Montaigne, Michel de - Los Ensayos Tomo II
Montaigne, Michel de - Los Ensayos Tomo II
Montaigne, Michel de - Los Ensayos Tomo II
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ENSAYOS DE
MOTAIGN
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7X
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
SEGUIDOS
DE T O D A S S U S
CARTAS
Traduoidos por
CON
LA
VERSIN
DE
C O N O C I D A S H A S T A EL DA
p r i m e r a v e z en
TODAS
LAS
CITAS
castellano
GRIEGAS Y
LATINAS
Q U E C O N T I E N E EL T E X T O ,
NOTAS E X P L I C A T I V A S DEL T R A D U C T O R
Y ENTRESACADAS
UNA
DE L O S
PRINCIPALES
I N T R O D U C C I N Y UN NDICE
COMENTADORES,
ALFABTICO
POE
TOMO SEGUNDO
PARS
CASA EDITORIAL GARNIER
6, RUE DES S A I N T S - P R E S ,
HERMANOS
6
ENSAY OS
DE MONTAIGNE
L I B R O
S E G U N D O
(Continuacin.
CAPTULO XIII
DEL JUZGAR
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n d
c o n s i d
DE L A M U E R T E
AJENA
5123
v n ? r i n l ^ r j | , c a v e i c z r ! u , e n o a l a b a r a 0 1 l i e i p pasado
U n S t
> P r e s . e n t e , d e s c a r g a n d o sobre el mundo y
Jas c o s t u m b r e s de los hombre s las m i s e r i a s de su t r i s t e z a '
jan.'
-J-o
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
J a m q u e c a p u t q u a s s a n s , g r a n d i s suspirat a r a o r . . .
E t quura tmpora t e m p o r i b u s ^ r a s s e n t i a c o n f e r t
P r a t e r i t i s , Iaudat f o r t u n a s Sfepe p a r e n t i s ,
Et c r e p a t a n t i q u u m g e n u s ut pietate r e p l e t u m
y estas otras:
C r e d i t j a m d i g n a pericula Caesar
F a t i s e s s e suis : T a n t u s q u e e v e r t e r e , d i x i t ,
-Me supei-is labor est, p a r v a q u e m p u p p e sedentera
Tan m a g n o petiero mar i * ?
t!
I:
sot'
\ T
'SeS
"itndose
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lorno
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individuo. SNECA,
Sua-
e s p e s o velo s u c l a r o disco. V I R G I L I O ,
Georg.,
1,
466.
de Roma, cubriendo d e
cX'ula
m o t l l c a , s e
el
de los
^ t r o s . P U M O , NAT LUSI
" U X
ru:e.<l..
Tuse.
E n la vida de S c r a t e s n a d a hay mi v e r ms r e l e v a n te
ni p r e c l a r o que los treinta das enteros durante los cuales
r u m i la s e n t e n c i a de su m u e r t e , y el haberla digerido poi
espacio de tanto tiempo, estando s e g u r o de su fin, sin con
m o v e r s e ni a l t e r a r s e , realizando todas sus a c c i o n e s y p r o firiendo todas sus palabras con tono de n e g l i g e n c i a , m s
bien que con rigidez, por el peso que pudiera "ocasionarle
u n a meditacin p a r a todos c r u e l y a t e r r a d o r a .
P o m p o n i o A t i c o , tan conocido por su c o r r e s p o n d e n c i a
c o n C i c e r n , hallndose e n f e r m o , hizo l l a m a r A g r i p a , su
y e r n o , y dos tres a m i g o s m s , y les dijo que como estuviera c o n v e n c i d o de que n a d a g a n a b a queriendo c u r a r s e ,
y que cuanto h a c i a para prolongar su vida p r o l o n g a b a tambin y a u m e n t a b a su dolor, haba resuelto poner fin al u n o
y la otra, r o g n d o l e s que aprobaran su deliberacin ,
c u a n d o m e n o s que no perdieran el tiempo oponindose
ella. P e r o como d e t e r m i n a r a a c a b a r dejndose m o r i r de
h a m b r e , en v e z de p e r e c e r , san sbita y c a s u a l m e n t e : el
r e m e d i o de que e c h a r a m a n o p a r a destruirse procurl e l a
s a l u d . F e l i c i t r o n s e por tan fausto desenlac e los mdicos
y s u s a m i g o s , y festejaron acontecimiento tan dichoso, m a s
s e e n g a a r o n de verdad, p o r q ue no les fu posible h a c e r l e
c a m b i a r de decisin. P a r a m a n t e n e r s e firme en ella a l e g a ba P o m p o n i o que un da otro haba de dar el m i s m o paso,
y que puesto que y a estaba e m p e z a d o q u e r a evitars e el
t r a b a j o de c o m e n z a r n u e v a m e n t e en otra ocasin. E s t e pers o n a j e vi de c e r c a la m u e r t e , y no slo no temi lanzarse
en sus brazos, sino que se e n c a r n i z por gana r su c o m p a a. Como le p l a c i e r a la c a u s a que le m o v i e n t r a r en la
liza, la b r a v u r a le i m p u l s e x p e r i m e n t a r el fin : l e j o s de
t e n e r miedo al morir , quiso tocario y saborearlo.
E l e j e m p l o del filsofo C l e a n i e s es muy parecido al de
P o m p o n i o . Sus e n c a s se haban inflamado y podrido, y l o s
m d i c o s le a c o n s e j a r o n una a b s t i n e n c i a completa. Dos das
de a y u n o le produjero n tan buen efecto que aqullos dieron
s u c u r a c i n por t e r m i n a d a , consintindole v o l v e r su r g i m e n ordinario. C l e a n t e s s e hizo el sordo, y como h u b i e r a
comenzado g u s t a r la d u l z u r a del desfallecimiento en que
y a c a , no quiso r e t r o c e d e r , trasponiendo el c a m i n o que
tan adentro haba llegado.
E l j o v e n r o m a n o T u l i o M a r c e l i n o , queriendo anticipar la
h o r a de su fin p a r a l i b e r t a r s e de u n a e n f e r m e d a d que le
ocasionaba m a y o r e s s u f r i m i e n t os de los que quera s o p o r tar, llam sus a m i g o s con objetode d e l i b e r a r sobre su muerte, aun cuando los mdicos le haban prometido un s e g u r o
restablecimiento, si bien no inmediato. U n o s , dice S n e c a ,
le daban el consejo que por flaqueza hubieran para s p r a c ticado, y otros por s e r v i l i s m o , el que suponan que deba
L u e g o el estoico advirti M a r c e l i n o c u n p r o c e d e n t e s e r a
q u e , asi como en las c o m i d a s se sirve el postre los a s i s tentes al final, asi, su v i d a acabada, deb a distribuir a l g u n a
cosa entre ios que le h a b a n rodeado. Como M a r c e l i n o e r a
hombre animoso y l i b e r a l , m a n d repartir a l g u n a s canti dades entre sus s e r v i d o r e s , y los consol al mfsmo tiempo
P o r lo d e m s no hubo n e c e s i d a d de a c e r o ni tampoco de
d e r r a m a r s a n g r e ; quiso s a l i r de la v i d a , no huirla. N o e s c a p a r a la m u e r t e , sino e x p e r i m e n t a r l a , v con el fin de
procurarse medio de e x a m i n a r l a bien de c e r c a , p e r m a n e c i
tres das sin c o m e r ni b e b e r , y el cuarto o r d e n que le
d i e r a n un bao de a g u a t i b i a . L u e g o fu poco poco d e s deda
S m
Senth"
'Sn
plaCer
voluptuoso , s e g n
Y en efecto, los que s u f r i e r o n esos d e s f a l l e c i m i e n t o s fsic o s que de l a debilidad p r o v i e n e n , dicen que n i n g n dolor
l e s ocasionan , sino m s b i e n un placer , cual si s e e n c a m i n a r a n al sueno y al r e p o s o . M u e r t e s son stas estudiadas
y digeridas.
Cual si slo Catn f u e r a dado mostrar en todo e j e m plos d e fortaleza quiso s u bien que tuviera m a l a l a m a n o
c o n q u e s e asest la h e r i d a . A s i pudo tener l u g a r para
a f r o n t a r l a m u e r t e y a t r a p a r l a por el pescuezo, r e f o r z a n d o
su vigo r ante el p e l i g r o e n v ez de debilitarlo. Si h u b i e r a
tenido y o que r e p r e s e n t a r l e en su actitud ms soberbia
h a b r a escogido el m o m e n t o en que todo e n s a n g r e n t a d o
d e s g a r r a b a sus e n t r a a s , m e j o r que e m p u a n d o la espada,
c o m o lo lucieron los e s c u l t o r e s de su tiempo, pues a q u e l
s e g u n d o suicidio s o b r e p u j con m u c h o l a furia del p r i m e r o .
PO.,SA67?RQU'EN
10
D E S C A
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Q U E
M A T A R I E
"ORACIO,
de
Arle
CAPTULO
CMO N U E S T R O
ESPRITU
SE
XIV
EMBARAZA
MISMC
CAPTULO
LA
PRIVACIN
E S CAUSA
XV
DE
APETITO
misero y soberbio
Qtiod p e t i e r e , p r e m u n t a r e t e , f a c i u n t q ue dolorem
Corporis, et d e n l e s inlidunt saspe l a b e l l i s . . .
Et s l i m u l i s u b s u n t , qui instigant tedere id i p s u m ,
Q u o d c u m q u e e s t , r a b i e s unde illas g e r m i n a s u r g u n t *
F O c u r r e lo propio en todas las cosas : avalralas la dificul tad. L o s habitantes de l a Marc a de A n c o n a l i a c n con plac e f m a y o r sus p r o m e s a s Santiago, y los de Galicia
N u e s t r a S e o r a de Loreto. En L i e j a se celebra n los baos
de L u c a , y en T o s c a n a los de S p a ; apenas se v e n italianos
e n l a e s c u e l a de e s g r i m a de R o m a , que est l l e n a de franceses. A q u e l g r a n C a t n , como nosotros, se cans de la
esposa que tena m i e n t r a s fu s u y a , y la dese cuando perteneci otro. Y o e n v i la y e g u a d a un caballo v i e jo que
en cuanto senta las hembras"se pona hecho u n a furia : la
abundancia le saci en seguida c o n las suyas, m a s no asi
con las e x t r a a s , pues ante la p r i m e r a que c r u z a por su
prado v u e l v e sus importunos relinchos y sus rabiosos
calores, como al principio. Nuestr o apetito" m e n o s p r e c ia v
' paga por alto lo que tiene en la mano para c o r r e r en nos
r
de lo u d lUt!ti IJ
i
Si n u n q u a m Danaen l i a b o i s s e t alieno t i i r r i s ,
Non e s s e t Uanae de Jove f a c a p a r e n s * ;
T r a n s v o l a t in m e d i o posila, et fugientia c a p t a t
P r o h i b i r n o s u n a cosa e s h a c r n o s l a d e s e a r j.
i l
Nisi tu s e r v a r e puella m
Incipis, incipiet d e s i n e r e e s s e m e a * :
Et l a n g u o r , e t s i l e n l i u m ,
et Iatere p e t i l u s imo s p i r i t u s 5 ,
PS
p r e s i o n a n i g u a l m e n t e a l e s p r i t u . SK>KCA, 7 W ~ 9 8
'M
Uanae no h u b i e r a estado e n c e r r a d a en u n a ' t o r r e d p h , w ,
hu"
t u e r a e n g e n d r a d o un hijo de J p i t e r . O v i n . , Amor j7 ? 9 %
'
H O R A C I O , Sal.,
I, 2 ,
3 . Si d e j a s le v i g i l a r tu
'n
105
SUSP,0'S
<***> dentro d e !
pecho.
5.
IOS.
a m a d a no
Contemnile, a m a n t e s :
Sic hodie v e n i e t , si q u a n e g a v i t heri *.
3.
14,
serpunt*:
Ignoro si esta s e n t e n c i a es v e r d a d e r a , m a s lo que por e x p e n e n e i a conozco e s que jams ning n pueblo cambia de
m a n e r a de s e r con medidas s e m e j a n t e s : el orden y gobernamiento de las c o s t u m b r es t i e n e su base e n p r o c e d i m i e n tos diferentes.
Hablan los historiadores g r i e g o s de l o s a r g i p o s , v e c i n o s
de la Escitia, que v i v e n sin v a r a ni palo con que o f e n d e r ;
q u i e n e s no s o l a m e n t e nadie intent a ir atacar, sino que
aquel que puede i n t e r n a r s e en su pas hllase en l u g a r de
tranquicia, en razn de la virtud y santidad de vida de este
pueblo, y nadie hay que se a t r e v a tocarle. R e c r r e s e
ellos para r e s o l v e r las diferencia s que s u r g e n e n t r e los
hombres de otras partes. N a c i o n e s h a y e n que los jardines
V los c a m p o s que quieran g u a r d a r s e r o d a n s e c o n un hilo
de algodn, y s e e n c u e n t r a n m s s e g u r o s q u e si estuvieran
rodeados c o m o entr e nosotros d e fosos y setos vivos. Furem segnata sollicctant.
Aperta effractarius
prceterit\
permitido
os n e g a r o n a y e r .
nos
es
poco
a g r a d a b l e ; lo prohibido e s lo
19.
religin.)
t a s . SNECA. Epist.
68.
E s intil que nuestra l u c h a c a m b i e de cariz, que se m u l tiplique y diversifique e n n u e v o s partidos, yo no me m u e vo. E n medio de tantas r e s i d e n c i a s como h a y e n F r a n c i a
de la condicin de la en que vivo, defendidas mano a r mada, slo la mia est e n c o m e n d a d a la exclusiva proteccin del c i e l o : j a m s alej de e l l a vajilla de plata, contrato
ni tapicera. N o quiero yo v i v i r rodeado medias de i n quietudes, ni tampoco s a l v a r m e medias. S i el favor divino l l e g a a l c a n z a r m e , me d u r a r hasta el fin; si no m e
toca, bastante tiempo estuve en el mundo para que m i vida
f u e r a a d v e r t i d a y r e g i s t r a d a : C u n t o ? H a c e treinta a o s
bien cumplidos.
CAPTULO
DE
LA
XVI
GLORIA
E s intil que nuestra l u c h a c a m b i e de cariz, que se m u l tiplique y diversifique e n n u e v o s partidos, yo no me m u e vo. E n medio de tantas r e s i d e n c i a s como h a y e n F r a n c i a
de la condicin de la en que vivo, defendidas mano a r mada, slo la ma est e n c o m e n d a d a la exclusiva proteccin del c i e l o : j a m s alej de e l l a vajilla de plata, contrato
ni tapicera. N o quiero yo v i v i r rodeado medias de i n quietudes, ni tampoco s a l v a r m e medias. S i el favor divino l l e g a a l c a n z a r m e , me d u r a r hasta el fin; si no m e
toca, bastante tiempo estuve en el mundo para que m i vida
f u e r a a d v e r t i d a y r e g i s t r a d a : C u n t o ? H a c e treinta a o s
bien cumplidos.
CAPTULO
DE
LA
XVI
GLORIA
Crisipo y D i g e n e s f u e r on los p r i m e r o s y los que con may o r firmeza m e n o s p r e c i a r o n l a gloria; y entr e todos l o s goc e s a s e g u r a b a n que no exista n i n g u n o m s p e l i g r o so ni
q u e m s d e b i r a m o s huir que el que nos p r o c r a l a aprobacin a j e n a . E f e c t i v a m e n t e , l a e x p e r i e n c i a nos h a c e s e n t i r
q u e n a c e n de ella t r a i c i o n es de las m s ruinosas . N o hay
cosa que e n v e n e n e tanto los pr incipe s c o m o la a d u l a cin, ni nada tampoco por donde los p e r v e r s o s g a n e n c r dito con facilidad m a y o r a l r e d e d o r de aqullos ; ni r u f i a n e ra tan propia y o r d i n a r i a para c o r r o m p e r la castidad de
las m u j e r e s como el r e g a l a r l a s y d i r i g i r l a s piropos y a l a banzas. El p r i m e r e n c a n t a m i e n t o que las sirenas e m p l e a ron p a r a e n g a a r U l i s e s fu de esta n a t u r a l e z a :
De v e r s nous, de, Ireslouable Ulysse,
Et le plus grand honneur dont la Grece
fleurisse1.
s.
Y al e x p r e s a r m e as slo h a b l o de la g l o r i a s e c a s , pues
i a hay que suelen a c o m p a a r a l g u n a s v e n t a j a s m e r c e d
las cuales puede h a c e r s e d e s e a b l e : e l l a nos p r o c u r a la
amabilidad a j e n a ; nos h a c e m e n o s p r o p e n s o s s e r i n j u riados y ofendidos, y nos s u m i n i s t r a otras ventajas s e m e jantes. El desdn de l a g l o r i a e r a u n a de las principales
r e g l a s de la filosofa e p i c r e a , pues el precepto de esta
e s c u e l a que dice OCULTA TU VIDA, y que prohibe los
h o m b r e s e m b a r a z a r s e c o n l a c a r g a de los n e g o c i os p b l i cos, presupon e n e c e s a r i a m e n t e el menosprecio de l a g l o ria, la cual e s la aprobacin que el mundo h a c e de los actos
que p o n e m o s e n e v i d e n c i a . Q u i e n nos ordena el e s c o n d e rnos y no c u i d a r sino de nosotros mismos ; quien no c o n siente que s e a m os conocidos de los d e m s , pretend e todava menos que s e a m o s h o n r a d o s y g l o r i f i c a d o s ; por eso
E p i c u r o a c o n s e j a I d o m e n e o que en m a n e r a a l g u n a g o bierne sus a c c i o n e s c o n f o r m e l a opinin f a m a de las
g e n t e s , como no sea p a r a evitar las molestias a c c i d e n t a l e s
que el m e n o s p r e c i o de los h o m b r e s p u e d e a c a r r e a r l e .
E s t a s r e f l e x i o n e s son a b s o l u t a m e n t e verdaderas; mi
e n t e n d e r estn de todo en todo de a c u e r d o con l a razn ;
m a s a c o n t e c e que nosotros s o m o s , no s por qu c a u s a ,
dobles e n n u e s t r a n a t u r a l e z a, lo cual da m a r g e n que
aquello que c r e e m o s no lo c r e a m o s realmente"~y que no
podamos d e s e c h a r lo q u e c o n d e n a m o s . V e a m o s las ltimas
1 . V e n h a c i a a c , U l i s e s l a u d a b i l s i m o , el honor m s r e l e v a n t e q u e e n l a
G r e c i a florezca. V e r s o s t r a d u c i d o s d e la Odisea. XII. 184.
2 . Q u s e r l s g l o r i a m a y o r s i e s s o l a m e n t e g l o r i a Y JCVENAL. Sat. V I I I .
v. 81.
p a l a b r a s que E p i c u r o profiere al m o r i r ; en verdad son gr andes y d i g n a s de tal filsofo; pero en ellas hay algo que
r e c o m i e n d a su n o m b r e , lo cual est e n contradiccin c on
las ideas que e n c i e r r a su doctrina. H e aqu l a carta que
dict a n t e s de e x h a l a r el l t i m o s u s p i r o :
ii E P I C U R O S A L U D A
HERMACO.
por testigo, v e s t e t e s t i g o ,
de Offic., I I I , ' 1 0 .
mientras u n o s los l l e v a al
menos e l mrito q u e e l capri-
l a d e s h o n r a m i s m a ; all nos p r o c u r a l a c a l m a cuando p e r d e m o s nuestros h i j o s , nuestros a m i g o s nuestros b i e n e s y cuando las c i r c u n s t a n c i a s lo e x i g e n nos conduce los
peligros de l a g u e r r a ; non emolumento
aliquo, sed ipsius
honestatis decore1. Este provecho es m u c h o m s g r a n d e v
m s digno de s e r apetecido y esperado que el honor v Ta
g l o r i a , los cuales no son otra cosa que un j u i c io favorable
q u e de nosotros se hace.
P r e c i s a e l e g i r de e n t r e toda una nacin u n a d o c e n a de
h o m b r e s para j u z g a r de una a r a n z a d a de tierra, y el juici o
de nuestras inclinacione s y de nuestros a c t o s , que es lo
m s complicado importante e n t re todas las cosas existent e s , lo e n c o m e n d a m o s l a voz c o m n , la turbamulta
m a d r e de toda i g n o r a n c i a , de toda injusticia y de toda inc o n s t a n c i a . E s razonable h a c e r d e p e n d e r l a vida de un
h o m b r e c u e r d o del juicio de los l o c o s? Anquidquam
stultius quam, quos singulos contemnas,
eos aliquid
putare
esse universos5
? Q u i e n e n d e r e z a sus miras c o m p l a c e r l o s
j a m s hizo n a d a sealado ; es un blanco intangible v que
c a r e c e de f o r m a . Nil tam incestimabile
est quam
nimi,
multitudinis
\ Demetrio deca g r a c i o s a m e n t e de la voz
del pueblo que no hacia m s mrito de la que le sala por
a r r i b a que de la que le sala por abajo. Cicern v a ms a l l
todava : Ef/o hoc judico,
si quando turpe non sit
tamen
non esse non turpe, quum i,d a multtudine
laudetur 1
N i n g n a r t e , n i n g u n a flexibilidad de espritu s e r i a capaz
d e dirigir nuestros pasos en seguimiento de un iruif tari
extraviado y tan sin n o r m a : en esta confusin, que slo el
viento g o b i e r n a , compuesta de tantos ruidos v opiniones
v u l g a r e s como nos e m p u j a n , no puede fijarse ningn c a mino aceptable. D e s e c h e m o s un fin tan flotante y volander o ; v a y a m o s constantemente en pos de l a razn - que la
aprobacin pblica nos s i g a por virtud de ese principio i
es que q u i e r e s e g u i r n o s. Como sta depend e por entero del
a c a s o no hay para qu segui r tal cual direccin. A u n q u e por
su d e r e c h u r a no siguiera yo el recto camino , practicaralo
porque la e x p e r i e n c i a me ense que e n fin de cuentas es
el m s d i c h o s o y el m a s ventajoso : Dedit hoc
procidentia
nominibus munus, ut honesta magis jucarent*. A q u e l mar i n e r o de l a antigedad d e c a asi e p f u n o , en medio de
u n a g r a n t o r m e n t a : Ol dios, t me salvar s si lo tienes
few
nterS
' S r , P r r e n d i r h o m e n a j e la v i r t u d .
CICEROS, de
Fini-
2. H a y m a y o r n e c e d a d q u e c r e e r q u e j u n t o s s o n a l g o l o s q u e u n o
1
n o s inspiran m e n o s p r e c i o ? CICERN, Tuse, qnzst., v , 3FI
XXXINala
n , e n o s
estimable
que
los
juicios
de
la
multitud.
TITO
uno
Livio,
4. C u a n d o el v u l g o a l a b a u n a c o s a , a u n s u p o n i e n d o q u e no =ea m a l a m i
1
A
c o m i e n z a p a r o c r m e l o . CICERO*, de Fimbu.Cn.
15.
" MI
5. L a p r o v i d e n c a n o s h a o t o r g a d o el d o n v a l i o s o d e q u e lo h o n e s t o s e a l o
q u e m s n o s f a v o r e c e . Q U I N TI L I A N O , Inni, oral., 1 , 1 2 ; 4
n o n e s i o s e a 10
Y o no m e cuido tanto de lo que soy para otro como me desvelo de lo que soy para mi mismo. Quiero s e r rico con mis
propios bienes, no con los prestados. Los extraos no v e n
m a s que los a c o n t e c i m i e n t os y las apariencias e x t e r n a s :
cada cual puede poner cara de pascua por f u e r a , a u n q u
por dentr o le c o n s u m a n la c a l e n t u ra y el e s p a n t o : los q u e
me rodea n no ven mi c o r a z n , no ven m s que mi continente. Con razn se c e n s u r a la hipocresa que se ve en l a
g u e r r a , pues n a d a hay m s sencillo para un h o m b r e e x perto que escapa r el peligro y simular el esforzado, m i e n tras el a n i m o fiaquea cae d e s h e c h o por los suelos. I l a v
tantos medios .de evitar i n d i v i d u a l m e n t e las ocasiones de
e x p o n e r s e que podemos e n g a a r mil veces al mundo a n t e s
de p o n e r el pie en un lugar donde el p e l i g r o nos a m e n a c e ;
y a u n e n t o n c e s , e n c o n t r n d o n os entr e la espada y la pared
s a b r e m o s ocultar las e m o c i o n e s de nuestro rostro, e x p r e sndonos con palabra s e r e n a , aunque nuestra a l m a vacile
e g u r es. q u e
quien Pudiera
ecliar
del S n i r
I
ni
i i
? n i C 0 ' , C ' U e , t e ' ? i a i a v i r t u d d e I i a c e 1 , invisible
S l l f j L n " a b n V 0 , V , e n l 0 ] a P i e d r a d e l iado de la p a l m a
de l a mano, ocultar.ase donde le precisa hacerse m s visi-
<l0
1"?
el 6,sil
p u d i e r a s e r con'.rario al d o l o . O v m i o Iteroid
1 1S
Ad nos v i x t e n u i s famas p e r l a b i l u r a u r a
D e e n t r e aquellos q u i e n e s v e m o s r e a l i z a r actos g r a n d e s ,
tres a o s tres m e s e s d e s p u s de c e s a r en el d e s e m p e o
de sus cargos y a nadie se a c u e r d a de e l l o s ; o c u r r e lo
propio que si no hubieran existido. Q u i e n c o n s i d e r e c on
proporcin y j u s t a m e d i d a de qu g e n t e s y de qu h e c h o s
la d o r i a g u a r d a m e m o r i a en los libros, h a l l a r q u e e n
nuestro siglo h a y muy contadas a c c i o n e s y personas m u y
contadas que p u e d a n t e n e r a q u l l a legitimo d e r e c h o .
Cuntos h o m b r e s notables no liemos visto s o b r e v i v ir s u
propia reputacin, que v i e r o n e x t i n g u i r s e e n su propia presencia el g a l a r d n que j u s t a m e n t e a d q u i r i e r a n en sus v e r
des a o s ? Y por tres de esa vida q u i m r i c a imaginaria v a m o s perdiendo n u e s t r a e x i s t e n c i a e s e n c i a l y transportndonos u n a p e r p e t u a m u e r t e 1 L o s filsofos e n d e r e
zan su vida u n m s h e r m o s o y m s justo fin que e s a
e m p r e s a de i m p o r t a n c i a tan capital : Rede faeti,
Jecisse
mercesest3.
Offieii fructus,
ipsum offieium est. S e n a
quizs disculpable que un pinto r otro artista s e m e j a n t e , y
1. La voz de la f a m a , p e r c e p t i b l e a p e n a s , a p e n a s n o s t r a n s m i t i s u n o m b . o . VIRGILIO, Eneid.,
VII, 646.
,
2 . A los q u e la f a m a d e j e n la o b s c u r i d a d . VIRGILIO,
Enetd>.
3 . L a r e c o m p e n s a d e u n a b u e n a a c c i n e s h a b e r l a p r a c t i c a d o . SENECA,
bpui.,
8 1 . E l b e n e f i c io d e u n f a v o r e s e l f a v o r m i s m o .
Scrates.
2. C o m o l o s p o e t a s t r g i c o s r e c u r r e n l o s d i o s e s c u a n d o n o a c i e r i a n con
ACLERLAN
0 0 0
e l d e s e n l a c e d e s u s o b r a s . CICEROS, de Nal. deor., I , 20
3.
L A
P R E S U N C I N
Scrates.
2. C o m o l o s p o e t a s t r g i c o s r e c u r r e n l o s d i o s e s c u a n d o n o a c i e r t a n con
ACLERLAN
0 0 0
e l d e s e n l a c e d e s u s o b r a s . CICEROS, de Nal. deor., I , 20
LA
P R E S U N C I N
U C r 0 n
P W
"
m e n
Credos n i
m e a o s
estimados .
C o n s t a n t e m e n t e me a b a n d o n an y en m todo es g r o s e r o ;
f l t a n m e belleza y gentileza; soy incapaz de p r o c u r a r las
c o s a s s u m a y o r v a l o r ; mi m a n e r a n a d a a y u d a l a m a t e r i a,
por lo cual me p r e c i s a slida, fcil de asir y q u e luzca por
si m i s m a . C u a n d o las que m a n e j o son m s r e g o c i j a d as y
v u l g a r e s , es m i intento el que me sigan por no gustar de
u n a p r u d e n c i a triste y c e r e m o n i o s a como acostumbr a el
mundo, y p a r a a l e g r a r m e , y no por r e g o c i j a r mi estilo, el
cual m s bien las apetece s e v e r a s y g r a v e s , si es q u e puedo
n o m b r a r estilo al h a b l a r informe y sin r e g l a s , la j e r g a
p o p u l a r y al p r o c e d e r sin definicin, divisin ni c o n c l u s i n ,
confuso," la m a n e r a del que e m p l e a b a n A m a f a n i o y R a birio Y o no acierto gustar, r e g o c i j a r ni c o s q u i l l e a r ; el
m e j o r c u e n t o del mundo s e agosta entre mis manos, y s e
d e s l u s t r a . N o s h a b l a r distintamente sino es cuando con
seriedad me e x p r e s o , y m e e n c u e n t r o del todo desprovisto
de esa faciliuad que ei a l g u n o s de mis c o m p a e r o s veo, l a
cual consiste en h a b l ar al p r i m e r o que l e s sale al paso, t e niendo p e n d i e n t e s u n a c o n c u r r e n c i a e n t e r a, e n divertir
sin c a n s a r s e el odo de u n p r n c i p e , i n s t r u y n d o l e en toda
suerte de asuntos. L a m a t e r i a jams les falta, m e r c e d la
g r a c i a que poseen de saber utilizar l a p r i m e r a que e n c u e n tran l a m a n o , acomodndola al h u m o r y a l c a n c e de aquellos q u i e n e s hablan. Los soberanos apenas gustan de los
discursos slidos, y y o soy inhbi l p a r a f o r j a r historias.
L a s r a z o n e s p r i m e r a s y m s f c i l e s , que c o m u n m e n t e son
a q u e l l a s de las c u a l e s m e j o r nos apoderamos, no acierto
e m p l e a r l a s ; cual p r e d i c a d o r de aldea, s e a cual f u e r e la
c o s a de que s e trate, tocante ello digo las cosas m s l e j a n a s que conozco. C o n s i d e r a C i c e r n que e n los tratados
de filosofa e s l a parte m s difcil el exordio : si asi es en
r e a l i d a d , y o me lanzo las c o n c l u s i o n e s p r u d e n t e m e n t e .
P r e c i s a s a b e r aflojar la c u e r d a e n toda s u e r t e de tonos, y
\ . Cuanto nos c o m p l a c e v c o n t r i b u y e a d u l c i f i c a r la v i d a del h o m b r e , todo s e
lo d e b e m o s l a s G r a c i a s . (stos v e r s o s l a t i n o s son p r o b a b l e m e n t e obra d e nn
autor m o d e r n o . )
S r T S
.. .
*
P
"
SCF
C O n d S O
Cai
c n
,a
obscuridad. HORACIO,
t ?*
deArl.
poatevino, x a n t o n g s , angumosino, lemosin y alvers), disg r e g a d o y suelto; por c i ma de nosotros, h a c i a las m o n t a as, hay un g a s c n que me p a r e c e s i n g u l a r m e n t e h e r m o so, seco, conciso, significativo; l e n g u a j e e n verdad varonil
y militar, cual n i n g u n o que yo entienda, tan nervioso, p o deroso y pertinente c o m o es"el f r a n c s a g r a c i a d o , delicdo
y rico.
E n cuanto al latn, que como l e n g u a materna l se me su
ministr, perdi por falta de costumbre la prontitud para
p o d e r s e r v i r m e de l en el h a b l a r y tambin en el escribir.
Y antao, por mi idoneidad me llamaban maestro en ella.
V e d , pues, c u n poco valgo por este lado.
E s l a belleza cualidad de r e c o m e n d a c i n primordial en
el c o m e r c i o de los humano s y el p r i m e r medio de conciliacin e n t r e unos y otros. N i n g n h o m b r e , por montaraz y
brbaro que sea, d e j a do sentirse en a l g n modo herido
por su dulzura. T i e n e el cuerpo u n a parte p r i n c i p a l s i m a
en nuestro s e r y en l ocupa 1111 rango sealado, por donde
su e s t r u c t u r a y composicin merecen j u s t a m e n t e c o n s i d e r a r s e . L o s que quieren desprender nuestros dos componentes principales y s e c u e s t r a r el uno del otro y e r r a n g r a n d e mente : precisa, por el contrario, reacoplarlos y j u n t a r l o s ;
e s m e n e s t e r o r d e n a r al alma, no el e c h a r s e un lado; s a tisfacerse aparte , m e n o s p r e c i a r y a b a n d o n a r el c u e r p o
^tampoco seria c a p a z de realizarlo si 110 e s sirvindose de
c u a l q u i e r c o n t r a h e c h o remedo), sino aliarse con l, a b r a zarle, a c a r i c i a r l e, asistirle, fiscalizarle, a c o n s e j a r l e , e n d e r e z a r l e , llevndole al buen camino cuando se extrava, c a sarse con l en s u m a , de suerte que de marido le sirva,
p a r a que de este modo los efectos no parezcan diversos y
contrarios, sino concordantes y uniformes. L o s cristianos
tienen particular instruccin de este e n l a c e , p u e s s a b e n
que la justicia divina comprende esta sociedad y juntura
del c u e r p o y del a l m a hasta p r o c u r a r l e capacidad para las
e t e r n a s r e c o m p e n s a s ; informados estn tambin de que
Dios m i r a las obras de todo el h o m b r e , deseando que en
su totalidad r e c i b a el castigo el premio seg n sus mritos
demritos. L a secta peripattica, que e s de todas l a ms
sociable, atribuye la sabidura el cuidado exclusivo de
p r o v e e r y p r o c u r a r en comn el bien de esas dos partes
a s o c i a d a s ; y las d e m s sectas, por no h a b e r s e suficientemente sujetado la consideracin de la mezcla, muestran
su parcialidad a b i e r t a m e n t e : u n a p a r a con el cuerpo y otra
para con el alma, c a y e n d o s i e m p r e en error s e m e j a n t e .
E c h a r o n un lado el 'objeto, que es el h o m b r e , y su gua,
que g e n e r a l m e n t e confiesan s e r N a t u r a l e z a . L a distincin
p r i m e r a que h a y a existido entre las c r i a t u r a s, y la c o n s i deracin p r i m e r a que procur la p r e e m i n e n c i a de u n a s sobre otras, e s verosmil que fuese debida las ventajas de
la belleza:
como le vieran, sorprendidos, atareado en tan h e r m o s a ocupacin, pues no haba dejado de prestar obediencia las
r d e n e s que liabia recibido, p r e g u n t r o n le lo que h a c i a .
P a g o , l e s respondi, el castigo de m i fealdad. L a s d e m s
bellezas son p a r a las m u j e r e s a d e c u a d as : la de i a estatura
es la sola propia de los hombres. D o n d e la p e q u e e z d o mina, ni l a amplitud y redondez de la frente , ni l a dulc e
b l a n c u r a de los ojos, ni la m e d i a n a f o r m a de l a nariz, ni
las o r e j a s p e q u e a s y la boca, ni el buen orden y b l a n c u r a
de los dientes, ni el espesor bien unido de una barba m o rena tirando al color castao, ni el cabell o e c h a d o atrs,
ni la j u s t a redondez de l a c a b e z a , ni la f r e s c u r a del color,
ni el aspecto a g r a d a b l e del semblante, ni un cuerpo sin
olor, ni la l e g t i m a proporcin de los miembros, pueden
en n a d a contribuir p r o c u r a r belleza un h o m b r e .
P o r lo dems, mi talla es robusta y r e c h o n c h a ; mi s e m blante no grueso, sino lleno ; l a c o m p l e x i n entre jovial y
melanclica, e n t r e s a n g u n e a y c l i d a :
Unde r i g e n t s e t i s mib c r u r a , c t p e c t o r a v i l K s
Minutatm v i r e s et r o b u r a d u l t u m
F r a n g i t , e t n p a r t e m pejorem liquitur
retas*:
Nuestro gran r e y divino y celeste, de quien las c u a l i d a des todas deben c u i d a d o s a , r e v e r e n t e y r e l i g i o s a m e n te cons i d e r a r s e , tampoco m e n o s p r e c i la corporal recomenda cin, speciosus
forma
prce filiis hominum 3; y P l a t n ,
con la templanza y l a fortaleza, desea tambin l a belleza
los c o n s e r v a d o r e s de su repblica. E s g r a n d e m e n t e desconsolador el que h a l l n d o o s en medio de las g e n t e s se
dirijan vosotros p a r a p r e g u n t a r o s D n d e est el se o r ? , y el que s o l a m e n t e os quede el resto de l a bonetada
que s e propina v u e s t r o barbero vuestro s e c r e t a r i o
c o m o a c o n t e c i a l p o b r e F i l o p m e n o , el c u a l habiendo lie- ;
g a d o antes que sus a c o m p a a n t e s al alojamiento donde le
a g u a r d a b a n , su h o s t e l e r a , de quien e r a desconocido, vindole con c a r a de p o c a cosa, ocuple en a y u d a r s u s criadas s a c a r a g u a y a t i z a r l a l u m b r e, p a r a el servici o de
F i l o p m e n o ; l l e g a d o s los gewtileshombre s de su comitiva,
le
las
-
3.
0Srarl
'
ella
m e
iM olliter a u s t c r u r a s i n
lanzo
c u a n d o
el deseo
r a n c n t e la&orem
e l a l i c e n t e de a l g n placer
J T ^ C e d-G t r m o d o '
no me acompaa , s. me c o n d u c e otro g u i a que mi v o l u n -
s t K /
S y
aoua
' T ' r
pues mi condicin
l a s a l u d y l a v i d a > n a d a I'av por que y o m e
determin e a r o m p e r m e l o s c a s c o s , ni nada que quiera a oanzar a cambio del t o r m e n t o del espritu ni del S f u e r z l
i
'
r ' ,
SaIv
TaS,
a r e n a
Extremadamente
ocioso,
extremadamente
s.
lofSLn f
,'
l
sacrificarme
m i * ! ? ^ ? 3 S que d e r r a m a r l a s a n g r e de mis v e n a s . E s
m a l m a toda prop-a, s m i s m a s e pertenece por entero y
esta acostumbrada o b r a r su m o d o : como q L h a s t a hoy
n u n c a tuve quien me m a n d a r a , ni quien me i m p u s i e r a
obligaciones lorzosas, c a m i n s i e m p r e como quise y al paso
que rae plugo ; todo lo cua l debilit mi resistencia
m e E
P
f e S
p a r a
seria
10 m i s m o
f J r T J S T T a j e n o 7 s l a P t 0 P a i ' a el propio
Y p a r a mi no hubo n e c e s i d a d de forzar este n a t u r al Besado perezoso y holgazn, pues h a b i n d S e n ^ n r a d o
desde m i nacimiento en u n a situacin de fortuna en Ze
h e podido d e t e n e r m e (la c u a l quizs mil otros de mi c o l o c i m i e n t o hubieran tomado por pretexto p a r a m e t e r s e en
i n v e s t i g a c i o n e s , a g i t a c i o n e s inquietudes) y e n t a l T r a d o
m
i t r , ^ a r ^ s s s ?
&
Ilevanhacfa'te]'mar?
n d o
'
^
i ?
tenido
Cubre
del
la
-pereza
de
*< oro q U e
Y o no he tenido necesidad sino de la capacidad de c o n t e n t a r m e m misino, la cual es, sin e m b a r g o , bien consid e r a d a , i g u a l m e n t e difcil en c u a l q u i e ra condicin, v g e n e r a l m e n t e v e m o s que se e n c u e n t r a todava m s f c i l m e n t e
en l a escasez que en l a a b u n d a n c i a ; y l a razn quizs sea
que conforme al desarrollo de l a otras pasiones, el h a m b r e
de riquezas se ve m s a g u z a d a por el disfrute de las m i s m a s
que en la e s c a s e z , y porque la virtud de l a moderacin es
m s rara que l a d e la p a c i e n c i a : y o no he tenido necesidad
distinta la de g o z a r d u l c e m e n t e de los bienes que Dios
P ? r su liberalidad puso entr e mis manos. N i he gustado
n i n g u n a suerte de trabajo i n g r a t o ; a p e n a s h e m a n e j a d o
otros negocios que los mos, si los m a n e j fu con l a condicin de e m p l e a r m e en ellos cuando quise y como quise,
e n c a r g a d o por g e n t e s q u e se fiaban en mi, que no me m e tan prisa, y que me conocan; los peritos alcanza n p r o v e c h o para servirs e hasta de un caballo indcil indmito.
M i m i s m a i n f a n c i a fu gobernuda de u n a m a n e r a blanda
y l i b r e , exenta de toda sujeci n r i g o r o s a ; todo lo cual me
form de una c o m p l e x i n d e l i c a d a i n c a p a z de cuidados,
tal extremo que y o gusto de que se oculten mis prdidas
y los d e s r d e n es que m e i n c u m b e n . E n el capitulo de mis
g a s t o s incluyo el coste de mis descuidos p a r a s a b e r lo que
me cuesta el a l i m e n t a r l o s :
Hasc n e m p e s u p e r s u n t ,
Quae dominum fallunt , quce p r o s u n t f u r i c u s
38
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
acontecimientos , m e r e g l a m e n t o yo m i s m o, y me aplico
ellos si ellos no se a p l i c a n mi. C a r e z c o de arte p a r a torc e r lo imprevisto y para escaparlo forzarlo, c o m o tambin para a c o m o d ar y c o n d u c i r con p r u d e n c ia las cosas
mi modo de ser. Menor a n es mi facilidad p a r a soportar
el cuidado, rudo y penoso, que para esto es n e c e s a r i o : considero como la m s h o r r i b l e de todas las situaciones el
estar suspenso de las c o s a s que e x i g e n p r e m u r a , y agitado
e n t r e el temor y l a e s p e r a n z a .
Hasta en los n e g o c i o s m e n o s i m p o r t a n t es el deliberar
me importuna, y siento m i espritu m s inhbil para s u f r i r
el movimiento y l a s s a c u d i d a s diversas de la duda v la
consulta que para c a l m a r s e y r e s o l v e r s e t o m a r cualquier
partido, luego que l a f o r t u n a est j u g a d a . P o c a s pasiones
lian turbado_ mi s u e o , m a s , entre las d e l i b e r a c i o n e s, la
m s insignificante lo trastorna. D e i g u a l suerte que en los
c a m i n o s evito de buen g r a d o los l u g a r e s que son pendientes y resbaladizo s y m e l a n z o en lo m s trillado, e n lo ms
fangoso, en lo m e n o s resistente, donde no p u e d a hallar va
m a y o r e s obstculos y me v e a precisado b u s c a r seguridad,
asi gusto de los m a l e s a b s o l u t a m e n t e puros, de los que no
m e afanan , y a pasada la i n c e r t i d u m b r e de que l a c a l m a
v u e l v a , de los que del p r i m e r embite me l a n z a n derecho
al dolor :
Dubia p l u s torquen t m a l a
C o n d z c o m e v i r i l m e n t e en las d e s d i c h a s ; en el travecto
que ellas nos lleva, i n f a n t i l m e n t e. El h o r r o r de l a cada
me da m s fiebre que el g o l p e . El aparato no c o r r e s p o n d e
l a fiesta: el avaricioso s e atormenta m s que el pobre, y
el celoso m s que el c o r n u d o . El ltimo p e l d a o es el ms
r e s i s t e n t e : es el l u g a r de l a c o n s t a n c i a : e n l y a no p r e c i s a el auxilio a j e n o ; la c o n s t a n c i a se f u n d a m e n t a all y
se a p o y a toda en si m i s m a . A q u e l p r o c e d e r de un hidalgo
quien m u c h o s c o n o c i e r o n , no da idea de cierto sentido
filosfico ? Casse y a bien entrad o e n aos d e s p u s de haberla corrido e n su j u v e n t u d y era g r a n d e c i d o r y amigo
de f r a n c a c h e l a s . R e c o r d a n d o cunta m a t e r i a le p r o c u r a r a n
las c o n v e r s a c i o n e s de c o r n a m e n t a y lo m u c h o que se haba
burlado del prjimo, p a r a ponerse cubierto de iguales
befas se cas con u n a m u j e r que encontr en el l u g a r donde c a d a cual las e n c u e n t r a por s u dinero, y solicitla as
como e s p o s a : B u e n o s d a s , puta. B u e n o s das, c o rn u d o . R e a l i z a do el e n l a c e , de n a d a habl m s gusto y
sin n i n g n g n e r o de e m b a j e s los que le f r e c u e n t a b a n
que del designio que r e a l i z a r a , por donde s u j e t a ba las ocultas habladuras y h a c a q u e s e embotaran los dardos e p ig r a m t i c o s que se le d i r i g a n .
1 . Lo d u d o s o atormenta m s q u e lo m a l o. SNECA, Agamemnon,
v. zy.
T u r p e e s t , q u o d n e q u e a s , capiti c o m m i t l e r e p o n d u s
Et p r c s s u m inflexo m o x dar torga g e n u ' .
desconfianza, madres de
p e r j u i c i o s sin
a ^ l l ^
T " r P r f f i e r o s e r O p o r t u n o indiscreto
y d l s n " ' a d o . R e c o n o z c o que bien p u e d e ir
L i a
S o
v a a S . K a a l t V 6 Z V testarudez en m a n t e n e r s e a S
c S e L r i f n a i n f ' S O y ' s i n t e n e r P s e n t e ninguna
P a r c e m e ( l e me convierto e n a l g o
m i s l i b r e alli E
Z V l Z , A t ! l 0 n d e P r e c i s a r i a menos serlo, y que el resK t e l a n a S i r n a t a r a ; P ^ e ocurrir t a m b i n 1 q u e , S d e t e s t a m mn m i e t Z a i T d o m m e - A l '"ostra,- los granmi c a s a e m n t e o M ' d e l e n g u a - i e > d e m a n e r a s que en
mi c a s a e m p l e o , e c h o de ver cunto declino hacia la indisv o V e l o T o ^ T a t i r e c h ^ r }\ T z u ' ^ J
CICERN.
d Offu \,ll's.
S e n a l p e r d e r SU
P l e n a s rimarum s u m , h a c a t q u e llac p e r f l u o
H a m e a c o n t e c i do m s de una v e z no r e c o r d a r l a c o n s i g n a
que tres horas antes haba y o dado recibido, y o l v i d a r m e
del sitio donde haba escondido mi bolsa, a u n q u e Cicern
no c r e a posible el caso : pierdo con facilidad m a y o r lo que
con m s i n t e r s p r o c u ro c o n s e r v a r . Memoria
certe
non
modo philosophum,
sed omnis vita: usum, omnesque
artes,
una maxima eontinet. L a m e m o r i a es el r e c e p t c u lo y el estuche de la c i e n c i a ; siendo la m a tan endeble que no tengo
motivo p a r a q u e j a r m e si mi c i e n c i a es tan escasa. C o n o z c o
el n o m b r e de las artes e n g e n e r a l , l a m a t e r ia de que tratan,
pero n a d a q u e esto s o b r e p u j e. H o j e o los l i b r o s , no los
e s t u d i o ; lo que se me p e g a es cosa que y a no r e c o n o z c o
como a j e n a , e s slo aquello de que mi j u i c io s a c provecho,
los r a z o n a m i e n t os y fantasas con que el mismo s e i m p r e g n. El autor, el l i b r o , las p a l a b r a s y otras circunstancias ,
se borran i n s t a n t n e a m e n te de mi m e m o r i a , y soy tan e x celente olvidador que lo que y o escribo y compongo se me
disipa con facilidad i d n t i c a . C o n s t a n t e m e n t e se m e citan
cosas mias de que y o no m e acordaba . Q u i e n quisiera c o n o c e r de dnde salieron li^s v e r s o s y e j e m p l o s que tengo
aqu amontonados m e pondr a en duro aprieto si tratara de
d e c r s e l o : no los m e n d i g u sino en puertas conocidas y famosas, ni m e content con que f u e r a n r i c o s , fu a d e m s
necesario que v i n i e r a n de m a n o esplndida y m a g n f i c a :
en ellos se h e r m a n a l a autoridad con l a razn. N o es m a ravilla g r a n d e si mi libro s i g u e la fortun a de los d e m s , v
si mi m e m o r i a d e s e m p a r a lo que escribo c o m o lo que leo",
lo que doy c o m o lo que r e c i b o .
A m s de la falta de r e c o r d a c i n adolezco de otras que
c o n t r i b u y e n en g r a d o s u mo m i i g n o r a n c i a : mi espritu
es tardo y e m b o t a d o ; l a n u b e c i l l a m s ligera le d e t i e n e ,
de tal m o d o , que j a m s le propuse n i n g n p r o b l e m a , por
sencillo que f u e r a , que supiese d e s e n v o l v e r . N i hay t a m poco v a n a sutileza que no me e m b a r a c e ; en los j u e g o s e n
que el espritu toma parte: el a j e d r e z , las damas, la b a r a j a
y otros a n l o g o s , no se me a l c a n z a n sino los r a s g os m s
g r o s e r o s . M i c o m p r e n s i n e s lenta y e m b r o l l a d a , pero lo
que l l e g a p e n e t r a r l o dilucida bien y l o g r a a b r a z a r lo univ e r s a l , e s t r e c h a y p r o f u n d a m e n t e , durante el tiempo que
lo r e t i e n e . Mi vista es dilatada, s a n a y c a b a l , pero el trabajo la fatiga l u e g o y l a r e c a r g a . P o r eso no puedo mantener l a r g o c o m e r c i o con los libros si no es con el a j e n o
auxilio. P h n i o el j o v e n e n s e a r quien lo desconozca las
c o n s e c u e n c i a s g r a v e s de esta tardanza, p e r j u d i c i a l s i m as
p a r a l o s que s e c o n s a g r a n l a tarea de l e e r .
1 . E s t o y tan lleno d e g r i e l a s q u e por .todas p a r l e s o e s a l g o . TERESQO
tunuch. a c t o I, e s c . u , v . 25.
'
2. L a m e m o r i a contien e e n s no s l o la filosofa, sino tambin e l c o n o c i miento prctico d e la vida y e l de l a s a r t e s todas. CICERN Acad., II, 7.
L o s d i s c u r s o s d e M a q u i a v e l o , p o r e j e m p l o , e r a n bastante
s o l i d o s p o r el a s u n t o ; s i n e m b a r g o , h a h a b i d o f a c i l i d ad
g r a n d e p a r a c o m b a t i r l o s , y l o s q u e lo han h e c h o no han
d e j a d o facilidad m e n o r p a r a c o m b a t i r l o s p r o p i o s S e a cual
f u e r e el a r g u m e n t o q u e s e s i e n t e , n u n c a f a l t a r n o t r o s ron '
que h a c e r objeciones, dplices, replicas, trplices, cudru- *
p i e s , c o m o t a m p o c o la i n t r i n c a d a c o n t e x t u r a de los d e b a t e s
j u r d i c o s que n u e s t r o e t e r n o c u e s t i o n a r ha d i l a t a do tanto
que v a pesando ya poco en favor de los procesos:
Caedimiir, e t totidem p l a g i s e o n s u m i m u s hostem ,
1 . Cuando ei e s p r i t u e s t e n la d u d a , m u y poco e s f u e r z o b a s t a p a r a i m n u l s a r l e e n l a s m a s o p u e s t a s d i r e c c i o n e s . TERENCIO, Andr., acto L r - t
2 . La suerte cupo a Matas. Act. ApostI,
26.
'
Cngenf1rar
n "
descienda 1 n i e f otro s e T v a n t e ! T i B U L O . ^ f y T l 6 8 , 0 e n C ' ^
5. Somos derrotados, p e r o c a u s a n d o poco d a o a l e n e m i g o . H O R A C I O
II,
ai.
'
errores
p u e s t o q u e las r a z o n e s a p e n a s t i e n e n otro f u n d a m e n t o q u e
l a e x p e r i e n c i a , y la d i v e r s i d a d d e los a c o n t e c i m i e n t o s h u m a nos nos p r e s e n t a e j e m p l o s infinitos en n m e r o que r e v i s ten toda s u e r t e d e f o r m a s . U n p e r s o n a j e docto de n u e s t r a
p o c a d i c e q u e d o n d e n u e s t r o s a l m a n a q u e s a n u n c i a n el
c a l o r c u a l q u i e r a p o d r a p o n e r el f r o : en l u g a r de t i e m p o sec o , h m e d o , y c o l o c a r s i e m p r e lo c o n t r a r i o de lo q u e p r o n o s t i c a n ; de t e n e r q u e a p o s t a r p o r l a l l e g a d a de u n a otra
m o d i f i c a c i n a t m o s f r i c a , a a d a q u e no p o n d r a r e p a r o e n
el p a r t i d o q u e se i n c l i n a r a , s a l v o e n lo q u e n o p u e d e
haber incertidumbre, como en p r o m e t er p a ra Navidad c a l o r e s , f r o s r i g u r o s o s h a c i a S a n J u a n . L o m i s m o opino y o
de n u e s t r o s r a z o n a m i e n t o s p o l t i c o s ; c u a l q u i e r a que s e a
e l r a n g o e n q u e se os c o l o q u e , e s t i s e n tan b u e n c a m i n o
c o m o v u e s t r o c o m p a e r o , con tal de que n o v a y i s c h o c a r
c o n t r a los p r i n c i p i o s q u e c i e g a s s o n e v i d e n t e s ; p o r lo
c u a l , m i v e r , e n los p b l i c o s n e g o c i o s , n o h a y g o b i e r n o
p o r d e t e s t a b l e q u e s e a , s i e m p r e q u e h a y a t e n i d o v i d a y dur a c i n , que no a v e n t a j e a l c a m b i o y la v a r i a c i n . N u e s tras c o s t u m b r e s e s t n e x t r e m a d a m e n t e c o r r o m p i d a s y s e
i n c l i n a n de u n a m a n e r a a d m i r a b l e h a c i a e l e m p e o r a m i e n to ; e n t r e n u e s t r a s l e y e s y c o s t u m b r e s h a y m u c h a s b r b a r a s
y m o n s t r u o s a s : s i n e m b a r g o , c a u s a d e la d i f i c u l t ad q u e
s u p o n e e l c o l o c a r n o s e n m e j o r e s t a d o y del p e l i g r o del d e r r u m b a m i e n t o , si y o p u d i e r a p l a n t a r u n a c u a e n n u e s t r a
r u e d a y d e t e n e r l a e n el p u n t o en que s e e n c u e n t r a , lo h a r a
de buena g a n a :
N u m q u a m ade o fcedis, a d e o q u e p u d e n d is
U l i m u r e x e m p i i s , u t non p e j o r a s u p e r s i n t ' .
Evist,
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u n P a l m o do valer lo
onvieTto de b n n $ n d l g V S '
e n P a l m o * m e d i o : P e prestares mritos d p n ha
ie, un alma l a v i e j a usanza que hubiera realizado g r a n des empresas si el destino lo hubiese consentido p e r m i tindole adicionar su rico natural con el aditamento de
la ciencia y el estudio.
( Y o no s cmo acontece, pero acontece sin duda, que en
os que se c o n s a g r a n . l a s letras v . los cargos que de los
libros dependen, s e . encuentra tanta vanidad v debilidad de
entendimiento como en cualquiera otra suerte de g e n t e s ;
quizas s la causa porque se exige y espera ms de ellos
y porque no se les excusan los defectos comunes todo e
inundo, acaso porque la conciencia del propio saber les
comunica arrojo mayor para producirse y descubrirse demasiado hacia adelante, por donde, denuncindose, se
pierden. Del propio modo que un artfice pone en eviden cia mayor su torpeza cuandq tiene entre manos una materia rica si la acomoda y manej a neciamente, contra las reglas de su arte, que al trabajar en un objeto nfimo - v
por lo mismo que se afean ms los defectos de una estatua
de oro que los de otra de yeso, as sucede los escritores
cuando tratan de cosas que por si mismas y en su luar
serian b u e n a s ; mas sirvindose de ellas sin discrecin
honran la memoria expensas del entendimiento v e n a l tecen a Cicern Galeno, Ulpiano y san Jernimo,
para ponerse ellos en ridculo.
,
s?
eqUta"
p r e S T i i n a s t a d n p t e , S | n h K 0 r n b r e S ^ i e n e s t o r n a n algunas
q",'n t i e n e u n esPiritu 1cdoquin un covSn
otro d e S o S r i f S S 0 " ' f i l t " n e s t a , d o t a d o d e habilidad
timable, en h>unos e^'nrn"
iGS e l lenS'uaie l o
esel de ot a m a f l n m l l
" 1 , 0 d e u n a c i e n c a v en otros
tan
junta
que m e r e z c a a d m i r r s V l p
ta grado de excelencia
tiempo pasado l o m a m o s ? n C ( 0 J " p a r a r s e l e c o " ^ s que del
ninguno. El m s - r n l
' l a f o r t u n a no me ha hecho ver
de las prendas n a t u r i l M q U G , a y S c o n o c d o lo vivo, hablo
el , m f ' o r
d o
'
a n o dudarlo, un alma
cabal, que mostraba , t n i
, que m o s t i a o a u n s e m b l a n t e hermoso invariableraec-
n v ! c S ^ 1 a n Z a e h g I . p a r a n u e s t r o a P r e n d i z a j e no los libros
cuyas ideas son mas sanas y verdaderas, sino ios que haa " ; 3
ligOedad
I 2 n a educacin recta modifica el criterio v las costumb r e s , como aconteci Polemn, aquel j o v e n - r i e g o li^end r T S E , a l j , e n d 0 u n , d i a P,'- a c a s 'do oir una leccin
l a elocuencia v capacidad del
fS,
' u S e ,J0
niosoio, y no se llevo consigo el conocimiento de una l i e r -
54
E N S A Y O S DE
MONTAIGNE
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"LDLIIPR5DENLE
P < M
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10
6 8
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CAPTULO XVIII
DEL
DESMENTIR
54
E N S A Y O S DE
MONTAIGNE
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L A C
CAPTULO XVIII
DEL
DESMENTIR
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
Mil
nugis
!|1
1 . Y o n o r e c i t o m i s v e r s o s c u a l q u i e r a , s i n o m i s a m i g o s , y c u a n d o me
l o r u e g a n ; no e n t o d a s p a r t e s y a n t e t o d o e l m u n d o , c o m o m u c h o s q u e no
t i e n e n r e p a r o e n l e e r s u s e s c r i t o s e n e l f o r o e n l o s b a o s p b l i c o s . IIORC O . , Sal.,
I, 4 , 7 3 .
2. No e s mi p r o p s i t o H e n a r e s t a s p g i n a s d e f r a s e s a p a r a t o s a s . Escribfc
c u a l si h a b l a r a c o n a l g u i e n e n s e c r e t o . I'ERSIO, V , 1 9 .
3. El v e s t i d o y e l a n i l l o d e un p a d r e s o n t a n t o m s c a r o s s u s h i j o s m a n a m a y o r a f e c c i n l e- s i n s p i r a s u m e m o r i a . S A N A G U S T N . , de Civil. De i. 1 , 1 3
'
Non r e c i t o c u i q u a m , n i s i a m i c i s , i d q u e r o g a t u s ;
Non u b i v i s , c o r a m v e q u i b u s l i h e t : i n m e d i o q n i
Scripta foro recitcnt, sunt m u l t i , q u i q u e lavantes
Non c q n i d e m h o c s t u d e o , b u l l a t i s u t m i h i
Pagina lurgcscat.
Secreti loquimur i ,
tendr con que desquitarme de su ingratitud, p u e s no p o drn h a c e r m e n o s caso de m del que yo har de ellos,
cuando l l e g u e el caso. Todo el c o m e r c i o que y o m a n t e n g o
aqui con el pblico se r e d u c e tomar prestados los tiles
de su escritura m s r p i d a y m s fcil; en cambio i m p e d i r quiz que a l g n trozo de m a n t e c a se derrita en el
mercado :
MARCIAL,
amplia
XIII,
tnica.
ENSAYOS
n B
DE
MONTAIGNE
P i m ! e n el o j o ; p a m ! en el h o c i c o ,
P u m ! en l a s c o s t i l l a s d e l mico.
( A f i o r , e n s u epstola t i t u l a d a Fripelippes,
criado
de Marot,
Sagou.)
r e p r e s e n t a r con m a y o r e l o c u e n c i a el h o r r o r , l a v i l e z a y el
desarreglo que constituyen la e s e n c i a de l a m e n t i r a , pues
q u puede i m a g i n a r s e m s villano que el s e r c o b a r d e
para con los h o m b r e s y bravo p a r a con D i o s ? Guindose
nuestra inteligencia p o r el solo c a m i n o d e l a p a l a b r a , el
que l a falsea traiciona l a sociedad pblica. E s el nico instrumento por cuyo c o n c u r so se c o m u n i c a n n u e s t r as v o l u n tades v p e n s a m i e n t o s ; e s el intrprete de n u e s t r a alma. S i
nos falta, v a no s u b s i s t i m o s , ni nos c o n o c e m o s los u n o s
los otros. S i nos e n g a a , rompe todo nuestro c o m e r c i o y
disuelve todas l a s u n i o n e s de n u e s t r o pueblo. C i e r t a s na^
ciones de las Indias n u e v a s (no hay para qu citar sus
n o m b r e s , no e x i s t e n y a , p u e s hasta la cabal abolicin de
los m i s m o s y hasta i g n o r a r el antiguo c o n o c i m i e n t o de los
l u g a r e s h a llegado l a desolacin de esta conquista sin
e j e m p l o ) o f r e c a n sus dioses s a n g r e h u m a n a , y l a s a c a ban de la l e n g u a y de los odos para expiacin del pecado
de l a m e n t i r a , tanto oda como p r o f e r i d a . D e c a L i s a n d r o
que los m u c h a c h o s se divierte co n las tabas y los h o m bres con las palabras.
Cuanto los usos diversos del d e s m e n t i r , las l e y e s d e
nuestro honor e n este punto y las modificaciones que las
m i s m a s lian e x p e r i m e n t a d o , remito otra ocasin el d e c i r
lo que s. E n s e a r al par, s e r m e dable, l a poca e n que
c o m e n z esta c o s t u m b r e de p e s a r y medir tan e x a c t a m e n t e
las palabras y de h a c e r que de ellas d e p e n d i e r a n u e s t r a
reputacin, pues fcil e s c o n v e n c e r s e de que no exista en
lo a n t i g u o , en tiempo de g r i e g o s y r o m a n o s . P o r es<D m e
ha p a r e c i d o nuevo y extrao el v e r l o s d e s m e n t i r s e i n j u riarse sin que n i n g u n a de las dos cosas constituyera motivo de q u e r e l l a ; sin d u d a las l e y e s de s u d e b e r tomaba n
otro c a m i n o distinto de las nuestras, A C s a r s e le l l a m a
ya ladrn, y a b o r r a c h o e n sus barbas, y v e m o s que l a libera d en las i n v e c t i v as que s e l a n z a b a n l o s unos c o n t r a l o s
otros, hasta los m s afamados caudillos de u n a y otra n a cin, las p a l a b r as se contestan s o l a m e n te c on las palabras ,
sin que s o b r e v e n g a c o n s e c u e n c i a m a y o r .
CAPTULO XIX
DE LA LIBERTAD
DE
CONCIENCIA
H.
XX
NADA
PURO
N u e s t r o e x t r e m o g o c e t i e n e algo de g e m i d o y de q u e j a .
: N o podra en realidad d e c i r s e que la a n g u s t i a lo remata,
l a s t c u a n d o forjamos la i m a g e n del
en
^cel e n c i a m s s u p r e m a , la r e l l e n a m o s co n eptetos 5 cualida
i . Del seno d e l p l a c e r nace algo amargo", e s to a u n e n l a s m i s m a s
o b s e r v a . LUCRECIO, IV, 1130.
flores
se:
flere
voluptas
v c o m o las m a n z a n a s c u y o s a b o r es a g r i d u l c e . M u s t r a n o s
l a n a t u r a l e z a esta confusin , y los p i n t o r e s a s e g u r a n q u e
los m o v i m i e n t o s y a r r u g a s que nuestro s e m b l a n t e adopta
c u a n d o l l o r a m o s son los mismos que cuando r e m o s , y en
v e r d a d antes que la r i s a el llanto a c a b e n de b o r r a r s e del
rostro, c o n s i d e r a d l o s con detenimiento, y quedaris perplejos sobre lo que v a h a c e r la p e r s o na afectada por uno
otro s e n t i m i e n t o . El e x c e s o d e risa v a mezclado de l g r i mas. Nullum sine auctoramento
malura est1.
C u a n d o c o n s i d e ro al h o m b r e cercado de todas las c o m o didades a p e t e c i b l e s ( s u p o n g a m os que sus m i e m b r o s todos
s e vieran c o n s t a n t e m e n t e sobrecogidos por un p l a c e r s e 1 . L a d i c h a q u e no s e m o d e r a , s i m i s m a s e d e s t r u y e . SNECA, Epist.
7
2. L l llanto e n v u e l v e c i e r t a d u l z u r a . OVIDIO, Tri.it., IV. 3, 27
3. M u c h a c h o q u e m e e s c a n c i a s v i n o v i e j o d e F a l e r n o , l l n a m e e l v a s o d e l
a m a r g o . CATI.0, X X V I I , 1.
4. N o hay m a l s i n c o m p e n s a c i n . SNECA , Epist.
G9.
E n todo c a s t i g o e j e m p l a r h a y a l g o i n i c u o q u e d a a l o s p a r t i c u l a r e s ,
q u e f a v o r e c e al b i e n c o m n . TACHO, Anual., XIV, i.
V i e n d o en si m i s m o s c o s a s tan c o n t r a d i c t o r i a s , p e r m a n e c a n c o n f u n d i d o s .
L i v i o , XXXII, 2 0 .
CAPTULO
CONTRA
LA
XXI
HOLGANZA
E n c o n t r n d o s e agobiado el e m p e r a d o r V e s p a s i a n o por la
e n f e r m e d a d de que muri, no d e j a b a por ello de h a c e r s e
car^o del estado de su imperio, y e n su m i s m o l e c h o d e s p a c h a b a constantement e m u c h o s negocio s de c o n s e c u e n cia. C o m o su mdico le r e p r e n d i e r a por s e g u i r u n a conducta que tanto p e r j u d i c a b a su s a l u d : E s preciso, c o n t e s t
el paciente, que un e m p e r a d o r m u e r a d e p i e . P a l a b r a s
h e r m o s a s mi entender, y dis^nas de u n g r a n p r i n c i p e .
Adriano tuvo tambin ocasin de e m p l e a r l a s m s tarde, y
deberan recordarse los r e y e s p a r a hacerles s e n t i r que
l a g r a v e c a r g a que s e l e s e n c o m i e n d a con el m a n d o de
tantos hombre s no es u n a c a r g a ociosa, y que n a d a h a y
que pueda tan j u s t a m e n t e r e p u g n a r un subdito al e c h a r s e
en brazos del azar para el s e r v i c i o de su p r n c i p e , c o m o
v e r l e apoltronado en v a n o s y f t i l e s q u e h a c e r e s y c u i d a n do de s u c o n s e r v a c i n c u a n d o t a n indiferente' le es la
nuestra.
Si alguien pretende s o s t e n e r la v e n t a j a de que el soberam >
d i r i j a s u s expediciones militares por mediacin a j e n a y n o por
si mismo, la casualidad le p r o c u r a r ejemplos sobrados de
aquellos quienes sus l u g a r t e n i e n t e s colocaron la c a b e z a
d e e m p r e s a s g r a n d e s , y aun de o t r o s todava c u y a p r e s e n cia h u b i e ra sido ms p e r j u d i c i a l q u e b e n f i c a ; m a s ningn
p r i n c i p e esforzado y v a l e r o s o p u e d e sufrir ni siquiera que
s e le c o m u n i q u e n i n s t r u c c i o n e s tan v e r g o n z o s a s. So p r e texto de c o n s e r v a r su cabeza, c o m o la i m a g e n de un santo,
p a r a la b u e n a fortuna de su Estado, d e g r d a n le de su
oficio c u y a misin es absolutament e militar, declarndol e
incapaz de ella. Conozco y o uno que p r e f e r i r a m e j o r s e r
d e n o t a d o que d o r m i r m i e n t r a s por l se baten, y que jam s vi sin h o n r o s o c e l o h a c e r algo g r a n d e sus m i s m a s
g e n t e s en su a u s e n c i a . S e l i m I decia, mi e n t e n d e r c o n
r a z n s o b r a d a , q u e las victorias g a n a d a s sin el a m o no
son victorias c o m p l e t a s . Con m a y o r razn hubiera dicho
q u e este a m o d e b i e ra e n r o j e c e r d v e r g e n z a de c o n s i d e r a r c o m o algo de su g l o r i a aquello e n que no tom p a r t e
sino con su voz inteligencia , y ni esto siquiera, puesto
que en e m p r e s a s s e m e j a n t e s las rdene s y p a r e c e r e s que
el xito c o r o n a son los q u e se emiten e n ' e l campo de b a t a l l a r e n el l u g a r que sirve de teatro los a c o n t e c i m i e n tos. N i n g n piloto c u m p l e su misin p i e enjuto. L o s principes de la dinasta otomana, la p r i m e r a del m u n d o en
f o r t u na g u e r r e r a , abrazaron con calor esa opinin, y B a y a c e t o II y su h i j o que de ella se apartaron para e m p l e a r s e
en el e j e r c i c i o de las c i e n c i a s y otras ocupaciones c a s e r a s
dieron as g r a n d e s sopapos su imperio. A m u r a t III, q u e
al p r e s e n t e r e i n a , e j e m p l o de los otros, c o m i e n z a tambin
e x p e r i m e n t a r los e f e c t o s de su conducta. Eduardo III,
rey de I n g l a t e r r a, profiri esta frase propsito de nuestroC a r l o s V : Jams hubo r e y que m e n o s se a r m a r a ni
tampoco que tanto me diera que h a c e r . R a z n tena dej u z g a r lo singular , cual si el h e c h o e m a n a r a m s de l a
b u e n a estrella que de l a razn. P a r a p o n e r otro e j e m p l o
de la m i s m a ndole a a d i r que los que i n c l u y e n e n tre los belicosos y m a g n n i m o s conquistadore s los r e y e s
de Castilla y P o r t u g a l porque mil y doscientas leguas"de
sus ociosas r e s i d e n c i a s , con el c o n c u r s o exclusivo~de sus
vasallos s e hicieron d u e o s de las Indias orientales y occidentales, podra r e p o n r s e l e s si dichos m o n a r c a s tendran
siauiera el h e r o s m o de dirigirse all, p a s e s tan r e m o t o s .
M s l e j o s iba an el e m p e r a d o r Juliano, el cual deca
que un filsofo y un g a l n no deben ni s i q u i e r a r e s p i r a r >.;
con lo cua l s i g n i f i c a ba que no deban c o n c e d e r las n e c e sidades c o r p o r a l e s sino e x c l u s i v a m e n t e lo que no p u e d e
r e c h a z r s e l a s , y que haban m e n e s t e r de t e n e r el a l m a y
la m a t e r ia ocupados en cosas virtuosa s y g r a n d e s . A v e r g o n z b a s e cuando e n pblico le v e i a n e s c u p i r s u d a r (lo
mismo r e f i e r e n de la j u v e n t u d l a c e d e m o n i a , y Jenofonte de
a persa), porque c o n s i d e r a b a que el e j e r c i c i o , el t r a b a j o
continuo y la sobriedad deban e v a p o r a r y s e c a r todos los
h u m o r e s superfluos. L o que S n e c a d i c e " d e la e d u c a c i n
en l a antigua R o m a no s e n t a r mal a q u : < N a d a e n s e a ban los m u c h a c h o s , dice, que t u v i e r a n n e c e s i d a d de
aprenderlo sentados.
Constituye u n a e n v i d i a g e n e r o s a el p r e t e n d e r qne hasta
l a m u e r t e sea viril y p r o v e c h o s a al bien de l a patria. P e r o
0 3
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
II,
45.
L I I 1 R 0 II, C A P T U L O
XXI
69
s i g n a r a de los que al capitn i n c u m b en ; todos los otros
cumplilos con laboriosidad y escrpulo, manteniendo su
c u e r p o tendido, pero su espritu y su v i g o r d e r e c h o s y resistentes hasta e x h a l a r el ltimo suspiro, y aun despus en
algn modo. P o d a m i n a r sus e n e m i g o s , que i n d i s c r e t a mente haban penetrado y avanzado en sus dominios y
lamento en e x t r e m o que l a falta de un poco de vida piles
no t e m a a quien e n c o m e n d a r la direccin de la g u e r r a n i
el g o b i e r n o de un Estado en desorden, le obligara buscar
l a victoria s a n g r i e n t a y a r r i e s g a d a , teniendo en sus manos
u n a s e g u r a y cabal. S i n e m b a r g o le fu dable p r o l o n g a r v
a p r o v e c h a r m i l a g r o s a m e n t e la duracin de su e n f e r m e d a d
para a n i q u i l ar su e n e m i g o y llevarlo l e j o s de la flota y de
las plazas de l a costa de A f r i c a , no cesando en esta e m presa hasta el ltimo dia de su vida, el cual e m p l e y r e s e r v o p a r a la g r a n j o r n a d a . O r g a n i z la batalla e n f o r m a
circular, sitiando por todas partes las huestes portuguesasf u e g o que el circul o s e c e r r , imposibilitlas, no solamente
de m a n e j a r s e e n la lid (que fu muy r e i da por el valor
que d e s p l e g o el j o v e n m o n a r c a sitiador), puesto que tenan
q u e acudir a todas partes p a r a h a c e r c a r a al e n e m i g o , sino
que las imposibilit tambin de huir despus de v e n c i d as
porque hallaron todas las salidas c e r r a d a s y tomadas, vindose obligados los soldados l a n z a r s e unos sobre otros
coacervanturque
non solum ccede, sed etiam fuqa ' v
a m o n t o n a r s e unos sobre otros, p r o c u r a n d o asi los v e n c e dores u n a victoria cabal y h o r r e n d a. Y a moribundo, hizoe
t r a n s p o r t a r de u n a parte otra, donde la necesidad le llam a b a ; y corriendo lo largo de las filas, e x h o r t a b a c a pitanes y soldados, distintamente ; m a s como v i e r a que sus
tropas en un punto reducido se dejaran acogotar, no p u dieron d e t e n e r l e ; mont caballo, c on la espada en l a
m a n o , y esforzse por tomar parte en la r e f r i e g a sin que
sus g e n t e s pudieran sujetarle, detenindole, quin por l a
brida del c o r c e l , quin por el traje y los estribos. Este supremo esfuerzo acab con la p o c a vida que le quedaba y
fe acostaron de n u e v o . L u e g o , como resucitando s o b r e s a l tado de este pasmo, hallndose imposibilitado para a d v e r tir que callaran su m u e r t e (era la orden ms i m p e r i o s a
ue le quedaba por dar), fin de q u e l a n u e v a no e n g e n drara el desconcierto e n t r e sus g e n t e s , e x p i r teniendo el
dedo ndice apretado contra sus labios juntos, signo ordinario de g u a r d a r silencio. Q u i n v i v i ' j a m s tan dilatado
tiempo y tan s u m e r g i d o en la m u e r t e ? Q u i n m u r i jam a s con m a y o r
firmeza?
IOS q u e
huan.
TITO
LIVIO,
II,
47.
70
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
XXII
POSTAS
No fui y o de los m s flojos en este e j e r c i c i o , que e s a d e cuado para p e r s o n a s de m i estatura, corta y resistente:
pero y a lo abandon porque n o s d e s g a s t a demasiado para
que pueda d u r a r m u c h o tiempo. H a c e un m o m e n t o lea
que el rey Ciro para r e c i b i r c o n m a y o r facilidad n u e v a s de
todos los l u g a r e s de su i m p e r i o , qu e r a de u n a e x t e n s i n
m u y dilatada, informse del c a m i n o que un caballo podia
r e c o r r e r en un da, sin d e t e n e r s e , y estableci h o m b r e s
para q u e los t u v i e r a n p r e s t o s y s e "los e n t r e g a r a n los
que l s e d i r i g i e r a n . D i c e n a l g u n o s que la rapidez de la
m a r c h a del caballo, c on e s e a n d a r, e s igual l a del v u e l o
de las g r u l l a s .
R e f i e r e C s a r que Lucio V i b u l i o R u f o , t e n i e n d o u r g e n cia de c o m u n i c a r u n a n o t i c i a P o m p e y o , e n c a m i n s e
h a c i a l m a r c h a n d o da y n o c h e y c a m b i a n d o de caballos
para no p e r d e r u n m o m e n t o . E l mismo C s a r , s e g n S u e tonio, r e c o r r a cien millas p o r da en un v e h c u l o de a lquiler, lo cual no es de m a r a v i l l a r , p u e s e r a un c o r r e d o r
f u r i o s o ; donde los ros le c o r t a b a n el paso, f r a n q u e b a los nado, y no s e a p a r t a b a del c a m i n o m s corto p a r a
b u s c a r un puente, el l u g a r e n que el vado f u e r a m s f cil. T i b e r i o N e r n , y e n d o visitar su h e r m a n o D r u s o ,
a u e se e n c o n t r a b a e n f e r m o e n A l e m a n i a , hizo d o s c i e n t a s
m i l l a s e n veinticuatro h o r a s , s i r v i n d o s e de tres v e h c u l o s .
E n la g u e r r a de los r o m a n o s contra el r e y A n t i o c o , dice
Tito Livio que S e m p r o n i o G r a c o , per dispositos
eguos
prope incredibi
celeri.ta.te ab Ampnissa tertio die
Petlam
peroenit1:
y del contexto d e l historiador se i n f i e r e que los
caballos estaban de a s i e n t o e n los sitios donde los t o m a b a ,
y no puestos e x p r o f e s o p a r a este v i a j e .
L a idea que o c u r r i C e c i n a de e n v i a r n u e v a s los suyos
e r a m u c h o m s rpida. L l e v a b a c o n s i g o g o l o n d r i n a s, y las
soltaba hacia sus n i d o s c u a n d o quera c o m u n i c a r noticias
su familia, tindola s c o n el c o l o r propio s i g n i f i c a r lo
q u e quera, seg n c o n c e r t a r a de anteman o con sus g e n t e s .
En los teatros de R o m a l o s p a d r e s de familia llevaban
c o n s i g o palomas, que g u a r d a b a n en el pecho, las cuales
1 . Dirigise e n i r e s d i as d e A m p h i s s a P e l l a en
c e l e r i d a d c a s i i n c r e b l e TITO LIVIO, X X X V l l l , 7 .
caballos
de relevo con
C A P T U L O XXIII
DE L O S M A L O S M E D I O S
ENCAMINADOS BUEN
FIN
ros; as los godos y los vndalos, y los pueblos que, poseedores de la Grecia actual, abandonaron el pas de su naturaleza para establecerse en otros ms sus anchas. A p e n a s
si existen dos tres rincones del mundo que no hayan experimentado los efectos de estas conmociones. P o r este medio
fundaban los romanos sus colonias, pues advirtiendo que su
ciudad engrosaba m s de lo conveniente, descargbanla del
pueblo menos necesario, y le enviaban habitar y cultivar
las tierras que haban conquistado. veces de intento sostuvieron g u e r r a s c o n algunos ele sus enemigos, no slo
para m a n t e n e r la juventud vigorosa, temiendo que la
ociosidad, madre de toda corrupcin, la acarrear a algn
perjuicio m s daoso,
E t p a l i m i i r long.-e p a c i s m a l a ;
Luxuria inctimbit1;
sasvior armis,
n, ?, C Q e S e s t e . e x i r e m 0 . d e echar mano de medios vicioHnnnl rfn ? S e g , U " ' fines J u s t o s ' L c u r g o , el legislador ms
e ^ Z i : ? r t U 0 S < ^ U e j a m s h a J ' a existido? se sirvi de
S m n K i i i n J u s t , s i m P a r a instruir su pueblo en la
h f C e r ? u e l o s s i e r v o s i l t a s se embriagaran,
findpti
f o s esnsrftn J V 6 r l 0 S a u P e r d i d o s y ahogados en el vino
D a r a n horror al desbordamiento de tal
L
fil
I S I o " n ^ t - p e 0 r t o d a , v i a e r a l a d e aquellos que en lo
qUe,los
fuese el S
f
criminales cualquiera que
m u T t e f l " e s e los condenara, fueran
d e s 4 f f
Teo-
frUt0S f e c u n "
e S u S t ' d
6
C 0 ? t e m P l a r todos
losdas cmn doscientas v hnsf-iPUN
madoslos uno^contra los ntrnt m P . a r ? J a s d e hombres arfirmeza tan suprema d e n S C O r t a n d o ? e e n ,P e d azos con
ds1moesnpVarradlad
ni hacer^quiera
v e r s a r i o ^ i n " siempre t e n d e r ^ f cuello al
a r m a ^
presentarlo ante la ^
!
. a l a r m a enemig a y
hallndose va m s L m, a sacudida. Aconteci muchos,
tener X e p f " '
L a C r b 1 , ! a d o s d e huidas
faena ante de tenSrS ! / p U e b l e s t a b a contento de su
i n t e s de tenderse en la tierra para exhalar el ltimo
P'are
el i
s
W
tSenVd
el
XT
656
L?^catUcon
a r t e
CrneI
'
d e
los
^adores
dems
* fln d e q u e
7 4
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
suspiro. N o bastaba slo q u e con v i g o r c o m b a t i e s e n y muriesen, siempre, e r a a d e m s preciso que a m b a s cosas las
hicieran con regocijo, d e s u e r t e que se les a u l l a b a y maldecia al v e r l o s c a r i a c o n t e c i d o s r e c i b i r l a m u e r t e ; las m i s m a s
jvenes infundanles ardor y nimo:
Consurgit ad ictus:
Et, quoties v i c t o r f e r r u m i n g u lo inserit, i l l a
D e l i c i a s ait e s s e s u a s , p e c t u s q u e j a c e n t i s
V i r g o m o d e s t a j u b e t c o n v e r s o pollice r u m p i 4 .
lo cual e n c o n t r a r a p e r e g r i n o i n c r e b l e si diario n o
estuviramos acostumbrados ver en nuestras guerras
m u c h o s millares de g e n t e e x t r a a que por d i n e r o c o m p r o m e t e sangre y vida e n q u e r e l l a s en que no t i e n e i n t e r s
alguno.
CAPTULO
DE
LA
GRANDEZA
LIBRO
IR,
CAPTULO
XXIV
7 5
mmmm
irnmmm
e l p r i m e r 0 l e h a b i a e n v i a d o P o r lo que toca
J u n o , a quien me r e c o m e n d a s t e , le h a r r e y d e
g g f f l g g
'
no'se m o a s ? r a b t n S n ' 1
ue d a b r o s , do
nc ,10
q Ue
(
al
cual
nan<
f e apropiaba c o m o en lo
XXIV
ROMANA
S S S S S S
que r e p r e s e n t o antes de que tus p i e s S a l g d f e s t
^
1. L e v n t a s e para v e r m e j o r e l c o m b a t e , y c u a n d o e l v e n c e d o r c l a v a el
hierro e n la g a r g a n t a del v e n c i d o d i c e q u e s e halla en s u s d e l i c i a s ; entonc e s con g e s t o i m p e r i o s o p i d e q u e r e m a t e n al infeliz a t r a v e s n d o l e d e parte
p a r t e . PRUDENCIO, contra Simaco,
I I , 617.
2. Ponen su v i d a precio p a r a j u g a r l a en el c i r c o , y aun c u a n d o no h a y a
g u e r r a c a d a cual s e dispone l u c h a r con el enemigo . MANILIO,
Astronoma,
I V , 223.
3 . Es tal el e n t u s i a s m o q u e d e s p i e r t a n e s t a s n u e v a s d i v e r s i o n e s , q u e aun
el s e x o d b i l , inhbil para m a n e j a r l a s a r m a s , d e s c i e n d e la a r e n a y t o m a
p a r l e en l a s l u c h a s t e m i b l e s d e l o s h o m b r e s . ESTACIO, Sylv., T, 6 , 5 1 .
^ y a n t o
r e v e r e n o i a
c S
Eutrop.,
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
XXV
I N C O N V E N I E N T E S DE S I M U L A R L A S
ENFERMEDADES
l a c o n d u c e d e c a m b i a r l a d e l u g a r , p o r q u e d i c e q u e mi c a s a
i es l b r e g a . A i o d o s s e n o s o c u r r e r e r n o s sus e x p e n s a s ;
; nadi e e c h a d e v e r q u e e s a v a r o ni c o d i c i o s o ; los c i e g o s siq u i e r a solicitan u n g u a , n o s o t r o s n o s d e s c a r r i a m o s v o l u n - c a n a m e n t e . No soy a m b i c i o s o , d e c i m o s , p e r o e n R o m a no
s e p u e d e v i v i r sino s i n d o l o ; no s o y f a s t u o s o , m a s h a b i t a r
e n l a ciudad r e q u i e r e s i e m p r e g a s t o s g r a n d e s ; c u a n d o
m o n t o e n c l e r a , l a c u l p a no es m a , o b e d e c e que a u n no
establees a o r d e n a d a m a n e r a d e v i v i r , y debe a c h a c a r s e
t a m b i n la i n e x p e r i e n c i a d e m i s a o s . N o b u s q u e m o s
; l u e r a d e , nosotros la c a u s a de n u e s t r o m a l r b s q u m o s l a "
, dentro, pues esta p l a n t a d a en n u e s t r a s e n t r a a s ; v la c i r TOnstancia d e no r e c o n o c e r n u e s t r a e T e r m e d a d h a c e n u e s tra c u r a c i n m s d i f c i l . Si m u y l u e g o no la e m p e z a m o s
c u a n d o habremos puesto remedio tantas llasas v
tantos males como nos m i n a n ? nuestro alcance tenemos
u n a d u l c s i m a m e d i c i n a , q u e es la filosofa; con el uso de
l a s o t r a s el p l a c e r no se e x p e r i m e n t a sino d e s p u s d l a
e x t i r p a c i n d e l m a l ; s t a es g r a t a y s a n a j u n t a m e n t e .
l a l e s son las p a l a b r a s d e S n e c a , q u e si bien m e a p a r t a ron de mi a s u n t o lu en p r o v e c h o del l e c t o r , q u e sali g a n a n c i o s o en el c a m b i o .
Converso poilice v u l g i ,
Quemlibet occidunt populariter *.
D i s p e n s a b a n lo s r o m a n o s del s e r v i c i o m i l i t a r los q u e t e n a n
e s o s d e d o s d e f e c t u o s o s , slo u n o d e e l l o s , c o m o si o r
esto no p u d i e r a n m a n e j a r las a r m a s con a c i e r t o . A u g u s t o
c o n f i s c o los b i e n e s u n c a b a l l e r o q u e a p e l la e s t r a t a g e m a de_ c o r t a r los p u l g a r e s sus dos hijos p a r a l i b r a r l o , de
e m p u a r l a s a r m a s . A n t e s de aquel e m p e r a d o r e l s e n a d o
r o m a n o en la poca d e la g u e r r a i t l i c a ! h a b a c o n d e n a d o
f n S ^ L f ! f n a p r ' S 1 0 n P e r P e t u a , y le h a b a c o n f i s c a d o
s u s . i n t e r e s e s , p o r h a b e r s e c o r t a d o e l dedo
X ? t
pu g a r de la m a n o i z q u i e r d a , con el mism o fin que p e r s e 1
p
g u a el c a b a l l e r o para sus hijos.
A l g u i e n , c u v o n o m b r e no r e c u e r d o , h a b i e n d o g a n a d o un
c o m b a t e n a v a l , hizo c o r t a r l os p u l g a r e s los v e n c i d o s
p a r a i m p o s i b i l i t a r l o s d e g u e r r e a r y d e m a n e j a r los r e m o s
L o s a t e n i e n s e s se los c o r t a r o n lo s e g i n e t a s p a r a que no
4
les a v e n t a j a s e n en el arte o e la m a r i n e r a .
E n L a c e d e m o n i a los m a e s t r o s d e e s c u e l a c a s t i g a b a n
los n i o s m o r d i n d o l e s ios dedos p u l g a r e s .
CAPTULO
CAPTULO
DE L O S
XXVI
COBARDA,
XXVII
MADRE
DE
CRUELDAD
PULGARES
R e f i e r e T c i t o q u e p a r a s e l l a r sus p a c t o s a l g u n o s r e v e s
b a r b a r o s a c o s t u m b r a b a n j u n t a r f u e r t e m e n t e la p a l m a d e
la m a n o d e r e c h a , y e n t r e l a z a r d e s p u s los p u l g a r e s h a s t a
q u e , de p u r o a p r e t a r , l a s a n g r e c a s i s a l a p o r las v e m a s
L u e g o se los p u n z a b a n l i g e r a m e n t e y se los c h u p a b a n con
r
reciprocidad mutua.
L o s m d i c o s d i c e n q u e los p u l g a r e s son l os d e d o s m a e s tros de l a m a n o , y q u e l a p a l a b r a p u l g a r v i e n e de
pollere1
L o s g r i e g o s los l l a m a n VT7.E\p, q u e v a l e tanto c o m o d e c i r
o t r a m a n o , y e n t i e n d o q u e los l a t i n o s t o m a n t a m b i n
v e c e s e s t e v o c a b l o en e l s e n t i d o de u n a m a n o c a b a l :
Sed nec v o c i b u s excilata blands,
Mol i p o l l c e nec rogata, surgit. '
Lin R o m a e r a s i g n o d e m e r c e d el e s t r e c h a r y b e s a r
J
dedos pulgares:
Fautor utroque tuurn laudabit poilice ludum *
los
'cuyo
JiKlf
d e t i n e s e c u a n d o el e n e m i g o se e n c u e n t r a y a i n d e f e n s o ;
m a s la p u s i l a n i m i d a d , p o r a p a r e n t a r lo que no e x i s t e
Hallndose i n c a p a c i t a d a p a r a e j e r c e r la r e s i s t e n c i a , e n c a r -
y de d i s f a v o r , e l l e v a n t a r l o s v o l v i n d o l o s h a c i a f u e r a :
con I" JUVENA i,f I U 3 6 . 3 ' Z 3
1. Poder, valer mucho.
2 . Aplaudir tu j u e g o b a j a n d o los dos pulgares.
HORACIO,
Ernst. i,
18,
A ; S ?
S A C R R I C A R
U N A
'S
"lgareS
V C T L M A
Q U E
h a y
N E
q u e
morir
R E S I S T E N C I A
Para
engraciarse
CLAUDIANO,
Episl.
Converso pollice v u l g i ,
Quemlibet occidunt populariter *.
n f J L
f !fn
'
p n S
PerPetua,
CAPTULO
CAPTULO
DE L O S
le h a b a
confiscado
XXVI
COBARDA, MADRE
XXVII
DE
CRUELDAD
PULGARES
los
'cuyo
JiKlf
detinese cuando el e n e m i g o se e n c u e n t r a y a i n d e f e n s o ;
m a s la pusfianimidad, por a p a r e n t a r lo que no existe
Hallndose i n c a p a c i t a d a para e j e r c e r la r e s i s t e n c i a, e n c a r -
y de disfavor, el l e v a n t a r l o s volvindolo s h a c i a f u e r a :
1. Poder, valer mucho.
2 . Aplaudir tu j u e g o b a j a n d o los dos pulgares.
HORACIO,
Ernst. i,
18,
con ? ? d ^ ^ L P H l , C 3 6 . a l Z a
l0S
A I S?
'
S a C r r i C a r
Una V
PU
'gareS
Ctlma q u e
h a y
q u e
morir
o p o n e resis'encia.
para
constelarse
CLADIANO,
Episl.
n i z a s e c o n l a v c t i m a cebndose en su s a n g r e . D e los a s e sinatos, q u e s i g u e n las victorias son o r d i n a r i a m e n t e au( tores. el p u e b l o y los oficiales..subalternos; y lo que h a c e
e f e c t i v o s t a n t o s h o r r o r e s i n c r e b l e s e n las g u e r r a s en que
t o m a n part e g e n t e s de baja estofa e s que stas se muestran
a g u e r r i d a s y e n f u r e c i d a s slo para e n s a n g r e n t a r s e y desp e d a z a r l o s c a d v e r e s sus p i e s , no sintindose capaces
de v a l o r d i s l i n t o :
E t l u p u s , e l t u r p e s instant m o r i e n t i b u s u r s i ,
Et q u e e c u m q u e minor nobilitalc f e ra c s t 1 :
a r r e p e n t i r s e . P r e s t r n o s l e co
la muerte- el m s p r e c i a d o ,
d e j a d o s los s e r v i c i o s de la vida, que consiste en hacerle
1 . El lobo y e l o s o i n f a m e y o i r s fieras ile l a s m e n o s n o b l e s son l a s q u e s e
e n s a a n con la p r e s a m o r i b u n d a . OVIDIO, I I I , 5 , 3 3 .
82
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
'
rudos p r e p a r a t i v o s p a r a l a . g u e r r a
q9
f t i e r r a y e n g r a n d e c i m i e n t o del pueblo r o m a n o ; e j e r c i c i o
eneficioso al pueblo y la ciudad. A ms del e j e m p l o de
C s a r , que en la batalla de F a r s a l i a orden sus tropas
que disparasen principalmente sobre el rostro de los jinetes de P o m p e y o , mil otros caudillos idearon e s t r a t a g e m a s
diversas, n u e v a s formas de a t a c a r y d e f e n d e r s e c o n f o r me
fu exigindolo l a n a t u r a l e z a de Ta situacin en que se
vieron. A s i como F i l o p m e n o r e n e g de la l u c h a en q u e
p e r s o n a l m e n t e sobresala porque los p r e p a r a t i v o s que e n
e l l a se e m p l e a b a n e r a n distintos los que son propios de
la disciplina militar, e n l a cua l slo consideraba digno
que las g e n t e s de honor s e e j e r c i t a r a n , asi tambin creo y o
que e s a m a e s t r a que los m i e m b r o s se a m o l d a n , esos
e j e r c i c i o s y movimientos que se habita la j u v e n t u d e n
esta n u e v a escuela, no son solament e intiles, sino m s
bien contrarios y perjudiciale s en el combate de l a g u e r r a ;
por eso se emplea c o m u n m e n t e en ste los que recibe n
instruccin distinta y estn p e c u l i a r m e n t e destinados
ella. Y he observado a d e m s q u e apenas s e r e c o n o c a
lcito que un caballero h e c h o al m a n e j o de l a espada y el
pual p u d i e ra f o r m a r parte de la caballera, ni que otro
o f r e c i e r a l l e v a r puesta l a c o r a z a en v e z de blandir el a c e r o .
\ Digno e s tambin de c o n s i d e r a r se que L c h e z , en el dilogo de Platn as nombrado, hablando de un a p r e n d i z a j e
en el m a n e j o de las a r m a s c o n f o r m e el nuestro, dice q u e
n u n c a vi que de tal e s c u e l a saliera n i n g n g r a n h o m b r e
de g u e r r a , y m e n o s todava e n t re los m s aventajado s e n
aqulla. E n t r e nuestros e s g r i m i d o r e s l a e x p e r i e n c i a n o s
m u e s t r a que no s e ve ni uno distinguido. P o r lo d e m s ,
todo bien medido y aquilatado, podemos s e n t a r que lo q u e
e x i g e n u n a y otra "son talentos que no g u a r d a n e n t r e si cor r e s p o n d e n c i a ni relacin. C u a n d o Plat n discurre sobre l a
educacin de los j v e n e s de su ciudad prohbelos e j e r c i tarse e n el arte del m a n e j o de los puos, que A m y c o y
Epeio haban introducido en G r e c i a , asi como el de l u c h a r ,
que establecieron A n t e o y C e r c y o , porque el fin de a m b o s
difiere de lo que la j u v e n t u d adiestra en el combate b l i
co, y e n n a d a c o n t r i b u y e n l. P e r o veo que voy desv i n d o m e un poco d e mi tema.
E l e m p e r a d o r M a u r i c i o so que uno de sus s o l d a d os
llamado F o c a s , haba formado el designio de m a t a r l e , y d
lo m i s m o fu advertido a d e m s por vario s pronsticos.
I n f o r m a d o por su y e r n o Filipo sobre la n a t u r a l e z a , c o n d i ( c i o n e s y c o s t u m b r e s de su futuro a s e s i n o , supo e n t r e o t r a s
c o s a s q u e e r a h o m b r e c o b a r d e y pusilniuie^ en vista d e
lo cual el e m p e r a d o r c o n c l u y al instante que el'ectivamete d e b a s e r h o m b r e s a n g r i e n t o y cruel . L o que l o s
tiranos c o n v i e r t e en s a n g u i n a r i o s e s el cuidado de su s e g u ridad. S u corazn cobarde no les suministra otro m e d i o
de a s e g u r a r s e que no sea l a e x t e r m i n a c i n de los que p u e -
como s u c e d i e r a que el viento les fu contrario e n c o n t r ronse al dia siguiente la vista de l a tierra de donde partieron y fueron s e g u i d os de c e r c a por los g u a r d i a n e s de
los p u e r t o s ; al v e r los fugitivos que les daban y a casi
a l c a n c e , P o r i s se e s f o r z a b a p a r a a l i g e r a r la m a r c i a p a r a
alcanza r la libertad, m i e n t r as T e o x e n a , furiosa de a m o r y
v e n g a n z a , lanzse en la determinaci n p r i m e r a , hizo p r o visin de a r m a s y v e n e n o , y presentando ambas cosas la
vista de las c r i a t u r a s , d i j o l a s : E a , hijos mos, l a muerte
es y a el nico remedio de que logris vuestra d e f e n s a y
v u e s t r a libertad ; los dioses nos f a v o r e c e r n con su j u s ticia s a n t a ; esas espadas d e s n u d as y esas copas r e b o s a n tes os franquean la entrada del s u c u m b i r ; v a l o r ! Y t, hijo
m o , que e r e s el m s c r e c i d o , e m p u a este acero p a r a
morir de muerte m s noble. T e n i e n d o de un lado una
tan v i g o r o s a c o n s e j e r a y del otro los e n e m i g o s prestos v a
l a n z a r s e sobre ellos, c a d a cual corri furioso hacia el a r m a
que e n c o n t r a b a m s c e r c a n a , y todos medio muertos f u e \rn a r r o j a d o s al m a r . A l t i v a T e o x e n a de h a b e r tan g l o r i o s a m e n t e t r a b a j a do en aras de la seguridad de todos sus
h i j o s y e s t r e c h a n do a r d i e n t e m e n t e su marido entr e sus
b r a z o s : S i g a m o s esos m u c h a c h o s , a m i s o mo, le dijo
y g o c e m o s con ellos de la misma s e p u l t u r a ; v m a n t e nindose as enlazados se precipitaron en las ondas, de
suerte que el barco f u conducido la. orilla vacio de sus
dueos.
K tjOS t i r a n o s , j p a m - l o g r a r l a s - d o s cosas j u n t a s : m a t a r y
/ h a c e E s S t m s u clera, e m p l e a r o n todos los r e c u r s o s de que
'Uwm-^apaees_a_fiu de p r o l o n g a r T a m u e r t i . Quieren que
sus e n e m i g o s se v a y a n , m a s n o t a n presto que no l e s quede
e s p a c i o p a r a s a b o r e a r su v e n g a n z a : lo cual su podero no
a l c a n z a , porque, si los tormentos son violentos, n e c e s a r i a mente han de s e r c o r t o s ; si se p r o l o n g a n , no los c o n s i d e ran bastante rudos, y h t e m e l o s obligados buscar n u e v a s
y c r u e l e s turturas. L a antigedad nos m u e s t r a mil e j e m plos de ello, y casi estoy por c r e e r que sin pensarlo r e t e n e mos nosotros a l g u n a traza de barbarie s e m e j a n t e .
Todo cuanto v a m s all de la simple muerte tngolo por
crueJxk_rgfinada 1 N u e s t r a justicia 110 puede prometerse
q u e aquel quien el temor de m o r i r y de s e r decapitado
ahorcado no preserva de c o m e t e r el c r i m e n , deje de r e a l i zarlo por la idea del fuego l e n t o , de las tenazas de la
rueda. M e r c e d lo horroroso de las penas, los lanzamos en
la desesperacin , porque e n qu estado p u e d e h a l l a r se el
a l m a de un h o m b r e que durant e veinticuatro horas aguarda su fin m a g u l l a do por u n a rueda , la usanza a n t i gua, clavado en una cruz ? R e f i e r e Josefo que durante las
g u e r r a s de los r o m a n o s en J u d e a , pasando por el sitio en
que haban crucificado a l g u n o s judos tres das antes, reconoci tres de sus a m i g o s y obtuvo l i c e n c ia para trasla-
88
E N S A Y O S DE MONTAIGNE
CAPITULO
CADA
COSA
XXVIII
QUIERE
SU
TIEMPO
L o s que i g u a l a n c on el C e n s o r Catn el j o v e n , m a t a d
d e s m i s m o , c o l o c a n e n el mismo rango dos naturaleza
h e r m o s a s y de c a r c t e r anlogo. E l p r i m e r o di la s u j t .
Tn secanda marmora
Locas s u b ipsum fnnus, c t , sepulcri
Immemor, siruis doraos
V i x i , e t q u e m d e d e r a t c u r s u m f o r t u n a poregi *.
b i a r y c n n n l l a . s a l u d d e m i n d i v i d u ^ A p r e n d e aqu 1 h l
e " s e a r s e
a
pre p Z t J ' J ^
c a l l a r s e para s i e m e s t u d l c o n t i n u a r s e en todo tiempo, pero no
tSSSS$
benc ! e r d a d
q u e
eS C0Sa
trSte
D i v e r s o s d i v e r s a j u v a n t ; non m n i b u s annis
Omnia c o n v e n i u n t *.
J l
c e
fa!ta
d e l
c a p
CAPTULO
DE
LA
e r a n
' a
Vcosas
indi-
XXIX
VIRTUD
P o r e x p e r i e n c i a r e c o n o z c o que e n t r e los a r r a n m i M
mpetus del a l m a y el hbito p L n a n e n f e y c o n s t a r e m e m e n g u a n ; p a r a ,o que
E L : j W , m
'
3. Caln el Censor.
m P h
mSn
q u e e l
00338
d i s l i m a s
'
marcada.
ca(ia
VIRGILIO,
irre
V i x i , e t q u e m d e d e r a t c u r s u r n f o r t u n a poregi *.
Y e n c o n c l u s i n , todo el a l i v i o q u e e n mi v e j e z e n c u e n t r o
c o n s i s t e en que m e a m o r t i g u a v a r i o s d e s e o s y c u S a d o f o
a a;ta,n el.S0Se- d e la vda:
eld eczuai,d ael
d o d edel
s o c i a l , elf de
las r i q u e z a s , el d e l a g r a n
la c i e n -
b i a r y c n n n l l a . s a l u d d e m i n d i v i d u ^ A p r e n d e a q u l " han - e P u e d J L
F T 1 8 * e " s e a r s e callarse para s i e m .
e S t u d l c < * t t * n u a p s e e n todo t i e m p o , pero no
ssssn :j
bencierdad
q u e
es
c o s a
trste
D i v e r s o s d i v e r s a j u v a n t ; non m n i b u s annis
Omnia c o n v e n i u n t *.
