Boeing 727: diferenças entre revisões
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{{Info/Aeronave
|nome = Boeing 727
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|primeirovoo = {{dtlink|9|2|1963|idade}}
|integraçao = [[1 de fevereiro]] de [[1964]] com a [[Eastern Air Lines]]
|aposentado = retirado do serviço de passageiros, voando somente como cargueiro
|variantes = 727-100, 727-200
|tripulaçao = 3 (piloto, copiloto e engenheiro de voo)
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|volume m3 =
<!-- Pesos -->
|peso vazio =
|peso carregado =
|peso na decolagem =
<!-- Motorização -->
|motores descriçao = 3x [[Pratt & Whitney JT8D]]
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|notas = Especificações de 727-200 Advanced classe única
}}
O '''Boeing 727''' é uma [[aeronave de fuselagem estreita]], [[trijato]], que foi produzida pela [[Boeing|Boeing Commercial Airplanes]] de 1962 a 1984.
O '''Boeing 727''' é uma [[aeronave de fuselagem estreita]] produzido pela [[Boeing|Boeing Commercial Airplanes]]. Após a introdução do [[Boeing 707]] em [[1958]], a Boeing atendeu à demanda por [[Duração do voo|voos]] mais curtos em aeroportos menores. Em [[5 de dezembro]] de [[1960]], o 727 foi lançado com 40 pedidos cada da [[United Airlines]] e [[Eastern Air Lines]]. O primeiro 727-100 foi apresentado em [[27 de novembro]] de [[1962]] e seu primeiro voo foi em [[9 de fevereiro]] de [[1963]], entrando em serviço na Eastern em 1° de fevereiro de [[1964]].▼
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O único [[trijato]] da Boeing é alimentado por motores [[Pratt & Whitney JT8D]] turbofans abaixo de uma [[cauda em T]], uma em cada lado da fuselagem e um no centro através de um [[duto em S]]. Ele compartilha sua seção transversal da cabine da fuselagem superior e o cockpit com o 707. O 727-100 tem 133,6 pés (40,6 m) de comprimento, normalmente transporta 106 passageiros em duas classes com mais de 4.150 km, ou 129 em uma única classe. Lançado em [[1965]], o 727-200 alongado voou em julho de [[1967]] e entrou em serviço com a [[Northeast Airlines]] em dezembro daquele ano. Essa variante é 20 pés (20m) mais longa e normalmente transportava 134 passageiros em duas classes acima de 2.550 nmi (4.720 km), ou 155 em uma única classe. Além da acomodação do avião, foram oferecidos um cargueiro e uma versão conversível Quick Change.▼
O único trijato da Boeing é alimentado por motores [[Pratt & Whitney JT8D]] turbofans abaixo de uma [[cauda em T]], uma em cada lado da fuselagem e um no centro através de um duto em S. Ele compartilha sua seção transversal da cabine da fuselagem superior e o Cabine de comando com o 707.
O 727 foi usado para muitos [[Voo doméstico|voos domésticos]] e alguns [[Voo internacional|voos internacionais]] dentro de seu alcance. Os regulamentos de ruído dos aeroportos levaram a instalações de [[hush kit]]. Seu último voo comercial de passageiros ocorreu em janeiro de [[2019]].<ref name="cnn">{{Citar web |ultimo=CNN |primeiro=By Jack Guy |url=https://www.cnn.com/travel/article/boeing-727-last-flight-scli-intl/index.html |titulo=Boeing's famous trijet 727 makes last commercial flight |data=22 de janeiro de 2019 |acessodata=2020-08-04 |website=CNN |publicado=CNN Travel |lingua=en}}</ref> Foi substituído pelo [[Boeing 757]] e variantes maiores do [[Boeing 737]]. Em maio de [[2020]], um total de 13 modelos do Boeing 727 ainda estavam em serviço comercial cargueiro em 6 companhias aéreas, inclusive um em uso governamental e outro em uso privado. Houveram 118 acidentes e incidentes envolvendo o Boeing 727. Até o fim da produção em setembro de [[1984]], 1.832 unidades foram construídas.▼
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▲O 727 foi usado para muitos [[Voo doméstico|voos domésticos]] e alguns [[Voo internacional|voos internacionais]] dentro de seu alcance. Os regulamentos de ruído dos aeroportos levaram a instalações de
== Desenvolvimento ==
[[Imagem:Black and white image of Boeing 727 production.jpg|thumb|upright|Linha de produção do 727]]
[[Imagem:Boeing 727 donation 22 (19744962922).jpg|thumb|Cabine de comando de três tripulantes]]
O projeto do Boeing 727 foi um compromisso entre a United Airlines, [[American Airlines]] e Eastern Air Lines, cada um dos três desenvolveu requisitos para um avião a jato para atender cidades menores, com pistas mais curtas e menos passageiros.<ref name="modern">{{citar episódio|título=Commercial Jets|series=[[Modern Marvels]]|transmissão=16 de janeiro de 2001|temporada=A149 |
Em
Em
Com [[dispositivos hipersustentadores]] nas asas,<ref name=eden72>Eden, Paul. (Ed). ''Civil Aircraft Today.'' 2008: Amber Books, pp. 72–3.</ref> o 727 poderia usar pistas mais curtas do que a maioria dos jatos anteriores como a pista de 1463 metros em [[Key West (Flórida)|Key West]] por exemplo.
