La Libertad (Madrid. 1919) - 17-8-1933
La Libertad (Madrid. 1919) - 17-8-1933
La Libertad (Madrid. 1919) - 17-8-1933
I n s t r u m e n t o indio del g é n e r o de
la Mahati vina. Consta d e c u a t r o c u e r d a s y
Kabir tonrti. G r a n d e m a n d o l i n a t u r c a del g é - seispuentecíllos movibles. L a e n c o r d a d u r a d e
nero del laúd, pero solo d e ocho c u e r d a s . este i n s t r u m e n t o p r o d ú c e l a s n o t a s do, sol, do,
fa, á p a r t i r del do s e g u n d o espacio d e la cla-
Kabbanitas. V. KARAÍTAS.
ve d e Fa.
K a d i s c h . Canto l i t ú r g i c o , recitación propia d e
Kal. (lat,). A b r e v i a c i ó n d e Kalenda ó Catendoe.
la noche de los viernes, u n a d e las m á s anti-
g u a s melopeas del p u e b l o j u d a i c o . Kalama. Caramillo indio. F o r m a el t u b o u n t a -
llo de c a ñ a con siete a g u j e r o s . L a e x t r e m i d a d
Kacchapi. A r p a siamesa, i n s t r u m e n t o m u y dis-
inferior de este i n t r u m e n t o está c o r t a d a como
tinto del l l a m a d o , K A C C H A P I V I N A Ó K A C H O A
el pico de u n a p l u m a .
S E T A R , o r i g i n a r i a de B e n g a l a .
K a m p o u k d e l a B i r m a n i a . A r m ó n i c a de ma-
deras e n d u r e c i d a s formada de d i e c i n u e v e ta-
llos rajados de b a m b ú de. 28 á 30 centímetros, El q u e toca el Kantéle suele estar sentado
que se p e r c u t e n por medio de dos martillitos. a p o y a n d o el i n s t r u m e n t o sobre a m b a s rodi-
llas ó sosteniéndolo en posición algo inclinada
Kampouk. V. KIÍTOUT. apoyándolo c o n t r a el pecho y l a p a r t e infe-
rior sobre t i n a rodilla, p u n t e a n d o las cuerdas
K a m p o u k m a l a y o . Gong malayo formado de con las dos m a n o s . L a tonalidad p r i m i t i v a de
dos discos de m e t a l q u e e n c a j a n u n o d e n t r o la música d é l o s finlandeses solo se componía
del otro y se suspenden en dos cordones de de los cinco primeros sonidos diatónicos del
m e t a l ó de seda g u a r d a n d o c i e r t a distancia modo m e n o r (sol, la, si bemol, do y re), afi-
p a r a qtie no se confundan sus vibraciones. n á n d o s e de esta m a n e r a las cinco c u e r d a s de
este i n s t r u m e n t o histórico. El c a r á c t e r de los
K a m p o u k s i a m é s . A r m ó n i c a de p l a n c h u e l a s cantos rúnicos no consiste solamente en su to-
de m e t a l ó de m a d e r a , colocadas sobre u n a n a l i d a d sino en sus ritmos excepcionales de
caja sonora q u e t i e n e la forma de u n sofá mi- cinco tiempos (cinco por cuatro).
núsculo.
K a p e l l e . (al.). Capilla.
K a m m e r c o n o e r t . (al.). Lo mismo q u e concertó
da camera. K a p e l l m e i s t e r , (al.). Maestro de Capilla.
K a m m e r - m u s l k u s . (al.). Músico de c á m a r a . K a r a b o . N o m b r e de u n t a m b o r de p e q u e ñ a s di-
mensiones egipcio.
K a m m e r m u s l k . (al.). Música de c á m a r a .
K a r a í t a a ó K a b b a n i t a s . Dos sectas j u d í a s del
K a m m e r t o n . (al.). Tono de la música de cáma- Egipto q u e poseen en sus recitaciones los mis-
ra. Calificación u s a d a por los t r a t a d i s t a s ale- mos cantos típicos y los mismos acentos tóni-
m a n e s del 1000 p a r a distinguir el citado tono cos a ú n c u a n d o difieran en o t r a s cosas con-
ó diapasón del de iglesia ó de coro q u e e r a u n c e r n i e n t e s á su culto.
tono ó tono y medio más bajo q u e el de cá- K a r a k l a n s i t h y r o n . Canción q u e los antiguos
mara.
grieg'os e n t o n a b a n en h o n o r de las cortesa-
K a m s a ó N u r s i n g h . T r o m b a c u r v a de b r o n c e , nas.
afinada en Do, u s a d a en las r e g i o n e s del Nilo. K a r a m a i c a . D a n z a h ú n g a r a a tres tiempos V . ,
además, K A L A M A I C A .
K a n i h . I n s t r u m e n t o originario de la costa de
Kroo (Sierra Leona). Es de m a d e r a en forma K a r a - t a l a ó K h a r a - t a l a . Címbalos sagrados,
t r i a n g u l a d a en u n o de cuyos costados figura propios de a l g u n a s regiones de la I n d i a . Tie-
u n a c a l a b a z a destinada á reforzar el sonido. n e n 0'15 m. de d i á m e t r o .
T i e n e siete c u e r d a s de fibras v e g e t a l e s tendi-
das p a r a l e l a m e n t e á u n o do los lados del K a r n a i a . Especie de oboe del T u r k e s t a n . V .
triángulo. DOUTARA.
K a t r o s . A r p a de los hebreos.
Kattyauna-vina. V. KAMINA.
K e b a r o . P e q u e ñ o t a m b o r abisinio, parecido al
tamboril p r o v o n z a l . L a p a r t e inferior del ins-
t r u m e n t o es algo r e d o n d e a d a . Golpéase con
KHU DICCIONARIO TECNICO 246
Como so vo, el músico á r a b e q u e toca el
Kemangeh siéntase al estilo o r i e n t a l . L a e n - sa y c u y o pabellón i m i t a al d e la t r o m p e t a
c o r d a d u r a d e las dos c u e r d a s de este i n s t r u - por medio de u n a m e d i a c a l a b a z a a d o r n a -
d a d e p e q u e ñ a s conchas m a r i n a s b l a n c a s .
m e n t o responde á las dos notas mi (tercer es-
G r a n d e s t i r a s d e p e r g a m i n o d a n c i e r t a soli-
pacio) y la ( q u i n t a linea) de la clave de Fa.
dez al i n s t r u m e n t o q u e p r o d u c e u n sonido
Como se c o m p r e n d e r á fácilmente, la m a t e - ronco y d e s a g r a d a b l e .
r i a d e q u e están formadas las c u e r d a s de este
i n s t r u m e n t o n o es la más a p t a p a r a p r o d u c i r
sonidos claros y simpáticos al oido. Kerrena. T r o m p e t a de q u i n c e pies d e l o n g i t u d
u s a d a en el I n d o s t a n .
Kemangeh roumy. Significa, Kemangeh grie-
go ó viola griega. El nombre, g e n é r i c o d e Ke- Kesser. V . KISSAR.
mangeh roumy aplicase i n d i s t i n t a m e n t e á ins-
t r u m e n t o s de diversa forma, e x t e n s i ó n , encor- Ketont ó Kamponk. Especie d e m a r m i t a so-
d a d u r a y p r o b a b l e m e n t e de distinto o r i g e n . n o r a d e la China q u e figura en a l g u n a s
L a e n c o r d a d u r a de este i n s t r u m e n t o es p a r e - orquestas populares.
cida á la de la viola da amor e n c u a n t o á l a s
vibraciones simpáticas de las c u e r d a s , no asi Khalil. P e q u e ñ a c o r n a m u s a de los á r a b e s .
en la m a n e r a d e afinarse. L a s seis c u e r d a s d e
t r i p a q u e diriamos positivas, de este i n s t r u - Khalit. A n t i g u o i n s t r u m e n t o h e b r a i c o .
m e n t o , afinanse en la, re sol (clave d e sol
desde el la con dos lineas adicionales inferio- Khanjanl. Tamborcillo indio d e 12 centímetros
res) mi, la re (desde el mi d e la p r i m e r a linea de d i á m e t r o , usado p o r los m e n d i g o s para
del p e n t a g r a m a de la clave c i t a d a ) . L a s 6 a c o m p a ñ a r sus c a n t o s .
c u e r d a s r e s o n a n t e s de latón corresponden A
c a d a u n a de las citadas ( d e abajo á arriba) Kharatala. Y . KAUATALA.
en esta forma: sol (desde el 4.° espacio do la
clave de Fa) la, si, do, re, mi, de m a n e r a q u e
las c u e r d a s simpáticas, c o m p a r a d a s con las Khaschbat. I n s t r u m e n t o á r a b e q u e s e g ú n
positivas forman intervalos d e s e g u n d a , d e p a r e c e t e n i a g r a n s e m e j a n z a con la a n t i g u a
c u a r t a , de s e x t a , de t e r c e r a , de q u i n t a y de lira d e Orfeo.
séptima.
H a y v a r i a n t e s del Kemangeh roumy d e ca- Khattalia. C a s t a ñ u e l a s metálicas de sonido vi-
torce c u e r d a s (siete simpáticas) y de ocho cuer- b r a n t e u s a d a s en B e n g a l a .
das (cuatro simpáticas).
Khen. I n s t r u m e n t o usado p o r los n a t u r a l e s de
Ketnkem . I n s t r u m e n t o egipcio análog'0 á n u e s - Siam Es u n a r e u n i ó n de 16 tallos d e b a m b ú
tro p a n d e r o , pero de forma c u a d r a d a oblon- q u e forman u n a especie de tubos d e ó r g a n o .
g a l i g e r a m e n t e deprimido sobre los bordes Acoplados en otro tallo m a y o r d é la misma
q u e se p r e s e n t a n algo e n c o r v a d o s y unidos m a t e r i a , sóplase en este tallo y c e r r a n d o y
en á n g u l o s a g u d o s . Cítase en a l g u n o s libros a b r i e n d o los agujeros d e los caños se produce
de la Biblia. u n a serie de sonidos.
Kenner. (al.). Aficionado.
Khew. N o m b r e g e n é r i c o de las campanillas que
Kenner in der Musik (al.) Profesor de música. suspendidas del techo de los templos indios,
s u e n a n a g i t a d a s m á s ó menos s u a v e m e n t e por
Keonkem. T a m b o r egipcio. el v i e n t o .
Keon-kin. Es decir, kin de boca, i n s t r u m e n t o Khalang toa photoa mea. Largo tambor
chino i g u a l á n u e s t r a G U I M B A R D A . a p l a n a d o de Siam.
Keranim. T r o m p e t a s a g r a d a de los h e b r e o s .
Khlovie. F l a u t a siamesa.
Keras. N o m b r e g r i e g o de u n a c o r n e t a q u e se
v e en a l g u n a s p i n t u r a s de vasos q u e r e p r e - Khol. V . KIIOLB.
s e n t a n escenas de b a c a n t e s . Es el K e r e n d e
los hebreos introducido en Grecia por los fe- Khole ó Khol. I n s t r u m e n t o indio, especie de
nicios. E r a á la vez u n i n s t r u m e n t o sonoro y • t a m b o r de b a r r o c a n t a r e r o , llamado t a m b i é n ,
un vaso para b e b e r . Originariamente, el keras Mirdeing.
era un simple c u e r n o de a n i m a l . —Keras, en
a l e m á n , significa frompa. Khongwang. Especie, de, c a m p a n ó l o g o siamés.
Kieber. Especie d e t a m b o r á r a b e .
Klffar. V. KISSAU.
K o u s s e r . N o m b r e , t a m b i é n , de u n a especie de K u n j e r r ó ó K u n j e r r y d e s e i s c u e r d a s . Ins
Tambara de los j a p o n e s e s . Consta de c u a t r o t r u n i e n t o de arco, de procedencia india, del
cuerdas q u e se tocan con u n plectro. En el g é n e r o del liananastrón. Las seis c u e r d a s q u e
mango a p a r e c e n a l g u n o s t r a s t e s . g u a r n e c e n el m a n g o p a r t e n de u n puentecillo
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KYR DICCIONARIO TÉCNICO D E LA MÚSICA 250
y de u n p e q u e ñ o b a t i d o r . Por medio de q u i n c e Kwetz. N o m b r e de la Flauta en Etiopia
t r a s t e s se modifican los sonidos. T i e n e u n a V. AGAUA.
clavija á la m i t a d de la a l t u r a del m a n g o y
las otras cinco en la p a r t e superior. H a y K u n - K y n n i r a . L i r a de once c u e r d a s , s e g ú n P l u t a r c o .
j e r r e s de siete c u e r d a s . Confúndese á veces este i n t r u m c n t o con el
llamado Kanoun ó Kanoum.
K u s s l r ó K a s s i e r . Es t a m b i é n el n o m b r e de u n
i n s t r u m e n t o t u r c o q u e consta de cinco c u e r d a s K y r i e . P a l a b r a ó deprecación con q u e se dirije
dispuestas sobre u n a piel t i r a n t e colocada en al Señor el sacerdote al c o m e n z a r la Misa. Es
los bordes de u n a media esfera de m a d e r a . g r i e g a y por lo común se u s a en p l u r a l .
V. a d e m á s , K I S S A R y K U F F J R .
K y r i e s . P i e z a s e s e n c i a l m e n t e suplicatorias que
K w a n - t z e . I n s t r u m e n t o idéntico al llamado forman p a r t e de varios rezos litúrgicos y espe-
K o u a n . Posee u n a g u j e r o s u p l e m e n t a r i o en c i a l m e n t e de las Misas.—Titulo de la composi-
la c a r a posterior del t u b o . V . K O U A N . ción musical de este n o m b r e .
L a . N o m b r e de ruia de las seis silabas a d o p t a d a s t r o v a d o r e s c a de la Edad M e d i a . — P e q u e ñ o
como medio m n e m ó n i c o por Guido d' Arezzo p o e m a especie de complainte.N. esta p a l a b r a .
para d e s i g n a r el s e x t o y último sonido del
exacordio q u e en la a c t u a l i d a d corresponde L a l a , l a l a . « G r a n d e a r r u l l a d o r a de niños, —dice
el sexto sonido natural de la escala m a y o r ó Rodrigo Caro en sus Dias geniales ó Illan-
diatónica. cos—» y á quien todos debemos los primeros
bostezos por ser hija de Lalo, L a l a s , q u e
L a b e r i n t o . N o m b r e dado a n t i g u a m e n t e á cier- siguifica dormir: en esta acepción la tomó
tos artificios c o n t r a puntisticos en q u e e n t r a - Persio (Sat, 3) diciendo: Et similis regum
ban por m á s los cálculos y las e x t r a v a g a n c i a s pueris papare mimatum —Poséis, et iratus
que la v e r d a d e r a inspiración.—En poesía; Manimos l a l a r e recusas. V. en la voz L A L A U ,
composición en q u e están colocados los versos la acepción q u e da Rodrigo Caro á e s t a
ó las dicciones de modo q u e por c u a l q u i e r palabra.
p a r t e q u e se lea se e n c u e n t r e c a d e n c i a y
sentido. L a l a r . C a n t a r y, p r o b a b l e m e n t e , b a j a r la voz,
s e g ú n las etimologías g r i e g a s de este v e r b o .
L a b i a . Afluencia, facundia, persuación y g r a c i a «Lallus est—según a p u n t a Rodrigo Caro (Dias
en el h a b l a r . geniales) refiriéndose á Josef Escalígero—
c a n t a r , como q u e d a dicho, y, b a j a r la voz las
L a b i a l . Adjetivo q u e se aplica á las l e t r a s y nodrizas: «id est Ncenia n u t r i c u m , qure pueris
voces q u e se p r o n u n c i a n j u n t a d o los labios, i n d i c u n t somnos, s u b i n d e hoc r e p e t e n d o Lalla,
cómo la B y la P . lalla, quod et m u l t i s locis n u t r i c e s hodie
faciunt; u n d e lallare pueri d i c e b a n t u r cuín
L a b i o . C a d a u n a de las p a r t e s q u e forman el hac c a n t i u n c u l a somno declinant.»— No se
contorno de la boca. Sirven p a r a la a p r e h e n - olvide q u e la acepción a n t i c u a d a de este
sión de los a l i m e n t o s , la p r o n u n c i a c i ó n , e t c . v e r b o es, a l e g r a r .
L a b b r o . (it.). C a n t a r á flor di labbro dicese de L a m b n t n m L a ú d , s e g ú n el l e n g u a j e latín de
d e t e r m i n a d o efecto de emisión de la voz q u e la Edad Media.
se p r o d u c e c a n t a n d o con c i e r t a s u a v i d a d .
L a m e n t a b l l e . (it.). L a m e n t a b l e , g r a v e , melan-
L a c r i m a n t e ó l a g r i m a n t e , (it.). Lacrimoso, cólico, triste, etc., p a r a los fines de la ejecución
s e n t i m e n t a l , e t c . , p a r a los fines de ejecución é interpretación musical.
g e n e r a l e s ó parciales de u n f r a g m e n t o ó d e
u n a composición. L a m e n t a c i ó n . Cada u n a de las p a r t e s del c a n t o
f ú n e b r e de J e r e m í a s .
L a c r i m o s o , (it.). Lo mismo q u e en castellano.
L a m e n t a c i o n e s d e J e r e m í a s . Los cantos de
L a h u t . V. A U D . este profeta llamados, t a m b i é n , trenos, q u e
la Iglesia ha introducido en los Oficios de
L a i . T i t u l o de u n a a n t i g u a composición poético— Semana Santa.
LAR DICCIONARIO TÉCNICO 252
L a m e n t a t i o n i s ( T o n a s ) , ( h i t ) . Dicese de la n a de mención y es la bola de cobre colocada
melopea l i t ú r g i c a especial q u e sirve p a r a can- á la m i t a d del t u b o , d e s t i n a d a á facilitar la
t a r las lecciones, llamadas Trenos ó Lamen- presión do la boquilla c o n t r a los labios. Los
taciones, del primer n o c t u r n o del j u e v e s , a n t i g u o s no desconocieron la i m p o r t a n c i a de
viernes y s á b a d o s a n t o , t o m a d a s del profeta este a g e n t e q u e se ve en a l g u n a s p i n t u r a s
J e r e m í a s . T i e n e n u n c a n t o propio, g r a v e y de la E d a d Media.
triste.
L a p a s d e l a T u r q u í a . Son unos largos tubos
L a m e n t e v o l e . (it.). Lo misino q u e dótente (it.). de metal de ocho ó n u e v e pies q u e t e r m i n a n
en forma de pabellones.
L a m e n t e v o l m e n t e . (it.). Con l a m e n t o .
L a m e n t o . L a voz q u e se p r o d u c e l a m e n t á n d o s e . L a r g h e t t o . (it.). Indicación de movimiento para
— L a m e n t a c i ó n , por q u e j a . la ejecución de u n a pieza m u s i c a l . — N o m b r e
de la composición ó f r a g m e n t o escrito en este
L a m e n t o s o , (it.). Lleno de l a m e n t o , lamentos, movimiento.
etcétera.
Larghisslmamente. (it.). Aumentativo de
L á m i n a s m e t á l i c a s . Sirven para la construc- I,argo.
ción de cajas de música, carillones do acero,
el i n s t r u m e n t o llamado claquebois, etcétera L a r g o . Expresión q u e indica el m o v i m i e n t o en
V . , además, VIBRACIÓN DE LAS LÁMINAS ME-
q u e d e b e ser e j e c u t a d a u n a pieza de música.
TÁLICAS.
- N o m b r e de u n f r a g m e n t o ó de u n a compo-
sición escrita en este m o v i m i e n t o .
L á m i n a s v i b r a n t e s . Todo c u e r p o suficiente-
m e n t e rígido y elástico como la m a d e r a , el L a r g o a s s a l ó l a r g o d i m o l t o . (it.). Muy len-
marfil, la b a l l e n a , la c a ñ a , etc., p o d r í a ser útil tamente.
p a r a fabricar l á m i n a s v i b r a n t e s , puesto q u e la
sonoridad no es a b s o l u t a m e n t e d e p e n d i e n t e L a r g o m a n o n t r o p p o . (it.). No m u y largo.
de la n a t u r a l e z a de la m a t e r i a v i b r a n t e , pero
el m e t a l es preferible por c a r e c e r de propen- L a r g o ( T o c a r u n ) . E j e c u t a r u n a composición
sión higromótica y por ofrecer m a y o r e s cuali- á la q u e preside este m o v i m i e n t o .
dades de resistencia p a r a ser t r a b a j a d o .
L a r g o u n p o c o . (it.). Algo l e n t a m e n t e .
L a n c e r o s . Especie de b a i l e con figuras, por el
estilo del Rigodón: consta como este de cinco L a r i d ó n . N o m b r e a n t i c u a d o del bajo de Flauta.
figuras.
L a r i g o t . N o m b r e francés del a n t i g u o flajolé ó
L a n d l e r . Vals lento de procedencia a u s t r í a c a . flageolet, q u e corresponde al c a r a m i l l o , al
ftaviol c a t a l á n ó á la chistea v a s c a . — N o m b r e
L a n d u ó L u n d u . Aire de u n a d a n z a p o r t u g e s a de u n o de los j u e g o s más a g u d o s del órgano
cuyo compás de V consta de dos repeticiones
T q u e s u e n a á la q u i n t a del l l a m a d o en francés,
de ocho compases c a d a u n a : el m o v i m i e n t o es doublette. Los t u b o s de este j u e g o son de esta-
bastante moderado. ño. T i e n e c u a t r o o c t a v a s y media de extensión
y forma p a r t e de los llamados j u e g o s de boca.
L a n g e l e g e n . Especio de c i t a r a horizontal q u e
n o h a desaparecido del todo de las m a n o s de L a r i n g e . Ó r g a n o i m p a r , simétrico, r e g u l a r ,
los campesinos n o r u e g o s . El Langel-egen, como conoideo, compuesto de diversas piezas moví-
es de suponer, p e r t e n e c e al g r u p o de instru- bles u n a s sobre o t r a s , i n t e r i o r m e n t e tapizado
mentos de c u e r d a s p u n t e a d a s . por u n a m e m b r a n a mucosa q u e es continua-
L a n g u e n d o . (it.). E s t a p a l a b r a indica q u e en ción de la f a r i n g e : está situado en la línea
la ejecución de u n f r a g m e n t o musical ha de media del cuerpo en la p a r t e s u p e r i o r y ante-
debilitarse, poco a p o c o , la sonoridad. rior del cuello, d e t r á s de los músculos de la
región hioidea inferior y el c u e r p o del tiroides,
L a n g u e n t e . (it.). A r r a s t r a n d o , por decirlo así, d e l a n t e de la f a r i n g e y d e la e x t r e m i d a d su-
los sonidos, l a n g u i d e c i e n d o , d e b i l i t a n d o , e t c . perior del esófago, e n t r e la b a s e de la lengua
Lo mismo que Languendo, (it.) y la de la t r a q u e a r t e r i a . S i r v e p a r a d a r paso
al a i r e q u e respiramos, siendo el ó r g a n o donde
L a n g n e t t e . (fr.). V. LENGÜETA. se produce la voz.
L i b r e t t o . (it.). V. LIBRETO.
L i d i o g r a v e . V. LIDIO, (MODO).
L i b r o a b i e r t o ( C a n t a r á) C a n t a r de r e p e n t e L i d i o ( M o d o ) . O c u p a b a el medio e n t r e el modo
u n a composición música. Eolio y el Hiperdórico. Llámesele bárbaro
p o r q u é p r o v e n i a de la Lidia, p u e b l o del Asia.
L i b r o d e a t r i l . V. ATKIL (MÚSICA DE) Ó (LIBRO Euclides d i s t i n g u í a dos modos lidios, el q u e
DE). q u e d a explicado y el q u e llamabaZ/tó¿o grave,
q u e en c u a n t o á la n o t a f u n d a m e n t a l e r a
L i b r o d e c o r o . El g r a n d e , c u y a s hojas son por e x a c t a á la del modo Eolio.
33
LIN DICCIONARIO TÉCNICO 258
El modo lidio se componía de la s i g u i e n t e dad en la p u l s a c i ó n . P e r s i s t e el efecto del li-
sucesión de sonidos, g a r , q u e es u n a de las m á s i m p o r t a n t e s articu-
laciones p a r a los fines de la ejecución, mien-
do—re—mi—fa—sol—la—si—do t r a s v a r i a s notas ó solo dos de distinto sonido
se e n c u e n t r a n a b r a z a d a s por la curva ó
c o r r e s p o n d i e n t e al jonio do la notación de expresión gráfica de este efecto. A d e m á s de la
G l a r e a n o y al modo m a y o r de la n u e v a n o t a - ejecución ligada' q u e p e r t e n e c e á dichas notas,
ción p r o p u e s t a . se a c e n t ú a m u y s e n s i b l e m e n t e la p r i m e r a y
se h a c e débil y c o r t a d a la ú l t i m a .
Lieblichflbte ó L l e b l i o h g e d a o k t . ( a l ) . V.
SüAVlS. L i g a t u r a ó a b r a z a d e r a . P e q u e ñ o a p a r a t o do
m e t a l q u e se a j u s t a por medio de dos tornillos
I i i e d . (al.). Canción, cancioncilla, c a n t o , r o m a n - á la boquilla de los c l a r i n e t e s , saxophonos,
za, melodía, e t c . e t c é t e r a , y en el cual se sostiene y. se g r a d ú a
la c a ñ a ó l e n g ü e t a propia de estos instrumen-
L i e d e r d e r L i e d e r . (al.). Cántico. tos. E s t a l i g a t u r a h a r e e m p l a z a d o á los hilos
e n c e r r a d o s ó cordoncillos q u e se u s a b a n anti-
I i l e d e r f p l e l . (al.). Lo mismo que vaudeville, guamente.
operette (fr.).
L i g n e n m p s a l t e r i u m . N o m b r e latino dado en
L i e d e r o h n e m o r t e (al.). Canto, r o m a n z a sin F r a n c i a al Claquebois, q u e en I t a l i a se llama-
palabras. b a Sticcato, en A l e m a n i a Strohfiedel ó Stro-
Fidel y en Castilla Ginebra, i n t r o d u c i d o des-
L i e d e r - t a f e l . (al.). Canción de mesa. p u é s con el pomposo calificativo greco-latino
de Xylocordeón. Todos estos i n s t r u m e n t o s que
L l e r . (fr.). U n i r por medio del signo ligado u n a se refieren á u n o solo y por cierto m u y primi-
n o t a con o t r a ú o t r a s . tivo compónense de u n n ú m e r o más ó menos
reducido de b a r r i t a s de m a d e r a de diferentes
L i g a d a s ( N o t a s ) . Las q u e so e j e c u t a n p a r a t a m a ñ o s de m a y o r á m e n o r , colocadas en
p r o d u c i r la acción y el efecto de Ligar. (V. orden p i r a m i d a l sobre rollitos de paja, c u y a s
e s t a voz.) b a r r i t a s se t o c a n con dos niacillos t a m b i é n do
madera.
L i g a d o p i c a d o . Los sonidos no ligados son de
tresmaneras:piea<2o.s', ligado—picados y desta- L í g u l a . E m b o c a d u r a biselada de u n a F l a u t a de
cados. El ligado—picado ó picado—ligado, se p u n t a u s a d a por los a n t i g u o s r o m a n o s ; colocá-
indica en la e s c r i t u r a por medio de u n p u n t o base e n t r e los dientes como el flajolé moderno.
encima ó debajo de c a d a n o t a , como el picado —Ligttla es, t a m b i é n , el n o m b r e do la ternilla
sencillo y a d e m á s u n a c u r v a q u e a b r a z a todas q u e t a p a la larinje.
las q u e v e n g a n s e g u i d a s y sujetas á este
efecto. L i l i . I n s t r u m e n t o músico y m a r c i a l q u e u s a b a n
Las notas picado—ligadas se e j e c u t a n me- los moros.
nos cortadas q u e las picadas y éstas, menos
q u e las destacadas. L l l i l i . G r i t e r í a q u e h a c í a n los moros en sus
fiestas y z a m b r a s .
L i g a d u r a . En la notación n e g r a ó c u a d r a d a
l l a m a b a n l i g a d u r a á la r e u n i ó n de m u c h a s L l m m a . En la m ú s i c a g r i e g a e r a lo q u e q u e d a b a
breves de m a n e r a q u e f o r m a b a n u n a sola de u n tono m a y o r después de d e d u c i r el apoto-
figura. Las ligaduras, lo mismo q u e las plicas, ma, q u e e r a el i n t e r v a l o m e n o r de la coma
d e r i v a n de la notación n e u m á t i c a , ó mejor c o m p a r a d o con el semitono m e n o r y cuya
dicho, de las l l a m a d a s neumce compositor. relacióu e s t a b a en r a z ó n de 243 á 256.
L i g a d u r a a r m ó n i c a . El n o m b r e de l i g a d u r a , L i n e a g e n e r a d o r a d e l p e n t a g r a m a . Lo fué,
c u a n d o no j u n t a dos ó más notas de u n misino r e a l m e n t e , a q u e l l a linea q u e los antiguos
sonido, úsase t a m b i é n en la acepción técnica copistas t r a z a b a n con u n punzón fino sobre la
de Prolongación, Retardo, Suspensión (V. vitela (velin) con objeto de indicar los grados
ESTAS PALABRAS). de los i n t e r v a l o s en la notación neumática.
E s t a r e g u l a r i z a c i ó n de la posición, r e l a t i v a de
L i g a d u r a m e l ó d i c a . Es u n signo musical q u e los signos n e u m á t i c o s se realizó, s e g ú n opinio-
sirve p a r a p r o l o n g a r el sonido de u n a n o t a nes bien f u n d a d a s , h a c i a el año 986.
todo el tiempo q u e se n e c e s i t a r í a p a r a ejecu- L a invención de la linea ú n i c a fué u n a me-
t a r la nota ó notas s i g u i e n t e s de idéntico jora b a s t a n t e n o t a b l e q u e hicieron insuficiente
sonido con la cual ó las cuales se j u n t a , for- los rápidos progresos del a r t e , y tendió á com-
m a n d o u n solo valor compuesto del q u e r e p r e - pletarse por la adición sucesiva de lineas
s e n t a n s e p a r a d a s . Las dos ó m á s notas u n i d a s coloradas ó a m a r i l l a s al frente de las cuales
por l i g a d u r a pueden ser de i g u a l ó de diferen- colocáronse letras p a r a indicar la entonación
t e d u r a c i ó n , n u n c a de distinto sonido, á no ser r e p r e s e n t a d a por dichas líneas. Designóse
que en casos raros sean e n b a r m ó n i c a s . Adop- g e n e r a l m e n t e el colorado á la l e t r a ó clave de
t á r o n s e las l i g a d u r a s p a r a suplir en varios . fa y el amarillo á la. l e t r a ó clave de do.
casos á los puntos ó puntillos de a u m e n t o .
L i n e a s . V. PAUTADO.
L i g a r . E j e c u t a r dos ó más notas con u n a misma
a r c a d a en los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s y arco, L i n e a s adicionales superiores ó inferio-
de un solo golpe de l e n g u a en los de viento, con r e s . C u a n d o el p e n t a g r a m a es suficiente para
u n a sola inflexión de g a r g a n t a en el c a n t o y en r e p r e s e n t a r la extensión de los sonidos se aña-
los de tecla con d e t e r m i n a d a y r e l a t i v a suavi- den líneas más cortas en la misma dirección
259 DE LA MÚSICA LIR
y d i s t a n c i a q u e a q u e l l a s , considerándose co- m á s , otros n o m b r e s , llamándose, por ejemplo,
mo s u p l e m e n t a r i a s . S e g ú n q u e se hallen di- Barbitos, Cithara, Phorminx, etc.
chas lineas sobro ó debajo del p e n t a g r a m a se R e s e ñ a r e m o s , a h o r a , r á p i d a m e n t e los fastos
llaman adicionales inferiores ó superiores. de la Lira. Ni H o m e r o ni Hesiodo h a b l a n de
este i n s t r u m e n t o . En los tiempos homéricos
L i n e a s d i v i s o r i a s 6 v i r g u l a s . El empleo de sólo a p a r e c e n la Cithara y sus v a r i e d a d e s . L a
esta sencilla línea t a n indispensable p a r a la Lira vino de la T r a c i a , s e g u i r p a r e c e , y los
notación m o d e r n a d a t a de comienzos del siglo p o e t a s c a n t o r e s de la T r a c i a y la Tesalia usa-
xvi. T u v o por objeto principal facilitar la lec- ron Liras de c u a t r o c u e r d a s q u e se p u n t e a -
t u r a de las composiciones escritas en p a r t i t u r a , b a n con los dedos ó se hacían r e s o n a r con el
p r e s e n t a n d o r e u n i d a s á la vista, las distintas plectron. H e aquí el dibujo de este i n s t r u m e n -
p a u t a d a s de u n a composición sin a d i v i n a r , to primitivo:
p r o b a b l e m e n t e , q u e por este medio se señala-
ban con precisión las divisiones rítmicas. Es-
t a ú l t i m a v e n t a j a , d e s p u é s de varios t a n t e o s ,
hizo a d o p t a r la línea v e r t i c a l colocada de
compás en compás, p a r a facilitar la l e c t u r a
de la música y la división del tiempo.
El empleo de las lineas divisorias inutilizó
las figuras de l a r g a d u r a c i ó n tales como la
Máxima, la Longa, la Breve q u e desaparecie-
ron p r o n t a m e n t e p o r q u e t r a s p a s a b a n los li-
mites impuestos al compás. Y. a d e m á s , B A -
RRAS.
L i n e a s s u p l e m e n t a r i a s . Lo mismo q u e Li-
neas adicionales.
L i n e ó g r a f o . A p a r a t o i n v e n t a d o en 1839, por
Violette, de Brest, y destinado á t r a z a r el or-
den do lineas necesario p a r a el p a u t a d o de la
música. Seria, sin d u d a , este a p a r a t o tina U s á b a s e , t o d a v í a , esta lira en la G r e c i a
n u e v a aplicación del procedimiento a n t i g u o , e u r o p e a en el m o m e n t o en q u e apareció T e r -
llamado en E s p a ñ a , p a t i t a y en francés, griffe, p a n d r o , c u y o a d v e n i m i e n t o se señaló introdu-
conocido desde q u e se empezó á copiar la mú- ciendo en la Lira n u e v a s c u e r d a s pues a n t e s
sica sobre papel p a u t a d o á m a n o . de él solo se a d m i t í a en los concursos de c a n t o
L i n g u a . N o m b r e latino dado a las boquillas de de los j u e g o s públicos la de c u a t r o c u e r d a s .
las flautas de p u n t a e n t r e los r o m a n o s . P r o p a g ó s e r á p i d a m e n t e la, Lira de siete cuer-
das l l a m a d a hepitacordo, q u e dio origen á los
L i n ó n a s m a . Canción fúnebre c a n t a d a por los telracordos conjuntos en los cuales se formu-
ejipcios en r e c u e r d o de Lino, hijo de Apolo y laron los cantos de los músicos. H é a q u í el
de Tepsicore, y h e r m a n o de Orfeo. L i n o , al modelo de este i n s t r u m e n t o .
decir de la f á b u l a , i n v e n t ó los versos líricos y
la melodía.
I . i n o r . N o m b r e de u n c a n t o rústico e n t r e los
griegos. Canto f ú n e b r e del mismo n o m b r e
que c o r r e s p o n d í a á la Nenia p l a ñ i d e r a de los
romanos.
I . i n t e r c u l u s (lat.) S o p r a n o del i n s t r u m e n t o lla-
mado Gfiga. V.
L i r a , l y r a (lat.), l y r e (fr.), l e i e r (al.), etc. Po-
drían escribirse v o l ú m e n e s y m á s v o l ú m e n e s
sobre la historia de la Lira y solo se desflora-
ría la m a t e r i a si no se hacían v a l e r algo m á s
que m e r a s hipótesis. D i g a m o s q u e es u n o de Con el octacordo ó Lira de ocho c u e r d a s el
los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s p u n t e a d a s m á s i n s t r u m e n t o t u v o la escala completa y los
a n t i g u o s . Su forma v a r í a , s e g ú n los pueblos y tetracordos disjuntos p u d i e r o n i n t r o d u c i r s e
los tiempos y p u e d e decirse t a m b i é n s e g ú n el en el sistema t o n a l .
gusto de los a r t i s t a s q u e las c o n s t r u í a n , a u n - Los bajos relieves y p i n t u r a s de vasos g r i e -
que sus p a r t e s esenciales suelen ser siempre gos p r e s e n t a n modelos de Liras de n u e v e , diez
idénticas. D i s t i n g ü e s e en ellas, desde l u e g o , y once c u e r d a s y de Liras de g r a n d e s propor-
u n a caja de figura y m a t e r i a v a r i a b l e s , á la ciones cit3'os sonidos g r a v e s se d e s t i n a b a n á
cual se fijaba u n o de los e x t r e m o s de las las voces de bajo en los c a n t o s p e r t e n e c i e n t e s
cuerdas y s e r v i a p a r a reforzar el sonido; lue- á los modos hipodorio, hipofrigio é hipolédio.
go, dos m o n t a n t e s y u n t r a v e s a n o provisto En otros casos las Liras e r a n de t a m a ñ o s pe-
de clavijas ó llaves, á las cuales se a r r o l l a b a queños y de sonidos propios p a r a a c o m p a ñ a r
el otro e x t r e m o de las c u e r d a s . Se supone q u e los cantos de niños ó m u j e r e s en los modos do-
el origen de la caja r e s o n a n t e fué u n a concha rio, frigio y lidio.
do t o r t u g a y esto e x p l i c a r í a p o r q u é los a u t o - Las Liras se afinaban h a c i e n d o d a r v u e l t a s
res griegos solían l l a m a r á la Lira, Chelis, y sobre su eje á los anillos á los c u a l e s e s t a b a n
Testudo los a u t o r e s l a t i n o s , c u y a s dos pala- a t a d a s las c u e r d a s , como se ve en la figura
bras significan t o r t u g a . L a Lira t u v o , ade- siguiente:
LIR DICCIONARIO TÉCNICO 260
cio (it.) ó lAjre á bras (fr.) L l a m á b a s e tam-
bién viola-tenor.
Lira de la Edad Media. En la E d a d Media se
e n c u e n t r a n a l g u n o s de los i n s t r u m e n t o s de
c u e r d a s de los a n t i g u o s , como por ejemplo,
la misma lira, el arpa, el nabulum ó nablum,
q u e r e c u e r d a el nebel h e b r e o . L a Lira perma-
neció m u c h o tiempo tal como fué a n t e s : sin
e m b a r g o las h u b o de u n a forma m u y p a r t i -
c u l a r , como la l l a m a d a IÁra del Norte. V .
Lira del Norte. I n s t r u m e n t o q u e se ve en al-
g ú n m a n u s c r i t o del siglo i x . G r a n p a r t e de
la longitud de las c u e r d a s p a r e c e colocada
e n c i m a do la caja sonora, lo q u e h a b í a de
N i n g ú n escritor de la .antigüedad explica a u m e n t a r c o n s i d e r a b l e m e n t e la sonoridad.
con claridad en q u e consistía la diferencia en- Los m o n t a n t e s se r e u n í a n a r r i b a formando
t r e la Citara y la Lira. P a r e c e q u e la Cítara ellos mismos el t r a v e s a n o . Las c u e r d a s , dato
se a p o y a b a c o n t r a el pecho y do a q u í el nom- i m p o r t a n t e p a r a la sonoridad de este instru-
b r e de kithara ó p a r t e superior del pecho. m e n t o , e s t a b a n sostenidas por un p u e n t e .
El Pectis, el Magadis, y la Lira Fenicia Que se le o c u r r a á u n músico la idea de rozar
e r a n todas variedades de Liras u s a d a s por los las c u e r d a s por c u a l q u i e r procedimiento y
griegos a n t i g u o s y, s e g ú n se q u i e r e probar, a p a r e c e r á el violin.
de origen asiático. L a Sambuca siria era u n a
variante, del Magadis. El Pectis y el Magadis Lira de Moritz. V . C A M P A N Ó L O G O .
servían p a r a los a c o m p a ñ a m i e n t o s altos: el Lira de tres mangos. M o n t a d a sobre u n a es-
líarbitos, el Trigonio ó Trígono y el Salterio pecie de g r a n caja de g u i t a r r a , provista de
triangular, asociábanse á todas las varieda- dos a b e r t u r a s . El m a n g o del medio estaba
des do la Lira. E r a n de sonoridad g r a v e y encordado con 6 c u e r d a s y 4 c a d a u n o de los
propias p a r a e j e c u t a r el c a n t o . L a Lira epi- del lado. F i g u r a b a esto i n s t r u m e n t o en la in-
gouio t e n í a 46 cuerdas y fué i n v e n t a d a por t e r e s a n t e colección de Mr. S a x .
Epigonio de A m b r a s i a . De la p a l a b r a kithara
(Citara) de los griegos derivan la cetra de los Lira de viola. P e q u e ñ a lira a n t i g u a con u n a
italianos, la cilliara de los latinos, la cétre de t a b l a de a r m o n í a ligeramente r e d o n d e a d a y
los franceses, el Zither de los a l e m a n e s y la p r o v i s t a de u n pié. Este i n s t r u m e n t o solo te-
Guitarra de los españoles. n i a tres c u e r d a s .
Lira alemana. Especie de vielle de r u e d a s q u e Lirafenioia. V. LIRA.
u n t a d a s de colofonia h a c í a n el olicio de a r c o
sobro c u a t r o c u e r d a s . Su p a r t e inferior t e n i a Lira-guitarra. Es la Guitarra-lira inventada
m u c h a semejanza con la viola de amor. En en París, con u n mástil colocado e n t r e , dos
los costados del i n s t r u m e n t o h a b í a 10 ó 12 te- m o n t a n t e s q u e r e c o r d a b a n la lira o r d i n a r i a
clas q u e d i s m i n u y e n d o m e c á n i c a m e n t e la ex- a n t i g u a . So utilizó d u r a n t e los primeros años
tensión d é l a s c u e r d a s producían una. serie de de este siglo.
10 ó 12 sonidos diatónicos. La mano d e r e c h a
d a b a v u e l t a s á un m a n u b r i o , m i e n t r a s los Lira moderna, lo mismo q u e Lira Barberi-
dedos de la izquierda hacían funcionar las na, Aooord ó Amphtchordum, V . estos
teclas. nombres.
Lira moscovita. Especie de laúd en forma de
Lira barberina. Es el i n s t r u m e n t o i n v e n t a d o lira a n t i g u a de cinco ó seis c u e r d a s de tripa.
en el siglo x v u por J u a n Doni, llamado t a m -
bién, Accord (fr.), Accordo (it.) Amphichor- Lira ó L i r o n e . V . V I O L A .
duin (lat.) especie de bajo de, v i o l a d o c a t o r c e
cuerdas. Lira ó Lyrasse. (fr.). N o m b r e dado en la Edad
Media a la Arpa portátil de aquella época.
Lira de Apolo. I n s t r u m e n t o de creación relati-
vamente, m o d e r n a , pues sólo d a t a del siglo Lira organistica. I n s t r u m e n t o de teclado que
x v u . El mástil, colocado en medio de, los producía sonidos m á s dulces q u e los del piano.
m o n t a n t e s ordinarios, e r a como el de nues- F u é i n v e n t a d o en 1306 por Le d' H u y y per-
t r a s g u i t a r r a s , con sus trastos de marfil. Dis- feccionado por el mismo en 1821. Los dos
tinguióse en la fabricación de estas Liras el m o n t a n t e s de la lira o r d i n a r i a formaban dos
italiano Aniati. F u e r o n en su tiempo m u y mástiles, a p a r e c i e n d o un t e r c e r o e n t r e los
b u s c a d a s las q u e salieron de sus m a n o s . dos primeros, hallándose r e p a r t i d a s e n t r e los
tres mástiles q u i n c e c u e r d a s .
Lira de braccio. (it.). F o r m a b a el tiple del
i n s t r u m e n t o llamado Lira Viola. V . Constaba Lira ó Viola. N o m b r e q u e se d a b a á u n a espe-
de siete c u e r d a s y e r a m a y o r que, el violin cie de violoncello, q u e t e n í a de once á quince
moderno. c u e r d a s , t r a s t e s en el mástil, y se t o c a b a hi-
riendo con el arco v a r i a s c u e r d a s á la vez.
Lira de arco. I n s t r u m e n t o de la ospocie de, la V . m á s por e x t e n s o la descripción de este ins-
t r o m p e t a m a r i n a que ern, también un instru- t r u m e n t o en el articulo Lira-Viola q u e era
m e n t o de a r c o . como se l l a m a b a m á s p r o p i a m e n t e .
Lira de brazo. Lo mismo q u e Lira da brac- L i r a r ú s t i c a , (lat. é it.). V. GHTRONDA.
•261 DE I,A MÚSICA LIT
L i r a - s a l t e r i o , A n t i g u o i n s t r u m e n t o de c u e r d a s llamado L I R A - V I O L A . ( V . ) y t a m b i é n , Accord
de m e t a l que se p u n t e a b a n con u n pico de (fr.) ó Accordo (it).
pluma ó con el plectro. E r a de forma o v a l a d a
algo r e d o n d e a d a , como el Kussir, y t e n i a or- L i s l o d a s . Dobles flautas g r i e g a s u s a d a s en las
d i n a r i a m e n t e , cinco c u e r d a s . ceremonias b á q u i c a s .
L i r a t e d e s o a . ( i t ) . V. GHTRONDA.
L ' i s t e s s o m o v l m e n t o . (it.) C u a n d o esta indi-
cación a p a r e c e en u n f r a g m e n t o de m ú s i c a
L i r a - V e n t u r a . G u i t a r r a de seis c u e r d a s dobles ' en q u e se h a c a m b i a d o de compás, indica
construida en 1851 por V e n t u r a á la cual dio q u e se h a de p r o s e g u i r la ejecución en el
su n o m b r e . mismo movimiento en relación al g e n e r a l
establecido ó en relación modificada en el
L i r a - V i o l a . I n s t r u m e n t o p e r t e n e c i e n t e á la va- sentido q u e se señale, si h a y indicación m e t r o -
r i a d a familia de las violas de r e g i s t r o g r a v e , nómica.
que p r e s e n t a b a v a r i a s p a r t i c u l a r i d a d e s . El
mango desmesuradamente largo contenia L ' i s t e s s o t e m p o . (it.) E q u i v a l e n t e á l'istesso
quince c u e r d a s sobre u n puntecillo m u y ba- movimento (it.). V . estas voces.
jo colocado cerca del cordal á fin de poder
L i t a n i s e m a j o r e s . (lat.). L e t a n í a s m a y o r e s . V .
tocar tres ó c u a t r o c u e r d a s de u n solo golpe
estas p a l a b r a s .
de arco: a l g u n a s de estas c u e r d a s q u e se p u n -
t e a b a n con el dedo m e ñ i q u e r e s o n a b a n al
aire c o n s t i t u y e n d o u n a especie de b o r d ó n á L i t a n i s e m i n o r e s , (lat.). L e t a n í a s m e n o r e s . V .
la c u a r t a . El sonido de esta viola, s e g ú n Mar- estas p a l a b r a s .
senne e r a m u y l á n g u i d o y propio p a r a e x c i t a r L i t e r a r i a m e n t e . De u n a m a n e r a l i t e r a r i a , ba-
la devoción, y por lo c u a l su uso e s t a b a limi- jo el aspecto ó p u n t o de vista de la l i t e r a t u r a .
tado á a c o m p a ñ a r las voces. M u y difundido
en I t a l i a , y en F r a n c i a afinábase de distintas L i t e r a r i o . R e l a t i v o , p e r t e n e c i e n t e á la litera-
m a n e r a s , s e g ú n su procedencia. t u r a ó ciencias.
L a Lira-Viola e r a el único i n s t r u m e n t o del
g é n e r o de las violas c u y a m ú s i c a se escribía L i t e r a t o . Epíteto q u e se aplica á la p e r s o n a
en cifra. v e r s a d a en varios ramos de l i t e r a t u r a , espe-
S e g ú n G . K a s t u e r la l l a m a d a Lira da brac- c i a l m e n t e en las letras h u m a n a s .
cio f o r m a b a el tiple del i n s t r u m e n t o descrito.
El Crowth de las poblaciones sajonas, allá L i t e r a t u r a . El estudio ó conocimiento de las
por los siglos ix y x, p r e s e n t a b a las singula- Letras humanas.— El conocimiento de las r e -
res a n a l o g í a s de la Lira g r a v e q u e a c a b a m o s g l a s de las m a t e r i a s y de las obras l i t e r a r i a s .
de describir. —El c o n j u n t o de las producciones l i t e r a r i a s
de u n a nación, de u n país ó de u n a época.
L i r i o o . Lo q u e p e r t e n e c e á la lira ó á la poesía
propia p a r a él c a n t o . Dicese t a m b i é n de las L i t e r a t o m u s i c a l . El q u e se dedica ó c u l t i v a
odas y de los himnos. E n la a n t i g ü e d a d se la l i t e r a t u r a propia de este a r t e .
d a b a este n o m b r e á t o d a poesía c o m p u e s t a
p a r a ser c a n t a d a con a c o m p a ñ a m i e n t o de L i t e r a t u r a m u s i c a l . T o d a la producción lite-
lira. P a r e c e q u e la poesía lírica diferia de la r a r i a de las m a t e r i a s q u e se refieren á la his-
poesía d r a m á t i c a ó t e a t r a l en q u e e r a acom- t o r i a , á la estética, á la didáctica, á la a c ú s -
p a ñ a d a de flautas y de otros i n s t r u m e n t o s tica, e t c . , propias de este a r t e .
de viento.—El epíteto Unco se aplica hoy á
todas las poesías c o m p u e s t a s p a r a ser puestas L i t i o e n . (lat.). N o m b r e dado por los romanos
en música y asi las poesías q u e c o m p o n e n al que t o c a b a la t r o m p e t a l l a m a d a Lituus.
u n a ó p e r a se d e s i g n a n bajo este n o m b r e , L i t o g r a f í a . A r t e de d i b u j a r en piedras espe-
aplicándose, p a r t i c u l a r m e n t e , á la ópera por ciales con p l u m a ó lápiz todo g é n e r o de a s u n -
su constitución d r a m á t i c a el n o m b r e de dra- tos, q u e p u e d e n reproducirse luego en papel,
ma lírico. telas y h a s t a en m a d e r a por medio de la es-
t a m p a c i ó n . Este a r t e , aplicado p r i m e r a m e n t e
L i r i s m o Movimiento lírico del estilo, considera-
al tiraje de la m ú s i c a fué d e s c u b i e r t o en 1793
do como u n a c u a l i d a d .
por el a l e m á n Senefelder. El g r a n compositor
L i r l s t a . Dicese del l i t e r a t o q u e adolece de li- Carlos María W e b e r s e c u n d ó á Senefelder en
rismo en sus composiciones. su i m p o r t a n t e d e s c u b r i m i e n t o . — C a d a u n a
de las impresiones ó e s t a m p a c i o n e s h e c h a s
L i r i s t a s . N o m b r e de los t o c a d o r e s de lira. por este método.— El t a l l e r de u n litógrafo.
M a . Silaba e m p l e a d a a n t i g u a m e n t e en a l g u n o s M a c u l o . V. MARTILLO.
sistemas de solmisación.
M á d a l a . V. MAKDDALA.
M a a n l n a . T a b l a a r m ó n i c a c u a d r a d a de m a d e r a
g u a r n e c i d a de globos de estaño q u e , e n t r e - M a d e r a . V. INSTRUMENTOS DE MADERA.
chocándose p r o d u c í a n sonidos parecidos á
los de u n carillón de c a m p a n a s . E r a u n a n t i - M a d r i a l e t t o ó m a d r i g a l e t t o . (it.). Diminuti-
g u o i n s t r u m e n t o usado por los hebreos. vo de M A D R I A L E Ó de MADRIGALE.
modo de t o c a r s e , p u n t e a d a s ó r a s g u e a d a s .
L a Malagueña, como todos los cantos popu- M a n o . A b r e v i a c i ó n de la voz i t a l i a n a Mancando.
lares citados es c a n t o y, a d e m á s , b a i l e .
M a n c a n d o , (it.). T é r m i n o e x p r e s i v o musical to-
M a l a g u e ñ a ó r o n d e ñ a r a s g u e a d a . Es t a m - m a d o en el sentido de disminución de movi-
bién u n a forma melódica p o p u l a r m u y c a r a c - m i e n t o ó de sonoridad, del v e r b o italiano
terística u s a d a e n las p r o v i n c i a s a n d a l u z a s . mancare y de u n a de sus desinencias, dismi-
nitir poco á poco.
M a l a g u e ñ a p n n t e a d a . F o r m a melódica a n t i -
g u a de u n o de los m á s característicos c a n t o s M a n o h e g a s ( S e g u i d i l l a s ) . V a r i a n t e de las
populares de la r e g i ó n a n d a l u z a . seguidillas o r d i n a r i a s , u s a d a en la M a n c h a .
M a n o g n i d o n i a n a ó e s c a l a a r e t i n a . Y. M A -
M a n i c a , (it.-). E s t a voz se aplica en g e n e r a l á NO MUSICAL.
la posición de los dedos, á la digitación de los
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s y á todo lo q u e se
M a n o i z q u i e r d a . V. MANO DERECHA y MANO
refiere á esta p a r t e del m e c a n i s m o propio de
IZQUIERDA.
los i n s t r u m e n t o s de p u n t e o y de arco.
Mano musical, mano armónica, mano gni-
M a n i c h o r d i o n y M a n l c o r d e . (fr.). MANOCOR-
doniana ó esoala aretina, manns guido-
nio.
n i s s e n s o a l a a r e t i n a (lat.), m a i n a r m o -
n i q u e . (fr.), etc. El ejercicio de solmisación
M a n t e o , (it.). M a n u b r i o , mástil, e n t r e v a r i a s
propio del sistema de los exacordos se h a c i a
acepciones.
a n t i g u a m e n t e por medio de la famosa Mano
musical ó Mano armónica, conjunción de sig-
M a n i o o r d i o . V. MANOCORDIO.
nos sucesivos q u e se t r i p l i c a b a n y c u y a p r á c -
tica se e n s e ñ a b a t e n i e n d o á la vista el dibujo
M a n l c o r d i ó n . V. MANOCORDIO.
de u n a m a n o i z q u i e r d a ó la misma m a n o del
discípulo. L a m a n o y las articulaciones de los
M a n i c o r d o . (it.). V. MANOCORDIO. dedos d a b a n á conocer á los p r i n c i p i a n t e s la
denominación, clasificación y situación de los
M a n o , m a n o ( i t ) . , m a i n (fr.)., m a n n s (lat.). sonidos usados por los c o n t i n u a d o r e s de Guido
Conocida de sobra la definición de esta p a r t e casi hasta n u e s t r o s dias. Nosotros recordamos,,
del cuerpo h u m a n o , sólo h a r e m o s mención perfectamente, á un compañero que había
a q u i , de la relación q u e este vocablo tiene a p r e n d i d o allá en oscura población el solfeo por
con la Escala, en lo r e f e r e n t e á lo q u e se lla- medio de la Mano musical. Dejemos h a b l a r á
ma Mano armónica, Mano guidoniana, etc., Cerone en su célebre libro El Melopeo y Maes-
objeto de artículos especiales colocados en tro, impreso en Ñapóles en 1613, y sepamos q u é
el l u g a r c o r r e s p o n d i e n t e . e r a lo que devía deprender primero el discí-
pulo. (V. Cap. I I , L i b . I I I ) . «Asi como el q u e
M a n o a r m ó n i c a . V. MANO MUSICAL. desea v e r lo q u e h a y e n c i m a de u n a m u y al-
t a torre» .... s u b e primero «por u n escalón y
Manocordio, manioordio, mannoordio, después por otro ..» «asi el q u e desea s a b e r
monacordio, manicordión, maniohor- ... este a r t e de la música... c o n v i e n e q u e co-
d i o n y m a n i e o r d e (fr.). m o n o c h o r d i n m mience s u b i r por la escalera de la Mano»...
(lat.). m a n i o o r d o (it.)., e t c . I n s t r u m e n t o de «Y pues son los cimientos t a n nesesarios.
teclado, v a r i a n t e de la Espineta, del Clave ó bien es q u e c o m e n c e m o s a b r i r el a r c a de la
del Clavicordio, de los cuales fué u n n u e v o Mano a d o n d e e s t á n e n c e r r a d o s estos pri-
perfeccionamiento. Las c u e r d a s q u e e r a n de meros principios, y d i g a m o s en el n o m b r e
latón y acero se hacían v i b r a r por medio de del Niño J e s ú s y de su Madre S a n t í s i m a la
u n a simple laminilla ó p l a n c h u e l a de m e t a l Virgen-María, T MÍ, ^1 re. ; .
MAN DICCIONARIO TECNICO 272
M o l o d i n a . I n s t r u m e n t o de l á m i n a s v i b r a n t e s M e l o f o n ó r g a n o . I n s t r u m e n t o compuesto de
q u e funcionan por medio de u n teclado y u n dos series de l e n g ü e t a s libres r e s o n a n d o á la
fuelle, i n v e n t a d o el 1850 por F o u r n e a u x . v e z pero no al u n i s o n o , sino á u n a c u a r t a y á
u n a n o v e n a de tono. F u é construido en 1854
M e l o d i o ó M e l o d i n m . N o m b r e primitivo del por Mr. L e t e r m e .
Armonio. M e l o g r a f i a . El a r t e de escribir la m ú s i c a .
M e l o d l o n . Especie de Armónica i n v e n t a d a por Melografloamente. S e g ú n las r e g l a s de la
D i e t z en 1811. melografia.
M e l o d i o n - a r m ó n l o a . Es u n a v a r i e d a d de la M e l o g r á f i c o . Propio de la melografia.
Armónica de vasos de vidrio. M e l ó g r a f o . El q u e está v e r s a d o en la melogra-
fia y la p r o f e s a . — A p a r a t o d e s t i n a d o á impri-
M e l o d i o s a m e n t e . Con melodía, de u n a m a n e r a m i r sobre el papel la improvisación de los que
melodiosa. s a b e n c o m p o n e r . E n t r e las t e n t a t i v a s princi-
pales p a r a l l e g a r á este r e s u l t a d o , q u e seria
M e l o d i o s o . Lleno de melodía. D u l c e y a g r a d a - sin d u d a g r a n d e m e n t e ú t i l , d e b e n mencionar-
ble al oído. se las de Creed (1747), Mver (1749), Hohfeld
(1752), P . E n g r a m e l l e (1770), Merlin, de Lon-
M e l o d i s t a . El compositor q u e posee el don n a t u - dres (1771), G a t t e y (1788), y o t r a s d u r a n t e el
ral de i n v e n t a r con facilidad h e r m o s a s melo- siglo a c t u a l .
días.—El aficionado á la m ú s i c a q u e t i e n e u n a
pasión decidida por la melodía. M e l ó g r a f o r e p e t i d o r . A p a r a t o mecánico des-
t i n a d o á escribir d i r e c t a m e n t e las impro-
M e l o d i n m . N o m b r e dado p r i m i t i v a m e n t e al visaciones de los compositores. No obtuvo
Armonium ó Armonio. resultados.
M e l o d i n m d e t i m b r e s . Mecanismo de t i m b r e s M e l ó l o g o . D e c l a m a c i ó n con a c o m p a ñ a m i e n t o
aplicado á u n p i a n o i n v e n t a d o en 1847, por m u s i c a l . L a P a r á c a t a l o g e de los a n t i g u o s grie-
unos f a b r i c a n t e s de N u e v a - Y o r k . gos t e n í a c i e r t a a n a l o g í a con el Melólogo. Los
llamados parlanti de la clásica ó p e r a bufa
M e l o d o r e . C l a r i n e t e alto de m a d e r a con p a b e - n a p o l i t a n a p o d r í a n l l a m a r s e melólogos si la
llón de m e t a l i n t r o d u c i d o por Coste en F r a n - p a l a b r a fuese c a n t a d a c o n t i n u a m e n t e como
cia, el a ñ o 1847. en el parlante (hablado).
