Fogaréu: emoção & poesia em chamas
De Ranoolsi
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Sobre este e-book
Diferentemente do livro "A noite de Sofia" ─ obra do mesmo autor ─, "Fogaréu" traz um conteúdo mais denso, mais reflexivo e com toque de ousadia.
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Fogaréu - Ranoolsi
Fogaréu
Era um fogaréu danado,
Impossível salvar-se alguém,
Nem havia quem assim quisesse!
Era o fogo a consumir o fogo.
E subiam cegas labaredas invisíveis,
Pilotando brancas carruagens de fogo azul
Num tropel de fantásticos carrosséis.
Viam-se vultos e eram
Corpos nus que se desenhavam
Na fumaça dos brancos lençóis.
Era o amor a consumir o amor.
Era um maltratar de bocas, um surrar de peles;
Ouviam-se os gemidos de um sofrer sufocado
E o aroma das rosas subia aos céus.
Era um fogaréu danado,
Um frenesi qualquer;
Era uma mulher e um homem,
Um homem e uma mulher.
Foguete com preenchimento sólidoAs palavras
Embarcaram numa carruagem e partiram:
Nasceu o POEMA;
Fizeram uma bruta festa:
Nasceu a POESIA.
Solidão noturna
A tarde cai e já pinta o sol,
Na tela do dia, as cores de um adeus.
É quando vem a noite... E veste-se a rigor;
É mãe da lua.
E as almas se rendem a esse divino frescor.
Misteriosa!... A noite, essa bela dama de preto,
Não anda sozinha;
Traz um tropel de seres encantados
Que se revela ao gosto dos homens.
Há vezes em que traz a solidão... Não é branca, não é negra;
Tem asas enormes! Como as de um enorme
Morcego, veludo cinza,
Que envolve a alma da gente e condena
Ao labirinto das cavernas... e suas esquinas,
Aprisionando o coração.
O livro
Uma imagem me perturba:
Eu e ela!
Na verdade, o livro e ela
Sob a luz do abajur;
Eu e o meu ciúme.
A imagem me perturba
E eu não sei se devo ter ciúme
Do livro ou do abajur.
Hum!... Se eu pudesse ser um deles...
Ela ali distraída, inteiramente
Abduzida; corre os