Turbina LM 6000 Ge
Turbina LM 6000 Ge
Turbina LM 6000 Ge
th
LATIN-AMERICAN CONGRESS ON ELECTRICITY GENERATION AND TRANSMISSION - CLAGTEE 2011 1
ResumoDevido falta de gs natural at 2007, a experincia
brasileira na operao de termeltricas, em larga escala, ainda
recente e por isso a proposta de benchmarking muito
importante para que se tenha noo se as prticas adotadas so as
melhores. Neste cenrio nota-se que algumas termeltricas
operam apenas nos horrio de pico enquanto outras operam
continuamente durante alguns dias no ano, permanecendo em
reserva ativa durante meses. Deste modo a operao destas
termeltricas totalmente atpica e certamente no possuem
padro de operao similar s termeltricas que operam no resto
do mundo. E por isso delas cada vez mais exigida a garantia da
alta disponibilidade e confiabilidade durante sua operao.
As termeltricas que possuem as turbinas do tipo
aeroderivadas so caracterizadas para operar eficazmente no
regime de complementao durante os horrios de pico, visto que
so bastante geis para entrar e sair do sistema. Assim, o objetivo
deste trabalho foi propor uma filosofia de benchmarking para as
termeltricas instaladas no Brasil que operam com turbinas a gs
do tipo aeroderivadas, modelo LM 6000, e que estejam no sistema
interligado.
Neste trabalho so apresentados os indicadores e sua
importncia, calculando a disponibilidade real de uma
termeltrica que opera com 20 turbinas aeroderivadas modelo
LM 6000, detalhando os conceitos da Norma IEEE Std 762-2006
e referenciando o banco de dados ORAP
(
Operational Reliability Analysis Program), conforme
explicado nos itens V e VI, os parceiros so as unidades irms
identificadas pelo ORAP
.
A coleta dos dados foi efetuada conforme o preconizado na
norma IEE Std 762 sendo apresentada no item VI. A anlise
dos dados apresentada no item VII.
O estabelecimento de metas e as aes para monitorar os
resultados so apresentadas nas concluses (item VII).
V. INDICADORES
No Benchmarking so utilizados indicadores de
desempenho, que so informaes sobre determinadas
variveis, as quais possuem como base o foco do negcio e os
aspectos que podero trazer o desempenho desejado. Desta
forma, podem-se estabelecer alguns critrios para definio de
indicadores: eles devem estar baseados nos requisitos dos
clientes, devem ter importncia para o negcio, ter integrao
com a estratgia, devem ser quantificveis, ter simplicidade e
clareza, ser especficos, ter facilidade para medio, ter
disponibilidade, ter facilidade de se comparar e ter baixo custo
para implantao.
Ento o IEEE (Institute of Electrical and Electronic
Engineers) desenvolveu a norma IEEE
TM
Std 762 em 1987,
baseada nos esforos iniciados em 1980, com a finalidade de
fornecer a terminologia e os indicadores para o uso nos bancos
de dados existentes ou nos sistemas futuros. Em 2006 foi
emitida uma reviso [3] cujo foco principal foi a medida de
desempenho usada no mercado competidor.
Os indicadores operacionais e de confiabilidade das
termeltricas escolhidos para uso no presente estudo para
avaliar as termeltricas foram baseados na IEEE Std 762-
2006[3] e so listados a seguir:
-Disponibilidade,
-Confiabilidade,
-Fator de Servio,
-Horas de Servio por Partida,
-Confiabilidade na Partida,
-Fator de Manuteno programada,
-Fator de Manuteno no programada, e
-Fator de desligamento forado das Turbinas a Gs
Aeroderivadas, modelo LM 6000.
Para que se compreenda o sentido de cada um destes
indicadores necessrio que se faa uma interpretao correta
dos estados de uma unidade geradora. Para isso preciso
compreender como o tempo gasto pela unidade nos seus vrios
estados, o que apresentado no diagrama da Figura 4.
Fig. 4. Designaes de tempos nos estados da unidade [6].
Na Tabela 2 so apresentados os significados das
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classificaes dos tempos e datas, com suas respectivas
explicaes que constam na Norma IEEE Std 762 -2006. A
partir das definies apresentadas calculam-se os indicadores
que so utilizados neste trabalho e cujas definies so
fornecidas a seguir.
TABELA 2
DEFINIES DOS TEMPOS EM DETERMINADOS ESTADOS [16]
PERODO Modelo
Horas do Perodo
(Period Hours) PH
O nmero de horas em que a unidade permanece em
estado ativa
Horas Disponveis
(Available Hours)
(AH)
O nmero de horas que uma unidade esteve disponvel.
As horas disponveis resultam da soma das horas em
servio e das horas em parada disponvel.
Horas em Servio
(Service Hours) SH
O nmero de horas que uma unidade estaria em servio
(a unidade opera sincronizada ao sistema).