J l
c e
e s t u d i a r , o c u p m o n o s e n u n estudio a d e c u a -
falta
^
U e 3 t r a
CAPTULO
DE
LA
XXIX
VIRTUD
mSn
q u e e l
"estinoPme'tenia
00338
d i s l i m a s
'
marcada.
c a d a
.o que
VIRGILIO,
sirve ea
da un a b i s m o ; y c r e o q u e n a d a h a y de q u e n o s e a m o s
c a p a c e s , h a s t a d e s o b r e p u j a r la D i v i n i d a d , d i c e a l g u i e n ,
p o r c u a n t o e s m s m e r i t o r i o l l e g a r p o r s m i s m o la i m pasibilidad, q u e s e r i m p a s i b l e p o r o r i g i n a l e s e n c i a . P u e d e
a l c a n z a r la d e b i l i d a d h u m a n a la r e s o l u c i n y l a s e g u r i d a d
de u n D i o s , p e r o slo m e r c e d s a c u d i d a s v i o l e n t a s . E n las
p r e c i a r a s vidas de a l g u n o s a n t i g u o s h r o e s se v e n v e c e s r a s g o s m i l a g r o s o s , q u e p a r e c e n s u p e r a r de m u y l e j o s
n u e s t r a s t u e r z a s n a t u r a l e s , p e r o d e c i r v e r d a d o son
m a s q u e r a s g o s , y e s d u r o c r e e r q u e c o n e s t a d o s tan s u p r e m o s y e s c l a r e c i d o s p u d a s e a b r e v a r el a l m a d e tal s u e r te q u e l l e g u e n s e r i a o r d i n a r i o s y c o m o n a t u r a l e s .
n o s o t r o s m i s m o s , q u e no s o m o s s i n o a b o r t o s d e h o m b r e
a c o n t e c e n o s s e n t i r la n u e s t r a a b a l a n z a r s e , c u a n d o e j e m p l o s
a j e n o s la d e s p i e r t a n , bien l e j o s de s u s i t u a c i n n o r m a l ; p e r o
e s s t a u n a e s p e c i e de p a s i n que l a e m p u j a y a g i t a , y que
l a a r r e b a t a e n a l g n m o d o f u e r a de si m i s m a , p u e s p a s a do el t o r b e l l i n o v e m o s q u e s i n s a b e r c m o s e d e s a r m a v
d e t i e n e p o r si m i s m a , si no h a s t a el l t i m o l m i t e , al m e n o s
Hasta a b a n d o n a r el estado en q u e se e n c o n t r a b a , de s u e r t e
q u e e n t o n c e s , e n todo m o m e n t o , p o r un p j a r o q u e se n o s
e s c a p a o p o r un vaso que se n o s q u i e b r a , n o s a f i i g i m o s s o b r e
poco m a s o m e n o s c o m o e l m s v u l g a r d e l o s h o m b r e s .
A p a r t e del o r d e n , la m o d e r a c i n y la c o n s t a n c i a , c r e o q u e
todas la s c o s a s s e a n h a c e d e r a s p o r u n i n d i v i d u o i m p e r f e c t o
y e n g e n e r a l falto de v i g o r . P o r eso d i c e n l o s filsofos q u e
p a r a j u z g a r con a c i e r t o un h o m b r e p r e c i s a s o b r e todo
fiscalizar sus acciones ordinarias y sosprenderle en su
t r a j e d e t o d o s los d a s .
P i r r o , a q u e l que e d i f i c c o n la i g n o r a n c i a u n a tan d i v e r tida f i l o s o f a , i n t e n t , c o m o t o d o s los d e m s h o m b r e s v e r d a d e r a m e n t e filsofos, q u e su v i d a c o n c o r d a r a c o n su doct r i n a . ^ p o r q u e s o s t e n a q u e la debilidad del j u i c i o h u m a n o
e r a e x t r e m a d a hasta e l p u n t o de n o p o d e r t o m a r p a r t i d o n i
a n i n g n lado inclinarse, queriendo sorprenderlo p e r p e tuamente indeciso, considerando y mirando como indifer e n t e s todas las c o s a s , c u n t a s e que se m a n t e n a s i e m p r e
de m a n e r a y semblante idnticos: cuando haba c o m e n z a do u n a c o n v e r s a c i n , n u n c a d e j a b a de t e r m i n a r l a , bien q u e
la p e r s o n a a q u i e n h a b l a r a h u b i e r a d e s a p a r e c i d o ; c u a n d o
andaba, j a m a s interrumpa su camino, por recios obstculos que l e s a l i e r a n a l p a s o , t e n i e n d o n e c e s i d a d de s e r a d rertido p o r s u s a m i g o s d e l o s p r e c i p i c i o s , del c h o q u e d e l a s
c a r r e t a s y d e otros a c c i d e n t e s : el e v i t a r t e m e r a l g u n a
cosa, h u b i e r a ido e n c o n t r a de s u s p r o p o s i c i o n e s , q u e a u n
a los s e n t i d o s m i s m o s r e c h a z a b a n toda e l e c c i n y c e r t i d u m b r e . S o p o r t a b a v e c e s e l c a u t e r i o y la i n c i s i n c o n
u n a firmeza tal q u e ni s i q u i e r a p e s t a e a r se le v e a . C o n d u c i r el a l m a f a n t a s a s s e m e j a n t e s e s , s i n d u d a , p e r e g r i no, p e r o lo e s m s el j u n t a r e l l a s l o s e f e c t o s , lo c u a l n o
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fna
para
de los acontecimientos que Dios, merced su pacienciaguarda tambin, figuran las llamadas fortuitas, lo mismo
que Jas voluntarias que procur nuestro arbitrio, Y sabe
que incurriremos en falta porque as lo habr querido
n
nuestra voluntad .
A h o r a bien, yo he visto bastantes g e n t e s alentar s u s
soldados a expensas de esta necesidad fatal; pues, si nuestra ultima hora se encuentra cierto punto sujeta, ni los
arcabuzazos enemigos, ni nuestro arrojo ni nuestra huida
o cobarda la pueden adelantar retroceder. Bueno es
esto para dicho, pero buscad quien lo practique. Si realmente sucediera que u n a c r e e n c i a resistente y viva
acompaaran acciones de la misma suerte, esta fe con que
tanto llenamos nuestra boca es en nuestro tiempo de u n a
vaporosidad maravillosa, como no sea que el menosprecio
que sus obras la inspiran haga que desdee su compaa.
\ asi debe de ser en verdad, pues hablando de estas cosasel seor de Joinville, testigo digno de tanto crdito como el
que mas, refirenos de los beduinos (pueblo mezclado con
los sarracenos, con quienes el rey san Luis tuvo que h a brselas en i ierra Santa), que segn su religin crean tan
firmemente ios das de cada uno fijados y contados de toda
eternidad con preordenanza inevitable, que, salvo una e s pada turca que llevaban, iban desnudos la guerra, cubierto tan solo el cuerpo con un lienzo blanco. E l ms g r a n d e
juramento que sus labios proferan, cuando entre ellos s e
encolerizaban, era ste: Maldito seas, como quien se arma por temor de la muerte 1 Cun diferente de las nuestras esa creencia y esa f e ! P e r t e n e c e tambin este r a n g o
ei ejemplo que dieron dos religiosos de Florencia, en tiempos de nuestros padres : Controvertiendo un punto religioso determinaron meterse en el fuego juntos, en presencia
de todo el pueblo y en la plaza pblica, en prueba de la
evidencia de principios que cada uno sentaba; listos e s t a ban ya los aprestos y el acto en el preciso momento de la
ejecucin, cuando fu interrumpido por un accidente imprevisto.
Habiendo realizado un seor t u r c o m o z o todava un
relevante hecho de armas la vista de los dos ejrcitos de
Amurat y de Hugnyada, presta librarse la batalla, quiso
el segundo informarse de quin en tan temprana edad le
haba llenado de tan generoso vigor de nimo, pues era la
primera guerra que haba v i s t o ; el joven respondi que su
preceptor soberano de valenta haba sido una liebre : . E n
cierta ocasin estando de caza, dijo, divis una liebre en
su madriguera, y aunque tenia junto mi dos lebreles e x celentes, parecime, sin embargo, para no dejar de g a n a r la, que vala ms e m p l e a r mi arco, que me era ms eficaz.
J - J u . a n Corvino, vaivoide de Transilvani a y regente de H u n g r a ; naci
principios del siglo x v .
C o m e n c disparar mis flechas, lanzando hasta las c u a r e n t a que haba en mi c a r c a x , sin a c e d a r tocarla ni siq u i e r a despertarla . E n s e g u i d a la solt mis perros, que
tampoco lograro n a t r a p a r l a . De lo cual deduj e que el animal haba sido puesto cubierto por su destino, y que ni
ios dardos ni las espadas alcanza n si no es por l a mel i a c i n de l a fatalidad, la cua l no est e n n u e s t r a mano
a p a r t ar a n t i c i p a r . E s t e cuento debe s e r v i r de pasada
m o s t r a r n o s c u n flexible es n u e s t r a razn toda suerte de
fantasas. U n personaje g r a n d e en aos, nombrada, dignidad y doctrina, s e m e alababa de haber sido llevado
cierta modificacin i m p o r t a n t s i ma de su fe por u n a circ u n s t a n c i a extraa, tan r a r a c o m o la que i n c u l c el v a l o r al
joven d i c h o ; l la l l a m a b a m i l a g r o , y tambi n yo, aunque
or razn distinta. C u e n t a n sus historiadores que hallnose entr e los turcos s e m b r a d a la idea del acabamiento fatal implacable de sus dias, a p a r e n t e m e n t e ayuda proc u r a r l e s serenidad ante los p e l i g r o s . Un g r a n princip e conozco que a p r o v e c h d i c h o s a m e n t e l a m i s m a idea, sea que
e n e l l a c r e a r e a l m e n t e que l a tome por e x c u s a para
a r r i e s g a r s e de un modo e x t r a o r d i n a r i o : bien le ir m i e n tras la fortuna le c o n s e r v e su buena estrella sin c a n s a r s e
de sustentarle.
N o r e c u e r d a mi m e m o r i a u n efecto de resolucin ms
a d m i r a b l e que el mostrado por dos h o m b r e s que conspiraron c o n t r a el principe de O r a n g e ' . Maravilloso es cmo
pudo a l e n t a r s e al s e g u n d o ( q u e lo e j e c u t ) r e a l i z a r una
e m p r e s a en l a cual tan m a l le haba ido su compaero,
q u i e n l l e v e l l a todo cuanto ingenio p u d o . S i g u i n d o l a s
h u e l l a s de ste y con las m i s m a s a r m a s , atent c o n t r a un
s e o r a r m a d o de u n a instruccin tan f r e s c a , poderoso en
punto al c o n c u r so de sus a m i g o s lo m i s m o q u e en f u e r z a
corporal, en su sala, rodeado de sus g u a r d i a n e s , en u n a
ciudad donde todo el m u n d o l e era devoto. E n v e r d a d se
sirvi de una mano bien d e t e r m i n a d a y de u n v i g o r c o n movido por u n a pasin vigorosa. Un pual es a r m a m s
s e g u r a p a r a herir, pero c o m o precisa m a y o r m o v i m i e n t o y
v i g o r de brazo que u n a pistola, su efecto est m s expuesto s e r desviado trastornado. N o dudo, en modo alguno,
que e s t e matador d e j a r a de c o r r e r u n a m u e r t e s e g u r a,
pues las e s p e r a n z a s con q u e h u b i e ra podido alentrsel e no
podan caber e n e n t e n d i m i e n to equilibrado , y l a direccin
de su e m p r e s a m u e s t r a que asi e r a el suyo, y animoso junt a m e n t e . L o s motivos de u n a c o n v i c c i n tan avasalladora
pueden ser diversos, pues n u e s t r a f a n t a s a h a c e de s i p r o 1 . F u n d a d o r de l a R e p b l i c a d e Holanda. El 18 d e m a r z o de 1S82 f u herid
c o n a r m a d e f u e g o en A m b e r e s , por el v i z c a n o Juan d e J u r e g u i , c u r a n d o da
la h e r i d a . Dos a o s d e s p u s , el diall) d e j u l i o , f u m u e r t o en su c a s a d e Delf,
( H o l a n d a ) , de u n pistoletazo por B a l t a s a r G e r a r d , natural d e l Franco C o n d *
d o . C.
atraveSar
H o ?
Est*
es u n medo al
P a r a evitar m e n o r e s m a l e s y que juzgo
d e poco n e s g o , sea cual fuere l a a n c h u r a d e l vado, s i e m p r e
l a n c
^ e T n e l l U d e n T S t r f C a b a l l 0 e n C U e n t r e I a e n t r a da 3
y
2 f P r L l P U e 1 t 0 p r e v ? a i s u n l u a r c m d o para s a e I 9 u r s o , d e l agua. E l matador del prin^Dftdi n ^ n l 8
e s t a b n ? P n S n H ai?d0 y S u h o r r i b l e s e n t e n c i a : A e l l a
J ; q u i e r o c o n m i tranquilidad dejaro s
atnitos/
L o s asesinos, nacin dependiente de F e n i c i a son con
siderados e n t re los mahometano s c o m o g e n e s d e sobera1 d e c o : s t l ! m b r e s P u r a s - T i e n e n por cosa ciea V H l l r r m s f b r e v e Para g a n a r el paraso es m a j a r a alguien que profesa religin contraria l a suva or
cua
frecuentemente
se ha visto uno d o s , c o n ' u n coleto por todas a r m a s , a t a c a r e n e m i g o s poderosos, r i e l
f e h " r o U n L f r i , t e S e ^ y , S n C u i d a d o a l S u n o del propio
b r e o u 1 ^ v n i a S e S i n ( a d 0 ( 6 S ' a P a l a b r a s e tom del n o m bre q u e l l e v a n ) nuestro conde R a i m u n d o de Trpoli en
medio su ciudad 8 durante nuestras expedicione s de la
S u n S t l 7 t a , m b i " C o n r a d o > m a r q u s de M o n t f e r r a t
cidos a m v n n U n P h C l
matadore s m o s t r r o n s e e n v a n e cidos y altivos por una tan h e r m o s a o b r a m a e s t r a
CAPTULO
DE
UNA
CRIATURA
XXX
MONSTRUOSA
11.
9S
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
CAPTULO XXXI
DE LA
CLERA
eme
JLVENAL
*
r
Pos
d i a r i 0
^
'i
67
Cle
m o n , a n a
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aun
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cuando
p H m e r a
ignoremos por
&
qu
ocurrefparece
i n D a m a , como rocas
.fue los
abruptas
h a j a n rodando por la inclinada pendiente.
d a L ' & ^ t
f a n t l 1 ( i " h a y a s d a d o al p u e b l o y tu p a t r i a un c i u d a a e l la U 1 f
u t l l e n l a s f a c n a s agrcolas y en los trabajos
q u e a t a n e n a la g u e r r a y a l a p a z . JUVEHAL, X I V , 7 0 .
No hay pasin que ms d al traste que la clera con la sinceridad del juicio. Nadi e pondra en duda que debiera conde
narse muerte al magistrado que movido por la ira hubiese
sentenciado a su c r i m i n a l ; por qu se consiente, pues
los padres y los maestros de escuela, cuando estn dominados por la ira, castigar los nios? Tal proceder no puede
llamarse correccin, debe nombrarse venganza. A q u l la es
la medicina de los muchachos, y estoy bien seguro d e q u e
no consentiramos que e j e r c i e r a su oficio un mdico prevenido y encolerizado contra su paciente.
Nosotros mismos, para obrar como Dios manda, tampoco
deberamos poner la mano en nuestros criados mientras la
ira nos domina. Mientras el pulso nos late ms deprisa que
de ordinario, mientras sentimos agitarse, nuestra propia
emocin, aplacemos l a p a r t i d a ; las cosas nos oareceran distintas cuando hayamo s ganado la tranquilidad y la calma
, , a P a s i o n e s quien g o b i e r n a entonces, la pasin quien ha! a / " ! 1 1 0 s 0 t ' ' , s : , a ^ d a l 0 s P o r su impulso, los defectos
P
C n a b u l t a d o s , como los cuerpos al travs de la
neblina. Quien tiene h a m b re coma carne en buen hora
L T n ; 1 ^ " a l c a f i g o quiere apelar no debe padecer de
a Petito. A d e m a s , las correcciones practicadas con
S
S ? 2
discrecin se acogen mejor y con mayor fruto por
n o a c o n t e < * . el delincuente no cree
S E S f 1 P r t - a : ?
t r S n r n i w J " S t l C , i a c o , n . d e a d o Pr un hombre quien
f " a ? l a r a b i a a u n mismo tiempo, alegando
S ?
taHon^fifC1n-e
Proceder- las extraorin'arial agis e n o r ' e l sobresalto de su semblante, los iniS232 ^
(
usitados juramentos y la inquietud y precipitacin teme-
m b
la
en t o d a f l a T c ' o s a Z
que no cree en ella. Sin duda concurre una hermosa armona cuando las palabras y las obras caminan en buen
acuerdo, y no pretendo negar que el decir, cuando las acciones lo acompaan, no sea de mayor autoridad v eficacia,
como deca Eudamidas oyendo un filsofo discurrir sobre
la g u e r r a : Esas palabras son hermosas, mas quien las
sienta no m e r e c e crdito, pues sus odos no estn habituados ai son de las trompetas. - Escuchando Cleomene s un
retorico que hablaba del valor, se desternill de risa, y como el platicante se escandalizara, dijo el filsofo: f i a r a
lo propio si fuera u n a golondrina quien del valor hablara,
pero si fuera un aguila la oira de buen grado... Advierto
si no me engano, en los escritos de los antiguos, que quien
dice lo que piensa lo incrusta con viveza mucho mayor en
^ a ' m a ? u ? . l ? u i e r J se disfraza. Od hablar Cicern del
l l b ? r t a d 0 l d a B r u t 0 discurrir sobre el mismo
i . -1
(
f e a " l o s escritos mismos os muestran que ste era horaa
d
(
u
i
d fu
l n r l . a a costa de su vida. Que Cicern, pav mo q elocuencia, trate del menosprecio de la muerte,
Lq^nLe"eCa
'gual t e m a ; aqul se arrastra lnguido
c L d a V S e n t i r q U e q u , e , r e convenceros de cosas en las
e , g r a n r e s o l u c i n ; ningn vigor os cornuniS? mfp^n
q " 6 l m i s r ^ s e encuentra faltol mientras que
el otro os anima y os inflama. No cojo nunca un autor en
SH Ta
J P r n c , P a i m e n t e si es de los que tratan de la v i r r i t P t t f l u m a n a s acciones, sin que busque curiosaviendo u n t
, V l d a ' p U e s l o s e f o r o s d e Esparta
0 m b r e d l ? i 0 l u t 0 aconsejar tilmente al peblo
n l
6
5
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I
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? - r a ' rogando otro de buena ndole que se atribuyera la idea proponindola.
n n T f / A T 1 ? de Plutarco, cuando bien los saboreamos,
dn n i *
? u b r e n b a s t a n t e - y ^ creo conocer hasta lo honl
1 " l s i e r a , sin embargo, que tuviramos alcin c ^ ^ n r t
? U V l d a i Descarreme con esta aprecia
H s n n . l hou' 0 del agradecimiento que Aulo Gelio m e
E P
habernos dejado escrito este cuento de las cosumbres de aquel, que cuadra bien mi asunto de la cleofdns i l . ^ o 6 8
. h o m b r e m a I y Ocioso, pero cuyos
filosof
abrevados en las lecciones de* la
I ' a b l e n d 0 SI , do , despojado por algn delito que c o f
V I u n t a d de Plutarco, comenz
v m l r a ! Q i ^ e. az o ta b a n que sin razn era maltratado
y que nada haba h e c h o ; ponindose luego gritar y
Q u e n n o ^ f i b . A e n r S r a Z O n e s s u a m o > ec1.ball en c a
filS0(?
c o m , s e c r e a ; que l habale con f r e l pn,"9
hflalg wk
i P p e d , c a r la fealdad del encolerizarse, y que
ormirt -A 6 1 , a s u n . t ? h a b i a compuesto un libro; lo de que
e n l a r a b x a > conclua, le hiciera tan cruelmen
I U Z A
A
p S f ' d e s m e n t i a Pr completo sus escritos. lo cu
i iutarco repone con calma y seguridad c a b a l e s : C m o s<
^ R
D E M S
>
I A
A S
frlnHnV.
i 6 U n h t o m b F e . q e p e r t u r b a b a su d i s c u r s o / i n r n d o l P n T e n t e - F C 1 0 n P<?aneci callado, p r o c u n a S V , c e S p a C 1 n e c e s a n o P a r a agotar si r a b i a ;
pasada esta, sin p a r a r mientes en el incidente c o m e n /
de n u e v o su pltica en el punto en q u e a d S
Nin^na
g
r e p l i c a tan picante cual tamao m e n o s p r e c i o
e l h o m b r e m s c o l r i c o de F r a n c i a (cualidad que i m 2 1 S p r i m ' , e r f e c c i n > m a s e x c u s a b l e en quTen las
den S p n W P " e S e , n 6 S , t a P r o f e s i n hav cosas que no pueden m e n o s de engendrarla) , digo vo v c e s que es l a ner
ss.TiJsssr'"^i^N-asasiis
M a g n o y e l u t i q m i m flarama s o n o r e
Virgpa snggeritiir costis imdantis aheni
E x s u l t a n t q a e aestii l a t i c e s , f u r k i n t u s a q u a i
. q n e alto s p u m i s exuberat amnis ;
Jai" 5 0 c a P " " d a ; volat vapor ater ad auras
f a m e n e s t e r reprimirse c r u e l m e n t e para m o d e r a r l a
P o r lo que a m, respecta, desconozco l a pasin con la c u j
cubrir y sostener p u d i e r a s e m e j a n t e e s f u e r z o ; no q u i s i e r a
colocar l a p r u d e n c i a tan alto precio. N o cosideJo tanto
c t q 0 s e p i r e e s . C 0 r n 0 1 0 m U C h q U e 1 6 c u e s t a el no r e a l i z a r
Otro h o m b r e se me a l a b a b a del buen orden v dulzura
6" V6rdad
e n l eran s i n g u l a r e s
ambas c u a h d ^ f
a m b a s cualidades en este respecto ; lo cual vo r e n o n h
i m P o r t a a - Principalmente L
le o m n a p i e r a
a q S S
que como el p e r t e n e c a n la calidad e m i n e n te v hacia los
eSameeS.Z^T*"
m i r a d a '
t a r s e ante
a T etemple
' n V T e spero
entarse
el mundo constantemente
de buen
C n S S t a 6 n pru0V6er i n t e r i o r m e n t e v
s9! m s Z " 1 v S
a m 7 e r n o , e s g o b e r n a r bien sus negocio s
e S i l
a r s V o r d e l t r o ' 10 c u a l
f i ^ T
' e m i a que le aconS K S S S S S r 61 S e m b l a n t e a p a c i W e A q u e l l a regla
CnSg
Sm0
al
iracundoClad"
DIAO, in Eutrop
"l S 239 leZ ^
'UChar
3 . B r a m a n d o c o m o un toro q u e al comenzar la l u c h a e s p a r c e p o r d o q u i e r a
e . t e r r o r y p r e t e n d e d e s t r u i r l o todo con s u s c u e r n o s , h i e r e l o s v i e n t o s con
s u s m i r a d a s f u r i o s a s , a r r e m e t e contra los t r o n c o s de l o s r b o l e s y e s c a r b a n
a o e n l a a r e n a se p r e p a r a para el c o m b a t e . VIRGII.IO, Eneida, X I I , 1 0 3 .
CAPTULO
D E F E N S A DE S N E C A
XXXII
Y
DE
PLUTARCO
sustentar a j e n a s
a
dicen^^^^cabe^^^^Gascua^goz^'de
a l g u n a p r e r r o g a t i v a en este r e s p e c t o ) , quienes l f u b f e s e k
m a s bien h e c h o m o r d e r h i e r r o c a n d e n t r q u e a b a n d S
una i d e a c o n c e b i d a en un momento de c l e J ^ r ^ o l e n l
y los g o l p e s las e x a s p e r a n , y quien forj el cuento de
que por ninguna c o r r e c c i n ni' a m e n a z a s ni palos c e a l a
j ^ f ? ? 3
f U ffiarido> l a c u a I ' P r e c i t a d a en e l
agua, a l z a b a todava las m a n o s (ahogndose ya) por cima
de su c a b e z a para hacer el signo de aplastar piojos i m a ,
n un cuento del que s e ve todos los das seal y e i n S
imagen e n l a testarudez de las m u j e r e s . T e s t a r u d e z her
I m a n a de l a constancia, lo m e n o s e n v i g o i ^ ^ S ^ "
d e 10
impSlfieg^n
por c i ma de mi m e d i d a , p r i n c i p a l m e n t e n t r e l o s antiguos;
y aun cuando r e c o n o z c a c l a r a m e n t e mi impotencia para seg u i r l o s ni mil pasos, mi vista no d e j a de contemplarlos
ni de j u z g a r los r e s o r t e s que asi los e l e v a n , de los cuales
advierto en mi l a s e m i l l a en cierto m o d o : hago lo propio
eon l a e x t r e m a b a j e z a de los espritus, que no me espanta,
y en l a cual t a m p o c o dejo de c r e e r . P e n e t r o bien la fortal e z a que para r e m o n t a r s e e m p l e a n , a d m i r o su g r a n d e z a y
sus mpetus, que e n c u e n t r o h e r m o s s i m o s, abrazndolos*.
S i mis nimos n o l l e g a n tan e n c u m b r a d a s c i m a s , mis
f u e r z a s se a p l i c a n e l l a s gustossimas .
El otro e j e m p l o q u e B o d i n a l e g a entre las cosas increbles y e n t e r a m e n t e f a b u l o s a s d i c h a s por P l u t a r c o , es lo
de que A g e s i l a o f u e r a m u l t a do por los eforos por haber
sabido g a n a r el c o r a z n y l a voluntad de sus conciudadan o s . No me e x p l i c o la m a r c a de falsa que en ello encuentra, mas lo que s dir es que P l u t a r c o en este punto habla de cosas que d e b a n s e r le m u c h o m e j o r conocidas que
n o s o t r o s ; y no e r a e n G r e c i a cosa n u e v a el v e r algunos castigados y d e s t e r r a d o s por el delito de a g r a d a r de
sobra sus p a i s a n o s , c o m o lo p r u e b a n el ostracismo y el
petalismo.
H a y an otra a c u s a c i n en el mismo pasaje que m e sienta mal por P l u t a r c o : donde B o d i n e s c r i b e que aqul acomod, de b u e n a f e , l o s r o m a n o s con los r o m a n o s y los grieg o s entr e s, p e r o no los g r i e g o s con los r o m a n o s ; p r u banlo, dice, D e m s t e n e s v C i c e r n , Catn y A r s t i d e s, Sila
y L i s a n d r o , M a r c e l o y Pelpidas , P o m p e y o y Agesilao,
c o n s i d e r a n d o q u e f a v o r e c i los g r i e g o s procurndoles
compaeros tan d e s e m e j a n t e s . E s t e c a r g o v a c o n t r a lo que
P l u t a r c o tiene de m s e x c e l e n t e y laudable, pues e n sus
c o m p a r a c i o n e s (que c o n s t i t u y en l a parte m s admirable de
sus obras, e n la c u a l , mi v e r , tanto si mismo se plugo),
l a fidelidad y s i n c e r i d a d de sus j u i c i o s igualan su profundidad y su p e s o : P l u t a r c o es un filsofo que nos ensea la
virtud. V e a m o s si n o s e s a b l libertarl e de ese reproche
<Ie~p?evaricacin y falsa. L o que se me antoja haber motivado tal juicio, es el brillo r e s p l a n d e c i e n t e y g r a n d e de los
nombres r o m a n o s q u e nuestra c a b e z a a l b e r g a ; no admitimos que D e m s t e n e s p u e d a i g u a l ar la g l o r i a de un cnsul,
procnsul y p r e t o r de esa g r a n r e p b l i c a ; m a s quien considere la v e r d a d d e l a cosa y los hombres por si mismos
( lo cual P l u t a r c o e n d e r e z sus m i r a s ) , y quien logre
equilibrar las c o s t u m b r e s de u n o s y otros, l a naturaleza y
la capacidad de su f o r t u n a, c r e e r c o n m i g o , al revs de Bodin, que C i c e r n y Catn el antiguo son deudores sus
c o m p a e r o s . P a r a s u s t e n t a r el d e s i g n i o de nuestro escritor
h u b i e r a y o m s bien e l e g i do el e j e m p l o de Catn el joven
puesto al lado del F o c i n , pues e n esta p a r e j a poda encontrarse ms v e r o s m i l disparidad en p r o v e c h o del romano.
E n cuanto M a r c e l o , S i l a y P o m p e y o , bien se me a l c a n z a
que sus e x p e d i c i o n e s militares son de m a y o r r e l i e v e , m s
y T S
ft'^L
P m P , f s q u e l a s de los g r i e g o s q u e P l u l
Sarco coloca trente a e l l o s ; pero las a c c i o n e s m h e r m o sas j virtuosas, as. en la g u e r r a como en la paz, no son
s ^ n i p r e las mas sonadas. Con f r e c u e n c i a veo m u c h o s nome / a p ' t a n e S ahSad0S
baJ
el esplendor de otros
n
m
fe
v S T - T -
f G h C 0 S : a s i 10 M e d i t a n LaU ' 7 PI ' T e l e s i n y a l g u n os ms. Tratndose de cens u r a r a P l u t a r c o por este lado, si tuviera que q u e j a r m e
por los g r i e g o s n o podra d e c i r que m u c h o menos es C a milo c o m p a r a b l e a T e m s t o c l e s , los G r a c o s A g s v Cleornenes v N u m a a L i c u r g o ? P e r o es locura el p r e t e n d e r juzg u e las c o s a s que tan distintosaspectos muestran
C u a n d o P l u t a r c o los c o m p a r a, no por ello los iguala: /quin
podra a d v e r t i r sus diferencias con competencia v concien
C A P T U L O XXXIII
LA
Ia
H I S T O R I A
filosofia
DE
haberempleado
S P U R I N A
m a l a m e n t e las a r m a s
w
J
, d o C o n d u c e l a r a z n el s o b e r a n o
g o b i e r n o d e nuestra alma y cuando a l c a n z a la autoridad d e
n n ? u e 8 t r o s a p e t ' t o s e n t r e los cuales, los que c r e e n
y m a S V 1 0 l , e n t 0 s 1 u e aquellos que el amor
f
e n v i d r a tienen en su abono que son los que dependen
la v e z del c u e r p o y del espritu, y que todo el h o m b r e e s
Sp0ne
Uan
mes de una delicadeza extrema. Era de suyo hombre hermoso ; blanco, de elevada y grata estatura, lleno el semblante y los ojos obscuros y vivos, si otorgamos crdito
Suetono, pues las estatuas que de l se ven en Roma no
concuerdan del todo con ese retrato. A ms de sus mujeres, que cambi cuatro veces, y sin contar los amores de
su infancia con Nicomedes, rey de Bitinia, disfrut la
doncellez de aquella tan renombrada reina de Egipto, Cleopatra, como lo testifica el pequeo Cesarin fruto de estos
amores: enamor tambin Eunoe, reina de la Mauritania, y en Roma Postumia, mujer de Servio Sul picio;
Lollia, de Gabino; Tertulia, de Craso, y tambin Mutia,
esposa del gran Pompeyo, lo cual, segn los historiadores
romanos, fu la causa"de que l la repudiara, cosa que
Plutarco confiesa haber ignorado; y los dos Curanos, el
padre y el hijo, echaron en cara luego Pompeyo, cuando
se caso con la hija de Csar, el hacerse yerno de un hombre que le haba'hecho cornudo, y quien l mismo acostumbraba llamar Egisto. Adems mantuvo relaciones
con Servilia, hermana de Catn y madre de Marco Bruto,
de donde todos infieren aquella gran afeccin que profesaba Bruto por haber nacido en el tiempo y sazn en que
verosmilmente pudo haberle engendrado. Parceme, pues,
que la razn me asiste al considerarle como hombre extremadamente lanzado en el desenfreno y de complexin
amorossima 1 ; pero la otra pasin de Ta ambicin, en l
no menos abrasadora, lleg combatir la del amor, hacindola perder lugar repentinamente.
Esta particularidad me recuerda Mahomet, el que subyug Constantinopla, acarreando la final exterminacin
dei nombre g r i e g o ; ningn caso conozco en que esas dos
pasiones se encontraran con equidad mayor equilibradas.
Fu tan infatigable rufin como soldado incansable; mas
cuando en su vida se empujan y concurren una y otra cualidad, el ardor guerrero avasalla siempre al amoroso, y
ste, bien que fuera de su natural sazn, no gan de nuevo
plenamente la autoridad suprema sino cuando el soberano
toc la vejez caduca, incapacitado ya de soportar el peso
de las guerras.
Lo que se cuenta como un ejemplo contraro de Ladislao,
rey de Npoles, es digno de memoria. Siendo buen capitn, valeroso y ambicioso, era el fin de sus empresas la
ejecucin de sus deseos voluptuosos y el goce de alguna
singular belleza. Su muerte aconteci del propio modo.
i . C u a n d c e n s u carro Iriunfal entr en R o m a , e x c l a m a b a n los s o l d a d o s :
Urbani, servate uxores : rnxchim calvum adducimus
Aurum iu, Cala essulusti:
heic tumplisli
mutum.
V a s e SUETONO, Csar, c . 5 1 . T a l e s son las p a l a b r a s v u l g a r i z a d a s e n e s t a
f o r m a : o Aqu v i e n e C s a r , el marido de todas l a s m u j e r e s y la m u j e r de todos
los maridos. >
Haba reducido, cercndola , la villa de F l o r e n c i a e s t r e c h e z tanta, que sus habitantes iban y a procurarle una
lucida victoria ; pero abandon el resultado de sus hazaas
con la sola condicin de que le entregaran una joven de
la ciudad, de la. cual haba odo hablar por su belleza peregrina, siendo forzoso concedrsela, para libertarse de la
pblica miseria con una privada injuria. E r a la joven hija
de un mdico famoso en aquel tiempo, el cual, vindose
comprometido en una necesidad tan repugnante, se resolvi ejecutar u n a empresa memorable. Adornaba como
todos su hija, colocndole j o y a s y ornatos que pudieran
hacerla grata al nuevo amante, y entre otras cosas puso
e n su a j u a r un pauelo, exquisito en a r o m a y labor, del
cual la doncella haba de servirse e n las primeras aproximaciones del sitiador: n u n c a olvidan las damas ese utensilio en circunstancias s e m e j a n t e s. Este pauelo estaba
envenenado conforme las prescripciones del arte mdico
de tal suerte que al frotarlo con l a s c a r n e s emocionadas v
ios abiertos poros les comunic su txico, cambiando r e pentinamente el sudor ardoroso en sudor helado, y haciendo expirar juntos la doncella e n los brazos del amador
Y vuelvo a Julio Csar. N u n c a sus placeres le quitaron
un solo minuto ni le desviaron un paso de las ocasiones
q u e para su engrandecimiento se le presentaban : esta pasin avasall en l tan soberanamente todas las dems y
posey su alma con autoridad tan plena, que le llev donde
quiso. E n verdad me desespero al considerar la grandeza
de un tal personaje y los maravillosos dones que en l r e s i d a n : tanta capacidad en toda suerte de saber, que a p e nas hay ciencia sobre la cual no haya escrito: e r a tan orad o r que muchos prefirieron su elocuencia la de Cicern;
y aun el mismo, a mi v e r , no j u z g a b a deberle g r a n cosa en
e s t e respecto. Sus dos Anticatones
fueron principalmente
compuestos para contrapesar el bien decir que aqul e m p l e a r a en su Catn. P o r otra parte, h u b o nunc a un alma
tan vigilante, tan activa ni tan paciente en la labor como
la s u y a ? Y evidentemente estaba adems embellecida con
a l g u n a s semillas de virtud, de las vivas v naturales, en
s i m u l a d a s :
singularmente sobrio y tan
I
A ? e n S U ^ o m e r q u e > u n d i a ( ^ i lo refiere Opio),
habindole presentado en la mesa para condimento de a
S m f / S l n f 1 1 ? m d l ( ; i n a d o en l u g a r de aceite comn,
comio de ella abundantement e slo por c o n i D l a c e r
m a n d
de,t S P n e n d :, E n , 0 t , r a
su pan 1 dero por haberle servido pan diferente del ordinario Caon mismo acostumbraba decir de l que era el primer
hombre sobrio que se hubiese encaminado l a ruina d 7 t n
S J i f " q u e e l S m o , C a t n l e llamara u n a vez borracho, la cosa acontecio de este modo : hallndose ambos
e n el Senado, donde se hablaba de la conjuracin de Cati-
116
ENSAYOS
SE
MONTAIGNE
el que jams le abandonara, ni siquiera en esta ltima injustsima y muy inicua causa.
Volviendo su clemencia, dir que nos quedan de ella
muchos ejemplos ingenuos de la poca de su dominacin
cuando de su mano dependan todas las cosas y no tenia
para qu simularla. C a y o Memmio haba compuesto contra l vigorossimas oraciones, las cuales Csar haba
duramente contestado, y no por ello dej de contribuir
hacerle cnsul. Cayo Calvo, que le haba lanzado algunos
epigramas injuriosos, como intentara servirse de sus amigos para reconciliarse, Csar tom la iniciativa v fu el primero en escribirle; y como nuestro buen Catulo, que tan
duramente le zurrara disfrazndole con el nombre de Mamurra, se le excusara un da de su proceder, le sent al
instante su mesa. Como fuera advertido de que algunos
hablaban mal de su persona, limitse declarar, en una
arenga pblica, que de ello estaba advertido. Mayor odio
que temor le inspiraban sus enemigos: habiendo sido descubiertas algunas c b a l a s y conjuraciones contra su vida, contentse con hacer pblico por edicto que le eran conocidas, sin intentar ningn gnero de persecucin contra los
conspiradores. Por lo que toca al amor que sus amigos
profesaba, bastar decir que viajando con l un dia Cayo
Opio y sintindose de pronto enfermo, le cedi el nico
alojamiento d e q u e dispona, permaneciendo acostado toda
la noche al raso. Maniiistarise sus principios de justicia
considerando que hizo morir un servidor quien profesaba singular cario, por haber dormido con la mujer de
un caballero romano, aun cuando nadie del hecho se hubiera percatado. Ningn hombre mostr tanta moderacin
en la victoria, ni fortaleza mayor en la fortuna adversa
Pero todas estas hermosas inclinaciones fueron ahogadas
v adulteradas por esa furiosa pasin ambiciosa, merced
la cual se dejo arrastrar con impetuosidad tanta, que puede asegurarse que ella sola llevaba el timn y las riendas
de sus acciones todas: convirti un hombre liberal en
ladrn publico, para proveer sus profusiones v larguezas,
h a c e n d l e proferir aquellas palabras, feas injustsimas
de que si los mas perversos y perdidos de entre todos los
hombres que en el mundo fueran hubiesen sido fieles al
servicio de su engrandecimiento, los estimara, contribuvendo con su poder su medro, lo mismo que si de hombres de bien se tratara: procurle la ambicin una vanidad
tan sin limites, que en presencia de sus conciudadanos se
alababa de haber trocado la gran repblica romana en
nombre sin forma ni c u e r p o ; hzole decir adems que
en lo sucesivo sus respuestas deban servir de leyes recibir sin moverse de su sitial lo mejor del Senado,'que
haba ido a verle, y soportar, en fin, que le adoraran, consintiendo que en su presencia ie tributasen honores divi-
i
s
e
de hombres en quienes el amor y la ambicin
I ieran tan en el fiel de la balanza, en que ambas
;e entrechocaran con fuerza tan igual, no dudo
; ganara el premio de la maestra,
endo mi camino, dir que es meritorio el que
sujetar nuestros apetitos, ayudados por el discurrazn, forzar nuestros rganos por la violencia
mantengan en su deber estricto; mas el azotarusa del inters del vecino; el procurar no sola
( b e r t a r n o s de esa dulce pasin que nos cosquillea
lacer que sentimos al experimentar que los dems somos gratos, de los dems queridos y buscados, y
hasta el odiar y malhumorarnos por nuestras gracias que
de ello son la causa, condenando nuestra belleza porque
sobre otro ejerce influjo, apenas he visto ningn ejemplo.
Uno es el de Espurina, mancebo de la Toscana,
Q u a l i s g e m m a micat, f u l v u m quas d i v i d i t a u r u m ,
Aut eolio d e c u s , a u t c a p i t i ; v e l q u a l e per a r t c m .
l n c l n s u m b u x o , a u t Oricia terebinth o
Lucet ebur 4,
el cual, hallndose dotado de singular hermosura, tan e x cesiva que ni aun los ms serenos ojos podan resistir la
mirada de los suvos, no solamente dej de contentarse con
no acudir al socorro de fiebre y fuego tan intensos que atizando iba por todas partes, sino que entr en furioso despecho contra si mismo y contra aquellos ricos presentes
que la naturaleza le haba hecho, cual si de la ajena culpa
fueran responsables, y cort y desfigur fuerza de heridas y cicatrices la perfecta proporcin y simetra que la
naturaleza haba tan raramente observado en su s e m blante.
Para anotar mi sentir sobre estas acciones, dir que las
admiro ms que las honro: esos excesos enemigos son de
mis preceptos. El designio de Espurina fu hermoso y por
la conciencia dictado, mas mi ver un poco falto de prudencia. Qu pensar si su fealdad sirvi luego lanzar a
otros al pecado de menosprecio y de odio, al de la envi1 C o m o brilla la piedra p r e c i o s a e n g a r z a d a e n j o y a d e oro adornando e l
c u e l l o la c a b e z a , como m e r c e d a l i n g e n i o del artfice el marfil l u c e e n c e r r a d o en m a r c o d e boj d e terebinto. VIRGILIO, Eneid.,
X, 1 3 4 .
CAPTULO
OBSERVACIONES
SOBRE
LOS
XXXIV
MEDIOS
JULIO
DE
HACER
LA
GUER R A
DE
CSAR
Como en cierta ocasin su ejrcito anduviera algo amedrentado porque entre los soldados corra el rumo r de las
grandes fuerzas que llevaba contra l el r e y Juba en lug a r de e c h a r por tierra tal idea aminorando los recursos
del adversario, hizo que todos se congregasen para tranquilizarlos infundirles nimo, siguiendo la senda contraria lo que nosotros acostumbramos. Dijoles que no se
apenaran por conocer las fuerzas que el enemigo formaban, y que de ellas tenia ciertos indicios, tomando de ello
pie para abultar con mucho l a verdad y la fama que corrrian entre sus soldados, segn aconseja Ciro en Jenofonte, en atencin que el engao no es tan perjudicial al
e n c o n t r a r efectivamente los adversarios ms dbiles de le
q u e se habia esperado, que al reconocerlos en realidad muy
resistentes despus de haberlos prejuzgado dbiles.
A c o s t u m b r a b a sobre todo sus soldados obedecer sencillamente, sin que se mezclaran fiscalizar hablar de
los designios que los jefes animaban ; stos reciban las
rdenes slo en el punto y hora de la ejecucin, y experimentaba placer, cuando haban descubierto alguna cosa,
cambiando al instante de mira para engaarlos. A veces,
para este efecto, habiendo determinado detenerse en algn lugar , pasaba adelante y dilataba la jornada, principalmente si el tiempo era malo lluvioso.
En los comienzos de la g u e r r a de las Galias environle
los suizos un aviso para facilitarle pasaje al travs de la
tierra romana, aun cuando realmente hubieran deliberado
oponerle resistencia. C s a r , sin embargo, mostr buen
semblante ante la nueva, escogiendo algunos dias de plazo para comunicar su respuesta, emplendolos en organizar su ejrcito. N o saban aquellas pobres gentes lo bien
que aprovechaba el tiempo, pues m u c h a s veces repiti que
la m s soberana prenda que un capitn puede adornar
es la ciencia de servirse de las ocasiones con la mayor dil i g e n c i a , la cual es en sus empresas todas increble y s o r prendente.
Si en lo de g a n a r ventaja previa sobre su enemigo no
e r a muy meticuloso, so coior de tener pactado un acuerdo,
ralo tan poco en lo de no exigir de sus soldados virtud
distinta la del v a l o r ; y apenas castigaba otras culpas que
l a desobediencia y la indisciplina. A veces, despus d e s s
victorias, consentales u n a libertad licenciosa, dispensndolos durante algn tiempo de las reglas de la disciplina
militar. Hay que aadir que sus soldados eran tan irreprochables, que estando algunos acicalados y perfumados no
por ello dejaban de lanzarse al combate furiosamente.
Gustaba en verdad de verlos ricamente ataviados, haciendo
que llevaran a r n e s es cincelados, dorados y plateados,
fin de que el cuidado de la conservacin de sus a r m a s lo
hiciera ms terribles en la defensa. A l arengarlos los lia-
dia, merced una rara recomendacin, al de la calumn i a , creyendo que ese humor obedeci una ambicin
avasalladora ? hay alguna cosa, de la cual el vicio no alcance, si asi lo quiere, ocasin para ejercerse en algn
modo ? Fuera ms justo, y tambin ms glorioso, el haber
hecho de aquellos divinos dones un motivo de virtud ordenada y ejemplar.
Los que se apartan de los comunes deberes y del infinito nmero de reglas espinosas, circundadas de"interprefaciones tantas, como ligan un hombre de cabal hombra
de bien en la vida civil, hacen mi v e r un bonito ahorro,
sea cual fuere la rudeza peculiar que desplieguen: es esto
en algn modo morir por escapar al trabajo de bien vivir.
Pueden los tales tener otro premio, mas el de la lucha
nunca pens que lo gozaran ; ni tampoco creo que en punto
contrariedad haya nada por cima del mantenerse firme
en medio del oleaje tumultuoso del mundo, ejerciendo leal
mente y satisfaciendo todos los deberes de su cargo. Acaso sea ms fcil privarse radicalmente de todo sexo que
mantenerse dentro del estricto deber en compaa de una
esposa; y ms descuidadamente puede vivirse en medio de
la pobreza que sumergido en la abundancia justamente
dispensada: el uso lleva, segn razn, mayor rudeza que
la abstinencia ; la moderacin es virtud ms atareada que
la privacin. En el bien vivir de Escipin, el joven, hllanee mil maneras distintas; el buen vivir d e ' D i g e n e s no
comprende ms que u n a : ste excede tanto en simplicidad las vidas ordinarias, como las exquisitas y cumplidas
ie sobrepujan en utilidad y en fuerza.
CAPTULO
OBSERVACIONES
SOBRE
LOS
XXXIV
MEDIOS
JULIO
DE
HACER
LA
GUERRA
DE
CSAR
Como en cierta ocasin su ejrcito anduviera algo amedrentado porque entre los soldados corra el rumor de las
grandes fuerzas que llevaba contra l el rey Juba en lugar de echar por tierra tal idea aminorando los recursos
del adversario, hizo que todos se congregasen para tranquilizarlos infundirles nimo, siguiendo la senda contraria lo que nosotros acostumbramos. Dijoles que no se
apenaran por conocer las fuerzas que el enemigo formaban, y que de ellas tenia ciertos indicios, tomando de ello
pie para abultar con mucho l a verdad y la fama que corrran entre sus soldados, segn aconseja Ciro en Jenofonte, en atencin que el engao no es tan perjudicial al
encontrar efectivamente los adversarios ms dbiles de le
que se habia esperado, que al reconocerlos en realidad muy
resistentes despus de haberlos prejuzgado dbiles.
Acostumbraba sobre todo sus soldados obedecer sencillamente, sin que se mezclaran fiscalizar hablar de
los designios que los jefes animaban; stos reciban las
rdenes slo en el punto y hora de la ejecucin, y experimentaba placer, cuando haban descubierto alguna cosa,
cambiando al instante de mira para engaarlos. A veces,
para este efecto, habiendo determinado detenerse en algn lugar, pasaba adelante y dilataba la jornada, principalmente si el tiempo era malo lluvioso.
En los comienzos de la guerra de las Galias environle
los suizos un aviso para facilitarle pasaje al travs de la
tierra romana, aun cuando realmente hubieran deliberado
oponerle resistencia. Csar, sin embargo, mostr buen
semblante ante la nueva, escogiendo algunos dias de plazo para comunicar su respuesta, emplendolos en organizar su ejrcito. No saban aquellas pobres gentes lo bien
que aprovechaba el tiempo, pues muchas veces repiti que
la ms soberana urenda que un capitn puede adornar
es la ciencia de servirse de las ocasiones con la mayor diligencia, la cual es en sus empresas todas increble y sorprendente.
Si en lo de ganar ventaja previa sobre su enemigo no
era muy meticuloso, so coior de tener pactado un acuerdo,
ralo tan poco en lo de no exigir de sus soldados virtud
distinta la del valor; y apenas castigaba otras culpas que
la desobediencia y la indisciplina. A veces, despus d e s s
victorias, consentales una libertad licenciosa, dispensndolos durante algn tiempo de las reglas de la disciplina
militar. Hay que aadir que sus soldados eran tan irreprochables, que estando algunos acicalados y perfumados no
por ello dejaban de lanzarse al combate furiosamente.
Gustaba en verdad de verlos ricamente ataviados, haciendo
que llevaran arneses cincelados, dorados y plateados,
fin de que el cuidado de la conservacin de sus armas lo
hiciera ms terribles en la defensa. Al arengarlos los lia-
crey aqul que semejante nombramiento rebajaba demasiado la dignidad de un emperador y general de ejrcito,
y los llam simplemente soldados.
Con tan grande cortesa mezclaba Csar, sin embargo,
una severidad no menor en las represiones; habindosele
insubordinado la novena legin cerca de Plasencia, la deshizo ignominiosamente, aun cuando Pompeyo se mantuviera contra l en pie de guerra, y no la otorg su gracia
sino despus de algunas splicas.'Apaciguaba sus gentes
ms bien con la autoridad y con la audacia que echando
mano de la dalzura.
En el lugar en que habla del paso del Rin, para dirigirse Alemania, dice que consideraba indigno del honor
del pueblo romano que el ejrcito atravesara el ro en un
barco, hizo construir un puente fin de cruzarlo pie
enjuto. All edific uno admirable, del cual explica detalladamente la fbrica, pues de entre todos sus hechos en
ningn punto se detiene de mejor gana que en el representarnos la sutileza de sus invenciones en tal suerte de
obras de ingeniera.
He advertido tambin que concede grande importancia
las exhortaciones que dirige sus soldados antes del combate, pues cuando quiere mostrar que fu sorprendido se
vi en grave aprieto, alega que ni siquiera tuvo lugar suficiente para arengar su ejrcito. Antes de aquella renombrada batalla contra los de Tournay, Csar, dice, lue-o
que hubo bien dispuesto todo lo dems, corri inmediatamente donde la fortuna le llev para exhortar sus gentes,
y como tropezara con las tropas de la dcima legion no
tuvo espacio para decirlas sino que recordaran su virtud
acostumbrad., que no se atemorizaran hicieran frente
vigorosamente al empuje de sus adversarios; y como el
enemigo estaba ya cercano, hizo signo de que la batalla comenzara. De all pas al instante otros lugares para infundir alientos otras tropas, teniendo ocasin de ver que va
haban venido las manos. Asi se expresa en el pasaje re
lativo esa batalla. A la verdad su lengua le prest en muchas ocasiones servicios relevantes. En su tiempo mismo
su elocuencia militar gozaba de tan gran predicamento que
muchos hombres de su ejrcito recogan de sus labios sus
1. En l a s m r g e n e s del Rin e r a C s a r mi J e f e ; a q u i e s mi c a m a r a d a : por
el c r i m e n I u a l a a los q u e c o m p r o m e t e . I.CCANO. V, 2 8 9 .
Hablando del sitio de Avarico cuenta que era su costumbre mantenerse noche y da junto los obreros, quienes haba encomendado algn trabajo. En todas las empresas de consecuencia l era quien primero las preparaba ;
nunca pas su ejrcito por lugar que no hubiera previamente reconocido, y cuando concibi la empresa de pasar
Inglaterra fu el primero en practicar el sondeo, si otorgamos crdito Suetonio.
Acostumbraba decir que prefera mejor las victorias que
se gobernaban por persuasin las que la fuerza sola contribua; y en la guerra contra Petreyo y Afranio, como la
fortuna le mostrara una evidente ocasin ventajosa, la r e chaz, dice, por aguardar con un poco ms de tiempo y
1 . Ms v e l o z q u e l a s l l a m a s del cielo, q u e el t i g r e j n n t o s u s c a c h o r r o s
LCCANO,
V,
403.
XII,
684.
1O1.
dbilsimos medios acert subyugar el Egipto, yendo luego atacar las fuerzas de Escipin y Juba, diez veces mayores que las suyas propias. Tuvieron los hombres como
l no s que sobrehumana confianza en su fortuna, y Csar
deca que era preciso ejecutar, y no deliberar, las empresas elevadas. Despus de la batalla de Farsalia, como hubiese enviado sus tropas al Asia precedindole, pasando
con un solo navio el estrecho del Helesponto, encontr en
el mar Lucio Casio con diez grandes buques de guerra, y
tuvo valor no solamente para esperarle, sino para ir derecho
l, invitndole rendirse y realizando su voluntad.
Cuando inici el famoso cerco de Alesia, contaba la plaza ochenta mil defensores; la Galia toda se alz en su perseguimiento para hacerle levantar el sitio, formando un ejrcito de ciento nueve mil caballos y doscientos cuarenta mil
infantes; qu arrojo y qu loca confianza no precisaban
para mantenerse firme en su propsito, resolvindose
afrontar reunidas dos tan grandes dificultades? A las que
sin embargo hizo frente; y despus de ganar aquella gran
batalla contra los de fuera, dispuso como quiso de los que
tena_ encerrados. Otro tanto aconteci Luculo en el sitio
de Tigranocerta peleando contra el rey Tigranes, mas en
condiciones desemejantes, causa de la blandura de los
enemigos con quienes se las hubo.
Quiero notar aqu dos acontecimientos peregrinos y extraordinarios relativos al cerco de A l e s i a : uno es que, habindose reunido los galos para dirigirse all al encuentro de
Csar, luego que hubieron contado todas sus fuerzas resolvieron separar una buena parte de tan gran multitud, temiendo que sta los lanzara en confusin. Nuevo es este
ejemplo de inspirar temor el ser muchos, pero si bien se
mira no es inverosmil que el cuerpo de un ejrcito deba
componerse de un guarismo moderado y sometido ciertos lmites, ya por la dificultad de alimentarlo, v a p o r la de
conducirlo ordenadamente. A lo menos seria fcil demostrar que aquellos ejrcitos de los antiguos, monstruosos en
nmero, apenas hicieron nada que valiera la pena. Al deeir de Ciro en Jenofonte, no es el nmero de hombres,
sino el nmero de buenos hombres lo que constituye la superioridad de las tropas; todo lo dems sirve mejor de
trastorno que de socorro. Bayaceto se apoy principalmente para resolverse librar batalla Tamerln, contra el
pareeer de todos sus capitanes, en que el infinito nmero
de hombres de su enemigo le procuraba cierta esperanza
de confusin. Scanderberg, juez excelente y expertsimo en
estas cosas, acostumbraba decir que un guerrero suficientemente capaz deben bastarle diez doce mil combatientes para guarecer su reputacin en toda suerte de lides militares. El otro punto, contrario al parecer al empleo y
razn de la guerra, es que Vercingetorix, que mandaba
Estaba muy lejos de a q u e l a religin de los antiguos roma 1 , 0 ^ ! " 1 ^ 6 8 ? S,U g u e r r a s no queran p r e v a l e r s e sino de
Inmo ^ f S i m p l e . m f e i ? " a ; pero l l e v a b a aqullas m a y o r
s u m a de c o n c i e n c i a de la q u e nosotros e m p l e a m o s en nesaProbata
l a r T P io' y
toda s u e r t e de medios p a r a
l l e g a r a la victoria. E n l a l u c h a con Ariovist o sobrevino
un movimiento entr e los do s e j r c i t o s m i e n t r a s con l parlamentaba, promovid o p o r l o s j i n e t e s de su a d v e r s a r i o ayudado por el tumulto a l c a n z a b a v e n t a j a g r a n d e sobre
m i S p n H n r i S 0 S ' , p e r 0 n o r i s o s a c a r n i n g n proveclm teP
a e c h r s e l e e n c a r a e l ' ' a b e r procedido
de m a l a ^
en su m a n o izquierda sus tablillas, f u e r a del agua, mientras que con los dientes sujetaba la cota de a r m a s fin
de que el e n e m i g o no se la a r r e b a t a r a . Realiz esta proeza
siendo y a c a s i viejo.
N i n g n g u e r r e r o g o z n u n c a de tanto crdito para co n
sus soldados. E n los c o m i e n z o s de sus g u e r r a s civiles los
c e n t u r i o n e s le ofrecieron costear de su bolsillo un soldado
c a d a uno, y los de pie s e r v i r l e sus propias e x p e n s a s (los
que se hallaban en situacin m s holgada), comprometindose a d e m s al sostn de los m s necesitados. El difunto
s e o r almirante de Castilln nos mostr no ha mucho un
e j e m p l o parecido en nuestras g u e r r a s civiles, pues los franc e s e s de su squito provean con su bolsa al pago de I03
e x t r a n j e r o s que le a c o m p a a b a n . A p e n a s s e hallarn
e j e m p l o s de afeccin tan ardiente ni tan presta entr e los
ue caminan la v i e j a u s a n z a , bajo la antigua direccin
e las l e y e s . En la g u e r r a c o n t r a A n b a l a c o n t e c i , sin
e m b a r g o , que imitacin de la liberalidad del pueblo r o mano en la ciudad, las g e n t e s de caballo y los capitanea
d e s e c h a r o n sus h a b e r e s ; y en el c a m p o de M a r c e lo s e llam a b a m e r c e n a r i o s los que los aceptaban. Habiendo l l e vado la p e o r parte en D u r a z z o , sus soldados se presentaron
por s mismos para s e r reprendidos y castigados, de suerte
que C s a r tuvo m s bien que e c h a r mano del consuelo que
no de l a c l e r a : u n a sola cohorte de e n t re Jas suyas hizo
frente cuatro legione s de P o m p e y o por espacio de cuatro
horas c o n s e c u t i v a s , hasta que se vi completamente d e s trozada por las flechas e n e m i g a s , encontrndose e n la
t r i n c h e r a hasta ciento treinta mil de e l l a s : un soldado llamado S c e v a , que m a n d a b a u n a de las entradas, se mantuvo i n v e n c i b le teniendo saltado un ojo, un hombro y un
muslo a t r a v e s a d o s , y su escudo abollado en doscientos
treinta sitios diferentes. Sucedi que m u c h o s de sus hombres, cuando caan prisioneros, acogan m e j o r la m u e r t e q u e
adoptaban otro partido : habindose apoderado Escipi n
de Granio P e t r o n i o , luego de d a r aqul l a m u e r t e todos
los c o m p a e r o s del s e g u n d o , envile d e c i r que le p e r d o naba l a vida como hombre de rango y cuestor que e r a :
Petronio r e s p o n d i que los soldados de C s a r tenan por
c o s t u m b r e dar la vida los d e m s , y no r e c i b i r l a , m a tndose al instante c o n su propia mano.
I n n u m e r a b l e s e j e m p l o s l l e g a r o n nosotros de la fidelidad de sus g e n t e s ; no hay que olvidar el rasgo de los que
fueron sitiados en S a l o n a , ciudad partidaria do C s a r contra P o m p e y o , al cual di l u g a r un raro incidente que acn
teci. M a r c o O c t a v i o los haba c e r c a d o, y hallndose los
vle l a plaza r e d u c i d o s la necesidad m s e x t r e m a en todas
las c o s a s , tanto que p a r a suplir la falta de hombres ( l a
m a y o r parte haban muerto estaban h e r i d o s ) , pusieron
en libertad todos los esclavos, y para el manejo de sus
mquinas de g u e r r a vironse obligados cortar los cabellos de las mujeres para con ellos h a c e r cuerdas, sin c o n tar con la extraordinaria escasez de vveres, ms pesar de
todo estaban resueltos no rendirse. Octavio, con la prolongacin del sitio trocse en ms descuidado, prestando
menos atencin su e m p r e s a ; entonces los soldados de
C s a r en el promediar de un dia luego, de haber colocado
las mujeres y los nios en las m u r a l l a s , fin de que
al mal tiempo mostrasen buen semblante, salieron con rabiosa furia para lanzarse contra los sitiadores, y habiendo
atravesado el primero, segundo y t e r c e r cuerpo a e guardia,
y tambin el cuarto y despus los otros, luego de haber
hecho abandonar por completo las trinchera s lanzaron al
e n e m i g o hacia los n a v i o s; el propio Octavio escap Du
razzo, donde P o m p e v o se encontraba. No guardo memoria
e n este instante de haber visto n i n g n otro ejemplo parecido, en que los sitiados derrotan por completo los sitiadores, hacindose dueos del campo, ni de que una salida
iaya procurado una tan pura y cabal victoria.
CAPTULO X X X V
DE
TRES
VIRTUOSAS
MUJERES
a f l i c c i n . TCITO, Anual,
11,77,
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Pezar
- U
con
rasgo de si
.
....
.
Extrema per illos
Justitia e x c e d e o s t e r r i s v e s t i g i a f e c i t
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C u y a v i r t u d f u t a n r e n o m b r a da
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F a n n i a . Necesario es c o n s i g n a r estos detalles, porque la
semejanza de los. n o m b r e s y fortuna de estos p e r s o n a j es
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G n e I , a s
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ltimos vest-
mi situacin fuera un da la misma que la de (Jcina anhelarais que mi esposa, vuestra hija, imitara vuestra c o n d u c t a ? Y a lo creo que lo anhelara, si mi hija habia vivido
tanto tiempo y en tan buena armona contigo como yo he
vivido con mi marido ! Esta respuesta aument el cuidado
que les inspiraba, hizo que su vida se vigilara m s de
cerca. Un dia, despus de haber dicho los que la custodiaban : Es intil que tengis constantemente los ojos
puestos en m ; podis conseguir que fenezca de m s
dura muerte de la que imagino, pero no seris capaces de
imposibilitar mi fin, lanzndose furiosamente del sitial donde se encontraba, su cabeza choc con todas sus fuerzas
contra la pared v e c i n a ; sigui esta tentativa un largo
desvanecimiento, y muchas heridas, y luego que duras
penas la hicieron v o l v e r en si, profiri estas palabras :
Bien os deca que si ponais obstculos algn medio fcil
de matarme elegira otro por penoso que fuera 1 E l d e s e n lace de tan admirable fortaleza f e m e n i n a tuvo luga r del
modo siguiente : careciendo su marido por si mismo de valor suficiente para darse la muerte que la crueldad del
emperador le condenara, un dia, entre otros, A r r i a , d e s pus de haber primeramente empleado las razones y e x o r taciones adecuadas su intento, que era el instigar al
suicidio su esposo, cogi el pual que ste llevaba, y
blandindolo desnudo, concluy su exhortacin d i c i e n d o :
Haz asi, P e t o 1 Y en el mismo instante se asest en el pecho una herida mortal. L u e g o , arrancndol a de sus c a r n e s ,
presentle el a r m a su marido, acabando su vida con esta
frase noble, g e n e r o s a i n m o r t a l : Pcete, non dolet. No la
qued espacio sino para proferir esas tres palabras de una
tan hermosa t r a s c e n d e n c i a : Toma, P e t o , m no me ha
hecho ningn dao !
Casia s u o g l a d i u m q u u m t r a d e r e t Arria PfCto,
Q u e m do v i s c e r i b u s t r a x e r a t ipsa s u i s :
Si q u a lides, v u l n o s quod feci non dolet, inquit.
S e d q u o d tuo facies, id m i h i , Ptete, dolet
L a realidad es mucho ms viva y de ms rico alcance que como el poeta la interpret, pues asi las heridas
del marido como las propias, la muerte del mismo como
la suya, nada pesaban A r r i a , habiendo sido de ambas cosas consejera y promovedora. Mas luego de realizada
una empresa tan alta y valerosa slo por la ventaja de su
esposo, nad a m s que l tuvo presente en el ltimo trance de su vida para a l e j a r de su nimo el temor de seguirle,
muriendo tambin. P e t o se clav el mismo pual, vergon1. C u a n d o la c a s t a A r r i a , a r r a n c n d o s e d e s u s e n t r a a s la e s p a d a con q u e
a c a b a b a de h e r i r s e , l a o f r e c e su amado P e t o , l e dice a s i : La h e r i d a q u e
me hice no m e d u e l e , c r e m e ; pero la q u e t te h a r s , P e t o , s a si m e d u e E.
MARCIAL,
I,
14.
2 S 3 9 ? 0 , 8 , a u n C . U a n d o a l g u n a yez le faltara
plaz?" C u a n d 0 d u d a b a el
i
condenado
l a s i m p e n a l e s rdenes,
envibanle gentes
S I T f l - i u ejecucin, quienes le cortaban las venas
m i p n n i o I k s d e I o s b r a z o s > l e Sacian la fuerza tornar
l ' e " e n ' L a s P e o n a s de honor no aguardaban este desenlace, y para tales operaciones servanse de sus propios
e c a - v l a
OTden
que ^
Z
. T rcon
r lapacible
T ^ r yS sereno
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o s le
caban
semblante, y pidi
llevaran papel para h a c e r su testamento ;' como le ?echaI
T E
feconrimien,:;IUf3t0 qU6
P u e d o d e a r o s otra cosa en
d e 1 0 q e O S - d e b o ' 0 8 o t r g o lo mejor que
OP
!
CAI T U L O
DE
LOS
U 0 M B IES
XXXVI
MS
RELEVAN I ES
CAI T U L O
DE
LOS
U 0 M B IES
XXXVI
MS
RELEVAN I ES
E N S A Y O S DE
MONTAIGNE
y Lucrecio,
Adde Helieoniadum comits, q u o r u m u n us Homerus
Sceptra potitus 3 ;
y Manilio ,
C u j u s q u e ex ore p r o f u s o
O m n i s p o s t e r i t a s l a l i c e s in c a r m i n a d u x i t .
A m n e m q u e in t e n u e s a u s a e s t d e d u c e r e r i v o s ,
nius feecunda bonis 1 .
O t r o de m i s h o m b r e s r e l e v a n t e s es A l e j a n d r o Magno,,
pues c o n s i d e r a n d o l a edad e n q u e c o m e n z o sus e x p e d ,
ciones g u e r r e r a s ; los pocos medios c o n que conto para
r e a l i z a r un dasignio tan glorioso ; la autoridad que s u p i
g a n a r en su i n f a n c i a e n t r e los m s g r a n d e s y e x p e r i m e n tados capitane s de todo el m u n d o , de los c u a l e s iba s e g u -
alegre
abrindose
la e x c e l e n c i a de su s a b e r y capacidad ; la duracin y g r a n d e z a de su g l o r i a , pura, ntida y e x e n t a de m a n c h a y envidia, y el que todava l a r g o tiempo d e s p u s de su m u e r t e se tuv i e s e por religioso articulo el c r e e r que sus medallas f u e r a n
presagio de felicidad para los que las l l e v a b a n ; el h e c h o
de que tantos r e y e s y p r i n c i p e s h a y a n escrito sus g e s t a s
c o n profusin m a y o r de la que los historiadores t r a z a r an
los de todos los r e y e s y de todos los p r n c i p e s ; y hasta la
c i r c u n s t a n c i a m i s m a de que aun hoy los m a h o m e t a n o s , que
m e n o s p r e c i a n todos los d e m s libros, reciban y h o n r e n slo el de su vida por especial privilegio, c o n f e s a r que tuve
razn de p r e f e r i r l o al m i s m o C s a r , el cual n i c a m e n t e le
e s c o m p a r a b l e . No puede sin e m b a r g o n e g a r s e que h a y a
m s labor propia en las e x p e d i c i o n e s de ste y m a y o r influjo
de la buena e s t r e l l a e n las de A l e j a n d r o . E n m u c h a s cosas
son los dos h r o e s idnticos, y acaso C s a r le aventaja e n
a l g u n a s : f u e r o n dos rayos, dos r a u d a l e s c a p a c e s de desolar
el m u n d o por motivos d i v e r s o s :
E l v e l u t i m m i s si d i v e r s i s partibus i g n e s
A r c m t e m in s i l v a m , et v i r g u l t a sonantia l a u r o ;
Aut ubi d e c u r s u rpido d e m o n t i b u s altis.
Dant s o n t um s p u m o s i a m n e s e t in rcquora corrunt
Quisque s u u m p o p u l a l u s iter s .
138
E N S A Y O S DE
MONTAIGNE
CAPTULO
DE
LA
SEMEJANZA
XXXVII
ENTRE
PADRES
HIJOS
E n este h a c i n a m i e n t o de tantas piezas diversa s slo pong o mano cuando un v a g a r demasiado ocioso m e e m p u j a , y
n u n c a e n otro l u g a r que no sea m i propia c a s a ; por eso
138
E N S A Y O S DE
MONTAIGNE
CAPTULO
DE
LA
SEMEJANZA
XXXVII
ENTRE
PADRES
HIJOS
E n este h a c i n a m i e n t o de tantas piezas diversa s slo pong o mano cuando un v a g a r demasiado ocioso m e e m p u j a , y
n u n c a e n otro l u g a r que no sea m i propia c a s a ; por eso
140
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
r e c u e n t a n
D o b i l e m facito m a n u ,
Dchilem pede, coxa;
Lbricos quate d e n l e s :
V i t a d u m s u p e r e s t , bci e
st1:
1 . D e j a d m e c o j o y m a n r o y d e s d e n t a d o ; b i e n e s t si m e q u e d a i a
V e r s o s d e M e c e n a s , " e u i a Episl. 101 d e SNECA.
vida.
1. No t e m a s n i d e s e e s e l fin d e tu v i d a . MARCIAL, X, 47.
me sondeo e n lo m s duro del dolor, y siempre me he r e conocido capaz de decir, pensar y r e s p o n d e r tan s a n a mente como en c u a l q u i e r a otra hora, mas 110 con igual
firmeza, m e r c e d al mal, perturbado r y desquiciador. Cuando m s me a t e r r a y los que me rodea n no economizan ning u n a suerte de cuidados , e n s a y o yo m u c h a s v e c e s mis
fuerzas h a b l n d o l es de las cosas ms l e j a n a s de mi estado.
Todo me es factible cambio de un repentino esfuerzo,
mas la duraci n e s brevsima. Que no dispusiera y o de la
facultad de a q u e l soador de C i c e r n , que soando g o z a r
una m u c h a c h a s e encontr con que se haba aligerado de su
piedra e n medio de las sbanas! L o s mos me d e s c a r g a n
e x t r a a m e n t e . E n los intervalos de este dolor excesivo,
cuando mi u r e t r a l a n g u i d e c e sin m o r t i f i c a r m e, e n c a m i n me de pronto mi estado ordinario con tanta m a y o r facilidad cuanto q u e mi a l m a no estaba g a n a d a anteriormente por o t r a a l a r m a distinta de la sensibl e y corporal, d e lo
cual soy d e u d o r al cuidado que s i e m p r e tuve de p r e p a r a r me por reflexin s e m e j a n t e s a c c i d e n t e s :
Labora m
Hulla mihi nova nunc facies inopinave s u r g i t :
Omnia p r j e c e p i , a t q u e a n i m o m e c u m a n t e p e r e g i
s:
c a s i n u n c a rae s i e n t o e n c a b a l s a l u d . D e todas s u e r t e s h a s .
a el p r e s e n t e m e m a n t e n g o e n tal s i t u a c i n q u e si e l l a puedo l l e v a r la c o n s t a n c i a , r e c o n z c o m e en m e j o r c o n d i c i n
de v i d a que m i l o t r o s d e s p r o v i s t o s de f i e b r e ni e n f e r m e d a d
qU 8 6 P r C U r a n S m S m 0 S P o r d e f e c t o
d
raciocinio.
E x i s t e c i e r t a m a n e r a de h u m i l d a d sutil que e m a n a de pres u n c i n , c o m o la q u e h a c e q u e r e c o n o z c a m o s n u e s t r a i g n o r a n c i a e n m u c h a s c o s a s y s e a m o s tan c o r t e s e s q u e d e c l a r e m o s l a e x i s t e n c i a e n l a s o b r a s d l a n a t u r a l e z a de a l g u n a s
c u a l i d a d e s y c o n d i c i o n e s q u e n o s son i m p e r c e p t i b l e s y d e
l a s c u a l e s n u e s t r a i n s u f i c i e n c i a n o a l c a n z a d e c i r los m e d i o s y l a s c a u s a s . C o n e s t a h o n r a d a d e c l a r a c i n de c o n c i e n c i a e s p e r a m o s g a n a r l a v e n t a j a d e que se n o s c r e a i g u a l m e n t e e n a q u e l l o q u e d e c i m o s c o m p r e n d e r . Intil e l q u e
vayamos escogiendo m i l a g r o s y casos singulares Y e x t r a r ' , p a r e C e m e , q - f e , n t r e l a s c o s a s 9 u e o r d i n a r i a m e n t e vefinfltpd^dft1In, r^
i n c o m p r e n s i b l e s q u e s u p e r a n la dificultad d e los m i l a g r o s . Q u c o s a m s e s t u p e n d a q u e e s a
g o t a de s e m i l l a , de la c u a l s o m o s p r o d u c t o , i n c l u y a e n ella
as i m p r e s i o n e s no y a s l o d e l a Forma c o r p o r a l , s i n o de
los p e n s a m i e n t o s i n c l i n a c i o n e s de n u e s t r o s p a d r e s ? E s a
g o t a d e a g u a , d o n d e a c o m o d a u n n m e r o tan infinito de
f o r m a s , y c o m o i n c l u y e l a s s e m e j a n z a s p o r v i r t u d de un
p r o g r e s o tan t e m e r a r i o y d e s o r d e n a d o q u e el b i z n i e t o r e s p o n d e r a s u b i s a b u e l o y el s o b r i n o a l t o ? E n la familia
de ^epido, en R o m a , hubo tres individuos que nacieron
I Z o L U T -a c , 0 I J t i n u a c l r ' de l o s o t r o s , s i n o p o r i n t e r v a lad0
c u b i e ' t 0 con un c a r t l a g o .
E n V T ^ L T d d
g r a n d e ? y c m o p e r m a n e c i l u e g o tan e n c u b i e r t a q u e
n i c a m e n t e c u a r e n t a y c i n c o a o s d e s p u s he c o m e n z a d o
r e s e n t i r m e , y y o s l o h a s t a el p r e s e n t e e n t r e tantos h e r m a n o s y h e r m a n a s n a c i d o s todos de la m i s m a m a d r e ? A
quien me aclare este problema, creer cuantos milagros
q u i e r a , s i e m p r e y c u a n d o q u e (com o s u e l e h a c e r s e ) n o m e
m u e s t r e e n p a g o de mi c u r i o s i d a d u n a d o c t r i n a m u c h o
m s d i f c i l y a b s t r u s a q u e n o e s la c o s a m i s m a .
Q u e los m d i c o s e x c u s e n a l g n t a n t o mi l i b e r t a d s i d i go
que merced esa m i s m a infusin insinuacin fatales he
a s e n t a d o e n mi a l m a el m e n o s p r e c i o y el o d i o h a c i a s u s
d o c t r i n a s . E s t a a n t i p a t a que y o p r o f e s o al a r t e de s a n a r
es en m h e r e d i t a r i a . M i padre vivi setenta y cuatro aos;
mi a b u e l o s e s e n t a y n u e v e , y m i b i s a b u e l o c e r c a de o c h e n t a ,
sin que l l e g a r a n g u s t a r n i n g u n a s u e r t e de m e d i c i n a ; y
e n t r e todos e l l o s , c u a n t o n o p e r t e n e c a a l u s o o r d i n a r i o
de l a v i d a e r a c o n s i d e r a d o c o m o d r o g a . L a m e d i c i n a s e
f u n d a m e n t a e n los e j e m p l o s y en la e x p e r i e n c i a ; a s t a m b i n se e n g e n d r a n m i s o p i n i o n e s . N o e s el que o f r e c e n
m i s a b u e l o s un caso p e r e g r i n o , p r u e b a de e x p e r i e n c i a y d e
los m s v e n t a j o s o s ? I g n o r o si l o s m d i c o s a c e r t a r a n
s e a l a r m e c o n s i g n a d o e n s u s r e g i s t r o s otro p a r e c i d o d e
e r s o n a s n a c i d a s , e d u c a d a s y m u e r t a s en e l m i s m o h o g a r ,
a j o el m i s m o techo, q u e h a y a n p a s a d o p o r la tierra b a j o u n
r g i m e n d e v i d a hijo a e l p r o p i o d i c t a m e n . N e c e s a r i o e s que
c o n f i e s e n e n este p u n t o q u e si no la r a z n , al m e n o s la fort u n a r e c a e e n p r o v e c h o m o , y t n g a s e e n c u e n t a que e n t r e
los m d i c o s a c a s o v a l e tanto la f o r t u n a c o m o la r a z n . Q u e
e n los m o m e n t o s p r e s e n t e s no ine t o m e n c o m o a r g u m e n t o d e
s u s m i r a s , y que no m e a m e n a c e n , a t e r r a d o c o m o m e e n c u e n t r o , que esto s e r i a c o s a d e s u p e r c h e r a . D e s u e r t e q u e ,
d e c i r la. v e r d a d , y o h e g a n a d o b a s t a n t e s o b r e los m d i c o s
c o n los e j e m p l o s d e m i c a s a , aun c u a n d o e n lo d i c h o se
d e t e n g a n . L a s c o s a s h u m a n a s n o m u e s t r a n tanta c o n s t a n c i a : doscientos aos ha (ocho solamente faltan para que
se c u m p l a n ) q u e a q u e l l a r g o v i v i r no s d u r a , p u e s el p r i m e r o n a c i el mil c u a t r o c i e n t o s dos ; asi que, r a z n e s y a
que la e x p e r i e n c i a c o m i e n c e e s c a p a r n o s . Q u e no m e
e c h e n en c a r a n u e s t r o s G a l e n o s los m a l e s que la h o r a
p r e s e n t e m e t i e n e n a g a r r a d o p o r el p e s c u e z o , p u e s h a b e r
vivido l i b r e de e l l o s c u a r e n t a y siete a o s , no e s y a suti
c e n t e ? A u n q u e s t o s s e a n el fin de m i c a r r e r a , c o n s i d r e l a
y?, c o m o de las m s dilatadas.
M i s a n t e p a s a d o s t e n a n t i r r ia la m e d i c i n a c a u s a d e
u n a i n c l i n a c i n o c u l t a y n a t u r a l ; h a s t a l a s o l a v i s t a de las
d r o g a s h o r r o r i z a b a m i p a d r e . E l s e o r de G a v i a c , mi tio
p a t e r n a l , h o m b r e de i g l e s i a , e n f e r m o desde su n a c i m i e n t o ,
y q u e sin e m b a r g o hiz o d u r a r su d b i l v i d a hasta los s e s e n t a y s i e t e a o s , c o m o c a y e r a e n f e r m o de u n a f u e r t e y
v e h e m e n t e fiebre c r n i c a , o r d e n a r o n los m d i c o s que se le
ii.
L o s m d i c os no se contentan con g o b e r n a r la e n f e r medad, sino que a d e m s truecan la salud en mal para aseg u r a r en toda ocasin el e j e r c i c i o de su autoridad; v efect i v a m e n t e , de una salud constante y plena n o sacan como
c o n s e c u e n c i a una e n f e r m e d a d f u t u r a ? Y o he estado enfermo con sobrada f r e c u e n c i a, y sin socorro extrao hall mis
m a l e s (y los e x p e r i m e n t de todas suertes) tan dulces de soportar y tan cortos cual n i n g u n a otra persona^ no habiendo
r e c u r r i d o a l a a m a r g u r a de sus prescripciones. Mi sanidad es
libre y cabal sin m s r e g l a ni disciplina que mi costumbre
y mi d e l e i t e ; c u a l q u i e r l u g a r me es adecuado para l i j a r m e,
pues no me precisan comodidades distintas en l a enfermedad las que he m e n e s t e r estando bueno. C a r e c e r de facultativo no me intranquiliza, ni tampoco de boticario y otros
auxilios c u y a privacin aflige la. m a y o r parte de las gentes m s que el mal mismo. C m o ! A c a s o ellos nos muestran con su vida bienandante y duradera que podamos abrig a r en su c i e n c i a a l g u n a racional seguridad ?
N o hay nacin que no haya vivido muchos siglos sin medicina, entre ellas las prime'ras, es decir, las m e j o r e s y las
m s d i c h o s a s ; y en todo el mundo, la dcima parte no se
sirve de ella ni aun actualmente. Infinitos pueblos la desconocen, en los cuales se vive m s sana y dilatadamente q u e
e n l a s s i n u o s i d a d e s de l a s c a l l e s
B u e n p r e c e p t o de la c i e n c i a de c u r a r es el que a c o m p a a
todas las artes fantsticas, v a n a s y s o b r e n a t u r a l e s ; reza
sta l a necesidad de que l a fe del paciente a g u a r d e con esp e r a n z a d i c h o s a y s e g u r i d a d cabal el efecto de la o p e r a cin. E s t a r e g l a la llevan u n a e x t r e m i d a d t a l , que para
ellos el mdico ms ignorant e y g r o s e r o es m s a d e c u a do
para quien confia en l que el m s e x p e r i m e n t a d o y d i e s tro. La. e l e c c i n m i s m a de sus drogas es en a l g n modo
misteriosa y c o m o d i v i n a ; ya prescriben la pata izquierda
de u n a tortuga, la orina del l a g a r t o, el e x c r e m e n t o del elefante ei hgado de un t o p o ; y a la s a n g r e extrada del a l a
d e r e c h a de un pichn blanco ;"y los que propendemos al
clico ( tal punto a b u s a n e n menospreci o de nuestra m i seria) nos preceptan las c a g a r r u t a s de ratn p u l v e r i z a d as
y otras ridiculeces, que m s p a r e c e n cosas de magi a y encantamiento que de c i e n c i a slida. D e j o un lado l n m e r o i m p a r de sus pildoras ; el sealamiento de ciertos
das y fiestas del ao ; l a distincin de horas p a r a r e c o g e r
las h i e r b a s de sus i n g r e d i e n t e s , y ese gesto de uraeri a v
prudencia que revisten en port y c o n t i n e n t e , el cual y a
P l i n i o ridiculiza. P e r o , c o m o dije, no continuaron este h e r moso c o m e n z a r al no convertir en m s religiosas y s e c r e tas sus a s a m b l e a s y consultaciones : ning n profano deba
tener en ellas acceso, como no lo a l c a n z a e n las r e s e r v a d a s
ceremonias de E s c u l a p i o ; porque a c o n t e c e con tamaa
falta que la irresolucin mdica, l a debilidad de sus a r g u mentos, adivinacione s y fundamentos , la rudeza de sus discusiones i m p r e g n a d a s de odio, envidia y egosmo, viniendo
de todo el mundo ser descubiertas, es preciso s e r ciego
de remate para no r e c o n o c e r s e en peligro e n t re sus manos.
Q u i n vi n u n c a u n mdico s e r v i r se de la r e c e t a de s u
c o m p a e r o sin a a d i r quitar a l g u n a c o s a ? Con esto d e nuncian de sobra su arte, hacindono s v e r que a t i e n d e n
m s la propia r e p u t a c i n , y por consiguiente su provecho, que al i n t e r s de sus pacientes. A q u e l de sus doctor e s fu m s prudente que e n lo antiguo les prescribiera que
tan slo uno s e las hubiese con un e n f e r m o ; pues e n este
caso, de no h a c e r nada de p r o v e c h o , la acusacin al arte
de la m e d i c i n a no podr ser muy g r a n d e por la culpa de
i . Como si un m d i c o r e c e l a r a d u n e n f e r m o q u e t o m a r a u n hijo d e ia
tierra a r r a s t r n d o s e por el c s p e d , d e s p o s e d o d e h u e s o s y d e s a n g r e , con la
c a s a c u e s t a s . El v e r s o latino e s d e C I C E R N , de Divinal., I I , 6 ,
154
ENSAYOS
r>E
MONTAIGNE
haba sido u n a de las causas p r i n c i p a l e s del dao s o b r e v e nido Con fundamento m a y o r los a u t o r e s sostienen que no
hav medicina que no tenga a l g u n a parte d a o s a ; y si an
aquellas mismas que nos benefician nos p e r j u d i c a n en a l gn modo, qu no harn las q u e s e nos aplican de todo en
Todo f u e r a de propsito ? P o r mi p a r t e , y y a que no otra cosa considero que p a r a aquellos q u e detestan el sabor de
as drogas debe constituir un e s f u e r z o peligroso y p e r j u dicial el t r a g a r l as u n a hora tan i n c m o d a y con tanta
r e p u g n a n c i a ; y creo que esto e x p o n e i n m i n e n t e m e n t e al
enfermo e n los momentos e n que t a n t o ha m e n e s t e r de r e poso ; de considerar a d e m s las o c a s i o n e s e n que ordinariamente fundan las causas de n u e s t r a s d o l e n c i a s, se v e quo
aqullas son tan l i g e r a s y d e l i c a d a s q u e de ello puede argumentarse que un error baladi e n l a suministracin de sus
potingues puede a c a r r e a r n o s un m a l i n c a l c u l a b l e .
\ h o r a b i e n ; si el error del m d i c o e s daoso, nos ir rem a t a d a m e n te m a l , p u e s es muy d i f c i l que no c a i g a en <i
de nuevo f r e c u e n t e m e n t e . T i e n e s t e necesidad de desmontar demasiadas piezas, c o n s i d e r a c i o n e s y c i r c u n s t a n c i a s pa
ra m a r c a r justament e su designios ; le p r e c i s a c o n o c e r la
c o m p l e x i n del e n f e r m o , su t e m p e r a t u r a , sus h u m o r e s
inclinaciones, sus actos, sus p e n s a m i e n t o s mismos y fantas a s ; es necesario, adems, que s e p a d a r s e c u e n t a de las
c i r c u n s t a n c i a s e x t e r n a s , de la n a t u r a l e z a del l u g a r , condicin del aire y del tiempo, posicin d e los planetas y su influencia ; que c o n o z c a , en la e n f e r m e d a d que tiene entre
manos, las causas, signos, a f e c c i o n e s y das crticos ; de la
droga : el peso, l a f u e r z a , el pas de donde procede, la figura el tiempo y la m a n e r a de s u m i n i s t r a r l a . M e n e s t e r es
que todos estos puntos sepa p r o p o r c i o n a r l o s y referirlo s
u n o s otros, p a r a de este modo e n g e n d r a r u n a cabal simetra, la cual no a l c a n z a , por e s c a s a q u e s e a l a f a l t a ; si entre 'tantos resortes u n o solo se d e s v a , basta y sobra para
perdernos . Dios sabe de c u n t a dificultad sea la penetracin de casi todas estas partes, p u e s , por e j e m p l o , c m o
e c h a r de v e r l a seal propia de l a e n f e r m e d a d , cada u n a
de stas siendo capaz de un n m e r o tan g r a n d e de s i g n o s ?
, C u n t o s debates y dudas no s o s t i e n e n y a l b e r g a n los m dicos en punto la i n t e r p r e t a c i n de la o r i n a ? S i as no
f u e r a , cul s e r i a el o r i g e n de e s e c o n t i n uo altercado que
v e m o s e n t r e ellos sobre el c o n o c i m e n t o del m a l ? C m o
e x c u s a r a m o s ese e r r o r e n que c a e n con tanta f r e c u e n c i a ,
de c o n f u n d i r la marta con el zorro ? E n los males q u e y o he
sufrido, por p e q u e a que h a y a sido s u c o m p l i c a c i n , nunca
e n c o n t r tres que e s t u v i e r a n de a c u e r d o , y sealo ms p a r
t i c u l a r m e n t e los ejemplo s que m e i n c u m b e n . U l t i m a m e n t e
<>n P a r s , u n caballero sulr la o p e r a c i n de l a talla a c o n s e j a d o por los mdicos, al cual no s e e n c o n t r piedra n i n g u n a ni e n la v e j i g a ni en l a m a n o : e n P a r s tambin un
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
158
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
y este o t r o :
L o t u s n o b i s c u m e s t , h i l a r i s cccnavit , et iriem
Invenitis m a n e est mortuus Andragoras.
T a m subitre m o r t i s c a u s a m , .Faueime' e q u i r i s ?
In s o m n i s m e d i c u m v i d e r a t U c r m c c r a t e m ? :
53.
El barn de C a u p e n e de C h a l o s s e y y o tenemos e n c o mn el d e r e c h o de patronato sobre n beneficio de extensin dilatada, al pie de nuestras montaas, que se l l a m a
Lahontan. O c u r r i con los habitantes de este rincn lo
que s e refiere de los del valle d e A n g r o u g n e : llevaban u n a
vida a p a r t e ; sus m a n e r a s , vestidos y costumbres les e r a n
p e c u l i a r e s ; vivian r e g i d o s y g o b e r n a d o s por ciertas l e y e s v
r e g l a m e n t o s p a r t i c u l a r e s, recibidos de padres hijos, a los
cuales se sometan sin ms sujeci n que la r e v e r e n c i a e m a nada del uso. E s t e pequeo Estado vivi u n a existencia tan
dichosa desde tiempos remotsimo s que n i n g n j u e z v e cino haba tenido j a m s necesidad de inmiscuirs e e n sus
n e g o c i o s ; n i n g n abogado se e m p l e en iluminarlos con
sus c o n s e j o s, ni e x t r a n j e r o fu llamado para n u n c a e x t i n g u i r
sus q u e r e l l a s , y tampoco s e vi vecino que para s u b s i s tir tuviera que pedir l i m o s n a : todos huan la alianza y c o m e r c i o c o n el resto del mundo, fin de no a d u l t e r a r a pu" e z a de su g o b i e r n o , hasta que un dia a c o n t e c i , c o m o
refieren por el testimonio de sus padres, que uno de ellos
sintindose con el a l m a espoleada por una noble ambicin,
ide, p a r a que su n o m b r e a l c a n z a r a reputacin y crdito,
h a c e r de uno de sus hijos el s e o r Juan el s e o r P e d r o ;
y como le e n v i a r a p a r a que se i n s t r u y e se y aprendiera
e s c r i b i r u n a ciudad v e c i n a , convirtile al fin en un cumplido notario de aldea. E s t e j o v e n , llegado s u m a v o r i a
de edad, c o m e n z m e n o s p r e c i a r los antiguos usos y costumbres de su pueblo y i n g e r i r en la cabeza de sus v e cinos l a pompa r e i n a n t e en las r e g i o n e s de por ac; al
primero de sus c o m p a d r e s quien descornara n u n a cabra, a c o n s e j l e pedir razn del desmn los j u e c e s reales
de a l r e d e d o r , y de se otro, hasta que acab por bastar
deario todo. Como c o n s e c u e n c i a de t a m a a c o r r u p c c i n
cuentan que al punto sobrevin o otra de peores c o n s e c u e n cias, ocasionada por un mdico, quien se le o c u r r i l a
i d e a de c a s a r s e con u n a j o v e n del l u g a r y a v e c i n d a r s e e n
l. E s t e fsico c o m e n z por e n s e a r l e s p r i m e r a m e n t e el
n o m b r e de las diversa s fiebres, el de los r e u m a s y el de
las apostemas ; la situacin del corazn, la del hgado y la
de los intestinos, que e r a una c i e n c i a hasta e n t o n c e s para
ellos desconocida hasta en lo m s r e m o t o ; y en l u g a r de
los ajos, con lo cual estaban enseado s expulsar toda
suerte de m a l e s, por extremos y r u d o s que f u e r a n , a c o s tumbrles, p a r a u n a tos un constipado, t o m a r m i x t u r as
extraas, e m p e z a n d o con esto h a c e r trfico no slo de la
salud de sus v e c i n o s , sino tambin de su vida m i s m a . Juran
estos que slo desde e n t o n c e s advierten que el s e r e n o les
itaca la c a b e z a : que el beber acalorado s es n o c i v o ; que
los vientos de otoo son ms p e r j u d i c i a l e s que los de p r i m a v e r a ; que despus del e m p l e o de l a m e d i c i n a se e n c u e n t r a n molestados por una l e g i n de males desacostum-
tonan tales m e n u d a s drogas para s o c o r r e r al pueblo, empleando remedios que ellas no adoptan para s i ; sin e m b a r go, suelen v e c e s obtener buenos resultados.
P o r lo d e m s y o honro los mdicos, no c o n f o r m e al
sentir comn, sea por l a necesidad (pues este pasaje se
opone otro del profeta que r e p r e n d e al rey A s a por haberse puesto en m a n o s de un mdico), sino por el a m o r que
l e s profeso en atencin que e n t r e ellos conoc m u c h o s
d i g n o s varones m e r e c e d o r e s de ser a m a d o s . E l l o s no
m e inspiran m a l a voluntad, sino su a r t e ; y no los c e n suro g r a n d e m e n t e porque c o n v i e r t an en provecho nuestra
torpeza, pues casi todo el mundo hace lo propio ; m u c h a s
profesiones m e n o r e s y otras m s d i g n a s que la de ellos no
tienen otro fundament o ni apoyo que los pblicos abusos.
C u a n d o estoy e n f e r m o los llamo mi c o m p a a ; si los en
cuentro c e r c a de mi l e s hablo de mis males , y como los dem s los pago. Autorzolos para que me o r d e n e n a b r i g a r m e
c o n t i n u a m e n t e , si asi lo deseo, m e j o r que de otra s u e r t e ;
pueden tambin e s c o g e r entr e los puerros y las l e c h u g a s
p a r a p r e p a r a r el caldo que haya de tomar, o r d e n a r m e el
vino blanco el c l a r e t e ; y as por el estilo e n t re todas las
d e m s cosas que son i n d i f e r e n t e s mi apetito y hbitos.
B i e n se me a l c a n z a que concesione s tales nada 'significan
para ellos, puesto que l a a g r i u r a y la e x t r a e z a son Tos a c ci
dentes que constituyen l a e s e n c i a de l a m e d i c i n a . P o r q u
L i c u r g o ordenaba el vino los esparciatas e n f e r m o s ? P o r que detestaban su uso cuando estaban sanos. H a c i a lo
propio que un g e n t i l h o m b r e , v e c i n o mo, el cual s e sirve
del v i n o p a r a remedio de sus fiebres como de droga m u y
salutfera, p o r q ue por naturaleza odia mortalmente sentirla
en su paladar. C u a n t s i m o s m d i c o s n o v e m o s de h u m o r
idntico al mo, q u e menosprecia n la medicina p a r a su servicio y adoptan u n a f o r m a libre de vida, contraria en todo
a la que r e c o m i e n d a n los d e m s ? Y qu significa esto
si no es un e s c a n d a l o so abuso de nuestra s i m p l i c i d a d? P u e s
no profesan su vida y salud m e n o s afeccin que los d e m s
mortales, y acomodaran los efectos su doctrina si ellos
m i s m o s no conocieran l a falsedad de sta.
E l temor de la m u e r t e y del dolor, la i m p a c i e n c i a con
que ste se soporta y la sed indiscreta de c u r a c i n son las
cosas que asi nos ciegan ; en suma, la cobarda es lo q u e
convierte nuestra c r e e n c i a e n tan blanda v m a l e a b l e. L a
m a y o r parte de los e n f e r m o s , sin e m b a r g o , ' n o c r e e n tanto
como sufren y se ponen la m e r c e d del mdico, pues y o
los oigo l a m e n t a r s e y h a b l a r como nosotros, y l a postre,
sin poder c o n t e n e r s e , e x c l a m a n : - Q u liar yo p u e s ? - .
Como si la i m p a c i e n c i a f u e r a de suyo un remedio m e j o r
que l a paciencia. H a y a l g u n o entr e los que s e e n t r e g a n
esa m i s e r a b l e esclavitud que no se r i n d a i g u a l m e n t e ' a n t e
toda suerte de imposturas y no se ponga la m e r c e d de
to. Y o imagino al h o m b r e mirando e n su d e r r e d o r el n m e r o infinito de las cosas c r e a d a s : a n i m a l e s , plantas y m e tales, y no s por dnde hacerle c o m e n z a r su e n s a y o ; y e n
caso de que su inclinacin p r i m e r a le lance desde f u e g o sobre el cuerno d e c i e r v o 1 , p a r a lo cua l necesari o es p r e s u poner u n a facilidad en el c r e e r llena de blandura , e n c u n t r a s e an imposibilitado en s u s e g u n d a o p e r a c i n ;
tantas e n f e r m e d a d e s a c o m e t e n al h o m b r e , y tantas circunstancias precisan para l a a c e r t a d a a p l i c a c i n de l o s r e m e dios que, a n t e s de que el mdico sea llegado al punto d e ' l a
certitud en su e x p e r i e n c i a , el juicio humano p i e r de los estribos: antes de que haya descubierto entr e la infinidad de
cosas lo que es un c u e r n o , y entre la variedad de e n f e r m e dades, complexiones , n a c i o n e s , edades, m u t a c i o n es c e l e s tes, p a r t e s de nuestro o r g a n i s m o , todo esto no siendo
guiado por a r g u m e n t a c i o n e s ni conjeturas, por e j e m p l o, ni
por inspiracin divina, sino e x c l u s i v a m e n t e por fortuito
movimiento, cuando p r e c i s a r a que f u e s e u n a operacin
perfectamente medida , o r d e n a d a y metdica. A d e m s , a u n
cuando la c u r a c i n en e s t a s c i r c u n s t a n c i as f u e s e realizada ,
c m o p u e d e a s e g u r a r s e el mdico de que la causa no fu
debida que el m a l e r a y a llegado su perodo de saneamiento, tambin un efecto del acaso, a l efecto de alg u n a otra cosa que el enfermo h u b i e r a comido bebido, o
tocado el d i a d e su m e d i c a c i n, al fruto de los rezos de su
a b u e l a ? A m a y o r abundamiento , aun suponiendo que esa
prueba h a y a sido p e r f e c t a m e n t e demostrada, cuntas vec e s s e v e r e p e t i d a ? Y e s a l a r g a hilera de casualidades y casos, es bastante p a r a d e j a r sentada u n a r e g l a g e n e r a l ? y
aun cuando por la r e g l a s e c o n c l u y a quin es el que la
f u n d a m e n t a ? E n t r e tantos y tantos millones, slo tres hombres hay que se ocupen de r e g i s t r a r sus e x p e r i e n c i a s : acaso la suerte h a b r h e c h o que se e n c u e n t r e p r e c i s a m e n t e
uno de e l l o s ? P e r o y si otro y cien otros hicieron e x p e riencias opuestas ? A c a s o nos f u e r a dable v e r a l g u n a luz si
nos f u e s e n conocidos todos los j u i c i o s y r a z o n a m i e n t os de
los h o m b r e s ; pero eso de que t r e s testigos y tres doctores
regenten el g n e r o humano, es l o c u r a s i n g u l a r ; p r e c i s a r a
para ello que el u n i v e r so mundo los hubiera elegido, y q u e
fueran declarados nuestros sndicos por p o d e r e x p r e s o .
LA SEORA
DE D U R A S
LIBRO
TERCERO
CAPITULO
DE
LO
TIL
PRIMERO
DE
LO
HONROSO
lo desdichado es
N iste magno conatu magnas nagas dixerit *.
listo no v a conmigo: las mas se me e s c a p an tan al d e s g a i r e como i n s i g n i f i c a n t e s son, donde bien las a c o m o d a .
A b a n d o n a r i a l a s p o c a costa, y no las compro ni las v e n d o
>sino por lo que p e s a n y miden. Y o hablo al papel como al
) p r i m e r o con quien tropiezo.
P a r a quin no s e r abominable la perfidia, puesto q u e
T i b e r i o l a r e c h a z a costndole tan c a r o ? A n u n c i r o n l e de
A l e m a n i a que si lo c r e i a bueno le aligeraran de A r m i n i o
por medio del v e n e n o ; era este g u e r r e r o el m s poderoso
e n e m i g o que los romanos tuvieran, el que tan m a l a m e n t e
los tratara bajo V a r o , quien solo impeda el c r e c i m i e n t o de
la dominacin r o m a n a en aquellas regiones. E l e m p e r a d o r
respondi que su pueblo acostumbrab a v e n g a r s e de sus
e n e m i g o s frente frente, con las armas en la mano, no
p o r fraude y e s c o n d i d a s , abandonando asi lo til por lf>
honroso. Cosa de milagro es sta en personas de su oficio,
m a s la confesin de la virtud no d i c e menos bien e n labios
del que l a odia, puesto que la v e r d a d se la a r r a n c a n forzosamente, y , si no quiere r e c i b i r l a en si, al m e n o s s e c u b r e
con ella.
L l e n a est de i m p e r f e c c i o n e s n u e s t r a c o n t e x t u r a pblica y
privada, mas en l a n a t u r a l e za no h a y nada intil, ni siquiera: l a i n n e i d a d " m i s m a . N a d a s e ingiri e n e s t e u n i v e r s o
1 iue_.no.ocupo su l u g a r oportuno. N u e s t ro s e r est cimentado por cualidade s e n f e r m i z a s : la ambicin-,ios celo.s. la envidia, la v e n g a n z a , la supersticin y la desesperanza v i v u
tan n a t u r a l m e n t e dentro de nosotros que l a i m a g e n de tal e s d o l e n c i a s se r e c o n o c e tambin en los a n i m a l e s ; hasta
Ja crueldad reside e n nosotros, pues dominados por la compasin e x p e r i m e n t a m o s interiorment e como una punzada
a g r i d u l c e de voluptuosidad m a l i g n a ante los sufrimientos
de nuestros s e m e j a n t e s . L o s nios tambin la s i e n t e n :
1. Probablemente ese hombre va decirme en lenguaje enftico monumentales simplezas. T E B E N C I O , Eunuch.,
acto 111, esc. v, v. 8 .
LIBRO
TERCERO
CAPITULO
DE
LO
TIL
PRIMERO
DE
LO
HONROSO
lo desdichado es
N iste magno conatu magnas n a g a s dixerit *.
listo no v a conmigo: las mas se me e s c a p an tan al d e s g a i r e como i n s i g n i f i c a n t e s son, donde bien las a c o m o d a .
A b a n d o n a r i a l a s p o c a costa, y no las compro ni las v e n d o
>sino por lo que p e s a n y miden. Y o hablo al papel como al
) p r i m e r o con quien tropiezo.