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Os modelos posteriores do 727 foram alongados para transportar mais passageiros<ref name=eden74>Eden 2008, pp. 74–5.</ref> e substituíram os [[aviões a jato]] anteriores, como o Boeing 707 e o [[Douglas DC-8]], bem como os antigos aviões a hélice, como o [[Douglas DC-4]], [[Douglas DC-6|DC-6]], [[Douglas DC-7|DC-7]] e o [[Lockheed Constellation]] em rotas curtas e médias.
Por mais de uma década, mais 727 foram construídos por ano do que qualquer outro avião a jato. Em [[1984]], a produção foi encerrada com 1
== Design ==
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[[Imagem:Boeing 727-228-Adv, Iran Aseman Airlines AN0923420.jpg|thumb|Fileira de 3 assentos]]
O 727 foi projetado para aeroportos menores, portanto a independência das instalações terrestres era um requisito importante. Isso levou a uma das características mais distintivas do 727: a escada interna que se abre a partir do ventre traseiro da fuselagem, que inicialmente poderia ser aberto em voo.<ref name=eden72/> O sequestrador [[D. B. Cooper]] usou essa escotilha quando saltou de paraquedas nas costas de um 727, enquanto sobrevoava o [[Noroeste Pacífico]]. A Boeing posteriormente modificou o design com a escada Cooper, para que não pudesse ser abaixado durante em voo.<ref>{{Citar web |url=https://archive.org/details/beyondfearthinki00schn_0 |titulo=Beyond fear : Bruce Schneier : Free Download, Borrow, and Streaming |acessodata=2020-08-05 |website=Internet Archive |lingua=en}}</ref> Outra inovação foi a [[Auxiliary power unit|unidade de energia auxiliar]] (APU), que permitia que os sistemas elétricos e de ar condicionado funcionassem independentemente de uma fonte de alimentação terrestre e sem a necessidade de dar partida em um dos principais motores. Uma característica incomum do projeto é que a APU é montada em um orifício na parte central da quilha, no compartimento principal do [[trem de pouso]].<ref name=AIAAcase /> O 727 está equipado com um patim retrátil projetado para proteger a aeronave em caso de rotação excessiva na decolagem. A fuselagem do 727 tem um diâmetro externo de 148 polegadas (3,8 m). Isso permite seis assentos ao lado (três por lado) e um único corredor quando assentos da classe de treinador de 46
Os freios nasewheel estavam disponíveis como uma opção para reduzir a distância de frenagem no pouso, o que proporcionou redução nas distâncias de frenagem de até 150 m.<ref>Lufthansa. ''Operating Manual Boeing 727'', pp. 1.4.32-1, 4.3.4-2.</ref>
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[[Imagem:Boeing 737-2B7-Adv, Dasab Airlines AN0992824.jpg|thumb|Um hush kit de estágio 3 para o motor JT8D-1]]
O 727 é um dos jatos comerciais mais barulhentos, classificado como Estágio 2 pela Lei de Controle de Ruído de [[1972]] dos [[EUA]], que determinou a introdução gradual de aeronaves mais silenciosas do Estágio 3. Os motores a jato JT8D do 727 usam a tecnologia mais antiga de [[Turbofan|turbofan de by-pass]], enquanto as aeronaves de Estágio 3 usam
Os regulamentos atuais exigem que um jato de ruído como o 727 ou qualquer outro jato de ruído do Estágio 2 em serviço comercial seja [[Retrofit|equipado]] com um hush kit para reduzir o ruído do motor aos níveis do Estágio 3 para continuar a voar no espaço aéreo dos EUA. Estes regulamentos estão em vigor desde
Desde
== Histórico operacional ==
[[Imagem:Boeing 727-30C, Itapemirim Cargo AN0288314.jpg|thumb|Um 727-30C da [[Itapemirim Cargo]]]]
[[Imagem:Fedex 727-233, N281FE.jpg|thumb|Um 727-233 da [[FedEx Express]] decola no [[Aeroporto Internacional de Portland]]]]
[[Imagem:Delta Shuttle Boeing 727-232; N412DA@DCA;19.07.1995 (6083497891).jpg|thumb|A [[Delta Air Lines]] retirou o seu último 727 de serviço comercial em abril de 2003]]
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Além dos voos domésticos de médio alcance, o 727 era popular entre as companhias aéreas internacionais de passageiros.<ref name=eden74/> A variedade de voos que poderia cobrir (e a segurança adicional adicionada pelo terceiro motor) significava que o 727 se mostrou eficiente para voos internacionais de curto a médio alcance em áreas ao redor do mundo. Antes de sua introdução, eram necessários jatos de quatro motores ou aviões movidos a hélice para o serviço transoceânico.
