Vesta

deusa romana
 Nota: Para outros significados, veja Vesta (desambiguação).

Vesta é uma deusa romana que personifica o fogo sagrado, a pira doméstica e a cidade. Corresponde à Héstia dos gregos,[1] embora o seu culto na península Itálica seja anterior à influência helénica no mundo romano, e, até certo ponto, à Agni dos hindus.

Vesta
Deusa do fogo sagrado, da pira doméstica e da cidade
Local de culto Templo de Vesta
Pais Saturno e Ops
Irmão(s) Júpiter, Netuno, Plutão, Juno e Ceres
Grego equivalente Héstia

Era muito comum utilizar a sua imagem nas moradas dos jovens que iam adquirir conhecimento longe de sua terra natal. Cortejada pelos deuses, e especialmente pelo belo Apolo e por Netuno, Vesta rejeitou todas as propostas amorosas e conseguiu que o próprio Júpiter protegesse sua virgindade.

Vesta numa moeda, ca. 253 d.C.
Ruínas do Templo de Vesta, no Fórum Romano

Devido à sua vontade de permanecer casta, suas sacerdotisas, as vestais, que vigiavam em permanência o fogo sagrado nos templos, também se mantinham assim. De onde saiu a expressão virgem vestal.

Vesta era a filha primogênita de Cibele e Saturno, a irmã mais velha da primeira geração de deuses olímpicos, e a solteira da segunda. Por direito de primogenitura, era uma das doze deusas olímpicas principais.

Foi engolida por Saturno e posteriormente resgatada por Júpiter. Representada trajando um longo vestido, muitas vezes com a própria cabeça coberta por um véu, ela é a deusa que nunca abandona o lar, o Olimpo, e jamais se envolve nas brigas e guerras de deuses ou mortais. Ajudou-o a tornar-se dono do universo. Desprezou o amor tanto de Netuno como de Apolo (Febo), resolvendo permanecer solteira. Como deusa de coração quente, ela representava a divindade do lar e defendia a vida da família. Era adorada antes dos outros deuses em todas as festas, uma vez que era a mais antiga e preciosa das deusas do Olimpo. Um juramento feito em seu nome era o mais sagrado dos juramentos. Segundo Heródoto era uma das divindades cujo nome não se originou no Egito ou no Oriente próximo. O animal mais sagrado à deusa é o asno.

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Referências

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  1. Michael Stapleton, The Illustrated Dictionary of Greek and Roman Mythology; Peter Bedrick Books, New York; p. 208