Vênus (mitologia)
Vênus (pt-BR) ou Vénus (pt) (AO 1990: Vênus ou Vénus)[1] é uma deusa do panteão romano vista como equivalente a Afrodite no panteão grego, cujo nome vem acompanhado, por vezes, de epítetos como "Citereia" já que, após seu nascimento, teria passado por Citera, onde era adorada sob este nome.
Vênus | |
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Amor, Beleza e Fertilidade | |
O Nascimento de Vênus (recorte), de Bouguereau | |
Outro(s) nome(s) | Vénus |
Nome nativo | Vĕnvs |
Local de culto | Ao redor do Império Romano |
Planeta | Vênus |
Símbolo | Conchas e Dinheiro |
Dia | Sexta-Feira |
Cônjuge(s) | Marte
Vulcano (Quando sincretizada com Afrodite) |
Pais | Júpiter e Dione |
Filho(s) | Cupido |
Grego equivalente | Afrodite |
Nórdico equivalente | Freia |
Etrusco equivalente | Turan |
Eslavo equivalente | Lada |
Mesopotâmico equivalente | Ishtar |
Sumério equivalente | Inana |
Egípcio equivalente | Hathor |
Cananeu equivalente | Astarte |
Festividade | Vinalia, Veneralia e Festival de Venus Genetrix |
Religiões | Neopaganismo ítalo-romano , religião romana |
Vênus é a deusa do amor e da beleza, sendo conhecida também por seu conhecimento (frisando que a mesma não é a Deusa Romana da Sabedoria, sendo essa Minerva), tendo sido assimilada à Vênus romana, uma deusa local do comércio.
História
editarO mito do nascimento conta que surgiu de dentro de uma concha de madrepérola, tendo sido gerada pelas espumas (aphros, em grego). Em outra versão, é filha de Júpiter e Dione. Era considerada esposa de Vulcano, o deus manco, mas mantinha uma relação adúltera com Marte.
Vénus foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos, sobretudo na cidade de Pafos, onde o templo era admirável. Tinha um olhar vago, e cultuava-se o zanago dos olhos como ideal da beleza feminina. Possuía um carro puxado por cisnes.
Vênus possui muitas formas de representação artística, desde a clássica (greco-romana) até às modernas, passando pela renascentista. É de uma anatomia divinal, daí ser considerada pelos antigos gregos e romanos como a deusa do erotismo, da beleza e do amor.
Os romanos consideravam-se descendentes da deusa pelo lado de Eneias, o fundador mítico da raça romana, que era filho de Vénus com o mortal Anquises.
Na epopeia Os Lusíadas, Luís de Camões apresenta a deusa como a principal apoiante dos heróis portugueses ao lado de Marte.
Representações de Vênus
editarEsculturas
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Vênus de Morgantina, c. 425-400 a.C.
Pinturas
editar-
Vênus e Marte, um afresco Romano de Pompeia, século I DC
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Vénus montando uma quadriga de elefantes, afresco de Pompeia, século I DC
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O Nascimento de Vênus, por Sandro Botticelli c. 1485–1486
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Vênus com um espelho, por Ticiano, ca. 1555
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Marte sendo desarmado por Vênus, por Jacques-Louis David
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Tannhäuser in the Venusberg, por John Collier, 1901
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Marte e Vênus jogam xadrez, por Varotari, c. 1640
Referências
- ↑ Porto Editora (2009). Dicionários Académicos — Dicionário da Língua Portuguesa. [S.l.]: Porto Editora. 904 páginas. ISBN 978-972-0-01478-8
Bibliografia
- Gerd Scherm, Brigitte Tast Astarte und Venus. Eine foto-lyrische Annäherung (1996), ISBN 3-88842-603-0
- Miguel Spinelli. Lucrécio e Virgílio. As várias faces de vênus: musa, genitora e vulgívaga. In: Revista Hypnos (do Centro de Estudos da Antiguidade Grego-Romana. nº23, São Paulo, 2009
- Lusiadas, de Luis de Camões (sec. XV e XVI)