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Kasinski CRZ SM 150

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KASINSKI FABRICADORA DE VECULOS LTDA.

CRZ SM
MANUAL DE SERVIO
MANUAL DE SERVIO

PREFCIO
Este manual contm uma descrio da motocicleta KASINSKI CRZ-SM e os procedimentos para sua inspeo/manuteno e reviso de seus principais componentes. Outras informaes consideradas como de conhecimento comum no esto includas. Leia a seo INFORMAES GERAIS para se familiarizar com o veculo e use a seo INFORMAES SOBRE A MANUTENO e outras sees como guias para fazer as inspees e manutenes adequadas. Este manual o ajudar a conhecer melhor a motocicleta para que voc garanta aos seus clientes um servio timo e rpido. Este manual foi preparado com base nas especificaes mais recentes disponveis no momento de sua publicao. Se modificaes forem realizadas deste ento, poder haver diferenas entre o contedo deste manual e o veculo real. As ilustraes deste manual so utilizadas para mostrar os princpios bsicos de operao e procedimentos de manuteno. Elas podem no representar o veculo em detalhes.

NDICE
INFORMAES GERAIS CONHECIMENTOS DE MANUTENO MOTOR

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VECULO

PARTE ELTRICA DIAGNSTICO DE PROBLEMAS DIAGRAMA DE CIRCUITO

ATENO
Este manual destina-se s pessoas com conhecimentos e habilidades suficientes para a manuteno de veculos KASINSKI. Sem esses conhecimentos e habilidades voc no deve tentar fazer as manutenes baseando-se somente neste manual. Nesse caso, entre em contato com uma Concessionria Autorizada KASINSKI mais prxima.

COPYRIGHT KASINSKI FABRICADORA DE VECULOS LTDA. 2010

COMO UTILIZAR ESSE MANUAL


PARA LOCALIZAR O QUE VOC PROCURA:
1. O texto desse manual est dividido em sees. 2. Os ttulos dessas sees esto listados na primeira pgina do NDICE, selecione a seo que voc procura. 3. Segurando o manual da maneira mostrada direita ser possvel encontrar a primeira pgina facilmente. 4. Na primeira pgina de cada seo esto listados seus respectivos ndices. Encontre o item e a pgina desejada.

INFORMAES GERAIS
ATENO/CUIDADO/NOTA PARTE 1 - APRESENTAO DO VECULO PARTE 2 - ESTRUTURA PARTE 3 - ESPECIFICAES

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1-1 1-2 1-3 1-6

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INFORMAES GERAIS

ATENO / CUIDADO / NOTA


Por favor, leia este manual e siga suas instrues cuidadosamente. Para enfatizar informaes importantes, smbolos especiais e as palavras ATENO, CUIDADO E NOTAS tm significados especiais. D ateno especial s mensagens destacadas por essas ATENES, CUIDADOS E NOTAS.

ATENO
Indica um perigo em potencial que pode resultar em ferimentos ou leses fatais.

CUIDADO
Indica um perigo em potencial que pode resultar em danos ao veculo.

NOTA
Indica informaes especiais para tornar a manuteno mais fcil ou as instrues mais claras. Observe, porm, que as ATENES e os CUIDADOS contidos neste manual no podem abranger todos os perigos relacionados com a manuteno ou a falta de manuteno da motocicleta. Alm das ATENES e CUIDADOS, utilize o bom senso e princpios bsicos de segurana na manuteno mecnica ou eltrica. Em caso de dvidas sobre como realizar uma operao de manuteno especfica, solicite a orientao de um mecnico ou eletricista mais experiente.

PRECAUES GERAIS

ATENO

Os procedimentos corretos de reparo e manuteno so importantes para a segurana do servio mecnico e eltrico, bem como para a segurana e confiabilidade do veculo. Quando duas ou mais pessoas trabalharem juntas, preste ateno na segurana de cada uma delas. Quando for necessrio colocar o motor em funcionamento em ambientes fechados, certifique-se de que os gases de escapamento estejam direcionados para fora do ambiente. Quando for trabalhar com materiais txicos ou inflamveis, certifique-se de que a rea de trabalho esteja bem ventilada e de ter seguido todas as instrues de precaues do fabricante do material. Nunca utilize gasolina como solvente de limpeza. Para evitar queimaduras, no toque no motor, no leo do motor ou no sistema de escapamento durante ou logo aps a operao do motor. Aps realizar a manuteno dos sistemas de alimentao, lubrificao, freios ou escapamento, verifique se h vazamentos em todas as tubulaes e junes relacionadas com o respectivo sistema.