Horas em Reserva
Desligada (Reserve
Shutdown Hours)
RSH
O nmero de horas em que a unidade esteve em estado
de reserva desligada.
Horas Indisponveis
(Unavailable Hours
) UH
O nmero de horas que uma unidade est indisponvel.
Horas indisponveis so a soma das horas de
interrupo programada e horas de interrupo no
programadas, ou a soma das horas de interrupo
programadas, horas de interrupo forada, e horas de
interrupo para manuteno.
Horas de Parada
Programada
(Planned outage
Hours) (POH
O nmero de horas em que o equipamento estava no
estado de incapacidade bsica ou estendida.
Horas de Parada
No Programada
(Unplanned Outage
Hours) UOH
O nmero de horas que a unidade estaria em uma
interrupo no programada Classe 0,1,2,3 e 4. Ou seja,
qualquer intervalo de tempo em que ocorra qualquer
tipo de desligamento no programado.
Horas de
Desligamento No-
Programado For-
ado (Forced
Outage Hours)
FOH
O nmero de horas que a unidade estaria em uma
interrupo no programada Classe 0,1,2, e 3. Ou seja,
qualquer intervalo de tempo em que ocorra qualquer
tipo de desligamento no programado, exceto o
desligamento de Manuteno.
Horas de
Desligamento No-
Programado Devido
a Manuteno
(Maintenance
Outage Hours )
MOH
O nmero de horas que a unidade esteve parada por
manuteno.
A. Definies dos indicadores utilizados
Os indicadores apresentados a seguir so aplicveis a uma
unidade geradora.
O Fator de Disponibilidade (%) (Availability Factor - AF)
o fator que calcula a frao de tempo no qual o equipamento
est disponvel conforme mostrado na eq. (1).
100 * 1
|
|
.
|
\
|
|
.
|
\
| +
=
PH
SOH FOH
ty Availabili
(1)
onde SOH = Horas em servio
O Fator de Horas de Desligamento No-Programado
Forado (%) (Forced Outage Factor - FOF) o fator que
calcula a frao que o tempo que a unidade est em uma
interrupo no programada Classe 0, 1, 2, e 3, dentro das
horas totais, eq. (2). Para maiores detalhes vide ref.[3].
100 * |
.
|
\
|
=
PH
FOH
FOF
(2)
O Fator de Manuteno Programada (%) (Scheduled
Maintenance Factor - SMF) o fator que calcula a frao de
tempo que a unidade est parada para manuteno programada
dentro das horas totais, eq. (3).
100 * |
.
|
\
|
=
PH
POH
SMF
(3)
O Fator de Manuteno No - Programada (%)
(Unscheduled Maintenance Factor - UMF) o fator que
calcula a frao de tempo que a unidade est sendo desligada
para uma parada no-programada para manuteno, dentro das
horas totais, eq. (4).
100 * |
.
|
\
|
=
PH
MOH
UMF
(4)
Na operao da termeltrica em estudo no se efetua
diferenciao entre desligamento no-programado para
manuteno (MOH) e desligamento forado. Assim os valores
de horas para desligamento no-programado (MOH) e das
horas de desligamento no-programado forado (FOH) so os
mesmos. Com isso, os indicadores FOH e UMF tambm ficam
iguais.
O Fator de Servio (%) (Service Factor - SF) o fator que
calcula a frao de tempo que a unidade est em operao (a
unidade opera sincronizada ao sistema), dentro das horas
totais, eq. (7).
(5)
Confiabilidade da Partida (%) (Starting Reliability - SR) o
fator que calcula a frao do nmero de partidas com sucesso
pelo nmero de tentativas de partidas, eq. (6).
(6)
O indicador Horas de Servio por Partida (Horas) (Service
Hours per Start SH/Start) mostra o tempo mdio de
operao por partida da mquina, eq. (7).
(7)
Quando a termeltrica possui mais de uma unidade
geradora os indicadores so definidos de modo a englobar
todas as unidades geradoras. Assim, a ttulo de exemplo,
apresentada a equao (8) do fator de servio para uma
termeltrica com n unidades geradoras.
100 *
)
|
|
|
|
.
|
\
|
=
=
=
n
1 i
i
n
1 i
i
PH
SH
SF
(8)
B. A influncia das paradas para grandes manutenes na
Disponibilidade de uma termeltrica
Os principais fatores que influenciam a disponibilidade,
conforme explicitados nos clculos do item anterior so: as
falhas no sistema e as paradas planejadas.
100 * |
.
|
\
|
=
PH
SH
SF
100 *
Partidas de Tentativas de
Sucesso com Partidas de Nmero
|
.
|
\
|
=
Nmero
SR
|
.
|
\
|
=
Sucesso com Partidas de
SH
Nmero Start
SH
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A seguir discutiremos a influncia das manutenes na
disponibilidade da termeltrica, pois a disponibilidade
aumenta com a diminuio de falhas e por isso os fabricantes
utilizam a manuteno preventiva, reunindo um conjunto e
atividades de manuteno que so efetuadas periodicamente.
