quinta-feira, julho 25, 2013

"Tempo... tudo ou nada"

O tempo passa... os anos seguem...

Hoje dou por mim a tentar perceber a palavra "tempo", faz eco na minha cabeça e não se resume a nada de concreto.
Ontem foi ontem, hoje é hoje... e o antes e o depois?
Os anos passam ( tempo) e o sangue flui igual, a mesma intensidade, as mesmas sensações, nem as marcas do dito "tempo" as alteram.
Olhar ao espelho, ver mudanças em mim, ver e OLHAR-ME... Sentir o pulsar do coração com os mesmos sorrisos, as mesmas recordações, as tais que fazem parte do tal "tempo" que tanto falam...
Não te aceito tempo, não te sinto, não viajo em ti... Para mim é sempre "agora"
Posso dizer que sinto a tua falta... sinto. Que me dóis, que roubas pedaços de mim
... roubas, mas o tal "tempo" segue...

Verónica Mendes

P.S: Um beijinho enorme por todas as mensagens que tenho recebido, tenho estado ausente, como sabem, devido ao meu trabalho, á minha familia, mas o "bichinho" que está dentro de mim nunca morreu, adoremeceu um poucinho e está de novo a acordar ;)

terça-feira, fevereiro 21, 2012

ACREDITO


Continuo a acreditar que tudo o que possa sentir um dia o é, 
e que a distância não cura, apenas entorpece o sentimento, o coração, 
ou a lembrança do que sentimos.
Continuo a acreditar, porque é o que sobra de mais genuíno em mim, 
mesmo que não pronuncie nada,
mesmo que os olhos nao verguem ao silêncio das palavras que estão dispersas... 
mas continuo a acreditar e porque sim, porque posso, 
e se isso não for o suficiente, não digas nada... 




( Verónica Mendes )
Direitos de Autor Reservados ( qualquer partilha do mesmo sem identificação da fonte é punível por lei , estando o autor protegido pela IGAC)

sexta-feira, dezembro 09, 2011

Fôlego

Sinto ainda em meus braços a robustez dos teus
As palavras que insistias e dizias serem
Sinto, ainda que os anos não queiram...
Mas se a vida não me permitir mais primaveras
Sorrio, se de ti ainda receber os Outonos...

quarta-feira, setembro 28, 2011

Rua da Saudade - Canção de Madrugar - Susana Félix


De linho te vesti
De nardos te enfeitei
Amor que nunca vi
Mas sei

Sei dos teus olhos acesos na noite
Sinais de bem despertar
Sei dos teus braços abertos a todos
Que morrem devagar
Sei meu amor inventado um dia
Teu corpo há-de acender
Numa fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer

Irei beber em ti
O vinho que pisei
O fel do que sofri e dei
Dei do meu corpo chicote de força
Rasei meus olhos com mágoa
Dei do meu sangue uma espada de raiva
E uma lança de mágoa
Dei do meu sonho uma corda de insónias
Cravei meus braços com setas
Descobri rosas, alarguei cidades
E construí poetas

E nunca te encontrei
Na estrada do que fiz
Amor que não logrei
Mas quis

Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo há-de acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer
Então:

Nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas,
Nem feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas,
Nem forcas, nem cardos, nem dardos, nem terras,
Nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas,
Nem terras, nem ferros, nem farpas, nem farsas
Nem MAL


José Carlos Ary dos Santos
1937-- 1984

terça-feira, setembro 27, 2011

Palavras (voz)


Não tenho que te dizer sempre as palavras certas, não tenho
e cansar-me de as sentir
palavras em corpo, vê-me a mim, não sintas, esconde-te, não sintas!
que não se cansem...
os olhos em flor de novo, o raiar
beijo um, depois outro
não tenho, não quero
não sei dizer-te mais... as palavras certas

quarta-feira, setembro 21, 2011

Vidas


Todas as vidas, todas as palavras, tua voz em pó
Sombra vazia, cor da dor que esconde, cega de mim e de ti
Sina do acaso provado e escolhido, tudo parou.
Quero ficar, quero partir, nem sei
Quero ser, uma vez que seja… quero ser
Não me sinto, ou sinto demais (demais)
Sempre sombra, névoa vazia, agora e cada vez mais distante…
Foi um dia, fui…
E o corpo que se contorce, dia após dia
Os dedos que prendem as palavras que os olhos não conseguem soltar
Falta o ar (palavras) fica a alma que perece…


Verónica Mendes

P.S: Saudades vossas queridos amigos, saudades da escrita, continuo com problemas de saúde, mas estou a recuperar, em breve estarei bem :) Beijos mil e abraços do tamanho do mundo <3

sábado, maio 21, 2011

Marcas de mim... e de ti.

A cada passo um olhar, uma lembrança uma saudade perfeita...
Os dedos mesmos, o rosto, os olhos, os cabelos, o sorriso tão teu
as rugas que te beijam já o olhar, o corpo, o sorriso. O teu, sempre...
De mim pouco resta, apenas o que conheces.
Segui, vivi, cresci, o amor o mesmo, o corpo mais maduro, o olhar mais brilhante
Tocas-me com aquele brilho que sempre tiveste, sempre terás, partida do destino ou escolha?
Dói-me mais, nao entendo o porque, a dor que não passa, o médico que confunde...
os dias iguais com a esperança, sempre a mesma, a minha e a tua.
Vejo-te, quero guardar-te para sempre assim, de olhar rasgado e marcado pelos traços do tempo
mas o brilho, sempre sempre presente...
Luta, força, dizes-me... Tenho dor... Beijo-te


Meus amigos, há quanto tempo... que saudades vossas. Infelizmente tenho andado adoentada, o que nao me permite estar muito tempo ao pc, pois tenho imensas dores e tonturas :( tem sido uma luta diária. Hei-de melhorar e voltar sorrir para todos vós sempre :) mas sou feliz!!! Beijinhos e abraços