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INFORMAES GERAIS

PARTE 1 APRESENTAO DO VECULO


A motocicleta CRZ-SM um veculo on road recentemente pesquisado e desenvolvido pela nossa empresa. Esse veculo apresenta estilo e design modernos e destacados, sendo fcil de operar. Essa motocicleta adota o motor monocilndrico ZS162MJ-3, 4 tempos, refrigerao a ar, eixo de comando de vlvulas inferior. O baixo consumo de combustvel, a excelente potncia e a boa acelerao so algumas das caractersticas de seu motor. O Chassi composto por Tubos de seco quadrada em ao carbono, que proporciona alta resistncia e boa rigidez. O sistema de frenagem adota freios dianteiros e traseiros a disco para garantir estabilidade e segurana de frenagem. As rodas instaladas so do tipo raiada, o que proporciona boa aparncia e durabilidade.

[1] Paralama dianteiro [2] Suspenso dianteira [3] Sistema de direo [4] Vlvula de combustvel [5] Bagageiro traseiro [6] Freio dianteiro [7] Pedal do cmbio [8] Descanso lateral [9] Dispositivo de transmisso final [10] Roda traseira

Figura 1-1 Vista esquerda da motocicleta CRZ-SM

[1] Lanterna [2] Silencioso [3] Assento [4] Tanque de combustvel [5] Farol [6] Freio traseiro [7] Suspenso traseira [8] Pedal de partida [9] Pedal do freio traseiro [10] Roda dianteira

Figura 1-2 Vista direita da motocicleta CRZ-SM

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INFORMAES GERAIS

PARTE 2 ESTRUTURA
Esta motocicleta consiste principalmente de sistema de conduo, sistema de operao, sistema de freio, sistema de transmisso, sistema de abastecimento de combustvel, sistema eltrico e motor. Consulte o Diagrama 1-3. [1] Sistema de conduo [2] Sistema eltrico [3] Sistema de alimentao [4] Sistema de operao e freio [5] Motor [6] Sistema de transmisso

Diagrama 1-3 Estrutura da CRZ-SM

Sistema de conduo
Funo bsica do sistema de conduo: [1] Proporcionar suporte total motocicleta. [2] Receber o torque de ajuste da transmisso. Movimentar a motocicleta atravs do contato da roda com a estrada. [3] Fornecer suporte ao torque produzido pela fora externa da roda quando utilizada em estrada. [4] Suportar e controlar impactos e vibraes produzidos durante o deslocamento da motocicleta. O sistema de conduo formado basicamente pela montagem do chassi, suspenso dianteira/traseira, roda dianteira/traseira e alguns outros acessrios.

Sistema de operao e freios


A funo principal do sistema de operao controlar a direo de deslocamento, velocidade de deslocamento, freio, iluminao e sinais e garantir o funcionamento seguro da motocicleta. O sistema de operao e freios contm basicamente os mecanismos de conduo, freios e alguns relativos ao controle de guido, interruptores de controle, cabos de ao e acessrios.

Sistema de transmisso
A funo bsica do sistema de transmisso aumentar o torque ou diminuir a velocidade de transmisso de acordo com as condies da estrada e necessidade de deslocamento. Assim, transmitir o efeito para a roda de acionamento e fazer a motocicleta se deslocar. O sistema de transmisso consiste basicamente do dispositivo de partida, embreagem, comando da transmisso e acessrios do dispositivo da transmisso final. [1] Dispositivo de partida A funo do dispositivo de partida acionar o motor e fazer com que funcione automaticamente. O dispositivo de partida da motocicleta est dividido em duas partes: uma de partida com o p e outra a partida eltrica. [2] Embreagem A funo da embreagem transmitir ou cortar a potncia do motor de forma confivel e suave, e assegurar uma partida e troca de marchas estveis da motocicleta. A embreagem dessa motocicleta utiliza um sistema manual, lubrificado e mltiplo. [3] Transmisso A funo da transmisso alterar o torque de deslocamento e rotao da transmisso da motocicleta e assegurar uma trao e velocidade adequadas da motocicleta, de modo que ela se adapte s condies de deslocamento variveis. O comando de marchas desta motocicleta do tipo transmisso gradual.