M e l o m a n í a . Afición d e s m e d i d a por la música.
M e l o d r a m a . Sinónimo de ópera, —Acompaña-
m i e n t o al discurso r e c i t a d o , de u n a m a n e r a M e l ó m a n o . Aficionado á la música con pasión
a n á l o g a al melólogo.—Drama i n t e r c a l a d o con y h a s t a con m a n í a . C u a n d o n o es h o m b r e de
c a n t o . —Pieza ó composición l i t e r a r i a en q u e g u s t o y de v e r d a d e r o s e n t i m i e n t o artístico es
se h a c e uso de la m ú s i c a p a r a el baile ó p a r a u n a verdadera calamidad.
a n u n c i a r las e n t r a d a s ó salidas de personajes
y en a l g u n o s casos p a r a a p o y a r ó c o m e n t a r M e l o n i - o o r . I n s t r u m e n t o de v i e n t o , (especie de
d e t e r m i n a d a s p a r t e s de la acción. t r o m p a ) , i n v e n t a d o por Miloni, f a b r i c a n t e de.
i n s t r u m e n t o s , i t a l i a n o , en 1853.
M e l o d r a m á t i c o . Propio del m e l o d r a m a .
M e l o p e a . E n t r e los a n t i g u o s , Melopea era el
a r t e ó las r e g l a s de la composición del canto,
M e l o d r a m a t n r g o . Actor ó a u t o r de melodra- c u y a p r á c t i c a , efecto y aplicación se llamaba
mas. Melodía. Asi, Melopea significaba la composi-
ción de los cantos y Melodía los cantos com-
M e l o d r a m m a . (it.). MELODRAMA. puestos. L a Melopea p a r a decirlo m á s claro se
referia á la combinación de los sonidos inde-
M e l ó f a r o . Farol con tres, c u a t r o ó seis v e n t a n i - p e n d i e n t e m e n t e del r i t m o . L a Melopea era la
llas de encaje, á las c u a l e s , en l u g a r de composición del Melos, cVel c a n t o y su dulzura,
vidrios, se les ponen u n a s hojas de p a p e l en las como la Ritmopea e r a la composición del
cuales h a y música escrita, Descansa en u n pié Ritmo.
como el de los facistoles; en lo i n t e r i o r se colo- L a Melopea se componía de t r e s p a r t e s : lep-
c a u n a luz q u e deja v e r al t r a v é s de los pape- sis, mixis, chresis. L a chresis se subdividia en
les, las n o t a s q u e hay escritas en ellos, á c u y o o t r a s tres p a r t e s , l l a m a d a s eutehia ó euthia,
fin y p a r a q u e sean m á s t r a s p a r e n t e s se u n t a n agoge y peteia.
con a c e i t e , no escribiendo más q u e en Quintiliano dividía la melopea en tres espe-
una cara. cies, q u e se referían á t r e s modos, t o m a n d o este
281 DB LA MÚSICA MEN
n o m b r e en u n n u e v o s e n t i d o . D e estos modos Membranas V. MEMBRANAS. (VIBRACIÓN D B LAS)
típicos p a r t í a n los g é n e r o s q u e v a r i a b a n ó
c a r a c t e r i z a b a n la melopea; el erótico, el M e m e m o u v e m e n t . (fr.). E q u i v a l e á l' istesso
cómico y el encomiástico. tempo, (it.).
L a melopea, s e g ú n su influencia sobre las
costumbres, se dividía en tres g é n e r o s , el M e m f í t i o a . D a n z a , s e g ú n la f á b u l a , q u e fué
sistálico, el diastáltico y el eutchástico ó i n v e n t a d a por la Diosa M i n e r v a . Se e j e c u t a b a
euchástico. con la e s p a d a y el escudo.
M e l o p é e . (fr.). MELOPEA.
M e n a n a í m . Ú n i c o i n s t r u m e n t o h e b r e o mencio-
n a d o en el libro de S a m u e l , u n o de los de
M e l o p h a r e . (fr.). MELÓFARO. p e r c u s i ó n sobre el c u a l se h a n escrito m á s
c o m e n t a r i o s , u s a d o por el p u e b l o h e b r e o . Quie-
M e l o p h i l o n . N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o de r e n u n o s v e r en este i n s t r u m e n t o el Sistro y
l e n g ü e t a s libres, c u y o s fuelles y j u e g o s esta- otros los Crótalos ó Sonajas. L a cuestión n o se
b a n colocados v e r t i c a l m e n t e , c o n s t r u i d o en h a r e s u e l t o ni es fácil q u e se r e s u e l v a .
1846 por P i r ó n .
M e n a t s é a h . D i r e c t o r en l e n g u a h e b r e a . Los
M e l o p i a n o . Mecanismo a d o p t a d o á u n p i a n o d e c u a t r o mil l e v i t a s c o n s a g r a d o s al servicio del
cola con el cual p u e d e m e z c l a r ó c o n f u n d i r t e m p l o , divididos en v e i n t i c u a t r o secciones,
sus sonidos ó hacerlos oir s e p a r a d a m e n t e . L a p r e s t a b a n c a d a s e m a n a u n p e r s o n a l de c i e n t o
sonoridad del Melopiano, o t r a de las t e n t a t i - s e s e n t a y cinco e j e c u t a n t e s dirigidos por los
vas r e a l i z a d a s p a r a p r o l o n g a r los sonidos del Menatséah, s e g ú n la o r g a n i z a c i ó n religiosa
piano, es a g r a d a b l e y d u l c e , y p r o d u c e á vo- i n s t i t u i d a por D a v i d p a r a el servicio del
l u n t a d los matices i n t e r m e d i o s desde el pianis- templo y el t a b e r n á c u l o .
simo al fortissimo. C u a n d o el m e c a n i s m o , q u e E s t a p a l a b r a q u e se h a l l a al frente de cin-
consiste en u n a especio de v o l a n t e s en forma c u e n t a y tres salmos, d e r i v a de la voz h e b r a i c a
de aspas de molino, se mezcla con la sonori- q u e significa presidir. Varios comentadores
dad g e n e r a l p r o d u c i d a por las c u e r d a s del la h a n t r a d u c i d o virtuoso, el q u e se d i s t i n g u e
piano, c a u s a el efecto de u n coro lejano, c u y o e s p e c i a l m e n t e en el c a n t o y q u e p o r esto
t i m b r e r e c u e r d a el r e g i s t r o de ó r g a n o l l a m a d o . mismo es m a e s t r o , etc.
voz celeste. I n v e n t ó este m e c a n i s m o el fabri-
c a n t e de pianos de T u r i n , C a l d a r a . M e n e s t r a l , m i n i s t r e l l o (it.)., m e n e t r e l ,
m i n s t r e s (ingl.)., m e n e t r i e r (fr.), etc. Músi-
M e l o p l a s t o . Sistema de e n s e ñ a n z a musical in- co q u e h a b i t a b a , o r d i n a r i a m e n t e , la Corte en
v e n t a d o en 1818 por P e d r o Galais, de B u r d e o s . calidad de j u g l a r , bufón, c a n t o r , t r o v a d o r , e t c .
Consistía en e n s e ñ a r á conocer la e n t o n a c i ó n — N o m b r e d a d o en tiempo de Cario M a g n o y
de los sonidos por medio de signos p a r t i c u - en la época de la c a b a l l e r í a , á los q u e compo-
lares, q u e i n d i c a b a n , t a m b i é n , la posición n í a n las melodías de los cantos trovadorescos.
de los sonidos de la escala y la relación q u e E r a n m u y v e n e r a d o s e n t r e los pueblos escan-
existe e n t r e ellos. En dicho método q u e d a b a n dinavos y p e r d i e r o n toda consideración á fines
suprimidas las claves y n o se a d m i t í a n los del siglo X V I . E n 1597 la r e i n a I s a b e l m a n d ó
signos u s a d o s en el sistema o r d i n a r i o , substi- q u e se les t r a t a r a como v a g a b u n d o s .
t u y é n d o s e estas por m i m e r o s .
M e n e t r i e r , m e n e s t r i e r (fr.). M e n e s t r a l . (V.
H i e l o s , (gr.). Miel: como si dijéramos, d u l z u r a esta p a l a b a . ) Los ménétriers franceses t e n í a n
del c a n t o . su r e y , el rey de los m e n e s t r a l e s , el r e y de los
H a y Melos en t o d a sucesión de sonidos de violons y el r e y de los juglares, t r e s distincio-
diferente elevación, como lo h a y en el c a n t o nes q u e s e g ú n su cronología, significaban á
musical, distinto de la a c e n t u a c i ó n del len- poca diferencia la m i s m a cosa. C a d a corpora-
guaje, al q u e se d a b a , tal v e z , el n o m b r e de ción t e n i a a n t i g u a m e n t e en F r a n c i a y en
canto h a b l a d o , como lo h a y , en fin, en el con- o t r a s naciones, u n m a e s t r o ó director s u p r e m o
torno melódico de u n a composición b i e n calificado con el pomposo titulo d e r e y . Los
concebida, s e p a r a d a del r i t m o y de la p a l a b r a . b a r b e r o s , los m e r c e r o s , los m a r c h a n t e s , los
Si á tal sucesión de sonidos se le a ñ a d e el r i t m o , z a p a t e r o s , los mismos p o e t a s y b u e n n ú m e r o
a p a r e c e r á l a melodía en el s e n t i d o m o d e r n o , de o t r a s profesiones e s t a b a n asociados e n
esto es, la i d e a musical, i n d e p e n d i e n t e de la g r e m i o s , con su r e y especial p a r a c a d a corpo-
p a l a b r a . Asi se e x p r e s a el sabio musicógrafo r a c i ó n . L a s e x a c c i o n e s y la t i r a n í a a c a b a r o n
Mr. G e v a e r t en su Historia de la música de p r o n t o con esos simulacros de m o n a r q u í a .
la antigüedad.
Los m e n e s t r a l e s persistieron en la a n t i g u a
M e l o t i p i a . R e p r o d u c c i ó n do la música por c o s t u m b r e y se a g r e m i a r o n d u r a n t e m u c h o s
medio de tipos movibles. años c i t a n d o la historia b u e n n ú m e r o de fa-
mosos t a ñ e d o r e s q u e p e r t e n e c í a n á la Confre-
M e m b r a n a . L a s m e m b r a n a s a p e r g a m i n a d a s son ríe de Saint Judien des ménestriers, q u e asi
un g r a n recurso p a r a la fabricación de varios se l l a m a b a la cofradía.
i n s t r u m e n t o s de m ú s i c a . P r o d u c e n el sonido
por la percusión y v i b r a n s i m p á t i c a m e n t e bajo M e n f i t i o a . D a n z a g r i e g a q u e se e j e c u t a b a con
la influencia de u n a g r e g a d o de sonidos de la e s p a d a , el v e n a b l o y el escudo. H a c í a s e
ííran i n t e n s i d a d . V . , á este fin, M E M B R A N A S r e m o n t a r la c o s t u m b r e de e s t a y o t r a s d a n z a s
(VIBRACIÓN DE LAS.) al tiempo de M i n e r v a , diosa q u e , s e g ú n l a
La t i r a n t e z de las membranas p r o d u c e n o t a s fábula, después de. l a d e r r o t a de los t i t a n e s ,
secundarias, n o a r m ó n i c a s , como se compren- h u b o de i n v e n t a r la Memfítica y la l l a m a d a
derá fácilmente, b a s t a n t e c e r c a n a s e n t r e sí, Pirrica, q u e d a n z a b a n jóvenes a r m a d o s eje-
cuyas n o t a s se a p a g a n ó se e x t i n g u e n r á p i d a - c u t a n d o al son de flautas todas las evoluciones
mente. del a t a q u e y defensa.
MES DICCIONARIO TÉCNICO 282
M e n l a m b i ó m e n i a m b o s , Nomes destinados M e n s n r a l - n o t e n . (al.). Notación musical.
p a r a la Lira con a r r e g l o á los cuales se r e g í a
el flautista c u a n d o la Flauta u n í a sus sones á M e n t o n n i è r e , (fr.). N o m b r e de u n a pieza de
los de a q u e l i n s t r u m e n t o . é b a n o ú o t r a m a d e r a d u r a q u e se fija en la
p a r t e b a j a é i z q u i e r d a del violin p a r a prote-
M e n i a m b o s . V. MENIAMBL g e r la caja sonora c o n t r a la presión do la
b a r b a del e j e c u t a n t e .
M e n i s t r i l ó m i n i s t r i l . Reina g r a n confusión L a voz francesa mentonnière t i e n e su equi-
en el significado de estas p a l a b r a s . Llamá- v a l e n t e en la p a l a b r a barbada q u e el uso ha
b a n s e a n t i g u a m e n t e en E s p a ñ a ministriles ó introducido e n t r e los nrúsicos de o r q u e s t a .
menistriles los q u e t o c a b a n en las iglesias las
chirimías, bajones, bajoncillos, s e r p e n t o n e s , M e n n e l . (fr.). A n t i c u a d o : d i m i n u t i v o de Cor,
c o r n e t a s t u e r t a s , etc., e j e c u t a n d o música trompa.
c o m p u e s t a ad hoc (tocatas de ministriles) ó
doblando las p a r t e s vocales de las composi- M e n u e t , (fr,). M i n u e t e , m i n u é .
ciones l i t ú r g i c a s . Quieren otros a u t o r e s q u e
la voz menistril ó ministril ( a n t i c u a d a ésta) M e n u e t t . (al.). M i n u e t e , M i n u é .
se h a de t o m a r por el q u e toca ol i n s t r u m e n t o
miísico del mismo n o m b r e . P e r o ¿han existido, Merides. V. DECAMARIDES.
en r e a l i d a d , i n s t r u m e n t o s músicos llamados M e r l i n a . Especie de serinette (caja de música)
menistriles ó ministriles? Creemos que n o . D e q u e sirvo p a r a a d i e s t r a r á los mirlos.
t o d a esta a b s u r d a confusión, se h a hecho
cómplice la A c a d e m i a Española, en su Diccio- M e s e , N o m b r e de la c u e r d a más a g u d a del
n a r i o , s u p o n i e n d o e r r a d a m e n t e que h u b o ins- s e g u n d o tetracordio de los g r i e g o s . L a pala-
t r u m e n t o músico llamado ministril, siendo lo b r a Mese significa sonido central, y se le dio
cierto q u e este n o m b r e n u n c a h a significado este n o m b r e , no p o r q u e ocupase el lugar
o t r a cosa q u e tocador ó tañedor. i n t e r m e d i o sino p o r q u e se h a l l a b a precisa-
M o d e r n a m e n t e se h a q u e r i d o confundir m e n t e e n t r e los dos primeros t e t r a c o r d i o s del
t a m b i é n bajo el n o m b r e de ministriles á los sistema.
a n t i g u o s músicos i n s t r u m e n t i s t a s , con los P a r e c e q u e los c a n t o s de los g r i e g o s comen-
a l g u a c i l e s ó ministros inferiores de J u s t i c i a . z a b a n , g e n e r a l m e n t e , por este sonido central.
M e n i s t r e l l o . (it.). Menestral. Mesocope. V. HEMIOPE.
CORDIO).
M e n s u r a l g e s a n g . (al.). V, MÚSICA MEDIDA ó
ACOMPASADA. M e s o n n y o t i k o n . Canto n o c t u r n o de la iglesia
griega,
M e n s n r a l i s , e. (lat). P e r t e n e c i e n t e á la medida.
Mesopigno. V., BARIPIGNO.
Mensuralls ó flguralis ( C a n t a s ) . Y. MÚSICA
MEDIDA Ó ACOMPASADA. M e B t i s s i m o . (it.). Con m u c h a tristeza, aflic-
ción, etc.
M e n s n r a l i s t a s . N o m b r e dado á los a u t o r e s y
p a r t i d a r i o s del sistema de música m e d i d a ó M e s t i z i a . (it.). Dolor, aflicción, melancolía,
a c o m p a s a d a introducido ó i n v e n t a d o el siglo aflicción del á n i m o dolorido.
XII.
M e s t i z i a ( C o n ) , (it.). Con t r i s t e z a , aflicción,
M e n s u r a l i t e r . (lat.). P o r ó con m e d i d a . dolor, etc.
283 DE LA MÚSICA MET
M e a t o , (it.). Que siente aflicción, triste, dolori- t e de armonios, Mr. Mustel, á u n registro es-
do, etc. pecial de este i n s t r u m e n t o , q u e c a m b i a el co-
M e s u r e , (fr.). Medida. lor de los j u e g o s de t i m b r e claro. V. M E T A F Ó N .
M e s s a d i v o o e . (it.). M I S E D E V O I X . (fr.)., et-
cétera. E n g e n e r a l , omisión de la voz.—Pro- M e t a r o h a . T e r c e r a p a r t e de u n a n t i g u o modo
longación g r a d u a l q u e , principiando s u a v e - citaristico, s e g ú n T e r p a n d r o .
m e n t e se e l e v a á su m a y o r g r a d o de fuerza,
d i s m i n u y e n d o , d e s p u é s del mismo modo has- M e f i l o t h . Cimbalos de estaño usados por los
ta volver al g r a d o de s u a v i d a d con q u e em- pueblos a n t i g u o s hebreos.
pezó. E s t e efecto especial se indica por medio
do este signo: ) M e t h o d e . (fr.). Método.
M e t a l . El latón ó a z ó f a r . — M e t a f ó r i c a m e n t e : el M e t r i f i c a t u r a . A n t i c u a d o : m e d i d a de versos ó
sonido y timbre, de la v o z . — N o m b r e g e n é r i c o composición de ellos.
aplicado á los i n s t r u m e n t o s de música cons-
truidos de esta m a t e r i a y llamados simple- M e t r o . Medida, verso, e s t r u c t u r a peculiar de
m e n t e : metal, cuivre, cuivres (fr.) ottone, otto- c a d a especio de verso: asi se dice; cambiar de
ni (it.), clasificación e r r ó n e a , como hemos metro.
dicho en o t r a p a r t e , p o r q u e la diferencia de
t i m b r e de los i n s t r u m e n t o s n o d e p e n d e do la M e t r ó m a n o . El q u e adolece de m e t r o m a n i a .
m a t e r i a de su construcción ( m a d e r a , latón,
plata, cristal, etc.) sino de la d i v e r s a m a n e r a M e t r o m a n i a . M a n í a do h a c e r versos.
que funciona la columna de aire, s e g ú n las
M e t r ó m e t r o . A p a r a t o i n v e n t a d o en 1732 por
distintas proporciones q u e sirven de base á
Oms-Embray, destinado á m a r c a r el compás.
su construcción.
Es el Metrónomo primitivo.
M e t a l d e v o z . Calidad del sonido propio de la
M e t r ó n o m o , m e t r o n o m e (fr.), M e t r o n o m ó
voz, t o m a d o en el sentido ó como sinónimo
m e t r o m e t e r (al.), m e t r ó n o m o (it.), e t c .
de timbre.
Especie de p é n d u l o cronométrico ideado p a r a
M e t a l ( I n s t r u m e n t o s d e ) . V. INSTRUMENTOS s u m i n i s t r a r al compositor el medio de fijar
DE METAL. con u n rigor m a t e m á t i c o la indicación del
movimiento.
M e t a l ó f o n o . I n s t r u m e n t o de percusión forma- Los ensayos q u e precedieron el m e t r ó n o m o
do de l á m i n a s de acero que p r o d u c e n u n a se- do Maelzel, fueron numerosos, y desde fines
rie de n o t a s de dos- o c t a v a s c r o m á t i c a s . Las del siglo xvi i se aplicaron mxisicos y mecáni-
b a q u e t a s del metalófono son p a r e c i d a s á las cos á la resolución del problema. No se s a b e
de los t i m b a l e s , pero la e x t r e m i d a d es de ma- y a bien boy como e r a n estás m á q u i n a s . Se
d e r a p a r a o b t e n e r sonidos m á s claros. conocen, sin e m b a r g o , los n o m b r e s de sus
i n v e n t o r e s y a ú n p a r e c e q u e a l g u n a s de ellas
M e t a l l i o o r d e . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o por u n prestaron reales servicios en su tiempo. F u é
veneciano, A. Aloysio. E r a u n a especie de u n o de los primeros i n v e s t i g a d o r e s el sabio
violín de n u e v a forma y c u e r d a s de m e t a l . físico y m a t e m á t i c o S a u v e u r (1653-1716), q u e
Como p o t e n c i a de sonoridad e r a u n instru- dio g r a n d e impulso á los progresos de la acús-
mento n o t a b l e p e r o d e s a g r a d a b l e bajo el p u n - tica musical, y se dejó llevar por la índole de
to de vista del t i m b r e , d e m a s i a d o metálico. sus estudios á o c u p a r s e en la e v a l u a c i ó n pre-
cisa del tiempo, desde el p u n t o de vista de la
M e t a p h o n e . (fr.). N o m b r e dado por el fabrican- música. I n v e n t ó u n i n s t r u m e n t o d e s t i n a d o á
MF DICCIONARIO TÉCNICO 284
fijar el valor p a r t i c u l a r de las d u r a c i o n e s , lla- fonía. E n u n a r r a n q u e d e su p e c u l i a r humor
m a d o , con r a z ó n , cronómetro. El profesor exclamó entonces B e e t h o v e n : — « ¡ A f u e r a el
Burja, d e Berlín, y los músicos W e i s s k e , d e m e t r ó n o m o ! E l q u e e s t á d o t a d o d e sentimien-
Meissen, y S t a c k e l , de B u r g , i m a g i n a r o n o t r a s to n o lo necesita, y el q u e c a r e c e d e él, no
m á q u i n a s , q u e se l l a m a r o n metrómetros ó me- s a c a r á n i n g ú n provecho de este t r a s t o , que
trónomos. P e r o el i n s t r u m e n t o m á s satisfac- desconcertará toda la orquesta.»
torio es el q u e d a t a d e principios de este siglo
y lleva el n o m b r e d e L e o n a r d o Maelzel, b i e n Metrónomo de bolsillo. E s t e a p a r a t o , inven-
q u e p a r t e del honor de este d e s c u b r i m i e n t o ción d e l a c a s a Mahillon y C . d e Bruselas, a
\ 120
o s c i l a c i o n
Mezza manioa. (it.). L o mismo q u e segunda
U n a Corchea S
c o l o c
P
a d
( 95
o e l e s o e n posición ó p o s t u r a t r a t á n d o s e del violín ó la
viola.
Muchos a u t o r e s , á p a r t i r d e la época del
invento, tomaron la costumbre de encabezar Mezza orohestra. (it.). Media o r q u e s t a , or-
sus composiciones con u n n ú m e r o q u e repro- questa reducida, pequeña orquesta.
dujese el del m e t r ó n o m o c o r r e s p o n d i e n t e al
m o v i m i e n t o q u e q u e r í a n d a r a s u o b r a . Sin Mezza vooe. (it.). Media voz, á m e d i a voz,
e m b a r g o , no h a y q u e a t e n e r s e c i e g a m e n t e á g r a d a c i ó n ó m a t i z q u e r a y a e n piano. E n el
las indicaciones del m e t r ó n o m o p a r a e v i t a r el mismo sentido p u e d e n t o m a r s e las expresio-
riesgo d e e j e c u t a r m e c á n i c a y aritmética- nes mezzo forte, sotto voce (con v o z baja) las
m e n t e l a m ú s i c a como u n a m á q u i n a . cuales se escriben o r d i n a r i a m e n t e a b r e v i a -
El i n s t r u m e n t o d a b u e n a s indicaciones y das, M. F . ó mf., M. P . ó m p .
n a d a m á s : h a y q u e someterlas, t o d a v í a , á l a Mezzo oarattere. (it.). E p í t e t o q u e se daba
comprobación del s e n t i m i e n t o m u s i c a l , si se a n t i g u a m e n t e al estilo d e ciertas óperas de
posee, pues este es el mejor r e g u l a d o r p a r a medio carácter, á a l g u n a s piezas de las mis-
la buena interpretación. m a s y á los q u e d e s e m p e ñ a b a n los papeles
Schindler, el biógrafo de B e e t h o v e n , refiere cómicos ó bufos, propios d e estas p a r t e s .
u n a a n é c d o t a c o n c l u y e n t e , á propósito d e l a
función do esta m a q u i n i t a . «Beethoven m e Mezzo forte. (it.) Medio fuerte ó á m e d i a fuerza.
rogó,—dice—que s a c a r a u n a copia d e los m o -
vimientos p r e p a r a d o s por Schott (editor de Mezzo-Soprano (it.), bas-dessns (fr.). Lo
música). L a m í a d e b í a de e n v i a r s e á L o n d r e s mismo q u e c o n t r a l t o ó a n t i c u a d a m e n t e dis-
con la Novena Sinfonía, pero e n el m o m e n t o canto.
de la p a r t i d a , no se e n c o n t r ó . F u é preciso r e -
h a c e r el t r a b a j o y m a r c a r d e n u e v o todos los Mezzo staooato. (it.), L i g e r a m e n t e destacado.
movimientos. Al a c a b a r B e e t h o v e n esta t a - Mezzo tenore. (it.). L o mismo q u e b a r í t o n o .
r e a , se e n c o n t r ó mi copia y c o m p a r á n d o l a c o n
los n u e v o s movimientos, vimos q u e diferia, M. F. ó mf. A b r e v i a c i ó n d e las voces italianas,
e n t e r a m e n t e , e n todos los pasajes de l a sin- mezzo-forte, medio f u e r t e ó á m e d i a fuerza.
285 DB LA MÚSICA MIM
Mfp. A b r e v i a c i ó n de las voces i t a l i a n a s mezzo to, etc., y cuyo desenlace era, ordinariamen-
forte piane- te, un martirio.
Confúndense las p a l a b r a s milagros, miste-
Mi. T e r c e r a n o t a de la escala tipo ó de do ma- rios y moralidades, q u e significan la misma
yor, el signo q u e la r e p r e s e n t a y en a l g u n o s cosa con e x c a s a s diferencias.
i n s t r u m e n t o s la tecla, c o n t r a , c u e r d a , pistón, El d r a m a litúrgico en l e n g u a l a t i n a se r e -
cilindro, e t c . , q u e p r o d u c e n u n sonido. m o n t a al siglo i x . D e s a p a r e c i ó á poco suce-
dióndole el d r a m a en l e n g u a v u l g a r . E n la
Mi b e m o l . Mi bemol e n i t a l i a n o y en francés,
époea en q u e a p a r e c e n los milagros, miste-
Eflat en inglés y Es en a l e m á n .
rios y moralidades, n a c e n la comedia y la
Mi b e m o l m a y o r . M i b e m o l l e m a g g l o r e farsa.
(it.) m i b e m o l m a j e u r ( ñ \ ) . E flat m a j o r E m p l e á b a s e la m ú s i c a en los milagros lo
(ing.) E a - d u r (al.). Uno de los tonos de la mismo q u e en la farsa, pero no de u n modo
música m o d e r n a . Se escribe con tres bemoles. t a n p e r m a n e n t e como en el drama litúrgico.
Los misterios y moralidades, representados,
Mi b e m o l m e n o r . Uno de los tonos de la mú- o r d i n a r i a m e n t e , por las cofradías de la P a -
sica m o d e r n a . A r m a s e con 6 bemoles en la sión, sucedieron á los milagros desde últimos
clave. Es r e l a t i v o de sol bemol mayor. Llá- del siglo x i v .
mase mi bemolle minore (it.), mi bemol mi-
neur (ir.), E flat minor (ing.) y Es-mol (al.). M i l i t a r m e n t e . Lo mismo en i t a l i a n o q u e en
español. Es indicación de t i e m p o .
M i o a n o n . I n s t r u m e n t o d e s a p a r e c i d o citado por
a u t o r e s del siglo x i v y a n t e r i o r e s . Es, sin M i l o n g a . C a n t o p o p u l a r de las r e p ú b l i c a s del
d u d a , el meo canon (¿medio caño?) q u e el P l a t a . Se a c o m p a ñ a con la g u i t a r r a y t i e n e
r e y IX Alfonso de A r a g ó n , en 1329, pidió al a l g u n o s p u n t o s • de s e m e j a n z a con las saetas.
r e y dé Castilla. «A vos D. Jusseff de Ecija,
M i l o n g n e r o s . G a u c h o s c a n t a d o r e s de Milon-
almoxariff m a y o r del m u y noble R e y de Cas-
gas. Los m i l o n g u e r o s se suelen r e u n i r p a r a
tiella»—escribía desde Valencia el R e y Don
justar c a n t a n d o Milongas.
Alfonso—«salut... E p o r q u e q u e r r í a m o s to-
Milongueros y payadores ó t r o v a d o r e s po-
m a r a l g ú n placer con aquellos j u g l a r e s del
p u l a r e s a r g e n t i n o s y u r u g u a y o s , todo v i e n e
R e y de Castiella q u e e r a n en T a r a c o n a , el
á ser lo mismo.
u n o q u e t o c a b a la xabeta et el o t r o el meo
canon. Vos rogamos...» e t c . M l l v i n a . F l a u t a a n t i g u a c o n s t r u i d a sin d u d a
de u n hueso de milano ú o t r a a v e de r a p i ñ a ;
Mi c o n t r a f a . (lat.). A n t i g u a e x p r e s i ó n u s a d a de a q u i , el n o m b r e de este i n s t r u m e n t o saca-
por los teóricos, q u e e q u i v a l e á lo q u e moder- do de la r a i z l a t i n a milvus.—Milvinoz tibia
n a m e n t e llamamos falsa r e l a c i ó n . decían los r o m a n o s de u n g é n e r o de flautas
M i o r o f o n i a . Dicese en m e d i c i n a de la e x t r e m a de sonidos agudísimos.
debilidad de l a voz. M i l v i n a B t i b l a e . (fr.). F l a u t a s de sonidos a g u -
M i c r ó f o n o . N o m b r e científico del porta-voz y dísimos. V. M i L V I N A .
de todo a p a r a t o d e s t i n a d o á a m p l i a r ó á d a r M i m a y o r . U n o de los tonos de la m ú s i c a m o -
más v o l u m e n al sonido, de a q u í el n o m b r e d e r n a . A r m a s e con 4 sostenidos en la c l a v e .
del a p a r a t o eléctrico de este n o m b r e , i d e a d o L l á m a s e mi maggiore (it.), mi majeur (fr.),
por Mr. H u g u e s ( i n v e n t o r del telégrafo.) El • E major (ing.) y E-dur (al.).
micrófano de Mr. H u g u e s , está b a s a d o en la
m a r c h a de las c o r r i e n t e s á t r a v é s del c a r b ó n . M i m e n o r . U n o de los tonos de la m ú s i c a mo-
d e r n a . A r m a s e con u n sostenido en la c l a v e .
M l o r ó l o g o . T i t u l o d e la c é l e b r e o b r a e s c r i t a Es r e l a t i v o de sol m a y o r . L l á m a s e mi menore
por Guido d'Arezzo, e x p o n i e n d o , por el año (it.), mi mincur (fr.), E minor (ing.) y E-moll
1050, todo el sistema musical de su época, (alemán).
( e n t r e el 900 ó 1000) á l a c u a l o b r a p r e c e d e
su discutida y famosa Carta á Teobaldo. M i m i o a . A r t e de h a c e r sensibles por la i m i t a -
ción, á los ojos de los espectadores en u n t e a -
M l c r ó s o o m o m u s i c a l . A p a r a t o i n v e n t a d o en t r o , los gestos y las acciones de las p e r s o n a s .
1770 por T r i k l i r , de Dijon, d e s t i n a d o á p r e - E n t r e los a n t i g u o s , la mímica s e r v i a p a r a re-
servar de la i n t e m p e r i e las c u e r d a s . No o b t u - p r e s e n t a r e x a c t a m e n t e la figura del p e r s o n a -
vo n i n g ú n r e s u l t a d o . j e p u e s t o en e s c e n a , poniéndose p a r a esto el
M i c r o s c o p i o v i b r a n t e . I n s t r u m e n t o científico actor u n a m á s c a r a q u e r e t r a t a b a su fisono-
p a r a e s t u d i a r los m o v i m i e n t o s de las c u e r d a s mía. A r t e de h a b l a r á los ojos sin el auxilio de
y sus v i b r a c i o n e s y d e t e r m i n a r , con precisión, la p a l a b r a y de la e s c r i t u r a , por medio de los
las formas principales de las v i b r a c i o n e s , los m o v i m i e n t o s y las a c t i t u d e s del c u e r p o , a r r e -
armónicos, e t c . glados á ciertas l e y e s ó convertidos en signos
de c o n v e n c i ó n .
M i l a c o r . N o m b r e de u n ó r g a n o m e c á n i c o in- L a mímica es el principal medio de trasmi-
v e n t a d o en 1839 por u n c u r a de a l d e a de tir las ideas á los sordo-mudos.
F r a n c i a . E j e c u t a b a u n orden de piezas propio
p a r a a c o m p a ñ a r el oficio divino p u d i e n d o M i m i o o . Lo q u e p e r t e n e c e al mimo y á la re-
m a n e j a r el m e c a n i s m o la p e r s o n a m á s l e g a p r e s e n t a c i ó n de sus p a n t o m i m a s . — L o que
en m a t e r i a de m ú s i c a . imita ó e x p r e s a con el g e s t o , como: actor mí-
mico, lenguaje mímico.—Actor de mimos re-
M i l a g r o s . E n la E d a d Media, pieza de t e a t r o p r e s e n t a c i ó n de este n o m b r e ) .
en q u e se r e p r e s e n t a b a n a l g u n o s episodios de
la pasión, do l a v i d a do la V i r g e n , do u n san- M i m o . Especie do r e p r e s e n t a c i ó n jocosa y casi
MIN DICCIONARIO TÉCNICO 286
siempre obscena, en que se i m i t a b a n con im- j u g l a r e s ó ministriles, cuartetos q u e diriamos
p u d e n c i a las acciones, los discursos y las ma- m o d e r n a m e n t e ó a u n mejor, p e q u e ñ a s ban-
n e r a s de c u a l q u i e r personaje conocido. Las das, y los h a b í a de a r p a , de e u e r d a , de corna-
p a l a b r a s consistían a p e n a s en u n o q u e otro m u s a , de ó r g a n o , chirimía, b o m b a r d a , trom-
monólogo ó diálogo s u m a m e n t e corto, por lo p e t a , e t c . , y h a s t a d e boca ó c a n t o r e s , como
c o m ú n , de estilo bajo y trivial. Sólo q u e d a n hemos dicho.
escasos f r a g m e n t o s de los a n t i g u o s mimos H a b í a p o r lo t a n t o coblas de corda ó minis-
r e p r e s e n t a d o s en Roma.—El actor q u e toma- trers de corda, coblas de t r o m p a d o r s (de trom-
b a p a r t e en estas piezas.—El a u t o r q u e las peteros).
componía. H u b o g r a n confusión q u e d u r ó bastantes
años, e n t r e los n o m b r e s de ministril y juglar.
B X l m o d r a m a . D r a m a ejecutado en mimologia. P e r o y a en el siglo x v i desapareció por com-
pleto, c o n s e r v a n d o s o l a m e n t e el n o m b r e de
Mimografia. T r a t a d o sobre la mímica ó los ministriles los a r t i s t a s tocadores de instru-
mimos. mentos y el de juglares los q u e , a u n q u e to-
M i m o g r á f i c o . Que c o n c i e r n e á la mimografia. c a r a n a l g u n o , se d i s t i n g u í a n p r i n c i p a l m e n t e
como v e r d a d e r o s rapsodas, c a n t o r e s ó recita-
B X l m ó g r a f o . Lo q u e concierne á la mimografia, dores a m b u l a n t e s , equilibristas, prestidigita-
al arte mímico, y a s í . s e dice: los poetas mi- dores, bufones, d a n z a n t e s , histriones, etc.
mógrafos de Grecia.—Autor de mimos (re-
p r e s e n t a c i ó n de este n o m b r e ) . M i n i s t r i l . V. M I N I S T R I L .
M o r a l i d a d e s . V. MILAGROS y MISTERIOS.
M o s a i c o . Mezcla d e aires y t e m a s distintos.
el a d i t a m e n t o d e morceau de músique.
M o s k a . Caramillo indio. Consta d e siete aguje-
M o r . A b r e v i a c i ó n d e la voz i t a l i a n a morendo. ros colocados en la p a r t e d e l a n t e r a su longi-
t u d no p a s a de 45 á 60 c e n t í m e t r o s .
M o r d a n t . (fr.). V. MORDENTE.
M o s s o , (it.). Movido. P a l a b r a q u e u n i d a á otras
M o r d a n t e . (fr.). V. MOUDENTE. c a r a c t e r í s t i c a s d e movimiento modifica el ini-
cial como por ejemplo: Allegro mosso ó Allegro
M o r d e n t e , m o r d a n t ó m o r d a n t e (fr.). m o r - più mosso, Andantino mosso ó Andantino
d e n t (al.) etc. Adorno musical compuesto d e meno mosso, e t c .
u n a , dos, tres ó c u a t r o no titas que se a n t e p o -
n e n , como la apoyatura, á u n a nota grande, M o t e c t u m . (lat.). V. MOTETE.
diferenciándose d e ésta en q u e toma su valor,
c u a n d o es posible, de la n o t a g r a n d e ó silen- M o t e t . (fr.). Motete. V. a d e m á s , TENOR.
cio q u e le precede. E j e c ú t a s e con r a p i d e z ,
M o t e t e , m o d e t t a ; m o d e c t a ó m o t e t t o (it.),
ligándolo, siempre, con l a n o t a s i g u i e n t e .
m o t e c t u m (lat.), m o t e t (fr.), m o t e t t (ing.),
V. ADORNOS.
m o t e t t e (al.), e t c . Motete e n l a e d a d media
Los mordentes triples y cuadruplos ascien-
e r a u n o de los g é n e r o s d e discanto, como el
den ó descienden h a s t a la n o t a s i g u i e n t e p o r
rondeaù, el conductus y el hoquet.
g r a d o s conjuntos.
L a p a l a b r a Motete t e n i a dos significados en
Los grupetos, especie de mordentes, se dife-
la e d a d m e d i a : e r a á la v e z el titulo d e u n a
r e n c i a n d e éstos en q u e sus n o t a s componen-
composición y el d e u n a voz del discanto. L a
tes se a g r u p a n , circuyen ó r o d e a n a la princi-
voz tenor f o r m a b a la p a r t e g r a v e del discanto,
pal, en q u e se e j e c u t a n con m á s ó m e n o s r a -
motete la s e g u n d a , triplum la t e r c e r a y qua-
pidez, acomodándose al c a r á c t e r d e la frase
druplum la c u a r t a .
en q u e se hallan y , finalmente, en q u e p u e d e n
a n o t a r s e en cifra, y es c o s t u m b r e hacerlo. L a composición Motete podía ser á tres
ó c u a t r o voces como e n todos los géne-
M o r d e n t e s s e n c i l l o s y d o b l e s . V. MORDEN- ros d e discantus. El tenor c a n t a b a un
TES. trozo eclesiástico r e p e t i d o v a r i a s veces: la
p a r t e motete e j e c u t a b a t i n a canción popu-
M o r d e n t e s , t r i p l e s y c u a d r u p l o s . V. MOR- lar ó u n a melodía c o m p u e s t a e n lengua
DENTES . r o m a n a p o r a l g ú n t r o v a d o r : las p a r t e s tri-
295 DÉ LA M Ú S I C A MON
plum y guadruplum c a n t a b a n en distinta le- s e g u n d a voz en el i n t e r v a l o c o n s t a n t e de
t r a q u e la del tenor y el motete.—Motete, en c u a r t a , q u i n t a ó o c t a v a . C u a n d o se p r o c e d í a
el significado q u e hoy damos á esta p a l a b r a , así se l l a m a b a la c a n t u r í a motus rectus.
es u n a composición musical b r e v e sobre pala-
bras religiosas l a t i n a s . Las p a l a b r a s v e r s a n M o v i b l e s ó v a r i a b l e s . Calificación de los soni-
sobre f r a g m e n t o s ó cláusulas de la l i t u r g i a dos i n t e r m e d i a r i o s de u n t e t r a c o r d o q u e va-
a d a p t a d o s á u n a festividad ó á u n a c e r e m o n i a r i a b a n s e g ú n el g é n e r o . L l a m á b a n s e movi-
d e t e r m i n a d a —Motete en l i t e r a t u r a e r a u n a bles por oposición á los estables ó fijos q u e n o
composición en q u e el p o e t a t o m a b a por t e m a variaban jamás.
uno ó m á s versos q u e , á m a n e r a de estribillo,
repetía al final de c a d a glosa. M ó v i l e s ( C u e r d a s ) . Lo mismo q u e sonidos mo-
vibles ó v a r i a b l e s . V. M O V I B L E S Ó V A R I A B L E S .
M o t e t e s d e l a C o r o n a ó d e l flor!, etc. Los
motetes de la corona ó de las flores, llamados M o v i m i e n t o , m o t o ó m o v i m i e n t o (it.), m o u -
así p o r q u e o s t e n t a b a n en el colofón u n a coro- v e i n e n t (fr.), m o t u s (lat.), e t c . Movimiento.
n a ó u n a s flores, c o n s t i t u y e n u n a reimpresión —Grado de v i v e z a ó l e n t i t u d q u e se d a al
de la colección homonimica del célebre P e - compás, s e g ú n el c a r á c t e r de la composición
trucci de Frossombone, primer tipógrafo m u - q u e se e j e c u t a . — M a r c h a p r o g r e s i v a d e soni-
sical. L a s preciosas ediciones de dichos mote- dos q u e conciertan j u n t o s p a r a los fines d e la
tes son v e r d a d e r a s j o y a s bibliográficas m u y a r m o n í a ó m o v i m i e n t o q u e las p a r t e s a r m ó n i -
solicitadas por los bibliófilos. cas verifican p a r a c o n c e r t a r s e a g r a d a b l e m e n -
te al oído s e g ú n los principios de la técnica
S l o t e t t . (ing.). MOTKTE. relativos á estos m o v i m i e n t o s . — P a r a la b u e n a
m a r c h a de las p a r t e s armónicas e x i s t e n t r e s
M o t e t t e . (al.). MOTBTK. m o v i m i e n t o s principales: Movimiento recto,
oblicuo y contrario (V. estas p a l a b r a s ) . — E n
s l o t e t t o. (it.). MOTETE.. P o e s í a : ' r e l a c i ó n del ritmo y la c a d e n c i a de
los versos con lo q u e se q u i e r e e x p r e s a r . —
M o t e t t u m . Voz l a t i n i z a d a de la i t a l i a n a Motetto, Movimiento, refiriéndose á tiempo, es sinó-
motete. nimo de Aire. V. esta p a l a b r a .
Músico mayor. El músico q u e dirige u n cuer- Mutación. Decíase de cada u n a de las transi-
po d e m ú s i c a militar, b a n d a ó c h a r a n g a . ciones d e la m ú s i c a d e los g r i e g o s . E r a n
c i n c o : p a s o d e l g é n e r o d i a t ó n i c o al c r o m á -
M u s i c o n e . (it.). A u m e n t a t i v o d e músico (it.). tico ó e n h a r m ó n i c o y vice-versa: paso d e
u n t e t r a c o r d i o disjunto á u n t e t r a c o r d i o
Músicos ambulantes. Los q u e reunidos en conjunto: p a s o d e u n m o d o a o t r o : p a s o d e
corporación m á s ó m e n o s n u m e r o s a ejer- u n a melodía á otra d e distinto carácter:
cen d e calle e n calle ó d e población e n p o - paso d e u n ritmo á otro.—En l e n g u a j e tea-
blación esta i n d u s t r i a ó m a n e r a d e vivir tral cada u n a de las diversas perspectivas
de la caridad pública. que se forman por medio de la escenogra-
fía e n l o s t e a t r o s v a r i a n d o l a d e c o r a c i ó n
M u s i c u m ( S t u d i u m ) . (lat.). E l e s t u d i o d e l a p a r a mudar ó c a m b i a r l a s e s c e n a s .
poesía cómica.—Estudio d e la poesía y de
las bellas letras. M u t a c i ó n ( J u e g o s do). S e l l a m a n a s í c i e r t o s
registros del órgano, cuyos tubos no están
M u s i c u s . (al.). M ú s i c o . afinados al diapasón d e l o s registros d e
f o n d o y q u e s u e n a n . a i n t e r v a l o s d e docena,
M u s i c u s , a, um. (lat.). M ú s i c o , m u s i c a l , d e l a quincena, e t c .
música.
M u t a c i o n e s . V. MUDANZAS.
M u s i c u s , i. (lat.). M ú s i c o .
Mutanzas. V. MUDANZAS.
Musicus ludus. (lat.). E l e s t u d i o d e l a s bellas
letras. M u t a t i o n s . (fr.). V. MUDANZAS.
N a b l i o , onis. (lat.). E l q u e t o c a e l i n s t r u m e n t o
l l a m a d o Nabla.
N a b l i z o , as, are. (lat.). T o c a r l a NABLA. V. esta
palabra.
Nabulon. V . NABLA.
N a c a i r e , a n a c a i r e , n a q u a i r e s . (fr.). E s p e c i e d e
t i m b a l e s d e la Edad Media, s e g ú n a l g u n o s
Este i n s t r u m e n t o se h a confundido con autores. V. N A C A R I O S .
307 D I C C I O N A R I O T É C N I C O D E L A M Ú S I C A NAN
N á c a r a . I n s t r u m e n t o m ú s i c o , e s p e c i e d e nabla N a g e l - a r m ó n i c a . V. NAIL-VIOLIN.
(?) l e e m o s e n a l g ú n D i c c i o n a r i o .
N a g e l g e i g e . V. NAIL-VIOLIN.
N a c a r i o s . L o s a u t o r e s d e l a Edad Media, l o s
p o e t a s ó cronistas, d e s i g n a n c o n e l n o m b r e Nagelho V. NAIL-TIOLIN.
de nacarios, nacaires, anacaires, naquaires,
(fr.), los p e q u e ñ o s t i m b a l e s árabes l l a m a d o s Nagnar. Especie de timbal indio. Descansa so-
naquaires e n francés y tympanula e n l a t í n . bre u n p i e y s e toca por l a parte o p u e s t a .
El n o m b r e árabe d e l o s t i m b a l e s asiáticos Nagrazán o Nagrazau. Instrumento de percu-
es noqqárich. s i ó n p r o c e d e n t e d é l o s árabes d e la Maurita-
S o n i n s t r u m e n t o s q u e al decir d e a n t i - n i a . S e c o m p o n e d e u n par d e t i m b a l e s d e
g u o s a u t o r e s f u e r o n i n t r o d u c i d o s e n Espa- mediano tamaño uno de los cuales es algo
ñ a por l o s m o r o s . A p a r e c e n s i n e m b a r g o , m a y o r q u e el otro. E b q u e toca l o s nagra-
e n é p o c a m á s r e m o t a . .Habla y a d e e l l o s zán c a b a l g a sobre u n asno, c o m o l o s a n t i -
a n t e s d e m e d i a d o s d e l s i g l o T I , Casiodoro, g u o s timbaleros de algunas corporaciones
en su Expos in Psalm. 150. m u n i c i p a l e s e s p a ñ o l a s , y repica ó redobla
e n l o s t i m b a l e s colocados u n o e n cada lado
N a c i o n a l . Lo q u e e s propio d e a l g u n a n a c i ó n . d e l a n i m a l . L a s b a q u e t a s s o n proporciona-
—Adjetivo aplicado e n música á los cantos das al t a m a ñ o d e cada t i m b a l . V . , a d e m á s ,
ó h i m n o s propios de u n a nación. NOGGARIEH.
N o t a b e m o l l z a d a . Dicese de la n o t a a l t e r a d a N o t a c i ó n d e p a n t o s s o b r e p u e s t o s . Como
por u n bemol. derivación de la notación n e u m á t i c a ordina-
r i a p r i m i t i v a (nota consuetudinaria) ó sea d e
N o t a c i ó n , n o t a z i o n e (it.) n o t a t i o n (fr.). etc. acentos combinados empezó á u s a r s e la lla-
A r t e de r e p r e s e n t a r á la vista y á la inteligen- m a d a de puntos sobrepuestos debido á la
40
N O T DICCIONARIO TÉCNICO 314
introducción del principio de la altura respec- v a r í a n e n t r e 1860, q u e es demasiado, y 44, lo
tiva d e - l o s n e u m a s q u e ejerció la m a y o r in- q u e no es m u c h o . L a cuestión no es c l a r a ni
fluencia en la n o t a c i ó n musical. E m p l e á b a s e está en camino de serlo y por lo mismo debe
y a sola y a a l t e r n a n d o con la p r i m i t i v a en u n e s t u d i a r s e en o b r a s especiales.
mismo m a n u s c r i t o . No está bien a v e r i g u a d o
q u é valor ofrecían como signos r e p r e s e n t a t i - N o t a c i ó n g n i d o n i a n a . Los llamados neumas
vos los de la notación n e u m á t i c a ; de a q u í el g u i d o n i a n o s , posteriores á los de puntos so-
dicho a n t i g u o : neuvie síne lineis sicut puteus brejmestos, fueron u n progreso. Dio Guido
siiie fuñe. d'Arezzo al sistema de lineas n u e v o impulso
A n d a n d o los tiempos se fué comprendiendo que vino á c o m p l e t a r , h a s t a cierto p u n t o , la
q u e la notación d e b i a servir de algo más q u e pauta. A la linea ú n i c a e m p l e a d a por sus an-
de llamativo de la m e m o r i a ó recurso nenio- tecesores a ñ a d i ó o t r a linea p a r a l e l a t r a z a d a
técnico. D e aquí q u e t u v i e r a valor r e p r e s e n - en rojo y llevando á la c a b e z a la l e t r a F que
t a t i v o propio y á este fin y a en el siglo ix se e r a la clave deFa. L a o t r a linea m a r c a d a con
a ñ a d i ó en m u c h o s m a n u s c r i t o s u n a linea de t i n t a a m a r i l l a l l e v a b a en c a b e z a la l e t r a C,
comparación de a l t u r a r e s p e c t i v a , q u e se de- q u e e r a la clave de do. Y a no fueron posibles
s i g n a v a con u n a de las letras del alfabeto las i n c e r t i d u m b r e s dados estos dos p u n t o s de
p a r a q u e sirviera de clave. E s t e método ofre- apoyo. P a r a o b t e n e r t o d a la c l a r i d a d apeteci-
cía, sin e m b a r g o , dificultades q u e se r e m e - ble se i m a g i n a r o n l u e g o otras dos lineas, que
d i a b a n e m p l e a n d o en las escuelas de c a n t o se m a r c a r o n en seco y á veces con la p l u m a .
la notación alfabética, L l a m á r o n s e estos neumas regidores ó musi-
cales, por oposición á los neumas primitivos,
N o t a c i ó n g r e g o r i a n a . Consistía en las siete q u e t o m a r o n el n o m b r e de irregulares.
p r i m e r a s letras m a y ú s c u l a s del alfabeto ro-
m a n o p a r a r e p r e s e n t a r la p r i m e r a o c t a v a y las
mismas l e t r a s m i n ú s c u l a s p a r a la o c t a v a su- N o t a c i ó n m o d e r n a . El oído m á s refractario á
perior. las impresiones y sensaciones musicales, no
No está p r o b a d o q u e S a n Gregorio el G r a n - d e j a r á de n o t a r la diferencia e n t r e la n o t a
de fuese i n v e n t o r de este sistema de notación; baja ó grave de u n c h a n t r e de c a t e d r a l , pone-
ni tampoco q u e lo fuese de lo q u e el monje mos por caso, y la m á s alta de la voz de u n
de A n g u l e m a llamó nota romana, atribu- niño de coro. No d e j a r á de n o t a r , t a m b i é n ,
y e n d o esta invención á dicho S a n t o . q u e e n t r e d e t e r m i n a d o s sonidos e x t r e m o s hay
Y a v e n g a la reforma de San Gregorio ó de l u g a r p a r a i n t e r p o n e r otros m u c h o s sonidos
otro, lo cierto es q u e la notación boeciana ó i n t e r m e d i o s , por los cuales se p o d r á pasar
romana y la notación g r e g o r i a n a se u s a r o n como si se s u b i e r a por u n a escala p a r a ele-
en la E d a d Media. C o u s s e m a k e r cita t r e s v a r s e desde el sonido m á s grave al m á s agudo.
ejemplos a u t é n t i c o s de notación boeciana, u n Los g r a d o s de esta escala de sonidos se llaman
m a n u s c r i t o del siglo x i de la A b a d í a de J u - notas, y en el estado a c t u a l de la música en
m i e g e s : el oficio de S a n T u r i a b o , obispo de los pueblos occidentales, estas notas están
Dol ( B r e t a ñ a ) , en u n m a n u s c r i t o del siglo x i , m u y metódica y r e g u l a r m e n t e clasificadas,
t a m b i é n , y el antifonario de Montpellier. s e g ú n u n sistema q u e p a r e c e definitivo.
L a m a y o r í a de los t r a t a d i s t a s de la E d a d Ofreciendo los sonidos de u n a sucesión, re-
Media n o t a r o n sus ejemplos de música por p r e s e n t a d o s por siete notas, u n sentido com-
este sistema: pero no se conocen libros litúr- pleto y, por decirlo asi, u n a conclusión, u n a
gicos escritos e n t e r a m e n t e en esta n o t a c i ó n . melodía n a t u r a l típica; b u s c á r o n s e los medios
de d a r forma visual y gráfica á estos soni-
N o t a c i ó n g r e g o r i a n a a c t u a l . Se h a conser- dos modelos y, cosa curiosa, colocando de-
vado la tradición de escribir las n o t a s g r e g o - t e r m i n a d o s signos en líneas p a r a l e l a s hori-
r i a n a s p a r a c u y a e s c r i t u r a , salvo a l g u n a s di- zontales q u e establecían en c a d a linea é in-
v e r g e n c i a s , c u a t r o líneas y tres formas de no- t e r l i n e a c i e r t a elevación de sonido, la vista
tas (tonga, breve y semibreve) son suficientes misma fué u n poderoso a u x i l i a r del sonido,
por decisión t o m a d a en 1883 por la Comisión puesto q u e u n sonido e s t a b a v e r d a d e r a m e n t e
Pontificia. dibujado en su relación con los otros ó á lo
menos con el sonido q u e sirviese de p u n t o de
N o t a c i ó n g r i e g a . F u é en u n principio alfabé- p a r t i d a y q u e se estableciese en v i r t u d de una
tica y, después, a r b i t r a r i a y t a n complicada convención estable, c o n s t i t u y é n d o s e asi, sin
que hizo la desesperación de los sabios. b u s c a r l o , u n lenguage universal, el tínico,
O r i g i n a r i a m e n t e el sistema musical de los que e n t i e n d e n todos los pueblos de la tierra.
griegos e r a sencillo y sus melodías poco ex- Este m e c a n i s m o , sencillo é ingenioso, á la
tensas. Poco á poco se complicó su música: se . vez, es el de n u e s t r a n o t a c i ó n m o d e r n a .
a ñ a d i e r o n n o t a s y luego matices á las n o t a s I n ú t i l é innecesario seria a h o r a r e p e t i r ma-
a ñ a d i d a s : se a u m e n t ó el n ú m e r o de los modos terias ó e n t r a r en detalles sobre los signos
y se i m a g i n ó escribir la p a r t e de los instru- propios de n u e s t r o sistema m o d e r n o de nota-
m e n t o s con u n a notación diferente de la de la ción q u e , de todos modos, h a l l a r á n su expli-
voz. H u b o por lo mismo necesidad de g r a n cación en los artículos de referencia de este
n ú m e r o de signos y todo el afabeto se a g o t ó D I C C I O N A R I O y á los cuales remitimos á nues-
y a ú n sin que b a s t a r a . Di ose á las letras po- tros lectores.
siciones v a r i a d a s , t e n d i d a s , v u e l t a s , inclina- D i g a m o s , sin e m b a r g o , q u e el conjunto de
das en u n o ó en otro sentido: se m u t i l a r o n signos q u e se e m p l e a n p a r a escribir bien la
u n a s : se a ñ a d i ó alg'o á o t r a s . . . Esta complica- música, u n o s corresponden á la entonación
ción ó multiplicidad de signos c r e a r o n , como otros á la expresión. Los de e n t o n a c i ó n son
p u e d e j u z g a r s e , g r a n d e s dificultades. No h a y las notas, p r o p i a m e n t e dichas, Zas claves y los
conformidad en c u a n t o al n ú m e r o de estos accidentes: los de duración son los compases,
signos: en los libros de los eruditos modernos las diferentes figuras de las notas, las pausas
315 DE- LA MÚSICA N O T
N o t a c i ó n m u z á r a b e ó m o z á r a b e . Los m a - N o t a c i ó n p o r c i f r a s e n e l b a j o . V. B A J O CI-
nuscritos m u z á r a b e s son u n a m i n a rica por FRADO, B A J O CONTINUO y C I F R A D O ( B A J O . )
e x p l o t a r . Ya hemos dicho en o t r a p a r t e . (V.
N o t a c i ó n p o r c i f r a , i n t a v o l a t u r a (it.) ta
M U Z Á R A B E ó M O Z Á R A B E ( C A N T O ) q n e el c a n t o
b l a t n r e , etc., V . C I F R A .
m u z á r a b e u s a d o en E s p a ñ a h a s t a el siglo xr,
y h a s t a m u c h o m á s t a r d e en a l g u n a s iglesias, N o t a c i ó n p r o s ó d i c a . A r t e de figurar la pro-
e r a en p a r t e distinto del r o m a n o ó g r e g o r i a n o . n u n c i a c i ó n l a r g a ó b r e v e de u n a sílaba.
Damos á c o n t i n u a c i ó n u n a r e p r o d u c i ó n de
u n f r a g m e n t o do código litúrgico en n o t a c i ó n N o t a c i ó n r o m a n a . A n t e s de Boecio (529 de
m o z á r a b e , código q u e como escrito p a r a usó n u e s t r a era) se componía de letras l a t i n a s cu-
del coro y del a l t a r es d e l e t r a b a s t a n t e a b u l - . y a significación musical e r a esta:
t a d a en el o r i g i n a l .
A B c D E . F G
o
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N o t a d' a b b e l l i m e n t o . ( i t ) . N o t a de a d o r n o ó N o t a s de l a e s c a l a : ( D e n o m i n a c i ó n de
de floreo. l a s ) . P a r a los fines de la t é c n i c a de la armo-
n í a , las n o t a s de la escala r e c i b e n la siguien-
N o t a d e r e t a r d o . A q u e l l a en q u e se p r o d u c e te denominación:
la fórmula a r m ó n i c a de este n o m b r e q u e p u e - Primera: Tónica.
de ser sencilla, doble y t r i p l e m e n t e r e t a r d a d a .
Segunda: Sub-mediante.
N o t a d i p a s s a g g l o . (it.). N o t a de paso. Tercera: Mediante.
317 DB LA M Ú S I C A N O T
t r a s o t r a ú otras n o t a s se m u e v e n .