P a r a quin no s e r abominable la perfidia, puesto q u e
T i b e r i o l a r e c h a z a costndole tan c a r o ? A n u n c i r o n l e de
A l e m a n i a que si lo c r e a bueno le aligeraran de A r m i n i o
por medio del v e n e n o ; era este g u e r r e r o el m s poderoso
e n e m i g o que los romanos tuvieran, el que tan m a l a m e n t e
los tratara bajo V a r o , quien solo impeda el c r e c i m i e n t o de
la dominacin r o m a n a en aquellas regiones. E l e m p e r a d o r
respondi que su pueblo acostumbrab a v e n g a r s e de sus
e n e m i g o s frente frente, con las armas en la mano, no
p o r fraude y e s c o n d i d a s , abandonando asi lo til por lf>
honroso. Cosa de milagro es sta en personas de su oficio,
m a s la confesin de la virtud no d i c e menos bien e n labios
del que l a odia, puesto que la v e r d a d se la a r r a n c a n forzosamente, y , si no quiere r e c i b i r l a en si, al m e n o s s e c u b r e
con ella.
L l e n a est de i m p e r f e c c i o n e s n u e s t r a c o n t e x t u r a pblica y
privada, mas en l a n a t u r a l e za no h a y nada intil, ni siquiera: l a inntjljdad" m i s m a . N a d a s e ingiri e n e s t e u n i v e r s o
que__no ocupe su l u g a r oportuno. N u e s t ro s e r est cimentado por cualidade s e n f e r m i z a s : la ambicin-,ios celos, la envidia, la v e n g a n z a , la supersticin y la desesperanza v i v e n
tan n a t u r a l m e n t e dentro de nosotros que l a i m a g e n de tal e s d o l e n c i a s se r e c o n o c e tambin en los a n i m a l e s ; hasta
Ja crueldad reside e n nosotros, pues dominados por la compasin e x p e r i m e n t a m o s interiorment e como una punzada
a g r i d u l c e de voluptuosidad m a l i g n a ante los sufrimientos
de nuestros s e m e j a n t e s . L o s nios tambin la s i e n t e n :
1. Probablemente e s e h o m b re v a decirme en l e n g u a j e enftico
mentales simplezas. TEBENCIO, Eunuch., acto III, e s c . v , v. 8.
monu-
crdito con el primer contacto. E n c u a l q u i er siglo son oportunas y dignas de ser mostradas la ingenuidad y l a v e r d a d
puras y sin disfraz. A d e m s la libertad e s poco sospechosa
y todava m e n o s odiosa en boca de aquellos que trabajan
desinteresadamente, los cuales pueden en verdad s e r v i r se
de la r e s p u e s t a que Hyprides di los ateniense s que s e
.nejaban de la r u d e z a de su hablar, el cual s e e x p r e s asi:
No consideris que yo sea demasiado libre, reparad slo si
soy asi para mi particular provecho para el m e j o r a m i e n t o
I de mis intereses.> D e s c a r g m e tambin mi libertad de
oda s o s p e c h a de fingimientos, por el cabal v i g o r de a q u lla, que de nada j a m s lnzo g r a c i a por duro y a m a r g o que
tuese (peor no hubiera podido h a b l a r en la ausencia), v p o r
mostrarse simplemente y al desgaire. Con el o b r a r no" persigo otro fruto ulterior, ni cuelgo l c o n s e c u e n c i a s p r o l o n g a d a s ; cada accin cumple p a r t i c u l a r m e n t e su juego:
que el g o l p e produzca efecto si lo tiene bien.
S u a v e m a r i m a g n o , t u r b a n t i b u s a?quora v e n t i s ,
E t r r a m a g n u m a l t e r i u s s p e c t a r e laborera ' :
A la verdad, y o e x p e r i m e n t f r e c u e n t e s d e s c o n s u e l o s al
v e r que los j u e c e s atraen al criminal ayudados por el f r a u d e
y falsas e s p e r a n z a s de favor de perdn para d e s c u b r ir su
delito, e m p l e a n d o el engao y la impudicia. B i e n s e r v i r a
la j u s t i c i a y P l a t n tambin quien f a v o r e c i e r a la c o s t u m b re de p r o c u r a r otros medios m s en a r m o n a con mi
n a t u r a l e z a ; es a q u l l a una j u s t i c i a maliciosa, y no l a c o n sidero m e n o s n o c i v a para s m i s m a que para "los que sus
efectos e x p e r i m e n t a n . Confes no ha m u c h o que a p e n a s si
o s a r a traicionar al prncipe por el inters de un particular,
yo que me entristecera de v e n d e r un particular en proveerlo del principe, pues no solamente odio el engaar , sino
el que mi me e n g a e n ; ni siquiera me resigno p r o c u r a r
ocasin p a r a que la farsa se r e a l i c e .
E n l a s escasas n e g o c i a c i o n e s en que con nuestros p r n cipes i n t e r v i n e con ocasin de estas divisiones y subdivisiones que actualmente nos d e s g a r r a n , - e v i t cuidadosamente
i n f r i n g i r l e s perjuicio , y que se e n g a a r a n con las a p a r i e n c i a s de mi semblante. L a s g e n t e s del oficio se mantienen e n c u b i e r t a s , mostrndose c o n t r a h e c h a s cuanto con
m a y o r tino p u e d e n ; y o me ofrezco c o n f o r m e mis ideas
m s vivas y c o n f o r m e la m a n e r a que me es m s p e c u l i a r ,
n e g o c i a d o r flojo y novicio que prefiere m e j o r faltar lo negociado que su p e r s o n a . Y sin e m b a r g o hasta a h o r a las
desempe con tai fortuna (pues e n verdad esta diosa tuvo
la parte principal) q u e pocas pasaron de u n a mano otra
con m e n o s sospecha, ni con m a y o r favor y p r i v a n z a . Mis
m a n e r a s son abiertas, fciles fa insinuacin, y alcanza n
1 . G r a t o e s c o n t e m p l a r d e s d e la o r i l l a el p e l i g r o a j e n o c u a n d o
t o s f u r i o s o s r e v u e l v e n l o s v a s t o s m a r e s . LUCRECIO, I I , 1 .
i o s vien-
U n 6 6 a s i m i s m 0 10 q u e m e j 0 r , e
los
plebiscitos. S4-
;'ir*
E N S A Y O S
DE
MONTAIGNE
duque ruso, g a n un gentilhombr e de H u n g r a para vender al rev de P o l o n i a B o l e s l a o hacindole morir o procurando los rusos el medio de inferirle a l g n g r a v e dao. C o n d u j e s e el traidor e n hombre hbil, c o n s a g r n d o s e
con todas sus fuerzas al servicio del rey y logrando figurar
en su consej o entr e los ms leales. Con s e m e j a n t e s ventajas y a p r o v e c h a n d o la a u s e n c i a del soberano, entreg a los
rusos V i s l i c z a , ciudad g r a n d e y rica, que fu e n t e r a m e n t e
saqueada v q u e m a d a con d e g o l l i n a g e n e r a l no slo de sus
habitantes, de uno y otro sexo v edad, sino tambin d e casi toda l a nobleza quien haba c e r c a c o n g r e g a d o para este
fin Jarople. A p l a c a d a s y a su clera y v e n g a n z a ( q u e no
carecan de f u n d a m e n t o, pues Boleslao le haba d u r a m e n t e
ofendido con u n a accin s e m e j a n t e ) , harto y a con el f r u t o
de la traicin, c o m o se pusiera c o n s i d e r a r l a e n toda su
fealdad d e s n u d a y monda y m i r a r l a con vista sana y por
la pasin no perturbada, se dej g a n a r tanto por los remordimientos y el asco para quien la realiz, que le hizo saltai
los ojos y c o r t a r l a l e n g u a v las partes v e r g o n z o s a s .
A n t i g o n o soborn los soldados a r g i r s p i d e s para que le
hicieran e n t r e g a de E u m e n e s , g e n e r a l de a q u l l o s ; m a s
apenas le hubo dado muerte, al punto de c o m p a r e c e r ante
su p r e s e n c i a dese ser l mismo e j e c u t o r de la justicia divina p a r a castigo de un c r i m e n tan odioso, y puso los hacedores del mismo en manos del g o b e r n a d o r de la p r o v i n cia, con e x p r e s a orden de h a c e r l o s p e r e c e r de c u a l q u i e r
modo que f u e s e . A s aconteci en efecto, pues de tan g r a n
n m e r o c o m o e r a n , ninguno respir despus el aire de M a cedonia. Cuanto m e j o r haba sido servido, co n mayor m a l dad e n c o n t r que lo fu y de modo ms digno de e x p i a c i n .
El e s c l a v o que descubri el escondrijo de P u b l i o S u l p i c i o
fu puesto en libertad c o n f o r m e la p r o m e s a de l a p r e s cripcin de Sila, pero s e g n el p a r e c e r del pblico, libre y
todo como y a se encontraba, s e le precipit de lo alto de l a
roca Tarpeya.
L o s que c o m p r a n los traidores los a h o r c a n luego con
la bolsa c o l g a d a al c u e l l o ; satisfechos y a sus instintos s e cundarios, c u m p l e n los :primeros que l a c o n c i e n c i a dicta,,
que son l o s m s sagrados.
Q u e r i e n d o M a h o m e d H d e s h a c e r s e de su h e r m a n o por
e n v i d i a de su poder, ech m a n o para ello, s e g n la costum
bre de la r a z a, de uno de sus oficiales, el c u a l sofoc aqul
y le a h o g hacindole t r a g a r d e golpe g r a n cantidad de
agua. M u e r t o ya, el fratricida puso al matado r en manos de
' a m a d r e del muerto, para e x p i a c i n del c r i m e n , pues no
eran h e r m a n o s sino de padre , q u i e n le abri el p e c h o , y
r e v o l v i e n d o con sus manos le a r r a n c el corazn para pasto
de los p e r r o s . Y nuestro rey Clodoveo , en l u g a r de las dor a d a s a r m a s que les p r o m e t i e r a , mand a h o r c a r los t r e s
s e r v i d o r e s de C a n a c r e e n cuanto de l le hubieron h e c h o
f. 1
tfl
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>11
m
41
!!
e n t r e g a , como s e lo h a b a o r d e n a d o . Y a n los m i s m o s
c u y a c o n c i e n c i a no p e c a de e s c r u p u l o s a , l e s es d u l c e d e s S u s de h a b e r r e c o g i d o el fruto d e u n a a c c i n c r i m i n a l p o e r r e a l i z a r a l g n r a s g o de bondad y de j u s t i c i a , c o m o por
c o m p e n s a c i n y c o r r e c c i n de c o n c i e n c i a . C o n s i d e r a n adem s los m i n i s t r o s de t a n h o r r i b l e s f e c h o r a s como g e n t e s
que se las e c h a n en c a r a , y c o n l a m u e r t e de e l l o s b u s c a n
el medio de a h o g a r el c o n o c i m i e n t o y t e s t i m o n io de acc i o n e s tan h o r r e n d a s . Y si p o r a c a s o un m a l v a d o a l c a n z a
r e c o m p e n s a p a r a no f r u s t r a r la n e c e s i d a d p b l i c a de este ltimo d e s e s p e r a d o r e m e d i o , q u i e n de l e c h a m a n o no deja
de c o n s i d e r a r o s , si n o lo es l m i s m o , como un h o m b r e maldito y e x e c r a b l e , m s t r a i d o r ciue a q u e l c o n t r a q u i e n obrasteis, pues tocar la m a l i g n i d a d de v u e s t r o v a l o r que v u e s tras m a n o s r e a l i z a r o n sin r e c h a z a r l o ni o p o n e r s e ; y de la
propia s u e r t e os e m p l e a que los h o m b r e s p e r d i d o s se e n c o m i e n d a n l a s e j e c u c i o n e s de l a j u s t i c i a , que es c a r g a tan
n e c e s a r i a como poco h o n r o s a . m s de la v i l e z a propia
de tales c o m i s i o n e s , s u p o n e n s t as l a prostitucin c'e la
c o n c i e n c i a . N o p u d i e n d o s e r c o n d e n a d a m u e r t e la h i i a de
S e j a n o , p o r s e r v i r g e n , c o n f o r m e c i e r t a s f o r m a l i d a d e s jur d i c a s de R o m a , f u , p a r a a p l i c a r la l e y , forzada por el verd u g o a n t e s de s e r e s t r a n g u l a d a . N o y a slo la m a n o del
traidor, t a m b i n su a l m a e s e s c l a v a de la c o m o d i d a d p blica.
C u a n d o A m u r a t I p a r a a g r a v a r el castigo c o n t r a sus sbditos, que h a b a n a y u d a d o la p a r r i c i d a r e b e l i n de su hij o c o n t r a l, o r d e n q u e sus p a r i e n t e s m s c e r c a n o s c o a d y u v a r a n su d e s i g n i o , e n c u e n t r o h o n r a d s i m o que a l g u n o s
de ellos p r e f i r i e r a n m e j o r s e r i n j u s t a m e n t e considerado s
c o m o c u l p a b l e s del p a r r i c i d i o a j e n o , que no d e s e m p e a r la
j u s t i c i a con el p a r r i c i d a autntico; y c u a n d o e n mi tiempo,
p o r a l g u n a s bicocas a s a l t a d a s , h e visto c i e r t o s c o b a r d e s
p a r a r e s g u a r d a r su p e l l e j o c o n s e n t i r b u e n a m e n t e en a h o r c a r s u s a m i g o s y c o n s o r t e s , l o s h e c o n s i d e r a d o como de
p e o r c o n d i c i n que l o s a h o r c a d o s m i s m o s . D c e s e q u e W i tolde, p r n c i p e a e L i t u a n i a , i n t r o d u j o en su n a c i n la cost u m b r e de que un c o n d e n a d o m u e r t e p u d i e r a quitarse la
vida, e n c o n t r a n d o e x t r a o que un t e r c e r o , i n o c e n t e de Ja
falta, e c h a r a sobre s u s h o m b r o s la r e a l i z a c i n de un h o m i cidio.
Cuando una circunstancia urgente algn accidente impetuoso i n o p i n a d o d e l a s n e c e s i d a d e s p b l i c a s obligan al
s o b e r a n o faltar su p a l a b r a y v i o l a r su fe, de cual- q u i e r otro modo le l a n z a n f u e r a de su d e b e r o r d i n a r i o , de b e atribuir esta n e c e s i d a d c o s a de la v o l u n t a d d i v i n a . Y
en ello no pued e h a b e r v i c i o, p u e s a b a n d o n su r a z n por
otra ms universal
' '
ser desdicha,
que me preguntara
d e r i a yo ; si se v i r e a l m e n t e a t o r m e n t a d o entre a q u e l l o s
dos e x t r e m o s , sed videat, ne rjuceratur latebra
perjurio,
r a l e preciso o b r a r ; m a s si lo hizo sin duelo, s i n o se siente a p e s a d u m b r a d o , sign o es de que su c o n c i e n c i a e s t e n f e r m a . A u n cuando se e n c o n t r a s e a l g u i e n de c o n c i e n c i a
tan m e t i c u l o s a y tierna, quien n i n g u n a c u r a c i n p a r e c i e r a d i g n a de tan penoso r e m e d i o , no por ello le tendra
yo en m e n o r e s t i m a ; de n i n g n modo a c e r t a r a p e r d e r s e que f u e r a m s e x c u s a b l e y decoroso . N o s o t r o s no lo
p o d e m o s todo. Asi c o m o asi, p r e c i s a m o s f r e c u e n t e m e n t e
como n c o r a de s a l v a c i n e n c o m e n d a r la l t i m a protecci n
de n u e s t r a n a v e la s o l a d i r e c c i n del cielo. Y p a r a qu
n e c e s i d a d m s j u s t a se r e s e r v a r a este r e c u r s o ? N i qu le
es m e n o s posible c u m p l i r que lo que r e a l i z a r no pued e sino
e x p e n s a s de su fe y h o n o r , cosas que las v e c e s deben
s e r l e m s c a r a s que su p r o p i a s a l v a c i n y l a de su p u e b l o ?
C u a n d o con los brazos q u e d o s l l a m e Dios s i m p l e m e n t e en
su a y u d a , p o r qu no h a de a g u a r d a r que la bondad divina
no r e c h a c e el f a v o r s o b r e n a t u r a l de su m a n o u n a m a n o
p u r a y j u s t i c i e r a ? S o n stos p e l i g r o s o s e j e m p l o s , e n f e r m i z a s y r a r a s e x c e p c i o n e s en n u e s t r a s r e g l a s n a t u r a l e s ; preciso e s c e d e r ante ellos , m a s con m o d e r a c i n y c i r c u n s p e c cin g r a n d e s : n i n g u n a utilidad p r i v a d a pued e h a b e r tan
digna p a r a que infiinJnYos este esfuerzo n u e s t r a c o n c i e n c i a ; la p b l i c a lo m e r e c e c u a n d o el caso es j u s t o m p o r tante la magnitud de lo q u e s e s a l v a .
T i m o l e n s e r e s g u a r d o p o r t u n a m e n te de su accin pereg r i n a con l a s l g r i m a s que d e r r a m r e c o r d a n d o que su maI n o f r a t r i c i d a h a b a a c a b a d o con el tirano. E s p o l e j u s t a m e n t e su c o n c i e n c i a la necesida d de comprar~pMtfnest^r
pblico e x p e n s a s d e la~honra de/, de sus c o s t u m b r e s , l
s e a d o m i s m o , d e s l i g a d o de la s e r v i d u m b r e p o r e s e m e d i o ,
no se atrevi r e d o n d a m e n t e decidi r de un h e c h o tan capital y tan m a g n o , d e s g a r r a d o como se senta p o r los dos r u dos y e n c o n t r a d o s a s p e c t o s ; m a s c o m o los s i r a c u s a n o s solicitaran p r e c i s a m e n t e en a q u el m o m e n t o la p r o t e c c i n de
los corintios y un j e f e capaz de c o n v e r t i r su ciudad su
dignidad p r i m e r a l i m p i a n d o S i c i l i a de a l g u n o s tiranuelos
que la o p r i m a n , e l i g i e r o n T i m o l e n d e c l a r n d o l e de u n a
m a n e r a t e r m i n a n t e q u e s e g n se c o n d u j e r a bien mal
en su e m p r e s a , seria absuelto c o n d e n a d o como libertador
de su p a s como a s e s i n o de su h e r m a n o . E s t a s i n g u l a r
conclusin e n c u e n t r a a l g u n a e x c u s a en el e j e m p l o imfiortancia de un h e c h o tan e x t r a o ; y obraron con c o r d u r a
os j u e c e s d e s c a r g n d o s e de la s e n t e n c i a , a p o y n d o l a , no
en l a p r o p i a c o n c i e n c i a sino en c o n s i d e r a c i o n e s s e c u n d a rias. L a s h a z a a s de T i m o l e n en este v i a j e h i c i e r o n muy
l u e g o su c a u s a m s c l a r a , c o n tanta dignidad y e s f u e r z o se
i
e j e r c e r
algCm inl,u
s o b r e
el
v a r n
fuerte.
d e s d i g o . H a s t a d n d e no e l e v l a c o n s i d e r a c i n d e s u p a r t i c u l a r d e b e r ? J a m s quit l a v i d a n i n g n h o m b r e q u i e n
v e n c i e r a , y a u n p o r el i n e s t i m a b l e bien de p r o c u r a r l a lib e r t a d s u p a s h a c a c a s o d e c o n c i e n c i a de a s e s i n a r a l
t i r a n o s u s c m p l i c e s , s i n e m p l e a r las f o r m a l i d a d e s de
la j u s t i c i a ; j u z g a b a p e r v e r s o u n h o m b r e , p o r e x i m i o ciud a d a n o q u e f u e r a , si e n l a b a t a l l a no e r a h u m a n o c o n s u
a m i g o y c o n su h u s p e d . A l m a d e r i c a c o m p o s i c i n , c a s a b a
c o n las a c c i o n e s h u m a n a s m s r u d a s y v i o l e n t a s l a h u m a I n i d a d y l a b o n d a d , h a s t a las m s e x q u i s i t a s que h a l l a r s e
p u e d a n e n la e s c u e l a d e la filosofa. E n m e d i o d e a q u e l
v i g o r tan m a g n o , tan e x t r e m o y o b s t i n a d o c o n t r a e l d o l o r ,
la m u e r t e y la p o b r e z a , f u e r o n l a n a t u r a l e z a la r e f l e x i n lo q u e l e e n t e r n e c i e r o n h a s t a a r r a s t r a r l e u n a d u l zura increble y una bondad de complexin sin lmites ?
S i n t i e n d o h o r r o r p o r el a c e r o y l a s a n g r e , v a r o m p i e n d o y
d e s p e d a z a n d o u n a n a c i n i n v e n c i b l e ' " p a r a todos m e n o s
p a r a l , y s u m e r g i d o e n tan t r e m e n d a l i z a e v i t a e l e n c u e n tro d e su a m i g o y d e s u h u s p e d . E n v e r d a d l solo d o m i n a b a b i e n la g u e r r a , p u e s t o q u e l a h a c i a s o p o r t a r el f r e n o
d e l a b e n i g n i d a d e n lo m s a r d i e n t e i n f l a m a d o de l a r e f r i e g a , toda e s p u m a n t e de m a t a n z a s y f u r o r . M i l a g r o e s
J u n t a r tales a c c i o n e s a l g u n a i m a g e n de j u s t i c i a , m a s s l o
.. E p a m i n o n d a s p e r t e n e c e la r i g i d e z d e p o d e r l l e v a r e l l a s
j la d u l z u r a y b e n i g n i d a d d e las m s b l a n d a s c o s t u m b r e s , y
[ hasta la p u r a i n o c e n c i a : y d o n d e e l u n o d i c e l o s m a m e r \ t i n o s ,, q u e los e s t a t u t o s n o r e z a n c o n l o s h o m b r e s a r m a d o s , el otro a l t r i b u n o del p u e b l o q u e el t i e m p o d e l a
( j u s t i c i a y e l d e la g u e r r a e r a n d i s t i n t o s , y e l t e r c e r o q u e
\ el r u i d o d e las a r m a s le i m p o s i b i l i t a b a o r l a v o z de las l e y e s , E p a m i n o n d a s e s c u c h a b a h a s t a los a c e n t o s de la civi< lidad y l o s d e l a p u r a c o r t e s a . H a b a a d o p t a d o de s u s
e n e m i g o s 1 l a c o s t u m b r e de h a c e r o f r e n d a s las m u s a s ,
I c a m i n o de l a g u e r r a , p a r a t e m p l a r c o n su d u l z u r a y r e g o c i j o l a f u r i a r u d a y m a r c i a l ? E n p r e s e n c i a d e l a s enseanz a s d e u n tal p r e c e p t o r n o j e m a m o ^ e l c r e e r que h a y a l g o
de ilcito al o b r a r c o n t r a n u e s t r o s m i s m o s e n e m i g o s , y que
el i n t e r s c o m n no d e b e r e q i r i i i o todo d" todos "cofltfa
el i n t e r s p r i v a d o ; manente
memoria,
etiam in
dissidio
publi'corum
fcederum,
privati
juris2;
Et nulla poleniia v i r e s
Prsestandi, n e q u id p e c c e t a m i c u s , h a b e t 3 ;
y q u e n i t o d a s l a s c o s a s son l a u d a b l e s u n h o m b r e de
b i e n p o r el s e r v i c i o d e s u r e y ni p o r l a c a u s a g e n e r a l de
1. Los lacedemonios.
2 . La m e m o r i a d e l d e r e c h o p r i v a d o s u b s i s t a hasta en lo m s recio d e las
p b l i c a s d i s e n s i o n e s . TITO LIVIO, XXV, 58.
3->.aUHa p o ! e n c ia p u e l e autoriza r a infraccin de los d e r e c h o s de la amist a d . OVIDIO,
de
Ponto,
I, V 3 7 :
'
E l i j a m o s la m s n e c e s a r i a y p r o v e c h o s a l a h u m a n a s o
c i e d a d ; s t a s e r sin d u d a e l m a t r i m o n i o ; s i n e m b a r g o , e l
p a r e c e r d e los s a n t o s r e c o n o c e m s c o n v e n i e n t e el p a r t i d o
c o n t r a r i o , e x c l u y e n d o de a q u l e l v i v i r m s v e n e r a b l e d e
los h o m b r e s , c o m o n o s o t r o s d e s t i n a m o s las y e g u a d a s
los c a b a l l o s d e m e n o r v a l a .
II
1 . P u e s l a j a t r i a no e s t _ p o r _ c i m a j i o t o d o s l o s d e b e r e s , y 1 i m D o r t a p o s e e r
ciud;al--.R.S I ( n i - i ; s p a r a con s u s p a d r e s . CICERN, de Offic., I , 3.
5 En lano q u e los d a r d o s b r i l l a n , qiTS n i n g n s e n t i m i e n t o d o p i e d a d d e
t e r n u r a o s c o n m u e v a ; q u e la v i s t a m i s m a d e v u e s t r o s p a d r e s en el p a r t i d o
o p u e s t o no h a g a m e l l a en v u e s t r o n i m o : h e r i d , d e s Q g u r a d con la e s p a d a e s e
' a c e s v e n e r a b l e s . LCANO, VII, 3-20.
3. Tod o n o e s apto p a r a todos. PROPERCIO, III, 37.
CAPTULO
D E L
II
A R R E P E N T I M I E N T O
L o s d e m s f o r m a n a l h o m b r e : y o lo r e c i t o c o m o r e p r e s e n t a n t e de u n o p a r t i c u l a r c o n t a n t a i m p e r f e c c i n f o r m a d o
q u e s i t u v i e r a que m o d e l a r l e de n u e v o le t r o c a r a e n b i e n
d i s t i n t o de lo que es : p e r o a l p r e s e n t e y a e s t h e c h o . L o s
t r a z o s d e m i p i n t u r a n o se c o n t r a d i c e n , a u n c u a n d o c a m bien y s e d i v e r s i f i q u e n . E l m u n d o n o es m s que un b a l a n c e o p e r e n n e ; todo e n l se a g i t a sin c e s a r , as las r o c a s
d e l C a u c a s o c o m o l a s p i r m i d e s d e E g i p t o , c o n el m o v i m i e n t o g e n e r a l y c o n e l s u y o p r o p i o ; el r e p o s o m i s m o n o
ee ss sSino
ino u
n m
mo
o vv ii m
m ii ee n
n tt o
m a ss ll n
ng
gu
u ii d
do
o .. Y
un
o m
Yo
o p u e d'o a s e g u r a r
m i o b j e t o , el c u a l v a a l t e r n d o s e y h a c i e n d o e s e s m l r c e d
a su natural claridad ; tomolo en este punto, c o n f o r m e es
e n e l i n s t a n t e q u e c o n l c o n v e r s o . Y o no pinto e l s e r
pinto s o l a m e n t e lo t r a n s i t o r i o ; y no lo t r a n s i t o r i o d e u n a
e d a d a o t r a, o c o m o e l p u e b l o d i c e , de siete e n siete a o s
L t
f e m i n u t o e n m i n u t o : p r e c i s a q u e acom o d e m i h i s t o r i a l a h o r a m i s m a e n que l a r e f i e r o , p u e s
p o d r a c a m b i a r u n m o m e n t o d e s p u s ; y no p o r a c a s o
t a m b i n i n t e n c i o n a d a m e n t e . E s la m i a u n a fiscalizacin d
d i v e r s o s y m o v i b l e s a c c i d e n t e s , de f a n t a s a s i r r e s u e l t a s , y
c o n t r a d i c t o r i a s , c u a n d o v i e n e a l c a s o ; b i e n p o r q u e m
c o n v i e r t a e n otro y o m i s m o , bien p o r q u e a c o j a los o b j e t o s
por virtud de otras circunstancias y consideraciones es el
h e c h o q u e m e c o n t r a d i g o f c i l m e n t e , p e r o la v e r d a d , c o m o
d e c a D e m a d e s , j a m s la a d u l t e r o . Si mi a l m a p u d i e r a t o m a r p i e , n o rae s e n t a r a , m e r e s o l v e r a ; m a s c o n s t a n t e m e n t e se m a n t i e n e e n p r u e b a y a p r e n d i z a j e
Y o p r o p o n g o u n a v i d a b a j a y sin b r i l l o , m a s p a r a el caso
e s i n d i f e r e n t e q u e f u e r a r e l e v a n t e . I g u a l m e n t e se a p l i c a
toda la filosofa moral a u n a existencia ordinaria y privada
q u e u n a v i d a de m s r i c a c o n t e x t u r a ; c a d a h o m b r e l l e v a
e n si la f o r m a c a b a l d e l a h u m a n a c o n d i c i n . L o s a u t o r e s
s e c o m u n i c a n c o n el m u n d o m e r c e d un distintivo e s p e cial y e x t r a o ; y o, p r i n c i p a l m e n t e , m e r c e d mi s e r g e n e r a l , c o m o M i g u e l d e M o n t a i g n e , n o c o m o g r a m t i c o , poeta
j u r i s c o n s u l t o . Si el m u n d o se q u e j a p o r q u e yo h a b l de
m i d e m a s i a d o , y o m e q u e j o p o r q u e l ni s i q u i e r a p i e n s a
e n si m i s m o . P e r o e s r a z o n a b l e q u e s i e n d o y o tan p a r t i
c u l a r e n uso, p r e t e n d a m o s t r a r m e a l c o n o c i m i e n t o p b l i c o / L o e s t a m p o c o e l q u e p r o d u z c a a n t e la s o c i e d a d , dond e f a s m a n e r a s y a r t i f i c i o s g o z a n de t a n t o c r d i t o , los
e l e c t o s de n a t u r a l e z a , c r u d o s y m o n d o s , y d e u n a n a t u r a leza e n t e c a , p o r a a d i d u r a ? N o e s c o n s t i t u i r u n a m u r a l l a
sin p i e d r a , c o s a s e m e j a n t e , el f a b r i c a r l i b r o s sin c i e n c i a
ni a r t e ? L a s f a n t a s a s d e la m s i c a e l a r t e las a c o m o d a ,
D e s p o j e m o s los p e r v e r s o s , l o s s a n g u i n a r i o s y los t r a i d o r e s de e s t e p r e t e x t o de r a z n . A b a n d o n e m o s s a j u s t i c i a
a t r o z _insensata, y a t e n g m o n o s la c o n d u c t a h u m a n a .
C u a n t i s i m o p u e d e n p a r a l o g r a r l o el t i e m p o y e l e j e m p l o !
E n un e n c u e n t r o de l a g u e r r a c i v i l c o n t r a C i a un s o l d a d o
d e P o i n p e y o mat su h e r m a n o s i n p e n s a r l o , e l c u a l pert e n e c a a l partido c o n t r a r i o , y e l d o l o r unto c o n l a v e r g e n z a le h i c i e r o n m o r i r s u v e z ; a o s d e s p u s , e n o t r a
g u e r r a c i v i l de e s e m i s m o p u e b l o , otro s o l d a d o , p o r h a b e r
matado tambin su hermano, pidi una r e c o m p e n s a sus
capitanes.
M a l se a r g u m e n t a e l h o n o r y l a h e r m o s u r a d e u n a a c c i n p r e g o n a n d o su u t i l i d a d ; y s e c o n c l u y e m a l e s t i m a n d o
q u e t o d o s ella p e r m a n e c e n o b l i g a d o s ^ s u p o n i e n d o que e s
h o n r a d a en particular porque es til en g e n e r a l :
O m n i a non p a r i t e r r e r u m s u m m n i b u s a p t a
E l i j a m o s la m s n e c e s a r i a y p r o v e c h o s a l a h u m a n a soc i e d a d ; s t a s e r sin d u d a e l m a t r i m o n i o ; s i n e m b a r g o , e l
p a r e c e r d e los s a n t o s r e c o n o c e m s c o n v e n i e n t e el p a r t i d o
c o n t r a r i o , e x c l u y e n d o de a q u l e l v i v i r m s v e n e r a b l e d e
los h o m b r e s , c o m o n o s o t r o s d e s t i n a m o s las y e g u a d a s
los c a b a l l o s d e m e n o r v a l a .
II
1 . P u e s l a j a t r i a no est_por_cima_dc t o d os l o s d e b e r e s , y 1 imDorta p o s e e r
ciud;il--.r.os I (i)i-i;s p a r a con s u s p a d r e s . CICERN, de Offic., 1, 3.
5 En lano q u e los d a r d o s b r i l l a n, q u e n i n g n s e n t i m i e n t o d o p i e d a d d e
t e r n u r a o s c o n m u e v a ; q u e la v i s l a m i s m a d e v u e s t r o s p a d r e s en el p a r t i d o
o p u e s t o no h a g a m e l l a en v u e s t r o n i m o : h e r i d , d e s Q g u r a d con la e s p a d a e s e
' a c e s v e n e r a b l e s . LUCAMO, VII, 3-20.
3. Todo n o es apto p a r a todos. PROPERCIO, III, 37.
CAPTULO
DEL
II
ARREPENTIMIENTO
L o s d e m s f o r m a n a l h o m b r e : y o lo r e c i t o c o m o r e p r e s e n t a n t e de u n o p a r t i c u l a r c o n t a n t a i m p e r f e c c i n f o r m a d o
q u e s i t u v i e r a que m o d e l a r l e de n u e v o le t r o c a r a e n b i e n
d i s t i n t o de lo que es : p e r o a l p r e s e n t e y a e s t h e c h o . L o s
t r a z o s d e m i p i n t u r a n o se c o n t r a d i c e n , a u n c u a n d o c a m bien y s e d i v e r s i f i q u e n . E l m u n d o n o es m s que un b a l a n c e o p e r e n n e ; todo e n l se a g i t a sin c e s a r , as las r o c a s
d e l C a u c a s o c o m o l a s p i r m i d e s d e E g i p t o , c o n el m o v i m i e n t o g e n e r a l y c o n e l s u y o p r o p i o ; el r e p o s o m i s m o n o
es sino un movimiento m s lnguido. Y o
'
^ Sino un m o v i m i e n t o m a s l n g u i d o . Y o p u e d o a s e g u r a r
m i o b j e t o , el c u a l v a a l t e r n d o s e y h a c i e n d o e s e s m l r c e d
a su natural claridad ; tomolo en este punto, c o n f o r m e es
e n e l i n s t a n t e q u e c o n l c o n v e r s o . Y o no pinto e l s e r
pinto s o l a m e n t e lo t r a n s i t o r i o ; y no lo t r a n s i t o r i o d e u n a
e d a d a o t r a, o c o m o e l p u e b l o d i c e , de siete e n siete a o s
L t
f e m i n u t o e n m i n u t o : p r e c i s a q u e acom o d e m i h i s t o r i a l a h o r a m i s m a e n que l a r e f i e r o , p u e s
p o d r a c a m b i a r u n m o m e n t o d e s p u s ; y no p o r a c a s o
t a m b i n i n t e n c i o n a d a m e n t e . E s la m a u n a fiscalizacin d
d i v e r s o s y m o v i b l e s a c c i d e n t e s , de f a n t a s a s i r r e s u e l t a s , v
c o n t r a d i c t o r i a s , c u a n d o v i e n e a l c a s o ; b i e n p o r q u e m
c o n v i e r t a e n otro y o m i s m o , bien p o r q u e a c o j a los o b j e t o s
por virtud de otras circunstancias y consideraciones es el
h e c h o q u e m e c o n t r a d i g o f c i l m e n t e , p e r o la v e r d a d , c o m o
d e c a D e m a d e s , j a m s la a d u l t e r o . Si mi a l m a p u d i e r a t o m a r p i e , n o rae s e n t a r a , m e r e s o l v e r a ; m a s c o n s t a n t e m e n t e se m a n t i e n e e n p r u e b a y a p r e n d i z a j e
Y o p r o p o n g o u n a v i d a b a j a y sin b r i l l o , m a s p a r a el caso
e s i n d i f e r e n t e q u e f u e r a r e l e v a n t e . I g u a l m e n t e se a p l i c a
toda la filosofa moral a u n a existencia ordinaria y privada
q u e u n a v i d a de m s r i c a c o n t e x t u r a ; c a d a h o m b r e l l e v a
e n si la f o r m a c a b a l d e l a h u m a n a c o n d i c i n . L o s a u t o r e s
s e c o m u n i c a n c o n el m u n d o m e r c e d un distintivo e s p e cial y e x t r a o ; y o, p r i n c i p a l m e n t e , m e r c e d mi s e r g e n e r a l , c o m o M i g u e l d e M o n t a i g n e , n o c o m o g r a m t i c o , poeta
j u r i s c o n s u l t o . Si el m u n d o se q u e j a p o r q u e yo h a b l de
m i d e m a s i a d o , y o m e q u e j o p o r q u e l ni s i q u i e r a p i e n s a
e n si m i s m o . P e r o e s r a z o n a b l e q u e s i e n d o y o tan p a r t i
c u l a r e n uso, p r e t e n d a m o s t r a r m e a l c o n o c i m i e n t o p b l i c o / L o e s t a m p o c o e l q u e p r o d u z c a a n t e la s o c i e d a d , dond e l a s m a n e r a s y a r t i f i c i o s g o z a n de t a n t o c r d i t o , los
e l e c t o s de n a t u r a l e z a , c r u d o s y m o n d o s , y d e u n a n a t u r a leza e n t e c a , p o r a a d i d u r a ? N o e s c o n s t i t u i r u n a m u r a l l a
sin p i e d r a , c o s a s e m e j a n t e , el f a b r i c a r l i b r o s sin c i e n c i a
ni a r t e ? L a s f a n t a s a s d e la m s i c a e l a r t e las a c o m o d a ,
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
las m a s el a c a s o . P e r o a l m e n o s voy de a c u e r d o c o n la
d i s c i p l i n a e n q u e j a m s n i n g n h o m b r e trat asunto que
m e j o r c o n o c i e r a ni e n t e n d i e r a que y o e n t i e n d o y c o n o z c o el
que h e e m p r e n d i d o ; e n l soy el h o m b r e m s s a b io que
existir p u e d a ; en segundo lugar, ningn mortal penetr
nunca en su t e m a ms adentro, ni ms distintamente exam i n los m i e m b r o s y c o n s e c u e n c i a s d e l m i s m o , ni lleg
c o n m s e x a c t i t u d y p l e n i t u d al fin q u e p r o p u s i e r a su
t a r e a . E x p u s e l a v e r d a d , no hasta el h a r t a z g o , sino hasta
el l i m i t e en q u e m e a t r e v o e x t e r i o r i z a r l a , y me a t r e v o
a l g o m s e n v e j e c i e n d o , p u e s p a r e c e q u e la c o s t u m b r e conc e d e esta edad mayor libertad de charla, y mayor indisc r e c i n e n el h a b l a r d e s m i s m o . A q u i n o p u e d e a c o n t e c e r lo que v e o que s u c e d e f r e c u e n t e m e n t e , s e a q u e el
a r t e s a n o y s u l a b o r se c o n t r a d i c e n : c m o un h o m b r e ,
o m o s , de tan s a b r o s a c o n v e r s a c i n h a podid o c o m p o n e r un
l i b r o tan i n s u l s o ? O a l r e v s : c m o e s c r i t o s tan r e l e v a n t e s h a n e m a n a d o de u n e s p r i t u c u y o h a b l a r es tan flojo?
Q u i e n c o n v e r s a v u l g a r m e n t e y e s c r i b e de m o d o diestro
d e c l a r a q u e s u c a p a c i d a d r e s i d e e n un l u g a r de d o n d e la
t o m a , no e n l m i s m o . U n p e r s o n a j e s a b i o no lo es e n todas
l a s c o s a s ; m a s l a s u f i c i e n c i a e n todo s e b a s t a , h a s t a e n el
i g n o r a r : aqu v a m o s c o n f o r m e s y e n i g u a l s e n t i d o , mi
l i b r o y y o . A c u l l p u e d e r e c o m e n d a r s e a c u s a r s e la obra
i n d e p e n d i e n t e m e n t e del o b r e r o ; a q u i n o ; p u e s q u i e n se las
h a c o n e l u n o se l a s h a i g u a l m e n t e c o n el otro. Q u i e n le
j u z g a r e s i n c o n o c e r l e s e p e r j u d i c a r m s de lo que m m e
p e r j u d i q u e ; quien le haya conocido me procura satisfacc i n c a b a l . P o r c o n t e n t o m e d a r y p o r c i m a de m i s merec i m i e n t o s m e c o n s i d e r a r , si l o g r o s o l a m e n t e a l c a n z a r de
l a a p r o b a c i n p b l i c a e l h a c e r s e n t i r las g e n t e s de e n t e n d i m i e n t o que h e sido c a p a z de c o n v e r t i r la c i e n c i a en
m i p r o v e c h o , caso de q u e la h a y a t e n i d o , y que m e r e c a
q u e la m e m o r i a m e p r e s t a r a m a y o r a y u d a .
P a s e m o s a q u p o r alto lo que a c o s t u m b r o d e c i r f r e c u e n :
t e m e n t e , s e a que y o m e a r r e p i e n t o r a r a v e z , y que mi
c o n c i e n c i a se s a t i s f a c e c o n s i g o m i s m a ; no c o m o la d e un
n g e l c o m o l a d e u n c a b a l l o , s i n o c o m o la d e u n h o m b r e ,
a a d i e n d o c o n s t a n t e m e n t e este r e f r n , y no c e r e m o n i o s a m e n t e sino c o n s u m i s i n e s e n c i a l i n g e n i o s a : que y o
hablo como quien ignora investiga, remitindome parala
r e s o l u c i n p u r a y s i m p l e m e n t e las c r e e n c i a s c o m u n e s y
l e g t i m a s . Y o n o e n s e o ni a d o c t r i n o , lo que h a g o e s r e latar.
N o h a y v i c i o q u e e s e n c i a l m e n t e lo s e a q u e n o o f e n d a y
q u e u n j u i c i o c a b a l no a c u s e , p u e s m u e s t r a n todos una
f e a l d a d i n c o m o d i d a d tan p a l m a r i a s q u e a c a s o t e n g a n
r a z n l o s q u e l o s s u p o n e n e m a n a d o s de t o r p e z a ignoranc i a : tan difcil e s i m a g i n a r q u e se los c o n o z c a s i n odiarlos
L a m a l i c i a a b s o r b e l a m a y o r p a r t e d e su propio v e n e n o y
LIBRO
III,
CAPTULO
II
183
1 & u a l m e n t e - E l vicio d e j a c o m o u n a l c e r a e n
??,rna
n L S ^ i L n n a , T e P e n t i m i e n t o e n el a l m a q u e c o n s t a n t e \ - S a a r a n a , y e n s a n g r i e n t a , p u e s la r a z n b r r a l a s
d e m s t r i s t e z a s y d o l o r e s e n g e n d r a n d o el d e l a r r e p e n t i q u e e f c " ] a s d u r o ' c o m o n a c i d o i n t e r i o r m e n t e , la
el r0 y el ?alor d e ias
flebres
S
emanados son
V i e n e n d e f u e r a - Y o considero como
Cad,a CQal S f g n
su
nni u
m e d i d a ) no slo a q u e l l o s
r . ' f J ^ V
" a t u r a l e z a c o n d e n a n , s i n o t a m b i n ios q u e
r l n r Z a t 0 5 h o m b r e s - f a ! s a * Y todo c o m o son , c o n s i d e S 1 6 m p r e J
q U 6 d
US0 ? l a s
,eJes
as a u t o n c e n
P o r el c o n t r a r i o , no h a y b o n d a d q u e n o r e g o c i j e u n a
n a t u r a l e z a b i e n n a c i d a E x i s t e e n v e r d a d v o nS s q u c o n g r a t u l a c i n e n el bien o b r a r que n o s a l e g r a i n t e r i o r m e n t e ,
L n ? T
g e n e r o s a q u e a c o m p a a l as c o n c i e n c i a d
sanas Un alma valerosamente viciosa puede acaso revestirse de seguridad, m a s de aquella complacencia y satis n
J P r o v e e r s e - N o e s un p l a n baladf el s e n S L P ^ e S r V a d d d c o n t a g e n u n s i g l o tan d a a d o , v el
, d e f ! r e e c.onsig
: Ni siquiera me encontrar a c u l p a b l e quien v i e s e h a s t a el fondo de mi a l m a , d e la
a f l i c c i n y r u i n a d e n a d i e , ni d e v e n g a n z a e n v i d i a ni d e
o f e n s a p u b l i c a a las l e y e s , ni de n o v e l e r a s y t r a s t o r n o s ni
de f a l t a al c u m p l i m i e n t o de mi p a l a b r a ; y l u n c u a n d o la
l i c e n c i a del t i e m p o e n q u e v i v i m o s t o d o s se lo c o n s i e n t a
y se lo e n s e e , n o p u s e y o j a m s la m a n o e n l o s b i e n e s n i
e n la bolsa d e n i n g n h o m b r e de mi n a c i n , ni v i v s i n o
e x p e n s a s d e l a m a , as e n la g u e r r a c o m o e n la p a z , ni
del t r a b a j o d e n a d i e m e s e r v s i n r e c o m p e n s a r l o . P l a c e n
estos t e s t i m o n i o s d l a p r o p i a c o n c i e n c i a , y n o s p r o c u r a saludable beneficio esta alegra natural, l a s l a r e m u n e r a c i n
que j a m a s n o s f a l t e .
F u n d a m e n t a r la r e c o m p e n s a d e l a s a c c i o n e s v i r t u o s a s
e n la a p r o b a c i n a j e n a e s a c e p t a r un i n c i e r t s i m o v t u r b i o
f u n d a m e n t o , s e a l a d a m e n t e e n un s i g l o c o r r o m p i d o ignor a n t e c o m o s t e ; la b u e n a e s t i m a del p u e b l o e s i n i u r i S s a
A q u i n c o n f i i s el v e r lo q u e es l a u d a b l e ? D i o s m e
g u a r d e d e s e r h o m b r e c u m p l i d o c o n f o r m e la d e s c r i p c i n
que p a r a d i g n i f i c a r s e oigo h a c e r todos los d a s c a d a c u a l
d e s m i s m o ! Qucefuerant
vitia, mores sunt.
Tales de
entre mis r m i g o s m e c e n s u r a r on y r e p r i m e n d a r o n abiertam e n t e , y a m o v i d o s p o r su p r o p i a v o l u n t a d , y a i n s t i g a d o s
p o r m i , c o s a que p a r a c u a l q u i e r a l m a bien n a c i d a s o b r e p u j a no y a slo e n u t i l i d a d s i n o t a m b i n e n d u l z u r a los ofic i o s t o d o s d e la a m i s t a d ; y o a c o g s i e m p r e s u s c a t i l i n a r i a s
c o n los b r a z o s a b i e r t o s , r e c o n o c i d a y c o r t s m e n t e ; m a s ,
hablando a h o ra en conciencia, encontr v e c e s en repro1 . Los vicios de antao son las virtudes de ogao. SNECA, Epist. 39.
c h e s y alabanzas tania e s c a s e z de medida, que m s bien hubiera incurrido en falta que bien obrado d e j n d o m e l l e v a r
por sus consejos. P r i n c i p a l m e n t e nosotros que vivimos una
e x i s t e n c i a privada, slo "visible nuestra c o n c i e n c i a, d e b e m o s fijar un patrn i n t e r i or para a c o m o d a r l todas
nuestras acciones, y s e g n el cual a c a r i c i a r n os u n a s veces
y c a s t i g a r n os otras. Y o tengo mis l e y e s y mi corte para
j u z g a r de mi m i s m o , q u i e n e s me dirijo m s que otra
p a r t e ; yo restrinjo mis a c c i o n e s con arreglo los dems,
pero no las entiendo sino c o n f o r m e m. Slo vosotros
mismos podis s a b e r si sois cobardes y c r u e l e s , leales y
archidevotos; los d e m s no os ven, os adivina n mediante inciertas c o n j e t u r a s ; no tanto contemplan v u e s t r a naturaleza
como vuestro a r t e , por d o n d e no debis ateneros su sentencia, sino l a v u e s t r a : Tuo tib judieio
esi
utendum...
Virtutis et citiorum
grace ipsius concientice pondus
es:
qua sublata, jacent
omnia'.
Mas lo que c o m u n m e n t e se
dice de que el a r r e p e n t i m i e n t o s i g u e de cerca al mal obrar,
me p a r e c e que no p u e d e aplicars e al pecado que l l e g y a
s u lmite m s a l t o , al que dentro de nosotros habita como
en su propio domicilio ; podemos desaprobar y desdecirnos
de los vicios q u e nos s o r p r e n d e n y hacia los cuales las pasiones nos a r r a s t r a n , p e r o aquellos que por dilatado hbito
p e r m a n e c e n a n c l a d o s y a r r a i g a d o s en u n a voluntad fuerte
y vigorosa no estn y a s u j e t o s contradiccin. El arrepentimiento no es m s q u e el desdecir de nuestra voluntad y
la oposicin de n u e s t r a s fantasas , que nos l l e v a n e n todas
d i r e c c i o n e s haciendo d e s a p r o b a r a l g u n o s hasta s u virtud
y c o n t i n e n c ia pasadas :
Qu m e n s c s t h o d i e , c u r e a d e m non p u e r o fuit ?
Vel c u r his a n i m i s i n c l u m e s non r e d e u n l g e n ' ?
tas cualidades originales no s e extirpan, se cubren y ocultan. L a l e n g u a latina es en m como natural ingnita
( m e j o r la entiendo que la francesa); sin embargo, h a c e cuar e n t a anos que de e l l a no me h e servido para hablarla y
a p e n a s p a r a escribirla, p e s a r de lo cual, en dos e x t r e mas y r e p e n t i n a s emociones en que v i ne dar dos tres
v e c e s en mi vida, u n a de ellas viendo mi padre en periecto estado de salud c a e r sobre mi desfallecido, l a n c
s i e m p r e del fondo de mis entraas las p r i m e r a s p a l a b r a s
e n latn ; m i n a t u r a l e za se e x h a l y e x p r e s fatalmente en
oposicion de un uso tan dilatado. E s t e ejemplo podra con
m u c h o s otros corroborarse.
Los que en. mi tiempo intentaron c o r r e g i r las c o s t u m b r e s
publicas con el a p o y o de n u e v a s opiniones, reforman slo
los vicios aparentes, los e s e n c i a l e s los d e j a n quedos si es
que no los a u m e n t a n , y este a u m e n t o es muy de temer en
a q u e l l a labor. R e p o s a se fcilmente de todo otro bien h a c e r
c o n estas e n m i e n d a s e x t e r n a s, arbitrarias, de m e n o r coste
y de m a y o r mrito, satisfciendos e as con poco gasto los
otros vicios naturales, consustanciale s intestinos. D e t e neos un poco c o n s i d e r a r lo que a c o n t e c e dentro de voso t r o s : no hay persona, si se e s c u c h a , que no descubra
e n si u n a f o r m a suya, u n a f o r m a que d o m i n a contra todas
las otras, que l u c h a contra l a e d u c a c i n y contra la t e m pestad de las pasiones que l a son contrarias . P o r lo que
mi respecta, apenas me siento agitado por n i n g u n a sacud i d a ; e n c u n t r o m e casi s i e m p r e en mi l u g a r natural, como
los cuerpos pesados y m a c i z o s ; si no soy siempre yo mismo,
estoy m u y c e r c a de serlo. M i s d e s r d e n es no me arrastra n
muy lejos ; nada hay en mi de e x t r e m o ni de extrao, y sin
embargo v u e l v o sobre mis a c u e r d o s por modo sano y v i J
goroso.
L a v e r d a d e r a c o n d e n a c i n , que a r r a s t r a la c o m n ma.
era de ser de los hombres, consiste e n que el retiro mismo de stos est preado de corrupci n y e n c e n a g a d o ; la
idea de su e n m i e n d a e m p o r c a d a , la penitenci a e n f e r m a y
empecatada, tanto a p r o x i m a d a m e n t e c o m o l a culpa. A l g u nos o por estar colados al vicio con soldadura natural,
por habito dilatado, no r e c o n o c e n la fealdad del m i s m o ;
para otros (entre los c u a l e s yo me encuentro), el vicio pesa,
pero lo c o n t r a b a l a n c e a n con el placer c u a l q u i e ra otra
c i r c u n s t a n c i a , y lo sufren y l se prestan, cierto coste,
por lo mismo viciosa y c o b a r d e m e n t e . Sin embargo, a c a s o
pudiera i m a g i n a r s e u n a desproporci n tan lejana, en que
el vicio f u e r a ligero y g r a n d e el p l a c e r que r e c a b a r a , por
donde j u s t a m e n te el pecado podra e x c u s a r s e , como d e c i mos de lo t i l ; y no slo hablo aqu de los placere s a c c i dentales de que no se goza sino d e s p u s del pecado c o m e tido, como los que el latrocinio p r o c u r a , sino del ejercicio
mismo del placer , como el q u e a y u n t n d o n o s con ias m u -
'y
O r d i n a r i a m e n t e realizo yo por entero mis a c c i o n e s y camino como un cuerpo de u n a sola p i e z a ; apenas tengo movimiento que se oculte y a l e j e de mi corazn v que sobre
poco mas menos no se conduzca por consentimiento de
todas mis facultades, sin divisin ni sedicin intestinas : mi
juicio posee ntegras la culpa la alabanza, y si de aqulla
m e di cuenta u n a vez, en lo sucesivo lo propio me aconteteci, p u e s casi desde que vine al mundo es uno, con idntica inclinacin, con igual direccin y f u e r z a ; y en punto
a opiniones universales, desde mi infancia me coloqu en
el l u g a r donde haba de m a n t e n e r m e en lo sucesivo. Hay
p e c a d o s impetuosos, prontos y sbitos (dejmoslos un
lado), mas en esos de reincidencia , deliberados y consultados, pecados de complexin de profesin y oficio, no puedo
c o n c e b i r que p e r m a n e z c a n plantados tan dilatado tiempo
en un mismo animo sin que la razn y la conciencia de
la cosa. M a s en aquella s en que slo mi buen m a l entender precisa, las r a z o n e s e x t r a a s pueden s e r v i r m e de a p o yo, pero poco d e s v i a r m e de mi camino : todas las oigo favorable y d e c o r o s a m e n t e , pero que y o r e c u e r d e no he credo hasta hoy ms que las mas. A mi juicio, no son stas
sino m o s c a s y tomos que pasean mi voluntad. P o c o m r i to h a g o yo de mis apreciaciones, m a s tampoco estimo g r a n d e m e n t e las a j e n a s . Con ello el acaso me paga d i g n a m e n te, pues si no r e c i b o consejos , doy tan pocos como recibo.
Si bien soy m u y poco requerido, todava sov m e n o s credo,
y no tengo n u e v a s de n i n g u n a e m p r e s a pblica privada
que mi p a r e c e r haya dirigido y e n c a m i n a d o . A u n aquellos
m i s m o s quienes la casualidad haba ello en a l g n m o do dirigido, s e d e j a r o n con m e j o r g a n a g o b e r n a r por otro
c e r e b r o con p r e f e r e n c i a al mo. Como quien e s tan celoso
de los d e r e c h o s de su tranquilidad como de los de su autoridad, prefirolo m e j o r asi. D e j n d o m e de tal suerte, se
p r o c e d e c o n f o r m e mi albedrio, que consiste en e s t a b l e c e r m e y c o n t e n e r m e dentr o de mi mismo. Me es a g r a d a b l e
m a n t e n e r m e desinteresado en los negocios a j e n o s y d e s l i g a d o de l a s a l v a g u a r d i a de los mismos.
E n toda s u e r t e de negocios, cuando y a son pasados, de
c u a l q u i e r modo que h a y a n acontecido,"teng o poco pesar,
5ues la c o n s i d e r a c i n de que asi debieron s u c e d er aparta
e m el resentimiento . Helos y a formando parte del tor r e n t e del u n i v e r s o, en el e n c a d e n a m i e n t o de las causas
seg n las doctrinas e s t o i c a s ; v u e s t r a fantasa no puede por
deseo imaginacin r e m o v e r un punto sin que todo el o r den de las cosas se d e r r i b e , as el pasado como el p o r v e n i r .
Detesto a d e m s el accidental arrepentimiento que la
edad nos e n c a m i n a . A q u e l que en lo antiguo deca estar
obligado los aos p o r q u e le haban despojado de los p l a c e r e s voluptuosos, p r o f e s a b a opiniones diferentes las
mas. Jams e s t a r y o r e c o n o c i d o la debilidad, por muc h a c a l m a que me p r o c u r e : nee tam acersa unquam
videbitur ab opere suo Procidentia
ut debilitas
inter
ptima
intenta sit
L o s apetitos son raros en la v e j e z ; una saciedad i n t e n s a se a p o d e r a de nosotros cuando en ella p o n e mos nuestra planta, en la cual nada v e o en que la conciencia tenga que v e r : el dolor moral y la debilidad fsica nos
i m p r i m e n u n a virtud c o b a r d e y catarral. N o debemos t a n to y tan por completo d e j a r n o s l l e v a r por las a l t e r a c i o n e s
naturales que a b a s t a r d e e m o s nuesto juicio. El placer y l a
j u v e n t u d no hicieron antao que y o d e s c o n o c i e r a el s e m blante del vicio en la voluptuosidad, ni en el m o m e n to a c tual el hasto con q u e los aos me obsequiaron hace que
d e s c o n o z c a el de l a voluptuosidad e n el v i c i o : a h o r a que y a
1 . J a m s la P r o v i d e n c i a s e r a tan e n e m i g a d e s u obra para c o n s e n t i r q u e l a
debilidad s e a c o l o c a da en el r a n g o d e l a s c o s a s m e j o r e s . QCIXIILIASO, INST.
oral., V, 12.
h a l a g e a m e n t e mi memoria el r e c u e r d o de mi l a r g a v
dichosa vida pasada. A n l o g a m e n t e , mi c o r d u ra puede m u y
bien h a b e r sido de la misma ndole en el tiempo pasado v
en el presente, pero entonces e r a m s fuerte, y mostraba
un continente m a s gracioso, fresco, a l e g r e i n g e n u o a h o ra l a veo b a l d a d a , g r u o n a y trabajosa. R e n u n c i o , por
consiguiente, a estas enmiendas c a s u a l e s y doloro.- as. N e c e sario es que Dios toque nuestro n i m o ; preciso es quonuestra c o n c i e n c i a se e n m i e n d e por s misma, mediante el
refuerzo de n u e s t r a razn y no con el a v u d a de l a debilidad
de nuestros a p e t i t o s : la voluptuosidad no es en e s e n c i a p a P r c l u e I a adviertan ojos legaosos y
turbios
Debe a m a r s e la t e m p l a n z a por ella m i s m a y por respeto
ai Dios que nos la orden, como asimismo l a c a s t i d a d; l a
que los catarros nos prestan, y que yo debo al beneficio de
mi colico, ni es castidad ni templanza. N o puede vanagloriarse de m e n o s p r e c i a r y combatir el g o c e voluptuoso,
quien no lo v e , quien lo ignora, quien desconoce sus g r a cias y sus mpetus y sus bellezas m s i m a n t a d a s ; yo que
conozco uno y otro puedo decirlo con fundamento. P e r o me
parece que en la v e j e z nuestras alma s estn sujetas i m p e r iecciones mas importunas que en l a j u v e n t u d ; as lo deca
yo cuando mozo, y entonces mi a p r e c i a c i n no e r a entendida a causa de mis pocos a o s ; y lo repito a h o r a que mis
cabellos g r i s e s me otorgan crdito. L l a m a m o s c o r d u r a la
dificultad de nuestros h u m o r e s , l a r e p u g n a n c i a que las
cosas p r e s e n t es nos o c a s i o n a n ; m a s en v e r d a d a c o n t e c e
que no a b a n d o n a m o s tanto los vicios cuanto por otros los
cambiamos, mi e n t e n d e r de p e o r c a t a d u r a : m s d e
una altivez torpe y caduca, un c h a r l a r congojoso , los hu
mores espinosos insociables, l a supersticin y un c u i dado ridculo e n a t e s o r a r riquezas cuando no t e n e m o s
en qu e m p l e a r l a s , descubro yo m s envidia, injusticia y
m a l i g n i d a d ; suministran los aos m s a r r u g a s al espritu
que ai semblante y a p e n a s se ven almas, por lo m e n o s r a
ramente, que e n v e j e c i e n d o dejen de mostrar agrior y olor
m o h o . El h o m b r e c a m i n a i n t e g r a m e n t e h a c i a su crecimiento lo mismo que h a c i a su decrecimiento. E n presencia
de la sabidura de S c r a t e s , considerando a l g u n a s c i r c u n s
tancias de su c o n d e n a , osara yo c r e e r que ella se prest
hasta ^cierto punto por prevaricacin y de propio intento,
tacando tan de c e r c a , los setenta aos que y a contaba, el
embotamiento de las r i c a s prendas de su espritu y el o b s c u r e c e r de su a c o s t u m b r a d a clarividencia. Qu metamorfosis la veo yo h a c e r diario en m u c h a s de mis relaciones !
Es una e n f e r m e d a d vigoros a que s e desliza natural imperceptiblemente ; provisin g r a n d e de estudio y precaucin no m e n o r hanse m e n e s t e r p a r a evita r las imperfecciones que nos a c a r r e a , al menos para debilitar el progreso d e
E N S A Y O S
DE
MONTAIGNE
T R E S
III
COMERCIOS
LIBRO
III,
CAPTULO
III
I 9 5
Quxst.,
V.
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
c u y o s deseos a c o m o d a al p o d e r d e su f u e r z a ! E s t a es la
c i e n c i a m a s til e n t r e las tiles. S e g n tus f u e r z a s , e r a
el r e i r n y la frase favorita de S c r a t e s ; p r i n c i p i o g r a n d e m e n t e s u b s t a n c i a l . Es preciso e n c a m i n a r y d e t e n e r n u e s tros d e s e o s en las cosas ms f c i l e s y v e c i n a s . N o es un
H u m o r lleno d e torpeza el d i s c r e p a r con m i l persona s
a u i e n e s m i f o r t u n a me une y d e q u i e n e s no pued o prescind i r p a r a d e t e n e r m e en una dos a l e j a d a s de m i c o m e r c i o ,
m a s b i e n en u n deseo fantstico de a l g o que no puedo a l c a n z a r ? M i s c o s t u m b r e s blandas, e n e m i g a s de toda a g r i u r a
y r u d e z a , p u e d e n fcilmente h a b e r m e d e s p o j a d o de e n v i d i a s y e n e m i s t a d e s ; amado, no digo que lo s e a , m a s c a r a
no s e r odiado n i n g n h o m b r e di n u n c a m a y o r e s motivos.
l , a tria dad de m i c o n v e r s a c i n m e r o b , y con razn, la
b e n e v o l e n c i a d e a l g u n o s , los c u a l e s son e x c u s a b l e s de i n a q
a e n d i s t i n t 0 y Peor sentido del q u e la i n forma
Y o s o y c a p a c s i m o de c o n q u i s t a r y m a n t e n e r a m i s t a d e s
r a r a s y e x q u i s i t a s . C u a n d o m e a d h i e r o con v o r a z d e s eo
l a s f r e c u e n t a c i o n e s que mi m a n e r a de s e r se a c o m o d a n ,
con i g u a l a v i d e z m e produzco y m e l a n z o , v es difcil que
d e j e d e g a n a r i m p r e s i o n a r all donde me" d i r i j o ; de e l l o
m e e e x p e r i e n c i a f r e c u e n t e y d i c h o s a . E n las a m i s t a d e s com u n e s soy a l g n tanto estril y fro, pues mi c a m i n a r no es
n a t u r a l c u a n d o no v a toda v e l a ; m s de lo c u a l , h a b i n d o m e l a f o r t u n a habituado y h e c h o e x i g e n t e d e s d e mi
j u v e n t u d , m e r c e d una amistad e x c l u s i v a y p e r f e c t a , en
c i e r t o m o d o m e hasti de las otras i m p r i m i e n d o e n mi
e s p r i t u la i d e a d e q u e es a n i m a l d e c o m p a a y no de
s q u i t o , c o m o d e c a aquel antiguo Y o e x p e r i m e n t o u n quebranto n a t u r a l al c o m u n i c a r m e m e d i a s y con s u b t e r f u g i o s ; y soy e n e m i g o de la servil y s o s p e c h o s a p r u d e n c i a que
s e n o s o r d e n a e n la c o n v e r s a c i n de esa c a t e r v a de amistan 1 e ? . U m e r S a S e i m . p e r f e c t a s . M s que n u n c a p r i n c i p a l m e n t e se nos a c o n s e j a hoy en q u e no es posible h a b l a r del
m u n d o si no es p e r j u d i c i a l f a l s a m e n t e .
,J
, v e , 0 b e " q u e quien como yo tiene c o m o m i r a
l a s c o m o d i d a d e s de la e x i s t e n c i a ( h a b l o de las e s e n c i a l e s )
f n d i V nCmvde
a,pe,ste d e
Y
J a . r d i e r o . Y o e n v i d i o los q u e s a N N T s e a l S,er m a s i n f i m o d e s u comitiva V entablar
S n L ; ^ C D , C ? P l e n . s u P e c u l i a r e s P i r i t u - E n e m i g o soy del
c o n s e j o d e P l a t n , quien r e c o m e n d a b a h a b l a r s i e m p r e e n
aIabo las
RPMTER<
1. Plutarco.
E L
S ^ T ^
f e n e l a h o r a d e l a instruccin y l a p S
dicacin, buscarla iremos en su t r o n o: que lo sentencioso y lo doctrinal se coloquen por esta v e z n u e s t r o nivel s
l e s place, pues, tan tiles y deseables como son, creo vo aue
S i n e " o s podemos salir adelante I j n
nn nnl ! - 6'- p r a c t i c a 7 ejercitada en el comercio humarme P h L ! f f f l a , ' e m u e , S t r a - 8 r a t a : e l a r t e n o ^ otra cosa
n * el reSlstro de ^
tales almas.
producciones de
i n m b D , p a r a "Y u n c o m e r c i o ameno el de las mujer e s bellas y de grande g e n t i l e z a : nam nos
quoqueoeul ^ T " lt0S
\ i el alma no encuentra en l tanto deleite como en e primero, los sentidos corporales o e
tienen en ste participacin m s g r a n d e , c o n d c e n l a 2na
proporcin vecina del otro, aunque mi juicio no f g u l
M a s es un comercio en que el dominio de si mismo e l i
dispensable, sealadamente para aquellos en que como
s a ? r e es muy pudiente. Y o c L l me pona rdoro J
T infancia y experimentaba toda la rabia que los
poetas dicen, sobrevenir los que se dejan llevar sin orden
m discernimiento. V e r d a d es que estos latigazos me sirvieron luego de instruccin prudente.
sirvie
Quicuraque Argolica de c l a s s e Capharea fusit,
s e m p e r a b E u b o i c i s v e l a r e t o r q u e t a q u i s .
>11^l
a m o r ' con una S e c d l ' u f r de los comediantes para r e p r e sentar un papel conforme la edad y la c o s t u m b r e y no
p o n e r de si sino las palabras, es sin* duda p r o v e e r ^ se
guridad, pero cobardemente, como quien abandonara f u
honor, su provecho su placer por temor del peligro pues
. q U e l 0 S q u e t a l c o n d u c t a siguen estn f n c a p a d tados de alcanzar ningn fruto que toque s a t i s f a r un
^ P o r q u e
* ^ Y '
voluntad> al mdo
f
nuestros
ojos
tambin
conocen
ese
asunto. CICSRN,
2. Q u i e n en m e d i o d e l a s r o c a s d e C a f a r r , i cih-A
b a j e l e s del p r f i d o m a r d e E u b e a O w S ?
, 1 8 3 .
Parad.,
i
'
alma de buen temple. De buena fe es preciso haber deseado lo que se quiere poseer, y de buena f e hallar placer en
el disrute, aun cuando injustamente la fortuna favorezca
el semblante de las damas, lo cual a c o n t e ce con f r e c u e n cia, causa de que ninguna hay, por desdichada que sea
que no entienda ser amabilsima, que no se recomiende
por su edad, por su cabellera por sus andare s ( decir
verdad, feas en absoluto no las hay, como tampoco h e r m o sas en igual medida, y las hijas de los b r a c m a n e s , incapaces
de mostrar recomendacin ms ventajosa, se encaminan
la plaza hallndose en ella el pueblo c o n g r e g a d o por pregn, mostrando sus partes matrimoniales p a r a v e r si asi al
menos pueden adquirir m a r i d o ) , por consiguiente no hay
una siquiera que no se deje persuadir ante el primer juramento que sus ojos ven y que sus odos o y e n . A h o r a bien,
de esta traicin c o m n y ordinaria los h o m b r e s de hoy,
preciso es que s o b r e v e n g a lo que nos m u e s t r a la experiencia, sea que las mujeres se unen, y e n t r e ellas buscan
arrimo para huirnos ; bien con el ejemplo que las ofrecemos se conforman, representando su papel en la farsa y
prestndose . esta negociacin, desnudas de cuidados^ pasiones y amor, eque affeetui suo, au alieno,
obnoxial;
estimando, segn los principios que emite Lvsia s en P l a tn, que ms ventajosa y tilmente pueden entregrsenos
cuanto menor sea para con ellas nuestro a m o r ; acontecer
la postre lo que en las comedias, en las c u a l e s el disfrute
del pueblo es igual mayor que el de los comediantes. Como no concibo V e n u s sin Cupido, tampoco imagino la
maternidad sin p r o g e n i t u r a ; cosas son a m b a s que se d e ben y prestan la u n a la otra en sus esencias respectivas.
De suerte que esa especie de engao va de rechazo contra
quien lo ejecut, y , si bien nada le cuesta practicarlo, tampoco con l adquiere nada que valga la pena. L o s que de
V e n u s hicieron u n a diosa, consideraron que su principal
encanto era espiritual incorpreo, m a s el que aquellas
gentes buscan no slo no es humano, ni siquiera es a n i mal. Los animales no apetecen belleza tan pesada v terrestre, y vemos que la fantasa y el deseo f r e c u e n t e m e n t e los
impulsan y solicitan, antes de ser arrastrados por el cuerpo ; ocasin tenemos de advertir que al h a l l a r se juntos machos y hembras, eligen y escogitan en s u s afecciones, al
par que mautienen largas uniones en a r m o n a perfecta.
Cuando la vejez acaba con su fuerza corporal, algunos se
estremecen de amor, relinchan y se agitan. Vrnoslos antes
del acto amoroso repletos de esperanza y de ardor, y cuando ya el cuerpo hizo su juego, r e l a m e r s e todava" por la
dulzura del recuerdo ; otros hay que se inflan de altivez
luego que su necesidad satisfacen, entonando cnticos de
S , C m p r e
s a s
1 . N o d o m i n n d o s e p o r l a p r o p i a p a s i n ni t a m p o c o p o r
Annal.,
XIII, 43.
la a j e n a .
TCITO,
202
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
LIBRO
III,
CAPTULO
III
na, no hallo medio comparable al de e c h a r mano de los libros, que me s u m e r g e n fcilment e en ellos y m e la arrebatan ; y no se me insubordinan por v e r que slo de ellos m e
sirvo c u a n d o las otras comodidades me faltan, las cuales
son m s reales, naturales y v i v a s ; me a c o g e n siempre con
igual s e m b l a n t e . Dicese que bien c a m i n a quien c o n d u c e
el caballo de l a brida ; y nuestro Jaime, r e y de p e l e s y
de Sicilia, que hermoso , j o v e n y sano haca que le l l e v a r a n
e n parihuelas, tendido en un m a l colchoncillo de p l u m a s, vestido co n u n traje de pao g r i s y cubierta la cabeza con un
gorro de lo mismo, iba seguido, sin e m b a r g o , con pompa
m a j e s t u o s a de literas, caballos l a mano de todas s u e r t e s ,
g e n t i l h o m b r e s y oficiales, representando p e s a r del squito una austeridad ligera i n s e g u r a : el e n f e r m o c u v a curacin est su a l c a n c e no m e r e c e que se le tenga lstima.
E n l a e x p e r i e n c i a y uso de esta sentencia, quedes veracs i m a , consiste todo el fruto que y o saco de los l i b r o s ; de
ellos me sirvo, en efecto, casi como aquellos que los d e s c o n o c e n ; disfruto como los avaros de un tesoro, p a r a e s t a r
s e g u r o de que g o z a r cuando me p l a z c a ; mi a l m a halla el
contento y la c a l m a con ese d e r e c h o de posesin. Ni e n
tiempo de paz, ni en pocas de g u e r r a dejan los libros de
a c o m p a a r m e , pesar de lo cual se pasarn muchos das y
hasta m e s e s sin que yo de ellos e c h e m a n o ; los l e e r d e n tro de un momento, me digo, m a a n a , cuando s e me
antoje : mientras tanto el tiempo c o r r e y se v a sin s e r m e
oneroso, pues es indecible cunto m e tranquilizo y a p a c i guo considerando que estn junto mi para p r o c u r a r m e
p l a c e r cuando lo quiera y reconociendo cun g r a n d e e s el
alivio que facilitan mi vida. S o n la m e j o r municin que
h a y a yo encontrado e n este h u m a n o v i a j e , y compadezc o e x
t r e m a d a m e n t e los hombres de entendimiento que no la
e c h a n de menos. M e j o r que ste acojo cualquiera otro e n tretenimiento, por ligero que sea, e n razn que el de ios
libros no puede n u n c a faltarme.
E n mi vivienda me recojo con mayor f r e c u e n c i a en mi biblioteca, donde, tenindolo todo la mira, doy r d e n e s
mis g e n t e s . Me coloco l a e n t r a d a y veo por bajo mi jardin, el patio, el corra!, as como la m a y o r parte de las
personas de mi casa. A l l hojeo u n a s v e c e s un libro, otras
otro, sin orden ni designio, al d e s g a i r e : unas v e c e s fantaseo, otras registro y otras dicto pasendome los ensueos
que aqu veis. Est instalada en el piso tercero de una t o r r e : el p r i m e r o e s mi capilla ; el segundo , un dormitorio
con sus accesorios, donde me acuesto con f r e c u e n c i a para
e n c o n t r a r m e solo, que tiene por e n c i m a un espacioso guard a r r o p a ; antao e r a el l u g a r m s intil de mi casa. A l l
paso la m a y o r parte de los dias de mi vida y casi todas las
Loras del da, pero nunca por la noche p e r m a n e z c o . C o n tiguo al dormitorio h a y un pulido gabinete, donde en in-
LIBRO
v i e m o p u e d e e n c e n d e r s e i u e g o , con p i n t o r e s c a s v i s t a s Si
y o n o t e m i e r a m a s que los g a s t o s los c u i d a d o s q u e todo
t r a b a j o a c a r r e a , p o d r a f c i l m e n t e i n s t a l a r c a d a ado
u n a g a l e n a de c i e n p a s o s de l a r g o y d o c e d e a n c h o , niv e l , h a b i e n d o e n c o n t r a d o todos los m u r o s , m o n t a d o s o a
o t r o u s o , a la a l t u r a que m e p r e c i s a . T o d o l u g a r r e t i r a d o
r e q u i e r e un p a s e o ; m i s p e n s a m i e n t o s d u e r m e n c u a n d S
os s i e n t o ; mi e s p r i t u no v a s o l o c o m o a l s e r a g i t a d o por
l a s p i e r n a s : t o d o s los q u e sin libros estudian e x p e r i m e n t a n
9 f f l S o n i d n t i c a . L a f i g u r a d e m i biblioteca e s c i r c u l a , ?
la p a r e d n o U e n e d e p l a n o s i no e l l u g a r p r e c i s o p a r a l a me'*a
y e l s i t i a l ; a l o n d u l a r s e , m e o f r e c e de u n a o j e a d a todos mis
l i b r o s , c o l o c a d o s e n e s t a n t e s d e c i n c o p e l d a o s , todo a r d e d o r . T i e n e t r e s v i s t a s que d e f r e n t e se extienden lo
y seis- p a s ? s d e dimetro completamente
f^oyi'aSl i b r e s . E n i n v i e r n o me instalo e n ella m s r a r a m e n t e pues
m i c a s a e s t a c o l g a d a en un c e r r o , c o m o su n o m b r e rza v
n i n g u n a h a b i t a c i n m s q u e s t a e s t e x p u e s t a los e l e P k u e
p o r
p a r a m a n t e n e r m e apartado,
a < T r e l / r o v e c i 4 u e .laejercitacin acompaa, como
p a r a a l e j a r d e m i a las g e n t e s . A l l e s t m i resienci d
intento convertirme a mi propia dominacin y sustraerme
e n e s e solo r i n c n de la c o m u n i d a d c o n y u g a l ? filial Y S
e n todo otro a p o s e n t o mi a u t o r i d a d es slo v e r b a l c o n S v
t e o n c a . M i s e r a b l e mi v e r quien e n su a g u j e r o n o t f e n e
d o n d e m e t e r s e ; d o n d e h a c e r p a r t i c u l a r m e n t e s u c o r t e don
de ocultarse! L a ambicin r e c o m p e n sa bien sus esclavos
t e n i n d o l o s c o n s t a n t e m e n t e la v i s t a d e los e s p e c S d o r e s
DE I A
26r!Una
65
na
? r a n
servidumbre.
SMMA,
Consola,io
ai
Po-
IV
DIVERSIN'
M a l p r o c e d e r e s o p o n e r s e esta p a s i n , p u e s l a c o n t r a r i e d a d las i n c i t a i n t e r n a m s e n la t r i s t e z a ; e x a s p r a s e
el m a l p o r e l c e l o del d e b a t e . E n las c o n v e r s a c i o n e s i n d i f e r e n t e s v e m o s q u e lo que u n o d i c e sin i n t e r s , c u a n d o la
r p l i c a se i n t e r p o n e t r u c a s e e n c o s a f o r m a l , y d e e l l o s e
h a c e a d o p c i n e n t e r a ; c o n m a y o r m o t i v o e l tesn s e sostien e al p o n e r e m p e o e n lo q u e se d i c e . A d e m s , p r o c e d i e n do de a q u e l m o d o o b r i s e n v u e s t r a o p e r a c i n c o n e n t r a d a
'ruda, c u a n d o l a p r i m e r a l a b o r del m d i c o p a r a c o n s u p a ente d e b e s e r g r a c i o s a , a g r a d a b l e y s e r v i c i a l ; y n u n c a
i c u l i a t i v o f e o y d e s d e o s o h i zo e o s a j u e v a l i e r T a ^ p a T
l A l r e v s , p u e s ; es p r e c i s o a y u d a r d e s d e los c o m i e n z o s y
f a v o r e c e r su? q u e j a s , t e s t i m o n i n d o l a s a l g u n a a p r o b a c i n y
/.excusa. P o r virTcTde e s t a i n t e l i g e n c i a a l c a n z i s c r d i t o
para caminar ms adentro, y con inclinacin fcil insensible os v a i s d e s l i z a n d o , e m p l e a n d o d i s c u r s o s m s r e s i s t e n tes y p r o p i o s p a r a l a c u r a c i n . Y o q u e p r i n c i p a l m e n t e d e a s e a b a e n g a a r la c o n c u r r e n c i a que en m tena puestos
los ojos, p r o c u r p a l i a r el m a l ; d e s u e r t e q u e , p o r e x p e r i e n c i a , r e c o n o z c o t e n e r m a l a 6 i n f r u c t u o s a m a n o p a r a ^V^
p e r s u a d i r , p u e s me Ocurre que p r e s e n t o m i s r a z o n e s en.
e x c e s o p u n t i a g u d a s dema'si'ado s e c a s , bien con b r u s q u e dad L a i desgaire. L u e g o que me hube aplicado a f f l n
graDde
IV
de una
plaza:
ma9
sercitus
estmZni
s i q m e r a su recogimiento tienen por retiro
N a d a h e j u z g a d o tan r u d o e n la a u s t e r i d a d de a v i d a de
n u e s t r o s r e l i g i o s o s c o m o lo que v e o e n las r d e n e s q u e tien e n p o r r e g l a la p e r p e t u a s o c i e d a d y c o m p a a y A I P
r o s a a s i s t e n c i a e n t r e e l l o s , s e a c u a l f u e r e l a a c c i V que S e c u t e n . E n cierto m o d o e n c u e n t r o m s s o p o r S b e e s t a r
s i e m p r e solo q u e n o p o d e r j a m s estarlo.
S i a l g u i e n m e d i c e que e s e n v i l e c e r las m u s a s s e r v i r
c o l a m e n t e de e l l a s c o m o de j u g u e t e y p a s a t i e T p o es f o r m e
n o s a b e c o m o y o c u n t o v a l e n el p l a c e r , el j u e g o y H i f
t r a c c i n ; c a s i m e a t r e v e r a d e c f r que todo o t r o V n e s r i Y o v i v o ai d a , y , con r e s p e t o s e a d i c h o n o v i v o
n o p a r a mi : m i s d e s i g n i o s todos e n ello fina iz'an T n n d
j o v e n , e s t u d i p a r a la o s t e n t a c i n ; l u e g o , un p c o p a a temp l a r m , j u i c i o , a h o r a p a r a d i s t r a e r m e , y a m ^ p a r K mate
n a l provecho. U n humor vano Y dispendio I V l , e n c a m i n a r a mi biblioteca, L T l o p a r a T o v e e r S s
n e c e s i d a d e s de m i espritu , s i n o p a r a a l j o queP s e l e l c e r c a !
' t
CAPTULO
C A P T U L O
f n Z l l fStatua
M t u n a J :
III,
p a r a t a p i z a r l o y a d o r n a r l o , h a y a t i e m p o q u e lo a b a n d o n .
M u e s t r a n l o s l i b r o s m u c h a s g r a t a s c u a l i d a d e s los q u e
los s a b e n e l e g i r ; m a s n i n g n g o c e s i n d o l o r : son u n p l a c e r que, c o m o los o t r o s, n o e s ntido ni p u r o ; t i e n e s u s i n c o m o d i d a d e s , que s o n bien p e s a d a s ; el a l m a c o n ellos s e
e j e r c i t a , p e r o el c u e r p o , c u y o c u i d a d o n u n c a o l v i d , p e r m a n e c e m i e n t r a s t a n t o s i n a c c i n , c a e p o r t i e r r a y se entristece. N i n g n e x c e s o c o n o z c o p a r a m i m s p e r j u d i c i a l
m que e n la d e c l i n a c i n d e la edad d e b a m s e v i t a r s e .
E s t a s son m i s t r e s o c u p a c i o n e s f a v o r i t a s y p a r t i c u l a r e s ,
sin h a b l a r d e l a s q u e p o r o b l i g a c i n c i v i l al m u n d o sov
deudor.
1 1 . Una m u j e r t i e n e s i e m p r e p r e s t a s J a s l g r i m a s - p a r a s o l t a r l a s a n t e l o s
e s p e c t a d o r e s c u a n d o q u i e r e a b u n d a n t e s . JCVENAL, Sal., VI, 5 7 2 .
LIBR O
26r!Una
graDde
65
na
?ran
servidumbre.
SfaKA,
Consola,io
ai
Po-
CAPTULO
C A P T U L O
DE I A
IV
I V
DIVERSIN'
Antao me emple en consolar una dama v e r d a d e r a mente afligida; la mayor .parte de los duelos f e m e n i n o s s o n
artificiales y de cerenionia :
beribus semper lacrymis, semperque paratis
In s l a t i o c e s u a , a t q u e e x s p e c t a n t i b u s i l l a m ,
Quo j u b e a t m a n a r e modo
Mal proceder es oponerse esta pasin, pues la c o n t r a riedad las incita interna ms en la t r i s t e z a ; e x a s p r a s e
el mal por el celo del debate. En las conversaciones indiferentes vemos que lo que uno dice sin inters, cuando la
rplica se interpone trucase en cosa formal, y de ello se
hace adopcin e n t e r a ; con mayor motivo el tesn se sostiene al poner empeo en lo que se dice. A d e m s , procediendo de aquel modo obris en vuestra operacin con entrada
\ruda, cuando la p r i m e r a labor del mdico para con su p a ente debe ser graciosa, agradable y servicial; y nunca
iculiativo_feo y desdeoso hizo eosa_que valierTa^paT
lAl revs, p u e s ; es preciso ayudar desde los comienzos y
f a v o r e c e r su? quejas, testimonindolas a l g u n a aprobacin y
excusa. P o r vrTcTde esta inteligencia alcanzis crdito
para caminar ms adentro, y con inclinacin fcil insensible os vais deslizando, empleando discursos ms resisten tes y propios p a r a la curacin. Y o que principalmente deaseaba engaar la c o n c u r r e n c i a que en m tena puestos
los ojos, procur paliar el m a l ; de suerte que, por e x p e riencia, reconozco tener mal a infructuosa man o para ^V^
persuadir, pues i.ne Ocurre que presento mis razones eil
exceso puntiagudas dema'siado secas, bien con brusquedad L a i d e s g a i r e . L u e g o que me hube aplicado a f f l n
dG Una
plaza:
maV
seUus
f n Z l l fStatUa
estmaqna
& T
n i S,'qU.iera
a c o g i m i e n t o tienen por retiro
Nada he juzgado tan rudo en la austeridad de a vida de
nuestros religiosos como lo que veo en las rdenes que tienen por regla la perpetua sociedad y compaa y l a ^ u m e
rosa asistencia entre ellos, sea cual fuere la a c c i V que S e cuten. E n cierto modo encuentro ms s o p o r S b e estar
siempre solo que no poder j a m s estarlo.
Si alguien me dice que es envilecer las musas s e r v i r
solamente de ellas como de j u g u e te y p a s a t i e Z o e s p o r q u e
no sabe como yo cunto valen el placer, el j u e g o y H i f
traccin; casi me atrevera decfr que todo o t r o V n es riY o vivo ai dia, y, con respeto sea dicho no v i v o
no para mi : mis designios todos en ello finalizaS C .n nd
j o v e n , e s t u d i para la ostentacin; luego, un pcopa a templar m i j u i c m , ahora para distraerme, y a m ^ p a r K mate
n a l provecho. Un humor vano y disnendiosn
e n c a m i n a r a mi biblioteca, L T l o ' p a r e Z t T r T S s
necesidades de mi espritu, sino p a r a a l j o queP se l e l c e r c a !
' t
III,
* M
l
E N S A Y O S
DE
MONTAIGNE
o n L S ? r a n d i d a y e n c a n l a d a l a d o n c e l l a por la b e l l e z a d e e s a m a n z a n a s e
a p a r u d e s u c a r r e r a p a r a c o g e r el oro q u ^ r u e d a s u s p T e s O v . D i o S ^
2. A l g n n a v e z p r e c i s a l l e v a r el a l m a o t r o s p l a c e r e s ,
otros cuidados
d e e s c e n a r i o , c o m o l o s e n f e r m o s , q u e d e otro m o d o
ZTn f ^ l l
? e\
no podran recobra r l a s a l u d . CICERN, Tuse. Quxst., IV, 35.
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
Con la corona en la frente, Jenofonte sacrificaba cuando le anunciaron la muerte de su hijo Grillo en la batalla
de M a n t i n e a ; an e la impresin que la nueva le produio
lanzo la corona al suelo, mas por los detalles que al punto
supo, viendo que se trataba de un fin valeroso, reco gio la corona y de nuevo la ci sobre sus sienes; Epicuro
mismo halla consuelo en su fin con la eternidad v utilidad
de sus escritos : opines elari et nobitati labores fiunt to\ lerabiles2;
las mismas heridas y fatigas iguales no pesan
t tanto.... un .general jjo.mo-a un soldado, dice Jenofonte ;
Epaminondas soport su muerte con menos pesar en cuanto le informaron que la victoria estaba de su p a r t e : hcec
sunt solatia,
hcec fomenta summorum
dolorum*.
Tales
otras circunstancias nos entretienen, distraen v apartan de
la consideracin de la cosa en s misma. Hasta los a r g u mentos mismos de la filosofa van constantemente costean
do y rehuyendo la materia y apenas si llegan tocarla: el
p r i m e r hombre de la primera e s c u e l a filosfica, surinten; dente de las otras, el gran Zenn, dijo de la muerte: < Nin'
muerte s lo es, luego no es un mSTT;
, de l a T m b n a g u e z :
Nndic Confa su secreto al~ borracho 1
todos lo ponen en manos del continente ; ste, pues, nose/ra b o r r a c h o . He aqu lo que se llama dar en el banco !
M e place v e r que todas esas almas altsimas no pueden desprenderse de nuestro comercio ; s ea cual fuere su perfeccionamiento, hombres son con todas las mculas que al
nombre acompaan.
/ f . L a j e a g a n z a , es una nasin d u r s i m a T , 0
nPrastrw
v
V a J L f i U l na 111 rn 1 mentfUJropendemos: unqi. 1
tenga yo experiencia alguna, volo clara y distintamente.
P l i m f i ( l S J " > e , h a y d , ! , 0 s e s v e n ? , a d o r e s d e l c r ! m e n . e s p e r o q u e t h a l l a r s e n
n l X e de n i ^ n 6 S v i l ^ U " v S U p l ' , C I " T 0 d e t i ' y 1 " e a l Perecer invocars el
Y l 0 , s a t " e i 'a
m a ^ i U V i
n o t i c i a d e tu m u e r t e l l e g a r h a s t a mi l a
t
m a n s i n d e l o s m a n e s . VIRGILIO, Eneida,
I V , 382. 387
(7
0 <
S<U
'' Q ^ ^ I L G '
t r a b a o s
q u e
q u B
c o n s u e l a
la
l o r i a a c a r r e a son t o l e r a b l e s
CICERN,
I d u l c i f i c a los d o l o r e s m s g r a n d e s . CICERN,
Tuse.
Tuse.
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
Quum m o r o s a v a g o s i n g u l l i e t i n g u i n e v e n a ' ,
Conjicilo h u m o r e m c o l l e c t u m in corpora quaaque * :
si
las
lo
de
P l u t a r c o m i s m o l a m e n t a la p r d i da de su hija caus a de
las m o n e r a s que e n l a infancia ejecutaba . El r e c u e r d o de
u n adis, el de u n a accin, el de una g r a c i a particular , el
de u n a p o s t r e r a r e c o m e n d a c i n nos afligen. L a s vestiduras
de C s a r trastornaron toda R o m a , hicieron lo que su
m u e r t e no h a b a logrado : el timbre mismo de las p a l a b r a s
que r e s u e n a en n u e s t r o s odos : Mi pobre m a e s t r o ! Mi
g r a n d e a m i g o I M i querido padre ! Mi b u e n a h i j a !
Cuando me pellizcan estas e x c l a m a c i o n e s y de c e r c a las
considero, reconozco que son quejas g r a m a t i c a l e s y v o c a les ; el tono y las p a l a b r a s me hieren, de la propia suerte
que las e x c l a m a c i o n e s de los p r e d i c a d o r e s c o n m u e v e n al
auditorio f r e c u e n t e m e n t e m s que las razones, y c o m o nos
hiere la p l a i d e r a voz de un animal que p a r a n u e s t r o s e r vicio se sacrifica, sin que p e s e m o s ni p e n e t r e m o s l a v e r d a dera e s e n c i a m a c i z a y slida de nuestro d u e l o :
1. Como e s e sntil p e l l e j o de q u e l a s c i g a r r a s s e despojan en v e r a n o . L c c f i f r SOI.
CIO, V ,
E N S A Y O S DE
MONTAIGNE
LIBRO
III, C A P T U L O
IV
r e g o c i j a d a . \ C u n t a s r e c e s e m b r o l l a m o s nuestro espritu
on l a c l e r a la tristeza m e r c e d tales s o m b r a s y nos sum e r g i m o s en p a s i o n e s fantsticas que trastornan nuestra
a l m a y nuestro c u e r p o ! Q u gestos de espasmo, de risa
confusin suscitan las soaciones en nuestros semblantes 1 Q u sorpresas v agitacione s de m i e m b r o s y de v o z l
N o se dira de ese h o m b r e solo que e x p e r i m e n t a falsas v isiones ocasionadas por u n a multitud de otros hombres con
q u i e n e s negocia , que a l g n demonio i n t e r n o le p e r s i g u e ?
Inquirid dentro de vosotros mismos el origen de s e m e j a n te m u t a c i n : e x c e p c i n n u e s t r a hay algo en la naturaleza quien la n a d a sustente ni e m p u j e ? C a m b i s e s , por haber soado que s u h e r m a n o iba sentarse en el trono de
P e r s i a , le hizo m o r i r ; e r a un h e r m a n o quien a m a b a y
de quien s i e m p r e s e haba fiado; A r i s t o d e m o , rey de los
mesenios, se mat, impelido por u n a fantasa que considero
como de mal a g e r o y por n o s qu aullidos de sus lebrel e s ; el r e y Midas hizo lo mismo, molestado y trastornado
p o r u n sueo imrrato que le asaltara. E s a v a l o r a r la vida
e n su justo p r e c i o a b a n d o n a r l a por u n sueo. O i d , s i n emb a r g o , n u e s t r a a l m a triunfa r del c u e r p o m i s e r o y de su
flaqueza por e s t a r s i e m p r e e x p u e s t o toda suerte de ofen
sas y a l t e r a c i o n e s . E n v e r d a d la razn la a c o m p a a al expresarse a s i :
CAPTULO
S O B R E
CMOS
V E R S O S
DE
V
VIRGILIO
r e g o c i j a d a . \ C u n t a s r e c e s e m b r o l l a m o s nuestro espritu
on l a c l e r a la tristeza m e r c e d tales s o m b r a s y nos sum e r g i m o s en p a s i o n e s fantsticas que trastornan nuestra
a l m a y nuestro c u e r p o ! Q u gestos de espasmo, de risa
confusin suscitan las soaciones en nuestros semblantes 1 Q u sorpresas v agitacione s de m i e m b r o s y de v o z l
N o se diria de ese h o m b r e solo cjue e x p e r i m e n t a falsas v isiones ocasionadas por u n a multitud de otros hombres con
q u i e n e s negocia , que a l g n demonio i n t e r n o le p e r s i g u e ?
Inquirid dentro de vosotros mismos el origen de s e m e j a n te m u t a c i n : e x c e p c i n n u e s t r a hay algo en la naturaleza quien la n a d a sustente ni e m p u j e ? C a m b i s e s , por haber soado que s u h e r m a n o iba sentarse en el trono de
P e r s i a , le hizo m o r i r ; e r a un h e r m a n o quien a m a b a y
de quien s i e m p r e s e haba fiado; A r i s t o d e m o , rey de los
mesenios, se mat, impelido por u n a fantasa que considero
como de mal a g e r o y por n o s qu aullidos de sus lebrel e s ; el r e y Midas hizo lo mismo, molestado y trastornado
p o r u n sueo imrrato que le asaltara. E s a v a l o r a r la vida
e n su justo p r e c i o a b a n d o n a r l a por u n sueo. O i d , s i n emb a r g o , n u e s t r a a l m a triunfa r del c u e r p o m i s e r o y de su
flaqueza por e s t a r s i e m p r e e x p u e s t o toda suerte de ofen
sas y a l t e r a c i o n e s . E n v e r d a d la razn la a c o m p a a al expresarse a s i :
0 p r i m a i n f e l i x ngenti trra P r o m e l h e o !
Ule p a r u m cauti pectoris egit opiis.
Corpora disponens, mentem non vidit in a r t e ;
Recta animi primum debuit e s s e via. '
CAPTULO
SOBRE
UNOS V E R S O S DE
V
VIRGILIO
ex lusionibus
multis,
talos relinquant
et tesseras 1 : las
leyes m i s m a s nos envan nuestro r e t i r o . Y o no puedo hac e r menos en beneficio de esta m e z q u i n a condicin, donde
nn edad me a r r a s t r a , que p r o v e e r l a de j u g u e t e s y n i e r a s
como a la i n f a n c i a se p r o v e e ; por algo r e c a e m o s en ella.
L a prudencia y l a l o c u r a tendrn ocupacin sobrada con
apuntalarme y s o c o r r e r m e con sus oficios alternados en
esta edad c a l a m i t o s a :
M i s c e s t u l t i t i a m c o n s i l i i s b r e v e m *.
S i e m p r e fui quisquilloso y delicado ante las o f e n s a s ; ahora todava soy m e n o s tolerante, y abierto estoy e l l a s por
todas p a r t e s :
Et m n i m a s v i r e s f r a n g e r e q u a s s a
valents.
T e m o m u c h o su t r a i c i n : tan e s t r e c h a m e n t e se li al
c u e r p o , q u e me a b a n d o n a s i e m p r e p a r a s e g u i r ste en
s u s n e c e s i d a d e s ; y o l e a c a r i c i o a p a r t e y l e e j e r c i t o intilm e n t e ; v a n a m e n t e i n t e n t o a p a r t a r l e d e e s a l i g a d u r a pres e n t n d o l e S n e c a y C a t u l o , las d a m a s y d a n z a s realesc u a n d o su c o m p a e r o p a d e c e e l c l i c o, d i r i a s e que l tambin lo s u f r e ; las p o t e n c i a s m i s m a s q u e le son p r o p i a s y
p e c u l i a r e s no s e p u e d e n e n t o n c e s l e v a n t a r ; d e n u n c i a n
e v i d e n t e m e n t e la f r i a l d a d , y n i n g n r e g o c i j o m u e s t r a n sus
m a n i f e s t a c i o n e s c u a n d o al c u e r p o d o m i n a l a m o d o r r a .
L o s filsofos s e e n g a a n a l b u s c a r l a s c a u s a s d e los imp u l s o s e x t r a o r d i n a r i o s de n u e s t r o e s p r i t u ( a p a r t e de los
que a t r i b u y e n a l a r r o b a m i e n t o d i v i n o , a l a m o r , a l fuego
b l i c o , l a p o e s a a l v i n o ) all d o n d e la s a l u d n o i m p e r a ;
u n a s a l u d h i r v i e n t e , v i g o r o s a , p l e n a , d e s b o r d a n t e , tal CCH
m o en los p a s a d o s t i e m p o s m e la p r o c u r a b a n intervalos
el v e r d o r d e los a o s y e l s o s i e g o ; e s e a r d o r de r e g o c i j o
s u s c i t a en e l e s p r i t u v i v o s r e l m p a g o s y
resplandores,
m u y por cima de n u e s t r a claridad natural, y entre nuest r o s e n t u s i a s m o s , l o s m s g a l l a r d o s , si no los m s locos.
P o r c o n s i g u i e n t e , n o e s c o s a p e r e g r i n a e l q u e u n estado
contrario a m o r t i g e m i espritu, clavndolo en tierra, alc a n z a n d o un e f e c t o c a b a l m e n t e a n t i t t i c o .
Ad nulturn c o n s u r g i t o p u s , cun corpore l a n g u e t
T r i s t e m q u e v u l t u s t e t r i c i a r r o g a n tiara * ;
Et habet tristis q u o q u e turba cinredos
5.
C r e o P l a t n de b u e n a g a n a c u a n d o d i e e que l o s h u m o r e s
d c i l e s a r i s c o s e s t n e n a r m o n a c a b a l con l a bondad
1 . L a n g u i d e c i e n d o c o n e l c u e r p o h a c i a n i n g n o b j e t o s e e n c a m i n a . PSECDOG A LLUS,
1.123.
2 . Q u e l a v e j e z s e r e j u v e n e z c a c u a n d o t o d a v a le s e a d a b l e .
XIII, 7 .
HORACIO,
Epoi.,
8 . B u e n o e s d u l c i f i c a r c o n e l r e g o c i j o l a s n e g r a s a m a r g u r a s . SIDOKIO APOIINARIO,
Epst.,
9.
v i S J o e C r a L n ? o n - r C n S t a D t e e " l a t n s t e z a / c o m o e
a
nJ<
,
1 u i e n n u n c a s e v rer. La virtud es
c u a l i d a d a l e g r e y g r a t a . B i e n se m e a l c a n z a q u e m u y p o c a s
0
SfPeranoeL^tr0
0eUd0
rte
la
^nSaYemls
S a " q u e p o n e r J o m s t o d a v a a n t e la
S n S
l i c e n c i a de su p e n s a m i e n t o : y o me e o n f o r m o m a r a v i l l a
Z D n t T n Z d G ellaS'i3ero ofend
c a s t o s ojos H u m o r
S l f i o f 0 6 3 6 1 d e P e l l i z c a r los e s c r i t o s d e P l a t n y
?
a S U V r e t e n d i d a s n e g o c i a c i o n e s con P h e don, Uion b t e l i a y A r q u e a n a s a Non pudeat dice re mmrl
non pudet sentires
Y o ' d e t e s t o los e s p f r i t u e S n e
v t r i s t e s q u e se d e s i z a n p o r la s u p e r f i c i e de l o s E e r T d e
a vida y empanan los males nutrindose con efios como
las m o s c a s , que n o p u e d e n s o s t e n e r s e c o n t r a un u e Z
bien p u l i m e n t a d o y a l i s a d o y se a g a r r a n y r e p o s a n e n l o s
k s 1 v e n ^ r 0 S 0 S y e S C r p a 0 S ' y d e l a P'-opia u e r f e q u e
E n c o n c l u s i n , y o m e i m p u s e el o s a r d e c i r todo c u a n t o
me a t r e v o a h a c e r ; y m e d i s g u s t a n hasta los p e n s a m i e n t o s
imPubli^bles.
d
0
S O n
L a p e o r de m i s f c S
n e s y c o n d i c i o n e s no me p a r e c e tan fea c o m o e n c u e n t r e
horrible y c o b a r d e el no d e t e r m i n a r m e r e v e l a r l a T o d o s
n T L l T
l c J n C i T * 6 n C O n f e s , n ' c u a d debieran s o r b e n 5
a c c on : el a r r o j o de p e c a r s e ve en a l g n m o d o c o m p e n s a ,
do y e m b a r a z a d o por el a t r e v i m i e n t o de l a confesi n : q u i e n
s e o b l i g a r a a d e c i r l o todo, o b l i g a r i a s e i g u a l m e n t e n o
h a c e r n a d a de a q u e l l o q u e e s t u v i e r a o b l i g a d o c a l l a r
Q u i e r a D i o s q u e este e x c e s o de mi l i c e n c i a pon^a los
S S S S ^ T T d e I a I i b e r t a d ' R n d e l e s a f r o p f S a ? as
a
cinnp;
p y
a p a r a t o que de n u e s t r a s i m p e r e c E S Q e c f a r f <? ue c a d a al v e a su v i c i o y
f
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a r e C l t a r
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ocultan!
1 1 0 lo c o n s i d e r a n
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V G n ; P^cisales adems aminorarlo
a S U p i ; o P J a c o n c i e n c i a : guare
vitia
fima
etbam
nu'ie
r n ^ T f eonfitetar?
illis est:
somT Z : a r e ' m 9 a n t \ 8 e s t 2- L o s m a l e s del c u e r p o se eso u e l h m . r , a u m t t a n d 0 ' y a s A l i a m o s que e r a g o t a lo
o t o r c e d o r a : los m a l e s del a l m a se
2 o a l a f i a n z a r s e ; c u a n t o m s nos a q u e j a n , m e n o s
carlo? T
' P r S- l i a y n e c e s i d a d de m a n o s e a r l o s , d e saIa superhcie
con dureza y sin miramientos, de
a b r i r l o s y a r r a n c a r l o s de la c a v i d a d de n u e s t r o p e c h o . C o mo e n m a t e n a de b u e n a s a c c i o n e s a c o n t e c e c o n las m a l a s ,
a s
m i s m o s
I, 9.
