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    7 melhores contos de Francisca Júlia
    7 melhores contos de Francisca Júlia
    7 melhores contos de Francisca Júlia
    E-book39 páginas20 minutos

    7 melhores contos de Francisca Júlia

    De Francisca Júlia e August Nemo

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    Sobre este e-book

    O livro 7 Melhores Contos de Francisca Júlia é uma coletânea dos mais encantadores contos infantis escritos pela renomada autora brasileira, que se destacou por sua poesia parnasiana e por ter publicado a primeira obra infantil do país. Além disso, a obra ainda traz um conteúdo extra com poesias da autora, que complementam a leitura com sua sensibilidade e profundidade.

    Este livro é uma ótima opção para aqueles que desejam desfrutar de uma literatura brasileira de qualidade e serem cativados pela poesia delicada e marcante de Francisca Júlia.

    Este livro contém os seguintes contos:

    - Isabel;
    - As duas moças;
    - O açude;
    - O monge;
    - O curandeiro;
    - O cão;
    - O sabiá doente;

    E mais conteúdo extra de poesias da autora!
    IdiomaPortuguês
    EditoraTacet Books
    Data de lançamento21 de mar. de 2023
    ISBN9783988655240
    7 melhores contos de Francisca Júlia
    Autor

    Francisca Júlia

    Francisca Júlia foi uma importante escritora brasileira. Conhecida por sua poesia parnasiana e por ter publicado a primeira obra infantil do país, "Livro da Infância". Francisca Júlia faleceu em 1920, aos 49 anos, deixando uma marca indelével em sua obra poética e literária.

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      7 melhores contos de Francisca Júlia - Francisca Júlia

      Introdução

      Francisca Julia César da Silva Münster (Xiririca, 31 de agosto de 1871 – São Paulo, 1 de novembro de 1920) foi uma poetisa brasileira que nasceu em Xiririca, hoje Eldorado Paulista. Colaborou em jornais e revistas literárias e, em 1899, Francisca Júlia publicou o Livro da Infância, com pequenos contos e versos para crianças. Sua atitude foi pioneira, já que a literatura infantil brasileira praticamente não existia naquele ponto. Em 1903, ela publicou sua terceira obra, Esfinges, uma edição ampliada de Mármores. Em 1904, ela foi nomeada membro efetivo do comitê central brasileiro da Societá Internazionale Elleno-Latina, de Roma.

      Embora estivesse no auge de sua carreira como poetisa, Francisca Júlia deixou a vida pública em São Paulo em 1906 e partiu para Cabreúva, onde se dedicou aos serviços domésticos e ensinou piano para crianças, incluindo Erotides de Campos¹, que se tornaria um famoso compositor paulista. Ela voltou à vida literária em 1909, com sua primeira conferência sobre A Feitiçaria Sob o Ponto de Vista Científico, realizada no salão do edifício da Câmara Municipal, em Itu.

      Francisca Julia se casou ainda em 1909 com Philadelpho Edmundo Münster e passou a viver isolada, recebendo visitas de jornalistas e se dedicando a temas místicos. Em 1916, descobriu que seu marido estava com tuberculose, o que a deixou em depressão. Suas poesias refletiam seu desejo de paz espiritual fora do plano terrestre e, em 1920, após a morte de seu marido, ela cometeu suicídio²³ ao ingerir uma overdose de narcóticos.

      Durante o enterro da poetisa Francisca Júlia, em 1920, um grupo de futuros expoentes da Semana de Arte Moderna – entre eles Oswald de Andrade, Martins Fontes e Paulo Setúbal -decidiu homenageá-la com

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