Ento deve existir um balanceamento entre os intervalos e
durao das manutenes, de modo que no ocorram falhas
devido falta de manuteno, mas as manutenes tambm
no devem obrigar a paradas longas e frequentes, que
diminuam a disponibilidade da termeltrica.
As turbinas aeroderivadas com sua caracterstica de
peso relativamente menor que as turbinas heavy duty,
apresentam a vantagem de permitir uma remoo mais rpida
e, portanto as paradas para a reviso geral, overhaul, podem
ter sua durao diminuda. Isto porque a turbina aeroderivada
no precisa necessariamente ter sua reviso geral realizada no
prprio local, mas pode ser removida para uma oficina e ser
substituda, voltando a operar muito mais rapidamente no seu
local uma turbina substituta.
Com a diminuio da durao da parada de overhaul
pode-se aumentar a disponibilidade, considerando a taxa de
falhas do sistema constante.
A seguir efetuou-se o clculo terico do indicador de
disponibilidade da termeltrica em estudo considerando a
variao no tempo do overhaul.
O objetivo do clculo do indicador disponibilidade foi
estimar a frequncia mdia anual de interrupo considerando
a capacidade de gerao de energia eltrica da termeltrica no
intervalo entre 80-100% da capacidade nominal da referida
UTE, para diferentes perodos de paradas para manuteno das
turbinas a gs natural.
As paradas para manuteno das turbinas a gs natural
que regem todas as paradas para manuteno de termeltricas
operando em ciclo aberto, visto que os intervalos de paradas
destes equipamentos so muito maiores que os dos outros
equipamentos. Assim estes outros equipamentos tm sua
manuteno efetuada durante a parada das turbinas a gs
natural.
No caso da termeltrica em estudo as turbinas
aeroderivadas so removidas para que sua manuteno seja
efetuada nas oficinas de manuteno devido ao fato de
possurem turbinas reservas (4 unidades). A Tabela 3 mostra
as potncias geradas na usina e por turbina, nas condies
normais de operao.
TABELA 3
POTNCIA DOS EQUIPAMENTOS CONSIDERADA NO ESTUDO.
Equipamento Modelo Potncia (MW)
Turbina a Gs LM6000 44,8
Total 896
Os sistemas foram considerados conforme [4] incluindo o
sistema eltrico interno, externo, ar comprimido, gs natural e
gua desmineralizada. Os dados de confiabilidade dos diversos
equipamentos foram obtidos a partir de vrias bases de dados
de confiabilidade, tais como: IEEE Std 493-2007 [5], Oreda
[6], EPRI [7] e NERC [8].
O intervalo entre manutenes foi obtido partir dos dados
reais da termeltrica em estudo. O intervalo e durao das
manutenes das turbinas tipo LM6000 so os mostrados na
Tabela 4.
TABELA 4
INTERVALO E DURAO DOS VRIOS TIPOS DE MANUTENO COM 04
TURBINAS.
Tipo de
Manuteno
Intervalo entre
manutenes
Durao da
Manuteno
Overhaul 50.000h 12 dias
Mid-life 25.000h 12dias
Semi-Annual 4.000h 7dias
Note-se que a interrupo da operao das turbinas para a
manuteno bem menor que o normal porque a termeltrica
em estudo possui 4 turbinas reservas.
Assim, utilizando os mesmos procedimentos que no estudo
[4] efetuamos os clculos de disponibilidade para os seguintes
casos:
1) Caso A Considerando que no existissem turbinas
reservas. Ento as turbinas ficariam indisponveis
durante todo o tempo de manuteno efetuado pela
Oficina de Turbomquinas. Durao das
manutenes conforme Tabela 5.
TABELA 5
INTERVALO E DURAO DOS VRIOS TIPOS DE MANUTENO SEM
TURBINAS RESERVAS.
Tipo de
Manuteno
Intervalo entre
manutenes
Durao da
Manuteno
Overhaul 50.000h 70-90 dias
Mid-life 25.000h 55-65dias
Semi-Annual 4.000h 5- 7dias
2) Caso B Considerando os prazos atuais de remoo das
turbinas (12 dias). Durao das manutenes conforme Tabela
6.
3) Caso C Considerando a possibilidade de melhoria nos
prazos atuais de remoo com diminuio do prazo de
remoo para 11 dias. Durao das manutenes considerando
1 dia a menos para todas as duraes da manuteno. Assim o
Overhaul teria a durao de 11 dias bem como a Mid-life. E a
Semi-Annual teria durao de 06 dias.