4. Y l a t r i s t e z a a r r o g a n t e d e u n r o s t r o c e u d o .
5 . E n t r e e s a s g e n t e s d e c o n t i n e n t e s e v e r o h a y h o m b r e s l i c e n c i o s o s . .MARCIAL,
VII J 58,
m a l d a d del a l m a . E l s e m b l a n t e de S c r a t e s e r a i n v a r i a b l e
n o s o t r o s s e a d e pi!*f 1 ^ U<
propiossueos J E
8
nadl
fonfieso
^
63
s u s v i c i o s ? El q u e c a d a u n o d e
r e f c r i r
220
E N S A Y O S DE MONTAIGNE
r a p a r a a c u s a r l a y j u z g a r l a , ni s i q u i e r a osamo s S a j e l a r l a sino
es con perfrasis y en i m g e n e s . G r a n f a v o r s e r a p a r a un
c r i m i n a l el c o n s i d e r a r l o tan e x e c r a b l e que la justicia e s t im a r a injusto el t o c a r l e y el v e r l e , d e j n d o le e n salv o p o r virtud de la e n o r m e c o n d e n a q u e m e r e c e r a . N o o c u r r e en
este punto como en m a t e r i a de l i b r o s , los c u a l e s s e t r u e c a n
tanto ms v e n a l e s y p b l i c o s c u a n t o m s son s u p r i m i d o s ?
P o r lo que mi toca, s e g u i r l a l e t r a la opinin de Aristteles, el c u a l a f i r m a q u e el s e r v e r g o n z o s o s i r v e de orn a m e n t o la j u v e n t u d y l a v e j e z d e defecto . E s t o s versos s e p r e d i c a n en la e s c u e l a a n t i g u a , l a c u a l me atengo
m u c h o m s que l a m o d e r n a : l a s v i r t u d e s de a q u l l a me
parecen ms grandes y sus vicios menores :
C e u l x qu i p a r t r o p f u y a n t V e n u s e s t r i v e n t ,
FaHlent a u l a n t q u e c e u l x qui trop la s u y v e n t 4 .
T u , d e a , tu r e r u m n a t u r a m s o l a g u b e r n a s ,
N e c s i n e te q u i d q u a m d i a s i n l u m i n s o r a s
E x o r i t u r , e q u e fit l e e t u m , n e c a m a b i l e q u i d q u a m
flammas
a l g n resto de e m o c i n y c a l o r q u e d a c u a n d o la
pasa:
Nec mihi deliciat calor h i c , h i e m a n t i b u s annis
fiebre
LUCRECIO,
1,
Et v e r s u s d g i t o s h a b e t 1 :
aqulla r e p r e s e n t a no s qu a s p e c t o ms a m o r o s o q u e el
a m o r m i s m o . V e n u s no e s tan h e r m o s a por e n t e r o d e s p o j a d a de v e s t i d u r a s , v i v a y palpitante, como lo es aqu en
Virgilio:
D i x e r a t ; e t n i v e s hinc atque hinc d i v a Iacertis
C u n c t a n t e m a m p l e x u molli f o v e t . l i l e r e p e n t e
Accepitsolitam Hammam, notesque medallas
InU-avit c a l o r , e t l a b e f a c t a p e r o s s a c u c u r r i t :
Non s e c u s a t q u e o l i m tontru q u u m r u p t a c o r u s c o
I g n e a r i m a m i e a n s p e r c u r r i t lurnine n i m b o s .
Ea v e r b a locutus,
Optatos d e d i t a m p l e x u s , p l a c i d u m q u e p e t i v i t
Conjugis infusa s g r e m i o ' p e r m e m b r a soporera
Y o no s quin pudo i n d i s p o n e r c o n V e n u s P a l a s y
las M u s a s e n r i n d o l a s c o n el a m o r ; m a s y o no veo otras
d e i d a d e s que m e j o r se a v e n g a n ni q u e m s s e d e b a n . Quien
de las M u s a s a p a r t a r a l a s a m o r o s a s fantasas, r o b a r a l a s el
m s h e r m o s o e n c a n t o d e que d i s p o n e r p u e d an y la parte
ms n o b le de su o b r a ; y q u i e n al a m o r h i c i e r a p e r d e r la
c o m u n i c a c i n y s e r v i c i o d e la p o e s a , debilitarialo en sus
m e j o r e s armas": p r o c e d i e n d o as s e c a r g a al dios de unin
y b e n e v o l e n c i a y l a s d i o s a s p r o t e c t o r a s de h u m a n i d a d y
de justicia, de i n g r a t i t u d , v i c i o y d e s c o n o c i m i e n t o . N o hace
tanto tiempo que m e v e o i n u t i l i z a d o p a r a s e g u i r ese dios
p a r a que mi m e m o r i a h a y a e c h a d o e n olvido sus f u e r z a s y
valores:
Agnosco veteris vestigia
p e r o lo que se m e a l c a n z a , el v a l o r v las f u e r z a s de e s e
dios s e r e c o n o c e n ms v i v o s y a n i m a d o s en la pintura de l a
poesa que en su propia e s e n c i a :
22.
3. R e c o n o z c o l o s v e s t i g i o s d e m i s p r i m e r a s l l a m a r a d a s . VIRGILIO, Eaetdn,
IV, 23.
/
4. D i c h o s o s i e n el i n v i e r n o d e m i s a o s e s e r e s t o d e c a l o r no m e abandona.
5. A s i l a m a r E g e a r e v u e l t a p o r el Not o e l A q u i l n n o s e a p a c i g u a d e s p u e s
d e l a t o r m e n t a : l a r g o t i e m p o i r r i t a d a t o d a v a s e a g i t a y m u r m u r a . TASSO
GCTUS. librala, c . XII, e s t a n c i a 63.
Y o no v e o otros m a t r i m o n i o s que m s t e m p r a n o se trast o r n e n q u e lo s e n c a m i n a d o s por la b e l l e z a y deseos amorosos. H a n m e n e s t e r , p a r a su s o s t e n i m i e n t o, "de f u n d a m e n tos m s slidos y c o n s t a n t e s y m a r c h a r con c i r c u n s p e c c i n
s u m a : el e n t u s i a s m o h i r v i e n t e los d i s g r e g a .
L o s q u e c r e e n h o n r a r e l m a t r i m o n i o j u n t a n d o l el
a m o r , h a c e n m i v e r cosa p a r e c i d a la d e a q u e l l o s que
p a r a f a v o r e c e r la virtud s o s t i e n e n q u e la n o b l e z a no es dif e r e n t e la v i r t u d . C o s a s s o n q u e a l g n tanto se a v e c i n a n ,
p e r o e n t r e e l l a s h a y d i v e r s i d a a g r a n d e , y n a d a c o n d u c e el
t r a s t o r n a r s u s n o m b r e s y sus ttulos; c o n f u n d i n d o l a s , se
p e r j u d i c a n u n a y otra. E s la n o b l e z a u n a bella c u a l i d a d con
r a z n c o n s i d e r a d a c o m o tal, m a s c o m o q u i e r a q u e su dep e n d e n c i a es a j e n a y p u e d e a d e m s c a e r e n u n h o m b r e v i cioso i n s i g n i f i c a n t e , sus m r i t o s q u e d a n m u y por bajo de
los q u e e n la virtud se s u p o n e n . S i v i r t u d es," un artificio
v i s i b l e la p r e s i d e, puesto q u e d e p e n d e del t i e m p o y la fort u n a ; s e g n las r e g i o n e s v a r a su f o r m a , es v i v i e n t e y mortal ; c o m o el r i o N i lo c a r e c e de n a c i m i e n t o ; es g e n e a l g i c a
y c o m n ; d e c o n s e c u e n c i a s y s m i l e s ; d e c o n s e c u e n c i a sac a d a y de c o n s e c u e n c i a bien dbil. L a c i e n c i a , l a f u e r z a , la
b o n d a d , la r i q u e z a , la h e r m o s u r a y todas l a s d e m s buenas
p r e n d a s estn s u j e t a s c o m u n i c a c i n y c o m e r c i o ; sta se
c o n s u m e en si m i s m a y d e n i n g n uso s i r v e el servici o ajeno. P r o p o n a s e uno de n u e s t r o s r e y e s la e l e c c i n entre
dos c o m p e t i d o r e s al m i s m o c a r g o , de los c u a l e s u n o e r a
g e n t i l h o m b r e y el otro n o : e l r e y o r d e n q u e sin c o n s i d e r a c i n d e e s a c a l i d a d se o p t a r a p o r e l q u e t u v i e s e m a y o r e s
m r i t o s ; pero q u e all d o n d e el v a l o r f u e r a idntico, l a nobleza s e r e s p e t a s e . C o n e s t e p r o c e d e r se l a c o l o c a b a en su
v e r d a d e r o r a n g o . A n t f g o n o contest u n j o v e n d e s c o n o c i do q u e le p e d i a e l c a r g o q u e su p a d r e , h o m b r e d e valer,
a c a b a b a por la m u e r t e d e a b a n d o n a r : A m i g o m o , repuso
A n t g o n o , en estos b e n e f i c i o s no m i r o tanto la n o b l e z a de
m i s soldados c o m o pongo p r u e b a sus m e r e c i m i e n t o s . > Y
e n v e r d a d no d e b e a c o n t e c e r lo que con los o f i c i a l e s d e los
r e y e s de E s p a r t a ( t r o m p e t a s , m s i c o s , c o c i n e r o s ) , quien e s sus h i j o s s u c e d a n e n s u s c a r g o s , p o r i g n o r a n t e s que
f u e r a n , a t r e p e l l a n d o lo s m e j o r e x p e r i m e n t a d o s e n el oficio. L o s h a b i t a n t es de C a l c u t a h a c e n d e los n o b l e s u n a es-
i-nsRo n i , CAPTULO v
225
Calle,?' P a r a 110
co'nYos noble" n f ^
entrechocase
con lo s nobles, los c u a l e s l es o r d e n a n r e c o g e r s e e n el ba-
m i L T r 1 C 1 ? - ? S d e l a m o J r ? t r a t a d e r e p r e s e n t a r las d e l a
amistad. C o n s t i t u y e u n a d u l c e s o c i e d a d de v i d a , l l e n a d e
S
v cm'- C 0 1 \ f i a n * a . y d e u n n m e r o i n f i n i t o de oficios,
, L y
? d e . o b l i g a c i o n e s mutuas. N i n g u n a mujer
que d e s e m e j a n t e u n i n s a b o r e a las d e l i c i a s ,
Opiato q u a m j u n x i t l u m m e t d a
quisiera o c u p a r el l u g a r de c o n c u b i n a p a r a c o n su m a r i d o .
t
i ! l f e c c i o n d e e s t e c o m o m u j e r e s t a c o m o d a d a , lo es2
/ s e g u r a m e n t e . A u n c u a n d o e n otra p a r t e
inn
y r b l l U 6 '
s e I e P r e g u n t e e n t o n c e s misP r e f e r i r a m e j o r que a c o n t e c i e r a u n a deslionnsle
^ m u j e r s u a m a d a ' y d e q u i n el i n f o r t u n i o
mas l e a f l i g i r a , y p a r a q u i n m a y o r e s b i e n a n d a n z a s apetej g , a r e s p u e s t a de estas c u e s t i o n e s no d e j a n i n g u n a d u aa en ios m a t r i m o n i o s s a n o s .
u
n?,-fa
qu ien
(
nfll6;,
o i S j " 6 t a n P 0 C ? 5 s e v e a n b u e n o s es s i g n o d e su v a l e r v
h f v ^ n L r e C 1 0 - B i e n acondicionado y considerado, nada
nay m a s h e r m o s o e n la s o c i e d a d h u m a n a : de l no podemos p r e s c i n d i r , p e r o s u c e s i v a m e n t e v a m o s e n v i l e c i n d o l o .
Inc f i C Q e l m a t r i m o n i o lo q u e con los p j a r o s e n j a u l a r V I S q u e e s a n P r f u e r a a f l i g e la i d e a de m e t e r s e dentro, y ios q u e e s t n e n c e r r a d o s a r d e n en d e s e o s d e e s c a p a r .
1- Unida al
o b j e to a m a d o .
CATLO,
de Coma Beren.,
carm.
LXIV,
v.
79.
EXSAYOS
EN
MONTAIGNE
LIBRO
IU, CAPTULO
227
S H S S S r ^ w
y r 6 S e r r a r a l mismo tiempo algn
Seber nara con
mnii'
llegar r n m n p r L
P ^ d e herireelesin
SU
amo q u i r p P o r r e l l o P no T
J t l ? d , e8tafa
dad, la fatalidad,
^
^
^
^
,.
F a t u m e s t in p a r t i b u s illis
n a m ' s i t i b i s i d e ra c e s s e n t ,
fcr,LaSCOndU:
n laciet longi m e n s u r a incgnita nervi ,
' I ,
R ,
8 "
^Piter y m u j e r
F L
a quien
aqul
haba practicado
v disfrutado
de antemano
N
D 0
M A L A S
h c i e r o
e P n r e ^ T o S n P ; f S J r S ! E S t GS l o > S e ^ m f e n s u c T a r s
en el cesto para despues encasquetrselo. E n mi tienmo
he visto, y en algn lugar privilegiado, curar v e g o S a
l i m i f n , n e S t a m e : U e 61 a m o r c o n
matrimonio : S p r o c e a Z t T l S n R m y o t r o s - P o d e m o s a ^ a r sin ligarnos dos
S d
d T A ^ L q U e f k e o n * a r i a n - Deca scrates que la
n e s s e M ! t 8 U 8 t a ? a > la manera de las damas q u i e
S-s r v e Por a m o r ; todos apetecan pasearse por ella
para distraerse, pero nadie la amaba para casarse
esdecir
S d o ^ o d i J . d m i C i a r S e - - H e v s t 0 con dtsconsuei
a S U S m u j e r e s - p r el solo hecho de
S l S
r a z f n X n , , ' i m f n o e s necesario quererlas menos por
S C u l p a s ; S l l u i e r a e l arrepentimiento y la
com n a l v , n T |
c o m p a n deben en mas caras convertrnoslas.
s i n e m b a r compatibles en algn
m o K w J ^ l
S f 1
f 1 P . o e t a : E l matrimonio tiene de su p a r t 1*
h o n o r y l a constancia; es u n placer
Uano n l ' i J U S U C 1 f '
l l a P T ^ f r a 1 ; , E , a m r s e fundamenta nicamente en
v e r d a d , 1 0 Posee ms cosquilloso, vivo v a g u rin L ' y i
eo , es un placer que la dificultad atiza ; el aiior h a m e -
1 . El h o m b r e e s p a r a el h o m b r e un dios un lobo.
_
, fil
2 . E s m s d u l c e p a r a mi v e r m e e x e n t o d e e s e y u g o . P6BDO-GALLS, I , O-
228
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
K d
o ' a T d e
J C V E N A L , Sal.,
VI,
^o!upTSdad S ' S S .
128
a, n, ms c a n s a d a que harta.
l i m i t e s r a z o n a b l e s y n e c e s a r i o s , el n m e ro de seis por da
p a r a dar as r e g l a y e j e m p l o e n todo tiempo de la m o d e r a cin y modestia r e q u e r i d a s e n u n c a b a l matrimoni o afloj a n d o y descontando m u c h o de l a n e c e s i d a d y deseo, de s u
s e x o , para d e j a r sentada, d e c a , u n a solucin fci, y por
c o n s i g u i e n t e p e r m a n e n t e i n m u t a b l e p o r lo cual los doct o r e s o b s e r v a r o n : C u l e s no s e r n el apetito y l a c n
c u p i s c e n c i a f e m e n i n a s , puesto que su razn, e n m i e n d a y
v i r t u d se tasan e n e s e p r e c i o ! c o n s i d e r a n d o la d i v e r sa
a p r e c i a c i n que nuestros apetitos l e s m e r e c a n . S o l n , patrn de la e s c u e l a legista, no a d m i t e m s que tres d e s a h o g o s m e n s u a l e s p a r a no l l e g a r al hartazgo en l a f r e c u e n tacin c o n y u g a l . Despu s de h a b e r prestado crdito todo
esto y de h a b e r l o i g u a l m e n t e p r e d i c a d o , f u i m o s a p l i c a r
l a s " m u j e r es la c o n t i n e n c i a como patrimonio, y c a s t i g a r
l a falta de e l l a c o n l a s l t i m a s y e x t r e m a s penas.
N i n g u n a pasin tan avasallador a c o m o sta, l a cual
q u e r e m o s que resistan e l l a s solas, y no y a como un vicio
de s u medida , sino como l a a b o m i n a c i n y la e x e c r a cin, m s todava que l a i r r e l i g i n y al parricidio, mientras los h o m b r e s nos e n t r e g a m o s ella sin e s c r p u l o s ni
r e p a r o s . A q u e l l o s de entre nosotros que intentaron c a l m a r l a c o n f e s a r o n de s o b r a l a dificultad, ms bien la i m p o sibilidad que p a r a ello e n c o n t r a r o n , u s a n do de r e m e d i o s mat e r i a l e s co n que s o f r e n a r , debilitar y r e f r e s c a r el cuerpo :
nosotros, por el contrario, las q u e r e m o s s a n a s , vigorosas y
e n buen p u n t o ; bien nutridas y castas j u n t a m e n t e , es dec i r , ardorosa s y f r a s , pues el matrimonio, q u e nuestro
d i c t a m e n tiene" c a r g o i m p e d i r l a s a r d e r , las p r o c u r a escaso r e f r e s c a m i e n t o dadas n u e s t r a s c o s t u m b r e s ; y si a c i e r t a n
dar con u n h o m b r e en quien el v i g o r de l a edad b u l l e
todava, ese mismo s e g l o r i a r de e s p a r c i r l o por o t r a
parte:
Sit t a m d e r a p u d o r ; a u t e a m n s i n j u s ;
Multis mntula millibus redempta,
N o n e s t iiEec t u a , B a s s e ; v e n d i d i s t i 1 ;
230
EXSAYOS
DE
MONTAIGNE
LIBR O
III,
CAPTULO
del Amante?
Y el qiie A r i s t o n o m b r de los
Ejercicios
amorosos?
Y , en fin, los de Cleanto, u n o del Amor y
otro del Arte de amar; los Declogos
amorosos,
de S f e 1 . Q u e V e n u s m i s m a l a s i n s p i r . VIRGILIO, Gorg.,
111,207.
2 . J a m s l a n i v e a p a l o m a , n u n c a el a v e m s l a s c i v a p r o d i g s u s b e s o s y
s u s d u l c e s m o r d e d u r a s con t a n t o p l a c e r c o m o u n a m u j e r e s i a p a s i n a b a n d o n a d a . CATULO, Carm., L X V I , 1 2 5 .
3. L o s l i b r i l l o s q u o d a n z a n por l o s c o j i n e s d e s e d a son a v e c e s o b r a a e
l o s e s t o i c o s . HORACIO, Epud.,
VIH, 15.
g S f S oK ^ / c ^ ^ i S
g e n t e s , siguiendo el p a r e c e r de este o j
F l a g i t i i p r i n c i p i u m e s t , n u d a r e nter c i v e s c o r p o r a ,
debi tener en c u e n t a que en los misterios de la'buena diom e r i n C l a masculina p e r m a n e c a o c u l L T g u a l m e n t e que con su c r u e n t a medid a nada c o n s e g u a
l
r a s t e '
necesaria la
c o n t i n e n c i a ; porque el
>->! =
in-
los cabaiios-4
v i
gESWSSssfir
In f u r i a s I g n e m q u e r u u n t s .
8
di-ce, P l a t n >
'
,iJrk
! '
proveyeron de un r g a n o
desobediente y tirnico que, como animal furioso s e obs
0 8
nos
Z e l i - V t 2 ? * i e T a P e t , t O S e n someterlo todo su
i m p e r i o , lo propio a c o n t e c e a las m u j e r e s con el suvo
cual animal glotn y vido, si se le niegan los alimentos
no a d S T s t S 1 q U G ^ h a m e n e s t e r , s e e n c o l e r i z o
i
jfn
y, e x h a l a n d o su rabia espumante en el
c u e r p o de aqulla, obstruye los conductos y detiene la r e !
e m a l e s ' ^ s t a que h a b i l n 5
a b s 0 o r b i d el
f e Tfruto
S t deTl a^ sed
f dcomn,
ao aosorindo
fu r e c a d o r nPn i n
mente y sembrad o el fondo de su matriz
i. P o r q u e l a i n c o n t i n e n c i a e s
c e n d i o s e e x t i n g u e con el f u e g o .
antiguo o m b r e
d e
aguaflis^eces'v'n
n a q a e z a s
m o s l ,
n f ^ T '
e ^ e r i m e n ^ l o s furores de^rn^i^3
'ar
e n
l a s
P b l i c o d e s n u d e c e s . CICEROS,
'ima.as
f e r o c e s
Tuse.
U f a d o s ; en el
v . ^ l u ^ C ^ T l h ! ^ ! ^
Y o no s si las h a z a a s de C s a r y A l e j a n d r o sobrepujan
en rudeza la resolucin de una j o v e n h e r m o s a e d u c a d a
nuestro modo, la luz y c o m e r c io del mundo, formada con
el concurso de tantos e j e m p l o s contrarios, v que se mantiene entera en medio de mil continuos v vigorosos perseguimientos. N o hay q u e h a c e r tan espinoso como este no
hacer, ni tampoco m s activo ; creo m s fcil l l e v ar c o r a z a
toda la vida q u e g u a r d a r la d o n c e l l e z ; v el voto de castidad lo considero como el m s noble de" todos, por s e r el
ms p e n o s o : Diaboli cirtus in lumbis est 2 , dice san J e rnimo.
E f e c t i v a m e n t e , el ms arduo y v i g o r o s o de los h u m a n o s
deberes encomendrnoslo las d a m a s , sustrayndolas la
gloria. Esto debe servirlas de s i n g u l a r aguijn 'para obstinarse, y de magnific o punto de apoyo para desafiarnos y pisotear la p r e e m i n e n c i a vana de v a l e r y virtud que s o b r e
ellas pretendemos p o s e e r : siempre encontrarn, si as lo
quieren, la m a n e r a de ser no slo m s estimadas, sino tambin ms amadas. U n g a l n no a b a n d o n a su e m p r e s a por
s e r repelido, s i e m p r e y cuando que se trate de un r e p e l i miento de castidad, no de e l e c c i n . Intil e s que j u r e m o s ,
que a m e n a c e m o s y que nos q u e j e m o s : no hay golosina semejante la c o r d u r a cuando no e s r u d a ni u r a a . E s estpido y c o b a r d e el obstinarse c o n t r a el odio v el m e n o s p r e cio, pero ponerse f r e n t e una resolucin virtuosa y firme
que v a m e z c l a d a con una voluntad reconocida, es ei e j e r c i cio de un a l m a noble y g e n e r o s a . P u e d e n las damas r e c o nocer nuestros servicios hasta cierto limito y h a c e r n o s e x p e r i m e n t a r honestamente que no nos menosprecian , pues
esa ley que las o r d e n a abominarnos porque las adoramos v
odiarnos porque las a m a m o s es c r u e l , aun cuando no s e a
m a s que por su dificultad. P o r q u no han de or n u e s t r a s
ofertas y peticiones en tanto que se m a n t e n g a n dentro del
deber y la m o d e s t i a ? Qu importa e l q u e se adivine quo
1 . C a m b i a r s t u n solo c a b e l l o d e Licimonia por todos los tesoros del r e v
A q u e m c n o , por l a s r i q u e z a s d e Mygdon, rev d e F r i g i a , en el instante en q u e
v o l v i e n d o la c a b e z a m u e s t r a s u booa p a r a r e c i b i r t u s b e s o s , o c u a n d o r e c h a z a
el que q u i e r e d e j a r s e h u r l a r d i s p u e s i a p r e v e n i r t e pronto ella m i s m a ? I I O B C M , Or., II, 1-2, 21.
2 . La v i r t u d del diablo y a c e en los rones. SAN JERNIMO.
L o s c e l o s y la e n v i d i a , h e r m a n a de e l l o s , se m e a n t o j a n
las m s a b s u r d a s d e l a c o m i t i v a . D e l a s e g u n d a a p e n a s si
y o p u e d o d e c i r n a d a : e s a p a s i n q u e se p i n t a tan p o d e r o sa y a v a s a l l a d o r a , n u n c a e j e r c i , D i o s s e a l o a d o , i n f l u e n c i a
alo-una s o b r e m i . E n c u a n t o l a o t r a , d e v i s t a l a c o n o z c o
alnenos. Los animales la experimentan. E n a m o r a d o de
u n a c a b r a el p a s t o r C r a t i s , el c a b r n le s o r p r e n d i d o r m i do y m o v i d o p o r los c e l o s h i zo c h o c a r s u c a b e z a c o n t r a la
d e ' s i i rival , d e s p a c h u r r n d o s e l a . N o s o t r o s h e m o s l l e g a d o a l
l t i m o l m i t e de e s a fiebre, i m i t a c i n de a l g u n a s n a c i o nes brbaras : las m e j o r disciplinadas fueron por los celos
a f e c t a d a s , lo c u a l e s r a z o n a b l e , m a s no t r a n s p o r t a d a s :
Ense maritali n e m o c o n f o s s u s adulter
Purpereo Stygias sanguine tinxit a q u a s *.
engendrar
^ N u n c T u n ' a d 1 tero
susan-
T C o n c T s ^
T
= O" -
e s p o s o ? VIRGILIO, KneidVIII,
me e x p o n g a deshonor
q , diosa, no os confiis v u e s t r o
39a.
q u e le es l i b e r a l m e n t e c o n c e d i d a . V u l c a n o habla co n honor de E n e a s ,
A r m a a c r i f a c i e n d a v i r o *.
de u n a h u m a n i d a d l a verdad m s q u e h u m a n a , e x c e s o
de bondad que y o c o n s i e n t o en que l o s dioses se a r r e bate :
Nec divis homines componier q u u m e s t
3.
acerbae5.
madre q u e o s pide a r m a s
p a r a s u h i j o , VIRGILIO, Eneid.,
2. S e t r a t a d e c r e a r a r m a s p a r a un h r o e . Ibid.
LX 3 VUI S 'l4i
6 S
0St
c o m p a r a r
Ios
h o m b r e s
VIII,
441
con los d i o s e s ,
CATCLO, C A M . ,
y una rabia que se corroe tanto m s cuanto que s e ve sujeta e n c u b r i r s e con pretextos de benevolencia.
A h o r a bien ; el d e b e r que l a castidad impone es por naturaleza amplsimo. E s la voluntad lo que q u e r e m o s que
c o n t r a i g a n ? Esta es de nuestro m e c a n i s m o una d e las partes m s flexibles y activas, poseedora de una prontitud demasiado r p i d a para que s e a dable c o n t e n e r l a . C m o poder e m b r i d a r l a si los sueos las llevan v e c e s tan adentro
que son y a i n c a p a c e s de p a r a r s e ? No reside en ellas ni acaso tampoco en l a castidad misma, puesto que sta es h e m bra, el d e f e n d e r se contra las concupiscencias del deseo. S i
s u voluntad slo e s lo que nos interesa, adonde v a m o s
parar ? I m a g i n a d la c o s e c h a enorme que se procurar a
quien tuviera el privilegio de s e r conducido resistentemente
armado, sin ojos y sin l e n g u a en las manos de cada u n a
que por a,mante le aceptara. L a s m u j e r e s de E s c i t i a saltaban los ojos todos sus esclavos y prisioneros de g u e r r a
p a r a disfrutarlos de una m a n e r a m s libre y e n c u b i e r t a .
E n este, punto l a oportunidad es u n a v e n t a j a inconmensur a b l e . A quien me p r e g u n t a r a cul es l a p r i m e r a c o n d i c i n
del a m o r , y o le r e s p o n d e r a que el s a b e r acudir en tiempo
oportuno ; y lo mismo la s e g u n d a y l a t e r c e r a : s t a e s u n a
circunstancia que lo p u e d e todo. F r e c u e n t e m e n t e l a f o r t u na dej de s e r m e favorable, mas otras mi iniciativa fu esc a s a : Dios p r e s e r v e de mal quien de ello es capaz de
mofarse. E n ste siglo en que v i v i m o s hay escase z de arrojo, lo cual n u e s t r a s j v e n e s e x c u s a n so pretexto de calor
a r d i e n t e , pero si de c e r c a lo consideraran , e n c o n t r a r an
que proviene m s bien de menosprecio . S u p e r s t i c i o s a m e n te temia yo i n f e r i r ofensa, pues respeto de buen g r a d o lo
que a m o ; y por otra parte quien de este comerci o a l e j a l a
r e v e r e n c i a , borra l a par su lustre p r i n c i p a l : yo g u s t o que
nieemos un poco; que nos mostremos temerosos y servidores rendidos. S i no por entero en este particular, por r e s pectos distintos me dominan a l g u n o s resquicios de l a v e r g e n z a torpe de que habl P l u t a r c o y por ella fui herido y
m a n c h a d o durante el curso de mi vida, lo cual constituye
u n a cualidad que mal s e aviene con mi c o m n m a n e r a de
ser. A s nos hallamo s formados de c u a l i d a d es que s e contradicen y discrepan. Mis ojos son tan dbiles p a r a resistir
un feo como para plantificarlo, y me cuesta tanto solicitar del prjimo, que e n las o c a s i o n e s e n que el d e b e r me
forz e x p e r i m e n t a r la v o l u n t a d de a l g u i e n e n cosa dudoso y de ccpte lo hice dbilmente y de m a l a g a n a . P e r o si
mi p a r t i c u l a r m e n t e toca la comisin, aunque con v e r d a d
diga H o m e r o que para el indigent e es torpe virtud la v e r 1 . S a b i d o e s l o q u e p u e d e el f u r o r d e u n a m u j e r . VIRGIMO, Eneid.,
V, 2 1 ,
240
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
Offendor m a c h a simpliciore m i n u s
Efectos hay que pueden h a c e r perder el pudor sin impudor y, lo que es mas singular todava,sin que ellas m i s m a s
lo conozcan : obstetrix,
v rginis cujusdlm
integritSem
manu velut explorans
sive malevolentia.
sice
inseia
stve easu dum inspicd perdidit:
tal extravi su v a nidad por haberla buscado; tal otra divirtindose la mat
5 E S ^ 0 8 P u n t u a l m . e i ) t e circunscribirlas los actos que
as prohibimos ; es preciso que reciban nuestra ley e n v u e l ta en palabras g e n e r a l e s A c i e r t a s : la idea misma que
nos forjamos de su castidad es ridicula, pues entre los
S ? t e ? n ? M r e l e v a n t e s f i u e c o n o z c o figura Fatua, m u j e r de Fauno, quien no se e j v e r despus de sus bodas
de ningn macho y la de Hiern, q u e ' n o echaba de v
L f r o m a " d o l e apestaba el aliento, considerando q u e
esa era una circunstancia comn todos los hombres : sosatisfacemos 6 ^ c o n v i e r t a n e n insensibles invisibles p a r a
L a n g u i d i o r t e e r a cui p e n d e n ! s i c u l a b e t a
N u n q u a m se mediara sustulit ad t u n i c a m 4 ,
d e t e s t o l a m u j e r v i c i o s a c u a n d o no d i s i m u l a s u s v i c i o s . MARCIAL,
desflora^'IntlT'
a l
'
insPeccionar
con s u m a n o si u n a j v e n e s
virgen
la
deun mo,,oca -
de c o s t u m b r e s desbordadas cuya voluntad e s m s e n m e n dada que la de otra que s e conduce bajo ordenada a p a r i e n c i a . Como v e m o s q u i e n e s se q u e j a n de h a b e r sido consagradas la castidad a n t e s de la edad en que p e n e t r a r
pudieran e l a l c a n c e de tal voto, e n c o n t r a m o s tambin otras
que se l a m e n t a n de h a b e r sido lanzadas la prostitucin
a n t e s de c o m p r e n d e r sus c o n s e c u e n c i a s . E l v i c i o paternal
puede s e r la causa, el e m p u j e d e l a necesidad, que es
d u r a c o n s e j e r a . E n las Indias o r i e n t a l e s la castidad e r a
c o n s i d e r a d a c o m o p a r t i c u l a r m e n t e r e c o m e n d a b l e ; la c o s tumbre, sin e m b a r g o , c o n s e n t a que u n a m u j e r c a s a d a pud i e r a a b a n d o n a r se quien l a presentaba un e l e f a n t e , y
m s se a a d a ello a l g u n a glori a per h a b e r sido en tar.
alto precio estimada. F e d n , el filsofo, h o m b r e m o r i g e rado, despus de ia t o m a de su pas de E l i d a, prostituy
y comerci con la b e l l e z a de s u j u v e n t u d mientras se mantuvo v e r d e , con quien quiso, por diner o contante para proc u r a r s e medios de vivir. Y Soln, dicese que fu el primero
en G r e c i a que por virtud de sus leyes c o n c e d i las m u j e r e s libertad e x p e n s a s del pudor, para s o c o r r e r las nec e s i d a d e s de su vida, c o s t u m b r e que Herodoto dice haber
sido recibida e n a l g u n a s otras naciones. Y d e s p u s de todo,
q u fruto s e a l c a n z a de l a solicitud penosa que los celos
os a c a r r e a n ? P o r j u s t i c i a que en esta pasi n b a y a , p r e c i s a saber a d e m s si t i l m e n t e nos c o n d u c e . Hay a l g u i e n
q u e m e r c e d los e s f u e r z o s de su i n d u s t r i a se c r e a c a p a s
de tapiarlas ?
P o n e s e r a m ; c o h i b e : s e d q u i s cnstodiet i p s o s
C u s t o d e s ? c a u l a e s t , et a b illis incipit u x o r * :
castigo m s qne los efectos lo declara. Bueno es eso de querer a r r a n c a r de la sombra y de l a duda nuestras d e s d i c h a s
privadas para trompetearlas en andamios t r g i c o s ! E r r a d o
proceder si los h a y, puesto q u e estos m a l e s no p u n z a n s i n o
por la d i v u l g a c i n : buena esposa y matrimonio bueno s e
dice, no de quienes r e a l m e n t e lo son, sino de quienes las
cualidades s e callan. E s preciso i n g e n i r s e l a s de suerte q u e
se evite este molesto intil conocimiento; por eso los
romanos a c o s t u m b r a b a n al v o l v e r de v i a j e e n v i a r un
emisario sus casas fin de a n u n c i a r su llegada las;
mujeres para no s o r p r e n d e r l as infrciganti, y por eso e n
cierta nacin se ha introducido el uso de que el s a c e r d o t e
abra la senda la desposada el dia de sus bodas p a r a apartar del recin casado la duda y l a curiosidad de i n v e s t i g a r
en e s t e p r i m e r ensayo si la m u j e r v i e n e v i r g e n sus m a nos e n c e n t a da de un a m o r e x t r a o.
Mas de e l l o el mundo h a c e su comidilla. Conozco c i e n
cornudos que son honradas g e n t e s con i n d e c e n c i a e s c a s a ;
un hombre cabal e s por ello compadecido, mas no d e s e s timado. H a c e d que v u e s t r a virtud a h o g ue v u e s t r a d e s d i cha ; que las g e n t e s buenas l a m a l d i g a n ; que el q u e o s
ofendi s e e s t r e m e z c a s o l a m e n t e de p e n s a r e n su delito.
Y en ltimo trmino , de quin no se habla e n este sentido, desde el m s c h i c o al m s g r a n d e ?
Tot q u i l e g i o n i b u s i m p e r i t a v i t ,
E t m e o r q u a m tu m u l t i s fui, improbe, r e b u s
244
E N S A Y O S DE
MONTAIGNE
Materiam culpas p r o s c q u i t u r q u e s u
aI
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P,unt0'
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^ S n la comProhibicin las incita y
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3.
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s u c u m b i r de n u e v o .
1"IEREN!
OVIDIO,
TrisL,
IV,
c u a n d o no q u e r i s lo a n h e l a n . T E -
cadas por el viento, sino formadas de c a r n e y hueso, d e man e r a que significan m s de lo que dicen. Hasta ios flacos
de espritu r e c o n o c e n a l g n a s o m o de lo que digo, pues en
Italia acertaba yo e x p r e s a r lo que me v e n i a e n g a n a s e n
trminos c o m u n e s , m a s en las conversaciones tendidas n o
h u b i e r a osado fiarme en un idiom a que y o e r a incapaz
de p l e g a r y p e r f i l a r de m a n e r a distinta l a o r d i n a r i a :
quiero que e n mis palabras h a y a algo que me pertenezca.
El m a n e j o y el e m p l e o de los buenos escritores a v a l o ra
la l e n g u a , no tanto i n n o v n d o l a como p r o v e y n d o l a de m s
vigorosos y vario s servicios, estirndola y plegndola . S i
bien no traen palabras n u e v a s, e n r i q u e c en las propias , macizando y a h o n d a n do su significacin v uso, e n s e n d o l e
giros desacostumbrados, m a s s i e m p r e ce m a n e r a p r u d e n t e
ingeniosa. Y c u n poco este ejercicio sea dado todos,
vese c o n s i d e r a n d o tantos y tantos escritores f r a n c e s e s del
siglo e n que vivimos, los c u a l e s son suficientement e a r r o jados y desdeosos para apartars e del camino hollado, p e ro la falta de i n v e n c i n y de discrecin los pierde, y no
vemos sino una miserabl e afectaci n de s i n g u l a r i d a d / d i s fraces fros y a b s u r d o s que en l u g a r de e l e v a r e c h a n p o r
tierra el a s u n t o : s i e m p r e y cuando que acierten poner el
pie en la novedad , poco les importa lo que con ella van ganando ; por a g a r r a r u n a p a l a b r a nueva, sueltan la o r d i n a ria, m s fuerte y m s nerviosa.
E n nuestra habla f r a n c e s a e n c u e n t r o m a t e r i a l bastante,
pero u n a poca escasez de giros, pues n a d a hay que no p u diera h a c e r s e con la j e r g a de n u e s t r as cazas y de n u e s t r a
g u e r r a , frtil terreno y g e n e r o s o del cual podran obtenerse c o s e c h a s e x c e l e n t e s . L a s m a n e r a s de hablar, como las
plantas, s e e n m i e n d a n y fortifican mudndolas de l u g a r .
Yo tengo nuestro idioma por s u f i c i e n t e m e n te abundante,
no por suficientement e v i g o r o s o y m a n e j a b l e . O r d i n a r i a m e n t e s u c u m b e ante u n a c o n c e p c i n p o d e r o s a : si c a m i n i s
en u n a disposicin tendida, sents siempre que l a n g u i d e c e
bajo vosotros y se doblega. E n su defecto, el latin se p r e senta vuestro socorro, el g r i e g o otros. D e a l g u n a s de
las p a l a b r as que a c a b o d e e s c o g e r, advertimos m s difcilmente l a e n e r g a p o r q u e el uso y la f r e c u e n c i a de las m i s m a s las e n v i l e c i e r o n en a l g n modo y trocaron e n v u l g a r
su g r a c i a ; de la propia s u e r t e que en nuestro uso comn
tropezamos co n f r a s e s y metforas e x c e l e n t e s, cuya belleza
se e m p a a y e n v e j e c e y c u y o color se deslustra por el
demasiado ordinario manejo^ P e r o esta c i r c u n s t a n c i a no
h a c e que su exquisitez s e p i e r d a p a r a los que tienen buen
olfato, ni tampoco quita nada la gloria de los antiguos autores que, como es verosmil, acreditaron los p r i m e r o s e s a s
frases.
Las c i e n c i a s tratan de las cosas con fineza demasiada^
por modo artificial y diferent e al comn y natural. Mi p a j e
y que para m o f a r s e de
nosotros n a t u r a l e z a nos ha d e j a -
1 . C r u e l m a n e r a d e b u r l a r s e ! CI.AIMANO, m Eutrop.,
I, 21.
PataS
del
PaV
real
k s
q u e
a b a t e n
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Hidentem d i c e r e v e r u m ,
Quid v e t a t 1 ?
I P P S
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m e j o r mostrarlas.
Od ste, que es m s abierto,
Et nudam pressi corpus ad usque meum :
c a s t r a - Q u e M a r c i a l r e a l c e V e n u s c u a nR s 2 v
dcenos' I E S a m a m o s A r a r l a t a n cabal : quien todo lo
nos e n c a m i n a l n a S q U e a " Q u e n , s e e x p r e s a con cautela
os e n c a m i n a a p e n s a r en m s de o que dice hav traicin
q u c
consider4is
c o
crmenes vuestros
pla-
| . Virgilio y L u c r e c i o .
gj^Completamente
d e s n u d a , la e s t r e c h contra mi c u e r p o . OVIDIO, A W R ,
tragaba ms dilatadamente. Este deseo est ms en su l u ga " e n esta voluptuosidad apresurada y precipitada, hasta
p a r a l a s naturalezas como la m a , que no se distinguen por
la prontitud. P a r a detener su huida y extenderla en prembulos entre ellos, todo sirve de favor y r e c o m p e n s a : u n a
ojeada, una inclinacin, u n a slaba, un signo. Quien p u d i e ra cenar con el humo del asado, no haria una preciosa
e c o n o m a ? E s sta una pasin que m e z c l a bien poca cosa
de esencia slida una cantidad mucho mayor de vanidad y
ensueo f e b r i l e s: preciso es servirla y pagarla en la misma moneda. Enseemos las damas hacerse valer, a e s timarse, que nos entretengan y que nos engaen. Echamos el resto las primeras de cambio, y en ello siempre
va envuelta la franca impetuosidad. Haciendo hilas por lo
menudo sus favores y esparcindolos en detalle, cada cual,
hasta la vejez ms enteca, puede e n c o n t r a r algo positivo
conforme su valor y sus mritos. A quien no e x p e r i menta goce sino en el goce mismo, quien no g a n a sino con
el fin, quien slo gusta de l a caz a cuando algo apresa, en
nada le incumbe internarse en nuestra e s c u e l a : cuantas
ms gradas hay y ms escalones, mayor alteza y honor
mayor se encuentran al l l e g a r al ltimo peldao. Deberamos complacernos en ser conducidos como en los palacios
magnficos se acostumbra, po r diversos prticos y pasajes,
gratos y prolongados, por g a l e r a s y recodos. Esta economia
en nuestros placeres trocarase en ventaja p r o p i a ; as nos
detendramos y nos amaramos durante ms largo tiempo :
sin esperanza ni deseo caminamo s y presto tocamos con la
indiferencia. Nuestro seoro y posesin cabal las es temible ms no p o d e r ; en cuanto por completo se rinden
merced de nuestra fe y constancia, vienen dar en una
situacin peligrosa. Son estas virtudes raras y difciles:
desde el instante en que nos pertenecen, nosotros ya no las
pertenecemos;
Postquam cupid m e n t s satiata libido est.
Verba nhil m e t u e r e , nihil perjuri a c u r a n t ' ;
P r e C I S
e ,
'
V r
g a a i
'
m e d i a n t e
P^cc^
4.
l a n g u i d c e s e e l deseo de la c o m p a a p r o c u r n d o le a l g u n a
libertad. N o s o t r os corremos, sobre poco m s menos, Pgual
fortuna ; ellos son e x t r e m a d o s en la sujecin ; n o s o t r o l en
la l i c e n c i a . E s u n a buena usanza de nuestra nacin el que
en las buenas c a s a s nuestros hijos sean recibidos para s e r
en ellas educados y habituados como p a j es e n noble escuela ; y es descortesa d i c e n , injuria, c e n s u r a r por ello un
gentilhombre H e advertido (pues tantos hogares, otros tantos estilos y forma s d i v e r s a s ) que las damas que p r e t e n dieron c o m u n i c a r a las j v e n e s Se su squito las regias m s
austeras, no tuvieron m e j o r ventura. P r e c i s a la m o d e r a cin y d e j a r una b u e n a parte de s u conducta s u discre: 1 " s ' v a ' , P u e s ' a s i como as, no hay disciplina que
baste en todos los respectos a contenerlas . Y e s muv cierto
que a l a que escap de las procelosas ondas de un "aprendizaje libre, a c o m p a a m s confianza en s m i s m a q u e la
que sale sana y salva de u n a e s c u e l a severa y esclava
Nuestros p a d r e s e n d e r e z a b a n el continente de s u s ' h i i a s
hacia la v e r g e n z a y el temor ( y no por ello las damas t e m a n menos alientos ni deseos m e n o r e s ) ; nosotros la s e g u n d a d las e n c a m i n a m o s , e n lo cual nos equivocamos de
medio a medio. Cuadra bien este p r o c e d e r las s r m a t a s
quienes no pueden acostars e con varn sin que c o n sus
propias m a n o s hayan muerto otro en la g u e r r a A m
que no tengo m s d e r e c h o que el que sus odos q u i e r a n
c o n c e d e r m e , basta que me r e t e n g a n por su consejo, s e g n
el privilegio de mi edad. A s i , pues, yo las aconsejara , v
nosotros tambin, la a b s t i n e n c i a ; pero si este siglo es"de
ella e n e m i g o , al m e n o s la discrecin y la modestia, pues
como r e z a el cuento de Aristipo, hablando unos jvenes
que se a v e r g o n z a b an de v e r l e e n t r a r en l a vivienda de una
c o r t e s a n a : t i vicio consiste en no salir de ella, y no e n
e n t r a r . . : quien no quiere libertar su c o n c i e n c i a que e x e n te siquiera su n o m b r e ; si .el fondo nada vale, que la a p a 1
riencia s e m u e s t r e buena.
A l a b o l a g r a d a c i n y l a dilatacin e n el dispensarno s sus
tavores. Platn m u e s t r a que en toda suerte de a m o r la f a cilidad y prontitud est prohibida los m a n t e n e d o r es del
mismo, t s este un rasgo de glotonera que las damas deben
e n c u b r i r con todo el arte de que sean capaces, el e n t r e g a r s e
asi de u n a m a n e r a temeraria, en gordo y tumultuariamente : c o n d u c i n d o s e en la dispensacin de sus favores o r d e nada y m e s u r a d a m e n t e , e n g a a n m u c h o m e j o r nuestro deseo y ocultan el suyo. H u y a n s i e m p r e ante nosotros, hasta
aquellas m i s m a s que han de d e j a r s e atrapar, pues nos derrotan m e j o r huyendo, como los escitas. Y en verdad, c o n forme a la ley que n a t u r a l e z a las otorga, no es propiamente ellas a q u i e n e s i n c u m b e q u e r e r y d e s e a r ; su papel
es s u t n r , obedecer , consentir . P o r lo cual aquell a s a b i a
maestra procurlas u n a capacidad p e r p e t u a ; nosotros nos
95.
N a t u r a l e z a d e b i e ra conformarse con liaber trocado miserabie esta edad sin c o n v e r t i r la al par en ridicula. Detesto
el verlo, por u n a p u l g a d a de vigor raqutico que le acalora
tres v e c e s la semana, aprestarse y a r m a r s e c o n rudeza
igual, cual si en el vientre albergara a l g u n a j o r n a d a grande
Y l e g i t i m a ; v e r d a d e r o f u e g o de estopa, cuyo aparato admiro tan vivo y tan bullicioso, y en un momento tan pesad a m e n t e congelado y extinto. ste apetito no debiera pert e n e c e r sino la flor de u n a juventud h e r m o s a : confiad
e n l p a r a v e r ; tratad de secundar ese ardor infatigable,
pleno constante y m a g n n i m o que en vosotros reside, v e n
verdad que os d e j a r en hermoso camino. Enviadlo mejor, r e s u e l t a m e n t e , hacia una infancia tierna, admirada
i g n o r a n t e , que todava tiembla bajo la v a r a y e n r o j e c e ;
Indum s a n g u n e o v e l u t violaveril ostro
S i q u i s e b u r , v e l m i x t a rubent ubi lilia m u l t a
A l b a rosa
C u a n d o de stos nos libramos, c o r r e m o s los otros si reconocemos que c o r r e r es preciso, pues hay peligros que nosotros fantaseamo s v deberes nuevos para e x c u s a r n u e s t r a
negligencia hacia ios naturales y para c o n f u n d i r los u n o s
con los otros Qu e as. sea en realidad se ve c o n s i d e r a n do
que all donde las culpas son c r m e n e s , los c r m e n e s no
son mas que c u l p a s ; que en las naciones donde las leves
del bien producirse son raras y liberales, las primitivas"de
la razn c o m n se v e n m e j o r o b s e r v a d a s : la .nultitud innumerable de tan t 9 s d e b e r e s sofoca nuestro cuidado, l a n g u i decindolo y disipndolo. L a aplicacin las cosas l i g t r a s
nos aparta de las justas. C u n fcil y plausible es la r u t a
que e l i g e n esos hombres superficiales ( c u v a virtud slo lo
es en a p a r i e n c i a ) , comparada con la n u e s t r a ! L a s n u e s tras son v e r e d a s s o m b r a s con que nos c u b r i m o s y e n t r e pagamos, pero no pagamos en realidad sino que recaro-amos nuestra deuda ante ese g r a n j u e z que levanta n u e s t r a s
vestiduras y p i n g a j o s de e n d e r r e d o r de nuestras partes
vergonzosas, y no se oculta para v e r n o s por todas partes,
hasta en nuestras intimas y ms s e c r e t a s basuras ; til decencia seria la de nuestro virginal pudor si f u e r a c a p a z d e
impedir este descubrimiento. E n fin, quien desasnara al
hombre de u n a tan e s c r u p u l o sa supersticin verbal no
procurara g r a n prdida al mundo. Nuestra vida se compone de locura y p r u d e n c i a ; quien de ella no escribe sino
con r e v e r e n c i a y regularidad, se d e j a atrs ms de la m i tad. Yo no me e x c u s o p a r a conmigo ; y si lo h i c i e r a s e r i a
mas bien de mis e x c u s a s de lo que me disculpara, m e j o r
que de otra c u a l q u i e r a f a l t a ; me e x c u s o para con ciertos
humores que j u z g o ms fuertes en n m e r o que los que militan a mi lado. E n beneficio suyo dir todava esto ( p u e s
deseo contenta r todos, cosa, sin embargo, dificilsima,
esse unum hominem accommoclatum
ad tantam morum ae
sermonum et ooluntatum
carietatem *): que no deben habrselas conmigo propiamente por lo que hago decir las
autoridades recibidas y aprobadas de m u c h o s siglos, y que
no es razonable el que por falta de ritmo me n i e g u e n la
dispensa que hasta los eclesisticos entre nosotros, y de los
ms encopetados , g o z a n en nuestros d a s : h e aqu d o s :
Itimula, d i s p e r e a m , ni m o n o g r a m m a t u a e s t
Un vit d'amy la contente et bien Uuicte.
88 l a m b n
arries
S a ( l , s i i r i a ' p e r t e n e c e una
c o m o t a m p o c o e n s a l z o t o d a s las f o r m a s c o n t r a r i a s al uso
r e c i b i d o ; p e r o le d e j o el paso f r a n c o , y p o r c i r c u n s t a n c i a s
generales y particulares a l i g e r l a acusacin.
S i g a m o s . A n l o g a m e n t e , de d n d e p u e d e p r o v e n i r e s a
u s u r p a c i n de a u t o r i d a d s o b e r a n a q u e os p e r m i t s s o b re las
que sus expensas os f a v o r e c e n,
Si f u r t i v a d e d t n i g r a m u n u s c u l a noete
q u e u s u r p i s al p u n t o e l i n t e r s y la f r i a l d a d d e u n a a u t o r i d a d m a r i t a l ? L a c o s a e s s l o u n a c o n v e n c i n libr e : p a r a
q u no o b s e r v i s u n a c o n d u c t a r e c i p r o c a ? S o b r e las cosas
v o l u n t a r i a s la p r e s c r i p c i n n o p u e d e e x i s t i r . A p e s a r de ir
c o n t r a l a c o s t u m b r e , e s lo c i e r t o , s i n e m b a r g o , que en m
t i e m p o m a n t u v e e s t e c o m e r c i o , c o m o s u n a t u r a l e z a puede
c o n s e n t i r l o , c o n t a n t a c o n c i e n c i a c o m o otro c u a l q u i e r a y
t a m b i n c o n c i e r t o a i r e d e j u s t i c i a , t e s t i m o n i n d o l a s de
a f e c c i n s l o la q u e h a c i a e l l a s s e n t a , y r e p r e s e n t a n d o de
m a n e r a i n g e n u a la d e c a d e n c i a , v i g o r y n a c i m i e n t o , los a c c e s o s v l a s i n t e r m i t e n c i a s , p u e s n o s i e m p r e c a m i n a con intensidad igual. Con tanta economa en el prometer obr,
q u e c r e o h a b e r m s c u m p l i d o q u e p r o m e t i d o ni d e b i d o. Enc o n t r a r o n e l l a s la fidelidad h a s t a el s e r v i c i o d e su i n c o n s tancia, y hablo de inconstancia reconocida y v e c e s multiplicada. N u n c a romp mientras algo ellas me inclinaba,
s i q u i e r a f u e s e t e n e r s e c o m o d e un c a b e l l o ; y c u a l e s q u i e r a
q u e f u e s e n las o c a s i o n e s q u e m e p r o c u r a r a n , j a m s c o r t por
lo s a n o h a s t a el m e n o s p r e c i o y el odio, p u e s t a l e s p r i v a n z a s , h a s t a c u a n d o s e a d q u i e r e n m e d i a n t e las m s v e r g o n zosas convenciones, todava obligan alguna benevolencia. E n p u n t o c l e r a i m p a c i e n c i a a l g o i n d i s c r e t a en el
m o m e n t o d e sus a r t e r a s y e v a s i v a s , y en e l d e n u e s t r o s a l t e r c a d o s , se las h i c e v e r v e c e s , p u e s m e r e c o n o z c o por
complexin sujeto e m o c i o n e s bruscas que frecuentemente
p e r j u d i c a n m i s c o n t r a t o s , aun c u a n d o s e a n l i g e r a s y cortas. Si e l l a s q u i s i e r o n e x p e r i m e n t a r la l i b e r t a d d e mi m a n e r a de s e r , n u n c a m e o p u s e d a r l a s c o n s e j o s p a t e r n a l e s
y m o r d a c e s , y p e l l i z c a r l a s d o n d e l e s d o l a . S i las d e j motivo de q u e j a , f u m s b i e n p o r h a b e r p r o f e s a d o un a m o r ,
comparado con la m o d e r n a usanza, torpemente concienzudo : o b s e r v m i p a l a b r a e n l a s c o s a s e n que f c i l m e n t e se
m e h u b i e r a d i s p e n s a d o ; e n t o n c e s se r e n d a n v e c e s con
r e p u t a c i n y b a j o c a p i t u l a c i o n e s , l a s c u a l e s s o p o r t a b a n ver
l u e g o f a l s e a d a s p o r el v e n c e d o r : i n s t i g a d o p o r el inters
de^su h o n o r , p r e s c i n d d e l p l a c e r e n todo s u a p o g e o : ms
d e u n a v e z , v alii d o n d e l a r a z n me o p r i m a , las a r m cont r a m, de tal s u e r t e q u e se c o n d u c a n c o n m a y o r severidad
y s e g u r i d a d c o n el a u x i l i o d e m i s r e g l a s , c u a n d o e s t a b a n ya
S P ^
S ^ i g
b,e obrar nunca
e a r r p e n V ' : no . e n g u a d a
Me tabula s a c e r
v o t i v a parios indicat irvida
S u s p e n d i s s e potenti
V e s t i m e n t a m a r i s deo '
Hasc si tu postules
Ratione c e r t a f a e e r e , n i h i l o p l u s a g a s ,
U u a m si d e s operara, ut cum r i o n e insania s
*:
= u d h a t t l d e S r d ? n
i n g i a t i t u d , la t r a i c i n , l a
la disolucin,^mts no hasta l a
m a l i g n i d a d v la crueld-id N n
HORACIO,
0f
13
n,S v e s t i a r a 8
III, 26.
as en p e r f e c c i o n a m i e n t o s ! Y p o r q u n o ? S c r a t e s era
hombre v no q u e r a p a r e c e r cosa distinta. L a filosofa no
l u c h a contra los g o c e s naturales, siempre y cuando que el
justo medio v a y a u n i d o ; predica la moderacin, no la huid a ; el e s f u e r z o de su r e s i s t e n c i a se e m p l e a contra los que
i son e x t r a o s y b a s t a r d o s ; d e c l a r a que los apetitos c o r p o1 rales no d e b e n ser aumentados por el espritu, y nos ensea i n g e n i o s a m e n t e no despertar nuestra h a m b r e por la
saciedad ; no q u e r e r embutir, en v e z de l l e n a r el vientre ; evita r todo p l a c e r que nos aboca la p e n u r i a y toda
c o m i d a y bebida que nos procuran h a m b re y sed : c o m o e n
el e j e r c i c i o del a m o r nos ordena el tomar un objeto que
satisfaga s i m p l e m e n t e las necesidades del cuerpo y que no
c o n m u e v a el a l m a , la cual no debe c o a d y u v a r , sino slo seg u i r y asistir aqul. P e r o no me asiste la razn al considerar que estos preceptos, que por otra parte, mi entender, son un tanlo vigorosos, miran un organismo que dese m p e a bien sus funciones, y que al y a abatido, como al
estmago postrado, es excusabl e calentarlo y por arte
sostenerlo por el intermedio de la fantasa, hacindole
g a n a r el apetito y el contento, puesto que por si m i s m o los
perdi ?
N o p o d e m o s decir que n a d a hay e n nosotros durante
esta prisin t e r r e n a que s e a p u r a m e n t e corporal espiritual ; y que i n j u r i o s a m e n t e d e s m e m b r a m o s un h o m b r e v i vo; y que r a z o n a b l e m e n t e podra sentarse que nos c o n d u cimos en punto al uso del p l a c e r tan favorablemente lo
m e n o s como en lo tocante ai del d o l o r ? Este e r a ( p o r ejemplo ) v e h e m e n t e hasta la perfeccin en el a l m a de los santos, mediante la penitencia . E l cuerpo tenia naturalmente
parte, en razn l a unin ntima de ambos y , sin e m b a r go, poda tomar u n a p a r te escasa en l a causa, por lo cua l
no se contentaba n aqullos con que desnudamente s i g u i e ra y asistiera al a l m a afligida, sino que lo atormentaban c on
penas a t r o c es y adecuadas , fin de que competencia el
uno de l a otra, el espritu y la materia, s u m e r g i e r a n al h o m bre en el dolor ms saludable cuanto m s rudo. E n s e m e jante caso, tratndose de los placeres corporales, no es injusto e n f r i a r el a l m a y a s e g u r a r que es preciso arrastrarla
como u n a obligacin y necesidad forzada y s e r v i l ? C o rresponde m s bien al a l m a incubarlos y fomentarlos, mostrarse invitar ellos, puesto que el c a r g o de regirlo s la
pertenece; como tambin ella incumbe, mi e n t e n d e r , y
los p l a c e r e s que la son propios, el inspirar infundir al
cuerpo el r e s e n t i m i e n t o cabal que lleva su condicin, y estudiarse para que le sean dulces y saludables. B i e n razonable es, como dicen, que el cuerpo no siga sus apetitos e n
p e r j u i c io del espritu ; m a s por qu no ha de serlo i g u a l m e n t e que el espritu no s i g a los suyos en dao de l a m a teria?
$ . e m e a l c a n z a q u e e s s t a u n a v e n t a j a dif r hIJ^
S
l d e r e c o b r a r : por debilidad y e x p e r i e n c i a dilatada nuestro gusto se convirti en m s tierno y delicado ;soe l e S n S S , C U a n i d 0 C n m e n o s c o n t r i b u m o s ; queremos
nilc
cuando m e n o s m e r e c e m o s s e r a c e p t a d o s ; cof ' i reconocindonos, somos m e n o s atrevidos y ms
s
fa d 0 S , ! I ? a d a P " e d e a s e g u r a r n o s de s e r amados-, vista
o
a
f f ' t ' ! 0 o n d l c l 0 V l a s i X a : M e a v e r g e n z o de encontrarm e e n t r e esa verde y b u l l i c i o s a j u v e n t u d ,
C u j u s in indomito c o n s l a n t i o r i n g u i n c n e r v u s
Q u a m n o v a collibus arbo r nhasrot ' .
'
qUH6 h a c e r :
es
* germen
deS32Sfi
q u e
e n v i d i a r
al
l l w l
Nolo
B a r b a m v e l l e r e raortuo leoni * :
P o s s i n t ut j u v e n e s v i s e r e f e r v i d i ,
Multo non sine r i s u ,
Dilapsam in c i e r e s f a c e m
?
?e no ^ f T
y e r g u e e n la colina.
Q n o m s i p u c l l a r u m i n s e r e r e s choro.
Mire s a g a c e s f a l l e r e t h o s p i t e s
Discrimen obscnrum, solutis
Lrimbus, ambiguoque vullu
P u e s > ^ e c l u e H o m e r o la dilate hasta^uelfL1^6"6^5
' a b a r b a c o m i e n z a a s o m b r e a r , el m i s m o Platn 1
c u a l a n in " e S - n e g n n -
,toria
es
a d
^ s la c a u a J o H a
dema
Cm?
i i ^ l
N M S B p E
do - s e l e m e t e e n P I P P ! f ! A c i e r t o , c h o c a n d o y loqueand e n c i a s e p o n e t r a b a s su" H d 8 6 , \ s u a P o r a r t y Pc u a n d o
somete esas S
^
f
i
*
^
^
!
6' p a p e l
Ios
sentidos d e s e m p e a n ? J o ?
v p u e d o d e c i r h a b e r v sto m i t w C o a d y u v a -v contribuye,
V e c e s que e x c u s a m o s en
l a s m u j e r e s l a debilidad dp .V f
favor de
sus
bellezas c o r p o S p e r o e n m f f i r i t u s
q u e
neficio d e l a s b e l l e z a s d e u
n
1
grande que a
dir q u e los m a c h o s y la h e m b r a s e s t n v a c i a d o s en el
m i s m o m o l d e ; s a l v o l a e d u c a c i n y c o s t u m b r e s , la d i f e r e n c i a e s e x i g u a . P l a t n l l a m a i n d i s t i n t a m e n t e los u n o s y
las otras la f r e c u e n t a c i n de i d n t i c o s e s t u d i o s , e j e r c i c i o s ,
cargos y profesiones g u e r r e r a s y pacficas, en su R e p b l i ca ; y e filsofo A n t s t e n e s p r e s c i n d a d e toda d i s t i n c i n
e n t r e la v i r t u d d e ella s y la n u e s t r a 3 . E s m u c h o m s fcil
a c u s a r u n s e x o q u e e x c u s a r a l otro : e s lo que d i c e a q u e l
p r o v e r b i o : D i j o la s a r t n al c a z o . . .
C A P T U L O
DE LOS
VI
VEHCULOS
2. Cuando d e s l i z n d o s e e n un coro dp
>.
indecisos an los r a s g o s de su fisonoma Z t ' c o n ? s ^ l l o s flolanles,
enSanar
c l a r i v i d e n t e s en punto s u s e x o . H o B A a o rti/ ? I n
ojos ms
i . P o r q u e no detiene s u v u e l o e n l a s
' 8'
.
n
l a s
13, 3 .
d e s n u d a s encinas. HORACIO, Od., IV<
3 . El a m o r d e s c o n o c e el orden <; >F K
217, edic. de B a s i l e a , 1 5 3 7 .
B O K I H O , Carta Cromado,
t. I, p-
Q u e m s i p u c l l a r u m nserercs choro.
-Vire s a g a c e s f a l l e r e t h o s p i t e s
Discrimen obsenrum, solutis
Lrinibus, a m b i g u o q ue vullu
ta^uelfL1^6"6^5
P u e s
> ^
i
- a a s o m b r e a r , el mismo Plafn u
e
g
n
n
cualan in"eS-n
- N , t o r i a e s a ^ m s la c a u s p m .
ba
comien/
lejX k r o t a
aridas
dema
Cm?
dVea7aas
i i ^ l
N M S B p E
Nam si q u a n d o a d pr,-ela v e n l u m e s t ,
l ' t q u o n d a m in s t i p u l i s m a g n u s s n e v i r i b u s
Incassum furit * :
ignis
do - s e le
en p ^ n n m c , i e r t o ' chocando y loqueand e n c i a s e p o n e trabas su" H d 6 r i u i a P o r a r t y Pc u a n d o le
somete e s a s S
^
f
i
*
^
^
s a ^ r e T S a ? f ^ o ^ ^ T ^
noble trueque socrtico, adquiriendo cambio de sus muslos una i n t e l i g e n c i a g e n e r a d o r a , filosfica y espiritual del
valor ms r e l e v a n t e que c o n s e g u i r s e p u d i e r a ! O r d e n a P l a tn en sus l e y e s que el que haya realizado a l g u n a accin
notable y til e n la g u e r r a , no "pueda durante sus e x p e diciones ser r e c h a z a d o , sin que nada importen su fealdad
senectud, si pretende besar a l c a n z a r c u a l q u i e r a otro
favor amoroso de la p e r s o na que guste. Lo que el filsofo
encuentra tan equitativo en r e c o m e n d a c i n del v a l o r m i litar, p o r qu no habra de reconocerlo i g u a l m e n t e e n
alabanza de otra virtud c u a l q u i e r a ? P o r q u no haba de
ocurrirsele u n a d a m a el apoderarse antes que sus c o m paeras de la gloria de este casto a m o r ? Casto digo, y no
digo m a l :
? m
Ios
sentidos d e s e m p e a n ? J o ?
v puedo d e c i r haber v sto m i t w C o a d y u v a -v contribuye,
V e c e s que excusamos en
las m u j e r e s l a debilidad dp .V f
favor de
sus
bellezas c o r p o S p e r o e n r , m f f i r i t u s
que
neficio d e l a s b e l e z a ' s de u
n
1
6' p a p e l
g r a n d e que a
<; > F K
B O I T O O , Carta
d Cromado,
DE
LOS
VI
VEHCULOS
Bien fcil es el v e r i f i c a r que los g r a n d e s autores, al escribir sobre las causas de las cosas, no s o l a m e n te se sirven
2. C u a n d o d e s l i z n d o s e e n u n c o r o d p
,,
i n d e c i s o s a n los r a s g o s d e s u fisonoma Z
t ' c o n ? s ^ l l o s flolanles,
e n S a i > a r ' o s ojos ms
c l a r i v i d e n t e s e n p u n t o s u s e x o . H o B A a o rti/ ? I n
i . P o r q u e no d e t i e n e s u v u e l o e n l a s
' 8'
.
n
l a s
13, 3.
d e s n u d a s e n c i n a s . HORACIO, Od., IV<
3 . El a m o r d e s c o n o c e e l o r d e n
217, edic. de Basilea, 1537.
C A P T U L O
t . I,
p-
1 . P o r q u e si e n e s t a e d a d s e e n t r a e n l a l i z a e l a m o r e s c o m o u n a g r a n
h o g u e r a d e p a j a , q_ue s e a p a g a e n un i n s t a n t e . VIRGILIO, Ccorg.,
LLL, 9 8 .
2. A s c a e u n a m a n z a n a d e l ' c a s t o s e n o d l a v i r g e n j o v e n , don f u r t i v o d 9
su a m a n t e ; olvidando q u e la ocult baj s u s v e s t i d u r a s , s e levanta k la l l e g a d a d e s u m a d r e y e l f r u t o r u e d a s u s p i e s . El r u b o r q u e al p u n t o c u b r e s u
r o s t r o r e v e l a e l d e i t o q u e c o m e t i . CATCLO, Car/., L X V , 19.
3. a L a v i r t u d d e l h o m b r e e s l a m i s m a q u e la d e l a m u j e r . P a l a b r a s d e
A n t s t e n e s , c i t a d a s e n s u Vida p o r DIGENES LAERCIO, V I , 1 2 . C.
M e preguntis d e d n d e p r o v i e n e esa c o s t u m b r e de bendecir los que e s t o r n u d a n ? Nosotros p r o d u c i m os tres suertes de v i e n t o s : el q u e s a l e p o r abajo es demasiad o puerco;
el que e x h a l a nuestra b o c a lleva consigo a l g n reproche
de g l o t o n e r a ; el t e r c e r o e s el e s t o r n u d o ; y porque viene
de la cabeza y no es a c r e e d o r c e n s u r a , le tributamos honroso acogimiento. N o os b u r l i s de esta sutileza, de la cual,
seg n se dice, A r i s t t e l e s e s el padre.
P a r c e m e haber visto e n P l u t a r c o ( q u e es entre todos
los autores que conozco el que m e z c l m e j o r el arte y la naturaleza, y la sensatez c o n la c i e n c i a ) , e x p l i c n d o l a causa
del levantamiento del e s t m a g o que e x p e r i m e n t a n los que
v i a j a n por mar, que la c o s a les s u c e d e por temor, luego de
h a b e r encontrado a l g n v i s o de razn mediante el cul demuestra que el temor p u e d e o c a s i o n a r s e m e j a n t e electo.
Y o , que soy muy p r o p e n s o este accidente, s m u y bien
que esta c a u sa no o b r a e n m p a r a nada, y lo s, no por arg u m e n t o s , sino por e x p e r i e n c i a n e c e s a r i a . S i n a l e g a r lo que
lie odo a s e g u r a r , sea q u e acontece lo propio los animales, particularmente al p u e r c o , que por completo desconoce el peligro, ni lo que u n sujeto de mi conocimiento me
testimoni de si m i s m o, el cual, estando l fuertemente
sujeto, las g a n a s se le h a b a n pasado en dos tres ocasiones hallndose o p r i m i do p o r el terror en u n a tormenta,
como aquel a n t i g u o , pejus vexabar, quam ut periculum
mihi succurreret*:
n u n c a tuve miedo en el a g u a , como tampoco en l u g a r alguno ( y sin e m b a r g o , bastantes veces so
me ofrecieron causas j u s t a m e n t e t e m i b l e s , si es que la
muerte puede s e r l o ) m e trastorn ni d e s l u m h r . N a c e
v e c e s el temor de falta d e d i s c e r n i m i e n t o , y de escasez de
n i m o otras. C u a n t o s p e l i g r o s h e visto, presencilos con
los ojos abiertos y l a m i r a d a s e r e n a , cabal y entera : hasta
para temer precisa el n i m o . L a serenidad sirvime antao,
falta de otras m e j o r e s p r e n d a s , para g o b e r n a r mi huida
y m a n t e n e r l a o r d e n a d a ; p a r a q u e fuese, si no de temor
desnuda sin horror, sin e m b a r g o , y sin espasmos : fu una
m a r c h a conmovida, m a s no aturdida ni perdida. L a s almas
1 . No b a s t a s e a l a r u n a sola c a u s a , p r e c i s a l a indicaci n d e v a r i a s ,
c u a n d o no h a y a m s q u e u n a v e r d a d e r a . LUCRECIO, VI, 70.
2. E s t a b a sobrado g r a v e p a r a p e n s a r e n e l p e l i g r o . S N E C E p i s t . E3.
aun
1. O r d i n a r i a m e n t e, cuand o e l t e m o r e s m e n o r , el p e l i g r o lo es t a m b i n . TITO
l i r i o , XX, 5.
estas r a z o n e s p a r c e l e s l o s sbditos, s i m p l e s
espectadores de los triunfos de los soberanos, que de ese
modo se les m u e s t r a n sus propias riquezas, y que s u s p r o
pias e x p e n s a s s e les festeja , pues los pueblos presume n fcilmente de soberanos , como nosotros con las gentes que
nos s i r v e n, quienes deben poner cuidado en aprestarnos
a b u n d a n t e m e n t e cuanto nos precisa, pero en modo alguno
eoo-er su parte, por lo cual el e m p e r a d or Galba, c o m o reci
bier a p l a c e r oyendo un msico mientras c o m a , hizo que
le llevaran su c a j a v entreg con su propia mano al que la
tocaba un puado d e escudos, que ste cogi, anadiendo
estas p a l a b r a s . Esto no pertenece al pblico, sino m i .
T a n cierto es q u e acontece normalmente t e n e r el p u e b l o
\ razn, y que se r e g a l a sus ojos c o n lo que habia de r e g a l a r
s u vientre.
,
, ,
,
N i la m i s m a liberalidad esta en su v e r d a d e r o l u g a r e n
mano soberana; los particulares tienen ella m s d e r e c h o ,
p u e s , c u e r d a m e n t e considerado, un r e y n a d a tiene que propiamente le p e r t e n e z c a ; su persona misma se debe los
d e m s : no s e e n t r e g a la jurisdiccin en favor del jurista,
sino e n favor del jurisdiciado. E l v a s e un superior, m s
n u n c a para su p r o v e c h o , sino para p r o v e c h o del i n f e r i or :
un mdico s e l e l l a m a para que auxilie al e n f e r m o y no si
propio. T o d a m a g i s t r a t u ra como todo arte tienen su e s f e r a
f u e r a de ellos, nidia ars in se versatur
por eso los g o b e r n a d o r e s de la i n f a n c i a de los principes que se p r e c i a n de
i m p r i m i r l e s esta virtud de largueza, p r e d i c n d d e s que n i n g n favo r r e c h a c e n y que nada consideren m e j o r e m p l e a d o
que los p r e s e n t e s que hagan (instruccin que e n m i tiempo
he visto muy e n crdito), miran ms bien su p r o v e c h o que
al de su amo mal c o m p r e n d en c o n quien hablan. E s muy
fcil i n c u l c a r l a liberalidad en quien tiene c o n q u e p r o v e e r
tanto como le plazca expensas a j e n a s , y como quiera
que la e s t i m a c i n se pondere, no c o n f o r m e a l a m e d i d a del
presente, sino con arreglo los medios del que la e j e r c e ,
v i e n e ser n u l a en manos de los poderosos, quienes antes
1
Ningn
tnc., v;o.
arle est
en
si
mismo
contenido.
CICERN,
de Fimb.
boa.t
que liberales s e r e c o n o c e n prdigos. P o r eso es de r e c o mendacin e s c a s a c o m p a r a d a con otras v i r t u d e s de la r e a leza, y la sola como deci a Dionisio el t i r a n o que sea c o m patible con la tirana misma. M e j o r r e c i t a r a y o un principe este proverbio del labrador a n t i g u o : TrjxpSe cneipav,
iXU II 6),tp o) BuXy.to, sea que q u i e n pretend e s a c a r
provecho p r e c i s a s e m b r a r con la m a n o y no v e r t e r con el
saco . E s n e c e s a r i o esparcir la s e m i l l a , no e x t e n d e r l a : }
habiendo que dar, por m e j o r decir, q u e p a g a r y entregai
tantas g e n t e s c o n f o r m e hayan s e r v i d o , debe ser el m o narca avisado y leal dispensador. Si l a liberalidad de un
principe c a r e c e de discrecin y m e d i d a , le prefiero m e j o r
avaro.
. . .
.
.
.
Parece consistir e n l a justicia la v i r t u d m s p r o p i a de la
realeza: y de todas las partes de la j u s t i c i a a q u e l l a q u e
acompaa la liberalida d es l a m s d i g n a de los monarcas,
pues particularmente su c a r g o la t i e n e n r e s e r v a d a , e j e r ciendo como e j e r c e n todas las d e m s m e d i a n t e la intervencin ajena. L a i n m o d e r a d a largueza e s u n medi o dbil d e
procurarles b e n e v o l e n c i a , pues r e c h a z a m s g e n t e s que
atrae : Quo in plures
usus sis, minus
in multos
uti
possis... Quid autem est stultius,
quam,
quod
libenter
faeias, curare ut id diutius /acere non possis1?
Y cuando
sin consideracin del mrito se e m p l e a , a v e r g e n z a al que
la recibe y sin r e c o n o c i m i e n t o a l g u n o s e a c o g e . T i r a n o s
hubo que f u e r on sacrificados por el odio p o p u l a r e n l a s
mismas manos de q u i e n e s i n j u s t a m e n t e los l e v a n t a r a n :
esta categora de h o m b r e s , c r e y e n d o a s e g u r a r l a posesin
de los bienes i n d e b i d a m e n t e recibidos, m u e s t r a n desdear
y odiar aquel de quien las r e c i b i e r o n , u n i n d o s e e n este
punto al p a r e c e r y opinin c o m u n e s .
Las sbditos de un principe e x c e s i v o e n dones c o n v i r tense su ve z e n p e d i g e o s e x c e s i v o s ; m d e n s e conforme
al ejemplo, no c o n a r r e g l o la razn. E n v e r d a d que casi
siempre debiramos a v e r g o n z a r n o s de n u e s t r a i m p r u d e n cia. pues se nos r e c o m p e n s a i n j u s t a m e n t e cuando el p r e mio iguala nuestro servicio, sin c o n s i d e r a r q u e por obligacin natural estamos sujetos n u e s t r o s p r n c i p e s . Si
stos contribuyen todos nuestros g a s t o s , hacen demasiado,
basta con que los ayuden : el exceso s e l l a m a beneficio, y
no se puede exigir," pues el n o m b r e m i s m o de liberalidad
suena como el de libertad. Con a r r e g l o nuestro modo de
proceder, el don n u n c a se nos c o n c e d e ; lo recibido p a r a
nada se cuenta, no s e gusta m s que d e la liberalidad f u tura, por lo cual, cuanto m s u n p r i n c i p e s e agota en r e compensas, ms de a m i g o s se e m p o b r e c e . Cmo saciara
los deseos, que c r e c e n medid a que s e l l e n a n ? Q u i e n s u
1 . Tanto m e n o s p u e d e e j e r c e r s e cuanto y a s e p r a c t i c . . . Q u torpeza la d e
reducirse la impotencia d e h a c e r d u r a n t e l a r g o t i e m p o lo q u e so e j e c u t a ,
gozosamente. C I C E R N , de Offic., I I , 15.
ra 1 ' he am,i
3 S ? ? "
y ,esPac.osa
tatuladre3P'andeCienle
1 . El don q u e a los extraos se hace d e l dinero ajeno, no d e b e ser c o n s iderado como 'ina accin liberal. C I C E R N , de Offtc., I , 1 4 .
nW?Je.I?yV
del
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dice
Sai . I l l f 1 3 3 r S '
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CALPURNI0
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Vil,
pueSt0
que no
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CALPURNO,
tarlo.
Eglog.,
VII,
53.
LUCRECIO,
11,1131.
mos m e m o r i a e n el mundo de por a c . P u e s los que a c e r taron subyugarlos, que p r e s c i d an del e n g a o y aparato
de que se sirvieron p a r a e n g a a r l o s y del justo maravillarse que g a n a b a e s a s n a c i o n es al v e r l l e g a r tan inopinadamente gentes barbudas, d i v e r s a s e n l e n g u a j e , religin,
formas y continente, de un l u g a r del mundo tan lejano
donde n u n c a supieran que hubiese mansin alguna, montados en g r a n d e s monstruos i g n o r a d o s , p a r a quienes no solamente no vieron n u n c a ning n caballo, pero ni siquier a
animal alguno hecho l l e v a r y sostener n o m b r e ni otra
c a r g a ; g u a r n e c i d os de u n a a r m a d u r a l u c i e n t e y dura, y provistos de un a r m a r e s p l a n d e c i e n t e y cortante p a r a q u i e n e s
por el milagro del resplandor de un espejo del de un
cuchillo cambiaban u n a cuantiosa r i q u e z a en oro y p e r l a s ,
y que carecan de c i e n c i a y m a t e r i a l e s por donde s e r aptos
atravesar nuestro acero. A d a s e esto los rayos y truenos de nuestras piezas y a r c a b u c e s , c a p a c e s de t r a s t o r n a r
al mismo C s a r ( quien h u b i e r a n sorprendido tan inexperimentado como ellos), c o n t r a pueblos desnudos, guarnecidos tan slo de a l g n tejido de algodn, sin otras
armas lo sum o que a r c o s , piedras, bastones y escudos de
madera; pueblos sorprendidos so pretext o de amistad y
buena fe por la curiosidad de v e r cosas e x t r a a s y
desconocidas; quitad, d i g o , los conquistadore s esta disparidad, y los a r r a n c a r i s de paso la ocasin de tantas victorias. Cuando considero el i n d o m a b l e a r d o r con que tantos millares de hombres, m u j e r e s y n i o s , p r e s e n t n d o se
y lanzndose tantas v e c e s en medi de p e l i g r o s inevitables
en defensa de sus dioses y de su libertad; aquella g e n e r o s a
obstinacin que les impulsaba s u f r i r hasta el ltimo extremo los mayores h o r r o r e s y la m u e r t e , de m e j o r g a n a
que someterse la dominacin de aquellos que tan v e r gonzosamente los e n g a a r o n , y a l g u n o s prefiriendo m e j o r
desfallecer por hambre y a y u n o , y a prisioneros, que aceptar l a vida en manos d e ' s u s e n e m i g o s tan vilmente victoriosos, infiero que para quien los h u b i e r a atacado de igual
igual, con iguales a r m a s y e x p e r i e n c i a y en el m i s m o
nmero, habran sido tanto ms terribles como los de
cualquiera otra g u e r r a .
Lstima g r a n d e que no c a y e r a bajo C s a r , bajo los
antiguos g r i e g o s y romanos u n a tan noble conquista, y u n a
tan grande mutacin y alteracin de i m p e r i o s y pueblos; en
manos que hubieran d u l c e m e n t e pulimentado y desmalezado lo que e n ellos haba de s a l v a j e , confortando y removiendo la buena s e m i l l a que la n a t u r a l e z a haba producido ; mezclando, no slo al cultivo de sus tierras y o r n a mento de sus ciudades, las artes de por ac, en cuanto
stas hubieran sido n e c e s a r i a s , sino tambin inculcando
las virtudes g r i e g a s y r o m a n a s los naturales del pas.
Q u reparacin h u b i e r a s i d o sta, y qu e n m i e n d a se h u -
xxx.
de a n i m a l e s sal v a j e s s e tratara, g e n e r a l tanto como el hierro y el fuego pudieron p r o c u r a r l a ; no habiendo c o n s e r v a do por propio d e s i g n i o sino c u a n t o s hombres trocaron e n
miserables esclavos p a r a la o b r a y s e r v i c io de las minas,
de tal suerte que m u c h o s j e f e s e s p a o l e s fueron ejecutados
en los l u g a r e s m i s m o s de la conquista por orden de los
reyes de Castilla, j u s t a m e n t e e s c a n d a l i z a d o s por el h o r r o r
de' sus e m p r e s a s, siendo a d e m s casi todos ellos d e s e s t i ma
dos y odiados. Dios consinti m e r i t o r i a m e n t e que estos
grandes saqueos f u e r a n a b s o r b i d os por el m a r al transportarlos, por las intestinas g u e r r a s con que e n t r e ellos se
devoraron; y la m a y o r parte s e e n t e r r a r on en aquellos l e janos l u g a r e s , sin a l c a n z a r n i n g n fruto de su victoria .
Cuanto lo de que estos tesoro s vaya n d a r en manos de
un principe e c o n m i co y p r u d e n t e , r e s p o n d e n las riquezas
tan poco las e s p e r a n z a s que s u s p r e d e c e s o r e s acariciaron
y la a b u n d a n c ia primitiva q u e se e n c o n t r al p i s a r esas
nuevas tierras ( p u e s a u n c u a n d o se saque m u c h o , v e m o s
que esto no es nada, c o m p a r a d o con lo que poda e s p e r a r se) ; el uso de la m o n e d a e r a c o m p l e t a m e n t e desconocido,
y ei oro, por c o n s i g u i e n t e , se h a l l a b a todo j u n t o , no s i r viendo sino c o m o cosa de aparato y ostentacin, como un
mueble r e s e r v a d o de p a d r e s hijos, mediante los p o d e r o sos r e y e s que agotaban sus m i n a s para e l a b o r a r a q u e l g r a n
montn de vasos y estatuas, y q u e s i r v i e ra de o r n a m e n t o
sus palacios y sus t e m p l o s . N o s o t r os e m p l e a m o s nuestro
oro en el trfico y c o m e r c i o ; lo trabajamos y lo m o d i f i c a mos en mil formas, lo e s p a r c i m o s y d i s p e r s a m o s . I m a g i n e mos que nuestros r e y e s amontonaran as todo el que p u dieran encontra r d u r a n te varios siglos y lo g u a r d a r a n
inmvil.
Los del reino de M j i c o e r a n algo m s civilizados y m s
artistas que los otros pueblos de aquella s t i e r r a s. A s i que
juzgaron cual nosotros que el universo estaba prximo
su fin, f u n d a m e n t n d o se en la desolacin que nosotros all
llevamos. C r e i a n que el ser del mundo s e divide en cinco
edades y en la vida de cinc o soles consecutivos, de los cuales cuatro haban y a h e c h o su tiempo y que el que los alumbraba era el quinto. El primero pereci con todas las otras
criaturas por universa l i n u n d a c i n de las a g u a s ; el segundo, por el d e r r u m b a m i e n t o del cielo sobre los mortales,
que ahog toda cosa v i v i e n t e ; en esta edad c o l o c a n . l a existencia de los g i g a n t e s , hicieron v e r los espaoles o s a mentas sogn las c u a l e s la estatura de los h o m b r e s m e d a
hasta veinte palmos de a l t u r a ; el tercero acab por el f u e go, que todo lo abras y c o n s u m i ; e l c u a r t o , p o r u n a c o n mocin de aire y v i e n t o, que abati hasta las montaas m s
a l t a s : los h o m b r e s no m u r i e r o n, pero fueron cambiados
en monos. C o n s i d e r a d las impresiones que e x p e r i m e n t a
l a flojedad de la c r e e n c i a h u m a n a ! Despu s de la m u e r t e
frrr
-U
-M,
LIBRO
III, C A P T U L O
oU.
VII
C A P T U L O VII
DE L A INCOMODIDAD DE L A G R A N D E Z A
Puesto que no p o d e m o s a l c a n z a r l a , v e n g u m o n o s de e l l a
-. rualdicinaola, si m a l d e c i r de a l g u n a c o s a es e n c o n t r a r l a
defectos, los c u a l e s en todas se r e c o n o c e n por h e r m o s a s y
/codiciables que s e a n . En g e n e r a l , la g r a n d e z a tiene esta
evidente v e n t a j a , que cuando l e p l a c e s e r e b a j a , y que sobre poco m s m e n o s tiene la mano u n a otra c o n d i cin, pues no se da un batacazo de la a l t u r a , m s f r e c u e n . es son los que d e s c e n d e r p u e d e n sin c a e r . P a r c e m e que
la damos v a l o r sobrado, como tambin la r e s o l u c i n de
aquellos q u i e n e s v i m o s de quienes omos que l a d e s d e aron : su esencia no es tan e v i d e n t e m e n t e ventajosa que
no se la pueda r e c h a z a r sin realizar un m i l a g r o . P a r a mi,
l esfuerzo es bien difcil ante el sufrimiento de los males , '
las en el contentamiento de u n a m e d i o c r e m e d i d a de.fortuna^^e^eTTiiiir la g r a n d e z a , e n c u e n t r o molestia e s c a s a :
isla essuna viiTuctrii mi v e r . l a c u a l v .
fpi.nnr
learia sin' g r a n violencia. Q u pensar, por lo mismo, de
os^ue. liCn_Vl5f l a glOrta q u e a c o m p a a al re izar la
gloria, en lo cual puede h a b e r ms a m b i c i n q*n <_n el dese misino de disfrutar g o c e s y g r a n d e z a s ? Jams la ambicin se e n c a m i n a m e j o r , dada su ndole, que cuando va
por caminos extraviado s inusitados.
Y o aguzo mi n i m o hacia la p a c i e n c i a y lo debilito h a c i a
el d e s e o : que d e s r tengo como c u a l q u i e r a otro y consiento mis deseos igual libertad i n d i s c r e c i n ; m a s , sin e m ni
nraminn pnr este 1 a o, j o r q u e m e q u i e r o d e s o b r a . '
o en c r e c e r p o n g o mi pensamiento, es b a j a m e n t e , con un
crecimiento lleno de sujecin y cobarda , adecuado mi
naturaleza en resolucin , prudencia , salud, belleza y aun
riqueza. M a s aquel crdito y aquella tan p o d e r o s a a u t o r i i dad oprime n mi f a n t a s a , y muy al contrario de C s a r
\ gastara- m e j o r ser el segundo el t e r c e r o e n P r i g u e u x
que el primero en P a r s : y al m e n o s en p u r i d a d de verdad
quisiera, ser ms bien el tercero e n P a r s que el primero
en dignidad. N o quiero yo debatir con un h u j i e r custodiador de puertas, c o m o un miserabl e d e s c o n o c i d o , ni h e n d i r
siendo adorado las multitudes por donde pase. As por las
circunstancias como por i n c l i n a c i n estoy habituado las
regiones m e d i a s ; en el g o b i e r n o de mi v i d a y e n el de mis
empresas he demostrado ms bien huir q u e d e s e a r l a trasposicin del g r a d o de fortuna en que D i o s coloc mi n a c i miento; toda constitucin natural es s e m e j a n t e m e n t e qui-
A i
frrr
-U
-M,
LIBRO
III, C A P T U L O
oU.
VII
C A P T U L O VII
DE L A INCOMODIDAD DE L A G R A N D E Z A
Puesto que no p o d e m o s a l c a n z a r l a , v e n g u m o n o s de e l l a
-. maldicinaola, si m a l d e c i r de a l g u n a c o s a es e n c o n t r a r l a
defectos, los c u a l e s en todas se r e c o n o c e n por h e r m o s a s y
/codiciables que s e a n . En g e n e r a l , la g r a n d e z a tiene esta
evidente v e n t a j a , que cuando l e p l a c e s e r e b a j a , y que sobre poco m s m e n o s tiene la mano u n a otra c o n d i cin, pues no se da un batacazo de la a l t u r a , m s f r e c u e n . es son los que d e s c e n d e r p u e d e n sin c a e r . P a r c e m e que
la damos v a l o r sobrado, como tambin la r e s o l u c i n de
aquellos q u i e n e s v i m o s de quienes omos que l a d e s d e aron : su esencia no es tan e v i d e n t e m e n t e ventajosa que
no se la pueda r e c h a z a r sin realizar un m i l a g r o . P a r a m,
l esfuerzo es bien difcil ante el sufrimiento de los males , '
mas en el contentamiento de u n a m e d i o c r e m e d i d a de.fort u j M . X s J I h ti ir la g r a n d e z a , e n c u e n t r o molestia e s c a s a :
isla essuna vrpniflra mi v e r . l a c n a l v .
fpi.nnr
legarla sin' g r a n violencia. Q u pensar, por lo mismo, de
dsqufe ha.C^n^Vll' l a glort a q u e a c o m p a a al re i z a r la
gloria, en lo cual puede Haber ms a m b i c i n q*n v n el dese mismo de disfrutar g o c e s y g r a n d e z a s ? Jams la ambicin se e n c a m i n a mejor, dada su ndole, que cuando va
por caminos extraviado s inusitados.
Y o aguzo mi n i m o hacia la p a c i e n c i a y lo debilito h a c i a
el d e s e o : que d e s r tengo como c u a l q u i e r a otro y consiento mis deseos igual libertad i n d i s c r e c i n ; m a s , sin e m ni
nraminn pnr pste lado^jiorqne m e q u i e r o d e s o b r a . '
o en c r e c e r p o n g o mi pensamiento, es b a j a m e n t e , con un
crecimiento lleno de sujecin y cobarda , adecuado mi
naturaleza en resolucin , prudencia , salud, belleza y aun
riqueza. Mas aquel crdito y aquella tan p o d e r o s a a u t o r i i dad oprime n mi f a n t a s a , y muy al contrario de C s a r
\ gastara- m e j o r ser el segundo el t e r c e r o e n P r i g u e u x
que el primero en P a r s : y al m e n o s en p u r i d a d de verdad
juisiera. ser ms bien el tercero e n P a r s que el primero
en dignidad. N o quiero yo debatir con un h u j i e r custodiador de puertas, c o m o un miserabl e d e s c o n o c i d o , ni h e n d i r
siendo adorado las multitudes por donde pase. As por las
circunstancias como por i n c l i n a c i n estoy habituado las
regiones m e d i a s ; en el g o b i e r n o de mi v i d a y e n el de mis
empresas he demostrado ms bien huir q u e d e s e a r l a trasposicin del g r a d o de fortuna en que D i o s coloc mi n a c i miento; toda constitucin natural es s e m e j a n t e m e n t e qui-
A i
EXSAYOS DE
MONTAIGNE
roria que YO no
tativa y fcil. ML^lSlL-m i d o l ^ uena eFtrl a segn_ u e l e v a c i n , sino confrme
la tranquilidad y la c a l m a con que se alcanz.
M s si m T a i m o no e s v a r o n i l , en cambio ie ordena
publicar resueltamente sus debilidades . Quien me diera
c o t e j a r la vida de 1 - T o r i o B a l b o , h o m b r e corts, h e r m o so, sabio, sano, entendido y a b u n d a n t e en toda suerte de
comodidades y p l a c e r e s , v i v i e n d o u n a e x i s t e n c i a sosegada
y toda suya, con el a l m a b i e n templada contra l a muerte,
l a supersticin, los d o l o r e s y las d e m s miseria s de la hum a n a necesidad, a c a b a n d o , e n fin, e n los campo s de batalla con las a r m a s en l a m a n o d e f e n d i e n d o su pais, de
u n a parte, y , de otra, la v i d a de M a r c o R g u l o , tan g r a n d e
iv e l e v a d a como todos s a b e n , y su fin a d m i r a b l e ; la una
sin dignidades ni n o m b r a d l a , la o t r a e j e m p l a r y gloriosa
i maravilla, respondera c o m o C i c e r n , si supiera decir tan
bien como l. M a s si m e p r e c i s a r a c o m p a r a r l a s con l a ma
d i r a tambin que la p r i m e r a se a c o m o d a tanto mis iiic l i n a c i o n c s y deseos c o m o la s e g u n d a se a l e j a de ellos; que
"sta no puedo l l e g a r s i n o por v e n e r a c i n , y de buen g r a do tocara la otra por c o s t u m b r e .
V o l v a m o s l a g r a n d e z a t e m p o r a l , de donde partimos.
|| Me r e p u g n a el mando a c t i v o y pasivo. Otanez, uno de los
siete pYetendientes l a c o r o n a de P e r s i a , t o m u n a d e t e r m i n a c i n que yo de b u e n a g a n a h u b i e r a adoptado, y que
consista en abandonar s u s c o l e g a s sus d e r e c h o s de p o der l l e g a r al trono por e l e c c i n suerte, s i e m p r e y c u a n d o
q u e l y los suyos v i v i e r a n e n ese imperio f u e r a de toda
sujecin y v a s a l l a j e , s a l v o l o s que las antiguas l e y e s o r d e n a b a n , y "disfrutaran d e t o d a la libertad que c o n t r a ellas
/no f u e r a . No g u s t a b a d e g o b e r n a r y tampoco de ser g o / bernado.
"
E1 m s rudo y difcil d e todos los oficios, mi v e r , es el
de m o n a r c a c u a n d o se d e s e m p e a d i g n a m e n t e . M s de lo
q u e c o m u n m e n t e s e a c o s t u m b r a e x c u s o sus defectos en
c o n s i d e r a c i n al t r e m e n d o peso de su c a r g o , c u y a consii r a c i n me trastorna. E s d i f c i l g u a r d a r tacto ni medida en
u n poder tan d e s m e s u r a d o ; as que, hasta en aquellos
m i s m o s cuya n a t u r a l e z a e s m e n o s e x c e l e n t e , r e c o n o c e m o s
u n a i n c l i n a c i n s i n g u l a r h a c i a la virtud por estar colocados en un sitial donde n i n g n bien se h a c e sin que no
sea registrado y tenido e n c u e n t a ; donde el beneficio ms
i n s i g n i f i c a n t e r e c a e s o b r e tantas g e n t e s , y donde la c a p a cidad como la de los p r e d i c a d o r e s v a al pueblo principalm e n t e enderezada, j u e z p o c o puntual, fcil de e n g a a r y
de contentar. P o c a s c o s a s h a y sobre las c u a l e s nos sea dable emitir juici o s i n c e r o , p o r q u e tambin son contadas
aquellas en que en a l g n m o d o no t e n g a m o s p a r t i c u l a r int e r s. L a superioridad y l a inferioridad, el m a n d a r y el
o b e d e c e r , v e n s e obligado s a l envidia r y al cuestionai p e r -
17
CAPTULO
DEL
ARTE
DE
VIII
PLATICAR
rem
publicando y acusando mis i m p e r f e c c i o n e s a l g u i e n a p r e n s a r a a temerlas. L a s prendas que m s estimo e n mi indiMUO alcanzan m a y o r honor r e c r i m i n n d o m e que r e c o e s o ^ c a i g o en ellas y me d e t e n g o m s
v^f"
. ome ;
y f r e c u e n t e m e n t e. Y todo considerado, n u n c a s e h a b l a de si
l msmo sin p e r d i d a : las propias c o n d e n a c i o n e s son s i e m w.e acrecentadas , y las alabanzas descredas. P u e d e h a b e r
aigun n o m b r e de mi c o m p l e x i n : mi n a t u r a l e z a es tal que
mejor me instruyo por oposicin que por s e m e j a n z a , y por
1 u e P r continuacin . A este g n e r o de disciplina s e
la1f^list1nect!^!&de
H o i u a o , Sal , 1 , 4 , 1 0 9 P
Albi0
DS
vi-ve
e n s e n a n
m a l
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y <Je Barro s e v e r e d u c i d o
disiPar
n u e s t r o
patrimonio.
n o
CAPTULO
DEL
ARTE
CE
VIII
PLATICAR
A l b i 0 vi - ve m a l
D0S
e n S e n a D
y
n o
Bano se ve
disipar
n u e s t r o
reducido
Patrimonio.
< r e f e r a el viejo Catn c u a n d o decia que los cuerdos tienen m s que a p r e n d er de los locos, que n o los locos de los
c u e r d o s ; y aquel antiguo taedor de lira, q u e , segn Pausanias refiere, tenia por c o s t u m b r e o b l i g a r a sus discpulos or un m a l t o c a d o r, que viva f r e n t e a su casa, para
que a p r e n d i e r a n odiar sus d e s a f i n a c i o n e s y falsas medidas el h o r r o r de la c r u e l d a d me l a n z a m a s adentro de la
c l e m e n c i a que n i n g n patrn de esta v i r t u d ; no endereza
tanto mi continente caballo un buen j i n e t e , como un
p r o c u r a d o r un v e n e c i a n o , c a b a l l e r o s . U n l e n g u a j e torcido c o r r i ge m e j o r el mo que no el d e r e c h o . A diario el
torpe c o n f n e n t e de un t e r c e r o me a d v i e r t e y aconseja.mej o r q u e a q u e l que place ; lo que c o n t r a r i a toca y despierta
m s bi^n que lo que g u s t a . E s t e tiempo e n que vivimos es
a d e c u a r p a r a e n m e n d a r n o s r e c u l o n e s , por disconven i e n c i a mejor que por c o n v e n i e n c i a ; m e j o r por diferencia
que por acuerdo. Estando poco adoctrinado por los buenos
e j e m p l o s , me sirvo de los malos , de los c u a l e s la leccin
es f r e c u e n t e y ordinaria. E s o r c m e por c o n v e r t i r m e en
' tan agradable , c o m o c o s a s de d e s a g r a d o v i ; en tan firme,
S como blandos e r a n los q u e m e r o d e a b a n ; en tan dulce,
como rudos eran los q u e t r a t a b a ; en tan b u e n o , como m a los c o n t e m p l a b a : m a s con ello me p r o p o n a u n a t a r e a n
VeE?ms
bonis et
FT S H S hijos Q U E no a g r a d e c i e r a n n u n c a las
alabanzas
'de ningn hombre. Y o me siento mucTTTWSOTgtlTlxsb de
la^victm-iaTqiie sobre m mismo alcanzo c u a n d o e n el ardor
del combate me inclino bajo la f u e r za del r a c i o c i n i o de mi
adversario, que de la victoria g a n a d a sobr e l p o r s u flojedad. En fin, yo recibo y apruebo toda s u e r t e de toques
cuando v i e n e n d e r e c h o s , por dbiles que s e a n , p e r o no puedo soportar los que s e s u m i n i s t r a n e x p e n s a s d e la b u e n a
crianza. P o c o me importa l a materi a sobre q u e se discute,
y todas las opiniones las admito : l a idea v i c t o r i o s a tambi n
m e e s casi indiferente. Durant e todo un da c u e s t i o n a r yo
sosegadamente si l a direccin del debate se m a n t i e n e o r enada. N o e s tanto l a sutileza ni la f u e r z a lo que solicito
fd
orno el o r d e n ; el orden que se ve todos los das e n los a l tercados de los g a a n e s y de los mancebo s de c o m e r c i o , y
jams entre nosotros. S i s e apartan del c a m i n o d e r e c h o , es
en falta de modales , a c h a q u e en que nosotros n o i n c u r r i mos, mas el tumulto y l a impacieueia no les d e v a n de su
tema, el cual s i g u e su curso. S i se p r e v i e n e n u n o s otros,
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
h a c e y a cargo de las razones que s e le o p o n e n , tan i m p e lido s e ve por l a c a r r e r a que tom, y p i e n s a e n continuarl a , no e n s e g u i r o s vosotros ; otros, r e c o n o c i n d o s e flojos
de ijares, lo temen todo, todo lo r e c h a z a n , m e z c l a n desde
los c o m i e n z os y confndenlo todo, bien en lo ms recio
del debate se incomodan v s e c a l l a n p o r i g n o r a n c i a despe
chada, afectando un menosprecio o r g u l l o s o , torpemente
u n a modesta huida de contencin : s i e m p r e que s u actitud
produzca efecto, n a d a le importa lo d e m s ; otros cuentan
sus palabras y las pesan como r a z o n e s ; h a y quien no se
sirve sino d e ' l a resistencia v e n t a j o s a de su v oz y pulmones, otro c o n c l u y e contra los p r i n c i p i o s q u e s e n t a r a ; quin
os e n s o r d e c e con digresiones i n t i l e s p r o l e g m e n o s ;
quin se a r m a de p u r a s injurias, b u s c a n d o una q u e r e l la de
a l e m n para librarse de la c o n v e r s a c i n y sociedad de un
espritu que asedia el suyo. E s t e l t i m o n a d a ye e n la razn, pero os pone cerco,"ayudado p o r la c e r r a z n dialctica
de sus clusulas y con el apoyo de las f r m u l a s de su arte.
