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A corda que sai do útero
A corda que sai do útero
A corda que sai do útero
E-book101 páginas32 minutos

A corda que sai do útero

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Sobre este e-book

Este é um livro que fala de pedaços. De fi­lha da minha mãe a mãe de um bebê, de mãe de um bebê a mãe de uma criança, cada vez fica mais e mais visível para mim que a maternidade é um grande elaborar de lutos.
Ou seria a própria vida uma gran­de elaboração de luto pelo que ela é – o que implica irreversivelmente que ela não seja tudo o que não é, simplesmente por­que é o que é e não o que não é.
 "O livro de poemas que Ana Suy, mãe, ora publica, é um ato de amor à filha. Seguindo uma necessidade interna (causa do seu desejo), ela manifesta sua urgência em abrir espaços para a menina viver para além do confinamento social de nossos tempos, para além de A corda que sai do útero. Sabe da necessidade de manter a diferença entre a posição de mãe como Outro "que tem", do da mulher como Outro que "não tem". Quer oferecer-lhe a "falta", propulsor do desejo. "Filha, se um dia você ler isso, saiba: são sempre os pedacinhos que importam". MALVINE ZALCBERG, psicanalista
"Após reconhecermos a terra na qual A corda que sai do útero fecun­da, podemos salientar que Ana caminha neste delicado percurso de nascimentos e lutos. Para tanto, alerta-nos, precisamos escrever com o corpo todo, precisamos dançar o texto, alonga-lo, exauri-lo, chegar ao limite que a respiração nos dá. Limite conturbado quando imerso num mundo marcado pela falta de ar. Sem ar podemos revestir uma estória. Murmuramos, como pela primeira vez, e refazemos a sua existência". LUCIANA K P SALUM, psicanalista
IdiomaPortuguês
EditoraPlaneta
Data de lançamento22 de jul. de 2024
ISBN9788542227369
A corda que sai do útero
Autor

Ana Suy

Ana Suy é psicanalista, professora universitária e pesquisadora. Autora de Amor, desejo e psicanálise, Não pise no meu vazio, As cabanas que o amor faz em nós, A corda que sai do útero e coautora de O infamiliar na contemporaneidade: o que faz família hoje?, dedica-se ao amor como objeto principal de suas pesquisas e escrita. A gente mira no amor e acerta na solidão é seu primeiro livro pela Editora Planeta. Encontre a autora: Instagram: @ana_suy

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    A corda que sai do útero - Ana Suy

    Copyright © Ana Suy Sesarino Kuss, 2024

    Copyright © Editora Planeta do Brasil, 2024

    Todos os direitos reservados.

    Revisão: Yara Camillo e Thayslane Ferreira

    Projeto gráfico e diagramação: Márcia Matos

    Capa: Helena Hanneman | Foresti Design

    Tratamento de ilustrações: Isabella Teixeira

    Ilustrações de capa e miolo: Julia Panadés

    Adaptação para eBook: Hondana

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    Angélica Ilacqua CRB-8/7057

    Suy, Ana

    A corda que sai do útero [livro eletrônico] / Ana Suy. –- São Paulo : Planeta do Brasil, 2024.

    ePUB

    ISBN 978-85-422-2736-9 (e-book)

    1. Poesia brasileira I. Título

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Poesia brasileira

    2024

    Todos os direitos desta edição reservados à

    EDITORA PLANETA DO BRASIL LTDA.

    Rua Bela Cintra, 986 – 4o andar

    Consolação – 01415-002 – São Paulo-SP

    www.planetadelivros.com.br

    faleconosco@editoraplaneta.com.br

    Para Dolores,

    minha mãe:

    tudo o que eu escrevo

    é por causa de você.

    Para Milena Yumi,

    minha filha:

    porque sim.

    OLÁ, NOVA EDIÇÃO!

    ... as palavras não fazem o amor, fazem a ausência.

    ALEJANDRA PIZARNIK

    Sou uma pessoa que diz não ter medo de aviões. Viajo tranquila, não me medico, não faço respiração especial, não racionalizo lembrando o quão raro são aviões caírem na tentativa de me tranquilizar. Eu sequer me lembro de ser constante no meu único pequeno ritual para entrar num avião, que consiste em pisar nele com o pé direito primeiro. Mas, desde que virei mãe, tenho tido umas ideias estranhas antes de voar.

    Uma vez, quando aguardava a decolagem do avião, pensei que talvez pudesse escrever um livro para a minha filha contendo tudo o que eu já aprendi até hoje e gostaria que ela soubesse, pois se eu morresse, o livro estaria espalhado por aí e não teria risco de os escritos se perderem, como aconteceria com notas no celular, no computador ou num caderno. Mesmo na tal da nuvem, na qual tanto confiamos

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