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    Escritos Ignotos Para Tempos Inquietos
    Escritos Ignotos Para Tempos Inquietos
    Escritos Ignotos Para Tempos Inquietos
    E-book107 páginas43 minutos

    Escritos Ignotos Para Tempos Inquietos

    De Marcelo Gomes Melo

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    Sobre este e-book

    Os escritos ignotos fundamentam-se no caos instalado na sociedade do terceiro milênio, inquieta, autodestrutiva, apática e inovadora, tudo ao mesmo tempo. Retrata a dificuldade em lidar com a alta tecnologia e conviver com a mudança física e mental que acomete aos seres humanos, carentes de limites e aparentemente incapazes de lidar com as próprias limitações. Paradoxos ambulantes tentando sobreviver com o mínimo de ferimentos possível.
    IdiomaPortuguês
    EditoraClube de Autores
    Data de lançamento14 de mar. de 2015
    Escritos Ignotos Para Tempos Inquietos

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      Escritos Ignotos Para Tempos Inquietos - Marcelo Gomes Melo

      Textos

      ignotos

      para

      tempos inquietos

      Marcelo Gomes Melo

      [Título do livro], por [Nome do autor]

      1- A alameda por trás das cortinas 2-A caminho do céu carregado por

      anjos

      3-A Era das paixões além da eternidade 4-A fome e o fim do mundo

      5-A inexplicável ausência de

      entendimento

      6-A palavra como elemento difusor primordial da evolução social 7-A paz mundial não é da sua conta 8-A respeito das paixões, platônicas ou

      verdadeiras

      9-Anti-herói nacional, nordestino

      universal

      [ 2 ]

      [Título do livro], por [Nome do autor]

      10-As luminárias que clareiam o caos 11-Busca permanente pelo equilíbrio

      universal

      12-Camarada cabisbaixo

      13-Cenas da vida no Planeta Terra em

      um futuro distante

      14-Cobaias humanas do dia a dia 15-Como construir leitores capazes de autoria? O papel da escola...

      16-Como cultivar um espírito livre 17-Como um pecador deve argumentar

      com Jesus Cristo

      18-Configuração da vida: Poço de

      falibilidades

      [ 3 ]

      [Título do livro], por [Nome do autor]

      19— Considerações sobre a sala de aula ideal (visão matemática)

      20-

      Conversas

      em

      madrugadas

      diferenciadas e vice-versa

      21-Crianças ou adultos em miniatura?

      22-Crônica de um suicídio anunciado 23-Da arte de lamber botas

      24-Da ironia das coisas (música para velórios)

      25-Das luzes e das sombras que nos

      fazem imperfeitos

      [ 4 ]

      [Título do livro], por [Nome do autor]

      A alameda por trás das cortinas

      Eu sou o anjo por trás das cortinas, velando o seu sono

      Sou o maldoso inocente que amassa os lençóis com você embaixo

      Depois fica deitado, as mãos entrelaçadas atrás da cabeça, pensando

      Em como a vida pode ser perdida em hesitação E vivida em angústias, delícias e nunca mais

      eternos

      Acho até que desmaio quando passo do ponto, porque deixo de ver

      E só sei repetir que tudo o que não é você é inutilidade.

      Às vezes escureço de amor como um figo

      [ 5 ]

      [Título do livro], por [Nome do autor]

      E as maçãs, enrubescidas são comidas com a maior das fomes

      A gula do século...

      O anjo por trás das cortinas não é cético, é completamente desprovido de noção As armações dos mortais são tão... Ilusórias.

      Marcelo Gomes Melo

      [ 6 ]

      [Título do livro], por [Nome do autor]

      A caminho do céu carregado por anjos. Forjando o caráter.

      Quando garoto, com quinze anos de idade resolvi procurar o meu primeiro emprego. Queria ter no bolso uns caraminguás para frequentar os bailes, comprar doces e ingressos para o futebol e cinema, mas principalmente ganhar uma moral com as meninas, é claro.

      Foi por isso que saí na companhia de mais dois amigos, na busca pelo primeiro emprego. Fomos a uma firma de nome atraente, mas que não tínhamos a menor ideia do que fabricava. TRIPAC. A atendente, olhando para nós com um isto de desconfiança e pena, quis certificar-se do nosso real interesse em integrar o quadro de funcionários da empresa; dito isso, nos

      [ 7 ]

      [Título do livro], por [Nome do autor]

      convidou a entrar para ver a função que exerceríamos, caso contratados.

      Ela se deliciou com os nossos aspectos pálidos ao vermos os funcionários de uniformes brancos, incluindo toucas para proteger os cabelos e botas de plástico, porque trabalhavam com água fria até os tornozelos, no verão ou no inverno, em um galpão enorme e escuro, com balcões recheados de recipientes quadrados também brancos e também de plástico com um fedor fenomenal de restos que nos revirou o estômago e quase nos fez vomitar. Havia tripas de porco moídas

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