BIOLOGIA Relatorio
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BIOLOGIA
observao de estomas; ascenso da seiva xilmica; E observao microscpica de tecidos condutores em razes, caules e folhas
17 De Maio de 2010
ndice
INTRODUO PROTOCOLO EXPERIMENTAL 4 9
Preparao temporria de folha observao de estomas......................................................................9 Ascenso de seiva xilmica em cravos......................................................................................................10 Observao microscpica de tecidos condutores em razes e caules.....................................................10 Material necessrio:................................................................................................................................10 Procedimento: ........................................................................................................................................11
RESULTADOS
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Observao de estomas..............................................................................................................................12 Ascenso de seiva xilmica em cravos......................................................................................................12 Observao microscpica de tecidos condutores em razes caules........................................................13
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Livros:.........................................................................................................................................................16 Sites..............................................................................................................................................................16
Introduo
As plantas so seres pluricelulares complexos que necessitam de transportar substncias, como sais minerais, gua, etc., at s folhas para garantir formao de compostos orgnicos sntese de matria orgnica para a sua sobrevivncia. As plantas esto dividas, preferencialmente, em dois tipos: As plantas avasculares, como por exemplo Ptetidfita, que so plantas mais simples; As plantas vasculares, como por exemplo Gimnosprmicas, que so plantas mais evoludas. No entanto s nas plantas mais complexas e evoludas, existe um sistema de transporte, distribudo pelos diferentes rgos da planta. na epiderme das folhas que existe um rgo responsvel pelas trocas gasosas entre a planta e o meio exterior (atmosfera) o estoma (fig.1) que controla e permite que a entrada e sada de oxignio (O2) e dixido de carbono (CO2) que so utilizados na fotossntese, se processe com eficcia. O estoma uma pequena abertura, como j referido, localizado na epiderme da folha e constitudo por um ostolo e por clulas de guarda que se mantm unidas nos extremos. A abertura ou fecho do estoma condicionado pelo nvel de turgescncia das clulas de guarda, tendo em conta vrios factores como as concentraes de CO2, temperatura, luz e a concentrao de potssio (K+) .
Figura 1| Estoma
A grande parte de gua absorvida (cerca de 99%) pela raiz perdida sob a forma de vapor, atravs das folhas. Todavia, esta perda vai ser substituda por outra gua juntamente com sais minerais num ciclo de vasos que se estende por toda a planta, desde a raiz, passando pelo caule at s folhas. Este sistema de vasos denomina-se xilema; existe outro ainda denominado floema, onde h o movimento da gua e solutos orgnicos que se deslocam das folhas para outros rgo das plantas. A estes movimentos de gua e solutos, tanto no xilema como no floema so chamados de translocao. O xilema (fig.2), tambm conhecido por tecido traqueano ou lenho, um tecido de plantas vasculares que est especializado no transporte de
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Figura 2| Xilema
gua e sais minerais absorvidos no solo pela raiz e onde circula a seiva bruta. constitudo por quatro tipos de clulas:
Elementos condutores
So clulas mortas, nas quais circulam a gua e sais minerais. Podem ser divididos em dois tipos: tracides e elementos de vasos; . Os tracides (fig.3) so clulas longas e extremidades afiladas, que contactam entre si, formando tubos que permitem a passagem de gua e sais minerais.
Figura 3| Tracide
. Os elementos de vasos (fig.4) so clulas vasculares com dimetro superior aos tracides. So resultado de clulas mortas que perderam as paredes transversais e as paredes laterais apresentam espessamento de lenhina, que confere rigidez.
Figura 4| Tracide
Fibras Lenhosas
So constitudas por clulas mortas cujas paredes so espessas devido deposio de lenhina e desempenham funes de suporte (fig.5).
