Higiene Consciencial
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Sobre este e-book
O primeiro passo para se aplicar a Higiene Consciencial é dado pelo pesquisador quando este assume a própria condição de sensitivo parapsíquico e todos os cuidados relacionados a tal demanda. A causa mais comum de poluição consciencial ou pensênica é a ignorância quanto ao próprio parapsiquismo, ou seja, o ato de não assumir essa habilidade na prática diária.
A falta de HC bloqueia a expressão da consciência, impedindo-a de se tornar autoconfiante e decidida, fazendo-a titubear com frequência e tornando-a fonte de infinitas dúvidas recalcitrantes.
"A descoberta do ortopensene é superior a qualquer invenção na história da humanidade." - Eduardo Martins
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Higiene Consciencial - Eduardo Martins
Eduardo Martins
Higiene
Consciencial
Reconquistando a Homeostase no Microuniverso Consciencial
Editares
Foz do Iguaçu-PR
2016
Copyright © 2016 – Associação Internacional EDITARES
1a. Edição – Tiragem regular de 500 exemplares.
Os direitos autorais desta edição foram graciosamente cedidos pelo autor à Associação Internacional EDITARES.
As opiniões emitidas neste livro são de responsabilidade do autor e não representam necessariamente o posicionamento da EDITARES.
Revisão: Dayane Rossa, Erotides Louly, Helena Araújo, Ninarosa Manfroi, Sandra Tornieri, Thiago Ornellas, Vivian Brito.
Revisão da Edição Eletrônica: Fabio Marques.
Diagramação: Epígrafe Editorial.
Capa: Ernani Brito.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Tatiana Lopes CRB 9/1524
. Dedico este livro ao prof. Waldo Vieira, hoje consciex. Ponto fora da curva!
AGRADECIMENTOS
Amparadores. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer o apoio, as inspirações, dicas e energias esclarecedoras recebidas dos amparadores extrafísicos. Sem eles este livro não teria sido escrito.
Família. Aos meus pais, Francisco Gomes Balthazar (in memorian)e Elody Martins Balthazar (in memorian), pela oportunidade de me trazerem para esta vida crítica. O exemplo de esforço e dedicação aos filhos me inspira todos os dias.
Irmãos. Aos meus irmãos, Maria Helena Balthazar, Ubaldo César Balthazar, Paulo César Balthazar, Luiz Fernando Balthazar, Francisco Carlos Balthazar, Júlio César Balthazar (in memorian), Ricardo Augusto Balthazar, Izabel Cristina Balthazar e Alexandre Martins Balthazar, pelo carinho, amizade e suporte durante o início desta jornada. E em especial ao Alexandre, pelas conversas inspiradoras e desencadeadoras do meu processo evolutivo nesta existência.
Amor. Ao amor sempre presente, Morena Silveira, apoiadora em todos os momentos, obrigado por existir.
Síntese. Ao André Silveira Martins, síntese do amor e fonte diária de inspirações, registro o significado deste livro como sendo pequeno manual de instruções para mais esta nova e, com certeza, exitosa existência.
Referência. À família Guimarães Borges, Ruiter Antonio Borges, Íris Guimarães Borges, Ruiter Guimarães Borges (Teco) e Nicole Guimarães Borges (Coca), pelo carinho com o qual me acolheu em vários momentos da infância e adolescência.
Revisores. Aos revisores Ivelize Vicenzi, Marcelo da Luz, Vivian Brito, Laura Bruna, Dayane Rossa, Ninarosa Manfroi, Sandra Tornieri, Thiago Ornellas, Erotides Louly, Helena Araújo e Maximiliano Haymann pelas dicas, críticas e sugestões ao longo da elaboração do livro. Em especial à Rosemary Salles, superincentivadora, o meu agradecimento pelas revisões e pela atividade Imersão na Escrita e à Mabel Teles, primeira revisora e grande preceptora interassistencial mentalsomática. À autora Roseli Oliveira, pelo apoio ímpar e disponibilidade sem igual na elaboração da bibliografia.
