Sal amoníaco é um mineral incomum composto por cloreto de amónio, NH4Cl. Forma cristais incolores a brancos ou amarelos escuros no sistema cúbico. Apresenta clivagem pobre e fractura frágil a concoidal. É muito macio, com dureza Mohs 1.5 a 2 e pouco denso (1.5 kg/m³). É solúvel em água.

Ocorre tipicamente sob a forma de incrustações formadas por sublimação em redor de chaminés vulcânicas. Pode ser encontrado em redor de fumarolas, depósitos de guano e camadas de carvão em combustão. Os minerais associados incluem o alúmen de sódio, o enxofre nativo e outros minerais de fumarolas. Ocorrências notáveis incluem Tadjiquistão; Vesúvio, Itália e Parícutin, México.

Sal amoníaco é também o nome arcaico para o composto químico cloreto de amónio, do grego άλς άμμωνιακός hals ammoniakos, sal de Ammon, devido à sua antiga produção no Egipto.

O sal amoníaco é citado por Ateneu, como um remédio, enviado junto da água do Nilo, do Egito para o rei da Pérsia.[1]

Referências

  1. Dinon, História da Pérsia, citado por Ateneu de Náucratis, O Banquete dos Eruditos, Livro II, Óleo [em linha]
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