E Se Eu Nunca te Amar?!...
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Sobre este e-book
Para que ocorra o equilíbrio humano, a amizade, o sexo, a liberdade e o amor têm de estar unidos e em permanência diária como do ar que respiramos se tratasse, assim sendo, os protagonistas levar-nos-ão numa viagem introspetiva desde a infância até à idade adulta, onde o sexo, a sedução, a paixão, o domínio, as traições e os sonhos serão uma constante.
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E Se Eu Nunca te Amar?!... - Cristiana Pereira da Cunha
Prefácio
Foi com enorme surpresa e grande entusiasmo que aceitei ler e acompanhar a criação da primeira obra publicada de Cristiana Pereira da Cunha - E Se Eu Nunca Te Amar?!....
Cristiana, descobriu na escrita um lugar seguro, onde pudesse desabafar e sonhar sem limites, libertando assim todos os sentimentos, pensamentos e vivências há muito guardados dentro de si.
De uma enorme profundidade, esta obra oferece ao leitor a oportunidade de mergulhar e conhecer todos os personagens ao pormenor, desde os seus pensamentos até os seus desejos mais profundos, ficando assim, também a conhecer algumas das dimensões que fazem parte da própria autora.
Conheci Cristiana Pereira da Cunha, na faculdade em Peniche e entre 2006-2009 tivemos a oportunidade de fazer parte do mesmo grupo de amigos. Após uns anos afastadas, o nosso reencontro deu-se em 2012 já em Lisboa.
Cristiana Pereira da Cunha, procura constantemente alcançar os seus sonhos, mesmo que estes às vezes pareçam impossíveis. É um ser humano sensível, que vê o mundo com toda a sua beleza e transcendência, e em simultâneo uma pessoa de ideias fixas, por vezes até obstinada, algo que a tem feito alcançar todas as metas a que se propõe.
O leitor será, certamente, várias vezes surpreendido ao longo desta obra…
Alcina Maria Nobre de Sousa
Nos tempos pandémicos que correm pelo mundo inteiro, cada ser humano sofreu ou sofrerá uma mudança nas várias vertentes da sua vida, quer física como mental. Cristiana, igual tantas outras pessoas, com esta pandemia descobriu-se. Descobriu o quão forte é a sua paixão pela escrita, ao ponto de querer partilhar as suas criações; sendo E Se Eu nunca te amar?!...
, a sua primeira obra a vir a público. Nesta, Cristiana procura conectar-nos com as mais variadas sensações, vivenciada pelos seus personagens, tão comuns a nós ou alguém que nos é próximo. A forma como elas são descritas, leva-nos a viajar para dentro do livro, para os locais descritos, para a pele de cada personagem... Não tenho dúvida, que o leitor se identificará com pelo menos um personagem.
E se eu nunca te amar?!... é mais que um romance erótico, é uma viagem às sensações humanas, que em muitos de nós se encontram no nosso inconsciente.
Tiago Alexandre Pimenta Coelho
Agradecimentos
Agradecer é uma forma de prestar homenagem, a quem, sem querer, cruzou o nosso caminho e na nossa vida fez toda a diferença. Assim sendo, quero agradecer ao meu brilho de luz no escuro pela inspiração, força e determinação. Sem ele, este romance não seria possível, pois sempre que a vontade de desistir era maior que tudo, pensava nele, ganhando de imediato energia e um enorme sorriso no rosto.
O meu especial obrigado, a três pessoas excecionais: Manuel Pedro Soares de Lima, Alcina Maria Nobre de Sousa e Ana Rita Pedrosa:
Pedro, obrigada pela tua constante disponibilidade, não só para escutares cada capítulo finalizado, como para leres os parágrafos que te enviava diariamente, assim como para debateres comigo os conteúdos abordados no romance, tanto por telemóvel, como pessoalmente, nas minhas inúmeras viagens ao Porto;
Alcina, obrigada pelas brilhantes sugestões de melhorias em alguns dos capítulos, pois contribuíram para o enriquecimento dos restantes, tornando-os fantásticos e mais completos. Acima de tudo, obrigada por seres uma amiga que embora fisicamente distante, se mantém presente e com a qual sei posso contar;
Rita, muito obrigada pelas descomunais discussões/lições de português durante a análise de alguns dos capítulos, pois não só fizeram a diferença neste romance, como ainda hoje fazem a diferença no meu dia-a-dia.
Tiago Alexandre Pimenta Coelho, obrigada por nunca deixares de acreditar no meu talento, fosse através da compra de algum livro onde constasse um dos meus poemas, em que todo orgulhoso me pedias um autógrafo, ou através de palavras de encorajamento, deixando bem claro que deveria continuar a construir os meus sonhos, por mais impossíveis que fossem as batalhas que tivesse de travar.
Márcio Alexandre Figueiredo da Rosa, obrigada por partilhares comigo o que cada capítulo te transmitia, sem demorares mais do que um dia ou dois a executares a leitura, permitindo-me assim entender, se o caminho que estava a percorrer era, ou não, o certo.
Mariana Prazeres Bernardo, obrigada por teres devorado o livro na íntegra, provando que este romance é de todos e para todos os leitores, mesmo para aqueles que como tu, detestem ler.