Uniescon. Aos colegas do curso Imersão na Escrita da Uniescon, Analia Maia, Gilson Vieira, Tatiana Mota e Thais Lima e aos autores Júlio Almeida, Luciana Ribeiro, César Machado e Lucy Lufti, registro as melhores energias de agradecimento.
Lâminas. Ao Flavio Monteiro, pela gentileza em ceder os infográficos (disponíveis na seção Anexo), espécie de resumão das principais verpons (verdades relativas de ponta), ferramenta importante de estudo aqui disponibilizada aos leitores de primeira vez.
Amigos. Aos amigos Pedro Fernandes, Hernande Leite e MarinaThomaz, pela amizade e inspiração em momentos importantes da Proéxis.
Raríssima. Ao amigo Ruy Bueno, o agradecimento pela convivência exemplarista, esclarecedora e inspiradora. Espero retribuir, com este livro, o aprendizado adquirido em todos estes anos do curso Higiene Consciencial. À Eliane Wojslaw, pela amizade e acolhimento, além da revisão detalhista realizada. Amizades raríssimas.
Oportunidade. Deixo aqui o registro de gratidão pela oportunidade de conviver com alguns amigos e professores, dos quais eu guardo grande referência. Com certeza, todos vocês contribuíram para a concretização desta obra: Laênio Loche, Alexandre Nonato, Everaldo Bergonzini, Telma Crespo, Nara Oliveira, Everton Santos, Myriam Sanchez, Paula Silveira, Judite Souto, Cristiane Ferraro, Augusto Thomaz, João Aurélio Bonassi, Alexander Steiner, Málu Balona, Tony Muskopf, Werner Scheinpflug, Laura Sanchez, César Cordioli e Mário Oliveira.
OIC. Aos amigos consciencioterapeutas e equipe extrafísica da OIC, muito obrigado pelas energias de desassédio em todos esses anos de atendimentos, voluntariado e oportunidades interassistenciais. Em especial, ao Francisco Carvalho, pelo exemplo de consciencioterapeuta.
Inversores. Aos intermissivistas em crise de crescimento, público--alvo desta obra, desejo os mais elevados ortopensenes de completismo existencial ao final desta jornada proexológica crítica.
PREFÁCIO
Reciclagens. O professor Eduardo Martins é médico, cardiologista e consciencioterapeuta, e se dedica ao estudo da higiene consciencial desde 1998. Eduardo é propositor do curso Higiene Consciencial em parceria com o CEAEC (Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia) com 8 edições até a presente data, no qual tive o prazer de participar na condição de professor convidado ao longo dos últimos anos. Este livro é fruto do amadurecimento deste trabalho e das reciclagens conscienciais do autor, refletidos nesta obra.
Dispersão. O mundo atual vive um paradoxo: nunca houve tanta informação disponível e tanta dispersão das prioridades evolutivas. A conscin, anestesiada pelo excesso de estímulos dispersivos, sujeita ao rolo compressor da vida humana, é induzida à irreflexão e consequente negligência de fatores poluidores de sua saúde e equilíbrio íntimo.
Assimilações. Dentro dessa realidade, nas interações inevitáveis do cotidiano, ocorrem as assimilações energéticas indutoras de estados mentais e emocionais desestabilizadores. Somando-se a isto, no universo da autopensenização, incluem-se os esquemas mentais disfuncionais, consolidados nesta e em outras existências, desencadeando reações e evocações conflitivas, atravancadoras da homeostase holossomática.
Comprometimento. Todavia, apenas o conhecimento desta realidade nem sempre é suficiente para garantir qualidade de vida intraconsciencial. É preciso maior lucidez, maior comprometimento, mais técnicas e uma abordagem integral da saúde consciencial.
