Pandur II
A Pandur II 6x6 e 8x8 é uma família de viaturas de transporte blindadas desenvolvida pela empresa austríaca, Steyr-Daimler-Puch, uma nova variante da Pandur. Em novembro de 2003, a General Dynamics ficou com o controlo da Steyr-Daimler-Puch, que faz parte da General Dynamics European Land Combat Systems, juntamente com a MOWAG da Suíça e General Dynamics, Santa Bárbara Sistemas (GDSBS) de Espanha.
Pandur II | |
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Tipo | Veículo blindado de transporte de pessoal |
Local de origem | Áustria |
História operacional | |
Em serviço | Em serviço desde a década de 1970[nota 1] |
Utilizadores | Áustria Bélgica Eslovênia Estados Unidos Gabão Kuwait Portugal Chéquia |
Histórico de produção | |
Fabricante | Steyr-Daimler-Puch |
Especificações | |
Peso | 22 000 kg (48 500 lb) |
Comprimento | 7,02 m (7 000 mm) |
Largura | 2,67 m (2 700 mm) |
Altura | 1,85 m (1 900 mm) |
Tripulação | 2 + 12 |
Armamento primário |
1 x canhão de 105 mm (4,1 in) em uma torre |
Armamento secundário |
Metralhadoras |
Motor | Motor de seis cilindros em linha Cummins ISC 350 a diesel com turbocompressor e inter cooler refrigerado a líquido 285 hp (213 kW)[nota 1] |
Capacidade de carga | 8 500 kg (18 700 lb) |
Alcance operacional (veículo) |
700 km (430 mi) |
Velocidade | Em estrada 105 km/h (65,2 mph)[nota 1] |
Esta viatura começou a ser fabricada em Portugal a partir de 2007.
Outras versões da Pandur II 6x6 e 8x8 incluem uma configuração para uma viatura de comando, uma viatura blindada anfíbia, um carregador de um sistema antitanque teleguiado, um posto de observação avançado, uma ambulância de campo e uma viatura de treino.
A Pandur II tem ainda a possibilidade de ser transportada por via aérea pelos C-130, C-160, An-12, An-70 e A400M.
Versões
editarA Pandur II possui duas configurações distintas: com tracção a seis rodas (6x6) ou a oito (8x8).
Por outro lado, a Steyr desenvolveu um grande número de versões especializadas. No caso do Exército Português e Corpo de Fuzileiros da Armada, serão operadas as seguintes versões (Monteiro, 2005): VBR de Transporte de Tropas; VBR Posto de Comando; VBR Porta-morteiro; VBR de Recuperação e Manutenção; VBR com canhão de 105 mm; VBR Ambulância; VBR Anticarro; VBR de Vigilância do Campo de Batalha; VBR Porta Canhão de 30 mm; VBR de Engenharia; VBR de Ponto de Acesso de Rádio/Sistemas de Gestão; VBR Anti-Aérea.
Operadores
editarCaracterísticas básicas
editarAs VBR têm tracção às oito ou seis rodas, ar condicionado e protecção contra elementos NBQ. No caso das forças armadas portuguesas, terão instaladas alguns sistemas de concepção nacional - caso dos sistemas de comunicações, de intercomunicação e de Comando e Controlo.
Motor: | Cummins ISC 350 diesel (280 cv) Versões mais pesadas: Motor de 400 cv |
Velocidade máxima: | 90 a 100 km/h |
Autonomia: | 600 a 700 km |
Comprimento: | 7,68 m |
Largura: | 2,67 m |
Altura: | 2,06 m |
Peso: | Dependente da versão Versão com torre de 105 mm: ~ 20 toneladas |
Guarnição: | Dependente da versão Versão básica (6x6): 3 tripulantes + 9 Versão básica (8x8): 3 tripulantes + 11 militares |
Armamento: | Dependente da versão
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Protecção: |
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Notas
Bibliografia
editar- Monteiro, P. (2005). Nuevos blindados portugueses. In Fuerzas Militares del Mundo nº30
- Monteiro, P. (2005). Portugal adquire novas Viaturas Blindadas de Rodas. In Defesa Net [1]
- Coleção Armas de Guerra - Vol.12, Veículos Militares pós-1974. Abril Coleções, São Paulo, abril de 2010 178 p. ISBN 978-85-7971-148-0
Ligações externas
editar- «Área militar: PANDUR-II Portugal». , artigo com informações técnicas e informação sobre as versões compradas por Portugal. Inclui também uma comparação entre a Pandur II e a Chaimite.
- «Army Technology - Pandur II 6x6 and 8x8 Light Armoured Vehicles» (em inglês)
- Site Operacional, As VBR 8X8 TP PANDUR II no Regimento de Infantaria n.º 14.
- Site Operacional, EXÉRCITO ENVIA BLINDADOS PANDUR PARA A RCA
- Site Operacional, PÁRAS & PANDUR TREINAM PARA O KOSOVO
- Site Operacional, EM BRAGA COM OS DRAGÕES D’ENTRE DOURO E MINHO
- Site Operacional, VBR 8X8 TP PANDUR II 12,7
- Site Operacional, UM DIA EM VISEU COM A “INFANTARIA DA BEIRA” (I)