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Parnquima lenhoso
um tecido formado por clulas vivas, pouco diferenciadas, que desempenha importantes actividades metablicas nas plantas como a fotossntese e o armazenamento de substncias. Estas so as nicas clulas vivas do xilema e desempenham funes de reserva (fig.6). O floema (fig.5), tecido crivoso ou lber, um tecido condutor especializado no transporte das substncias elaboradas (gua e substncias orgnicas), sendo formando, como no xilema, por quatro tipos de clulas:
Clulas de companhia
Situam-se junto dos tubos crivosos com os quais tm ligaes citoplasmticas, ajudando-os no seu funcionamento. So clulas vivas que possuem ncleo e os restantes organelos.
Fibras
Tm comprimento varivel, desempenham so clulas mortas. funo varivel e
Parnquima
reserva.
Transporte no xilema
A gua e ies minerais, uma vez chegados ao xilema fazem parte da constituio da seiva bruta para, agora, ser distribuda pela planta. Uma vez as substncias dissolvidas na gua so transportadas por transporte passivo, o fluxo da seiva bastante rpido e pode alcanar boas alturas. O movimento de ascenso de gua envolve foras fsicas, existindo outros factores que intervm com o fenmeno. Hiptese da presso radicular A ascenso de gua no xilema pode ser explicado pela presso a nvel da raiz, graas existncia de presses osmticas. Existe uma acumulao de ies nas clulas da raiz, e consequentemente a gua entra para a planta. A acumulao de gua nos tecidos provoca uma presso na raiz que fora a gua a subir no xilema. Em algumas ocasies, a presso to elevada que a gua forada a subir at s folhas onde libertada em forma lquida a este fenmeno chamamos de gutao. Outra ocasio, quando existe um corte na planta e a gua sai na zona desse mesmo corte a exsudao.
Figura 7| Exemplo de gutao Biologia e Geologia 10 Ano
Hiptese da Tenso-Coeso-Adeso As plantas absorvem uma grande quantidade de gua atravs do sistema radicular, mas, tambm perdem bastante gua durante a transpirao. A quantidade de gua perdida pela planta varia ao longo do dia, esta diferena ocorre, devido diferena de temperaturas do ambiente exterior: durante o dia, devido s altas temperaturas que se fazem sentir, a transpirao mais intensa e excede a intensidade de absoro de gua a nvel radicular. Durante a noite essa transpirao diminui e os estomas fecham, neste caso, a planta repem a quantidade de gua perdida e, por vezes, absorve mais do que perdeu. Esta a hiptese mais actual e mais aceite para explicar a translocao xilmica nas plantas.
Transporte no
floema
O fluxo xilmico assegura o transporte de gua e de sais minerais at s folhas at s folhas, para se produzirem substncias orgnicas provenientes do processo da fotossntese. No entanto, a fotossntese no ocorre em todas as clulas da planta, e assim as substncias orgnicas precisam de ser transportadas para os restantes rgos, e so transportadas atravs do floema. A seiva elaborada (flomica) diferente da seiva bruta porque contm produtos resultantes da fotossntese. A translocao flomica est ligada com a actividade das clulas vivas do floema. Hiptese do fluxo de massa Esta hiptese foi proposta por Mnch em 1930. De acordo com esta hiptese, a sacarose desloca-se atravs dos vasos crivosos, atravs de ligaes citoplasmticas, desde as fontes de produo, folhas e rgos de reserva, at aos locais de utilizao que so tecidos ou rgos, Este tipo de transporte de substncias contidas no floema no implica
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qualquer gasto de energia. Porm, a passagem de sacarose das clulas das folhas para as clulas de companhia tem gasto de energia pois ocorre por transporte activo. O mecanismo do fluxo de presso um exemplo de "deslocao em massa" na qual a sacarose arrastada pela gua. O movimento provocado pela diferena de presso no floema entre o local onde existe sacarose em elevada concentrao no local de produo e o local onde existe baixa concentrao local de consumo. O transporte pode ocorrer em qualquer sentido, dependendo das necessidades metablicas das diferentes componentes das plantas em determinado momento.