Padrão. Assim, cabe a cada um questionar-se quanto à própria referência de equilíbrio e saúde, se está compatível com sua realidade evolutiva. O autor propõe que resgatemos nosso padrão homeostático de referência intermissivo, nível máximo de lucidez e equilíbrio dinâmico da consciência em seu patamar evolutivo. Este padrão pode ser evocado e vivenciado pela conscin alinhada a sua programação existencial ou norteada por seus valores existenciais mais avançados.
Para-asseio. Nesse contexto, a Higiene Consciencial é vista como ciência do para-asseio, relacionada ao binômio desassimilação/autodesassédio, sendo pilar da Reeducaciologia. Sem ela, as reciclagens intraconscienciais dificilmente se consolidam por falta de ambiente íntimo propício às autorreflexões.
Paradigma. Por essa perspectiva, o autor aborda a higiene humana e mental e caminha expandindo o tema em inúmeras nuanças por meio do paradigma consciencial até atingir os pilares da higiene consciencial-holossomática. Com base na sua pesquisa e vivência, nos indica técnicas conscienciológicas que visam a qualificação das manifestações pensênicas.
Autopesquisa. Convidamos você, leitor e leitora, a adentrar nesseuniverso de autopesquisa tão fundamental e imprescindível para as recins e para a própria evolução consciencial.
Cognópolis – Foz do Iguaçu, 11 de novembro de 2015.
Ruy BuenoConscienciólogo, psicoterapeuta e autor.
INTRODUÇÃO
O primeiro passo da cura é saber o nome da doença.
Crises. O tema desta obra surgiu para este autor a partir de conversa com o prof. Waldo Vieira, em outubro de 1998. Na época, ainda estudante de Medicina, desconhecia a vivência das crises existenciais sadias e proveitosas. Vivia autassédios e não sabia como proceder. Naquele dia, Vieira fez o seguinte comentário após arco voltaico craniochacral: Eduardo, você parece um ônibus coletivo (de consciências extrafísicas!), estude a Higiene Consciencial.
Curso. Com certa facilidade para a comunicação, não foi difícil estruturar o curso e iniciar as itinerâncias para algumas cidades do Brasil e do exterior. As primeiras ideias começaram a ser digitadas em 2005, e desde então, o tema foi se tornando mais claro, interassistencial e bastante lógico.
Para-assepsia. Esse livro trata desse novo tipo de higiene, mais sutil, imperceptível ao olho humano: a Higiene Consciencial – HC. A ciência do para-asseio é nova, desconhecida da grande sociedade humana ainda doente, porém tal estudo se torna inevitável para quem deseja galgar novos patamares dentro da escala evolutiva.
Objetivo. O objetivo desta obra é apresentar a higiene da consciência humana, os agentes poluidores intraconscienciais, e as principais abordagens teóricas e práticas para ajudar a consciência intrafísica (conscin) a alcançar patamares mais homeostáticos de expressão, a partir do paradigma consciencial, e dentro desta vida humana energética, densa e crítica. Sabendo da vastidão do assunto, não houve aqui a intenção de esgotá-lo.
Método. A metodologia utilizada foi, primordialmente, a autopesquisa, o estudo das próprias fissuras do temperamento, a pesquisa e vivência dos conceitos conscienciológicos, da Psicologia Cognitiva e do comportamento humano e o aprendizado das técnicas de autoconsciencioterapia no set consciencioterápico.
Vivências. Contribuiu para a elaboração deste livro o curso de mesmo nome, ministrado desde 1999 e de maneira não menos importante, as experiências de consultório e sala de aula, na qualidade de médico cardiologista e professor de Conscienciologia (desde 1997, coincidentemente, o ano de entrada na faculdade), através de vivências e contatos diretos com pacientes e alunos.
Divisão. A obra é dividida em 7 seções, de modo a tornar didático o entendimento de algo extremamente complexo: a higienização da consciência humana. Os conceitos básicos da Conscienciologia poderão ser acessados no glossário, ao final do livro e nos infográficos, na seção Anexos.
