Enoque (filho de Caim)
Enoque é um personagem bíblico do Antigo Testamento, mencionado no livro de Gênesis como o filho do Caim.[1] Há outro Enoque na Bíblia, porém se trata do filho de Jarede.[2]
Enoque (filho de Caim) |
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Etimologia
editarO Dicionário de Nomes Próprios do Antigo Testamento de Jones propõe que o nome signifique iniciado. Já o NOBSE Study Bible Name List propõe que signifique dedicado.[3]
Na Bíblia
editarApós ter matado o seu irmão Abel, Caim fugiu para a terra de Node, lá encontrou uma mulher à leste do Éden, com a qual teria tido um filho com o nome de Enoque. Prossegue o texto bíblico dizendo que Caim chegou a edificar uma cidade dando o nome de seu filho ao lugar. Porém o hebraico do texto é ambíguo não ficando claro se foi Caim ou o próprio Enoque quem a edificou.[4] De Enoque, nasceu Irade.[1]
Na tradição
editarSegundo uma tradição samaritana, Enoque está enterrado sob o Monte Ebal.[5]
Árvore genealógica baseada em Gênesis
editarAdão | Eva | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Caim | Abel | Sete | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Enoque | Enos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Irad | Cainã | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Meujael | Malalel | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Metusael | Jarede | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ada | Lameque | Zilá | Enoque | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Jabal | Jubal | Tubalcaim | Naamá | Matusalém | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Lameque | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Noé | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Sem | Cam | Jafé | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Referências
- ↑ a b Gênesis 4:16-18
- ↑ Gênesis 5:18
- ↑ «The amazing name Enoch: meaning and etymology». Abarim Publications (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2021
- ↑ Byron, John (2011). Cain and Abel in Text and Tradition: Jewish and Christian Interpretations of the First Sibling Rivalry. [S.l.]: Brill. p. 124. ISBN 90-04-19252-2
- ↑ Gaster, Moses, ed. (1927). The Asatir. Londres: The Royal Asiatic Society. p. 208