Protocolo experimental
Preparao temporria de folha observao de estomas
Material necessrio Microscpio ptico; Lminas; Lamelas Pina Agulha de disseco
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Conta-gotas Folha de planta Procedimento 1. Com o auxlio da pina e da agulha de disseco, destacou-se um fragmento da epiderme da folha; 2. Na lmina, colocou-se o fragmento da epiderme da folha, colocou-se uma gota de gua e com ajuda da agulha de disseco, cuidadosamente, cobriu-se com uma lamela; 3. Observou-se a preparao ao microscpio e esquematizou-se a sua observao e resultados.
Procedimento: 1. Colocou-se corante azul dentro de um balo de Erlenmeyer; 2. Juntou-se gua tinta permanente azul at perfazer, sensivelmente 300 ml; 3. Faz-se um corte na diagonal, no caule do cravo.
4. Inseriu-se o cravo dentro do balo de Erlenmeyer;
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Preparaes definitivas de vasos lenhosos e tubos crivosos do caule Lpis, borracha e folhas de desenho
Procedimento: 1. Observou-se ao microscpio as preparaes definitivas indicadas. 2. Desenhou-se as suas observaes e resultados. 3. Com a ajuda da professora, localizou-se os tecidos condutores nos diferentes rgos vegetais.
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Resultados
Observao de estomas
1. 2. 3.
4. 5. 6.
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1. 2.
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Discusso
Na actividade experimental da observao de estomas podemos confirmar a existncia de ostolos, clulas-guarda e alguns outros componentes como cloroplastros e clulas companhia ( sua volta, no exterior) na epiderme da folha de planta. Podemos observar tambm que estavam abertos, o que sugere a troca de gazes como CO 2 ou a entrada/sada de gua no estoma. Na actividade prtica dos cravos, podemos comprovar a ascenso de seiva xilmica, uma vez que os cravos se encontravam brancos e uma semana depois, as pontas das ptalas estavam azuladas. Com esta actividade podemos comprovar a teoria da hiptese tensocoeso-adeso, visto que, com a transpirao que a planta sofre vai exercer uma presso no local do corte (caule) o que vai requerer uma reposio da gua perdida. Assim, o cravo foi buscar a gua em soluo com a tinta azul o que nos permitiu observar o resultado. Os resultados seriam mais evidentes se estivessem mais tempo dentro da soluo com a tinta azul permanente e houvesse mais factores a contriburem para a ascenso de seiva como colocarmos o recipiente e o cravo num local com maior luz. Com a observao microscpica de tecidos condutores em razes e caules, podemos ver como so constitudos e a sua forma. Na observao do floema podemos ver a forma afunilada, a sugerir forma de tudo e as clulas de companhia sua volta. J observao do xilema, podemos observar como o xilema maior do que as clulas em seu redor, o que nos permitiu identifica-las com sucesso.
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Concluso
Com estas actividades laboratoriais podemos confirmar algumas hipteses e assuntos abordados na sala de aula relacionados com os estomas, xilema e floema. As actividades foram bem sucedidas conseguindo sempre atingir os seus objectivos e observao de resultados. Na observao de estomas podemos ser com sucesso as suas caractersticas, sendo os principais focos o ostolo e as clulas guarda. Na experincia com o corte transversal no cravo, podemos observar a teoria da tenso-coeso-adeso que confirma a transpirao da planta, a reposio de gua perdida e, o principal, a ascenso de seiva flomica. Por fim, com a observao microscpica de tecidos condutores, podemos ver o xilema e floema e as duas principais caractersticas.
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Bibliografia
Livros:
MARTINS, Pedro; MATIAS, Osrio; Biologia 10; 1 Edio; Areal Editores; Porto; 2009, pp. 109-122.
Sites
http://www.cientic.com/ http://nunocorreia.terapad.com/index.cfm? fa=contentGeneric.cwcinbxecjhmlkzk http://www.notapositiva.com/dicionario_biologia/estomas.htm http://pt.shvoong.com/exact-sciences/biology/1955364-xilemafloema-tecidos-condutores/ http://www.mundovestibular.com.br/articles/690/1/TRANSPORTE-DASEIVA---XILEMA-E-FLOEMA-/Paacutegina1.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Seiva_bruta http://www.infopedia.pt/$hipotese-do-fluxo-de-massa
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