A h o r a bien, quin no d e s c o n f a d e las c i e n c i a s , y quin
no duda si de ellas puede s a c a r s e a l g n fruto slido para
las necesidades de la vida, c o n s i d e r a n d o el e m p l e o que del
saber h a c e m o s ? Nihil sanantibus
litteris 1 ? Quin alcanz entendimiento con la lgica ? D n d e v a n p a r a r tantas
h e r m o s a s p r o m e s a s ? Nee ad melius
vicendum,
nec ad
commodius
disserendum1
? A c a s o s e v e m a y o r baturrillo
en la c h a r l a de las s a r d i n e r a s q u e e n las pblicas disputas
de los h o m b r e s que las c i e n c i a s p r o f e s a n ? M e j o r preferira
que m i hijo a p r e n d i e r a h a b l a r e n las t a b e r n a s que e n las
escuelas de la charlatanera . P r o c u r a o s u n p e d a g o g o y conv e r s a d con l ; cunto no os h a c e s e n t i r su e x c e l e n c i a artificial, y cunto no e n c a n t a las m u j e r e s y los ignprantes, como nosotros somos, por v i r t u d d e la admiracin y
firmeza de sus r a z o n e s , y de la h e r m o s u r a y el orden de las
mismas? Hasta qu punto no nos p e r s u a d e y domina como
le v i e n e en g a n a s ? U n hombre q u e de tantas v e n t a j a s disfruta con las ideas y en el modo d e m a n e j a r l a s , por qu
m e z c l a con su e s g r i m a las i n j u r i a s , la indiscrecin y la
r a b i a ? Qu e se despoje de su c a p e r u z a , de sus v e s t i d u r a s y
d e su latn; que no atormente n u e s t r o s odos con Aristteles puro y crudo, y le tomaris p o r uno de entre nosotros,
peor an. Juzgo yo de esta c o m p l i c a c i n y e n t r e l a z amiento del l e n g u a j e que para a s e d i a r n o s e m p l e a n , como de
los j u g a d o r e s de pasa-pasa. S u flexibilidad fuerza y c o m bate nuestros sentidos, pero no c o n m u e v e e n lo m s m n i mo n u e s t r a s opiniones: aparte del e s c a m o t e o , nada ejecu tan que no sea comn y v i l : por s e r m s sabihondos no son
1 . D e e s a s !. t a s q u e n i n g n mal c u r a n . SNECA, Epist. 3 9 .
2 . No e n s e ; n ni v i v i r mejor ni r a z o n a r v e n t a j o s a m e n t e . CICRRN. de Ftni/,,,*. Asi p e n s a o a E p i c u r o d e la d i a l c t i c a d e los e s t o i c o s, a l decir d e
Cicern. C.
LIBRO
III,
CAPTULO
VIH
li
ea-otras-un m u e c o .
~
M a s prosigamos. Q u v i c t e r i a m a y o r p r e t e n d i s alcanzar sobre vuestro a d v e r s a r i o q u e l a de mostrarl e la i m p o sibilidad de c o m b a t i r o s ? C u a n d o g a n i s l a v e n t a j a de v u e s tra proposicin, e s la v e r d a d l a que sale v e n t a j o s a ; c u a n d o
os procuris la s u p r e m a c a q u e otorgan el orden y la direccin acertados de los a r g u m e n t o s , sois vosotros los que sals gananciosos . Entiend o yo q u e e n Platn y en Jenofonte S c r a t e s discute ms bien e n beneficio d l o s litigantes
que en avo r de la disputa, y co n el fin de i n s t r u i r utidemo y a P r o t g o r a s e n el c o n o c i m i e n to de su i m p e r t i n e n c i a
mutua, m s bien que e n el d e la i m p e r t i n e n c i a de su arte :
apodrase de l a p r i m e r a m a t e r i a c o m o quien a l b e r g a un
hn m a s til que el de e s c l a r e c e r l a ; los espritus es lo que
se propone m a n e j a r y e j e r c i t a r . L a a g i t a c i n y el perseguimiento p e r t e n e c e n nuestra p e c u l i a r c o s e c h a : e n modo
alguno somos e x c u s a b l e s de g u i a r l o s m a l impertinentem e n t e ; el tocar la meta e s c o s a distinta, pues v i n i m o s al
mundo para i n v e s t i g a r d i l i g e n t e m e n t e la v e r d a d : u n a
mavor potencia que la n u e s t r a p e r t e n e c e sta. N o est l a
verdad, c o m o D e m c r i t o d e c a , e s c o n d i d a en el fondo de
los abismos sino m s bien e l e v a d a en altitud infinita, e n el
\HConocimiento divino. El m u n d o no es m s que la e s c u e l a
w a e n n q u i n r ; no se trata de m e t e r s e dentro, sino de h a c e r
t l r c a i j r a s m s lucidas. Lo m i s m o p u e d e h a c e r el tonto
quien dice v e r d a d que quien d i c e m e n t i r a , pues se trata de
ta manera, no de la materia del d e c i r . L a t e n d e n c i a m a es
considerar i g u a l m e n t e la f o r m a q u e la s u s t a n c i a d o m i s m o
ai abogado que la c a u s a , c o m o A l c i b a d e s o r d e n a b a q u e
se n i c i e r a ; y todos los das m e d i s t r a i g o e n l e e r d i v e r s o s
1. Envolvindose en la sombra ajena.
SNECA,
Epist.
33.
s u
enunciarla
la p e n a valga.
cogag
diferente-
a j a s
' S o r e s S t o o n S
, d e m o o r i o t o o s , interrogado
sobre l a causa de sus risas cuando se 1,aliaba solo, respon-
g a t r j
S S s f f l
LIBRO
m e n t e . Nada tiene que v e r eso, p u e s siempre el advertimiento es v e r d a d e r o y til. Si tuviramo s buen olfato,
n u e s t r a basura d e b i e ra a p e s t a r n o s m a s , por lo mismo que
e s n u e s t r a ; y S c r a t es es de p a r e c e r que aquel que s e r e ' c o n o c i e r a culpable, y su hijo, y un extrao, de alguna
v i o l e n c i a i n j u r i a , d e b e r a c o m e n z a r por si mismo a pres e n t a r s e la condenacin de la justicia implorar para
p u r g a r s e el s o c o r r o de la m a n o del v e r d u g o ; en s e g u n do l u g a r a su hijo, y al e x t r a o l t i m a m e n t e : si este precepto e s de u n tono elevado en demasa, al m e n o s quien
culpable se r e c o n o z c a debe p r e s e n t a r s e el p r i m e r o al castio-o de su propia conciencia.
L o s sentidos son n u e s t r o s p e c u l i a r e s y primeros jueces
los cuales no advierten las c o s a s sino por los accidentes
e x t e r n o s y no e s maravilla si en todos los componentes
q u e c o n s t i t u y e n nuestra s o c i e d a d se v e u n a tan perpetua
v g e n e r a l p r o m i s c u i d a d de c e r e m o n . a s y superficiale s apar i e n c i a s , de tal s u e r t e que l a p a r t e m e j o r y m a s electiva de
las policas consiste en eso. C o n s t a n t e m e n t e nos las hemos
con el h o m b r e , c u y a condici n e s maravillosamente corpor a l . Q u e los que quisieron edificar para nuestro uso en los
pasados aosM un ejercici o de religi n tan contemplativo
i n m a t e r i a l no s e p a s m e n p o r q ue se e n c u e n t r e alguien que
c r e a que se escap y deshizo entr e los dedos si es que ya
no s e m a n t u vo entre nosotros c o m o m a r c a , titulo e instrum e n t o de divisin y de partido m s que por e l l a m i s m a . De
la propia suerte acontece en l a c o n v e r s a c i n : a gravedad ,
el vestido y la fortuna de q u i e n habla, f r e c u e n t e m e n t e proc u r a n crdito p a l a b r a s v a n a s y e s t p i d a s ; no es de presumir que una persona c u y o s p a r e c e r e s son tan compartidos,
K a n temida, deje de a l b e r g a r en sus adentros a l g u n a capac i d a d distinta de la o r d i n a r i a ; ni que un h o m b r e a quien
s e e n c o m i e n d a n tantos c a r g o s y comisiones, tan desdeoso
v ceudo, no sea m s hbil q u e aquel otro que le saluda de
tan leio* v CUYOS servicios n a d i e quiere. N o y a solo las pa; labras, tambin los gestos de estas gentes se toman en
c o n s i d e r a c i n , s e pesan y s e miden : cada cual se esfuerza
en darles a l g u n a h e r m o s a y solida interpretacin. Cuando
al h a b l a r llano desciende n y no se l e s m u e s t ra otra cosa
que aprobacin y r e v e r e n c i a , os aturden con la autor.dad
e su e x p e r i e n c i a : o y e r o n , v i e r o n , hicieron, os consumen
con sus e j e m p l o s . D e b u e n a g a n a les d i n a que e provecho
de l a e x p e r i e n c i a de un c i r u j a n o no reside en l a h i s tona
de sus operaciones, r e c o r d a n d o que curo a cuatro apestados
v tres gotosos, si no sabe de ellas s a c a r partido para tormar u t u i c i o . v si no acierta h a c e r n o s s e n t i r qucrsu u s t a
m s c e r t e r a en el e j e r c i c i o de su a r t e ; comc> eri un c o
c i e r t o i n s t r u m e n t a l no se oye un laud, un clavicordio y una
flauta, sino u n a a r m o n i a g e n e r a l , reunion y f r u o d e t o d o s
los a p a r a t o s msicos . S i los v i a j e s y los c a r g o s los enme n
III, C A P T U L O
VIII
301
daron hganlo v e r con las producciones de su e n t e n d i miento. N o basta c o n t a r las experiencias, precis a a d e m s
pegarlas y acomodarlas; h a y que haberla^ digerido y alambicado para sacar de ellas las razones y c o n c l u s i o n e s que
e n c i e r r a n . Jams h u b o
tantos h i s t o r i a d o r e s ; s i e m p r e es
bueno y til orlos, pues nos p r o v e e n manos llenas de
hermosas y laudables i n s t r u c c i o n e s sacadas del a l m a c n de
su memoria, que e s l a verdad un instrumento n e c e s a r i o
para el socorro de l a v i d a ; pero no se trata de esto a h o r a ,
se trata de saber si esos r e c i t a d o r e s y r e c o g e d o r e s son dignos de alabanza por si mismos.
.
Yo detesto toda suerte de tirana, lo m i s m o la v e r b a l que
la e f e c t i v a ; me s u b l e v o f c i l m e n t e contra esas v a n a s c i r cunstancias que e n g a a n nuestro juicio por l a mediacin
de los sentidos, y, m a n t e n i n d o m e ojo avizor e n lo tocante
o-randezas e x t r a o r d i n a r i a s , e n c o n t r que stas se componen en su m a y o r parte de h o m b r e s como todos los d e m s :
R a r u s e n i m f c r m e s e n s u s c o m m u n i s in i l l a
Fortuna
LVx^
en g r a v e error"al culpa r de elfo a los m o n a r c a s : por el contrario, m a r a v i l l a que la fortun a los a c o m p a e casi s i e m p r e
desplegando para ello tan poco a c i e r t o :
Principis e s t v i r t u s m a x i m a , n o s s e s u o s :
L a m a y o r v i r t u d d e u n p r i n c i p e es el p e r f e c t o conocimiento de s u s s'udi-
t o s . MARCIAL, V I I I ,
15.
Fata viam i n v e n i u n t
por donde hablo c u e r d a m e n t e al d e c i r que eji todas las cosas los a c o n t e c i m i e n t os son t e s t i m o n i o s flacos de nuestro _
d e r y c a p a c i d a d.
D e c a , pues, que no basta v e r u n h o m b r e en un l u g a r
r e l e v a n t e : aun c u a n d o tres d a s a n t e s l e h a y a m o s conocido
como^.ujato de poca monta, por n u e s t r a s a p r e c i a c i o n e s se
desliza luego una imagen de g r a n d e z a y c o n s u m a d a . h a b i lidad : y nos persuadimo s de que al m e d r a r en posicin y
e n crdito, por hombre de m r i t o s e le t i e n e . J u z g a m o s de_
el no c o n f o r m su v a l e r , sino, l a m a n e r a c o m o c o s i d e "
m tirTi'IMj ffL'lffTfe prPrrnftfliiya fo gn rar^ern MaS
que la fortuna cambie, que c a i g a y v a y a m e z c l a r s e c o n las
masas, y entonces todos se i n q u i e r e n , pasmados, de l a caus a que l e habia izado s e m e j a n t e altura E s el m i s m o ?
se dice. N o e r a antes ms a v e n t a j a d o ? L o s p r i n c i p e s
se conforman con fen poco ? A l a v e r d a d , estbamo s en
b u e n a s m a n o s ! Cosas son stas q u e yo he visto e n mi tiempo con f r e c u e n c i a : hasta los p e r s o n a j e s notables de las comedias nos impresiona n en a l g n modo, y nos e n g a a n .
A q u e l l o que y o mismo adoro e n os m o n a r c a s es l a multi1
iij
AER;'TA
wi'ai
P L A U T O , PreudoL,
11,3,
13.
306
liltiMilti
e m r i t o s , uno d e s p u s de otro,, que si q u i e r e s ! Viden$um est, non TidTtcrqntd'7pTsque loquatur, sed etiam quid
quisque sentiat,
atque etiam qua de causa quisque sentiaDiariamenie
oigo proferir los tontos palabras que
no lo son ; dicen u n a cosa buena : soparnosJiasta.dndf l a . 1. f o h a s t a or lo q u e todos d i c e n , h a y a n o e x a m i n a r a d e m s lo q u e piensa
I c a d a c u a l y por nut' lo~|Jtuiwr. C I C E R O , de dulcir, I1, 41.
P o r b d e m s , n a d a me d e s p e c h a tanto en la torpeza
i como el verla c o m p l a c e r s e m s de lo q u e n i n g u n a razn e s
ENSAYOS
DE
LIBRO
MONTAIGNE
111,
CAPITULO
VIII
I
I
lado como un vecino como un rbol: lo mismo se incurre en defecto no viendo hasta dnde se vale, que drcieiTd
ms de lo que se ve. M a y o r amor" d e b e m o s Dios qe~
nosotrosTismos'y "le conocemos menos, pesar de lo cual
hablamos de l nuestro s a b o r .
Si ios escritos de Tcito nos muestran algn tanto su
condicin, debemos c r e e r que era un grave personaje,
animoso y lleno de rectitud; no de u n a virtud supersticiosa,
sino filosfica y generosa. P o d r encontrrsele arriesgado
en sus testimonios, como cuando a s e g u ra que llevando un
soldado un haz de lea, sus manos se pusieron rgidas de
fro y quedaron pegadas y muertas, separndose de sus
brazos. Acostumbro en tales asertos inclinarme bajo la
autoridad de tan respetables testimonios.
Lo que cuenta de que V e s p a s i a n o por m e r c e d del Dios
Serapis cur en A l e j a n d r a una mujer ciega untndola
los ojos con su saliva, y no recuerd o qu otro milagro, hcelo por ejemplo y deber de todos los buenos historiadores,
- quienes registran los acontecimientos de importancia : entre los sucedidos pblicos figuran tambin los rumores y
opiniones populares. Es su papel relatar las creencias comunes, no el enderezarlas : esta parte toca los telogos y
los filsofos, directores de las conciencias. P o r eso
so prudentisimamente ste su compaero, grande como l, dijo:
Equidem plura transcribo,
quam credo; nam nec a/firmare sustineo, de quibus dubito, nec subducere, quce accep i y este otro : Hcec eque afjirmare,
eque
refellere
operte pretium est... famce rerum standum est 2 . Escribiendo en un siglo en que la c r e e n c i a en los prodigios comenzaba declinar, dice, s i n e m b a r g o , que no quiere dejar de insertarla en sus a n a l e s , ni menosprecia r una cosa
recibida por tantas g e n t e s de bien y con r e v e r e n c i a tan
grande vista de la antigedad : muy bien dicho. Que los
historiadores nos suministre n la historia, ms segn la reciben que como la c o n s i d e r a n . Y o que soy soberano de la
materia que trato y que n a d i e debo dar cuentas, no me
creo por ello en todos los r e s p e c t os : arriesgo veces carichos de mi espritu, de los cuales desconfo, y ciertas
nezas verbales que m e h a c e n sacudir las o r e j a s ; pero las
dejo correr al acaso. Y o v e o que algunos se dignifican con
tales cosas : no me i n c u m b e slo el juzgarlos. Presntome_
Qn pie y j e n d i d o ; de f r e n t e y de espaldas, x l e r e c h a izquierda, y en todas mis actitudes naturales. L o s espritus,
asta aquellos mismos que s o n iguales"en"consistencia, no
lo son siempre en aplicacin y gusto.
1 . En v e r d a d d i g o m s d e lo q u e c r e o , m a s si no p r e t e n d o afirmar l a s cosas
d e q u e dudo, tampoco s u p r i m o a q u e l l a s d e q u e e s t o y m u y c i e r t o . QCIHTO
CORCIO, IX, I.
2 No d e b e m o s inquietarnos por a f i r m a r o n e g a r e s t a s c o s a s ; remitmonos
> que la fama d e c l a r a . TITO LIVIO, I, l'rxat.,
y VIII,6.
U n
CAPTULO
DE L A
IX
VANiDAD
el omnia vanilas.
ECCLES. 1 , 2 .
18
lado como un vecino c o m o un r b o l : lo mismo se incur r e e n defecto no v i e n d o h a s t a dnde se vale, que dTcIe ifd
m s de lo que s e ve. M a y o r amor" d e b e m o s Dios qe'~
nosorosTismos'y le c o n o c e m o s menos, p e s a r de lo cual
hablamos de l nuestro s a b o r .
S i ios escritos de Tcito nos m u e s t r a n a l g n tanto su
condicin, debemos c r e e r q u e e r a un g r a v e personaje,
animoso y lleno de r e c t i t u d ; no de u n a virtud supersticiosa,
sino filosfica y generosa . P o d r e n c o n t r r s e l e arriesgado
en sus testimonios, como c u a n d o a s e g u r a que llevando un
soldado un haz de lea , sus manos s e pusieron rgidas de
fro y quedaron p e g a d a s y m u e r t a s , s e p a r n d o s e de sus
brazos. A c o s t u m b r o en t a l e s asertos i n c l i n a r m e bajo la
autoridad de tan r e s p e t a b l e s testimonios.
L o que cuenta de que V e s p a s i a n o por m e r c e d del Dios
S e r a p i s cur en A l e j a n d r a u n a m u j e r c i e g a untndola
los ojos con su saliva, y no r e c u e r d o qu otro milagro, hcelo por ejemplo y d e b e r de todos los buenos historiadores,
- quienes registran los a c o n t e c i m i e n t o s de importancia : entre los sucedidos pblicos figuran tambin los rumores y
opiniones populares. E s su p a p e l r e l a t a r las c r e e n c i a s comunes, no el e n d e r e z a r l a s : e s t a parte toca los telogos y
los filsofos, directores d e las c o n c i e n c i a s . P o r eso
so prudentisimamente ste su c o m p a e r o , g r a n d e c o m o l, dijo:
Equidem plura transcribo,
quam credo; nam nec a/firmare sustineo, de quibus dubito, nec subducere, quce accep i y este otro : Hcec eque afjirmare,
eque
refellere
operie pretium est... famce rerum standum
est 2 . E s c r ibiendo en un siglo e n que l a c r e e n c i a e n los prodigios com e n z a ba declinar, dice, s i n e m b a r g o , que no quiere d e jar de insertarla en sus a n a l e s , ni m e n o s p r e c i a r u n a cosa
recibida por tantas g e n t e s d e bien y con r e v e r e n c i a tan
g r a n d e vista de la a n t i g e d a d : m u y bien dicho. Qu e los
historiadores nos s u m i n i s t r e n la historia, m s s e g n la reciben que como la c o n s i d e r a n . Y o que soy s o b e r a n o de la
materia que trato y que n a d i e debo d a r c u e n t a s , no me
creo por ello en todos los r e s p e c t o s : a r r i e s g o v e c e s carichos de mi espritu, d e l o s c u a l e s desconfo, y ciertas
nezas verbales que m e h a c e n s a c u d i r las o r e j a s ; pero las
dejo c o r r e r al acaso. Y o v e o q u e a l g u n o s s e dignifican con
tales cosas : no me i n c u m b e slo el j u z g a r l o s . p r e s n t o m e _
e n pie y j e n d i d o ; de f r e n t e y d e espaldas, d e r e c h a izquierda, y en todas mis a c t i t u d e s naturales. L o s espritus,
asta aquellos mismos que s o n i g u a l e s " n " c o n s i s t e n c i a, no
lo son siempre en a p l i c a c i n y g u s t o .
\ . En v e r d a d d i g o ms d e lo q u e c r e o , m a s si no p r e t e n d o afirmar l a s cosas
d e q u e dudo, tampoco s u p r i m o a q u e l l a s d e q u e e s t o y m u y c i e r t o . QCIHTO
CORCIO, IX, I.
2 No d e b e m o s inquietarnos por a f i r m a r o n e g a r e s t a s c o s a s ; remitmonos
> que la lama d e c l a r a . TITO LIVIO, I , Prxfal.,
y VIII,6.
CAPTULO
DE
LA
IX
VANiDAD
1. Yanitas
vanitatum,
II.
el omnia vanilas.
ECCLES. 1 , 2 .
18
tificarle m e j o r que para pedirle. C u i d o yo m s bien de aum e n t a r l a salud cuando me s o n r e, que de reponerla c u a n d o
la p e r d : las prosperidades me s i r v en de disciplina i n s truccin, c o m o los d e m s mortales las a d v e r s i d a d e s y
los latigazos. Cual_si l a b u e n a f o r t u n a faera i n c o m p a t i b l e v+n/i
con l a ' r e c t a c o n c i e n c i a , los h o m b r e s no s e truecan en
honrados si no es en la. adversidad. La d i c h a es para mi
! i ilTsTgu rST Tiglj li, l o q u " m e a n z a l a moderaci n y
la modestia : la oraein me g a n a , la a m e n a z a me r e p u g n a ,
el favor me plieg a y el temor me e n s o b e r b e c e .
t Entre las d i v e r s a s condiciones h u m a n a s e s bastante c o I mn el c o m p l a c e r n o s ms con las cosas extraas que con
I las propias, y gustar del movimiento y del cambio ;
Ipsa d i e s ideo n o s g r a t o p e r l u i t h a u s t u ,
Quod permuatis Hora recurrit equis ' :
Fragm.
VI, 3 .
o c u p a c i n en esta v i d a consiste en p a s a r l a b l a n d a m e n t e ,
y m a s bien desocupada^ q u e atareada, n i n g u n a n e c e s i d a d
tuve d multiplicar m i s r i q u e z a s p a r a p r o v e e r la m u l titud de mis h e r e d e r o s . U n o que Dios m e dio, si no tiene
bastante con lo que m m e sobr para v i v i r mis a n c h a s ,
peor para l : su i m p r u d e n c i a no m e r e c e r que yo le desee
mayores v e n t a j a s . Y c a d a cual, s e g n el ejemplo de F o cin, provee s u f i c i e n t e m e n t e las n e c e s i d a d e s de sus hijos
p r o c u r n d o l e s s u s e m e j a n z a . E n n i n g n caso s e r a y o del
p a r e c e r de C r a t e s , q u i e n deposit su n u m e r a r i o en m a n o s
de un banquero co n esta condicin : Si sus hijos eran
torpes haba de d r s e l o , y si hbiles distribuirlo los
ms n e g a d o s de e n t r e todo el p u e b l o : como si los tontos
por s e r m e n o s c a p a c e s de c a r e c e r de r e c u r s o s fueran m s
apeos p a r a u s a r de l a s r i q u e z a s !
El despilfarro q u e m i a u s e n c i a da lugar, no m e p a r e c e
cosa dign a de m e r e c e r que yo m e prive de mis d i s t r a c c i o nes cuando l a ocasin se presenta , m i e n t r as me e n c u e n t r e
en situacin de soportarlo, a l e j n d o m e de l a j j e n o s a e x i s . tencia domstica.
13.
/M,
Eneid.,
I No s si p o d r e c o n s e g u i r l o . Quisiera que e n l u g a r de c u a lesquiera otras cosas de las que mi padre m e dej me hubiera
resignado e s e apasionado a m o r que en sus v i e j o s aos su
vivienda profesaba . C o n s i d e r b a s e d i c h o s s i m o en armonizar sus deseos c o n su fortuna, y c o n f o r m n d o s e con lo que
Menia. La filosofa poltica a c u s a r intilmente la bajeza y
esterilidad de mi ocupacin si acierto a l c a n z a r u n a v e z
este gusto c o m o l. E n t i e n d o que entre todas el ms noble
oficio V el m s jii^fct^sisqf.q pn
pr^fcmr- y e n
a c e r t a r ^ s e r til m u c h o s ; fruetus
enim ingeni et virtutis, omnisque prces'tantice,tum
maximus
eaptur,quum
in proximum
quemque
confertur *: p o r lo que mi toca
1. Por q u n o te o c u p a s m s bien en c o s a s t i l e s ? P o r q u no haces c e s tos de m i m b r e c a n a s t i l l o s de j u n c o ? V I R G I L I O , Eglog., II, 71.
2. El propio Montaigne.
3. A l cabo de tantos v i a j e s p o r m a r y tierra, d e s p u s d e t a n t a s f a t i g a s y c o m bates s a m c d a b l e al fin e n c o n t r a r el r e p o s o d e mi v e j e z . HORACIO,
O..
11, 6, 6.
'
4. Nunca g o z a m o s m e j o r de los j x u t o s d e l -talento., d e la v i r t u d y de todas
las cualidades s u p e r i o r e s q u e compat^iffiKrtos con l a s p e r s o n a s de n u e s t r a
a w y o r intimidad. CICEKOA. de Amicil . c. !).
E N S A Y O S
DE
MONTAIGNE
m s que l a a b u n d a n c i a , y miro e n mi h o g a r p u n t u a l m e n t e
lo n e c e s a r i o , poco la*ostentacin. S i un eriado r i e e n
c a s a a j e n a , si u n plato s e v i e r t e , vosotros reis s o l a m e n t e
dormitis m i e n t r a s el s e o r a r r e g l a las c o s a s con un maestresala e n h o n o r de vuestro recibimient o del dia s i g u i e n t e .
H a b l o de e s t o s p o r m e n o r e s seg n mi e n t e n d e r , no d e j a n d o
por ello d e c o n s i d e r a r , e n g e n e r a l , c u n g r a t o es c i e r t a s
n a t u r a l e z a s u n a v i v i e n d a s o s e g a d a y p r s p e r a , d i r i g i d a con
orden e s m e r a d o ; y no quiero a c h a c a r ello mis propios
e r r o r e s y r a r e z a s , ni c o n t r a d e c i r P l a t n , quien j u z g a la
m s dicosa l a b o r de c a d a cual el m a n e j o de sus propios
negocios sin m e n o s c a b o a j e n o .
C u a n d o v i a j o , no t e n g o que p e n s a r sino e n m i y en el
empleo d e m i dineroJpSSOT'se comptrn de un solo p r e c e p to r s r s o n m e n e s t e r v a r i o s , todo lo i g n o r o y me q u e d o en
a y u n a s . E n el g a s t a r , algo me conozco, lo mismo q u e e n la
m a n e r a de h a c e r l o , que es d e c i r verdad su destino p r i n cipal, mas y o m e aplico sobrad o a m b i c i o s a m e n t e , lo cual lo
t r u e c a en d e f o r m e y desigual, y m s en i n m o d e r a d o e n un o
otro r e s p e c t o . C u a n d o l u c e y s i r v e m e dejo l l e v a r s i n ning n
d i s c e r n i m i e n t o , m e c o n t r a i g o c o n igual indiscreci n c u a n>. do no l u c e , y l a i d ea de g a s t a r no me s o n r e . Q u i e n q u i e r a
'.que sea ( n a t u r a l e z a arte), lo que i m p r i m e en nosotros
Jesta c o n d i c i n de v i d a q u e se g o b i e r n a por l a relacin ajen a p r o c r a n o s m a y o r mal que bien : defraudndonos as ap a r de n u e s t r a s propias v e n t a j a s p a r a m o s t r a r l a s a p a r i e n l
c i a s s e g n l a o p i n i n g e n e r a l . N o nosimport a tanto cu l se:i
nuestro s e r e n nosotros y en realidad c o m o lo que de l
a p a r e c e al p b l i c o c o n o c i m i e n t o : los bienes m i s m o s del
esjiiti-y d e l a s a b i d u r a nos p a r e c e n e s t r i l e s c u a n d o s l o '
por nosotros son c o n o c i d o s , cuando no se p r o d u c e n ante la
vista y a p r o b a c i n e x t r a a s . H a y individuos cuyo oro c o r r e
gruesos borbotones por lugares subterrneos, impercept i b l e m e n t e ; o t r o s lo e x t i e n d e n todo e n l m i n a s y e n h o j a s ,
de tal s u e r t e q u e e n los u n o s los m a r a v e d i s e s v a l e n e s c u -
1 . P l c e m e q u e ra i m a g e n s e r e f l e j e e n l o s p l a t o s y e n l o s c r i s t a l e s .
CIO, EDtel., 1, 23-
HORA-
L a otra caus a que m e convida estos p a s e o s e s mi disentjmifeLto .con l a s c o s t u m b r e s actuale s de, nuestro Estado.
C o n s o a r a m e f c i l m e n t e de esta corrupcin considerando
lo que con el i n t e r s pblic o se r e l a c i o n a ;
P e j o r a q u e sascula ferri
T e m p o r i b u s , q u o r u m s c e l e r i non i n v e n i t i p s a
Xomen, et a nullo posuit natura metallo 1 ;
que l a v e r d a d , m a r a v i l l a el que p u e d a n m a n t e n e r s e .
Armati terram exercent, semperque recentes
C o n v e c t a r e j a v a t prasdas, e t v i v e r e r a p t o 3 .
A i m e l ' c s t a t , tel q u e tu l e v e o i s e s t r e :
S'il e s t r o y a l , a i m e la r o y a u t ;
S'il e s t d e p e u, ou bien c o m m u n a u t ,
A i m e ( ' a u s s i ; c a r Dieu t'y a faict n a i s t r e
A s ! h a b l a b a de estas c o s a s el buen s e o r de P i b r a c ,
quien a c a d a m o s de p e r d e r , g e n t i l espritu de opiniones san a s y d u l c e s c o s t u m b r e s . E s t a m u e r t e y la que al mismo
tiempo l l o r a m o s del s e o r de F o i x s o n prdidas importan>
1, Tal como l e v e a s , a m a el E s t a d o : si e s m o n a r q u a , a m a la r e a l e z a ; si pequeo 0 c o m u n i d a d , m a l o t a m b i n , p o r q u e Dios e n l hizo que n a c i e r a s .
de los tiranos que d u r a n t e tanto tiempo los haban oprimido, los cuales l t e n a s u a l b e d r i o , solos y desarmados.
F u de p a r e c e r q u e s e s o r t e a s e los encerrados uno tras
otro y que sobre c a d a cual s e d i c t a m i n a r a particularmente
realizando al punto l a e j e c u c i n de lo que se decretase,
s i e m p r e y cuando q u e f u e r a d a b l e c o l o c a r a l g n hombre
de bien en el l u g a r d e l c o n d e n a d o , f i n d e q u e no quedara
vaco el puesto. N o haban acabado de or el nombre de
un senado r c u a n d o s e elev c o n t r a l un grito g e n e r al de
descontento: B i e n v e o , dijo P a c u v i o , que precisa deshacerse de s t e ; es u n m a l v a d o , p o n g a m o s uno bueno en su
lugar. U n silencio p r o f u n d o sigui estas palabras, y nadie sabia de quin e c h a r m a n o . A n t e alguien que s e reconoci ms r e s u e l t o q u e los otros cien v o c e s se levantaron,
encontrndole mil i m p e r f e c c i o n e s y mil justas causas para
rechazarlo. T o d o s e s t o s p a r e c e r e s contradictorios habindose alborotado, s u c e d i todava p e o r con el segundo senador y c on el t e r c e r o ; hubo, en fin, tanta discordia en la
e l e c c i n como n e c e s i d a d en la dimisin, hasta que por fin,
todo el mundo h a r t o del alboroto, c o m e n z a r o n todos desfilar s u c e s i v a m e n t e d e l a a s a m b l e a , c a d a cual albergando
en su a l m a esta r e s o l u c i n : que el mal ms aejo y raeo r r-ArnWlfl P* s i p m p r q t p s soporlabifl-qnft fcl rftr.iBnte~
ern^fintado.
no dir c on tono r e s u e l t o y d e c i s i v o :
Ipsa si velit Salns,
S e r v a r e p r o r s u s non p o t e s t h a n c t a m i l i a m *,
a conservacin
potentem,
un tan
la sede los
que s e
por su
1. L a s p a l a b r a s p r e c e d e n t e s e x p l i c a n e l s e n t i d o d e e s t e v e r s o d e P L A C I ,
Captit.,
2z.
2. L a s u e r t e no q u i s o c o n f i a r n i n g u n a n a c i n le c u i d a d o d e v e n g a r l a d e
los d u e o s d e l m u n d o . LCCANO, I , 8 2 .
A l
328
E N S A Y O S DE MONTAIGNE
Nec jam validis radicibus hasrens
P o n d e r e tala suo e s t 1 .
m a y o r a b u n d a m i e n t o , n o basta r e c o n o c e r s o l a m e n t e el
flanco y e l f o s o para j u z g a r de la s e g u r i d a d d e u n a plaza;
h a y q u e v e r adems p o r d n d e ella p u e d e l l e g a r s e , y cul
e s e l e s t a d o en que el sitiador se e n c u e n t r a : pocos son los
n a v i o s q u e s e hunden c o n s u propio p e s o y s i n e l concurso
d e v i o l e n c i a extraa. V o l v a m o s , - p u e s , -los ojos aqui v all,
y v f t r e m n g g i i f l tftdf) scThunde en t o r n o n u e s t r o : todos los
g r a n d e s E s t a d o s , s e a n c r i s t i a n o s no lo s e a n , convertid
v u e s t r a m i r a d a , y e n c o n t r a r i s una e v i d e n t e a m e n a z a de
modificacin y ruina:
t
E t s u a sunt illis incommoda, parque per omne9
Tempestas ! .
L a t a r e a d e l o s a s t r l o g o s e s fcil c u a n d o a n u n c i a n g r a v e s
t r a s t o r n o s y m u t a c i o n e s p r x i m a s : s u s a d i v i n a c i o n e s son
p r e s e n t e s y p a l p a b l e s ; no p r e c i s a e n c a m i n a r s e al cielo
p a r a h a c e r l a s . P e r o no s o l a m e n t e d e b e m o s a l c a n z a r c o n s u e l o d e l o s u n i v e r s a l e s d e s c a l a b r o s a m e n a z a d o r e s , sino
t a m b i n a l g u n a e s p e r a n z a e n pro de la d u r a c i n d e nuestro E s t a d o ; tanto m s c u a n t o que n a t u r a l m e n t e n a d a c a e all
d o n d e todo s e d e r r u m b a : la e n f e r m e d a d u n i v e r s a l constituye
l a salud p a r t i c u l a r ; la u n i f o r m i d a d e s c u a l i d a d e n e m i g a de
la d i s o l u c i n . P o r lo q u e mi toca, t o d a v a no m e d e s e s p e r o , y p a r c e m e v e r e n torno m o c a m i n o s p o r donde
salvarnos:
D e u s hsec fortasse benigna
Beducet in s e d e m v i c e
Q u i n s a b e si D i o s q u e r r que a c o n t e z c a c o n n u e s t r a s
r e v u e l t a s c u a l c o n l o s c u e r p o s s u c e d e , que se p u r g a n , p a s a n d o u n m e j o r e s t a d o d e s p u s de e n f e r m e d a d e s largas
y p e n o s a s , las c u a l e s l e s d e v u e l v e n u n a salud m s c a b a l y
m s p u r a d e l a que a n t e s d i s f r u t a r a n ? L o q u e m s me apes a d u m b r a e s que, c o n s i d e r a n d o los s n t o m a s de nuestro
m a l , v e o t a n t o s tan n a t u r a l e s y de a q u e l l o s q u e el cielo nos
e n v a propiamente suyos, cuantos nuestros desrdenes y
h u m a n a i m p r u d e n c i a a a d e n : d i r a s e q u e l o s a s t r o s mis m o s n o s d e c l a r a n q u e d u r a m o s y a b a s t a n t e y q u e sobrepuj a m o s l o s t r m i n o s o r d i n a r i o s . Y esto t a m b i n m e c a u s a
p e s a r : e l d u e l o m s c e r c a n o que no s a v e c i n a no consiste
e n la a d u l t e r a c i n de l a m a s a e n t e r a y s l i d a , s i n o e n su
d i s i p a c i n y s e p a r a c i n . E s t e e s e l m a y o r de n u e s t r o s temores.
1 . Slo (lacas raices le fijan la tierra; nicamente le sostiene su propie
peso. LCANO, , 138.
,
,
.........
2 Todos estn enfermos y amenazados do tempestad idntica.
3. Quizs un dios merced un cambio favorable nos volver nuestro prstino estado. HORACIO. Epod., X l l l , 1 .
LIBRO
III,
CAPTULO
IX
329
1 . Cua l si abrasada s l a s fauces h u b i e r a s a c i a d o mi sed en las aguas s o m nolientas del I.eteo. H O R A C I O , Epud., X I V , 3
sutilidad ambiciosa. O c u r r i r con esto que acaso la cronologa s e trastrueque, pues mis historias e n c u e n t r a n l u g a r
segn su oportunidad, no s i e m p r e c o n f o r m e los aos e n
que o c u r r i e r o n .
E n s e g u n d o lugar, como mi j u i c i o temo p e r d e r e n el
cambio," mi entendimiento no c a m i n a s i e m p r e adelante,
marcha tambin r e c u l o n e s . A p e n a s si desconfio m e n o s
de mis fantasas por s e r segundas terceras, que p r i m e ras, presente s que pasadas, pues v e c e s nos c o r r e g i m o s
tan torpemente c o m o e n m e n d a m o s los dems. D e s d e que
saqu luz mis primitivas p u b l i c a c i o n e s, en el ao mil
quinientos ochenta, he envejecido de a l g u n o s ; m a s yo dudo
que mi p r u d e n c i a h a y a a u m e n t a d o ni siquiera en u n a
pulgada. Y o a h o r a , y y o a n t e s , s o m o s dos individuos ;
cundo mejor, no puedo decirlo. H e r m o s o sera e n c a m i narse la v e j e z si al p a r nos d i r i g i r a m o s h a c i a la e n mienda : m a s no hay tal; el nuestro es un movimiento de
ebrio, titubeante, vertiginoso i n f o r m e , cual el de los caaverales que el v i e n t o agita su a l b e d r o. A n t i o c o haba
escrito vigorosamente en pro de las doctrinas de la A c a d e mia, pero al llegar la v e j e z adopt partido distinto: cualquiera de los dos que y o siguiera, no seria s i e m p r e s e g u i r
las huellas de Antioco? Despus de h a b e r sentado la duda,
querer a f i r m a r la certidumbre de las ideas h u m a n a s , no
era fijar aqulla en ve z de la c e r t e z a , y p r o m e t e r , c a s o de
que sus das s e hubieran prolongado , que se e n c o n t r a b a
sujeto un cambio nuevo, no tanto m e j o r cuanto diverso ?
El favor del pblico m e c o m u n i c a l g u n a m a y o r osada
de la que yo esperaba. P e r o lo que m s temo es h a s t i a r ;
mejor preferira hostigar que c a n s a r , imitacin de un
hombre eximio de mi tiempo. L a a l a b a n z a e s siempre g r a t a ,
sean cuales f u e r e n el l u g a r y la p e r s o n a por aonfle v e n - ^
an, ihas sin embarggjjrp-cis'ft, pa ra aceptarl a a justo ttu10, hallarse informado de la causa que la motiv; hasta las
imperfecciones m i s m a s hay m e d i o ' d e a l a b a r l a s. De la e s ' tima v u l g a r y comn se tiene poca c u e n t a , y m u c h o y o
me engao, e n mis das los escritos m s detestables son
los que ganaron la v e n t a j a del f a v or popular. E n v e r d a d ,
yo estov reconocido los cumplidos v a r o n e s que s e dignan
tomar en buena parte mis dbiles e s f u e r z o s : n i n g n l u g a r
hay en que los defectos del obrero r e s a l t e n tanto como en
un asunto que de suyo c a r e c e por c o m p l e t o de r e c o m e n d a cin. N o me a c h a q u e s , lector, de e n t r e a q u l l o s los que s e
deslizan asi, por el capricho y la i n a d v e r t e n c i a a j e n o s ; cada
mano, cada obrero contribuyen con los s u y o s : yo no rae
euro de ortografa (ordeno s o l a m e n t e que sigan la antigua),
ni de puntuacin t a m p o c o ; soy poco e x p e r t o e n u n a y e n
otra. Donde trastornan el sentido p o r completo , poco me
apesadumbro, pues del pecado me l i b e r t a n ; m a s cuando lo
sustituyen con otro falso, como h a c e n c o n f r e c u e n c i a , con-
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1 . T o d a s m i s e s p e r a n z a s r e s i d e n en mi m i s m o . TERENCIO, Adelpk.,
e s c y , v . 9.
actolTI,
3 3 6
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
LIBRO
III,
CAPTULO
IX
Es g r a n d e apuro el e n c o n t r a r s e a h o g a d o hasta e n su
h o g a r y reposo d o m s t i c o s . El l u g a r donde yo me m a n tengo s siempre el p r i m e r o y el ltimo en las p e n d e n c i a s
de nuestros trastornos, y d o n d e l a paz n u n c a se m u e s t r a
por entero :
T u m qcioque, q u n m p a x e s t , trepidant formidine belli
Quoties p a c e m fortuna lacessit,
Hac iter est bellis... M e l u s , f o r t u na d e d i s s e s
Orbe sub E o o . s e d e m , g e l i d a q u e sub Arcto,
E r r a n l e = q u e d o m o s *.
2. D e s d i c h a d o e s t e n e r q u e p r o t e g e r s u v i d a c o n el a m p a r o d e p u e r t a s y
m u r a l l a s y m a n t e n e r s e a p e n a s s e g u r o e n s u p r o p i a c a s a ! OVIDIO, Trix t ., IV, 1 , 6 9 .
3. Ni s i q u i e r a c u a n d o v i v i m o s en s o s i e g o c e s a m o s d e t e m e r l a g u e r r a . OVIDIO,
T.sl.,
111, 1 0 , 6 7 .
.
. ,
i. C u a n t a s v e c e s el a c a s o r o m p i l a p a z , a b r i e ! c a m i n o d e .a g u e r r a . O h
fortuna! p o r qu no me p r o c u r a s t e u n a v i v i e n d a errante en los a n u e n t e s
c l i m a s b a j o l a O s a h e l a d a ? LUCANO, I , 235 y 3 6 2 5 1 .
r a r l a ni r e c o n o c e r l a , cua l e n u n a p r o f u n d i d a d o b s c u r a y
m u d a que me traga e n un instante y l a que m e a r r o j a r a
de un salto, envuelto e n un poderoso s u e o lleno de i n s i pidez indolencia. Y e n esas m u e r t e s c o r t a s y v i o l e n t a s ,
l a c o n s e c u e n c i a que y o preveo me p r o c u r a c o n s o l a c i n
m a y o r que el efecto del trastorno. D i c e n que asi c o m o la
vida no es la m e j o r por s e r l a r g a , la m u e r t e es l a m e j o r
por no serlo. N o me p a s m a tanto el v e r m e m u e r t o c o m o
p e n e t r o en confidencia con el m o r i r . Y o m e e n v u e l v o y
me a c u r r u c o en esta tormenta que d e b e c e g a r m e y a r r e b a t a r m e furiosamente, con d e s c a r g a p r o n t a insensible,
j S i al m e n o s s u c e d i e r a, como dicen a l g u n o s j a r d i n e r o s ,
que las rosas y las violetas n a c i e r a n m s odorferas c e r c a
de los ajos y las cebollas, tanto m s c u a n t o que estas plantas c h u p a n y a t r a e n el mal olor de l a t i e r r a ; si de la propia suerte esas naturaleza s d e p r a v a d a s a b s o r b i e r a n todo el
v e n e n o de mi ambiente y de mi c l i m a c o n v i r t i n d o m e e n
tanto m e j o r y ms puro con su v e c i n d a d , de modo que yo
no lo perdiera todo!... Lo cual por d e s d i c h a no a c o n t e c e ;
p e r o de esto otro a l g u n a parte p u e d e c a b e r m e : la bondad es m s h e r m o s a y atrae ms c u a n d o es r a r a ; la c o n trariedad y diversidad retienen y e n c i e r r a n en s el b i e n
o b r a r y lo inflaman j u n t a m e n t e, por el c e l o de la oposicin y por la g l o r i a . Los ladrones t i e n e n bien 110 detest a r m e p a r t i c u l a r m e n t e; tampoco yo e l l o s , p o r q u e m e p r e cisara odiar m u c h a g e n t e . S e m e j a n t e s c o n c i e n c i a s v i v e n
cobijadas bajo diversos t r a j e s ; s e m e j a n t e s c r u e l d a d e s , deslealtades y latrocinios, y l o q u e t o d a v a e s peor, m s c o b a r d e, ms seguro y ms oscuro, bajo el a m p a r o de las
l e y e s . M e n o s detesto la injuria d e s e n v u e l t a q u e traidora,
g u e r r e r a que p a c f i c a y jurdica. N u e s t r a fiebre vino dar
en un c u e r p o que a p e n a s e m p e o r : el f u e g o y a ste lo
g u a r d a b a , la l l a m a sola sobrevino : e l tumulto es m s
g r a n d e , pero el m a l m u y poco m a y o r . Y o contesto ordinariamente los que me "piden razn d e mis v i a j es q u e
s muy bien lo que hago, pero no lo q u e c on ellos busco .
Si se me dice que entre los e x t r a o s p u e d e tambin h a b e r
salud escasa, y q u e sus c o s t u m b r e s no v a l e n m s que las
nuestras, contesto p r i m e r a m e n t e , que e s difcil,
Tam mulUe scelerum facies
1,306.
a m i g o s p a r a l i b e r t a r su v i d a , y del o p o n e r s e s a l i r d e l a
prisin por i n t e r m e d i o a j e n o p a r a 110 d e s o b e d e c e r l a s
l e y e s en un t i e m p o e n q u e stas e s t a b a n y a tan i n t e n s a m e n t e c o r r o m p i d a s ? E s t o s e j e m p l o s figuran p a r a mi en
a q u e l l a p r i m e r a c a t e g o r a ; la s e g u n d a c o r r e s p o n d e n
o t r o s que Dodria e n c o n t r a r e n el m i s m o p e r s o n a j e ; m u c h o s de ellos son r a r o s p r o c e d e r e s q u e s o b r e p u j a n los lim i t e s d e mis a c c i o n e s , y a l g u n o s s u p e r a n a d e m s el a l c a n c e de mi juicio.
A p a r t e de las r a z o n e s d i c h a s , m e p a r e c e el v i a j a r un
e j e r c i c i o p r o v e c h o s o : el a l m a a d q u i e r e e n l u n a e j e r c i t a cin c o n t i n u a d a , h a c i n d o s e c a r g o d e las c o s a s d e s c o n o c i d a s y n u e v a s ; v yo no c o n o z c o m e j o r e s c u e l a , c o m o
m u c h a s v e c e s he d i c h o , p a r a a m a e s t r a r ' l a v i d a que el prop o n e r l a i n c e s a n t e m e n t e la d i v e r s i d a d d e tantas otras v i d a s ,
espectculos y costumbres, hacindola gustar una variedad
tan p e r p e t u a d e la c o n t e x t u r a d e n u e s t r a n a t u r a l e z a . El
c u e r p o , en l os v i a j e s , no p e r m a n e c e ocioso, sin que t a m p o co
t r a b a j e , y esta a g i t a c i n m o d e r a d a le c o m u n i c a alientos . Y o
m e m a n t e n g o c a b a l l o sin d e s m o n t a r (achacoso y todo
c o m o m e veo), y s i n molestias, d u r a n t e o c h o diez h o r a s ,
V i r e s u l t r a s o r t e m q u e seneclas
n i n g u n a e s t a c i n p a r a los v i a j e s m e e s e n e m i g a , si no es
el c a l o r r u d o de un sol a b r a s a d o r , p u e s las s o m b r i l l a s q u e
en Italia se usan d e s d e la p o c a d e lo s a n t i g u o s r o m a n o s ,
c a r g a n m s el brazo q u e no d e s c a r g a n l a c a b e z a . Q u i s i e r a
s a b e r la i n d u s t r i a d e q u e l os p e r s a s se s e r v a n , al e x p e r i m e n t a r las a c o m e t i d a s p r i m e r a s d e l l u j o , p r o p i n n d o s e el
a i r e f r e s c o de las u m b r a s , cuanto lo d e s e a b a n , c o m o e s c r i be J e n o f o n t e . G u s t o d e l a s l l u v i a s v l o d a z a l e s c o m o lo s
p a t o s . L a m u t a c i n de a i r e y de c l i m a " no e j e r c e s o b r e mi
n i n g u n a i n f l u e n c i a ; todos los h o r i z o n t e s me son i g u a l e s
c o m o formado q u e e s t o y d e a l t e r a c i o n e s i n t e r n a s q u e yo
p r o d u z c o , las c u a l e s s e m u e s t r a n m e n o s al v i a j a r . S o v
tardo p a r a p o n e r m e en m o v i m i e n t o , m a s u n a v e z e n c a m i n a d o voy a d o n d e m e l l e v a n . Titubeo tanto en las e m p r e s a s p e q u e a s c o m o en l a s g r a n d e s , y el m i s m o c u i d a d o
pongo en e q u i p a r m e p a r a h a c e r u n a j o r n a d a v v i s i t a r un
v e c i n o que p a r a e m p r e n d e r un l a r g o v i a j o . M e e n s e
r e a l i z a r a q u l l a s l a e s p a o l a , de un tirn, q u e s o n c a m i n a t a s g r a n d e s y r a z o n a b l e s . C u a n d o el c a l o r es e x t r e m o
v i a j o de n o c h e , d e s d e q u e e l sol se p o n e h a s t a q u e s a l e .
E l otro modo de v i a j a r , q u e consiste en c o m e r en el c a m i n o d e u n a m a n e r a a p r e s u r a d a y t u m u l t u a r i a , s o b r e todo
c u a n d o los dias son c o r t o s , es i n c m o d o . M i s c a b a l l o s son
m s r e s i s t e n t e s : n u n c a m e sali falso n i n g u n o q u e s u p i e r a
1 Sobrcpujand
l a s f u e r z a s y la s a l u d d e un anciano. V i a a a i o .
Eaeid.,\I,
c o n m i g o h a c e r la j o r n a d a p r i m e r a ; h a g o q u e b e b a n e n
c u a l q u i e r m o m e n t o , y s o l a m e n t e t e n g o en c u e n t a q u e
q u e d e el n e c e s a r i o c a m i n o p a r a d i g e r i r e l a g u a . L a p e r e z a
en l e v a n t a r m e d e j a tiempo los d e m i s q u i t o para a l m o r zar su gusto antes de partir. N u n c a como demasiado
t a r d e , e l apetito m e g a n a e m p e z a n d o , no d e otro m o d o , y
a m s m e asalta si no e s e n la m e s a .
A l g u n o s se q u e j a n de que m e c o m p l a z c a e n c o n t i n u a r
este e j e r c i c i o c a s a d o y v i e j o . H a c e n m a l , p o r q u e es m e j o r
c o y u n t u r a a b a n d o n a r su c a s a c u a n d o se l a puso e n v a s d e
c o n t i n u a r sin n u e s t r a a y u d a , c u a n d o e n e l l a se i m p l a n t
u n o r d e n q u e no d e s d i c e de su e c o n o m a p a s a d a . M a y o r
i m p r u d e n c i a es a l e j a r s e d e j a n d o e n su m o r a d a u n a custodia' m e n o s fiel y q u e m e n o s c u i d e d e p r o v e e r v u e s t r o s
menesteres.
._
E l m s til y h o n r o s o s a b e r y l a o c u p a c i n m s d i g n a
de u n a m a d r e "de f a m i l i a es l a c i e n c i a del h o g a r . A l g u n a
v e o a v a r a ; e s m e r a d a s e n las c o s a s d o m s t i c a s , m u y p o c a s .
Esta d e b e s e r l a c u a l i d a d p r i m o r d i a l y l a q u e ha de a p e t e c e r s e a n t e s q u e n i n g u n a otra, c o m o l a s o l a dote que s i r v e
a r r u i n a r s a l v a r n u e s t r a s c a s a s . Q u e no se m e r e p o n g a e s t e a s e r t o : c o n f o r m e lo q u e m e e n s e la e x p e r i e n c i a , r e q u i e r o y o de u n a m u j e r c a s a d a , por c i m a d e toda
otra b u e n a p r e n d a , l a virtud e c o n m i c a . P a r a que l a a l c a n c e , la dejo y o con m i a u s e n c i a tod o e l m a n e j o e n t r e las
m a n o s . C o n d e s p e c h o v e o e n m u c h o s h o g a r e s , e n t r a r al
s e o r , eso del medioda , c a r i a c o n t e c i d o y mustio c a u s a
de la b a r a b n d a de los n e g o c i o s , c u a n d o la d a m a e s t
todava p e i n n d o s e y a c i c a l n d o s e e n su g a b i n e t e ; b u e n o
es esto para las r e i n a s , y a u n no e s t o y m u y s e g u r o . E s
r i d i c u l o i n j u s t o q u e l a o c i o s i d a d d e l a s m u j e r e s se a l i m e n t e con n u e s t r o s u d o r y t r a b a j o . C u a n t o la c o s a d e m
d e p e n d a , n a d i e a c o n t e c e r a r r e g l a r sus b i e n e s m s sanam e n t e que m i , ni t a m p o co m s s o s e g a d a y c o r r i e n t e m e n t e . Si e l m a r i d o p r o v e e l a m a t e r i a , la n a t u r a l e z a
m i s m a q u i e r e q u e la m u j e r c o n t r i b u y a con el o r d e n .
E n c u a n t o los d e b e r e s de la a m i s t a d m a r i t a l , los c u a les se s u p o n e n l a c e r a d o s m e r c e d e s t a a u s e n c i a , yo no lo
creo a s ; por e l c o n t r a r i o , a q u l l a e s u n a i n t e l i g e n c i a q u e
f c i l m e n t e s e e n f r i a con la a s i s t e n c i a d e m a s i a d o c o n t i n u a da, y l a c u a l la a s i d i d u i d a d h i e r e . T o d a m u j e r e x t r a a s e
nos a n t o j a h o n r a d a , y todos r e c o n o c e n p o r e x p e r i e n c i a que
el v e r s e sin i n t e r r u p c i n no l l e g a r e p r e s e n t a r el p l a c e r
q u e s e e x p e r i m e n t a d e s p r e n d i n d o s e y u n i n d o s e por i n t e r v a l o s . E s t a s i n t e r r u p c i o n e s m e l l e n a n de u n a m o r rec i e n t e h a c i a lo s m o s y m e c o n v i e r t e n e n m s d u l c e e l disf r u t e de mi v i v i e n d a : "la v i c i s i t u d a g u z a m i apetito h a c i a
un partido y l u e g o h a c i a otro. Y o s q u e la amistad t i e n e
los b r a z o s s u f i c i e n t e m e n t e l a r g o s p a r a s u s t e n t a r s e y j u n tarse d e un r i n c n d e l m u n d o al otro, y m s p a r t i c u l a r -
LIBRO
K ? S - '
u n a c o m u n i c a c i n continuada de oficios que despiertan e n e l i a la obligacin y el
r e c u e r d o . L o s estoicos dicen bien cuando sientan que hay
conexion y relacin tan g r a n d e s entr e los filsofos, que
quien a l m u e r z a en F r a n c i a sustenta su c o m p a e r o en - i n
e n
Ia Cu/' d o m i n a
n S e R ^ n t a r S e c o " s t a n t e m e n t e y P r c u a l q u i e r causa.
m a s a l i a poseo y o y g o b i e r n o mi casa y las
?ne,ma
S h n w e s q u - d e j ( e n e I 1 , a : v e o c r e c e r mis m u v h l S ,
mis arboles y mis rentas, y d e c r e c e r tambin, dos dedos
de p r o x i m i d a d , c o m o cuando alli m e e n c u e n t r o :
Ante o c u l o s e r r a t d o m u s , e r r a t f o r m a locorur a
III, C A P T U L O
IX
343
tixor, s i c e s s e s , a u t te a m a r e c o g i t a t ,
4ut t e l e amai'i, a u t potare, a u t a n i m o o b s e q u i ,
Et libi b e n e e s s e s o l , q u u m sibi s i l m a l o 3 ;
a ?pr auizs que la oposicin y c o n t r a d i c c i n las a l i n e n t a y l i s n u t r y que se a c o m o d a n m a r a v i l l a s i e m ! Z l T v e r d a d e ^ a m ^ s t " d 0 f d " l a c u a l estoy bien p e n e t r a n w n me conaero mi amigo m s que h a c i a mi le atraiN o S l a m e n f e 0 prefier o m e j o r h a c e r l e bie n que r e a fir'bde S
que todava estimo m s que el se lo h a g a
s propio' que no mi me lo p r o c u r e : m e p r o p o r c i o na a
m a v f r s u m a de r e g o c i j o slo e n el s e g u n d o caso
y si la
necesaria, sta e s p a r a mi m a s d u l c e
a u ^ s u p r e s e n c i a ? aun cuando no debe l l a m a r s e a u s e n c i a
de c o m u n i c a r s e . A n t a o a l c a n c e comodidad
si hay medio de c o m u n i c a i
c u m p l a m o s me o r y
S S s S S S H ^ ^ k k s :
'
nbS
ded^^gnUonem/nTum<
l l t ; :
^
son las damas hasta m u j e r e s y a m i g a s de los muerto s
quienes no estn al fin de ste, s i n o d e f o t r o
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Karantia,
l o m i s
l a s q u e f o r m a n la cola de un calallo. L p r i S r t
, f n a l e ' u y l e / o otra
h t u
c i u d a d d l a i s l a d e R u g e n , en e l m a r B l t i c o .
un poco t a r d e ,
u e s I punto
r S o s son
qUC
C0n00il
'amus
los
l i m i l e s
de
las
cosas.
v u e s t j a ^
para
v o s o tros y l o s m a l o s p a r a
LIBRO
3 4 4
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
r a l 6 S J a i ? f a I t n j l o n , o s ' v a m o s s o s t e n i n d o n o s con P)
c o n c u r s o de las a r t i f i c i a l e s . E s i n j u s t o e x c u s a r l a E ? i L
S U S | , l a C e i ; C S y P r 0 , l i b r l a v e j ^ z el b u s c a r "
los c l S '
los. C u a n d o j o v e n , e n c u b r a y o m i s nasionf. ^ n l
a p r u d e n c i a ; a h o r a e n l a v j e ^ S e P g r o T a s pa l e s " ^
tes con e p l a c e r . T a m b i n l a s l e v e s p l a t L K S
k'"
e p e r e g r i n a r a n t e s de los c u a r e n c W u e n S
a o s
el h n d e h a c e r l a s a n d a n z a s m s t i l e s i n s t r u c t i v a s
K
c o m p l a z c o , y m e p a s e o p o r p a s e a r m e I ns n n l V !
pos de u n b e n e f i c i o , d e u a l i e b r e h a p n ^ rn
'
"
m e
e n
si n o c o r r i e r a n ; a q u e l l o s s o l a m e n t e c o r ? e n q u ^ l o ^ e
p r o p o n e n e j e r c i t a r su c a r r e r a . M i d e s i g n i o e s T v i ^ h t
r g i d a s e c t a d e la
filosofa,
a b a n d o n a r o n de b n l
m a s
n.neo
nos, la r e c i b i r a m a s b i e n cabaUn
T a
P?1C1Q
d e mi c a s a y l e j o s de nfi g e n t e H a f m L f l e , C l ''- f u e r a
consuelo e n d e i p e d i r s e de m a m ? S
YO K ? C 1 n
T
v e c e s este d e b e r de n u e s t r o f r i t o y 4 o l v i d ? m u c h a s
la a m i s t a d ste e s el n c o d e s a ^ f f i , ! " ^ 0 ^ l 0 d e
suerte olvidara gustoso ese m
e
l l
i ' P o r 0 P! a
al"
g u n a v e n t a j a se a l c a n z a e o n % L
J ?
c e n i n c o n v e n i e n t e s . M u c h o s m o r i b u n d o s vi l e / 1 p a r
m e n t e c e r c a d o s de lodo e s e c o r t e
Z J
o s a h o g a b a . S e o p o n e al d e b e r S ' l
fl,edumbre
a testimonia e s c a s a , .o m i s m o qu'e l u i d a l T S V o T j a " ^
III,
CAPTULO
IX
m o r i r t r a n q u i l a m e n t e : u n o a t o r m e n t a vuestros o j o s o t r o
v u e s t r o s o d o s , otro v u e s t r a b o c a y n o h a y s e ^ d o 1 o r a
no que no os d e s t r o c e n L a p i e d a d o p r i m e ^ e s t r o p e c h o
a l or l o s l a m e n t o s d e los a m i g o s , y a c a s o a v e c e s uei ae
J e c h o al e s c u c h a r o t r o s d u e l o s s i m u l a d o s y ficticios. Q u i e n
s i e m p r e f u e d e c o m p l e x i n d e l i c a d a y flaca lo es m a s a u n
en estos m o m e n t o s s u p r e m o s ; e n e l l o s l e precisa u n a m a n o
dulce v a c o m o d a d a su n a t u r a l e z a , p a r a que l e r a s q u e
donde l e p i c a , , si n o , q u e s e le d e j e e n paz. Si h e m o s m e nester d e p a r t e r a p a r a que n o s p o n g a e n el m u n a o , m a
v o r m e n t e n e c e s i t a m o s de u n h o m b r e a u n m a s c o m p e t e n t e
para s a c a r n o s de l. A u n a m i g o y t o d o , p r e c i s a r a p a g a r l e
bien c a r o p a r a el s e r v i c i o e n s e m e j a n t e t r a n c e , rso n e g u e
YO e s e v i g o r d e s d e o s o q u e c o n s i g o m i s m o s e l o r t i n c a , ai
cual n a d a a y u d a ni a d u l t e r a ; m e e n c u e n t r o u n p o c o m a s
baio y lo que p r e t e n d o e s a g a z a p a r m e y a p a r t a r m e d e este
paso n o p o r t e m o r , s i n o p o r a r t e . A m i v e r no es e s t a ocasin p a r a p r o b a r ni h a c e r a l a r d e d e firmeza. 1 p a r a
quin 9 E n e s e m o m e n t o a c a b a r e l i n t e r s todo q u e hacia
la r e p u t a c i n p u e d e m o v e r m e . Y o m e c o n f o r m o c o n u n a
m u e r t e r e c o g i d a e n si m i s m a , s o s e g a d a y s a l t a r a , c a b a l mente ma, q u e c o n c u e r d e c o n m i v i d a r e t i r a d a y a p a r t a da lo c o n t r a r i o de lo q u e p r e t e n d a la s u p e r s t i c i n r o m a n a ' q u e c o n s i d e r a b a d e s d i c h a d o a l q u e m o r a sin h a b l a r y
sin t e n e r su l a d o s u s p a r i e n t e s y a m i g o s p a r a c e r r a r l e
los o i o s . D e s o b r a t e n g o q u e h a c e r c o n c o n s o l a r m e , s i n
necesidad de p r o c u r a r consuelo l o s d e m s ; hartas ideas
a s a l t a n mi c a b e z a s i n q u e e n m i d e r r e d o r los e n c u e n t r e ,
Y d e m a s i a d a s c o s a s t e n g o e n que p e n s a r sin p e d i r l a s prestadas. E s t e trnsit o n o i n c u m b e l a s o c i e d a d ; e s la a c cin d e u n solo p e r s o n a j e . V i v a m o s y r i a m o s e n t r e l o s
n u e s t r o s ; v a y a m o s m o r i r y r e c h i n a r junto a l o s desconocidos. P a g n d o l o , e n c o n t r a r i s q u i e n os v u e l v a d e lado
la c a b e z a y q u i e n o s f r o t e l o s p i e s ; q u i e n os a p r i e t e c o m o
queris, mostrndoos u n s e m b l a n t e indiferente y dejando
que v u e s t r o m o d o os g o b e r n i s y o s q u e j i s .
P o r r e f l e x i n m e d e s c a r g o t o d o s l o s d a s de e s e h u m o r
i n h u m a n o y p u e r i l q u e n o s i m p u l s a c o n m o v e r al p r o j i mo y n u e s t r o s a m i g o s c o n l o s m a l e s que p a d e c e m o s .
H a c e m o s s a b e r d e m a s i a d o n u e s t r o s a c h a q u e s c o n e l fin
de a t r a e r s u s l g r i m a s , y la firmeza q u e a l a b a m o s e n
los d e m s a l m a n t e n e r s e e n t e r o s a n t e l a f o r t u n a a d v e r s a ,
la a c u s a m o s q u e j u m b r o s o s a n t e n u e s t r o s p a r i e n t e s c u a n d o
n o s o t r o s n o s t o c a el t u r n o : n o n o s b a s t a que se r e s i e n t a n
de n u e s t r o m a l , n e c e s i t a m o s t a m b i n que se a f l i j a n H a y
q u e s e m b r a r el r e g o c i j o y a r r i n c o n a r c u a n t o s e a d a b l e la
tristeza. Q u i e n sin j u s t a " c a u s a s u s c i t a l a c o m p a s i o n , s e
hace a c r e e d o r n o s e r c o m p a d e c i d o c u a n d o d e e l l o h a y a
motivo v e r d a d e r o ; l a m e n t a r s e s i e m p r e , es h a c e r s o r d o a
todo e l m u n d o , y e c h a r l a s c o n s t a n t e m e n t e de v i c t i m a e s
'.
su e x a m e n
y
x
403.
LIBRO
E X S A Y O S
354
DE
III,
CAPITULO
IX
MONTAIGNE
f^f/avores'de
3
1 4
Epist.
l a fortuna no s e g o z a n
placidez v e r d a d e r a e s aquell a q u e
53.
Cicei
3,23.
S e r i a de d e s e a r q u e h u b i e r a habido m s proporcin e n t re
el o r d e n a r y el o b e d e c e r : el fin p a r e c e i n j u s t o c u a n d o no
puede a l c a n z a r s e . N i n g n h o m b r e de b i e n , por c a b a l mente que lo sea, p u e d e s o m e t e r las l e y e s todas sus acciones y p e n s a m i e n t o s sin que se r e c o n o z c a d i g n o de s e r
a h o r c a d o d i e z v e c e s e n el t r a n s c u r s o d e su v i d a ; a l g u n o s
de ellos s e r a g r a n lstima e injusticia g r a v e c a s t i g a r l o s y
perderlos :
Ole, quid ad te,
De cute quid faciat ille, vel illa s u a 1 ?
1 . Q u e los e n f e r m o s en p e l i g r o s e a n v i s i t a d o s por l o s m d i c o s m s h b i l e s .
JUVENAL, XIII, 123.
2 . N a d i e c r e e s o b r e p u j a r l o s l i m i t e s d o l o lcito. JDVENAL
XIV,233
1 . 01o, q u i n t e r s t i e n e s
personna?MARCIAL, VII, 9 , 1 .
en s a b e r c m o s t e a q u l l a
d i s p o n en de
su
A n t a o intent e m p l e a r e n el m a n e j o de las negociacio nes pblicas las opiniones y r e g l a s del vivir, asi rudas, nuevas, c o r r i e n t e s y sin m c u l a , como en m las e n g e n d r y
de mi educacin d e r i v a n , y de las cuales me sirvo, si no
v e n t a j o s a m e n t e , al m e n o s c o n seguridad e n privado. E r a n
stas una virtud escolstica y n o v i c i a ; todas las e n c o n t r
ineptas y peligrosas. Q u i e n en medio de la multitud se
lanza, es preciso que se apart e del c a m i n o d e r e c h o , que
apriete los codos, que r e c u l e a v a n c e , y hasta que abandone l a buena senda s e g n lo que e n c u e n t r a . Qu e v i v a no
tanto c o n f o r m e su e n t e n d e r , sino al a j e n o , no c o n f o r m e
lo que se propone, sino a q u e l l o q u e le proponen, s e g n el
tiempo, los h o m b r e s y los n e g o c i o s . P l a t n confirma que
quien escapa dichoso del m u n d a n a l m a n e j o es puro m i l a g r o ; y tambin que al h a c e r del filsofo un j e f e de g o b i e r n o
no entiende que ste sea u n a polica c o r r o m p i d a como la
de A t e n a s , y todava m e n o s c o m o la nuestra , para con las
cuales l a sabidura m i s m a p e r d e r a la b r j u l a ; y u n a planta
frondosa transplantada e n un t e r r e n o diverso" del que s u
naturaleza e x i g e , s e c o n f o r m a m s bien c o n l que no lo
modifica para sus n e c e s i d a d e s . R e c o n o z c o que si tuviera
que f o r m a r m e por c o m p l e t o p a r a tales o c u p a c i o n e s me precisara m u c h a modificacin y cambio. A u n c u a n d o yo p u diera a l c a n z a r l o s sobre mi (y por qu no h a b r a de l o g r a r l o
con el tiempo y los cuidados?), no los querra. De lo poco
que me e j e r c i t e n los oficios pblicos me hasti otro t a n t o ; v e c e s siento c o s q u i l l e a r e n el a l m a a l g u n a tentativa
h a c i a la ambicin, pero l u e g o me sujeto y m e obstino en lo
contrario:
At tu, C a t u l l e , o b s l i n a t n s o b d u r a * .
Carm-.
3 6 0
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
nuestras cualidades no alcanzan valer si no es por compar a c i n ; la virtud civil se mide s e g n los lugares y las pocas. Hubiera g r a n d e m e n te gustado leer en Jenofonte la
alabanza de esta accin de Agesilao. Solicitado por un
principe vecino, con el cual habia antao sostenido una
guerra, para que le consintiera pasar por sus tierras, concedile licencia para que atravesara el Pelopenso, y no
slo dej de aprisionarle y de e n v e n e n a r l e , tenindole
su arbitrio, sino que le acogi cortesmente conforme la
obligacin de su promesa, sin inferirle ninguna ofensa.
Esta accin para las gentes de que voy hablando es insignificante; en otra parte y en poca distinta se tendr en
cuenta la franqueza y magnanimidad de tal conducta; estos
inonocapitas 1 se hub ieran de ella burlado: tan escasa semejanza guarda la virtud espartana con la f r a n c e s a ! No
dejamos de poseer virtuosos v a r o n e s , pero stos lo son
conforme nuestra usanza. Quien por sus ordenadas c o s tumbres est por cima de su siglo, una de dos: que tuerza
debilite ese orden, mejor, y o le aconsejo que se e c h e
un lado y no se inmiscuya c o n nosotros; porque qu
saldra ganando con ello?
E g r e g i u m s a n c t u m q u e v i r u r a si cerno , b i m e m b r i
Hoc m o n s l r u m puero, ct miranti j a m s u b a r a t r o
P i s c i b u s i n v e n t i s , e l cetse c o m p a r o m u *.
vio, pero ms bien por libertad que por descuido: mis f a n tasas se siguen unas otras, bien que de lejos veces" y
s e miran, pero al soslayo. He pasado la vista por tal dilog o de Platn en dos partes dividido p o r modo fantstico v
abigarrado; la anterior consagrada a l amor , toda la posterior a la retorica. N o teman los antiguos estas mutaciones
y posean u n a g r a c i a maravillosa para dejarse as llevar
por el viento que soplaba su fantasa, para simularlo Los
nombres de mis captulos no a b a r c a n siempre la materia
que a n u n c i a n ; a veces la denotan slo por alguna huella
como estos otros : Andria y Eunuco, tambin stos : Sila, U c e r o n , lorcuato . Gusto de la inspiracin potica que
marcha saltos y zancadas : es ste un a r t e , como P l a tn dice, ligero, veleidoso, divino. Obras hay de Plutarco
en las cuales olvid su tema, en que el asunto de su a r g u mento no se encuentra sino por incidente, completamente
ahogado en extraas cosas; ved cul camina en su tratado
del Demonio de Scrates. Oh Dios 1 ; cunta belleza e n cierran esas escapatorias lozanas y esa variacin Y ms
todava cuan en mayor grado llevan el sello del desgaire Y
de lo fortuito 1 El indiligente lector es quien pierde de vista
el asunto de que hablo, y no yo ; siempre se encontrar en
un rincn alguna palabra que no deje de s e r adecuada, aun
cuando sea ocultamente. V o y cambiando de asunto indiscreta y desordenadamente: mi espritu y mi estilo v a g a bundean lo mismo. A quien quiere sacudirse la torpeza
precisa un poco de locura, dicen los preceptos de nuestros
maestros, y todava ms sus ejemplos. Mil poetas se a r r a s tran y languidecen prosaicamente; mas la mejor prosa e ntre los antiguos (yo la siembro aqu indiferentemente como
verso) resplandece siempre con el v i g o r y arrojo poticos v
representa en algn modo el furor de la poesa. P r e c s a l e
abandonar el tono magistral y preeminente en el hablar.
, Poeta, dice Platn, sentado en el trpode de las musas,
lanza furiosamente cuanto sus labios llega, como la g r gola de u n a fuente, sin rumiarlo ni pesarlo, dejando escapar cosas de diverso color, de contraria substancia, con
desbordado c u r s o : l mismo es todo potico ; y la teologa
antigua, poesa toda ella, dicen los doctos; y lafilosofia primera el original lenguaje de los dioses. Y o entiendo que
a materia se distingue por si m i s m a ; que muestra bastanlo a I u a r d o n d e cambia, donde concluye, donde comien6 n u e v o C 0 1 T | i e n z a > sin entrelazarl a con palabras
nf,'Q I r
que a liguen y cosan, introducidas para uso de las orejas
dbiles o desidiosas, y sin m mismo g l o s a r m e . ; Quin
no prefiere mas bien dejar de ser ledo que serlo dormitando o escapando? Nihilest
tam utile, quod in
transituprosit . bi coger un libro en la mano fuera aprenderlo ; s i v e r -
21
2.
{ . Menos m a l .
2. De Roma.
S l " ^ ^
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V ,
61
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V e n e r ' 7
re,cncrdo
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SNECA,
ENSAYOS
3 6 4
DE
MONTAIGNE
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mismo, sintindose c o s q u l e a^ por u ^ mn^^ ^
n u e s t r o s h u m o r e s n o lo
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fortuna
Contentan c o n s t a n t e -
S p ^ e ' S S
V S S t S f t la
. "
S i por el m i s m o t e n o r c o n t i n a , m e d e s p e d i r m u y c o n t e n to y s a t i s f e c h o :
NihU
Slipre
Doos lacesso l .
S S i S t - H S S S
atarean bastante:
fortunas e e t e r a mando
, ,os
dioses ; sjn
te-
tl
J j T
suscepti sint, qui virlute ac nobilitate prestantes, magno Reipublica nostrffi usui atque ornamento fuisscnt, vel esse aliquando
possent: os, majorum nostrorum exemplo atque auctoritatc permoti, prfeclaram hanc consuetudinem nobis imitandam ac servandam 'fore censemus. Quamobrem quum 111" Michael Montanus,
eques Sancti Michaelis, et a cubculo regs Christianissimi, Romani nominis studiosissimus, et familia laude atque splendore, et
propriis virtutum meritis dignissimus sit, qui summo Senatus Populique Romani judicio ac studio in Romanam civitatem adsciscatur; placer Senatui P. Q- R-, IllrD"m Michaelem Montanum, rebus
mnibus ornatissimum, atque huic inclyto Populo carissimum,
ipsum posterosque in Romanam civitatem adscrib, ornarique
mnibus et preemiis et honoribus, quibus illi fruuntur, qui cives
patriciique Romani nati,aut jure optimo facti sunt. In quo censere
Senatum P . Q. R-, se non tam illi jus civitatis largiri, quam debitum tribuere, eque magis beneficium dar, quam ab ipso aecipere, qui, hoc civitatis muere accipiendo, singulari civitatem
ipsam ornamento atque honore affecerit. Quam quidem S. C. auctoritatem iidem Conservatores per Senatus P. Q. R. scribas in
acta referri, atque in Capitolii curia servari, privilegiumque
hujusmodi fieri, solitoque urbis sigillo communiri curarunt, Anno
ab urbe condita cxc ccc x x x i ; post Christum natum si D LXXXI,
ni idus martii,
H O R A T I S Fuscus, sacri S. P. Q. R.
seriba.
V I N C E N T . M A R T H O L U S , sacri S. P. Q. R. acriba.
N o siendo ciudadan o de n i n g u n a ciudad, satisfecho estoy
d e serlo de l a m s noble entr e las que f u e r on y s e r n . Si
do al S e n a d o p o r Oraci o M a s s i m i , M a r z o Cecio y A l e j a n d ro Muti, C o n s e r v a d o r e s
d e la c i u d a d d e R o m a , r e l a t i v o al derecho d e c i u d a d a n a r o m a n a q u e ha de otorg a r s e al I l u s t r s i mo Miguel de Montaigne, caballero de la orden de San Miguel
y g e n t i l h o m b r e ordinario d e la c m a r a d e l r e y c r i s t i a n s i m o , el Senado y e l pueb l o r o m a n o han d e c r e t a d o lo q u e s i g u e :
Considerando q u e s e g n una c o s t u m b r e a n t i g u a entre nosotros fueron siemp r e adoptados con solicitud y ardor a q u e l l o s q u e , s o b r e s a l i e n d o en v i r t u d y n o b l e z a , s i r v i e r o n y honraron n u e s t r a r e p b l i c a , q u e a l g n dia pudieran s e r v i r la y h o n r a r l a : Nos, llenos d e r e s p e t o p a r a con el e j e m p l o y autoridad d e n u e s t r o s a n t e p a s a d o s , n o s c r e e m o s en el d e b e r d e imitar y c o n s e r v a r e s t a l a u d a b l e
c o s t u m b r e . Por e s t a s razones , e l l l u s t r i s i m o Miguel de Montaigne, c a b a l l e r o d e
la orden de San Miguel y g e n t i l h o m b r e ordinario de la c m a r a del r e y c r i s t i a n i s i m o , m u y celoso d e l n o m b r e romano, siendo por el r a n g o y por e l brillo de
s u familia, al p a r q u e por s u s p r e n d a s p e r s o n a l e s , m u y d i g n o de q u e le s e a
c o n c e d i d o el d e r e c h o de c i u d a d a n a romana por el s u p r e m o testimonio d e los
s u f r a g i o s del S e n a d o y d e l p u e b l o r o m a n o ; e l Senado y el p u e b l o r o m a n o han
t e n i d o b i e n a c o r d a r q u e e l l l u s t r i s i m o Miguel d e Montaigne, q u i e n adornan
t o d a s u e r t e de m r i t o s y a d e m s persona m u y q u e r i d a d e e s t e noble p u e b l o ,
f u e s e inscripto c o m o c i u d a d a n o r o m a n o , asi l como su p o s t e r i d a d, y l l a m a d o
g o z a r de todos l o s h o n o r e s y p r i v i l e g i o s r e s e r v a d o s los q u e nacieron c i u d a d a n o s y patricio s d e R o m a , l l e g a r o n serlo por m e j o r e s litulos. Con lo cual
e l S e n a d o y el pueblo romanos entienden m e j o r p a g a r una d e u d a q u e o t o r g a r
u n d e r e c h o ; y corno m e n o r consideran el s e r v i c i o q u e p r o c u r an q u e el recibido
de q u i e n a c o g i e n d o e s t e d e r e c h o d e ciudadana ilustra y honra la c i u d a d m i s m a . Los C o n s e r v a d o r e s hiciero n q u e los s e c r e t a r i o s del Senado y del p u e b l o r o m a n o t r a n s c r i b i e s e n e s t e s e n a d o c o n s u l to p a r a q u e f u e s e d e p o s i t a d o en los a r c h i v o s d e l Capitolio, l e v a n t a n do a d e m s e s t a acta, en l a cual v a e s t a m p a d o e l
s e l l o ordinario d e la c i u d a d. Ao 2331 d e la fundacin d e R o m a , y 1581 del n a c i m i e n t o d e J e s u c r i s t o , 13 de m a r z o .
ORACIO F o s c o , S e c r e t a r i o del Sacro Senado y d e l p u e b l o romano.
I VICENTE MARTOLI, S e c r e t a r i o del S a c r o Senad o y del p u e b lo r o m a n o .
CAPTULO
GOBIERNO
DE L A
VOLUNTAD
suscepti sint, qui virlute ac nobilitate prestantes, magno Reipublica nostrffi usui atque ornamento fuissent, vel esse aliquando
possent: os, majorum nostrorum exemplo atque auctoritate permoti, prfeclaram hanc consuetudinem nobis imitandam ac servandam 'fore censemus. Quamobrem quum IUmi" Michael Montanus,
eques Sancti Michaelis, et a cubculo regs Christianissim, liomani nominis studiosissimus, et familfe laude atque splendore, et
propriis virtutum meritis dignissimus sit, qui summo Senatus Populique Romani judicio ac studio in Romanam civitatem adscscatur; placer Senatui P. Q- R-, IllrD"m Michaelem Montanum, rebus
mnibus ornatissimum, atque huic inclyto Populo carissimum,
ipsum posterosque in Romanam civitatem adscrib, ornarique
mnibus et preemiis et honoribus, quibus illi fruuntur, qui cives
patriciique Romani nati,aut jure optimo facti sunt. In quo censere
tenatum P . Q. R-, se non tam illi jus civitatis largiri, quam debitum tribuere, eque magis beneficium dar, quam ab ipso aecipere, qui, hoc civitatis muere accipiendo, singulari civitatem
ipsam ornamento atque honore affecerit. Quam quidem S. C. auctoritatem idem Conservatores per Senatus P. Q. R. scribas in
acta referri, atque in Capitolii curia servari, privilegiumque
hujusmodi fieri, solitoque urbis sigillo communiri curarunt, Anno
ab urbe condita cxc ccc x x x i ; post Christum natum si D LXXXI,
ni idus martii,
H O R A T I U S Fuscus, sacri S. P. Q. R.
scriba.
V I N C E N T . M A R T H O L U S , sacri S. P. Q. R. ceriba.
N o siendo ciudadan o de n i n g u n a ciudad, satisfecho estoy
d e serlo de l a m s noble entr e las que f u e r on y s e r n . Si
do al S e n a d o p o r Oraci o M a s s i m i , Marzo Cecio y A l e j a n d ro Muti, C o n s e r v a d o r e s
d e la c i u d a d d e R o m a , r e l a t i v o al derecho d e c i u d a d a n a r o m a n a q u e ha de otorg a r s e al I l u s t r s i mo Miguel de Montaigne, caballero de la orden de San Miguel
y g e n t i l h o m b r e ordinario d e la c m a r a d e l r e y c r i s t i a n s i m o , el Senado y e l pueb l o r o m a n o han d e c r e t a d o lo q u e s i g u e :
Considerando q u e s e g n una c o s t u m b r e a n t i g u a entre nosotros fueron siemp r e adoptados con solicitud y ardor a q u e l l o s q u e , s o b r e s a l i e n d o en v i r t u d y n o b l e z a , s i r v i e r o n y honraron n u e s t r a r e p b l i c a , q u e a l g n da pudieran s e r v i r la y h o n r a r l a : Nos, llenos d e r e s p e t o p a r a con el e j e m p l o y autoridad d e n u e s t r o s a n t e p a s a d o s , n o s c r e e m o s en el d e b e r d e imitar y c o n s e r v a r e s t a l a u d a b l e
c o s t u m b r e . Por e s t a s razones , e l l l u s t r i s i m o Miguel de Montaigne, c a b a l l e r o d e
la orden de San Miguel y g e n t i l h o m b r e ordinario de la c m a r a del r e y c r i s t i a n i s i m o , m u y celoso d e l n o m b r e romano, siendo por el r a n g o y por e l brillo de
s u familia, al p a r q u e por s u s p r e n d a s p e r s o n a l e s , m u y d i g n o de q u e le s e a
c o n c e d i d o el d e r e c h o de c i u d a d a n a romana por el s u p r e m o testimonio d e los
s u f r a g i o s del S e n a d o y d e l p u e b l o r o m a n o ; e l Senado y el p u e b l o r o m a n o han
t e n i d o b i e n a c o r d a r q u e e l Ilustrsimo Miguel d e Montaigne, q u i e n adornan
t o d a s u e r t e de m r i t o s y a d e m s persona m u y q u e r i d a d e e s t e noble p u e b l o ,
f u e s e inscripto c o m o c i u d a d a n o r o m a n o , asi l como su p o s t e r i d a d, y l l a m a d o
g o z a r de todos l o s h o n o r e s y p r i v i l e g i o s r e s e r v a d o s los q u e nacieron c i u d a d a n o s y patricio s d e R o m a , l l e g a r o n serlo por m e j o r e s ttulos. Con lo cual
e l S e n a d o y el pueblo romanos entienden m e j o r p a g a r una d e u d a q u e o t o r g a r
u n d e r e c h o ; y como m e n o r consideran el s e r v i c i o q u e p r o c u r an q u e el recibido
de q u i e n a c o g i e n d o e s t e d e r e c h o d e ciudadana ilustra y honra la c i u d a d m i s m a . Los C o n s e r v a d o r e s hiciero n q u e los s e c r e t a r i o s del Senado y del p u e b l o r o m a n o t r a n s c r i b i e s e n e s t e s e n a d o c o n s u l to p a r a q u e f u e s e d e p o s i t a d o en los a r c h i v o s d e l Capitolio, l e v a n t a n do a d e m s e s t a acta, en l a cual v a e s t a m p a d o e l
s e l l o ordinario d e la c i u d a d. Ao 2331 d e la fundacin d e R o m a , y 1581 del n a c i m i e n t o d e J e s u c r i s t o , 13 de m a r z o .
ORACIO F o s c o , S e c r e t a r i o del Sacro Senado y d e l p u e b l o romano.
I VICENTE MARTOLI, S e c r e t a r i o del S a c r o Senad o y del p u e b lo r o m a n o .
CAPTULO
GOBIERNO
DE L A
VOLUNTAD
3.
los d e m s .
2. X o s l o p o r m i s a m i g o s c a r o s , s i n o t a m b i n p o r l a p a t r i a , d b i l y t o d o c o m o
s o y , s a c r i f i c a r mi v i d a . HORACIO, 0RF., IV, 9 , 5 1 .
372
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
T o d a s l a s c o s a s d i r i g e m a l e l a r r e b a t o . ESTACIO, Ttebaida, X, 7 0 4 .
El a p r e s u r a m i e n t o e s c a u s a d e r e t r a s o . QUINTO CIRCIO, IX, 9 , 1 2 .
SNECA Epist. 4 1 . E s t a s p a l a b r a s , a l g o m o d i f i c a d a s por Montaigne, termila epstola; la c a s t e l l a n a s p r e c e d e n t e s l a s t r a d u c e n .
LIBRO
III, C A P T U L O
V i e n d o S c r a t e s c o n d u c i r p o m p o s a m e n t e por s u ciudad
1 . P r o b a b l e m e n t e e l r e y de N a v a r r a , d e s p u s E n r i q ue I V .
2. P u e s si lo q u e p a r a el h o m b r e e s s u f i c i e n t e p u d i e r a b a s t a r l e , con e l l o
estara contento, m i e n t r a s q u e no s i e n d o a s i , qu r i q u e z a s j u z g a r bastant e s l l e n a r s u n i m o ? LUCILIO, V, apud Nonium
Marceltum.
u n a cantidad g r a n d e de riquezas, j o y a s y hermosos m u e bles : C u n t a s cosas, dijo, que yo no deseo. > Metrodoro
s e sustentaba con el peso de doce onzas de alimento por
d a ; E p i c u r o , c o n dos menos. M e t r o c l e s dorma en invierno
con los borregos, y en esto en los claustros de los t e m p l o s : suffieit
ad id natura, quod poscit1.
Cleanto viva
del t r a b a j o de sus manos, y s e a l a b a ba de que Cleanto,
q u e r e r l o , sustentara aun otro Cleanto .
S i lo que n a t u r a l e z a e x a c t a y o r i g i n a l m e n t e de nosotros solicita p a r a l a conservacin de nuestro ser es sobrado r e d u c i d o , c o m o e n verdad asi lo es ( y cun escaso sea
lo q u e sustent a nuestra vida, no puede nejor e x p r e s a r s e
sino considerando que es tan poco que escapa los vaivenes y al choque de l a fortuna por su nimiedad), dispens monos de lo que est m s a l l ; l l a m e m o s naturaleza al uso
y condicin particular de c a d a uno de nosotros; tasmonos;
s o m e t m o n o s esta m e d i d a ; e x t e n d a m o s hasta e l l a n u e s t r a p e r t e n e n c i a y nuestras c u e n t a s , p u e s asi p a r c e m e que
nos cabe a l g u n a e x c u s a . L a c o s t u m b r e es u n a s e g u n d a nat u r a l e z a y no m e n o s poderosa que la naturaleza m i s m a
L o que ia ma falta, entiendo que mi me falta, y p r e f e rira casi lo m i s m o q u e me quitara n la vida que de aqul l a m e despojaran, desvindola l e j o s del estado en que por
e s p a c io de tanto tiempo ha vivido. Y a no me encuentro en
e l c a s o de e x p e r i m e n t a r u n a modificacin e s e n c i a l, ni de
l a n z a r m e un nuevo camino inusitado, ni siquiera h a c i a
el a u m e n t o de bienes. N o es y a tiempo de convertirse e n
o t r o ; y de la propia suerte que l a m e n t a r a a l g u n a i m p o r tante v e n t u r a que a h o r a me v i n i e r a las manos, la cual no
h u b i e r a llegado e n ocasin de pode r disfrutarla,
Quo mihi fortunas, si non c o n c t d i t u r u t ! ?
lo m i s m o me q u e j a r a de m i m e j o r a m i e n t o interno. Casi
m e j o r vale no l l e g a r n u n c a s e r h o m b r e cumplido v comp e t e n t e en el v i v i r , que l l e g a r serlo tan tarde, cuando la
vida se a c a b a , "i o que estoy con un pie en el estribo, r e s i g n a r a f c i l m e n t e en alguno que v i n i e r a lo que aprendo
d e p r u d e n c i a p a r a el c o m e r c i o del m u n d o , que no e s va
s i n o mostaza d e s p u s de l a comida. P a r a nada me s i r v e "el
b i e n - q u e no puedo utilizar. D e qu a p r o v c h a l a ciencia
quien ya no tiene c a b e z a ? E s i n j u r i a y disfavor de la fortun e el o f r e c e r n o s p r e s e n t e s q u e ' n o s llenan de justo d e s p e c h o p o r q u e nos faltaron c u a n d o podamos utilizarlos. N o
h e m e n e s t e r que m e g u e n , y a no puedo ir m s adelante.
D e tantas partes c o m o el buen vivir c o m p o n e n , la p a c i e n cia sola nos basta. C o n c e d e d la capacidad de un e x c e l e n t e
t e n o r a l cantante c u y o s p u l m o n e s estn podridos, y la e l o 1 . P r o v e e n a t u r a l e z a lo q u e le f a l t a . SNECA, Episl. 90.
2 . P a r a q u e q u i e r o l a s r i q u e z a s si no m e dejan s e r v i r m e de e l l a s *
BACIO, hpisi., L , 5 y 12.
Ho.
cuencia al eremita relegado e n los desiertos de la A r a b i a Ningn arte precis a la c a d a : con el fin se tropieza natu ralmente, al cabo de cada trabajo. P a r a mi el mundo acab y mi s e r expir ; soy todo del pasado y me e n c u e n t r o
en el caso de autorizarlo, c o n f o r m a n d o con l mi salida.
Quiero decir lo que s i g u e m a n e r a d e e j e m p l o : la nueva
supresin de los diez das del ao, h e c h a por el pontfice,
me cogi tan bajo que no h e podido a c o s t u m b r a r m e e l l a :
sigo los aos como antao los contbamos . U n tan antiguo
y dilatado uso me r e v i n d i c a y me llama, vindome o b l i g a do s e r algo hertico en esta parte, i n c a p a z c o m o soy de
transigir con l a novedad , ni siquiera con la que mejora.
Mi fantasa, d e s p e c h o de mis dientes, se lanza siempre
diez dias atrs diez das a d e l a n t e , y refunfu a mis
odos: E s t e p r e c e p t o toca los que han de s e r . Si la s a lud misma, por dulce que sea, v i e n e v i s i t a r m e intervalos, slo es para p r o c u r a r m e duelo m s bien q u e posesin
de si m i s m a : no t e n g o donde guardarla . E l tiempo m e a b a n d o n a ; nada sin l se posee. A h ! c u n poco caso h a r a y o
de esas g r a n d e s dignidades electivas que por el mundo v e o ,
las cuales no s e otorgan sino los h o m b r e s y a prestos
partir; en ellas no se mira tanto la puntualidad con que s e
e j e r c e r n , c o m o el escaso tiempo que s e disfrutarn ; desde
la entrada se tiene presente l a salida. E n conclusin, h teme aqu, presto rematar este h o m b r e , y no r e h a c e r
otro distinto ; por largo hbito esta f o r m a se me convirti
en sustancia, y el acaso trocse en n a t u r a l e z a .
Digo, pues, que c a d a uno de entr e nosotros, seres dbiles como somos, e s e x c u s a b l e al e s t i m a r suyo lo que s e
halla comprendido en la medida de que h a b l ; pero pasado este lmite todo es confusin y b a r u l l o ; s a e s la m s
amplia extensin q u e podamos otorgar nuestros d e r e chos. Cuanto m s ampliamo s n u e s t r a s necesidades y nuestra posesin, m s nos abocamos los g o l p e s de l a fortuna
de las a d v e r s i d a d e s. La c a r r e r a de n u e s t r o s deseos debe
aliarse
t o d o s j u n t o s d e todo, s i n o q u e c a d a c u a l a t e n d a
e n q u e le i b a a l g n i n t e r s p a r t i c u l a r . TITO L i v i o , X X X I V , 3 6 .
aquello
s e n t i d o y el e n t e n d i m i e n to de e s o s otros est e n t e r a m e n t e
abogado en su pasin : su d i s c e r n i m i e n to no tiene mano
o t r a cosa sino lo que l e s s o n r e y su c a u sa reconforta. Sob e r a n a m e n t e e c h de v e r esto e n nuestro p r i m e r partido
febril; el otro, que naci l u e g o , i m i t n d o l e le s o b r e p u j a ;
p o r donde c a i g o e n que la cosa es u n a cualidad insepar a b l e de los e r r o r e s p o p u l a r e s ; una ve z el primero suelto,
las o p i n i o n es se e m p u j a n u n a s otras, seg n el viento
q u e sopla, c o m o las o n d a s ; no se p e r t e n e c e al cuerpo social
c u a n d o puede u n o e c h a r s e un lado, cuando no se sigue la
c o m n barahunda . M a s en v e r d a d se p e r j u d i c a los partidos j u s t o s c u a n d o se los q u i e r e s o c o r r er con t r u h a n e s ;
s i e m p r e me opuse ello por s e r medio que slo se conf o r m a con c a b e z a s e n f e r m i z a s . P a r a con las s a n a s hay
c a m i n o s m s s e g u r o s ( n o s o l a m e n t e m s honrados)
mantener los nimos y p r e s e r v a r los a c c i d e n t e s contrarios.
N u n c a vio el cielo tan p u j a n t e d e s a c u e r d o como el de
P o m p e y o y C s a r , ni en lo v e n i d e r o lo v e r t a m p o c o ; sin
e m b a r g o , p a r c e m e r e c o n o c e r en a q u e l l a s h e r m o s as almas
u n a g r a n d e m o d e r a c i n de l a u n a p a r a co n la otra. E r a el
que les i m p u l s a b a un celo de h o n o r y de mando, que no
los a r r a s t r a ba al odio furioso y sin medida , sin malignidad
ni m a l e d i c e n c i a . Hasta e n sus m s duros e n c u e n t r o s d e s c u b r o a l g n residuo de respeto y b e n e v o l e n c i a , y entiendo
que de h a b e r l e s sido dable cada iino de ellos habra deseado
c u m p l i r la misin impuesta sin la r u i n a de su c o m p a e r o
m s bien que c o n ella. C u n distinto p r o c e d e r fu e l de
S i l a y M a r i o ! C o n s e r v a d el r e c u e r d o de este e j e m p l o .
No* hay q u e p r e c i p i t a r s e tan d e s e s p e r a d a m e n t e en pos de
nuestras* a f e c c i o n e s intereses. C u a n d o j o v e n , me opona
y o los p r o g r e s o s del a m o r , que senta i n t e r n a r s e d e m a siado en mi a l m a , considerando que no llegaran s e r m e
g r a t o s hasta el e x t r e m o de forzarme y c a u t i v a r m e por c o m
pleto su a l b e d r i o ; lo m i s m o hago e n cuantas ocasiones T
voluntad se p r e n d a de un apetito e x t r e m o , l a d e n d o m e m i
sentido contrario de su inclinacin, c o n f o r m e lo veo sum e n
g i r s e y e m b o r r a c h a r s e c o n su vino ; h u y o de a l i m e n t a r e r
p l a c e r tan a d e n t r o que y a no m e sea dable poseerlo de n u e s u
sin s a n g r i e n t a prdida. L a s almas que por estultez no v e n l v 0
cosas sino media s gozan de esta d i c h a : las que perjudicaas
las hieren m e n o s ; e s sta u n a insensibilidad espiritual qun
m u e s t r a cierto c a r c t e r de salud, de tal suerte que l a filoe
s o f i a n o la d e s d e a ; m a s no por ello debemos l l a m a r l a p r u d e n c i a , c o m o v e c e s la llamamos. A l g u i e n e n lo antiguo seb u r l d e D i g e n e s del modo siguien te: y e n d o el filsofo completamente d e s n u d o en pleno invierno a b r a z a b a u n a estatua
de nieve con el fin de poner prueba su r e s i s t e n c i a , cuando
a q u l , e n c o n t r n d o l e en esta disposicin, le dijo : T i e n e s
ahora mucho f r o ? N i n g u n o , respondi D i g e n e s .
In t a m d i v e r s a , m a g i s t e r ,
V e n l u s , e t u n d a , trahunt
Je Felipe
de Camines,
l i b r o V , c a p . 1. C .
3 8 4
ENSAYOS
DE
I.IBRO
MONTAIGNE
crecin misma. V a l d r a m e j o r ofenderle aun ms, que ofenderse s mismo haciendo tal e n m i e n d a ante su a d v e r s a rio. L e desafiasteis y conmovisteis su c l e r a , y luego vais
apacigundole, y adulndole s a n g r e fria y sentido r e p o sado. N i n g n d e c i r e n c u e n t r o tan vicioso para un gentilh o m b r e como el desdecirse; me p a r e c e v e r g o n z o so cuando
por autoridad se le a r r a n c a , tanto m s cuanto que la obstinacin le e s ms e x c u s a b l e que l a pusilanimidad. L a s pasiones no son tan fciles *e evitar c o m o difciles de moder a r : exseinduntur
faeilius
animo, quarn
temperantur
Q u i e n no p u e d e a l c a n z a r esta noble impasibilidad estoica
que se g u a r e z c a en el regaz o de mi v u l g a r impasibilidad;
lo que aquellos practicaban por virtud, me habitu yo hacerlo por c o m p l e x i n . L a regin media de la humanidad
a l b r g a l a s t o r m e n t a s : las dos e x t r e m a s ( h o m b r e s filsofos y h o m b r e s r u r a l e s ) c o n c u e r d a n e n tranquilidad y en
dicha:
F l i x , q u i potuit r e r u m c o g n o s c e r e c a u s a s ,
Atque m e l u s o m n e s e t nexorabile fatum
S u b j e c i t p c d i b u s , s l r e p i t u m q u e Acherontis a v a r i l
Foriunatus et le, d o s qui novit a g r e s t e s
Panaquc, Silvanumque senem, Nymphasqu srores ! I
J u r e perliorrui
tollere v e r l i c e m
3.
de
los hombres.
HORACIO,
Od.,
111,16,18.
aos.
Q. CICERN, DE
111,
CAPTULO
R.
I.
Salm.
ifpy
E l d e b e r de mi cargo consista n i c a m e n t e e n c o n s e r v a r y m a n t e n e r las cosas en el estado e n que las e n c o n trara, que son efectos sordos i n s e n s i b l e s : la innovacin
lo es de g r a n l u s t r e , pero est p r o h i b i d a en estos tiempos
en que vivimos deprisa, y d e n a d a t e n e m o s que d e f e n d e r nos si no es de las novedades. L a a b s t i n e n c i a en el o b r a r
1 . Q u a l a b a n z a e s s t a q u e p u e d e c o m p r a r s e e n el m e r c a d o ? CICERN,
le Fiiiibus bon. el mal., II, l o .
2 . A mi m e p a r e c e n l a s c o s a s m u c h o m s l a u d a b l e s cuando son h e c h a s
sin aparato y sin q u e C-l p u e b lo s e a t e s t i g o. CICERN, Tuse.
IHizst.,
II, 26.
m i
LIBRO
es v e c e s tan g e n e r o s a c o m o el obrar mismo, pero es menos brillante, y esto poco que yo valgo es casi todo de esta
especie. E n s u m a , las o c a s i o n e s e n mi c a r g o estuvieron
con m i complexin e n a r m o n a , por lo cual las estoy muy
r e c o n o c i d o : h a y a l g u i e n que desee c a e r enfermo para
v e r su mdico a t a r e a d o ? Y no s e r a n e c e s a r i o azotar al
g a l e n o que nos d e s e a r a la peste para poner en prctica su
arte? Y o no he sentido ese h u m o r injusto, pero asaz comn,
de desear que los trastornos y el mal estado de los negocios de esa ciudad r e a l z a r a n y h o n r a r a n mi gobierno, sino
que prest de buen g r a d o mis hombros para su facilidad v
bienandanza. Quien no q u i e r a a g r a d e c e r m e el orden de la
tranquilidad dulce y muda que a c o m p a mi conducta,
al menos no p u e d e p r i v a r m e de la parte que me pertenece
ttulo de buena estrella. E s t o y y o de tal suerte constituido, que gusto tanto s e r dichoso como c u e r d o, y deber mi
buena fortuna p u r a m e n t e la g r a c i a de Dios que al intermedio de mis actos. Haba t e r m i n a n t e m e n t e , con a b u n dancia sobrada, echado v o l a r ante el mundo mi incapacidad en tales pblicos m a n e j o s , y lo peor todava es que
esta insuficienci a a p e n a s me contraria , y no busco siquiera
el medio de c u r a r l a , visto el c a m i n o que mi vida he asignado. T a m p o c o en este n e g o c i o m mismo m e procur
satisfaccin, pero l l e g u con e s c a s a d i f e r e n c ia realizar
mis propsitos, y asi s o b r e p u j c on m u c h o lo prometido
las personas con quienes tenia que h a b r m e l a s , pues ofrezco de buen g r a d o un poco m e n o s de aquello que espero y
puedo cumplir. Estoy segur o de no h a b e r dejado ofendidos
ni r e n c o r o s o s : en cuanto s e n t i m i e n t o y deseo de mi persona, por lo m e n o s bien a s e g u r a d o estoy de que tal no fu
mi p r o p s i t o:
Mene h u i c c o n f i d e r e m o n s t r o !
