Papers by Julierme Morais
Fazer história em seus múltiplos contextos e espacialidades: experiências de pesquisas contemporâneas sobre teoria e mídias
Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.... more Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional-(CC BY-NC-ND 4.0). Os termos desta licença estão disponíveis em: <https://creativecommons. org/licenses/>. Direitos para esta edição cedidos à Pimenta Cultural. O conteúdo publicado não representa a posição oficial da Pimenta Cultural.
Teoria da História & História da historiografia: exercícios de pesquisa
Procuraremos demonstrar como o crítico e historiador do cinema brasileiro Paulo Emílio Salles Gom... more Procuraremos demonstrar como o crítico e historiador do cinema brasileiro Paulo Emílio Salles Gomes, na obra Panorama do cinema brasileiro: 1896/1966 (1966), promoveu a transposição de crônicas do cinema brasileiro para uma história de nossa atividade cinematográfica, sobretudo com relação ao tema do nascimento do cinema brasileiro e ao conceito de Bela época aplicado a determinado período de nossa história cinematográfica.
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, Dec 10, 2010
This article aims to highlight that the trilogy of essays Scenery Brazilian film: 1896/1966 (1966... more This article aims to highlight that the trilogy of essays Scenery Brazilian film: 1896/1966 (1966), Little old movie (1969) and Film: trajectory of underdevelopment, the critic and historian Paulo Emílio Salles Gomes, constituted a web interpretative Beautiful time of clipping of the historiography of Brazilian cinema national film.
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, Dec 14, 2012
Maria do Rosário Caetano. Tal denominaçãoque remete aos clássicos O homem que amava as mulheres (... more Maria do Rosário Caetano. Tal denominaçãoque remete aos clássicos O homem que amava as mulheres (1977), de François Truffaut, e Nós que nos amávamos tanto (1974), de Ettore Scolaencaixa-se como uma luva na obra de belo acabamento gráfico e inúmero acerco fotográfico, cujo personagem de proa é Paulo Emílio. Falecido em nove de setembro de 1977, período em que estava casado com Lygia Fagundes Telles, Paulo, paulistano de nascimento, mas de profunda ligação com a cultura francesa, teve uma vida política e intelectual bastante agitada, 4 que agora é transformada em objeto de resgate histórico lançado no 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, fundado por ele mesmo nos anos de 1960. Considerada pela organizadora "uma homenagem reflexiva e bem humorada" que "pretende reaproximar Paulo Emílio das novas gerações", essa publicação que lança luz ao autor do clássico Cinema: trajetória no subdesenvolvimento 5 reúne 10 artigos, muitos até então inéditos; mais de 50 depoimentos afetivos de ex-companheiros e exalunos, entre os quais se destacam Antonio Candido, Lygia Fagundes Telles, Carlos Augusto Calil e Ismail Xavier; duas entrevista do próprio Paulo, concedidas no decênio de 1970; um rico acervo fotográfico; uma seção dedicada à fortuna crítica de e sobre o crítico; e até mesmo a indicação de uma filmografia das produções em que o
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, Aug 25, 2011
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, Jun 30, 2016
Nesse artigo nos propomos a uma análise crítica e propositiva da historiografia do cinema brasile... more Nesse artigo nos propomos a uma análise crítica e propositiva da historiografia do cinema brasileiro através do mapeamento de seus principais autores, temas, conceitos, recortes históricos e preocupações explanatórias. Fazemos isso com o intuito de sugerir aos pesquisadores algumas orientações no sentido da abordagem teórico-metodológica. Para esse fim, o artigo está dividido em três partes. Na primeira, consideramos a historiografia da Sétima Arte nacional destacando a contribuição de vários pesquisadores. Na segunda, refletimos acerca da mudança de perspectiva dos estudos históricos da década de 1970, considerando como as pesquisas sobre o cinema brasileiro se adaptaram em relação a essa mudança. Finalmente, destacamos algumas perspectivas teóricas e metodológicas que enfatizam o diálogo com a Teoria da História e com a História da Historiografia.
