8 de abril de 2025

Ginjal que futuro???

 

Desde a desactivação das empresas industriais no Ginjal nos anos 70, que se aguarda a requalificação deste espaço que é sem dúvida uma das zonas de maior beleza nas margens do Tejo e também de grande importância histórica e turística.

Ao longo das últimas décadas têm sido criadas expectativas aos almadenses na recuperação desta zona ribeirinha, com um enorme potencial turístico e de criação de riqueza.

Lembramo-nos os esforços desenvolvidos pela antiga presidente da Câmara Municipal de Almada Maria Emília Neto de Sousa, que na década de 80 do século passado, tendo como parceiro interessado a empresa Grão-Pará, que acabaram por se lograr, por motivos que não vamos escalpelizar nestas breves linhas.

O interesse que o local suscita tem levado ao longo dos anos investidores nacionais e internacionais a tornarem-se parte interessada na revitalização do Ginjal.

E quando pensávamos que finalmente estava tudo a andar com projectos delineados e apresentados publicamente, tivemos conhecimento que o andamento do processo estava embargado pela APL e Poder Central devido a contestarem a propriedade do espaço público à Câmara de Almada. A apresentarem recursos sobre ações que vão perdendo nos tribunais, protelando assim o andamento deste projecto de desenvolvimento de interesse local e nacional.

A realidade é que do lado oposto do rio Tejo nos Concelhos ribeirinhos, assim como vizinho Seixal houve uma modernização e uma requalificação dos espaços na margem do Tejo que trouxeram investimento, progresso, qualidade de vida, melhor aproveitamento do Turismo e criação de emprego.

Em Almada arrastamo-nos aos anos com a falta do aproveitamento das potencialidades reais que o nosso Concelho tem para proporcionar melhores condições de vida.

E quem tem uma vida mais longa apercebe-se que para lá das diferenças dos projectos políticos autárquicos, algo de mais profundo e estruturante tem de existir para impedir o desenvolvimento do nosso Concelho.

Quem sai do cacilheiro para nos visitar assim como os milhares de pessoas que transitam pelo Cais de Cacilhas têm uma visibilidade limitada de Lisboa e do rio Tejo. Para além disso quem for visitar o Ginjal, alertado pela divulgação turística é confrontado entre optar pela beleza natural do espaço e pela falta de segurança para circular, devido à ruína dos edifícios e à destruição do piso. Em breve se não existir uma intervenção para arranjo das estradas, consolidação das arribas e escoramento das ruínas dos edifícios, o espaço terá de ser encerrado à circulação e os restaurantes encerrados.

Passados mais de 50 anos é tempo de se entenderem, realizar o projecto e virar de página.

 


20 de janeiro de 2025

"Diego e o sussurro da floresta" Livro de Nádia Rodrigues

Lançamento e Apresentação do livro infantil "Diego e o sussurro da floresta", na Biblioteca Central de Almada.

 

 Sinopse:

Diego, um menino autista, que encontra paz na natureza, onde o silêncio das árvores o ajuda a lidar com o barulho do mundo. Visto como "estranho" pelos colegas, ele prefere explorar a floresta sozinho. Até que Eva, uma colega curiosa, o encontra junto ao seu pinheiro favorito e ao descobrir a ligação especial de Diego com a natureza, Eva começa a ver o mundo de uma forma diferente. Juntos criam uma amizade baseada na aceitação das diferenças e no respeito pelo silêncio e harmonia da floresta.

Poderás adquirir um exemplar autografado ✍🏼

Evento gratuito, que não vais querer perder!

18 de dezembro de 2024

Rua dos Presépios

 Concerto de Natal com piano e violino

Igreja de Cacilhas, sábado dia 21 pelas 14h30m

 


 

14 de dezembro de 2024