N o t a s d e p a s o . Notas m á s ó menos e x t r a ñ a s N o t a s o s t e n l z a d a . Si el uso h a a d m i t i d o la
al a c o r d e q u e se h a l l a n colocadas e n t r e dos voz bemolizar, n o sabemos p o r q u e n o p u e d e
ó más n o t a s r e a l e s , p e r o q u e t i e n e n p r ó x i m a a d m i t i r s e la voz sostenizar. P u e s t o q u e deci-
influencia melódica b a s a d a en la n a t u r a l e z a mos nota bemolizada, n o t a a f e c t a d a por u n
y afinidad del a c o r d e . — L a n o t a de paso es u n bemol, creemos q u e p u e d e n a d m i t i r s e sin re-
elemento esencial de la melodía, sin la cual paros las voces nota sostenizada ó alterada
u n motivo solo ofrecería los sonidos limitados por u n sostenido. Y lo q u e decimos respecto
por la escala de los armónicos. del bemolizar y sostenizar, n o t e n d r í a m o s re-
N o t a s d e p a s o c r o m á t i c a s . Son las q u e lle- p a r o en escribir becuadrizar y a ú n en acep-
n a n c r o m á t i c a m e n t e el i n t e r v a l o e x i s t e n t e t a r las voces deble-bemolizar, doble-sosteni-
e n t r e dos n o t a s a r m ó n i c a s ó reales q u e for- zar, etc.
man parte integrante de u n acorde. A d m i t i e n d o las voces, notas sostenizadas,
no confundiríamos esta locución con la de no-
N o t a s d e p a s o d i a t ó n i c a s . Son las q u e lle- ta ó notas sostenidas, q u e es cosa m u y dis-
n a n d i a t ó n i c a m e n t e el i n t e r v a l o e x i s t e n t e en- tinta.
t r e dos n o t a s a r m ó n i c a s ó r e a l e s q u e forman
p a r t e i n t e g r a n t e de u n acorde. N o t a s o s t e n u t a . (it.). N o t a sostenida.
H o t a s ( D o s ) o o n t r a n n a . Ejercicio c o n t r a p u n - N o t a s r e a l e s a r m ó n i c a s ó p r o p i a s . Dicese
tistico, q u e consiste en dividir c a d a compás de las q u e son propias del acorde, por oposi-
en dos p a r t e s , m i e n t r a s u n a voz se m u e v e y ción á las de paso q u e v a n m e z c l a d a s con n o -
q u e d a firme la o t r a . t a s reales p a r a producir el efecto debido.
nico p a r a r e t e n e r en la m e m o r i a el sonido ó
N o t a v o l n b l l i s . (lat:). Lo mismo q u e Quilisma.
el signo n e u m á t i c o q u e lo r e p r e s e n t a b a y de,
El Quilisma r e p r e s e n t a b a en la notación n e u -
hecho q u e d a r o n establecidas por Giudo A r e t i -
m á t i c a lo q u e el trino en la m o d e r n a .
no en el ejemplo de a q u e l l a melodía e x c o g i d a
por él p a r a e n s e ñ a r á los niños, q u e se pres- N o t a z i o n e . (it.). V. NOTACIÓN.
t a b a á r e t e n e r la e n t o n a c i ó n de todas las no-
tas de la escala. F u é elegido en ejemplo del N o t e . (fr.). N o t a .
Himno de S a n J u a n B a u t i s t a , compuesto, se-
g ú n p a r e c e , h a c i a el siglo vir, por P a b l o , diá- N o t e n s c h r e i b e r . (al.). Copista.
cono de A q u i l e a y m o n g e de m o n t e Casino,
himno cuyos primeros versos de la p r i m e r a ' N o t e s , (.fr.). N o t a s .
estrofa, son: N o t e t e n u e , (fr.). N o t a sostenida.
Ut q u e a n t laxis i í e s o n o r e fibris
Jlíüra g e s t o r u m -Famuli t u o r u m N o t e n r . (fr.) Copista.
Solve polluti Z,abii r e a t u m
Sánete Johannes. N o t l s t e . (fr.). El q u e p r a c t i c a la m ú s i c a y s a b e
(Vid. p a r a m á s detalles las voces D I A P A S Ó N , escribirla ó n o t a r l a sobre el p e n t a g r a m a .
Do, U T , e t c .
N o t i t a . Lo mismo q u e apoyatura. En la músi-
N o t a s ( N o m b r e s d e l a s ) . Son siete, s e g ú n sus sica a n t i g u a t o m a b a l a m i t a d del v a l o r de la
distintos n o m b r e s (Do, lie, Mi, Fa, Sol, La, n o t a en q u e se h a l l a b a colocada. Si la n o t a
Si) pero con ellas se r e p r e s e n t a n los doce so- t e n i a p u n t o , la notita t o m a b a la t e r c e r a par-
nidos q u e c o n t i e n e el sistema musical: p a r a t e del valor. Escribíanse en figuras de cor-
realizar esta o p e r a c i ó n se a n t e p o n e n á las no- chea, semicorchea, fusa ó semifusa, s e g ú n q u e
NUM DICCIONARIO . TÉCNICO " • 318
N y a s t a r a n g a . I n s t r u m e n t o indio formado de
u n o ó dos tubos cónicos de c o b r e . C u a n d o son Ñeflr, ñaflr. V. AÑAFIL.
O. E s t a l e t r a m a y ú s c u l a formada como circulo O b l i c u o ( S l o v i m i e n t o ) . Dicese q u e la armonía
perfecto de dos CC, r e p r e s e n t a b a en la mú- m a r c h a en m o v i m i e n t o oblicuo c u a n d o u n a
sica a n t i g u a el l l a m a d o tiempo perfecto, esto de las p a r t e s p e r m a n e c e inmóvil m i e n t r a s
es, el compás de tres tiempos, á diferencia del otras s u b e n ó b a j a n .
tiempo imperfecto q u e se m a r c a b a con u n a
simple C ó mejor con u n a O t r u n c a d a . El tiem- Oblicuo (Piano). V . P I A N O OBLICUO.
po perfecto se s e ñ a l a b a en a l g u n o s casos con
u n a O en forma de circulo con u n p u n t o en O b l i g a d o , o b l l g a t o , ( i t ), o b l i g é , (fr.),
medio. De la forma q u e t o m a b a el tiempo o b l i g a t , (al.). Epíteto q u e se da á lo que
imperfecto v i e n e el origen de los signos de c a n t a ó t o c a u n e j e c u t a n t e como principal,
la notación m o d e r n a llamados compasillo y limitándose los d e m á s á a c o m p a ñ a r l e . Asi se
compás m a y o r . — E l c a r á c t e r ó figura n u m é - dice q u e u n concierto es obligado d e Violín,
rica q u e se d e s i g n a con el n o m b r e de cero, y Flauta, Oboe, e t c . , que u n a Misa á voces es
se r e p r e s e n t a por medio de u n a o m i n ú s c u l a , obligada de ó r g a n o , e t c . Obligado se toma,
sirve p a r a indicar en la digitación de a l g u n o s t a m b i é n , s u s t a n t i v a m e n t e y asi se dice: un
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s , la c u e r d a al a i r e ó obligado de clarinete, de trompa, de oboe, etc.
u n sonido armónico.—El mismo signo a t r a v e -
sado por u n a r a y a p e r p e n d i c u l a r por su p a r t e O b l i g a t . (al.) V. OBLIGADO.
inferior indica en la música escrita p a r a vio-
loncello, q u e se h a de h a c e r uso de la digita- O b l l g a t o . (it.). V. OBLIGADO.
ción especial del p u l g a r ó sea d e la cejuela ó
capo tasto.—Algunos g r a b a d o r e s u s a n la le- O b l l g a t o ( C o n t r a p n n t o ) . (it.). Contrapunto
t r a O m a y ú s c u l a en forma de círculo con dos obligado
lineas e n forma de c r u z , p a r a i n d i c a r el acto
de c e r r a r el pedal en la m ú s i c a p a r a p i a n o , Obllgato (Recitativo), (it.). R e c i t a t i v o obli-
a d o p t a n d o p a r a el acto de a b r i r , la a b r e v i a gado.
ción o r d i n a r i a Ped. (pedal).—Dase el n o m b r e
de O á ciertas antífonas q u e se c a n t a n , s e g ú n O b l i g é . (fr.). V. OBLIGADO.
el rito de la Iglesia R o m a n a , d u r a n t e el Ad-
v i e n t o , a l g u n o s días a n t e s d e N a v i d a d . Llá- O b l l q u u a ( M o t u s ) . (lat.). V . M O T C S OBLIQUUS,
m a n s e asi por c o m e n z a r todas con la excla- (latín).
mación l a t i n a O.—O m a y ú s c u l a ú o m i n ú s c u l a
son a b r e v i a c i o n e s de la voz i t a l i a n a ossia, ó Obispillo. V. FIESTA D E L OBISPILLO.
sea, ossiapiú facile, ó sea de esta m a n e r a m á s
fácil, e t c . O b o e , o b o e - o b o i , (plural)(it.), hautbois,(fr.),
h o b o e , h o b o e n , (al.). L a familia de instru-
O b . A b r e v i a c i ó n de oboe. m e n t o s l l a m a d a Oboes t i e n e g r a n d e s afinida-
des con el t i m b r e de la voz h u m a n a . El Oboe y
O b e r d o m i n a n t e , (al.). D o m i n a n t e . todos l o s i n s t r u m e n t o s de l e n g ü e t a son verdade-
321 DICCIONARIO TÉCNICO DE LA MÚSICA OCA
ras voces c r e a d a s p a r a el a r t e : r e p r o d u c e n la O b o e ( C o n t r a b a j o de) Llamábase, también.
pasión i n d i v i d u a l y h a b l a n el l e n g u a j e i n a r t i - Oboe Bombardone, grosse Bass Pommer, (al).
culado pero íntimo de los afectos del corazón. T e n i a c u a t r o llaves y seis a g u j e r o s l a t e r a l e s :
Ó r g a n o s sonoros q u e e x p r e s a n más a d m i r a b l e - el c u a r t o de estos, p o r e s t a r demasiado aleja-
m e n t e los estados dolorosos del a l m a q u e las do de los dedos y n o poder tocarse con Índice,
sensaciones a l e g r e s . Asi los consideraron los tenia u n a llave abierta. L a nota más g r a v e
a n t i g u o s destinándoles por esta razón á servir de este i n s t r u m e n t o e r a el sol— ¡
8 . ( a l t a ó b a j a ) . F ó r m u l a de a b r e v i a c i ó n q u e
a
O c t a v a s y q u i n t a s s e g u i d a s . E n c u a n t o á la
facilita la l e c t u r a d e las n o t a s r e p r e s e n t a d a s prohibición de las octavas seguidas, explicase
con m u c h a s líneas adicionales. P a r a d i c h a fácilmente en la p r á c t i c a musical. Prohíbese
a b r e v i a t u r a se emplea la forma n u m é r i c a indi- en la m ú s i c a polifónica h a c e r m a r c h a r dos
c a d a , escrita sobre u n a ó m u c h a s notas cuyo p a r t e s s e p a r a d a s u n a de o t r a á la distancia de
efecto r e a l á de ser-una o c t a v a m á s a l t a ó m á s u n a ó dos o c t a v a s , p o r la m i s m a r a z ó n de que
baja q u e el q u e r e p r e s e n t a n la n o t a ó las no- se prohibe en u n a frase polifónica q u e dos
t a s escritas. p a r t e s se m u e v a n al u n í s o n o d u r a n t e algu-
n a s n o t a s . L a r a z ó n de esto, consiste en los
8 . b a j a . V. 8 .
a a
(ALTA Ó BAJA). excasos recursos q u e ofrecen el unísono y la
o c t a v a á la r i q u e z a y v a r i e d a d d e la combi-
8.as ( C o n ) . O t r a fórmula de a b r e v i a t u r a q u e se nación de las p a r t e s . A c o m p a ñ a r u n a parte
escribe e n c i m a o debajo de u n a n o t a ó de u n inferior á la o c t a v a superior es, simplemente
pasaje de v a r i a s notas p a r a q u e estas sean r e p r o d u c i r l a p a r c i a l m e n t e no difiriendo esto
producidas á la vez, con su n o t a ó n o t a s co- en esencia del unisono, e x i g i e n d o c o m o exige,
rrespondientes á la o c t a v a superior ó inferior a b s o l u t a v a r i e d a d la a r m o n í a .
de las escritas y la n o t a ó notas sobre las c u a -
les ejerce su efecto esta a b r e v i a t u r a . O c t a v a . ( T e o r í a d e l a ) V. D I A P A S Ó N y OCTAVA
(RltGLA DB LA).
O o t a v f i o t e (al.). F l a u t í n , flauto piccolo (it.).
O o t a v o t o n o g r e g o r i a n o . V. M O D O OCTAVO,
O o t a v a . ( R e g l a d e la) Fórmula armónica que M O D U S NARRAT1VUS Ó M O D U S PLACABILIS.
323 DE LA MÚSICA OFE
O o t a v e . (al. y ir.). V. OCTAVA. das en los siglos XVII y x v i II y c u y a l e t r a ver-
s a b a sobre u n concepto m o r a l ó filosófico.
O c t a v i a n t . (fr.). Calificativo aplicado á u n a cla-
se de pianos, construidos por Zeiger, q u e po- O c t o s i l á b i c o . Lo q u e conste de ocho sílabas.
dían producir por medio de u n pedal la octava
de la n o t a q u e se t o c a b a . V. P Í A N O O C T A V E y O c t o s í l a b o . L o q u e consta de ocho sílabas.—
PIANO OCTAVIE. Se aplica á los versos q u e t i e n e n esta m e d i d a .
O c t a v i n o . Lo mismo q u e F l a u t í n . O d e i d a . P o e m a n a r r a t i v o dividido en e s t a n c i a s
m u y cortas y cuyo estilo d e b e ser m u y con-
O c t e t o , o t t e t o , ( i t ) . , O c t e t t , (al.)., O c t u o r , ciso.
(fr.). N o m b r e aplicado, o r d i n a r i a m e n t e , á la
composición áemúsica da camera, escrita p a r a O d e o f o n . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o e n L o n d r e s por
ocho i n s t r u m e n t o s , los de c u e r d a ordinarios y V a n d e r b u r g d e V i e n a , el cual consistía en u n a
otros q u e eligía el compositor á v o l u n t a d . modificación b i e n i d e a d a del Clavi-cilindro
de Chladin. P r o d u c í a los sonidos por medio
O c t e t t (al.). V. OCTETO. de unos pedacitos de m e t a l puestos en v i b r a -
ción por u n teclado y u n cilindro.
O c t i p h o n i u m . N o m b r e latín dado a n t i g u a m e n -
te á las composiciones á ocho p a r t e s . O d e s t r o f e d o n . I n s t r u m e n t o de l e n g ü e t a s li-
b r e s construido en 1842 por R e v e r c h o n y Mer-
O c t o b a j o . o o t o b a s s e . (fr.). Contrabajo colosal l a v a n d , en S a i n t - E t i e n n e .
de c u a t r o m e t r o s de a l t u r a , i n v e n t a d o en 1849
y perfeccionado en 1851, por J u a n B a u t i s t a O d e o n . Edificio en q u e se r e u n í a el público p a r a
V i l l a u m e , violero de P a r í s . El mecanismo es- oir á los músicos y á los poetas. Pericles hizo
pecial de este i n s t r u m e n t o consistía en u n a es- c o n s t r u i r en A t e n a s el primer Odeon, d o n d e
pecie de p a l a n c a s q u e hacían funcionar u n a s se e j e r c i t a b a n los coros.
b a r r a s sobre las c u e r d a s de m a n e r a q u e el eje-
c u t a n t e , en c a d a posición de la b a r r a , o b t e n í a O d i c a . Voz i t a l i a n a q u e sirve p a r a d e s i g n a r u n a
tres g r a d o s , la quinta y la octava del p r i m e r o . especio de m ú s i c a práctica r e f e r e n t e á la dan-
F á c i l m e n t e c o m p r e n d e r á el lector, q u e el ins- za y á los varios movimientos del d a n z a d o y á
t r u m e n t o de Mr. V i l l a u m e e s t a b a afinado en la vez á l o s del c a n t o y, en g e n e r a l , al sonido.
5 . y 4 . , esto es, en Do Sol-Do, el primero Do
a a
O f i c i o s ( C e l e b r a r l o s d i v i n o s ) . C e l e b r a r el
sacrificio de la Misa y c a n t a r las horas canó- O í d o m e d i o . F o r m a d o por la caja del tímpano
nicas en el coro s e g ú n el rito eclesiástico. y sus d e p e n d e n c i a s .
O p e r a c o m i q u e . (fr.). V. Ó P E R A CÓMICA.
O p h i b a r y t o n ' . Especie de Serpenton inventado
. por C a c h m a n en 1840.
O p e r a c c l a . (it.). Dicese en t é r m i n o despreciati-
vo de u n a ó p e r a mala- O p h i c l é ï d e . V e r d a d e r o y primitivo n o m b r e del
Figle, q u e en E s p a ñ a t r a d u c i m o s por Figle ú
O p e r a d i c a m e r a , (it.). Ó p e r a c o m p u e s t a p a r a
Ofigle. V . F I O L E .
r e p r e s e n t a r s e en u n salón y escrita p a r a po-
cos personajes. O p h i m o n o c l é ï d e . I n s t r u m e n t o p r e s e n t a d o en
ORC DICCIONARIO TECNICO 328
1828 por Coéffet, q u e consistía en u n perfee- reducido n ú m e r o de personajes y coros, se
c i o n a m e n t o del Serpenton. componían de paráfrasis de salmos y de asun-
tos tomados de la historia s a g r a d a : llamáron-
O p a s . (lat.). Obra, t r a b a j o , artificio, i n d u s t r i a , se, p r o p i a m e n t e , Ludi ó laudi spirituali ha-
composición científica, l i t e r a r i a , a r t í s t i c a , e t c . b i e n d o publicado a l g u n a s colecciones el espa-
(V. O B R v). ñol Francisco Soto de L a n g a , c o m p a ñ e r o de
S. Felipe. D e estos Ludi ó Laudi nació el dra-
Oppure (it.). Lo mismo q u e owero, ossia. (V. m a religioso ó e s p i r i t u a l , oratorio ó acción
OSSIA (it.) s a c r a (azoine sacra, it.) q u e se c e l e b r a b a en
u n a sala c o n t i g u a á la iglesia d e S a n t a Maria
O r a b i n . I n t r u r n e n t o músico de c u e r d a , de la fa-
in Vallicella, qne fué donde estableció S. Fe-
milia del Laúd, introducido, p r o b a b l e m e n t e
lipe la C o n g r e g a c i ó n . E s t a sala, l l a m a d a ora-
en E s p a ñ a por los moros. Sic, en la m a y o r
torio, dio el n o m b r e á la composición de q u e
p a r t e de los Diccionarios consultados.
hablamos.
Menciona este i n s t r u m e n t o el Arcipreste de
Los primitivos Ludi se d r a m a t i z a r o n poco
H i t a en su c é l e b r e poesía á Dan Amor;
á poco t o m a n d o el desarrollo de la acción sa-
El robé g r i t a d o r con la su a l t a n o t a .
c a d a de la Biblia y del E v a n g e l i o . Aminuccia
Cabél él orabin, t a n i e n d o la su r o t a , etc.
y P a l e s t r i n a , g r a n d e s a m i g o s do S a n Felipe,
Mariano Soriano F u e r t e s l l a m a garavi al
fueron los primeros compositores de laudi pa-
orabin citado por el Arcipreste de H i t a y po-
r a la Congregación del Oratorio, a r r e g l a d o s
n e en u n a n o t a de su cosecha: instrumento
a l g u n o s t e m a s p o p u l a r e s por el citado colec-
muy parecido á las gaitas de pellejo.
cionador español el P. Soto de L a n g a . El ora-
O r a c i ó n . E n t r e otras acepciones q u e no p e r t e - torio apareció casi al mismo tiempo q u e la
n e c e n á este Diccionario: t o q u e m i l i t a r común Ópera.
á la i n f a n t e r í a y á la caballería, de q u e se u s a El oratorio p u e d e r e m o n t a r s e históricamen-
p a r a q u e la t r o p a rece el Ave-María y para t e á los misterios del sig-lo x u en los cuales se
indicar q u e el día militar está t e r m i n a d o — ponían á los ojos del v u l g o bajo formas re-
En la misa, en el rezo eclesiástico, r o g a c i o n e s p r e s e n t a b l e s , p a r a q u e fuesen c o m p r e n d i d a s ,
públicas, e t c . , se l l a m a asi a q u e l l a depreca- los misterios de la religión c r i s t i a n a .
ción p a r t i c u l a r q u e empieza con la voz Ore- Los m á s g r a n d e s maestros de todas las na-
mús (oremos), é incluye la conmemoración ciones escribieron oratorios, pero c r e a r o n ver-
del s a n t o ó de la festividad del día, etc.— d e r a s obras m a e s t r a s i n s u p e r a b l e s Bach,
Composición musical de este n o m b r e ó en el H a e u d e l , B e e t h o v e n H a y d n y Mendelsshon,
de Plegaría. Eu O b e r a m m e r g a n (Baviera) los campesi-
nos e j e c u t a n todavía c a d a diez años en medio
O r a c i o n a l . Libro compuesto de oraciones ó q u e de u n b o s q u e el Gran misterio de la pasión.
t r a t a de ellas. L a a n t i g u a Compagina dei Gonfaloni, italia-
n a , e r a u n a cofradía de h e r m a n o s de la Pasión
O r a c i o n e r o . Aplicase al ciego ó p o b r e q u e v a d e d i c a d a en R o m a desde el a ñ o 1280 á esta
r e z a n d o ó c a n t a n d o gozos, oraciones, ensal- clase de espectáculos sacro musicales. A la
mos, e t c . , etc., do p u e r t a en p u e r t a . fiesta de los locos, q u e se r e p r e s e n t a b a en las
iglesias de F r a n c i a , sucedieron las represen-
O r a c i ó n d e c i e g o . L a composición en verso y taciones de misterios y moralidades.
á veces en prosa q u e saben de m e m o r i a los
ciegos, hecha á Cristo, á su pasión, á la Vir- O r c h e o m a i . Voz g r i e g a . V. ORQUESTA.
g-en ó á los santos, y q u e recitan ó c a n t a n á
solo ó a c o m p a ñ á n d o s e con a l g ú n i n s t r u m e n t o O r c b e s i s . Lo mismo q u e H y p o d i a z e u s i s . V. es-
por las calles ó de p u e r t a en p u e r t a , s a c a n d o ta palabra.
limosna de los q u e se las m a n d a n r e z a r .
O r c h e s t a ú o r c h e s t e s , se ( l a t ) . B a i l a r í n , pan-
O r a c i o n e s ( L a s ) . Las tres p a r t e s del día eu que tomimo.
se r e z a la salutación angélica a n u n c i a d a por
las c a m p a n a s al e n t r a r el día, á las doce de O r o h e s t a i . Voz g r i e g a . V. ORQUESTA.
la m a ñ a n a , y al a n o c h e c e r . — L a s q u e se dicen
en a l g u n a s p a r t e s en sufragio de los difuntos, O r c h e s t e r . ( a l ) . V. ORQUESTA.
por los c a m i n a n t e s e x t r a v i a d o s , e t c . , y q u e se
a n u n c i a n y a e n t r a d a la noche al son de cam- O r c h e s t e r v e r e i n . (al ). Sociedad de músicos
panadas lentas. de o r q u e s t a : asociación de i n s t r u m e n t i s t a s ó
profesores de i n s t r u m e n t o s .
O r a c i ó n ( T o q u e d e ) . El de este n o m b r e usado
en la milicia (V. O R A C I Ó N ) ó el l l a m a d o Las O r o h e s t r a , se. (lat.). E r a la p a r t e más baja don-
oraciones ó el Ángelus, la salutación a n g é l i c a de los g r i e g o s t e n í a n los bailes y donde entro
q u e las c a m p a n a s a n u n c i a n tros veces al d i a , los r o m a n o s se s e n t a b a n los s e n a d o r e s .
al a m a n e c e r , al medio dia y al e n t r a r la no-
che. V. ORACIONES (LAS). O r o h e s t r a . (it y lat.). V. ORQUESTA.
Winchester (V. estas palabras) descrito por el Órgano portátil ó de mano, orgue porta
' obispo pjlphegc (951) casi en los mismos tér- tlf. (fr.). U n a c o r r e a p a s a d a por el cuello del
minos que en el articulo de referencia citado. e j e c u t a n t e , sostenía c o m u n m e n t e el instru-
Vienen, después, el ó r g a n o de C a m b r i d g e , y a m e n t o dejando libres las m a n o s : la izquierda
descrito, V. Ó R G A N O S DIS F U E L I . E S ) y el q u e hacia funcionar los fuelles y la d e r e c h a mo-
presentamos á continuación. v í a las teclas de u n teclado n e c e s a r i a m e n t e
r e s t r i n g i d o . Si el teclado e x i g í a el concurso
de las dos m a n o s u n a y u d a n t e movía los fue-
lles. Los primeros ó r g a n o s portátiles de la
E d a d Media solo t u v i e r o n cinco, seis ó siete
teclas. L a forma e r a casi siempre idéntica:
u n a caja ó cofre de diversas h e c h u r a s (que
e r a el secreto q u e sostenía los t u b o s ) , u n te-
cladito y u n fuello.
Se t o c a b a n de la m a n e r a i n d i c a d a , como
hemos dicho y p u e d e verse en el siguiente di-
bujo de u n á n g e l t a ñ e n d o u n ó r g a n o portátil
(catedral de Noyon).
e s t o s m i s m o s i n t e r v a l o s , c o m o 4.* y 8 . ó a
O r g u e h y d r a u l i q u e , (fr.), V . Ó R G A N O H I D R Á U -
LICO. Era todo lo contrario d e l s i g n o l l a m a d o
Porrectus.
O r g e l m e i s t e r . (al ) Maestro d e ó r g a n o . Era a n -
t i g u a m e n t e un título m u y honorable, tanto O r i u o l o á s u o n o . (it.) Reloj d e m ú s i c a .
que fué inmortalizado por Durerò e n s u s
famosas p i n t u r a s del triunfo de Maximilia- O r i u o l o s o n a n t e ó c o n i s v e g l i a . (it.). Reloj
no, e n u n a d e l a s c u a l e s r e p r e s e n t ó al o r g a - de m ú s i c a c o n despertador.
nista de Maximiliano, Hans Hofhaimer.
Orla ú orlas. ( A n t i c u a d o ) , Orlo ú orlillos: Véa-
se O R L O S .
O r g e l p u n t t (al.). Lo m i s m o q u e calderón,point
ó" orgue (fr.), Punctus organicus (lat.), caden- Orlillos. V . ORLOS.
za (it.).
Orlos, orlillos ú orlas. (Anticuado). Nombres
O r g e l s c h l a g e n . (al.) Batir ó g o l p e a r el ó r g a - de u n registro d e ó r g a n o y d e u n a familia
no, s i g n i f i c a d o e x a c t o d e esta palabra, q u e de i n s t r u m e n t o s m ú s i c o s d e boca, v o l t e a -
c o r r e s p o n d í a al batir ó g o l p e a r el t e c l a d o , dos c o m o u n c a y a d o . L l a m á b a s e t a m b i é n
clavier schlag en, c u a n d o l a r u d i m e n t a r i a d i c h o r e g i s t r o , doblado. (V. este t é r m i n o ) .
construcción de los teclados requería g o l - Los n o m b r e s d e l r e g i s t r o y del i n s t r u m e n -
pearlos g u a r n e c i é n d o s e l o s o r g a n i s t a s l a s to c o r r e s p o n d e n s i Krummorn (al.), al Cro-
m a n o s c o n a p é n d i c e s d e m a d e r a para n o móme (fr.) y al C R 0 M 0 R N 0 . ( i t . ) . V. e n esta
h e r i r s e al bajar l a s t e c l a s ó m á s b i e n al voz la d e s c r i p c i ó n y el d i b u j o d e esta fami-
golpearlas. lia d e i n s t r u m e n t o s d e l a Edad Media.
V. a d e m á s , K R U M M O R N .
O r g u e - m i g n o n , (fr.) N u e v o i n s t r u m e n t o d e Esta familia d e i n s t r u m e n t o s p e r t e n e c í a
m ú s i c a m e c á n i c o q u e no t i e n e l o s d e f e c t o s al g r u p o d e los de lengüeta doble y figura-
de l o s i n s t r u m e n t o s d e este g é n e r o . El s o - b a n entre u n a v a r i e d a d d e l o s a n t i g u o s
n i d o d e tal ó r g a n o s e p r o d u c e por l a aspi- oboes y bajones. Los i n d i v i d u o s g r a v e s de la
ración de la abertura d e l a s v á l v u l a s y , e n familia Orlos, lo m i s m o q u e l o s fagotes ó
c o n s e c u e n c i a , l a sonoridad e s m á s d u l c e bajones, los cortauts y los cervelas (el racket
que la de los instrumentos c u y a sonoridad a l e m á n ) , formaban el bajo á l o s oboes y cor-
se p r o d u c e por presión. namusas.
341 DE LA MÚSICA OTO
O r n a m e n t o ó a b b e l l i m e n t o (it.). L o m i s m o dado á dos i n s t r u m e n t o s distintos. l.°: á
q u e adorno, ornemenl (fr.). V. A D O R N O S Ó u n p i a n o q u e s o s t e n í a l o s soDidos, i d e a d o
FLOREOS. e n 1805 p o r K u n z , d e P r a g a . T e n í a l a f o r -
m a de u n piano ordinario, cuerdas de
O r n e m e n t ú o r n e m e n t s , f fr.). V. ADORNOS Ó tripa y bordones como las de los i n s t r u -
FLOREOS. m e n t o s d e cuerdas: u n arco continuo de
rotación p r e p a r a d o con polvos resinosos
Ornitofonia. Canto d e l a s a v e s . — I m i t a c i ó n
p r o d u c í a l a v i b r a c i ó n d e l a s c u e r d a s . 2.°: á
de este canto. u n a especie de órgano portátil compuesto
Ornitrófono. Silbato q u e funciona por la sim- d e c u a t r o t e c l a d o s d e 63 t e c l a s c a d a u n o y
p l e fricción y s i r v e p a r a i m i t a r el c a n t o d e o t r o t e c l a d o p e d a l e r o c o n 39 t e c l a s . T e n í a
algunos pájaros. el i n s t r u m e n t o l a f o r m a d e u n c u b o d e r e -
gulares dimensiones. F u é construido en
O r p h e a r i ó n E s p e c i e d e Bandora i n v e n t a d a e n H o l a n d a á fines d e l s i g l o p a s a d o c o n f o r m e
el s i g l o x v i c u y a f o r m a t e n í a a l g u n a a n a - á l o s p l a n o s y d i b u j o s q u e dio el a b a t e V o -
l o g í a con l a Pandora El Orphearión, c o m o l a g l e r , el m a e s t r o d e YVeber y M e y e b e e r .
m a y o r p a r t e d e los i n s t r u m e n t o s a n t i g u o s , Orquestomania. Danza involuntaria morbosa.
se c o m p o n í a d e u n a f a m i l i a c o m p l e t a d e
i n s t r u m e n t o s d e l m i s m o g é n e r o d e s d e el Orquestománico. Relativo á la orquestomania.
soprano h a s t a el b a j o . Difería d e l a guitarra Ortigio. Los griegos antiguos usaban u n
ó del laud e n q u e s u s c u e r d a s e r a n t o d a s
de latón.
nome l l a m a d o ortigio,
q u e servía para a n i -
m a r á los combatientes en los circos.
O r p h e o n . (fr.). V . ORFEÓN. Ortografía m u s i c a l . P a r t e d e l e s t u d i o d e l a
música q u e enseña á escribir correctamen-
Orpheon ú Orpheos V. ORFEÓN Ú ÓBFEOS. t e y c o n los s i g n o s c o n v e n i e n t e s p a r a q u e
s e d é el s e n t i d o p e r f e c t o c u a n d o s e e j e c u t a .
O r p h e o n i s t e s . (fr ). Y . ORFEONISTAS.
Oscb.es m e o s . C a n t o j u d a i c o p r o p i o d e l a fies-
Orquesia. Danza. V. ORQUESTA. ta de las Semanas. Tiene u n carácter de
a n t i g ü e d a d m u y p r o n u n c i a d o y s u s for-
Orquesografia. A r t e de m a r c a r ó escribir con
m a s melódicas son o r i g i n a l í s i m a s . P r o d u c e
n o t a s m u s i c a l e s los pasos y m o v i m i e n t o s
g r a n efecto c u a n d o lo r e c i t a u n H a z a n i n -
del baile. teligente.
Orquesográñco. P e r t e n e c i e n t e á la o r q u e s o - Oscilación. Vibración, balanceo, m o v i m i e n t o
grafia. de ida y vuelta, de m a r c h a y retroceso por
un mismo camino que suelen tener algu-
Orquesógrafo La persona q u e entiende de nos cuerpos.—Cualquier movimiento tré-
orquesografia. mulo y vibratorio.
O r q u e s t a c i ó n , o r c h e s t r a z i o n e (it.) o r c h e s t r a - Oscilación d e láminas d e metal elástico. S o -
t i o n , (fr.). E s l a c i e n c i a d e a m a l g a m a r ó bre la base de la oscilación de l á m i n a s d e
c o m b i n a r los i n s t r u m e n t o s e n t r e sí ó con m e t a l e l á s t i c o , s e i d e a r o n los j u e g o s d e len-
las voces y , como tal, el c o m p l e m e n t o del güeta d e l o s ó r g a n o s . S a b i d o e s q u e el a i r e
estudio de la instrumentación. q u e p e n e t r a en los t u b o s d e estos i n s t r u -
L a o r q u e s t a c i ó n e s t u d i a y a p l i c a el colo- m e n t o s , pasa por u n p e q u e ñ o aparato com-
rido y los efectos q u e r e s u l t a n d e l a fusión puesto de u n a canal cerrada, á la cual se
de varios agentes acústicos. a d a p t a u n a l á m i n a d e m e t a l elástico. L a
O r q u e s t a d o , o r c h e s t r a , (fr.). A r r e g l a d o 6 oscilación de esta l á m i n a á i m p u l s o de la
puesto en m ú s i c a para ser ejecutado por la corriente de aire, d e t e r m i n a la vibración
masa de i n s t r u m e n t i s t a s reunidos q u e se de la c o l u m n a formada d e n t r o del t u b o y
l l a m a orquesta. Dícese q u e u n a c o m p o s i - l a d e l a s p a r e d e s d e é s t e , p r o d u c i e n d o el
c i ó n e s t á b i e n orquestada c u a n d o el c o m - sonido.
p o s i t o r n o h a d e s c u i d a d o n a d a d e lo q u e Ossea tibia, (lat.). N o m b r e g e n é r i c o a n t i g u o
t i e n e relación con la i n s t r u m e n t a c i ó n . de t o d a s l a s flautas c o n s t r u i d a s c o n h u e s o s
de animales, especialmente con las tibias
Orquestal, o r c h e s t r a l , (fr.). Q u e t e n í a r e l a c i ó n de los grullas.
con la orquesta: q u e p e r t e n e c e al estudio
ó a l efecto g e n é r i c o d e l i n s t r u m e n t a l o r - Otografía. D e s c r i p c i ó n d e l o í d o .
questado.
Otográflco Lo q u e pertenece a la otografía.
O r q u e s t a r , o r c h e s t r e r . (fr.). A r r e g l a r u n a
composición y disponer las partes i n s t r u - Otógrafo. A u t o r d e u n a otografía.
mentales de m a n e r a q u e p u e d a n ser eje-
c u t a d a s p o r la orquesta. Otoiatría. P a r t e d e l a m e d i c i n a q u e s e r e f i e r e
especialmente al oído y á las enfermeda-
Orquestes. M i t o l ó g i c a m e n t e : d a n z a n t e 6 b a i - des de este ó r g a n o .
larín.—Sobrenombre de Apolo y de Marte.
Otoiátrico. Lo q u e c o n c i e r n e á la otoiatría.
Orquéstica. A r t e d e l a d a n z a ó b a i l e . H o y s e
l l a m a coreografía. Otología. E n m e d i c i n a , t r a t a d o acerca del oido.
O r q u é s t i c o P e r t e n e c i e n t e á l a orquística. O t o l ó g i c o . P e r t e n e c i e n t e á l a otología.
O r q u e s t i ó n ú o r c h e s t r i o n , (it. y fr.). N o m b r e Otón. I n s t r u m e n t o monótono indio, especie de
OYE D I C C I O N A R I O T É C N I C O D E L A MÚSICA 342
oboe p r i m i t i v o c u y o t u b o n o t e n i e n d o O u d e . V. A U D .
agujeros no puede producir más que u n
solo s o n i d o . Como t o d o s l o s i n s t r u m e n t o s Ougal. Instrumento de viento, u n o de los 6
de v i e n t o y m a d e r a , p r o c e d e n t e s d e a q u e l m e n c i o n a d o s e n el P e n t a t e u c o , s e g ú n quie-
país, p e r t e n e c e á l a c a t e g o r í a d e l o s d e ren a l g u n o s a u t o r e s , y , s e g ú n otros, n o m -
l e n g ü e t a . E m p l é a s e e n l a s danzas d e l a s bre g e n é r i c o d e soplo por m e d i o d e l cual
b a y a d e r a s . El m ú s i c o q u e l o toca s o s t i e n e se h a c e n resonar l o s i n s t r u m e n t o s d e vien-
el s o n i d o s i n i n t e r m i t e n c i a s (los tocadores to e n g e n e r a l .
i n d i o s p o s e e n la s i n g u l a r facultad d e c o n -
tener la respiración y d e s o s t e n e r el s o n i d o O u r g a n . N o m b r e l e m o s i n del Órgano V. ORGA.
T I T - p
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P a l a b r a s , p a r o l e s (fr.). p a r o l e , (it.). N o m b r e s i s t e e n e m p e z a r u n v e r s o p o r la ú l t i m a
q u e s e d a á la c o m p o s i c i ó n , e n v e r s o ó e n palabra ó por u n a de las últimas palabras
prosa, q u e se h a de p o n e r en m ú s i c a . Así, del verso precedente.
c u a n d o se d e s i g n a n los a u t o r e s de u n a
ó p e r a , s e s u e l e d e c i r , d e l Otello, p o r e j e m - Palinodia., R e t r a c t a c i ó n d e lo q u e se h a b í a
plo, m ú s i c a d e V e r d i y p a l a b r a s d e B o i t o . dicho. Usase c o m u n m e n t e en la locución
E n E s p a ñ a d e c i m o s m á s c o m ú n m e n t e , poe- cantar la paleicodia.
sía, letra y á veces texto d e t a l ó c u a l a u -
tor, en l u g a r de palabras. V. L E T R A . P a l i n o d i a (Cantar e n ) . S i g n i f i c a d e s d e c i r s e 6
r e t r a c t a r s e d e lo d i c h o e n o f e n s a d e a l g u n o .
P a l a b r i m u j e r . El h o m b r e q u e t i e n e el t i m b r e
d e l a voz c o m o el d e l a m u j e r . P a l i n o d i a ( L a Santa). H i m n o q u e m u c h o s p a -
d r e s d e l a I g l e s i a h a n a t r i b u i d o á Orfeo y
Palanca neumática. La aplicación de la p a - q u e parece u n h o m e n a j e de este poeta h e -
lanca n e u m á t i c a de Barker al m e c a n i s m o cho á Dios.
del ó r g a n o , h e c h a p o r p r i m e r a vez e n el
a ñ o 1841, a l c o n s t r u i r el ó r g a n o d e S. D i o - Palinot. P o e m a c o m p u e s t o e n h o n o r de la
n i s i o d e P a r í s el c é l e b r e c o n s t r u c t o r Cavai- concepción de la V i r g e n .
l l e - G o l l , c o m p l e t ó el p e r f e c c i o n a m i e n t o á
q u e e r a l ó g i c o a s p i r a s e el p r i m e r o d e l o s P a l m a d a . G o l p e d a d o c o n la p a l m a d e l a m a n o .
i n s t r u m e n t o s y remedió las dificultades Palmadilla. Cierto b a i l e q u e se l l a m a así, por-
con q u e h a s t a a q u e l l a fecha h a b í a l u c h a d o , que aquel á quién toca sacar á bailar á otro,
y a respecto á la fuerza ó i g u a l d a d d e los bailando delante del q u e elige, da u n a pal-
sonidos y del aire, y a á la m á s c o m ú n de m a d a en señal d e q u e a q u é l es el elegido.
la d u r e z a d e los teclados, e s p e c i a l m e n t e
cuando se trataba de reunirlos u n o s con Palmas. En Andalucía y especialmente entre
otros. l o s g i t a n o s , el p u e b l o a c o m p a ñ a l o s c a n t o s
Palseomagada. F l a u t a q u e , s e g ú n Atenso, da- ó l o s b a i l e s b a t i e n d o palmas, e s t o e s , m a r -
ba dos sonidos, u n o g r a v e y otro a g u d o . c a n d o el r i t m o h a c i e n d o g r a n estrépito con
S u p ó n e s e q u e ] d e b í a s e r d o b l e . D i c e el m i s - las m a n o s , c u y a c o s t u m b r e se s u p o n e
m o a u t o r q u e ' e s t e i n s t r u m e n t o e r a el m i s - oriental.
m o q u e el l l a m a d o mayada ó magadls l o P a l m e a r . D a r g o l p e s c o n l a s p a l m a s d e l a s ma-
cual parece dudoso. Véase MAGAD, MAGA- nos.—Se u s a m á s frecuentemente cuando
DE, M A G A D E D E VIENTO, etc.
se d a n e n señal de regocijo ó de aplauso.
P a l c o . Tabladillo ó p a l a n q u e en q u e se coloca
el p ú b l i c o p a r a v e r u n e s p e c t á c u l o . — H o y Palmoteador. El q u e palmotea.
se d á e s t e n o m b r e á c a d a u n o d e l o s a p o - Palmotear. Verbo neutro: palmear.
sentos con balcón, galería ó antepecho q u e
q u e se forman en los t e a t r o s , e n los h i p ó - Palmoteo. Acto de palmotear.
dromos y en las plazas de toros.
P a l o s (Los). B a i l e p o p u l a r d e l o s l l a m a d o s d e
Palco escénico. Escenario.
cuenta, m u y usado en toda España con di-
P a l e s t r a , p a l e s t r e . (fr.). El s i t i o ó l u g a r d o n d e ferentes significados.
se l i d i a ó s e l u c h a . — E n t r e l o s p o e t a s l a
misma lucha.—El teatro ó paraje en q u e P a l o t e a d o . D a n z a r ú s t i c a q u e se h a c e e n t r e
se ejercitan los i n g e n i o s e n c o n c u r s o s , cer- mozos con unos palos, sables d e m a d e r a ó
t á m e n e s , etc. E n t r e los g r i e g o s y r o m a n o s de hoja-lata ú otro objeto e n las m a n o s , con
la d a n z a e r a u n o d e los ejercicios principa- los c u a l e s b a i l a n d o d a n u n o s c o n t r a otros
les paléstricos. haciendo ruido concertado rítmicamente
al son de l a m ú s i c a .
P a l e s t r e . (fr.). V. P A L E S T R A .
P a l e s t r i n a (Alia), V. A L L Á P A L E S T R I N A (it.). Paloteo. El r u i d o q u e p r o d u c e n los palos
c u a n d o se chocan unos con otros.
Palestriniano. Dícese del g é n e r o polifónico-
v o c a l e n el q u e c o m p u s o s u s o b r a s P a l e s - P a l o t e o (Danzas de). N o m b r e g e n é r i c o d e las
t r i n a (1514-1594). danzas en cuyos pasos entran diferentes
P a l e t t e s . N o m b r e a n t i c u a d o f r a n c é s d e lo q u e j u e g o s y evoluciones combinados con p a -
h o y l l a m a m o s l a s teclas blancas, p r o p i o d e los, s a b l e s d e m a d e r a y á v e c e s o t r o s o b j e -
los a n t i g u o s ó r g a n o s , c l a v i c o r d i o s , e t c . L i s tos, c h o c a n d o u n o , c o n o t r o s E s t a s d a n z a s
l l a m a d a s Feintes ( a c t u a l m e n t e teclas negras) se l l a m a n e n C a t a l u ñ a , e n V a l e n c i a y o t r a s
e r a u b l a n c a s y a s í c o m o l a s palettes s e r v í a n c o m a r c a s , balls de baslóns ó bastonets.
p a r a los i n t e r v a l o s ó teclas n a t u r a l e s , las
feintse s e d e s t i n a b a n á l a s t e c l a s s o s t e n i z a - Palotes N o m b r e d e las b a q u e t a s con q u e se
das ó b e m diñadas. t o c a el t a m b o r .
P a n d u r r i a . Anticuado: bandurria.
P a n d n v i a . Especie de i n s t r u m e n t o a n t i g u o de
v i e n t o . Sicen varios Diccionarios d e l a L e n g u a
P a n ( F l a u t a d e ) V. FLAUTA DE PAN.
P a n f o s . Cantos de las p r i m e r a s e d a d e s de la
Grecia, de los c u a l e s c o n s e r v a b a n himnos sa-
g r a d o s los sacerdotes de Eleusis.
P a n l e ó n . Especie de Clavicordio-Viella.
P a n - m e l o d i c ó n . Lo mismo q u e P a n melodión.
V. esta p a l a b r a .
P a n - m e l o d i ó n ó P a n - m e l o d i o ó n . Instrumen-
to de cilindro, i n v e n t a d o en 1810 por Leppi-
de, de V i e n a . Consistía en u n cilindro cónico,
movido por u n a r u e d a q u e p o n í a en vibración
u n o s pedacitos de m e t a l en á n g u l o s recios,
los cuales f u n c i o n a b a n por medio de u n te-
clado.
P a n o d e o n ú ó r g a n o o r q u e s t a . P r o y e c t o de
u n ó r g a n o p r e s e n t a d o p a r a la iglesia de la
M a g d a l e n a de P a r í s , en 1841 ó 42.
Kuitra P a n o r g n e . P e q u e ñ o a r m o n i o s e m e j a n t e á la ar-
mónica, armowiflauta, e t c . q u e p u e d e a d a p t a r -
L a Pandora fué m u y u s a d a en Ñapóles du-
se, como estos y otros i n s t r u m e n t o s de la mis-
r a n t e el sigío x v n . Los italianos la l l a m a n
m a especie, al teclado de u n p i a n o con el cual
Pandurina ó Pandorina y los ingleses Bijuga-
se p u e d e a c o m p a ñ a r por medio de la m a n o iz-
Citíier. Es u n v e r d a d e r o bajo de Mandolina
q u i e r d a , d e s t i n a n d o la d e r e c h a al panorgue,
conocido t a m b i é n en la I n d i a .
q u e fué i n v e n t a d o por J a u l i n .
P a n d o r a m o d e r n a . Es de origen inglés, s e g ú n
p a r e c e . L-apandara ó bandoer del siglo x v i te- P a n o r m o k . N o m b r e de u n a g u i t a r r a e n h a r m ó -
n i a la c a j a s o n o r a a p l a n a d a como la del Sistro. n i c a c o n s t r u i d a en L o n d r e s el año 1851.
So e n c o r d a b a con 7 c u e r d a s metálicas dobles,
afinadas en sol, do, re, sol, do, mi, la (desde el F a n t a l e o n . V. PANTALÓN Ó PANTALEON.
sol debajo tres lineas adicionales inferiores de
la clave defa) ó en do, re, sol, do, fa, la, re P a n t a l ó n . F i g u r a de la Contradanza francesa
(desde el do con dos líneas adicionales infe- ( v é a n s e estas p a l a b r a s ) . — N o m b r e de u n per-
riores de la misma clave). sonaje de la comedia i t a l i a n a . Corresponde á
n u e s t r o barba ó actor de c a r á c t e r .
P a n d o r e . (fr.). V. PANDORA Ó PANDURA.
P a n t a l ó n ó P a n t a l e o n . Especie de timpanón
P a n d o r g a . A n t i c u a d o : concierto de diversos de c u e r d a s i n v e n t a d o en 1707 por P a n t a l e o n
i n s t r u m e n t o s q u e m e t e n m u c h o ruido y no se H o b e n s t r e i t . L a s c u e r d a s e r a n de t r i p a y de
tocan acordes. V. G A T A T U M B A . metal.
P a n d o r i n a . V. PANDORA y PANDURINA.
P a n t o m i m a , p a n t o m i m a (it.), p a n t o m i m o ,
P a n d n l a (lat.). L i g a d u r a en el sistema n e u m á - (fr.). A r t e de e x p r e s a r las pasiones, los senti-
tico cuyo n o m b r e viene de pandus (inclinado); mientos, las i d e a s , e t c . , por medio de gestos y
t e n i a cierta s e m e j a n z a en la ejecución con el movimientos, sin h a c e r uso de la palabra.—
Cephalicus con la diferencia de q u e la n o t a Especie de r e p r e s e n t a c i ó n en q u e los actores
q u e e r a de p u r o adorno en el Cephalicus, e r a suplen con el gesto las p a l a b r a s , V. B A I L E
u n a n o t a r e a l en la Pándala. PANTOMÍMICO (EL).
P a t e r n o s t e r ( C a n t o d e l ) . T i e n e , dos melo- P a u s a ó s i l e n c i o d e b r e v e en la n o t a c i ó n
días del modo segundo, la festiva y la ferial, n e g r a ó c u a d r a d a . E r a e q u i v a l e n t e á la
ésta p a r a los días litúrgicos de este n o m b r e , breve y t e n i a su signo gráfico q u e consistía en
las fiestas c o m u n e s , las misas de difuntos y u n a b a r r i t a vertical colocada e n t r e dos líneas
las votivas q u e no t i e n e n c a r á c t e r solemne. del p a u t a d o .
P e r c n o i e n t e ( S o n i d o ) . El q u e hiere v i v a m e n t e .
P e r f e c t o ( M o d o ) . Modo perfecto en la técnica
P e r o n d l d o . Adj. a n t i c u a d o : a g u d o y, t a m b i é n , del c a n t o g r e g o r i a n o es a q u e l q u e r e c o r r e la
e x t e n s i ó n de su escala.
delgado.
P e r c u s i ó n . Acción de chocar u n c u e r p o con P e r f e o t o - c o m ú n ( M o d o ) . Dicese del modo del
otro.—Su efecto.—La voz h u m a n a y a l g u n o s c a n t o llano q u e r e c o r r e las once notas q u e
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a p u e d e n p a s a r de u n componen la extensión completa del a u t é n t i c o
tono á otro i n s e n s i b l e m e n t e : pero los de vien- y plagal.
to y los de percusión n o p u e d e n verificarlo.
P e r f e c t o s é i m p e r f e c t o s (Modos). Llámause
P o r esto q u i e n c a n t a ó toca el violin p u e d e
t a m b i é n perfectos é imperfectos los tonos del
desafinar: al c o n t r a r i o , el flautista p u e d e d a r
c a n t o g r e g o r i a n o s e g ú n q u e r e c o r r e n ó no
u n a n o t a falsa, el p i a n i s t a p u e d e p u l s a r mal
t o d a la extensión del diapasón ó escala propia.
u n a tecla, u n o y otro p u e d e n d a r u n a n o t a
en l u g a r de o t r a : pero no p u e d e n desafinar,
como no p u e d e h a c e r l o el q u e toca la c a m p a - P e r i a c t o . Artificio especial q u e e m p l e a b a n los
n a ó el t a m b o r . Seria el i n s t r u m e n t o mismo gi-ieg'os en sus teatros p a r a c a m b i a r las deco-
el q u e en todo caso podría e s t a r desafinado. raciones.
P e r i a m b o . Pió de verso latino q u e consta de
P e r c u s i ó n a r m ó n i c a . En el uso de las diso- u n t r o q u e o y u n t r i b r á q u e o . — N o m b r e de u n
nancias, s e g ú n la t é c n i c a de la a r m o n í a , se antiquísimo i n s t r u m e n t o de c u e r d a s . D e él
d i s t i n g u e n la preparación, la percusión y la h a c e mención P o l u x en su Onomasticón pero
resolución. P o r percusión se e n t i e n d e el cho- n o describe su figura ni dice el uso q u e se
q u e de los sonidos q u e forman la disonancia hacia de é l . — A s e g u r a n a l g u n o s a u t o r e s q u e
ó sea el paso d e u n acorde p r e p a r a d o á otro h a b í a en la a n t i g ü e d a d u n a flauta de este
q u e d i s u e n a m o m e n t á n e a m e n t e a n t e s de re- n o m b r e , d e s t i n a d a á a c o m p a ñ a r los versos
solverse. periambos.
P e r c u s i ó n ( A r m o n i o ú ó r g a n o d e ) . V. PER-
P e r i g o n r d i n a . A n t i g u a d a n z a flamenca en
CUSIÓN ( R E G I S T R O DE).
compás de % E r a de las l l a m a d a s de v u e l t a s
P e r c u s i ó n ( C e n t r o d e ) . P u n t o en q u e se en r u e d a .
r e ú n e t o d a la fuerza de u n cuerpo q u e se
g o l p e a con otro. P e r i o d e n b a n . (al.). V. PERIODOLOGÍA.
PET DICCIONARIO TECNICO 358
P e r i o d o m u s i c a l . Es la terminación completa P e s ó p o d a t u a flexns r e s u p i n u s . (lat.). Véa-
de u n diseño de sentido melódico ó de v a r i a s se P E S Ó P E D A T Ü S P L E X U S (lat.).
frases musicales q u e c o n c l u y e n en lo q u e en
la a r m o n í a se l l a m a cadencia perfecta, que P e s a n t e , P e s a n t e m e n t e , (it.). Con p e s a n t e z ,
corresponde al p u n t o final en la oratoria.— g r a v e d a d , etc. p a r a los fines de la ejecución
Sucesión de frases musicales, constituidas por musical.
diseños, incisos, etc. en conexión con u n prin-
cipio lógico y.estético. P e s a n t e z z a ( C o n ) . Con g r a v e d a d , pesadez, etc.
P e r i o d o l o g i a . Es el Periodenbau de los alema- P e s q u a s s u s . (lat.). Signo n e u m á t i c o c u y a sig-
n e s . U n a de las p a r t e s m á s esenciales del a r t e nificación n o se h a podido a v e r i g u a r .
musical, q u e consiste en la m a n e r a de u n i r
e n t r e si los periodos musicales y las fra- P e s s i n u o s a s . Signo n e u m á t i c o q u e , como ex-
ses q u e los componen, de tal s u e r t e , q u e u n i - presa su n o m b r e , se i n t e r p r e t a b a de esta ma-
das e s t r e c h a m e n t e esas distintas p a r t e s for- nera:
men u n todo r e g u l a r al c u a l , a b s t r a c c i ó n
h e c h a de la forma, su expresión y su c a r á c t e r ,
p u e d a darse el n o m b r e de composición.
P e r i e l e s e . T é r m i n o a n t i c u a d o de c a n t o llano
q u e , s e g ú n u n o s se aplicaba á la interposición P e s s t r a t u s . E r a u n signo n e u m á t i c o q u e , se-
de u n a ó v a r i a s n o t a s de la e n t o n a c i ó n de g ú n p a r e c e , se e x p r e s a b a asi:
c i e r t a s piezas de c a n t o p a r a a d v e r t i r la répli-
ca ó repetición y, s e g ú n otros, á la interposi-
ción en forma de c a d e n c i a , de a l g u n a s n o t a s
en la entonación y en el final de u n a pieza,
p a r a a n u n c i a r la c a n t o r i a s i g u i e n t e .
P e r i f e r i a . ( C i r c u n f e r e n c i a ) . T é r m i n o musi- P e s t i l l o ó p a s a d o r . N o m b r e s de las v i r g u l a s
cal a n t i c u a d o q u e significaba u n a sucesión de ó líneas verticales t r a z a d a s en el p a u t a d o
n o t a s t a n t o a s c e n d e n t e s como d e s c e n d e n t e s , g r e g o r i a n o q u e , si son sencillas, se u s a n p a r a
q u e procedían i n v e r s a m e n t e hacia el p u n t o la división de los períodos y si son dobles se
de donde p a r t í a n . E s t a c i r c u n f e r e n c i a sonora, r e s e r v a n p a r a el final de u n periodo e n t e r o ó
como diriamos, se f o r m a b a del anacamptos y cantinela.
del eidhia. El pestillo ó ]?asador sencillo es u n a v e r d a -
d e r a p a u s a en a l g u n a s ediciones g r e g o r i a n a s ,
P e r i p e c i a . M u d a n z a r e p e n t i n a de u n estado á pero p r e s u p o n e q u e en la p u n t a c i ó n del t e x t o
otro en los personajes de u n d r a m a . — P o r ex- se p r o c u r a r e s p i r a r c o n v e n i e n t e m e n t e .
tensión c u a l q u i e r a escena t r á g i c a ó d r a m á t i c a . E n los libros a u t é n t i c o s se u s a el doble pes-
tillo p a r a indicar el final de a q u e l l a b r e v e
P e r l a d o , p e r l é . (fr.). Adj. a p e r l a d o . Aplícase frase q u e suele ser e n t o n a d a por u n o ó por
m u s i c a l m e n t e en el sentido de perlado (del diferentes c a n t o r e s , como sucede en los In-
perlé francés ó b r i l l a n t e : asi suele decirse, troitos, en los Ofertorios, en las Antífonas, etc.
a f r a n c e s a d a m e n t e , voz perlada, notas perla-
das, cadencia brillante, etc. Pestillo ó pasador doble. V. PESTILLO Ó
PASADOR.
P e r l é . (fr.). V. PERLADO.
P e z g r i e g a . V. COLOFONA ó COLOFONIA.
P e z z o . (it.). P i e z a .
P e z z o c o n o e r t a t o . (it.). P i e z a c o n c e r t a d a ó
concertante.
P e z z o d i b r a v u r a , (it.). P i e z a de b r a v u r a . —
Decíase, a n t i g u a m e n t e , del a r i a en que se
a g o t a b a n p a r a lucimiento del c a n t a n t e todas
las dificultades de ejecución.
P F 6 pf. A b r e v i a c i ó n de las p a l a b r a s i t a l i a n a s
piano forte. P o r ella se e x p r e s a a q u e l l a g r a -
dación del sonido q u e p a r t e de la i n t e n s i d a d
s u a v e á la fuerte.
P h o n a g o g o , p f o n a g o g u e . (fr.). V. F o n a g o g o .
P f e l f e . (al.) V. PÍFANO.
F h o n a g o g u e . (fr.). V F o n a g o g o .
P h á n . I n s t r u m e n t o de Siam parecido al K h e n
del propio país. Consiste en u n a serie de tu- P h o n a s c u s . A n t i g u a d a m e n t e el primer c a n t o r ,
bos q u e a t r a v i e s a n u n cilindro de m a d e r a por el q u e dirigía á los demás.—Maestro de c a n t o
dos a b e r t u r a s l o n g i t u d i n a l e s p r a c t i c a d a s u n a y declamación, s e g ú n S u e t o n i o , corifeo ó di-
en frente de otra. Las l e n g ü e t a s están colo- rector de o r q u e s t a .
cadas l a t e r a l m e n t e en los t u b o s . En la c a b e z a P h o n a s k i e . (al.). P r á c t i c a de la vocalización.
del cilindro se p r a c t i c a u n a a b e r t u r a en la
cual sopla el e j e c u t a n t e c e r r a n d o á v o l u n t a d P h o n a s q u e . (fr.) Lo mismo q u e Phonascus (lat.)
u n p e q u e ñ o a g u j e r o l a t e r a l colocado c e r c a
del depósito de a i r e . P h o n e . (gr.). Voz.
P h e n i o i e n n e ( F l f t t e ) . (fr.). F l a u t a fenicia, lla- P h o n l o o n . I n s t r u m e n t o construido en 1848 por
m a d a Adonime (V. F L A U T A F E N I C I A Ó Gingri- S c h e r v e n y ' s . Como el Corno inglés t e r m i n a b a
na. V. esta voz y F L A U T A S A N T I G U A S . en forma de c a y a d o r e d o n d e a d o .
PÍA DICCIONARIO TÉCNICO 360
P i a n o c o l o n n e . (fr.). V. P I A N O COLUMNA.
P i a n o d e c n e r d a s a p l a n a d a s . Sistema q u e
no o b t u v o éxito, ideado en 1852 por Russel,
P i a n o c o l u m n a , p i a n o o o l o n n e . (fr.). P i a n o de L o n d r e s .
en forma de c o l u m n a construido en 1812 por
el c é l e b r e f a b r i c a n t e S e b a s t i á n E r a r d . P i a n o d e c u e r p o r e s o n a d o r . Construido en
1854 p o r L a p r o v o t t e , d e P a r í s .