Muito conhecido por sua trajetória como crítico e historiador de cinema brasileiro, Paulo Emílio ... more Muito conhecido por sua trajetória como crítico e historiador de cinema brasileiro, Paulo Emílio Salles Gomes (1916-1977) faleceu há exatos 40 anos. Apesar de inúmeras celebrações em torno de sua memória e pesquisas de vulto sobre sua contribuição à cultura brasileira, sua atuação políticoideológica ainda constitui-se num tema pouco explorado pelos pesquisadores. Para tentar, de algum modo, contribuir para a reversão desse quadro e incitar novos investimentos na fase da vida de Paulo Emílio que consideramos um processo de formação, no presente artigo nos propomos a uma análise crítica de sua atuação enquanto militante político de esquerda nas décadas de 1930 e 1940. Para tanto, nos amparamos teoricamente nos conceitos de espaço de experiências, horizonte de expectativa e formação, tomados de empréstimo, respectivamente, de Reinhart Koselleck e Jörn Rüsen.
RESUMO: Este artigo pretende evidenciar que a trilogia de ensaios Panorama do cinema brasileiro: ... more RESUMO: Este artigo pretende evidenciar que a trilogia de ensaios Panorama do cinema brasileiro: 1896/1966 (1966), Pequeno cinema antigo (1969) e Cinema: trajetória no subdesenvolvimento (1973), do crítico e historiador Paulo Emílio Salles Gomes, constituiu-se numa teia interpretativa do recorte da Bela época do cinema brasileiro na historiografia cinematográfica nacional. ABSTRACT: This article aims to highlight that the trilogy of essays Scenery Brazilian film: 1896/1966 (1966), Little old movie (1969) and Film: trajectory of underdevelopment, the critic and historian Paulo Emílio Salles Gomes, constituted a web interpretative Beautiful time of clipping of the historiography of Brazilian cinema national film.
Resumo O presente artigo procura examinar algumas das principais ideias contidas no livro A histó... more Resumo O presente artigo procura examinar algumas das principais ideias contidas no livro A história da literatura como provocação à ciência da literatura, escrito pelo teórico alemão Hans Robert Jauss em 1969. Nesse sentido, procuramos estabelecer as principais discussões acerca da chamada-estética da recepção‖ e suas possíveis utilizações no campo da pesquisa histórica enquanto ferramenta teórico-metodológica para análise documental. Para tal, utilizamo-nos de críticas de teatro e cinema para esboçarmos algumas de suas possibilidades dentro da análise estética formal, assim como sua validade enquanto documento histórico. Palavras-chave: Estética da recepção. Hans Robert Jauss. Crítica Abstract This article examines some of the main ideas in the book The history of literature as a provocation to the science of literature, written by the German theorist Hans Robert Jauss in 1969. Accordingly, we establish the main discussions of the "aesthetics of reception" and its possib...
Maria do Rosário Caetano. Tal denominaçãoque remete aos clássicos O homem que amava as mulheres (... more Maria do Rosário Caetano. Tal denominaçãoque remete aos clássicos O homem que amava as mulheres (1977), de François Truffaut, e Nós que nos amávamos tanto (1974), de Ettore Scolaencaixa-se como uma luva na obra de belo acabamento gráfico e inúmero acerco fotográfico, cujo personagem de proa é Paulo Emílio. Falecido em nove de setembro de 1977, período em que estava casado com Lygia Fagundes Telles, Paulo, paulistano de nascimento, mas de profunda ligação com a cultura francesa, teve uma vida política e intelectual bastante agitada, 4 que agora é transformada em objeto de resgate histórico lançado no 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, fundado por ele mesmo nos anos de 1960. Considerada pela organizadora "uma homenagem reflexiva e bem humorada" que "pretende reaproximar Paulo Emílio das novas gerações", essa publicação que lança luz ao autor do clássico Cinema: trajetória no subdesenvolvimento 5 reúne 10 artigos, muitos até então inéditos; mais de 50 depoimentos afetivos de ex-companheiros e exalunos, entre os quais se destacam Antonio Candido, Lygia Fagundes Telles, Carlos Augusto Calil e Ismail Xavier; duas entrevista do próprio Paulo, concedidas no decênio de 1970; um rico acervo fotográfico; uma seção dedicada à fortuna crítica de e sobre o crítico; e até mesmo a indicação de uma filmografia das produções em que o