Foi efetuada a anlise por Diagramas de Blocos de
Confiabilidade (DBC), considerando o ciclo operacional de 06
anos (intervalo que contempla as paradas para manuteno
completa - overhauls - da turbina a gs). O resultado o
grfico apresentado na Figura 5 de % da Capacidade
Disponvel vs Disponibilidade. Note-se que o clculo da
disponibilidade em funo da % da capacidade disponvel
considera a possibilidade da termeltrica estar disponvel, mas
no com sua capacidade nominal. Assim por exemplo a
capacidade de 95% equivale 19 turbinas disponveis e uma
parada.
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Observa-se no grfico da Figura 5 que o aumento da
disponibilidade da termeltrica em estudo, em relao aos
valores de disponibilidade, caso as manutenes fossem todas
efetuadas no local, funo do projeto aeroderivativo das
turbinas, o qual permite uma remoo rpida das mesmas e sua
substituio. importante notar que a manuteno continua a
ser efetuada na oficina de turbomquinas e simultaneamente a
posio da qual a turbina foi removida continua a operar com a
mquina reserva. Isto tambm s possvel porque a
termeltrica possui 04 turbinas reservas.
O software utilizado para clculo da disponibilidade foi o
Blocksim verso 07 da Reliasoft (2007) [09]. O Blocksim
oferece uma interface grfica que permite a modelagem desde
sistemas simples at os mais complexos utilizando a
metodologia de
Fig. 5. Disponibilidade da termeltrica em estudo em funo do tempo de
durao das diversas manutenes e em funo da capacidade disponvel.
Fonte: Bloclksim.
Diagrama de Blocos de Confiabilidade e rvore de Falhas. O
software calcula a confiabilidade do sistema e a alocao
tima da confiabilidade por meio de clculos algbricos. O
BlockSim fornece tambm um simulador de eventos discretos
para analisar a confiabilidade, mantenabilidade,
disponibilidade, capacidade mxima, custo do ciclo de vida e
outras anlises relacionadas.
A seguir, na Tabela 6, seguem as metas possveis de serem
atingidas, de acordo com a capacidade de gerao, pela
termeltrica em estudo.
TABELA 6
DISPONIBILIDADE DA UTE MRIO LAGO EM FUNO DO TEMPO DE DURAO
DAS DIVERSAS MANUTENES E EM FUNO DA CAPACIDADE DISPONVEL.
Disponibilidade
Capacidade Overhaul=12d Overhaul=11d Overhaul= 70d
Disponvel Mid-life=12d Mid-life=11d Mid-life=55d
(%)
Semi-
Annual=7d
Semi-
Annual=6d
Semi-
Annual=7d
100 0.4292 0.4708 0.1700
95 0.7650 0.7916 0.5930
90 0.9156 0.9255 0.8302
85 0.9730 0.9747 0.9419
C. BANCO DE DADOS: O ORAP: Operational Reliability
Analysis Program
O Programa de Anlise de Confiabilidade Operacional
(ORAP
) para
manter e continuar com o foco na troca de informaes e
retorno de informaes de campo. O ORAP
um servio de
benchmarking e anlise que fornece uma anlise mtrica em
profundidade da planta, sua operao e manuteno.
Adicionalmente ainda fornece uma comparao direta com as
unidades usurias do ORAP
converte os dados
coletados de entrada em ndices de desempenho de
confiabilidade, disponibilidade e mantenabilidade (RAM), tais
como: Fator de Disponibilidade, Fator de Confiabilidade,
Fator de Horas de Desligamento No-Programado Forado,
Fator de Manuteno Programada, Fator de Manuteno No -
Programada, Fator de Servio, Confiabilidade da Partida,
Carga Mdia, Horas de Servio por Partida e outros. Na
Figura 6 mostrado um esquema de como ocorre o fluxo de
dados no ORAP
.
Fig. 6. Esquema de como o fluxo de dados no ORAP
.
Neste banco de dados encontram-se informaes
histricas sobre um grande nmero de turbinas, funcionando
em instalaes localizadas ao redor do mundo. Estas
informaes representam uma importante ferramenta para a
realizao do benchmarking na termeltrica em estudo. Assim,
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neste trabalho foram coletados os dados referentes s
termeltricas que operam com turbinas aeroderivadas, LM
6000, da General Eletric.
importante salientar que os dados da termeltrica em
estudo s foram enviados para o ORAP
a partir de Junho de
2010. A termeltrica recebeu ento um relatrio de avaliao
comparativa trimestral, que fornece dados de confiabilidade,
disponibilidade e mantenabilidade de plantas irms pelo
mundo. Este relatrio estatstico permite que seja avaliado o
desempenho da termeltrica em estudo em relao s outras
unidades semelhantes no mundo.
