André Teixeira Lima
André Teixeira Lima (Conchas, 7 de maio de 1902 - Conchas, 17 de novembro de 1987) foi um psiquiatra brasileiro, um dos pioneiros da psiquiatria forense no Estado de São Paulo.[1] Recebeu a honraria post-mortem com a patronímica da cadeira no 103 da augusta Academia de Medicina de São Paulo. Ficou por 30 anos na direção do atual Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Professor André Teixeira Lima.[2]
André Teixeira Lima | |
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Nascimento | 7 de maio de 1902 Conchas |
Morte | 17 de novembro de 1987 Conchas |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | psiquiatra |
Empregador(a) | Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Professor André Teixeira Lima |
Causa da morte | tuberculose |
Biografia
editarO Dr. Teixeira Lima, como era chamado, formou-se em medicina em 1926 pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo. Cuidou de psicopatas a pedido de Antonio Carlos Pacheco e Silva, diretor do Hospital Juqueri. Com a fundação do Manicômio Judiciário de São Paulo, Teixeira Lima foi nomeado para ser diretor desta instituição. Sendo assim os 104 pacientes que eram tratados foram transferidos para o novo manicômio em 31 de dezembro de 1933.
Tratou do executor do Crime do Horto Florestal, que ocorreu em 1926. No laudo desse criminoso o psiquiatra o diagnosticou como sendo um alienado de periculosidade latente.[2]
Teixeira Lima também deu aulas de clínica psiquiátrica e psicologia médica do Departamento de Medicina da Faculdade de Medicina de Sorocaba da Pontifícia Universidade Católica, por 30 anos. Tornou-se professor titular em 1981.[1]
Dr. André Teixeira Lima faleceu em 17 de novembro de 1987, vítima de complicações de uma tuberculose, aos 85 anos.
Referências
- ↑ a b Academia de Medicina de São Paulo. Biografia de André Teixeira Lima[ligação inativa]. Acesso em 17 de fevereiro de 2011
- ↑ a b TAVOLARO, Douglas. A casa do delírio: reportagem no Manicômio Judiciário de Franco da Rocha. 3.ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.