O 727 também se mostrou popular entre as companhias aéreas de carga e fretamento. A [[FedEx Express]] introduziu o 727 em
O 727 provou ser popular onde a companhia aérea atende aeroportos com pistas de cascalho, ou de outra forma levemente melhoradas. A companhia aérea canadense
Uma versão militar, o Boeing C-22, foi operada como aeronave de transporte de médio alcance pela
No início do
Em
Em
== Variantes ==
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[[Imagem:Boeing C-22A (727-30), USA - Air Force AN1131866.jpg|thumb|O único C-22A]]
O primeiro 727-100 (N7001U) voou pela primeira vez em 9 de fevereiro de 1963.<ref name=cnn /> A aprovação da FAA foi concedida em 24 de dezembro daquele ano, com entrega inicial à United Airlines em 29 de outubro de 1963, para permitir o início dos treinamentos para os pilotos. O primeiro serviço
Um total de 571 modelos da série 100 do Boeing 727 foram entregues, sendo o último em outubro de 1972. Um 727-100 foi retido pela Boeing, elevando a produção total para 572.<ref>Airclaims Jet Programs 1995</ref>
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* 94 passageiros em classes unidas
* 52 passageiros em classes unidas e quatro paletes de carga (22
* Oito paletes de carga (38
==== 727-100QC ====
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==== Boeing C-22A ====
Um único 727-30 adquirido da FAA, esta aeronave foi originalmente entregue à [[Lufthansa]]. Serviu principalmente com o [[Comando Sul dos Estados Unidos]], voando da [[Cidade do Panamá]] para a
==== Boeing C-22B ====
Quatro aeronaves 727-35 foram adquiridas da [[National Airlines (1934–1980)|National Airlines]] pela [[Força Aérea dos Estados Unidos]] para a
=== 727-200 ===
[[Imagem:Boeing 727-282-Adv, TAP Air Portugal AN1120507.jpg|thumb|direita|Um 727-200 nas cores da [[TAP Portugal]]. O segundo modelo do 727 era 6 metros mais longo que a versão anterior]]
Uma versão esticada do 727-100, a versão 200 é 20 pés (6,1 m) mais longo (153 pés e 2 polegadas; 46,69 m) do que a versão 100 (133 pés 2 polegadas; 40,59 m). Uma seção de fuselagem de 10 pés (3 m) ("plug") foi adicionada na frente das asas e outra seção de fuselagem de 10 pés foi adicionada atrás delas. A envergadura e a altura das asas permanecem as mesmas em -100 e -200 (108 e 34 pés (33 e 10 m) respectivamente. O 727-200 original tinha o mesmo peso bruto máximo que o 727-100. No entanto, conforme a aeronave evoluiu, uma série de pesos brutos mais altos e motores mais potentes foram introduzidos junto com outras melhorias, e da linha número 881, 727-200s são apelidados de -200 Advanced. O peso bruto da aeronave acabou aumentando de 169
O primeiro 727-200 voou em 27 de julho de 1967, e recebeu a certificação da FAA em 30 de novembro de 1967. A primeira entrega foi feita em 14 de dezembro de 1967, para a Northeast Airlines. Um total de 310 727-200s foram entregues antes que a versão 200 fosse substituído na linha de produção pelo 727-200 Advanced em 1972.