D. Indicador de Disponibilidade de gua
A gua disponibilizada para a operao da termeltrica
captada no rio Maca que por sua vez passa por um processo
de clarificao, sendo posteriormente, j gua limpa,
encaminhada para o tanque de gua clarificada, onde
estocada. O Sistema de gua de Servio processa a gua
proveniente do tanque de gua clarificada, passando-a atravs
do sistema de filtragem. Aps a filtragem, a gua
armazenada em dois tanques de gua de servio, que
abastecem os seguintes equipamentos e sistemas:
1. sistema de desmineralizao;
2. sistema de combate a incndios;
3. torres de resfriamento (reposio ou make-up);
4. chuveiros e lava-olhos de emergncia;
5. gerador diesel de emergncia;
6. tanque de expanso do sistema de refrigerao
(chiller).
Podemos verificar que a gua um dos principais insumos
para a produo de energia eltrica em uma termeltrica
devido a sua utilizao em vrios de seus sistemas. A gua se
torna mais importante para termeltricas que possuem turbinas
gs que necessitam da injeo de gua em sua cmara de
combusto para reduo da emisso de NOx, como o caso da
termeltrica em estudo. No caso de gerao mxima, 896
MWh, somente este processo consome aproximadamente
3.200 m
3
de gua desmineralizada por dia.
Para o monitoramento do consumo de gua, a UTE
elaborou um indicador mensal que calcula a frao do volume
de gua captada no rio Maca, em m
3
, pela quantidade de
energia gerada na Termeltrica que est em uma valor mdio
mensal de 0,263 m
3
/ MWh ( 169.632 m
3
/ 645.000 MWh ).
Este indicador foi inserido no artigo para mostrar a
importncia de monitorar e se controlar esta quantidade
expressiva de gua consumida por uma termeltrica, pois no
encontramos no banco de dados do ORAP
um indicador para
realizao do benchmarking. Este indicador j utilizado
como indicador ambiental [10,11], mas principalmente porque
caso o nvel do rio de onde a gua captada baixe ento pode
inclusive ocorrer a inviabilizao da operao da termeltrica.
Isto ocorre com vrias outras termeltricas no Brasil e por isso
a sugesto de se efetuar uma comparao dos indicadores
importante. Deixamos aqui a sugesto da importncia da
monitorao e a comparao deste indicador com outras
termeltricas aqui no Brasil e no mundo.
VI. METODOLOGIA E COLETA DE DADOS
A metodologia de coleta de dados para clculo dos
indicadores foi efetuada baseando-se na IEEE Std 762 -2006,
conforme explicado no item V.
Em maro de 2009 iniciou-se a coleta de dados necessrios
para o clculo dos indicadores desempenho definidos
anteriormente. A coleta foi ento efetuada durante todo o ano
de 2009 at junho de 2010quando este trabalho foi
terminado.A Usina possui 20 Unidades Geradoras (UG) sendo
que cada uma composta por 01 Turbina a Gs, 01 Gerador
Eltrico e 01 Transformador Elevador.
Foram coletados todos os valores de horas de servio (SH),
horas em reserva ativa (RSH), horas de manuteno
programada (POH), horas de parada forada (FOH), horas do
perodo (PH), tentativas de partida, sucesso nas partidas e
gerao bruta. A partir destes dados foi possvel calcular os
indicadores: a disponibilidade (AF), o fator de Horas de
Desligamento No-Programado Forado (%) ( FOF), Horas de
Servio por Partida (Horas) ( SH/Start) , o fator de Servio
(%) ( SF), o fator de Manuteno No - Programada (%)
(UMF) e a confiabilidade da Partida (%) ( SR). Um exemplo
de como os indicadores foram calculados mensalmente
mostrado na Tabela 7 para o ms de fevereiro de 2010.
TABELA 7
INDICADORES CALCULADOS PARA AS DIVERSAS UNIDADES GERADORAS (UG) A
PARTIR DOS DADOS DE FEVEREIRO DE 2010.
UG AF
(%)
RF
(%)
FOF
(%)
UMF
(%)
SMF
(%)
SF (%) SH/Start
(horas)
Carga
Mdia
(MW)
SR (%)
UG1 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 10,68 5,52 41,12 100,00
UG2 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 10,80 6,60 42,85 91,67
UG3 99,71 99,71 0,29 0,29 0,00 9,44 4,53 41,85 93,33
UG4 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 10,58 5,47 42,15 92,86
UG5 98,88 99,63 0,37 0,37 0,74 9,61 5,87 42,37 84,62
UG6 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 10,45 5,85 44,62 100,00
UG7 99,93 99,93 0,07 0,07 0,00 10,25 5,74 42,73 92,31
UG8 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 8,75 4,90 43,78 100,00
UG9 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 11,93 6,17 46,16 100,00
UG10 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 11,50 5,95 44,01 100,00
UG11 99,58 99,58 0,42 0,42 0,00 9,29 5,68 45,83 91,67
UG12 77,92 77,92 22,08 22,08 0,00 6,39 4,29 42,41 47,62
UG13 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 9,13 5,11 42,51 100,00
UG14 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 8,59 4,81 43,07 100,00
UG15 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 9,96 5,58 43,38 100,00
UG16 99,99 99,99 0,01 0,01 0,00 8,44 4,36 42,35 92,86
UG17 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 11,25 5,82 43,06 92,86
UG18 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 10,54 4,72 45,59 100,00
UG19 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 11,88 5,32 45,12 100,00
UG20 94,06 94,06 5,94 5,94 0,00 9,29 4,46 42,59 82,35
Total 98,50 98,54 1,46 1,46 0,04 9,94 5,34 43,38 93,11
Nota: AF - Availability Factor; RF - Reliability Factor; FOF - Forced Outage
Factor; UMF - Unscheduled Maintenance Factor; SMF - Scheduled
Maintenance Factor; SF - Service Factor; SH/Start - Service Hours per Start;
SR - Starting Reliability.