Mene s a l s placidi v u l t u m , fluctusque quietos
Ignorare 1 !
CAPTULO
DE
LOS
XI
COJOS
III, CAPTULO
XI
1.1BRO
es v e c e s tan g e n e r o s a c o m o el obrar mismo, pero es menos brillante, y esto poco que yo valgo es casi todo de esta
especie. E n s u m a , las o c a s i o n e s e n mi c a r g o estuvieron
con m i complexin e n a r m o n a , por lo cual las estoy muy
r e c o n o c i d o : h a y a l g u i e n que desee c a e r enfermo para
v e r su mdico a t a r e a d o ? Y n o s e r a n e c e s a r i o azotar al
g a l e n o que nos d e s e a r a la peste para poner en prctica su
arte? Y o no he sentido ese h u m o r injusto, pero asaz comn,
de desear que los trastornos y el mal estado de los negocios de esa ciudad r e a l z a r a n y h o n r a r a n mi gobierno, sino
que prest de buen g r a d o mis hombros para su facilidad v
bienandanza. Quien no q u i e r a a g r a d e c e r m e el orden de la
tranquilidad dulce y muda que a c o m p a mi conducta,
al menos no p u e d e p r i v a r m e de la parte que me pertenece
ttulo de buena estrella. E s t o y y o de tal suerte constituido, que gusto tanto s e r dichoso como c u e r d o, y deber mi
buena fortuna p u r a m e n t e la g r a c i a de Dios que al intermedio de mis actos. Haba t e r m i n a n t e m e n t e , con a b u n dancia sobrada, echado v o l a r ante el mundo mi incapacidad en tales pblicos m a n e j o s , y lo peor todava es que
esta insuficienci a a p e n a s me contrara , y no busco siquiera
el medio de c u r a r l a , visto el c a m i n o que mi vida he asignado. T a m p o c o en este n e g o c i o m mismo m e procur
satisfaccin, pero l l e g u con e s c a s a d i f e r e n c ia realizar
mis propsitos, y asi s o b r e p u j c on m u c h o lo prometido
las personas con quienes tenia que h a b r m e l a s , pues ofrezco de buen g r a d o un poco m e n o s de aquello que espero y
puedo cumplir. Estoy segur o de no h a b e r dejado ofendidos
ni r e n c o r o s o s : en cuanto s e n t i m i e n t o y deseo de mi persona, por lo m e n o s bien a s e g u r a d o estoy de que tal no fu
mi p r o p s i t o:
Mene h u i e conttdere m o n s t r o !
Mene s a l s placidi v u l t u m , fluctusque quietos
Ignorare 1 !
CAPTULO
DE L O S
XI
COJOS
111,
CAPTULO
XI
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
LIBRO
III,
CAPTULO
XI
c o s e c h a . El e r r o r p a r t i c u l a r edifica p r i m e r a m e n t e el e r r o r
jblico, y ste su v e z fabrica el particular. A s i van todas
Eas cosas de este edificio elaborndose y f o r m n d o s e de
mano en mano, de m a n e r a que el ms apartado testimonio
se encuentra m e j o r instruido que el m s c e r c a n o , y el ltimo informado, m e j o r persuadido que el primero." Todo lo
cual es un p r o g r e s o natural, pues quien c r e e a l g u n a cosa,
estima obra c a r i t a t i v a h a c e r que otro la preste crdito, y
para asi obrar n a d a t e m e en a a d i r de su propia invencin
cuanto necesita su cuento p a r a suplir la r e s i s t e n c ia y d e fecto que cree h a l l a r e n la c o n c e p c i n a j e n a . Y o mismo ,
que hago del m e n t i r un caso de c o n c i e n c i a , y que no rne
cuido gran cosa de dar crdito y autoridad lo que digo,
advierto, sin e m b a r g o , e n las cosas de que hablo, que hallndome excitado por l a resistencia de otro por el calor
propio de m i n a r r a c i n , engordo inflo mi asunto co n l a
voz, los movimientos, el v i g o r y la f u e r z a d l a s palabras, y
aun cuando sea por extensin y amplificacin, no d e j a de
padecer algo la v e r d a d i n g e n u a ; p e r o , sin e m b a r g o , yo asi
obro la condicin de que ante e l p r i m e r o que me lleva al
buen camino, p r e g u n t n d o m e l a verdad c r u d a y d e s n u d a ,
sbito abandono mi esfuerzo y se la doy sin e x a g e r a c i n ,
sin nfasis ni rellenos. L a p a l a b r a i n g e n u a y abierta, como
es la ma ordinaria, se l a n z a fcilment e la hiprbole.
nada estn los h o m b r e s m e j o r dispuestos que abrir paso
sus opiniones, y cuando para ello el medio ordinario nos
falta, empleamo s nuestro mando, la fuerza, el hierro y el
fuego. Desdichado e s que l a m e j o r piedra de toque de la Verdad sea la multitud de c r e y e n t e s , en medio de u n a c o n f u sin en que los locos sobrepujan con tanto los c u e r d o s
en nmero. Quasi vero quidquam
sit tam valde,
quam
nihil sapere,
vulgare '. Sanitatis
patrocinium
est,
insanientium
turba
C o s a peliaguda es el a s e n t a r su j u i c i o
frente las o p i n i o n e s c o m u n e s : la persuasin p r i m e r a , s a cada del objeto m i s m o , s e apoder a de los sencillos, de los
cuales se e x t i e n d e los m s hbiles, or virtud d l a autoridad del n m e r o y de la antigedad de los testimonios.
En cuanto mi, por lo mismo que no c r e e r uno, tampoco c r e e r ciento, y no j u z g o de las opiniones por el n m e r o de aos que c u e n t a n .
P o c o ha que un o de nuestros prncipes, en quien l a g o t a
haba aniquilado u n h e r m o s o natural y un temple a l e g r e ,
se dej tan f u e r t e m e n t e persuadir con lo que le contaron
de las operaciones m a r a v i l l o s a s que ejecutab a un s a c e r d o te, el cual por medio de palabras y gestos sanaba todas las
e n f e r m e d a d e s , que hizo un l a r g o v i a j e para dar con l, y
1 . C o m o si no h u b i e s e n a d a tan v u l g a r c o m o la i g n o r a n c i a . CICERN, de &*
vinat.. II, 39.
2. Buen amparo e s p a r a la s a n a razn una turba d e i n s e n s a t o s . SAH
AGUSTN, deCiv. Dei, VI, 1 0 .
118.
diga : a El tribunal no entiende j o t a en el asunto , con libertad ingenuidad mayores de las que usaron los areopagitas, quienes hallndose e n g r a v e aprieto con motivo de
u n a c a u sa que no podan d e s e n t r a a r , ordenaron que las
partes v o l v i e r a n pasados cien aos.
L a s b r u j as de mi vecindad c o r r e n riesgo de su vida,
c a u s a del testimonio de cada n u e v o i n t r p r e t e q u e viene
d a r c u e r p o sus soaciones. P a r a a c o m o d a r los ejemplos
que la divina palabra nos o f r e c e en tales cosas ( e j e m p l o s
c i e r t i s i m o s irrefutables), y r e l a c i o n a r l o s co n nuestros
a c o n t e c i m i e n t o s modernos, p u e s t o que nosotros no v e m o s
de ellos ni las causas ni los medios, p r e c i s a otro espritu
distinto del nuestro : acaso e x c l u s i v a m e n t e p e r t e n e c e slo
e s e poderossimo testimonio el d e c i r n o s : Esto y aquello
s o n m i l a g r o , y no esto otro. D i o s debe s e r c r e d o ; razn
cabal e s que lo sea, m a s no c u a l q u i e r a de entr e nosotros
que se p a s m a con su propia r e l a c i n (y nada m s natural
si no est loco), y a relate a j e n a s cosas portentos propios.
Mi c o n t e x t u ra e s pesada y s e a t i e n e un poco lo macizo
y v e r o s m i l , esquivando las c e n s u r a s a n t i g u a s : Majorem
fidem homines adhibent iis, quce non intelUgunt. Cupidine humani ingenii, libentius
obscura creauntur1.
Bien
veo que la g e n t e se e n c o l e r i z a , y que s e me impide dudar
bajo la p e n a de injurias e x e c r a b l e s ; n o v s i ma m a n e r a de
p e r s u a d i r ! G r a c i a s Dios, m i c r d i t o no se m a n e j a puetazos. Que se irriten contra los que a c u s a n de falsedad sus
opiniones, yo no los achaco sino la dificultad y lo t e m e r a rio, y conden o la afirmacin o p u e s t a i g u a l m e n t e c o m o ellos,
si no tan i m p e r i o s a m e n t e . Q u i e n asienta sus opiniones
lo matn i m p e r i o s a m e n t e , de sobra d e j a v e r que sus raz o n e s son dbiles. C u a n do s e t r a t a de un altercado verbal
y e s c o l s t i c o , m u e s t r e n igual a p a r i e n c i a que sus c o n t r a dictores : cideantur sane non affirmen tur modo2; m a s e n l a
c o n s e c u e n c i a efectiva que d e d u c e n , estos ltimos llevan la
v e n t a j a . P a r a matar las g e n t e s p r e c i s a u n a claridad lum i n o s a y ntida, y nuestra v i d a e s cosa demasiado real y
esencial p a r a salir fiadora de e s o s a c c i d e n t e s sobrenatural e s y fantsticos.
E n cuanto las drogas y v e n e n o s , los dejo un lado,
p o r ser puros homicidios de l a ndole m s detestable. Sin
e m b a r c o , aun en esto mismo d i c e n que no hay que deten e r s e s i e m p r e en la propia c o n f e s i n de estas g e n t e s , pues
v e c e s s e v i q u e a l g u n o s se a c u s a r o n de haber muerto
personas que luego se e n c o n t r a b a n vivas y r o z a g a n t e s . E n
esas otras e x t r a v a g a n c i a s , d i r a y o de buena g a n a que es ya
1 . Los h o m b r e s se a d h i e r e n con m a y o r f e l a s c o s a s q n e no entienden.
P o r inclinacin d e l ingenio humano, l a s c o s a s o b s c u r a s son c r e d a s con el mayor
g u s t o . TCITO, M I . , I, '2-2.
2. Que parecen r a z o n a b l e s , pero q u e d e ningn modo s e l a s a f i r m a . CiCEit.N. Atad., II, 27.
18.
alguno los d e s a t o ; c o m o stos no tienen fin los corto vec e s , como A l e j a n d r o s u nudo. Despus de todo es poner sus
c o n j e t u r a s m u y altas el c o c e r u n h o m b r e vivo.
R e f i r e n s e e j e m p l o s v a r i o s , e n t r e otros el d e P r e s t a n c i o de
su padre, el cual, a m o d o r r a d o ms pesadamente que con el
sueo p e r f e c t o , c r e y h a b e r s e convertido en y e g u a y servir
de a c m i l a unos s o l d a d o s ; y, en efecto, lo que fantaseaba
s u c e d a . Si los b r u j o s s u e a n as c a b a l es realidades, si los
s u e os pueden v e c e s trocarse en cosa tangible, creo yo
que n u e s t r a v o l u n t a d p a r a nada tendra que h a b r s e l as con
Ja j u s t i c i a . Esto q u e digo, entindase como emanado de
u n h o m b r e que ni e s j u e z ni c o n s e j e r o de r e y e s , y que,
con m u c h o , s e c r e e i n d i g n o de tales c a r g o s , sino de persona del montn, n a c i d a y c o n s a g r a d a la obediencia de
la razn p b l i c a , en sus h e c h o s y en sus dichos. Quien
t o m a r a en c u e n t a m i s ensueos e n perjuici o de la ms
r a q u t i c a o r d e n a n z a de villorrio, bien c o n t r a sus opiniones y c o s t u m b r e s , se i n f e r i r a g r a v e dao y mi juntam e n t e ; pues en todo cuanto digo no sustento otra c e r t e za que l a que s e a l b e r g a b a en mi p e n s a m i e n to cuando lo
e s c r i b ; t u m u l t u a r i o y vacilante p e n s a m i e n t o. Y o hablo de
todo m a n e r a de pltica, y de nada e n f o r m a de consejo ;
nec me pudet, ut istos, fateri
nescire quod neseiam 1 :
no sera tan g r a n d e mi arrojo al hablar si tuviera derecho
s e r c r e d o ; y asi r e s p o n d un c a b a l l e r o que se quejaba de la r u d e z a y c o n t e n c i n de mis razones. Vindoos
c o n v e n c i d o s y p r e p a r a d o s hacia un partido, os propongo
el otro c on todo el cuidado que puedo para a c l a r a r vuestro juicio, no p a r a o b l i g a r l e . Dios que retiene vuestros nim o s os p r o c u r a r m e d i o de e s c o g e r. N o soy tan presuntuoso para c r e e r m e ni siquiera capaz de d e s e a r que mis
opiniones o c a s i o n a r a n cosa de tal m a g n i t u d : mi fortuna
no las e n d e r e z c o n c l u s i o n e s tan elevadas y poderosas.
V e r d a d e r a m e n t e , no slo mis c o m p l e x i o n e s son n u m e r o sas, sino que mis p a r e c e r e s lo son tambin, de los cuales
h a r i a que mi hijo r e p u g n a r a , si le tuviera. Y qu decir,
a d e m s , si los m s v e r d a d e r o s no son siempr e los ms ventajosos para el h o m b r e ? tan salvaje es su n a t u r a l e z a !
A propsito, f u e r a de propsito, poco i m p o r t a : dcese
en Italia, como c o m n proverbio , que desconoce V e n u s
en su dulzur a p e r f e c t a , quien no s e acost con u n a coja.
L a casualidad, a l g u n a circunstancia particular, pusieron
h a c e largo tiempo esas palabras e n boca del pueblo, y se
aplican lo m i s m o los m a c h o s que las h e m b r a s, pues la
r e i n a de las a m a z o n a s contest al escita que la invitaba al
a m o r : A'pia-ca y u l o ; o'npEi, e l cojo lo h a c e m e j o r . E n esta
e p b l i c a f o m e i n a , p a r a escapa r la dominacin de l o s
1 . Y no me a v e r g e n z a , como ellos, decir
RO. Tuse. Quzst., I, 2 3 .
no s a b e r lo que no s .
CICE-
23
Oqni medaglia
ha il suo riverso V H e aqu por qu Clitm f c o deca e n lo antiguo, q u e C a r n e a d e s haba soprepuja do los t r a b a j o s de H r c u l e s , c o m o h u b i e r a arrancado de
l o s h o m b r e s e l c o n s e n t i m i e n t o , es decir, la idea_y temeridad del j u z g a r . E s i a tan vigorosa fantasa de Carneades
n a c i mi ? e r en aquellos siglos de la insolencia de los
que h a c e n p r o f e s i n de s a b e r , y de su audacia desmesurada. P u s i e r o n e n venta Esopo j u n t a m e n t e con otros dos
e s c l a v o s : el c o m p r a d o r se i n f o r m de uno d e ellossotare o
que sabia h a c e r , y ste dijo que lo sabia h a c e r todo que
e r a m a e s t r o d e esto y lo otro, respondiend o Portentos y m a r a v i l l a s : el s e g u n d o habl p o r igual tenor, o se inflo mastodava, y c u a n d o lleg para Esopo el m o m e n t o de contest a r ^ o b r e s u c i e n c i a N a d a s h a c e r , elijo, pues r t o
a b a r c a r o n t o d o . . . A c o n t e c i lo propio e n la e s c u e l a d l a
filosofa: la a l t i v e z de los que atribuyen al espritu humano
l a c a p a c i d a d de todas las cosas suscito e n otros por d e s p e c h o v e m u l a c i n , la idea de que no es capaz de ninguna
los u n o s o c u p a n en l a i g n o r a n c i a la m i s m a extremidad
que los o t r o s e n la c i e n c i a , fin de .que no. pueda neg a r s e que e l h o m b r e no es en todo inmoderado , y que
para f no h a y m s sujecin posible q u e la n e c e s i d a d impotencia d e p a s a r adelante.
CAPTULO XII
D E
L A
F I S O N O M A
C a s i todas n u e s t r a s opiniones las adoptamos por autoridad y al fiado : en ello no hay n i n g n mal pues no pod r a m o s e s c o g e r peor c a m i n o que el de dilucidar por nuestra propia c u e n t a en un siglo tan e n t e c o . A q u e l l a imagen
de los d i s c u r s o s de S c r a t e s , que sus a m i g o s nos dejaron,
a c o s m o s l a c a u sa d l a r e v e r e n t e aprobacin publica, no
por v i r t u d d e nuestro conocimiento; las razones socrticas
se apartan d e nuestro uso. S i v i n i e r a hoy al mundo algo
p a r e c i d o , h a b r a pocos h o m b r e s que lo a p r e c i a s e n , bolo adv e r t i m o s l a s g r a c i a s del espritu cuando son puntiagudas,
estn h i n c h a d a s infladas de a r t i f i c i o : las que corren
1 . Sea q u e e! calor abra m u c h a s vias y conductos c c r r a d os p a r a q a e llegue
l a s a a l a s n u e v a s h i e r b a s ; s e a q u e e n d u r e z c a m a s a l i e , T a y c e . r e um
g r a n d e s a b e r t u r a s p a r a q u e n o p e n e t r l a Qna t u v i a . ni e l horrado f u e g o a e .
o l ni e l r i d o f r i u n i v e r s a l . VIRGILIO, Ceorg:,
, J 2. T o d a m e d a l l a t i e n e s u r e v e r s o . Proverbio
italiano.
elotas de g o m a h u e c a s . S c r a t e s no e n c a m i n sus m i r a s
acia las v a n a s f a n t a s a s ; s u fin fu p r o v e e r n o s de preceptos y m x i m a s , que real y c o n j u n t a m e n t e sirviesen p a r a el
gobierno de n u e s t r a v i d a ;
Servare modum, linemque
Naturamque sequi
tenere,
F u tambin siempre uno i d n t i c o , y s e elev no por arranques y arrebatos, sino por p e c u l i a r complexin al p o s t r e r
extremo de fortaleza; , para h a b l a r mejor, no se elev nada,
hizo m s bien descender, conducindolas su punto original y natural, las asperezas y dificultades, v a s someti su
vigor; pues en Catn se v e "bien las claras u n a actitud
rgida, m u y por cima de las ordinarias. E n las v a l i e n t e s
empresas de su vida y en su m u e r t e , vsele s i e m p r e m o n tado en zancos. S c r a t es toca la tierra, y con paso c o m n
y blando trata los ms tiles d i s c u r s o s , c o n d u c i n d o s e , as
en la hora de s u fin como e n las ms espinosas dificultades
que puedan i m a g i n a r s e , con el andar propio de la vida
humana.
A c a e c i , por fortuna, q u e el h o m b r e ms digno d e s e r
conocido y de s e r presentado a l mundo como e j e m p l o , es
aquel de quien tengamos conocimiento m s c i e r t o : s u existencia fu aclarada por los h o m b r e s ms c l a r i v e n t e s que
jams h a y a n sido, y los testimonios que de l l l e g a r o n
nosotros, son a d m i r a b l e s en fidelidad y en capacidad j u n tamente. A d m i r a b l e cosa es, e n efecto, haber podido c o m u n i c a r tal orden las p u r as fantasas de un nio, de suerte que, sin a l t e r a r l as ni a g r a n d a r l a s , h a y a n reproducido
ios ms hermosos efectos de nuestra a l m a ; no l a r e p r e s e n I . O b s e r v a r una regla de conducta, p e r s e v e r a r h a c i a an
r a l e z a . LCAMO, h a b l a n d o d e C a l n , I I , 3 8 1 .
fin,
seguirla
natu-
Oqni medaglia
ha il suo riverso V H e aqu por qu Clitmaco dec a e n lo antiguo, q u e C a r n e a d e s haba soprepuja do los t r a b a j o s de H r c u l e s , c o m o h u b i e r a arrancado de
l o s h o m b r e s e l c o n s e n t i m i e n t o , es decir, la ^ a y t e m e n dad del j u z g a r . E s t a tan vigorosa fantasa de Carneades
n a c i mi ? e r en aquellos siglos de la insolencia de los
que h a c e n p r o f e s i n de s a b e r , y de su audacia desmesuraba. P u s i e r o n e n venta Esopo j u n t a m e n t e con otros dos
e s c l a v o s : el c o m p r a d o r se i n f o r m de uno de ellos sobre o
que sabia h a c e r , y ste dijo que lo sabia h a c e r todo que
e r a m a e s t r o d e esto y lo otro, respondiend o Portentos y m a r a v i l l a s : el s e g u n d o habl p o r igual tenor, o se inflo mastodava, y c u a n d o lleg para Esopo el m o m e n t o de contest a r ^ o b r e s u c i e n c i a : 0 N a d a s h a c e r , dijo, pues estos o
a b a r c a r o n t o d o . . . A c o n t e c i lo propio e n la e s c u e l a de la
filosofa: la a l t i v e z de los que atribuyen al espritu humano
l a c a p a c i d a d de todas las cosas suscito e n otros por d e s p e c h o v e m u l a c i n , la idea de que no es capaz de ninguna
los unos o c u p a n en l a i g n o r a n c i a la m i s m a extremidad
que los o t r o s e n la c i e n c i a , fin de .que no pueda neg a r s e que e l h o m b r e no es en todo inmoderado , y que
para f no h a y ms sujecin posible q u e la n e c e s i d a d impotencia d e p a s a r adelante.
CAPTULO XII
D E
L A
F I S O N O M A
C a s i todas n u e s t r a s , o p i n i o n e s las adoptamos por autoridad y al fiado : en ello no hay n i n g n mal pues no pod r a m o s e s c o g e r peor c a m i n o que el de dilucidar por nuestra propia c u e n t a en un siglo tan e n t e c o . A q u e l l a imagen
de los d i s c u r s o s de S c r a t e s , que sus a m i g o s nos dejaron,
a c o s m o s l a c a u sa d l a r e v e r e n t e aprobacin publica, no
por v i r t u d d e nuestro conocimiento; las razones socrticas
se apartan d e nuestro uso. S i v i n i e r a hoy al mundo algo
p a r e c i d o , h a b r a pocos h o m b r e s que lo a p r e c i a s e n . Solo adv e r t i m o s l a s g r a c i a s del espritu cuando son puntiagudas,
estn h i n c h a d a s infladas de a r t i f i c i o : las que c o n e n
1 . S e a q u e e ! c a l o r abra m u c h a s v a s y conducios c c r r a d o s p a r a q a e legue
l a s a v i a l a s n u e v a s h i e r b a s ; s e a q u e e n d u r e z c a m a s a U r n a y c e . r e um
g r a n d e s a b e r t u r a s p a r a q u e n o p e n e t r l a Qna l l u v i a . ni e l h o m d o f u e g o a e .
o l ni e l r i d o f r i u n i v e r s a l . VIRGILIO, Ceorg:,
, J 2. T o d a m e d a l l a t i e n e s u r e v e r s o . Proverbio
italiano.
elotas de g o m a h u e c a s . S c r a t e s no e n c a m i n sus m i r a s
acia las v a n a s f a n t a s a s ; s u fin fu p r o v e e r n o s de preceptos y m x i m a s , que real y c o n j u n t a m e n t e sirviesen p a r a el
gobierno de n u e s t r a v i d a ;
S e r v a r e modum,
Naturamque sequi
linemque tenere,
F u tambin siempre uno i d n t i c o , y s e elev no por arranques y arrebatos, sino por p e c u l i a r complexin al p o s t r e r
extremo de fortaleza; , para h a b l a r mejor, no se elev nada,
hizo m s bien descender, conducindolas su punto original y natural, las asperezas y dificultades, v a s someti su
vigor; pues en Catn se v e "bien las claras u n a actitud
rgida, m u y por cima de las ordinarias. E n las v a l i e n t e s
empresas de su vida y en su m u e r t e , v s e l e s i e m p r e m o n tado en zancos. S c r a t es toca la tierra, y con paso c o m n
y blando trata los ms tiles d i s c u r s o s , c o n d u c i n d o s e , as
en la hora de s u fin como e n las ms espinosas dificultades
que puedan i m a g i n a r s e , con el andar propio de la vida
humana.
A c a e c i , por fortuna, q u e el h o m b r e ms digno d e s e r
conocido y de s e r presentado a l mundo como e j e m p l o , es
aquel de quien tengamos conocimiento m s c i e r t o : s u existencia fu aclarada por los h o m b r e s ms c l a r i v e n t e s que
jams h a y a n sido, y los testimonios que de l l l e g a r o n
nosotros, son a d m i r a b l e s en fidelidad y en capacidad j u n tamente. A d m i r a b l e cosa es, e n efecto, haber podido c o m u n i c a r tal orden las p u r as fantasas de un nio, de suerte que, sin a l t e r a r l as ni a g r a n d a r l a s , h a y a n reproducido
los ms hermosos efectos de nuestra a l m a ; no l a r e p r e s e n I. Observar una r e g l a
raleza.
d e c o n d u c t a , perseverar
LCAMO, h a b l a n d o d e C a l n , I I , 3 8 1 .
hacia an
fin,
seguirla natu-
100.
letras, trabajamos
inmo-
V. 5.
3 . C u a n d o n o s e t r a t a d e l i n g e n i o , s i n o d e l a l m a . SNKCA, Epist.
75.
Quxst.,
s e n t i m i e n t o m i t a c i n . T e n e m o s sobradas almas m a l v a d a
sin que inutilicemos las b u e n a s y g e n e r o s a s , y si por estA
c a m i n o continuamos, difcilmente quedar nadie quien
c o n f i a r l a salud de este E s t a d o , e n el caso en que la fon
a
t-ina nos la procure algn da :
Hunc saltem everso juvenem s u c c u r r e r e seelo
Ne prohbete ' I
cin
^ j P d H i i s a h n r a <?ue
q u e por doquiera reina.
este
j o v e n ponga
Georg.,
VIRGILIO.
orden en
I, 500.
e s t a hon-ia
perturba^
H'
i'i
S i
M j i
23.
;i
M
dejarse c a er plomo y de tan alto, preciso es que sea e n tre los brazos de u n a a f e c c i n slida, vigorosa, con r e c u r sos de fortuna, y asi son r a r a s , si es que las h a y . E n fin,
conoc que lo m s s e g u r o e r a fiar m mismo de m y de
mi n e c e s i d a d ; y si me s u c e d a c a e r framente e n la g r a c i a
de la f o r t u n a / r e c o m e n d a r m e m s f u e r t e m e n t e l a ma,
s u j e t a r m e y m i r a r m s de c e r c a m propio. E n todas las.
cosas se l a n z a n los h o m b r e s e n los extraos apoyos para
e c o n o m i z a r los propios, solos ciertos y p o d e r o s o s p a r a quien
de ellos sabe a r m a r s e : c a d a cual corre otra parte y lo
v e n i d e r o , tanto ms cuanto q u e n i n g u n o lleg si mismo.
Y me convenc de que todos a q u l l o s eran i n c o n v e n i e n t e s
provechosos, puesto q u e , en p r i m e r l u g a r , los malos d i s c pulos hay que a m o n e s t a r l o s latigazos cuando la razn no
basta e n d e r e z a r l o s , c o m o por el f u e g o y v i o l e n c i a de los
recodos c o n d u c i m o s su d e r e c h u r a u n a tabl a torcida. Y o
que me predico h a c e tanto tiempo el m a n t e n e r m e en m y
s e p a r a r m e de las cosas e x t r a a s , sin e m b a r g o , todava vuelvo los ojos de l a d o ; la i n c l i n a c i n , una palabra favorable
de un g r a n d e , un s e m b l a n t e grato me tientan. Dios sabe
si de estas cosas h a y a l ta c a r e s t a y el sentido que e n c i e rran ! R e s u e n a n an en mis odos, sin que y o f r u n z a el
entrecejo, los s o b o r n a m i e n t o s que se me hacen para s a c a r m e al mercado pblico, y de ellos me defiendo tan
blandamente que p a r e c e c o m o si se s u f r i e r a de m e j o r grado ser v e n c i d o . A h o r a bien, un espritu tan indcil p r e c i sa
el palo; y hase m e n e s t e r r e m a c h a r y j u n t a r r e c i os mazazos esta" barca q u e se d e s p r e n d e y descose, que se escapa
y desvia de si m i s m a . E n s e g u n d o lugar, c o n s i d e r a b a que
este accidente m e s e r v i r a de ejercitacin p a r a prepararme peores cosas, si yo, q u e por el beneficio de l a fortuna
y por la condicin de" m i s costumbres a g u a r d a b a s e r de
los ltimos, l l e g a b a s e r de los primeros, atrapado por esta tormenta, i n s t r u y n d o m e temprano m o d e r a r mi vida
y o r d e n a r l a para un n u e v o estado. L a libertad v e r d a d e r a
es poderlo todo sobre si m i s m o : potentissirnus
est, qui se
habet in potestate1.
E n u n a p o c a tranquila y m o d e r a d a ,
f c i l m e n t e se p r e p a r a u n o los acontecimientos c o m u n e s
y m o d e r a d o s ; m a s en esta c o n f u s i n en que v i v i m o s treinta aos ha, todo h o m b r e f r a n c s , en particular y e n g e n e ra, s e ve a cada m o m e n t o abocado a l a enter a d e s t r u c c i n
de su f o r t u n a ; otro tanto precisa m a n t e n e r su v i g o r , ayur
dado de provisione s m s f u e r t e s y vigorosas. A g r a d e z c a mos al destino el h a b e r n o s h e c h o vivir en un siglo no
blando, l n g u i d o ni o c i o s o : tal que no lo h u b i e r a sido por
ningn otro"medio, se t r o c a r en famoso por sus desdic h a s . Como a p e n a s leo en las historias estas m i s m a s confusiones en los otros E s t a d o s sin que lamente el no h a b e r 1. E l m s p o d e r o so e s a q u e l q u e si m i s m o
N E C A , Epist.
90.
s t i e n e b a j o s u poder.
S-
XXX
44.
gares, p r i n c i p a l m e u t e en la de los ms extremos; experimentaos en ellos, se n o s dice, y asegurao s alli. P o r el contrario, lo ms fcil y n a t u r al ser d e s c a r g a r n o s hasta de
p e n s a m i e n t o : no v e n d r n n u n c a bastante temprano ; su
verdadero s e r no n o s d u r a gran cosa; es preciso que nuestro espritu los e x t i e n d a y dilate, que de antemano los incorpore en si m i s m o y c o n ellos se familiarice, cual si razonablemente n o p e s a r a n nuestros sentidos. D e sobra
p e s a r n cuando los a l b e r g u e m o s , dice uno de los maestros
y no de una d u l c e s e c t a , sino de la ms dura: mientras
tanto auxilate, c r e e lo q u e gustes m e j o r ; de qu te sirve
ir r e c o g i e n d o y p r e v i n i e n d o tu infortunio, y perder el presente por el t e m o r d e lo futuro, y ser incontinenti miserable p o r q u e lo d e b a s s e r c o n el tiempo? S o n sus palabras.
L a ciencia nos p r o c u r a d e buen grado un buen servicio
instruyndonos p u n t u a l m e n t e en las dimensiones de los
males,"
Curis a c u e n s morlalia c o r d a ' :
SNECA,
Odisea, X ! X , 163.
que sea menos p u r a m e n t e extrao. Aqullos hacen ostentacin de sus latrocinios, po r eso les son perdonados ms
que m ; nosotros, hijos de la naturaleza, estimamos que
haya incomparable p r e f e r e n c i a entre el honor de la i n v e n cin y el de la alegacin.
Si de cientfico h u b i e r a yo querido e c h r m e l a s, habra
hablado ms t e m p r a n o ; habra escrito en tiempo ms vecino al de mis estudios, cuando disfrutaba v i v e za m a y o r de
espritu y memoria, confiando ms en el vigor de esta
edad que en el actual, de querer e j e r c e r profesin literaria. Y qu decir si este g e n t i l favor que el acaso me procur antao, ofrecido por mediacin de esta obra, hubiera
acertado salir mi encuentro en aquel tiempo de mis
verdes aos, en lugar del actual, en que es igualmente deseable de poseer que presto perder'/ Dos de mis conocimientos, grandes hombres en esta facultad, perdieron
mi entender la mitad, por haberse opuesto sacarse luz
los. cuarenta aos para aguardar los sesenta. La madurez tiene sus inconvenientes, como el verdor, y aun p e o r e s ;
la vejez es tan inhbil esta suerte de trabajo como cualquiera otro: quienquiera que en su decrepitud se violenta
comete una locura si a g u a r d a expresar con ella humores
que no denuncien la d e s d i c h a, el ensueo y la modorra;
nuestro espritu se c o n s t r i e y embota envejeciendo. Y o
declaro pomposa y opulentamente la ignorancia, y la ciencia de manera flaca y l a s t i m o s a ; sta, accesoria y accidentalmente ; aqulla, de modo expreso y p r i n c i p a l ; y de nada
trato concretamente si no es de la n a d a , ni de ninguna
ciencia, si no es de la c a r e n c i a de ella. Escog el tiempo
en que mi vida, que retrato, la tengo toda delante de m ;
la que me queda e s ms bien muerte que v i d a : y de mi
muerte, si como a l g u n o s habladora la encontrara, comunicarala tambin las g e n t e s , desalojndola.
Scrates fu un ejemplar perfecto en toda suerte de grandes cualidades. M e desconsuela que su figura y su semblante fueran tan ingratos como dicen y t a n poco en armona con la hermosura de su alma. Con un hombre tan
enamoradamente loco de la belleza, la naturaleza no fu
justa. Nada hay tan verosmil como la conformidad y relacin entre el cuerpo y el espritu. Ipsi animi, magni reJert, quali in corpore loeati sint; multa enim e corpore
exsistunt, quce acuant mentem; multa, quce
obtundant
Cicern habla de una falsedad de miembros desnaturalizada y deformada, pero nosotros llamamos tambin fealdad
la que nos es desagradable al primer g o l p e de vista, la
que reside principalment e en el semblante y que nos r e pugna por bien ligera s c a u s as ; por el tinte, por una m a n -
i. A las mismas almas afecta en gran modo el cuerpo en que estn alojadas,
pues en el cuerpo existen muchas cosas que avivan el entendimiento, v otras
que lo entorpecen. CICERN, 'Tute. Quxst., 1 , 3 3 .
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
vides
1. C m o (lije tengo,
e n l u g a r d e he tenido,
C r e m a ? TERENCIO, Jteaut,
escena i, v. 2 .
,
,
2. i A y ! slo v e r s los h u e s o s d e mi c u e r p o d e s c a r n a d o .
II.
21
acto I ,
natural y s e n c i l l o , c o m o hago s i e m p r e , ordenando que ent r a r a n . A l a v e r d a d y o soy, por n a t u r a l e z a , p o c o desconfiado y m e n o s i n c l i n a d o la s o s p e c h a ; me inclino fcilmente
h a c i a la e x c u s a i n t e r p r e t a c i n m s d u l c e s ; j u z g o de los
h o m b r e s s e g n el c o m n orden, y no creo e n esas propensiones p e r v e r s a s y desnaturalizadas , si ello no me veo
forzado por un flagrante e j e m p l o ; como tampoco creo en
los monstruos y p r o d i g i o s : soy h o m b r e , a d e m s , que me
e n c o m i e n d o de b u e n g r a d o l a fortun a y cuerpo perdido
me lanzo en sus b r a z o s , con lo cual, hasta hoy, m e n o s motivos h e tenido de l l o r a r que de r e g o c i j a r m e , encontrndola, c o m o l a e n c o n t r , m s avisada y a m i g a de m i s asuntos
de lo que yo m i s m o p u d i e r a ser. A l g u n a s a c c i o n e s hay en
mi vida c u y a c o n d u c t a , hablando en justicia, fu difcil,
por lo m e n o s p r u d e n t e : hasta de stas m i s m a s suponed
que la t e r c e r a parte s e a n hijas de mi buen t i n o ; pues bien,
las otras dos t e r c e r a s r i c a m e n t e las d e s e m p e el acaso.
I n c u r r i m o s en falta, as lo entiendo yo al m e n o s , por no
confiar a l cielo n u e s t r a s cosas, y p r e t e n d e m o s de nuestra
c o n d u c t a m s de lo que d e b i r a m o s ; p o r eso n a u f r a g a n
tan fcilment e n u e s t r o s d e s i g n i o s : se m u e s t r a el cielo e n vidioso de los d e r e c h o s que atribumos l a h u m a n a prud e n c i a e n perjuici o de los suyos, acortndolo s medida
que tratamos de a m p l i f i c a r l o s. L o s individuos de que hablaba s e m a n t u v i e r o n caballo en el patio, mientras el j e fe p e r m a n e c a c o n m i g o en la sala, y no h a b a querido que
llevaran al establo su caballo, so pretexto de retirarse al
punto que r e c i b i e r a n u e v a s de sus h o m b r e s . V i s e , pues,
completamente d u e o de su e m p r e s a , y n a d a le faltaba sino
e j e c u t a r l a . P a s a d o el caso, repiti f r e c u e n t e m e n t e ( p u e s
nada tema d e n u n c i a r s e ) que mi s e m b l a n t e y mi f r a n q u e za le a r r a n c a r o n l a traicin de los puos. V o l v i m a r c h a r
c a b a l l o ; sus g e n t e s no le quitaban los ojos de encima
para v e r lo que las o r d e n a b a , muy a d m i r a d a s de verle salir
abandonando sus posiciones.
O t r a vez, confiando en no s qu t r e g u a , que a c a b a b a de
s e r publicada por n u e s t r o s e j r c i t o s , me puse e n camino
por tierras s i n g u l a r m e n t e peligrosas. A p e n a s hube comenzado c a m i n a r , c u a n d o m e veo que tres cuatro c a b a l g a tas que de l u g a r e s d i v e r s o s salan e n mi s e g u i m i e n t o : una
de e l l a s me di a l c a n c e l a t e r c e r a j o r n a d a , y fui a c o m e t i do por quince v e i n t e g e n t i l e s h o m b r e s e n m a s c a r a d o s ,
s e g u i d os de u n a b a n d a d a de m e r c e n a r i o s . H e m e pues prendido y vendido, retirado en lo ms espeso de u n a selva vecina, desmontado, d e s v a l i j a d o, mis c o f r es r e g i s t r a d o s , mi
c a j a robada, los caballos y el e q u i p a j e, todo en manos de
n u e v o s dueos. L a r g o tiempo p e r m a n e c i m o s cuestionando
en e s e m a t o r r a l sobre las c o n d i c i o n e s de mi rescate, el
cual tasaban tan alto, que bien p a r e c a que yo les era completamente desconocido. L u e g o se pusieron disponer de
mi vida, y en v e r d a d q u e h a b a m u c h a s c i r c u n s t a n c i a s
amenazadoras de p e l i g r o en la s i t u a c i n en que m e h a llaba.
T o n e animis optis, /Enea, tune p c c t o r e firmo *
Yo m e mantuv e s i e m p r e a l e g a n d o el d e r e c h o de l a tregua,
y dicindoles que l e s a b a n d o n a r a s o l a m e n t e l a g a n a n c i a
que con mis despojos l o g r a r a n , la c u a l n o e r a de desdear ,
sin p r o m e s a de otro rescate. A l cabo d e dos tres horas
que alli p e r m a n e c i m o s , v luego de h a b e r m e h e c h o montar
en un caballo que no haba de t o m a r el trote, encomedado mi conduccin p a r t i c u l a r v e i n t e a r c a b u c e r o s , y distribuido mis g e n t e s e n t r e otros soldados , o r d e n a r o n que
nos llevaran p r e s o s por caminos d i f e r e n t e s ; yo m e e n c o n traba dos tres arcabuzazos de a l l i ,
Jam p r e c e Pollucis, jam Castoris
implorata':
Carm.,
LXVI. tio.
C A P T U L O XIII
D E
LA
E X P E R I E N C I A
1. P u e s e s m a y o r m i d e s e o d o q u e n o s e c o m e t a n f a l l a s q u e mi d i s p o s i c i n
d e n i m o p a r a c a s t i g a r l a s q u e y a s e h a n c o m e t i d o . TITO I.IVIO, X X I X , 2 1 .
-2. N a c e e l a r t e d e l a e x p e r i e n c i a , p o r v a r i o s m o d o s , m o s t r a n d o e l c a m i n o
c o n e l e j e m p l o . SIAMLIO, 1, o).
1. Quizs a l g n f a b r i c a n t e d e n a i p e s d e l a p o c a .
2. C o m o e n e l p a s a d o p o r c a u s a d e l a s p l a g a s , p e n n a m o s a h o r a p o r c a u s a
d e l a s l e y e s . TCITO, Anual., I I I , 2 - j .
C A P T U L O XIII
D E
LA
E X P E R I E N C I A
s u c e d e r q u e e n l o s a c o n t e c i m i e n t o s v e n i d e r o s se e n c u e n t r e n i n g u n o c o n todo e s e g r a n n m e r o d e m i l l a r e s de suc e s o s e l c o g i d o s y r e g i s t r a d o s ) c o n el c u a l se p u e d a j u n t a r
Y a p a r e j a r tan e x a c t a m e n t e q u e no q u e d e a l g u n a c i r c u n s t a n c i a v d i v e r s i d a d , la c u a l r e q u i e r a distint a i n t e r p r e t a .
S n d e ' j u i c i o . E s c a s a e s l a r e l a c i n que g u a r d a n n u e s t r a s
a c c i o n e s , l a s c u a l e s se m a n t i e n e n e n m u t a c i n p e r p e t u a
c o n l a s l e y e s , fijas y m v i l e s : las m s d e s e a b l e s s o n las
m s r a r a s s e n e lias"y g e n e r a l e s : y a n m e a t r e v e r a a dec i r q u e s e r i a p r e f e r i b l e no t e n e r n i n g u n a q u e p o s e e r l a s en
n m e r o tan a b u n d a n t e c o m o l a s t e n e m o s .
N a t u r a l e z a las p r o c u r a s i e m p r e mas d i c h o s a s que las que
n o s o t r o s e l a b o r a m o s , c o m o a c r e d i t a n la p i n t u r a d e la edad
d o r a d a d e l o s p o e t a s y e l e s t a d o e n q u e v e m o s v i v i r a los
S o s que no d i s p o n e n si no e s d e las n a t u r a l e s . G e n t e s
son sta;? q u e en p i n t o j u i c i o e m p l e a n e n s u s c a u s a s al
pr m e i p a s a j e r o que v i a j a lo l a r g o de s u s m o n t a n a s
S a u e e l i - e n el da del m e r c a d o , u n o d e e n t r e e l l o s q u e
en e f acto d e c i d e todas s u s q u e r e l l a s . Q u d a o h a b r a en
q u e los m s p r u d e n t e s r e s o l v i e r a n asi las n u e s t r a s c o n f o r m e l a s o c u r r e n c i a s y l a s i m p l e vista, s i n n e c e s i d a d de
e j e m p l o s ni c o n s e c u e n c i a s ? C a d a pie q u i e r e s u z a p a t o E l
rJev F e r n a n d o , al e n v i a r c o l o n o s a l a s Indias, o r d e n o s a g a z m e n t e q u e e n t r e e l l o s n o se e n c o n t r a r a n i n g n e s c o l a r
l e j u r i s p r u d e n c i a , t e m i e n d o q u e los p r o c e s o s i n f e s t a r a n
el n u e v o m u n d o , 'como c o s a p o r ^ n a t u r a l e z a g e n e r a d o r a
d e a l t e r c a d o s y d i v i s i o n e s , y j u z g a n d o c o n Platni que^es
p a r a un p a i s p r o v i s i n d e t e s t a b l e l a d e j u r i s c o n s u l t o s y
- P o i q u n u e s t r o c o m n l e n g u a j e , tan f c i l p a r a c u a l q u i e r a otro u s o , se c o n v i e r t e e n o b s c u r o i n i n t e l i g i b l e e n
c o n t r a t o s v t e s t a m e n t o s ? P o r qu q u i e n tan c l a r a m e n t e
e e x p r e s a , s e a c u a l f u e r e lo q u e d i g a o e s c r i b a , no e n c u e n t r a e n t r m i n o s j u i i i d i c o s n i n g u n a m a n e r a de
q u e no e s t s u j e t a d u d a y a c o n t r a d i c c i n ? E s l a c a u s a
q u e los m a e s t r o s d e e s t e a r t e , a p l i c n d o s e c o n p a r u c u far atencin escoger palabras S o l e m a e 9 y
s u l a s a r t s t i c a m e n t e h i l v a n a d a s , p e s a r o n tanto c a d a s i l a b a
d e s m e n u z a r o n tan h o n d a m e n t e t o d a s l a s j u n t u r a s que se
e n r e d a r o n v e m b r o l l a r o n e n l a i n f i n i d a d de h g u r a s y p a r t i c i o n e s , hasta el e x t r e m o d e no p o d e r d a r c o n n i n g u n a
p r e s c r i p c i n ni r e g l a m e n t o q u e s e a n de f c i l m t e l i g e n c a .
eonfusum
est, quidquid
usqae in pidverem
Mctumest.
Quien vi los m u c h a c h o s intentando dividir en eierto numero de porciones una m a s a de mercurio, habr advertido
que c u a n t o m s l a o p r i m e n y a m a s a n , i n g e n i n d o s e e n s u j e t a r l a s u v o l u n t a d , m s i r r i t a n la l i b e r t a d j e e s a ^ e r o s o m e t a l , q u e v a lu v e n d o a n t e s u s a e o o s , m e n u o e a n d o s e
I . C o n f u s o e s lo q u e s e d i v i d e h a s t a r e d u c i r l o p o l v o . SNECA, EpUt.
89.
v d e s p a r r a m n d o s e m s a l l de todo c l c u l o p o s i b l e : l o
propio o c u r r e c o n las c o s a s , p u e s s u b d i v i e n d o s u s s u n i e k s e n s a s e l o s h o m b r e s que las d u d a s c r e z c a n
se
nos c o l o c a e n v a s de e x t e n d e r y d i v e r s i f i c a r las d i f i c u l t a d e s , se l a s a l a r g a y d i s p e r s a . S e m b r a n d o l a s c u e s t i o n e s y
r e c o r t n d o l a s , l i c e n s e f r u c t i f i c a r y c u n d i r e n el m u n d o a
i n c e r t i d u m b r e y las q u e r e l l a s , c o m o l a t i e r r a se f e r t i l i z a
cuanto m s se d e s m e n u z a y p r o f u n d a m e n t e se r e m u e v e .
Difficultatem
facit
doctrina
>. D u d a ^ i o s . c o n e l t e s t i m o nio d e U l p i a n o
y todava ms con Bartolo y Baldo 3 E r a
preciso b o r r a r la h u e l l a de e s t a d i v e r s i d a d i n n u m e r a b l e d e
o p i n i o n e s y no a d o r n a r s e c o n e l l a s p a r a q u e b r a r l a c a b e z a
la p o s t e r i d a d . N o s y o qu d e c i r d e todo esto, m a s por
e x p e r i e n c i a s e t o c a q u e t a n t a s i n t e r p r e t a c i o n e s d i s i p a n ia
verdad v a despedazan. Aristteles escribi p a r a ser c o m p r e n d i d o : si n o p u d o s e r l o , m e n o s h a r q u e p e n e t r e n su
d o c t r i n a otro h o m b r e m e n o s h b i l , y u n t e r c e r o m e n o s
que quien s u s p r o p i a s f a n t a s a s trata. N o s o t r o s m a n i p u l a mos la m a t e r i a y la e s p a r c i m o s d e s l e y n d o l a ; d e u n solo
asunto h a c e m o s m i l , y r e c a e m o s , m u l t i p l i c a n d o y s u b d i v i diendo, e n la i n f i n i d a d de los t o m o s de E p i c u r o . N u n c a hubo dos h o m b r e s q u e j u z g a r a n d e i g u a l m o d o d e l a m i s m a
cosa v es i m p o s i b l e v e r dos o p i n i o n e s e x a c t a m e n t e i g u a l e s , no" s o l a m e n t e e n d i s t i n t o s h o m b r e s , s i n o e n u n o m i s mo d i s t i n t a s h o r a s . O r d i n a r i a m e n t e e n c u e n t r o q u e d u d a r
all d o n d e el c o m e n t a r i o n a d a s e a l ; c o n f a c i l i d a d m a y o r
me c a i g o e n t e r r e n o l l a n o , c o m o c i e r t o s c a b a l l o s q u e conozco, los c u a l e s t r o p i e z a n m s c o m u n m e n t e e n c a m i n o u n i d o .
; Q u i n no d i r que las g l o s a s a u m e n t a n las d u d a s y la
i g n o r a n c i a , p u e s t o q u e n o se v e n i n g n l i b r o h u m a n o ni
d i v i n o , c o n el que" el m u n d o se a t a r e e , c u y a i n t e r p r e t a c i n
a c a b e c o n la d i f i c u l t a d ? E l c e n t s i m o c o m e n t a r i o se r e m i t e
al que le s i g u e , q u e l u e g o e s m s e s p i n o s o y e s c a b r o s o q u e
el p r i m e r o . C u a n d o c o n v e n i m o s que u n l i b r o t i e n e bastantes n a d a h a y y a q u e d e c i r s o b r e l ? E s t o d e q u e v o y h a blando se v e m s p a t e n t e e n el p l e i t e o : o t o r g a s e a u t o r i d a d
l e g a l i n n u m e r a b l e s d o c t o r e s y d e c r e t o s , a s i c o m o a otras
tantas i n t e r p r e t a c i o n e s ; r e c o n o c e m o s , s i n e m b a r g o , a l g n
fin n e c e s i d a d d e i n t e r p r e t a r ? S e e c h a d e v e r c o n ello
algn progreso y adelantamiento hacia la tranquilidad
os precisan m e n o s abogados y jueces que cuando este
promontorio jurdico permaneca todava en su p r i m e r a
i n f a n c i a ' ' M u y p o r el c o n t r a r i o , o b s c u r e c e m o s y e n t e r r a mos la i n t e l i g e n c i a d e l m i s m o ; y a no lo d e s c u b r i m o s s i n o
m e r c e d de t a n t o s m u r o s y b a r r e r a s . D e s c o n o c e n los liom1 . L a v a r i e d a d d e d o c t r i n a s e n g e n d r a ! a d o c t r i n a y al p i r la c o n f u s i o n .
QCINTIL, Inst. oral., X , 3. M o n t a i g n e c i t a l a s m i s m a s p a l a b r a s d e (i intUiario,
pero les da sentido d i f e r e n t e .
2. J u r i s c o n s u l t o r o m a n o .
3. J u r i s c o n s u l t o s i t a l i a n o s d e l s i g l o s i v .
'Tcun5
frecuente,1'torpemente
quizs, a m p l i f i q u y o m i
libro h a b ando de f mismo ! T o r p e m e n t e a u n cuando no
fuera ms que por la sencill a razn que d e b i e r a m o v e r m e
a c o r d a r m e de lo que digo de aquellos que h a c e n otro
tanto s e a : que esas o j e a d a s tan f r e c u e n t e s a su obra son
testimonio de i n corazn estremecido de puro a m o r ; y
hasta las asperezas del m e n o s p r e c i o con que l a c o m b a t e n no
son sino m e l i n d r es y a f e c t a c i o n e s enconados de un sentimiento maternal , s e g n A r i s t t e l e s , para q u i e n avalorars e
^ m e n o s p r e c i a r s e , nacen v e c e s de a r r o g a n c i a s e m e j a n t e .
L e c u s a que yo presento de que debo disfrutar en aqueUo mismo L W
mayor q u e los dems, puesto que exprofeso escribo de mi y de mis escritos, c o m o de mis d e m s
acciones y que mis a r g u m e n t o s se revelen c o n t r a mi m i s mo f g n oro si alguien la tomar en c o n s i d e r a c i n para
d E C n
LIBRO
f o r m a s e a s e m e j a n e x a c t a m e n t e otras,as ocurre que ning u n a cosa difiere de otra por c o m p l e t o : i n g e n i o s a mezcolanza de la n a t u r a l e z a ! Si nuestras c a r a s no fueran sem e j a n t e s , no p o d r a d i s c e n i r s e el h o m b r e de la b e s t i a ; si
no fueran d e s e m e j a n t e s , tampoco se a c e r t a r a d i s t i n g u i r
el h o m b r e del h o m b r e ; todas las cosas se ligan mediante
a l g u n a s i m i l i t u d ; todo e j t m p l o cojea, y la relacin que por
l a e x p e r i e n c i a s e a l c a n z a , es siempr e floja imperfecta.
Jntanse de todos modos las c o m p a r a c i o n e s por algn
cabo, y asi t a m b i n las leyes se adaptan nuestros negocios e x p e n s a s de a l g u n a ' i n t e r p r e t a c i n apartada, obligada y o b l i c u a .
III,
CAPTULO
XIII
L31
12
i-
n.
25
falsa opinin, no tanto veo lo que de nuevo se me ha dicho (flaca adquisicin sera), como en g e n e r al pienso en mi
debilidad y en la traicin de mi entendimiento, de lo cual
saco enseanza para mi c o r r e c c i n en conjunto. Con todos
mis dems errores hago lo propio, y experimento con esta
-e^la utilidad grande para la vida: no considero la especio
n i k individuo como u n a piedra donde h a y a tropezado, sino
que aprendo desconfiar en todo de mis medios, detenindome mejorarlos. L o s y e r r o s en que mi memoria me
hizo caer con frecuencia tanta, hasta cuando estuvo mas
s e c u r a de si misma, no fueron cabalmente perdidos: intil
esahora que m e jure y p e r j u r e afianzarse para en adelante : hago con la cabeza la seal de quien desconfa; el
primer reparo que se presenta su testimonio me deja suspenso. v no osara fiarme de ella en cosa de alguna monta
ni fundamentarla en autoridad ajena. Y si no considerara
que en el defecto en que yo incurro por falta de memoria
los otros caen con f r e c u e n c i a m a y o r por falta de fe, cogera
siempre la verdad de la boca del prjimo, mejor que de la
ma, tratndose de hechos. Si cada cual expiar a de cerca
lo efectos v circunstancias de las pasiones que le regentan
como YO hice con aquellas e n que ca, yeralas venir, procurando h a c e r un poco m s lenta la impetuosidad y la
carrera de l a s m i s m a s : no saltan de u n a v e z a nuestra
g a r g a n t a ; mustrens e v e c e s con gradaciones y amenazas :
F l u c t u s uti p r i m o cccpit q u u m a l b e s c e r e vento,
Paulatina s e s e tollit m a r e , e t a l t i n s u n d a s
Erigit, inde i m o c o n s u r g i l ad aetbera fundo
Nosce
te ipsum.
J. V . L .
>r
l1
II
Finib.
\ . Montaigne h a b l a de si m i s m o e n e s t e p a s a j e .
2 . Cuando m e d a b a f u e r z a s u n a s a n g r e m e j o r , c u a n d o la v e j e z envidiosa no
m e h a b i a cubierto con s u m a n t o b l a n c o . VIRGILIO, Eneida,
V, 4 1 5 .
Quod sit, e s s e v e l i t ; n i h i l q u e
raalit
y nacido en situacin m e d i a n a ; con tanta m s razn cuanto que de u n a parte no t e m e r a tocar v i v a y p r o f u n d a m e n te el corazn de s u s e o r por no d e s v i a r s e con esta c o n ducta del curso de s u c a r r e r a ; por otro lado, siendo de
a q u e l l a condici n t e n d r a m s f c i l c o m u n i c a c i n c o n toda
suerte de g e n t e s . Quisiera t a m b i n un solo h o m b r e , pues
e x t e n d e r varios el p r i v i l e g i o de esta libertad y p r i v a n z a
e n g e n d r a r a u n a p e r j u d i c i al i r r e v e r e n c i a ; e x i g i r a , sobre
todo, en el h o m b r e de que h a b l o l a fidelidad y la r e s e r v a .
U n soberano no es de c r e e r c u a n d o s e a l a ba de s u firmeza e n a g u a r d a r el e n c u e n t r o del e n e m i g o para su g l o r i a , si
iara su p r o v e c h o y m e j o r a m i e n t o , no e s c a p a z de soportar
a libertad de las palabras a m i g a b l e s , c u y o fin no es otro
que el de pellizcarle el odo (el c o m p l e m e n t o efectivo en su
m a n o est). A h o r a b i e n ; no h a y n i n g u n a condicin h u m a n a
que m s h a y a m e n e s t e r que los r e y e s de v e r d a d e r a s y libres
a d v e r t e n c i a s : p b l i c a es s u v i d a , y han de s e r gratos la
opinin de tantos e s p e c t a d o r e s , m a s c o m o se a c o s t u m b r a
callarlos cuanto puede a p a r t a r l o s de la r e s o l u c i n que form a r a n , cuando m e n o s lo p i e n s a n se m u e s t r a n sin sentirlo
e n t r e g a d o s al odio y e x e c r a c i n de sus pueblos por circunstancias que acaso "hubieran podido e v i t a r sin detrimento
de sus p l a c e r e s mismos, de liaber sido avisados y, desde
luego, bien e n c a m i n a d o s . C o m u n m e n t e los favoritos miran
s mismos m s que al s o b e r a n o , y asi no les v a mal, pues,
l a verdad, casi todos los d e b e r e s de l a amistad v e r d a d e r a
se c o l o c an cuando e n aqul s e e m p l e a n e n prueba ruda y
peligrosa. D e suerte que p r e c i s a p a r a con ellos no solam e n t e m u c h a a f e c c i n y f r a n q u e z a , sino tambin la e n t e r e z a y el n i m o .
1 . L o q u e e s q u i s i e r a s e r , y no a n h e l a c o s a d i s t i n t a .
MARCIAL, X , 4 7 , 1 2 .
*!
XVII, 4 .
Hl
lanzarse con f r e c u e n c i a h a s t a e n l o s e x c e s o s m i s m o s , s
me c r e e ; de otra suerte el m e n o r d e s o r d e n o c a s i o n a r si*
r u i n a ; e n la c o n v e r s a c i n t r u c a s e e n d e s a g r a d a b l e in
cmodo. L a cualidad m s o p u e s t a l a e s e n c i a del h o m b r o
cumplido es la d e l i c a d e z a y s u j e c i n cierto hbito p a r t i cular, y es particular cuaiido no e s p l e g a b l e y flexible. Es
vergonzoso dejar de h a c e r a l g o p o r i m p o t e n c i a p o r no
atreverse practicar lo que se v e h a c e r los c o m p a e r o s :
que gentes tales p e r m a n e z c a n e n s u c o c i n a , j u n t o al f u e g o .
Indecoroso es en todos, pero e n u n g u e r r e r o e s vicioso
adems insoportable. E s t e , c o m o d e c a F i l o p m e n o , debe
acostumbrarse todas las vidas, p o r d e s i g u a l e s y d i v e r s a s
que sean.
A u n cuando yo h a y a sido e n d e r e z a d o , tanto c o m o fu
posible, la libertad i n d i f e r e n c i a , c o m o por i n c u r i a e n vejeciendo me detuve en ciertos h b i t o s (mi edad e s t y a
libre de toda e d u c a c i n , y n a d a t i e n e que c o n s i d e r a r si no
es la persistencia), l a c o s t u m b r e , s i n d a r m e c u e n t a d e ello
imprimi tan m a r a v i l l o s a m e n te e n m i s u c a r c t e r e n c i e r
tas cosas, que llamo e x c e s o s al d e s v i a r m e ; y sin efecto s e n
sible no puedo d o r m i r durante el d a ; ni t o m a r n a d a e n t re
las comidas, ni desayunar, ni a c o s t a r m e s i n o p a s a d o u n
largo intervalo, como" de tres h o r a s l a r g a s , d e s p u s d e c e n a r ; ni p r o c r e a r sino antes del s u e o , ni de p i a ; ni s o portar el sudor, ni beber a g u a p u r a v i n o p u r o , ni p e r m a necer largo tiempo con la c a b e z a d e s c u b i e r t a , ni resistir
que me afeiten despus de c o m e r ; tan d i f c i l m e n t e p r e s cindira de mis g u a n t e s c o m o de m i c a m i s a ; d e l a v a r m e
al acabar de c o m e r y al l e v a n t a r m e de l a c a m a y d e l dosel
y cortinas de mi l e c h o , como de l a s c o s a s m s n e c e s a r i a s .
N o pondra ningn reparo en c o m e r sin m a n t e l, pero la
a l e m a n a , sin s e r v i l l e t a b l a n c a , io h a r a c o n i n c o m o d i d a d
1. Cuando desea s e r conducido la p r i m e r a piedra, c o n s u l l a la h o r a en su
libro de astrologia; si le pica el prpado interior, b u s c a el colirio, l u e g o d e
haber examinado un libro sobre la materia. JUVENAL, VI, b"6.
sobrada; m s que ellos y q u e los italianos las ensucio, ayudndome poco de t e n e d o r y cuchara. Siento que no se haya
seguido una costumbre que yo he "visto iniciada, ejemplo
de los reyes, s ea que nos cambiaran de servilleta segn
los manjares, como de plato. De Mario, aquel soldado rudo,
sabemos que con la v e j e z trocse delicado en el beber, y
que slo lo hacia en u n a copa que llevaba c o n s i g o : lo
mismo me dejo yo cautivar por cierta forma de vasos, v no
bebo de buena g a n a en los de vidrio c o m n ; todo metal me
disgusta comparado con u n a substancia clara y transparente ; quiero que mis ojos p r u e b e n las cosas en l a medida de
lo posible. A l g u n o s de entre tales regalos me los procuro
la costumbre. N a t u r a l e z a tambin me favoreci con los suyos, como el no poder soportar ya dos comidas tuertes en
un mismo da sin r e c a r g a r mi estmago, ni la abstinencia
cabal de una de las comidas sin llenarme de vientos, tener
la boca seca y perturbar mi apetito. El sereno dilatado me
hace dao, pues de a l g u n os aos ac, en los quebrantos da
la guerra, cuando toda la noche se va de un' lado a otro,
como acontece c o m u n m e n t e , pasadas cinco seis horas, mi
estmago empieza r e m o v e r s e , procurndome vehemente
dolor de cabeza, y el dia no l l e g a sin que haya vomitado
Como los dems van tomar el desayuno, yo m e voy a dormir, y despus del sueo m e encuentro muy gusto y bien
dispuesto. He considerado siempre que el sereno no se extenda sino con el nacimiento de la noche, mas frecuentando
familiarmente en estos ltimo s aos durante largo tiempo
un seor imbuido en la c r e e n c i a de que es ms rudo y
perjudicial al declinar del sol, u n a dos horas antes de
ponerse (el cual evita cuidadosamente menospreciando el
de la noche), faltme poco para que imprimiera en mi,
ms que su razonamiento, su propia sensacin. Q u decir
de nosotros, puesto que la duda misma y la investigacin
hieren nuestra fantasa modificndonos? Los que instantneamente se inclinan ante esas pendientes, atraen hacia
si la completa ruina. Y o compadezco muchos gentileshombres quienes la torpeza de sus mdicos hizo langui decer, encerrndose en sus hogares en plena juventud y
con las fuerzas c a b a l e s : m e j o r s e r a sufrir un catarro que
perder para siempre por desacostumbrarse el comercio de
la vida comn. D e s d i c h a d a ciencia, que nos avinagra las
horas ms dulces de la j o r n a d a ! Dilatemos nuestro dominio echando mano hasta de los ltimos medios: comunmente nos e n d u r e c e m o s al resistir al mal, corrigiendo asi
. a p r o p i a complexin, como Csar con el epilptico, a i u e r
za de menospreciarlo y descuidarlo. Deben ponerse en
prctica los preceptos m e j o r e s , m a s no ellos esclavizarse,
si no es aquellos (si los hay) cuya obligacin y servidumbre sean cabalmente provechosos.
Defecan los monarcas y los filsofos,y tambin las damas:
92.
Este cuento m e r e c e d e t e n e r m e . A l g u i e n 3 e n c i e r t a escuela g r i e g a hablaba c o m o yo, e n voz a l t a ; el m a e s t r o de c e remonias le o r d e n q u e b a j a r a de t o n o : Q u e me h a g a saber, repuso el a m o n e s t a d o , el diapasn en que q u i e r e q u e
me exprese, y a q u l replic: Que adopte el tono del odo
que le e s c u c h a . L a o b s e r v a c i n e r a a c e r t a d a , s i e m p r e y
cuando que se e n t i e n d a : H a b l a d con a r r e g l o a lo quo
tratis con vuestro o y e n t e ; pues e n el caso que quisiera
d e c i r : B a s t a con que os oiga, o r d e n a o s por e l - , no m e
parece razonable. El tono y el m o v i m i e n t o de l a v o z , g u a r dan a l g u n a e x p r e s i n y s i g n i f i c a c i n de mi s e n t i d o ; a mi
i. S u m ^ d e
S e
II .(1497-1558). E s c a l i g e r o ( J . C . ) , uno de l o s
m s c l e b r e s eruditos d e l s i g l o x v i .
3. El filsofo C a r n e a d e s . C .
E s n e c e s a r i o a p r e n d e r s u f r i r lo q u e no s e puede evitar:
nuestra v i d a est compuesta, c o m o l a a r m o n a del mundo,
de cosas c o n t r a r i a s , y tambin de d i v e r s o s tonos, dulces y
s p e r o s, a g u d o s y llanos, blandos y g r a v e s : el msico que
no g u s t a r a m s que de u n a clase de diapasn, q u podra
hacer de b u e n o ? E s preciso que s e p a s e r v i r s e e n c o m n y
que a c i e r t e c o n t i n u a r l o s ; asi d e b e m o s h a c e r nosotros con
los bienes y los m a l e s c o n s u s t a n c i a l e s con nuestra v i d a :
nuestro s e r no puede subsistir sin e s t a m e z c l a , y u n a de
las dos c a t e g o r a s no e s m e n o s n e c e s a r i a que la otra. Intentar r e v o l v e r s e c o n t r a la n e c e s i d a d natura l es r e p r e s e n t a r
lo vivo la l o c u r a de C t e s i p h o n, q u e q u e r a l u c h a r puntapis con su mua .
Y o me consulto rara v e z las a l t e r a c i o n e s que e x p e r i m e n te, pues a q u e l l a s g e n t e s 4 tienen m u c h o t e r r e n o ganado
c u a n d o d e p e n d e m o s de su m i s e r i c o r d i a : os aturden s i e m 1 . Indgnate si a l g o injusto s e decid e contra t s o l o . SNECA, Epist. 91.
2. A qu e s o s votos p u e r i l e s , q u e son c o m p l e t a m e n t e en b a l d e ? O v i o i o ,
Epist., 111, 8 , 1 1 .
3. As el q u e no e s t s e g u r o de s u s fuerzas, d e s e a n d o c o n t e n e r la ruina inm i n e n t e , opone p u n t a l e s en d i v e r s o s sitios d e la f b r i c a ; h a s t a q u e c i e r t o dia,
d e s h e c h a toda la a r m a z n , todo d a e n tierra c o n el edificio m i s m o . PSECDO
GALLOS, 1,
171.
4. Los m d i c o s .
no h i c i e r o n lo m i s m o c o n estos e x c r e m e n t o s que p r o v e e n
Se m a t e r i a la piedra? Pero hay a l g o tan dulce.como^esa
repentina m u t a c i n , cuando de un dolor e x t r e m o , v e n g o ,
por l a e x p u l s i n de mi piedra r e c o b r a r , con la r a p i d e z
el r e l m p a g o , l a h e r m o s a luz de l a salud, tan libre, j ' t e n
S e n a , c o m o a l e s c a p a r los m s r e p e n t i n o s Y rudos c o h e o s ' / H a y algo en este dolor s u f r i d o que pueda con r p e n s e con el p l a c e r de un alivio tan r e p e n t i n o ? C u a n t o
ms h e r m o s a m e p a r e c e la salud d e s p u s de l a e n f e r m e dad, tan v e c i n a y tan contigua que p u e d o r e c o n o c e r l a s e n
p r e s e n c i a u n a de otra y en el g r a d o m a s preeminente
cuando s e ponen en c o m p e t e n c i a c o m o para h a c e r s e f r e n te
A s ^ o m o los estoicos dicen que los vicios e x i s t e n tilmente, p a r a a v a l o r a r y a p o y ar la virtud, p o d e m o s n o s otros d e c i r con f u n d a m e n t o m a y o r y m e n o s atrevida conjetura q u e l a n a t u r a l e za procurnos el dolor p a r a honor y
servicio de l a voluptuosidad y la i n d o l e n c i a, ^ n o S crates l u e g o que Fe h u b i e r o n d e s c a r g a d o de los h i e r r o s
S u e l e ' a t o r m e n t a b a n e x p e r i m e n t el r e g a l o de la picazn
que su p e s a n t e z h a b a ocasionado e n sus tobillos, r e g o c i ose al r e f l e x i o n a r e n la e s t r e c h a a l i a n z a del dolor y el placer v a l v e r cmo estn asociados c o n n e c e s a r i o e n l a c e , de
tal suerte que sucesivament e s e s i g u e n y e n g e n d r a n el u n o
al otro, p e n s a n d o que el buen E s o p o d e b i e r a haberlo reparado p a r a idear con ello u n a h e r m o s a fabula
L o neor que veo y o en las d e m s e n f e r m e d a d e s es que
no son tan 2-raves en sus efectos c o m o e n su desenlace : un
ao e n t e r o t r a n s c u r r e p a r a r e c o b r a r s e , siempre lleno de
debilidad y t e m o r . Hay tanto r i e s g o y tantos grados p a r a
de nuevo p o n e r s e en salvo, que n u n c a l l e g a m o s al termino
a p e t e c i d o : a n t e s de que nos h a y a n libertado de u n a v e n d a
Y luego de un g o r r o ; antes de que s e os h a y a devuelto ei
disfrute d e l aira, el del vino, el d e v u e s t r a m u j e r y el de
los m e l o n e s , cosa m i l a g r o s a es si n o habis r e c a d o eni al
rana n u e v a m i s e r i a . T i e n e sta e privilegio de a b a n d o n a r ,
nos sin d e j a r n i n g u n a huella, m i e n t r a s que las dems; de
positen s i e m p r e a l g u n a a l t e r a c i n trastorno, c o n v i r t . e n d o
el c u e r p o e n susceptible de u n mal nuevo y haciendo
que stos s e den la mano unos otros. Entre ps m a l e s son
tolerables los que se c o n f o r m a n c o n su dominio sobre nosotros, sin e x t e n d e r ni introduci r s u . s e q u i t o. M a s s o n a m a b e s y c o r t e s e s a q u e l l o s cuyo trnsito nos p r o c u r a a l g u n a
c o n s e c u e n c i a p r o v e c h o s a . e s d e q u e padezco el c o h c o e n c u n t r a m e d e s c a r g a d o de otros a c c i d e n t e s y a m i p a r e c e r
m s q u e antes de padecerlo : n u n c a la V e n t u r a m e asalt
c o n j u n t a m e n t e . Y o entiendo q u e m e p u r g a n los vom.tos
e x t r e m o s y f r e c u e n t e s que estoy sujeto, de un lado y de
otro m i s a s c o s y los dilatados a y u n o s que atravieso, los
c u a l e ? d e s t r u y e n mis malos h u m o r e s ; tambin v a c a e n
razn blando y rastrero e n d e m a s a : l a compaa pone nimo hasta en las criaturas. S i e n c i e n c i a otros os s o b r e p u jan, y en g r a c i a , f u e r z a .y f o r t u n a , podis a l e g a r alguna
causa disculpabl e : si cedis los d e m s e n f i r m e z a de a lma, slo vosotros-sois culpables. L a m u e r t e es ms a b y e c ta^lagida y dolorosa e n el l e c h o que en el c o m b a t e : las
calenturas y l o s c a t a r r o s tan c r u e l e s y mortales como un
a r c a b u z a z o . Q u i e n s e e n c u e n t r e habituado soportar v a lerosament e los ordinarios a c c i d e n t e s de la vida c o m n ,
no ha m e n e s t e r de e n g o r d a r su n i m o para convertirse en
soldado. Vivere, mi Lucili, militare
est
N u n c a r e c u e r d o h a b e r m e v i s t o s a r n o s o ; sin e m b a r g o , el
rascarse es un o de los m s d u l c e s p l a c e r e s naturales y est
siempre al a l c a n c e de nuestra m a n o ; p e r o , en cambio, la
penitencia le s i g u e c on i m p o r t u n i d a d v e c i n a . M s bien lo
ejerzo en los odos, que me p i c a n i n t e r i o r m e n t e de c u a n do e n c u a n d o .
Y o nac c o n todos mis s e n t i d o s c a b a l e s casi hasta la perfeccin. M i estmago e s c m o d a m e n t e bueno, como mi c a beza, y o r d i n a r i a m e n t e se m a n t i e n e n firmes en medio de
mis c a l e n t u r a s , lo m i s m o q u e m i r e s p i r a c i n . F r a n q u e y a
la edad que a l g u n a s n a c i o n e s , n o sin v i s o s de razn, pres
cribieran p a r a el justo fin de l a v i d a , l a cual no consentan
sobrepujar. S i n e m b a r g o , e x p e r i m e n t o v e c e s reposicio
nes, a u n q u e inconstantes y p o c o d u r a d e r a s , tan ntegras y
cabales que lindan con la salud y a u s e n c i a de m a l e s de mi
j u v e n t u d . Y no hablo de a l e g r a y v i g o r , que r a z o n a b l e mente no t r a s p o n e n sus l i n d e r o s n a t u r a l e s ;
Non h o c a m p l i u s e s t l i m i n i s , a u t aqn
Ccelistes, p a t i e n s l a t u s .
ii.
26
C r e o y o que e s t e t e m p l e s u y o l e v a n t m u c h a s v e c e s el
c u e r p o d e sus c a d a s : s e v e abatido tan s o b r a d as veces ,
q u e si el a l m a no e s t r e g o c i j a d a , m a n t i n e s e , lo menos,
t r a n q u i l a y en r e p o s o . D u r a n t e c u a t r o c i n c o m e s e s padec c u a r t a n a s ; mi s e m b l a n t e se d e s e n c a j , m a s el espritu
a n d u v o s i e m p r e no slo s o s e g a d o , sino t a m b i n a l e g r e . Si
e l dolor r e s i d e f u e r a d e m i , l a flojedad y l a n g u i d e z apenas
m e c o n t r i s t a n : m u c h a s d e b i l i d a d e s c o r p o r a l e s v e o , cuyo
solo n o m b r e p o n e e s p a n t o , las c u a l e s t e m e r a y o menos
q u e m i l o r d i n a r i a s p a s i o n e s y a g i t a c i o n e s de espritu. Det e r m i n m e no c o r r e r ( h a g o d e s o b r a a r r a s t r n d o m e ) , y
no m e q u e j o d e la d e c a d e n c i a n a t u r a l q u e m e tiene asido;
Quis tumidum gnttur miratnr in A l p i b u s
c o m o t a m p o c o me l a m e n t o d e que m i d u r a c i n no s e a tan
dilatada y resistente cual la del roble.
N o t e n g o por q u q u e j a r m e de m i f a n t a s a : durant e el
t r a n s c u r s o d e m i v i d a , p o c o s p e n s a m i e n t o s m e asaltaron
q u e p e r t u r b a r a n ni s i q u i e r a el c u r s o d e mi s u e o , si no es
a l g u n o s d e d e s e o, q u e m e d e s p e r t a r o n sin a f l i g i r m e . Sueo
r a r a v e z , y c u a n d o tal m e a c o n t e c e e s con c o s a s quimricas
y f a n t s t i c a s , e m a n a d a s c o m u n m e n t e d e p e n s a m i e n t o s gratos, m s bien r i d c u l o s q u e tristes. T e n g o p o r verdadero
que los s u e o s son i n t r p r e t e s l e a l e s d e n u e s t r a s inclinac i o n e s , p e r o p o r c o s a d e a r t i f i c io e l i n t e r p r e t a r l o s y el descifrarlos :
R e s q u in v i t a u s u r p a n t h o m i n e s , c o g i t a n t , c n r a n t , v i d e n t ,
Qujeque agunt vigilantes, agiiantque, ea s i c u i i n somno accidunt,
Minus m i r a n d u m e s t 3 .
P l a t n v a m s a l l , d i c i e n d o q u e es d e b e r de l a prudenc i a el d e d u c i r de e l l o s a d i v i n a d o r a s i n s t r u c c i o n e s p a r a lo
v e n i d e r o : n a d a d e e s t o s e m e a l c a n z a , si no es las m a r a v i l l o s a s e x p e r i e n c i a s q u e S c r a t e s , J e n o f o n t e y A r i s t t e l e s,
p e r s o n a j e s todos de a u t o r i d a d i r r e p r o c h a b l e , nos refieren
en este p a r t i c u l a r . C u e n t a n l a s h i s t o r i a s q u e l o s atlantes
no s u e a n n u n c a , y q u e t a m p o c o c o m e n n a d a q u e h a y a la
m u e r t e r e c i b i d o , lo c u a l a p u n t o aqu p o r s e r a c a s o la razn
d e que d e j e n de s o a r , p u e s s a b e m o s q u e P i t g o r a s design a b a a l i m e n t o s d e t e r m i n a d o s p a r a t e n e r s u e o s exprofeso .
1 . Ni e l o r g a n i s m o s e v i c o n t a g i a d o p o r l o s m a l e s d e l a m e n t e e n f e r m a .
OVIDIO. Trhl..
III. S, 25.
2. Q u i n s e a d m i r a d e v e r e n l o s A l p e s e l e v a c i o n e s d e t e r r e n o ? J L T
NAL, XIII, 162.
3 . Las c o s a s q u e llenan l a v i d a d e los l m m b r e s , a q u e l l a s en q u e piensan,
p o r l a s q u e s e i n t e r e s a n , l a s q u e v e n y e j e c u t a n d u r a n t e la v i g i l i a , l a s q u e
d e i n q u i e t u d los l l e n a n , t o d a s , e n s u m a , d e n i n g n m o d o d e b e a d m i r a r n o s
q u e s o a n d o s e n o s m u e s t r e n . CICERO, de Divinal.,
I, 2 2 . L o s v e r s o s latino
pertenecen una tragedia de A l i o , intitulada
Brulus.
L o s mos son b l a n d o s , y no m e p r o c u r a n n i n g u n a a g i t a c i n
corporal, ni m e h a c e n h a b l a r e n a l t a v o z . A l g u n o s vi
quienes m a r a v i l l o s a m e n t e a g i t a b a n : T e n , el filsofo, s e
paseaba s o a n d o , y al c r i a d o d e P e r i c l e s l e h a c a n e n c a r a mar los s u e o s por los t e j a d o s y lo m s p r o m i n e n t e de l a
CaEn
la m e s a a p e n a s elijo, c a y e n d o s o b r e l a p r i m e r a cosa
ms v e c i n a , y paso d i f c i l m e n t e d e u n g u s t o o t r o . L a
a b u n d a n c i a de platos y s e r v i c i o s m e d i s g u s t a t a n t o c o m o
cualquiera o t r a d e m a s a : s e n c i l l a m e n t e m e c o n f o r m o con
p o c o s ; a b o r r e z c o la o p i n i n d e F a v o r i n o , s e g n el cua l
precisa e n los festines q u e os q u i t e n l o s q u e os a p e t e c e n ,
sustituyndolos c o n s t a n t e m e n t e c o n o t r o s n u e v o s , c o n s i ierando m e z q u i n a la c e n a en q u e n o s e h a r t lo s asistentes con r a b a d i l l a s de d i v e r s a s a v e s , y q u e tan slo el papafigo m e r e c e c o m e r s e e n t e r o . C o m o o r d i n a r i a m e n t e l a s
carnes s a l a d a s ; p e r o el p a n m e g u s t a m s s i n s a l ; m i p a nadero, en m i c a s a , no lo e l a b o r a d i s t i n t o p a r a m i m e s a ,
contra los usos d e l pas. E n m i i n f a n c i a t u v o p r i n c i p a l mente q u e c o r r e g i r s e e l d i s g u s t o con q u e v e a l a s c o s a s
que c o m u n m e n t e m e j o r a p e t e c e e s a e d a d , c o m o p a s t e l e s ,
confituras y c o s a s a z u c a r a d a s . M i p r e c e p t o r c o m b a t a e s t e
odio de m a n j a r e s d e l i c a d o s c o m o u n e x c e s o m e l i n d r o s o ,
de suerte q u e a q u e l d i s g u s t o n o e s s i n o d i f i c u l t a d d e p a l a dar, s e a cual f u e r e lo q u e no a c e p t e . Q u i e n a p a r t a de l a s
criaturas c i e r t a p a r t i c u l a r y o b s t i n a d a p r o p e n s i n al pan
moreno, al tocino al a j o , l a s p r i v a d e u n a g o l o s i n a . H a y
quien a l a r d e a d e p a c i e n t e y d e l i c a d o , h a s t a e l p u n t o d
echar de m e n o s el b u e y y e l j a m n e n t r e l a s p e r d i c e s : stos h a c e n u n p a p e l l u c i d o , i n c u r r i e n d o e n la d e l i c a d e z a d e
las d e l i c a d e z a s ; m u e s t r a n e l g u s t o d e u n a b l a n d a f o r t u n a ,
que se c a n s a de las cosas o r d i n a r i a s y a c o s t u m b r a d a s ;
per quce luxuria
clivitiarum
tcedio luditK
No considerar
que u n a c o m i d a es b u e n a p o r q u e o t r o c o m o tal l a c o n s i d e r e ; d e s p l e g a r u n cuidado e x t r e m o e n e l r g i m e n , c o n s t i tuyen la e s e n c i a de e s e v i c i o :
Si m d i c a c c e n a r e t i m e s o h i s o m n e p a t e l l a * .
C o n la d i f e r e n c i a d e q u e v a l e m s s u j e t a r el p r o p i o d e s e o
las cosas f c i l e s de p r o c u r a r ; p e r o e s s i e m p r e v i c i o el
obligarse; antao llamaba yo delicado un pariente mo
que en los v i a j e s p o r m a r h a b a o l v i d a d o e l s e r v i r s e d o
nuestras c a m a s y el q u i t a r s e e l v e s t i d o p a r a d o r m i r .
S i yo t u v i e r a h i j o s v a r o n e s , d e b u e n g r a d o l e s d e s e a r a
mi c o n d i c i n . E l b u e n p a d r e q u e D i o s m e d i , de q u i e n e n
m no se a l b e r g a sino e l g a l l a r d o r e c o n o c i m i e n t o d e su
1 . Por las q u e la v i d a r e g a l o n a i n s p i r a el
si
h a s t o d e l a s r i q u e z a s . SNECA,
t e m e s c e n a r un p o b r e p l a t o d e y e r b a j o s . H O R A C I O ,
Epitl.,
I , 5, 2.
es
un
v i e n t r e bien
costumbrado.
SHECA,
m e m u e s t r o e x t r e m a d a m e n t e deseoso de frutas ni de
e n s a l a d a s , algo si de los m e l o n e s : m i padre odiaba toda
clase de s a l s a s , v mi todas m e gustan. E l m u c h o comer
me m o l e s t a ; m a s por su calidad, no tengo an noticia ciert a de q u e n i n g u n a c a r n e m e s i e n t e m a l , como tampoco advierto d i f e r e n c i a entre la l u n a l l e n a y el m e n g u a n t e , entre el otoo y la p r i m a v e r a . H a y e n nosotros movimientos
i n c o n s t a n t e s " y d e s c o n o c i d o s , pues los r b a n o s picantes,
por e j e m p l o , p r i m e r a m e n t e m e g u s t a r o n , luego me disgustaron, y a h o r a , de pronto, v u e l v e n s a b e r m e bien. E n alg u n a s c o s a s advierto que mi estmago y mi apetito van asi
d i v e r s i f i c n d o s e : del v i n o b l a n co pas al clarete y del clarete v o l v a l blanco.
.
E n p u n t o pescados, soy goloso ; mis das de vigilia los
c o n v i e r t o e n das de c a r n e y los de c a r n e en das de vigilia,
creo v o (y as h a y quien lo d i c e ) que el pescad o es de di.
o-estion m s fcil"que l a c a r n e . Del propio modo que consi
S e r o c o m o c a s o de c o n c i e n c i a el c o m e r l a e n dia de pesca
1 L a excelente
mediocridad,
t a n r e c o m e n d a d a e n lo a n t i g u o , y e n p a r t i c u l a i
p o r Clebulo, u n o do los siete s a b i o s d e G r e c i a , c o m o p u e d e v e r s e e n DIOGE>
j a s J o s a s h e c h a s c o n f o r m e l a n a t u r a l e z a s o n c a u s a s e g u r a de
b i e n e s . CICERO, de Senect.,
c. 19.
. . _ ,.,
~ " 3 / L a f u e r z a a r r e b a t a l a v i d a l o s j v e n e s ; l a m a d u r e z a l o s v i e j o s . LictBK, de Senect.,
c. 19.
iente y l u m i n o s o .
P a r a a m o r t i g u a r la b l a n c u r a del p a p e l , en los tiempos
en que l a l e c t u r a m e f u m s g r a t a , a c o s t u m b r a b a poner
un vidrio sobre las p g i n a s , y asi m i v i s t a e n c o n t r a b a alivio. D e s c o n o z c o hasta el p r e s e n t e el u s o d e ' l o s anteojos,
veo tan de lejos c o m o cuando ms, y t a n t o como c u a l q u i e r a
otro : v e r d a d e s que al d e c l i n a r el d a , m i s ojos comienzan
t u r b a r s e y que la l e c t u r a los d e b i l i t a ; este e j e r c i c i o fu
para m s i e m p r e sensible , de n o c h e s o b r e todo. H e aqu,
un paso a t r s , p e r c e p t i b l e a p e n a s : asi r e t r o c e d e r de otro,
y pasar del s e g u n d o al tercer o y del t e r c e r o al cuarto, tan
silenciosamente que me p r e c i s a r a v e r m e c i e g o por c o m p l e to antes de a d v e r t i r la d e c a d e n c i a y v e t u s t e z de mis ojos :
, c o n artificio tanto van las p a r c a s d e s h i l a n d o n u e s t r a v i d a !
Y, no obstante, aun i g n o r o si mi odo v a perdiendo su fiu e z a ; y v e r i s que lo h a b r perdid o m e d i a s , c u l p a n do la
voz de ios que m e hablan : n e c e s a r i o e s s u j e t a r el a l m a para h a c e r l a sentir c m o va d e s l i z n d o s e .
Mi a n d a r es rpido y s e g u r o , i g n o r o cul, de e n t r e el
cuerpo y el espritu, a c e r t d e t e n e r c o n dificultad m a y o r
en un m o m e n t o dado. B u e n p r e d i c a d o r es aquel de mis
a m i g o s q u e d e t i e n e mi a t e n c i n d u r a n t e toda u n a pltica.
E n los l u g a r e s c e r e m o n i o s o s , donde c a d a cual adopta tan
violentado c o n t i n e n t e , donde vi l a s d a m a s m a n t e n e r los
ojos tan i n m v i l e s , j a m s l o g r c a b a l m e n t e d o m i n a r m e :
aun c u a n d e sentado p e r m a n e z c a , n o acierto estar de
asiento. C o m o l a domstica del filsofo Crisipo d e c a de su
amo que slo por las p i e r n a s se e m b o r r a c h a b a , p u e s tena
la c o s t u m b r e de m o v e r l a s en c u a l q u i e r a posicin que s e
encontrase ( y lo d e c a , cuando el v i n o trastornando sus
compaeros, l p e r m a n e c a i m p v i d o ) , de mi pudo decirse
desde l a i n f a n c i a q u e mis p i e s e s t a b a n locos, que tena en
ellos m e r c u r i o , tanta es mi veleidad i n c o n s t a n c i a natural, sea cual f u e r e el sitio donde l o s p o n g a .
E s t a falta de decor o p e r j u d i c a d l a s a l u d , y aun al p l a c e r
de c o m e r v o r a z m e n t e , cual y o a c o s t u m b r o : v e c e s me
m u e r d o la l e n g u a y otras l o s dedos p o r la p r e m u r a . Como
D i g e n e s v i e r a un nio que c o m a a s i , sacudi u n a bofetada su p r e c e p t o r . E n R o m a h a b a h o m b r e s que adiestraban en el m a s c a r delicadamente , c o m o en el a n d a r y en
otras o p e r a c i o n e s . Y o prescind o de l a distraccin que el
hablar p r o c u r a (siendo en las m e s a s u n a s a l s a tan gustosa ), s i e m p r e y cuando que oiga c o s a s a g r a d a b l e s y l i g e r a s .
E n t r e n u e s t r o s p l a c e r e s hay c e l o s y e n v i d i a s ; chocan
unos con otros, e m b a r a z n d o s e : A l c i b a d e s , h o m b r e competentsimo en l a c i e n c i a del bien t r a t a r s e , e c h a b a un lado
hasta la m s i c a de los b a n q u e t e s , fin de no trastornar
e n e l l o s l a d u l z u r a d e l o s c o l o q u i o s , p o r las r a z o n e s que
P l a t n l e a t r i b u y e . D e c i a q u e e s p r o p i o d e h o m b r e s comun e s e l r e c u r r i r e n los f e s t i n e s los t o c a d o r e s de i n s t r u mentos msicos y los cantores falta de buenos discursos
' v d i l o g o s a g r a d a b l e s , c o n los c u a l e s l a s g e n t e s de e n t e n d
m i e n t o s a b e n e n t r e f e s t e j a r s o . V a r r n e x i g e los requisito s
siguientes en una m e s a : Q u e sean los congregados pers o n a s d e p r e s e n c i a g r a t a y d e a m e n a c o n v e r s a c i n , ni mud o s ni h a b l a d o r e s ; n i t i d e z y d e l i c a d e z a e n los m a n j a r e s ,
v e l l u g a r y el t i e m p o d e s p e j a d o s . N o e x i g e p o c o a r t e ni
v o l u p t u o s i d a d e s c a s a e l b u e n trato d e l a s m e s a s : ni los
e x i m i o s filsofos ni l o s g u e r r e r o s de m e m o r i a i n m a r c e s i b l e
m e n o s p r e c i a r o n e l u s o y c i e n c i a de l a s m i s m a s . M i f a n t a sa di g u a r d a r t r e s m i r e c u e r d o , q u e la b u e n a fortuna
h i z o c a r a m i d e d u l z u r a s o b e r a n a , e n d i v e r s a s p o c a s de
m i edad florida. A p r t a m e de t a l e s fiestas m i s i t u a c i n act u a l . p u e s c a d a u n o p a r a si p r o v e e la g r a c i a p r i n c i p a l y el
s a b o r , s e g n el b u e n t e m p l e d e c u e r p o y d e e s p r i t u e n que
la s a z n s e e n c u e n t r a . Y o q u e c a m i n o s i e m p r e p e d e s t r e mente, detesto esa sapiencia i n h u m a n a que tiende a conv e r t i r n o s e n m e n o s p r e c i a d o r e s e n e m i g o s d e l cultivo de
n u e s t r o c u e r p o : tan i n j u s t o c o n s i d e r o e l que l o s g o c e s naturales contraren, c o m o el buscarlos sin m e d i d a . Jerjes
e r a un f a t u o , p o r q u e e n c o n t r n d o s e e n v u e l t o e n todas las
h u m a n a s v o l u p t u o s i d a d e s , i b a p r o p o n i e n d o un p r e m i o
q u i e n se l a s d e s c u b r i e r a n u e v a s ; p e r o no e s m e n o s torpe
q u i e n p r e s c i n d e de a q u e l l a s con q u e la n a t u r a l e z a le brind a r a . Si b i e n n o h a v q u e s e g u i r l a s , t a m p o c o s e d e b e huirlas b a s t a s l o r e c o g e r l a s . Y o las r e c i b o c o n a l g u n a mavor
a m p l i t u d y d e l i c a d e z a , y d e m e j o r g r a d o m e d e j o l l e v a r hac a l a pendiente natural. N o t e n e m o s para qu e x a g e r a r l a
v a n i d a d de los p l a c e r e s ; d e s o b r a s e n o s m u e s t r a y a p a r e c e cada paso, g r a c i a s nuestro enfermizo espritu, ex
t i n g u i d o r de a l e g r a s , q u e n o s l a s h a c e r e p u g n a r c o m o tam
b i e n si m i s m o " T r a t a s t e todo c u a n t o r e c i b e c o m o s
m i s m o se t r a t a , u n a s v e c e s m s a l l y otras m s ac,
c o n f o r m e su s e r i n s a c i a b l e , v e r s t i l y v a g a b u n d o :
Y o q u e m e p r e c i o de a b r a z a r tan a t e n t a y p a r t i c u l a r m e n t e
l a s ' c o m o d i d a d e s t o d a s d e la v i d a , e n e l l a s no d e s c u b r o sino
v i e n t o c u a n d o c o n i n t e n s i d a d las m i r o ; p e r o el v i e n t o , mas
p r u d e n t e q u e n o s o t r o s , se c o m p l a c e c o n el r u i d o y la a g i t a c i n , c o n f o r m n d o s e c o n s u s o f i c i o s p e c u l i a r e s , sin d e s e a r e s t a b i l i d a d ni s o l i d e z , c u a l i d a d e s q u e e n m o d o a l g u n o
i c e n " a l g u n o s q u e l o s p l a c e r e s p u r o s de l a f a n t a s a y lo
1
,
Si e l v a s o no e s t l i m p i o , c u a n t o e n l v e r t i s s e a c e d a . HORACIO,
54.
Ep'.st*,
m i s m o l o s d o l o r e s , son l o s m s i n t e n s o s , c o m o m o s t r a b a a
b a l a n z a d e C r i t o l ao ' . L o c u a l n o e s d e m a r a v i l l a r , p u e s aquel l a f a c u l t a d su a l b e d r i o los e l a b o r a , t e n i e n d o p a r a e l l o c o piosa t e l a d o n d e c o r t a r : d i a r i o v e o d e e s t a v e r d a d e j e m p l o s
i n s i g n e s , Y d e s e a b l e s a c a s o . M a s y o , h o m b r e de c o n d i c i o n
m i x t a v o r d i n a r i a , soy i n c a p a z d e m o r d e r t a n p o r c o m p l e t o
!i ee s e n c i l l o o b j e t o sin q u e p e s a d a m e n t e m e d e j e l l e v a r
n o n i o s placeres presentes de la l e y h u m a n a y g e n e r a l , i n e l e c t u a l m e n t e sensibles, sensiblemente intelectuales.Quieren los filsofos c i r e n a i c o s q u e , c o m o l o s d o l o r e s , t a m b i n
los p l a c e r e s c o r p o r a l e s s e a n m s p o d e r o s o s , c o m o d o b l e s
' c o m o d e n d o l e m s j u s t a . G e n t e s h a y , A r i s t t e l e s asi lo
d i c e , que c o n e s t u p i d e z a l t i v a p o r e l l o se c o n t r a r a n ; o t r o s
c o n o z c o v que p o r a m b i c i n h a c e n lo m i s m o . P o r q u n o
r e n u n c i a n t a m b i n al r e s p i r a r ? P o r q u d e lo p r o p i o n o
v i v e n " v ; p o r qu n o r e c h a z a n t a m b i n la l u z , e n a e n c i o n
que e s g r a t u i t a , no c o s t n d o l e s i n v e n c i n m e s t u e r z o ?
Q u e p a r a v e r los s u s t e n t e n M a r t e , P a l a s o M e r c u r i o , e n
l u s a r de V e n u s , C e r e s y B a c o . B u s c a r a n , a c a s o , l a cuad r a t u r a del c r c u l o t e n d i d o s e n c i m a d e s u s m u j e r e s ? Y o
detesto el q u e se n o s o r d e n e m a n t e n e r e l e s p r i t u e n las
n u b e s , m i e n t r a s s e n t a d o s l a m e s a p e r m a n e c e m o s : no
q u i e r o que el e s p r i t u r e m o n t e r e g i o n e s s o b r e n a t u r a l e s
ni que se a r r a s t r e p o r e l l o d o , a n h e l o s o l a m e n t e q u e a s i
m i s m o s e a p l i q u e y q u e e n si m i s m o se r e c o l e c t e n o q u e
e n si se t i e n d a A n s p o n o s e o c u p a b a s i n o del c u e r p o como s i n o t u v i r a m o s a l m a ; Z e n n n o c o m p r e n d a s m o e l
a l m a , c u a l si de c u e r p o c a r e c i r a m o s : a m b o s v i c i o s a m e n t e
a c o n s e j a b a n . C u e n t a n q u e P i t g o r a s p r a c t i c o n n a filosot.a
p u r a m e n t e c o n t e m p l a t i v a ; l a d e S c r a t e s c o n s i s t . o en c o s
Lumbres v e n a c c i o n e s , e n t o d a s u i n t e g r i d a d P l a t n h a l l o
u n t r m i n o m e d i o e n t r e las d o s . M a s n o lo d i c e n s m o p o r
h a b l a r . E l t e m p e r a m e n t o v e r d a d e r o e n S c r a t e s se r e c o noce : Platn es m u c h o m s socrtico que pitagrico, y le
sienta m e j o r . C u a n d o yo bailo, bailo, y cuando duermo
duermo ; hasta cuando me paseo solitariamente por v e r g e l
a m e n o , si d u r a n t e a l g n e ^ a c i o d e t i e m p o m i s p e n s a m i e n tos l l e n a r o n o c u r r e n c i a s e x t r a a s , d u r a n t e o t r o los v u e l v o
al p a s e o , al v e r g e l , la d u l z u r a s o l i t a r i a , y a m i , e n h n .
C u i d m a t e r n a l m e n t e n a t u r a l e z a d e q u e las a c c i o n e s que
para nuestras necesidade s nos i m p u s o , nos f u e r a n al p a r
placenteras ; ellas nos c o n v i d a , no s o l a m e n t e por razn,
sino tambin por a p e t i t o : es injusto c o r r o m p e r sus reglas .
C u a n d o v e o C s a r y A l e j a n d r o e n lo m a s r u d o d e s s
l a b o r e s g o z a r tan p l e n a m e n t e d e l o s p l a c e r e s h u m a n o s y
c o r p o r a l e s , n o d i go q u e a f l o j a n s u a l m a , s i n o que a lai rigi d e z la e n c a m i n a n , s o m e t i e n d o p o r v i g o r de a n i m o a las cosas d e l a v i d a o r d i n a r i a a q u e l l a s v i o l e n t a s o c u p a c i o n e s y
V . CICERN, Tute.
Qucest.,
V, 18.
Y a sea broma r e a l i d a d lo de que el vino teologal y sorbnico se haya trocado e n proverbio, y lo mismo los festines sorbnicos y t e o l o g a l e s , considero yo razonable que de
l almuercen con tanta m a y o r comodidad y regocijo cuanto ms seria y t i l m e n t e ocuparon la maana en ios ejercicios propios de su e s c u e l a : la conciencia de haber empleado bien las dems h o r a s constituye un sabroso y justo
condimento de las m e s a s . A s vivieron los filsofos : yaquelia virtud ardorosa q u e en uno y otro Catn nos admira,
aquel carcter s e v e ro h a s t a la importunidad, se someti
blandamente, y se c o m p l a c i las leyes de la humana condicin, V e n u s y B a c o , conforme los preceptos de la
secta que pertenecan , que soliciten la perfeccin pru-
dente, tan experta y entendida en el e j e r c i c i o de los placeres naturales como en todos los dema^s deberes de la v i da : Cui cor sapiat, el et sapiat
patatsL a facilidad y el abandono sientan m e ,o"r, al par que honran a maravilla, a las almas fuertes y g - e n e r o s a s : no crea
Epaminondas que destruyera el honor e l e sus gloriosas victorias 111 las perfectas costumbres que. le gobernaban el
mezclarse en las danzas de los m u c h a c hos de *u ciudad
cantando y tocando con ejempla r e s m e r o . E n t r e u n t a s sealadas acciones como llenaron la v i c t a del primer E s c ipin, personaje digno de ser c o n s i d e r a d o como de c e l e s tial estirpe, ninguna le muestra con m a . o r encanto que el
verle al desgaire infantilmente d i v e r t i r s e , cociendo y
escogiendo conchas y j u g a r al r e c o v e c o con Lelio, lo
largo de la p l a y a ; y cuando el t i e m p o no era grato e n tretenido y divertido con la r e p r e s e n - a c i n por escrito
para el teatro de las acciones h u m a n a s ms vulgares y
bajas: llena estaba mientras tanto s u c a b e z a con a q u e llas e m p r e s as grandiosas de Anbal y d e f r i c a al par
que visitaba las escuelas de Sicilia y f r e c u e n t a b a ' l a s l e c ciones de la filosofa hasta a r m a r los d i e n t e s de la ciega
envidia de sus enemigos romanos. A d m i r a b l e es en la vida
de Scrate s el que siendo ya viejo, e n c o n t r a r a razn de
que le instruyeran en las danzas y en e l toque de instru mentos msicos, considerando su tiem-oo como bien e m | pleado. A este filsofo se le vi e x t a s i a d o , de pie durante
todo un da y una noche, frente al e j r c i t o griego, sorprendido y encantado por algn profundo p e n s a m i e n t o : entre
tantos hombres valerosos como entre a q u e l l o s hombres Haba, fu el primero en lanzarse al s o c o r r o de Alcibades
abrumado de enemigos, r e s g u a r d n d o l e con su cuerpo y
arrancndole del tumulto mano a r m a d a ; en la batalla
dehena se le vi levantar y salvar J e n o f o n t e , lanzado de
su caballo; y en medio del pueblo a t e n i e n s e , ultrajado
como l de un tan indigno espectculo, s o c o r r e r el primero
Terameno, quien los treinta t i r a n o s conducan la
muerte mediante sus satlites, no d e s i s t i e n d o de esta arrojada empresa sino por la oposicin d e T e r a m e n o mismo
l aun cuando l no fuera acompaado e n j u n t o ms que de
dos p e r s o n a s : visele, asediado por u n a belleza de quien
estaba enamorado, mantenerse s e v e r a m e n t e abstinente sele lanzado constantemente en los p e l i g r o s de la guerra, hollando el hielo con los pies d e s n u d o s ; llevar el mismo vestido en invierno que en v e r a n o ; e x c e d e r todos sus
compaeros en las fatigas del t r a b a j o ; c o m e r con f r u g a l idad idntica en el m s suntuoso b a n q u e t e que en la humilde
mesa de su c a s a ; p e r m a n e c e r v e i n t i s i e t e aos con invariable semblante, soportando el h a m b r e , l a pobreza, la indo1. A l q u e e l entendimient o l e s a b e b i e n , bien l e s a b e i g u a l m e n t e el naladar. CICERN, icFinib.bon.
el mal., II, 8 .
.
470
ENSAYOS
DE
MONTAIGNE
LIBHO
III,
CAPTULO
XIII
471
y a g i t a d a , t o d a p e n d i e n t e d e l p o r v e n i r . S-
agendum*.
plugo o t o r g r m e l a . N o v o y l a m e n t a n d o el e x p e r i m e n t a r l a
n e c e s i d a d de c o m e r de beber, y me p a r e c e r a e r r a r de
un modo no m e n o s i n e x c u s a b l e , a p e t e c i e n d o sentirla n o ble; sapiens dioitiarum
naturalium
qucesitor asernmus
.
