Didi Quer Ser Criança
Didi Quer Ser Criança é um filme de comédia brasileiro de 2004 dirigido por Alexandre Boury e Reynaldo Boury.[2] O filme é protagonizado pelo comediante Renato Aragão, interpretando seu clássico personagem Didi. Estreou em 9 de julho de 2004, em cerca de 100 salas de cinema no Brasil,[3][4] tendo um público de 982.175 espectadores e arrecadando R$ 5.583.242,00.[5] O filme teve recepção negativa pela crítica especializada. Recebeu uma indicação ao Grande Prêmio Brasileiro de Cinema na categoria Melhor Maquiagem.[6]
Didi Quer Ser Criança | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil 2004 • cor • 84 min | |||||||
Género | comédia | ||||||
Direção | Alexandre Boury Reynaldo Boury | ||||||
Produção | Diler Trindade | ||||||
Roteiro | Paulo de Andrade Ricardo Aragão | ||||||
Elenco | Renato Aragão Bruno Cariat Cláudio Heinrich Fernanda Lima Pedro Malta Malu Rodrigues | ||||||
Música | Mú Carvalho | ||||||
Companhia(s) produtora(s) | Renato Aragão Produções Artísticas Xuxa Produções Diler e Associados | ||||||
Distribuição | Columbia Pictures | ||||||
Lançamento | 9 de julho de 2004[1] | ||||||
Idioma | português | ||||||
Receita | 5.583.242,00 | ||||||
Cronologia | |||||||
|
Enredo
editarDidi (Renato Aragão) é funcionário de uma fabriqueta de doces tradicionais, a Cosme e Damião, de propriedade de Seu Tião (Elias Gleizer), cujas vendas dos doces estão caindo vertiginosamente devido à concorrência de uma poderosa empresa, a Pirulito Dourado, cujo dono é o inescrupuloso empresário Armando (Werner Schünemann), e que faz sucesso devido a seus doces extremamente artificiais e suas agressivas campanhas de marketing. O trapalhão Didi pensa em como poderia voltar a ser criança, para entender o que as crianças realmente querem e poder ajudar o patrão.
Didi tem como melhor amigo o jovem Felipinho (Pedro Malta), que tem como sonho tornar-se adulto para ser tornar cantor e poder se aproximar das mulheres. De repente, algumas balas mágicas aparecem, fazendo com que Didi e Felipe troquem de idade: Didi vira criança (Bruno Cariati) e Felipe vira adulto (Cláudio Heinrich), se apaixonando por Sandrinha (Malu Rodrigues), filha de Armando.
Elenco
editar- Renato Aragão.... Didi (também faz a voz do Didi criança)
- Bruno Cariari.... Didi (criança)
- Cláudio Heinrich.... Felipe
- Pedro Malta.... Felipe (criança)
- Fernanda Lima.... Sandra
- Malu Rodrigues.... Sandra (criança)
- Werner Schunemann.... Armando
- Elias Gleizer.... Seu Tião
- Didi Wagner.... Adriana
- Daniel de Castro.... Cosme
- Rafael de Castro.... Damião
- Daniela Cicarelli.... Katia
- Charles Paraventi.... Professor Muller
- Luka.... Ela mesma
- Jacaré.... Segurança
- Marcelo Augusto.... Segurança
- Fábio Villa Verde.... Motorista da ambulância
- Bianca Rinaldi.... Vendedora de rifa
- Livian Aragão.... Vendedora de bala
- Paulo Ricardo Côrrea.... Junquinha
- Raphael Molina.... Pipoqueiro
- Guilherme Briggs... voz do Cosme e Damião
Recepção
editarO público usuário do IMDB deu a nota 2,3 de 10.[7] O público do site AdoroCinema deu nota 3.2 e três estrelas de cinco.[8]
O filme teve recepção mista a negativa pela crítica especializada. Thiago Stivaletti, da Folha de S. Paulo criticou o roteiro do filme, chamando-o de confuso e que "resolve misturar tramas óbvias".[9] Stivaletti também criticou a escolha do elenco do filme: "O resto é o de sempre: desfile de rostos da TV em participações dispensáveis." Uma crítica escrita para O Estado de S. Paulo elogiou o humor do filme, no entanto, avaliou negativamente o enredo do filme, afirmando que "algumas gags divertem, a cantoria é mais reduzida [...] De resto, predominam a ingenuidade e o sentimentalismo".[4]
O crítico do Cineplayers pontuou o filme com duas estrelas de cinco, afirmando que a história "é até bem pensada, mas, pra variar, é muito mal realizada. Nitidamente feita à toque de caixa, sem preocupação com qualidade."[10] Eduardo Valente, do Contracampo, escreveu que "as cenas supostamente engraçadas não têm a menor graça. E isso acontece porque hoje Renato Aragão não é mais o Didi (por mais que se tente dizer que sim) - aquele comediante solto, anárquico, muitas vezes surreal e ácido." O crítico conclui afirmando que "só nos resta acreditar que os filmes de Renato Aragão hoje são tão pouco pensados e feitos com tanta pressa/preguiça que ninguém está mais entendendo, na sua realização, o que se está dizendo de fato (ou sequer estão preocupados com isso)."[11]
Bilheteria
editarO filme teve público de 982.175 espectadores e arrecadou R$ 5.583.242,00 nas bilheterias, de acordo com dados da Agência Nacional de Cinema.[5]
Ver também
editarReferências
- ↑ «Aragão estréia 44º filme: Didi quer ser criança». Estadão. 9 de julho de 2004. Consultado em 13 de maio de 2015
- ↑ «Memória Globo - Elias Gleizer»
- ↑ «Começa o mês de levar as crianças ao cinema». Estadão. Consultado em 1 de junho de 2021. Arquivado do original em 13 de agosto de 2021
- ↑ a b «Aragão estréia 44.º filme, "Didi Quer ser Criança"». Estadão. 9 de julho de 2004. Consultado em 1 de junho de 2021
- ↑ a b «Filmes Nacionais Lançados - 1995-2009 - Renda e público por distribuidora e título (ordem alfabética)» (PDF). Agência Nacional do Cinema. Consultado em 1 de junho de 2021. Arquivado do original (PDF) em 1 de março de 2018
- ↑ «Academia Brasileira de Cinema - Finalistas 2005»
- ↑ Didi Quer Ser Criança (2004) - IMDb, consultado em 1 de junho de 2021
- ↑ «Didi Quer Ser Criança», AdoroCinema, consultado em 1 de junho de 2021
- ↑ Stivaletti, Thiago (9 de julho de 2004). «Renato Aragão se atrapalha em solo». Folha de S. Paulo
- ↑ «Crítica: Didi Quer Ser Criança». Cineclick. 22 de maio de 2009. Consultado em 17 de junho de 2019
- ↑ Valente, Eduardo. «Crítica: Didi Quer Ser Criança». Contracampo. Consultado em 17 de junho de 2019