VII. COMPARAO COM DADOS DE UNIDADES IRMS
A seguir so apresentadas as comparaes entre os
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indicadores da termeltrica em estudo e os das termeltricas
similares (irms) que so 298, escolhidas dentro do bando de
dados do ORAP
.
Na Figura 7 apresentado o indicador disponibilidade,
tempo em horas no qual a UTE est no estado disponvel,
sendo que o da termeltrica em estudo, no ano de 2009 ficou
somente 0,31% abaixo das outras irms pelo mundo e que em
2010, exceto Janeiro, superou suas irms no mundo.
Disponibilidade (AF) 2009
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Usina Termeltrica em estudo 93,29 93,01 95,62 95,27 95,88 95,57 95,42
No Mundo (298 Unidades) 93,60 94,19 94,33 93,43 92,21 92,51 92,91
Desvio -0,31 -1,18 1,29 1,84 3,67 3,06 2,51
2010
Fig. 7. Benchmarking da disponibilidade da termeltrica em estudo
comparadas com as irms (298 unidades).
O indicador fator de servio exprime o tempo em que a
unidade est em operao em relao s horas do perodo
(totais). Na Figura 8, nota-se que a termeltrica em estudo, em
2009, o fator de servio ficou 30,70% abaixo do valor do
tempo de operao de suas irms e que, em 2010, est
ocorrendo um aumento gradativo da sua operao. Mas
mesmo assim, estamos 22,28 % abaixo do regime de operao
das suas turbinas semelhantes no mundo, em janeiro.
Fator de Servio (SF) 2009
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Usina Termeltrica em estudo 3,33 3,81 6,72 6,37 5,67 5,05 7,12
No Mundo (298 Unidades) 34,09 30,91 31,19 30,63 29,52 29,10 29,40
Desvio -30,76 -27,10 -24,47 -24,26 -23,85 -24,05 -22,28
2010
Fig. 8. Benchmarking do fator de servio da termeltrica em estudo
comparadas com as irms (298 unidades).
Ocorreu um aumento de 113,8 % do seu fator de servio em
relao a 2009.
O indicador horas de servio na partida mostra o tempo
mdio de operao por partida de uma turbina LM 6000.
Verificamos na Figura 9, que em 2009, uma LM 6000, na
termeltrica em estudo operou em mdia 4,08 horas. Enquanto
que no mundo este mesmo equipamento operou em 27,10
horas. At junho de 2010, em relao a 2009, ocorreu um
aumento de 105,7% no tempo mdio de operao desta
mquina. Mas mesmo assim, ainda estamos bem abaixo da
mdia mundial.
Este regime de operao, na termeltrica em estudo,
mostra a ocorrncia de um elevado nmero de partidas que
nossas Turbinas esto se submetendo. Isto j coloca um regime
de alerta para a operao da termeltrica, pois os grandes
esforos mecnicos, tais como, desgastes, fadigas e vibraes
ocorrem justamente na partida e na parada destas mquinas.
Horas de Servio por Partida
(SH/Start)
2009 2010
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Usina Termeltrica em estudo 4,08 4,57 4,94 4,67 4,35 4,38 8,39
No Mundo (298 Unidades) 27,10 24,90 24,90 25,60 24,5 23,1 21,8
Desvio -23,02 -20,33 -19,96 -20,93 -20,15 -18,72 -13,41
Fig. 9. Benchmarking das Horas de Servio por partida da termeltrica em
estudo comparadas com as irms (298 unidades).
