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Whisperdale
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E-book72 páginas1 hora

Whisperdale

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Sobre este e-book

Em 2013, dois amigos de infância precisam se reunir novamente em sua cidade natal, Whisperdale, para acabarem de uma vez com uma ameaça antiga. Ao longo do livro, Valter traz todas lembranças antigas ao amigo Peter e os dois juntos precisam acabar com Scary, uma criatura com cara de bola branca como papel e rabiscos pretos e feios como olhos, que eles achavam ter derrotado em 1988.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de jan. de 2025
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    Whisperdale - Jacob White

    Whisperdale

    SUMÁRIO

    WHISPERDALE

    PARTE 1: A CIDADE (2013)

    ─ Capítulo 1 ─ Túmulo dos vagalumes ─ página 7

    ─ Capítulo 2 ─ Planejamento de viagem ─ página 17

    ─ Capítulo 3 ─ Algumas memórias ─ página 25

    ─ Capítulo 4 ─ O grande desastre ─ página 31

    PARTE 2: LEMBRANÇAS DE VALTER (1987)

    ─ Capítulo 5 ─ O começo de um novo terror (1986) ─ página 37

    ─ Capítulo 6 ─ Amigos… ─ página 43

    ─ Capítulo 7 ─ Anamneses de medo ─ página 55

    ─ Capítulo 8 ─ Fim dos desastres (1988) ─ página 69

    PARTE 3: O FIM ETERNO DO MEDO (2013)

    ─ Capítulo 9 ─ Saindo das ruínas ─ página 83

    ─ Capítulo 10 ─ O ritual de Eladrepsihw ─ página 85

    AGRADECIMENTOS DO AUTOR ─ página 88

    Dedico este livro aos meus irmãos, que provavelmente terão medo das histórias (se as lerem).

    PARTE 1

    A cidade (2013)

    Whisperdale é uma cidade maligna,

    será maligna até o fim.

    Quando todos matar, se libertará

    e assim talvez,

    se torne uma cidade boa.

    Quando a raça humana for extinta

    e o planeta também ser extinto,

    finalmente a cidade se degradará,

    mas ainda deixará seus rastros ruins

    para a próxima humanidade.

    Capítulo 1

    Túmulo dos vagalumes

    1

    ─ Olá, com quem estou falando? ─ pergunta o dono do banco segurando seu Nokia no ouvido com a mão esquerda enquanto saía de sua sala ─ Tchau, tchau ─ ia dizendo para seus funcionários até a saída do banco.

    ─ Você está falando com um grande amigo ─ respondeu a voz do telefone.

    ─ Quem?

    Houve uma pausa, deu para ouvir uma respiração funda, um ar de preocupação.

    ─ Sou seu grande amigo de infância, Valter ─ diz, e continua ─

    preciso falar algo importante.

    ─ Valter… Valter! Agora me lembro de você, brincávamos juntos naquela merda de cidade. Como você está? Tem notícia dos outros dois? ─

    responde Peter alegre, e ao mesmo tempo, amedrontado.

    ─ Eu estou bem, virei professor de história e vivo uma vida alegre.

    Mas as coisas estranhas estão voltando a acontecer.

    ─ Também estou bem. Mas como assim, estão voltando? ─ indaga Peter, com medo.

    ─ Os cadáveres de Benjamin e Hailie foram encontrados embaixo da Ponte dos Túmulos. Eles viraram um casalzinho, sabe? Ficam sempre juntos.

    Desde 1987 eu não vi mais Hailie, mas às vezes me encontrava com Ben. Eles tinham uma vida boa, mas infelizmente morreram. Os policiais Jacob e Herner disseram que foi um assassinato em conjunto, mas é impossível encontrarem o culpado pois as câmeras não estavam funcionando no dia do suposto assassinato.

    ─ Você não está falando sério, está? ─ fala Peter, com um tom de voz de choro. Logo lacrimejava muito, afinal, Benjamin era seu melhor amigo, podia até considerá-lo um irmão ─ Não me conta coisas tristes, porra! ─ e volta a chorar ─ Minha vida já está uma grande merda e dois grandes amigos acabam de ser assassinados.

    ─ Não foi um assassinato ─ fala Valter, calmo e seguro do que estava falando, interrompendo os choros de Peter ─ Eu acho que não. Os corpos deles estavam incompletos. Um assassino provavelmente daria um golpe ou dois no máximo em um ponto vital, até para evitar mais suspeitas. Mas não.

    Não foi o caso deles. O corpo de Peter estava sem os olhos, sem uma orelha, o pênis fora arrancado e o coração! O coração dele não estava ali e parecia que tinha sido tirado com força, acho que comeram o coração dele! Não só o coração, mas também os olhos, o pênis e a orelha. No corpo de Hailie foi mais ou menos a mesma coisa.

    ─ E daí? Que merda muda se tiraram o coração dele ou não? Ele morreria do mesmo jeito sem esses outros órgãos.

    ─ Você não está entendendo o contexto da história, Peter! ─ grita Valter ─ Você não entende? Não se lembra de tudo da nossa infância?

    ─ Me lembro somente dos amigos e de como odiávamos a nossa cidade… não me lembro o nome dela.

    ─ Whisperdale… esse é o nome de nossa cidade.

    ─ Por que vocês continuaram aí? ─ pergunta Peter.

    ─ Não tínhamos mais opção. Ben e Hailie decidiram não sair de jeito nenhum, pois tinham planos para o futuro e seus empregos. Eu virei professor, ganho um bom salário e no fim fiquei aqui. Também odeio essa cidade, Peter, não pense o contrário.

    ─ Então sai daí! Vá para o Texas, Nova York… qualquer lugar! Mas não fique nessa merda. Não quero ver mais um amigo meu partir, não quero que essa tal ameaça chegue em você.

    ─ É por isso mesmo que te liguei. Vamos acabar de vez com essa merda. Vamos derrotar o Scary, e ao mesmo tempo, detonar a cidade!

    ─ Esse era o nome dele. Agora me lembro.

    2

    Era noite, horário de descanso, devia ser umas 21h, o casal estava se divertindo no bar Buy a Kiss. Este bar era um de seus refúgios, quando ficavam preocupados era para lá que iam. O barman já conhecia eles muito bem, eram clientes frequentes que iam ao bar pelo menos uma vez por semana. Ele se chamava Shark, esse não era seu nome verdadeiro, mas sim, seu apelido (é que antes de ser barman ele foi nadador profissional e nadava como um tubarão).

    ─ E aí, Shark! Como está?

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