Seções. As 7 seções estão dispostas na seguinte ordem:
Seção 1: Higiene Consciencial
Apresenta ao leitor a HC e os benefícios, o referencial intermissivo, a relação de várias especialidades conscienciológicas com a HC, o higienista conscienciológico, a crise de crescimento, a Paraclínica – especialidade da HC, e o Autoconceito Proexológico, determinante como despoluidor e bússola orientadora na vida humana.
Seção 2: Poluidores da Consciência
Nesta seção, procurou-se levantar as patologias mais relacionadas à falta de HC, aprofundando os mecanismos e a forma de expressão, de maneira direta e desdramatizada.
Seção 3: Fundamentos da Higiene Consciencial
Esclarece os fundamentos embasadores da teoria da HC, sem os quais não se poderia pensar no assunto. Cada fundamento é categorizado como especialidade. Por exemplo, sem compreender a Pensenologia, capítulo 21, não há como compreender a HC.
Seção 4: Pilares da Higiene Consciencial
Define os 10 pilares ou as ideias essenciais para o melhor entendimento teático da HC.
Seção 5: Homeostase Intraconsciencial
A homeostase, materpensene do livro, é exposta nesta seção de maneira a fazer as associações da HC com o autodesassédio, a desassim, a afetividade, a autoimagem, o autoconceito proexológico, e o cotejo entre a competição (assunto da Seção 2 – Poluidores da Consciência) e a autocompetição.
Seção 6: Técnicas de HC
As técnicas são expostas ao final do livro, organizadas de maneira a facilitar a aplicação. O leitor interessado poderá procurar no índice, abrir na técnica desejada e aplicá-la diretamente. Por esse motivo, esta seção não foi escrita em capítulos. Algumas técnicas, como a da identificação do Narcisismo, não se trata de exercício energético, mas oferece os principais conceitos para auxiliar o pesquisador em eventual processo de autodiagnóstico.
Anexos
Os anexos desta obra compreendem as fichas-síntese ou infográficos das ideias introdutórias da Conscienciologia, os 20 mega-atributos propulsores da evolução, a escala evolutiva das consciências, o quadro das 70 especialidades conscienciológicas, a escala de lucidez da consciência projetada e o glossário. O objetivo de publicar aqui estes dados é auxiliar o leitor a expandir a autopesquisa além das limitações deste autor.
Fichas. Cabe destacar, ao caro leitor, se ainda iniciante quanto às ideias da Conscienciologia, a seção Anexos também pode ser a porta de entrada do livro, antes mesmo de começar a leitura das Seções. Nos infográficos é apresentado o Intermissivista, o Holossoma, as Energias, o Estado Vibracional, o Ciclo Multiexistencial e a Proéxis. Todos estes temas são abordados no livro, porém sem a intenção de introduzir o assunto, ou aprofundar a ideia-base, mas associando-o com a temática central da obra, a Higiene Consciencial.
Capítulo. Dessa forma, este autor evitou a inserção de capítulos iniciais de apresentação destas temáticas básicas, valorizando o leitor iniciante com as fichas-síntese autexplicativas e bastante esclarecedoras, e poupando o intermissivista veterano de cursos conscienciológicos da leitura de noções já conhecidas desde as primeiras aulas de Conscienciologia.
Exceção. A quase totalidade dos 46 capítulos manteve a forma: título, epígrafe, definição, etimologia, sinonímia, antonímia, corpo do texto e frase enfática, semelhantes aos verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia. Os capítulos 39, 40 e 41, exceção a esta regra, são desdobramentos do capítulo 7, Autoconceito Proexológico.
Estilística. O leitor irá observar algumas palavras escritas em estilo diferente do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Tais termos seguem o estilo adotado na Enciclopédia da Conscienciologia, conforme a obra Redação e Estilística Conscienciológica, de Marina Thomaz e Antonio Pitaguari. Por exemplo: autassédio, autexplicativas, autestima, entre outros (V. Bib. 48).