RESUMO: Nesse artigo nos propomos a uma análise crítica e propositiva da historiografia do cinema... more RESUMO: Nesse artigo nos propomos a uma análise crítica e propositiva da historiografia do cinema brasileiro através do mapeamento de seus principais autores, temas, conceitos, recortes históricos e preocupações explanatórias. Fazemos isso com o intuito de sugerir aos pesquisadores algumas orientações no sentido da abordagem teórico-metodológica. Para esse fim, o artigo está dividido em três partes. Na primeira, consideramos a historiografia da Sétima Arte nacional destacando a contribuição de vários pesquisadores. Na segunda, refletimos acerca da mudança de perspectiva dos estudos históricos da década de 1970, considerando como as pesquisas sobre o cinema brasileiro se adaptaram em relação a essa mudança. Finalmente, destacamos algumas perspectivas teóricas e metodológicas que enfatizam o diálogo com a Teoria da História e com a História da Historiografia. PALAVRAS-CHAVE: História da historiografia, Historiografia brasileira, cinema. ABSTRACT: In this paper we undertake a critical ...
This paper problematizes alternatives for the theoretical approach of Quentin Tarantino's fil... more This paper problematizes alternatives for the theoretical approach of Quentin Tarantino's film representations based on Cultural History. The intention is to contribute with those who deal with the interlocution between History, cinema and aesthetics based on theories of cinema. For this purpose, I discuss the theories of the cinematographic style, the authorship in the cinema and the allusion cinema as propositions in the treatment of Tarantino’s work.
Resumo: No presente artigo procuramos examinar a maneira pela qual alguns aspectos da Ditadura mi... more Resumo: No presente artigo procuramos examinar a maneira pela qual alguns aspectos da Ditadura militar brasileira (1964-1985) foram representados nos filmes O que e isso Companheiro? (BARRETO, 1997) e Araguaya: a conspiracao do silencio (DUQUE, 2004). Alicercando-nos nos conceitos de praticas e representacoes , tecemos notas sobre as referidas peliculas problematizando suas historicidades, bem como alguns aspectos que geraram representacoes conflitantes, abrindo lastro para o surgimento de memorias divergentes atinentes ao processo historico em voga. Palavras-chave: Cinema. Representacao. Ditadura militar. Memorias.
Diálogos, 2020
No presente artigo visamos contribuir do ponto de vista teórico-metodológico com os debates perti... more No presente artigo visamos contribuir do ponto de vista teórico-metodológico com os debates pertinentes à História da historiografia da Sétima Arte nacional, problematizando hermeneuticamente a obra Historiografia clássica do cinema brasileiro: metodologia e pedagogia (1995), do crítico cinematográfico Jean-Claude Bernardet. Como arcabouço teórico-metodológico, nos munimos das reflexões de Michel de Certeau (2007) acerca do lugar social, político, econômico e cultural dos pesquisadores da História, sobretudo um de seus elementos primordiais: o “não-dito”, bem como das propostas do teórico alemão Jörn Rüsen (2010) no tocante ao método hermenêutico aplicado na produção do conhecimento histórico.
Neste artigo problematizamos o estatuto epistemologico do conhecimento historico tomando como obj... more Neste artigo problematizamos o estatuto epistemologico do conhecimento historico tomando como objeto privilegiado de reflexao as perspectivas teoricas acerca da narrativa historica e seus condicionamentos/desdobramentos defendidas pelo historiador frances Paul Veyne e pelo teorico estadunidense Hayden White. O cotejo das visoes de Veyne e White permite a compreensao de que, muito embora se aproximem, as mesmas possuem divergencias teoricas merecedoras de destaque, sobretudo porque interpretacoes unificadoras elidiram-nas e simultaneamente obscureceram sua potencial contribuicao ao debate sobre dimensao criativa/ficcional do oficio do historiador.
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