Qualquer coisa
Que dia é este? Há um ano eu estava mais feliz. Tanta coisa passou, tanta coisa mudou...apenas um ano foi, doi. Doi, passar naqueles corredores e sentir o perfume da Primavera a nascer outravez, sem o mesmo brilho. Nós estavamos só nós os dois, mas havia quem nos acompanha-se com intereces comuns. Romances. Mas pelo menos abraçavam-me e queriam-me fazer crer que havia amizade. Hoje estamos só nós dois novamente. Depois veio o Verão, o Outono, o Inverno...e chegaram novas caras, que nos vieram separar. Tudo mudou, menos a solidão que sentia antes de te conhecer. Eu pensava que cá ia fazer amigos melhores do que os que tinha no Algarve, mas enganei-me. Aqui ninguém se conhece, ninguém se tem de verdade. Nem eu me dei a conhecer como queria antes de perceber...
Só tu, me conheceste.
Mas ainda hoje acho que tu só és meu amigo, porque estás interessado em mim.
Parece que aqui todo vão para a cama para não se sentirem sós, saiem á noite com falsas amizades para o engate. Ou então sou eu, que aqui nasci, mas preferia ter ficado por onde cresci.
E se aqui estou, talvez apenas para te descobrir. Nada mais. Foi um ano intenso.
O Areeiro não é nenhum inferno comparado à nossa Universidade. E tu bem sabes...
Queres ver o buraco do meu cu?
Só tu, me conheceste.
Mas ainda hoje acho que tu só és meu amigo, porque estás interessado em mim.
Parece que aqui todo vão para a cama para não se sentirem sós, saiem á noite com falsas amizades para o engate. Ou então sou eu, que aqui nasci, mas preferia ter ficado por onde cresci.
E se aqui estou, talvez apenas para te descobrir. Nada mais. Foi um ano intenso.
O Areeiro não é nenhum inferno comparado à nossa Universidade. E tu bem sabes...
Queres ver o buraco do meu cu?