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[4]

INFORMAES GERAIS
Dispositivo de transmisso final A funo do dispositivo de transmisso final transmitir a potncia do motor ao dispositivo de transmisso, de modo que a rotao seja reduzida e o torque aumentado. Depois transmitir a potncia para a roda traseira para locomoo da motocicleta. A transmisso desta motocicleta do tipo transmisso por corrente. Sistema de admisso e exausto A funo do sistema de admisso guiar e filtrar o ar, para controlar o volume da mistura gasosa que flui para o cilindro de acordo com as necessidades das condies de funcionamento. O sistema formado principalmente pelo tubo de admisso e filtro de ar. A funo do sistema de exausto ventilar o gs de exausto no cilindro e reduzir o rudo durante a exausto. Ele consiste principalmente do escapamento e do silencioso. Sistema de alimentao A funo do sistema de alimentao transformar o combustvel e ar limpo em uma mistura gasosa na proporo adequada de acordo com as condies de funcionamento do motor e fornecer a mistura gasosa no tempo e quantidade certos para a cmara de combusto para manter a queima. O sistema de alimentao consiste principalmente do tanque de combustvel, interruptor do tanque de combustvel, filtro de ar, carburador, mangueira de combustvel e vlvula de fornecimento de combustvel.

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Sistema eltrico
A funo de sistema eltrico fornecer energia eltrica para a partida e funcionamento da motocicleta e para envio de sinalizao sonora ou luminosa de modo a garantir a segurana de locomoo da motocicleta. O sistema eltrico contm principalmente componentes de fornecimento, consumo e controle de energia eltrica. [1] Alimentao eltrica O sistema de alimentao eltrica composto principalmente por um gerador e bateria. Quando o gerador alcana uma determinada rotao acionada pelo motor, o gerador faz a transmisso de energia eltrica, que no apenas fornece alimentao para o mecanismo eltrico, mas tambm para a bateria que pode assim ser carregada. A bateria pode transformar energia qumica em energia eltrica, o que pode alimentar a partida, iluminao e o mecanismo de sinalizao. [2] Consumo de energia eltrica A funo da parte de consumo de energia eltrica fornecer vrios tipos de sinalizao sonora ou luminosa a fim de garantir a segurana do deslocamento, ao mesmo tempo podendo dar a partida do motor de uma maneira correta e rpida. Este sistema consiste principalmente dos dispositivos de sinalizao luminosa e partida eltrica. [3] Parte de controle A funo da parte de controle assegurar e ajustar os sistemas de fornecimento e consumo de energia eltrica. Ela consiste principalmente em ajustador, retificador, rel de partida, mangueira de combustvel, chave de controle e cabo principal.

Motor
O motor um dispositivo que faz a queima do combustvel no cilindro, transformando energia trmica em energia mecnica. O motor a fonte de fora da motocicleta, que consiste basicamente da tampa e corpo de cilindro, crter, conjunto do pisto, rvore de manivelas, biela, mecanismo de vlvula, sistema de lubrificao, sistema de ignio e sistema de refrigerao. [1] Conjunto do crter O conjunto do crter do motor de motocicleta consiste basicamente do crter e das tampas de carcaa esquerda/direita, sua funo apoiar e instalar outros acessrios do motor, para suportar todos os tipos de vibraes e torque. O conjunto do crter a estrutura de funcionamento do motor, que determina toda sua fora e resistncia. [2] Conjunto do pisto A funo do conjunto do pisto combinar a tampa do cilindro com o corpo do cilindro dentro de uma cmara, e ento transmitir potncia de acionamento biela da rvore de manivelas. [3] Biela da rvore de manivelas A funo da biela da rvore de manivelas transformar o movimento retilneo alternado do pisto em movimento circular contnuo, de modo a transmitir potncia e fazer os acessrios associados operar. A biela da rvore de manivelas consiste de componentes de movimento principais, tais como, biela, rvore de manivelas e assim por diante. [4] Mecanismo de vlvulas

