Benjamim Costallat
Benjamim Delgado de Carvalho Costallat (Rio de Janeiro, 1897 - Rio de Janeiro, 1961) foi um jornalista e escritor brasileiro[1][2].
Benjamim Costallat | |
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Nome completo | Benjamim Delgado de Carvalho Costallat |
Nascimento | 1897 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Morte | 1961 (64 anos) Rio de Janeiro, Guanabara, Brasil |
Ocupação | jornalista, escritor |
Carreira
editarFrequentador do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, estreou na imprensa aos 21 anos de idade, com a coluna de crítica musical Da letra F n.2, publicada no jornal O Imparcial. Foi colaborador fixo dos jornais Gazeta de Notícias e Jornal do Brasil, para o qual trabalhou até 1959[3]. Influenciado por João do Rio, escrevia crônicas sobre o submundo do Rio de Janeiro. Ficou conhecido pela sua série Mistérios do Rio, para o Jornal do Brasil[4][5].
Publicou, em 1919, o seu primeiro livro, A Luz Vermelha. Seu romance Mademoiselle Cinema foi censurado e recolhido das livrarias, considerado pornográfico e contrário aos valores morais da família brasileira[6].
Fundou, em 1928, com o empresário italiano José Miccolis, a editora Costallat & Miccolis, dedicada a livros de grande apelo popular, muitas vezes sensacionalistas. Publicou autores como Mauro de Almeida, Antonio Celestino, Patrocínio Filho, Ribeiro Couto e Orestes Barbosa, todos conhecidos pelo seu trabalho na imprensa carioca. Os títulos invariavelmente remetiam a temas como sexo e violência: Um crime no Rio de Janeiro, No país da volúpia, Mundo, diabo e carne e A cidade do vício e da graça, entre outros[7].
Obras
editarReferências
- ↑ Cronistas do Rio: Benjamim Costallat. Multirio
- ↑ Benjamin Costallat. Fundação Biblioteca Nacional
- ↑ POLESI, Célia. Benjamim Costallat: jornalismo e literatura na escrita do submundo. Trabalho apresentado no VII Encontro dos Núcleos de Pesquisa em Comunicação – NP Jornalismo
- ↑ BULHÕES, Marcelo. Um jornalista sedutor: erotismo nas reportagens narrativas de “Mistérios do Rio”, de Benjamim Costallat. Líbero - Ano XI - nº 22 - Dez 2008
- ↑ VERRUMO, Marcel. Jornalismo Narrativo em tempos de Belle Époque. Revista FAAC, v. 2, n. 2 (2012). Páginas 151-164
- ↑ O'DONNEL, Júlia. A cidade branca – Benjamim Costallat e o Rio de Janeiro dos anos 1920. História Social n. 22/23 (2012). Dossiê: Literatura nos Arquivos. Páginas 117-141
- ↑ FRANÇA, Patrícia. “Livros para os leitores” : a atividade literária e editorial de Benjamim Costallat na década de 1920. cadernos de História Ano V, n. 2 - História e Literatura. Páginas 121-140