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==== 727-200 Advanced ====
A versão avançada do 727-200 foi introduzida em 1970.<ref>Gilchrist, p.62</ref> Com motores mais potentes, capacidade de combustível aumentada e o peso máximo de decolagem (84
[[Imagem:Boeing 727 donation 26 (19129624324).jpg|thumb|Compartimento de cargueiro]]
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==== Super 27 ====
A velocidade foi aumentada em 80
==== Boeing C-22C ====
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== Operação atual ==
[[Imagem
[[Imagem:Boeing 727-256-Adv AN1055587.jpg|thumb|Interior de um Boeing 727 na configuração 3-3]]
Vários exemplares do 727 continuam a voar, principalmente por empresas cargueiras. Em
No Brasil e como em grande parte do mundo, o B727F é utilizado como aeronave para transporte de carga. Seu alto nível de ruído e consumo acabam inviabilizando o emprego na aviação comercial de passageiros. Porém, sua capacidade de carga (que gira em torno das 25 ton) e alcance o tornaram um dos melhores aviões para transporte de cargas no Brasil. Hoje, muitas empresas do Brasil tornam possível ver novamente nos céus a silhueta única do trirreator da Boeing. Mesmo sendo uma aeronave que consome bastante, ela é econômica em comparação com outros modelos dos anos 60/70 que ainda continuam voando para carga como os [[DC-8]] e [[Boeing 707|707]] que são quadrimotores da primeira geração da "Era Jato".
=== Operadores comerciais ===
[[Imagem
Até maio de 2020, havia treze aviões Boeing 727 (1× 727-100s e 12× -200s) em serviço comercial com seis companhias aéreas, mais um em uso governamental e privado.
*
*
* Serve Air (5)
A transportadora de carga colombiana [[Aerosucre|AeroSucre]] usa dois aviões 727-200, registrados HK-5216 e HK-5239, além da [[Total Linhas Aéreas]], que também utiliza três aviões 727-200F.
=== Governo, militares e outros operadores ===
[[Imagem
Além disso, houve um esporádico uso do 727 pelo governo, fazendo aparições junto às forças aéreas [[Bélgica|belgas]], [[Jugoslávia|iugoslavas]], [[México|mexicanas]], da [[Nova Zelândia]] e do [[Panamá]], entre o pequeno grupo de agências governamentais que o usaram.
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|<ref>{{Citar web|url=http://www.defenceweb.co.za/index.php?option=com_content&view=article&id=44353:djibouti-air-force-gets-two-y-12s-dauphin-helicopters&catid=35:Aerospace&Itemid=107 |título=Djibouti Air Force gets two Y-12s; Dauphin helicopters |data=2016 |acessodata=19 de julho de 2016 |publicado=defenceWeb}}</ref>
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|[[Força Aérea Mexicana]] (5), retirado em 2017
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|<ref name="lastcom">{{citar jornal|último1 =Guy |primeiro1 =Jack |título=Boeing's famous trijet 727 makes last commercial flight |url=https://www.cnn.com/travel/article/boeing-727-last-flight-scli-intl/index.html |obra=[[CNN]] |data=22 de janeiro de 2019 |língua=
|-
|{{USA}}
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=== Aeronave particular ===
Vários 727s foram equipados para uso como aeronaves particulares, especialmente desde o início dos anos 1990, quando as principais companhias aéreas começaram a eliminar os modelos 727-100 mais antigos de sua frota.<ref>{{Citar jornal |url=https://www.nytimes.com/1981/11/07/business/rebuilding-second-hand-727-s.html |titulo=REBUILDING SECOND-HAND 727'S |data=1981-11-07 |acessodata=2017-01-16 |website=The New York Times |issn=0362-4331}}</ref> [[Donald Trump]] viajou em um antigo American Airlines 727-100 com sala de jantar, quarto e chuveiro antes de fazer upgrade para um [[Boeing 757]] maior em 2009;<ref>{{Citar web |url=https://money.cnn.com/galleries/2009/news/0911/gallery.Donald_Trump_jet/ |titulo=Inside Donald Trump's private jet - The exterior (1) - CNNMoney.com |acessodata=2017-01-16 |website=money.cnn.com}}</ref>
=== No Brasil ===
Operaram com o Boeing 727 no Brasil:<ref>{{Citar web|url=https://aeroin.net/termina-a-historia-de-voos-do-trijato-boeing-727-em-empresas-brasileiras-com-o-adeus-da-total-linhas-aereas/?fbclid=IwY2xjawFcdiRleHRuA2FlbQIxMQABHT_Y0WlLIpzHRKcCO-rjgvbWo_MFtFTGn-F2Qq3ZLEs_iGF3-jBkmKJrcA_aem_tb8QCwczJIAcZUnha-whdw|titulo=Termina a história de voos do trijato Boeing 727 em empresas brasileiras, com o adeus da Total Linhas Aéreas|data=2024-09-21|acessodata=2024-09-22|website=AEROIN|lingua=pt-BR}}</ref>