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INFORMAES GERAIS
A funo do mecanismo de vlvulas absorver de forma sincronizada a mistura gasosa combustvel para a cmara de acordo com as exigncias do motor e emitir o gs de exausto do cilindro de modo a assegurar um bom desempenho e funcionamento do motor. O mecanismo de vlvulas desta motocicleta adota o sistema de came inferior. Sistema de lubrificao A funo do sistema de lubrificao lubrificar a superfcie dos componentes do motor e reduzir o atrito e abraso. Ele dissipa o calor durante o atrito e assegura o bom desempenho de trabalho do motor, melhora a confiabilidade e prolonga a vida de servio. O sistema de lubrificao desta motocicleta consiste basicamente do prato de leo, bomba de leo, filtro de leo, passagem de leo e tubo de leo. Sistema de refrigerao A funo do sistema de refrigerao resfriar o motor de modo a assegurar seu bom desempenho e funcionamento. O sistema de refrigerao desta motocicleta adota o mtodo de refrigerao a gua, que utiliza gua como meio de absoro trmica para eliminar o calor dos componentes de alta temperatura e dispersar o calor no ar de forma a reduzir a temperatura dos componentes.

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INFORMAES GERAIS

PARTE 3 ESPECIFICAO
Tabela 1-1 Especificao Item Comprimento X Largura X Altura Distncia entre eixos Tamanho e Distncia Mnima do Solo Peso Lquido Peso Lquido Peso Mx. Carga Mx. Modelo de Motor Tipo de Motor Dimetro X Curso Capacidade Volumtrica Taxa de Compresso Potncia Mx./Rotao Correspondente Torque Mx./Rotao Correspondente Motor Rotao estvel mnima sem carga Taxa mnima de consumo e combustvel Folga da vlvula Mtodo de Lubrificao Tipo de Carburador Forma de Alimentao Filtro de Ar Mtodo de Partida Suspenso dianteira Suspenso traseira Sistema de Conduo Tamanho/Presso da Roda dianteira Tamanho/Presso da Roda Traseira Velocidade Mxima Especificao 2155mm X 804mm X 1194mm 1405mm 260mm 127kg 277kg 150 kg ZS162MJ-3 Monocilndrico de 4 tempos, comando de vlvulas no cabeote, arrefecimento a gua 62,0mm X 49,5mm 149,5mL 10.0:1 8,8kw/(8500 5%)r/min 10,0N.m/(7500 5%)r/min (1400 100) r/min 354g/kW.h 0,06mm~0,08mm Presso e derramamento PZ27 mbolo Plano Composio: papel e plstico Partida do Motor, Partida Eltrica Telescpica invertida Balana monochoque Kasinski Progressive System 100/80-17/225kPa 110/80-17/250kPa 95km/h

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INFORMAES GERAIS

Item transmisso final embreagem tipo de cmbio de velocidades taxa de transmisso primria taxa de transmisso final Dispositivo de taxa de transmisso da primeira Transmisso engrenagem taxa de transmisso da segunda engrenagem taxa de transmisso da terceira engrenagem

Especificao transmisso por corrente Multidiscos banhados em leo 5 velocidades 4,055 3,357 2,769 1,882 1,400

taxa de transmisso da quarta engrenagem 1,130 taxa de transmisso da quinta engrenagem 0,960 Dimetro mn. do crculo de direo Operao e Freio ngulo de curva esquerda e direita freio dianteiro freio traseiro Mtodo de ignio tipo de vela de ignio folga da vela de ignio bateria fusvel Sistema Eltrico farol dianteiro lanterna/luz de freio luz indicadora de direo indicador de direo indicador luminoso de medidores luz de posio dianteira tipo de combustvel capacidade do tanque de combustvel 5372mm 48 freio a disco freio a disco C.D.I D8EA 0,6mm~0,7mm 12V/7Ah 15A 12V35W/35W 12V5W/21W 12V10W 12V1,7W 12V1,7W 12V5W 22% gasolina etanol 6,5L SAE 20W/50 1000mL

Fludos

tipo de leo capacidade de leo do motor

capacidade de leo da suspenso dianteira 2005mL (por amortecedor)

CONHECIMENTOS DE MANUTENO
PARTE 1 ITENS DE ATENO PARA MANUTENO PARTE 2 CONHECIMENTOS GERAIS DE MANUTENO PARTE 3 CICLO DE MANUTENO

