Fluorterapia
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Introduo Breve histrico Mecanismo de ao Meios coletivos de uso de flor Meios individuais de uso de flor Bibliografia
Fluorterapia - Introduo 2 sistema de fluoretao de guas de abastecimento pblico de todo o mundo. populacionais de consumidores de dentifrcios fluoretados. Populao est exposta a mltiplas formulaes de produtos fluorados. Fluorose dentria Prticas adequadas de vigilncia em sade.
Fluorterapia - Breve histrico Fluoretos como meio preventivo e teraputico da crie dentria iniciou-se em 1945 e 1946 Estados Unidos da Amrica e Canad Fluoretao das guas de abastecimento pblico Aps estudos que comprovaram a eficcia da medida (na poca uma reduo de cerca de 50% na prevalncia de cries), o mtodo foi recomendado pela Organizao Mundial de Sade (OMS)
EUA fluoretao das guas 1/10 medidas de sade pblica mais importantes no sculo XX 2 em cada 3 pessoas consomem gua fluoretada
(CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 1999)
Brasil fluoretao das guas de abastecimento pblico 1953 Municpio capixaba de Baixo Guandu Lei federal (BRASIL, 1974)
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Fluorterapia - Mecanismo de ao Objetivo a manuteno do on flor na cavidade bucal, para interferir no desenvolvimento da crie dentria (CURY; TENUTA, 2008)
Flor importante aquele presente constantemente na cavidade bucal, participando do processo de crie e agindo diretamente nos fenmenos de desmineralizao e remineralizao. SILVA, 2000
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Fluorterapia - Mecanismo de ao
REMINERALIZAO
FLOR
DESMINERALIZAO
Fluorterapia - Mecanismo de ao
Fluorterapia - Mecanismo de ao
Ao mineralizadora SISTMICO: incorporao a malha cristalina dos cristais de esmalte, com a formao de Fluorapatita TPICO: trocas inicas superficiais interferindo na desmineralizao cida do esmalte dental
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Meios coletivos de uso de flor gua de abastecimento pblico Vantagens do mtodo Adequado Baixo custo Seguro na dosagem indicada Simplicidade do emprego Eficiente: reduo da crie dentria em torno de 65% Universalidade de consumo em todas as faixas etrias
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Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Meios coletivos de uso de flor gua de abastecimento pblico Desvantagens do mtodo Alto desperdcio Grande parcela da populao no tem acesso gua tratada Risco de ocorrncia de fluorose dentria SILVA, 2000
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Meios coletivos de uso de flor gua de abastecimento pblico
CONCENTRAO EFICAZ NO COMBATE E PREVENO DA CRIE DENTRIA
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Meios coletivos de uso de flor gua de abastecimento pblico Efetividade do flor na gua de abastecimento reduo de crie Presente ININTERRUPTAMENTE
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Meios coletivos de uso de flor gua de abastecimento pblico
A reduo da doena crie comprovadamente demonstrado em vrios estudos mundiais, sendo verificado em Baixo Guandu durante os anos de 1970 a 1987 a interrupo do sistema de fluoretao de gua, atravs do aumento no ndice de CPO-D em crianas de 12 anos. Kozlowski & Pereira, 2003
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Meios coletivos de uso de flor gua de abastecimento pblico ASPECTOS LEGAIS - Lei Federal 6.050: dispe sobre a fluoretao de guas em sistemas pblicos de abastecimento - Decreto Federal 76.872: dispe em seus artigos 1 e 2 e respectivos pargrafos, da obrigatoriedade da implantao de sistemas de fluoretao de guas. Kozlowski & Pereira, 2003
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Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Meios coletivos de uso de flor gua de abastecimento pblico
NO BRASIL...
Muitos estudos mostram que a prevalncia da crie dental no Brasil era muito alta antes da fluoretao da gua, e decresceu atingindo ndices moderados. Araatuba (SP) - de 1972 a 1977, reduo de 28,3% no ndice de crie para a dentio permanente aos 12 anos de idade (SALIBA et al., 1981) aps 21 anos de gua fluoretada, reduo de 55% (ARCIERI et al., 1998); Piracicaba (SP) - reduo de crie ao se comparar dados dos ltimos 25 anos de fluoretao das guas de abastecimento (BASTING et al., 1997)
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Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Meios coletivos de uso de flor gua de abastecimento pblico Vigilncia epidemiolgica levantamentos epidemiolgicos peridicos primeiro sendo realizado em momento imediatamente anterior sua implantao Segundo a Organizao Mundial da Sade, levantamentos utilizando o ndice CPOD deveriam ser realizados pelo menos a cada cinco anos.
