Contabilidade na Prática
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Pré-visualização do livro
Contabilidade na Prática - Ailton Fernando de Souza
Produção digital Hondana
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Contabilidade na prática [livro eletrônico] /Ailton Fernando de
Souza (coordenador). – São Paulo: Trevisan Editora, 2014.
8 Mb; pdf.
ISBN 978-85-99519-62-2
1. Contabilidade I. Souza, Ailton Fernando de.
Índices para catálogo sistemático:
1. Contabilidade 657
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© Trevisan Editora, 2014
Os autores dedicam esta obra à família.
Sobre os coautores
AILTON FERNANDO DE SOUZA (COORDENADOR)
Bacharel em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário Paulistano – Unipaulistana. Pós-graduado em Gestão Estratégica do Terceiro Setor pelas Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo (UniFMU). Ex-professor do curso técnico em Contabilidade do Senac e Centro Paula Souza. Atualmente exerce cargo de gestão e gerência de contabilidade.
ADILSON DE BARROS
Mestre em Administração pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – Fecap. Professor de Contabilidade e Administração da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – Fatec – Santo André. Consultor de empresas e ex-gerente financeiro de grandes e médias empresas.
LUIS MARTINS DE OLIVEIRA
Mestre em Contabilidade pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA-USP. Pós-graduado em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas – FGV-SP. Contador e Economista pela Pontifícia Universidade Católica – PUC-SP. Professor do curso de pós-graduação das Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo (UniFMU). Foi gerente de auditoria e consultoria da PricewaterhouseCoopers, supervisor de auditoria do Banco Itaú e suas coligadas no exterior e controller de multinacional japonesa. Autor e coautor de diversos livros.
MARIANO YOSHITAKE
Doutor em Controladoria e Contabilidade pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA-USP. Professor do curso de mestrado em Administração das Facul dades Alves Faria – Alfa. Coordenador das graduações em Administração e Ciência Contábil da Alfa-Fadisp nas Unidades República e Pinheiros. Diretor, controller, auditor e contador de empresas nacionais e multinacionais. Autor e coautor de livros e artigos apresentados em eventos da área e periódicos.
Prefácio
Um livro para muitos
Quando os autores apresentaram o copião deste livro à Trevisan Editora, a decisão de publicá-lo foi rápida. Não podia ser diferente, pois se trata de obra de extrema utilidade para os alunos da área de contabilidade, os profissionais já formados e, também, para os gestores empresariais e jovens em fase de definição da faculdade. Os primeiros encontrarão aqui uma leitura referencial para o dia a dia, uma orientação prática e didática de grande utilidade; os administradores constatarão, a cada página, a importância de uma ciência fundamental para a saúde econômico-financeira de suas organizações; e os estudantes do Ensino Médio e pré-vestibulandos descobrirão uma alternativa fascinante de carreira.
Não é sem razão que triplicou nos últimos anos o número de alunos matriculados no curso de Ciências Contábeis, inclusive profissionais graduados em outros ramos acadêmicos em busca de uma segunda formação. Advogados, administradores, economistas, engenheiros e jovens vestibulandos descobrem essa ciência e entendem cada vez mais o seu significado nesta era da economia globalizada e na qual o mercado e a sociedade cobram cada vez mais eficácia, ética, transparência e compliance. Nada disso é possível sem contabilidade bem feita! Ademais, a padronização mundial dos princípios contábeis impôs novas demandas aos profissionais do setor, valorizando a sua atuação.
A grande missão e a síntese da contabilidade estão muito claras nesta obra: estabelecer a figura da responsabilidade no trato da coisa pública e privada. No Brasil, a carreira floresce e se posiciona como atividade cada vez mais relevante. Trata-se de fator decisivo para atribuir credibilidade a organizações de todos os segmentos, criando base importante de sustentação para o crescimento econômico nacional. Por isso, é fundamental a formação de profissionais da contabilidade, altamente capacitados no plano técnico e conscientes de seu papel no processo do desenvolvimento.
Este é um livro que atesta o significado da profissão de contador, demonstra com clareza a sua importância na vida das organizações e ajuda a esclarecer dúvidas sobre as ciências contábeis. De leitura consistente, uma vez que o texto é muito bem escrito, de fácil compreensão, didático e agradável, seu conteúdo informa, ensina, situa historicamente essa atividade e instiga o leitor a conhecer melhor uma estimulante carreira.
Antoninho Marmo Trevisan
Apresentação
Ao longo dos 13 capítulos, o livro discorre sobre a contabilidade tal como é praticada nas organizações. Após apresentar as noções gerais da ciência contábil, sua origem, o conceito econômico de informações contábeis, o campo de aplicação e as atribuições do contabilista, a obra enfatiza os aspectos práticos dessa ciência. Os produtos principais desses registros são balancete, balanço patrimonial e demonstração de resultados. A representação da situação econômica e financeira das organizações é reconhecida nos ativos, passivos e patrimônio na perspectiva financeira.
