Uma questão de necessidade
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Sobre este e-book
No passado, Frannie amara um homem que só tinha procurado nela as suas habilidades domésticas e as suas aptidões para lidar com os seus filhos... e jurara que isso nunca mais lhe voltaria a suceder. Mas Jack fizera-a sentir-se uma mulher desejável e sensual, pela primeira vez na sua vida. Porém, como é que podia ter a certeza de realmente a amava e de que não a queria apenas pelos seus dotes maternais?
Anne Marie Winston
Anne Marie Winston is a Pennsylvania native and former educator. She sold her first book, Best Kept Secrets, to Silhouette Desire in 1991. She has received various awards from the romance writing industry, and several of her books have made USA TODAY’s bestseller list. Learn more on her web site at: www.annemariewinston.com or write to her at P.O. Box 302, Zullinger, PA 17272.
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Uma questão de necessidade - Anne Marie Winston
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 1998 Anne Marie Rodgers
© 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Uma questão de necessidade, n.º 351 - abril 2018
Título original: The Baby Consultant
Publicado originalmente por Silhouette® Books.
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.
As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-9188-325-8
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Página de título
Créditos
Sumário
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Epílogo
Se gostou deste livro…
Capítulo Um
Tinha um corpo fantástico, exactamente como Dee lhe descrevera. Os seus olhos eram de um cinzento indescritível; o seu queixo era aguçado e a sua barba estava extremamente bem feita, o que lhe dava um ar determinado. O seu cabelo era castanho claro, muito curto dos lados.
Frannie observava-o, enquanto este andava de um lado para o outro no gabinete, falando por telemóvel. Tinha as costas tão largas, que seria possível colocar sobre elas um serviço de chá completo. Pareceu-lhe mais alto do que qualquer um dos seus irmãos, pernas compridas, cintura pequena e um traseiro… maravilhoso. Teve vontade de dar uma gargalhada. Nunca lhe teria ocorrido proferir, nem mesmo elaborar mentalmente, semelhante frase, antes de abandonar a casa dos pais e de construir a sua própria vida. De repente, ele virou-se e sorriu-lhe.
Frannie pousou a sua pasta diante da secretária de Jack Ferris. Na realidade, não teve outra opção. Aquele sorriso deixou-a atordoada, com as pernas trémulas e o coração acelerado. Todos aqueles estúpidos sintomas dos quais sempre ouvira falar, subitamente, não lhe pareceram tão estúpidos… Dee já a tinha prevenido: «As mulheres agridem-se por ele. Literalmente.» Era incrível. Provavelmente, acabaria por desmaiar se ele lhe voltasse a sorrir daquela maneira.
– Virá ter consigo dentro de um minuto – informou, nesse preciso instante, a atraente secretária, sorrindo para Frannie, antes de fechar a porta do gabinete.
Ele continuava a falar ao telefone com uma expressão exasperada:
– Já te disse que lamento imenso, Mona. Nesse dia, tenho um jogo, e sabes muito bem que ia adorar levar-te comigo…
O seu tom de voz soava muito meigo, mas Frannie duvidava de que Mona o achasse tão encantador, se o visse naquele momento: Jack cerrava os dentes, de tão irritado que devia estar com aquele telefonema. Esforçando-se por não ouvir a conversa, colocou a pasta sobre os joelhos e tirou o pequeno dossier que continha o seu trabalho. Assim que o abriu, esqueceu-se imediatamente de Jack Ferris e do seu inegável encanto. Com um olhar crítico, analisou algumas das fotografias de vestidos de noiva que desenhou. Tinha planeado apresentar-lhos num catálogo, aliás, essa fora a razão que a levara ali. A sua agência de publicidade tinha fama de ser a melhor. Enquanto examinava as fotografias, ouviu um suave toque de telemóvel, que lhe indicou que o seu dono acabava de o desligar.
– Menina Brooks, peço desculpa por a ter feito esperar. O meu nome é Jack Ferris – atravessou o gabinete com apenas três passos, com a mão estendida em direcção a ela e com aquele fabuloso sorriso nos lábios.
Frannie foi incapaz de não retribuir a simpatia demonstrada pelo homem. Levantou-se automaticamente para lhe apertar a mão… e, em simultâneo, procurou segurar as fotografias, ainda que sem sucesso, uma vez que estas acabaram por ir parar ao chão.