N i el que nos a l i m e n t r a m o s m e t i e n d o s i m p l e m e n t e en l a
boca u n poco de aquella d r o g a co n l a cual E p i m n i d e s se
privaba de apetito, s u s t e n t n d o s e ; ni q u e estpidamente se
p r o c r e a r a n hijos por medio de los dedos los talones, sino
hablando c o n r e v e r e n c i a , que m s bien se los p r o d u j e r a
v o l u p t u o s a m e n t e con los talones y los dedos. Ni de que a l
cuerpo asalten d e s e os y c o s q u i l i e o s : son todas stas q u e jas i n g r a t a s injustas. Y o acojo de buen g r a d o y c on r e c o nocimiento cuanto l a n a t u r a l e za hizo por m ; cpn ello m e
congratulo y de ello me alabo. Inferimos a g r a v i o a aquel
g r a n d e y Todopoderoso D o n a d o r , r e c h a z a n d o su p r e s e n t e ,
anulndolo y desfigurndolo: c o m o e s todo b o n d a d , p t i m a
es toda su o b r a : omnia, quce secundum
naturam
sunt,
cestimatione
digna sunt2.
.
E n t r e las o p i n i o n e s de la filosofa, abrazo de m e j o r g r a do las m s slidas, es decir, las m s h u m a n a s y n u e s t r a s ;
mi d i s c u r s o v a de a c u e r d o c o n mis costumbres , bajas y hum i l d e s : y, mi v e r , aqulla h a c e u n a colosal ninada cuan do s e p o n e g a l l e a r , p r e d i c n d o n o s que e s u n a feroz a l i a n za la de c a s a r lo divino con lo t e r r e n o , lo razonabl e con lo
irracional, lo honesto con lo d e s h o n e s t o : Que la voluptuosidad e s cosa de ndole brutal i n d i g n a de s e r por el filosofo g u s t a d a : Q ue el nico p l a c e r que ste a l c a n z a con el
g o c e de u n a e s p o s a h e r m o s a y j o v e n , es el m i s m o que su
Conciencia le p r o c u r a al r e a l i z a r u n a accin c o n f o r m e al
orden, c o m o la de calzarse los b o t i n e s p a r a e m p r e n d e r u n a
p r o v e c h o s a correra. " <Vsi los q u e tal filosofa predican no
tuvieran m s d e r e c h o , ni m s n e r v i o s ni m a s j u g o e n el
d e s d o n c e l l a r de sus m u j e r e s q u e en los p r i n c i p i o s q u e
^ N e s sa l a doctrina de S c r a t e s , su p r e c e p t o r y el nuestro, el c u a l toma, como debe, l a voluptuosidad c o r p o r a l ,
pero prefiriendo la del e s p r i t u , c o m o mas f u e r t e , constante, fcil y digna. s t a , en modo a l g u n o , c a m i n a aislada, seg n l ( pues no es tan v i s i o n a r i o ) , es n i c a m e n t e la p r i m e r a ; p a r a l l a t e m p l a n z a es m o d e r a d o r a y no e n e m i g a
d l o s g o c e s . D u l c e guia e s n a t u r a l e z a , pero no mas_dulce
que p r u d e n t e y j u s t a : intrandum
est in rerum
naUiram,
etpenitus,
quideapostulet,
percidendum3.
Y o s i g o e n todo
sus h u e l l a s : confundrnosla n o s o t r o s con r a s g o s artificiales,
Dios
1. El sabio,
1 C o m o e s o s e s p e c t r o s q u e , s e g n l a v o z c o m n , r u e d a n e n t o r n o d e los
s e p u l c r o s , c o m o l o s e n s u e o s q u e p e r t u r b a n n u e s t r o s s e n t i d o s c u a n d o dorm i m o s VIRGILIO, Eneida,
X, 641.
.
2
C r e y e n d o q u e n a d a h a y h e c h o m i e n t r a s q u e d a a l g o por h a c e r .
II,'657.
LUCAKO,
investigador
infatigable
de
las riquezas
naturales.
SNECA,
E s t i m a b l e e s t o d o l o q u e d e a c u e r d o c o n l a n a t u r a l e z a p r a c t i c a m o s . CICE-
jPac'enlemente
V , LT.
">
1 . El q u e c o m o un b i e n s u m o a l a b a l a n a t u r a l e z a d e l a l m a y c o m o un m a l
m e n o s p r e c i a la n a t u r a l e z a d e l a c a r n e , c i e r t a m e n t e s e a f i c i o n a c a r n a l m e n t e a l
a l m a y c a r n a i m e n t e s e a p a r l a d e l a c a r n e ; p o r q u e e s t o lo c o n c i b e c o n v a n i d a d
l i u m a n a , no c o m o u n a v e r d a d d i v i n a . SAN AGUSTN, de Cieit. Uei, X I V , 5 .
i i i e n no d i r s e r c o s a d e l o c u r a , e l h a c e r c o n r e s e r v a h i p c r i t a l o q n e
n a t u r a l m e n t e s e ha d e h a c e r ; i m p u l s a r e n un s e n t i d o al c u e r p o v e n otro al
a l m a , y a n d a r s o l i c i t a d o p o r tan d i v e r s o s m o v i m i e n t o s ? SENECA, Epist.
74.
imperas
L a g e n t i l inscripcin c o n q u e los a t e n i e n s e s h o n r a r o n la
l l e - a d a de P o m p e y o su c i u d a d , s e c o n f o r m a con mi s e n tido : E n tanto eres dios c u a n t o c o m o h o m b r e te r e c o nEsSuna
perfeccin a b s o l u t a , y c o m o d i v i n a l a d e saber
disfrutar lealmente de su s e r . B u s c a m o s otras condiciones por no c o m p r e n d e r el e m p l e o d e las n u e s t r a s , y s a limos f u e r a de nosotros, p o r i g n o r a r lo que dentr o pasa.
I n t i l es que c a m i n e m o s en z a n c o s , p u e s asi y todo, tene1. Ponindote
I I I , 6, 5 .
bajo
el
poder
de
los
dioses,
dominars.
HORACIO,
O.,
L A
C O R R E S P O N D E N C I A
D E
M O N T A I G N E
- C o n c e d e m e , h i j o d e L a t o n a , e s t e e s m i r u e g o , e l g o z a r d e m i s t r a b a j o s
j u e n a s a l u d y c o n s a n o j u i c i o , s i n a f l i g i r m e c o n u n a v e j e z a j e n a ai d u l c e ca
.o d e l a s m u s a s . HORACIO, Orf., 1 , 3 1 , 1 7 .
FIN
DE
LOS
ENSAYOS
L A
C O R R E S P O N D E N C I A
D E
M O N T A I G N E
i. C o n c e d e m e , hijo d e L a t o n a , e s t e e s m i r u e g o , el g o z a r d e m i s trabajos
j u e n a s a l u d y c o n s a n o j u i c i o , s i n a f l i g i r m e c o n u n a v e j e z a j e n a ai d u l c e ca
.o d e l a s m u s a s . HORACIO, Orf., 1 , 3 1 , 1 7 .
FIN
DE
LOS
ENSAYOS
quien ya Sainte-Beuve
tribut merecidos parabienes.
Alguna de las cartas dirigidas
los seores jurados
de la
ciudad de Burdeos
lleva en el principio
una cruz,
que
aqui se ha conservado;
y con el fin de no aumentar
las
pginas de este tomo II, ya considerables,
se han
omitido
las comunicaciones
de Montaigne
al mariscal
de Mati
gnn, gobernador
de la Guiena,
ms interesantes
bajo
el aspecto histrico que literariamente
consideradas.
c.
R . Y.
s.
CARTAS
DE
MONTAIGNE
I:
A MESIR
ANTONIO
DEL
PRAT '
quien ya Sainte-Beuve
tribut merecidos parabienes.
Alguna de las cartas dirigidas
los seores jurados
de la
ciudad de Burdeos
lleva en el principio
una cruz,
que
aqui se ha conservado;
y con el fin de no aumentar
las
pginas de este tomo II, ya considerables,
se han
omitido
las comunicaciones
de Montaigne
al mariscal
de Mati
gnn, gobernador
de la Guiena,
ms interesantes
bajo
el aspecto histrico que literariamente
consideradas.
c.
R . Y.
s.
CARTAS
DE
MONTAIGNE
I:
A MESIR
ANTONIO
DEL
PRAT '
II
A
MONSEOR
DE
MONTAIGNE
i - i
I
s a b a n desde el p r i m e r d i a d e su e n f e r m e d a d . M a s el domingo
a c o m e t i l e u n a debilidad g r a n d e , y c o m o se r e c o b r a s e , dijo
q u e ie p a r e c a h a b e r s e visto en m e d i o de u n a confusin de
todas las cosas y no h a b e r c o n t e m p l a d o sino u n a e s p e s a nube
y niebla o b s c u r a, e n las c u a l e s todo estaba revuelt o y conf u s o ; pero que, sin e m b a r g o , no h a b i a e x p e r i m e n t a d o contrariedad en todo este a c c i d e n t e . L a m u e r t e , hermano
m o , le dije yo entonces, n a d a o f r e c e p e o r que eso. P e r o
n a d a m u e s t r a . t a n malo , r e s p o n d i m e .
E n lo sucesivo, como desde el c o m i e n z o de su mal no
h a b a podido dormir, y c o m o p e s a r de todos los remedios
iba s u c e s i v a m e n t e empeorando, h a b i n d o s e y a empleado
c i e r t o s medicamento s de los c u a l e s n o s e echa m a n o sino en
l a ltima extremidad , empez d e s e s p e r a r por completo
d e su c u r a c i n , y as me lo c o m u n i c . E n este m i s m o da,
p a r e c i n d o me bueno, le dije que n o p r o c e d e r a y o bien
causa de la s u p r e m a amistad que l e p r o f e s a b a , al no rec o m e n d a r l e q u e as c o m o en el e s t a d o de salud s e vieron
todas sus a c c i o n e s llenas de p r u d e n c i a y b u e n consejo,
tanto c o m o las del que ms, que c o n t i n u a r a asi tambin en
s u e n f e r m e d a d ; y que si Dios q u e r a que e m p e o r a s e , grand e m e n t e me entristecera el que p o r i n a d v e r t e n c i a hubier a dejado e n el a i r e n i n g u n o de sus n e g o c i o s domsticos,
a s i por el p e r j u i c i o que por ello s u s p a r i e n t e s podran e x p e r i m e n t a r , como por el cuidado d e s u buen n o m b r e ; todo lo cual oy de buen g r a d o ; y l u e g o de h a b e r resuelto
a l g u n a s dificultades que le t e n a n e n s u s p e n s o e n este punto" me rog que l l a m a r a su to y s u m u j e r , solos, para
d e c i r l e s lo que habia deliberado t o c a n t e su testamento.
Y o le r e p u s e que los asustara. N o , no, me dijo, yo los
consolar, y har que conciban e s p e r a n z a s m a y o r e s de mi
salud de las que yo mismo t e n g o . L u e g o me pregunt
s i los desvanecimientos que le h a b a n asaltado no nos
haban e s t r e m e c i d o un poco. E s o no es nada, le contest h e r m a n o ; son accidentes o r d i n a r i o s t a l es enfermedades. E n verdad , no, no es n a d a , h e r m a n o , m e contest, an cuando de ellos s o b r e v i n i e r a l o que todos ms
temis. P a r a vosotros no s e r i a s i n o d i c h a , repliqu,
m a s el dao f u e r a para mi, q u e p e r d e r a la compaa de
un tan g r a n d e , prudente y s e g u r o a m i g o , tal, que estara
s e g u r o de no e n c o n t r a r l o n u n c a s e m e j a n t e . M u y bien
p u d i e r a s e r as, h e r m a n o , a a d i ; y o s a s e g u r o que lo
que me h a c e t e n e r el cuidado q u e p o n g o e n mi curacin, y no s e g u i r tan corriend o el p a s o que y a medias
f r a n q u e , es la consideracin de v u e s t r a p r d i d a y l a de
ese p o b r e h o m b r e , y l a de esa p o b r e m u j e r ( h a b l a n d o de
s u to y de su esposa), q u i e n e s a m o s i n g u l a r m e n t e , y
q u e soportaran c o n harta i m p a c i e n c i a , bien seguro estoy
de ello, la p r d i d a que con mi m u e r t e s u f r i r a n , que la
v e r d a d es bien g r a n d e para vos y p a r a ellos. C o n s i d e ro
dije que todo c u a n t o un p r u d e n t s i m o, buensimo y liberalisimo padre p u d i e r a h a c e r por su hijo, todo eso lo habais h e c h o p o r m i , y a por el cuidado que fu preciso
para i n s t r u i r m e e n las b u e n a s letras, ya cuando os pluo
e m p u j a r m e l o s e m p l e o s p b l i c o s ; de suerte que todoel
c u r s o de mi v i d a e s t u v o lleno de grande s y recomendables
d e b e r e s y a m i s t a d e s vuestros para c o n m i g o ; en conclusin, sea c u a l f u e r e lo q u e t e n g a , de vosotros lo tengo, como vuestro lo r e c o n o z c o y de ello os soy deudor, vos sois
mi v e r d a d e r o p a d r e ; as pues, como hijo de familia carezco
de poder para d i s p o n e r d e nada, si no os place el otorgrmelo. E n t o n c e s c a l l y a g u a r d que los sollozos y suspiros
p e r m i t i e r a n s u tio contestarle que encontra siemprt
e x c e l e n t e todo c u a n t o le p l u g u i e r a . E n este punto, habiendo de h a c e r l e su h e r e d e r o , suplicle que recibiera de
l los bienes que le p e r t e n e c a n .
Y luego, d e s v i a n d o su palabra hacia su m u j e r : Mi
igual, dijo (as l a l l a m a b a v e c e s , por virtud sin duda
de a l g u n a a l i a n z a a n t i g u a pactada entre ellos), habiendo
sido v o s u n i d o p o r el lazo santo del matrimonio, que
es un o de los m s r e s p e t a b l e s inviolables que Dios haya
ordenado aqu a b a j o p a r a la conservacin de la sociedad h u m a n a, os a m , quise tiernamente y estim tanto
c o m o m e fu d a b l e , y bien seguro estoy de que vos rae
habis c o r r e s p o n d i d o c o n afeccin recproca, que nunca
podr r e c o n o c e r b a s t a n t e . R u g o o s que tomis de la parte
de mis bienes lo q u e os doy, y que con ello os contentis,
aun cuando s m u y bien que e s bien poco comparado con
vuestros mritos.
L u e g o , e n d e r e z a n d o m sus palabras : Hermano,
dijo, quien a m o tan c a r a m e n t e , y quien escog entre
tantos h o m b r e s p a r a c o n v o s r e n o v a r aquella amistad
virtuosa y s i n c e r a , c u y a ndole se a l e j tanto ha de nosotros caus a de l o s v i c i o s , que de ella no quedan sino algunas v i e j a s h u e l l a s e n l a memoria de la antigedad, os suplico c o m o m u e s t r a de mi afeccin hacia vos que os
dignis s e r el s u c e s o r de mi biblioteca y de mis libros, que
os d o y : p r e s e n t e bien p e q u e o , m a s de "buen corazn inspirado, y que bien os c u a d r a por la afeccin que las letras os
inspiran. S e r p a r a v o s o t r o s (j.vi)novvov, tui
sodalis1.
Y l u e g o , h a b l a n d o a los tres en g e n e r a l , alab Dios
porque e n u n a s i t u a c i n tan e x t r e m a se vea acompaado
de las m s c a r a s a f e c c i o n e s que en este mundo tuviera, parecindole h e r m o s s i m o el v e r un concurso de cuatro personas
tan en a r m o n a y p o r a m i s t a d tan g r a n d e unidas, haciendo
votos, deca, p o r q u e n o s a m r a m o s u n n i m e m e n t e, los unos
por ei a m o r de l o s o t r o s . L u e g o de recomendarnos mutuam e n t e , sigui a s : H a b i e n d o puesto orden en mis bienes,
1 . n recuerdo de v u e s t r o a m i g o .
E s t o e s !o q u e los h o m b r e s l l a m a n b i e n e s !
r i e r t o . r e p l i c , 5>p
" Y a t e n a todas las e x t r e midades y hasta el s e m b l a n t e h e l a d o s de fro, b a a d o s de
nn sudor mortal que le c o r r a por todo el c u e r p o , y era
casi imposible encontrar n i n g n r e c o n o c i m i e n t o del pulso.
La maana de este da s e c o n f e s c o n su s a c e r d o t e ; mas
como ste no l l e v a r a cuanto l e f u e s e p r e c i s o f u l e i m p o s i ble decirle la misa. P e ro el m a r t e s por la m a n a n a el s e o r
de La Botie le mand l l a m a r p a r a que le a y u d a r a , deca, a
c u m p l i r su ltimo deber c r i s t i a n o . A s i pues, oyo la misa,
confes y comulg, y c o m o e l s a c e r d o t e se d e s p i d i e r a de
l dMoie : P a d r e mo e s p i r i t u a l , os suplico h u m i l d e m e n te' vos y los que de v o s d e p e n d e n , que r o g u i s a Dios
or mi S i est ordenado p o r l o s s a c r a t s i m o s tesoros de
los designios de Dios que y o a c a b e m i s dias a h o r a , tenga
piedad" Se mi alma, y m e p e r d o n e m i s pecados, que son
infinitos, como no es posible q u e tan v i l y tan b a j a criatura
como yo soy haya podido e j e c u t a r los m a n d a m i e n t o s de u n
tan alto v tan poderoso m a e s t r o . O si le p a r e c e que toda va v i v a por a c y quiera r e s e r v a r m e para a l g u n a otra
hora suplicadle que acabe n p r o n t o en mi las a n g u s t i a s que
sufro Y que e n lo sucesivo m e c o n c e d a la g r a c i a de g u i a r
mis pasos en seguimiento d e su voluntad, c o n v i r t i e n d o m e
en mejor de lo qSe hasta h o y h e sido. E n e s t e punto s e
detuvo un instante para c o b r a r alientos, y n d o que el
sacerdote se iba le llam y l e d i j o : Q u i e r o t o d a v a decir
estas palabras e n vuestra p r e s e n c i a : Y o protesto que corao
fui bautizado y viv, asi q u i e r o m o r i r bajo la f e y religi n
que Moiss implant p r i m e r a m e n t e e n E g i p t o , que los
santos padres recibieron l u e g o e n Judea, y q u e de m n
en m a n o , por el t r a n s c u r s o de los t i e m p o s f u t r a d a a
F r a n c i a . P a r e c a al v e r l e q u e h u b i e r a hablado m a s tiempo de haber podido, p e r o a c a b rogando a su to y a mi
L e encomendramos D i o s s u a l m a . P o r q u e son estos
deca los m e j o r e s oficios q u e los cristianos p u e d a n h a c e r
los unos para con los otros. M i e n t r a s hablaba, un h o m b r o
se le descubri y rog s u to que le c u b r i e r a aun cuando
tuviese un criado ms l a m a n o ; luego, " r n d o m e pronunci estas palabras : Ingenui
est cui multum debeas, ei
plurimum
velle debere\
,
...
Al seor de Belot, que v i n o a v e r l e p o r la t a r d e , le dijo
presentndole la m a n o : S e o r , m i buen a m i g o aqui e s t a b a v o en disposicin d e p a g a r m i deuda pero tropeco
con un buen a c r e e d or q u e quiso a p l a z a r el p a g o . .. P o c o
despus, como se d e s p e r t a r a s o b r e s a l t a d o : B u e n o , bueno
exclam, que v e n g a c u a n d o q u i e r a ; l a e s p e r o s e r e n o y a p e
firme. Estas palabras las r e p i t i dos tres v e c e s durante
1 . E s l a s d o s p a l a b r a s g r i e g a s s o n d e P i n d a r o , q u i e n con e l l a s e m p i e z a s u
Pr
r p a r o p l o T d e un c o r a z n g e n e r o s o e l d e b e r m i s
m u c h o d e b e . CICERN, Epist.
Iam.,
II, 6.
III
A MONSEOR
DE
MONTAIGNE
1. E s t a c a r t a de Montaigne a s u p a d r e , p r e c e d e l a v e r s i n de la Teologa
natural de Raimundo Sabunde, Pars , 1569. E l p a d r e de Montaigne, m u e r t o n
e l m i s m o ao , no pudo v e r el libro i m p r e s o .
J.V.L.
492
CARTAS
DE
CARTA
MONTAIGNE
IV
AL S E O R DE L A N S A C 2 ,
Caballero d e la Orden del R e y , c o n s e j e ro en su c o n s e j o privado,
subintendente de s u s haciendas y capitn de c i e n gentilhombres de su casa.
S e o r , os e n v o la Economa
de Jenofonte, puesta en
f r a n c s por el difunto s e o r de L a B o t i e . Este presente
me ha p a r e c i d o seros adecuado , as por h a b e r emanado
r i m e r a m e n t e , como sabis, de la mano de un gentilhom-
AI, S E O R
DS MESME S
n.
492
CARTAS
DE
CARTA
MONTAIGNE
IV
AL S E O R DE L A N S A C 2 ,
Caballero d e la Orden del R e y , c o n s e j e ro en su c o n s e j o privado,
subintendente de s u s haciendas y capitn de c i e n gentilhombres de su casa.
S e o r , os e n v o la Economa
de Jenofonte, puesta en
f r a n c s por el difunto s e o r de L a B o t i e . Este presente
me ha p a r e c i d o seros adecuado , as por h a b e r emanado
r i m e r a m e n t e , como sabis, de la mano de un gentilhom-
AI, S E O R
DS MESME S
n.
1 . J o a n a H e n n e q u i n , h i j a d e O u d a r t H e n n e q u i n , s e o r d e B o i n v l e , contador
m a y o r del reino, m u e r t o e n 1 5 5 7 . E r a p r i m a t e r c e r a de E n r i q u e de Mesmes.
t r i m o n i a l e s. Y de todas s u e r t es para mi s e r s i e m p r e
honroso el pode r e j e c u t a r a l g u n a cosa que i m p l i a u e satisfaccin p a r a vosotros para los vuestros , por el d e b e r
que estoy obligado de p r o c u r a r o s servicio.
S e o r , r u e g o Dios que os c o n c e d a d i c h o s s i m a y l a r g a
vida. D e M o n t a i g n e , 30 de abril de 1570.
Vuestro humilde servidor.
VI
MONSEOR
DE
L'HOSPITAL,
Canciller de Francia.
VII
ADVERTENCIA
AL LECTOR *
Lector, t me debes todo cuanto d i s f r u t a s del difunto seor Esteban de L a B o t i e , p u e s has de s a b e r que su v o l u n t ad
era no darte conoce r n a d a , y hasta creo q u e n a d a t a m p o c o
consideraba digno de l l e v a r en pblico s u n o m b r e . M a s y o
que no a l b e r g o designios tan altos, no h a b i e n d o e n c o n t r a d o
otra cosa en su librera, la cual me l e g e n su t e s t a m e n to, ni siquiera he querido que esto poco s e p e r d i e r a ; y m i
juicio espero que supondr s que los h o m b r e s m s e x p e r t o s
de nuestro siglo con h a r t a f r e c u e n c i a s e r e g o c i j a n con c o sas de m e n o r cuanta. los que m s j o v e n le t r a t a r on
(pues n u e s t r a frecuentacin no c o m e n z sino u n o s s e i s
aos antes de su muerte) oigo decir q u e h a b i a h e c h o m u chos otros v e r s o s latinos y f r a n c e s e s , c o m o los que c o m puso con el n o m b r e de Gironda, y de e l l o s o recitar v a r i o s
ricos trozos ; el que escribi las a n t i g e d a d e s de B o u r g e s
1 . Va impres a continuacin de la carta al seor d e L a n s a c , y s i r v e d e p r logo la traduccin d e La Botie, edicin de a r i s , d e 1 5 7 1 . L .
SEOR
DE
FOIX,
C o n s e j e r o d e l R e y e n s u c o n s e j o p r i v a d ) , y e m b a j a d o r d e Su Majestad
c e r c a del s e o r o de V e n e c i a .
de E s t e b a n d e La Botie, edi-
I X
A L A S E O R I T A DE
M O N T A I G N E , MI E S P O S A
consolatoria
de Plutarco
CARTAS
5(12
DE
MONTAIGNE
X *
D e C a s t e r a , 23 de abril.
.
.,
V u e s t r o apasionado servidor.
DE
BURDEOS
XI
AL SEOR
XII1
I.OS S E O R E S
CIUDAD
DE
BURDEOS
DUPUY,
C o n s e j e r o del r e y en sn corte y en e l P a r l a m e n t o de P a r i s .
J U R A D O S DE L A
Claudio D u p u y ; n a c i en P a r i s e n 1543, y f u u n o de l e s
atorce j u e c e s enviados G u i e n a , c o n f o r m e al tratado de F l e i x , en lo80. Acaso
n e s t a p o c a le escribi Montaigne la p r e s e n t e c a r t a d e recomendacin.
- V . L.
XIII4
k
LOS
SEORES
JURADOS
DE L A
CIUDAD
DE
BURDEOS
XVI
A LOS SEORES JURADOS
DE
LA CIUDAD
DE B U R D E O S
'
XIV'
A
LOS
SEORES
JURADOS
DE
BURDEOS
>
Seores, larga y d i c h o s a v i d a .
D e F e u i l l a s , 31 d e j u l i o d e 1585.
XVI
A LA
SEORITA
PAULMIER
l l a m a b a Margarita de C h a u m o n t .
1 5 7 4 c a s c o n J u l i n Le P a u l m i e r y m u r i e n
loJJ.
En
XVII1
AL
MARISCAL
DE
MATIGN0N
DE
LOS ENSAYOS
A monseor
Loysel.
XIX i
AL
REY
ENRIQUE
IV
S i r e , s u b r e p u j a r la c a r g a y el n m e ro de vuestros g r a v e s
importantes negocio s es el s a b e r d e s c e n d e r y c o n s a g r a r o s
los p e q u e o s , cuando de ellos l l e g a el turn, c o n f o r m e al
d e b e r d e v u e s t r a autoridad r e a l , "la cual os aboca c a d a
instante con toda suerte y categor a de h o m b r e s y o c u p a ciones. M a s el que V u e s t r a M a j e s t a d se haya dignado p a r a r mientes en mis cartas y o r d e n a r que sean contestadas,
p r e f i e r o m e j o r deberlo l benignidad que al vigor de su
a l m a . S i e m p r e mir con buenos ojos e s a m i s m a f o r t u n a de que a h o r a disfrutis, y a c o r d r s e o s puede que hasta
c u a n d o tena que decrsel o mi c o n f e s o r 2 en modo a l g u no d e j de v e r g r a t a m e n t e v u e s t r a s prosperidades ; al pre
sente, con m a y o r razn y libertad las abrazo al p a r que
con p l e n a a f e c c i n. L a s b i e n a n d a n z a s os procura n ah prov e c h o p a l p a b l e , pero aqu no e n a l t e c e n m e n o s v u e s t r a f a m a .
L a r e s o n a n c i a produce tanto e f e c t o como la v e n t a j a que
s e l o g r a . N o a c e r t a r a m os s a c a r de la j u s t i c i a de v u e s t r a
c a u sa a r g u m e n t o s tan poderosos para sujetar r e d u c i r
v u e s t r o s sbditos como los hallamos ia mano con las
d i c h o s a s n u e v a s de vuestras empresas; y puedo a s e g u r a r
V u e s t r a M a j e s t a d que los r e c i e n t e s c a m b i o s que por a c
v e en su p r o v e c h o , y su feliz salida de D i e p p e \ secundaron punto el franco" c e l o y la m a r a v i l l o sa p r u d e n c i a del
1 . E s t a c a r t a , q u e s e g u a r d a b a e n la Bibliotec a Nacional de Pars (Coleccin
D u p n y , t. L X I l l , iol. 77-78), f u p u b l i c a d a por p r i m e r a v e z e n 1850 por M . A.
J u v i n a l . El doctor P a y e n di 4 luz u n a c o p i a d e la m i s m a , q u e difiere n o t a b l e m e n t e d e la p r i m e r a . Para la p r e s e n t e traduccin h e tenido la v i s t a la m i s m a e p s t o l a , incluida e n le Trsor Epistolaire de la France, d e M. E u g e n i o C r pet (Pars, 1863), q u i e n r e p r o d u j o fielmente el a u t g r a f o original.
2. T e n i a q u e d e c r s e l o s u c o n f e s o r p o r q u e su p r o c e d e r significaba el a n l a u s o
d l a s p r o s p e r i d a d e s de u n h e r t i c o y d e u n principe q u e c o m b a t a e n t o n c e s
al s o b e r a n o q u i e n Montaigne e s t a b a o b l i g a d o s e r v i r , E n r i q u e III.
3. Aun c u a n d o E n r i q u e IV f u e r a p r o c l a m a d o r e y d e Francia e l 2 d e a g o s t o
d e 1589, da d e l a s e s i n a t o de E n r i q u e III, e s t a b a todava m u y l e j o s d e h a l l a r s e
e n posesin de su r e i n o . O b l i g a d o l e v a n t a r e l sitio do P a r s , tuvo q u e r e f u g i a r s e e n N o r m a n d i a . E n c e r r a d o l u e g o y a s e d i a d o por el d u q u e d e M a v e n n e ,
r e c i b i u n r e f u e r z o d e c u a t r o mil h o m b r e s d e la r e i n a Isabel y m a r c h d e
n u e v o c a m i n o d e l a c a p i t a l . El 1 8 d e e n e r o , d i a e n q u e Montaigne escriba
E n r i q u e I V , s t e s e hallaba e n L i s i e u x , c u y a p l a z a a c a b a b a de t o m a r .
s e o r mariscal de M a t i g n o n
de quien me atrevo creer
que no recibs d i a r i a m e n t e tan e x c e l e n t e s y tan sealados servicios sin r e c o r d a r mis seguridade s y e s p e r a n z a s . Y o aguardo
de este prximo esto no tanto los 'frutos que van madur a r c o m o los de n u e s t r a comn tranquilidad, igualmente
que pasar por v u e s t r o s negocio s c o n igual bienandanza,
naciendo d e s v a n e c e r s e como las p r e c e d e n t e s esas grandes
p r o m e s a s con q u e v u e s t r o s a d v e r s a r i o s a l i m e n t a n la voluntad de sus proslitos. L a s i n c l i n a c i o n e s de los pueblos
se g o b i e r n a n por impulsos. S i la p e n d i e n t e os es u n a vez
favorable, el propio movimiento la l l e v a r hasta el fin. Muc h o h u b i e r a yo q u e r i do que el p a r t i c u l a r p r o v e c h o de los
soldados de v u e s t r o ejrcit o junto con l a n e c e s i d a d de contentarlos no os h u b i e r a n quitado, s e a l a d a m e n t e e n esta
importante c i u d a d , l a h e r m o s a r e c o m e n d a c i n de haber
tratado v u e s t r o s r e v u e l t o s sbditos, h a l l n d o o s en plena
victoria, con m a y o r moderaci n de l a que sus protectores gastan, y que d i f e r e n c i a de un crdito v o l a n d e r o y usurpado
hubierais puesto e n e v i d e n c i a que e r a n vuestros por paternal proteccin v e r d a d e r a m e n t e r e a l . E n el m a n e j o de negocios tales c o m o los q u e tenis e n v u e s t r a s manos hay
que servirs e de m e d i o s no c o m u n e s . A s i s e vi siempre
que donde las c o n q u i s t a s por su g r a n d e z a y dificultad no
pudieron b u e n a m e n t e c o m p l e t a r s e por las a r m a s ni por la
f u e r z a s e p e r f e c c i o n a r o n con la m a g n i f i c e n c i a y la clemencia, alicientes p t i m o s para c o n d u c i r los h o m b r e s hacia
el partido justo y l e g i t i m o . Y cuando p r e c i s a n r i g o r y castigo, amba s cosas d e b e n aplazarse p a r a despus de la posesin y el mando . U n conquistador magnfico de los pasados
siglos se a l a ba de h a b e r procurado sus e n e m i g o s tantos
motivos p a r a q u e le a m a s e n c o m o sus a m i g o s . Y aqui
e c h a m o s de v e r y a a l g u n o s visos de buen a u g u r i o por la
impresin que e x p e r i m e n t a n v u e s t r a s c i u d a d e s extraviadas,
c o m p a r a n d o el r u d o tratamient o que r e c i b e n con el de las
que se colocaron b a j o v u e s t ra obediencia. D e s e a n d o Vuestra M a j e s t a d u n a d i c h a m s u r g e n t e y menos arriesgada, y
que V u e s t r a M a j e s t a d sea antes amado que temido de sus
pueblos, s u s t e n t a n d o los propios bienes a m a l g a m a d o s con
los de ellos, m e r e g o c i j a que la m a r c h a hacia la victoria sea
tambin el c a m i n o h a c i a la Daz m e n o s costosa. S i r e ,
Rey.)
XX
MONTAIGNE
ENRIQUE
IV
NDICE A L F A B E T I C O DE L O S
A
ABDERA.
L,
DE
LAS
CARTAS
391.
FIN
EXSAYOS
SU
obstinacin en
el
pe-
r e c e r , I, 307.
Acadmicos.
S u s opiniones, m e n o s
s o s t e n i b l e s q u e l a s d e l o s pirronianos, I, 4 % .
Acaso. Por q u e s tan g r a n d e s u p o d e r s o b r e nosotros, 1, 286. E n t r a
por m u e b o e n l a s a c c i o n e s h u m a n a s , l!, 301 y s i g .
Accidenten
funestos.
S o p o r t a d os sin
d u e l o p o r a l g u n a s p e r s o n a s , I, 200.
P e o r e s de r e s i s t i r q u e la m i s m a
m u e r t e , 297. F i r m e z a del v u l g o
contra los accidentes ms penosos
d e la v i d a , m s i n s t r u c t i v a q u e los
d i s c u r s o s d e los filsofos, II, 482.
Acciones. E s m i l a g r o la posibilidad de
s u p o n e r en a l g u n o s la i m a g e n d e
la j u s t i c i a , II, 179.
Adivinacin.
Su extrao origen, 1,30.
C u l e s s o n los n a t u r a l e s c a m i n o s
que e l l a c o n d u c e n , 503.
\dicinos (falsos). T r a t a m i e n t o q u e d e
los e s c i t a s r e c i b a n , l, 1 6 1 .
AGESILAO. Lo q u e s u e n t e n d e r d e ba e n s e a r s e l a s c r i a t u r a s , l , 102.
C m o a n d a b a v e s t i d o , 176. P o r e x c e s o d e a r d o r d e j a de v e n c e r los
b e o d o s , 234. Su r e s p u e s t a los tasios, q u e l e h a b a n h e c h o dios, 464.
Si e s o n o c i e r t o q u e f u e r a m u l t a d o
por h a b e r s e h e c h o q u e r e r e x c e s i v a m e n t e d e s u s c o n c i u d a d a n o s . 11,
110. P o r q u a l v i a j a r s e h o s p e d a b a
e n l o s t e m p l o s . 1S3. Lo q u e pensa b a del a m o r , 264.
AGS, rey de Esparta.
Su n o t a b l e r e s p u e s t a u n e m b a j a d o r d e la c i u d a d
de A b d e r a , I, 3 9 1 .
AGRIGEKTIKOS. E l e v a b a n monumento s
en honor d e los a n i m a l e s q u e l e s
f u e r a n caros, I, 374.
Agujetas. De dnde procede lo q u e s e
ha l l a m a d o afiudndura de agujetas, I,
62. E u f e r m e d a d de la fantasa, c u r a d a p o r u n medio fundado e n el
m i s m o principio, id. y sig.
AGUSTN (Sau). Milagros q u e atestig u a , 1 , 1 3 8 . 1 . a p r d i d a de s u s e s c r i tos h u b i e r a sido por todo e x t r e m o
l a m e n t a b l e , 344.
\jedres.
Cmo Montaigne j u z g a b a el
j u e g o del a j e d r e z , I, 238. Esta d i s traccin p u e d e v e n i r en n u e s t r a
a y u d a p a r a conocernos, ii.
ALBA [duque de) C r u e l d a d e s q u e e j e r ci en B r u s e l a s , I, 20. C o m p a r a d o
con el condestable d e Montmorencv,
I I , 54.
ALBIGENSES. Q u e m a d o s v i v o s por no
querer renegar de sus creencias.
1, 204.
ALBCCILLA. Muerte d e e s t a m u j e r rom a n a , 11, 4.
ALBUQOERQUE. Por q u h a l l n d o s e
abocado p e r e c e r , s e e c h c u e s t a s un m u c h a c h o , I, 20.
ALcrerADES. Dio un b o f e t n un g r a m t i c o porque no tenia los e s c r i t o s
de Homero, I, 132. Su v i d a e s una
d e l a s m s ricas y d e s e a b l e s , en el
senLir d e M o n t a i g n e , 1 , 1 3 6 . Porqu
cort la c o l a y l a s o r e j a s u n m u y
h e r m o s o perro q u e tenia, 1 1 , 2 1 1 .
Nu g u s t a b a d e la m s i c a en s u s c o m i d a s , 466.
Alcioies.
Sus maravillosas cualidad e s : f b r i c a a d m i r a b l e de su nido,
1,416. .
ALCMN. q u c o s a s a t r i b u a la d i v i n i d a d , I, 449.
ALESU. Dos a c o n t e c i m i e n t os e x t r a ordinarios r e l a t i v o s al c e r c o de e s t a
ciudad, e m p r e n d i d o por C s a r , II,
123.
ALEJANDRO MAGNO. Su c r u e l d a d p a r a
con B e s , g o b e r n a d o r d e Gaza, I, 3,
y con la c i u d a d d e T e b a s , 4. Por
q u s e opona c o m b a t ir d e n o c h e ,
19. En q u c i r c u n s t a n c i a s u intrepi
NDICE
ALFABTICO
dez p a r e c i m a y o r , 89. C e n s u r a d o
p o r su p a d r e Filipo c o m o b u e n c a n tor, 197. C m o s e b u r l d e s u s aduladores, q u e queran hacerle creer
q u e e r a h i j o d e J p i t e r , 224. D u r mi un s u e o p r o f u n d o m o m e n t o s
antes de su ltima batalla contra
Dario, 231 y sig. De s u c a b a l l o B u c f a l o , 246. Por q u no d e b e j u z g a r s e de s u s p r e n d a s e n la m e s a ni
e n el j u e g o , 258. D i g n a r e c o m p e n s a
q u e otorg la h a b i l i d a d e x t r e m a
e n un a r t e intil, 264. Su v a l e r no
e r a p e r f e c t o n i el m i s m o e n todo,
285. Juicio g e n e r a l s o b r e A l e j a n d r o ,
p r e f e r i b l e C s a r , II, 1 3 7 . En c u les cosas se mostr inferior S c r a t e s , 185. De q u m o d o su p a d r e
c e n s u r s u l i b e r a l i d a d , 276 y 277.
I.EJANDRO, Urano de Pheres. Por q u
s e opona a s i s t i r l a r e p r e s e n t a cin d e p i e z a s t r g i c a s , II, 79.
ALEJANDRO VI, papa. C m o f u e n v e n e n a d o con s u h i j o e l d u q u e d e V a lentinois, 1,171.
Alegra.
E j e m p l o s d i v e r s o s de m u e r tes r e p e n t i n a s o c a s i o n a d a s por l a
s o r p r e s a d e un p l a c e r i n e s p e r a d o ,
'iTA lemanes. A u n q u e b o r r a c h o s , son d i f c i l e s d e v e n c e r , I, 289. Beben c o n
i g u a l p l a c e r toda s u e r t e d e v i n o s ,
290.
Alfiler. Mujer q u e c r e a h a b e r t r a g a do u n a l f i l e r : d e q u m a n e r a c u r a d a d e e s t a f a n t a s a , I, 7 1 .
ALFONSO V I , rey de Castilla.
En q u
j u z g a b a los asnos m s felices q u e
los m o n a r c a s , I, 227. F u n d a d o r d e
la o r d e n d e C a b a l l e r o s d e l a B a n d a
d e la E s c a r p a , en E s p a a ; e s t a t utos q u e haban d e a j u s t a r s e , 249
Y n'BAlma. D e b e t e n e r a l g n o b j e t o v e r d a d e r o falso q u e l a a p a c i e n t e , I,
14. No m i r a l a s c o s a s p o r el m i s m o
t e n o r , 184. Se d e s c u b r e e n todos s u s
m o v i m i e n t o s , 257. P r o c u r a las cos a s el a s p e c t o q u e l a p l a c e , 258. Lo
q u e la razn no s e n s e a e n p u n t o
su n a t u r a l e z a , 477. D i v e r s i d a d de
o p i n i o n e s sobre el l u g a r del c u e r p o
e n q u e r e s i d e , 478. O p i n i o n e s d i v e r s a s sobre su o r i g e n , 481 y sig.
Opinin r e f u t a d a d e l a p r e e x i s t e n cia de l a s a l m a s a n t e s d e s e r u n i d a s
n u e s t r o s c u e r p o s , 482. R a z o n e s
q u e Epicnro a l e g a p a r a probar q u e
el a l m a n a c e , s e f o r t i f i c a y d e b i l i t a con el c u e r p o , 484. El a l m a
del h o m b r e m s c u e r d o e x p u e s t a
c o n v e r t i r s e en l a d e u n loco, 485 y
sig. La i n m o r t a l i d a d d e l a l m a , d bilmente sustentada p o r los dogm t i c o s m s c o n v e n c i d o s , 486.
T r a n s m i g r a c i n d e l a l m a de u n
c n a r p o o t r o , s u s t e n t a d a por Pla-
tn -, c m o E p i c u r o l a r e f u t a , 489.
Si l a s f a c u l t a d e s i n c l i n a c i o n e s de
n u e s t r a s a l m a s d e p e n d e n del a i r e ,
d e l c l i m a y de l a t i e r r a en q u e viv i m o s ; c u l e s la c o n c l u s i n q u e de
e s t a d o c t r i n a p u e d e s a c a r s e , 510.
E n q u c o n s i s t e el v e r d a d e r o v a l e r
d e l a l m a , 1 , 1 8 6 . Cm o m u e s t r a su
g r a n d e z a , 470.
AI.VIANO ( B a r t o lo m de), general
veneciano. Por q u s u c u e r p o f u traslad a d o a l t r a v s d e l a s t i e r r a s d e sus
e n e m i g o s , I, 9.
AMASIS, rey de Egipto. C a s a con una
h e r m o s a g r i e g a , m a s no p u e d e disf r u t a r l a d u r a n t e a l g n tiempo, 1,63.
Ambicin. Ms d i f c i l d e d o m a r q u e el
a m o r , j u z g a r por e l e j e m p l o de
C s a r , II, 1 1 2 . El de Ladislao, rey
d e a p l e s , s e m e j a p r o b a r lo cont r a r i o , 1 1 3 . No e s u n v i c i o de homb r e s n i m i o s , 386.
AMRICA. A g a s a j o s q u e a l g u n o s pueb l o s d e A m r i c a hicieron Hernn
C o r t s , I, 1 5 5 . E n q u s e n t i d o son
b r b a r o s los s a l v a j e s d e A m r i c a ,
1 5 9 . E x c e l e n c i a d e s u polica, dem.
B o n d a d d e s u c l i m a , 160. S u s viv i e n d a s y s u s l e c h o s , id. S u s c o m i d a s , s u s b e b i d a s y su p a n , 161.
C m o p a s a n s u t i e m p o , id. Dnde
colocan s u s a r m a s cuando mueren,
dem. S u s s a c e r d o t e s y profetas,
dem; en q u c o n s i s t e l a moral de
s t o s y c m o son t r a t a d o s cuando
e n u n c i a n f a l s a s p r o f e c a s , id. Sns
g u e r r a s , a r m a s y c o m b a t e s , 162.
Por q u s e c o m e n s u s p r i s i o n e r o s , id. S u s l u c h a s n o b l e s y g e n e r o s a s , id. Su m o d e r a c i n , s u cord i a l i d a d y p a r t i d o q u e s a c a n de s u s
v i c t o r i a s , id. C u l e s son los celos
d e s u s m u j e r e s , 166. ( V a s e SALVAJES.)
Americanos.
Por su g r a n d e z a y su
v i r t u d f u e r o n v c t i m a s d e l a perfid i a y d e la f e r o c i d a d de los espaol e s , II, 280 y sig. Magnificencia de
s u s j a r d i n e s y d e s u s r e y e s , 281.
Por q u m e d i o s f u e r o n s u b y u g a d o s ,
idem y sig. Qu tratos recibieron de
l o s e s p a o l e s , 281. R e s p u e s t a vigor o s a y c u e r d a q u e a l g u n o s pueblo s
d e A m r i c a h i c i e r o n l o s erpaoles, quienes queran hacerlos tributarios, 282. Horrible c a r n i c e r a q u e
los espaoles hicieron en Amrica
c o n s u s p r i s i o n e r o s d e g u e r r a , 284.
C m o l a s r i q u e z a s de l o s a m e r i c a
n o s e r a n m e n o s g r a n d e s d e lo q u e
al p r i n c i p i o s e h a b a c r e d o , y por
q u c a u s a s , 285.
AMESTRIS, madre de Jerjes.
Inhuman a m e n t e p i a d o s a , I, 455.
Amistad. E s el m s p e r f e c t o fruto de
l a s o c i e d a d , 1, 140. Cuatro e s p a c i e s
d e j u n t u r a s e n t r e l o s h o m b r e s , la=
DE
LOS
c o a l e s no c u a d r a p r o p i a m e n t e el
n o m b r e d e a m i s t a d , id. A m i s t a d
-ontra naturaleza, muy corriente
e n t r e los g r i e g o s : lo q u e Montaigne
j u z g a de e l l a , 143. En q u s e c o m p e n d i a l a a m i s t a d v e r d a d e r a , 144.
Idea de l a a m i s t a d m s c u m p l i d a ,
idem. Idea de l a s a m i s t a d e s o r d i n a r i a s , 1 4 5 . En u n a a m i s t a d v e r d a d e ra, q u i e n otorga u n beneficio d e b e
e s t a r r e c o n o c i d o q u i e n lo r e c i b e ,
146. L a s a m i s t a d e s c o r r i e n t e s pued e n c o m p a r t i r s e e n t r e v a r i a s person a s , id. La a m i s t a d n i c a y p r i n c i pal d e s a t a todas l a s d e m s o b l i g ac i o n e s , 147. A m i s t a d d e los m a r i d o s
p a r a con s u s m u j e r e s , m o d e r a d a
por l a teologa, 152. V e r d a d e r o f i n
d e la a m i s t a d , II, 343.
Amor. Cm o s e c u r a al e n t e n d e r d e
C r a t e s , I, 431. I m p e r i o d e e s t a pasin en el e s p r i tu del h o m b r e , 504.
Si los d e s e o s q u e el a m o r i n s p i r a
l o s h o m b r e s son l o s m s v i o l e n t o s ,
II, 1 1 1 . Medios q u e s e e m p l e a r o n
para a m o r t i g u a r l o , id. y sig. S u s ardores d e s t e r r a d o s del m a t r i m o n i o ,
y p o r q u razn, 223. T o d o t i e n d e
entre los hombres poner en j u e g o
e s t a pasin, 230. E s e n c i a del a m o r ,
250. Ridiculiza al h o m b r e , e q u i p a rndolo con l o s a n i m a l e s , 2 5 1 . No
d e b e s e r condenad o p o r q u e f u l a
n a t u r a l e z a q u i e n n o s lo i n s p i r ,
ii/em.Hablar d i s c r e t a m e n t e del a m o r
e s t r o c a r lo m s apetitoso, 233. Ei
a m o r d e los e s p a o l e s y el d e l o s
i t a l i a n o s , m s r e s p e t u o s o y m s tim i d o q u e el n u e s t r o , e s p o r lo
m i s m o m s a g r a d a b l e , id. El a m o r
d e b e g o b e r n a r s e por g r a d o s y s i n
p r e c i p i t a c i n , 254. Por q u e n m a teria d e a m o r obran m a l l o s h o m b r e s a l c e n s u r a r la l i g e r e z a inc o n s t a n c i a de l a s m u j e r e s , 258. Inj u s t o p o d e r q u e l o s a m a n t e s privil e g i a d o s se a t r i b u y e n s o b r e s u s
a m a d a s , 202. V e n t a j a s q u e p u e d e n
a l c a n z a r s e del a m a r e n la e d a d
a v a n z a d a , 266. Cul e s l a e d a d e n
q u e el a m o r c o n v i e n e p r o p i a y nat u r a l m e n t e , 268.
Amor conyugal.
D e b e ir a c o m p a a d o
d e r e s p e t o , I, 152.
Amores
desnaturalizados.
Verdadero
m e d i o d e h a c e r l o s c a e r en d e s c r dito. I, 78.
AMRAT. I n m o l a s e i s c i e n t o s j v e n e s
g r i e g o s al a l m a d e s u p a d r e , I, 155ANACARSIS. C u l e s , s u e n t e n d e r , e '
g o b i e r n o m s d i c h o s o , I, 229.
ANAXGORAS. F u el p r i m e r
filsofo
que reconociera que todas las cosas
f u e r o n h e c h a s y son g o b e r n a d a s
por u n e s p r i tu infinito, I, 419.
ANAXARCO. D e s c u a r t i z a d o p o r el tira-
ENSAYOS
no N i c o c r e o n ; s u firmeza en e l do
lor, I, 209.
ANAXIMANDER. SU opinin sobre l a
n a t u r a l e z a d e D i o s , I, 449, y s o b r e
l a de n u e s t r a a l m a , I, 477.
ANAXIMENES. SU opinin s o b r e l a nat u r a l e z a d e D i o s , I, 449.
Anciana (gente).
En qu consiste su
c o i - d u r a , II, 1 9 1 . P i n t u r a n a t u r a l d e
sus d e f e c t o s , 212.
Ancianos.
E j e m p l o d e un a n c i a n o , d
q u i e n l os s u y o s s e b u r l a b a n por
q u e q u e r a s e m b r a r e n t r e e l l o s el
e s p a n t o , I, 3 3 6 . A n c i a n o s e n g a a d o s
p o r s u s d o m s t i c o s , id. y sig. Otros
por s u s m u j e r e s , 337 . Los a n c i a n o s
necesitan r e g o c i j a r su espritu, II,
215. D e b e n f r e c u e n t a r los j u e g o s y
e j e r c i c i o s d e l o s j v e n e s , 216, y aprov e c h a r t o d a s l a s ocasiones de cont e n t o q u e s e l e s m u e s t r e n , id.
ANDRODO. P o r q u c a s u a l i d a d e s c a p
la m u e r t e q u e se le preparaba,
I,413A.NDRN. A t r a v e s l a Libia s i n b e b e r ,
II, 4 4 1 .
ANBAL. SU r e s p u e s t a a A n t i o c o , q u e
le p r e g u n t a b a s i los r o m a n o s se
c o n t e n t a r a n c o n s u e j r c i t , I, 241.
V i v i l a h e r m o s a m i t a d d e su v i d a
* de la gloria alcanzada en su j u v e n tud, 279.
ANMALES. A n i m a l i l l o s q u e slo v i v e n
un d a , I, 5 5 . L o s a n i m a l e s e s t n
s u j e t o s a l influjo de la imaginacin,
67. M i r a m i e n t o s q u e d e b e n g u a r d a r s e p a r a c o n e l l o s , 373. N o t a b l e s
e j e m p l o s de e s t a especie de respeto, id. y sig. C o m u n i c a n s e s u s pens a m i e n t o s , lo m i s m o q u e l o s homb r e s , 389 y sig. Habilidad q u e e n
s u s c o s t u m b r e s s e a d v i e r t e , 391.
G o z a n d o u n l e n g u a j e n a t u r a l , 394.
S i g u e n l i b r e m e n t e sus inclinacion e s , 401. S u t i l e z a q u e d e s p l e g a n
e n s u s c a z a s , 398. D i s c i e r n e n l o q u e
p u e d e a l i v i a r l o s en s u s enfermedad e s , 393. Son c a p a c e s de instrucc i n , y a l b e r g a n el s e n t i d o d e l a
e q u i d a d , 400. H a y a n i m a l e s tan e x t r a v a g a n t e s y raros en sus amores,
c o m o l o s h o m b r e s , 407. Su a m i s t a d
e s m s v i v a y m s c o n s t a n t e q u e la
l o s d e s t o s , id. A n i m a l e s q u e par p c e n a d o l e c e r d e l p e c a d o de a v a r i c i a , 409. O t r o s q u e son m u y e c o n m i c o s , id. O t r o s c u y a p a s i n e s la
g u e r r a , id. y sig. S o c i e d a d q u e s e
o b s e r v a e n t r e e l l o s , 414 y 415. P ro
qu Moiss prohibi que su sangre
s i r v i e r a d e a l i m e n t o , 478.
ANIGONO. C m o s b u r l a d e un poeta
" l Sol,
Sol, I,I,
q u e le h a b i a l l a m a d o hijo del
224. C m o c a s k i g l o s s o l d a d o s d e
E u m e n e s , su enemigo, luego q ue
de l l e h i c i e r o n e n t r e g a , II, 175.
INDICE
ALFABETICO
Armas. C e n s u r a b l e c o s t u m b r e d e no
t o m a r l a s sino en l t i m o e x t r e m o , I,
345. A r m a s d e l o s f r a n c e s e s , 1, 346.
De l o s m e d o s , id. De los peatones
r o m a n o s , 348. De los p a r t h o s , id.
ARMENIA. S u s m o n t a a s s e v e n v e c e s e n t e r a m e n t e c u b i e r t a s de nieve,
1. 178.
ARQLIAS, tirano de Thebas. Perece en
u n a c o n s p i r a c i n por h a b e r diferido
l a l e c t u r a de u n a c a r t a , I, 310.
ARTQTILEONIDE, madre
de
Prsidas.
Por q u r e c h a z la a l a b a n z a que de
s u h i j o s e le hizo, I, 219.
Arquitecto.
C o n c i s a a r e n g a de un arq u i t e c t o al puebl o de Atenas, 1,128.
L e n g u a j e de l o s a r q u i t e c t o s, I, 261
y 262.
ARRAS. S i n g u l a r obstinacin d e a l g u n o s d e s u s h a b i t a n t e s c u a n d o fu
t o m a d a p o r L u i s S I , I, 201 y 202.
ARRIA, mujer de Cecina Peto. Se c l a v a
u n pual por i m p u l s a r s u marido
e v i t a r c o n l a m u e r t e el s u p l i d o
q u e le a g u a r d a b a , II, 128. Hermosas
palabras que profiere despus de
r e c i b i r el g o l p e m o r t a l , e s t r o p e a d a s
p o r M a r c i a l , q u e p r e t e n d i embellec e r l a s , 133.
ARRIO. N a d a p u e d e c o n c l u i r s e contra
l e n lo t o c a n t e su m u e r t e , I.
Arrojo. H a s t a d n d e d e b e l l e g a r , I ,
hicieron c o r t a r l o s dedos p u l g a r e s
l o s e g n e t a s , II, 79.
ATICO ( Pomponio) Su m u e r t e v o l u n taria, II.
ATLNTIDA [isla). Su a m p l i t u d , 1 , 1 3 6 .
No p u e d e s e r la A m r i c a , 137.
Atletas. S u f u e r z a c o n s i s t e m s bien
e n el v i g o r d e l o s n e r v i o s q u e en el
del n i m o , I, 1 1 2 . P r i v a d o s di! los
goces del amor para conservarse
m s g i l e s y v i g o r o s o s , 333.
Atunes. P a r e c e n t e n e r c o n o c i m i e n t o s
m a t e m t i c o s , I, 413.
ACFIDIO . Su m u e r t e , 4 9 .
AUGUSTO. Q u i e r e v e n g a r s e de N e p t u no, d e s p u s d e u n a t e m p e s t a d , 1 , 1 3 .
C m o t e s t i m o n i a s u afliccin p o r
haber perdido algunas
legiones,
dem. C o n j u r a c i n d e C i n n a contra
l , d e s c u b i e r t a poco a n t e s d e s u
e j e c u c i n , 86. Su d i s c u r s o C i n n a ,
idem. Su c l e m e n c i a p a r a con e s t e
conjurado, y benelieios que de su
a c c i n a l c a n z a , 87. S u s u e o p r o f u n d o la h o r a de c o m e n z a r u n a
b a t a l l a , 232. E d a d q u e s e a l a p a r a
el e j e r c i c i o d e l o s c a r g o s j u d i c i a l e s ,
378. Su c a r c t e r , i m p e n e t r a b l e p a r a
l o s j u e c e s m s r e s u e l t o s , 281. L i b e r a l e n p u n t o d o n e s y a v a r o en rec o m p e n s a s h o n o r f i c a s , 323. E p i g r a m a q u e c o m p u s o , 411.
AURAT ms bien DAURAT. Colocado
por Montaigne entre los mejores
p o e t a s l a t i n o s d e s u t i e m p o , II, 5 4 .
A utores. No d e b e n e s c r i b i r s o b r e cada c o s a s i n o lo q u e s a b e n , l, 158. Si
es licito q u e a g u a r d a n alguna recom e n d a c i n p o r s u s e s c r i t o s , II.
Avaricia.
L o q u e la engendra, 1,212.
Aves. P r e d i c c i o n e s q u e s e s a c a n d e
s u v u e l o , 1, 406. A v e s p a s a j e r a s ;
p r e v e e n el c a m b i o de .las e s t a c i o n e s , I, id.
Awtraces.
U n c i d o s u n v e h c u l o , II,
Baos. Los a n t i g u o s u s a b a n d e e l l o s
todos l o s d i a s a n t e s de l a eomida , I,
253. Su u t i l i d a d , II, 1 5 7 . C a d a pueb l o h a c e d e e l l o s un e m p l e o p a r t i c u l a r , 158.
Brbaro. L o q u e s i g n i f i c a e s t a p a l a b r a
en la b o c a de c a d a p u e b l o , 1 , 1 5 8 y
159. H a y m s b a r b a r i e e n c o m e r s e
u n h o m b r e v i v o q u e en h a c e r lo
propio m u e r t o , 162.
Batalla. Si e n u n a b a t a l l a h a y q u e esp e r a r al e n e m i g o s a l i r s u e n c u e n t r o , I, 242 y sig.
BAYACETO L Hizo d e s t r i p a r u n sold a d o a c u s a d o d e h a b e r s e comido
l a s p u c h e s de u n a pobr e m u j e r , q u e
con e l l a s s u s t e n t a b a s u s hijos , I ,
314.
BAYARDO. Su firmeza en el m o m e n t o
de espirar, 1,10. Cul er a su verdad e r o n o m b r e , 238.
BEAUYAIS ( Obispo de). V e n c e d o r de a:g u n o s e n e m i g o s en la batalla de
B o u v r n e s , l o s e n t r e g a en a j e n a s manos para matarlos hacerlos pris i o n e r o s , 1, 220. Por q u s e s e r v a
s o l a m e n t e d e u n a m a z a e n el c o m b a t e , id.
Beber. P l a c e r d e b e b e r , e l l t i m o d e
q u e s e s i e n t a c a p a z e l h o m b r e , I,
331.
Beduinos.
Como albergaban la piea
273.
Bien. Lo d e s e a m o s c o n a n s i a , tanto
mayor cuanto m s trabajo nos ocas i o n a e l o b t e n e r l o , II, 8. E l b i e n y
el m a l m o r a l s e e n c u e n t r a n en n o s o t r o s a m a l g a m a d o s , 63.
Bien soberano.
E n q u c o n s i s t e el del
hombre; opiniones diversas sobre
e s t e p u n t o , I, 5 I 3 .
Bien obrar. J z g a s e m e d i a n t e l a s o l a
i n t e n c i n , I, 2 8 5 .
Bienes verdaderos.
C o l o c a n al h o m b r e
por cima d e las ofensas, 1,188.
Bienes de fortuna.
En qu sentido son
p r o v e c h o s o s q u i e n e s l o s p o s e e n , I,
224. C u l e s e l m e d i o m s p r u d e n t e
d e d i s t r i b u i r l o s a l m o r i r , 340. Lo
que m u e v e c i e r t a s g e n t e s en la
eleccin d e los h e r e d e r o s d e s u s
b i e n e s , 340 y 3 4 1 . S e g n P l a t n , cor r e p o n d e las l e y e s el d i s p o n e r d s
n u e s t r o s b i e n e s , I, 341.
BOYOCALO. S u g e n e r o s a r e s p u e s t a fi
l o s r o m a n o s , 1, 297.
BIOH. Lo q u e d i j o u n r e y q u e J e p e s a r s e a r r a n c a b a l o s c a b e l l o s , I, 1 4 .
BRASIL. P o r q u e s t a r e g i n fu lia
m a d a Francia
Antartica,
I. P o r q u
s u s h a b i t a n t e s no m o r a n sino de
vejez,
BRIENE (Conde de), I , 1 9 .
BROUSSE (Seor de la),
M o n t a i g n e , I, 3 1 1 .
h e r m a n o de
Brujas.
R a z o n e s q u e o b l i g a b a n Mon
t a i g n e no d e c i d i r n a d a en este
p u n i , y c o n s i d e r a r c o m o quimer a s c a s i t o d a s l a s r e l a c i o n e s que
s o b r e e l l a s s e f o r j a n , II,395. S i n t e s e
i n c l i n a d o c r e e r q u e l o s q u e de
b r u j a s trataron tenan l a m e n t e enf e r m a , id.
BRUTO. M o n t a i g n e d e p l o r a la p r d i d a
d e l l i b r o q u e e s c r i b i s o b r e La Virtud, 1, 3 5 3 . No g u s t a b a d e la e l o c u e n c i a d e C i c e r n , id. y sig.
BUCFALO, c a b a l l o
246.
de
Alejandro,
I,
Bufones
q u e b r o m e a r o n a l m o r i r , I,
202.
Bula.
F o r m u l a r i o de una bula q u e
o t o r g a Montaigne la ciudadana
r o m a n a , II, 365 y 366.
BNEL (Pedro),
I, 375.
B R E S (Conde de), I , 4 1 .
c
Caballo. C a b a l l o s d e c o m b a t e destriers; p o r q u asi l l a m a d o s , I, 2 4 5 .
Caballos q u e se s u s t i t u y e n e n med i o d e la c a r r e r a , id. C a b a l l o s b i e n
amaestrados, de los m a m e l u c o s , 2 1 6 .
Del c a b a l l o d e A l e j a n d r o y d e l d e
C s a r , id. Ir c a b a l l o , e j e r c i c i o m u y
s a l u d a b l e , id. G i n e t e s ; e n q u c i r c u n s t a n c i a s l e s o r d e n a b a n los g e nerales romanos e c h a r pie tierra
un el c o m b a t e , id. C o m b a t e s c a b a llo ; c u l e s e r a n s u s i n c o n v e n i e n t e s ,
247. L o s m a s i l i a n o s s e s e r v a n d e
s u s c a b a l l o s s i n s i l l a ni b r i d a , 2 1 9 .
Caballos rebeldes de los asirios,
250. S a n g r e y o r i n e s d e los c a b a l l o s
bebidos e n situaciones e x t r e m a s ,
dem. C a b a l l o s t a n e s t i m a d o s d e l o s
americanos como de los espaoles,
dem. C a b a l l o s d e s t r i p a d o s p a r a resg u a r d a r s e d e l f r i , 251- C a b a l l o s e s quilados para ser conducidos triunf a l m e n t e , 252. D e s t r e z a s o r p r e n d e n te d e un h o m b r e c a b a l l o , id. O t r o s
e j e m p l o s d e l m i s m o g n e r o , id.
Cabras. A d q u i e r e n c a r i o l a s c r i a t u r a s q u e a m a m a n t a n , I, 342.
CALCONDYLE, h i s t o r i a d o r g r i e g o , 11,88.
CALGULA. D e s t r u y e u n a h e r m o s a c a s a ; p o r q u c a u s a , I, 1 4 .
CAMBISES. L o q u e lo d e t e r m i n m a tar s u h e r m a n o , II, 2 1 4 .
Canbales o salvajes de Amrica
(vase
AMRICA).
186.
CARNAVALET. E r a e l j i n e t e m s d i e s t r o q u e M o n t a i g n e c o n o c i o r a , I , 232.
CARNEADES. E x c e s i v a m e n t e a p a s i o n a d o a l e s t u d i o , I, 1 2 2 . S o s t u v o q u e
l a g l o r i a e s p o r si m i s m a a p e t e c i b l e , II, 15. N o b l e opinin d e este
filsofo,
16.
CARO (Anbal).
Elogio de sus cartas,
1,199.
Carta.
Si l a l e c t u r a d e u n a c a r t a d e b e
s e r a p l a z a d a , I, 3 1 0 .
Cartagineses.
Brbara supersticin que
los impuls inmolar criaturas
S a t u r n o , 1,456.
CRTAGO. S u s h a b i t a n t e s l a n z a d o s e n
u n a confusin instantnea, ocasion a d a p o r e l t e r r o r p n i c o , I, 4 2 .
Casados. C m o d e b e n c o n d u c i r s e e n e l
t l a m o n u p c i a l , I, 64.
CASIO S E V E R O . H a b l a b a m e j o r c u a n d o
no s e p r e p a r a b a de antemano, 1,27.
P a l a b r a s d e e s t e o r a d o r , 344.
CASTALIO (Sebastin).
Sabio, m u e r t o
d e miseria en Alemania, 1,174.
CASTEL (Santiago
del), obispo de Soissons.' S u m u e r t e v o l u n t a r i a , 1, 307.
CASTIDAD. E s u n d e b e r q u e l a s m u j e r e s o b s e r v a n d i f i c i l m e n t e e n todo
s u r i g o r , II, 235. L o q u e d e b e a n i m a r l a s s e r c o n c i e n z u d a m e n t e cast a s , id.
Extensin de este d e b e r ,
L a c a s t i d a d d e p e n d e d e la i n o c e n c i a
de la voluntad; varios ejemplos,
2 3 9 . L a c u r i o s i d a d , e n punto l a
castidad d e las mujeres, es cosa rid i c u l a y p e r n i c i o s a , 242 y sig.
Castigos.
Por q u no debiera n ser sum i n i s t r a d o s por personas encoleriz a d a s , II, 100.
CASTILLON (/t mirante
de). V a s e C o LIGNI.
CATENA. S u p l i c i o d e e s t e b a n d i d o ital i a n o , I, 3 7 1 .
CATN el Antiguo el Censor. S u p a r s i m o n i a , I, 262 y 263. R e p r o c h e q u e
s e l e h i z o p o r g u s t a r d e la b u e n a
Cunto g a n a b a con el t r a b a j o d e s u s
m a n o s , II, 374.
CLEOMENES. hijo de Anaxandridas,
Rey
de Esparta. T o d o lo c r e i a licito c o n t r a un e n e m i g o , 1 , 1 8 . Su r e s p u e s t a
l o s e m b a j a d o r e s de S a m o s , 127
Lo q u e dijo s u s a m i g o s , q u i e n e s
l e c e n s u r a b a n p o r e n g e n d r a r fautasias extravagantes, hallndose e n f e r m o , 499. C m o s e b u r l de u n r e trico q u e p e r o r a b a s o b r e e l v a l o r ,
II, 1 0 1 .
CLEOMENES III. A g u a r d a l l t i m o e x t r e m o para m a t a r s e , I, 300.
Climacdes, mujeres de Siria. C u l e r a
el oficio de e l l a s , 1 , 3 9 7 .
CLODOMIRO, Bey de Aquitmia.
Perdi
la v i d a por el e m p e o q u e p u s o en
perseguir al enemigo vencido, 1,
241.
CLODOVEO. Cm o r e c o m p e n s t r e s
e s c l a v o s q u e traicionaron s u s e or, II.
Cobarda. Si d e b e c a s t i g a r s e con la
m u e r t e , I, 36. Cmo s e la c a s t i g a ord i n a r i a m e n t e , 41. E s m a d r e d e l a
c r u e l d a d , II, 79.
Cocinas porttiles, usadas por los antiguos1,
233.
Cocudrilo. Q u socorro r e c i b e del r e yezuelo, y consideracin que m u e s tra p a r a con l , I, 415.
Colegios. Montaigne los j u z g a s e v e r a m e n t e , I, 1 2 1 . C r u e l d a d e s q u e en
e l l o s s e e j e r c a n con l a i n f a n c i a , 123
y 124.
Clera.
De l o s c a s t i g o s
aplicados
m i e n t r a s d u r a , 11, 100. Moderacin
de algunos grandes hombres domin a d o s p o r l a c l e r a , 102. E s u n a p a sin s u j e t a l a v a n a g l o r i a , id. Mejor
es echarla fuera que tenerla g u a r d a d a , 104. P r e c e p t o s q u e d e b e m o s
o b s e r v a r , d o m i n a d o s por l a c l e r a ,
dem y sig. Si l a c l e r a p u e d e s e r v i r
de a g u i j n p a r a el v a l o r y l a v i r t u d ,
103."
COLIGNY ( Gaspar de). Seor de Cotilln-sur-I,omg,
Almirante de
Francia, II, 123.
Combates de eapa y espada: c o s t u m b r e
p r a c t i c a d a por los a n t i g u o s r o m a n o s , I. 253.
Comediantes,
q u e lloraban an al s a lir d e l teatro, dnele el pape l q u e
r e p r e s e n t a r a n los e n t e r n e c i , 1 , 2 0 1 .
Comedias francesas.
E n las del t i e m p o
d e Montaigne h a b a e s c a s e z d e i n v e n t i v a , 1, 332.
Ctmevtadores.
Por q u a b u n d a n tanto,
11,427.
COMINES (Felipe de). J u i c i o de Mont a i g n e s o b r e l , 1, 359. P a l a b r a s q u e
l e c e n s u r a b a , II, 309.
Comer. A l g u n a s p e r s o n a s no g u s t a n
s e r v i s t a s c u a n d o c o m e n , 11, 252.
Conciencia.
Su i m p e r i o , I, 3 1 1 . No d e -
520
NDICE
DE
j a el c r i m e n s e c r e t o m u c h o t i e m j , 3 1 2 y sig. F r u t o d e l a c o n c i e n c i a
onrada, 312. Satisfaccin q u e l a
a c o m p a a , II.
Conferencia.
Utilidad del c o n f e r e n c i a r ,
11,292. E j e r c i c i o m s p r o v e c h o s o q u e
e l d e l o s l i b r o s , id. Por q u e n e l l a
deben admitirse las contradicciones
v i v a s y a u d a c e s , 308.
Confianza.
Debe m o s t r a r s e a p a r e c e r
e x e n t a d e t e m o r , 1, 30. C o n f i a n z a
p a r a con m i l i c i a s s o s p e c h o s a s , q u e
t u v o un feliz d e s e n l a c e , 91.
Conjuras.
Si e s p e l i g r o s o a m o n e s t a r l a s con s a n g r i e n t a s e j e c u c i o n e s , I,
8o. C o n s e j o d a d o u n t i r a n o p a r a
p o n e r s e d e e l l a s c u b i e r t o , 92.
Conocimiento
de las cosas. E n q u d e b e e m p l e a r s e , I , 204. A q u s e r e d u ce nuestro conocimiento d e las cos a s n a t u r a l e s , 399. C u l e s s o n l o s
linderos del humano conocimiento,
496.
CONRADO, Marqus de Montferrat,
II,
97.
Conversar.
C u a n til os s a b e r conversar f a m i l i a r m e n t e con toda s u e r t e
d e g e n t e s , II, 196 y sig. E s p r e c i s o
p o n e r s e al n i v e l d e l a s p e r s o n a s c o n
q u i e n e s s e c o n v e r s a , 197. Cmo pued e j u z g a r s e d e l a c a p a c i d a d d e un
h o m b r e en la c o n v e r s a c i n . Utilidad
e n el c o n v e r s a r d e las r e p l i c a s v i v a s
y a u d a c e s . 307 y sig.
Cornamenta.
A muchas gentes asusta,
pero hay hartos hombres q u e de
e l l a s a c a n p r o v e c h o , I, 212. G e n t e s
honradas que fueron cornudos sin
a r m a r e s t r p i t o , I I , 237. D e s d i c h a
q u e obliga serio reservadamente,
243.
CORNELIO ;GALO). SU m u e r t e , 1 , 4 9 .
CORRAS, Magistrado
en el
Parlamento
de Tolosa. Su p a r e c e r e n la c u e s t i n
d e l f a l s o Martin G u e r r a , II, 393.
CORTS (Hernn).
Singular agasajo
q u e le tribuan los pueblos de Amrica, 1,155. Idea que los e m b a j a d o r e s d e l r e y d e M j i c o le m o s t r a r o n
d e l a g r a n d e z a d e s u s o b e r a n o , dem
y sig.
Cortesano [El), libro italiano, I , 2 5 0 .
Cortesanos.
B a j e z a con q u e o c u l t a n l o s
d e f e c t o s d e los p r i n c i p e s , II, 290.
COSITIO {Lucio).
Su cambio d e s e x o ,
1,61.
Costumbre.
C m o n o s a v a s a l l a , I, 70.
Extraos efectos q u e produce en
n u e s t r a a l m a , 7 2 . C o s t u m b r e s ^sing u l a r e s e n d i v e r s o s p u e b l o s , 73 y
sig. C u a n i m p e r i o s o e s e l y u g o d e
l a c o s t u m b r e , 7 7 . E s ei n i c o f u n d a mento de muchas cosas m u y afirm a d a s e n e l m u n d o , 79. D e l a s c o s tumbres antiguas,252yi?. Costumb r e s c o r r i e n t e s e n un p a i s , d i a m e -
tralmente o p u e s t a s l a s d e otro, n .
999.
Costumbres.
L a c i e n c i a do l a s c o s t u m bres debe ser tempranamente inc u l c a d a e n e l e s p r i t u d e los nios,
1, 1 1 4 y sig. L a s c o s t u m b r e s del
simple pueblo estn mejor gobernad a s q u e l a s d e l o s filsofos, II, 54.
COTYS, Rey de Tracia. P o r q u r o m p i
unos v a s o s magnficos l u e g o de bal l o s p a g a d o e s p l n d i d a m e n t e , II
379.
Ci..,.,o (Publio). P o r q u m a n d a z o t a r
u n i n g e n i e r o , I, 39.
CRATES. SU r e s p u e s t a q u i e n l e p r e g u n t a b a hasta cundo era preciso
filosofar,
I, 95. R e c e t a d e e s t e fils o f o c o n t r a el a m o r , 431. L o q u e
j u z g a b a d e n u e s t r a a l m a , 477. Det e r m i n a c i o n e s s i n g u l a r e s q u e tom
a l m o r i r , II, 3 1 7 .
Credulidad.
P r u e b a l a a u s e n c i a d e fortaleza, 1,135.
CREMATIO CORDO. Al v e r q u e m a r s u s
l i b r o s s e di l a m u e r t e , I, 344.
CRESO. B r b a r a a c c i n d e e s t o princ i p e , 11,88.
Cretenses.
Imprecacione s q u e dirigan
l o s q u e p r o f e s a b a n m o r t a l odio, 1,
77. O b l i g a d o s b e b e r l o s o r i n e s de
s u s caballos.
Creyentes.
Si la m u l t i p l i c i d a d d e ellos
e s b u e n a p.-uena d e l a v e r d a d , I I ,
391.
Crimen. El c a s t i g o n a c e c o n l , 1 , 2 3 0 .
Criminales.
Entregados los mdicos
p a r a e l e s t u d i o d e s u a n a t o m a , hal l n d o s e v i v o s , II, 7 3 .
Cristianismo.
C u l e s l a m u e s l r a del
v e r d a d e r o , I, 378.
Cristianos.
P o r q u no d e b e n h a c e r
depender su religin de los acontecimientos, prsperos desdichados,
I, 168 y 169. S u c e l o l l e n o d e i n j u s t i c i a y f u r o r , 380. E n q u s e f u n d a
la profesin q u e hacen de su relig i n , 381.
Crueldad
e x t r e m a , I, 3 7 1 . C o n s e c u e n .
c i a s d e l a c r u e l d a d e j e r c i d a con los
a n i m a l e s , 372. E n g e n d r a d a p o r la
c o b a r d a , II, 80. U n a c r u e l d a u origin a o t r a s n e c e s a r i a m e n t e , 86. N o t a b l e e j e m p l o sobre e s t e punto, 86
y sigCUARTILLA. I l a b i a p e r d i d o l a m e m o r i a
d e s u d o n c e l l e z , II, 446.
Cuerdo.
E n q u d i f i e r e d e l loco e n
p u n t o l a s p a s i o n e s , I, 3 3 . E n e l
g o b i e r n o d e la v i d a , al h o m b r e c u e r d o d e c i d e n l a s a p a r i e n c i a s , 438.
Cuerpo. L o s e j e r c i c i o s c o r p o r a l e s y e l
b u e n porte e x t e r i o r s o n una parte
i m p o r t a n t e en la educaci n d e los
n i o s , I, 1 2 3 y 124. D i v e r s i d a d d e
opiniones sobre la substancia que
LOS
ENSAYOS
e n g e n d r a el c u e r p o del h o m b r e , 4 9 1 .
V e n t a j a s de la belleza corporal, II,
33 i,a s a l u d y e l v i g o r c o r p o r a l e s c a u s a d e los m p e t u s e x t r a o r d i n a rios d e l e s p r i t u , 2 1 8 .
.
Curiosidad.
Cul deb e inspirarse los
j v e n e s , 1 , 1 1 4 . L a curiosidad e s pasin v i d a y d e n u e v a s c o d i c i o s a ,
310. F u n e s t o s e f e c t o s d e la c u r i o s i d a d , 433. S i e n d o vicios a e n todas las
cosas, e n q u casos es perniciosa,
II, 2 4 2 .
DICEARCO. L o q u e p e n s a b a d e n u e s t r a
a l m a , 1, 4 7 7.
Dictmenes.
S o n i n d e p e n d i e n t e s d e los
a c o n t e c i m i e n t o s , II, 190 .
Diluvios. O c a s i o n a r o n e n l a t i e r r a c a m b i o s c o n s i d e r a b l e s , I, 1 5 6 y 157.
DIOCLECIANO. P o r q u s e o m i s o
a c e p t a r d e n u e v o e l i m p e r i o , al c u a l
h a b a r e n u n c i a d o , I, 228 y 229.
DIODORO el dialctico.
Su repentina
m u e r t e o c a s i o n a d a por la v e r g e n z a , I, 7 .
DIGENES el Cnico.
Cmo se serva
del d i n e r o d e s u s a m i g o s cuando lo
h a b i a m e n e s t e r , I, 146. E r a m s
m o r d a z q u e T i m n , 259. I m p u d e n c i a
d e e s t e f i l s o f o , 520. E s c a r n e c i d o
porque en pleno invierno abrasaba
d e s n u d o u n a f i g u r a d e n i e v e , II,
378 y 3 7 9 .
DIGENES LAERCIO. C m o M o n t a i g n e
le j u z g a b a , I, 356.
DIOMEDON, Capitn
ateniense.
Injustamente condenado muerte, rueg a l o s d i o s e s por s u s j u e c e s , L. 12.
DIONISIO, el padre,
tirano de
Siracusa.
S u c r u e l d a d e n e l s i t io d e R e g e , 1 ,
2 y 3. G r a n c a u d i l l o m i l i t a r , q u i s o
ilustrar s u nombre cultivando la
p o e s a , 38. C o n s e j o q u e recibi c o n
e l fin d e p o n e r s e c u b i e r t o d e l a s
c o n j u r a c i o n e s , 32. C m o s e b u r l a u a
de los g r a m t i c o s , de los msico s
y d e l o s o r a d o r e s , 38. C m o trat
DETUSOT (Nicols). P o e t a m e n o s conoun s i r a c u s a n o , c u y a s r i q u e z a s e s t a cido por este n o m b r e q u e con el de
b a n e s c o n d i d a s bajo tierra, 215. S u s
Conde de Alsinois,
a n a g r a m a d e su
versos menospreciados en los juen o m b r e , I, 238.
g o s o l m p i c o s , II, 30. C u l f u l a
Derrotas.
Ms g l o r i o s a s q u e l a s v i c c a u s a d o s u m u e r t e , 30. Por q u
t o r i a s r e n o m b r a d a s , I.
conden Filoxeno las canteras
Deseo. A u m e n t a c o n l a d i f i c u l t a d d e
y Platn ser vendido como e s p o s e e r u n a c o s a , II, 8.
c l a v o , 291.
Desnudo. L a c o s t u m b r e d e a n d a r d e s Dios. Los h o m b r e s no deben i n v o c a r
n u d o e n n a d a e s c o n t r a r i a la naDios i n d i f e r e n t e m e n t e ni e n c u a l e s t u r a l e z a , I, 1 7 5 . El h o m b r e e s e l
quiera circunstancias,1,270. Preciss
nico animal a b a n d o n a do en su
t e n e r el a l m a p u r a c u a n d o se l e a l a d e s n u d e z s o b r e la t i e r r a , 3 J i .
b a , id. D e l r o g a r D i o s s i m p l e Devocin supercelesle.
Lo que d e ella
mente por hbito; en q u respecto
i u z s a b a M o n t a i g n e . II, 28c e n s u r a b l e , 2 7 1 . El n o m b r e d e Dios
DIGORAS. Su r e s p u e s t a a l o s q u e l e
no d e b e
m e z c l a r s e en n u e s t r a s
mostraban o f r e n d a s de las personas
c o n v e r s a c i o n e s o r d i n a r i a s , 274. D i o s
q u e s a l v a r o n s u v i d a d e un n a u f r a d e b e s e r r o g a d o r a r a v e z , y por q u
g i o , I, 3 1 . N e g a b a r e s u e l t a m e n t e l a
r a z n , id. D i o s s e m u e s l r a p o r s u s
e x i s t e n c i a d e D i o s , U, 4o0.
o b r a s v i s i b l e s lo q u e Dios d e b i e r a
Diario. L l e v a d o p o r e l p a d r e d e Monf u e r t e m e n t e s u j e t a r n o s , 382 y 3 8 3 .
taigne de las cosas ms importante
S u n a t u r a l e z a no d e b e s e r i n v e s t r e f e r e n t e s su familia, 1 , 1 < 5 .
DAMINDAS, lacedemonio.
Su respuesta
magnnima un hombre que amenazaba los laccdeinonios con el
p o d e r o d e F i l i p o , I, 296.
DANDAMIS, filsofo indio, Lo q u e c e n s u r a b a S c r a t e s , P i t a g o r a s y Diog e n e s , II, 1 7 3 .
.
DARO. P r o p o s i c i n q u e h i z o a l o s i n dios q u e s e coman s u s p a d r e s
d e s p u s de muertos, y los g r i e g o s , q u e l o s q u e m a b a n , I, iS.
DAVID C m o y p o r q u i e n d e b i e r a n
s u s s a l m o s s e r c a n t a d o s , I, r .
Defectos.
Razones q u e nos asisten
p a r a s o p o r t a r l o s a j e n o s , II, 9b.
Deliberacin.
Debe preceder
os
compromisos que en los negocios
contiaemos, y principalmente
a
n u e s t r a s q u e r e l l a s , II, 382 y sig.
DEMADES. S e n t e n c i a q u e d i c t o c o n t r a
un h o m b r e q u e v e n d a l a s c o s a s n e c e s a r i a s p a r a l o s e n t i e r r o s , 1. b y .
DEMETRIO. SU o p i m o n s o b r e l a v o z
del p u e b l o , II, 1 9 .
. , . . .
DEMGRITO. C o m p a r a d o c o n n e r c l to
p o r q u le a v e n t a j a , I, 2o8. a b i e n
dol dado comer unos higos que
saban miel , q u i s o e m p l e a r s e en
b u s c a r la c a u s a f s i c a d e tal s a b o r ,
445 C m o s u s i r v i e n t a a c a b o ron
la i n v e s t i g a c i n , id. V a g a o p i n i o n
q u e tenia d e l a n a t u r a l e z a d e Dios,
g a d a con c u r i o s i d a d e x c e s i v a p o r el
h o m b r e , 433 y sig. A q u s e r e d u c e n n u e s t r a s n o c i o n e s s o b r e la d i v i n i d a d , 434. I d e a s q u e l o s h i s t o r i a d o r e s p a g a n o s nos t r a s m i t i e r o n s o b r e Dios, 447 y 448. D i v e r s a s o p i n i o n e s de los filsofos a c e r c a d e la
n a t u r a l e z a d e Dios, 449. C o n v e r t i r
l o s h o m b r e s en d i o s e s e s l a ltim a d e las e x t r a v a g a n c i a s , 450. E s
ridiculo r a z o n a r d e D i o s , c o m p a r n d o l e con el h o m b r e . 4 5 4 ; i g u a l m e n t e lo e s j u z g a r d e l p o d e r y d e
las p e r f e c c i o n e s d e Dios r e l a c i o n n dolos con l o s n u e s t r o s , 457. A r g u mentos, igualmente frivolos, q u e la
filosofa i m a g i n e n p r o y e n c o n t r a
d e l a d i v i n i d a d , 460. Slo Dios e n c i e r r a en si n n a s u s t a n c i a r e a l y
c o n s t a n t e , 539. Cm o s u n o m b r e
p u e d e s e r a c r e c e n t a d o , II, 13.
DIOSCORIDES. isla del Mar Ilojo. Habitada por c r i s t i a n o s , c u y o c u l t o l e s
es p e c u l i a r , I, 273.
Dioses q u e h a c e n s u y a s l a s q u e r e l l a s
d e ios h o m b r e s , I, 465 v sig. D i o ses forasteros, expulsados por los
c a u n i e n s e s , 468. P o d e r d e l o s d i o s e s
r e d u c i d o cierto l i m i t e , id. y sig.
Dioses r a q u t i c o s y v u l g a r e s , 468.
Disimulo. I n c o n v e n i e n t e s q u e a c o m paan e s t e v i c i o , II. 41.
Disputas mal encaminadas.
Detestab l e s e f e c t o s q u e p r o d u c e n , I I , 295.
El orden y e l m t o d o a v a l o r a n l a s
d i s p u t a s , 297. E s t a s son i n f i n i t a s , y
en s u m a y o r p a r t e d e p e n d e n d e l a s
p a l a b r a s , 429.
Diversin. C o n s u e l o p o r d i v e r s i n ; s u
utilidad, II. 205. C a m i n o p r o v e c h o s a m e n t e s e g u i d o en l a s g u e r r a s y
n e g o c i a c i o n e s , 206 y 207. R e c e t a
til en l a s d o l e n c i a s del e s p r i t u ,
207, y e n p a r t i c u l a r c o n t r a el a m o r ,
210.
Divorcio. Si con l a p r o h i b i c i n d e l d i vorcio s e apretaron m s los l a z o s
del m a t r i m o n i o , II, 1 1 .
Edad. C u l e s l a e d a d e n q u e el h o m bre e s c a p a z de l a s m s g r a n d e s
a c c i o n e s , I, 279. Y l a en q u e s u
c u e r p o y su e s p r i tu c o m i e n z a n
d e b i l i t a r s e , id.
EDUARDO I , Rey de Inglaterra.
Por q u
quiso que s u s h u e s o s fueran llevad o s e n e l e j r c i t o de su h i j o , c u a n d o
ste combatiera contra los e s c o c e ses, 1,10.
EDUARDO III, Bey de Inglatena.
Por
que en la batalla de C r e c v s e n e g
p r o c u r a r s o c o r r o al p r n c i p e d e
G a l e s , I , 219. Lo q u e d e c i a d e C a r -
Doctrina
f||
Dogmticos.
A q u se reducen sus
o p i n i o n e s , I, 411 y 412.
Dolor. E s el peor d e todos los accid e n t e s d e nuestro s e r ; cmo puede
d u l c i f i c a r s e , I, 206. Varios ejemplos
d e firmeza en el soportarlo, 208
O p i n i n s o b r e e l d o l o r ; en q u se
f u n d a m e n t a , 217. No d e b e siempre
h u i r s e , 428 y sig. Relacin que
g u a r d a c o n el deleite . II, 04. .Manera
g r a t a d e d i s t r a e r l o , 212.
Dormir.
P r o f o n d o s u e o de algunos
g r a n d e s p e r s o n a j e s en m e d i o de sus
m s i m p o r t a n t e s negocios , I. 231 y
232. N a c i o n e s en q n e l o s hombres
d u e r m e n y v e l a n p o r m e d i o s aos,
O.
DREUX ( Ba t a lla de). S u s peripecias
m s n o t a b l e s , I, 233.
Drogas medicinales.
Farfantoner a emp l e a d a e n la e l e c c i n y dosis de las
mismas, 11,161
Drogas odorferas. E m p l e a d a s paraader e z a r l a s c a r n e s , I, 268 y sig.
DRUSO ( Livio ). Lo q u e d i j o un arquit e c t o q u e le o f r e c a construi r sn
c a s a d e tal s u e r t e q u e s u s vecinos
n a d a v i e r a n d e lo q u e pasara en
e l l a , II, 185.
Duelos. O b e d e c e i a cobarda el qne
e n e l l o s s e h a y a n introducido seg u n d o s y terceros, II, 81. Historia
d e u n d u e l o a c o n t e c i d o en Boma
e n t r e d o s f r a n c e s e s , 83.
DUGUESCLN (Belirn
du), Condestable
de Francia.
Honores q u e s e le trib u t a r o n d e s p u s d e m u e r t o , I, 9.
D e t a n t a s m a n e r a s s e le l l a m a qua
no s e s a b e c u l d e s u s nombres
d e b e s e r h o n r a d o con s u s victorias.
DURAS (Seora de). Final d e II i capit u l o d i r i g i d o e s t a d a m a , II, 163 y
sig.
c i o n e s n a t u r a l e s , l e j o s de trastornarlas. 1 8 6 y 1 8 7 .
EGINARD, C a n c i l l e r d e C a r l o m a g n o , I ,
360.
EPAMINONDAS. Virilidad q n e d e s p l e g
ante e l pueblo tebano con m o t i v o de
u n a a c u s a c i n d e q u e intentaron
h a c e r l e objeto, I, 2. P a l a b r a s s u y a s ,
d i g n a s d e a l a b a n z a . 44. Cm o calificaba l a s dos v i c t o r i a s q u e alcanz a r a c a a t r a l o s l a c e d e m o n i o s , 345.
Por q u r e c h a z l a s r i q u e z a s q u e
l e g t i m a m e n t e le p e r t e n e c a n , 362.
F u , s e g n Montaigne, el h o m b r e
m s r e l e v a n t e d e todos l o s q u e s e
c o n o c i e r a , 137. C a r c t e r de s a v a l e r , de s u v a l e n t a y d e su h a b i l i d a d e n l a g u e r r a , 138- Su s a b e r , s u s
c o s t u m b r e s V s u v i r t u d , c a b a l en
todo y u n i f o r m e , id. Su resolucin
en e l permanecer constantemente
s u j e t o l a p o b r e z a ; lo q u e de e l l o
j u z g a b a Montaigne,
. Pruebas
palpables de su bondad, equidad y
h u m a n i d a d , 139. D u l z u r a y c o r t e s a
q u e d e s p l e g a b a e n lo m s r e c i o d e
la g u e r r a , id. n a s t a d n d e l l e v a b a
s u s e s c r p u l o s en p u n t o j u s t i c i a ,
dem.
EPICARES. A c u s a d o d e h a b e r t o m a d o
p a r t e en u n a c o n j u r a c o n t r a Nern;
s u v i r i l i d a d a n t e e l t o r m e n t o , 11,
IOS.
EPICURO. D i s p e n s a al filsofo de l o s
d e s v e l o s i n q u i e t u d e s q u e l a idea
de lo v e n i d e r o e n g e n d r a , 8. No alex
g a b a n i n g u n a a u t o r i d a d en s u s e s c r i t o s , 105. C o n t r a p u e s t o Cicern
y P l i n i o , 198. Lo q u e p e n s a b a d e
l a s r i q u e z a s , 212. Si h a b r a p r e f e r i do s u s o b r a s l o s h i j o s q u e h u b i e r a
e n g e n d r a d o . 344. F u e r o n s u s d o g m a s i r r e l i g i o s o s y s e n s u a l e s , per.'
s u v i d a d e v o t a y laboriosa, 367.
C m o r e p r e s e n t a b a l o s d i o s e s , 450.
Opinin de e s t e filsofo e n lo r e l a t i v o l o s p l a c e r e s o b s c e n o s , 518.
A c o n s e j a b a h u i r d e l a g l o r i a , II, 1 4 ,
m a s l no le e r a del todo i n d i f e r e n t e , id. Cart a q u e dict m o m e n t o s
a n t e s de su m u e r t e , 15.
Epicreos.
Extravagantes principios
f s i c o s d e e s t o s filsofos, 1, 479. Poiq u a l i v i a b a n l a d i v i n i d ad de t o d a
s u e r t e d e c u i d a d o s , 502.
EPIMNIDES. SU s u e o d u r c i n c u e n t a
v s i e t e a o s , I, 233.
Escudos
nobiliarios.
Su
veleidad,
I,
e l p i e m i o d e v a l e n t a u n o de sus
c o n c i u d a d a n o s , q u e habia sobresal i d o e n un c o m b a t e , I, 1 7 9 u u r e s a Espcclculos
pblicos.
Son m u y D r ,_
v e c h o s o s en las g r a n d e s c i u d a d e
I, 13-1 y 135. A l g u n a s p a l a b r a s son n t J K q u e 0 3 e " J P e r a d o r e s roman o s d a b a n a l p u e b l o , II
Esperanza,
n a s t a d n d e d e b e acomp a a m o s , I, 300.
ESPEUSIPO, filsofo. F a l s a tradicin sob r e s u m u e r t e , I, 49. I m i s m o puso
S'rntni f '
P T s K
l a n a t u r a l e z a d e Dios, 419
Espritu.
Los h o m b r e s no s o apasion a n m e n o s p o r las produccione s de
8 U 0 , s P ' " t u q u e p o r s u s h i j o s , I, 312
o
y 3 4 , . P o r q u el i m p r i m i r tarde
a s p r o d u c c i o n e s del e s p r i tu es oeP
l l o r o s o , II, 4 1 7 y 4 1 8 .
Espritu humano. Su definicin, I 493
P o r q u e e s i n c a p a z de l l e g a r al cn o c i m i e n t o e v i d e n t e d e las cosas
4 9 5 . Los j u i c i o s del e s p r i t u deper,'
Y de l a s a l t e r a c i o n e s corporales
4 9 9 . S u s d o l e n c i a s , d i f c i l e s de d e
c u b r i r , 5 0 0 . E s g r a n hacedor de
m i l a g r o s , 508. C m o s e determina
e l e g i r e n t r e d o s c o s a s diferentes,
II, 7 . C a s i todos los e s p r i t u s neces i t a n o b j e t o s e x t r a o s para ejercit a r s e , 194. L a s c o s a s m s nimias le
a t a r e a n y e x t r a v i a n , 68; v saca sus
c o n v i c c i o n e s d e p u r a s fantasas v
q u i m e r a s , 2 1 1 . E s t demasiadament e un:do al c u e r p o , 217 y 218. La
v a n i d a d d e s u s i n v e s t i g a c i o n e s se
v e d e m o s t r a d a en q u e v e c e s pret e n d e d e s c u b r i r l a s c a u s a s de un
f e n m e n o a n t e s d e tenei cabal seg u n d a d en l . 339 y 3 9 0 . Forja razou e s de l a s c o s a s m s v a n a s . 400.
Espritus
simples. A p t o s p a r a l l e g a r
s e r b u e n o s c r i s t i a n o s , 266. Espritus
m e d i o c r e s , s u j e t o s e x t r a v i o , dem.
G r a n d e s e s p r i t u s c r i s t i a n o s , los ms
c u m p l i d o s , id. Q u e s p r i t u s son los
m e j o r d i s p u e s t o s p a r a someterse
la religin y l a s l e y e s polticas.
4 i 1 . L o s e s p r i t u s c o m u n e s son ms
a p t o s p a r a l o s n e g o c i o s q u e los sut i l e s , II, 65.
ESPURINA, joven toscano de
singular
belleza. Por q u s e d e s f i g u r el semb l a n t e , II, 1 1 7 . F.n q u su accin era
digna de censura, 118.
Estado. N a d a t a n d a o s o p a r a un Est a d o c o m o l a s g r a n d e s mutaciones,
II, 325. N o t a b l e e j e m p l o de los obst c u l o s q u e a c o m p a a n u n a reform a g e n e r a l , 325 y 326.
Estados polticos.
S u j e t o s l o s mism o s a c c i d e n t e s q u e e l c u e r p o hum a n o , II, 71 y sig. A u n q u e estn
d e s b a r a j u s t a d o s , no l l e g a n h u n d i r s e , 326. Una v i r t u d i n g e n u a y
s i n c e r a p a r a n a d a s i r v e en lgo-
110.
F I O R A V A N TI , medico
intrprete
de
de Bolonia,
Platn,
II,1J3.
pi-*
de
t.acedemonia.
lo
que
d i j o d e un filsofo q u e d i s c u r r a
s o b r e l a g u e r r a , II, 101.
EUDEMOMDAS, ms bien
Eudamidas,
hijo de Arquidamo y hermano de Agis.
P a l a b r a s de este lacedemonio sobre
X e n o c r a t e s , H, 89.
EDOXO, filsofo pitagrico,
k qu
c o s t e d e s e a b a v e r el sol b i e n d e
cerca, 1,446.
EMENES. Su h e r m o s a r e s p u e s t a
A n t i g o n o en el sitio d e Nora, I. 1 7 .
E n t r e g a d o A n t i g o n o por s u s s o l d a d o s , II, 1 7 5 .
Experiencia.
Si p u e d e a c a b a r c o n l a
i n c e r t i d u m b r e filosfica, I, 474. No
b a s t a contar las experiencias, p r e c i s a a d e m s a c o m o d a r l a s , II, 300.
P o r q u l a e x p e r i e n c i a no e s u n
m e d i o eficaz p a r a instruirnos e n la
v e r d a d do las c o s a s , 300 y 301.
EYQUEM, II, 2 2 .
Vase
1
1-
M O N TA I G N E .
p l o s en e s t e p u n t o , s e m e j a n t e s al
f u r o r , 295.
Filipides.
S u r e s p u e s t a p r u d e n t e al
r e y L i s i m a c o , II, 1 7 1 .
FILIPO. Carta A l e j a n d r o , en l a c u a l
l e reprende porque trataba de g a n a r l a v o l u n t a d de l o s m a c e d o n i o s
c a m b i o d e p r e s e n t e s , 11, 276 y 277.
C m o s a t i s f i z o la e q u i d a d y l a s form a s jurdicas, despus de haber
p r o n u n c i a d o u n a s e n t e n c i a c u y a inj u s t i c i a r e c o n o c i e r a , 431.
. .
FILISTO, Jefe de la marina de Dionisio
el Joven. Las p e r i p e c i a s d e un c o m
b a t e l e e m p u j a r o n l a m u e r t e , II,
6S.
SJ
H
I
i
1
e l p i e m i o d e v a l e n t a u n o de sus
c o n c i u d a d a n o s , q u e haba sobresal i d o e n un c o m b a t e , I, 179 u u r e s a Especlculos
pblicos. Son m u v D r ,_
v e c h o s o s en las g r a n d e s c i u d a d e
I, 134 y 135. A l g u n a s palabras so-
ESCALINO (Antonio).
M e n o s conocido
por e s t e n o m b r e , q u e e r a el s u v o
v e r d a d e r o , q u e c o n e l de Capitn
Poulin y e l de Barn de la Carde, 1,
23o.
ESCAKIOS, pescados.
Mutuo concurso
q u e s e p r e s t a n e n t r e e l l o s , I, 406.
ESCIPIN. Africano.
S u intrepidez, I,
90. Vivi la h e r m o s a mitad d e s u
vida d e la g l o r i a q u e g a n a r a c u a n d o
oven, 346. A c u s a d o por el p u e b l o ,
menospreci c o n a l t i v e z j u s t i f i c a r s e . 347.
ESCIPIN, el Joven. Su r e s p u e s t a u n
mozo q u e le m o s t r a b a u n h e r m o s o
e s c u d o , I, 346. C m o o r d e n a b a q u e
comieran s u s s o l d a d o s , 347.
ESCIPIN, suegro de Pompeyo. Alcanzo
nombradia grande con s u muerte,
I, 44.
Escitas. Cmo e x p l i c a r o n s u huida
Daro, c u a n d o los p e r s e g u a , I, 32 y
33. Beban la s a n g r e d e s u s c a b a l l o s ,
250. Con c u n t a s m u e r t e s enaltecan
sus reyes difuntos, 337.
Esclavo. R e c o m p e n s a d o y c a s t i g a d o
por traicionar s u a m o , II, 175.
ESCRIBONIA, dama romana.
Por q u
a c o n s e j s u s o b r i n o q u e se m a tara, I, 302.
Escritores.
Por q u
l o s escritores
ineptos d e b i e r a n s e r a t a j a d o s por
las l e y e s , II,
.
Escritos
obscuros.
E n c u e n t r a n siempre i n t r p r e t e s q u e l o s honran, I,
n n t J K q u e 0 3 e " J P e r a d o r e s romat
n o s d a b a n a l pueblo, II
Esperanza,
n a s t a dnde debe acomp a a m o s , I, 300.
ESPEUSIPO, filsofo. Falsa tradicin sob r e s u m u e r t e , I, 49. I mismo puso
nobiliarios.
Su
veleidad,
I,
S'rntni f '
PTsK
la n a t u r a l e z a d e Dios, 419
Espritu.
Los h o m b r e s no so apasion a n m e n o s por las producciones de
e s p r i t u q u e por s u s h i j o s , I, 312
y d i o . P o r q u el imprimir tarde
a s p r o d u c c i o n e s del espritu es oeP
l i g r o s o , II, 417 y 418.
Espritu humano. Su definicin, I 493
P o r q u e e s i n c a p a z de llegar ai
nocimiento e v i d e n t e d e las cosas
495. Los j u i c i o s del e s p r i t u deper,'
Y de l a s a l t e r a c i o n e s corporales
499. S u s d o l e n c i a s, d i f c i l es de d e
c u b r i r , 500. E s gra n hacedor de
m i l a g r o s , 508. Cmo s e determina
e l e g i r e n t r e dos c o s a s diferentes,
II, 7. Casi todos los e s p r i t us necesitan o b j e t o s e x t r a o s para ejercit a r s e , 194. Las c o s a s m s nimias le
a t a r e a n y e x t r a v i a n , 68; v saca sus
c o n v i c c i o n e s de p u r a s fa'ntasias v
q u i m e r a s , 211. Est demasiadament e unido al c u e r p o , 217 y 218. La
v a n i d a d d e s u s i n v e s t i g a c i o n e s so
v e d e m o s t r a d a en q u e v e c e s pretende d e s c u b r i r l a s c a u s a s de un
fenmeno a n t e s d e tenei cabal seg u n d a d en l. 339 y 390. Forja razon e s de l a s c o s a s m a s v a n a s . 400.