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2-2 2-3 2-7 2-8 2-10 2-12

PARTE 4 FERRAMENTAS DE MANUTENO PARTE 5 INFORMAES DE AJUSTES DE MANUTENO PARTE 6 TORQUES E REQUISITOS DE MONTAGEM

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CONHECIMENTOS DE MANUTENO

PARTE 1 ITENS DE ATENO DE MANUTENO


Em caso de problemas com motocicleta, ela poder ser reparada na oficina de assistncia tcnica Kasinski ou em uma oficina de manuteno profissional autorizada. Alm disso, voc tambm pode consultar este manual de manuteno. As peas da motocicleta iro sofrer desgaste ou desajuste durante a conduo. A falta de manuteno regular pode afetar a segurana e a confiabilidade de sua motocicleta e reduzir sua vida til. Assim uma manuteno regular ir ajudar a manter sua nova motocicleta operando com desempenho mximo. (1) Quando a motocicleta for reparada, utilize os componentes, acessrios, leo lubrificante e outros materiais complementares que foram produzidos ou recomendados por nossa empresa. Se voc utilizar componentes que no so apropriados para esta motocicleta, isto afetar sua mobilidade, confiabilidade, estabilidade e conforto. A motocicleta ser danificada seriamente. Aps a desmontagem e reinstalao, substitua a guarnio, componentes de vedao e pinos de abertura por peas novas. Ao apertar parafusos e porcas, utilize o princpio de cruzamento diagonal e aperte-os totalmente com o valor de torque padro por 2 ou 3 vezes. Ao limpar os componentes, use somente fluido de limpeza no inflamvel. Aplique algum leo lubrificante nas partes mveis dos componentes antes da instalao. Aps a instalao, verifique se os componentes esto instalados corretamente. Verifique os mtodos de circulao, movimento, operao e inspeo. Quando da desmontagem da motocicleta, sempre utilize ferramentas de manuteno apropriadas. Repare a motocicleta com o motor desligado. Se a motocicleta tiver que ser reparada com o motor funcionando, faa-o em um local bem ventilado, pois o gs do escapamento da motocicleta contm CO nocivo. (8) (9) O gs fcil de queimar ou explodir, portanto no fume nem acenda chamas no local de manuteno. O eletrlito da bateria contm substncia cida. Caso o eletrlito respingue nos olhos, pele e vestimentas, limpe completamente com gua. Procure assistncia mdica imediatamente.

(2) (3) (4) (5) (6) (7)

(10) A bateria libera gs hdrico que inflamvel e explosivo, portanto no fume nem acenda chamas nas suas proximidades. Especialmente durante seu carregamento.

Significado das sinalizaes contidas na motocicleta:

ATENO
Indica um perigo em potencial que pode resultar em ferimentos ou leses fatais.

CUIDADO
Indica um perigo em potencial que pode resultar em danos ao veculo.

NOTA
Indica informaes especiais para tornar a manuteno mais fcil ou as instrues mais claras.

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CONHECIMENTOS DE MANUTENO

PARTE 2 CONHECIMENTOS GERAIS DE MANUTENO


1 Classificao da Manuteno

A manuteno pode ser dividida em 4 partes de acordo com a faixa e perodo de intervalo, estas partes so: 4 reparo grande, reparo mdio, reparo pequeno e reparo em conjunto. [1] O reparo grande um reparo detalhado que requer a desmontagem, limpeza, medio, inspeo, ajuste completo, entre outros, da motocicleta. Aps este reparo a motocicleta pode alcanar o padro original de mobilidade, economia, estabilidade e desempenho seguro. [2] O reparo mdio o reparo e ajuste de algumas partes que afetam o desempenho da motocicleta. Este reparo pode eliminar riscos potencialmente perigosos, evitar a intensificao de problemas e manter uma boa condio de funcionamento. [3] O reparo pequeno um reparo de funcionamento, que visa principalmente a eliminao de alguns problemas temporrios ou danos parciais durante o funcionamento. [4] O reparo em conjunto um reparo separado por conjunto, realizado de acordo com a necessidade de um determinado conjunto ou dano, corroso ou deformao de algum componente que afeta o desempenho da motocicleta.