Dessa forma, a obra explica os principais aspectos das contas representativas do ativo e do passivo e os reflexos no patrimônio. Quanto ao ativo, discutem-se caixa e equivalentes de caixa (ativo disponível); contas a receber (vendas, duplicatas por vendas a prazo e provisão para créditos de liquidação duvidosa); estoques (identificação, mensuração e contabilização) e ativo imobilizado (procedimentos para avaliação e apuração do custo de aquisição, cálculo e contabilização da depreciação). Em relação ao passivo, são apresentados os procedimentos para cálculo e contabilização das provisões para férias e 13º salário e as provisões para contingências.
A contabilidade tem sido utilizada pelas organizações como fonte principal de sua gestão financeira. Assim, a obra faz incursões nos aspectos da análise do capital circulante, da demonstração dos fluxos de caixa e da interpretação das demonstrações contábeis.
É inegável a evolução da profissão contábil. Particularmente no Brasil, o profissional de contabilidade tem sido destaque nos mais diversos segmentos como personagem responsável por transmitir uma gama de informações e elementos que servem de subsídio para tomada de decisão, tornando-se elemento essencial para qualquer entidade.
Cabe a esse profissional absorver, organizar e processar dados quantitativos e qualitativos de toda a sociedade, transformando-os em informações úteis para seus usuários diversos, os quais podem ser acionistas, quotistas, investidores, governos (municipais, estaduais e federais) e seus órgãos e autarquias, estabelecimentos de créditos (bancos, factorings), fornecedores, clientes, funcionários e toda a sociedade que se utiliza de informação contábil.
Iniciado com a publicação da Lei n. 11.638/2007, o processo de harmonização ao International Financial Reporting Standards (IFRS) revolucionou as Normas Brasileiras de Contabilidade e o conceito dessa ciência, colocando o profissional em uma vitrine
, redefinindo-o como uma das figuras-chave para qualquer organização. Em seguida, a Lei n. 11.941/2009 consolidou essa ideia, e o mercado aumentou o grau de exigência dos profissionais, exigindo que eles sejam cada vez mais completos e proativos.
O propósito deste livro, que nasceu do estudo sobre o conjunto de normas técnicas com base na experiência dos próprios autores, é apresentar uma fonte sistemática, atualizada e sucinta da contabilidade a quem está iniciando na profissão ou a quem já a iniciou, mas busca material de suporte para seu dia a dia.
Sumário
CAPÍTULO 1
Noções gerais de contabilidade
CAPÍTULO 2
Divisão da contabilidade, atividades do contabilista e normas legais da escrituração
CAPÍTULO 3
Balancetes e balanço patrimonial
CAPÍTULO 4
Demonstração do resultado do exercício (DRE)
CAPÍTULO 5
Ativo disponível
CAPÍTULO 6
Contabilização das vendas e das duplicatas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa
CAPÍTULO 7
Procedimentos para avaliação dos estoques e contabilização das operações com mercadorias
CAPÍTULO 8
Ativo imobilizado: procedimentos para avaliação e apuração do custo de aquisição, cálculo e contabilização da depreciação
CAPÍTULO 9
Procedimentos para cálculo e contabilização das provisões para férias e 13º salário
CAPÍTULO 10
Contabilização das provisões para contingências
CAPÍTULO 11
Análise do capital circulante
CAPÍTULO 12
Demonstração dos fluxos de caixa (DFC)
CAPÍTULO 13
Análise e interpretação das demonstrações contábeis e financeiras
Referências
Surgimento e evolução da contabilidade
Acontabilidade, como campo do conhecimento humano especializado, é bastante antiga. Alguns autores e pesquisadores americanos citam que essa ciência surgiu, na antiga Babilônia, há mais de quatro mil anos, época em que o homem já demonstrava interesse em mensurar e controlar seu patrimônio, o que evidencia que a preocupação com o controle dos bens é tão antigo quanto a humanidade. Desde os tempos remotos, para mensurar, avaliar e controlar os bens pessoais, os reis, faraós, comerciantes, agricultores, entre outros, utilizavam a técnica de mensuração, o que pode ser entendido como o início da contabilidade como hoje é conhecida.
