Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas €10,99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Na Esteira do Devir
Na Esteira do Devir
Na Esteira do Devir
E-book66 páginas19 minutos

Na Esteira do Devir

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Esta pequena obra pretende constituir uma pausa no quotidiano do leitor visando proporcionar-lhe motivos que toquem a sua sensibilidade através da leitura de trinta poemas e trinta sonetos de poesia lírica, que o transportam ao encontro do Amor, da História, da Religião, da Natureza, da Sociedade e do Mundo.Embora não assumindo qualquer propósito pretensamente pedagógico tem, na sua génese, a preocupação de transmitir alguns daqueles valores éticos e morais que os nossos egrégios avós nos passaram, de geração em geração e que é mister, nos tempos conturbados do presente, não deixar cair no esquecimento.Esteira e Devir, ou caminho e desejo, na nossa interpretação, significam a certeza de que, através da vontade, todo o homem pode e deve contribuir com o seu esforço e a sua criatividade para o bem comum.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de dez. de 2024
ISBN9789895796021
Na Esteira do Devir

Relacionado a Na Esteira do Devir

Ebooks relacionados

Poesia para você

Visualizar mais

Categorias relacionadas

Avaliações de Na Esteira do Devir

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Na Esteira do Devir - António Figueiredo

    Dedicatória

    Aos meus pais, António e Zélia Maria.

    NA ESTEIRA DO DEVIR

    Gosto de me refugiar na poesia,

    Ler poetas do passado e do presente

    Que expondo de modo iridescente

    Me provocam eterna nostalgia;

    Inspiram pelo verbo, pela melodia,

    Em prosa ou rima reluzente,

    Expressam suave e docemente

    Sentimentos de tristeza e alegria;

    Escolhem palavras raras, eruditas,

    Evocam musas e sibilas esquisitas

    Tentando o cume do Olimpo atingir,

    Onde os deuses apreciam versos

    - Oráculos por vezes controversos -

    E premeiam na esteira do devir!

    ESQUECER

    Esquece!

    Faz da provação pó jacente

    nas bermas do teu caminho,

    das mil estradas da vida

    que calcorreias firmemente,

    jornada após jornada.

    Esquece!

    De quem te olvidou,

    dos que riram e duvidaram

    da justeza dos teus sonhos,

    das ações nobres que praticaste

    e da bondade que sempre te guiou.

    Esquece!

    Que ontem sofreste à bruta,

    privações, abusos que ferem

    mas, hoje, não viras a cara à luta

    e o amanhã será sempre

    o que Deus e tu quiserem!

    NOSTALGIA

    Recordo aquela tarde de calor:

    Namorar era supina ilusão

    Nas letras de qualquer canção,

    Quadro psicadélico de muita cor.

    Tempo áureo do primeiro amor,

    Da voz embargada pela emoção,

    Dos olhares trocados com paixão,

    Promessas cúmplices com fervor.

    Sensações sentidas ao segundo

    E juras de até ao fim do mundo…

    Mais tarde, na hora da verdade,

    No balanço de vidas plenas ou vazias,

    Há quem se recorde, nas noites frias,

    Dos tempos primevos com saudade!

    AS MARGARIDAS

    Margaridas!

    Bem-me-quer,

    malmequer

    e conto as pétalas

    brancas, amarelas,

    num expetante frenesim,

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1