P i a n o c o n c e r t i n a . I n s t r u m e n t o ideado e n 1839
por el c e l e b r a d o fabricante d e P a r í s , A l e x a n - Piano de cuerpo sonoro. Construido por
dre. G r e i n e r , de P a r í s e n 1834.
GRANDE.
P i a n o - f o r t e á m a r t e a u x . (fr.) E n las primeras
P i a n o d o u c i n e . (fr.). P i a n o do t i m b r e s s u a v e s , ediciones de s o n a t a s de B e e t h o v e n se lee la
fabricado en 1840 por W i r t h . indicación, pour piano-forte á marteaux, es
decir q u e de a q u e l l a época d a t a la aplicación
P i a n o d r o i t . (fr.) P i a n o c u y a s c u e r d a s y meca- del mecanismo de dicho piano-foHe á los cla-
nismo son verticales. C o n s t r u y ó u n p i a n o vicordios y claves. Véase á c o n t i n u a c i ó n la
m u y n o t a b l e de esta clase el f a b r i c a n t e Ro- reproducción del p i a n o q u e B e e t h o v e n usó
llin, (1830). en los últimos años de la v i d a :
365 DK LA MÚSICA PÍA
L a contemplación de esta reliquia a r t í s t i c a Piano octava, piano octave ó plano aota-
nos r e c u e r d a las p a l a b r a s q u e el historiador v i a n t (fr.). P i a n o q u e p r o d u c í a el sonido á la
de B e e t h o v e n , A . B e r n a r d o M a r x , dedica al o c t a v a por medio de c u e r d a s simpáticas ó
instrumento ideal á q u i e n B e e t h o v e n confió r e a l m e n t e afinadas en dicho i n t e r v a l o . I n v e n -
los m á s íntimos secretos de su corazón lacera- t a r o n varios sistemas de pianos-octava:
do. «El p i a n o es el i n s t r u m e n t o ideal y con G i r a r d (1804). P a p e (1840).
preferencia el i n s t r u m e n t o de Beethoven..-. A Boisselot (1834). Blondel (1855).
él y sólo a él, libre del concurso de otro ór- B l a n c h e t (1839). Zeiger (1855).
g a n o sonoro, le ha confiado con profusión sus
más íntimos p e n s a m i e n t o s : le sirve de socorro P i a n o o c t a v a d o , p l a n o o c t a v i é (fr.). I n v e n -
en su c a r r e r a y le hace d a r el p r i m e r paso t a d o en 1834 por Mr. Boisselot, de Marsella.
a d e l a n t e h a c i a el p o r v e n i r » . P r o d u c í a las o c t a v a s n o por medio de u n pe-
dal s u p l e m e n t a r i o , como la m a y o r p a r t e de
P i a n o f o r t i s s i m o . Construido en 1844 por D u - los pianos de e s t a especie, sino por la pulsa-
bois, de P a r í s . ción d i r e c t a del mismo dedo.
P i f i a . T o r p e z a , falta de h a b i l i d a d en la emisión
P i c c h i e t t a t o ó p i o o h e t t a t o . (it). Picado lige-
vocal ó i n s t r u m e n t a l .
ramente.
P i n a r . P r o d u c i r con la voz ó con los i n s t r u m e n -
P i o o o l o . (it.). Lo mismo q u e F l a u t í n . V . , a d e - tos d e m ú s i c a sonidos d e s a g r a d a b l e s , desafi-
más, REGISTRO D E UN PIÉ. n a d o s , q u e r e v e l a n poca d e s t r e z a .
P i é . En la poesía g r i e g a y l a t i n a , c u a l q u i e r a de P i f - p a f . Voces q u e por o n a m a t p p e y a expresa-
las p a r t e s de q u e se c o m p o n e y con q u e se mos las d e s c a r g a s de fusilería.—Meyerbeer
mide el v e r s o . ' - E n la poesía c a s t e l l a n a , suele introdujo esta imitación en el a r i a d e este
t o m a r s e á veces p o r verso, y asi se dice: que n o m b r e c a n t a d a p o r Marcello, en la ó p e r a tos
se da un pié para glosar. P e r o g e n e r a l m e n t e Hugonotes.
se t o m a por u n a p a l a b r a completa.
P i f r e . N o m b r e c a t a l á n del Pífano.
P i e d e g i b a o . A n t i g u o aire de d a n z a c u y a pro-
cedencia nos es desconocida. P i f f a . V. PÍFANO.
P l i q u e . (fr.). V . PLICA.
P o é m e . (fr.). V. POEMA.
P o é t i c a . Poesía e n s u p r i m e r a a c e p c i ó n . — P o l i p l é t t r i c i . (it.). V. P O L I P L É C T R I C O S .
Tratado q u e comprende la preceptiva de
este arte. Politonagamismo. Nombre inventado por V i -
r u é s e n s u Geneufonía. S i g n i f i c a l a m u l t i -
Poéticamente. Con n ú m e r o poético ó confor- t u d de tónicas del sistema musical, capaz
m e á las reglas de ia poética. cada u n a de por sí d e e n g e n d r a r u n a escala
diatónica ó cromática.
Poético. Lo q u e toca ó pertenece á la poesía.
Polka. Aire d e danza de origen b o h e m i o escri-
Poetisa. L a q u e c u l t i v a la poesía.
-
ta e n /¿ y en movimiento vivo.—Dase a l -
2
P o i n t . (fr.). P u n t i l l o . P o l o g i t a n o ó flamenco. C a n t o m u y c a r a c t e -
rístico p o p u l a r d e Andalucía, u n o d é l o s m e -
P o i n t d' arrét. V . CADENZAS. jores modelos del género llamado gitano ó
flamenco, a d j e t i v o s q u e e n e l u s o v u l g a r
P o i n t d' a u g m e n t a c i o n . (fr.). V . PUNTILLO. de Andalucía suelen emplearse como sinó-
nimos. Es en compás de / y movimiento 3
P o i n t d e r e p o s . (fr.). P a u s a . 8
allegro a l g o m o d e r a d o . M o d u l a d e l a d o m i -
P o i n t d' o r g u e ó p o i n t d' a r r é t (fr.) V. CAL- n a n t e á l a t Ó D i c a del menor rozando, algu-
DERÓN. n a s veces, p o r decirlo así, u n a d e las n o t a s
c o n s t i t u t i v a s del a c o r d e d e s u b d o m i n a n t e ,
P o i n t ó e (fr.). D í c e s e d e u n a f i g u r a c o n p u n - (la s e x t a d e l a t ó n i c a ) , m i e n t r a s e l a c o m p a -
tillo c o m o Manche pointée, Manca ó mínima ñamiento borda u n a infinidad de rasgos,
c o n puntillo.—Dícese, también, de la parte verdaderos arabescos musicales, llenos de
superior del arco. contrastes rítmicos á cual m á s nuevos y
atrevidos.
Polaca. V . POLONESA.
Empieza la voz, d e s p u é s d e este típico
P o l a c c a . (it.). V . POLONESA. ritornello, g i m i e n d o , m e j o r q u e e n t o n a n d o ,
u n ¡ay! e n l a n o t a d e l a d o m i n a n t e . S i g u e
P o l i c é f a l o . N o m e flautístico g r i e g o , c o m p u e s - el ritornello y otros ¡ay! con e s a s e p a r a c i ó n
to e n h o n o r d e A p o l o p o r u n d e s c e n d i e n t e e s p e c i a l d e l a s v o c a l e s a é y, d e c u y a t e r -
de Marsías. m i n a c i ó n sólo p u e d e d a r i d e a l a voz d e u n
andaluz.
Policorde. Especie d e contrabajo inventado E n t o n a el c a n t o r l a c o p l a i m p r o v i s a d a ,
e n 1799 p o r H e l s n e r , d e L e i p z i g . fraccionando el concepto poético, r e p i t i e n -
d o l o s v e r s o s y t e r m i n a n d o c a d a frase m u -
Polífona ó polifónica Dícese d e la m ú s i c a q u e sical c o n el dejo d e a q u e l ¡ay!, q u e c a u t i v a
se c o m p o n e d e s o n i d o s s i m u l t á n e o s y c o m - y e n t r i s t e c e , v e r d a d e r a m e n t e , al q u e e s c u -
binados. c h a esa originalísima inspiración de la
musa anónima.
Polifonía. E n los siglos x t n y x i v principió y
se d e s a r r o l l ó \&polifonia, q u e f u é p e r f e c - P o l o n a i s e . (fr.). V. POLONESA.
cionándose con a y u d a del ritmo en el s i -
g l o x v . E n t i é n d e s e p o r Polifonía l a m a r c h a P o l o n e s a ó p o l a c a , p o l o n a i s e , p o l o n o i s e , (fr.),
de las voces moviéndose i n d e p e n d i e n t e - p o l a c c a . (it.) A i r e d e c a n t o y d a n z a d e
m e n t e las u n a s de las otras, de t a l m a n e r a o r i g e n eslavo e n c o m p á s d e / d e m o v i - 3
4
P r i m o , prima, (it.). V o c e s i t a l i a n a s q u e s e
El Pressus (major ó minorj e r a la voz trému- u s a n e n d i s t i n t a s l o c u c i o n e s musicales^>r¿-
la d e q u e h a b l a n l o s a u t o r e s m e d i o e v a l e s . moviolino, viola prima, prima donna, e t c .
Pressus minor. Signo neumático de adorno P r i m o b u f f o . (it.). L o m i s m o q u e caricato.
que se traducía así: P r i m o t e m p o . (it.). R e s t a b l e c i m i e n t o d e l m o -
vimiento inicial de u n a composición, m o -
dificado, p a s a j e r a m e n t e , p o r u n m o v i m i e n -
Í I I 1 I 1 to parcial.
P r i m o u o m o . (it.). Calificación q u e s e d a b a
Prezicana. Composición p o é t i c o - p r o v e n z a l , a n t i g u a m e n t e al tenor.
que versaba sobre la cruzada ó u n sermón
moral. P r i n c i p a l , p r i n c i p a l e . (it.). N o m b r e d e u n o d e
los r e g i s t r o s m á s i m p o r t a n t e s d e l ó r g a n o ,
P r i é r e . (fr.). V . PLEGARIA. de timbre penetrante, intenso y suave á la
vez S e d a e s t e n o m b r e á la p a r t e c a n t a n t e
Prima. U n a d e las partes en q u e los romanos, ú obligada de u n a composición para o r -
d i v i d í a n e l d í a artificial y e r a l a d e l a s t r e s questa, banda ó charanga, así se dice: vio-
primeras horas.—Una de las primeras horas lín principal, clarinete principal, etc.
c a n ó n i c a s q u e s e d i c e d e s p u é s d e laudes,
Llámase así p o r q u e se cauta en la p r i m e r a P r i n c i p a l e . (it.) V. PRINCIPAL.
hora de la mañana.—En algunos instru-
m e n t o s d e c u e r d a , la q u e es p r i m e r a e n or- P r i n c i p a l i s . (lat.). E n l a a n t i g u a t e c n o l o g í a
den y m á s d e l g a d a de todas, q u e forma u n e n t e n d í a s e p o r e s t a voz, l a m e l o d í a , ó l a
s o n i d o agudo.—Prima d í c e s e d e l q u e e n l a voz p r i n c i p a l ; y l a p a r t e q u e a c o m p a ñ a b a
m ú s i c a p a r a piano á 4 m a n o s ejecuta la par- el c a n t o l l a m á b a s e voz organalis ó s i m p l e -
t e d e e s t e n o m b r e . V. A C U A T R O M A N O S . m e n t e organa lis.
P r i m a (La), c a n t i n o (it.), c h a n t e r e l l e ( f r a n - Prooataléctico, procataléttico ( i t ) . Dícese d e
cés). N o m b r e d e l a c u e r d a m á s a g u d a d e l u n ritmo q u e comienza e n el primer t i e m -
violín. V . P R I M A . po fuerte d e l . c o m p á s .
48
PRO DICCIONARIO TÉCNICO 378
P r o p i e d a d e s . C o m o a m p l i a c i ó n á lo d i c h o e n de natura: y la t e r c e r a s e r i e a l o s q u e p r o -
los a r t í c u l o s c o r r e s p o n d i e n t e s á l o s s i - c e d í a n d e l a l l a m a d a propiedad de bemol.
g u i e n t e s t é r m i n o s , A, E X A C O R D O , M U D A N - Cada exacordo se a n t i c i p a b a sobre el s i -
ZAS, EXAGORDO (DIVISIÓN DE LOS) hemos de g u i e n t e p a r a i n d i c a r bajo u n a a p a r i e n c i a
a ñ a d i r . L l a m á b a s e a u t i g u a m e n t e propie- diatónica, el s e m i t o n o c r o m á t i c o r e e m p l a -
dad, l a d i s p o s i c i ó n p a r t i c u l a r d e l a m e l o - z a d o p o r el s e m i t o n o n a t u r a l , d e e s t a
d í a , e n el c a n t o l l a n o , e s p e c i a l m e n t e , s e - suerte:
g ú n q u e p r o c e d í a p o r natura, bemol ó Sol, La, Si, Do, Re, Mi
becuadro. E s t a s d i s t i n t a s m a n e r a s d e s o l - Auticipación
fear d i s t i n g u í a n s e c o n e l n o m b r e d e d e - Do. Re, Mi, Fa, sol, la
ducciones, y según su género llamábanse Anticipación
propiedad E r a n t r e s : Fa, sol, la, si ( b e m . ) do, re
1." Propiedad de natura, c o m o . . . Do, re, Anticipación
mi, fa, sol, la. do, re, mi, fa, e t c . , e t c .
2. a
Propiedad de bemol, c o m o . . . Fa, sol, T o d a s e s t a s s e r i e s d e n o t a s d e b í a n solfear-
la, si bemol, do, re, q u e s e s o l f e a b a n . D o , se, i n v a r i a b l e m e n t e , p o r m e d i o d e l a s síla-
RE, MI, F A , SOL, L A . b a s do, re, mi, fa, sol, la, l o q u e e n r e a l i d a d
3. a
Propiedad de becuadro, c o m o . . . Sol, e r a lo q u e l l a m a m o s fingir clave, p u e s t o
la, si ( b e c u a d r o ) , do. re, mi. q u e s e s o l f e a - q u e s e fingían c i e r t a s n o t a s s u p o n i e n d o l e -
ban también. Do, R E , M I , F A ,S O L , L A . tras ó sílabas distintas d e las q u e debían
Todo s e m i t o n o q u e e n la m ú s i c a m o d e r - representar, s e g ú n el orden d e los g r a d o s
n a se forma p o r m e d i o del i n t e r v a l o ascen- de la escala.
d e n t e ó s u p e r i o r si do, s e e x p r e s a b a p o r Componiéndose de siete exacordos la ex-
mi fa: t o d o s e m i t o n o q u e s e f o r m a b a p o r tensión total del sistema, colocábanse s o -
medio de IQS intervalos inferiores ó des- b r e cada u n o d e ellos las seis sílabas e s t a -
c e n d e n t e s , do-si, si-bemol la, e x p r e s á b a s e b l e c i d a s , d e m a n e r a q u e e l mi fa o c u p a s e
por Ja mi, d e m o d o q u e si q u i s i é r a m o s sol- s i e m p r e el s e m i t o n o , es decir, el i n t e r v a l o
fear, p o r e j e m p l o , n u e s t r a e s c a l a c r o m á t i c a comprendido entre el tercero ó cuarto
s i g u i e n d o el m é t o d o e s t a b l e c i d o p o r l a s grado.
mudanzas, e n l u g a r d e d e c i r s u b i e n d o : H e a q u í c o m o e x p l i c a b a n ellos el p o r q u é
Do, Do s o s t e n i d o , Re, Re s o s t e n i d o , Mi, de ese e m b o l i s m o t é c n i c o . Decía p o r ejem-
Fa, Fa s o s t e n i d o , Sol, Sol s o s t e n i d o , La, plo el P . T o m á s d e S a n t a M a r í a (Libro lla-
La s o s t e n i d o , Si, Do, h a b r í a m o s d e l e e r . mado Arte de tañer Fantasía... V a l l a d o l i d ,
Do. Mi, Fa, Mi, Fa. Do, Mi, Fa, Mi, Fa, 1565): t-Cada u n o d e l o s o c h o t o n o s , s e for-
Mi, Fa, Do: m a y c o m p o n e d e ocho voces, q u e es u n
O en l u g a r de decir bajando: diapasón: p a r a c u y o c u m p l i m i e n t o y p e r -
Do, Si, Si b e m o l , La, La b e m o l , Sol, Sol f e c c i ó n , e s n e c e s a r i o p a s a r d e u n a propie-
b e m o l , Fa, Mi, Mi b e m o l , Re, Re b e m o l , dad a o t r a , p o r c u a n t o c a d a propiedad e n
Do, t e n d r í a m o s q u e l e e r : p a r t i c u l a r u o t i e n e m á s d e seis voces natu-
Fa, Mi, Fd, Mi, Fa, Mi, Fa, Mi, Mi, Fa, rales, q u e s o n : Ut, Re, Mi, Fa, Sol, La. Y
Mi, Fa, Mi. p o r q u e d o s d e e l l a s s o n e n t r e sí repugnantes
El c a s o era. e v i t a r el diabolus in música, y contradictorias: l a c u a l c o n t r a d i c c i ó n ,
el t e r r i b l e si, p o r m e d i o d e u n c o n t i n u o q u e e s s o l a m e n t e d e becuadro a bemol, y d e
fingimiento d e n o m b r e s l l a m a d o mudan- bemol a becuadro, d e n i n g u n a m a n e r a s e
zas, y d e e s t e m o d o el g é n e r o c r o m á t i c o n o s u f r e e n los o c h o t o n o s . P o r t a n t o f u é n e c e -
s e i n g e r í a e n el d i a t ó n i c o , q u e e r a lo q u e sario q u e p a r a pasar d e estas seis voces n a -
se d e s e a b a , p r i n c i p a l m e n t e . t u r a l e s , e s t a propiedad de natura f u e s e t a n
D e d ú j o s e el s i s t e m a d e l o s e x a r o r d o s d e l convenible q u e fácilmente se pudiese aco-
s i s t e m a l l a m a d o d e l o s trelacordos: el s i s t e - modar á cualquiera de las otras dos contra-
m a d e l o s tetracordos, c o m p u e s t o d e u n a rias p a r a q u e c u a l q u i e r a d e los ocho tonos,
serie d e cuatro sonidos por grados conjun- con c u m p l i m i e n t o d e todas s u s ocho voces,
tos, dio o r i g e n a l exacordo, c o m b i n a c i ó n se p u e d a c a n t a r s i n c o n t r a d i c c i ó n d e becua-
d e u n a s e r i e d e seis s o n i d o s , q u e p r o c e - dro y bemol. Y a s í l a p r o p i e d a d d e natura,
dían, i g u a l m e n t e , por grados conjuntos. es m e d i o y t e m p e r a m e n t o y c o n c o r d i a d e
Ejemplos: ellas: y p o r esto es d i c h a , propio canto na-
Tetracordos tural, s i n l a c u a l n i n g ú n t o n o , y c o n l a
Si, do, re, mi.—Mi, fa, sol, la. —La, si (be- cual todos los tonos p u e d e n c u m p l i r s u s
m o l ) , Do, re. operaciones perfectas».
Exacordos Proporcional. V . NOTACIÓN NEGRA Ó CUA-
Sol, la, si, do, re mi.—Do, re, mi, fa, sol, DRADA.
la.—Fa, sol, la, si ( b e m o l ) , do, re.
C u a n d o el fa, s e g ú n l a d i s p o s i c i ó n d e l Proporciones. Las proporciones numéricas
c a n t o , s e e n c o n t r a b a e n r e l a c i ó n d e trítono aplicadas a la m ú s i c a para explicar la rela-
c o n el si, e s a s a b e r , c u a n d o s e ofrecía u n ción d e los sonidos y s u s c o m b i n a c i o n e s
intervalo d e tres segundas mayores, tras- de duración, estuvieron por m u c h o tiempo
p o r t a b a n el t e r c e r tetracordo u n g r a d o en u s o e n t r e los a n t i g u o s . Así e x p l i c a r o n
m á s b a j o , b e m o l i z a n d o el si. R e p e t i d o s y casi todos los f e n ó m e n o s artísticos, valién-
superpuestos los tres tetracordos, forma- dose d e formas proporcionales y d e t e r m i -
b a n u n a serie de siete exacordos: p o r lo nando l a calidad de u n acorde y s u s dis-
m i s m o l a p r i m e r a s e r i e sol, la, si, ( b e c u a - tancias por medio de razones ó demostra-
dro), do, re, mi, s e d e s t i n a b a a l o s c a n t o s c i o n e s a r i t m é t i c a s . El a c o r d e p e r f e c t o ,
q u e p r o c e d í a n d e l a l l a m a d a propiedad de decían, por ejemplo, estaba e n la propor-
becuadro: l a s e g u n d a , do, re/mi, fa, sol, la, ción d e 1 á 3 ó s e a e n p r o p o r c i ó n dupla,
a los q u e p r o c e d í a n d e l a l l a m a d a propiedad sexquiquinta, e t c .
PSA DlOCIONABIO TÉCNICO 380
P r o p o r c i ó n m a y o r . U n o d e los t i e m p o s d e l a Prosonomasia. F i g u r a retórica q u e se funda
m ú s i c a s e g ú n la e m b r o l l a d a n o m e n c l a t u r a en la semejanza d e las voces.
de los a n t i g a o s . A n o t á b a s e al principio d e l
p e n t a g r a m a d e s p u é s d e la clave y del s i g - P r o t e o . V. CÍMBALO.
no expresivo del compás m a y o r con u n 3 y
P r ó t e s i s , P r o t h é a e . (fr.). E n l a a n t i g u a m ú s i -
u n 1 d e b a j o . S i g n i f i c a b a esto q u e d e l a s
ca, s i l e n c i o ó d u r a c i ó n s i l á b i c a d e t i e m p o
s e m i b r e v e s , q u e e n e l c o m p a s i l l o solo e n -
q u e v a l í a d o s moras. V . M C R A .
t r a n u n a e n cada compás, e n el ternario
mayor entraban tres. Protos. Nombre griego q u e servía para cali-
ficar el p r i m e r m o d o a u t é n t i c o d e l c a n t o
P r o p o s i c i ó n . V. A N T E C E D E N T E .
gregoriano.
P r o s a ó s e c u e n c i a , p r o s e (fr.). N o m b r e d e
Prova. (it). V . PRUEBA, ENSAYO.
ciertos cantos litúrgicos usados en a l g u n a s
f e s t i v i d a d e s d e la i g l e s i a . L a s m á s a n t i g u a s
Proódico. En la literatura g r i e g a y latina, se
son d e l s i g l o i x . J u s t i f i c á b a s e s u n o m b r e
daba este n o m b r e á los versos g r a n d e s d e
en l a a n t i g ü e d a d , p u e s e n l a s p r o s a s p r i -
u n dístico ó d e u n a estrofa.
m i t i v a s n o s e n o t a m e t r o d e versificación
n i i g u a l d a d e n el n ú m e r o d e l a s s í l a b a s , n i
P r o o d i c ó n . El p r i m e r p e r í o d o d e u n a c o m p o -
cesura n i ritmo en la m a y o r parte de ellas,
sición musical e n la a n t i g u a melopea.
Las Secuencias ó Prosas se regularizaron,
m á s tarde, p r e s e n t a n d o la m e d i d a r e g u l a r ,
la variedad d e ritmos y disposiciones a d e - P r u e b a , p r o v a (it.), r e p e t i t i o n . (fr.). E n s a y o ,
cuadas en variados órdenes. prueba.
P r o s a s s e q u e n t i a a . (lat.). L a P r o s a d e l a s s e - P s a l t e r . (al.). S a l t e r i o .
cuencias. V . PROSA Ó SECUENCIA.
P s a l t é r o . (fr.). V. SALTERIO.
Proscènio, (it.). V . PROSCENIO.
Psalteriado. A n t i g u a m e n t e : i n s t r u i d o e n el
P r o s c e n i o , p r o s c è n i o , (it.), p r o s c e n i u m . ( l a - salterio.
tín). Parte del teatro a n t i g u o q u e compren-
d í a lo q u e n o s o t r o s l l a m a m o s e s c e n a . E l P s a l t e r i o n . (fr.). V . SALTERIO.
a n t i g u o proscenio c o m p r e n d í a el l u g a r
e n t r e l a e s c e n a y la o r q u e s t a e n q u e e s t a - Psalterion trigone. Salterio de ocho ó n u e v e
b a n el t a b l a d o y l o s a c t o r e s q u e h a b í a n d e c u e r d a s u s a d o p o r los a n t i g u o s a s i r i o s .
r e p r e s e n t a r . E s t a b a m á s bajo q u e la e s c e n a Tocábase con dos baquetas ó varillas.
y m á s alto q u e la o r q u e s t a . — H o y se d a
este n o m b r e á la p a r t e del escenario m á s P s a l t e r i u m . ü. E l s a l t e r i o . ( V . e l a r t í c u l o p e r -
inmediata á los espectadores, q u e viene á t e n e c i e n t e á este i n s t r u m e n t o ) . Esta voz
s e r l a q u e m e d í a e n t r e el l u g a r q u e o c u p a tuvo en la a n t i g ü e d a d varias acepciones:
el a p u n t a d o r y e l p r i m e r o r d e n d e b a s t i - citara: lira: c a n t o s a t í r i c o : s á t i r a : s a l t e r i o ,
dores. el l i b r o d e l o s s a l m o s .
P r o s c e n i u m . (lat.). V . PROSCENIO. E l Psalterium ( i n s t r u m e n t o ) , s e l l a m a b a ,
t a m b i é n , canticum.
Proscorda. Canto al u n i s o n o r e c o m e n d a d o
por Platón p a r a la e d u c a c i ó n d e los j o v e n - Psaltery. (ing.). SALTERIO.
citos.
P s a l t e s se. ( l a t . ) . T o c a d o r d e u n i n s t r u m e n t o
Proslambanomenos. V. AÑADIDA ó SUPERNU- d e c u e r d a s . — C a n t o r . —Músico.
MENARIA.
P s a l d r í a , as. ( l a t ) . L a q u e t o c a u n i n s t r u m e n -
P r o s m e l o d o s . N o m b r e dado e n el s i s t e m a to d e c u e r d a s . — P o r e x t e n s i ó n , c a n t a t r i z ,
g r i e g o al sonido ó n o t a a ñ a d i d a ( V . A Ñ A D I - música.
D A ó S U P E R N U M E N A R I A ) , q u e e r a e l la g r a -
v e , l l a m a d o , t a m b i é n , p o r e s t o , proslamba- Psanterin. Nombre hebreo del instrumento
nomenos. l l a m a d o sanlir 6 sanlur.
P r o s o , (fr.). P r o s a ó s e c u e n c i a .
Psalm. (ing.). Salmo.
Prosodia. Arte de la pronunciación, acentos y
P s a l m a t a , atis. ( l a t . ) . C a n t o a c o m p a ñ a d o d e l
cantidad de ias sílabas.—Extructura de los
salterio.—Salmo.—El toque de la cítara y
v e r s o s . — L a m i s m a poesía. — Cantos en
el c a n t o a l s o n d e e l l a .
h o n o r d e los Dioses y , p a r t i c u l a r m e n t e , d e
Apolo y de Diana.—Modo r e g u l a r d e p r o - P s a l m - b u c h . (al.). S a l t e r i o , l i b r o d e s a l m o s .
n u n c i a r musicalmente cada u n a de las
s í l a b a s d e u n a p a l a b r a , es d e c i r , s i g u i e n d o P s a l m - g e s a n g . (al.). S a l m o d i a .
lo q u e e x i g e c a d a s í l a b a p o r s e p a r a d o y
considerada en s u s tres propiedades, q u e Psalmelodicon ó psalmodicon. V. PSALMELO-
s o n ; e l a c e n t o , l a r e s p i r a c i ó n y la c a n t i d a d . DICON.
Quintilla. C o m p o s i c i ó n p o é t i c o - m é t r i c a d e ASPER.
c i n c o v e r s o s , p o r lo c o m ú n o c t o s í l a b o s , d e
los c u a l e s d o s t i e n e n u n m i s m o c o n s o n a n - Q u i n z i e m e . (fr.) Q u i n c e n a .
t e y los t r e s o t r o , c u y o o r d e n s e a l t e r n a d e
varios modos. Qui t o l l i s . (lat.) P a r t e d e l Gloria d e l a Misa.
Q u o l i b e t . (lat.). E l s i g n i f i c a d o d e e s t a p a l a b r a ,
Quintillo. Valor i r r e g u l a r d e cinco n o t a s c u y o q u e p r o v i e n e d e quilibet, e s : h a c i a c u a l -
n u m e r o no permite dividirlas en fragmen- quier parte. Aplicóse a n t i g u a m e n t e este
tos i g u a l e s de dos e n dos n i d e tres e n tres. t é r m i n o á u n a composición escrita sin plan
determinado ni sujeción de movimientos é
Quinti tu be I n s t r u m e n t o d e v i e n t o i n v e n t a d o ideas á n i n g u n a forma establecida. No era
e n 1827 p o r J u a n H i l a r i o A s t é , l l a m a d o n i t a n e l e v a d a c o m o l a a n t i g u a fantasía
Halary. E r a u n a modificación d e l bttgle del t i e m p o de los Mozart y los H u m m e l ,
horn r e p r o d u c i d o e n d i f e r e n t e s t o n a l i d a - n i t a n b a s t a r d a c o m o los pot-pourri s o b r e
des, la bemol, fa, mi bemol, re, do, si, si be- t e m a s variados d e ópera. Los composito-
mol, la y la bemol. r e s c i t a d o s y o t r o s c u l t i v a r o n el quolibet,
l l a m a d o p o r c o r r u p c i ó n quodlibet, q u e e n
Q u i n t o n . N o m b r e d a d o a n t i g u a m e n t e a l so- c a s o d e b e r í a s e r quotlibet.
prano d e v i o l a . L a v o l u t a d e e s t e i n s t r u -
mento representaba la cabeza d e u n hom- Quodlibet. V. QUOLIBET.
bre. Constaba de cinco cuerdas y e r a m á s
p e q u e ñ a q u e la v i o l a o r d i n a r i a . Q u o t l i b e t (lat.) V. QUOLIBET.
R ó r . A b r e v i a c i ó n d e la voz i t a l i a n a ripieno, El rabab e s , t o d a v í a , el i n s t r u m e n t o p r i n -
q u e tiene dos significaciones. V. RIPIENO. cipal d e las orquestas actuales árabes d e
Túnez, Marruecos y Argelia. Estas orques-
Rab T í m p a n o d e f o r m a t r a p e z o i d a l h e b r e o . tas tienen grandes analogías con las del
Se i g n o r a e l n ú m e r o e x a c t o d e c u e r d a s Egipto. Compónense, invariablemente, del
q u e terjía e s t e i n s t r u m e n t o . Rabab, la Kouüra, el Kemangeh y la Dara-
buhah, á l o s c u a l e s s e a ñ a d e n , a v e c e s , el
Rabab. R a í z oriental d e u n o d e los i n s t r u - 'Par y el Qanon. El Rabab 6 Rebab, c o n o c i d o
m e n t o s q u e h a t e n i d o m á s n o m b r e s e n lo en E s p a ñ a desde el siglo v i n , se convirtió
antiguo, á saber: en el rabe, rabel, rebec, e t c . , d e l a E d a d
E n e s p a ñ o l : Rabé, Rabel, Rabelillo, Re- Media.
bequin. H u b o rabeles t i p l e s , t e n o r e s y b a j o s d e d i -
E n l e n g u a p r o v e n z a l : Rabai, Rabey,Rebec. ferentes formas y d i m e n s i o n e s y de distinto
En catalán: Rabena, Rabeu, Roben, Rebeu, n ú m e r o d e c u e r d a s , q u e c o n s t i t u í a n lo q u e
Rabaquet. hoy llamamos cuarteto de cuerda. Desapa-
E n f r a n c é s : Rabel, Rebab, Rebebe, Rebec, r e c i e r o n todos hacia el siglo x v n , d e j a n d o
Reberbe, Rebesbe, Rubeb, Rubebe, etc. sólo el r e c u e r d o d e s u n o m b r e e n u n a c a ñ a
E n bajo l a t í n : Rebeca, Robeus. con u n a vejiga inflada, u n a c u e r d a y u n
E n i t a l i a n o : Ribeba, Ribeca, Ribechino. arquillo, q u e c o m p o n e n el infantil y r ú s -
E n p o r t u g u é s : Rebeca. t i c o i n s t r u m e n t o q u e h o y l l a m a m o s rabel
El rabab p r i m i t i v o e r a u n a e s p e c i e d e ó zambomba.
violín d e la Persia y la Arabia, glorioso an -
t e p a s a d o d e l rabee ó rabel q u e s e p r e s e n t a Rabab de Java. Caja s o n o r a c o n m e m b r a n a
en Europa en la época d e las cruzadas. tirante y mango redondo torneado, desti-
Componíase al p r i n c i p i o d e u n a especie d e nado á poner tirantes dos cuerdas de latón.
caja d e r e s o n a n c i a , e n f o r m a d e n u e z , c o n
u n a piel d e p e r g a m i n o t i r a n t e , q u e hacía Rabab del cantor. Llamábase en árabe El
de caja sonora. Constaba d e d o s ú n i c a s Moghammy. V. RABAB,
c u e r d a s q u e se tocaban con u n arco m u y
corto. Rabab del poeta. L l a m á b a s e en árabe El Chae.
H a b í a d o s c l a s e s d e rabab, el l l a m a d o El V. RABAB.
Chae ó rabal del poeta y El Moghammy ó
rabab del cantor: a q u é l t e n í a u n a sola c u e r - Rabab de Sumatra. L a s tres c u e r d a s de este
da y éste dos. i n s t r u m e n t o s o n d e fibras v e g e t a l e s . L a
F u é u n o d e los i n s t r u m e n t o s m á s u s u a - f o r m a d e e s t e rabab n o difiere d e l a o r d i n a -
les d e los j u g l a r e s ó m ú s i c o s a m b u l a n t e s ria, u n trozo d e m a d e r a a h u e c a d a y u n a
d e l a E d a d Media, h a s t a e l s i g l o x v i e n q u e membrana tirante encima.
adquirió s u m a y o r desarrollo é i m p o r t a n -
c i a , a c a b a n d o p o r c o n v e r t i r s e e n el p r e c i o - Rabab malayo L a caja s o n o r a e s t á f o r m a d a d e
so y p e r f e c t o i n s t r u m e n t o q u e h o y l l a m a - u n a n u e z d e coco, sobre los bordes d e la
m o s Violín. cual se h a encolado u n a m e m b r a n a , El
E l rabel e u r o p e o r e c u e r d a p o r s u n o m b r e m á s t i l es u n tallo d e b a m b ú con t r e s cla-
y f o r m a e l i n s t r u m e n t o o r i e n t a l rabab, d e l vijas y tres c u e r d a s d e acero q u e se tocan
cual deriva. con a r c o .
RAG DICCIONARIO TÉCNICO 388
m e n t ó p r o c e d e l a ribeca, v i o l í n d e t r e s R e b e k . V. REBEC.
c u e r d a s q u e se cree sirvió d e tipo p r i m i t i - R e b e l l e . (fr.) V. RUBEBA y RABEL
vo á l a f a m i l i a d e l a s violas. V . R A B A B .
R e b e m o l , r e b e m o l l e (it.), r e b e m o l (fr.),
Rebab, Rebeb ó Rebec.—Violín primitivo ára- D - f l a t ( i n g l . ) . N o m b r e d e l a n o t a re a l t e -
be, q u e h a persistido e n los p u e b l o s d e este rada p o r u n b e m o l .
o r i g e n . T i e n e l a caja b o m b a d a como la
m a n d o l i n a . Dos g r u e s a s cuerdas, como las R e b e m o l m a y o r , r e b e m o l l e m a g g i o r e (it.),
de la p r i m a del contrabajo, y afinadas en r e b e m o l m a j e u r (fr.), D-flat m a y o r ( i n -
quintas, pónense en vibración por medio glés), etc. U n o d e los tonos d e la m ú s i c a
de u n arco pequeño de hierro redondeado. m o d e r n a . Se escribe con cinco bemoles e n
La p o s i c i ó n d e l e j e c u t a n t e . e s l a m i s m a q u e la clave.
la del t o c a d o r d e Kemangeh á gouz. Rebequin. V. RABAB.
m e n t e ó con a l t e r n a t i v a s isócronas, u n a ó
v a r i a s veces. R i t u a l . Se aplica al libro q u e enseña el orden de
las s a g r a d a s ceremonias, los cantos propios
R i t m o d e a c e n t o y a c e n t u a c i ó n . N a c e de la de las mismas, etc.—Lo q u e p e r t e n e c e al rito
b u e n a combinación de sonidos fuertes y débi- ó ceremonial. V. L I T Ú R G I C O S ( L I B R O S ) .
les y de la b u e n a combinación de fortes y
pianos, el clarooscuro. El ritmo de tiempo R i t u a l e R o m a n u m . (lat,). V. LITÚRGICOS (LI-
c o n s t i t u y e el diseño de la composición musi- BROS.)
ROSE DICCIONAR o TÉCNICO 400
R o n d a d o r . I n s t r u m e n t o de la r e p ú b l i c a del R o n d i n e t t o , r o n d i n o , r o n d o l e t t o . Diminu-
E c u a d o r . Es u n a especie de Flauta de Pan tivos italianos de Pondo ó Pondino.
c o m p u e s t a de 33 t u b o s .
R o n d i n o . (it.). Rondó b r e v e con u n solo periodo
R o n d a ( F a r o l d e ) . L i n t e r n a dispuesta de modo episódico q u e no se r e p i t e .
q u e p u e d e el q u e la lleva v e r á los d e m á s sin
ser visto y t a p a r la luz á su arbitrio.—Decía- R o n d ó , r o n d e a u , (fr.). Desarrollo é imitación
se, a n t i g u a m e n t e , de los faroles de las r o n d a s de la composición poética francesa l l a m a d a
n o c t u r n a s destinados á a l u m b r a r á los cofra- . rondeau (V.). Consta de u n t e m a inicial y de
des q u e á paso de ronda y al son de a l g u n o s varios episodios c a r a c t e r i z a d o s por la repeti-
cantos d a b a n a m p a r o á los desvalidos, e t c . ción del t e m a después de c a d a episodio.—
F o r m a de composición a d o p t a d a á principios
R o n d a l l a . C u e n t o , p a t r a ñ a ó conseja.—Ronda del siglo p a r a la m ú s i c a de concierto, q u e
de mozos.—La música y r e u n i ó n de los mozos d e s v i a d a convirtióse en scherzo.
c a n t a n d o á las p u e r t a s y v e n t a n a s de las
mozas.—El c a u t o y t a ñ i d o p o p u l a r de este R o n d o l e t t o . (it.). Lo mismo q u e Eondino.
n o m b r e , m u y en uso en A r a g ó n , Murcia y
otras provincias, q u e t i e n e a l g u n a a n a l o g í a R o n g o s . N o m b r e del Olifan ú olifante indio. Es
con la jota aragonesa. de marfil. L l á m a s e t a m b i é n , Pongo.
R o n d a r . P a s e a r las calles donde vivo la m u j e r
q u e se g a l a n t e a . R o n q u e a r . E s t a r ronco.
R o t t a . V. ROTA.
R u e d a - a r c o . R u e d a q u e u n t a d a de pez ó colo-
fomia sirve de arco p a r a la vielle de r u e d a s .
R o u a n a . V. ROVANA.
R u e d a ( D a n z a d e v u e l t a s e n ) . N o m b r e de
R o u l a d e . (fr.). P a s a j e de ejecución, a d o r n o las d a n z a s q u e e j e c u t a n f o r m a n d o rolde las
vocal y t a m b i é n i n s t r u m e n t a l compuesto de personas q u e i n t e r v i e n e n en ella. Por lo regu-
v a r i a s n o t a s e j e c u t a d a s ligera y r á p i d a m e n t e . lar los e j e c u t a n t e s , que suelen darse las ma-
403 DÍ) LA MÚSICA RUS
nos, forman circuios ó evoluciones d a n d o vuel- ciones c u y a d u r a c i ó n es demasiado corta p a r a
t a s al son de la música propia de estas clases q u e p u e d a n apreciarse, ó bien de sonidos c u y a
de d a n z a s , el zortzico, la sardana, el contra- mezcla d i s c o r d a n t e afecta d e s a g r a d a b l e m e n t e
tas, etc. á n u e s t r o oido.
R u e d a d e e s p a l d a s . L a q u e se hace en ciertas R u i d o s a m e n t e . Con e s t r u e n d o .
d a n z a s , volviendo todos las espaldas, d á n d o s e
las m a n o s y c a m i n a n d o al rededor. R u i d o s o . Lo q u e c a u s a m u c h o r u i d o .
R u e d a d e t o d o s . Dicese en las d a n z a s la q u e R u i s e ñ o r , r o s s i g n o l . (fr.). Especie de t u b o
h a c e n los q u e b a i l a n c a m i n a n d o d a d a s las provisto de u n pistón q u e , a l a r g a n d o m á s ó
m a n o s h a s t a q u e la p a r e j a del testero llegue á menos la c o l u m n a de aire, modifica el sonido
los pies de la sala ó á u n p u n t o d e t e r m i n a d o . q u e imita el de u n caramillo.
R u e d a flamenca. A n t i g u o j u g u e t e q u e consis- R u l e B r i t a n i a . (ing.). T o c a t a ó a i r e n a c i o n a l
. tía en u n a r u e d a formada con a l a m b r e s en ingles. V. F L A U T Í N E N MI B E M O L en d o n d e se
los cuales h a b í a u n orden de cascabeles q u e h a b l a do los i n s t r u m e n t o s q u e sirven p a r a eje-
s o n a b a n al a g i t a r s e . c u t a r dicho a i r e .
R u e d a s ( D o s ) . Movimiento q u e se hace en R u m a n a . T a m b o r siamés. Compónese de u n a
a l g u n o s bailes y q u e consiste en q u e los p a r e s simple m e m b r a n a t i r a n t e sobre u n aro.
de caballeros y señoras h a g a n r u e d a dándose
las m a n o s y c a m i n a n d o en derredor.
R u m o r . Sonido d e s o r d e n a d o , indistinto y prolon-
g a d o , s u s u r r o , estrépito, clamor, rimbombo,
R u d r a - v i n a . I n s t r u m e n t o de la I n d i a p a r e c i d o
fragor, etc.
á la sur-vina del mismo país L a Rudra-vina
(vina del Dios Rudra), denominación d a d a R u m m e l - m e i a . Modo á r a b e d e r i v a d o del Meia
por los á r a b e s , g r a n d e s cultivadores de este sencillo en c u a n t o á su p r i m e r t e t r a c o r d o : mo-
i n s t r u m e n t o , es u n v e r d a d e r o Rabab. E n c u é n - dificado el s e g u n d o , e l e v a n d o u n semitono la
t r a s e en la P e r s i a , en el Afg-hanistan y en el p r i m e r a c u e r d a , p r o d u c e u n re sostenido en
noroeste de la I n d i a . S u construcción es casi u n a escala q u e tiene al sol por b a s e .
i g u a l á la del Mahati-vina con la diferencia
de q u e la Rudra-vina suele construirse de u n a
R u m o r . Voz ó sonido m á s ó menos remiso.
sola pieza de m a d e r a r e c o r t a d a . Consta de seis
c u e r d a s de t r i p a que se t a ñ e n con u n plectro
R u m o r o s o . Ruidoso con t e n u i d a d y b l a n d u r a .
a p l a n a d o de marfil.
R u i d o . Sonido i n a r t i c u l a d o , m á s ó menos R u n a . N o m b r e dado á los c a r a c t e r e s ó letras q u e
fuerte. — No es fácil d e t e r m i n a r la diferencia u s a b a n los e s c a n d i n a v o s y á sus acentos q u e
e n t r o el sonido y el ruido siendo ambos pro- se d i s t i n g u e n por la g r a n v a r i e d a d de sus
ductos de vibraciones que hieren n u e s t r o oido. combinaciones rítmicas.
D e t e r m i n a s e , sin e m b a r g o , la diferencia en
este sentido, á s a b e r : q u e el sonido r e s u l t a R u n r ú n . Familiar: rumor.
de vibraciones q u e t i e n e n cierta d u r a c i ó n y
cuyo valor se p u e d e precisar m u s i c a l m e n t e , R u s o ( F a g o t e ó b a j ó n ) . N o m b r e dado al anti-
en t a n t o q u e el ruido es p r o d u c t o de l i b r a - g u o serpentón
S . Abreviación do la p a l a b r a solo p a r a indicar produce, este efecto c u a n d o los pedales, fun
el a solo de u n a voz ó de u n i n s t r u m e n t o . — L a cionando por medio de los pies, ponen en
;S' a t r a v e s a d a por u n a línea vertical se emplea movimiento este m e c a n i s m o .
como señal de repetición, en cuyo caso se indi,
ca por las p a l a b r a s al segno, q u e se refieren á S a c a b u c h e , s a q u e b u c h e , s a q u e b u t e (fran
dicha S y al trozo q u e se ha de r e p e t i r . — S e cés), s a c k b u t (ing.), b u s a u n (al.), etc. E s el
da el n o m b r e de S al tudel del fagote p o r q u e n o m b r e del primitivo t r o m b ó n de v a r a s q u e
afecta la forma de esta l e t r a . — T a m b i é n se f o r m a b a el bajo de las a n t i g u a s orquestas de
llama ,S' cada u n a de las a b e r t u r a s ú oídos de capilla, c o m p u e s t a s de c o r n e t a s t u e r t a s ,
los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a . — I n d i c a , además, oboes, chirimías, e t c .
abreviación de la voz sinistra (mano sinis D u r a n t e la E d a d Media este i n s t r u m e n t o se
tra, m a n o izquierda,) de uso corriente en la llamó, t a m b i é n , estive mesnable. S u procedi
música o r g á n i c a ó pianística. m i e n t o consistía—dice Cerone en su Melopeo
—«en a l a r g a r los cañones y a ñ a d i r l e s los
S a . V ioloncello siamés q u e se toca como el euro tuertos (tortil ó tonillos) y e r a el mismo aplica
peo. do á los t r o m b o n e s , trompas y t r o m p e t a s desde
el siglo xv.»
S á b a d o S a n t o . E l q u e precede al domingo de
P a s c u a de Resurrección. S a c a b u c h e ó c o n t r a t r o m p ó n . N o m b r e dado
a n t i g u a m e n t e al T r o m b ó n doble (á la o c t a v a
S a b a t i n a . Oficio divino propio del s á b a d o . g r a v e del T r o m b ó n soprano). E r a el q u e se
e m p l e a b a , especialmente, en las capillas.
S a b e c b a ó S a b e k a . N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o
de c u e r d a s hebreo, de origen fenicio, q u e los S a c k b u t . (ing.). S a c a b u c h e .
g r i e g o s y los latinos l l a m a r o n Sambuca.
S e g ú n A t e n e o , p a r a q u i e n procede del Asia, S a c k p f e i f f . N o m b r e a l e m á n de la Cornamusa.
c o n s t a b a de c u a t r o c u e r d a s , e r a de p e q u e ñ a s
dimensiones y p r o d u c í a sonidos a g u d o s . — S a c o m u s e . (fr.). N o m b r e dado a n t i g u a m e n t e á
S e g ú n otros a u t o r e s es el n o m b r o del Arpa ó la c o r n a m u s a ,
Trígono, citado por Daniel, usado por los
hebreos en la época de su c a u t i v e r i o en S a c q u e b o u t e . T r o m p e t a g r a v e de t u b o s movi
Babilonia. bles. E l pabellón de este i n s t r u m e n t o es m u y
parecido al del t r o m b ó n de v a r a s m o d e r n o .
S a b e k a . V. S А ВЕСИЛ.
S a c r a m e n t a r l o . A n t i g u a acepción de la pala
S a b o t , (fr.). N o m b r e de u n a pieza de latón en b r a Misal. So h a c e d a t a r el Sacramentaríum
forma de pico ó g a n c h o que sirve p a r a r e d u c i r g r e g o r i a n o de M u r a t o r i , del P a p a A d r i a n o , en
la extensión de las c u e r d a s de a r p a de m a n e los primeros años de C a r l o m a g n o .
r a q u e s u b a n medio tono. Cada c u e r d a en el
a r p a corresponde á u n sabol movible q u e S a c r a m e n t a r í u m . (lat,). V. SACRAMENTARLO.
405 DICCIONARIO TÉCNICO DE LA MÚSICA SAL
S a r d a n a a m p u r d a n e s a . Difiere a l g o de la
l l a m a d a s e l v a t a n a y las de otras localidades
en el n ú m e r o y combinación de los pasos lar-
gos ó cortos.
S a r d a n a l a r g a ó c o r t a a m p u r d a n e s a . Com-
pónense de pasos ó compases q u e se llaman
curts (cortos) ó llarchs (largos). Son l a r g a s
las q u e p a s a n de ocho de los primeros por
dieciseis de los s e g u n d o s , de lo c o n t r a r i o son
cortos.
S a r i n d a ó s a r o b . I n s t r u m e n t o p o p u l a r indio
q u e d e r i v a del llamado sarangi. (V.). Se
compone de u n a sola pieza de, m a d e r a con
u n a c a v i d a d q u e sirve p a r a reforzar el sonido
con a y u d a de u n trozo de m e m b r a n a . Tócase
con arco y sólo t i e n e tres c u e r d a s , dos afina-
das al unisono y o t r a á la c u a r t a inferior.
S a n t u r . V. SANTIR.
F
409 DE LA MÚSICA SAZ
S á t l r l o o s ( J p e g o s ) . Especie de farsas q u e re- t r e s pistones. C o n s t r ú y e n s e con pabellón bajo
p r e s e n t a b a n en R o m a a n t e s de las funciones ó alto e m p l e á n d o s e éste, por su forma m á s c ó -
de t e a t r o y e r a n u n a imitación de las s á t i r a s moda, en las b a n d a s de c a b a l l e r í a .
griegas.
S a x h o r n - b a j o . T i e n e tres ó c u a t r o pistones,
S a t u r n a l e s . A n t i g u a s fiestas r o m a n a s , libres y está afinado en si bemol ó en do y r e e m p l a z a
desenfrenadas, dedicadas á Saturno. al a n t i g u o figle.
p r i m e r a s d e acero, la t e r c e r a de l a t ó n y la de t r e s p l a n c h u e l a s d e m a d e r a , l l a m a d a s tam-
c u a r t a como las dos p r i m e r a s . En el mástil bién, Chapan. (V. esta voz).
i n c r u s t a d o de n á c a r a p a r e c e n seis divisiones.
Afinanse s e g ú n los cantos q u e se a c o m p a ñ a n , S c h a l e m g . V. C H I R I M Í A , y p a r a m á s detalles el
el suhari, canción m a t i n a l de amor, el segahi, articulo X I R I M Í A .
etc. P r o c e d e del Caucaso.
S c h a l i s . Címbalos t r i a n g u l a r e s chinos q u e se
S b a r r a , (it.). V. BARRA. sostienen por medio d e c o r r e a s como los euro-
peos.
S c a b e l l u m , i ó s c a b i l l u m , i (lat,). S a n d a l i a
especial de los g r i e g o s y romanos con u n a S c h a l i s c h i m . I n s t r u m e n t o h e b r e o q u e según
h e n d i d u r a especial en la- q u e se e n c a s t a b a n Mr. Fótis es el Sistro, y s e g ú n Mr. M u n k , el
unos crótalos. V. S Á N D A L O y C R U P E Z I Ó N . Triángulo, q u e lo mismo q u e el Toph eran
i n s t r u m e n t o s destinados á tocarlos las muje-
S c a b i l l r f m , i (lat.). V. SÁNDALO y CRUTEZTON. res.
S c o z z e s e , (it.). Escocesa.
S c y t a l é . F l a u t i l l a g r i e g a de c a ñ a u s a d a a n t i -
g u a m e n t e por los pastores.
S e a o u - p o . Címbalos chinos.
S e b a c h a . N o m b r o de la s a m b u c a fenicia. E r a
S o h o k o . Disco de b r o n c e con b o r d e s ligera-
p e q u e ñ a -y de forma t r i a n g u l a r . Solo t e n i a
m e n t e doblados. Suspéndese, o r d i n a r i a m e n t e ,
cuatro cuerdas.
de u n a especie do trípode, por medio de, u n
cordón q u e a t r a v i e s a el b o r d e del disco. Pro- S e b e ó s e b i . F l a u t a t r a v e s e r a egipcia, u n o de
cede, del J a p ó n . los más a n t i g u o s i n s t r u m e n t o s musicales
S c b o l a r s l u t e . N o m b r e inglés del Kin chino. de este pueblo. F i g u r a en m u c h a s p i n t u r a s
y e s c u l t u r a s de a n t i g u o s m o n u m e n t o s .
S o h o p h a r . V. SCHOFAR.
Sebi. V . SBBIS.
S o h o t t i s c h . D a n z a l l a m a d a en u n principio
Vals escocés, escrita en su origen en compás S e c o n d a , (it,). S e g u n d a , V. A CUATRO MANOS.
de. dos por c u a t r o presto, cuyo t e m a , que apa-
rece en a l g u n a o b r a de J . S. Bach, p e r t e n e - S e c o n d a v o l t a , (it.). S e g u n d a vez. Usase p a r a
cía á u n a canción p o p u l a r . Es la escocesa de. i n d i c a r el f r a g m e n t o comprendido e n t r e la
los salones (Hac-ken-schottisch) q u e se baila repetición de u n trozo ó de u n a p a r t e , q u e
a l t e r n a t i v a m e n t e , con la p u n t a y los t a l o n e s .debo e j e c u t a r s e la segunda vez q u e se r e p i t e ,
de los pies. Se transformó después, en el bai- omitiendo el f r a g m e n t o llamado prima volta,
le ó d a n z a de origen h ú n g a r o q u e todos co- p r i m e r a vez.
nocen.
S e c o n d e f o i s . (it.). Lo mismo q u e seconda volta
Schrjari Ven VARI. (it.), s e g u n d a vez.
Que te t u v e en mis b r a z o s
a n o c h e soñé; S e i n g . N o m b r e de u n a c a m p a n a del siglo x m
lo q u e rei dormido, q u e se colocaba en torres especiales p a r a dar
dispierto lloré. señales de a l a r m a .
413 S E LA MÚSICA SEM
S e i s e . E n a l g u n a s c a t e d r a l e s , especialmente en propio de dicha s e m a n a y los oficios q u e so
la de Sevilla, c a d a u n o de los niños de coro, celebran en ella.
q u e se ejercitan en el c a n t o , y por lo común
son seis, de c u y a c i r c u n s t a n c i a p r o v i e n e , sin S e m a n a S a n t a , s e m a n a m a y o r , etc. La últi-
d u d a , su n o m b r e . En los oficios divinos les m a de la c u a r e s m a a q u e l l a en q u e se conme-
corresponde c a n t a r a d e m á s del repertorio de m o r a la pasión y m u e r t e de N . S. J e s u c r i s t o .
capilla, los responsorios b r e v e s , el Benedica-
mus domine de las l l a m a d a s horas menores y S e m a n t e r l o n . I n s t r u m e n t o de percusión usado
los versículos de las conmemoraciones. por los h e b r e o s y los griegos t u r c o s . Consistía
en u n a t a b l a q u e se g o l p e a b a con u n marti-
S e i s e s ( B a i l e s d e l o s ) . Las d a n z a s han sido llo. Especie de. m a t r a c a q u e h a c i a las veces
p a r t e del culto, asi en la ley n a t u r a l como en de c a m p a n a ,
la a n t i g u a , de a q u í q u e a l g u n o s opinan q u e
el baile de los seises es u n resto de a n t i g u a s S e m e j a n t e . N o m b r e dado á la o c t a v a n o t a de
r e p r e s e n t a c i o n e s v u l g a r e s y do las vistosas las escalas diatónicas, caído en desuso.
d a n z a s q u e a c o m p a ñ a b a n á la procesión del
Corpus en m u c h a s ciudades principales de S e m e l o m e l o d i u m . V a r i e d a d del armoniflauta
E s p a ñ a los niños cantorcicos, como se llama- inve,ntada en 1857 por F r u h .
b a n en lo a n t i g u o á los seises. Los de Sevilla
S e m e n d j e . V. SEMENSJE.
son seis, más en las d a n z a s bailan diez. Eje-
c u t a n sus bailes en d e t e r m i n a d a s fiestas del S e m e n d s j e ó s e m e n d j e . N o m b r e dado en Per-
a ñ o . E e d ú c e s e á simples calados, c a d e n a s y sia al rebab ó repab á r a b e .
v u e l t a s formando lineas o n d u l a n t e s . C a n t a n
villancicos-y b a i l a n al mismo tiempo, alter- S e m i . Voz q u e significa m i t a d y se a n t o p o n e á
n a n d o el c a n t o con el r e p i q u e t e o de las cas- otras m u c h a s musicales p a r a modificar de
tañuelas. esta s u e r t e su significación, como: semibreve,
semitono, etc.
S e i s e s d e l a c a t e d r a l d e S e v i l l a . Son los
m u c h a c h o s de mejores voces q u e p u e d e n ha- S e m l a s p i r a c i ó n . N o m b e dado por a l g u n o s a u -
llarse. Recibían a n t i g u a m e n t e e s m e r a d a edu- tores á la p a u s a de corchea.
cación en u n Colegio ad hoc, no t a n sólo
musical sino l i t e r a r i a . Visten trajes g a l a n o s S e m i o a d e n o i a . V. CADENCIA.
y lucidos. En diversas solemnidades del año
a d e m á s de las funciones propias de los seises S e m i b r e v e ó r e d o n d a . U n a de las siete figuras
ó niños decoro, e j e c u t a n bailes especiales, u s a d a s en la m ú s i c a m o d e r n a . Vale doble
c a n t a n d o villancicos. q u e la mínima ó la blanca.
L a Semi-breve, como lo indica su n o m b r e ,
S e i s i l l o . G r u p o de seis n o t a s c u y o valor es en la a n t i g u a n a t a c i ó n neg-ra ó c u a d r a d a
i g u a l al de cuatro de su figura. El seisillo valia la m i t a d de la Brevis ó Breve. E r a la fi-
p e r t e n e c e á la clase de valores excepcionales, g u r a de n o t a sobre la c u a l d e b í a p a s a r , des-
q u e se indica poniendo sobre ellos la cifra q u e lizarse la voz. Dividíase en mayor y en me'-
corresponde seg'ún su n ú m e r o . ñor: la m a y o r v a l i a dos tercios de la b r e v e
perfecta, y la m e n o r el otro tercio. Corres-
S e i s p o r c u a t r o . Compás b i n a r i o de dos tiem- p o n d í a á n u e s t r a redonda. En la n o t a c i ó n
pos en tres p a r t e s , q u e p e r t e n e c e al g r u p o de m o d e r n a h a s u p l a n t a d o á la breve como sig-
los llamados complejos. n o de u n i d a d de m e d i d a .
S e i s p o r d i e c i s e i s . Compás b i n a r i o de dos
S e m i c o p a d o . Lo mismo q u e sincopado.
tiempos en t r e s p a r t e s .
S e i s p o r d o s . Compás completo y b i n a r i o de S e m i o o r c h e a . U n a de las siete figuras u s a d a s
dos tiempos en t r e s p a r t e s . en la m ú s i c a m o d e r n a . Vale doble q u e la fusa.
T o m a n d o á la semibreve por u n i d a d corres-
S e i s p o r o c h o . P e r t e n e c e al n ú m e r o de los lla- p o n d e á la semicorchea la s i g u i e n t e correla-
mados compases completos. Compás b i n a r i o ción a r i t m é t i c a / .
