história do carioca Diego Medeiros com a aviação tem entretons surpreendentes. Ainda jovem, perto de se formar no colégio e influenciado por um amigo, encantou-se pelo voo ao frequentar o aeroporto de Jacarepaguá e decidiu que queria pilotar helicópteros. O desafio seria conseguir arcar com os custos de instrução. Não teve dúvidas, recorreu à avó, que era pensionista justamente da Força Aérea Brasileira e poderia ajudá-lo. Qual não foi sua surpresa ao ouvir dela uma resposta quase impiedosa: “Nunca, já perdi um grande amor da minha vida para a aviação; não vou perder mais um”. O neto descobriu naquela conversa que o avô havia morrido em um acidente aéreo quando seu pai ainda era criança. Depois do baque, o garoto acabou se tornando. Mais recentemente, em plena pandemia, Diego Medeiros assumiu o cargo de CEO do Helipark, entrelaçando de vez a sua vida à rotina dos helicópteros: “Uma ironia… um garoto que sonhava ser piloto de helicóptero se tornar presidente do maior centro de serviços especializados para aeronaves de asas rotativas da América Latina”. Em 2024, atento aos movimentos do mercado, Diego Medeiros anuncia um novo projeto, o Instituto Brasileiro de Asas Rotativas (IBAR), que surge com o objetivo de reunir representantes de mobilidade aérea vertical para discussões de aspectos e desafios do setor. Empresas, associações, profissionais e autoridades vão ter no instituto um elo para debater uma pluralidade de ideias sobre o desenvolvimento e a segurança no segmento. Nesta entrevista exclusiva à AERO Magazine, Medeiros fala sobre as expectativas de uma maior união dos vários vértices do mercado de asas rotativas, o futuro do setor no Brasil, a importância do IBAR como palco de debates e a chegada dos eVTOL.
MOBILIDADE VERTICAL EM DEBATE
Jul 22, 2024
4 minutos
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