– Oh! Valha-me Deus!
Ajoelhou-se para as apanhar. Jack Ferris fez o mesmo, mantendo-se muito perto dela, tão perto, que Frannie conseguiu inspirar o seu aroma masculino, antes de se afastar rapidamente. Teve a impressão de que a atmosfera que a rodeava se tinha tornado densa, pesada; inclusivamente, custava-lhe respirar.
Frannie não pôde evitar observá-lo, de joelhos no tapete, em frente dela. No momento em que os seus olhares se encontraram, teve a sensação de que o tempo tinha parado. No entanto, não podia permitir que ele desse conta do quanto a perturbava; desconfiava de que estava habituado a que as mulheres caíssem rendidas aos seus pés, e não tencionava suscitar nele a mais pequena esperança. Esboçando um sorriso irónico, voltou a estender-lhe a mão.
– Obrigada, senhor Ferris. Bem, é melhor apresentarmo-nos de novo.
– Por favor, trata-me por tu; chama-me Jack.
Apertou-lhe a mão e ajudou-a a levantar-se, sem a soltar. Frannie não teve outra opção, senão deixar-se conduzir até aos cadeirões que se encontravam em volta de uma mesinha de café, situada a um dos cantos do gabinete, junto a uma enorme janela.
– Aqui, conversaremos melhor. Não gosto de formalidades – afirmou e convidou-a a sentar-se. – Vejamos. Necessitas de publicidade para o teu… – consultou uns apontamentos escritos num bloco amarelo que tinha consigo – negócio de costura.
– O meu negócio de desenho de vestidos de noiva – corrigiu-o. – Dedico-me a criar vestidos de noiva, feitos à mão, e a ajudar as noivas a seleccionarem os acessórios adequados ao modelo que escolheram. Também desenho vestidos para outro tipo de ocasiões e, recentemente, fui convidada para restaurar um antigo vestido de noiva, que permaneceu guardado num sótão durante cinquenta anos.
– Sinto muito – Jack Ferris parecia divertido. – Não pretendia ofender-te. Tenho imenso respeito pelas pessoas que sabem trabalhar com uma agulha. Nesse aspecto, sou um verdadeiro inútil; nem sequer sei coser um botão.
– Há muita gente a queixar-se do mesmo – riu-se Frannie. – Na realidade, não é nada complicado.
– As minhas mãos são demasiado grandes para trabalhos tão delicados. É natural que tenha bons reflexos, porém, não sou muito bom a coordenar movimentos. Mas, bem… – olhou-a intensamente – em que é que te posso ajudar?
– Abri uma loja apenas há um ano. As coisas têm corrido bem, inclusivamente melhor do que aquilo que esperava, tendo em conta que estamos em Westminster. Assim, gostaria de publicitar o negócio de modo a conseguir entrar no mercado de Baltimore a uma escala maior. Até agora, o meu negócio tornou-se conhecido pela publicidade boca a boca.
– O que é que fizeste para preparar o terreno, quando abriste o negócio? – perguntou-lhe, curioso.
– Bem, tenho uma amiga muito astuta – foi incapaz de evitar um sorriso ao recordar-se dela. – Decidiu apresentar-me a algumas pessoas e pôs-me a trabalhar de imediato. Essas pessoas disseram a outras e… já sabes como funcionam estas coisas.
– Sei que esse tipo de publicidade só funciona quando se tem um produto de qualidade – replicou ele. – O que significa que deves ser boa naquilo que fazes. Onde é que aprendeste a costu… desculpa, a desenhar?
– Estudei durante quatro anos numa universidade, em Filadélfia, antes de regressar a casa.
– És de Westminster?
– Não propriamente. Mudei-me para Butler County, na altura em que resolvi abrir a loja. A minha família vive em Taneytown – respirou fundo. – A questão, Jack, é que o meu orçamento é muito curto. Não me posso dar ao luxo de fazer uma grande campanha publicitária.
– Tenho clientes com todo o tipo de necessidades e capacidades diferentes.
A avaliar pelo brilho do seu olhar, Frannie chegou à conclusão de que não se estava a referir exclusivamente aos negócios. Contudo, ela não tinha ido ali para se deixar seduzir por um playboy, à caça de qualquer mulher que lhe aparecesse pela frente, por mais atraente que este fosse. Contudo, retribuiu o sorriso.
