O Douro, esse mesmo que tanto debatemos, esse tal que ora se ama ora se reprova, é único. Aliás, será porventura mais do que isso. É visceral, magnético, contemplativo. Porém, algum dia terá paz?
Se em casa onde não há pão todos ralham com razão, esta vindima veio colocar a nu um conjunto de pilares em que a região tem estado assente e que são, como se suspeitava, bem mais frágeis do que a rocha mãe que suporta as vinhas e bem mais sinuosos do que os socalcos esculpidos por gerações de saudáveis loucos, onde a palavra desistir jamais constou do dicionário.
O ano que vivenciamos, com fartura de stocks pré-vindima e uma vindima ainda mais farta em uvas do que a