Espritus
simples. Aptos p a r a l l e g a r
s e r b u e n o s c r i s t i a n o s, 266. Espritus
m e d i o c r e s , s u j e t e s e x t r a v i o , dem.
G r a n d e s e s p r i t u s cristianos, los ms
c u m p l i d o s , id. Q u e s p r i t u s son los
m e j o r d i s p u e s t o s p a r a someterse
la religin y l a s l e y e s polticas.
4 i 1 . L o s e s p r i t u s c o m u n e s son ms
aptos p a r a los n e g o c i o s que los sut i l e s , II, 65.
ESPURINA, joven toscano de singular
belleza. Por q u s e d e s f i g u r el semb l a n t e , II, 117. F.n q u su accin era
digna d e c e n s u r a , 1 1 8 .
Estado. N a d a t an daoso p a r a un Estado como l a s g r a n d e s mutaciones,
II, 325. N o t a b l e e j e m p l o de los obst c u l o s q u e a c o m p a a n una reforma g e n e r a l , 325 y 326.
Estados polticos.
S u j e t o s los mism o s a c c i d e n t e s q u e e l cuerpo humano, II, 71 y sig. A u n q u e estn
d e s b a r a j u s t a d o s , no l l e g a n hund i r s e , 326. Una v i r t u d i n g e n u a y
s i n c e r a p a r a nada s i r v e en l a g o -
110.
EUDAMIDAS, de Corinto.
to s i n g u l a r , I, 146.
EUDAMIDAS.
de
Su t e s t a m e n
t.acedemonia.
lo
que
d i j o d e un filsofo q u e d i s c u r r a
s o b r e l a g u e r r a , II, 101.
EDEMOMDAS, mis bien
Eudamidas,
hijo de Arquidamo y hermano de Ags.
P a l a b r a s d e e s t e lacedemonio s o b r e
X e n o c r a t e s , H, 89.
EDOXO, filsofo pitagrico,
k qu
c o s t e d e s e a b a v e r el sol b i e n d e
cerca, 1,446.
EMENES. SU h e r m o s a r e s p u e s t a
A n t i g o n o en el sitio d e Nora, I. 17.
E n t r e g a d o Antigono por s u s s o l d a d o s , II, 1 7 5 .
Experiencia.
Si p u e d e a c a b a r c o n la
i n c e r t i d u m b r e filosfica, I, 474. No
b a s t a conta r l a s e x p e r i e n c i a s , p r e c i s a a d e m s a c o m o d a r l a s , II, 3 0 0 .
P o r q u la e x p e r i e n c i a no e s u n
m e d i o eficaz p a r a instruirnos e n la
v e r d a d do las c o s a s , 300 y 3 0 1 .
EYQUEM, II, 2 2 .
Vase
1
1-
M O N TA I G N E .
p l o s en e s t e p u n t o , s e m e j a n t e s al
f u r o r , 295.
Filipides.
S u r e s p u e s t a p r u d e n t e al
r e y L i s m a c o , II, 1 7 1 .
FILIPO. Carta A l e j a n d r o , en la c u a l
l e r e p r e n d e p o r q u e trataba d e g a n a r l a v o l u n t a d de los m a c e d o n i o s
c a m b i o d e p r e s e n t e s , 11, 276 y 277.
C m o satisfiz o la e q u i d a d y l a s form a s jurdicas, despus de haber
p r o n u n c i a d o u n a s e n t e n c i a c u y a inj u s t i c i a r e c o n o c i e r a , 431.
. .
FILISTO, Jefe de la marina de Dionisio
el Joven. Las p e r i p e c i a s d e un c o m
bate l e e m p u j a r o n la m u e r t e , II,
6S.
SJ
H
I
i
1
NDICE
s i d a d e s , el c u a l c o n s i s t e e n p o n e r
lin l a v i d a q u e n o p o d e m o s s o p o r t a r , 431. T o d a l a filosofia d i v i d i d a e n t r e s s e c c i o n e s , 437. L a filosof a e s u n a p o e s a s o f i s t i c a , 4 7 1 . Censura q u e puede aplicarse q u i e nq u i e r a q u e filosofa, id- V a n i d a d d e
las i n v e s t i g a c i o n e s
filosficas,
477
y 478. E s t n l l e n a s d e e x t r a v a g a n c i a i n c e r t i d u m b r e , 480. P l a n d e
u n a o b r a d o filosofa h e r m o s a y t i l ,
s e g n .Montaigne, 5 1 4 . Q u e l a s a l m a s d b i l e s , al s e n t i r d e S c r a t e s ,
c o r r o m p e n l a filosofia, IT, 3 0 1 .
Filsofos.
Si s i e n t a b i e n u n f i l s o f o
e s c r i b i r l a h i s t o r i a , I, 68 y 6 9 . P o r
q u se menospreci a los
filsofos,
93 y sii/. D i f e r e n c i a e x t r e m a e n t r e
ellos y nuestros pedantes, 96. R e nuncian blandamente al apetito de
l a g l o r i a , 218. S e c t a s filosficas q u e
m e n o s p r e c i a r o n l a s d i s c i p l i n a s liber a l e s . 441 v 442 C o n d u c t a d e l o s
filsofos p a r a con l a r e l i g i n y l a s
l e y e s , 441. Si h a b l a r o n s e r i a m e n t e
d e la j e r a r q u a d e s u s d i o s e s y d e l a
c o n d i c i n h u m a n a e n o t r a v i d a , 447.
Si trataron d e la c i e n c i a c o n f o r m a lidad c a b a l , 446. L i c e n c i o s a s o p i n i o n e s q u e f o r m u l a r o n en l o r e l a t i v o al v i c i o , la v i r t u d y l a s l e y e s
c o m u n m e n t e e s t a b l e c i d a s , 480. F i l sofos q u e predicaron el m e n o s p r e c i o
fe l a g l o r a , II. 14.
FILOXENO. C m o t e s t i m o n i s u d e s p e cho contra un mal lector d e s u s
o b r a s , I, 529.
FEBECIDAS. C a r t a q u e a l m o r i r e s c r i bi T h a l e s , I, 435.
Fisonoma favorabl . N o r e s i d e d i r e c t a m e n t e en los r a s g o s h e r m o s o s d e l
s e m b l a n t e 11, 419. Si s o n d e f i a r l a s
d i v e r s a s fisonomas, id. y sig.
PITN, gobernador
de Regio.
Firmeza
con q u e s o p o r t l o s b r b a r o s tratam i e n t o s d e Dionisi o el Tirano,
I, 2
y sig.
FLORA. C u l e r a l a n d o l e d e e s t a f a m o s a c o r t e s a n a , II, 202.
Florentinos.
P u b l i c a b a n l a g u e r r a al
son d e una c a m p a n a , 1 , 1 6 . '
F o i x [Diana de), v a s e GCHSON.
FOIX {Francisco
de), Duque de Caudal,
I, 10S.
FOIX [Pablo de). D u e l o d e s u m u e r t e ,
II, 338.
Fortuna. E j e r c e m u c h o i n f l u j o e n l a s
obras poticas, pictricas y e n las
GAXBA. Emperador.
Sn g u s t o e n p u n t o
a m o r e s , II, 267.
GALBA, simple particular.
Lo q u e dijo
u n c r i a d o q u e s e d i s p o n a ro-
DE
ALFABTICO
e m p r e s a s m i l i t a r e s , I, 88. A veces
e n m i e n d a n u e s t r o s d e s i g n i o s . 17*
S o b r e p u j a l a s p r e v i s i o n e s d e la hum a n a p r u d e n c i a , 174. S i n g u l a r s e r v i c i o q u e p r o c u r d o s proscripto
dem.
L o s a c o n t e c i m i e n t o s d e la
g u e r r a d e p e n d e n , en s u m a y o r part e , d e l a f o r t u n a , 244.
FOULQCES, Conde de Anjou. Hizo el
v i a j e d e J e r u s a l n p a r a q u e le azot a r a n , I, 210.
Franceses.
M a r a v i l l o s o a r r o j o d e tres
gentileshombres
f r a n c e s e s . I, i
Son p o r e x t r e m o m u d a b l e s en su
m a n e r a d e v e s t i r s e , 253. Reniegan
pronto las modas q u e ms admirar o n , id. En l a p o c a de Montaigne
no s e a r m a b a n sino en el e x t r e m o y
l t i m o m o m e n t o , 345. S u s a r m a s ios
m o l e s t a b a n m s p o r su p e s o , que
c o n t r i b u a n d e f e n d e r l o s , 346.
FRANCISCO I. Rey de Francia.
Cmo
h i z o q u e u n e m b a j a d o r incurriera
e n c o n t r a d i c c i n , I, 2b y sig. Por qu
p r e f i r i a g u a r d a r C a r l o s V en sus
p r o p i a s t i e r r a s ir en s u b u s c a para h a c e r l e l a g u e r r a en s u s dominios, 243 y sig. L a s Memorias de Del
B e l l a y n o p r o c u r a n sino un conocim i e n t o i m p e r f e c t o d e l reinado de
F r a n c i s c o I, 360.
FRANCISCO, Marqus de Salaces. R e c o n o c i d o a l r e y d e F r a n c i a p o r s u marq u e s a d o , 29." P o r q u lo traiciona, I,
i tem.
FRANCISCO, Duque de Bretaa.
Cul
e r a l a c i e n c i a q u e e x i g i a en l a s muj e r e s . I, 100.
FRAWGET (Seor de), T, 3 7 .
FREGOSSO (Octano),
1,19.
FRDEA. Famosa cortesana.
Cmo gan
s u s j u e c e s , II. 419.
FROISSARD. H i s t o r i a d o r m s recomend a b l e p o r s u c a n d o r q u e p o r su idoneidad, 1,357.
FGLVIO. H a b i e n d o d e s c u b i e r t o su
m u j e r un s e c r e t o q u e el emperado r
A u g u s t o le r e v e l a r a , y q u e e l l a lanz al v i e n t o , q u i s o m a t a r s e : cmo
p r o c e d i su m u j e r a l s a b e r l a d e t e r m i n a c i n d e s u m a r i d o , I, 305.
Funerales.
E l c u i d a d o e x t r e m o q u e en
e s t e p a r t i c u l a r s e d e s p l e g a d e antem a n o , c o n s t i t u y e u n a v a n i d a d ridic u l a , I, 8. No d e b e n s e r ni e n e x c e s o
m e z q u i n o s , ni t a m p o c o s o b r a d o pomp o s o s , 3.
b a r l e la v a j i l l a d e p l a t a m i e n t r a s l
s e h a c i a el d o r m i d o , fin d e f a v o r e c e r u n a i n t r i g a a m o r o s a e n t r e su muj e r y M e c e n a s , II, 241.
LOS
E S A Y O S
GALO (Junto).' P o r q u f u l l a m a d o
R o m a d e l l u g a r en q u e s e b a i l a b a
d e s t e r r a d o , I, 154.
GALO VIBIO. S e v o l v i loco al tratar
d e e x p l i c a r s e la e s e n c i a d e l a locura. 1 , 60.
,
..
u
Calos. No podan s o p o r t a r l a s h e r i d a s
d e las flechas, I, 248. C o n s i d e r a b a n
p e r j u d i c i a l p a r a e l v a l o r el a y u n t a miento co n m u j e r e s , 333. D e s c r i p cin d e s u s a r m a s , 346.
Generacin.
Es la p r i n c i p a l d e t o d a s
las f u n c i o n e s n a t u r a l e s : c u l e s para ella la disposicin m s ordenada,
I. 407. De un h o m b r e p r i v a d o d e las
p a r t e s g e n i t a l e s , II, 98. P o r q u el
h a b l a r d e la a c c i n q u e n o s e c h a al
mundo, s e e x c l u y e de las c o n v e r s a c i o n e s s e r i a s y m o r i g e r a d a s , 221 y
222.
Generales de ejrcito. Si d e b e n d i s f r a z a r s e e n e l m o m e n t o d e l a l u c h a , I,
242.
Gentilhombre.
. S u d e b e r p a r a con l o s
g r a n d e s c u a n d o v a n v i s i t a r l e , I,
34. Ha d e s e r a p a s i o n a d o p o r s u
p r i n c i p e , sin u n i r s e l m e d i a n t e
los e m p l e o s d e l a c o r t e , 1 1 3 . C o n d i cin d e los g e n t i l e s h o m b r e s en
Francia, e n tiempo de Montaigne,
27. S i n g u l a r m a t r i m o n i o d e u n g e n t i l h o m b r e a n c i a n o , H , 38. P a r a e
gentilhombre, d e s d e c i r s e es el c o l ino d e la v e r g e n z a , 384. De u n o
q u e p a s a b a h a s t a un a o s i n p r o b a r
< ! agua, 411.
GERMAIN (Mara). D e m u c h a c h a , s e
c o n v i r t i e n m u c h a c h o , I, 61GETA, Emperador.
S e r v a n s e los platos d e su m e s a , s e g n l a s p r i m e r a s
l e t r a s d e s u s n o m b r e s , 1, 235.
CIILIPO, de Exparta,
1,242.
Gimnosofistas.
Abrasbanse voluntar i a m e n t e al l l e g a r c i e r t a e d a d ,
cuando se veian amenazados por alg u n a d o l e n c i a , II, 94.
GIRALDO ( Lilio - Gregorio), I , 174.
Gladiadores.
P o r q u d a d o s en e s p e c tculo al pueblo romano para s e r
degollados en presencia del m i s m o ,
II, 73.
5 2 7
l o s t e x t o s , v s o b r e todo l o s d e l a s
l e y e s , II, 4 2 6 y 4 2 7 .
GOBR IAS. Q u i s o mori r p a r a e j e r c e r s u
v e n g a n z a , I, 4 9 3 .
Gobierno.
Cada pueblo e s t contento
c o n e l s u y o a c o s t u m b r a d o , 1, 7 8 .
C u l e s , s e g n A n a c r s , el m s d i choso, 2 2 3 . A q u se reducen las
d i s p u t a s s o b r e la m e j o r f o r m a d e
g o b i e r n o , II, 3 2 3 . C u l e s el m e j o r
p a r a c a d a p u e b l o , 3 2 4 . Si h a y a l g o
q u e p u e d a j u s t i f i c a r los m a l e s o c a s i o n a d o s su propi o p a i s s o p r e t e x t o d e enmenda r los a b u s o s del
g o b i e r n o , 404.
Golondrinas.
E n s e a d a s l l e v a r notic i a s , II, 70.
GOURNAY LE JARS (Mara
de),
hija
adoptiva de Montaigne. S u e l o g i o , II,
55.
GOVF.A (Andrs),
I, 134.
GRAMTICOS. SU l e n g u a j e , I, 2 6 2 .
GRAMONT (Seora de). Condesa de Guiclie. H o m e n a j e q u e Montaigne l a t r ib u t a c o n los s o n e t o s d e L a B o e t i e,
I,
150.
Grandes.
N o d e b e a l a b r s e l e s por cos a s c o m u n e s , 1, 1 9 6 . P o r q u l o s
g r a n d e s deben c u i d a r d e e s c o n d e r
m s sus vicios que los pequeos,
226. Por qu los grandes parecen
v e c e s m s tontos d e l o q u e r e a l m e n t e s o n , II, SOL Del s i l e n c i o
sacan maravilloso provecho, 302.
Cunto su rango s e nos impone,
304. E s m e n e s t e r d e s c o n f i a r d e l a
competencia d e un hombre q u e ocup a un p u e s t o r e l e v a n t e , 305.
Grandeta.
Q u i e n la c o n o ce p u e d e h u i r l a s i n g r a n e s f u e r z o , II. 2 8 7 .
GREGORIO XIII, p a p a , I I , 3 7 5 .
Griegos.
En p u n t o b u e n a fe no s e
t e n i a n p o r e s c r u p u l o s o s , I, 1 5 . E l
nombre de g r i e g o e ra m e n o s p r e ciado entre los romanos, 9 3 . G r i e g o s f a m o s o s p o r su r e t i r a d a d e l a s
c e r c a n a s de Babilonia; penalidades
q u e s u f r i e r o n al p a s a r por l a s mont a a s d e A r m e n i a , 178. P o r q u a l
fin d e s u s c o m i d a s b e b a n los g r i e gos en vasos ms grandes que en
el c o m i e n z o d e l a s m i s m a s , 2 9 2 .
GROCCHY (Nicols),
1, 1 3 1 .
G C K R E N T E I Guillermo),
1,131.
Guerra.
I n i c i a d a al s o n d e u n a c a m p a n a , I, 16. P a l a b r a s d e g u e i T e r o ,
poco v e r d i c a s , 1, id. L a pasin d e
la guerra, prueba de la imbecilidad
h u m a n a , se d e s c u b r e en a l g u n o s
anmales, 409. Guerra extranjera;
d e q u g n e r o e s s u u t i l i d a d , II, 72.
C a r c t e r de la g u e r r a entre C e s a r
y P o m p e v o , 378. Desrdenes ocasion a d o s por a g u e r r a c i v i l e n F r a n -
e i a , e n t i e m p o de M o n t a i g n e, 403.
Guerreros. C u l e s e r a n , al e n t e n d e r d e
M o n t a i g n e , los m s g r a n d e s g u e r r e r o s de su p o c a , II, 54.
GUEVARA. SUS c a r t a s y j u i c i o q u e
M o n t a i g n e m e r e c a n , I, 250.
GUICCIARDINI. J u i c i o de Montaigne sob r e e s t e h i s t o r i a d o r , I, 359.
II
IIARPASTA. L o c a de l a m u j e r d e S n e c a : habiend o cegado crey que la
casa donde vivia estaba sumergida
e n l a s t i n i e b l a s , II, 77. C u e r d a s reflexiones
de S n e c a sobre la fantas a d e e s t a l o c a , 78.
HEGESIAS. P e n s a b a q u e el filsofo nad a d e b e h a c e r sino en p r o v e c h o d e
si m i s m o , I, 251 Lo q u e i m p u l s
s u s discpulos quitarse la vida,
II, 207.
IIELIODORO, Obispo de Trcala. Mejor
p r e f i e r e p e r d e r s u o b i s p a do q u e s u
n o v e l a , I, 343.
IIELIOGBALO. D n d e f u c o n d e n a d o
m u e r t e , 1 , 1 6 9 . S u s p r e p a r a t i v o s para morir de una manera sibartica,
11,
3.
HERCUDO, de Ponto. S u s i n c i e r t a s
opiniones sobre la naturaleza de
D i o s , I, 449.
HERCLITO. SU r e s p u e s t a l o s e f e s o s ,
q u e le c e n s u r a b a n porque pasaba
e l t i e m p o j u g a n d o con l o s m u c h a c h o s , I, 95. H e r c l i t o y D e m c r i t o ;
s u s o p u e s t o s h u m o r e s : p o r q u e Mont a i g n e p r e f e r a los d e D e m c r t o ,
258. R e c o n o c e Herclito q u e la esencia del a l m a nos e s desconocida,
478. S u s i d e a s s o b r e l a f o r m a c i n ,
d e s t r u c c i n y r e n a c i m i e n t o d e l univ e r s o , 508. Juicio d e Grates s o b r e
s u s e s c r i t o s , 11,428.
HERIZO. P r e v l o s v i e n t o s q u e soplar n , I,
HERMACO ( C a r l a de Epicuro ), II, 1 5 .
HESIODO ( m u e r t e de), 1, 4 1 2 .
HIERON. C r e e q u e los r e y e s s e e n c u e n t r a n en p e o r disposicin p a r a
g o z a r l o s p l a c e r e s d e l a v i d a q u e los
s i m p l e s p a r t i c u l a r e s , I, 225. Molestias q u e la realeza le procuraba,
227.
HILARIO (San).
Sus milagros en B o u c h e t , 1 , 1 3 8 . P i d e Dios la m u e r t e
de s u h i j a A b r a y l a de s u m u j e r , I,
170.
HTMBERCOURT ( S e o r de). Cm o c a l m
l a f u r i a d e l o s h a b i t a n t e s de L i e j a ,
II, 206.
IIIPAS. P o r q u a p r e n d i h a c e r t o d a s
las c o s a s d e que habia m e n e s t e r
para el cuidado y comodidad de la
v i d a , II,
DE
LOS
ENSAYOS
m u e r t o , 252. H o m b r e s q u o s e o c u l tan d e l o s d e m s h o m b r e s , y s o n
d i e s t r o s en m a l t r a t a r s e si m i s m o s ,
Idem y sig. Cm o el v i c i o d e u n h o m b r e p u e d e s e r v i r de e n s e a n z a s u s
s e m e j a n t e s , 291. Medio de j u z g a r l a
c a p a c i d a d d e un h o m b r e e n l a conv e r s a c i n , 305 y 306. Qu partido
\ p u e d e tomar u n h o m b r e v i r t u o s o e n
t i e m p o s d e s o r d e n a d o s , 360. Por q u
no g u s t a e l h o m b r e de c o n o c e r s e
ni d e o b s e r v a r s e si m i s m o , 367.
T o r p e z a de lo s h o m b r e s q u e i n d i s cretamente esclavizan otros h o m b r e s s u t i e m p o y s u s facultades,00 0
El h o m b r e q u e p u n t u a l m e n t e c o n o c e lo q u e s e d e b e si m i s m o , r e c o n o c e p o r ello lo q u e d e b e los dem s , 368 y 369. Ha d e conocer lo
q u e p r o p i a y e s e n c i a l m e n t e le inter e s a , 371. D e b e s u j e t a r s u s d e s e o s ,
si q u i e r e p e r m a n e c e r c u b i e r t o d e
l a s i n j u r i a s d e l a fortuna , 375. Los
h o m b r e s son m u y n a t u r a l m e n t e l l e v a d o s hacer v a l e r s u s opiniones,
390. El h o m b r e e s incapa z d e moder a c i n , ni s i q u i e r a en lo q u e m i r a
l a c i e n c i a , 400. La e x p e r i e n c i a q u e
c a d a h o m b r e p o s e e de s m i s m o ,
b a s t a para h a c e r l e p r u d e n t e , 433.
Cul es la verdadera obra maestra
d e l h o m b r e , 469. Loco e s el h o m b r e
q u e pretende elevarse por cima de
s u n i v e l , 4".
II.
30
J T X
NDICE
ALFABETICO
HORN ( F e l i p e de
ilontmorency-Nivel,
conde de). Su m u e r t e , I, 20.
Huida, liso l e g i t i m o q u e d e e l l a h i c i e ron a l g u n a s naciones m u y b e l i c o s a s , I, 32.
HUN'IADE ( J u a n Cervino), I I , 9 5 .
ICETAS, siracusano.
Conspira contra
T i m o l e n , I, 173.
Ico. C a s t i d a d ele e s t e a t l e t a , I, 333.
IPICRATES, de Atenas, L, 197.
IFIGENIA. Artificio d e q u e s e s i r v i u n
pintor e n l a r e p r e s e n t a c i n d e s u
s a c r i f i c i o , I, 5.
IGNACIO, m s b i e n E g n a t i o , padre e
hijo. L o s d o s f u e r o n p r o s c r i p t o s y
a c a b a r o n s u v i d a e n el m i s m o i n s tante, I, 173 y 174.
Ignorancia y sabidura.
Alcanzan igual e s fines, 1, 207. Dos s u e r t e s de
i g n o r a n c i a , 266. P o r q u s e r e c o mienda la i g n o r a n c i a para la r e l i g i n , 424. S u s e f e c t o s s o n p r e f e r i b l e s l o s d e l a c i e n c i a . 426. L a
ciencia nos lanza e n sus brazos para
salvarnos de l a s i n j u r i a s de la f o r t u n a , 428. I g n o r a n c i a y s i m p l i c i d a d :
u t i l i d a d d e a m b a s c o s a s , .135. Los
a b u s o s todo s d e e s t e m u n d o e m a nan de q u e se n o s e n s e a temer
el p o n e r d e m a n i f i e s t o n u e s t r a i g n o r a n c i a , 520. E s p e c i e d e i g n o r a n c i a
estimabilsima, 521.
Ignorantes.
Hay e n t r e los ignorantes
mayor mrito v e r d a d e r o que entre
l o s s a b i o s , I, 424.
Impostura. En q u s e e j e r c e m a s c o m u n m e n t e , I, 16S.
Inclinaciones
naturales.
Si l a e d u c a cin p u e d e e x t i r p a r l a s , II, 186Incienso.
Su e m p l e o e n l a s i g l e s i a s , y
en q u f u n d a d o , I , 268.
INDATHYRSES, rey de los escitas.
Lo
q u e r e s p o n d i D a r i o al e c h a r l e
en c a r a q u e r e t r o c e d a c u a n do s e l e
a c e r c a b a , I, 32.
JACOB. C o m p l a c e n c i a d e s u s m u j e r e s ,
I 166
JAIME DE BORBN, rey de
aples.
Sencillez de su p e r s o n a y fausto de
s u c o r t e j o , II, 203.
JABHAC (batalla de),
1,169.
JASN, de Feres. C m o c u r d e u n a
apostema, 1,173.
JEJI'JES. Azota al H e l e s p o n t o , y e n v a
al monte Athos u n cartel de d e s a fio. 1 , 1 4 . Por q u s e s i e n t e a c o m e t i d o p o r la a l e g r a y la t r i s t e z a l a
Industria
frivola.
R e c o m p e n s a d a seg n s u m r i t o , I, 264.
Inmoderacin
hacia el bien. En qu
c o n s i s t e , I, 1 5 1 .
Inocentes. R e c o n o c i d o s c o m o tales, y
s a c r i f i c a d o s c o n f o r m e las formalid a d e s de l a j u s t i c i a , II, 430. No es
s e g u r o q u e u n a p e r s o n a inocente
s a l g a b i e n l i b r a d a al ponerse en
m a n o s d e l a h u m a n a j u s t i c i a , 431
y sig.
Innovaciones.
I n t r o d u c i d a s en las leyes
s o n s i e m p r e f u n e s t a s , 1 , 8 1 . El mej o r p r e t e x t o de e l l a s es perjudicial i s i m o , 83. E n l o s t r a j e s y en las
d a n z a s s o n p e r n i c i o s a s la juvent u d , 231.
Intencin.
J u z g a n u e s t r a s acciones, I,
19 y 20. S o l a m e n t e por ella debe
j u z g a r s e d e l a b o n d a d maldad de
u n a a c c i n , 2S5.
IRENEO. C u l f u su g n e r o de muerte, 1, 169.
ISABEL, P r i n c e s a d e E s c o c i a , I , 100.
ISABEL, R e i n a d e I n g l a t e r r a , I, 173.
Italianos.
I n g e n i o s a raz n d e su falta
d e b r a v u r a , 1, 365. Mantienen s u r
m u j e r e s e n u n a g r a n sujecin, II
556.
ISCOLAS, Capitn lacedemonio.
Sacrifica s u v i d a p o r e l b i e n de su pais,
I, 165-
v i s t a d e s u s i n n u m e r a b l e s tropas,
1 8 4 . P r o p u s o un p r e m i o quien inv e n t a r a un p l a c e r , n u e v o I I , 466.
JOINVILLE ( S i r e de), I , 360.
Jvenes. Los h a y de b u e n a famiiiaqua
s e d a n a l r i b o , y p o r q u razones,
I, 330.
JUAN DE AUSTRIA Don). V e n c e d o r de
os t u r c o s , 1 , 1 6 9 .
JCAH 1, rey de Castilla, I. 137.
JOAN 1!, rey de Portugal, I, 202.
JUAN SEGUNDO, poeta latino
moderno.
K A R E N I Y ( H e c h i z a d o s de , 1 1 , 2 1 3 .
KINGE, e s p o s a
de E o i e s l a o ,
rey
P o l o n i a ; a p r u e b a el v o t o d e
d a d d e s u m a r i d o , II, 230.
casti
E g i p t o : por q u prometi V e n u s
u n a e s t a t u a , 1, 63.
Latrocinio.
P o r q u L i c u r g o l o consenta, I, 5 1 7 . P o r q u m e n o s odiado
q u e l a i n d i g e n c i a , II, 1 8 8 .
LAURENTINA, famosa cortesana.
Por q u e
c o n t i n g e n c i a , h a b i e n d o d o r m i d o en
el t e m p l o d e H r c u l e s a l c a n z honor e s d i v i n o s d e s p u s d e m u e r t a , I,
406.
Lenguaje gascn. L o q u e d e l j u z g a b a
M o n t a i g n e , II, 32 y 33.
Lenguaje humano. E s t p l a g a d o d e def e c t o s , 1, 461. P o r q u el l e n g u a j e
c o m n , s i e n d o tan p r o p i o p a r a t o d a s
las d e m s cosas, s e t r u e c a en obsc u r o en c o n t r a t o s y t e s t a m e n t o s , II,
426 y 427.
Lenguas.
Cmo los b u e n o s ingenios
l a s e n r i q u e c e n , II, 247. J u i c i o d e
M o n t a i g n e s o b r e l a f r a n c e s a , id.
LEN. Hebreo, rabino, I I , 2 1 8 .
LEN, papaarriano,
sucesor de
Flix.
Su m u e r t e , 1 , 1 6 9 .
LEN X, papa. S u m u e r t e , o c a s i o n a d a
por e l e x c e s o d e g o z o , 1 , 7 .
Len. N o b l e g r a t i t u d d e u n l e n , I,
413. L e o n e s u n c i d o s u n a c a r r o z a ,
II, 273.
LEONOR, hija de Montaigne,
I, 3 3 2 .
LEPIDO (J / . Emilio).
M u e r e del p e s a r
q u e le o c a s i o n a l a m a l a c o n d u c t a d e
su m u j e r , II. 2 3 7 .
LEY p r u d e n t s i m a c o n c e r n i e n t e l o s
r e y e s m u e r t o s , I, 8 . L e y e s d e l h o n o r , o p u e s t a s l a s d e l a j u s t i c i a . 80.
Si e s til c a m b i a r l a s l e y e s e s t a b l e c i d a s p o r el u s o d i l a t a d o , 81. En q u
caso las leyes a n t i g u a s deben dejar
l u g a r d i s p o s i c i o n e s n u e v a s , 83 y
8 4 . L e y e s s u n t u a r i a s , 85 . L a s l e y e s
autorizaron sobrado t a r d e los homb r e s al m a n e j o d e s u s n e g o c i o s , 78.
Leyes m u v necesarias para manten e r ai h o m b r e d e n t r o d e l a r e c t i t u d ,
493. L e v e s h u m a n a s s u j e t a s c o n t i n u o s c a m b i o s , 5 1 4 . Si h a y l e y e s
n a t u r a l e s , e s d e c i r , u n i v e r s a l y const a n t e m e n t e r e c o n o c i d a s , 5 1 6 y sig.
Justicia de las l e y e s ; en qu se
f u n d a m e n t a , id. L e y e s n a t u r a l es. perdidas entre los h o m b r e s , 517. Las
ms justas encierran a l g u n a levadura de injusticia, 11,65. Multiplicidad
d e l e y e s , f u n e s t a un E s t a d o , 4 2 5 Ms
l e y e s h a y e n F r a n c i a q u e en todo e l
r e s t o d e l u n i v e r s o , id. L a s l e y e s d e
l a n a t u r a l e z a s o n l a s m e j o r e s , 426.
Imperfeccin de las leves concern i e n t e s l o s s b d i t o s d e un E s t a d o ,
430. Lo q u e d a c r d i t o l a s l e y e s
m s a c a t a d a s , 432.
LEYVA [Antonio de). D e s a c o n s e j a u n a
e x p e d i c i n por s e r m s g r a t o
C a r l o s V , su s e o r , I, 2 1 9 . .
Liberalidad.
Si sier.ta bit-n a l o s m o n a r c a s , v h a s t a q u D u n t o ; II, Zii.
I, 1 7 2 .
italia-
no. M u e r t o d e m i s e r i a , 1 , 1 7 4 .
LIVIA '.la signora). S u s c a l z o n e s , 1,111.
LIVIA. F a v o r e c a l o s a m o r e s d e su
m a r i d o A u g u s t o , I, 166. Lo q u e dijo,
h a b i e n d o visto c a s u a l m e n t e unos
h o m b r e s d e s n u d o s , II, 234.
LORENA ( Ca rdena l de). C o m p a r a d o con
S n e c a , II, 106.
LORENA [Renato II, duque de), I .
LUCANO. C o n d e n a d o m u e r t e , espir
p r o f i r i e n d o a l g u n o s v e r s o s d e su
Farsalia,
1 , 3 4 4 . P o r q u Montaigne
e r a d e v o t o d e L u c a n o , id.
LUCRECIO, poeta epicreo.
Si puede
c o m p a r r s e l e c on V i r g i l i o , 1, 351.
C m o p e r d i l a razn y l a vida, 425
nota. A n i m a d a p i n t u r a q u e hizo de
l o s a m o r e s de V e n u s y d e Marte, 11,
545 y sig.
j,
M
MAC OS ( O b i s p o c).
Conducta que
ob-
s e r v en s u e m b a j a d a d e R o m a , I,
39.
Madres- E s j u s t o e n c o m e n d a r l a s l a t u t e l a d e s u s h i j o s , 1, 340. Q u i m p o r tancia p u e d e darse su afeccin nat u r a l p o r e l l o s , 3 1 1 y sig. C u l e s l a
labor m s til y h o n r o s a p a r a u n a
m a d r e d e f a m i l i a , II, 270.
MAHOJIA. P o r q u p r o m e t i s u s
s e c t a r i o s u n p a r a s o a b u n d a n t e en
toda s u e r t e d e t a n g i b l e s v o l u p t u o s i d a d e s , ! , 452.
MAHOMET, emperador.
Suplicios brbar o s q u e o r d e n a b a , II, 88.
MAHOMET II. C o n d u c t a q u e o b s e r v
con el a y u d a q u e b u s c a r a p a r a d a r
m u e r t e s u h e r m a n o , II, 1 7 5 .
Mal. Lo q u e e s , y d e q u m o d o l l e g a
i n c u m b i m o s , 1, 200. E s t a r e x e n t o
d e l e s alcanzar la m a y o r s u m a de
b i e n q u e s e a p o s i b l e e s p e r a r , 427 y
428. C o n s e j o d e l a l o s o l i a en p u n t o
a o l v i d a r l o s m a l e s p a s a d o s , 428.
Mal de piedra.
Es preferible otras
m u c h a s e n f e r m e d a d e s , II, 452 y 453.
MALOS. C u n p e r n i c i o s o e s s u c o m e r cio, 1 , 1 8 5.
MANLIO TORCUATO. G e n e r a l r o m a n o ,
q u e c o n d e n m u e r t e su h i j o ; c m o l e j u z g a P l u t a r c o , 1, 294.
Mano. De l a s n u m e r o s a s a c c i o n e s q u e
s e e x p r e s a n con s u c o n c u r s o , 1 , 3 9 0
MANUEL, rey de Portugal. E d i c t o c r u e l
q u e p u b l i c c o n t r a l o s j u d o s , 1,202.
Funestos resultados que se siguier o n , id. y sig.
Mar. Si e s e l t e m o r lo q u e r e v u e l v e el
estmago los que viajan por mar,
Ib341,
,
de
Escocia,
I,
43-
Maridos.
Desdichas
q u e se
nallan
MARSELLA. T e n i a s e e n e s t a c i u d a d
guardada una cantidad de veneno,
pagado e x p e n s a s del pueblo, p a r a
los q u e a p e t e c i e r a s e r v i r s e d e l ,
308.
MARTN [el capitn San), u n o d e l o s
h e r m a n o s d e M o n t a i g n e , I, 49.
MASILIENSES, pueblo de frica.
Cmo
m a n e j a b a n s u s c a b a l l o s , I, 249.
MASINISA, rey. S u v i g o r conservadlo
hasta la vejez m s e x t r e m a , 1,1/6.
MATECOULOM [Seor dey, uno d e l o s
h e r m a n o s d e M o n t a i g n e , II, 83.
MATIGNON, m a r i s c a l d e F r a n c i a , a l c a l d e d e B u r d e o s , II,
Matrimonio. Q u s u e r t e d e c o n t r a t o , I,
142. L o q u e l l e v a c o n s i g o e s t a u n i n ,
152. S u lin p r i n c i p a l , id. C o n t i n e n c i a
c o n y u g a l , 153- Q u e d a d e s p a r a
c o n t r a e r l o la m s p r o p i a , 333. Si el
lazo del matrimonio se fortaleci
q u i t a n d o los m e d i o s d e d e s a t a r l o ,
II, 1 1 . L o s a r r e b a t o s d e l a m o r e s t n
desterrados de l, y p o r q u razn,
223. I d e a d e un b u e n m a t r i m o n i o ,
225. A l t s i m o p r e c i o d e l m i s m o , id.
El m a t r i m o n i o d e b e h a l l a r s e e x e n t o
d e odio y m e n o s p r e c i o , 226. D i f e r e n c i a e n t r e el m a t r i m o n i o y e l a m o r ,
227 v 228. P o r q u l o s h o m b r e s en
el m a t r i m o n i o s e a b a n d o n a n l i b r e m e n t e a l a m o r , el c u a l p r o h i b e n rig o r o s a m e n t e l a s m u j e r e s , 229. L o
q u e un b u e n m a t r i m o n i o p u e d e h a c e r , 244. L e y e s t a b l e c i d a por P l a t n
para decidir de l a oportunidad de
todo e n l a c e , 259. L a a m i s t a d e n el
m a t r i m o n i o s e v i v i f i c a con l a a u s e n c i a , 341.
MAXIMILIANO. P u d o r p a r t i c u l a r s i m o
d e e s t e e m p e r a d o r , I, 1 0 .
MECENAS. SU p a s i n por l a v i d a , II,
140.
MEDAS. A r m a d o s p o r m a n e r a p e s a d a
v m o l e s t e , I, 346.
Medicina.
M e n o s p r e c i a d a p o r Montaig n e e n f e r m o , y por q u c a u s a s , 1 , 8 .
y 88. C u l e s el f u n d a m e n t o d e s u s
a c i e r t o s , 88. La e x p e r i e n c i a s e le
a n t o j a ( M o n t a i g n e ) , p o c o f a v o r a b l e ,
II, 145. C u n d o c o m e n z s e r r e c i b i d a d e l o s r o m a n o s , 147 y 148. F u
e x p u l s a d a de Roma por mediacin
d e C a t n el C e n s o r , 148. C u n d o y p o r
q u i n f u p u e s t a en c r d i t o, 1 3 ! . E s
incierto el q u e l a m e d i c i n a no p e r j u d i q u e al no o c a s i o n a r p r o v e c h o , 1 3 3
y 154. S u s p r o m e s a s , g e n e r a l m e n t e
i n c r e b l e s , 135. D b i l e s r a z o n e s e n
q u e e s t e arle s e f u n d a m e n t a , 150.
S a i n c e r t i d u n i b r e j u s t i f i c a c a s i t o d os
n u e s t r o s d e s e o s , 44".
MDICIS ( Ca t alina de), reina e
Francia, II, 274.
MDICIS ( Lo ren z o de), duque UrHno, I ,
Mdicos. Si h a c e n m s bien q u e m a l ,
y c m o e x c u s a n c.1 p s i m o r e s u l t a d o
de s u s r e c e t a s , II, 14S. L e y e g i p c i a
q u e los hacia r e s p o n s a b l e s de s u s
f a e n a s , 150. L o s e s m u y n e c e s a r i o
r o d e a r s e de m i s t e r i o . 151- R e n u n ciaron l d e s t i e m p o , id. y sig.
Por q u de un e n f e r m o d e b i e r a c u i d a r u n slo m d i c o , 132. M d i c o s d e
t o d a s las e d a d e s q u e m u t u a m e n t e
combatieron las opiniones y prcticas medicinales, acusndose unos
otros de i g n o r a n c i a y m a l a f e , 1 5 2 y
153. Los m d i c o s s e e n c u e n t r a n m u y
s u j e t o s e r r o r , 1 5 5 y sig. G r a c i o s o s
c u e n t o s c o n t r a e l l o s , 30. S o n d i g n o s de e s t i m a , y p o r q u r a z o n e s ,
15S y 130. P e r s o n a l m e n t e , r a a v e z
e c h a n mano d e l a s droga s medicin a l e s , id. Por q u c o m u n m e n t e n o s
e n t r e g a m o s e n m a n ^ s ce l o s m d i c o s , 162. En q u s e f u n d a e l c o n o c i m i e n t o q u e p r e t e n d e n t e n e r e n punto la e x c e l e n c i a d e s u s d r o g a s ,
idem y sig. L o s j u r i s c o n s u l t o s y l o s
m d i c o s son d a i n o s a l p a i s e n q u e
v i v e n , 426.
ledilar.
O c u p a c i n i m p o r t a n t e , U,
195MEGABIZO. C m o f u r e p r e n d i d o p o r
A p e l e s , e n c u y a e a s a se le o c u r r i
h a b l a r d e p i n t u r a . I I , 302.
MEJICANOS. D i v i d a n e i m u n d o e n c i n co e d a d e s , y c r e a n e n c o n t r a r s e e n
l a l t i m a de e l l a s c u a n d o r e c i b i e r o n l a v i s i t a de l o s e s p a o l e s , I I , 285,
Juramento q u e h a c a n prestar sus
r e y e s , 305- P r i m e r a l e c c i n q u e
dan s u s h i j o s , 4 4 8 y 449.
MJICO. P r o d i g i o s o n m e r o d e h o m bres que s a c r i f i c a b a anualment e el
r e y d e Mjico, 1 , 1 5 6 . C u n t a s v e c e s
p o r d a m u d a b a d e v e s t i d u r a s , 178.
C r u e l d a d d e los e s p a o l e s p a r a c o n
e l l t i m o r e y d e M j i c o , 283.
MENANDER. SU r e s p u e s t a l o s q u e l e
censuraban por n o t r a b a j a r en u n a
c o m e d i a q u e h a b a p r o m e t i d o , I,
128. S u s p a l a b r a s s o b r e l a e s c a s e z
de a m i g o s , 148Mentira. Vicio o d i o s s i m o , I, 24. D e b e
s e r en l o s nios c u i d a d o s a m e n t e ext i r p a d a , id. P o r q u n o s e s c u e c e h o y
tanto el q u e s e n o s a c u s e de m e n t i r ,
I i , 3S. Los g r i e g o s y l a s r o m a n o s
e r a n m e n o s e s c r u p u l o s o s q u e nos
o t r o s e n e s t e p u n t o , 59.
Mentirosos. D e b e n t e n e r b u e n a memoriel) I. 23.
Merltnes. E s p e c i e p a r t i c u l a r de criatur a s e n t r e l o s m u s u l m a n e s , I -tki
3lesa. C u l e r a e n t r e tos romanos el
sitio h o n o r f i c o d e l a m e s a , I 235
P l a c e r e s d e l a m e s a ; partido q u e de
e l l o s s a c a b a n l o s g r i e g o s v l o s rom a n o s , U , 461.
METELO. S u s p a l a b r a s h e r m o s a s sobre
i o s o b s t c u l o s q u e d e b e n acorona a r la v i r t u d , 1 , 3 6 2 .
Metcmpsicosis.
Recibida en algunas
n a c i o n e s , i, 372.
METROCLESMETROCLO. P o r q u razon e s p a s d e l a s e c t a de l o s peripatt i c o s l a d e l o s e s t o i c o s , I, 5 i y .
MIDAS. Se v i o b l i g a d o a n u l a r la sp l i c a q u e d i r i g i e r a l o s dioses. I,
5 1 2 . Un s u e o q u e t u v o le d e t e r m i n a a m a t a r s e , II, 214.
Miedo. E x t r a o s e f e c t o s d e e s t a p a s i n , I, 40. E n c o n t r a d o s e f e c t o s que
p r o d u c e , 4 1 . E m p u j a v e c e s real i z a r a c c i o n e s v a l e r o s a s , id. Aleja
t o d a s l a s d e m s p a s i o n e s , id. y sig.
I g u a l e s e f e c t o s p r o d u c i d o s por el
m i e d o y p o r u n e x t r e m o ardoroso
d e v a l o r , 265.
Milagros q u e s a n A g u s t n testifica hab e r v i s t o , I, 1 3 8 . F a l s o s m i l a g r o s ;
c m o r e c i b e n c r d i t o e n e l mundo,
II, 390. C a u s a s d e lo m u c h o que
c u e s t a d e s e n g a a r s e d e u n milagro
ficticio, 391. Historia d e u n a patra a q u e e s t u v o p u n t o d e s e r creda,
a u n c u a n d o f u e r a n d b i l e s s u s fund a m e n t o s , 392. Si d e l o s s u c e s o s
m i l a g r o s o s q u e l o s l i b r o s santos
n o s r e f i e r e n , p u e d e s a c a r s e alguna
c o n c l u s i n e n pro d e modernos
a c a e c i m i e n t o s a n l o g o s , 393 y 394.
Moda. Obstinacin i n c o n s t a n c i a do
l o s f r a n c e s e s e n lo r e l a t i v o k lo qu
l l a m a n moda, I, 252 y sig.
Moderacin.
R e q u e r i d a h a s t a e n la
v i r t u d , 1 , 1 5 1 . Cul e s l a q u e debe
a d o p t a r s e en l a s r e v u e l t a s civiles,
II. 170, y e n t r e p e r s o n a s e n f a d a d a s,
171.
Modestia.Muy
n e c e s a r ia l a s jvenes,
1 , 1 1 2 y 1 1 3 , y las m u j e r e s , II, 257.
Monos. De un t a m a o e x t r a o r d i n a r i o ,
q u e A l e j a n d r o e n c o n t r e n las Ind i a s ; c m o c a y e r o n e n el garlito,
249MONTAIGNE ( M i g u e l EUQUEM. Seftorde),
autor de los Ensayos. P o r q u s e ent r e t u v o e n e s c r i b i r l o s , I, 2 1 . S e l a m e n t a d e s u e s c a s a m e m o r i a , 22.
V e n t a j a s q u e e s t a c i r c u n s t a n c i a la
p r o c u r a , 22 y 23. E n e m i g o de las
v a n a s c e r e m o n i a s , 3 4 . C m o s e alecc i o n a b a c o n l a c o n v e r s a c i n de los
h o m b r e s , 38. p o c a p r e c i s a de s u
n o s m o r i g e r a d o en s u s o p i n i o n e s
q u e en s u s c o s t u m b r e s , id. En q u
c o n s i s t a s n b o n d a d , 368. Era c a p a z
de resistir los e m p u j e s m s fuertes
de l a v o l u p t u o s i d a d , id. E r a d e m u y
s e n s i b l e n a t u r a l , id. Su h u m a n i d a d
para con l o s a n i m a l e s , 372. C u l e r a
s u d i v i s a , 461. D e b i l i d a d i n c o n s tancia d e s u juicio , 501. Por q u n o
se dejab a arrastrar fcilmente por
l a s o p i n i o n e s r e c i e n t e s . 505. Coma
o b t u v o l a o r d e n de San Miguel, 512.
C m o s e encontr r e s g u a r d a d o e n
una casa sin defensa, durante l a s
g u e r r a s c i v i l e s , II, 12. R e s a b i o p a r t i c u l a r d e M o n t a i g n e, s e a l a p a r e n t e
d e a l t i v e z torpe, 26 y 27. I n c l i n b a s e
r e b a j a r el m r i t o de las c o s a s q u e
j p o s e i a , y a si m i s m o s e c o n c e d a
i m p o r t a n c i a e s c a s a , 27 y sig. Q u
opiniones adoptaba de mejor grado
e n t r e t o d a s l a s r e l a t i v a s al v a l e r d e
l o s h o m b r e s , 29. L a s p r o d u c c i o n e s
d e su e s p r i t u no le s a t i s f a c a n g r a n
c o s a , q u i d e a le m e r e c a n s u s e s c r i t o s , id. Se c r e a p o c o d i e s t r o p a r a
c o n v e r s a r con l o s p r i n c i p e s , 32. Car c t e r de su e s t i l o , 33. Su f r a n c s
e s t a b a a d u t e r a d o p o r el l e n g u a j e
d e l p a i s en q u e v i v a , id. Habia perdido l a facilidad q u e t u v o en el h a b l a r y e s c r i b i r en latn, 33. C u a l i d a d e s c o r p o r a l e s de M o n t a i g n e , 34. E r a
de u n a c o m p l e x i n d e l i c a d a y a b a n / d o n a d a , 37. E n e m i g o del c a n s a n c i o
q u e e l d e l i b e r a r a c a r r e a , 38. A s q u e a d o d e la ambicin p o r las incert i d u m b r e s q u e l a a c o m p a a n . 39. P o co h e c h o l a s c o s t u m b r e s d e su s i g l o . 40. O d i a b a el d i s i m u l o , 41. E r a ,
n a t u r a l m e n t e f r a n c o y libre con l o s
g r a n d e s , 42 y 43. Sii m e m o r i a e r a
(infidelsima, 43. E n e m i g o d e t o d a
o b l i g a c i n y a p r m i o . id. N u e v a s
p r u e b a s d e la* i m p e r f e c c i n de s u
m e m o r i a , 43 y 44. C a r c t e r d e su e s pritu, 4O- Su i g n o r a n c i a de l a s c o s a s m s c o m u n e s , 4 6 . Montaigne e r a
n a t u r a l m e n t e indeciso. 48. P o c o inc l i n a d o al c a m b i o en lo s n e g o c i o s
polticos, 49. En q u s e f u n d a b a e l
aprecio q u e s u s actos le inspiraban,
idem, y l a i d e a q u e tenia de lo pon i d e r a d o de s u s o p i n i o n e s , 5 1 . G u s t a i b a a l a b a r el mrito d e s u s a m i g o s y
\ h a s t a el d e s u s e n e m i g o s , 52- S o s i glo le i n s p i r a b a p o c o a f e c t o , 53. P o r
q n en s o libro h a b l a tan f r e c u e n t e ! m e n t e de s i m i s m o , 5 7 . Alivio q u e
Montaigne e n c u e n t r a en l a v e j e z . 9 0 .
C a r c t e r de su c l e r a e n l o s n e g o c i o s g r a v e s y en l o s p e q u e o s , KM y
1 1 . S u j e t o a l clico, s e a c o s t u m b r a
sufrirlo pacientemente, l . Q u
v e n t a j a a l c a n z a d e e s t a dolorosa e n f e r m e d a d , 141 y sig. C r e e q u e d e b e m o s q u e j a r n o s l i b r e m e n t e en lo m a s
NDICE
ALFABTICO
NDICE
ALFABTICO
DE
c i a su m a r i d o , a ' a c a d o d e un m a l
i n c u r a b l e , l e i m p u l s la m u e r t e y
m u r i con e l , 127. Q u g n e r o d e
c o n o c i m i e n t o s l a s a c o m o d a n , 198.
Del c o m e r c i o c o n l a s m u j e r e s : sinc e r i d a d cpie d e b e a c o m p a a r l e , 199.
L e y e s s e v e r a s i m p u e s t a s las m u j e r e s p o r los h o m b r e s , s i n la aquiesc e n c i a d e e l l a s , 228. Si e s t a s l e y e s
l a s h i c i e r a n m s c o m e d i d a s , 233 y
234. C u a n d i f c i l l a s e s g u a r d a r su
c a s t i d a d , id. Lo q u e e l l o d e b e imp u l s a r l a s , 235. C u n t o l a s m u j e r e s
son por los c e l o s atormentadas, y
c u a n odiosas se m u e s t r a n l aband o n a r s e e l l o s , 237. M u j e r e s e s c i t a s
q u e s a l t a n los o j o s s u s e s c l a v o s
p a r a s e r v i r s e d e e l l o s con m a y o :
s i g i l o , 239. A q u p r e c i o se glorific a b a d e p e r d e r su h o n o r una m u j e r
d e l a s I n d i a s O r i e n t a l e s , 242. Los
c e l o s d e l a s m u j e r e s s o n funestsim o s p a r a l o s m a r i d o s , 241. Por q u
e n m a t e r i a d e a m o r e s p r o c e d en mal
l o s h o m b r e s a l c e n s u r a r la ligereza
inconstancia de las mujeres, 8 .
A q u e d a d l a s m u j e r e s d e b e n camb i a r e l d i c i a d o d e h e r m o s a s por el
d e b u e n a s , 268.
MULACEY, m e j o r , MCLEY-HAZN, LIE}
de Tnez. L o q u e c e n s u r a en i a cond u c t a d e s u p a d r e , I, 333.
Mulos
y Mulos.
M o n t u r a honrosa y
d e s h o n r o s a e n d i f e r e n t e s p a s e s , I,
250. E j e m p l o d e s u t i l e z a maliciosa
d a d o p o r u n m u l o , II, 407.
MULEY-MOLUC, Rey de Fez. Presto
m o r i r d e u n a e n f e r m e d a d , l i b r a bat a l l a l o s p o r t u g u e s e s , v alcanza
l a v i c t o r i a , II, 68.
Multitud.
Ciu'ui m e n o s p r e c i a b l e e s su
j u i c i o , II, 1 9 .
Mundo. F r e c u e n t a c i n d e l m a n d o ; e s
m u y p r o v e c h o s a , I, 1 1 4 . El m u n d o
debe s e r el libro d e la g e n t e joven,
116. La pluralidad de mundos cred a e n i o a n t i g u o y a u n h o y , y lo
q u e p u e d e c o n c l u i r s e e n este p u n to, s e g n M o n t a i g n e , 458 y 459- El
mundo est sujeto perpetuas mut a c i o n e s , 507.
M r a n o (Sueco). R e f l e x i o n e s sobre s u
d e s c u b r i m i e n t o , I, 156. En l se v i v a s i n m a g i s t r a d o s y s i n l e y e s , c on
regularidad m a y o r q u e nosotros a o
t u a l m e n t e , 432. C o n f o r m i d a d s o r prendente de los u s o s , costumbres
y c r e e n c i a s d e l N u e v o Mundo con
l o s n u e s t r o s , 508. D e l N u e v o Mundo
y d e la n d o l e d e s u s h a b i t a n t e s en
el tiempo en q u e f u descubierto.
II, 2 7 9 y sig. F u s u b y u g a d o t-or l a
astucia d e los e s p a o l e s ms bien
q u e p o r s u v a l o r , 280. I n h u m a n i d a d
con q u e l o s h a b i t a n t e s d e l N u e v o
Mundo 'rataron l o s espaoles, 288.
MCRET (Marco
Antonio).
Considerad
LOS
ENSAYOS
539
N
Na-ar. Dnin q u e m a n t i e n e c o n l a o s t r a , I.
Naciones. Si l a s h a y q u e d u e r m e n y
velan durante seis m e s e s consecutiv o s , I, 233. N a c i o n e s q u e t u v i e r o n
un p e r r o p o r m o n a r c a , 289. Q u e n o
se e x p r e s a n sino por g e s t o s , 391.
Natural sanguinario
para con. los animales. Lo q u e d e n o t a , I, 3 7 2 .
Naturaleza.
E s s u p e r i o r al a r t e , I,
159 y sig. L o q u e M o n t a i g n e c o n c l u y e
en e s t e r e s p e c t o , en f a v o r do l o s
a n i m a l e s c o n t r a e l h o m b r e , 391. El
estudio de la naturaleza e s alimento
d e l h u m a n o e s p r i t u , 445. Q u e n t e n d e m o s p o r seguir su camino. 460.
Conformarse
con naturaleza,
precepto i m p o r t a n t s i m o h a s t a e n lo r e l a t i v o lo e x t e r i o r , II, 420. L a n a t u r a l e z a hizo g r a t a s al h o m b r e l a s a c c i o n e s n e c e s a r i a s , 467 y 468.
NASIPHANES, d i s c p u l o d e P i r r n . L o
c r e a todo i n c i e r t o , I, 460.
Necedad.
El n o p o d e r s o p o r t a r l a e s
m o l e s t s i m a e n f e r m e d a d d e l espirit o , II, 293. L a g r a v e d a d e x t e r i o r y l a
1
:M
DE
NDICE
ALFABTICO
F u u n o de l o s p r i m e r o s q u e s o s t u v i e r o n q u e la t i e r ra s e m o v a , I,
505.
N i e t o s . C m o perdi l a s v e n t a j a s q u e
g a n a r a en b u e n a lid sobre os d e
Corinto, L 9.
NINAGHTUEN, Seor indio. S e a r r o j
al f u e g o p o r no s o b r e v i v i r s u d e s h o n o r , I. 304.
Nios. La m e n t i r a y l a t e s t a r u d e z d e ben e x t i r p a r s e en e l l o s p r i m e r a m e n t e , I, 21. Cunto i m p o r t a e l c o r r e girlos tempranamente, 71. Es difcil p r e v e r por s u s a c c i o n e s p r i m e r a s
lo q u e s e r n a n d a n d o el t i e m p o , 107.
El fruto de l a e d u c a c i n d e u n a
c r i a t u r a d e p e n d e de l a e l e c c i n d e
s u p r e c e p t o r , 108. Utilidad d e l o s
v i a j e s p a r a l o s n i o s , 1 1 1 . Por q u
no d e b i e r a n s e r e d u c a d o s j u n t o
s u s p a d r e s , id. D e b e a c o s t u m b r r s e l e s , c u a n d o estn en c o m p a a ,
q u e v e a n todo lo q u e a c o n t e c e e n s u
d e r r e d o r , 114. P r e c i s a i n s p i r a r l o s l a
sinceridad y una curiosidad honrad a , id. A q u e d a d d e b e n e s t u d i a r
l a s c i e n c i a s , 118. S n t o m a s r e v e l a d o r e s d e l a b u e n a m a l a ndole d e
l a s c r i a t u r a s , 1 2 1 . Un nio e s c a p a z
d e a c o g e r l a s l e c c i o n e s d e l a filosof a , id. y sig. No d e b e l a s e v e r i d a d
inducirlos al estudio, 123. Debe
a p a r t r s e l o s d e todo h u m o r e x t r a o
y p a r t i c u l a r , 124, y p r o c u r a r q u e e s t n h e c h o s t o d a s u e r t e de c o s t u m b r e s , y h a s t a poder s o p o r t a r a l g u n o s e x c e s o s , id. Por s u s a c t o s d e b e n
j u z g a r s e los adelantos que realizan,
128. D e b e n s e r m s c u i d a d o s a m e n t e
i n s t r u i d o s en el conocimient o d e l a s
c o s a s q u e e n el d e l a s p a l a b r a s , id.
y sig. No han d e e m b a r a z a r s e p a r a
desembrollar las sofisticas sutilez a s , 129. Q u i e r e S c r a t e s q u e s e l e s
d un n o m b r e h e r m o s o , 234. P o r
q u r a z n el a f e c t o h a c i a s u s p a d r e s
e s m e n o r q u e e l de s t o s p a r a c o n
e l l o s , 323 y sig. D e b e c o n d e n a r s e l a
v i o l e n c i a e n s u e d u c a c i n , 332. M e -
d i o e f i c a z de h a c e r s e a m a r por l a s
c r i a t u r a s , id. El n o m b r e de padre
s i e m p r e ha d e s e r por e l l a s proferido, 336. D e b e a d m i t r s e l a s en la
v i d a f a m i l i a r c o n s u s padres, cuan
do t i e n e n e d a d p a r a ello, id. Debe
a p r o b a r s e el i m p e d i r l a s s i m u l a r def e c t o s fsicos, 11,77. No debieran sei
i n d i s c r e t a m e n t e a b a n d o n a d o s al go
b i e r n o d e s u s p a d r e s , 99. Maravillos a p a c i e n c i a de un nio lacedemonio, 108.
NIOBE. P o r q u l o s p o e t a s simularon
ue s e convirti e n roca, I, 5.
les. C o l o c a d o s e n un festn en difer e n t e s m e s a s , c o n f o r m e la identid a d de s u s n o m b r e s d e pila, I, 233.
A q u r a n g o son e l e v a d o s en el reinii
d e C a l c u t a , II,
Nobleza. N o m b r e s a l t i v o s y magnficos
d e l a a n t i g u a n o b l e z a , 1, 234 y sig.
Lo q u e e s e n c i a l m e n t e la constituye
e n F r a n c i a , 327 y 328. La nobleza u
v a n e c e s a r i a m e n t e u n i d a la v i r t u d , II. 2 2 4 .
Nombres. T o m a d o s e n m a l a parte, I,
234. N o m b r e s m s f r e c u e n t e s en la
g e n e a l o g a de a l g u n o s principes,
245. E s c o n v e n i e n t e tener un nomb r e f c i l de p r o n u n c i a r , id. Confusin q u e e n g e n d r a el tomar nombre
d e l a s t i e r r a s q u e s e p o s e e n , 236 y
sig. L o s c a m b i o s de nombre contrib u y e n f a l s i f i c a r las f a m i l i as ms
o b s c u r a s , 237. N o m b r e s y sobren o m b r e s , d i v e r s a m e n t e cambiados,
id. N o m b r e s c o m u n e s algunas
p e r s o n a s , 238.
c o s a s , 212. De l a l i b e r t a d en punto
o p i n i o n e s f i l o s f i c a s , 518 y sig.
Oracin. Cul e s la q u e los cristianos
d e b i e r a n c o n s t a n t e m e n t e tener en
l o s l a b i o s , 1, 269. E s la nica q u e
M o n t a i g n e r e z a b a , id. Lo q u e d e b e
j u z g a r s e d e l a s d e v o c i o n e s d e aquellos que persisten deliberadamente
e n s u s m a l a s c o s t u m b r e s , 270. Abus o s q u e s e c o m e t e n en punto r e z o s , 276 y sig.
Orculos. C u n d o c o m e n z a r o n perd e r s u c r d i t o , 1 , 2 8 y sig.
Opiniones.
Abrazadas expensas de
l a v i d a , 1, 202, A v a l o r a n m u c h a s
LOS
ENSAYOS
541
ORGENES. Por q u e s e a b a n d o n l a
i d o l a t r a , II, 220.
OSTORIO. Con q u e firmeza s e d l l a
m u e r t e , II, 4.
..
Otanes. E n q u ocasin r e n u n c i o al d e
r e c h o q u e le a s i s t a para p r e t e n d e r
a l trono de P e r s i a , II, 288.
OTN. Ech u n s u e o poco a n t e s de
m a t a r s e , I, 232. Lo q u e t u v o de c o m n con Catn, id.
OVIDIO. A q u edad Montaigne c o m e n z p e r d e r e l g u s t o d e e s t e p o e t a ,
1,350.
N O U E [De
la).
Su elogio, II,
54.
Novedades.
Introducidas en l a s l e y e s ,
son s i e m p r e f u n e s t a s , I, 81 y sig.
H a s t a el m s s a n o motivo d e ellas
e s p e r j u d i c i a l i s i m o , 83 y sig. En l o ,
t r a j e s , b a i l e s y otras c o s a s son f u n e s t a s l a j u v e n t u d , 231.
N U M A , rey
de
Roma,
I, 4 8 .
NBMIDAS. P o r q u c a b a l g a n d o , en sus
c o m b a t e s l l e v a b a n un s e g a n d o corc e l , I, 245.
Padrenuestro.
Oracin q u e l o s c r i s t i a nos d e b i e r a n r e z a r c o n s t a n t e m e n t e ,
1,269 y sig.
PADRES. P r o f e s a n m a y o r a f e c c i n a
s u s h i j o s q u e l o s h i j o s los p a d r e s ,
1,329. C m o d e b i e r a g o b e r n a r s e e s t a
a f e c c i n , 330. C u n d o d e b e n l o s p a dres distribuir los bienes entre s u s
h i j o s , 331- J v e n e s e m p u j a d o s a l
robo por l a a v a r i c i a d e s u s p a d r e s ,
id. E x c u s a d e l e z n a b l e d e l o s p a d r e s
q u e a t e s o r a n para h a c e r s e r e s p e t a r
d e s u s h i j o s , 332. Cul e s e l r e s p e t o
q u e ios p a d r e s leben i n s p i r a r , i d .
Un p a d r e a n c i a n o d e b e d e j a r s u s
h i j o s e l d i s f r u t e de s u s b i e n e s , m a s
reservndose la libertad de recoger
s t o s d e n u e v o c u a n d o los h i j o s abus a n d e su b o n d a d , 334. Un p a d r e
d e b e f a m i l i a r i z a r s e c o n l o s hijos
q u e lo m e r e c e n , 336. N o t a b l e e j e m p l o s o b r e e s t e punto, id. R i g o r d e
algunos padres, que privan sus
hijos d e l f r u t o d e s u s b i e n e s h a s t a
d e s p u s d e sr. m u e r t e , 338. Error
d e l o s p a d r e s q u e c a s t i g a n l o s hij o s d o m i n a d o s por u n a c c e s o de c l e r a , II, 99. S e m e j a n z a s q u e p a s a n
los hijos, d e l o s p a d r e s , a b u e l o s y
b i s a b u e l o s , 144.
Pas. P a s p e q u e o e n e l c u a l r e m a b a n l a p a z y l a s a l u d p o r q u e en l
no h u b o n u n c a a b o g a d o s ni m d i c o s ;
c m o s e v i al fin e x p u e s t o l o s
p r o c e s o s y u n a l e g i n de e n f e r m e d a d e s , II, 159Palabra. La m s c a t e g r i c a e s s u s c e p tible d e s e n t i d o s d i v e r s o s , I, 5 2 1 .
PALCEL, bailarn, 1 , 1 1 0 y 1 1 1 .
PALUS MEOTIDES. T e r r i b l e s h e l a d a s
en e s t a regin , I, 1 7 7 .
PANECIO. P r u d e n t e r e s p u e s t a d e e s t e
filsofo u n j o v e n q u e l e p r e g u n t
si s e n t a r a b i e n e n a m o r a r s e a l h o m bre c u e r d o , II, 264.
PVRACELSO. Mdico a l q u i m i s t a , I , 50b.
II, 1 5 3 .
Parecido. P a s a l o s h i j o s d e l o s pad r e s . a b u e l o s y b i s a b u e l o s , II, 1 * 4 .
PARS. LO q u e p i e n s a Montaigne de
e s t a c i n d a d , I, 269.
Parlamento.
V a s e Plaza
sitiada.
PARMENIDES. L o q u e c o n s i d e r a b a c o m o
D i o s , I, 449. Su opinin s o b r e l a n a t u r a l e z a de n u e s t r a a l m a , 477.
PARTHOS. Iban casi s i e m p r e & c a b a l l o ,
I, 246. D e s c r i p c i n d e s u s a r m a s ,
347 y 348.
Parto. Dolores q u e l e a c o m p a n a n , sop o r t a d o s c o n toda c a l m a , I, 208.
E j e m p l o n o t a b l e d e u n a d a m a roman a en e s t e r e s p e c t o , 296.
PASICLES. I m p r u d e n c i a de e s t e filsofo
c n i c o , I, 234.
Pasiones. L a s q u e s e d e j a n g u s t a r y
d i g e r i r son m e d i o c r e s , 1 , 6 . E c h a m o s
mano de las cosas inanimadas para
a p a c e n t a r l a s , 1 3 y 14. Los p r i m e r o s
m o v i m i e n t o s de l a s p a s i o n e s , cons e n t i d o s a l filsofo p o r l o s e s t i c o s ,
33. L a s p a s i o n e s t u r b u l e n t a s animan y acompaan las virtudes
m s p r e c l a r a s , 502. E f e c t o s q u e s u
d i v e r s i d a d d e b e p r o d u c i r , 503. E s
p o s i b l e l i b e r t a r s e d e u n a pasin con
e l c o n c u r s o d e o t r a , II, 210 y sig.
Cmo el tiempo disipa las pasiones,
id. E j e m p l o s d e p a s i o n e s v i o l e n t s i m a s , e n g e n d r a d a s p o r c a n s a s frivol a s , 382.
PAULINA, mujer de Saturnino.
Matrona
m u y reputada en Roma, q u e cra
mantener comercio con el dios S e rapis, I , 466.
PAULINO, obispo de ola. Lo q u e d i j o
d e s p u s del s a q u e o d e e s t a c i u d a d ,
v i n d o s e d e s p o j a d o d e todo s s u s
b i e n e s y reducido prisin, 1,188.
PAUSANIAS, el lacedemon'o.
Suplicio
q u e s u f n , ideado p o r s o m a d r e , I,
152.
.
PAUSANIAS, el macedonto. Citado c o m o
e j e m p l o d e los h o r r o r e s q u e o r i g i n a
u n a t r e m e n d a b o r r a c h e r a , I, 289.
PAVA (Sitio de). I , 35.
PAMA, mujer romana. Por q u s e d io
l a m u e r t e , I, 304.
Pedantes. S i e m p r e m e n o s p r e c i a d o s d e
'V *
Persas.
E n s e a b a n l a virtud s u s
c r i a t u r a s , en l u g a r d e las letras, I,
1 0 1 . O c u p b a n s e d e s u s principales
n e g o c i o s d e s p u s d e b e b e r , 290.
PERSEO, auditor de Zenn. A q u d i c e
q u e se a p l i c e l n o m b r e de Dios, I,
PERSEO, rey de Macedonia.
Prisionero
e n R o m a , m u r i p o r l a privacin del
s u e o , 1 , 2 3 3 . Su c a r c t e r , sobre poco
m s m e n o s e l d e todo s los homb r e s , II, 437.
PERSIA. H a s t a q u m o m e n t o los r e y e s
de P e r s i a g u a r d a b a n s u s m u j e r e s
en los f e s t i n e s , I, 1 5 3 .
PER. Cm o t r a t a r o n l o s espaoles al
llimo p r i n c i p e d e e s t e reino, II,
283. P o m p a y m a g n i f i c e n c i a de l a s
c o n s t r u c c i o n e s d e l P e r , 286.
Pescados. Se v e a n n a d a n d o en las salas b a j a s d e l o s a n t i g u o s , I, 255.
P e c e c i l l o q u e d e t i e n e las e m b a r c a c i o n e s en p l e n a m a r , 406. A s i s t e n c i a m u t u a q u e l o s p e c e s s e prest a n , 405.
PESCARA (Marqus de), 1 , 1 9 .
Peste. D e s c r i p c i n d e l a q u e s e p r o p a g e n el pas d o n d e Montaigne
v i v a , II, 408 y sig. F i r m e z a del pueblo a n t e e s t e d e s a s t r e g e n e r a l , id.
PETRARCA, I, 6 .
72.
t a l i d a d del a l m a , 381. No q u e r a q u e
ge hablar a l o s h o m b r e s del i n f i e r no ni del T r t a r o , 382. C u l e s f u e ron s u s i d e a s v e r d a d e r a s , 443. C u n tas s e c t a s o r i g i n a r o n s u s d o c t r i n a s ,
id. P o r q u e l i g i el
filosofar
por
d i l o g o s , id. Su opinin, a l g o v a g a ,
s o b r e l a n a t u r a l e z a de D i o s , 4 4 9 .
D i c h a s q u e p r o m e t a al h o m b r e e n
l a otra v i d a , 452. Cuento i n v e n t a d o
60bre su n a c i m i e n t o , 469. Si P l a t n
dijo q u e la n a t u r a l e z a e s u n a p o e s a
e n i g m t i c a , 471. C mo T i m n l e
l l a m a b a p a r a i n j u r i a r l e , id. L o q u e
d e c i a d e la n a t u r a l e z a d e n u e s t r a alm a , 477. R i d i c u l a d e f i n i c i n d e l h o m b r e , f o r m u l a d a por Platn, 4 7 9 . Por
qu rechaz una tnica p e r f u m a d a ,
5 1 7 . Su c i r c u n s p e c c i n en u n a c c e s o
de clera , II, 103. Por q u s e l e l l a m e l Homero d e l o s filsofos, 1 3 5 .
Hermosas palabras de Platn p a r a
l o s m a l d i c i e n t e s de s u p e r s o n a , 236.
i j u c a l i d a d e s e x i g a del h o m b r e
q u e pretende examinar el a l m a de
- " 5 o t r o h o m b r e , 437. C m o a p e t e c e
q u i e n s e p r o p o n e c u r a r las e n f e r m e d a d e s d e l o s m o r t a l e s , 439.
Platos. S e r v i d o s p o r o r d e n a l f a b t i c o ,
I , 235.
PLAUTO. P s i m o g u s t o de los q u e l e
i g u a l a n T e r e n c o , I, 351 y 3 3 2 .
plaza sitiada. Si el q u e la g o b i e r n a
d e b e no s a l i r p a r l a m e n t a r , 1 , 1 5
y 16.
Platas s o r p r e n d i d a s m i e n t r a s s e p a r lamenta, 17. Defensa por d e m s
obstinada de una plaza, 3 5 ; p o r q u
s e c a s t i g a , 36 y sig. G o b e r n a d o r e s
de plazas, castigados por c o b a r d a ,
idem.
PLINIO, el jtven. Con q u m i r a s acons e j a b a l a s o l e d a d , 1 , 1 9 1 . E s c a s a firm e z a d e su p r e c e p t o , id. y sig. Con
q u designio public las c a r t a s q u e
s u s a m i g o s e s c r i b i e r j , 1 9 o y 196.
PLUTARCO. Elogio q u e de l h a c e Mont a i g n e , 1 , 1 1 5 . Lo q u e P l u t a r c o j u z g a
d e Bruto y de T o r c u a t o , q u e c o n d e n a r o n m u e r t e s u s hijos, 294. Comp a r a c i n d e S n e c a y P l u t a r c o ; 353
y 334. C r e e P l u t a r c o q u e d e s p u e s d e
m u e r t o s los h o m b r e s v i r t u o s o s s e
c o n v i e r t e n en v e r d a d e r o s d i o s e s ,
4 9 1 . Su e q u i d a d y s u d u l z u r a , II,
1 0 1 . Justificad o por M o n t a i g n e d e l a s
c e n s u r a s d e J u a n Bodin, en l o tocante h a b e r e s c r i t o c o s a s i n c r e b l e s ,
107. Si P l u t a r c o m o s t r e q u i d a d c a bal en la eleccin q u e de l o s roman o s hizo p a r a p a r a n g o n a r l o s c o n l o s
griegos, 111. Es menos rgido que
S n e c a , y por c o n s i g u i e n t e m e n o s
p e r s u a s i v o , 401 y sig.
Poesa. La e x q u i s i t a e s t p o r c i m a d e
los preceptos, 1.180. Poesas e x t r a v a g a n t e s , 264. P o e s a p o p u l a r , com-
>
p a r a b l e l a m i s p e r f e c t a , 266. La
p o e s a mediocre e s i n s o p o r t a b l e , id.
y sig.
Poeta. S u s a r r a i g u e s d e p e n d e n m u c h o d e l a c a s o . I, 88. E s e n t r e todos
l o s o b r e r o s el n s e n a m o r a d o de su
l a b o r , 345-Poetas l a t i n o s y f r a n c e s e s
d e l a p o c a de M o n t a i g n e , II, 54.
POITIERS. Fundacin d e N u e s t r a Se o r a l a Mayor en e s t a c i u d a d ; s u o r i
gen, 1,235.
, .
POL (Pedro), doaor en teologa. C mo
s e p a s e a b a por P a r s e n s u m u a , I,
249.
POLEMN, el filsofo. P o r q u s u m u j e r
hizo q u e c o m p a r e c i e s e ante la Just i c i a , II, 229.
Polica humana. T a n l l e n a e s t d e i m :
p e r f e c c i o n e s , q u e h a m e n e s t e r de"
v i c i o p a r a s u s t e n t a r s e , II, 1 6 7 .
POLIO. V a s e A s m o POLIO.
Polticos. C m o e n t r e t i e n e n a l p u e b l o
m i e n t r a s m s l e m a l t r a t a n , II, 3 1 4 .
POLONESES. Se i i e r e n p a r a a u t o r i z a r
su palabra, 1.210.
.
POMPEYA PACUNA, mujer de S e n e c a .
D e c i d i d a morir con s u m a r i d o , hiz o s e c o r t a r la? v e n a s de los b r a z o s ,
II, 130. Nern i m p i d i l a e j e c u c i n
d e a q u e l d e s i g n i o , 131 y sig.
POMPEYO. Perdon toda u n a c i u d a d ,
c o n s i d e r a n d o l a g e n e r o s i d a d d e un
c i u d a d a n o , 3. C e n s u r a d o por no h a b e r sabido a p r o v e c h a r l a v e n t a j a
q u e s o b r e Cesa r a l c a n z a r a en u n a
o c a s i n , 240. y p o r h a b e r o r d e n a d o
s u s soldadas q u e a g u a r d a r a n a l
e n e m i g o en l u g a r d e l a n z a r s e s o b r e
l , 242. E r a e x c e l e n t e j i n e t e , 246.
D e c l a r a b a sus a d v e r s a r i o s c u a n t o s
no le s e g u a n e n l a g u e r r a , II, 1 1 5 .
POMPEYO. BaiUHn de la poca de Montaigne,
I,
PORTUGUESES. A r r o j a d o s por l a s a v i s p a s f r e n t e a n a c i u d a d q u e tenian
c e r c a d a , I, 411 y 412.
POSIDONIO, filsofo estoico. C m o triunf del d o l o r , ! . 205.
Postas.
Caballos d e p o s t a s e s t a b l e
c i d o s p o r Ciro, y t a m b i n por los
r o m a n o s , II, 70. C o r r e o s e n el P e r ,
71.
POSTDIIIO, dictiior.
Por q u h i z o m a
t a r su h i j o. I, 66.
POYET. ( Caballero), I , 27.
PRAXITELES. E f e c t o q u e p r o d u j o su
e s t a t u a d e V e n u s en u n j o v e n , II,
233,
Preceptor de nio. D e s u e l e c c i n
d e p e n d e el fruto d e l a e d u c a c i n , I,
108. C u a l i d a d e s q u e h a n de adornarl e , y r e g l a q u e d e b e s e g u i r en l a
i n s t r u c c i n de s u d i s c p u l o , id. y
siguientes.
Predicadores.
C o m p a r a d o s con l o s a b o g a d o s , 1, 26. S u p r o p i a p a s i n l o s
p e r s u a d e , 501.
Predicciones,
que se sacaban del vuel o d e l a s a v e s ; d e q u c a l i d a d , 1,406.
Presunsin.
Enfermedad natural del
h o m b r e , I, 388. E x c l u s i v o p a t r i m o n i o d e l m i s m o , 4-24. Lo q u e e s l a p r e s u n c i n , II, 25. El t e m o r d e c a e r e n
e l l a no d e b e i m p e d i r e l q u e n o s r e c o n o z c a m o s t a l e s c u a l s o m o s , 26.
Principe.
Ley q u e ordena e x a m i n a r la
c o n d u c t a de los principes d e s p u s
d e m u e r t o s , 1, 8. C e r e m o n i a o r d i n a r i a e n s u s e n t r e v i s t a s , 3-4. S i t u a c i n
desdichada de un princip e desconf i a d o e n d e m a s a , 90. Si e l p r i n c i p e
d e b e en s u s p r o p i a s l i e r r a s a g u a r d a r al e n e m i g o ir c o m b a t i r l e e n
l a s s u y a s , 243. E j e m p l o s f a v o r a b l e s
y a d v e r s o s en uno y otro d e s i g n i o ,
id. y tig. C u n t o i m p o r t a l o s p r i n c i p e s e l h u i r l a s a r t i m a a s , 11, 4 1 .
Un p r i n c i p e d e b e m o r i r p i e A r m e
s i n a b a n d o n a r e l m a n e j o d e s u s negocios, 66; y mandar s u s ejrcitos
e n p e r s o n a , id. y sig. C u l d e b i e r a
s e r la a c t i v i d a d y s o b r i e d a d d e l o s
p r i n c i p e s , 67. S u s s e c r e t o s tson d e
importuna guarda para quien nada
tiene q u e hacer con ellos, 171 y 172.
E n q u c a s o s d e b e e x c u s a r s e un
p r i n c i p e el faltar s u p a l a b r a , 1 7 5 .
E x c e l e n t e c a r c t e r d e un p r i n c i p e ,
c u y o nimo s u p e r a b a los v a i v e n e s
de" l a f o r t u n a , 373.
Principios.
Diversidad de opiniones en
l o r e l a t i v o los p r i n c i p i o s n a t u r a l e s , I, 412. A c o g i e n d o l o s p r i n c i p i o s
s i n e x a m e n se e x p o n e e l h o m b r e
c a e r en t o d a s u e r t e d e e x t r a v o s ,
4 7 3 y sig.
Proceso. N i n g u n o h a y t a n c l a r o q u e l a s
opiniones sobre l dejen de s e r encontradas, 1,518.
Profetas de los salvajes de Amrica.
Su
m o r a l y c m o se los tratacuandu s u s
profecas resultan inciertas, 1 , 1 6 1 .
Promesa.
Unico c a s o e n q u e a l h o m b r e
privado puede consentrsele faltar
s u p r o m e s a , II, 1 7 8 .
Q
Querellas.
Deliberacin q u e d e b e prec e d e r l a s , II, 3 8 1 . C u n v e r g o n z o s a s
s o n casi todas las r e c o n c i l i a c i o n e s
q u e l a s s i g u e n , 383.
QII.N. P r e c e p t o d e Q u i l n
aplicado
R
HABELAIS. C o l o c a d o p o r M o n t a i g n e e n t r e los a u t o r e s p u r a m e n t e a m e n o s .
I, 350.
Remora. P e z p e q u e o , q u e s e g n los
latinos tenia la propiedad d e deten e r los n a v i o s , 1, 405.
RENATO, (el rey). S u r e t r a j o p r e s e n t a do F r a n c i s c o I I , II, 4 7 .
RENSB (el capitn),
1,172.
Revoso y gloria.
Cosas incompatibles,
I, 194.
Reputacin.
S e la otorga demasiado
p r e c i o , II, 20.
RESOLUCIN. E n q u e e m p l e a d a , 1 , 1 .
R e s o l u c i n e x t r a o r d i n a r i a , 91 y 9 2 .
Retiro.
Q u n a t u r a l e z a s son el m s
i n c l i n a d a s , 1 , 1 8 9 . Con q u d e s i g n i o
lo a c o n s e j a b a n C i c e r n y P l i n i o , 191
y sig. F i r m e z a e s c a s a d e e s t e c o n s e j o , 192.
Retrica.
Arte engaador, mas pelig r o s o q u e el a f e i t e de las m u j e r e s ,
I, 259 y 260. C u l e s s u v e r d a d e r o
e m p l e o , id.
Sevelacin.
En ella se fundament
Rabiduria.
C u a l e s son las p r u e b a s de
l a s a b i d u r a , 1 , 1 1 9 . C u l e s s u fin,
id. C m o la d e f i n a S n e c a , 282. S u
c a r c t e r s e g n M o n t a i g n e , II, 2 1 8 .
Sabidura
ignorancia.
L l e v a n fines
i d n t i c o s , 1, 266.
SABNDE. A p o l o g a d e s u Teologa
na-
I, 1 8 y 1 9 .
,
lural,
I, 374 y sig.
M o n t a i g n e la
t r a d u c e del e s p a o l e n f r a n c s , 3/0.
Objecin contra e s t e libro, y r e s p u e s t a e l l a , id. y sig. O t r a o b j e cin c o n t r a la flojedad d e s u s a r g u m e n t o s , r e f u t a d a p o r M o n t a i g n e , 384.
Sacrificios
humanos.
Practicados
por
Sepultaras
de los muertos.
Supersticin c r u e l y pueril d e l o s ateniens e s e n e s t e p u n t o , I, 1 2 . C m o f u
c a s t i g a d a , id. y sig.
SERTORIO. C m o h i z o q u e s u s e n e m i gos desalojaran un luaar inaccesib l e . 1. 4 1 1 .
SBBVIDIIBRE VOLUNTARIA. T i t u l o d e
una obra de La Botie, a m i g o d e
M o n t a i g n e , I, 1 1 5 .
SERVIO, el gramtico.
Cmo s e liberto
d e l mal d e g o t a , I, 29.
SEVERO. Vase CASIO.
SEXTILIA SEXTITIA, dama
romana.
P o r q u s e d i l a m u e r t e , 1 , 3 0 4 y sig.
SFORCIA SFOBZA (Ludovico
MIira),
dcimo duque de Miln. S u c a u t i v i
d a d y s u m u e r t e , I, 43
SILA S e m u e s t r a i n e x o r a b l e e n P e r u s a , I , 3.
SILENCIO. P r o c u r a p t i m o s s e r v i c i o
l o s g r a n d e s , I I , 302.
SILVIO, mdico clebre de la poca de
Montaigne.
Aconsejaba emborrachars e u n a v e z al m e s , I. 290.
Sinceridad.
Debe inspirarse tempranamente los nios, 1 , 1 1 3 .
Sobrenombres
ilustres.
Injustamente
aplicados espritus mediocres, I,
262.
Sociedad.
Los que se apartan d los
d e b e r e s c o m u n e s d e a s o c i e d a d
adoptan el partido m s c m o d o . II
118.
.
SCRATES. L o q u e e r a s u Demonia.
i,
3 1 . C m o s e b u r l a d e un s ' l i s i a q u e
no haba ganado nada en E s p a r t a .
103. R e f l e x i o n e s s o b r e s u r e s p u e s t a
q u i e n le p r e g u n t c u l e r a s u p a tria, 115. Su parecer sobre lo q u e
deben h a c e r los jvenes, los h o m bres va formados v los a n c i a n o s ,
189 y 190 . Por q u " s e j u z g a S c r a t s el nico h o m b r e sabio p o r e x c e l e n c i a , 324. L a a l e g r a q u e a c o m paa su muerte hace sta m s
s u b l i m e q u e l a d e C a t n , 364. P o r
q u s e l e l l a m Sabio, 4 3 3 . R e s p u e s ta d e S c r a t e s l o s q u e le p r e g n n t a b a n lo q u e s a b i a , 436. A t e n d a s l o
la c i e n c i a del b i e n obrar, 443. P o r
qu s e comparaba con las p a r t e r a s ,
444. S u s i d e a s c o n f u s a s s o b r e l a
d i v i n i d a d , 449. L o q u e p e d a l o s
d i o s e s , 5 1 z . N o b l e firmeza q u e a c o m p a s u m u e r t e , II, 5 . E r a m u y
s u p e r i o r A l e j a n d r o , 185. P o r q u
slo se opuso b l a n d a m e n t e al d e s i g nio q u e s u s e n e m i g o s a l b e r g a b a n
de h a c e r l e morir, 193. Lo q u e d i j o
al v e r u n a g r a n c a n t i d a d d e a l h a jas y muebles de mucho precio,
373 y 374. S u c o n s e j o c o n t r a l a s
a c o m e t i d a s d e l a m o r , 379. M o s t r s e
admirable por su conducta, al p a r
q u e p o r la s i m p l i c i d a d d e s u s d i s c u r s o s , 414. S u c a r c t e r , d e l c u a l
sabemos por testigos
fidelsimos
y
c l a r s i m o s , 309- D i s c u r s o l l e n o d e
sencillez que pronuncia ante s u s
j u e c e s , 311 y sig. E n q u c o n s i s t e n l a
n o b l e z a y la e x c e l e n c i a d e e s t e d i s c u r s o , 415 y 416. Retrato c o m p e n d i a d o d e l a n o b l e z a y d e la s e n c i l l e z
del a l m a d e Scrates, 469.
Sol. S u a d o r a c i n e s e l c u l t o m s e x c u s a b l e , 1, 3 7 9 .
Soldado. C u r a d o d e u n a e n f e r m e d a d
que le haca la vida odiosa, perdi
t o d o s u v a l o r , I, 2 8 3 y sig. O t r o s o l dado que no es valiente sino para
r e c u p e r a r l o q u e h a b a p e r d i d o , id.
Soldados. C m o detie s e r c a s t i g a d a s u
c o b a r d a , I, 3 6 . Si d e b e n ir r i c a m e n t e a t a v i a d o s , 2 4 1 . Si d e b e c o n s e n t i r s e l e s i n s u l t a r a l e n e m i g o , id. L a
v i d a d e l s o l d a d o e s g r a t a y nobilisima, 1 1 , 4 5 4 y 455.
SOLEDAD. L a a m b i c i n n o s p r o c u r a e l
a n h e l a r l a , I, 185. Fin q u e c o n e l l a
s e p e r s i g u e , 186. No n o s l i b e r t a d e
nuestro s vicios, 187. En q n consist e la v e r d a d e r a s o l e d a d , id. A q u i n e s c o n v i e n e m e j o r , 189. Q u ocupacin p r e c i s a e s c o g e r e n la vida
solitaria, 191. S o l e d a d b u s c a d a por
d e v o c i n ; lo q u e d e e l l a d e b e j u z g a r s e , 192 D e s t i n o v e r d a d e r o d e la
s o l e d a d , 1 9 3 . Vase RETIRO.
SFOCLES. Muri d e a l e g r a , 1, 9. Cen s u r a d o por h a b e r alabad o un mu
c h a c h o m u y l i n d o , 1 5 4 . Juicio e n
f a v o r s u y o ; s i s t e e r a f u n d a d o , 286.
SOFRONIA (Santa). M u e r t e d e e s t a v r g e n , I, 303.
SOLN. R e f l e x i o n e s s o b r e la s e n t e n c i a
d e e s t e filsofo, l a c u a l d i c e que ningn hombte puede juzgarse
dichoso
antes de su muerte,
9 y 43. L o q u e
respondi quienes le recomenda
ban q u e no vertiera intiles lgri'
m a s por la m u e r t e d e su hijo, 5 1 7 .
Consenta q u e las m u j e r e s se prost i t u y e r a n p a r a g a n a r s u v i d a . 11,242.
Sordos de nacimiento.
P o r q u no h a blan, 1,491.
STROZZI, mariscal de Francia,
II, 54 y
118.
Subditos. Si l e s e s l i c i t o r e b e l a r s e y
a r m a r s e c o n t r a e l p r i n c i p e e n defens a d e l a r e l i g i n q u e p r o f e s a n , 1.
379.
SUBBIO FLAVIO. SU firmeza e n e l recib i r l a m u e r t e , II,
SUEO. A t i n a d a m e n t e c o m p a r a d o c o n
l a m u e r t e , 1, 3 1 6 .
SUFPOLK (Duque de). P e r e c i v i c t i m a
d e la m a l a fe d e E n r i q u e V i l , r e y d e
I n g l a t e r r a , 1, 2 0 .
Suicidio.
Sepultura ignominiosa q u e
l a s l e y e s d e P l a t n d e s t i n a b a n lof
s u i c i d a s , I, 2 9 9 . C u l e s s o n l a s r a
zones ms poderosas para dar este
paso. 300 y 3 0 1 .
SCLMONA (Principe
de), I , 252.
Sumisin. D u l c i f i c a u n c o r a z n irritado, 1 , 1 .
Superior. Lo q u e p r i n c i p a l m e n t e d e b e
e s p e r a r d e s u s s u p e d i t a d o s , I, 39
y 40.
T
TCITO. S u g e n i o y s u c a r c t e r , s e g n M o n t a i g n e , II, 310. J u z g
Pompeyo con severidad sobrada,
3 1 1 . S i n t e r p r e t r e c t a m e n t e u n a
frase q u e Tiberio escribi al Senad o , id. R e p r e n d i d o p o r e x c u s a r s e d e
h a b l a r d e si mismo e n su o b r a ,
dem. A T c i t o y t o d o s l o s h i s t o r i a d o r e s d e b e a l a b a r s e por r e f e r i r
en su s obras los a c o n t e c i m i e n t o s
e x t r a o r d i n a r i o s y l o s r u m o r e s pop u l a r e s , 312.
TAGES. A u t o r d e l a r t e d e a d i v i n a r e n
tre los t o s c a n o s , I, 30.
TALNA. M u e r e d e g o z o , 1, 7 .
TAMF.RLN, 1, 1 0 ? .
TASSO (Torcualo).
L o c u r a d e e s t e poeta, 1.427.
TAL'REA JUBELIO. SN g e n e r o s a m u e r t e .
I, 305TA YERNA ( F ra nc i s c o ) , Embajador
de
Francisco Sforcia, Duque de Sliln, I,
23 y 26.
TKBANOS. A m a n s a d o s por la firmeza
de E p a m i n o n d a s , I, 2. C r u e l d a d e s
q u e con e l l o s e j e r c i A l e j a n d i o , 4.
TKUIXTITAN . Sacrificios s a n g r i e n t o s
en h o l o c a u s t o d e e s t a d i v i n i d a d , I,
455 y 456.
TEODORO. Lo q u e c o n t e s t L i s m a c o , q u e le a m e n a z a b a c o n l a m u e r te, I, 201. No q u e r a q u e el filsofo
se a r r i e s g a r a p o r el b i e n d e su p a s ,
259. N e g a b a a b i e r t a m e n t e q u e h u biera d i o s e s , 440.
TEFILO, Emperador.
Obligado huir
por u n o d e s u s c a p i t a n e s , d e s p u s
de la d e r r o t a d e su e j r e i t o , 1, 4 1 .
TEOFRASTO. C a r e c a d e i d e a s d e t e r m i n a d a s s o b r e la n a t u r a l e z a d e
Dios, I, 449.
Teologa y filosofa. G o b i e r n a n todas
l a s a c c i o n e s d e los h o m b r e s , 1 , 1 5 2
y sig. La teologa no t i e n e n a d a q u e
d i s c e r n i r con l a s d e m s c i e n c i a s ,
274.
TEOPOMPO, Rey de Esparta.
Obsequia
s u p u e b l o c o n el e l o g i o q u e le
a p l i c a b a n , 1, 219.
TERF.NCIO. Si e s a u t o r d e l a s c o m e d i a s
p u b l i c a d a s b a j o su n o m b r e , I, 196.
En q u r e s p e c t o s M o n t a i g n e le j u z g a a d m i r a b l e , 351- Por q u d e b e s e r
p u e s t o p o r c i m a de P l a u t o , dem
y sig. Su e l o g i o , 352.
TEREZ, Rey de Troca.
Su p a s i n p o r
l a g u e r r a , 1, 2 1 1 .
TERNATE, isla principal
de las Molucaa, en q u e la g u e r r a n u n c a s e inicia sin antes haberla declarado por
manera particularsima, 1,16.
Terror pnico. Q u s e e n t i e n d e por
tal. 1 , 4 2 .
Testarudez.
Debe reprimirse t e m p r a n a m e n t e e n l a s c r i a t u r a s , I, 24. T e s t a r u d e z d e l a s m u j e r e s , II, 109. E s
h e r m a n a d e l a v i r i l i d a d , p o r lo menos en v i g o r y firmeza, id. La t e s t a r u d e z y el a f i r m a r son e v i d e n t e s
s i g n o s d e t o r p e z a , 433 y 436.
THALES. SU a c c i n , c o n t e s t a n d o los
q u e le e c h a b a n en c a r a e l m e n o s preciar las riquezas porque ignorab a el a r t e de a d q u i r i r l a s , 1 , 9 5 .
p o r q u no q u e r a c a s a r s e , 212. Pal a b r a s s u y a s s o b r e este p u n t o , 333.
S u opinin s o b r e l a n a t u r a l e z a de
Dios, 439. Reprensin q u e l e d i r i g i
una milesiana, que puede aplicarse
c u a n t o s s e m e t e n en
filosofas,
473. Su opinin sobre l n a t u r a l e z a
de n u e s t r a a l m a , 477, y s o b r e l a dificultad de c o n o c e m o s , 4F2.
THQELESIRIS, Reino de las
Amazonas.
p r o p o n a n l a abolicin de u n a l e y
e x i s t e n t e , l a i n t r o d u c c i n d e una
n u e v a , I, 81.
TORNEBO (Adriano). Su c a r c t e r , I, 99Su e l o g i o , 5 1 4 . F u uno d e l o s mejor e s poetas l a t i n o s d e s u t i e m p o , s e g n Montaigne, II, 54.
c a m p a a s , I, 250. Hacen l i m o s n a s ,
cuyo destino es edificar .osptales
p a r a l a s b e s t i a s , 374. F u n d a m e n t o
m s c o m n de su v a l o r , II, 95 y 96.
Turcos fanticos: hnranse humil l a n d o su p r o p i a n a t u r a l e z a , 252.
TORIOS. LO q u e o r d e n a b a e l l e g i s l a dor d e e s t e p u e b l o c o n t r a lo s q u e
Silano,
V
Valacos. C o r r e o s del Gran S e o r ; porq u c a m i n a n con t a n e x t r e m a d i l i g e n c i a , II, 5 5 .
Valenta. T i e n e s u s l i m i t e s como l a s
d e m s virtudes, 1,33. Es la primer a d e todas e n t r e l o s f r a n c e s e s , 328.
Lo q u e d e b i a c r e d i t a r l a e n t r e l o s
h o m b r e s , id: E r a u n a v i r t u d g e n e r a l
en F r a n c i a , e n t i e m p o d e Montaigne,
II, 55.
VALENTINOIS. V a s e BORGIA.
VAKRN. El m s sabio y s t i l a u t o r latino, s e g n Montaigne, I, 466. C m o e x c u s a b a l o s a b s u r d o s de l a rel i g i n r o m a n a , 469. C u a l i d a d e s q u e
e x i g a en los invitados para q u e un
festn f u e r a a g r a d a b l e , II, 466.
VAUX ( E n r i q u e de), Caballero lie la
Champaa, I , 1 7 .
Vehculos. S e r v i c i o s q u e p r e s t a b a n e n
l a s g u e r r a s , II. 272. E m p l e a d o s c o mo u n l u j o , 273.
Vejez. Morir d e v e j e z e s c o s a s i n g u l a r y e x t r a o r d i n a r i a , I, 268. Q u e s tudio c o n v i e n e la v e j e z , II, 90. Si
la v e j e z d e b e p r i v a r n o s d e v i a j a r ,
344.
VF.LLY ( S e o r de), E m b a j a d o r de Franc i a e n R o m a , I, 39.
Vencidos muertos.
Llorados por s u s
v e n c e d o r e s , I, 182 y sig.
VENECIA. Juicio s o b r e e s t a c i u d a d , I,
269.
Veneno. G u a r d a d o y p r e p a r a d o a e x p e n s a s p b l i c a s p a r a q u i e n lo h u b i e r a m e n e s t e r , I , 308.
Venganza.
L a q u e nos i m p u l s a matar n u e s t r o a d v e r s a r i o , r e s u l t a
intil p a r a l a propia c a u s a , II, SO.
Medio d e d i s i p a r el d e s e o v e h e m e n t e d e v e n g a n z a , 210.
VERCINGETORIX, Rey de los
alberneses,
1 1 , 1 2 3 y 124.
Verdtd. F u e n t e s de su c o n o c i m i e n t o ,
I. 4 3 4 . Si e l e n c o n t r a r l a r e s i d e e n
-1 p o d e r d e l h o m b r e , id. L a i n v e s tigacin d e l a v e r d a d e s t a r e a grata, 444.
V ' r s v i N s ( S e o r de).
Condenado
m u e r t e , I, 38.
Vestidos. De l a c o s t u m b r e de u s a r l o s ,
1 , 1 7 5 y sig.
Viajes. C u n p r o v e c h o s o s son l o s
j v e n e s , I, 1 1 1 . A q u edad debier a n s t o s e m p e z a r s u s v i a j e s , dem.
Si la v e j e z d e b e i m p o s i b i l i t a r n o s d e
v i a j a r , 11,344.
VIBIO VIRIO, Senador de Capua. Cm o
s e mat, e n unin de v e i n t i s i e t o
s e n a d o r e s , I, 3 0 5 .
Vida. El m e n o s p r e c i o q u e d e l a v i d a
se hace es el fundamento ms s e g u r o de n u e s t r a r e l i g i n , I, 5 5 . No
tiene m s q u e u n a e n t r a d a , p e r o
encuentra mano cien mil salidas,
296. I n f u n d a do m e n o s p r e c i o de la
v i d a , 299. La v i d a del h o m b r e comp a r a d a con raz n un s u e o , 531
y 532. Una v i d a e x q u i s i t a e s a q u e l l a q u e e s t i n d i v i d u a l m e n t e bien
o r d e n a d a , II, 183. D e s e o s f r i v o l o s
que alimentan el amor de la vida,
2 1 1 . C u l e s e l fin v e r d a d e r o d e l a
vida, 413.
VILLEGAIGNON ( N i c . Durand de),
caballero maltes, I, 1 5 6.
Vino. Helado y d i s t r i b u i d o e n p e d a zos, 1 , 1 7 7 . La d e l i c a d e z a e n el g u s tarlo d e b e e v i t a r s e , y p o r q u motivos, 290. A q u e d a d c o n s e n t a Platn q u e l o s nios lo b e b i e r a n , 293.
R e s t r i c c i o n e s e x i g i d a s en el u s o
d e l v i n o , id. El v i n o p u r o p e r j u d i c a l o s a n c i a n o s , id.
Virgen. L a s l e y e s r o m a n a s no consentan c o n d e n a r l a s m u e r t e , I I , 1 7 6 .
VIRGILIO. E s t i m a c i n e n q u e Montaig n e tenia s u s Gergicas y e l q u i n t o
libro d e l a Eniida,
I, 2 5 1 . Si p u e d e
c o m p a r r t e l e c o n L u c r e c i o Ariosto, id. Lo q u e d e b e Homero. II, 133.
Virtud. Cmo el deleite e s s u fin y s u
f r u t o , I, 45 . El m e n o s p r e c i o d e l a
m u e r t e e s uno de s u s principales
b e n e f i c i o s , 46. E s el fin de l a sabid u r a , 1 1 9 . Su r e t r a t o v e r d a d e r o .
120. Cmo d e b e s e r r e p r e s e n t a d a
los j v e n e s , id. E s f c i l d e a l c a n z a r , y el m a n a n t i a l d e los p l a c e r e s
v e r d a d e r o s , id. y tig. Cul e s s u
Visiones y encantamientos.
Gozan slo
del crdito que los a t r i b u y e el po-
w
Por
adivinaciones I, 31. Su opinin s o bre la naturaleza de Dios, 449. Forma q u e ios a n i m a l e s dan Dios, segn e s t e filsofo, 467.
XENOFONTE. Por qu escribi su prop i a historia, I, 196. Su opinin indeterminada sobre la naturaleza de
Dios, 449.
1,10.
de Lituania.
z
ZAMOLXIS. divinidad de los g e t a s , I,
445.
ZENOBIA. Raro ejemplo de su continencia c o n y u g a l , 1, 153.
ZKNN de Elea. Opinin q u e se le atrib u y e . I, 449. Cmo defina la v o z,
b'28.
ZENN de Citium. T e m a dos clases de
discpulos de ndole m u y d i f e r e n te. I. 130- No reconoca m s dios
q u e la ley natural. 449. Cmo defi-
LIBRO
D E L
N D I C E
A L F A B T I C O
(continuacin).
LIBRO
F I N
SEGUNDO
I.
II.
- n i .
IV.
TERCERO
De lo til y de lo honroso
Del arrepentimiento. . .
De tres comercios . . . .
De la diversin
552
NDICE
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
"~XI.
XII.
XIII.
L A C O R R E S P O N D E N C I A DE MONTAIGNE
Cartas de Montaigne
NDICE A L F A B T I C O
DB L O S
ENSAY08
PD P a r i s . T i p . G a r n i e r H e r m a n o s , 6 , r . d e s Sta-PREA. 227.4.1912
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