Pelo indicador Confiabilidade na partida observa-se o
nmero de partidas com sucesso pelo nmero de tentativas de
partidas. Nota-se na Figura 10, que em 2009, a confiabilidade
na partida de uma LM 6000 na termeltrica em estudo ficou
quase 30% abaixo de suas referncias mundiais. No ano de
2010, nosso melhor patamar foi em Junho ficando 8,67%
abaixo da mdia. Este indicador altamente influenciado pelo
indicador de Horas de Servio por Partida, no qual
verificamos que est ocorrendo um elevado nmero de
partidas na termeltrica, em relao as suas referncias
mundiais. Esta situao se agrava no Brasil, pois a termeltrica
em estudo est operando para complementao da ponta da
carga, ou seja, ocorrem muitas solicitaes de partida e parada
das UGs devido variao de carga do SIN (Sistema
Interligado Nacional). Como exemplo, podemos citar o dia 22
de fevereiro de 2010, primeira segunda-feira aps o trmino
do horrio de vero. Neste dia, estvamos em operao com as
20 UGs e s 17h29min, pela programao do ONS, j
tnhamos desligado 14 UGs, e logo em seguida, s 18h00 o
ONS pediu que entrssemos em operao com as 14 UGs
novamente.
THE 9
th
LATIN-AMERICAN CONGRESS ON ELECTRICITY GENERATION AND TRANSMISSION - CLAGTEE 2011 10
Confiabilidade da Partida (SR) 2009
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Usina Termeltrica em estudo 67,43 80,38 86,42 89,14 90,49 89,73 89,39
No Mundo (298 Unidades) 97,15 98,12 97,80 97,83 98,04 98,01 98,06
Desvio -29,72 -17,74 -11,38 -8,69 -7,55 -8,28 -8,67
2010
Fig. 10. Benchmarking da Confiabilidade na partida da termeltrica em
estudo comparadas com as irms (298 unidades).
Outra anlise realizada foi se o tempo que a termeltrica
ficou parada, devido falta de gs natural entre os anos 2001 e
2008, afetou na habilidade dos operadores na partida das UGs.
Identificamos alguns casos pontuais, mas em 95% dos casos
de insucesso de partida ocorreu por falha do equipamento.
Neste indicador, a UTE demonstra que, em relao a 2009,
tivemos um crescimento de 32,60%. Saindo de um patamar de
67,43% para 89,39% aumentando significantemente a
confiabilidade de partida das mquinas. Mas ainda 8,67%
abaixo do seu benchmarking mundial.
No caso do Brasil este indicador sofre grande influncia
devido ao modo de operao das Termeltricas, ou seja, se a
UTE no opera, o nmero de horas que ela ficar disponvel
ser muito maior por estar parada. Termeltrica parada no
tem Parada Forada e nem Parada Programada para
Manuteno e isto ajuda a aumentar a sua disponibilidade.
Mas este no foi o caso da UTE Mrio Lago, pois como
veremos mais a frente seu regime de operao est muito
superior a do ano de 2009.
De Junho 2010, em relao ao ano de 2009, as outras
turbinas caram 0,7% em sua disponibilidade. Enquanto que
na UTE Mrio Lago houve um aumento de 2,3% de sua
disponibilidade, o que corresponde um aumento de energia
comercializvel de aproximadamente de R$ 38 milhes no
ano
VIII. CONCLUSES
importante salientar a importncia do benchmarking na
operao das termeltricas brasileiras, pois elas possuem
condies operacionais totalmente diferentes das termeltricas
no mundo e o trabalho conclui tambm que importante que,
no futuro, seja possvel que se efetue uma comparao entre as
vrias termeltricas brasileiras irms. Para isso necessrio
que se instale em cada termeltrica um sistema simples e
eficiente que contabilize os principais indicadores de operao
e manuteno, previstos pela norma IEEE Std 762-2006, pois
s assim ser possvel que se possa efetuar um benchmarking
entre termeltricas brasileiras, bem como entre as brasileiras
com os dados de termeltricas mundiais.
Aps o benchmarking a termeltrica poder avaliar as suas
prticas de operao e manuteno para melhor-las e
aumentar seus indicadores de confiabilidade e disponibilidade.
Estamos vivendo uma poca em que as Usinas
Termeltricas esto sendo despachadas em carga plena,
elevando assim, o grau de importncia de sua gerao de
energia para o Sistema Eltrico Nacional.
Nesta monografia conseguimos observar, com a ajuda da
filosofia do benchmarking, que os regimes de operao de uma
Termeltrica no Brasil ainda esto completamente distorcidos
do que se pratica no mundo, fator de servio, e ainda no
conseguimos mensurar se esta operao afetar, ou no, na
vida til dos equipamentos. Esta operao afeta diretamente
nos dados de confiabilidade e disponibilidade da Termeltrica,
pois estes indicadores esto diretamente relacionados ao
funcionamento das unidades geradoras. Em 2010 como a UTE
foi acionada mais vezes a operar e seu tempo de operao,
horas de servio por partida, foram maiores, podemos notar
uma ntida evoluo na confiabilidade da Termeltrica devido
a operao mais prolongada de suas mquinas.