– Na Primavera, tenciono expor os meus vestidos em várias lojas. Pensei em elaborar um folheto qualquer, que as pessoas pudessem levar juntamente com cada vestido.
– Essa é uma boa iniciativa para aumentar a tua carteira de clientes – assentiu Jack, sorridente. – Para além disso, contas com o mercado adequado: todas essas futuras noivas, dispostas a gastar todo o seu dinheiro em vestidos.
– A maior parte das minhas clientes são muito comedidas com o seu dinheiro – contrapôs Frannie, um pouco tensa. Quanto mais ele tentava pô-la à-vontade, mais nervosa ela ficava. Não era a primeira vez que lidava com homens do seu tipo. Um em particular, e agora compreendia por que razão é que ele a perturbava tanto: Oliver tinha sido tão encantador como ele. Ou melhor: Oliver revelara-se um especialista em servir-se do seu encanto. Tal como Jack Ferris.
– É um bom ponto de partida – comentou, pensativo, depois de tirar uns apontamentos. – Passemos à acessibilidade – declarou, regressando à realidade. – Os teus vestidos têm preços acessíveis?
– Pratico preços razoáveis, se tivermos em conta que os meus vestidos são feitos à mão. Já os comparei com muitos outros.
– Nesse caso, porque é que não me dizes o que queres que apareça no folheto? O que é que desejas transmitir às pessoas a respeito dos teus vestidos?
Mais tarde, quando se preparava para sair, Frannie concluiu que, a partir do momento em que se concentrava no trabalho, Jack Ferris era um excelente profissional. Lamentavelmente, voltou a seduzi-la, no último minuto.
– Permaneceremos em contacto – disse em voz baixa, piscando-lhe o olho.
– Meditarei sobre as ideias que me sugeriste para o folheto – retorquiu ela, vendo-se obrigada a apertar-lhe de novo a mão. Tal como lhe sucedeu na primeira vez, estremeceu perante o seu contacto firme, quente e íntimo.
Frannie avistou a agitação de dois pares de mãos assim que entrou no pequeno restaurante e aproximou-se da mesa, onde a esperavam as suas duas melhores amigas de Westminster. Apercebeu-se, divertida, de que Jillian Kerr já tinha conseguido atrair um homem, que não parava de a observar com uma expressão de quem a queria devorar.
– Olá, Frannie – desesperada, Deirdre Patten levantou-se para a abraçar. Para Dee, os homens eram tão temíveis como os cães de caça. Inclusivamente, algo tão inofensivo como ter um a rondar Jill, desnorteava-a.
– Minha querida – Jill também se levantou e contornou a mesa para lhe dar um beijo. O homem que estava com ela viu-se obrigado a retroceder, e Jill sorriu-lhe por cima do ombro, dizendo-lhe: – Bem, Bill, chegou a hora de desapareceres. Este é um almoço exclusivamente para mulheres.
– Nunca páras de me surpreender – comentou Dee, sorridente, quando o homem se foi embora. – Por acaso, algum dia algum homem, a quem simplesmente assinalaste com o dedo, resistiu ao teu charme? Duvido muito.
Para sua surpresa, o alegre sorriso de Jillian desvaneceu-se no mesmo minuto.
– Uma vez – confessou e acrescentou, em seguida, num tom sombrio: – Porém, nunca mais voltará a suceder.
Seguiu-se um incómodo silêncio. Sabendo que Jill recusaria qualquer gesto de simpatia ou de compaixão, Frannie replicou alegremente:
– Sabes de uma coisa? Jack Ferris e tu fariam um belo par.
– Deus me livre! – exclamou Jill, fazendo o sinal da cruz com os dedos, como se repudiasse aquela ideia. – Conheço o Jack. Quando tiver noventa anos, continuará a seduzir as mulheres. É bonito, mas definitivamente não é o meu tipo; gosto dos homens que possa controlar.
– Então, esquece Jack Ferris – riu-se Deirdre. – Esse é muito difícil de manter na linha – de imediato, virou-se para Frannie. – Quer dizer que finalmente foste ter com ele? O que é que disse sobre o folheto?
– Garantiu-me que iria trabalhar a ideia para me dar um orçamento. Era suposto telefonar-me no dia seguinte, no entanto, já passaram duas semanas e… nada – afirmou