1
1 0
S e n z a , (it.). Sin. S é p t i m a ( M a r c h a d e l o s a c o r d e s d e ) . No
son i n d e p e n d i e n t e s como la m a y o r p a r t e de
S e n z a a c c o m p a g n a m e n t o , (it.). Sin a c o m p a - los tres sonidos. T i e n e n u n a m a r c h a obligada
ñ a m i e n t o . Locución q u e a p a r e c e en a l g u n a s y solo poseen u n sentido bien d e t e r m i n a d o y
p a r t i t u r a s a n t i g u a s y en m ù s i c a de ó r g a n o c o n c l u y e n t e p a r a los fines de a r m o n í a , c u a n -
q u e en este caso e q u i v a l í a á tasto solo, es de- do se e n t r e m e z c l a n ó e n l a z a n con los acordes
cir, el bajo sin a r m o n i z a r ó sin a c o m p a ñ a - de tres sonidos.
miento.
S é p t i m a m a y o r . I n t e r v a l o compuesto d e cinco
S e n z a fiori, (it.). Es decir, sin adornos, g o r g e o s , tonos y itn semitono.
etc.
S é p t i m a m e n o r . I n t e r v a l o q u e se c o m p o n e de
S e n z a p e d a l e , (it.). Sin pedal.
c u a t r o tonos y dos semitonos.
S e n z a r e p l i c a , (¡t ). Sin repetición.
S é p t i m o t o n o ó m o d o g r e g o r i a n o . F i n a l i z a en
S e n z a r i g o r e , (il,). Locución q u e se aplica al sol: su dominante es re, y su ambitus de Sol á
SES DICCIONARIO TÉCNICO 416
sol. Escríbese en c l a v e do Do en 3 . . V. M O - a
t e n i a la forma d e u n t u b o enroscado como
DOS IND1GNANS. u n a s e r p i e n t e , lo q u e lo hacia menos larg-o.
Véase u n dibujo:
S e p t l l l o . Valor i r r e g u l a r de siete notas c u y o
n ú m e r o no p e r m i t e dividirlas en f r a g m e n t o s
i g u a l e s de dos en dos ni de tres en tres, pero
q u e c o r r e s p o n d e n á seis n o t a s de su misma
figura.
S e p t i m i n o . D i m i n u t i v o de septeto.
S e p t u a g é s i m a . L a Dominica q u e c e l e b r a la
Iglesia tres s e m a n a s a n t e s de la p r i m e r a de
cuaresma.
S e p t u o r . (fr.). S e p t e t o .
S e r a f í n . I n s t r u m e n t o de l e n g ü e t a s libres in-
v e n t a d o por el a m e r i c a n o Bazisa, en 1S42.
P a r t i c i p a algo del armonifiauta.
El color n e g r o p r o v e n í a del c u e r o lino ó piel
de este color con q u e e s t a b a c u b i e r t o p a r a
S e r a f i n a . P e q u e ñ o p i a n o organistico i n v e n t a d o
d a r consistencia á la m a d e r a . Desde la embo-
por G r u n en 1830.
c a d u r a h a s t a el otro e x t r e m o i b a a u m e n t a n -
do de v o l u m e n p r o g r e s i v a m e n t e .
S e r a f i n a s , (fr.) Organillos de m a n u b r i o q u e se
F u é i n v e n t a d o á fines del siglo xvi por Gui-
tocan m e c á n i c a m e n t e por medio de c a r t o n e s
l l a u m e , c a n ó n i g o de A u x e r r e , p a r a sostener
sin fin, perforados.
y reforzar las p a r t e s vocales g r a v e s . Las
a g u d a s se reforzaban ó d o b l a b a n por los ins-
S e r d o u m . F l a u t a de p u n t a de los m a l a y o s , a n á -
t r u m e n t o s - l l a m a d o s cornetas tuertas, blancas
loga á varios i n s t r u m e n t o s de la misma espe-
ó negras (comets á bouquin, ir., Zinke, ale-
cie chinos.
m á n . ) Empleóse a l g o modificado con la adi-
ción de llaves, en las músicas militares. Hoy
S e r e n a . V. ALBADA.
no es más q u e u n objeto raro digno de lig'ti-
r a r en alg'úu Museo. L a boquilla de este ins-
Serenade (fr.). V. SERENATA.
t r u m e n t o , diremos p a r a t e r m i n a r , se a d a p t a -
b a al serpentón por el i n t e r m e d i a r i o de un
S e r e n a t a , s e r e n a d e . (fr.). Concierto de voces
bocal ó u n t u d e l de latón, como se ve en el
ó de i n s t r u m e n t o s q u e se e j e c u t a de n o c h e en
dibujo q u e hemos p r e s e n t a d o .
la casa de alg-uno á q u i e n se q u i e r e o b s e q u i a r
ó festejar.—La composición musical de este El Bucsen ele varas (V.) fué l l a m a d o ser-
nombre. pentón por su pabellón en forma de c a b e z a
de s e r p i e n t e .
S e r i e n a t u r a l d e l o s a r m ó n i c o s . V. SONIDOS
S e r p e n t o n e (it.). V. SERPENTÓN. -
ARMÓNICOS.
S e r p e n t ó n i n g l é s . V. BAJÓN RUSO.
S e r i n e t t e . (fr.). I n s t r u m e n t o de m o v i m i e n t o
a u t o m á t i c o , de viento y t u b o s , i n v e n t a d o en S e r p e n t ó n m i l i t a r . Componíase de dos tubos
N a n c y en d o n d e se le dio el n o m b r e de turlu- de m a d e r a de u n a sola pieza q u e se comuni-
taine. Es u n org-anillo p o r t á t i l m u y p e q u e ñ o c a b a n por la e x t r e m i d a d inferior. El pabellón
q u e se emplea p a r a e n s e ñ a r á c a n t a r á los e r a de m e t a l y t e n i a la forma de u n a c a b e z a
pájaros y de aquí su n o m b r e del pájaro lla- de s e r p i e n t e , m á s ó menos fantástica. T e n i a
mado serin. Consta de ocho, diez ó más tubos a g u j e r o s y llaves.
de estaño c e r r a d o s q u e s u e n a n por medio u n
doble fuelle y u n cilindro movido por u n pe S e r v e n t e s i o . Composición t r o v a d o r e s c a histó-
q u e ñ o m a n u b r i o , por el estilo de los ó r g a n o s rica ó política, q u e á voces se c o n v e r t í a en
de cilindro callejeros. satirica.y personal. Escribiaso, o r d i n a r i a m e n -
te, en c u a r t e t o s s e m e j a n t e s á los c u a t r o pri-
S e r i n e t t e p i o n n e . Se d a b a el n o m b r e de pion- meros versos de la o c t a v a .
ne á u n a serinette de dos rog'istros á la o c t a v a S e r r a n a s . N o m b r e de u n a clase de coplas po-
u n o del otro. p u l a r e s u s a d a s en A n d a l u c í a .
S e r m a . (it,). V. ANTECEDENTE. S e r r u r e d e t r a n s p o s i c i ó n , (fr.). A p a r a t o in-
v e n t a d o en 1847, por B a r d i e s , p a r a realizar
S e r p e n t . (fr.). V. SERPENTÓN. la transposición en los pianos. Por medio de
u n a llave se h a c e c o r r e r el m e c a n i s m o hacia
S e r p e n t e . (it.). V. SERPENTÓN. la d e r e c h a o b t e n i e n d o á v o l u n t a d el traspor-
te de u n semitono ó de u n tono.
Serpentón, serpente ó serpentone (it), ser
p e n t (fr.). E r a u n i n s t r u m e n t o de boquilla S e s c e s h . Sistro egipcio q u e tiene la forma de
c u y a s notas se producían por medio de a g u - u n a r a q u e t a m e t á l i c a con sus correspondien-
jeros, r a r a vez llaves, q u e se c e r r a b a n ó tes t r a v e s a n o s en los cuales oscilan varios
a b r í a n á v o l u n t a d . Era de m a d e r a d e l g a d a y anillos c u a n d o se a g i t a el a p a r a t o sonoro.
417 DE LA MÚSICA SHA
S e e r l o s o . (it.). G r a v e , con s e r i e d a d . deben ser u n mismo i n s t r u m e n t o d a d a su
descripción y la a n a l o g í a de estos n o m b r e s .
S e s q u i . Voz t o m a d a , del l a t í n , q u e vale el en-
tero de u n a c a n t i d a d y u n a p a r t e más, s e g ú n S e x a g é s i m a . L a Dominica s e g u n d a de las tres
el adjetivo n u m e r a l q u e se le j u n t a . q u e se c a n t a n a n t e s de la p r i m e r a s e m a n a de
cuaresma.
S e s q u i á l t e r a . N o m b r e q u e d a b a n los a n t i g u o s
á dos sonidos q u e e s t a b a n en r a z ó n de 3 á 2 ó S e x t a . El i n t e r v a l o de u n a n o t a á la s e x t a ,
sea á la q u i n t a j u s t a . s u b i e n d o , como do-la, ó b a j a n d o como la-do.
— U n a de las h o r a s canónicas del rezo litúr-
S e s q u i á l t e r a ( P r o p o r c i ó n ) . V e n í a á ser en la gico.
t é c n i c a del l e n g u a j e a n t i c u a d o lo q u e en el
m o d e r n o el tresillo, sextilla, etc. S e x t a a u m e n t a d a . I n t e r v a l o compuesto de
c u a t r o tonos y dos semitonos.
S e s q u i á l t e r a s ( D i v i s i o n e s ) . C o n t á b a n s e cua-
tro a n t i g u a m e n t e p a r a las divisiones del com- S e x t a a u m e n t a d a ( A c o r d e d e ) . El acorde al
p á s y los tiempos. 1 . Sesquiáltera
a
mayor t e r a d o , por ejemplo, do sostenido, mi bemol y
imperfecta; 2 . Sesquiáltera
a
m a y o r perfecta: sol, p r o d u c e en su p r i m e r a inversión u n a
3 . Sesquiáltera
a
m e n o r imperfecta y 4." Ses- combinación m u y u s a d a , l l a m a d a , acorde de
quiáltera m e n o r perfecta. T o d a s estas divi- sexta aumentada (mi bemol, sol, do sostenido),
siones m é t r i c a s se i n d i c a b a n por cifras c u y a resolución se d e t e r m i n a por la m a r c h a
r o d e a d a s de círculos ó medio círculos. n a t u r a l de las dos n o t a s q u e forman el inter-
valo de s e x t a a u m e n t a d a .
S e s q u i á l t e r o . A n t i c u a d o : compás de / G
8
S e x t a d i s m i n u i d a . I n t e r v a l o compuesto de dos
S e s q u i c u a r t a . Lo mismo q u e t e r c e r a . tonos y tres semitonos.
S o l m l z a r . L o mismo q u e solfear.
S o l o . C a n t o ó p i e z a d e m ú s i c a e j e c u t a d o por
u n a sola voz ó u n solo i n s t r u m e n t o . E n el
a n t i g u o concierto da camera a l t e r n a b a n los
solo con los tutti.
S o m m a e s p r e s s i o n e . (it.). Con s u m a e x p r e -
sión.
S o m m e r o p h o n e . (fr.). Especie de Figle cons-
t r u i d o en 1843 por Sommer, de V i e n a .
S o n i d o c o m p u e s t o . Para los antiguos era el que S o n i d o s i m p l e . Para los antiguos era el que se
resultaba de la a g r e g a c i ó n de dos ó m á s soni- hacia oir solo ( m e l ó d i c a m e n t e . )
dos.
S o n i d o s m e d i o s . Dícese de los centrales de una
S o n i d o e n a r m ó n i c o . Dícese, para los fines de la tessitura ó e x t e n s i ó n dada.
p r á c t i c a , del sonido representado por dos
notas á las cuales corresponde el mismo so- S o n i d o s t a p a d o s ó c e r r a d o s , b o u c h é s ( f r ) La
nido, como sol sostenido, la bemol, etc. forma de la trompa permite emplear un arti-
5 4
SOR DICCIONARIO TÉCNICO 426
ficio que corrige ciertos defectos de afinación y quiera de los toques usados por las tropas fran-
a u m e n t a los recursos del i n s t r u m e n t o . Consiste cesas, la genérale (gtnerale), el boute-selle ( b o -
en i n t r o d u c i r l a m a n o izquierda en el pabellón, tasillas), la charge (ataque ó carga), la retraite
p r o d u c i e n d o por medio de la acción parcial (retreta), etc.
de tapar ó cerrar el t u b o general el descenso de
u n semitono L l á m a n s e , pues, sonidos abiertos S o n n e t t e . (fr ). Lo m i s m o q u e clochette ( c a m p a -
los q u e se han indicado en la serie natural de nilla).
los armónicos (V. SONIDOS ARMÓNICOS) y cerra- S o p i s t a s ó e s t u d i a n t e » d e l a t u n a . Ya desde
dos los q u e se producen m e c á n i c a m e n t e por m u y a n t i g u o , en tiempos del Arcipreste d e
medio de la m a n o , y son lodos los q u e se Hita, vemos la estudiantina llamar de puerta
hallan u n semitono m á s alto ó un semitono en puerta para pedir el sustento corporal al son
más bajo de dicha serie n a t u r a l . de cánticos religiosos ó festivos q u e ejecutaban
a c o m p a ñ á n d o s e con los i n s t r u m e n t o s de a q u e -
S o n ó m e t r o . Aparato inventado por Mrs. Guerre lla época. Esta especie de cofradía, c o m o las
et Marín, de R ú a n , c o m p u e s t o de varias cuer- de ios Menetriers y otras, distinguida por u n
das tirantes puestas en vibración por u n a m i s m o traje, compadecida por su pobreza y
corriente eléctrica, q u e hace presentir ulterio- a d m i r a d a por sus travesuras, llegó á los t i e m -
res é incalculables aplicaciones, pues si el pos m o d e r n o s con el n o m b r e h u m i l d e de
Sonómetro demuestra q u e u n a cuerda metálica sopislis ó de estudiantes de la tuna.
puede ser puesta en vibración por u n a corrien- La fama de los cantos de luna vive todavía
te eléctrica, de esto á poner en vibración todas en el carnaval bajo el disfraz d ; la careta
las cuerdas de un piano, solo hay un paso, f-i T a l e s cantos fueron á derivar en el de la jota
en substitución del martillo ordinario de p e r - con preferencia á otros aires nacionales.
cusión se presenta otro motor sonoro, la c o -
rriente eléctrica q u e pondrá en vibración las S o p l a d o r . El q u e sopla.
cuerdas con prolongaciones de sonoridad i n -
calculables y finezas de timbres desconocidos S o p l a r . Echar viento por la boca—Tocar un ins-
hasta lo presente, se habrá inventado, quizá,
t r u m e n t o de viento.
u n i n s t r u m e n t o nuevo cuya base única será,
siempre, la vibración de las cuerdas metálicas, S o p l o . La acción de soplar.
pero con medios tan diversos y de tal eficacia
q u e el piano podría rivalizar en lo porvenir S o p l o (instrumentos de). l o mismo que ins-
con su grandioso rival, el ó r g a n o . ¡La electri- t r u m e n t o s de viento. D e n o m í n a n s e bajo a q u e -
cidad l u c h a n d o con el aire! ¿No podría suceder lla calificación la flauta, flautín, etc., porque
que de medio artificial se constituyese en se sopla en un orificio en forma biselada.
agente?
S o p r . (it.) Sobre ó e n c i m a .
S o n o r a m e n t e . A r m ó n i c a m e n t e , con sonido a r -
monioso. S o p r a n o , ( i t ) . T i p l e , voz propia de las mujeres
y de los n i ñ o s .
S o n o r a (Onda). Serie c o n t i n u a de ondulaciones
de la m i s m a naturaleza q u e se desarrollan S o p r a n o c o n c e r t a t o . ( u ; ) . La parte á solo, de
s i m u l t á n e a m e n t e en u n a c o l u m n a de aire soprano, en a l g u n a composición.
puesta en vibración.
S o p r a n o d e g i g a ó l i n t e r e u l u s . ( I a t ) . V. GIGA.
S o n o r a s ( V i b r a c i o n e s ) . Oscilaciones regulares
ejecutadas por las partículas de los cuerpos S o p r a n i s t a . V. CASTRADO,
elásticos q u e producen en nosotros la sensa-
ción del sonido. S o p r a n s t i m m e . (al.). Voz de soprano.
S o n o r i d a d . C a l i d a d de lo s o n o r o . — A r m ó n í a . d u l " S o p r a u n a c o r d a , (it.). Sobre u n a cuerda. Efec-
zura, consonancia agradable ó deliciosa caden- to propio de los i n s t r u m e n t o s de a r c o y p u n t e o :
cia que resulta de la música ó de los versos. significa q u e el pasaje indicado por esta l o c u -
ción se debe ejecutar sobre u n a cuerda para
S o n o r o . Lo q u e suena bien á los oidos ó suena producir u n efecto d e t e r m i n a d o ideado por el
m u c h o , pero con relativa suavidad. a u t o r de la composición.
S o n o t y p e . (fr.). Diapasón inventado en 1 8 5 4 por S o r d e a r . P o n e r sordo á a l g u n o .
Delsarte para afinar los pianos.
S o r d e d a d . Sordera.
S o n s o n e t e . El son q u e resulta de los golpes rít-
micos q u e se dan en alguna parle—Golpeteo S o r d e l l i n a . N o m b r e italiano de u n a pequeña
más ó menos regulado producido en alguna musette ó c o r n a m u s a de salón usada a n t i g u a -
parte con los dedos ó u n cuerpo cualquiera. m e n t e . Habla de el!a Cerone y c u a n d o la cita,
dice: Sordellina ó Gayta.
S o n n e n t e . Especie de carillón de doce timbres
usado en Alemania. S o r d e r a . Privación del sentido del oido.
S o n n e r . (fr,). Sonar. S o r d e z . Sordera.
S o t t a n e l l a . (it ). V. SOTTANA.
S o u n k i n g . I n s t r u m e n t o de percusión c h i n o .
Compónese de dieciseis piedras sonoras afina-
S o t t o d o m i n a n t e , (it.) N o m b r e del cuarto grado das c r o m á t i c a m e n t e .
de la escala ó Subdominante.
S o u n n a g i e ó s o u n a n g i e . Oboe indio, de timbre
S o t t o v o c e . (it.). Con voz baja, remisa y apagada. grave, usado a c t u a l m e n t e .
V. BAJO.
Sounnai'a. T u b o de metal de taladro irregular,
S o u b r e t t e , (fr ). C o m o si dijéramos partiqulna q u e t e r m i n a en un pabellón bastante p r o l o n -
de comedia ó de ópera cómica. gado. Procede del T u r k e s t a n . V. D O U T A R A .
S t r o m b o s . V. TROMPA.
S t r e p i t o s o , (it.). Estrepitoso, grado m á x i m o del
forte. S t r o p b e , (fr.). Estrofas. .
S t r e t t a , (it.). C o n c l u s i ó n , final, coda de u n a p i e - S t r o p h i c u s . Signo n e u m á t i c o q u e representaba
za de ópera, en q u e se recapitulan los temas cuatro notas ligadas sobre u n a sola sílaba.
principales de a l g ú n fracmento d r a m á t i c o .
S t r u m e n t a z i o n e . (it.). I n s t r u m e n t a c i ó n .
S t r e t t a c a n ó n i c a d e la f u g a . Llamábase así
aquella parte de la Fuga en q u e el motivo y la S t r u m e n t i s t a . (it.). I n s t r u m e n t i s t a — E l que toca
respuesta se i m i t a b a n , exactamente hasta el fin un instrumento
acontece esto cuenta por dos para las leyes de " octava unida á la cuarta. Estas simphonias ó
la c u a d r a t u r a rítmica. intervalos producían igual n ú m e r o dediafo-
nias, ó. si se q u i e r e , igual n ú m e r o de c o m b i -
Sur-bahara. V. SUR VAHARA. naciones diafónicas. — Symphonia significa,
g e n é r i c a m e n t e , sinfonía, concierto musical:
Surbalin. V. BURBELÍN. a d e m á s de esto t r o m p e t a , clarín militar y,
según San Isidoro, es el n o m b r e de u n i n s -
S u r d a s t r u m . Según el P. Kicher es el n o m b r e t r u m e n t o músico, especie de t a m b o r h e c h o de
de u n a gran caja q u e se golpeaba por ambos u n cilindro prolongado de madera ó de metal
lados y q u e se destinaba para c u r a r la ta- con u n a m e m b r a n a tirante q u e se tocaba por
rántula. a m b o s lados por m e d i o de baquetas, virgulce.
C o p i a m o s íntegra la descripción de este i n s -
S u r m e . Gran t r o m p e t a árabe. t r u m e n t o según San Isidoro en el libro 1 1 1
S u r m u n g l a . I n s t r u m e n t o de cuerdas procedente De Oig. « S y m p h o n i a vulgo appellatur l i g n u m
del I n d o s t a n . cavatum ex utraquas parte, pelle extenta q u a m
virgulis h u i c et inde musici feriunt: fitque
S u r n á i . Género de tibia ó flauta a g u d í s i m a de la in ea concordia gravis et acuti suavissimus
cual habla el célebre Al F a r a b i . cantus». Este i n s t r u m e n t o , militar para los
egipcios y los partos, creemos q u e tenía otros
S u r - s a n g a . I n s t r u m e n t o i n d i o , c o m b i n a c i ó n del usos entre los griegos y los r o m a n o s , ó al
esrar y el setar, de cuerdas y arco T i e n e or- m e n o s adoptarían u n n o m b r e cualquiera para
d i n a r i a m e n t e c u a t r o cuerdas( i . y 4 . " de acero,
a
designarle. H este n o m b r e en buen latín n o
2." y 3.° de latón) y á veces, c i n c o . era Symphonia, ¿cuál podía ser? No era c i e r -
t a m e n t e el tympanum, p o r q u e este n o m b r e
S u r - s r i n g a r a , C o m b i n a c i ó n de la Kacchopi-vina designa u n i n s t r u m e n t o , sino de naturaleza,
y de la Rudra-vina. i n s t r u m e n t o de p u n t e o al m e n o s de forma, m u y diferente c o m o lo
c o m o éstos cuyas cuerdas (seis) se tocan con especifica Fan Isidoro con m u c h a claridad,
plectro. diciendo q u e el tympanum ( t a m b o r de u n a
S u r - v a h a r a ó s u r - b a h a r a . T é r m i n o s que sig- sola piel, ó sea pandereta; no tenía piel t e n d i d a
nifican, belleza de sonido. Es u n a especie de sino sobre u n lado, mientras q u e la symphonia
Kacchapi vina de grandes d i m e n s i o n e s y de (tambor, p r o p i a m e n t e dicho) presentaba dos
p u n t e o , c o m o éste. Consta de siete c u e r d a s . superficies paralelas. (Vide Orig, 21, 14: ex
utraque parte pelle extenta).
S u r - v i n a . I n s t r u m e n t o clásico de la India, llama- Por ú l t i m o dióse en la Edad Media el
do Sur-vina q u e quiere decir vina-sonora. Es n o m b r e de Symphonia á la Chinfonia ó Vielle,
m u y parecido al Rudra-vina, Hay Sur-vinas modificación del a n t i g u o Organistrum.
de cuatro ó seis cuerdas. Es i n s t r u m e n t o de
punteo. S y m p h o n i a , lira m e n d i c o r u m , chifonia,
s a m b u c a ó v i e l l a . V. V I E L L A .
S u r y a p r a b o i . I n s t r u m e n t o indio del cual hablan
sin describirlo los viajeros. S y m p h o n i a , ce. (lat.). V. SINFONÍA Y SYMPHONIA.
Symphony. ( i n g . ) . V . SINFONÍA.
Syntouolidio ó sintonolidio. Modo hypolidio
ó hipolidio b a s a d o en esta s u c e s i ó n :
fa—sol—la—si - do—re-mi—fa
l l a m a d o p o r G l a r e a n u s , modo lidio, y s e -
g ú n l a n u e v a n o t a c i ó n p r o p u e s t a , modo de
quinta.
Syntonum. I n s t r u m e n t o d e p e r c u s i ó n del g é -
n e r o del Scabellum ó Scabillum.
Synnemenon. T e t r a c o r d i o d e los c o n j u n t o s ,
n o m b r e d a d o al t e r c e r o del s i s t e m a g r i e g o .
V . CONJUNTO (TETRACORDIO.)
T a b a l a . E s p e c i e d e b o m b o u s a d o p o r los g r i e - T a b e r n á c u l o s ( L a fiesta d e l o s ) . S o l e m n i d a d
gos q u e sirve de t a m b o r de g u e r r a álos na- q u e c e l e b r a n los h e b r e o s en m e m o r i a de
t u r a l e s d e l S o u d a n . G u a n d o se t o c a e s t a n d o h a b e r h a b i t a d o s u s m a y o r e s e n el d e s i e r t o
e n m a r c h a lo s o s t i e n e n d o s h o m b r e s m í e n debajo de t i e n d a s , a n t e s de e n t r a r en la
t r a s u n t e r c e r o lo g o l p e a p o r m e d i o d e tierra de Canaan.
u n a s bolas de c a u t c h o u t colocadas en la
e x t r e m i d a d de u n a s correas. En a l g u n o s T a b i l . P a l a b r a á r a b e q u e c o r r e s p o n d e á l a voz
p u e b l o s los p o r t a d o r e s y el q u e p e r c u t e l a tambor.
tálala t i e n e n el m i s m o r a n g o q u e el p o r t a -
e s t a n d a r t e . El i n s t r u m e n t o se c o m p o n e d e T a b i l b o l a d y . C o m o si d i j é r a m o s , Tamlor del
u n a semiesfera de m a d e r a cuyo diámetro país. T a m b o r á r a b e d e l t a m a ñ o d e l a s c a j a s
a l c a n z a á v e c e s u n m e t r o . L a p i e l es d e militares de las a r m a d a s europeas. Tócase
b u e y y se p o n e t i r a n t e p o r m e d i o d e c u e r - c o m o el tabil tourliy ( V . e s t a p a l a b r a ) ó
das apretadas que dan varias vueltas a l r e - tambor turco.
d e d o r d e l a m e d i a esfera.
Tabil c h á m y . Timbalillo procedente de la S i -
Tabalear. U s a d o c o m o v e r b o n e u t r o s i g n i f i c a r i a . No es a c o p l a d o c o m o l a m a y o r í a d e
h a c e r s o n c o n los d e d o s s o b r e a l g u n a t a - i n s t r u m e n t o s de esta clase, sino q u e el q u e
bla, m e s a ú otro objeto. lo t o c a p o r m e d i o d e d o s b a q u e t a s lo t r a e
s u s p e n d i d o del cuello por u n a correa y se
T a b a l e o . E l a r t e d e t a b a l e a r . — S u efecto. lo c o l o c a s o b r e l a c i n t u r a .
T a b a q . T i m b a l b a s t a n t e g r o s e r o d e la N u b i a , T a b i l t o u r k y . E s d e c i r , tambor turco, i n t r o d u -
c u b i e r t o con u n a p i e l d e c a b r a . c i d o e n la A r a b i a m a u r i t a n a . E s el m á s v o -
4,35 DICCIONARIO TÉCNICO DE LA MÚSICA
TAB
l u m i n o s o d e t o d o s l o s tabil ( t a m b o r e s ) d e p e c i e d e m o n j e s e x c l a u s t r a d o s , lo u s a n
este país. Tócase por u n lado del cilindro p a r a m a r c a r el r i t m o d e c i e r t a s d a n z a s s a -
con u n m a z o como el del b o m b o o r d i n a r i o , g r a d a s . V . el d i b u j o d e e s t e i n s t r u m e n t o e n
y p o r el o t r o c o n t r e s ó c u a t r o t i r a s d e c u e r o l a voz B A Z . E s t e i n s t r u m e n t o s e c o n o c e
de búfalo colocadas en u n m a n g o como los t a m b i é n e n el E g i p t o . P o r s u s p e q u e ñ a s d i -
zorros q u e u s a m o s p a r a s a c u d i r el polvo. m e n s i o n e s s u e l e n u s a r l o en este p u e b l o los
ginetes de sus milicias.
Tabl. Instrumento de percusión procedente
del S o u d a n . Es u n t r o n c o de árbol vacío. T a b l e g i p c i o . E s p e c i e d e caja d e m a d e r a c o n
La m e m b r a n a q u e tapa u n a de sus a b e r t u - u n s i s t e m a de t e n s i ó n a d a p t a d o á la m e m -
ras se sostiene por m e d i o d e correas y de brana, compuesto de correas y tirantes. Sir-
cinco p u n t a s de m a d e r a dispuestas circu- ve p a r a a c o m p a ñ a r al i n s t r u m e n t o l l a m a d o
l a r m e n t e e n la p a r e d exterior del i n s t r u • gheteh. P e r c ú d e s e c o n a m b a s m a n o s .
m e u t o , u n a de t a n t a s variedades del t a m b o r .
T a b l a t - e g - g a o u y g . Timbalillo que, provisto
Tabla. I n s t r u m e n t o de invención reciente usa- d e u n m a n g o , e m p l é a s e p o r los g i n e t e s d e
do en la India. Es u n a modificación del q u e las milicias egipcias.
s e h a d e s c r i t o e n la voz Mridanga. L a Tabla
se acopla con otro t a m b o r l l a m a d o Banya. T a b l a t u r e , i n t a v o l a t u r a (it.), t a b l a t u r e ( f r a n -
T ó c a n s e á l a vez y p o r u n a m i s m a p e r s o n a , cés é i n g . ) , t a b u l a t u r (al.). Cifra V . e s t e t é r -
l a B a n y a c o n l a m a n o i z q u i e r d a , y la Tabla, mino.
l l a m a d a a l g u n a v e z Daina, c o n l a d e r e c h a .
Empléanse para acompañar cantos ligeros T a b l a t u r e . (fr.). V . CIFRA.
y se c o m b i n a n á m e n u d o p a r a m a r c a r e l T a b l e a u . (fr.). E n m ú s i c a lo m i s m o q u e e n p o e -
r i t m o u n i é n d o s e á los i n s t r u m e n t o s l l a m a - s í a l l á m a s e tableau ( c u a d r o ) l a p a r t e d e l
d o s Sarangi, Esrar, e t c . L a Banya es u n r e - arte dramático y de la armonía imitativa
c i p i e n t e de t i e r r a cocida, de forma cónica, q u e d e s c r i b e al e n t e n d i m i e n t o ó á la i m a -
c u y a s p a r e d e s s o n a l g o e l í p t i c a s . L a caja g i n a c i ó n la s i t u a c i ó n escénica q u e se t r a t a
d e l a Tabla es d e m a d e r a . de representar.
Tabla de armonía, table d'harmonie. (fr.). Dase T a b l e d ' h a r m o n i e . (fr.). V . TABLA DE ARMONÍA.
este n o m b r e á la t a p a s u p e r i o r de la caja
d e los i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a s , c o m o el T a b l e r a . L a q u e p i d e l i m o s n a r e p i c a n d o l a s ta'
v i o l í n , el a r p a , e t c . , s o b r e l a c u a l se h a l l a n bullas de San Lázaro. V . e s t a s p a l a b r a s .
colocados d i c h o s a g e n t e s sonoros. La t a p a
c i e r r a c o m p l e t a m e n t e l a caja d e l i n s t r u - T a b l e t - e l d a r a o u c h a ó elzehr. Timbalillo de
m e n t o , c o m o e n el piano, ó p r e s e n t a ciertas c o b r e q u e se s o s t i e n e c o u u n a m a n o m i e n -
h e n d i d u r a s , c o m o la rosa d e l a g u i t a r r a ó t r a s c o n l a o t r a se g o l p e a la m e m b r a n a p o r
l a s eses d e l v i o l í n é i n s t r u m e n t o s c o n g é n e - m e d i o d e u u a c o r r e a d e c u e r o . U s a n l o los
r e s , y e s t á d e s t i n a d a á r e c i b i r el a i r e a g i - d e r v i c h e s a m b u l a n t e s y lo e m p l e a n e s p e -
tado por las vibraciones de las c u e r d a s y á c i a l m e n t e d u r a n t e el m e s d e A y u n o ( R a m a -
' a u m e n t a r el v o l u m e n d e l s o n i d o . E n te d o s dan), p a r a i n t e r r u m p i r , á las dos de la m a -
los i n s t r u m e n t o s esta t a p a está h e c h a de ñ a n a y e n el m o m e n t o d e l a c o l a c i ó n , e l e s -
u n a tabla de pinabete m u y delgada. t a d o d e s o ñ o l e n c i a p r e s c r i t o p o r los r i t o s .
más golpes.
T a l a i n ó talan. R e u n i ó n d e q u i n c e y á v e c e s
5.°, el redoble continuo.
d i e c i s i e t e gongs ó tam-tams indios, monta-
Los n o m b r e s d e los d e m á s toques ó bate-
dos semi-circular y horizontal m e n t e sobre
rías s o n la llamada, la oración, el paso de
u n pedestal c u a d r a d o . El e j e c u t a n t e se
carga, elpaso redoblado, el alto, l a s retira-
coloca en m e d i o del s e m i c í r c u l o y , con
das, e t c
. a y u d a d e u n a b a q u e t a f o r r a d a d e p i e l , gol-
E m p l é a s e e n la o r q u e s t a d e t e a t r o y h a s -
p e a los gongs c ó m o los a n t i g u o s carrillon-
t a en l a d e c o n c i e r t o e n l a s p i e z a s e n q u e
neurs.
i n t e r v i e n e el e l e m e n t o m a r c i a l , s o l d a d e s c o
L o s i n g l e s e s d a n á e s t e i n s t r u m e n t o el
(FraDiavolo, Faust, Hugonotes, Profeta, e t c . ) .
n o m b r e d e Talain Eyee- Wain.
T a m b o r ó c a j a , t a m b u r o (it.), t a m b o u r m i l i -
T a l a i n - k y e e - w a i n . V . TALAIN Ó TALAN. taire ó c a i s s e c l a i r e (fr.), t r o m m e l (al.),
drum. (ing.). I n s t r u m e n t o de percusión de
Talia. E n p o e s í a : la c o m e d i a , p o r q u e T a l i a e r a sonidos indeterminados, compuesto de
u n a de las n u e v e m u s a s q u e p r e s i d í a n á m e m b r a n a s dobles tendidas sobre u n reci-
este g é n e r o de composición teatral. p i e n t e . P e r c ú t e s e u n a de las m e m b r a n a s
T a l ó n , (fr.). P a r t e i n f e r i o r d e l a r c o d e l v i o l í n é m i e n t r a s l a o t r a v i b r a bajo la i n fluencia d e l
i n s t r u m e n t o s c o n g é n e r e s . — L a voz c a s t e l l a - movimiento vibratorio del aire contenido
n a y f r a n c e s a talón, u s a d a p o r lo r e g u l a r e n e l r e c i p i e n t e , a i r e c u y o m o v i m i e n t o lo
a b r e v i a d a m e n t e en forma de T m a y ú s c u l a p r o v o c a la m e m b r a n a p e r c u t i d a .
ó de t m i n ú s c u l a , se u s a eu la técnica del En a l g u n o s i n s t r u m e n t o s orientales per-
p e d a l e r o d e los ó r g a n o s e n el s e n t i d o e x p l i - c ú t e n s e las d o s m e m b r a n a s á l a v e z , l a u n a
c a d o e n el a r t í c u l o PEDALES DEL ÓRGANO c o n la m a n o i z q u i e r d a , la o t r a c o n la d e -
(MECANISMO DE LOS). recha.
TAM DICCIONARIO TÉCNICO 438
L a a n t i g ü e d a d d e l Tambor se r e m o n t a á c o n s u h e r m a n o m a y o r el Tambor ó Alam-
los t i e m p o s d e T e b a s . L o s m o n u m e n t o s bor, a u n q u e a m b o s t i e n e n e l m i s m o o r i -
egipcios confirman s u abolengo. g e n . El Temborino ó Tamboril, se c u e l g a
La i n t r o d u c c i ó n d e l Tambor e n F r a n c i a d e l b r a z o i z q u i e r d o c o n c u y a m a n o se t o c a
d a t a d e l a ñ o 1317. la Plantilla ó Pilo, Silbo Chislua, Chirula,
etcétera, y con la m a n o i z q u i e r d a , provista
T a m b o r a . Lo m i s m o q u e Bombo. d e u n p a l i l l o ó b a q u e t a , s e m a r c a el r i t m o
T a m b o r c r o m á t i c o . V. TIMBALARIÓN. e n el t a m b o r i l .
T a m b o r d e la L a p o n i a . T r o n c o d e á r b o l v a - Tamboril d e Loanco. Especie de pandero
c i a d o y c o r t a d o en f o r m a o v a l y c u b i e r t o c o m o el o r d i n a r i o .
p o r u n a p i e l d e r e n o . E u los b o r d e s d e l a
T a m b o r i l p r o v e n z a l . El t a m b o r i l p r o v e n z a l
caja aparece u n a tira de m e t a l sostenida
es a l g o m á s l a r g o y e s t r e c h o q u e el c a t a -
p o r los á n g u l o s . C u a n d o se h a c e s o n a r e l
l á n y el v a s c o . L a m e m b r a n a q u e s e g o l -
t a m b o r por medio de u n a especie de mazo
p e a s e l l a m a batería y la o t r a , q u e e s m á s
d e h u e s o , la l á m i n a ó t i r a s e c o l o c a s o b r e
d e l g a d a , l l á m a s e p i e l d e l timbre p o r l a s
ciertos s i g n o s cabalísticos trazados en la
c u e r d a s finas d e t r i p a q u e d e s f l o r a n e s t a
m e m b r a n a , y s e g ú n la s i g n i f i c a c i ó n d e
piel y r e s u e n a n c u a n d o ésta se p o n e e u
e s t o s s i g n o s , los l a p o n e s p r o n u n c i a n c i e r -
vibración.
tos oráculos ó a u g u r i o s . E n Siria existe u n
i n s t r u m e n t o q u e t i e n e la m i s m a a t r i b u - T a m b o r i l e a r . T o c a r f r e c u e n t e m e n t e el t a m -
c i ó n . V. Tambor mágico. b o r i l . H a c e r s o n c o n los d e d o s e n a l g u n a
parte.
T a m b o r d e l o s d e r v i c h e s . V. TABLATEL MOU-
T a m b o r i l e r o . L a p e r s o n a q u e t i e n e p o r oficio
SAHER.
t o c a r el t a m b o r i l .
T a m b o r d e l o s k a r a i b e s d e la Guyana. I n s -
T a m b o r i l l o . T a m b o r p e q u e ñ o c o m o el que
t r u m e n t o d e caja a c h a t a d a f o r m a d a d e u n
u s a n los m u c h a c h o s p a r a s u s j u e g o s .
tronco de madera vaciado.
Tamborinazo. Tamborilazo, tamborinada.
T a m b o r d e l p a í s . V . TABIL BOLADT.
Tamborinero. Tamborilero.
T a m b o r d e m a n o . L o m i s m o que pandero.
Tamborino. Anticuado: tamboril.—Nombre
Tambor d e Yolof. I n s t r u m e n t o del c e n t r o de
italiano del tamboril.
la S e n e g a m b i a .
Tamboritear. Verbo n e u t r o : tamborilear.
Tamborero. Anticuado tamborilero.
Tamboritero. Tamborilero.
Tambores velados ó destemplados, coperti
(it.), v o i l ó s (fr.), e t c . E m p l e á n s e , lo m i s m o T a m b o r m á g i c o . E s p e c i e d e p a n d e r o d e la S i -
q u e los timbales, e n los c o r t e j o s f ú n e b r e s . ria, provisto de m a n g o y de dos b a q u e t i -
C ú b r e s e la m e m b r a n a s u p e r i o r c o n u n a l l a s q u e a l v i b r a r l a m e m b r a n a se c o l o c a n
t e l a ó se aflojan l a s c u e r d a s d e l a m e m b r a - sobre ciertos signos cabalísticos trazados
n a i n f e r i o r p a r a q u e n o se h a l l e n e n c o n t a c - e n la m i s m a . C o m o el Tambor de la Lapo-
t o c o n é s t a . El efecto d e e s t o s p r o c e d i m i e n - nia s i r v e p a r a d e s c i f r a r y p r o n u n c i a r o r á -
t o s es el m i s m o . El s o ü i d o d e l t a m b o r c u l o s V . T A L A I N Ó TALAN.
pierde entonces su brillo, y t o m a u n t i n t e
T a m b o r m a y o r , t a m b o u r m a j o r (fr.), d r u m
siniestro y sombrío.
major (ing.), etc. Jefe i n m e d i a t o de la ban-
T a m b o r e t e . D e n o m i n a c i ó n a n t i g u a d e la Pan • d a d e m ú s i c a (alambores y pífanos) d e los
derela. a n t i g u o s t e r c i o s e s p a ñ o l e s . El n o m b r e d e
tambor mayor v i e n e u s á n d o s e e n E s p a ñ a
Tamboril de cuerdas, tambourin á cordes. d e s d e m e d i a d o s d e l s i g l o x v n . D e c í a d e él
t a m b o u r i n d u B.-harn t a m b u r i n a ó t o u a - u n e s c r i t o r m i l i t a r d e la é p o c a , q u e p a r a
t o u n a (fr.). C o m p ó n e s e d e u n a l a r g a caja ser perfecto «ha de ser diestro en tocar
r e c t a n g u l a r , m u y p a r e c i d a á l a d e los a n t i - m u c h a s c o s a s . . . S e p a t o c a r banda y e c h a r -
g u o s relojes de salón, en la cual se a d a p t a n lo c l a r o y b i e n e n t e n d i d o : t o c a r á recoger,
á u n a s toscas clavijas, siete c u e r d a s de t r i - marchar, llamada p a r a los d e m á s t a m b o r e s
p a , c o l o c a d a s e n s e n t i d o d e la l o n g i t u d . y p a r a desafío de batalla... Ha de saber to-
F o r m a el a c o m p a ñ a m i e n t o o b l i g a d o d e la c a r arma furiosa, batalla soberbia, retirada
chirula ó galoubet c u y o s d o s i n s t r u m e n t o s s u a v e para r e h a c e r s e , etc.».
t o c a u n a m i s m a p e r s o n a , la chirula con la S e le e x i j í a n c o n d i c i o n e s n o sólo d e m ú -
m a n o d e r e c h a ; y 1 1 tamburina con la m a n o sico, sino m á s a u n , de e m b a j a d o r y h a s t a
izquierda por medio de u n a baqueta que de espía; pero, en c a m b i o , disfrutaba las
s i r v e p a r a g o l p e a r r í t m i c a m e n t e las c u e r - i n m u n i d a d e s d e los a n t i g u o s h e r a l d o s e n
d a s , a f i n a d a s , p o r lo r e g u l a r , á la t ó n i c a y los c a m p o s d e b a t a l l a .
á l a d o m i n a n t e d e l a i r e e j e c u t a d o p o r la
T a m b o r m i l i t a r , t i m b o u r militaire> ( f r a n c é s ) ,
chirula. L a tamburina s e s o s t i e n e c o n el
t a m b u r o m i l i t a r e (it.), e t c . El t a m b o r m i l i -
b r a z o d e r e c h o a p o y á n d o l a c o n t r a el p e c h o
t a r a u n q u e p e r t e n e c e á la d i v i s i ó n o r d i n a -
del e j e c u t a n t e .
r i a , (V. Tambor 6 caja) r e q u i e r e n o t i c i a e s -
Tamborilillo. Tambor pequeño, tamboril. p e c i a l . Bajo la m e m b r a n a i n f e r i o r t i é n d a n -
s e u n a a l l a d o d e la o t r a d o s c u e r d a s d e
Tamboril ó t e m b o r i n o . L l á m a s e en las l e n - t r i p a d e m a n e r a q u e se p o n g a n e n c o n t a c -
g u a s l e m o s i n a s Tambourin, Tambori y Ta- t o c o n la m e m b r a n a e n t o d a l a e x t e n s i ó n
balet: e n i t a l i a n o Tamborino y e n c a s t e l l a n o de s u d i á m e t r o . C u a n d o esta m e m b r a n a se
Temborino ó Tamboril. No d e b e c o n f u n d i r s e p o n e e u m o v i m i e n t o bajo la i n f l u e n c i a
439 DE LA. MÚSICA TAM
de la m e m b r a n a s u p e r i o r p e r c u t i d a , las d e los t a m b o r e s d e l a s a n t i g u a s a r m a d a s .
vibraciones especiales q u e r e s u l t a n de la L o s t a m b o r e s f r a n c e s e s d e l 1500, p o r e j e m -
aplicación de dichas c u e r d a s de tripa p r o - plo, t e n í a n dos pies y m e d i o d e a l t u r a
voca á la m e m b r a n a inferior á ejecutar u n (casi 80 c e n t í m e t r o s ) y d o s p i e s y m e d i o d e
n ú m e r o de vibraciones dobles. Siendo por diámetro.
lo t a n t o , m e n o s f u e r t e l a c o n m o c i ó n d e l a
m e m b r a n a superior, vese obligada á vibrar Tambourin. N o m b r e i m p r o p i o d a d o p o r los
s i n c r ó n i c a m e n t e con la inferior, d e c u y o a l e m a n e s al pandero ó tambour de basque.—
fenómeuo r e s u l t a u n sonido á la octava s u - Tambourin e s el n o m b r e d e u n a d a n z a v i v a
p e r i o r del q u e se p r o d u c e por las dos m e m - y a l e g r e q u e s e h a l l a e n t o d o s los b a i l e s y
branas que vibran libremente. operetas, francesas del siglo pasado. Sin
e m b a r g o el n o m b r e d e e s t e i n s t r u m e n t o
Tambor ó con tambor batiente (A). S e u s a n o f i g u r a j a m á s en las p a r t i t u r a s de a q u e l a
g e n e r a l m e n t e c o n el v e r b o salir y se d i c e m ú s i c a . Lo u s a r í a n , s i n d u d a , los d a n z a n -
de u ñ a tropa ó guarnición, cuando en vir- t e s , y en e s t e caso s ó l o p o d í a s e r el tambour
t u d de capitulación h a obtenido la h o n o r í - de basque ó elpandero. ( V . esta palabra).
fica c o n d i c i ó n d e s a l i r al c a m p o c o n a r m a s ,
bagajes, banderas desplegadas, mecha e n - Tambourin á cordes, (fr.). V. TAMBORIL DE
cendida, etc., y tocando las m a r c h a s de CUERDAS.
guerra correspondientes.
Tambourin alemán. E s u n a especie de p a n d e -
Tamborón. B o m b o . ro d e g r a n d i m e n s i ó n p r o v i s t o d e c i n c o
Tambor turco. V. TADIL TOURKY. p a r e s d e d i s c o s m e t á l i c o s . L a t e n s i ó n d e la
m e m b r a n a se opera por medio de cinco
Tamboub. V. TAMBULA. r o s c a s c o l o c a d a s e n el c í r c u l o d e m a d e r a .
Tambour. V. A T A B A L . A t r a v i e s a d e p a r t e á p a r t e el c í r c u l o u n a
varilla de hierro que t e r m i n a en m a n g o .
Tamboura ó tanbourah de tres cuerdas. Uno V . , a d e m á s , lo d i c h o en l a voz Tambourin.
d e los i n s t r u m e n t o s m á s a n t i g u o s d e l a
I n d i a . S u n o m b r e p r i m i t i v o es d e s c o n o c i - Tambourin, tambori, tabalet. etc. Nombres
d o , p o r q u e tanbourah es n o m b r e á r a b e . l e m o s i n o s d e l Tamboril ó Temborino.
Creen, sin e m b a r g o , a l g u n o s autores, q u e
p r o v i e n e del n o m b r e p r o p i o de u n G a n d - Tambourin á cordes (fr.). T a m b o r i l d e c u e r -
h a r v a , toumbouron (tumburu). El tamboura d a s . V . TAMBOURIN DU BEARN, TANBORINA Ó
i n d i o es el p a d r e d e t o d o s ios tambores p e r - TOUNTOUNA.
sas y á r a b e s . Se c o m p o n e de u n trozo de
m a d e r a d e f o r m a o v a l en l a c u a l se a d a p t a
Tambourin de Gascogne. C ó m o el t a m b o r i l
llamado de Bearn tócase por u n a misma
un m a n g o m u y largo que termina en vo-
p e r s o n a c o n el Galoubet ó Chirula, sólo q u e
l u t a con su clavijero a d e c u a d o . La parte
l a s 6 c u e r d a s d e l Tamboril d e G a s c o g n e s o u
oval e s t á c u b i e r t a p o r u n a p i e l d e b o a y
d e acero y no d e t r i p a como las del de B e a r n .
• este sencillo a p a r a t o sirve de caja de reso-
n a n c i a á las t r e s ú n i c a s c u e r d a s del i n s t r u • Tambourin du Bsarn. (fr.). V . TAMBORIL DB
m e n t ó q u e se a f i n a n á v o l u n t a d u s a n d o u n CUERDAS Ó TAMBURINO.
capo tasto, q u e s e c o l o c a e n p u n t o d e t e r -
m i n a d o del mástil. Tambour kanak. Mide setenta centímetros de
a l t u r a y está colocado sobre u n pié. La
Tamboura, tambourah ó tanbourah de cua- m e m b r a n a e s d e p i e l d e c a b r a y la caja y
tro cuerdas. L a caja d e r e s o n a n c i a d e e s t e las b a q u e t a s son de madera.
i n s t r u m e n t o s e c o m p o u e d e u n a m e d i a ca-
labaza cubierta por u n a delgada tabla de Tambour militaire ó caisse claire, (fr.). V.
m a d e r a . A este c u e r p o , casi esférico, se TAMBOR Ó CAJA y TAMBOR MILITAR.
a d a p t a u n m a n g o t a n l a r g o c o m o el del
Tambourah de tres cuerdas. L a c u e r d a m á s Tambourner. V . TABORKR.
g r a v e d e l d e c u a t r o c u e r d a s es d e l a t ó n y
las otras de acero. Tambour roulant, (fr.). Lo mismo que caisse
roulante. V . REDOBLANTE.
T a m b o u r de b a s q u e , (fr.). Lo m i s m o quepan-
dero ó tambor de mano. Tambula. I n s t r u m e n t o de percusión que usan
los n e g r o s , c o n el c u a l m a r c a n el c o m p á s y
Tambour d e Biscaje. Así l l a m a n los franceses los p a s o s d e u n b a i l e l l a m a d o calinla. Es
á u n a e s p e c i e d e pandero de dimensiones u n a especie de tambor de sonido lúgubre.
m a y o r e s q u e el o r d i n a r i o , p r o v i s t o d e c a s -
cabeles y sonajas. Tambula ó tamboula. E s p e c i e d e t a m b o r d e los
n e g r o s . G o l p é a s e c o n l a s p a l m a s d é l a s ma-
Tambour chromatique de pedales (fr.). V é a -
nos y produce u n sonido l ú g u b r e y sordo.
s e TIMBAL ARION.
m a n g o y el c l a v i j e r o c o n i n c r u s t a c i o n e s y se v e n u n a s b o l a s d e c e r a e n d u r e c i d a s , q u e
adornos de nácar. sirven para golpear las m e m b r a n a s c u a n -
d o s e a g i t a el i n s t r u m e n t o d e d e r e c h a á iz-
T a n b u r e o r . V. TABAREOR. quierda y de izquierda á derecha. Los
m e r c a d e r e s c h i n o s lo u s a n p a r a l l a m a r l a
T a n d a . El v e r d a d e r o s e n t i d o d e e s t a p a l a b r a a t e n c i ó n d e los c h a l a n e s .
es l a a l t e r n a t i v a ó t u r n o d e a l g u n a c o s a , d e
a q u í s u a p l i c a c i ó n á l a m ú s i c a , tanda de Tapa. L a p a r t e s u p e r i o r q u e c i e r r a , p o r d e -
valses (los d i f e r e n t e s n ú m e r o s d e e s t a d a n - cirlo así, las cajas de ciertos i n s t r u m e n t o s
_za), tanda de rigodones (las d i s t i n t a s figuras c o m o el v i o l í n , la g u i t a r r a , e t c .
"de l a s c o n t r a d a n z a s d e e s t e t í t u l o ) , tanda,
l a s d i s t i n t a s p i e z a s d e u n a Suile, e t c . , T a p a d i l l o . U n o d e los r e g i s t r o s d e flautas
q u e h a y e n el ó r g a n o : r e c i b e este n o m b r e
Tánger. Anticuado: tañer, tocar. p o r q u e los t u b o s d e d i c h o r e g i s t r o s o n t a -
pados.
Tangir. Anticuado: tocar ó tañer.
Tapados ó cerrados (Sonidos). Dánse estos
Tango. Reunión y baile de gitanos.—En C u - n o m b r e s á los s o n i d o s q u e se p r o d u c e n p o r
ba: reunión y baile de negros bozales.—En m e d i o de la m a n o i n t r o d u c i d a en la c a m -
México: baile d e la g e n t e d e l p u e b l o . — L a p a n a ó p a b e l l ó n d e la t r o m p a .
danza de este nombre. T a p a d o s ó c e r r a d o s ( T u b o s ) . V . TUBOS TAPA-
T a ñ e d o r . El q u e t a ñ e ó t o c a . DOS Ó CERRADOS.
Tapan. S e r e n a t a en el l e n g u a j e d e l o s fili-
Tañedor de chirimía, de vihuela, etc. Decía- pinos.
se a n t i g u a m e n t e d e l q u e t o c a b a e s t o s i n s -
trumentos. Tapatan. N o m b r e d a d o por o n o m a t o p e y a al
sonido del t a m b o r .
T á ñ e n t e . A n t i c u a d o : el q u e t o c a b a u n i n s t r u -
mento. T a p a t i o (Jarabe). B a i l e m e x i c a n o . V i e n e e s t e
n o m b r e del q u e s e d á á t o d o s l o s h i j o s d e l
T a ñ e r . T o c a r . Se u s a f r e c u e n t e m e n t e p o r t o - i n t e r i o r , es d e c i r , á los d e Q u e r é t a r o p a r a
car acorde y a r m o n i o s a m e n t e a l g ú n i n s - el bajio. Este baile es o r i u n d o de Guacíala-
trumento. j a r a y g e n e r a l e n t o d o el E s t a d o y l a m a -
y o r p a r t e d e la R e p ú b l i c a . T i e n e u n r i t m o
T a ñ e r d e fantasía. P r e l u d i a r , t o c a r d e r e p e n - t o r t u r a d o ( c o m b i n a d o e n t r e el /. y el / )
3
4
6
8
t e s e g ú n el v o c a b u l a r i o d e los a n t i g u o s vi- m u y o r i g i n a l . Es s u s c e p t i b l e d e e n l a z a r s e
huelistas. c o n t o d o s los sones ó c a n t o s á g u s t o d e l d i -
rector de la m ú s i c a .
Tañer d e ocioso. Locución u s a d a en la caza
d e m o n t e r í a . S i g n i f i c a a v i s a r c o n l a bocina T a p h o n ó tapón. T a m b o r siamés algo pareci-
e s t a r m u e r t a l a r e s q u e se p e r s e g u í a . d o a l redoblante y p o r el e s t i l o d e l d e l o s
h i n d o u s , l l a m a d o Taska.
Tañido. El son, tocata, aire, etc., particular
q u e se t o c a e n c u a l q u i e r i n s t r u m e n t o . — E l T a p ó n . V. TAPHON.
s o n i d o d e l a cosa t o c a d a , e s p e c i a l m e n t e , el Taqa. R e g l a ó v e r g a de m a d e r a ó de h i e r r o
de la c a m p a n a . e m p l e a d a p o r l o s c o p f t o s p a r a u s a r l a OD vez
de las c a m p a n a s c u a n d o n o se p u e d e n t a -
Tañido (Libro de). Decíase a n t i g u a m e n t e del ñ e r s e g ú n o r d e n a el c e r e m o n i a l d e l a I g l e -
libro q u e contenía obras para ser tañidas, sia copfta.
e s p e c i a l m e n t e , d e los d e v i h u e l a .
T a q u e t . (fr.) N o m b r e d e l a p i e z a d e c o b r e s o -
Tantarantán. T a m b o r i l e o r e i t e r a d o con los b r e la c u a l s e a p o y a n l a s c u e r d a s d e l p i a -
dedos, u n palo ú otro objeto. no cerca de las clavijas.
Tanto. Adverbio italiano m u y usado en algu- Taquilla Puesto ó despacho de billetes (loca-
nas locuciones musicales, como por ejem- l i d a d e s ) e n los t e a t r o s .
p l o : Lento non tanto (no t a n Lento): Allegro T a r . I n s t r u m e n t o de percusión, p r o c e d e n t e
non tanto (no t a n Allegro), non tanto P; non d e la A r g e l i a f r a n c e s a . C o m p ó n e s e d e u n a
tanto* F (no t a n piano, n o t a n fuerte), etc. piel t e n d i d a sobre u n arco de m a d e r a en
f o r m a d e p a n d e r o . E s m á s p e q u e ñ o q u e el
T a n t u m e r g o . ( l a t . ) . P r i m e r a s p a l a b r a s d e la
Mazhar y el Bendyr. (V. e s t o s n o m b r e s y el
e s t r o f a q u i n t a d e l H i m n o , Pange, lingua,
dibujo q u e a c o m p a ñ a á este ú l t i m o ) . Es el
etcétera.—Título de la composición m u s i -
i n s t r u m e n t o i n d i s p e n s a b l e de las c e r e m o -
cal sobre d i c h a estrofa.
nias nupciales árabes y particularmente
Tanz, tanze (al.). D a n z a , d a n z a s . de la t o n a d a de c i r c u n s t a n c i a s l l a m a d a
El-meiah.
Tanz-kunst. (al.). A r t e d e l d a n z a d o , coreo- El Tar e s u n p a n d e r o c o n s o n a j a s ó d i s -
grafía. cos m e t á l i c o s , d i s t i n t o d e l RecJt q u e n o los
tiene.
Tao k o u . Tamborcillo de la China, formado
de u n círculo de m a d e r a ajustado á u n Tarabouk. T a m b o r m o d e r n o egipcio. Es de
m a n g o . En a m b a s caras del círculo y sobre b a r r o c a n t e r e r o y la f o r m a d e la e x t r e m i -
los b o r d e s del m i s m o a p a r e c e u n a m e m - d a d inferior como la del cuello d e u n a g a -
b r a n a de piel de s e r p i e n t e , m u y t i r a n t e y r r a f a . E n l a s u p e r i o r , h a y u n a p i e l q u e se
p e g a d a c o n cola. E n el c o n t o r n o e x t e r i o r • g o l p e a c o n la m a n o d e r e c h a m i e n t r a s se
s u s p e n d i d a s por m e d i o de dos cordoncitos, a p o y a el i n s t r u m e n t o d e b a j o d e l b r a z o i z -
56
TAS DlCCIONABIO TÉCNICO 442
q u i e r d o . E s el m i s m o i n s t r u m e n t o q u e el T a r b o t e . t a m b o r e t e . N o m b r e s a n t i c u a d o s del
l l a m a d o Darabuhah (V. e s t a voz). Es s i n g u - tambor y d e l tamboril.
lar la desinencia de este n o m b r e , parecida
T a r d a m e n t e , (it.). L e n t a m e n t e con t a r d a n z a ,
á l a del t a m b o r l l a m a d o a n t i g u a m e n t e Ta-
dilación del m o v i m i e n t o , etc.
rabuco.
Tarabuco. N o m b r e anticuado del tambor. T a r d a n z a , (it.). T a r d a n z a , l e n t i t u d , e t c . Ú s a s e
como retardo de u n movimiento inicial
Tarantela, tarantella. (it.). T a ñ i d o , d a n z a vio- (con tardanza) c o m o e x p r e s i ó n d e l e n t i t u d ,
l e n t a d e e s t e n o m b r e q u e se b a i l a c o n fre - r e t a r d a m i e n t o , etc.
n e s í y d i c e n s e r el s o n á q u e s e t o c a m u y
eficaz p a r a l o s q u e e s t á n m o r d i d o s d e la T a r d i t a ( C o n ) , (it.). T a r d a m e n t e , con tar-
tarántula. danza.