* [[Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul|Cruzeiro]]: B727-100
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* Via Brasil: B727-2B6 ADV
* [[Total Linhas Aéreas|Total Cargo]]: B727-200F
*Asas Linhas Aéreas<ref>{{Citar web|url=https://www.aeroflap.com.br/boeing-727-da-asas-chega-a-sao-jose-dos-campos/|titulo=Boeing 727 da Asas chega à São José dos Campos|acessodata=2021-11-10|website=Asas|lingua=pt}}</ref>
== Acidentes e incidentes ==
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O [[voo VASP 168]] foi um acidente aéreo que aconteceu em 8 de junho de 1982, quando um Boeing 727 com destino a [[Fortaleza]] se chocou contra a Serra da Aratanha, próximo de Pacatuba, [[Ceará]]. Todos os 137 ocupantes morreram na colisão, sendo esse o quarto maior acidente aéreo da história da aviação brasileira. Outro acidente com Boeing 727 em solo brasileiro ocorreu no dia 12 de Abril de 1980 em Florianópolis, Santa Catarina. A aeronave modelo 727-027C de prefixo PT-TYS, da Transbrasil, com 57 pessoas a bordo colidiu com o morro Virginia, localidade de Ratones, distante quarenta quilômetros do centro da cidade: 54 vitimas fatais.
Outro acidente foi o [[
Um dos acidentes mais graves foi com um Boeing 727-256 da [[Iberia]] que se acidentou quando se preparava para pousar no Aeroporto de Sondica em [[Bilbao]] na [[Espanha]]. O acidente matou 148 pessoas: 141 passageiros e 7 tripulantes.
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|}
Fonte: Dados da Boeing, até o fim da produção<ref name=727summary>{{citar web |titulo=727 Model Summary |editora=Boeing Commercial Airplanes |url=http://active.boeing.com/commercial/orders/displaystandardreport.cfm?cboCurrentModel=727&optReportType=AllModels&cboAllModel=727&ViewReportF=View+Report |lingua=en}}</ref>
{{
'''Pedidos e entregas do Boeing 727 (cumulativo, por ano):'''<br>
<timeline>
Linha 414 ⟶ 420:
Fonte: Boeing<ref name=727summary/>
==
Há um número comparativamente grande de 727
* N7001U — 727-022 em exibição estática no [[Museu do Voo|Museu de Voo]] em [[Seattle|Seattle, Washington]]. Foi o primeiro 727 concluído. Ele partiu de Paine Field em [[Everett (Washington)|Everett, Washington]] e pousou no museu em 2 de março de 2016.<ref>{{Citar web |url=http://www.museumofflight.org/aircraft/boeing-727-022 |titulo=Boeing 727-022 |acessodata=31 de março de 2017 |website=The Museum of Flight |publicado=The Museum of Flight}}</ref><ref>{{Citar jornal |ultimo=Farris |primeiro=Brandon |url=http://airwaysnews.com/blog/2016/03/01/boeing-727-prepares-for-last-flight |titulo=The First Boeing 727 Prepares For a Last Flight |data=3 de março de 2016 |acessodata=31 de março de 2017 |website=Airways News |publicado=Airways International, Inc |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160306033949/http://airwaysnews.com/blog/2016/03/01/boeing-727-prepares-for-last-flight |arquivodata=6 de março de 2016}}</ref>
* N7017U — 727 em exibição estática no [[Museu da Ciência e Indústria|Museu de Ciência e Indústria]] em [[Chicago|Chicago, Illinois]]. Ele foi doado pela [[United Airlines]], que o operou como N7017U. Ele apresenta seções cortadas mostrando a estrutura do avião e o lavatório, vista da cabine e algumas fileiras de assentos.<ref>[http://www.msichicago.org/explore/whats-here/exhibits/transportation-gallery/the-exhibit/united-airlines-boeing-727/ "United Airlines Boeing 727."] ''Chicago Museum of Science and Industry.'' Retrieved: 19 December 2016.</ref><ref>{{Citar web |url=http://aerialvisuals.ca/AirframeDossier.php?Serial=163169 |titulo=Airframe Dossier - Boeing 727-22, c/n 18309, c/r N7017U |acessodata=31 de março de 2017 |website=Aerial Visuals |publicado=AerialVisuals.ca}}</ref>
* N186FE — 727-100 em exibição estática no
* N117FE — 727-123F em exibição estática com a
* N199FE — 727-173C em exibição estática no
* N113FE ''Jarrod'' — 727-022C em armazenamento no
* N265SE ''Paul'' — 727-200 em exibição estática no
* N492FE ''Two Bears'' — 727-227 em exibição estática com a
* N874AA — 727-223 armazenado para o
* NZ7272 — o nariz do 727-22C está atualmente armazenado no Museu da Força Aérea da Nova Zelândia em [[Christchurch]], [[Nova Zelândia]] e ainda não foi exibido.
