Na Esteira do Devir
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Pré-visualização do livro
Na Esteira do Devir - António Figueiredo
Dedicatória
Aos meus pais, António e Zélia Maria.
NA ESTEIRA DO DEVIR
Gosto de me refugiar na poesia,
Ler poetas do passado e do presente
Que expondo de modo iridescente
Me provocam eterna nostalgia;
Inspiram pelo verbo, pela melodia,
Em prosa ou rima reluzente,
Expressam suave e docemente
Sentimentos de tristeza e alegria;
Escolhem palavras raras, eruditas,
Evocam musas e sibilas esquisitas
Tentando o cume do Olimpo atingir,
Onde os deuses apreciam versos
- Oráculos por vezes controversos -
E premeiam na esteira do devir!
ESQUECER
Esquece!
Faz da provação pó jacente
nas bermas do teu caminho,
das mil estradas da vida
que calcorreias firmemente,
jornada após jornada.
Esquece!
De quem te olvidou,
dos que riram e duvidaram
da justeza dos teus sonhos,
das ações nobres que praticaste
e da bondade que sempre te guiou.
Esquece!
Que ontem sofreste à bruta,
privações, abusos que ferem
mas, hoje, não viras a cara à luta
e o amanhã será sempre
o que Deus e tu quiserem!
NOSTALGIA
Recordo aquela tarde de calor:
Namorar era supina ilusão
Nas letras de qualquer canção,
Quadro psicadélico de muita cor.
Tempo áureo do primeiro amor,
Da voz embargada pela emoção,
Dos olhares trocados com paixão,
Promessas cúmplices com fervor.
Sensações sentidas ao segundo
E juras de até ao fim do mundo…
Mais tarde, na hora da verdade,
No balanço de vidas plenas ou vazias,
Há quem se recorde, nas noites frias,
Dos tempos primevos com saudade!
AS MARGARIDAS
Margaridas!
Bem-me-quer,
malmequer
e conto as pétalas
brancas, amarelas,
num expetante frenesim,