O Benckmarking do indicador de Confiabilidade de
Partida foi nosso grande ganho porque era considerado
normal, na Termeltrica, o grande nmero de falhas na partida
das mquinas. Mas o indicador benchmarking nos mostrou que
em 2009 a UTE Mrio Lago estava aproximadamente 30%
abaixo do padro mundial e isso afeta diretamente na receita
do despacho, quando a operao se inicia aps a programao
do ONS.
Buscando as melhores prticas, a partir de Janeiro de
2010, todas as falhas de partida foram analisadas
minuciosamente atravs de um padro elaborado denominado
Relatrio de Anlise de Falhas. A importncia deste relatrio
saber detalhadamente as causas das falhas e principalmente a
abrangncia desta, ou seja, se ela poder acontecer em outras
mquinas. Com isso, conseguimos trabalhar preventivamente
antes que as falhas acontecessem e podemos notar que este
indicador, confiabilidade de partida, aumentou 32,60%
somente no primeiro semestre de 2010.
Como sugesto de benchmarking futuro foi inserida na
monografia o indicador de consumo de gua por energia
gerada, que mostra o grau de importncia deste insumo para a
produo de energia eltrica, na UTE, o que ainda no est
sendo devidamente observado nos bancos de dados mundiais.
Mas nesta UTE est sendo monitorado a partir do ano 2009.
IX. ACKNOWLEDGMENT
Os autores agradecem a participao e as sugestes do prof.
Alessandro Barghini do IEE-USP que muito contriburam no
desenvolvimento do trabalho.
X. REFERNCIAS
[1] General Electric (Manual), " LM 6000 Gas Turbine-Generator Set 60
Hz," GE AEP Work Order Number: 601213.September 2001.
THE 9
th
LATIN-AMERICAN CONGRESS ON ELECTRICITY GENERATION AND TRANSMISSION - CLAGTEE 2011 11
[2] Camp, R. Benchmarking: Identificando, analisando e adaptando as
melhores prticas da administrao que levam maximizao da
performance empresarial. Editora Pioneira, So Paulo, 1993.
[3] IEEE Standard Definitions for Use in Reporting Electric Generating
Unit Reliability, Availability, and Productivity, IEEE Standard Std
762-2006, March. 2007.
[4] M. A.M. Ribeiro, E. P. Kurazumi e C. E. Rizzo e Silva "Relatrio
preliminar de Anlise de Confiabilidade da Usina Termeltrica,
Relatrio Tcnico Ipen. PSE.CENS.IEEUSP. 003.00.RELT. 012.0. So
Paulo, Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares IPEN, 2007.
[5] IEEE Standard Recommended Practice for the design of reliable
industrial and commercial power systems, IEEE Std 493-2007,2007.
[6] SINTEF Industrial Management Safety and Reliability. Offshore
Reliability Data Handbook OREDA, 4th edition. Norway (2002).
[7] EPRI - ELETRIC POWER RESEARCH INSTITUTE. Design
Evolution, Durability and Reliability of General Electric Aero-
Derivative Combustion Turbines. Pedigree Matrices. Volume 01, Maro
2007.
[8] NORTH AMERICAN ELECTRIC RELIABILITY COUNCIL NERC.
Generating Availability Reports (Generating Availability Data System
GADS). Novembro de 2007.
[9] Reliasoft Corporation. BlockSim Version 7 (2007).
[10] EDISON - Environmental Safety Report, 2003. Disponvel em:
<http://www.edison.it/media/environmental-safety-report2003.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
[11] EDISON - Environmental Safety Report, 2002. Disponvel em:
<http://www.edison.it/media/environmental-safety-report2002.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
[12] J. A.S. Machado "Benchmarking para uma termeltrica que utiliza
turbinas aeroderivadas conectadas ao sistema interligado nacional.
Monografia apresentada Escola Politcnica da Universidade de So
Paulo para obteno do certificado de Especialista em Gesto de Usinas
Termeltrica MBA / USP, 2010.
XI. BIOGRAPHIES
Jos Augusto Silva Machado Graduado em
Engenharia de Produo Mecnica pela
Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de
janeiro, Brasil e Especialista em Gesto de
Termeltricas pela Universidade de So Paulo.
Experincia profissional incluem trabalhos de
gerenciamento de manuteno na Usina Nuclear de
Angra dos Reis, Angra 2, e gesto de Termeltricas
na Petrobras S.A.. reas especiais de interesse
incluem gesto de ativos fsicos, projetos de confiabilidade e benchmarking
de Usinas Termeltricas.
Maria Alice Morato Ribeiro. Maria Alice
Morato Ribeiro. Graduada em Engenharia Qumica
pela Escola Politcnica da Universidade de So
Paulo, So Paulo, Brasil e doutorada pelo IPEN na
Universidade de So Paulo. funcionria do IPEN-
Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares,
trabalhando em projetos da Marinha junto ao IPEN.
Seus campos de interesse incluem: simulao de
plantas termeltricas, benchmarking, confiabilidade
e impacto ambiental.