A primeira obra relevante na literatura sobre essa ciência foi escrita no século 15 pelo matemático e frade Luca Pacioli. Seu livro Tractatus de computis et scripturis, publicado em 1494, é considerado um marco na história da contabilidade e o tornou conhecido como o pai dos autores de contabilidade
. Sem sombra de dúvida, trata-se da maior obra que se conhece desse gênio da matemática, uma vez que ocasionou, entre outros fatores, revolução na escrita rudimentar praticada até então, surgimento da ciência da contabilidade, com o início de pesquisas científicas que caracterizam o desenvolvimento entre professores, profissionais e estudiosos do setor, e instituição do método das partidas dobradas, que nada mais é que uma equação matemática de igualdade.
Por volta de 1500, surgiram os primeiros bancos e investidores, cujas fortunas vieram do comércio, que, ao lado de reis e príncipes, possibilitaram as primeiras associações de capital, gerando, consequentemente, a necessidade de haver contabilidade para prestação de contas aos principais investidores.
As relações comerciais intensificaram-se, tornando-se cada vez mais complexas, fator estimulante para o surgimento de pesquisas e estudos na área contábil, cujo objetivo era o desenvolvimento de novas técnicas dirigidas a essa complexidade.
Atualmente, para produzir relatórios contábeis e financeiros compreensíveis, que mostrem a qualquer momento a situação patrimonial da entidade, os contadores usam a mesma metodologia e os mesmos princípios, aliados aos novos padrões estabelecidos no transcorrer do tempo, acompanhando a evolução da humanidade, dos negócios e entidades e sociedades empresariais (Sá, 2004).
Evolução no âmbito internacional
Como já visto, a contabilidade nasceu bem antes do Império Romano e deve continuar nos acompanhando por um bom tempo. Não apenas empresários e administradores, mas também banqueiros, financiadores e demais usuários dessa ciência e dos relatórios gerenciais/ contábeis dependem do exame minucioso dos relatórios financeiros para tomar decisões cruciais, como estimar o retorno de investimentos, avaliar novos negócios e aprovar ou não a concessão de crédito.
A contabilidade como ciência, no formato conhecido atualmente, veio a desenvolver-se no início do século 18, na Itália, para suprir as necessidades de controle devido à grande atividade mercantil gerada pelo capitalismo crescente. A Escola Italiana, como ficou conhecida, difundiu-se pelo mundo.
Em 1756, ocorreu na Inglaterra a Revolução Industrial, que teve como consequência o surgimento das primeiras fábricas. Com a expansão do capitalismo, nasceram as primeiras corporações empresariais espalhadas por vários países, o que exigiu o surgimento de relatórios contábeis mais sofisticados.
Há mais de 100 anos, despontaram as grandes corporações multinacionais, principalmente as americanas, exigindo cada vez mais dos contadores e dos auditores. Não por coincidência, as primeiras empresas de auditoria surgiram por volta de 1880, em Londres (Inglaterra).
O surgimento dessas grandes empresas, em decorrência do capitalismo, impulsionou o aparecimento de novas escolas e teorias a respeito das metodologias contábeis, destacando-se a Escola Europeia e a Escola Norte-americana.
Pesquisas e estudos realizados hoje, principalmente na área acadêmica, tornam a contabilidade mais complexa e dinâmica, transformando-a em uma ferramenta de importância crescente no processo de gerenciamento de todas as empresas e de seus negócios. Resumidamente, podem-se elencar os principais fatos que explicam a evolução dessa ciência:
› Fins do século 15
•As expedições marítimas financiadas pelos reis, príncipes, empresários e banqueiros de Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda fizeram uso da contabilidade para a prestação de contas das receitas e dos gastos das expedições às Américas, Índia e Ásia.
•Publicação em 1494 do Tractatus de computis et scripturis , de Frei Luca Pacioli, que deu início, segundo muitos estudiosos, ao pensamento científico da contabilidade.
› Revolução Industrial ocorrida em 1756, na Inglaterra
•O crescente comércio em toda a Europa e a rápida expansão do capitalismo deram um grande impulso às carreiras de contador e de auditor. Com o surgimento das primeiras fábricas, geograficamente fora da jurisdição dos proprietários, e com o aumento da circulação de capital, tornou-se necessário delegar a esses profissionais a responsabilidade e as funções relativas ao emprego dos recursos produtivos e comerciais.
› 1880
Neste ano, foi criada a Associação dos Contadores Públicos Certificados na Inglaterra – Institute of Chartered Accoutants in England and Wales.
› 1886
Neste ano, nos Estados Unidos, criou-se a Associação dos Contadores Públicos Certificados
› Início do século 20
•Surgimento das grandes corporações americanas, tais como Coca-Cola, DuPont, Ford, General Motor, Gillete, e rápida expansão do mercado de capitais nos Estados Unidos.
› Crash da Bolsa norte-americana em 1929
•A grande depressão econômica nos Estados Unidos provocou uma quebradeira generalizada das empresas. Por falta de normas rígidas de contabilidade e auditoria, houve enormes perdas para