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Tcnicas de Reparo
Desmontagem da Motocicleta A desmontagem, tambm conhecido como KD, uma etapa muito importante durante o reparo. O mtodo de desmontagem influenciar diretamente a qualidade e a eficincia do reparo. Se os componentes quebrarem ou forem bloqueados devido desmontagem incorreta, a extenso do reparo, bem como o tempo gasto para realiz-lo, sero aumentados. Isso causar a interrupo da desmontagem. O princpio bsico da desmontagem na sequncia e sentidos contrrios ao da instalao. Normalmente, a sequncia de dentro para fora, de cima para baixo, do maior para o menor. Na desmontagem, preste ateno ao lugar em que coloca as peas para evitar danific-las ou confundi-las. A sequncia e o mtodo de desmontagem no so absolutos. Diferentes motocicletas possuem sequncias e mtodos de desmontagem diferentes. Consulte as seguintes introdues de desmontagem, instalao e manuteno. O princpio bsico de desmontagem do motor e outros componentes o mesmo que o princpio da motocicleta inteira. A sequncia e o mtodo de desmontagem so diferentes devido s diferentes estruturas e caractersticas dos diversos componentes. Preste ateno quanto ao local e sequncia de armazenamento de todas as peas e componentes desmontados. Preste ateno quanto aos seguintes itens ao desmontar a motocicleta e componentes: [1] Os componentes que tm altas exigncias de posicionamento devem ter suas marcas de posio verificadas primeiro quando da desmontagem. Se a marca no estiver evidente, ela deve ser refeita. [2] Utilize ferramentas especiais para desmontagem de componentes que estiverem excessivamente apertados. [3] Ao desmontar o conjunto da suspenso dianteira/traseira e as rodas dianteira/traseira, deixe a motocicleta bem apoiada. Evite que a queda da motocicleta possa provocar ferimentos pessoais ou danificar os componentes. [4] Coloque os componentes desmontados em sequncia. No coloque esses componentes diretamente no cho; tais como, componentes spray, componentes chromeplate e componentes de alta preciso. [5] As porcas e parafusos desmontados devem ser guardados cuidadosamente, mas tambm podem ser instalados no local original, sem aperto. [6] Os componentes que so desmontados apenas com ferramentas especiais devem seguir as recomendaes especficas. Monte de maneira uniforme e no sentido correto. [7] Ao desmontar os componentes, selecione as ferramentas apropriadas, aperte igualmente e preste ateno quanto ao sentido para evitar danific-los. [8] As pastilhas de freio desmontadas devem ser guardadas separadamente e longe do leo lubrificante, caso contrrio poder haver falhas no freio. [9] Em caso de dificuldades para desmontagem devido presena de ferrugem em componentes de roscas de parafuso, pode-se mergulhar tais componentes em gasolina por alguns minutos e depois desmont-los. [10] Ao desmontar guarnies, deve-se tomar bastante cuidado para evitar danos. acmulos. Limpe-os para ajudar na manuteno e instalao. Pode-se utilizar gasolina, querosene e lquidos para limpeza. O mtodo de limpeza escolhido de acordo com as caractersticas dos componentes.

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CONHECIMENTOS DE MANUTENO
Limpeza de Componentes Depois que desmontados os componentes, eles estaro sujos de leo ou carbono [1] Limpeza de manchas de leo Limpeza fria e limpeza quente so dois mtodos para peas de metal. Utilize gasolina ou querosene, coloque as peas de metal dentro do detergente e esfregue-as com uma escova, essa a chamada limpeza fria. Utilize base alcalina em meio aquoso como detergente; coloque as peas de metal dentro do detergente, aquea de 79 a 90C e mantenha-as imersas de 10 a 15 minutos, depois retire as peas de metal e limpe-as, essa a chamada limpeza quente. Mtodos de limpeza de peas no metlicas diferem de acordo com o material. O melhor produto de limpeza para peas de borracha o lcool. No utilize querosene ou gasolina para limpar peas de borracha, pois elas podem inchar e deformar. A gasolina apropriada para o disco da embreagem e para os discos de frico das pastilhas de freio, enquanto a base alcalina em meio aquoso proibida. [2] Remoo de acmulo de carbono Para remover o acmulo de carbono dos componentes possvel utilizar o mtodo mecnico ou qumico. O mtodo mecnico o de raspagem do acmulo com um raspador ou esptula de bambu e ento limpar com gasolina. Mergulhe o componente, escove o acmulo de carbono e limpe com gua quente, esse o mtodo chamado qumico.