Casuística. As casuísticas deste autor foram colocadas em letra menor, a fim de destacar do fluxo do texto.
Glossário. Os neologismos e terminologia da Conscienciologia estão identificados no glossário ao final do livro.
Referências. As referências bibliográficas estão classificadas em: videografia, filmografia, bibliografia e webgrafia. No corpo do texto elas são referenciadas com as abreviações V. Vid., V. Fil., V. Bib., e V. Web., similar à obra 700 Experimentos da Conscienciologia.
Chuveirada. A higiene do soma, ou do corpo físico, bastante pesquisada, conhecida e praticada pela sociedade de modo global, não foi o foco da obra. A temática não foi abordada, mas na última seção, devido aos resultados homeostáticos proporcionados nos veículos de manifestação (o holossoma), é apresentada a técnica da chuveirada hidromagnética (V. Bibs. 52 e 56), realizada sob o esguicho do popular chuveiro.
Saída. Durante todos esses anos de pesquisa, a identificação e a fixação prévia de padrões homeostáticos, anteriores ao surgimento de alguma doença, sustentando a conscin na homeostase durante as crises e solavancos da vida, foi a ideia mais marcante e se tornou o vergalhão desta obra.
Anticonflitivo. Nesse sentido, o Curso Intermissivo exerce poderoso efeito homeostático ao romper a fieira de vidas pretéritas doentias, com padrão de lucidez extrafísico avançado, harmônico, pacífico e anticonflitivo, patrocinado por parapreceptores técnicos.
Padrão. Esse é o princípio norteador do livro: o padrão homeostático de referência intermissivo, descrito no 2o capítulo, ou seja, a conscin ter a lucidez extrafísica enquanto alvo e ao mesmo tempo âncora, evitando desvios e mergulhos em pensenes nosográficos.
Autolucidez. É essa lucidez o agente identificador dos patopensenes e ativador da necessidade de maior higienização intraconsciencial. A autopesquisa profícua se baseia na ortopensenidade. A Higiene Consciencial viabiliza a autocognição.
Homeostase. O referencial homeostático é o alicerce e o alvo de qualquer terapia. Se o profissional da saúde não conhece o lado saudável de determinada doença, a terapêutica fica sem rumo, e, portanto, longe da cura. Por qual motivo alguém iria buscar a cura de algo se não sabe ser esse algo a causa de doença?
Circularidade. Esta ideia é reescrita de várias formas no livro, usando a circularidade (técnica utilizada na Enciclopédia da Conscienciologia) para auxiliar a fixação desse importante princípio evolutivo. Como estudar de maneira isenta o próprio temperamento mais conectado com a realidade dos fatos e parafatos, se a consciência não consegue perceber a própria ansiedade ou os minibloqueios craniochacrais?
Ciências. Os dois movimentos de auto-higienização e autocognição são fundamentais para se chegar na autocura. O primeiro gera a homeostase íntima necessária para se conseguir maior isenção e motivação; o segundo é, em si, a autopesquisa e autobservação do objeto mais valioso de todos os tempos: a consciência humana.
A HIGIENIZAÇÃO DA CONSCIÊNCIA É A PRIMEIRA ATITUDE A SER TOMADA POR TODO PESQUISADOR INTERMISSIVISTA LÚCIDO ANTES DE INICIAR OS MOVIMENTOS DA AUTOPESQUISA MAIS AVANÇADA.
Críticas e sugestões serão sempre bem-vindas.
O Autor.
eduardomartins@me.com
Seção 1
Higiene Consciencial
CAPÍTULO 1
A Higiene Consciencial
A descoberta do ortopensene é superior a qualquer invenção na história da humanidade.
Definição. A Higiene Consciencial é a Ciência aplicada aos estudos, pesquisas ou técnicas sistemáticas, teáticas, do conjunto de medidas adotadas para evitar a intrusão e permanência de patopensenes no microuniverso consciencial em determinado holopensene específico, seja pessoal, grupal ou institucional, começando pelas eliminações das pensenizações patológicas, antipensenes doentios e contrapensenes fixos ou monoideísmos viciosos
(V. Bib. 50).