T a r a n t e l l a , tarantola. (it.). A r á c n i d o m u y v e - T a r é . V. RAMSINGA.
n e n o s o de la P u g l i a (Italia). Es célebre en
la historia del t a r a n t u l i s m o de la P u g l i a , T a r i m b a o , Tosco i n s t r u m e n t o d e p e r c u s i ó n
quejconsiste en ciertos m o v i m i e n t o s c o n - procedente de Cabboyco, provincia de S o -
v u l s i v o s i d é n t i c o s a los d e l b a i l e d e S a n m a r (Filipinas).
V i t o . (V. T A R Á N T U L A ) . — L a a n t i g u a d a n z a
italiana de este n o m b r e en compás de / y 6
8
Taróla. T a m b o r de p e q u e ñ a s d i m e n s i o n e s .
e n m o v i m i e n t o vivace.
T a r ó l e . N o m b r e dado á las cajas claras fabri-
Tarantismo. Tarantulismo. c a d a s bajo u n s i s t e m a p e r f e c c i o n a d o p o r
Mr. G r e g o i r e .
T a r á n t u l a , tarantella ó tarantola. (it.). V é a s e
lo d i c h o e n T A R A N T E L L A . L a p i c a d a del T a r r a g a . N o m b r e de u n baile español q u e e s -
a r á c n i d o d e e s t e n o m b r e es sólo t e m i b l e taba e n uso á m e d i a d o s del siglo d e c i m o -
p a r a los i n s e c t o s y otros a n i m a l i l l o s de séptimo.
q u e s e a l i m e n t a y e n el h o m b r e se r e d u c e
á d e t e r m i n a r a l g u n a s m a n c h a s erisipelato- T a r r e ñ a s . T e j u e l a s q u e los m u c h a c h o s s e
sas y p r o d u c i r ligeros c a l a m b r e s ú otros m e t e n e n t r e los d e d o s , y b a t i e n d o u n a c o n
s í n t o m a s n e r v i o s o s . E s UD a b s u r d o lo q u e otra producen u n ruido rítmico.—Lo m i s -
s o b r e l a m o r d e d u r a del t a l a r á c n i d o s e h a - m o q u e Tejuelas. V., a d e m á s , A C E T A B U L U M .
lla c o n s i g n a d o e n d i f e r e n t e s o b r a s a c e r c a
d e l o s r e s u l t a d o s f u n e s t o s c u a n d o p i c a al T a s . Voz c o n q u e s e e x p r e s a el g o l p e d e u n a
h o m b r e , del m i s m o modo q u e la creencia m a n o con otra por las p a l m a s . Usan d e ella
d e q u e el ú n i c o r e m e d i o es l a m ú s i c a q u e las a m a s y las q u e crían, p a r a e n t r e t e n e r
h a c e b a i l a r con f r e n e s í al e n f e r m o y e x p e - los n i ñ o s .
l e r el v i r u s p o r m e d i o d e c o p i o s o s u d o r ,
Tasa. Instrumento indio empleado a n t i g u a -
c u a n d o s e t o c a n d e t e r m i n a d o s a i r e s d e los
m e n t e en la g u e r r a y a c t u a l m e n t e en las
c u a l e s r e c i b i ó el n o m b r e l a d a n z a l l a m a d a
fiestas c i v i l e s . C o m p ó n e s e d e u n r e c i p i e n -
Tarantella.
te de barro cocido en forma de s e g m e n t o
T a r a n t u l a d o , tarantolato. (it.). M o r d i d o d e l a d e esfera, s o b r e el c u a l s e a d a p t a u n a
tarántula.—Enfermedad singular, verda- m e m b r a n a q u e se p e r c u t e c o n d o s b a -
d e r a ó i m a g i n a r i a q u e se c u r a al s o n d e l quetas.
baile llamado Tarantella.
T a s c h e n g e i g e . (al.). V i o l í n d e b o l s i l l o . Po-
Tarappata. (it.). T o c a t a d e t a m b o r . chette (fr.), Sordino ( i t ) . V. e s t a s v o c e s .
Tarará. P o r o n o m a t o p e y a el s o n i d o d e l a T a s k a . T a m b o r i n d i o . G o l p é a n s e á la v e z
t r o m p e t a . — L a c a n t u r í a del q u e t a r a r e a . a m b a s m e m b r a n a s por medio de b a q u e t a s .
Tarara (La.) C a n c i ó n p e c u l i a r d e S o r i a ( C a s -
t i l l a la V i e j a ) . E s e n c o m p á s d e / y e n
3 T a s t . (al.). L o m i s m o q u e tatto y mesura (it.)
misure (fr.), m e d i d a c o m p á s .
8
T e m p e s t o s o . (it.). T e m p e s t u o s o . T e m p o r a d a . El t r a n s c u r s o ó e s p a c i o de a l g ú n
tiempo.
T e m p l a d o r . El q u e t e m p l a . — L a l l a v e ó e s p e -
c i e d e m a r t i l l o c o n q u e s e t e m p l a el a r p a , T e m p o r a d a teatral. E l t r a n s c u r s o d e r e p r e -
el p i a n o , e t c . s e n t a c i o n e s q u e se d a n e n u n a é p o c a d e -
terminada.
Templadura. La acción de templar.—Su
efecto. T e m p o r e g i a t o . (it.). D í c e s e d e l t i e m p o d e e s -
T e m p l a r . Lo m i s m o q u e a f i n a r , p o n e r e n c o n - p e r a e n el c u a l s e i n t e r c a l a u n a f e r m a t a ó
sonancia a l g ú n i n s t r u m e n t o ó u n o con u n c a l d e r ó n . —Paso e n el q u e s e e j e c u t a
otro. u n calderón.
T e n e n d o , (it.). S o s t e n i e n d o l a s n o t a s ó el m o - T e n o r g e l g e . V. VIOLA.
vimiento inicial de u n t i e m p o dado.
T e n o r h o r n . (al.). L o m i s m o q u e c o r n o c r o m á -
T e n e n d o ü . c a n t o . (it.). S o s t e n i e n d o el c a n t o , tico de tenor.
ó la m e l o d í a .
T e n o r i n o , (it.). Lo m i s m o q u e Tenor ligero.
T e n e r a m e n t e , (it.). T i e r n a m e n t e .
T e n o r i s t a . (it.) E l q u e t i e n e l a voz p r o p i a p a r a
Tenete, (lat). Antiguo signo gregoriano de cantar de tenor.
expresión, equivalente á nuestro ritardan-
do. V. l a l e t r a C. T e n o r ó a l t o v i o l a . Lo m i s m o q u e Viola.
Ter. (lat.). T r e s .
Ternarios (Compases). E n la e n u m e r a c i ó n de
Tercera, terza (it ). tierce (fr.). E l Intervalo de los compases simples, figuran c o m o ternarios
s
este n o m b r e (mayor, menor, aumentado ó dimi. de tres tiempos en tres partes los de ,'2, l s
í t
a
mito)—La. cuerda de la guitarra, del violin, eie y / , y en la de los compases complejos, los
6
s 2
T e t r a c o r d o ó t e t r a c o r d i o c o n j u n t o . V. C O N - T h e o r b e . (fr.) V. TIORBA.
JUNTO ( T E T R A C O R D I O ) .
T h e o r b o . (ing.). V. TIORBA.
T e t r a g r a m a . E n el canto gregoriano se conserva
el uso del tetragrama p o r q u e , á más de ser lo T h e o r g u e . (fr.)Tnstrumento de lengüetas idea-
tradicional, no hay razón para sustituirle por el do y c o n s t r u i d o por Barón en 1 8 4 6 .
pentagrama. Mejor se abarcan de u n a m i r a d a
cuatro líneas que cinco y se c o m p a r a n más c ó - T h e o r i e . (fr.) T e o r í a .
m o d a m e n t e allí los intervalos de d o n d e r e s u l -
ta la mayor facilidad de repentizar. G u i d o d' T h e s i n . (fr.). N o m b r e dado a n t i g u a m e n t e á
Arezzo elevó la escritura musical á u n grado todo canto cuya m a r c h a procedía de lo grave
notable de perfección y ya desde su época, á lo a g u d o .
a u n q u e se c o n s e r v a r o n las notas antiguas se
intercalaron en las cuatro lineas del tetragrama T b e s i s , is. (lat,). El dar del compás.—Vid.
suficiente á contener todas las melodías g r e g o - a d a m a s , PUNCTU.M (lat.).
rianas con el simple c a m b i o de claves. Theyaon. V . TURO.
T e t r a l o g í a . N o m b r e dado entre los griegos á T h i o n o c i a . Caja sonora de madera, usada en
cuatro piezas dramáticas de un m i s m o autor, China.
de las cuales las tres primeras eran tragedias
y la cuarta comedia. T h o b l a ó t i k o r a . I n s t r u m e n t o de la India for-
TIB DICCIONARIO TÉCNICO 452
mado de dos tambores, u n o de barro cocido y de la caña y producía las notas graves, lo q u e
otro de madera Percúiense con baquetas c o m o hizo q u e Herodoto l a llamara \a flauta m'acho.
las de los timbales ordinarios. Un par de estas flautas a c o m p a ñ a b a n los versos
del Eumuco de Terencio—tibüs duabus dextris.
T h ó n e . T a m b o r procedente de S i a m , m u y pare- La Andrianna, por dos pares de flautas, u n a
cido al Daraboukkeh árabe de sonidos bajos, otra de sonidos altos:--ttbiis
paribus dextris et stnestris.
T h o p h . T a m b o r hebreo. Es el i n s t r u m e n t o , o r -
tografiado de distinta manera, llamado tof, T i b i a g i n g r i n a . Especie de pequeña flauta s e n -
Toph, etcétera. cillísima, hecha de caña de m u y pequeño d i á -
m e t r o , q u e producía un sonido a g u d o y lasti-
T h r e n o d i e . V. Tu ESO. m e r o . Era m u y usada entre los F é n i c o s y los
Egipcios.
T h r o ó t h e y a o n Violin de tres cuerdas de seda
usado en la Birmania. T i b i a g r e c o r o m a n a . El taladro de esta flauta,
del g é n e r o del caramiilo, era cilindrico y el
T h s a n g . N o m b r e c h i n o del Cheng 6 Ceng. t u b o de marfil.
T i b i c i n a r i a , ce. (lat.). El arte de tocar la flauta, T i e p i d o . (it.). Metafóricamente: lento con remi-
sión de m o v i m i e n t o , refiriéndose al inicial de
T i b i c i n e s . (lat.). N o m b r e aplicado á los t o c a d c -
res de flauta. u n a composición ó de un fragmento.
T l o u - m p o u m - p o u m . P a n d e r e t a c h i n a q u e se T o i l e . (fr.). V. TELÓN.
s o s t i e n e a g i t á n d o l a al a i r e m i e n t r a s se g o l -
p e a con la m a n o . Tonada. Composición métrica á propósito pa-
r a c a n t a r s e . — T ó m a s e a l g u n a vez e n el s e n -
Tnuci. Pequeñas castañuelas metálicas árabes tido d e m e l o d í a .
u s a d a s por las m u j e r e s p a r a a c o m p a ñ a r s u s
d a n z a s . El s o n i d o d e e s t a s c a s t a ñ u e l a s es se- Tonadillas Comedia, saínete ó acoión mezcla-
co y e s t r i d e n t e . da de aires de canto. Las tonadillas desde
p r i m e r o s del s i g l o x v n i e r a n u n á cuatro ó
Tobilets ótobillets. Timbales cuyos recipien- u n cuarteto q u e c a n t a b a n t o d a s l a s a c t r i c e s
t e s m á s p e q u e ñ o s q u e los o r d i n a r i o s , son d e d e s d e la g r a c i o s a a b a j o a n t e s de la r e p r e s e n -
c o b r e en los p a í s e s de T ú n e z y d e m a d e r a e u t a c i ó n o r d i n a r i a . V e s t í a n s e p a r a el caso d e
los p a í s e s l l a m a d o s m u s u l m a n e s . D a s e t a m - c r t e , á lo q u e l l a m a b a n tono. Al fln d e l se-
b i é n á e s t o s i n s t r u m e n t o s el n o m b r e d e Tu- g u n d o acto c a n t a b a n otra tonadilla c o m -
bilaites. p u e s t a de coplas s u e l t a s sin s i s t e m a n i c o -
T o b i l l e t s . V. TOBILETS. nexión, pero alegres y llenas de agudezas.
La g r a c i o s a c a n t a b a la p r i m e r a c o p l a , a l t e r -
T o b r e t . V. TIMBREL. n a b a n las otras actrices y por ú l t i m o canta-
ban todas j u n t a s . Este g é n e r o de tonadillas
T o c a d o r . El q u e t o c a . A sí se d i c e d e los q u e t o - se l l a m a b a n baile de bajo c u a n d o a l t e r n a b a n
c a n a l g ú n i n s t r u m e n t o , tocador de g u i t a r r a l a s c o p l a s c o n el baile, y p o r q u e a c o m p a ñ a -
p o r g u i t a r r i s t a , tocador d e flauta p o r f l a u t i s t a . b a n á las v o c e s u n a g u i t a r r a y u n v i o l í n
Tocamiento. La acción de tocar. A m e d i a d o s del s i g l o p a s a d o l a tonadilla
a d m i t i ó dos, t r e s , c u a t r o y m á s i n t e r l o c u t o -
T o c a r , t o c c a r e , t o u c h e r . (ó m e j o r ) j o u e r . res, s e g ú n los a s u n t o s , q u e s o l í a n v e r s a r s o -
(fr.i. e t c . H a c e r s o n a r segÚD a r t e a l g ú n i n s - bre amores de majos y majas, arrieros, ca-
t r u m e n t o . — H a c e r s e ñ a ó l l a m a d a con c a m - rreteros, gitanos, de personajes nobles que
p a n a ó cosa s e m e j a n t e p a r a a v i s a r , con la di- l l a m a b a n usías, e t c .
f e r e n c i a d e toques p a r a c a d a c o s a , c o m o : t o c a r
á m u e r t o , á recoger, á misa, etc. T o n a l , t o n a l e . (it.). C o n f o r m e á l a tonalidad ó
á las r e g l a s d e la b i e n - s o n a u c i a ó eufonía Así
T o c a r , ó pulsar. L a a c c i ó n de t o c a r ó p u l s a r se d i c e antitonal, n o c o n f o r m e con e s t a s r e -
l a s c u e r d a s c o n los d e d o s ó p o r m e d i o d e u n g l a s , esto es, c o n t r a r i o á la t o n a l i d a d .
p l e c t r o , dio o r i g e n e n t r e ios a n t i g u o s á d o s
l o c u c i o n e s r e l a c i o n a d a s con e s t a m a n e r a es- Tonale. ( i t ) . U n a de las prácticas de la fuga.
p e c i a l d e t o c a r , q u e p a r a el p r i m e r caso se V é a s e e s t a p a l a b r a y TONAL.
d e c í a foris caliere y p a r a el s e g u n d o inlus
canere. T o n a l e s ( A c o r d e s ) . N o m b r e q u e r e c i b e n los
a c o r d e s de la t r í a d e a r m ó n i c a g e n e r a d j r a
Tockan thialong. I n s t r u m e n t o malayo, espe- d e la t o n a l i d a d , el d e s é p t i m a y a d e m á s , se-
cie d e xilofón c o m p u e s t o d e t i r a s d e b a m b o u g ú n a l g u n o s a u t o r e s , el d e n o v e n a c o n s t i -
q u e se p e r c u t e n con b a q u e t a s a l g o e n c o r b a - tuidos diatónicamente.
d a s p o r la p a r t e s u p e r i o r .
T o n a l ( F u g a ) . A q u e l l a c u y o tema y respuesta
T o c a t a , toccatta. (i .). Del v e r b o i t a l i a n o toc- e s t á n d e n t r o d e los l í m i t e s d e l a e s c a l a y d e
care, t o c a t a , q u e vale lo m i s m o q u e toccamen- las c u e r d a s q u e la c a r a c t e r i z a n .
to, t o c a m i e n t o . Es u n a e s p e c i e de sotana d e
u n solo t i e m p o q u e se .destinó en u n p r i n c i - T o n a l i d a d , t o n a l i t á (it.), t o n a l i t é . (fr.). S u
pio á los i n s t r u m e n t o s d e t e c l a d o , ó r g a n o , e n u n c i a c i ó n p u e d e expresarse de este modo
c l a v e , e t c . Las m á s a n t i g u a s toccatie p a r a s e g ú n F e t i s , Gil y o t r o s a u t o r e s : «La t o n a l i -
ó r g a n o fueron editadas por Claudio Merulo d a d se c o m p o n e d e l a s r e l a c i o n e s n e c e s a -
e n 1598, a u n q u e c o m p u e s t a s a n t e r i o r m e n t e . r i a s , así s u c e s i v a s c o m o s i m u l t á n e a s d e los
E m p e z a b a n con a c o r d e s l a r g o s c u y a e l a b o - s o n i d o s d e la e s c a l a » T o n a l i d a d , p u e s , es la
ración iba c o m p l i c á n d o s e por g r a d o s como e x p r e s i ó n t é c n i c a p o r la c u a l e n el a r t e d e
p u e d e e s t u d i a r s e en las c é l e b r e s c o m p o s i - la m ú s i c a s e e n t i é n d e l a e u f o n í a ó b i e n - s o -
c i o n e s q u e eu e s t e g é n e r o l e g a r o n al a r t e , n o u c i a en g e n e r a l y p o r tal c o n c e p t o es el
Frescobaldi y J u a n Sebastián Bach. p r i n c i p i o d e e s t e a r t e , s i s t e m a de s o n i d o s
En las óperas a n t i g u a s , c o m o por ejemplo determinados y a m a l g a m a d o s por a ñ n i d a -
459 DE LA MÚSICA TON
fingimiento d e c l a v e por la c u a l t o d o se c a n - c a n c i ó n m é t r i c a p a r a la m ú s i c a , c o m p u e s t a
t a b a e n t o n o d e do, se e x p o n e n e n u n a G r a - de varias coplas. Este g é n e r o de composición
m á t i c a especial. Los discípulos t i e n e n u n p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o u n a derivación del
l i b r o , d i g á m o s l o a s í , d e t e x t o , e n el c u a l v a n a n t i g u o madrigal—Dase t a m b i é n el n o m b r e
e x p u e s t a s con c l a r i d a d l a s r e g l a s d e e s t e s i s - d e tono, corista, diapasón ó tonarium a l i n s -
t e m a . Los asociados t i e n e n , a d e m á s , su ó r - t r u m e n t i l l o de acero en forma de horquilla
g a n o especial, y la dirección h a p u b l i c a d o q u e d a s i e m p r e u n t o n o c o n s t a n t e (el la, p o r
g r a n c a n t i d a d d e o b r a s e n la n o t a c i ó n d e los lo r e g u l a r ) el c u a l s i r v e p a r a t o m a r l a voz,
solfistas c a n t o r e s , el Paulus d e M e n d e l s s o h n , la a f i n a c i ó n d e u n a c u e r d a ó p a r a el t e m -
el Mesías, Israel y los Macabeos d e H c e n d e l . p l a d o d e los i n s t r u m e n t o s .
el Te-Deum. d e D e t t i n g e r , la Creación de C o m o s e h a v i s t o p o r t o d o lo d i c h o , l a p a -
H a y d n y o t r a s . L a s e s c u e l a s Galin-París-Che- l a b r a tono n i c o n v i e n e s i e m p r e a l o b j e t o ex-
vó, e s t a b l e c i d a e n F r a n c i a , h a n a d o p t a d o u n p r e s a d o n i es l a m á s a d e c u a d a a l s e n t i d o d e
s i s t e m a d e solfeo b a s a d o en p r i n c i p i o s c o m - lo q u e se p r e t e n d e d e f i n i r .
pletamente análogos.
T o n o d e c a p i l l a . A q u e l e n q u e se h a l l a afina-
Tonillo. Cierto son m o n ó t o n o y poco g r a t o , d o el ó r g a n o d e i g l e s i a p o r e l c u a l s e r i g e n
q u e hacen a l g u n o s cuando hablan, leen ó los i n s t r u m e n t o s q u e h a n d e c o n c e r t a r c o n
p r e d i c a n . — E n c u a n t o á l a voz. tonillos. V. TO- aquél.
NOS, TONILLOS, TUIiOS SUPLEMENTARIOS, ROS-
CAS, TORTIL, e t c . Tono (Buen). Dícese de u n i n s t r u m e n t o q u e
tiene buen tono p o r e s t a r b i e n a f i n a d o ó p o r -
T o n i l l o s . V. TONOS, TONILLOS, e t c . q u e s u t i m b r e es b u e n o .
T o n i p s a l m o r u m . (lat.). Modos d e los s a l m o s , T o n o (Dar). L o c u c i ó n q u e se a p l i c a c u a n d o s e
d e la s a l m o d i a e c l e s i á s t i c a ó del c a n t o d e los t r a t a d e h a c e r oír en u n i n s t r u m e n t o el s o -
s a l m o s ejecutado por el-coro con f ó r m u l a s nido de comparación ó q u e ha de ser p u n t o
ó melodías determinadas. Estas fórmulas d e p a r t i d a p a r a l a a f i n a c i ó n d e los d e m á s .
p r i m i t i v a s y c o n s a g r a d a s p o r el u s o s o n o c h o
s o l a m e n t e (se e x c e p t ú a la p r o p i a d e l s a l m o T o n o de orquesta. Dícese de u n i n s t r u m e n t o
113 In exilu, l l a m a d o tonus peregrinus) que q u e está afinado á t o n o de o r q u e s t a c u a n d o
r e s p o n d e n á los p r i m e r o s o c h o m o d o s e c l e - c o r r e s p o n d e al la normal d e l d i a p a s ó n e s t a -
s i á s t i c o s , y se d e s i g n a n c o n el n o m b r e i n d i - b l e c i d o p a r a el c a s o .
c a d o d e toni psalmorum.
T o n o (Estar á). D í c e s e d e d o s i n s t r u m e n t o s
T o n i q u e . (fr.). V. TÓNICA. para significar q u e están afinados i g u a l e s ó
s i m p l e m e n t e , bien afinados.
T o n k u n s t . (al.). M ú s i c a : a r t e y c i e n c i a d e la
música. T o n o g e n e r a d o r . L a raíz d e l t o n o , l a n o t a so-
b r e q u e se f u n d a el t o n o , l a tónica.
T o n . T o n o se u s a f r e c u e n t e m e n t e p o r m o t i v o
ú o c a s i ó n , y así se d i c e : ¿á que ton ó á que T o n o (Mal). D í c e s e d e u n i n s t r u m e n t o q u e
son viene esol D e a q u í l a l o c u c i ó n a d v e r b i a l : tiene mal tono p o r e s t a r m a l a f i n a d o ó p o r q u e
sin ton ni son, s i n m o t i v o , o c a s i ó n ó c a u s a , ó s u t i m b r e es m a l o .
fuera de o r d e n y m e d i d a .
T o n o m a y o r , t o n m a j e u r (fr.), t o n o m a g -
g i o r e . (it.). I n t e r v a l o d e e s t e n o m b r e y la s u -
T o n o (cast. é i t ) , t o n . (fr. y al.). T o n o es el i n -
cesión diatónica en forma de escala c u y a
tervalo de este n o m b r e y s e g ú n otra a c e p -
t o n a l i d a d m a y o r c a r a c t e r i z a el i n t e r v a l o d e
c i ó n , d e s p r o v i s t a d e s e n t i d o , l a tonalidad ca-
tercera mayor d e d o s t o n o s , q u e e x i s t e n e n -
r a c t e r i z a d a p o r la e s c a l a , q u e t o m a el n o m -
t r e la tónica y d i c h a t e r c e r a ó mediante.
b r e d e s u tónica, a p l i c á u d o s e á la n o t a q u e
Las expresiones tono m a y o r ó tono m e n o r ,
r e p r e s e n t a d i c h a tónica, l a c a l i f i c a c i ó n d e
son verdaderos contrasentidos de l e n g u a g e
tono, tono de do, tono d e mi bemol, tono d e fa
t é c n i c o m u s i c a l . Si s e t r a t a d e e x p r e s a r l a
sostenido. E n la p r i m e r a a c e p c i ó n , t o n o es
escala en q u e radica u n a composición, p a r t e
s o n i d o y u n i d a d d e c o m p a r a c i ó n p a r a cal-
ó frase d e e l l a , lo m á s fácil, l ó g i c o y c l a r o
c u l a r la d i s t a n c i a e n t r e s o n i d o s d i v e r s o s .
s e r í a d e c i r : e s c a l a d e do d e modo mayor ó d e
Tono, s e g ú n esto, es, t a m b i é n , c i e r t a c u a l i -
sol d e modo menor.
dad g e n e r a l del sonido q u e h a c e d i s t i n g u i r
un sonido de otro. Esta diferencia apreciada T o n o m e n o r , t o n m i n e u r (fr.). t o n o m i n o r e .
p o r la m ú s i c a d e u n a m a n e r a r i g u r o s a y (it.). L a s u c e s i ó n d i a t ó n i c a e n f o r m a d e e s -
p r e c i s a , h a d a d o l u g a r á la e s c a l a m u s i c a l . c a l a c u y a t o n a l i d a d m e n o r c a r a c t e r i z a el
La d i f e r e n c i a e n t r e el t i m b r e y el t o n o e s t á i n t e r v a l o d e tercera menor d e u n t o n o y u n
al a l c a n c e d e los oídos m á s t o r p e s . — T o n o e n s e m i t o n o , q u e e x i s t e e n t r e l a tónica y d i c h a
música expresa en p i n t u r a y en literatura tercera ó mediante.
u n a cosa m u y p a r e c i d a . El m ú s i c o h a b l a del V. lo d i c h o e n l a s v o c e s TONO MAYOR.
corte d e l a s frases, d e l dibujo y d e l a s líneas
d e u n a s i n f o n í a , d e l b u e n ó m a l colorido, d e l T o n o ( P o n e r á). A f i n a r i g u a l e s d o s i n s t r u -
claroscuro: y p o r s u p a r t e el p i n t o r h a b l a d e mentos.
tonos y d e loques m á s ó m e n o s acentuados.—
Tonos ó tonillos s o n p a l a b r a s q u e s i g n i f i c a n T o n o p r i n c i p a l . D e n o m i n a c i ó n d e l tono q u e
lo q u e p o d r á v e r s e e n e s t a s voces.—Tono e s , d o m i n a en u n trozo de música. P u e d e co-
a d e m á s , el s o n i d o q u e h a c e la voz c u a n d o se r r e s p o n d e r lo m i s m o á la escala diatónica del
h a b l a ó se c a n t a , ó el i n s t r u m e n t o c u a n d o se Modo mayor c o m o á l a d e l Modo menor.
t o c a . — D á b a s e el s i g l o p a s a d o la p a l a b r a tono
á la c o m p o s i c i ó n v o c a l i n s p i r a d a e n u n a T o n o r e l a t i v o . E s el q u e t i e n e m á s n a t u r a l r e -
461 D E L A MÚSICA TOP
t o s t u b o s son r e c t o s , c o m o los q u e se u s a n
T o n o t e c n í a , t o n o t c h e n i e . (fr) A r t e d e c o l o c a r
en a l g u n o s i n s t r u m e n t o s , l l á m a n s e s i m p l e -
l a s p ú a s ú o t r o s a g e n t e s e n los o r g a n i l l o s ,
m e n t e bombas.
cajitas de m ú s i c a , etc., c u y a s p u n t a s corres-
T o n o s a b i e r t o s , t o n s o u v e r t s . (fr.). L l á m a n s e ponden á determinados mecanismos, que
así e n l a t r o m p a los s o n i d o s n a t u r a l e s ó a r m ó - h a c e n funcionar las l e n g ü e t a s por medio
n i c o s q u e s e o b t i e n e n s i n la i n t e r v e n c i ó n d e d e los p e i n e s p r o d u c t o r e s d e l s o n i d o .
l a m a n o e n el p a b e l l ó n d e l i n s t r u m e n t o . T o n relatif. (fr.). T o n o relativo.
T o n o s cerrados ó tapados, t o n s b o u h e s . T o n s b o u c b é s . (fr.). V. TONOS CERRADOS Ó TA-
(fr.). n o t e s t o p p a t e . u t ) . S o n los s o n i d o s a r -
PADOS.
tificiales q u e se o b t i e n e n en la t r o m p a d e ma-
n o p o r la i n t e r v e n c i ó n d e é s t a en el p a b e l l ó n T o n s d e r e c h a n g e . (fr.) V. T O N O S , TONILLOS, etc.
ó c a m p a n a d e l i n s t r u m e n t o . S u e n a u m á s sor-
d a m e n t e q u e los abiertos ó a r m ó n i c o s n a t u - T o n s o u v e r t s . (fr.). V. TONOS AHIERTOS.
rales.
T o n t i l l a ó tirana. V. TIRANA.
Tonóscopo-armonio. Aparato q u e sirve para
e n s e ñ a r la t e o r í a d e las t o n a l i d a d e s d i r i j i é n - T o u t l e i t e r . (al..). E s c a l a , scala (it.), gamme (fr.)
d o s e , á la vez, á la v i s t a y al oido p o r m e d i o
T o n t o n g ó t o n g - t o n g . T a m b o r d e S i a m forma-
de u n a plancha móvil, llamada transpositor
d o d e u n t r o n c o a h u e c a d o con u n a sola a b e r -
y d o s t e c l a d o s d e c o m p a r a c i ó n , q u e se a d o p -
t u r a e n la c u a l se coloca u n a m e m b r a n a , q u e
tan á u n armonio simple ó de doble registro.
se m a n t i e n e t i r a n t e p o r m e d i o d e c u e r d a s .
T o n o s n a t u r a l e s . V. NATURALES (TONOS).
T o n t o u n a . V. TAMBURINO, TAMBORIL DE CUER-
DAS y TAMBURINA.
T o n o s ó t o n i l l o s d e la t r o m p a . P o s e e e s t e
i n s t r u m e n t o los s i g u i e n t e s , q u e p r o d u c e n
T o n u s p e r e g r i n u s ó i r r e g u l a r i s (lat.) A d e m á s
n u e v o s ó r d e n e s d e a r m ó n i c o s en c a d a t u b o
d e los o c h o tonos d e l c a n t o g r e g o r i a n o h a y
a d i c i o n a l , t o n o ó t o n i l l o : Si bemol, La, La
u n a m e l o d í a e s p e c i a l l l a m a d a Tonus peregri-
bemol, Sol, Fa, Mi, Mi bemol, Re, Re bemol,
nos ó irregularis p a r a el s a l m o In exilu Israel
Do, Si, Si bemol grave.
de JSgyto, q u e se u s a , s o l a m e n t e , c u a n d o á
T o n o s ó t o n i l l o s d e la t r o m p e t a ó c l a r í n . e s t e s a l m o a n t e c e d e la a n t í f o n a Nos qui vivi-
L a t r o m p e t a se f a b r i c a o r d i n a r i a m e n t e e n fa. mus d e la D o m i n i c a advesperas.
P o r m e d i o d e t o n i l l o s p u e d e v a r i a r el or-
d e n d e s ú s a r m ó n i c o s e m p l e a n d o los t u b o s T o p b , (heb.), tof ó tuph. I n s t r u m e n t o de p e r -
a d i c i o n a l e s d e Mi, Mi bemol, Do, Si y Si c u s i ó n q u e , s e g ú n los m e j o r e s i n t é r p r e t e s ,
bemol. c o r r e s p o n d e á n u e s t r o p a n d e r o , u n a piel de
gacela p r e p a r a d a y e x t e n d i d a sobre u n aro
T o n o s ó m o d o s d e l c a n t o g r e g o r i a n o . E n el d e m a d e r a a g u j e r e a d o al c u a l se a d a p t a n pe-
primitivo canto eclesiástico eran cuatro y q u e ñ o s d i s c o s d e m e t a l . El Toph es el i n s t r u -
formaban s u s escalas á partir de la n o t a m e n t o q u e M i r i a m y el coro d e los h e b r e o s
re, a b r a z a n d o a q u e l l a u n a e x t e n s i ó n d e o n c e hacían resonar cuando, después del paso
TOR DICCIONARIO TÉCNICO 462
g e n c h i n o , e s p e c i e d e t a m b o r con caja d e
s e g u i d i l l a m u r c i a n a c o n u n ritornello en cor- barro cocido, de cedro ó de sándalo y u n a
cheas a p u n t a d a s y en c o m p á s de tres por piel en cada u n a de sus extremidades.
c u a t r o , q u e s e p r o l o n g a , e n t r e los v e r s o s d e
la c o p l a , á v o l u n t a d d e l g u i t a r r i s t a ó d e los T o u - k ü n s t l e r ! (al.). M ú s i c o .
instrumentos acompañantes.
Toumbouron. V. TAMROURA Ó TANBOURAII.
Torree. Trompeta circular i n d i a n a q u e sirve
p a r a la c a z a y la g u e r r a . T o u m o u r a h . V a r i e d a d d e l a Vina i n d i a , e n c o r -
d a d a con 13 c u e r d a s , 10 s i m p á t i c a s y l a s
T o r r o p i t (fr.). N o m b r e a n t i c u a d o q u e se d á otras p u n t e a d a s , con u n m a n g o g u a r n e c i d o
t o d a v í a eu a l g u n o s p a í s e s á la guimbarda. d e 18 t r a s t e s . E m p l é a s e t o d a v í a e n D e l h i . Kl
Toumourah d e r i v a d e l Eoud. p r e d e c e s o r d e l
T o r s e l l u m . (lat.). C u a n d o el ó r g a n o p o s e y ó Laúd m e d i o e v a l . L a a d i c i ó n d e l a s c u e r d a s
dos, t r e s ó c u a t r o r e g i s t r o s , t o m ó el n o m b r e s i m p á t i c a s con o b j e t o d e a u m e n t a r las v i b r a -
c i t a d o . L a r e u n i ó n d e los r e g i s t r o s d e l torse- ciones, p r u e b a q u e esta adjunción existía en
llum v e n í a á s e r lo q u e n u e s t r o s llenos y na- l a c u n a d e la c i v i l i z a c i ó n .
zardos.
Tountouna. Tamboril de cuerdas, l l a m a d o ,
Tortil. Tonillo, b o m b a ó rosca, n o m b r e s a p l i - t a m b i é n , Tamburina. V. e s t a p a l a b r a y T A M -
• c a d o s á los t u b o s s u p l e m e n t a r i o s m á s ó m e • BORIL DE CUERDAS.
nos largos y con u n a , dos ó tres vueltas, q u e
se a d a p t a n al c u e r p o d e a l g u n o s i n s t r u m e n - T o u r n e b o u t . (fr.). N o m b r e d a d o en F r a n c i a al
t o s d e v i e n t o , c o m o el c l a r í n , l a t r o m p e t a , la Cromorno ó Krumhorn a l e m á n , p o r la f o r m a
c o r n e t a , la t r o m b a , e t c . e n c o r v a d a p o r el e s t i l o d e u n c a y a d o q u e t e -
n í a el i n s t r u m e n t o . V. T O R N A B O T A y C R O -
T o s t a m e n t e . (it.). P r o n t a m e n t e . MORNO ó KRUMHORN.
T r e m a n d o , (it.). Temblando.
T r e s i l l o , t r i o l e t (fr.). t r i ó l e (al.), t e r z i n a .
(it.). Valor excepcional compuesto de un grupo
T r e m a r e , (it.). Temblar, es .decir, multiplicar
de tres notas cuyo valor es igual al de dos de su
las vibraciones de una ó de distintas cuerdas
figura. La excepcionalidad de este valor se ex-
con tal rapidez que los sonidos se sucedan sin
plica porque rigiendo el ritmo binario h á l l a n s e
aparente s o l u c i ó n de continuidad.
valores que corresponden al ternario ó vicever-
sa, en cuyos casos pónese sobre ellos la cifra
T r e m a t a . (it.). V. T R É M O L O .
que corresponda, según su n ú m e r o , á un dosillo
un 2 , á un tresillo un 3, etc.
T r e m a t e . (it.). I n d i c a c i ó n del efecto que se debe
producir multiplicando la v i b r a c i ó n de las
cuerdas por el movimiento r á p i d o del arco. T r e s p o r c u a t r o . C o m p á s ternario enumerado
entre los llamados complejos. Márcase á tres
T r e m b l a n t ó t r e m o l o , (fr.). Registro del ó r g a n o tiempos representando cada tiempo una semi-
ó del armonio que produce el efecto ondulatorio nima.
de este nombre, haciendo temblar los sonidos.
T r e s p o r d o s . C o m p á s ternario del grupo de los
T r e m o l a n d o , (it.). V. TRÉMOLO. " llamados complejos. Márcase á tres represen-
tando cada tiempo una mínima 6 blanca.
T r e m o l a t o . (it.). V. TRÉMOLO.
T r e s p o r o c h o . C o m p á s ternario enumerado e n -
Trémolo, tremoto, tremolando, tremolare, tre los llamados complejos. Márcase á tres tiem-
t r e m o l a t í . t r e m o l a t o , t r e m o l a n d o , etcétera. pos representando cada tiempo una corchea.
Voces italianas que indican el efecto especial
que se obiiene con el arco sobre las cuerdas T r e s p o r u n o . C o m p á s ternario enumerado entre
aumentando el n ú m e r o de sus vibraciones por los llamados complejos. Márcase en tres m o v í -
4°7 DE LA M Ú S I C A TRI
T h e n e . V. T R E N O . T r i a s h a r m ó n i c a , (lat.). Triada a r m ó n i c a .
T r i a d a p e r f e c t a . V. T R I A D A ARMÓNICA ó P E R -
T r i c c a - b a l l a c c a . Nombre napolitano de una es-
FECTA. pecie de Claqucbois ó Xilofón rudimentario,
compuesto de un orden de martillos de madera
T r i a d a s e m i d i a t ó n i c a . Denominador; dada al
colocados en un travesano de manera que los
acorde compuesto de dos terceras menores ó
dos martillos del extremo golpeen sobre el del
quinta diminuta.
medio. Como se ve es una variante de ¡a t í p i c a
Matraca que se halla en una ó en otra forma en
T r í a d e , (it. y fr.). V. T R I A D A .
la mayor parte de los pueblos.
T r i a d e n . (al.). V . T R I A D A .
T r i d u o . Hablando de ciertos ejercicios devotos,
T r i a n g e l . (al.). V . TRIÁNGULO. dícese de los que duran ues dias.
Tripartita (it.). V . T R I P A R T I T O .
T r i m é t r i c o . L o que se refiere á tres distintas
medidas.
T r i p a r t i t o . Lo que se parte ó divide en tres o r -
denes ó clases. De a q u í el nombre dado ala an-
T r í m e t r o . Verso de la poesía griega y latina que
tigua partita rit.), suile (fr ) ó sonata primitiva
eonsta de tres medidas ó seis pies, como el se-
cuando constaba de una parte, llamada triparti-
nario.
ta cuando constaba de ires partes ó fragmentos.
T r i n a d a ( N o t a ) . V . TKI.NII.LO.
T r i p e d i s o n o . Especie de t r í p o d e con abrazadera
m e c á n i c a movible de metal que sirve para colo-
T r i n a d o . El quiebro especial de la voz ó de un car la guitarra a i s l á n d o l a iodo lo posible del
instrumento, llamado trino. cuerpo del ejecutante con objeto de que el ins-
trumento obtenga mayor sonoridad y el ejecu-
T r i n a r . .Mover ó vibrar de un modo especial la tante mayor libertad de a c c i ó n .
voz ó un instrumento sobre dos sonidos acele- Este mecanismo f u é inventado en 1 8 2 8 por
radamente. nuestro celebrado guitarrista Aguado.
DE LA M Ú S I C A TRO
T r i p h o n . Especie.de clavicordio vertical q u e pro- das a! son de la guitarra por los paisanos ó gau-
d u c í a s o n i d o s aflautados. chos de la República Argentina.
T r í t o n o , t r i t o n u s (lat.) t r i t ó n (fr.). t r i t o n e
' • ' T r í p o d e . V. T R É P I E . (ing ). Intervalo c o m p u e s t o de tres tonos, cuya
razón aritmética consiste en la proporción de
T r i p o l a . (it.). V. T R I P L A (it.). 4 5 á 3 2 .
T r i u n f a l ( M a r c h a ) . Composición de carácter
T r i s . El leve sonido q u e hace a l g u n a cosa d e l i c a -
grandilocuente destinada á solemnizar un suce-
da al q u e b r a r s e , c o m o vidrio, etc-, ó el golpe
so, á festejar á u n personaje, etc.
lijero q u e produce este sonido.
T r i u n f a l m e n t e . De un m o d o triunfal.
T r i s a g i o . Rezo en h o n o r de la S a n t í s i m a T r i n i -
dad.— La composición musical escrita sobre el
T r i u n f o . Canto popular bonarense q u e \os paisa-
texto en loor de la T r i n i d a d .
nos argentinos improvisan y ejecutan al son de
la guitarra.
T r i s a r . C a n t a r la alondra.
T r o , N o m b r e de u n a especie de violín de tres
T r i s i l á b i c o . Lo q u e pertenece á u n trisílabo. cuerdas siamés del género del Rebab ó Rabab.
El arco q u e usan los siameses para tocar este
T r i s í l a b o . Se aplica á la dicción ó palabra q u e i n s t r u m e n t o es m u y encorvado, c o m o el a n t i -
contiene tres sílabas)—La palabra de tres síla- guo arquillo europeo de los siglos xvi ó xvn.
bas.
T r o v a d o r . A n t i c u a d o : decidor ó trovador.
T r i s t a m e n t e . (it.). T r i s t e m e n t e ó con tristeza.
T r o b a r . A n t i c u a d o : hacer versos — E n t r e los anti-
T r i s t e s . N o m b r e de las décimas populares canta- guos homes de corte, c o m p o n e r l o s , recitarlos, y
TRO D I C C I O N A R I O T É C N I C O 470
también,improvisarlos«7Vo¿>ar¡>—escribía Don cerratos ó tapados (bouchés) de la t r o m p a n o son
Alfonso el Sabio en el prólogo de s u s Cantigas. de invención reciente puesto q u e en la E d a d
Media se empleaba este procedimiento para el
é cousa en que taz i n s t r u m e n t o llamado Tromba Sordina.
Entendimenlo, poren quen ó faz,
A ó daver, é de razón assaz, T r o m b a s p e z z a t a . (it.). T r o m b ó n bajo.
Per que entenda, é sabia dizer
O que entend, é de dezir lie praZ' T r o m b a t a , t r o m b e t t a t a s t r o m b e t t a t a (it.). T o -
Ca ben trobar assi sa de fazer. q u e de tromba, t r o m p e t a z o .
T r o m b . Abreviación de las voces italianas Trom- T r o m b e t e r o . Anticuado. El que por oficio toca
bone, Tromba, etc. la trompeta. — til que las fabrica.—En algunas
localidades, el p r e g o n e r o .
T r o m b a ó c l a r i n o (¡t.), t r ó m p e t e , cal.). Clarín
ó trompeta. V. los artículos correspondientes á T r o m b e t t á . (it.). T r o m p e t a , y d i m i n u t i v o de
estas palabras.—Nombre dado en algunos paí-.es tromba, es decir, t r o m p e t i l l a . - S o n a d o r de trom-
á la Guimbarda. ba ó trombettá.— La persona q u e se enviaba de
p a r l a m e n t o al e n e m i g o y q u e o r d i n a r i a m e n t e
T r o m b a ó t r o m b e t t á . (it.). V. TROMPETA. era u n t r o m p e t e r o , ó u n t a m b o r mayor (V. esta
palabra), el director de la banda de t r o m p e t a s ó
T r o m b a d a t i r a r s i . C o m o si dijéramos clarín ó de t a m b o r e s .
trompeta de varas, i n s t r u m e n t o m e n c i o n a d o
por A l t e n b u r g en su obra Versuch einer Anlei- T r o m b e t t i e r e . ( i t ) . T o c a d o r de tromba, trom-
tung heroisch-musikalischen Trompeter '(Halle, petero, etc.
1 7 3 5 ) que la c o m p a r a con razón al Trombón-
alto. La Tromba da tirarsi empleada por T r o m b e t t o . (it.). T o c a d o r de tromba, t r o m p e t e -
J. S. Bach en a l g u n a de sus inmortales c o m p o - ro: el oficial ó jefe de los t r o m p e t e r o s que se
siciones sería sin d u d a u n a trompeta por el enviaba á p a r l a m e n t a r con los e n e m i g o s .
esti.o.
T r o m b e g g i a n t e (it.). Que trompetea.
T r o m b a d o r e . (it.). Que toca la tromba.
sin la ayuda del m a n g o aplicado de larga fecha Trombón de varas, contralto, altposaune.
al trombon-bajo. (V. TROMBÓN D E VARAS CON (al ). El sonido fundamental corresponde al » 1 /
M A N G O ) . El doble orden de varas puede afectar bemol. Se emplea r a r a m e n t e . Llámase algunas
diversas formas a u n q u e la más adoptada ha sido veces, pequeño trombón en mi bemol.
aquella en q u e las famas ó tubos de las varas
t o m a n el aspecto de u n a M. L o s t u b o s , en este Trombón de varas tenor, tenorposaune.
caso, solo están separados por el espacio n e c e - (al.). El sonido fundamental corresponde al si
sario á su b u e n f u n c i o n a m i e n t o . bemol¡.
Es el más difundido p o r q u e , realmente, es el
que posee el t i m b r e m á s bello y, por decirlo
T r o m b ó n d e p i s t o n e s bajo. - V. TROMBONES DE
así varonil, como la voz del h o m b r e .
PISTONES.
bemol',.
T r o m b ó n d e v a r a s contrabajo, contra- P r o l o n g a n d o el i n s t r u m e n t o por medio de
t r a b a s s - p o s a u n e . (al.). En algunos pasajes de las varas obtiénese la segunda posición, cuyos
su g r a n d e tetralogía de los Nibelungos, R i c a r - a r m ó n i c o s se representan por las siguientes no-
do W a g n e r adopta este i n t r u m e n t o formidable tas, un s e m i t o n o más bajas que las de la pri-
c o m o bajo profundo del trío ordinario de trom- mera posición, ó sean: la—la—mi—ta—do sos-
bones. Su diapasón corresponde exactamente á ten ido—m i—sol—la.
la octava inferior del trombón-tenor. . A u m e n t á n d o s e la longitud del i n s t r u m e n t o
TRO DICCIONARIO T É C N I C O 472
obtiénense la serie de notas bajas q u e c o r r e s - pelte, etc. Sobre esto hay gran confusión y n o
ponden á la tercera posición (un semitono m á s tan solo p u e d e n confundirse i n s t r u m e n t o s c o -
bajas que la serie anterior), ó sean: la bemol—la m o la Trompa y la Trompeta sino otros t a n
bemol—mi bemol—la bemol—do—mi bemol—sol distintos de estos c o m o la Guimbarda, l l a m a d a
bemol—la bemol. ( en E s p a ñ a Trompa gallega y en F r a n c i a
La posición cuarta produce los a r m ó n i c o s 1 , Trompe.
2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , y 8 de sol—,: El tipo de los i n s t r u m e n t o s de viento con e m -
bocadura de bocal es la Trompa, formada de u n
La quinta los de sol bemol— : 4 t u b o cónico, c o n t o r n e a d o en espiral y t e r m i n a -
La sexta los de fa— : t do por u n a a m p l i a parte ensanchada que se l l a -
La séptima las de mi—„ y, finalmente, m a técnicamente c a m p a n a ó pabellón.
La octava los de mi bemol— Las notas que puede producir la Trompa son
ú n i c a m e n t e los armónicos 1, 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 ,
T r o m b o n i s t a . N o m b r e del que toca el trombón. 9 , 1 0 , 1 1 , 1 2 , 1 3 , 1 4 , i5 y 1 6 , n o todos practica-
bles. Para completar estos a r m ó n i c o s naturales,
T r o m b o t o n a r . Bugle de tres metros de altura se cierra el pabellón más ó m e n o s con la m a n o
por u n o de a n c h o , tomada la medida del d i á m e - (V. lo dicho en T R O M P A D E M A N O ) y se obtiene
tro de su pabellón, liste i n s t r u m e n t o gigantesco u n a serie de notas u n s e m i t o n o más graves q u e
alcanza hasta la octava inferior del si bemol s u b - las de ios armónicos Llámanse sonidos cerrados
grave. Es cuarenta veces más grande que su bi- ó tapados, por antítesis de sonidos abiertos,
sabuelo, el d i m i n u t o bugle Este Goliat de los porque se hacen s i m p l e m e n t e sin la obstrucción
i n s t r u m e n t o s salió en 1855 de los talleres del parcial, m e d i a ó total del pabellón.
fabricante francés Mr. Besson, y que sepamos, La Trompa según su principio de construc-
no ha dejado sucesores. ción y c o m o i n s t r u m e n t o c o m p r e n d i d o entre
los llamados naturales estaría reducida á sonar
T r o m m e t ó t r u m m e t . (al.). Antigua t r o m p e t a siempre en el m i s m o t o n o , si no hubiera diver-
a l e m a n a afinada en el re del tono llamado de sas piezas llamadas bombas ó tonillos, q u e m o -
cámara ó Cammerton. que con ayuda de u n a dificando las d i m e n s i o n e s del t u b o sonoro q u e
b o m b a podía afinarse en do,equivalente al tono ora s u b i e n d o ora bajando transportan la nota
de re del l l a m a d o Chorton ó tono de capilla. f u n d a m e n t a l . Estos tonillos c o r r e s p o n d e n á las
Los diapasones del Cammerton ó del Chorton notas fundamentales siguientes:
a l e m a n e s defirían de un t o n o . El diapasón del
trommet ó trummet alemán podía bajarse por Do agudo,
medio de otras dos b o m b a s á los tonos de si y Si agudo—,
si bemol. Si bemol—,
La—, tonillos agudos
T r o m m e t (Jäger.), (al.). T r o m p e t a a l e m a n a de La bemol—,
caza compuesta de un t u b o plegado en varios Sol—,
círculos concéntricos c o m o el Posthorn.
Fa sostenido-
T r o m m e t I H ö l z e r n . ) . (al.). T r o m p e t a antigua Fa-,
tonillos medios
a l e m a n a de madera, asta ú otra materia distinta Mi—,
del metal, q u e correspondía al Cor des Alpes Mi bemol—,
de la Suiza, ó al Luur n o r u e g o .
Re,
T r o m m e l , (al.). V. T A M B O R Ó CAJA y TAMBOR MI- Re bemol—,
LITAR. Do—, tonillos graves
Si-,
Trommelscheit ó trommscheit y trompeten Si bemol—i
g e i g e , (al.). V. T R O M P E T A M A R I N A . La grave—,
T r o m p a ó t r o m p a a l e m a n a c o r n o (it.), c o r Son poco usados ios tonillos graves p o r q u e el
(Ir.), h o r n . (al.). I n s t r u m e n t o de e m b o c a d u r a t i m b r e del i n s t r u m e n t o se altera n o t a b l e m e n t e á
c o m p r e n d i d o entre los llamados n a t u r a l e s . S o n causa de la dificultad de dar proporciones c o n -
de los más a n t i g u o s pues r e m o n t a n á la época venientes á longitudes de t u b o tan diferentes.
más r e m o t a del a n t i g u o Egipto. F u e r o n usados La aplicación d e , l o s t u b o s , adaptados al
por los hebreos, los griegos, los r o m a n o s y por cuerpo del i n s t r u m e n t o en d o n d e funcionan c o -
la mayor parte de los pueblos de la a n t i g ü e d a d . mo las varas de los t r o m b o n e s , es decir, por me-
E n c u é n t r a n s e en la actualidad hasta en los p u e - dio de tubos engastados u n o dentro del otro
blos m á s salvajes del África central. c o m o correderas, fué ideada en 1 7 5 3 por A. H.
Las Trompas de la antigüedad cuya materia H a m p e l , irompista de la capilla real de Dresde,
era el c u e r n o de búfalo ó de buey ó la caracola el q u e descubrió, a s i m i s m o , los sonidos c e r r a -
m a r i n a sólo podían producir u n o ó dos sonidos, dos que podían obtenerse i n t r o d u c i e n d o l a m a -
n o m u y agradables por cierto. n o en el pabellón de la Trompa.
La Trompa empleada en nuestras orquestas La Trompa apareció t í m i d a m e n t e en la o r -
m o d e r n a s , llamada en a l g u n o s casos Trompa questa allá por el a ñ o 1 7 6 0 . H a y d n y Mozart
alemana, deriva de la Trompa de caza por u n a emplearon dos ejemplares cuyo n ú m e r o eleva-
serie de modificaciones. ron á tres y á cuatro los maestros de la época
Antes de pasar adelante h e m o s de consignar clásica. Mehul fué de los primeros q u e las usó
que la palabra Trompa es bajo-latina y su eti- en tres tonos diferentes. En las obras de Meyer-
mología viene, según unos, del griego Strom- beer y Berlióz los cuatro i n s t r u m e n t o s aparecen
bos, que significa caracola, ó del celia Trom- afinados, casi siempre, en cuatro tonos distintos.
beil. En buen latín se llamó Tuba, Cornu, ó W e b e r , el revelador y poeta de la Trompa,en
fíuccina, según la forma q u e tenía: en p r o v e n - su Preciosa dobló el quatuor de Trompas, colo-
zal Troumpeta, en francés Trompe ó Tram- c a n d o cuatro á cierta distancia para producir
473 DE LA MÚSICA TRO
efectos de eco. W a g n e r suele emplear ocho en caza en varios tonos, en re, ya indicado, en re
sus ú l t i m a s obras, ora c o m b i n a d a s con la o r - bemol, en do, en mi bemol, etc. V. C U E R N O D E
questa con la orquesta y la escena. CAZA.
Gluck fué el p r i m e r o q u e hizo abocar u n o T r o m p a d e l o s A l p e s . T r o m p e t a de asta, made-
con otro los dos pabellones, resultando sonidos ra etc., llamada c o m u n m e n t e Cor des Alpes.
c o m o los de la sordina y entrechocados, al mis- Es la m i s m a t r o m p e t a llamada Hólzern, Trom-
m o t i e m p o , con lo cual produjo u n a sonoridad mel, por los a l e m a n e s y Luur por los noruegos.
lejana y cavernosa.
Las complicaciones armónicas de la música T r o m p e t a d e l l a v e s , c o r á c l e f s , (fr.). La a p l i -
m o d e r n a con su c r o m a t i s m o y e n a r m o n i s m o cación de 5 llaves al bugle, realizada por J o -
constante, que exigen u n a afinación justísima, seph Holiday en 1810, dio á este i n s t r u m e n t o
han hecho adoptar d e c i d i d a m e n t e los i n s t r u - los n o m b r e s de Kent-horn 6 Bugle-horn en In-
m e n t o s fabricados en vista de u n a música con- glaterra y en otras partes el de Trompa de lla-
cebida cromática y e n a r m ó n i c a m e n t e . La l ó g i - ves.
ca m á s elemental aconsejaba esta elección y des- La familia de Trompas de llaves constaba de
echar de u n a vez la trompa de mano, cuya afi- estos tres i n d i v i d u o s : soprano en mi bemol, con-
nación deja m u c h o q u e desear. Con razón e s - tralto en do y en si bemol, que formaban el ele-
cribe el sabio maestro Gevaert: « C o n t i n u a r sir- m e n t o principal llamado metal de las a n t i g u a s
viéndose de trompas de mano para producir los músicas militares, cuya sonoridad grave estaba
efectos múltiples que d e m a n d a la i n s t r u m e n t a - encargada á los figle alto en fa, en mi bemol, fi-
ción m o d e r n a , sería lo m i s m o q u e si se q u i s i e - gle bajo en do y en si bemol y al figle monstruo
se hacer la guerra m o d e r n a con el a r m a m e n t o en fa.
de ha cien años.»
Ricardo W a g n e r lo c o m p r e n d i ó perfectamen- T r o m p a d e m a n o , c o r d ' h a r m o n i o (fr.), c o r -
te e m p l e a n d o las trompas de pistones desde los n o (it.). A. J. H a m p e l , el que aplicó á la Trom-
primeros t i e m p o s de su carrera. Véase la parti- pa los tonillos de varas, q u e funcionan c o m o
tura Rienzi, q u e data del a ñ o 1842. Halévy fué es sabido por medio de tubos encastados u n o
el ú n i c o q u e le precedió en esta vía. d e n t r o del otro, descubrió por casualidad q u e
La voz trompa ha dado origen á algunas l o - i n t r o d u c i e n d o la m a n o en el pabellón de la
cuciones adverbiales, entre otras las s i g u i e n - Trompa era posible la producción de una n u e -
tes, á trompa tañida á trompa y talega. V. estas va serie de a r m o n i c e s En efecto, c o m o la i n -
voces. troducción de la m a n o en el pabellón cierra
El vulgar i n s t r u m e n t o llamado Guimbarda parcialmente la extremidad inferior del m i s m o ,
recibe en algunas partes el n o m b r e de trompa. prodúcese en la sonoridad del i n s t r u m e n t o u n a
modificación del diapasón ordinario o del toni-
T r o m p a a l e m a n a . V. T R O M P A . llo aplicado al i n s t r u m e n t o El d e s c u b r i m i e n t o
Trompa b r a m á n i c a . Instrumento antiquísimo del trompista Hampel alcanzó gran boga y dio
usado en las fiestas y s o l e m n i n a d e s religiosas n o m b r e á la Trompa de mano ó de sonidos ta-
dé la India, q u e suele ir c o n s t a n t e m e n t e u n i d o pados ó cerrados c o m o se llamó desde entonces,
al Tam Tam. calificación a b s o l u t a m e n t e indispensable hoy
día para distinguirla de la de llaves y de la de
T r o m p a c r o m á t i c a , c o r n o c r o m á t i c o (italia- pistones ó cilindros.
no), c o r c r o m a t i q u e . (fr.). Lo m i s m o q u e La posición de la m a n o d e n t r o del pabellón
Trompa de pistones. de la Trompa puede suplirse por medio de la
T r o m p a c r o m á t i c a . Lo m i s m o q u e Trompa de sordina propia de este i n s t r u m e n t o .
pistones.
T r o m p a d e m o n t a ñ a . Modelo reducido de la
T r o m p a d e armonía. Instrumento inventado t r o m p a de caza cuyas espirales tienen u n a for-
por S c h m i t t s c h n e i d e r . T e n í a 20 agujeros y u n m a especial para "que el i n s t r u m e n t o pueda
orden de tonillos para variar la tonalidad. El utilizarse por el cazador ó el m o n t a ñ é s .
m i s m o a u t o r construyó en 1821 u n Clarín-
Trombón, i n s t r u m e n t o que dio, quizá, la idea Trompa de pistones ó cromatica, cor á p i s -
de todos los q u e se construyeron más tarde imi- t o n s ó c o r d' h a r m o n i e , (fr,), c o r n o á p i s -
t a n d o los timbres de dos i n s t r u m e n t o s distin- t o n i . (it.). La digitación de los pistones de este
tos, cuya variación de timbres se obtiene por i n s t r u m e n t o es exacta á la del cornetín t r o m -
m e d i o de u n a llave ú otro m e c a n i s m o . bón de pistones, etc
La Trompa fué el primer i n s t r u m e n t o que
•Trompa d e c a z a , t r o m p e d e c h a s s e . (fr.). La recibió la aplicación del m e c a n i s m o de p i s t o -
Trompa de caza, según parece, es u n a i n v e n - nes i n v e n t a d o por Stolzel, de Pless (Alta s i l e -
ción francesa q u e r e m o n t a al a ñ o 1680, instru- sia), invento i m p o r t a n t í s i m o cuyas consecuen-
m e n t o distinto del Cuerno de caza, llamado en cias han hecho posible la regeneración comple-
francés Cor de chasse, Wald horn, en a l e m á n , ta de los i n s t r u m e n t o s , que desde entonces en-
Huntinghorn, en inglés y a u n q u e i m p r o p i a - traron en el c a m i n o de su perfección.
m e n t e , Corno da caería, en italiano, q u e es ins- L a Trompa de pistones puede p r o d u c i r soni-
t r u m e n t o de distintas d i m e n s i o n e s y formas, dos cerrados ó tapados, lo m i s m o q u e la Trom-
usado desde la Edad Media. La Trompa de ca- pa de mano. El oficio de la m a n o , sin e m b a r g o ,
za consta de u n t u b o de metal plegado dos ó queda invertido á consecuencia de la antigua
tres veces en forma circular c o m o la t r o m p a c o s t u m b r e de operar el cierre parcial del pabe-
ordinaria, y q u e , c o m o ésta, t e r m i n a en p a b e - llón con la m a n o derecha, viéndose obligados
llón. Las proporciones de la Trompa de caza los trompistas á confiar á la m a n o izquierda el
son m á s estrechas á fin de obtener u n t i m b r e m o v i m i e n t o de digitación de las Trompas de
potente. No posee tonillos c o m o la Trompa de pistones, difícil para la mayoría de los profeso-
mano ni se emplean los sonidos tapados que se res excepción hecha de los z u r d o s .
usan en las ú l t i m a s . Constrúyense Trompas de La Trompa de pistones n o debería emplear lo-
bo
474 DICCIONARIO TÉCNICO TRO
T r o m p a g a l l e g a . N o m b r e d a d o en a l g u n a s p r o - Trompe-lacuais. V . GUIMBARDA,
de los griegos cuyo sonido era grave y la for- T r o m p e t i l l a . Instrumento á modo de trompeta
rnadcsu pabellón parecidaáuna cabezadebuey. de plata ú otra materia, que sirve para que los
que son sordos perciban la voz.