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Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Meios coletivos de uso de flor gua de abastecimento pblico Vigilncia sanitria A efetividade da medida continuidade da sua execuo manuteno do teor adequado de flor O Valor Mximo Permitido VMP de fluoreto 1,5 ppm, ou seja, 1,5 mg de fluoreto por litro de gua.
Meios coletivos de uso de flor Dentifrcios Compostos fluoreto de sdio (NaF) monofluorfosfato de sdio (MFP, Na2PO3F) A maioria dos dentifrcios brasileiros (92%) formulado com MFP/CaCO3 e a eficcia anticrie dessa formulao tem sido demonstrada (CURY et al., 2003, 2005).
Dentifrcios
Forma mais racional de utilizao, pois sua ao, associada escovao, engloba a desorganizao peridica da placa e a manuteno do flor na cavidade bucal.
PETERSSON e BRATTHALL,1996
Dentifrcios Estudos realizados pela OMS (1994) concluram: 1- Deve-se estimular o uso dos dentifrcios fluoretados nos pases em desenvolvimento; 2- Novos estudos devem ser realizados para o aperfeioamento dos dentifrcios fluoretados; 3- Os rtulos dos dentifrcios fluoretados devem informar que as crianas menores de 6 anos devem ter a escovao supervisionada; SILVA, 2000 4- Os programas de escovao supervisionada para escolares devem ser encorajados; 5- Toda pessoa deve ser aconselhada a usar # dentifrcio com flor durante a escovao.
Dentifrcios - Bases legais e vigilncia A concentrao de flor adicionada aos dentifrcios, usualmente em torno de 1.100 ou 1.500 ppm, tem, comprovadamente, efeito sobre a prevalncia e gravidade da crie em populaes. Felizmente, estudos peridicos tm mostrado que a concentrao de flor solvel na maioria dos dentifrcios vendidos no Brasil est de acordo com o ideal em termos de preveno (CURY et al., 2004).
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Dentifrcios Indicaes Toda a populao, em especial crianas menorescde nove anos de idade, deve usar em pequenas quantidades (cerca de 0,3 gramas, equivalente a um gro de arroz), devido ao risco de fluorose dentria.
Dentifrcios
Cuidados Pequenas quantidades de dentifrcio tcnica transversal monitoramento de adultos
Kozlowski & Pereira, 2003
X
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Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Escovao dental supervisionada a) escovao dental supervisionada indireta; b) escovao dental supervisionada direta.
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Escovao dental supervisionada escovao dental supervisionada indireta o agente da ao no , necessariamente, um profissional de sade
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Escovao dental supervisionada escovao dental supervisionada direta. o agente da ao , necessariamente, um profissional de sade
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Escovao dental supervisionada Desvantagens Dificuldades operacionais para a realizao da medida, em especial em ambientes escolares, devem ser consideradas. Recomenda-se que todo o processo de planejamento, execuo e avaliao seja compartilhado com os dirigentes educacionais e, tambm, sempre que possvel, com os responsveis pela populao-alvo, no caso de crianas.
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Escovao dental supervisionada Indicaes Esto indicadas para grupos em situao de risco, definidos como aqueles: a) expostos gua de abastecimento sem flor; b) expostos gua de abastecimento com teores de fluoretos abaixo da concentrao indicada (at 0,54 ppm F); c) cujo CPOD mdio seja maior do que 3 aos 12 anos de idade; d) em que menos de 30% dos indivduos do grupo sejam livres de crie aos 12 anos de idade; e) residentes em reas de pobreza onde se estima serem menores os nveis de exposio geral aos fluoretos.
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Enxaguatrios (bochechos) bucais Fluoreto de sdio, para ser bochechada diria (NaF a 0,05%) semanal ou quinzenalmente (NaF a 0,2%).
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Enxaguatrios (bochechos) bucais Sais Utilizados Fluoreto de Sdio: 0,2% - uso semanal 0,05% - uso dirio Vantagem: - gosto aceitvel; - no irrita gengiva. Desvantagem: - 4 visitas por srie de aplicao (tempo). SILVA, 2000
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Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Enxaguatrios (bochechos) bucais Indicaes (NAF 0,2%) a) exposio gua de abastecimento sem flor; b) exposio gua de abastecimento com teores de fluoretos abaixo da concentrao indicada (at 0,54 ppm F); c) CPOD mdio maior que 3 aos 12 anos de idade; d) menos de 30% dos indivduos do grupo so livres de crie aos 12 anos de idade; e e) populaes com condies sociais e econmicas que indiquem baixa exposio a dentifrcios fluoretados.
Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Enxaguatrios (bochechos) bucais Indicaes NaF a 0,05%, em combinao com dentifrcios fluoretados, so recomendados para indivduos de alto risco de crie, por exemplo, aqueles usando aparelhos ortodnticos fixos.
Gis
Vantagens Frequncia de aplicao de duas a trs vezes por ano, possibilita, com um mesmo grupo de profissionais, maior cobertura quando comparado aos bochechos. No h risco de fluorose dentria, pois apesar da alta concentrao, a frequncia baixa.
Cuidados Necessidade de superviso, em especial quando aplicado com moldeiras e em crianas em idade pr-escolar, devido ao risco de ingesto.
Gis
Flor Fosfato Acidulado FFA 1,23% INDICAO Alto risco crie (fluorterapia) Manchas brancas ativas e inativas Controle da microflora Manter reservatrios do in F
Vernizes
Vantagens Uso em populaes em idade pr-escolar. Nenhum risco de fluorose dentria na frequncia recomendada. Desvantagens Necessidade de limpeza prvia e secagem dos dentes para reteno do verniz.
Indicaes As mesmas indicaes para o uso de gel. Custos e questes operacionais devem ser considerados. H de se considerar que a aplicao individual.
Vernizes
Vernizes
INDICAO Tratamento e controle de manchas brancas (ativas e inativas) Controle de sulcos e fissuras manchadas Alto risco (fluorterapia)
Aderncia ao esmalte e liberao lenta de flor Quanto maior tempo de contato com a superfcie dental, maior a ao
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Fluorterapia - Meios coletivos de uso de flor Materiais dentrios liberadores de flor Ionmero de vidro (CIV)
INDICAO Alto risco (fluorterapia) Cavidade de crie ativa e inativa Selamento definitivo ou provisrio Cries incipientes (restauraes preventivas) Selamento de fosslas e fissuras
Fluorterapia - Meios individuais de uso de flor Materiais dentrios liberadores de flor Selantes Surgiram na dcada de 60; Mostraram-se efetivos clinicamente, reduzindo o risco de aparecimento de crie nas superfcies seladas, com custo menor do que uma restaurao. Pouca aplicabilidade em sade pblica no Brasil, diferentemente dos xitos de tal programa introduzido em outros pases.
Fluorterapia - Meios individuais de uso de flor Meios individuais de uso de flor Materiais dentrios liberadores de flor Quando selar?
Sele, observando os seguintes fatores: Morfologia do sulco (profundo); Atividade de crie (mancha branca); Idade; Higiene oral do paciente. No sele se: O dente for decduo e estiver preste a esfoliar As fssulas e fissuras estiverem cariadas; O dente apresentar leses proximais THYLSTRUP, FEJERSKOW,1995; Silva, 2000
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Fluorterapia -Toxicidade do Flor AGUDO Motivo: ingesto de altas doses do on flor decorrente de aplicaes tpicas. Absoro pelas paredes do Estomago e intestino. Sinais e sintomas: Indisposio geral, nauseas, vmitos, dor de cabea, diarria, tontura, queda da PA, fraqueza generalizada, salivao acentuada, dores abdominais, convulses, fibrilao cardaca
AGUDO Tratamento: Provocar vmitos, ingerir bastante leite, hospital Dose Provavelmente Toxica (DPT): 5mgF/Kg Quantidades Toxicas: NaF 0,05% (200ml) Comprimido 100cps
Concentrao Composto
Produto
gua Flor
%
-
10 Kg
50 litros
20 Kg
100 litros
Bochecho NaF NaF NaF MFP MFP 0,05 0,20 Dentifrcio 0,22 0,76 1,14 ATF 50 g 50 g 33 g 100 g 100 g 66 g 215 ml 55 ml 430 ml 110 ml
NaF SnF2
2,72 8,0
4 ml 2,5 ml
8 ml 5 ml
Ex: Criana de 3 anos (+ 15 Kgs) DPT- 75 mg F (6,0 ml de Gel FFA 1,23% F ou 8,0 ml de gel NaF 2%)
CRNICO Motivo: ingesto de altas doses do on flor decorrente de aplicaes sistmicas e tpicas Sinais e sintomas: Fluorose dental, hipertenso, osteoporose, deficincias Cardiacas Silva, 2000
Fluorterapia -Bibliografia
Guia de recomendaes para o uso de fluoretos no Brasil / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Ateno Bsica. Braslia : Ministrio da Sade, 2009.
Voc j no esteve em uma situao em que nem tinha uma pista de como iria melhorar, e que agora est superada... DEUS... Ele nos ajuda a passar pelas tribulaes para que vejamos dias mais brilhantes...
Obrigada!!!
rosangelabrayner@gmail.com