Etimologia. O termo higiene vem do idioma Francês, higiène, e este do idioma Grego, hygieine, que contribui com a saúde
. Apareceu no Século XIX. O vocábulo consciência deriva do idioma Latim, conscientia, conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo
, e este do verbo conscire, ter conhecimento de
. Surgiu no Século XIII.
Sinonímia: Assepsia intraconsciencial; ortopensenidade; homeostase pensênica; harmonização do microcosmos; hiperacuidade; profilaxia pensênica; retilinearidade ideativa; Parassepsiologia.
Antonímia: Poluição consciencial; xenopensenidade; confusão mental; desestruturação intraconsciencial.
Debates. Durante 2 anos, este autor promoveu alguns debates com pesquisadores da Conscienciologia a fim de definir melhor a Higiene Consciencial: seria ela apenas teoria a ser estudada? Ou algum estado intraconsciencial definido de homeostase? Ou ainda ciência bem estabelecida a ser pesquisada e praticada?
Ciência. A expressão higiene consciencial é aqui colocada na qualidade de neociência devido à massa crítica hoje bem estabelecida pelo paradigma consciencial, capaz de oferecer, ao debate e à consciência, novas ideias, princípios e técnicas organizadas, compondo o universo teático (teoria + prática) do corpus scientiae necessário para se higienizar o microuniverso consciencial.
Para-asseio. Ora, se algum conhecimento teórico, ao ser praticado, exerce efeito direto, repercutindo para melhor no microambiente mental e na vida do pesquisador, este conhecimento não pode ser apenas teoria, nem estado consciencial estático; trata-se de algo dinâmico. Eis, portanto, a principal conclusão dos tais debates realizados nos anos de 2004 e 2005, no CEAEC (Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia): a Higiene Consciencial é ciência do auto-para-asseio, a ser estudada, pesquisada, exercitada, compartilhada e replicada.
Verbete. A teoria da Higiene Consciencial (HC) foi apresentada no verbete da Enciclopédia da Conscienciologia, em tertúlia Conscienciológica pelo prof. Waldo Vieira, no CEAEC, em 08/07/2008.
Pesquisadores. O assunto é citado com frequência em cursos conscienciológicos, podendo relacionar-se tanto com a homeostase quanto com a patologia. A seguir, em ordem alfabética, são apresentadas 14 associações mais comuns de temas debatidos na Conscienciologia ligados à Higiene Consciencial e discutidos ao longo desta obra:
01. Assimilação das energias – Assim.
02. Autassedialidade.
03. Autodesassedialidade.
04. Bem-estar.
05. Desassimilação das energias – Desassim.
06. Desperticidade.
07. Disciplina pensênica.
08. Distorção cognitiva.
09. Domínio energético.
10. Higiene mental.
11. Ortopensenidade.
12. Porão do adulto.
13. Profilaxia.
14. Subcerebralidade.
Intermissivista. Quem mais precisa de Higiene Consciencial é o intermissivista. Por ser sensitivo parapsíquico, vive sob pressão na vida humana em função das responsabilidades diante das verdades relativas de ponta e da programação existencial assumida no Curso Intermissivo (CI) recente.
Cascagrossa. O cascagrossa convicto, ou a consciência com baixa percepção parapsíquica, não vê muita necessidade em aplicar as técnicas de HC (6a Seção), pois se sente bem em meio à própria autoignorância.
Assunção. O primeiro passo para se aplicar a Higiene Consciencial é dado pelo pesquisador quando este assume a própria condição de sensitivo parapsíquico e todos os cuidados relacionados a tal demanda. A causa mais comum de poluição consciencial ou pensênica é a ignorância quanto ao próprio parapsiquismo, ou seja, o ato de não assumir essa habilidade na prática diária.