* G-BNNI ''Lady Patricia'' — 727-276 pilotado pela última vez pela
== Especificações ==
''Dados de Aeronaves da Boeing desde 1916''<ref name="Bowers">{{citar livro|último =Bowers|primeiro =Peter M.|título=Boeing Aircraft since 1916|publicado=Naval Institute Press|local=USA|data=Junho de 1989|páginas=481–492|isbn=978-3-8228-9663-1}}</ref>
[[Imagem:
{| class="wikitable" style="text-align: center"
|+ Características do Boeing 727<ref name="BoeingSpecs">{{citar web |url=http://www.boeing.com/assets/pdf/commercial/airports/acaps/727.pdf |titulo=727 Airplane Characteristics for Airport Planning |editora=Boeing |data=Maio de 2011 |lingua=en}}</ref>
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! 727-200F
|-
! Tripulação<ref name=TCDS>{{citar web |editora=FAA |titulo=Type Certificate Data Sheet |url=http://www.airweb.faa.gov/Regulatory_and_Guidance_Library/rgMakeModel.nsf/0/5d48fc77a31b7f6985256722006b0c1c/$FILE/A3we.pdf |data= 20 de fevereiro de 1991 |lingua=en
| colspan=4 | três: piloto, copiloto e engenheiro de voo
|-
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| colspan=4 | 32,92 m
|-
! Asa<ref name=startup>{{citar web |url=http://www.boeing.com/resources/boeingdotcom/company/about_bca/startup/pdf/historical/727-100-20_passenger.pdf |editora=Boeing |titulo=727-100/200 |data=2007 |lingua=en
| colspan=4 | 153,29 m², 32° de [[Asas em flecha|enflechamento]]
|-
Linha 487 ⟶ 493:
|-
! Capacidade de combustível
| 29
| 30
| 40
| 30
|-
! Motores x3
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|-
! Empuxo x3
| 6
| 6
| colspan=2 | 6
|-
! Alcance{{efn|Configuração de duas classes}}
Linha 506 ⟶ 512:
| {{converter|1900|mn|km}}
| {{converter|2550|mn|km}}
| {{converter|1597|mn|km}}<ref name=727freighter>{{citar web |url=https://www.boeing.com/resources/boeingdotcom/company/about_bca/startup/pdf/freighters/727F.pdf |titulo=727 Freighter
|-
! Pista necessária para decolagem{{efn|MTOW, SL, ISA}}
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*{{Link||2=http://www.boeing-727.com/ |3=Boeing-727.com site}}
*{{Link||2=http://www.airsafe.com/events/models/b727.htm |3=Fatal Boeing 727 Events on Airsafe.com}}
* {{citar jornal|url=https://news.google.com/newspapers?id=nG0pAAAAIBAJ&sjid=AukDAAAAIBAJ&pg=5093%2C811366 |obra=Spokesman-Review |local=(Spokane, Washington) |agência=(AP
* {{citar jornal|url= https://www.flightglobal.com/news/articles/soldiering-on-10-veteran-airliner-types-still-in-se-406570/ |título= Soldiering on: 10 veteran airliner types still in service |data=28 de novembro de 2014 |autor = Murdo Morrison |obra= Flightglobal}}
* {{citar jornal|url= http://aviationweek.com/blog/727-and-birth-boeing-s-family-plan-1962 |título= 727 And The Birth Of Boeing's 'Family' Plan (1962) |data=16 de janeiro de 2015 |autor = Guy Norris |em= From The Archives |obra= Aviation Week}}
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[[Categoria:Aviões monoplanos]]
[[Categoria:Aeronaves com primeiro voo em 1963]]
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