Renato Essenfelder
Renato Essenfelder (Curitiba, 1980) é um jornalista, cronista, escritor e professor universitário brasileiro.
| Renato Essenfelder | |
|---|---|
| Nascimento | 1980 Curitiba |
| Cidadania | Brasil |
| Alma mater | |
| Ocupação | escritor |
Biografia
editarTrabalhou como repórter e editor do jornal Folha de S.Paulo,[1] editor-chefe do jornal Metro em São Paulo,[2] colunista da Revista Benfazeja[3] e editor da revista Cadernos de Cidadania, do Sesc-SP. Atualmente, é professor do mestrado em Jornalismo da ESPM-SP, nas disciplinas de Ética e de Narrativas Híbridas.[4] e mantém uma coluna semanal de crônicas no Portal Estadão.[5] Também foi professor da faculdade Cásper Líbero e da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Seu doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), orientado por Cremilda Medina, foi sobre o impacto da internet na rotina e na vida dos editores de jornal impresso.[2][6]
Escreve ficção adulta, tendo publicado dois livros, Febre (Patuá, 2013)[7] e o livro de contos As Moiras. (ComArte/Edusp, 2014),[8] bem recebidos pela crítica.[7][9] Anderson Fonseca escreveu sobre Febre:
- "Febre é um romance que mistura o fluxo narrativo herdado da obra de Raduan Nassar e a introspectividade de Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu. É literalmente um romance PORRADA na cara do leitor, porque cada frase, cada parágrafo é um questionamento da relação do homem com seu meio e consigo, é uma LITERATURA DESAUTOMATIZANTE, pois o leitor se parte entre as várias (re)descobertas do narrador. Busquei durante a leitura da obra uma classificação adequada, mas não encontrei, Febre foge a todas as classificações, apesar da comparação com o estilo de Nassar, a escrita de Essenfelder é bastante diferente, o fluxo narrativo é dinâmico, mas as frases, lírico-filosóficas, lançam o leitor num abismo. Eu fiquei à margem do precipício enquanto lia Febre: “O natural das coisas é morrer, simplesmente.” Tudo morre, eis a verdade da obra".[7]
Publicou peças de ficção em revistas como "Arte e Letra - Estórias"[10], "Minotauro", "Germina"[11] e nas edições 6 e 8 de "Originais Reprovados"[12], da USP, entre outras. Recebeu o Prêmio Nacional de Contos da Secretaria da Cultura do Paraná.[3] Como jornalista, recebeu prêmios como o Imprensa Embratel, por reportagem sobre as Metas do Milênio da ONU na Folha de S.Paulo,[13] o SAE Brasil,[14] o Abecip,[15] o Caesp, entre outros.
Referências
- ↑ Essenfelder, Renato. "Qual é a graça?" Folha de S.Paulo, 21/08/2005
- ↑ a b Magalhães, Rúvila. "Uso da internet e crises no jornalismo mudam o papel do editor". Agência USP de Notícias, 18/10/2013
- ↑ a b "Renato Essenfelder" Arquivado em 11 de março de 2016, no Wayback Machine.. Revista Benfazeja, dez/2012
- ↑ Renato Essenfelder. ESPM-SP
- ↑ Blogs: Renato Essenfelder. Portal Estadão
- ↑ Tese disponível em
- ↑ a b c Fonseca, Anderson. "Romance metamórfico”. Musa Rara, 20/05/2013
- ↑ "Renato Essenfelder mostra seu novo livro, As Moiras" Arquivado em 6 de março de 2016, no Wayback Machine.. Rede Vida, 27/03/2015
- ↑ Lima, Daniela. "A linguagem febril de Renato Essenfelder". Cronopios, 06/05/2013
- ↑ Essenfelder, Renato. «Arte e Letra Estórias, edição J. Tântalo.». Arquivado do original em 1 de maio de 2016
- ↑ Essenfelder, Renato. «Revista Germina»
- ↑ Essenfelder, Renato. «Originais Reprovados #6 e #8. Álbum. Tirésias.»
- ↑ "Abuso sexual infantil, da TV Globo foi a grande vencedora do VII Prêmio Imprensa Embratel" Arquivado em 7 de março de 2016, no Wayback Machine.. Embratel, 08/12/2005
- ↑ Histórico de Vencedores - Prêmio SAE Brasil de Jornalismo. SAE Brasil
- ↑ "I Prêmio ABECIP de Jornalismo". IRIB, 01/12/2004