Parapsiquismo. Isso, pelo motivo de o parapsiquismo ser espécie de antena conectada a duas pontas: (1) à autopensenidade e (2) às energias e consciências afins com tais pensenes. Ignorar estas portas abertas à multidimensionalidade é viver cego e poluído.
Mecanismos. O parapsiquismo cosmoético vivenciado traz maturidade para a conscin (consciência intrafísica), e luz para a intraconsciencialidade, explicando muitos mecanismos de autopoluição antes ignorados. Porém, exige a auto-higienização constante.
Atenção. Por exemplo, ao assumir o parapsiquismo, a conscin começa a estar mais atenta aos sinais do dia a dia, desenvolve naturalmente a sinalética parapsíquica pessoal, percebe melhor os pensenes, muda o trajeto no trânsito, cancela agenda, refaz novas tarefas, enfim, não vive no oba-oba, evita a teimosia e elimina a preguiça.
Autopoluição. A atenção, o foco e a concentração passam a ser prioridades no cotidiano do autopesquisador. Nos estados de confusão mental, causa importante de contaminação consciencial e ectopia de proéxis, o trabalho com as energias fica dificultado, pois o foco da consciência se torna difuso, desconectado das próprias energias – o holochacra – aumentando ainda mais o nível de autopoluição.
Parafisiologia. Pela Parafisiologia, ao movimentar as energias de maneira concentrada, a consciência está focando a atenção na conexão mentalsoma-energossoma, diretamente, sobrepujando a ligação intrafísica mentalsoma-soma (movimentação muscular).
Profilaxia. O pesquisador motivado, ao priorizar a conexão mentalsoma-energossoma, estará aplicando importante técnica de Higiene Consciencial, sugerida em todos os verbetes da Enciclopédia: a técnica do estado vibracional profilático.
Ortopensenidade. A Higiene Consciencial gera estados intraconscienciais de homeostase. O bem-estar íntimo, a autopacificação e a anticonflitividade são as bases da ortopensenidade. Longe de parecer utópico, muitos pré-serenões não despertos vivenciam ortopensenes e esquecem de registrá-los.
Despoluição. Ao sair de curso de campo homeostático, laboratório conscienciológico, ou mesmo de conversa trivial com pessoa mais lúcida, a conscin pode estar sem qualquer tipo de interferência energética ou extrafísica, totalmente despoluída, e considerar isso normal, ignorando a complexidade da assistência ocorrida.
Intenção. Grande benefício evolutivo para a conscin ao vivenciar a ortopensenidade, além do bem-estar e harmonia íntima, é o diagnóstico da própria intenção. Esse movimento qualifica ao máximo a interassistencialidade, principalmente a tarefa do esclarecimento. Isso será mais aprofundado na seção Pilares da Higiene Consciencial.
Bloqueio. A falta de HC bloqueia a expressão da consciência, impedindo-a de se tornar autoconfiante e decidida, fazendo-a titubear com frequência e tornando-a fonte de infinitas dúvidas recalcitrantes. Essa condição dificulta muito as inter-relações na vida humana.
Decidofobia. A consciência higienizada melhora de maneira exponencial a capacidade de decidir, elimina decidofobias, aguça o autodiscernimento, ou seja, o poder de escolha nas inúmeras situações do dia a dia, sem arrependimentos constantes, romantismos ou infantilismos.
Paz. A autopacificação também é consequência dos trabalhos de higienização consciencial. Os conflitos íntimos repercutem em todo o holossoma, promovendo travas, bloqueios e desconfortos.
Parafisiologia. Concernente à Parafisiologia, ao aprofundar o nível de autopercepção e focar as energias em tais dificuldades, naturalmente começam a surgir as sensações de paz íntima, anticonflitividade e harmonia, de maneira mais perene, sem os antigos sobressaltos.
Alinhamento. Essa autopacificação promove o alinhamento homeostático do holossoma, condição a ser aprofundada no capítulo 46, Extrapolações da HC, aqui denominada de autoconectividade.
