François Hartog
François Hartog (1946) é um historiador francês especializado em Historiografia grega, Historiografia romana e Historiografia Moderna. Professor da Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais (EHESS), na França, estudou na Escola Normal Superior de Paris.[1] Suas principais áreas de pesquisa são História Intelectual da Grécia Antiga, Historiografia e Temporalidade.
François Hartog | |
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Nascimento | 17 de julho de 1946 (78 anos) Albertville |
Cidadania | França |
Alma mater |
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Ocupação | historiador, professor universitário |
Distinções |
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Empregador(a) | École des hautes études en sciences sociales |
Autor de uma série de livros publicados na França e traduzidos ao redor do mundo, Hartog tem promovido uma série de reflexões acerca da noção de regime de historicidade contribuído também para as análises em outras áreas da historiografia como a História Contemporânea e a História do Tempo Presente,[2] em especial pela sua noção de presentismo enquanto um regime de historicidade.[3] Hartog entende o regime de historicidade como uma ferramenta heurística para compreensão das relações desenvolvidas pelas sociedades ocidentais com as dimensões temporais passado, presente e futuro.[4]
Principais Obras Publicadas
editarNa França
editar- 1980: Le Miroir d'Hérodote. Essai sur la représentation de l'autre
- 1988: Le xixe siècle et l'histoire. Le cas Fustel de Coulanges
- 1996: Mémoire d'Ulysse : récits sur la frontière en Grèce ancienne
- 1998: Pierre Vidal-Naquet un historien dans la cité (juntamente a Alain Schnapp e Pauline Schmitt-Pantel)
- 2001: Les Usages politiques du passé (juntamente a Jacques Revel)
- 2003: Régimes d'historicité. Présentisme et expériences du temps
- 2005: Anciens, modernes, sauvages
- 2005: Évidence de l'histoire. Ce que voient les historiens
- 2007: Vidal-Naquet, historien en personne
- 2013: Croire en l'histoire
- 2015: Partir pour la Grèce
- 2017: La nation, la religion, l'avenir : Sur les traces d'Ernest Renan
No Brasil
editar- 1999: O espelho de Heródoto: ensaio sobre a representação do outro
- 2001: A história de Homero a Santo Agostinho.
- 2003: Os antigos, o passado e o presente (Coletânea organizada por José Otávio Guimarães)
- 2003: O século XIX e a história: o caso Fustel de Coulanges
- 2004: Memória de Ulisses: narrativas sobre a fronteira na Grécia antiga
- 2011: Evidência da história: o que os historiadores veem
- 2013: Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo
- 2017: Crer em História
Ver também
editarReferências
- ↑ Romero 2015, p. 1.
- ↑ Nicolazi2010.
- ↑ Hartog 2013, pp. 14-15.
- ↑ Hartog 2013, p. 11; 37.
Bibliografia
editar- Araujo, Valdei; Pereira, Mateus (2016). «Reconfigurações do tempo histórico: Presentismo, atualismo e solidão na modernidade digital». Belo Horizonte. Rev. UFMG. 23 (1): 270-297.
- Cezar, Temístocles (2014). «O sentido de ensinar história nos regimes antigo e moderna de historicidade». In: Magalhães, M. Helenice; Ribeiro, J. F. R.; Ciambarella, A. Ensino de História: usos do passado, memória e mídia. Rio de Janeiro: FGV. ISBN 9788522516308
- Hartog, François (2013). Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica. ISBN 9788565381468
- Hartog, François (2013a). «Experiências do tempo: da história universal à história global?». história, histórias. 1 (1): 164-179. ISSN 2318-1729
- Hartog, François (2013b). Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica. ISBN 9788565381468
- Hartog, François (2017). Crer em História. Belo Horizonte: Autêntica. ISBN 9788551300268
- Nicolazzi, Fernando (2010). «A História entre tempos: François Hartog e a conjuntura historiográfica contemporânea». História: Questões e Debates. Consultado em 2 de Junho de 2018
- Romero, Mariza (2015). «Entrevista: François Hartog» (PDF). Revista Brasileira de História. Consultado em 2 de Junho de 2018