T r o m p e t a p e r s a . Trompeta de metal Las pro-
porciones de su tubo producen sonidos bas- T r o m p e t i l l a d e v i d r i o , fugúete infantil usado
tante voluminosos y graves. en la mayor parte de los pueblos de Europa.
T r o m p e t a r e c t a ó t u b a . V. TROMPETA T r o m p e t t e á c o u l i s s e , (fr.). Trompeta de varas
T r o m p e t a s d e caballería, trompettes d e T r o m p e t t e - c o n q u e , (fr.). ó ç a n k h a . V. T R O M -
c a v a l e r i e (fr.). Como su nombre lo indica PETA-CONCHA.
sirven para los toques de ordenanza de las tro- T r o m p e t t e d e m e r (fr.) V. TROMPETA DE MAR.
pas montadas, Forman en algunas naciones
como en la nuestra verdaderas bandas, que T r o m p e t t e d e m i l u n e (fr.ï V. TROMPETA ( S T O P F )
ejecutan toques á varias partes de armonía, (al.).
marchas y sonerías características. V. MARCHA
DE CLARINES. T r o m p e t t e d e s p l a i s i r s , (fr.). Nombre dado á
cada u n o de los trompeteros que cada regi-
T r o m p e t a s d e o r g a n i l l o . Nombre dado á los miento de la armada francesa ponia á dispo-
tubos de algunos organillos de manubrio, que sición del soberano para su servicio particular
son verdaderos tubos de trompeta terminados Esta costumbre se perpetuó durante m u c h o
en pabellón. tiempo en Krancia y en la Lorena, especial-
mente en el reinado de Luis X I V .
T r o m p e t a s r o m a n a s . Los romanos poseían
cuatro instrumenios de embocadura, la tuba, T r o m p e t t e d o r d o n n a n c e , (fr,). Lo mismo
1
pleta relación, pues una tuba curva era u n ver- p e (ing.l, t u b o , t u b u l o , c a n n a . (it.). Canal
dadero trombón-bajo de t u b o desplegado en de hierro, hojalata, p l o m o , madera, barro coci-
forma circular. do, vidrio, etc., por d o n d e puede pasar y salir
libremente el aire y los d e m á s fluidos encauza-
T u b a , ce. (lat.). La t r o m p a y la t r o m p e t a - — L a dos por las paredes del canal. Los tubos forma-
t r o m p a épica.—Gran r u i d o , bulla, etc. dos de aquellas y otras materias son la base
esencial de casi todos los i n s t r u m e n t o s que
Tuba en rfo. Constrúyense tubas sobre la base s u e n a n por medio de la insuflación del e j e c u -
de la nota fundamental indicada, cuyo efecto t a n t e ó de u n aparato á base de fuelles.
real es el de la nota escrita. Poseen por lo r e - Las experiencias que bajo el p u n t o de vista
g u l a r u n tonillo de prolongación para poner- musical p u e d e n hacerse en un t u b o , d e m u e s
las en si bemol. tran:
i.° Que el t i m b r e que distingue entre si dos
T u b a . e n si bemol. Desígnase todavía este i n s t r u - i n s t r u m e n t o s de metal es debido á las p r o p o r -
m e n t o con los n o m b r e s de tenor bajo eupho- ciones del t u b o
nion, etc. Su nota fundamental es el si bemol 2.
0
Q u e la influencia de estas proporciones
— ,. Sus proporciones facilitan el empleo dé su sobre la longitud del t u b o es m u y débil
sonido f u n d a m e n t a l , aliado á su s e g u n d o a r - 3," Q u e la producción de los armónicos
m ó n i c o por once c o m b i n a c i o n e s q u e ofrece la a g u d o s es t a n t o m á s fácil c u a n t o m á s largo y
c o m b i n a c i ó n de c u a t r o pistones. más estrecho es el t u b o y viceversa.
4° Q u e la producción del sonido funda-
T u b a h e r c o t e c t ó n i c a . I n s t r u m e n t o del género mental y ' de los a r m ó n i c o s graves es tanto
de la Trompeta, i n v e n t a d o Dor el matemático m á s fácil c u a n t o más corto y a n c h o . Y por
prusiano Cristian Otter, nacido en ;bg8. Según último,
M a i p u r g (Lettres critiques sur la Musique. 5.° Q u e la materia en q u e está c o n s t r u i d o
T o m o 3. pag. 54). Otter regaló su i n s t r u m e n -
0 . el t u b o n o influye en su t i m b r e p o r q u e el aire
to al Rey de Dinamarca quién le r e c o m p e n s ó es el único cuerpo q u e vibra en los i n s t r u m e n -
magníficamente. No se tienen detalles precisos tos de viento.
sobre el uso y efecto de este i n s t r u m e n t o . Los tubos son de dos especies: tubos abiertos
y tubos cerrados ó tapados. En la fabricación
T u b a m a j o r ó t u b a m i r a b i l i s . (lat.). N o m b r e s del órgano reciben á veces estos últimos el
de un registro de órgano variante de la t r o m - n o m b r e de bordones.
peta y de la t r o m p a real ó m a g n a .
T u b o t i m p i n i c o . I n s t r u m e n t o inventado por
T u b a n t e . (it.). Q u e tuba, q u e da viento á la tuba.
el P . Kircher, q u e no ha tenido j a m á s aplica-
ción. C o m p o n í a s e de un t u b o largo c o m o el de
Tuba ó trompa magua. V. REGISTROS TIPOS DE
u n a t r o m p e t a , aplicado á un t a m b o r e i l l o q u e
LOS Ó R G A N O S . (NOMBRES DE LOS)
a u m e n t a b a de sonoridad conforme se batía el
parche
T u b a r e . (it.). Dar viento á la t u b a , soplar en ella.
T u b o s a b i e r t o s , t u y a u x o u v e r t s (fr.). C o m o
T u b a r i u s , ii. (lat.). El que hace ó vende t r o m - lo indica la palabra abiertos, en efecto, esta cla-
petas. se de t u b o s están abiertos por a m b a s e x t r e m i -
dades. Por u n a u m e n t o en la presión del aire
T u b e r í a . Serie ó c o n j u n t o de t u b o s . en el límite de su l o n g i t u d , dan toda la suce-
sión de sonidos a r m ó n i c o s conocidos.
T u b i c e n . inis. (lat.). El q u e toca la trompeta.—
Sacerdote que e n t i e los a n t i g u o s oficiaba en la Tubos cerrados, tapados ó bordones, tuyaux
ceremonia de la bendición de las t r o m p e t a s . f e r m é s , b o u c b é s ó bour'dons. (fr.). Están
c e n a d o s en u n a de las extremidades y ofrecen
T u b i c i n a t o r , oris. (lat.). T r o m p e t e r o . la particularidad de producir el sonido con la
mitad de la longilud que exigiría un t u b o
T u b i c i n o , as, are, (lat.). T o c a r la trompeta. abierto Los t u b o s cerrados, sin e m b a r g o , solo
dan los a r m ó n i c o s impares de la serie, es á s a -
T u b i l a t t e s . Especie de timbales de la Argelia. ber los sonidos 3, 5, 7, 9, etc.
Los recipientes son de madera cubiertos por
u n a m e m b r a n a . En el aro del reciDÍente se co- T u b o s d e c h i m e n e a . Úsanse en la construcción
locan una b u e n a cantidad de conchillas de m a r del ó r g a n o . El casquete ó tapón que presentan
q u e chocan entre sí al percutirse dichas m e m - estos tubos está atravesado por u n t u b o más
branas. V. T O B I L E T S ó T O B I L L E T S . estrecho que su c u e r p o , Su sonido ocupa el
t é r m i n o m e d i o entre el de los tubos tapados y
T u b i l u s t r i a , orttm, (lat.). Lo m i s m o que Tiibi- el de los t u b o s abiertos.
luslrium. T u b o s d e b o c a ó e m b o c a d u r a . Los i n s t r u m e n -
tos i n v e n t a d o s bajo el principio de una corrien-
T u b i l u s t r i u m , ii. (lat.). Fiesta de los r o m a n o s te de aire q u e choca contra una laminilla de
en que se echaba agua lustral á las t r o m p e t a s . metal ó de madera cortada en forma biselada,
n o son tan n u m e r o s o s c o m o los construidos ba-
T u b o , t u b u l o , carina, (it.). V . TUBO. jo el principio de los tubos de lengüetas Los tu-
bos de ó r g a n o pertenecen al principio indicado
T u b o c a n t u i s . it. (lat.). C o m o tubicen, el q u e y son rectangulares, de abajo arriba y viceversa,
toca la trompeta. cilindricos, abiertos, cerrados ó (bordones) ó de
c h i m e n e a . Ciérranse estos últimos por u n fondo
Tubo, caño, cañón, ó cañuto tuyau (f), pi- a n u l a r en el centro del cual se coloca un t u b o es
480 DICCIONARIO TÉCKICO TUB
la v e z . E l t u b o de la d e r e c h a provisto de 10
a g u j e r o s , forma la p a r t e c a n t a n t e del instru T u r d i ó n ó t u r d e o n . A n t i g u o a i r e de d a n z a .
m e n t o y el izquierdo el sonido destinado á re
T u r e l u r e . (fi\). E stribillo de canción. E mpléase
sonar como bordón, bajo ó pedal del c a n t o .
en ciertas locuciones en el sentido de enojoso,
Este último t u b o t i e n e c u a t r o a g u j e r o s . Como
pesado, r a m p l ó n .
no se e m p l e a n todos á la vez, t á p a n s e con ce
r a los a g u j e r o s inútiles T u r i ó t u r y a m . T r o m p e t a de m e t a l a d o r n a d a
de p i n t u r a s , p r o c e d e n t e de la I n d i a , c u y a for
T u d e l , b o c a l . T u b o adicional en forma de S ,
m a r e c u e r d a la de n u e s t r o s ctarines. E mpléa
q u e se a d a p t a por u n o de sus e x t r e m o s al
se en las c e r e m o n i a s propias de la cremación
c u e r p o de a l g u n o s i n s t r u m e n t o s como el fago
de los c a d á v e r e s .
te, colocándose en el otro e x t r e m o la l e n g ü e
t a propia del i n s t r u m e n t o . V. B O C A L . T u r l n r e t t e . (fi\). E specie de g u i t a r r a q u e u s a
b a n los pordioseros en la época de Carlos V I
Tuertos, cañones, roscas, tonillos, etc.
de F r a n c i a .
Véase T O N I L L O S , T O R T I L , etc.
T u f f a t e . (it.). N o m b r e dado á las notas cerradas T u r l n t a i n e . (fr.). A n t i g u o n o m b r e d é l a seri
ó tapadas o b t e n i d a s en la t r o m p a introdu nette empleado, t a m b i é n , p a r a d e s i g n a r u n
ciendo la m a n o en el pabellón del instru i n s t r u m e n t o mal Construido, malo, desafina
do. V. SBKINBTTB.
mento.
T u m b u r u . V. TAMBOUSA Ó TAMBOURAH. T u r n e r h o r n . N o m b r e de u n clarín a l e m á n c u y o
p l e g a d o de los t u b o s e s t a b a en sentido inver
T ü m e r i , m a g a u d i ó p u n g í . I n s t r u m e n t o por so del clarín clásico. V. este n o m b r e y el di
el estilo del llamado Tubri. Difiere de este en bujo c o r r e s p o n d i e n t e .
q u e el Tubri t i e n e dos tubos colocados en el
r e c i p i e n t e del a i r e y el Tümeri tres. E l t u b o T u r y a n o . V. T u i t i .
de la i z q u i e r d a n o t i e n e a g u j e r o s : el del me T u r r . Violin de tres c u e r d a s b i r m a n o c u y a caja
dio t i e n e siete y el d e la d e r e c h a t r e s . E l t u b o sonora, lo mismo q u e la v o l u t a y el arco, a p a
c a n t a n t e es el del medio y los otros r e s u e n a n r e c e n llenos de i n c r u s t a c i o n e s y de dibujos
como b o r d o n e s . Ciérranse los a g u j e r o s del tu entallados. Las ff son poco a b i e r t a s y la for
bo de la d e r e c h a que no son necesarios. m a g e n e r a l del i n s t r u m e n t o es p a r e c i d a á la
de los violines ordinarios. E l Turr se a p o y a
T u m u l t o (Con). De u n a manera tumultuosa,
en el suelo como el V ioloncello ó mejor dicho,
con e s t r u e n d o . como el Bebab ó Rabab á r a b e .
T u m u l t u o s o , t u m u l t u o s a m e n t e , (it.). De
u n a m a n e r a t u m u l t u o s a , con fuerza ó es T u s a ( L a ) . E s p e c i e de z a p a t e a d o m e x i c a n o en
truendo. q u e los músicos, c o n c u r r e n t e s y a v e c e s h a s t a
los b a i l a d o r e s , d a n fuerte con el pié c o n t r a el
T u m b u r u v i n a ó t a m b u r u . I n s t r u m e n t o indio, suelo, y s u e n a n p a l m a s y p a t a d a s á la v e z .
q u e se emplea en la música vocal p a r a soste El movimiento de este c a n t o de baile es vivo
n e r el tono d u r a n t e los largos silencios de la como el z a p a t e a d o .
voz. F o r m a la caja sonora de este i n s t r u m e n
to u n a m e d i a c a l a b a z a r e d o n d a de g r a n t a T u t t a f o r z a . (it.). Con t o d a fuerza, g r a d o de
m a ñ o : el m a n g o , casi r e d o n d o , no p r e s e n t a fuerza m a y o r q u e el fortissimo.
las o r d i n a r i a s divisiones de los t r a s t e s . Consta
de c u a t r o c u e r d a s q u e se p u n t e a n con la y e T u t t e o o r d e . (it.). T o d a s las c u e r d a s .
m a de los dedos. Tumburu es el n o m b r e de
n n músico celeste, llamado, t a m b i é n , gan T u t t i . (it.). E u el a n t i g u o concierto se i n d i c a b a
dharva en el l e n g u a j e de a q u e l país. con esta voz la e n t r a d a de todos los instru
m e n t o s después del solo c o n c e r t a n t e ó de al
T u n a . L a v i d a h o l g a z a n a , libre y v a g a m u n d a . g u n a s p a r t e s o b l i g a d a s . D e a q u í las locucio
nes, el tutti de u n concierto, y por extensión,
T u n a ( E s t u d i a n t e s d e l a ) . Cuadrillas q u e an el tutti vocal ó i n s t r u m e n t a l de u n a composi
d a b a n v a g a n d o de l u g a r en l u g a r c a n t a n d o ción.
coplas ó canciones de la tuna.
T u t t i u n i s o n i . (it.). Todos al unisono.
T u n a r . A n d a r v a g a n d o en v i d a h o l g a z a n a , y
libre y de l u g a r en l u g a r . T u t t o , t u t t a . (it.). Todo, toda.
T u n l n g f o r k . (al.). V. DIAPASÓN. T y . T u b o de c a ñ a reforzado de distancia en dis
t a n c i a por a t a d u r a s de hilos. E l Ty, proce
T n o n o . (it.). T r u e n o . d e n t e de la China, es i n s t r u m e n t o de boca la
T u o r b a . (it.). Lo mismo q u e Tiorbe. t e r a l , u n a flauta de 12 a g u j e r o s c u y a embo
c a d u r a forma el a g u j e r o m á s cercano á la ex
T u p h . V. Т О Р Н . t r e m i d a d superior. E l t a p ó n q u e cierra el tu
Gi
T U Y D I C C I O N A R I O T É C N I C O D E L A M Ú S I C A 482
b o se halla colocado cerca del a g u j e r o q u e T y m p a n u m , i. (lat.). S e g ú n Suetonio, «tímpa-
sirve de e m b o c a d u r a . Él a g u j e r o q u e s i g u e al n o , a t a b a l ó t a m b o r (usado en los misterios
de e m b o c a d u r a se c u b r e con u n a película sa- de la Diosa Cibeles)». Los Timbales y Tam-
c a d a de la p a r t e t i e r n a de u n b a m b ú recien bores y a u n el pandero, se d e s i g n a n g e n é r i c a -
c o r t a d o . E s t a película toma participación en m e n t e en los a u t o r e s con la p a l a b r a Tympa-
la vibración de la c o l u m n a del aire y da al num y m u c h a s veces es imposible establecer
t i m b r e u n a sonoridad p a r t i c u l a r . la diferencia. D e s i g n a n s e con el n o m b r e de
Timbales los i n s t r u m e n t o s de m e m b r a n a s q u e
T y a n t i g u o . Difería del Ty ordinario. El anti- p r o d u c e n entonaciones d e t e r m i n a d a s , llama-
g u o e r a u n i n s t r u m e n t o de e m b o c a d u r a t r a n s - dos, a n t i g u a m e n t e Nacaires, p a l a b r a eviden-
v e r s a l con u n a serie de a g u j e r o s l a t e r a l e s . t e m e n t e , d e r i v a d a del á r a b e .
P a r a facilitar la emisión del sonido cubríase El Tympanum s e g ú n los a n t i g u o s expo-
el orificio superior del t u b o con u n tapón en sitores del salmo 1 5 0 «consiste en u n a piel
el c u a l se p r a c t i c a b a u n a a b e r t u r a l o n g i t u d i - t e n d i d a sobre dos recipientes u n i d o s por la
n a l . E s t e perfeccionamiento d i s t i n g u í a el Ty p a r t e superior. L Q S e j e c u t a n t e s p u e d e n pro-
de otro i n s t r u m e n t o a n á l o g o , el Yo, c u y a e x - ducir u n a doble entonación» por la simple
t r e m i d a d superior e s t a b a c o m p l e t a m e n t e abier- percusión r í t m i c a c o m b i n a d a e n t r e las dos
t a . El Yo, á su vez, sólo diferia de los Lu- membranas.
tchum (compuestos o r a de cuerdas-tipos ( V . Confunden, t a m b i é n , los a u t o r e s el Tym-
L Ü - T C H Ü M ) ora de tubos-tipos p a r a fijar las panum con la Symphonia. «.Tympanum,—di-
e n t o n a c i o n e s del sistema chino) en el n ú m e r o ce u n m a n u s c r i t o del siglo v n — e s t pellis vel
de agujeros l a t e r a l e s . corium, ligno e x u n a p a r t e t e c t u m : est e n i m
p a r s m e d i a Symplionia¡ in s i m i l i t u d i n e m cri-
T y m b e - o e m b e l . N o m b r e dado en la a n t i g ü e - bri Tympanum p a u c i s verbis e x p l i c a r e
d a d á u n a especie de C I M B A L E R O , i n s t r u m e n - opportet, q u i a m í n i m a res est, eo q u o d in ma-
to de percusión. n u mulieris p o r t a r i potest, sicut s c r i p t u m est
in Éxodo: Sumpsit autem María prophetissa
T y m b r e . (fr.). N o m b r e del p a n d e r o ó t a m b o r sóror Aaron tympanum in manu sua.» A l g u -
de m a n o d u r a n t e la E d a d Media. nos e r u d i t o s h a n d e s c u b i e r t o dos clases de
Tymelé. V. ORQUESTA.
Tympanum, u n o g r a v e y otro a g u d o ; el pri-
m e r o c u b i e r t o con dos pieles, e r a u n i n s t r u -
T y m p a n . Designación a n t i g u a del p a n d e r o ó m e n t o g u e r r e r o , y el s e g u n d o d e m í a sola
t a m b o r de m a n o y del t a m b o r . piel, se d e s i g n a b a e r r ó n e a m e n t e con el nom-
b r e de Cgmbalum.
T y m p a n e l l u m . (lat.). A n t i g u a denominación
del t i m b a l . T y m p a n u m p a r v n m . ( l a t ) . Tamboril, tambo-
rilillo.
T y m p a n i o l u m . i. (lat.). El timpanillo ó a t a b a l
frigio. T y m p a n u l a . N o m b r e latino dado por el t r a t a -
dista Gerson á los Timbales de l a E d a d Media.
TympaniBohiza. V. TROMPETA MARINA.
T y p o p h o n e . (fr.). I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o por
T y m p a n i a t a az (lat.). El t i m b a l e r o ó t i m b a l e r a
el perfeccionador del armonio, Mr. Mustel.
q u e , s e g ú n A p u l e y o , t o c a b a el t í m p a n o frigio. Consiste en u n a serie de diapasones provistos
T y m p a n i a t r i a , ce. (lat.). El t i m b a l e r o ó timba- de cajas de r e s o n a n c i a .
lera q u e t o c a b a el t í m p a n o frigio. T y p i m u t a . N o m b r e g r i e g o dado á los a g u j e r o s
T y m p a n o l e . N o m b r e dado á u n a c a j a v i v a in- de las F l a u t a s .
v e n t a d a por el f a b r i c a n t e de esta clase de
T y p o t o n e . (fr.). Es u n a especie de diapasón in-
i n s t r u m e n t o s , Mr. G r e g o i r e .
v e n t a d o en 1 8 2 9 por u n mecánico llamado
T y m p a n o n . El Santir es el i n s t r u m e n t o tipo Mr. P i n s o n n a t . Consistía en u n a l e n g ü e t a de
del g é n e r o , denominación q u e d e r i v a de m e t a l a d a p t a d a á u n a p e q u e ñ a p l a c a de pla-
1'saUerion, llamado, c o m u n m e n t e , Tympa- t a ó de n á c a r , la c u a l l e n g ü e t a , s o n a b a colo-
non, i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s p e r c u d i d a s por c á n d o l a en la boca y soplando en u n t u b i t o
la acción de b a q u e t a s ó martillitos cubiertos q u e servía p a r a p r e s e r v a r l a . V . A C O R D K Ó N y
TIPOTONO.
por la p a r t e d e s t i n a d a á h e r i r las c u e r d a s con
fieltro ú o t r a m a t e r i a b l a n d a . T y S , (alternativamente). La T u s a d a alterna-
El Tympano se llama en A l e m a n i a Hac- t i v a m e n t e con la S r e p r e s e n t a b a en la a n t i -
bret, Hakberd en la N e e r l a n d i a y Didcimer g u a música de concierto las a l t e r n a t i v a s del
en I n g l a t e r r a . C o n s t a b a d u r a n t e el siglo x v u Tutti y del Solo i n s t r u m e n t a l .
de 1 3 órdenes de c u e r d a s afinadas diatónica-
m e n t e , y en el s i g u i e n t e a d q u i r i ó los i n t e r v a - T y r o l l e n n e . (fr.). V. TIROLESA.
los cromáticos correspondientes á los inter-
valos diatónicos de la a n t i g u a serie de cuer- T u y a u . (fr.). -V. TUBO.
das.'
Casi desaparecido el Tympanon llena u n T u y a u x a a n c h e , (fr.) V. TUBOS D E LENGÜETA.
papel i m p o r t a n t e bajo el n o m b r e de Zimba-
lon (latín cymbalum) en la música de los tzi- T u y a u x d" o r g u e . (fr.). V. TUBOS D E ÓRGANO.
g a n o s de l a H u n g r í a en donde h a adquirido
n o t a b l e s perfeccionamientos. T u y a u x f e r m e a , b o u c h é a ó b o u r d o n s , (fr.).
V. TUBOS, CERRADOS, TAPADOS Ó BORDONES.
T y m p a n o t r i b a . ce. (lat.). El a t a b a l e r o ó timba-
lero, segxúi P l a u t o . T u y a u x o u v e r t s (fr.). V. TUBOS ABIERTOS.
U . V . el i n s t r u m e n t o chino l l a m a d o con las dis 20 c e n t í m e t r o s , son las s i g u i e n t e s : re, mi, fa
t i n t a s voces Y A , Y U Ó KOU. sostenido, la, do del p e n t a g r a m a de la clave
U d u k a i , T a m b o r indio.
U g n a l e . (it.). I g u a l .
T J g n a l m e n t e . ( i t . ) E n i g u a l g r a d o de sonoridad,
de m o v i m i e n t o , con i g u a l d a d .
T J i l a c a p i t z l y . I n s t r u m e n t o músico de b a r r o co
cido, de o r i g e n a z t e c a . H e a q u í el dibujo de
este original ejemplar q u e r e p r o d u c i m o s de
fotografía c o m u n i c a d a por n u e s t r o b u e n ami
g o D . G e r ó n i m o T a i t a v u l l , de M a h ó n .
Especie d e p e q u e ñ o . c l a r i n e t e , s e g ú n n o t a
q u e nos c o m u n i c a el citado s e ñ o r — q u e cons de sol, e m p e z a n d o desde el re debajo de la
t a de c u a t r o a g u j e r o s y c u y o t i m b r e se p a r e p r i m e r a linea.
ce m u c h o al de la Ocarina. L a s n o t a s q u e
p r o d u c e este i n s t r u m e n t o , c u y a a l t u r a es de U l t i m a o o n j n n o t a r n m . (lat,). L a c u a r t a cuer
UN DICCIONARIO TÉCNICO 484
d a d e l t e t r a c o r d o synnemenon del sistema m u - U n i s ó n i c o . Que sólo p r o d u c e u n sonido ó v a r i o s
sical g r i e g o . sonidos i g u a l e s q u e se c o r r e s p o n d e n e n el n ú -
m e r o de v i b r a c i o n e s : q u e se p r o c e d e , se m a r -
U l t i m a d i v i s a r n m . (lat.). C u a r t a c u e r d a del c h a (se e j e c u t a ) al u n i s o n o .
t e t r a c o r d o diezeugmenon de los g r i e g o s .
U n i s o n o , n n i s s o n (fr.), n n i s o n n s (lat.), n n i
U l t i m a e x c e l l e n t i u m . (lat.). L a c u a r t a cuer- s o n o n s . (ing.). L a e n t o n a c i ó n d e la m i s m a
d a del t e t r a c o r d o hyperboleón. n o t a r e p e t i d a ó p r o d u c i d a por o t r a c u e r d a so-
nora.—Sonido e x a c t a m e n t e i g u a l c u y a s c u e r -
U l t r e j a ( C a n t o s d e ) . El n o m b r e Ultreja, es de- das coinciden en u n espacio d e tiempo e n el
cir, a d e l a n t e , en r u t a , e r a u n g r i t o d e excla- número de vibraciones.
mación f e r v i e n t e de los p e r e g r i n o s q u e i b a n
U n i s o n o u s . (ing.). V. UNÍSONO.
á visitar al s a n t o apóstol S a n t i a g o d e Compos-
t e l a p a r a t r i b u t a r honores á su i m a g e n v e n e - U n l s o n n s , a, um. (lat.). Unisono.
r a d a , t a n t a s veces a m e n a z a d a por los argeli-
n o s , y p r e s t a r l e la a y u d a de sus b r a z o s . El . U n i s s o n . (fr.). V. UNÍSONO.
antiquísimo texto musical en notas neumá-
ticas del himno de este n o m b r e , q u e h a sido U n i v o c a ( C o n s o n a n c i a ) . N o m b r e dado s e g ú n
objeto d e g r a n d e s c o n t r o v e r s i a s , dice: p a r e c e por Tolomeo al i n t e r v a l o de o c t a v a .
Herru Sanctiagu! U r a n i n n . Especie d e melodium i n v e n t a d o el
Grot Sanctiagu! a ñ o 1810 por el sajón B u s c h m a n n . Consiste e n
E u l t r e j a , esuseja! u n cilindro c u b i e r t o por u n a t e l a ó fieltro, q u e
D e u s , a d j u v a nos. . movido por u n p e d a l d e r u e d a p r o d u c e por la
frotación d e u n orden de p l a n c h u e l a s de ma-
U m a n a ( V o x ) . (lat.). V. Voz HUMANA. d e r a porosa y sonora u n t i m b r e aflautado
m u y dulce.
U n a c o r d a . Corresponden estas dos voces e n la
ejecución del p i a n o , á los términos Pedal sua- U r n i . Especie de violin indio. F o r m a este i n s t r u - ,
ve ó Celeste V. A D U N A C O R D A , (it.) m e n t ó a n t i q u í s i m o la m i t a d d e u n a n u e z d e
coco m u y g r u e s a , á la c u a l se a d a p t a u n más-
U n o a . (fr.). Del i t a l i a n o uncicare. T a l fué el til b a s t a n t e l a r g o d e b a m b ú . Como el Rubal
n o m b r e primitivo d e la croché (corchea), del ó Robad se toca con arco y sólo t i e n e u n a
v e r b o francés accrocher, q u e c o r r e s p o n d e a l c u e r d a , por c u y o m o t i v o se h a s u p u e s t o q u e
uncicare i t a l i a n o . fué u n monocordio p r i m i t i v o .
U t r i o n l a r i i . (lat.). E j e c u t a n t e s d e c o r n a m u s a .
U n i ó l a v e . Sistema p r o p u e s t o por varios a u t o -
res p a r a r e d u c i r la n o t a c i ó n á u n a sola c l a v e . U t r i o n l a r i n m . (lat.). Es la tibia utricularis de
los r o m a n o s , la clásica c o r n a m u s a , c u y a pa-
U n i f l ú t e . Especie de organillo d e m a n u b r i o q u e l a b r a l a t i n a v i e n e d e idriculus, o d r e , pellejo,
solo consta d e u n o r d e n de t u b o s d e flauta. e t c . Es sabido q u e la cornamusa p e r t e n e c e a l
g r u p o d e i n s t r u m e n t o s polífonos bajo la b a s e
U n í s . A b r e v i a c i ó n de la p a l a b r a unisono. Signi- de u n depósito de a i r e con u n n ú m e r o i n d e -
fica casi siempre q u e las voces ó los i n s t r u - t e r m i n a d o de t u b o s de l e n g ü e t a .
m e n t o s d e b e n t o c a r ó c a n t a r , segiin e x p r e s a El o r i g e n de la cornamusa se r e m o n t a á los
l a indicación, al u n i s o n o , en u n i s o n o . pueblos lidios. S a n J e r ó n i m o h a b l a de ella
e n el siglo v como u n i n s t r u m e n t o a n t i q u í -
U n l s o n a n o i a . C o n c o r d a n c i a de dos ó m á s voces simo.
ó i n s t r u m e n t o s q u e s u e n a n a f i n a d a m e n t e al
unísono. U n p o c o . (it.).Términos i t a l i a n o s q u e se a p l i c a n
lo mismo á la sonoridad q u e a l m o v i m i e n t o d e
U n i s o n a l . A voces ó á i n s t r u m e n t o s al u n i - u n a composición. Asi se dice: un poco piú for-
sono. te ( u n poco m á s forte), un poco piú allegro
(un poco m á s allegro), e t c .
U n i s o n a l ( C o r o ) . Al u n í s o n o , es decir con vo-
ces iguales q u e se p r o d u z c a n al u n i s o n o . U n p o c o p i ú . (it.). U n poco m á s f u e r t e , p i a n o ,
485 DB LA MÚSICA irt
e t c , ó un pocopiú (un poco más) allegro, mo- en d e s b a r a t a r el sistema n a t u r a l de la escala
derato, e t c . d e siete sonidos i n t r o d u c i e n d o el de los hexa-
cordos, achacándoselo á Guido, p r á c t i c a q u e
Ut. V . Do, DIAPASÓN, NOTAS MUSICALES (ORÍGEN d e b í a t e n e r consecuencias t a n fatales p a r a el
D E LOS NOMBBBS D É L A S ) , E X A C O H D O Ó EXACOR- progreso de la solmisación. V . á este fin, M A -
DIO, etc. NO MUSICAL, EXACORDO ó EXACORDIO, etc.
L a combinación de silabas a d o p t a d a s pol-
TJt b e m o l (fr.), C-flat. (ing.). Do bemol. los mrisicos,que ofrece el c a n t o del h i m n o , es-
U t d i e s e (fr.), C - s h a r p . (ing.). Do sostenido. cogido i n t e n c i o n a d a y a c e r t a d a m e n t e por el
monje de A r e z z o , h a ejercitado el m i m e r ò
U t d i e s e m a j e u r (fr.). C - s h a r p m a j o r (in- poético de varios a u t o r e s , e n t r e los primeros .
él de u n docto músico italiano l l a m a d o B e r a r -
glés). Do sostenido m a y o r .
di, q u e floreció en el siglo x v n y escribió este
curioso distico:
U t d i e s e m i n e u r (fr.), C - s a r p m l n o r (inglés).
Do sostenido m e n o r . Cur adhibes tristi números cuntumque labores
U t revelet mlserum fatum aolitosque l&bores.
U t q u e a n t l a x i s . (lat.). P a l a b r a s iniciales de
los hemistiquios de la p r i m e r a estrofa del him- J u a n A l b e r t o F a b r i c i u s en su o b r a Biblio-
no de S a n J u a n B a u t i s t a , compuesto por P a - theca latina (1754) cita otro dístico a n ó n i m o
blo Diácono (H—673). Dice asi la p r i m e r a es- en el c u a l a p a r e c e el séptimo sonido de la es-
trofa: cala. Dice asi:
U t queant laxis resonare fibris U t r e m i t&ciat solvere labia albi
M i r a gestorum famuli tuorum Un médico de Meissen t u v o , t a m b i é n , á me-
S o l v e polluti l a b i i r e a t u m , diados del siglo x v i la idea de c o m b i n a r en
Sánete Joannes. versos latinos las n o t a s de la escala musical.
L l a m á b a s e Eodolfo S c h l i c k y dicen sus versos:
E s t e himno t i e n e e x c e p c i o n a l i m p o r t a n c i a
p a r a la historia de la m ú s i c a , G u i d o de Arez- U t repleat m i s e r o s famuli s o l a n i m i faudes
zo tomó de la estrofa c i t a d a l a melodía p a r a S o l a l&gis miras repetat utque modis, e t c .
fijar en la imaginación de sus discípulos los in-
t e r v a l o s de las p r i m e r a s siete n o t a s , q u e des- A r r i g o Boito escribió u n h i m n o á Guido de
p u é s dieron n o m b r e á las a c t u a l e s silabas m u - Arezzo en e l c u a l s e l e e n e s t o s v e r s o s i t a l i a n o s :
sicales, los cuales so e n c o n t r a b a n por o r d e n U t il di Guido regola superna
diatónico en las p r i m e r a s silabas de c a d a he- BLlsuratrice facile d' suoni,
mistiquio de dicha estrofa. S o l a m e n t e sobre Solenne or laude.a te stessa intuoni
la silaba sa ( S a n c í e Joannes) se r e p r o d u c í a el Sillaba eterna.
6 ó soi y de a q u í q u e e n t e n d i e n d o sus co-
m e n t a d o r e s las cosas al revés se e m p e ñ a r a n U t s a p r a . (lat.). Como a n t e s , a r r i b a , etc.
V . A b r e v i a c i ó n de Violin, Violino, (it.), Violón, r a d o r ) , q u e i n d i c a c u á n t a s figuras e n t r a n en
(fr.). Volta (it.), Voz, Viola, e t c . él, y por la cifra inferior (el d e n o m i n a d o r ) ,
q u e e x p r e s a q u é clase d e figuras son. Asi la
V . A b r e v i a c i ó n de la voz
a
Viola. relación q u e h a y e n t r e el n ú m e r o inferior y
las figuras q u e r e p r e s e n t a , es el s i g u i e n t e : el
V o . Abreviación de la voz i t a l i a n a Violoncillo. 1 r e p r e s e n t a redondas ó semibreves, el 2 blan-
cas ó mínimas, el 4 negras ó seminimas, el 8
Vacas. V. G U Á R D A M E LAS VACAS.
corcheas, el 16 semicorcheas, el 32 fusas, y el
Vacas altas, vaoas bajas. V . GUÁRDAME LAS 64 semifusas. D a d a esta relación, ' / , i n d i c a r á
VACAS. dos redondas, 8
/s tres blancas, &is semi-
s
corcheas, e t c .
V a c i o , v n o t o (it.), á v i d e . (fr.). N o m b r e d e la
c u e r d a de u n i n s t r u m e n t o de arco ó de t a ñ i d o V a l o r e s a n o r m a l e s . Son los q u e p e r t e n e c e n á
q u e h a de sonar al a i r e ó en vacio, y p a r a los u n ritmo diferente del q u e rige; s e g ú n indi-
fines de la digitación suele s e ñ a l a r s e con u n cación del compás, y q u e , por c o n s i g u i e n t e ,
cero V . A I R E , ( S O N I D O Ó C U E R D A A L ) , A L A I R E c o n s t i t u y e n excepciones ó a n o r m a l i d a d e s de
y l e t r a O. valor.
V a g a m e n t e , (it.). Con v a g u e d a d . V a l o r e s d e a u m e n t o . Dos valores de e s t a cla-
se se u s a n en la n o t a c i ó n m o d e r n a , el c a u s a -
V a g h e z z a (Con), (it.). Con v a g u e d a d , gracia, do por la ligadura u n i e n d o los dos valores d e
delicadeza, s u a v i d a d , etc. dos ó m á s n o t a s de i g u a l e n t o n a c i ó n , ó por el
Valga. V. WAMBEE. -
puntillo de aumento (doble ó triple), q u e a u -
m e n t a c o n v e n c i o n a l m e n t e , s e g ú n el n ú m e r o
Valdosa. V. BALDOSA. de los. puntillos, la m i t a d del valor á la figu-
r a , p a u s a ó al mismo puntillo q u e la p r o c e d e .
Vallka, valiha ó vallya. V. MAROUVANÉ.
V a l o r e s d e l a s figuras p e q u e ñ a s . Distin-
V a l i n g a . Especie de c o r n e t a rusa q u e r e c u e r d a g u i e r o n los a n t i g u o s los valores por el color y
la forma del Olifan. Es de m e t a l y la u s a n los por la figura, m a s no siempre la misma figura
pastores rusos p a r a r e u n i r el g a n a d o . A n t i - t e n i a el mismo valor. D e las cinco especies de
g u a m e n t e fué u s a d a por las milicias del pais. figuras a n t i g u a s la máxima, la longa, la bre-
ve, la semibreve y la mínima (sin c o n t a r el
V a l o r d e l a s figuras. D u r a c i ó n de u n sonido
punto y la ligadura), la máxima t a n solo v a -
d e t e r m i n a d o , e x p r e s a d a por las figuras ó for-
lia a l g u n a s veces dos longas y la longa dos ó
m a s q u e t i e n e n las n o t a s . El valor de u n a no-
t r e s breves, lo c u a l d e p e n d í a del modo. Lo
t a es el espacio q u e d e b e d u r a r en u n tiempo
mismo sucedía con la breve respecto á la semi-
d a d o , medido por el compás.
breve y esto d e p e n d í a del tiempo: y lo mismo,
V a l o r d e l c o m p á s m o d e r n o . Explicase el va- en fin, de la semibreve con respecto á l a mí-
lor del compás por la cifra superior (el n u m e - nima y esto s e g ú n la prolación.
487 DICCIONARIO DICCIONARIO TÉCNICO VA»
P o r e s t a r a z ó n h a b í a e n la a n t i g u a n o t a c i ó n sieron el desdoble y q u e d a r o n hechos el hom-
longos dobles, longos perfectas, breves altera- b r e y la m u j e r . L a l e y e n d a r e s u e l v e el pro-
das, semibreves mayores y semibreves meno- blema del a n d r o g i n i s m o diciendo, q u e la ma-
res. H a b í a , t a m b i é n , o t r a s m a n e r a s d e modi- y o r a l e g r í a del h o m b r e y d e l a m u j e r halló e n
ficar los diferentes v a l o r e s de dichas figuras elvals d e v u e l t a s su manifestación y q u e c u a n -
por medio del punto y la ligadura y la posi- do se q u i e r e e x p r e s a r afecto vivo, se a b r a z a á
ción d e la plica de las mismas. u n a persona.
cido del m o d e r n o r e p e r t o r i o b a i l a b l e .
V e n t i l . (al.). V. VENTILLK (fr.).
V a r s o v i e n n e . (fr.). V. VARSOVIANA.
V e n t i l a b r o , (it.). N o m b r e de las v á l v u l a s por
V a n d e v i l l e . (fr.). Comedia lijera m e z c l a d a de medio de las cuales se a b r e n y se c i e r r a n en
couplets (cancioncillas) á la c u a l se a d a p t a b a n el ó r g a n o los canales del fuelle en el a c t o del
en u n principio t e m a s de aires conocidos q u e i n g r e s o del v i e n t o .
se h a b í a n aplicado á los couplets de o t r a s co-
medias h i e r a s d e la misma clase. - Se da, t a m - V e n t i l - ( D r e h ) . V . en el Suplemento ó Apéndi-
b i é n , el n o m b r e de Vaudeville á u n a especie ce, CILINDRO D E ROTACIÓN.
de gallarda ó de d a n z a de v u e l t a s en r u e d a ,
q u e dio origen á la comedia-vaudeville. Dicha V e n t i l - h o r n . (al.). V. CORNETÍN D E PISTONES.
comedia se u s a en F r a n c i a desde el p r i m e r
tercio del siglo a c t u a l . E n c u a n t o al vaudevi- V e n t i l k & s t g e n . N o m b r e primitivo a l e m á n de
lle d a n z a , h a y q u i e n h a c e r e m o n t a r su crono- los pistones, i n v e n c i ó n del a ñ o 1818 a t r i b u i d a
logía n a d a menos q u e á los tiempos de Cario g e n e r a l m e n t e á E n r i q u e Stolzel y á F e d e r i c o
Maguo. L a opinión más c o m ú n es, sin e m b a r - Blühmel.
g o , q u e fué i n v e n c i ó n de Oliverio Basselin,
b a t a n e r o de Vire, en N o r m a n d i a . El tal Bas- Ventil Schub. V. PISTONES TUBULARES.
selin compuso g r a n n ú m e r o d e esta clase de
cancioncillas, cuyos aires s e r v í a n p a r a bailar V e n t i l p o s a u n e n . (al.). V. PISTONES.
los. campesinos especialmente en u n p a r a j e
q u e p a s a b a por u n o d e los m á s bellos, vaux V e n t l l l e (fr.), v e n t i l . ( a l ) . N o m b r e g e n é r i c o
de Vire, cuyos aires se llamaron por esto va- del sistema de pistones llamados cilindros de
ux-de-vire, y m á s t a r d e , por corrupción, Vau- rotación ó rotativos.
deville.—Vaudeville, a c t u a l m e n t e , a d e m á s de
la comedia lijera i n d i c a d a , q u e por lo q u e to- V e n t r e s d e v i b r a t i o n . (fr.). V. VIENTRES D B
ca á la p a r t e musical h a r e m o n t a d o algo su VIBRACIÓN.
a n t i g u o , bajo vuelo, es t o d a canción de cir-
c u n s t a n c i a s q u e a d o p t a el v u l g o y difunde por Ventrilooo. V. VENTRÍLOCUO.
calles y e n c r u c i j a d a s , por m o n t e s y valles.
V e n t r í l o c u o ó v e n t r i l o c o . Se da este n o m b r e
V a n d e v i l l l s t e . (fr.). El q u e escribe las piececi- á las personas q u e al p a r e c e r t i e n e n la facul-
llas t e a t r a l e s l l a m a d a s vaudevilles. t a d de h a b l a r con el v i e n t r e ó el e s t ó m a g o .
H a y r a z ó n p a r a c r e e r q u e las Lítias ó Sibilas
V a u x - d e - v l r e ( L e s ) , (fr.). Valle de la N o r m a n - a n t i g u a s e r a n ventrílocuos. Los fieles q u e i b a n
dia, cerca de Vire, celebrado por Olivier Bas- á c o n s u l t a r l a s oían las p a l a b r a s q u e salían del
• selin en sus canciones y aires de d a n z a , lla- fondo de su pecho, sin q u e se las v i e r a ni a b r i r
mados vaux-de-vire, q u e dieron n o m b r e al la b o c a ni m o v e r los labios. P l a t ó n é Hipócra-
m o d e r n o Vaudeville. V. esta p a l a b r a . tes (libro V . de las epidemias) y P l u t a r c o ha-
cen mención d e los ventrílocuos. Se c i t a con
V e i n t e n e r o s ó c l é r i g o s d e l a v e i n t e n a . En frecuencia á Euricles como el primero de esta
a l g u n a s iglesias de E s p a ñ a lo mismo q u e S O - especie q u e se h a b í a conocido.
CHANTRES.
P o r l a r g o tiempo se h a creído q u e los ven-
V e l a o o r d i o ó v e l a - c o r d i o . N o m b r e de u n ins- trílocuos f o r m a b a n su voz i n t e r i o r a s p i r a n d o .
t r u m e n t o q u e i n v e n t ó el m a e s t r o compositor El a b a t e do L a Chapelle, q u e h a escrito u n
F r . M a u r o Ametller, m o n g e de M o n s e r r a t . libro e n t e r o sobre el ventrilocuismo, h a d a d o
E r a de tecla y t e n i a la forma de u n a vela de a l g u n a s luces sobre esta cuestión; los t r a b a -
n a v i o . P r o d u c í a s e g ú n p a r e c e , u n sonido m u y jos del doctor F o u r n i e r h a n disipado todas las
g r a t o . El r e y Carlos IV le concedió u n a pen- d u d a s . El m e c a n i s m o de las operaciones de la
sión d i a r i a por este i n s t r u m e n t o músico y va- v e n t r i l o q u i a no p a r e c e consistir r e a l m e n t e sino
rias m á q u i n a s h i d r á u l i c a s q u e e s t u v i e r o n de- en s a b e r a h o g a r la voz en el m o m e n t o de la
positadas a l g ú n tiempo en la Casa Lonja de salida de la l a r i n g e y d u r a n t e u n a operación
Barcelona. l a r g a y sostenida. L a glotis, casi e n t e r a m e n -
t e c e r r a d a en este i n s t a n t e , r e c h a z a el a i r e
h a c i a los p u l m o n e s , y en segiiida sólo deja sa-
V e l a d a . C o n c u r r e n c i a n o c t u r n a p a r t i c u l a r ó pú-
lir de ellos u n a p e q u e ñ a c a n t i d a d , l a precisa-
blica c e l e b r a d a en a l g u n a casa, a l g u n a plaza
m e n t e n e c e s a r i a p a r a la formación de la voz
ó paseo piiblico con objeto de asistir á u n a di-
a r t i c u l a d a . El v e n t r í l o c u o h a b l a d u r a n t e el
versión, concierto ú otro espectáculo.
acto de la espiración, como h a b l a n n a t u r a l -
m e n t e todos los h o m b r e s .
V e l o o e . (it.). Comparativo de m o v i m i e n t o pres-
to, rápido, a c e l e r a d o , etc. Casi n o h a y p e r s o n a q u e no p u e d a l l e g a r á
ser v e n t r í l o c u o .
V e l o o e m e n t e . (it.). V e l o z m e n t e , con veloci- Las solas condiciones n e c e s a r i a s son el t r a -
d a d , rapidez, presteza. bajo, l a p a c i e n c i a , u n a c i e r t a flexibilidad de los
489 D E L A M Ú S I C A
VEZ
ó r g a n o s de la p a l a b r a , y sobre todo u n pecho te y la terminación. Se divide en dos p a r t e s
fuerte. proporcionales y s e p a r a d a s por u n asterisco.
V e n t r i l o q u e , (fi-.). V. VENTRÍLOCUO.
C u a n d o el versillo es l a r g o , la flexión, si n o
es la del asterisco, r e p r e s e n t a u n a especie de
V e n t r i l o q u i a . F a c u l t a d de h a b l a r del ventrí- descanso ó apoyo. E n caso c o n t r a r i o no se
locuo. V . esta voz. h a c e c a d e n c i a a l g u n a h a s t a el asterisco, su-
primiéndose, entonces, la flexión, q u e n o es
V e n t n r i n a . G u i t a r r i l l o construido en 1851 por. indispensable fuera del caso referido, sién-
u n llamado V e n t u r a establecido en L o n d r e s . dolo, sin e m b a r g o , en t o d a ocasión, las otras
V e n n . I n s t r u m e n t o clásico m u y difundido en la tres p a r t e s e x p r e s a d a s . V. las voces corres-
c o m a r c a de la I n d i a llamado Crissa. Compó- p o n d i e n t e s á aquellos n o m b r e s .
n e s e de u n simple t u b o cónico de b a m b ú . Per- V e r s i s t a . El q u e h a c e versos—EJ q u e t i e n e
t e n e c e esto i n s t r u m e n t o al g r u p o de los de flujo, m a n í a ó comenzón de h a c e r versos.
e m b o c a d u r a , pues el orificio superior p r e s e n t a
la forma c ó n c a v a o r d i n a r i a y asi se explica, V e r s o , v e r s (fr.), v e r s e , (ing.). Combinación
sin d u d a , que por las modificaciones del soplo de p a l a b r a s sujetas á ciertas r e g í a s en su me-
p u e d a n obtenerse los sonidos de u n a escala dida y c a d e n c i a . Se e m p l e a t a m b i é n en sen-
diatónica. tido colectivo y por contraposición á la prosa.
—En los t e a t r o s se l l a m a compañía de verso
V ê p r e s , (fr.). V. VÍSPERAS.
á la de declamación.
V e r a n d e r u n g e n . (al.). Variaciones. V e r s o ( C o m p a ñ í a d e ) . E n los t e a t r o s la de
V e r m i l l o n , (fr.). Especie de armónica compues- declamación.
t a de ocho ó diez vasos de diferentes t a m a - V e r s o (Correr el). Tener fluidez, sonar b i e n
ños, q u e por medio de la c a n t i d a d de a g u a
al oido.
q u e se coloca en c a d a u n o de ellos se afinan
d i a t ó n i c a m e n t e . Es u n a de t a n t a s v a r i a n t e s V e r s o ( C o r t a r e l ) . R e c i t a r l o b i e n , conforme
del copólogo, i n s t r u m e n t o s v e r d a d e r a m e n t e á su p u n t u a c i ó n y sentido.
infantiles, q u e llegan al m á s elevado rango V e r s o d e a r t e m a y o r . El q u e consta de doce
musical c u a n d o se hallan en manos de pres-
silabas y se compone de dos versos de redon-
tidigitadores ó d e artistas de i g u a l r a n g o .
dilla menor.
V e r s . (fr.). Verso.
. V e r s o d e l a p o e s í a p r o v e n z a l . L a poesía
V e r s b l a n c s , (fr.). Versos no rimados. p r o v e n z a l t e n i a bordos, es decir, versos de 4,
5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 y 12 silabas. Lo q u e nos-
V e r s ( G r a n d ) . El verso de doce silabas otros llamamos verso, e r a l l a m a d o por ellos
V e r s e (ing.). Verso. mot, y, a u n mejor, bordó.
V e r s e t , (fr.). V. VKRSÍLLO. V e r s o l i b r e ó s u e l t o . El q u e no es r i m a d o ó
no se sujeta á c o n s o n a n t e ni a s o n a n t e en su
V e r s e t t o . (it.). V. VERSILLO.
final.
V e r s i o u l a . El l u g a r donde se ponen los libros V e r s o ó v e r s i l l o o r g á n i c o . Especie de p r e
de coro. ludio ó i n t e r m e d i o q u e se i n t e r c a l a e n t r e los
V e r s i c u l a r i o . El q u e c u i d a de los libros de distintos versillos de los salmos ó cánticos de
coro y el q u e c a n t a los versículos. las estrofas de los himnos y otros cantos de la
l i t u r g i a . Lo q u e se omite con motivo del ór-
V e r s í c u l o , v e r s e t (fr.) v e r s e t t o (it.). L a par- g a n o d e b e ser recitado por a l g u n o del coro y
te del respensorio q u e se dice en las horas ca- en voz inteligible.
n ó n i c a s , r e g u l a r m e n t e a n t e s de la oración.
V e r s o s p a r e a d o s . Los dos versos q u e t i e n e n
V e r a i c u l o r u m i n o o n m e m o r a t i o n e (Toni). i g u a l c o n s o n a n t e y v a n u n i d o s , como los dos
N o m b r e s de las melopeas propias de los versí- últimos do la o c t a v a .
culos de las conmemoraciones y de las a n t í -
fonas m a r i a u a s , y de los q u e d e b e n decirse V e s p e r s e a c a p i t u l o d e s e q u e n t i . ( l a t ) . Véa-
a n t e el S. S. S a c r a m e n t o en las procesiones y se Vísperas.
otras c e r e m o n i a s . V e s p e r s e d e s e q u e n t i . (lat.). V. Vísperas.
V e r s i o u l o r u m ( T o n i ) . Asi se l l a m a n las melo- V e s p e r a s . (lat.). V. VÍSPERAS.
p e a s de la l i t u r g i a propias de las fiestas do-
bles, scmidobles, simples feriales. L a melopea V e s p e r i s ( I n s e c u n d i s ) . (lat.). V. VÍSPERAS.
V i h u e l a d e p é n d o l a ó d e p é ñ o l a . L a s voces r e c i d a á la Villanella i t a l i a n a , d e r i v a d a do la
a n t i c u a d a s péndola ó péñola significan plu- voz villana, campesina.
m a , de modo q u e p l u m a , péndola ó péñola E x i s t i r á n , q u i z á , en los a r c h i v o s , a n t i g u o s
e s t á n t o m a d a s aquí en el sentido de plectro, Villancicos a n t e r i o r e s á los insertos en el
el q u e se u s a r í a sin d u d a p a r a t a ñ e r u n a cita- Cancionero general.
r a ú otro i n s t r u m e n t o c o n g é n e r e , q u e por L a voz Villancico, corresponde al Noel fran-
corrupción ó extensión se l l a m a r í a vihuela. cés y á los Christmas carols ingleses.
En l a famosa poesía del A r c i p r e s t e de H i t a , L a poesía de Lope de V e g a , c i t a d a en el
v e r d a d e r o t r a t a d o de organologia del siglo articulo Gatatumba, es u n b u e n modelo de
xiv, t a n t a s veces c i t a d a en este D I C C I O N A H I O , este g é n e r o de composiciones.
so m e n c i o n a en estos términos al i n s t r u m e n t o
objeto de este a p u n t e : Villancete. Villancico. —Cantarcillo ó copla
vulgar.
El rabé g r i t a d o r con la su a l t a n o t a
Cabél el orabin t a n i e n d o la su rota, V i l l a n c i q u e r o . E l q u e escribe ó u s a villancicos.
El salterio con ellos más alto q u e la n o t a
L a bihuela de péndola con aquestos y sota. V i l l a n c i c o s ( A n d a r e n ) . M e t a f ó r i c a m e n t e y fa-
miliar: la r e s p u e s t a , dicho ó e x c u s a r e p e t i d a .
V i h u e l a d e p é ñ o l a . V. VIHUELA DE PÉNDOLA.
- V i l l a n c o y e l . V. BILANCOJKL.
V i h u e l a s de arco ó de p i e r n a s Calificativo
a n t i c u a d o de las violas di gamba (pierna). V i l l a n e l l a . (it.) Deviltana, c a m p e s i n a . Especie
de canzonelta en la c u a l no se imita el c a n t o
Vihuelas ó v i o l a s de arco en concierto. como música d o c t a , sino como improvisación
H e a q u í como se afinaba, según Cerone, «un del q u e c a n t a sin conocimiento de l a m ú s i c a . —
j u e g o de tres de estos i n s t r u m e n t o s » : A n t i g u a d a n z a c a m p e s t r e a c o m p a ñ a d a de
V i h u e l a ó viola de arco tiple:re-sol-do-mi-la c a n t o . — B r e v e cancionciHa u s a d a a n t i g u a -
(desde el re s e g u n d a linea p e n t a g r a m a clave m e n t e en la poesía i t a l i a n a y por el estilo del
de fa). madrigale.
V i h u e l a ó viola do arco tenor: la-re-sol-si-
mi-la (á la c u a r t a inferior). V i l l a n e s c a . Especie de poesía rústica, c u y a s es-
Vihuela ó viola do arco bajo: re-sol-do-mi- trofas t e r m i n a b a n por u n estribillo. V.
la-re (á la o c t a v a g r a v e de la v i h u e l a tiple). CABALLO.
V i h u e l a s s i n t r a s t e s ó b a s t a r d a s . Cuando V i l l a n o . T a ñ i d o de c i e r t a a n t i g u a d a n z a espa-
los a n t i g u o s a u t o r e s didácticos de n u e s t r a ñola de la cual se e n c u e n t r a n m u c h a s m u e s -
escuela, h a b l a n de estas vihuelas sin trastes ó tras en las o b r a s de n u e s t r o s a n t i g u o s vihue-
bastardas se refieren á las violas l l a m a d a s di listas.
. gamba ó bastardas. Cerone explica en su Me-
V i l l o t t a . (it.). Canción á distintas voces.
lopeo (1613) «el modo de t e m p l a r en concierto
u n j u e g o de tres ó c u a t r o de estos i n s t r u m e n - V l l l o t t e n a p o l i t a n e . (it.). V a r i a n t e local de la
tos q u e por ser d i s t a n t e s (afinados) el u n o canción p o p u l a r i t a l i a n a l l a m a d a villotta. Las
del otro en q u i n t a , esta orden se lia de t e n e r » . villolte i t a l i a n a s del siglo x v i , inspiradas pol-
Era este: lo q u e toca á la forma, en las del p u e b l o , fue-
Viola-tiple: re-la-mi (desde el re debajo del ron composiciones de músicos m á s ó menos
p e n t a g r a m a de la clave de sol). doctos, q u e al fin y á la postre influyeron en
Viola-tenor: sol-re-la (las c o r r e s p o n d i e n t e s la desaparición del madrigal cultivado por los
notas á la q u i n t a g r a v e ) . músicos cortesanos seicentistas.
Viola-bajo: fa-do-sol-re (desde el fa debajo
del p e n t a g r a m a de la clave de Fa). V i n a . N o m b r e de u n a porción de i n s t r u m e n t o s
«Hoy día—escribe el citado a u t o r — l a s de c u e r d a s p u n t e a d a s indios, q u e p u e d e tra-
Vihuelas bastardas son de cuatro c u e r d a s » . ducirse a p r o x i m a d a m e n t e por el de Laúd.
V i h u e l i s t a . El q u e toca la vihuela, especialmen- V i n a d e l a I n d i a . N o m b r e del i n s t r u m e n t ó mo-
te c u a n d o se toca con habilidad. d e r n o llamado Miar ata-vina, derivado de la
liudravina y de la Kacchapi-vina.
V i l . » Abreviación de violines
V i n a d e l D i o s R u d r a . N o m b r e s g e n é r i c o s de la
V i l l a n c e j o . Villancico. Rudra vina de la I n d i a q u e los á r a b e s , m u y
cultivadores de este i n s t r u m e n t o llaman
(1) Viola-bajo ó bajo de Viola. liabab.