Sincronicidades. Sem ricochetes ou circunlóquios, a consciência começa a se manifestar de maneira mais desenvolta e assertiva, tanto no dia a dia quanto no extrafísico, estabelecendo links mais profícuos com o macrocosmos, ao promover as sincronicidades sadias.
Unidade. A ortopensenidade é a unidade de medida da Higiene Consciencial. Normalmente, se manifesta por meio da assertividade cosmoética.
A ORTOPENSENIDADE, GERADA A PARTIR DAS TÉCNICAS DE HIGIENE CONSCIENCIAL, DESLINDA OS MECANISMOS AUTOPOLUIDORES, TRANSFORMA O PESQUISADOR EM PARAFISIOLOGISTA DE SI MESMO E POTENCIALIZA A TARES.
Teste. Em você, leitor ou leitora, como está a expressão, a fala ou a comunicação de modo geral nestes últimos 7 dias? Há algum tipo de bloqueio?
CAPÍTULO 2
Padrão Homeostático de Referência – PHR
Quantos anos você teria se não soubesse a sua idade? Confúcio
Definição. "O padrão homeostático de referência é a técnica autodesassediadora de a consciência acessar, durante a vida humana, a harmonia íntima alcançada no Curso Intermissivo (CI) e fixá-la como parâmetrode higidez pensênica a ser utilizado em contraposição aos estados intraconscienciais nosográficos momentâneos, a fim de restabelecer o equilíbrio holossomático e acelerar o alcance da desperticidade" (V. Bib. 34).
Etimologia. O termo padrão vem do idioma Latim, patronus, patrono; protetor dos plebeus; advogado; defensor; arrimo; apoio; padroeiro
, e este de pater, pai
. Surgiu no Século XV. O primeiro elemento de composição homeo deriva do idioma Grego, hómoios, semelhante; da mesma natureza
. Surgiu, na Linguagem Científica Internacional, a partir do Século XIX. O segundo elemento de composição stasia procede do mesmo idioma Grego, stásis, ação de pôr em pé; estabilidade; fixidez
. O sufixo ico provém igualmente do idioma Grego, ikós, formador de adjetivos. A palavra homeostático apareceu em 1945. O termo referência vem do idioma Latim, referentia, de referre, levar consigo; alcançar; obter; tornar; voltar atrás; restituir; recolocar; repor; dar; oferecer; representar; fazer reviver; agradecer; dar em troca; transcrever; inscrever; referir (em um escrito); relatar
. Surgiu no Século XIX.
Sinonímia: Padrão intermissivo de referência; padrão consciencial avançado; autorreferencial homeostático modelar; padrão de referência ortopensênico; parâmetro intraconsciencial asséptico; autoconvicção homeostática de referência.
Antonímia: Padrão baratrosférico de referência; autorreferencial de poluição consciencial; estado de desequilíbrio íntimo; referência xenopensênica; padrão de autassedialidade.
Referência. O CI muda radicalmente os referenciais da consciência extrafísica, antes habituada às relações humanas, normalmente niveladas por hábitos e comportamentos doentios, ou mesmo à Baratrosfera em períodos intermissivos pretéritos. Ao chegar ao CI, o impacto do ambiente homeostático gera novo referencial íntimo.
Tempo. Esse referencial de harmonia é registrado nas parassinapses intermissivas, localizadas no paracérebro do psicossoma. Quanto maior o tempo de vivência no CI, mais fixado o registro deste padrão homeostático.
HC. A HC se pauta nesse padrão intermissivo. Por romper totalmente com os antigos padrões nosográficos, o CI fomenta estado de superlucidez, se comparado à longa série de existências anteriores da consciência, quando predominava a hipoacuidade.
Ortopensene. Durante o CI, a consciência é exposta aos fatos, erros e acertos do passado. Tudo é levantado conforme o nível e o estofo intraconsciencial, sem gerar vitimização, autoculpa, ou qualquer estado mórbido extrafísico inviabilizador dos trabalhos,