E por fim, o meu mais sincero obrigada a todas as pessoas que de alguma forma acreditaram nas minhas capacidades de trabalho e contribuíram para a realização deste livro.
I
Naquela tarde de verão, Maria levantou-se mais cedo do que era habitual, em situações semelhantes, e correu pela casa completamente esbaforida com a vida... Como era possível ter reprovado novamente a anatomia?! Após ler o e-mail, na noite anterior, onde o professor lhe dizia que, com muita pena, não tinha sido aprovada, chorou até que as lágrimas lhe secassem num rosto bonito, mas exausto e já era de madrugada quando adormeceu.
Um mês, de trinta dias completos fechada em casa - onde nem para ir às compras se moveu - os pais trataram pessoalmente das suas refeições, sempre agarrada a uma imensidão de livros - com folhas de papel cheias de rascunhos, espalhadas por sete das doze divisões que compõem a sua casa -, em que só se conseguia caminhar em pontas dos pés, para voltar a reprovar a anatomia... Nem um raio de sol se atreveu a importunar o seu foco, acariciando a sua pele suave e branca, dando um brilho ainda maior ao seu olhar verde-esmeralda, durante aqueles tenebrosos trinta dias.
Maria, de seu nome completo Maria Leonor Fonseca foi abençoada com uma beleza diferente da dos comuns mortais, viva, selvagem, irradiando por cada um dos seus poros uma energia contagiante. Cabelos indomáveis, que esvoaçam até meio das costas, em forma de cachos volumosos de um caracol pequeno, mas perfeito; olhos verdes cintilantes, que deixam transparecer cada traço do seu estado de espírito; e um sorriso mágico, que quando se junta ao seu olhar, faz rodopiar, numa dança sem fim, o ser mais introvertido. Se Maria está feliz, o seu fulgor enche de luz a paisagem mais sombria, mas quando está triste, ou com raiva do mundo que a envolve e não a deixa progredir, dos seus olhos caem colossais gotas de mar, e ao seu redor tudo é negro, sujo e pesado.
Maria é pequena, de uma estatura que nem a um metro e sessenta centímetros se atreveu a chegar, mas quem a vê, com o seu ar doce e apaixonante, nos dias em que a tempestade não a invadiu, tem vontade de a agarrar ao colo e em braços fortes aconchegá-la junto ao peito; levá-la num abraço apertado, a viajar por cada recanto da terra.
Privara-se de tudo naquele quente verão de 2021, até da festa de arromba em casa da sua amiga Sofia - a sua melhor amiga desde os onze anos -, e como era de sonhar a casa de Sofia... Sempre que o sol banhava as suas paredes frontais, a cada fim de tarde, a realidade perdia-se da vista de todos os que a visitavam, parecia que ficavam hipnotizados e se preparavam para uma viagem ao século XVIII. O mesmo acontecia sempre que o portão azul-celeste, num estilo rococó, se abria e os visitantes percorriam por uma estrada de terra batida, entre curvas e contracurvas, os mais de mil metros repletos de árvores e flores campestres, que os separava da casa Les Jonquilles Brillent.
Quem observava o portão azul-celeste, ao passar na Rua José Leonardo Venâncio Saraiva, estava longe de imaginar o que se escondia atrás dos altos muros que se dirigiam ao céu, onde nada se conseguia observar, onde apenas se podia imaginar.
A festa dos trinta e três anos de Sofia Martins foi um verdadeiro sucesso; também ninguém esperava menos do que um sucesso, afinal já vinha sendo um hábito, que ao dia 3 de setembro de cada ano, em especial desde que Sofia com vinte anos começou a estudar na Academia Nacional de Belas Artes, que Les Jonquilles Brillent, abrisse as portas para o evento do ano.
O cinema dos anos setenta, foi o tema escolhido para a festa de aniversário daquele quente verão de 2021, onde cada convidado, de acordo com a sua personalidade - interpretação de Sofia e Maria -, encarnava uma personagem. Todos vestidos de forma diferente, como não podia deixar de ser; afinal, nas festas de Sofia, os mais pequenos pormenores fazem a diferença e são a razão do seu sucesso.
Maria não apareceu na festa, para grande desilusão de Sofia, que a esperou até ao último minuto com um copo de champanhe na mão. Ligou-lhe mais de vinte vezes, até que a chamada fosse parar ao voice-mail e esta desse por terminada a tão infundada tentativa de ter a sua melhor amiga presente. Logo na festa em que Sofia Martins conheceu Miguel Rodrigues, o novo colega de trabalho do seu amigo Marco Gonçalves… Se Maria soubesse como eram os lábios do Miguel, teria largado os livros de medicina, incorporado Daisy Buchanan, em The Great Gatsy, o mais rápido que conseguisse e corrido sem parar até à casa de Sofia.
Desde a primeira troca de olhares, que Sofia imaginava aqueles lábios a contornarem-lhe as orelhas, a envolverem o seu pescoço, a beijarem ardentemente a sua boca… Com uma das mãos puxar-lhe-ia os seus cabelos louros, lisos e perfumados, com a outra, percorrer-lhe-ia as suas costas e