VIO DICCIONARIO TÉCNICO 496
V i n a d e o t o ñ o . Significado de los n o m b r e s in- violinistas, los compositores, ó no se a t r e v í a n
dios dados al i n s t r u m e n t o de p u n t e o l l a m a d o á confiar á su i g n o r a n c i a u n a p a r t e r e a l ó
Caradyla-vina, conocido, t a m b i é n , con el de i n d e p e n d i e n t e de viola ó la d e s c u i d a b a n , por
Sharode. falta de i n t e l i g e n c i a d e los recursos propios d e
este i n s t r u m e n t o y , á veces, como hemos di-
V i n a d e t r e s c n e r d a s . N o m b r e del i n s t r u m e n - cho, p o r q u e dados los acompañamientos gui-
to indio llamado Tritantri-vina, conocido tarra d e las o r q u e s t a s , la p a r t o d e viola n o
a c t u a l m e n t e con el n o m b r e de c i t a r a . t e n i a m á s r e c u r s o q u e d o b l a r á la o c t a v a ¡y á
la doble o c t a v a ! el bajo. Bach y los c r e a d o r e s
V i n a ( M a h a t i ) . El Mahati-vina es el g r a n laúd del c u a r t e t o y de la sinfonía, H a y d n , M o z a r t
, de la n u m e r o s a familia de i n s t r u m e n t o s de y B e e t h o v e n la s a c a r o n del ostracismo con-
este especie indios. fiándole la p a r t e q u e en justicia y p a r a el equi-
librio del c u a r t e t o armónico le correspondía.
V i n a ó l a ú d d e K a t y á y a n a . Significado de
El viola col basso, q u e es d e leer en las p a r t i -
los n o m b r e s del i n s t r u m e n t o de p u n t e o , de la
t u r a s de los a u t o r e s italianos del siglo x v m y
I n d i a , llamados Kamma ó Katyúyana-vina
principios del c o r r i e n t e , d a b u e n a fé de la fal-
q u e los h a b i t a n t e s de B e n g a l a llaman Cata
t a de personalidad de la viola, q u e e r a t a n
tañtri vina ó laúd de cien cuerdas.
saliente en la o r q u e s t a r i g u r o s a m e n t e polifó-
nica de los Bach y los Hrendel.
V i n a s o n o r a ó s u r - v i n a . I n s t r u m e n t o clásico
indio p a r e c i d o al l l a m a d o liudra vina. B e e t h o v e n dividió, a l g u n a v e z , la m a s a de
violas de la o r q u e s t a en primeras y segundas
V i n a - t o r t u g a . T a l es el significado del instru- (viole divisi).
m e n t o indio l l a m a d o Kacchapi-vina ó Kachua- P o r lo q u e r e s p e c t a á la Viola en g e n e r a l ,
setar ( V . estas p a l a b r a s ) . p a r e c e q u e su n o m b r e procede del bajo-latín,
Vidala, Vítala, Viella ó Fióla: en francés se
V i n a (tumburn). V. TUMBURU VINA. l l a m a Viole y Vielle: en lemosin Vioulaó Viu-
la y en c a s t e l l a n o se dijo primero Viola y,
V i o l . Abreviación de Violin, Violino (it.), ó d e s p u é s , Vigüela ó Vihuela, d i s t i n g u i é n d o s e
Violón (fr.). con el n o m b r e de Vihuelas de arco las de ant'i-
g'uo l l a m a d a s Violas, y con el Vihuela de ma-
V i o l a ó a l t o - V i o l a ( a b r e v i a c i ó n de contralto) no la especie do Laúdes q u e en n u e s t r o siglo
v i o l e , a l t o - v i o l e , q u i n t o n ó q u i n t e (fr.), usamos con los n o m b r e s de Vihuelas ó Ginla-
b r a t s c h e (al.), v i o l a ó t h a t e n o r - v i o l i n , rras.— Viola, diremos p a r a t e r m i n a r , es el
(ingl.), v i o l a ó a l t o d i v i o l a (it.) n o m b r o g e n é r i c o de varios registros de ó r g a n o
El único i n d i v i d u o q u e h a sobrevivido á la ó de a r m o n i o llamados da gamba, d'amore, e t c .
n u m e r o s a familia de violas i n v e n t a r i a d a en
los c o r r e s p o n d i e n t e s artículos de este D I C C I O - V i o l a a l e m a n a , b a s s o d a g a m b a . Afinábase
N A R I O es la Viola moderna, h a r t o conocida á la octava inferior do las n o t a s re— sol— do-
p a r a q u e nos e n t r e t e n g a m o s en su descripción. mi—la—re, c o r r e s p o n d i e n t e s a las violas da
Sépase, ú n i c a m e n t e , q u e su construcción y gamba francesas é i t a l i a n a s . V . V I O L A S D A
h a s t a g r a n p a r t e de su m e c a n i s m o , salvo la GAMBA BAJO (ENCORDADURA D E LAS).
restricción de sus dimensiones, q u e r e q u i e r e n
m a y o r separación de p o s t u r a s en la m a n o Viola alemana, g r a n bajo da gamba, gar-
i z q u i e r d a y distancias m a y o r e s e n t r e los dedos g r o r s B a s s . (al.). Afinábase en re-mi—la-
d é l a misma, y su e n c o r d a d u r a á la q u i n t a g r a - re—sol (desde el re con cinco lineas adiciona-
v e del violin, es en todo i g u a l á la de este les inferiores d e la c l a v e de fa).
instrumento.
L a p a l a b r a viola se h a u s a d o desde la E d a d V i o l a a n t i g u a . Significado d e los n o m b r e s del
Media p a r a d e n o m i n a r los tipos primitivos de i n s t r u m e n t o á r a b e (originario de la Persia),
n u e s t r o s i n s t r u m e n t o s d e arco y aplicar su •llamado Kemangeh á gouz.
n o m b r e á las diversas v a r i e d a d e s de e s t a fa-
milia. Violino es u n d i m i n u t i v o i t a l i a n o q u e V i o l a - a r p a . Especie de viola de n u e v a forma,
significa pequeña viola. El a u m e n t a t i v o violo- poco difundida, q u e se afina como la viola
ne (viola grande) d e s i g n a b a a n t i g u a m e n t e ordinaria.
u n a viola de g r a n dimensión como si dijéramos
u n contrabajo de viola. V i o l a bajo. V . VIHUELA ó VIOLA D E ARCO BAJO.
L a viola r e p r e s e n t a en la o r q u e s t a las voces
de t e n o r y de c o n t r a l t o . Sus c u a t r o c u e r d a s V i o l a ( B a j o d e ) . Designación g e n é r i c a aplicada
(do-sol-re-la) se afinan á la q u i n t a inferior del i n d i s t i n t a y c o n f u s a m e n t e á los individuos de
violin, de a q u í el n o m b r e de quinte (fr.), ó las violasdagambaódabracciagrnves óbajos.
quinton (fr.), d a d o a n t i g u a m e n t e , y a u n en
n u e s t r o s tiempos, á este i n s t r u m e n t o . Viola-bajo ó bajo de viola. V. VIHUELA D E
L a d i g i t a c i ó n de la viola se verifica, como BRAZO.
en el violin, por posturas ó posiciones.
F u é b a s t a n t e tiempo u n i n s t r u m e n t o des- V i o l a - o e m b a l o . (it.). N o m b r e dado a l g u n a s ve-
conocido. A p e n a s se le h a c i a d o b l a r á la octa- ces á la vielle.
v a (y de esto no h a m u c h o tiempo, como en la
m a y o r í a de las óperas de Bellini) la p a r t e de Violacolbasso.(it.)V. VIOLA, ALTO-VIOLA, etc.
bajo, hecho n a t u r a l i s i m o si se a t i e n d e á los
lentos progresos de la a r m o n í a , q u e conforme V i o l a d' a m o r e . (it.). V . VIOL\ D E AMOR.
se h a n a c e n t u a d o h a n influido en la cons-
trucción y en la técnica d e todos los i n s t r u - V i o l a s d a g a m b a c o n t r a l t o s (Encordadura
m e n t o s musicales. L u e g o , como los violistas ó de las). E n I t a l i a , lo mismo la viola contralto
taííedores de viola salían del desecho de los q u e la viola tenor, esto es, en la-re-sol-si-mi-la
497 DE LA MÚSICA VIO
( d e s d e el la p r i m e r e s p a c i o d e la c l a v e d e V i o l a d e amor, gamba, salcional ó salicional.
Fa). E n A l e m a n i a lo m i s m o el tenor q u e e l Registros de órgano y de armonio que
contralto, e s t o e s , e n re-sol-do-mi-la-re (á l a t i e n e n t i m b r e s m u y s e m e j a n t e s e n t r e sí, y
c u a r t a inferior del anterior ejemplo). E n á los c u a l e s s e a p l i c a n i n d i s t i n t a m e n t e los
F r a n c i a e n do-fa-si-bemol-re-sol-do (á la s é p - citados nombres.
t i m a s u p e r i o r del anterior ejemplo). V i o l a d e a m o r ( B a r í t o n o d e ) . V . V I O L A DE AMOR.
V i o l a s da g a m b a t e n o r ( E n c o r d a d u r a d o las).
Viola de amor d e 5 cuerdas. Afinábase en
E n F r a n c i a y en Italia respondía á las n o -
sol-do-mi ( n a t u r a l ó b e m o l ) , sol-do. Q u i z á se
t a s sol-do-fa-lare-sol ( d e s d e el sol e n p r i m e r a
c o n f u n d a este i n s t r u m e n t o con el l l a m a d o
l í n e a d e l a c l a v e d e Fa). L o s d o s i n d i v i d u o s
Violón d 1
amour.
tenor y contralto correspondientes de esta
c l a s e d e violas, a f i n á b a n s e e n ^ A l e m a n i a e n Viola de amor de 6 cuerdas. Llamábase, or-
re-sol-do-mi-la-re, c o m o l a s violas da gamba d i n a r i a m e n t e Violeta de amor inglesa. Nos
bajo f r a n c e s a s é i t a l i a n a s . es d e s c o n o c i d o el t e m p l a d o d e l a s c u e r d a s
de este i n s t r u m e n t o .
Violas da gamba tiples ó sopranos (Encorda-
d u r a d e las). E n I t a l i a , e n F r a n c i a y e n V i o l a d e a r c o . V . VIRLLA Á ARCHET (fr.).
A l e m a n i a : la-re-sol-si mi-la ( d e s d e el la p r i - V i o l a d e a r c o t e n o r . V . VIHUELA Ó VIOLA DE
m e r e s p a c i o d e la c l a v e d e Fa). E s t a e n c o r -
ARCO TENOR,
d a d u r a s e a p l i c a b a e n I t a l i a á la l l a m a d a
violella piccola. V i o l a d e a r c o t i p l e . V . VIHUELA Ó VIOLA DE
ARCO TIPLE.
V i o l a da o r b o , s t a m p e l l a , g h i r o n d a r i b e c c a ,
l i r a t e d e s c a , lira r u s t i c a , e t c . N o m b r e s i t a - V i o l a d e c i e g o . N o m b r e d a d o á la Vielle en los
l i a n o s d e l a Vielle. c o r r e s p o n d i e n t e s v o c a b l o s i t a l i a n o s Viola
da orbo.
V i o l a d' a v e u g l e . (fr.). V i o l a d e c i e g o ó viola
da orbo (it.). V i o l a d e lira (Bajo de). D á b a s e e s t e n o m b r e á
l a Archiviola de lira s e g ú n el n ú m e r o d e
V i o l a d e a m o r , v i o l e d' a m o u r (fr.), v i o l a d'
c u e r d a s de q u e constaba u n o ú otro instru-
a m o r e . (it.). E s u n a m o d i f i c a c i ó n d e la viola
mento.
contralto. Tiene siete c u e r d a s de tripa, las
t r e s m á s g r a v e s c o m o l a 4 . y la 3 . d e l a s
a a
V i o l a d e r u e d a ó simplemente v i o l a . Se solía
v i o l a s o r d i n a r i a s , y s i e t e simpáticas de ace- d a r el n o m b r e d e Viola, al c o n o c i d o i n s t r u -
ro, q u e p a s a n p o r d e b a j o d e l m a n g o y d e l m e n t o q u e se t o c a c o n u n a r u e d a , q u e fro-
p u e n t e c i l l o y v i b r a n bajo la influencia de ta las cuerdas, movida por u n m a n u b r i o ,
las c u e r d a s p r i n c i p a l e s con las cuales se l l a m a d o , Vielle (fr.). V . e s t e n o m b r e y o t r o s
afinan, o r d i n a r i a m e n t e , al u n í s o n o . La adi- q u e se m e n c i o n a n e n el a r t í c u l o c o r r e s -
c i ó n d e l a s c u e r d a s s i m p á t i c a s es u n p r o - pondiente.
c e d i m i e n t o s u g e r i d o p o r los i n s t r u m e n t o s V i o l a d e t e c l a d o (Bajo de). V . BAJO DE VIOLA
d e l O r i e n t e é i n t r o d u c i d o e n E u r o p a el CON TECLADO.
s i g l o XVII. L a s c u e r d a s s i m p á t i c a s d a n á l a
viola de amor u n a s e g u n d a r e s o n a n c i a l l e - V i o l a d i b o r d o n e . (it.). V . VIOLA DI FAGOT-
n a de poesía y de misterio. TO (it).
Las c u e r d a s de tripa y las simpáticas se V i o l a di fagotto, di b o r d o n e , ó b a r j t o n ó
h a n afinado de distintas m a n e r a s . Ha p e r - v i o l a d i p a r e d ó n . Bajo d e v i o l a e n c o r d a d o
sistido, sin e m b a r g o , la e n c o r d a d u r a b a s a - con seis ó siete c u e r d a s de t r i p a y diciseis
d a e n l a s n o t a s d e l a c o r d e d e re mayor, en s i m p á t i c a s , d e m e t a l . L a s d e t r i p a , e n los
e s t a f o r m a : re- fa s o s t e n ido-la-re-fa s o s t e n i - ejemplares de 6 cuerdas, solían afinarse en
do-la-re ( d e s d e el re d e l a t e r c e r a l í n e a d e mi-la-re-sol-si-mi ( d e s d e el mi c o n u n a l í n e a
la c l a v e d e Fa). i n f e r i o r d e la c l a v e d e Fa), y e n l o s d e s i e t e
El m a e s t r o M e y e r b e e r h a s i d o el ú n i c o c u e r d a s e n si-mi-la re-sol-si mi ( d e s d e ' e l si
a u t o r c o n t e m p o r á n e o q u e la h a i n t r o d u c i d o á la c u a r t a g r a v e d e l mi d e l a n t e r i o r e j e m -
e n u n a d e s u s ó p e r a s , ( r o m a n z a d e Raúl plo). L a s c u e r d a s s i m p á t i c a s se a f i n a b a n e n
p r i m e r a c t o d e Los Hugonotes). E n la p a r t i - sucesión c r o m á t i c a desde la n o t a al u n í s o -
t u r a n o se d e t e r m i n a e s t e i n s t r u m e n t o s i n o n o d e la m á s g r a v e d e l i n s t r u m e n t o .
el d e un alto solo: e s c r i b i ó , s i n e m b a r g o , S e g ú u l a Musili Saal d e J . M a j e r s , e l ba-
p a r a l a viola de amor l a p a r t e d e alto solo ryton se l l a m a b a viola di paredón, c o r r u p -
de dicha romanza. c i ó n del n o m b r e perdono, p o r q u e s u a u t o r ,
H a b í a , a n t i g u a m e n t e , violas de amor d e c o n d e n a d o á m u e r t e , o b t u v o el perdón á
d o s e s p e c i e s , l a s g r a n d e s , (Barítono de viola consecuencia de su invento.
de amor) c u y a s d i m e n s i o n e s e r a n c o m o l a s H a y d D , q u e e s t u v o m u c h o s a ñ o s al s e r v i -
d e la v i o l a m o d e r n a , y l a s p e q u e ñ a s u n cio d e l p r í n c i p e E s t e r h a z y , g r a n a f i c i o n a d o
poco m a y o r e s que nuestro violín. Había, á este i n s t r u m e n t o , escribió b u e n n ú m e r o
a d e m á s , violas de amor d e 5 c u e r d a s . d e p i e z a s p a r a la viola di fagotto ó barylon.
B e r l i ó z i n d i c a c o m o cosa d e m u c h o e f e c - V . BARÍTONO.
t o , u n a m a s a d e Violas de amor e j e c u t a n d o
u n a 'plegaria á m u c h a s partes, ó acompa- V i o l a d i lira. (it.). I n s t r u m e n t o d e l s i g l o x v n
ñ a n d o c o n s u s a r m o n í a s u n c a n t o d e vio- e n c o r d a d o c o n 15 c u e r d a s a f i n a d a s d e u n a
loncellos, ó d e corno, flautas ó trompas, m e z - m a n e r a especialísima, s e g ú n Merseune
c l a d o c o n a r p e g i o s d e a r p a . E n efecto, (Harmonie universelle).
p u e d e f o r m a r s e u n a i d e a d e lo q u e s e m e - V i o l a di p a r e d ó n , (it.) V . VIOLA DI FAGOTTO (it.)
j a n t e trozo tendría de suave y aéreo. Des-
g r a c i a d a m e n t e l a viola de amor h a c a í d o e n V i o l a francesa. N o m b r e dado en P o r t u g a l , á
d e s u s o casi en todas p a r t e s . la g u i t a r r a ordinaria.
63
VIO DICCIONARIO TÉCNICO 498
Mezzo-soprano. . . . de si b e m o l , á fa
cicio propio p a r a vocalizar. k
Contralto de fa á r e
t 4
W a l n l o a . C o r n a m u s a r u s a p a r e c i d a á la de W e b e r . V. WEBER.
n u e s t r o s países á excepción de los adornos
chillones q u e o s t e n t a n los tubos de insufla- W e l n a o h t s l i e d e r . (al.). Canto de N a v i d a d u s a
ción. F o r m a el depósito de v i e n t o u n a v e g i g a do en A l e m a n i a . Corresponde á n u e s t r o s Vi-
de b u e y en l u g a r de el o d r e o r d i n a r i o . llancicos, á los Noel franceses, y á los Christ-
mas carols ingleses.
W a l s e . (fr.). V. VALS.
W e r s t l m m t e v i o l i n e . (al.). Voz q u e significa
W a l t z . (ing.). Vals.
scordatura. V. VIOLÍN.
W a m b e e , k i s s u m b a ó v a l g a . I n s t r u m e n t o fa-
W i e n e r v e n t i l . N o m b r e d a d o por los- a u s t r í a -
vorito de los pueblos q u e o c u p a n la p a r t e de
cos al sistema de cilindros de J o h n S h a w in-
litoral del Occéano A t l á n t i c o c o m p r e n d i d a en-
v e n t a d o en 1824 y perfeccionado en A u s t r i a
t r e el e c u a d o r y el trópico de C a n c u r . Es u n a
por el a ñ o de 1830, mecanismo aplicado, toda-
caja sonora f o r m a d a de u n a pieza r e c t a n g u l a r
vía, en Bélgica á las t r o m p e t a s y á los trom-
de m a d e r a v a c i a d a . E n u n o de los lados de la
bones.
c a j a se a j u s t a n cinco listones de m a d e r a q u e ,
al r e c i b i r la tensión de las c u e r d a s a t a d a s W i n d - h a r f e (al.). A r p a eólica.
por u n e x t r e m o á los listones y por otro á la
caja, se d o b l a n en dirección de ésta. Las cuer- W i r b e l t r o m m e l . (al.). V. REDOBLANTE.
das en n ú m e r o de cinco son d e fibras s a r m e n -
tosas de p l a n t a s del país. W u r a t . (al.). V. RACKET.
X á o a r a . N o m b r e a n t i c u a d o de la Jácara. Véase morno... E n el c u e r p o del i n s t r u m e n t o y e n la
e s t a voz. p a r t e posterior a p a r e c e n siete a g u j e r o s l a t e -
r a l e s y u n octavo a g u j e r o e n la p a r t e a n t e -
X a b e b a , e x a b e v a , a y a b e b a ó j a v e v a . Flaut rior. El p r i m e r o es d o b l e , d e m a n e r a q u e los
t a morisca, d e p u n t a , sin d u d a , como el fla- a g u j e r o s inferiores p u e d a n t a p a r s e indife-
geolet. E n el a r t i c u l o Schebbabe, hicimos no- r e n t e m e n t e por los dedos de la m a n o d e r e c h a
t a r la p a r t i c u l a r i d a d d e la d e s i n e n c i a de esta ó los d e la i z q u i e r d a . » S e g ú n o p i n a Mr. Mabi-
p a l a b r a con la d e la X a b e b a y d e m á s nom- llón sobre las explicaciones h a r t o confusas
b r e s d e este i n s t r u m e n t o , sacado á c u e n t a con q u e d a M e r s e n n e , h a b í a e n F r a n c i a á comien-
m u c h a frecuencia en el Romancero morisco
I
zos del siglo XVII t o d a u n a familia de oboes
de n u e s t r a a n t i g u a l i t e r a t u r a . de Poitou, el dessus ó soprano al u n i s o n o del
El i l u s t r a d o historiador d e Soller (Baleares), c a r a m i l l o d e la cornamusa, la taille ó t e n o r y
D . José R u l l a n , p b r o . , t r a d u c e por zambomba el bajo q u e t e n i a g r a n s e m e j a n z a con el fa-
la voz xabeba. gote p r i m i t i v o .
El Discant-Schalmey s e g ú n Mr. Mabillón,
X a l e m i a , X e l a m i a , X e l e m l a , X a r a m i a . etc. e r a el tipo del oboe a l e m á n t a l como se u s a b a
Como addenda á lo dicho e n el a r t i c u l o Chiri- e n el siglo x v i i i . T e n i a siete a g u j e r o s l a t e r a -
mía, reproducimos a q u i el dibujo d e u n a Chi- les y , a d e m á s , t r e s en el pabellón q u e no con-
rimía, q u e se c o n s e r v a e n Mallorca y c u r r í a n á la p r o d u c c i ó n d e los sonidos q u e
c o n s t i t u y e n la escala del i n s t r u m e n t o . El pri-
t lo q u e sobre u n a familia d e estos ins-
m e r o n o e r a accesible al dedo. E s t e espécimen
[ f r u m e n t o s y sus t a ñ e d o r e s ó ministri-
t e n í a la c á p s u l a p e r f o r a d a o r d i n a r i a destina-
L les escribe D . A n t o n i o N o g u e r a en la
d a al escape del a i r e . E n c u a n t o a l Alt-Schal-
1 Memoria sobre los Cantos, Bailes y
mey, e r a u n a t r a n s f o r m a c i ó n del Pommer.
I Tocatas Populares de la Isla de Ma-
T e n i a u n a llave e n el p r i m e r a g u j e r o l a t e r a l
' Horca. «Los ministriles (del A y u n t a -
c u y a e s p á t u l a a r r a n c a de la c á p s u l a perfora-
miento) son h o y c u a t r o , y el j u e g o de
d a , u s a d a a c t u a l m e n t e e n Mallorca y r e p e t i -
i i n s t r u m e n t o s se c o m p o n e de t r e s chi-
d a s veces m e n c i o n a d a en los m a n u s c r i t o s de
í rimias p r o p i a m e n t e dichas, tiple, con-
las siglos x v y x v i . A p o y a su a s e r t o el histo-
| tralto y tenora (tenor) y u n bajo, q u e
r i a d o r citado en el a r t i c u l o a n t e r i o r (Xabeba),
í a n t i g u a m e n t e sería u n bajón ó fagot...
diciendo q u e r e c u e r d a h a b e r visto u n i n s t r u -
ij L a Chirimía tiple se e x t r a v i ó h a c e al-
m e n t o formado por u n a r c a d u z d e n o r i a cu-
i g u n o s años y a c t u a l m e n t e o c u p a su
b i e r t o por u n p e r g a m i n o ó piel de c a r n e r o y
j l u g a r u n i n s t r u m e n t o de construcción
u n trozo de c a ñ a m e t i d o en él, al c u a l d a b a
m o d e r n a , q u e v i e n e á ser u n p e q u e ñ o
el q u e lo u s a b a el n o m b r e de xabeba.» El ins-
oboe r e q u i n t a d o . L a (chirimía) con-
t r u m e n t o descrito, e n efecto, es l&zambomba.
, tralto y tenora t i e n e n seis a g u j e r o s
Lo q u e no a t i n a m o s es p o r q u é e x t r a ñ a deri-
p a r a los dedos y t r e s en el pabellón
vación ó corrupción se h a aplicado el n o m b r e
c u y o uso i g n o r a m o s . A d e m á s la teno-
de xabeba á la zambomba.
t ra tiene dos llaves s i t u a d a s e n t r e los
1 a g u j e r o s y el pabellón.»
1 E n el Museo I n s t r u m e n t a l del X a r a m i a . V. XALEMIA.
de'los p a s t o r e s . tiempos, el s e g u n d o m u y a c e n t u a d o .
Z a m r , z a m y r , z n r n a ó z o u r n a . Corresponde Z a p a t e a r . Golpear con los z a p a t o s . — A c o m p a -
este i n s t r u m e n t o do l e n g ü e t a doble, m u y di- ñ a r el baile zapateado d a n d o golpes en las
fundido en T ú n e z y en los pueblos de la Per- m a n o s y a l t e r n a t i v a m e n t e con ellas en los
sia y del E g i p t o , á n u e s t r a tipica dulzaina. pies, s i g u i e n d o el compás del b a i l e .
Los zamr lo mismo q u o los Gheteh, especie d e
dulzaina egipcia se e m p l e a n siempre á p a r e s : Z a p a t e o d e l m o n t e . Baile de g u a j i r o s de la isla
—uno d e los dos i n s t r u m e n t o s e j e c u t a la melo- d e Cuba especie de zamacueca en compás
día y el otro sostiene la misma n o t a en p e d a l de G/g cu m o v i m i e n t o a n i m a d o c u y o compás
continuo. a l t e r n a p e r i ó d i c a m e n t e con u n compás de tres
H a y v a r i a s especies de zamr do distintos ta- tiempos. (*/,) m u y a c e n t u a d o s .
m a ñ o s , la zamr, el-soghagr p e q u e ñ a dulzaina
y la zamr el-kebyr, gran zamr ó guaba (gran- Z a r a b a n d a , s a r a b a n d a (it.), s a r a b a n d e (fr.),
de dulzaina). s a r a b a n d . (ing.). A n t i g u o c a n t o y baile po-
L a l e n g ü e t a doble de la zamr se i n t r o d u c e p u l a r español de u n c a r á c t e r vivo y gracioso
t o d a en la b o c a de m a n e r a q u e los labios se en m e d i d a d e tres tiempos. R e m ó n t a s e , s e g ú n
a p o y e n sobre la p e q u e ñ a placa d e h o j a l a t a , p a r e c e , al siglo x n . M i e n t r a s la Zarabanda
q u e e n casos se suple con u n a m o n e d a a g u j e - se c o n c r e t ó á los regocijos privados siguió su
r e a d a , c u y a p l a c a se coloca en el p u n t o de uso e n t r e la p l e b e , pero luego q u e se i n t r o d u -
a r r a n q u e de l e n g ü e t a . jo on el t e a t r o , al p a r e c e r á fines del siglo x v i ,
se corrompió y los hombres serios y las m u j e -
Z a m r - e l - k e b y r . D u l z a i n a g r a n d e de los paises res h o n e s t a s a l z a r o n u n grito do a n a t e m a
m u s u l m a n e s . El t a l a d r o de este i n s t r u m e n t o c o n t r a el bailo y c o n t r a las canciones y j á -
es cónico. T i e n e siete a g u j e r o s y en la p a r t e caras q u e a l t e r n a b a n con el baile, el c u a l e r a
o p u e s t a u n a g u j e r o único colocado en el es- por demás lúbrico. Esto obligó al Consejo de
pacio comprendido e n t r e el sexto y el séptimo Castilla á prohibir con s e v e r a s p e n a s el q u e
ZIN DICCIONARIO TÉCNICO - 516
se c a n t a s e y bailase la Zarabanda y y a a n t e s en su Tratado, de Música (Valencia, 1710) y
el c é l e b r e P. M a r i a n a h a b í a a n a t e m a t i z a d o el en estos términos e x p l i c a su construcción.
tal baile, q u e fué r e e m p l a z a d o cu el t e a t r o «El Zilorgano se compone de u n a s varillas ó
por la tonadilla, de la cual vino la zarzuela. sean cilindros ó p a r a l c p i p e d o s , formados de
m a d e r a sólida y sonora, ó t a m b i é n do b a r r o
Z a r a m b e q u e ó z a r a n b e q u e . Tañido y danza q u e no esté m u y cocido: estas varillas se dis-
m u y a l e g r e y bulliciosa, la c u a l es f r e c u e n t e ponen sobre u n a caja c ó n c a v a , de s u e r t e q u e
e n t r e los n e g r o s . M a r i a n o Soriano F u e r t e s descansen sobre dos hilos de a l a m b r e : pónose
r e p r o d u c e en su Historia de la Música Espa- p a r a tañerlos u n teclado q u e c a d a tecla t e n g a
ñola (Música del tomo I I I ) u n Zarambeque u n martillito p e q u e ñ o d e la misma m a t e r i a
c a n t a d o y b a i l a d o en la L o a de la Comedia de las varillas, p a r a q u e hiriendo con los
Las Amazonas, e s t r e n a d a en Madrid en 7 de dedos las teclas h i e r a n éstas con el dicho
F e b r e r o d e 1655. martillito las varillas »
Zaranbeque. V.ZARAMBEQUE. Z i l l . V. Ziu.
Z a r z u e l a . R e p r e s e n t a c i ó n escénica española en Z i m b a l e ó c i n i b a l e . T r o m p e t a del siglo xi
la q u e a l t e r n a , como en la ópera-cómica fran- modificada por a l g u n o s accesorios q u e le
cesa, el c a n t o con la. d e c l a m a c i ó n . D e b e con- d a b a n u n t i m b r e algo distinto de la t r o m p e t a
siderarse como u n a transformación de la an- ordinaria.
t i g u a Tonadilla ix la cual s u b s t i t u y ó sin q u e
se perdiese en u n principio la afición ¡i este Z i m b a l o n . N o m b r e h ú n g a r o del tympanon, en
g é n e r o do espectáculo. So creyó un tiempo latín cijmbalum. Es el i n s t r u m e n t o indispon-
q u e e n s a n c h a n d o las formas de la Zarzuela sable de las o r q u e s t a s do los tziganos h ú n g a -
podía l l e g a r s e á la creación de la ó p e r a na- ros, el i n s t r u m e n t o de sonidos v i b r a n t e s como
cional. P e ñ a y Goñi h a s e ñ a l a d o bien esta chispas propio de las Czardas y o t r a s compo-
imposibilidad diciendo q u e «la z a r z u e l a g i r a siciones c a r a c t e r í s t i c a s de su r e p e r t o r i o . No
en ó r b i t a más modesta; q u e no p r e t e n d o en- desconocían los o r i e n t a l e s este i n s t r u m e n t o
c e r r a r en sus manifestaciones la individuali- c u l t i v a d o por los i n a g y a r e s eon v e r d a d e r a
dad musical de toda u n a nación», p o r q u e , pasión. Es u n v e r d a d e r o tympanon perfeccio-
«en este todo nacional q u e la ópera a b a r c a , n a d o y provisto de a p a g a d o r e s . El zimbalon
la z a r z u e l a se c o n t e n t a con u n a p a r t e » , y .posee a c t u a l m e n t e una. escala c r o m á t i c a de
esto á pesar de h a b e r podido l o g r a r , l e v a n t a r c u a t r o o c t a v a s cuyos i n t e r v a l o s se t e m p e r a n
u n t a n t o , no la ópera, sino la zarzuela, pro- como los del p i a n o . L a s c u e r d a s del zimbalon
p i a m e n t e t a l . La aparición de la zarzuela se h i e r e n por medio de u n mazillo ligero de
d a t a del a ñ o 162<S, s e g ú n p a r e c e , allá c u a n d o m a d e r a , q u e el e j e c u t a n t e t i e n e en c a d a
las fiestas y p a s a t i e m p o s c o r t e s a n o s del m á s m a n o y con los c u a l e s e j e c u t a t o d a clase de
g a l a n t e de los A u s t r i a s , proporcionaban tan melodías y figuraciones v a r i a d í s i m a s de es-
deleitosa e x i s t e n c i a al entonces r e y de Espa- calas, arpegios, trinos y h a s t a acordes de
ñ a . L a p r o x i m i d a d al real sitio del P a r d o do c u a t r o y m á s sonidos, a r p e g i a d o s t a n r á p i d a -
u n a casa de campo llena de z a r z u e l a s , llama- mente que parece suenan simultáneamente.
da la zarzuela, p r o p i e d a d del C a r d e n a l Infan- L a prolongación del sonido se o b t i e n e , lo
te Don F e r n a n d o , c e n t r o d e favoritas y cor- mismo q u e en la m a n d o l i n a , la b a n d u r r i a y
tesanos, y el i n a u g u r a r s e - alli en a q u e l l a la c i t a r a , por la r e p e r c u s i ó n rapidísima de la
fecha u n a serie de funciones con el e s t r e n o misma n o t a , p r o c e d i m i e n t o q u e se i n d i c a por
.de u n a r e p r e s e n t a c i ó n en dos j o r n a d a s , t i t u - el signo .
lada, El jardín de Falerina, á c u y a l e t r a es- Liszt h a t r a d u c i d o a d m i r a b l e m e n t e todos
crita por D . P e d r o Calderón de la B a r c a , los rasgos típicos del zimbalon en su o b r a
i n t e r m e d i ó a l g u n o s n ú m e r o s de música el m a g n a las Rapsodias Húngaras, la o b r a
maestro J u a n Risco, fueron motivo d e q u e en m a e s t r a , quizá, de t o d a su producción y la
lo sucesivo se conociera en esta t i e r r a con q u e mejor c o n s e r v a r á y p r e c o n i z a r á la f a m a
aquella e s t r a m b ó t i c a d e n o m i n a c i ó n , las com- de su n o m b r e .
posiciones t e a t r a l e s en c u y o desarrollo alter-
n a r o n , desde e n t o n c e s , lo h a b l a d o con lo Z i m b e l . (al.). Címbalo.
en n lado. Z i n c k e . N o m b r e a l e m á n de la corneta (V. esta
Z a r r a b e t e . V . CIIINFONÍA. voz), g é n e r o de i n s t r u m e n t o s de e m b o c a d u r a ,
cromáticos, con a g u j e r o s l a t e r a l e s y con lla-
Z e n b a z . P a n d e r e t a del T u r k e s t a n . V.DOUTARA. ves ó sin ellas. L l á m a n s e en a l e m á n Zincken,
en francés cornets á bouquin, e n i t a l i a n o cor-
Zendje. Tambor árabe. neta. H a b í a dos especies de Zincken, rectas
Z e i t i a n . Modo á r a b e d e r i v a d o del Irak en c u a n - y d o b l a d a s , e n c o r v a d a s ó tuertas, como se
to á su primer t e t r a c o r d i o : modificado el decia a n t i g u a m e n t e en E s p a ñ a .
s e g u n d o , e l e v a n d o un semitono la s e g u n d a Las Zincken r e c t a s (gerade Zincken ó stilte
c u e r d a , produce u n sol sostenido en u n a Zincken, en i t a l i a n o vornetti diritti ó corneta
escala q u e t i e n e por b a s e la n o t a re. muti, en castellano cornetas rectas ó cornetas
mudas) t e n í a n o r d i n a r i a m e n t e formada la
Z e n g o s . N o m b r e de la (lauta doblo ó c o n j u n t a e m b o c a d u r a de la prolongación del mismo
de los «-riegos. c u e r p o del t u b o .
Las Zincken e n c o r v a d a s ó tuertas(Krumme
Zezé. V. BANJO.
Zincken, en i t a l i a n o cornetti curvi) se forma-
Z i l ó z i l l . N o m b r e s do u n a clase de címbalos b a n de dos piezas de m a d e r a en las c u a l e s se
del Oriente. v a c i a b a la m i t a d del c a n a l en el q u e v i b r a b a
la c o l u m n a de a i r e y c u y o d i á m e t r o i b a a u -
Z i l o r g a n o . Asi escribe este n o m b r e el P-. Tosca m e n t a n d o p r o g r e s i v a m e n t e desde l a emboca-
DB LA MÚSICA ZOR
d u r a h a s t a la p a r t e inferior del i n s t r u m e n t o . Z i r o z i r o . (it.) M a n e r a v u l g a r d e ridiculizar el
So j u n t a b a n por medio de cola las dos piezas sonido i n g r a t o de u n violín tocado por u n
y se c u b r í a n por la p a r t e e x t e r i o r con b a d a n a aprendiz.
ó c u e r o : de a q u í el n o m b r e de c o r n e t a s n e -
Z l t h e r . N o m b r e a l e m á n del psaltére ó ciiliare
g r a s . V. C O R N E T A S B L A N C A S Y N E G R A S . L a s
horizontde francesa. Caja r e c t a n g u l a r de ma-
boquillas de las Zincken e n c o r v a d a s e r a n d e
d e r a con u n m a n g o estrecho de é b a n o dis-
m a d e r a , de a s t a ó de marfil, y se a d a p t a b a n
puesto en el costado derecho en dirección de
por medio de u n a especie de tudel á la e x t r e -
la l o n g i t u d de la caja. Sobre la caja se colo-
m i d a d superior del t u b o .
can n u e v e c u e r d a s dobles y dos c u e r d a s sobre
Ambos g é n e r o s de i n s t r u m e n t o s , lo mismo
el m a n g o , c u y a s afinaciones se c o m b i n a n
las c o r n e t a s rectas q u e las tuertas, e s t a b a n
s i g u i e n d o el orden de t r a s t e s t r a z a d o en el
t a l a d r a d o s por siete a g u j e r o s , seis en la p a r t e
m a n g o . Estas dos c u e r d a s dobles, metálicas,
a n t e r i o r y el séptimo colocado cerca de la
e j e c u t a n la p a r t e . c a n t a n t e por medio de u n
boquilla, en la p a r t e o p u e s t a . C u b r í a n s e ó
plectro y las o t r a s , de t r i p a , el a c o m p a ñ a -
c e r r á b a n s e los tres primeros con el a n u l a r , el
miento.
medium y el index de la m a n o d e r e c h a , y los
c u a t r o s i g u i e n t e s por el a n u l a r , el medium, Z l t h e r a l e m a n a . L a l l a m a d a a c t u a l m e n t e cita-
el índice y el pulgar de la m a n o i z q u i e r d a . A ra alemana d e r i v a del psalterio greco-roma-
veces los e j e c u t a n t e s i n v e r t í a n la posición de no. Quedó e s t a c i o n a d a h a s t a mediados d e l .
las m a n o s . siglo pasado, q u e adquirió los honores de
A principios del siglo x v n las Zincken ale- i n s t r u m e n t o nacional en A u s t r i a y la B a v i c r a .
m a n a s c o n s t a b a n de los tres individuos si- T e n i a d u r a n t e el siglo pasado doce c u e r d a s ,
guientes: c u a t r o d e s t i n a d a s á la p a r t e melódica y las
1.° L a kleín Zinck (limite g r a v e , desde el r e s t a n t e s al a c o m p a ñ a m i e n t o . E n la a c t u a l i -
« ¿ p r i m e r a . l i n e a clave de sol). dad t i e n e 28, q u e se afinan de u n a m a n e r a
2.° L a Zinck o r d i n a r i a (limito g r a v e , á la b a s t a n t e excepcional por orden de q u i n t a s
q u i n t a inferior de la p r e c e d e n t e ) . • a s c e n d e n t e s y d e s c e n d e n t e s . Las c u a t r o pri-
3.° El grand Zinck, Cornon ó Corno-torto m e r a s se d e s t i n a n á los c a n t á b í l e s , las doce
(limite g r a v e , á la q u i n t a inferior de la pre- s i g u i e n t e s al a c o m p a ñ a m i e n t o y las otras
cedente). doce á los bajos.
En F r a n c i a la familia se componía de los
ejemplares s i g u i e n t e s : Z l t h e r p l a n . Especie de c í t a r a c o n s t r u i d a en
1.° Tiple (Jimite g r a v e , como la Zinck 1851 por H u t h e r , de Viena. El m a n g o de este
ordinaria alemana). i n s t r u m e n t o está p e g a d o á la caja a r m ó n i c a .
2.° Contralto (limite g r a v e , á la s e g u n d a Z i t t y . Musette india. El t u b o , colocado en el
inferior de la p r e c e d e n t e ) . odrecillo correspondiente, t i e n e siete a g u j e r o s .
3.° T e n o r (límite g r a v e , como l a grand
Zinck). Z n o n d j . Címbalos á r a b e s .
4.° Bajo (límite g r a v e , á la q u i n t a inferior Z ó c a l o . Aislador de cristal ó de p o r c e l a n a en
de la p r o c e d e n t e ) . forma de g r u e s o disco, q u e se coloca debajo
Los ejemplares 2.°, 3 y 4.° t e n í a n á veces
0
Z u r r i ó . Lo mismo q u e Zurrido.
Z u r n a . V. ZOURNA.
Z u r r i r . S o n a r b r o n c o , desapacible y confusa-
Z u r n a i n d i a . Oboe parecido al Heang-ti chino. m e n t e a l g u n a cosa. Dicese, f r e c u e n t e m e n t e ,
do los oídos. •
Z u e c a . C a l a b a z a con piedrecillas q u e r e s u e n a n
b a l b u c c á n d o l a de u n lado á otro por medio de Z u z . N o m b r e q u e se d a b a al d r a m a en E g i p t o y
u n bastón t r a n s v e r s a l . Es i n s t r u m e n t o primi- p a r t o del Asia. E m p l e a b a n sobre todo esta
tivo empleado a n t i g u a m e n t e en a l g u n o s paí- voz los hebreos.
ses de A m é r i c a .
Z w e r c h p f e i f f . N o m b r e a l e m á u aplicado á la
Z u e c o . Metafóricamente, dejando a p a r t o otras flauta travesera del siglo x v i , i n s t r u m e n t o de
acepciones, el estilo llano, con alusión á los e m b o c a d u r a l a t e r a l , l l a m a d o , d e s p u é s , Querp-
zuecos q u e l l e v a b a n los actores a n t i g u o s en feiff Schweitzerpfeiff.
las comedias á distinción de los actores t r á g i -
cos q u e c a l z a b a n el c o t u r n o . Z w ó T f c h o r i g e o i t h e r ó z i t h e r . N o m b r e ale-
m á n de la c i t a r a —tiorba, de zwól, doce, el
Z u i z a . A n t i c u a d o : la c u a d r i l l a formada con mo- n ú m e r o de c u e r d a s q u e t e n i a este instru-
tivo de a l g u n a ' fiesta ó regocijo público, q u e _ m e n t ó el siglo p a s a d o .
SUPLEMENTO
A c c o r d e u r . (fr.). Afinador.
A m o l í . (al.). L a m e n o r .
A l a ó e d d a . N o m b r e g e n é r i c o egipcio de todos
los i n s t r u m e n t o s de música. V. T A K M Ó T A K H L .
A n a n d a l a h a r i . (ad.). Compónese d e u n cilin-
A l a b u - s a r a n g i . V a r i a n t e del sarangi indio. dro sobre c u y a a b e r t u r a inferior se t i e n d e u n a
I n s t r u m e n t o antiquísimo llamado por los m e m b r a n a . E n el c e n t r o de esta m e m b r a n a se
E u r o p e o s Violin indio. coloca u n a c u e r d a de t r i p a q u e a t r a v i e s a el
recipiente y v a á p a r a r á otro p e q u e ñ o reci-
A - l a - l á . Canto p o p u l a r gallego, lijera v a r i a n t e p i e n t e i g u a l m e n t e provisto de u n a m e m b r a n a .
s e g ú n a l g u n o s a u t o r e s , del alelohuia, ó frase Sostiénese el cilindro apoyándolo c o n t r a el
final de los himnos fenicios. A n t i g u a m e n t e c u e r p o por medio del b r a z o izquierdo: se d a l a
fué u n c a n t o g u e r r e r o q u e imitaron los galle- t i r a n t e z q u e se q u i e r e á la c u e r d a y se t a ñ e
gos primitivos y q u e hoy e n t o n a n los c a m p e - con u n plectro de marfil q u e se coloca e n t r e
sinos en el valle del l i l l a . los dedos de la m a n o d e r e c h a .
Los Alalás ó c a n t o del Alalá son c u a r t e t o s
octosílabos q u e p u e d e n calificarse, s e g ú n A n c h e b a t t a n t e . (fr.). V . L E N G Ü E T A BATIENTE
M u r g u i a , en sentenciosos, e p i g r a m á t i c o s , his- en el t e x t o y en el S U P L E M E N T O .
tóricos y de s e n t i m i e n t o .
L a s notas del Alalá son p a u s a d a s y al fin de A n c h e d o u b l e . (fr.). V. en el SUP. LENGÜETA
c a d a verso como p a r a d e m o s t r a r el sentimien- DOBLE.
to d e q u e se halla poseído'el q u e c a n t a , ter-
m i n a la. melodía con u n prolongado suspiro. A n c h e s i m p l e , (fr.). V. en el SUP. LENGÜETA
SENCILLA.
c
C a n s ó d e N a d a l . Canción de N a v i d a d es como
l l a m a n los c a t a l a n e s á lo q u e en Castilla es
Villancico, en F r a n c i a Noel, Nouvé en P r o -
v e n z a , etc. L a canción de N a v i d a d en C a t a -
l u ñ a no t i e n e el g'enio, la elevación, la próce-
r a y e s c u l t u r a l magnificencia q u e posee en
C a i - n h i . I n s t r u m e n t o d e los a n a m i t a s , del g é - sus otros g é n e r o s , asi su b r i l l a n t e poesía, t r a -
n e r o de la Bovana, es decir, de c u e r d a s fro- dicional (sus canciones amorosas, patrióticas,^
t a d a s por medio d e a r c o . r o m a n c e s c a s , históricas y de c o s t u m b r e s ) co-
mo su i n s p i r a d a poesía m o d e r n a . Son n o t a -
C a l a n t e , (it.). Que cala, q u e d e s e n t o n a b a j a n - bles, sin e m b a r g o , las de Los tres reyes, La
do la voz ó el sonido. Virgen y San José y a q u e l l a e n q u e el pueblo
hace h a b l a r á t o d a s las aves p a r a c e l e b r a r el
C a l a r , (ad.). El v e r b o n e u t r o a n t i c u a d o calar,
n a c i m i e n t o de J e s ú s y c a n t a r las glorias d e
b a j a r , p r o v i e n e , sin d u d a , del v e r b o corres-
María.
p o n d i e n t e i t a l i a n o calare. Aplicase, c u a n d o la
e n t o n a c i ó n de u n c a n t a n t e ó de u n i n s t r u - C a n t a o r e s . N o m b r e dado en A n d a l u c í a á los
m e n t o se p r o d u c e más b a j a de lo q u e d e b e r í a q u e e n t r e la g e n t e ínfima del p u e b l o se dis-
ser. t i n g u e n por la e x c e l e n c i a d e su voz/y por la
C a l a r e , (it). C a l a r . V . e s t a voz. g'racia con q u e i m p r o v i s a n y c a n t a n las can-
ciones p o p u l a r e s .
C a l e n d a s . D a n z a s q u e b a i l a b a n los españoles
en A m é r i c a • V . , a d e m á s KALEND.U. Canto ambrosiano. V. AMBROSIANO (CANTO).
E
e m p e z a r todas las coplas a n t i g u a s . L a música
de este c a n t o (en compás de tres por c u a t r o ) ,
tiene sabor m a r c a d a m e n t e m o d e r n o y es m u y
posterior á la época de la conquista del a r c h i -
piélago filipino. E d d a ó a l a . N o m b r e g e n é r i c o egipcio de todos
los i n s t r u m e n t o s de m ú s i c a .
C u r a c h a ( L a ) . Baile filipino obligado en todas
las fiestas de provincias, especie de bolero de E l s e n v l o l l n e . (al.). N o m b r e del Violin de hierro
c a r á c t e r m a r c a d a m e n t e m o d e r n o . Suele in- ó Violin harmónico llamado, t a m b i é n , en A l e - '
t e r p r e t a r s e la Caracha por b a n d a s ú orques-
m a n í a , Nagelharmonica ó Nagelgeige, Violón
tas, l l e v a n d o la voz c a n t a b i l el c l a r i n e t e ó
de fer en F r a n c i a , y Nail violin en I n g l a t e r r a .
cornetín.
V. NAIL VIOLÍN.
D F
F a n g o - f a n g o . F l a u t a nasal f o r m a d a de u n t u b o
de b a m b ú , u s a d a por los n a t u r a l e s de las islas
D a g a r a . I n s t r u m e n t o de percusión indio, q u e Fidji. T ó c a s e i n d i s t i n t a m e n t e con la boca ó
se acopla y se toca por u n a misma persona con la n a r i z , en c u y o último caso se c i e r r a con
con el llamado Jharidap. Es u n recipiente u n dedo u n o de los orificios de la n a r i z .
piriforme de b a r r o c a n t e r e r o con u n a mem-
b r a n a en u n o de sus e x t r e m o s . F e i n t e s . (fr.). V. PALETTES (fr.).
G
mes, provistos de m e m b r a n a s en sus ú n i c a s
a b e r t u r a s , son de b a r r o cocido.
D a n z ó n . Baile c u b a n o , v e r d a d e r a d e g e n e r a c i ó n
de la típica c o n t r a d a n z a h a b a n e r a .
Garmonnaia. N o m b r e ruso-del acordeón.
D d n r . (al.). Re m a y o r .
G e n d i r . U n a de las curiosas v a r i e d a d e s del gam-
D e s d u r . (al.). Re bemol m a y o r . band de J a v a ó del staccado de l á m i n a s metá-
licas. El gendir consiste en u n a serie de lámi-
D e s m o l í . (al.). Re bemol m e n o r . n a s de m e t a l m u y d e l g a d a s colocadas sobre
cuerdas tirantes: cada lámina corresponde á
D i a p a s ó n de boca. V. en el SUP. LENGÜETA u n tubo de b a m b ú afinado al unisono de la
SENCILLA, L1BRB, SIN TUBO. l á m i n a , obteniéndose de esta m a n e r a u n
n o t a b l e a u m e n t o de sonoridad.
Diesls. V. SKMITONIUM MA.TUS.-
G u e n b r i . I n s t r u m e n t o a r g e l i n o . Caja oval con
D i s c a n t s c h a l e m y . N o m b r e a l e m á n de la fami- u n a m e m b r a n a q u e sirve de t a b l a de resonan-
lia de oboes primitivos llamados Chirimía, cia, m a n g o r e d o n d e a d o q u e t e r m i n a en u n
Chelancia, Xirimia, etc. clavijero con dibujos de n á c a r . Dos c u e r d a s de
t r i p a . L a caja sonora del Guenbri se compone
D i s d u r . (al.). Re sostenido m a y o r . á veces de u n c a p a r a z ó n de t o r t u g a ó de u n a
p l a n c h a de hierro q u e afecta la forma oval.
D i s m o l í . (al.). Re sostenido m e n o r .
G u e s b a t e ó k e s b a t e . T u b o de c a ñ a libre por
D m o l í . (al.). Re m e n o r . sus dos e x t r e m o s , t a l a d r a d o por cinco a g u j e -
ros laterales. Este i n s t r u m e n t o procede de la
D o p p e l - b e . (al.). Uoble bemol. Argelia.
H I
I n s t r u m e n t o s o r g á n i c o s . G r u p o de instru-
H a r p s i c h o r d e . N o m b r e inglés del clavicordio m e n t o s q u e p e r t e n e c e n á distintas clases, por
ó clavicenbalo. ejemplo los i n s t r u m e n t o s i m p r o p i a m e n t e lla-
mados organizados (del organisés francés: V.
• H i d r o t e l e g r a f o . Es bien conocida, la n o t a b l e
lo q u e se dice en la voz O K O A N I S Í O ) , q u e se com-
propiedad q u e t i e n e el a g u a de conducir el
pone de i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s á los cua-
sonido, y no tenemos noticia de q u e esta con-
les se han a ñ a d i d o tubos dé boca ó.de l e n g ü e t a ,
ductibilidad se h a y a utilizado h a s t a a h o r a
y los pianos-melodiums, los pianos prolonga-
p a r a la transmisión de señales.
dores, c u y o sonido se c o m b i n a por el de las
R e c i e n t e m e n t e el c a p i t á n N e a l e ha i n v e n - c u e r d a s c o m b i n a d a s con el q u e r e s u l t a de la
tado u n sistema hidrotelegráíico, por medio vibración de l e n g ü e t a s libres. Son i n s t r u m e n -
del c u a l p u e d e n c a m b i a r s e t e l e g r a m a s y sos- tos híbridos q u e h a n obtenido escasa estima.
t e n e r u n a conversación e n t r e los b u q u e s
anclados, ó en m a r c h a en el m a r ó en u n rio, I z a m b i l o . V. el a r t i c u l o MARIMBA MEXICANA.
ó e n t r e b u q u e s y faros, p u e r t o s , fuertes ó
p u n t o s c u a l e s q u i e r a de la costa.
E s t a comunicación se efectúa sin más inter-
mediarios e n t r e las dos estaciones q u e la m a s a
do a g u a e x i s t e n t e entre, ellas, siendo, por
c o n s i g u i e n t e , el a g u a el medio conductor.
K
El principio f u n d a m e n t a l del sistema, es el K e s b a t e . V. en el SUP. GUESBATE.
s i g u i e n t e t e o r e m a de acústica:
Si se disponen dos objetos capaces de emitir K u n s t c i t e r . (holandés). V. en el S u p . A n c u s
sonidos de la misma clase.en condiciones con- CÍTARA.
v e n i e n t e s , y en u n o de ellos se produce u n a
n o t a musical, el s e g u n d o objeto v i b r a r á emi-
tiendo u n sonido s e m e j a n t e al q u e excitó sus
vibraciones.
Es condición esencial p a r a a l c a n z a r este
L
resultado, q u e los dos objetos estén puestos L e c t u r a m u s i c a l . Lo mismo q u e solfeo, estudio
n o r m a l m e n t e al unísono. q u e se aplica á las voces 3' á los i n s t r u m e n t o s ,
T r a b a j a n d o sobro este principio, y a p r o v e - al conocimiento y uso de lodos los signos
chando la facilidad de propagación del sonido musicales.
en el a g u a , el c a p i t á n N e a l e ha construido
u n a p a r a t o de, señales, q u e consiste en u n L e n g ü e t a , (ad.). L a l e n g ü e t a doble con t u b o ,
transmisor y u n receptor, los c u a l e s , puestos es m u y a n t i g u a : e n c u é n t r a s e t o d a v í a en su
en las estaciones de origen y destino, se co- forma primitiva en varios i n s t r u m e n t o s de la
m u n i c a n por el a g u a en q u e se s u m e r g e n . I n d i a , la China, el Egipto y la A r a b i a .
El a p a r a t o e x p e r i m e n t a l , visto por u n corres- L e n g ü e t a b a t i e n t e . (ad ). La. l e n g ü e t a b . u i e n t e
ponsal de The Times, está m o n t a d o en dos bar- aplicase siempre á u n t u b o . P r o d u c e en este
cas, el receptor en u n a y el t r a n s m i s o r en otra. caso sonidos m á s g r a v e s q u e los q u e indica la
Consiste el transmisor en u n a c a m p a n a de teoría. P r o v i e n e esto del sonido propio de la
• 40 c e n t í m e t r o s de d i á m e t r o , fija en la p a r t e l e n g ü e t a : de modo que el t u b o iiniclo á u n a
inferior de u n a r m a z ó n que se sujeta á u n l e n g ü e t a d e b e ser t a n t o m á s corto c u a n t o el
lado de la b a r c a , y s u m e r g i d a á dos m e t r o s sonido propio de la l e n g ü e t a es mas grave..
de profundidad.
En la p a r t e superior del a r m a z ó n hay u n a L e n g ü e t a l i b r e , (ad.). L a l e n g ü e t a libre es siem-
m a n i v e l a , accionada desde la b a r c a , q u e m u e - p r e metálica. Conócese de tiempo inmemorial
ve u n martillo, con el q u e se h a c e sonar la en China. S u introducción en E u r o p a d a t a de
campana. la s e g u n d a m i t a d del siglo x v m en c u y a ér*o-
Se emplea el alfabeto Morse, y a u n q u e las ca, K r a t z e i i s t e i n , f a b r i c a n t e establecido en
señales se h a c e n en la a c t u a l i d a d á m a n o , se San P e t e r s b u r g o t u v o la idea de aplicarla á
t r a t a de utilizar la electricidad. la construcción de los ó r g a n o s , c u y a aplica-
El o p e r a d o r da á la m a n i v e l a u n c u a r t o de ción hizo en F r a n c i a G. J . G r e n i é , allá por el
v u e l t a p a r a los p u n t o s y u n a v u e l t a e n t e r a año 1810, en los i n s t r u m e n t o s llamados, desde
p a r a las r a y a s . entonces, acordeón y armonio.
El receptor que está en la s e g u n d a lia rea lo
forma u n p a r de t a m b o r e s metálicos de unos L e n g ü e t a s e n c i l l a , l i b r e , s i n t u b o . L a aplica-
25 c e n t í m e t r o s de d i á m e t r o , abiertos por u n ción de este a g e n t e , solo h a c r e a d o un instru-
lado y fijos por el lado abierto á a m b a s caras m e n t o en la historia de la o r g a n o g r a f í a , el tipo-
de tina t a b l a . Estos t a m b o r e s están suspen- tono(typotone)\\&mííuo, después, diapasónóco-
DE LA. MÚSICA URU
rista de boca y, más tarde, armónica de boca ó P a r t i c e l l a , (it ). Diminutivo de parte, porción
armónica de Jaulin, aplicación de varias l e n - ' etc. que se aplica á lo que en la práctica de la
güetas sencillas sobre una placa. música se llama una parte ó papel suelto de un
todo orquestal ó vocal, y así se dice particella
L e y e r . Nombre alemán de \avielle. (parte) del primer violin, particella de los pri-
meros teuores y por extención, á la reducción
de una partitura, particella de piano y canto
de tal ó cual ópera, oratorio, etc.
M
P i s t ó n à b o i t e c a r r e e , (fr.), V. PISTONES TUBU-
LARES.
M a t a l a n . Pequeño tambor indio que se ata á la
cintura del ejecutante y se golpea de ambos
P i s t o n e s t u b u l a r e s , p i s t o n s t u b u l a i r e s , (fr ).
lados con las dos manos. V. G O P U A N T A R Ó G O -
Invento de E m i q u e Stólzel. Data de 1825. T e -
PYANTAR y TAL.
nían un movimiento más ligero, más rápido
que el pistón á baile carree, pero menos reco-
M o c a n g a . Nombre del instrumento autófono mendable bajo el punto de vista de la sonoridad
punteadoariginariodel Asia, llamado Guimbarda. á causa de los numerosos ángulos ocasionados
por la distribución de la columna de aire. Lla-
M o l l a r e s c a l e s e r a s y m o l l a r e s s e v i l l a n a s An- mábase también este género de pistones Schub-
tiguos aires de baile peculiares de Andalucía. Ventil. V . además, V E N T I L - K A S T G E N .
P a r r a l e ñ o . V. PARREÑO.
u
U r u s . Nombre latín dado á una trompeta quedos
romanos del tiempo de Vegecio construían de
P a r r e ñ o ó p a r r a l e ñ o . Canto popular mexicano un cuerno de buey salvaje llamado Urus, c o -
Cántase con estribillo. Es una especie de segui- mún en la Germañia.
dilla murciana de movimiento animado. 67
MBUOTECANMOHAL
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