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Inspeo de peas Inspecione as peas aps a limpeza. A finalidade da inspeo verificar se as peas precisam ser reparadas ou substitudas. Existem trs mtodos, ou seja, inspeo direta, inspeo por instrumento e diagnstico de problemas. [1] Inspeo direta A inspeo direta deve verificar e avaliar a condio de peas por sensao individual em vez de instrumento. um mtodo simples e factvel, que amplamente utilizado para manuteno. [2] Inspeo por instrumento A inspeo por instrumentos serve para medir o tamanho e o formato geomtrico das peas por meio de medidores e aparelhos e, ento comparar o valor medido com o valor limite para descobrir as condies das peas. Esse mtodo pode obter avaliaes precisas, mas necessria uma inspeo cuidadosa da preciso dos instrumentos e seleo adequada das peas. [3] Diagnstico de problemas Para encontrar falhas latentes nas peas, possvel aplicar o diagnstico de problemas. Geralmente, adotado o mtodo de imerso em leo e batidas durante a manuteno. O processo desse mtodo o seguinte: primeiro mergulhe as peas em querosene ou leo Diesel por alguns minutos. Depois, retire e seque as peas. Em seguida, espalhe talco na superfcie das peas. Finalmente, d leves batidas com um pequeno martelo na superfcie das peas defeituosas. A batida pode produzir vibrao. O leo restante na rachadura espirrar devido vibrao. O leo derramado tingir o talco de amarelo e ser possvel encontrar facilmente uma marca amarela no local da rachadura.

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Mtodos e habilidades de reparo Aps a desmontagem, limpeza e inspeo, o prximo estgio fundamental. O domnio de habilidades bsicas essencial para assegurar uma boa qualidade de manuteno. Tais habilidades de manuteno so as seguintes: [1] Entalhe, limagem e raspagem O entalhe o processamento de peas metlicas com um martelo e talhadeira. As funes so cortar e partir. A limagem a raspagem das superfcies das peas com uma lima. Isso inclui raspar e limar delicadamente. O dente de uma lima determina o grau de aspereza ao limar peas de metal. A operao de limagem diferente de acordo com os diferentes formatos das superfcies das peas. A raspagem um processo que raspa uma fina camada da superfcie das peas. um trabalho delicado, por isso, raspe as peas aos poucos e com muito cuidado. Geralmente, raspado 0,005 a 0,01 mm por vez. Antes da raspagem, espalhe tetrxido de chumbo na superfcie das peas. Ento, encaixe as peas com outras padro. As partes que no encaixam so as reas que devem ser raspadas. Aps vrios encaixes e raspagens, a superfcie de contato das peas ficam maiores, atingindo os requisitos e propsitos. [2] Polimento O polimento consiste em eliminar uma fina camada da superfcie das peas pelo esmerilhamento. Esse um acabamento fino para a superfcie das peas, que pode proporcionar um tamanho preciso, formas geomtricas exatas e o grau mais baixo de aspereza. Consiste nos polimentos plano, interno e externo. A ferramenta utilizada no polimento plano um disco plano, enquanto no interno um mandril. Durante a manuteno os mtodos de polimento so utilizados, geralmente, para polir a chapa do crter e o orifcio interno da biela. [3] Rebitagem e solda A rebitagem um processo que serve para unir duas partes ou mais com rebites.

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CONHECIMENTOS DE MANUTENO
amplamente utilizada na manuteno como na rebitagem do disco da embreagem, etc. A rebitagem pode ser classificada pelas suas funes em trs tipos: junes com rebite fixo, rebite ativo e rebite de vedao. O processo de soldagem pode unir permanentemente duas parte de metais com uma ferramenta de solda. Perfurao e alargamento O processo de perfurao consiste em fazer orifcios em peas ou materiais com uma broca. As ferramentas de perfurao principais so: furadeira, furadeira manual, furadeira eltrica e broca. O alargamento um processo de acabamento que pode aumentar o grau de preciso do orifcio das peas e diminuir o grau de aspereza. O aumento da preciso do encaixe entre o orifcio e o eixo pode alcanar de 6 a 8 graus. As ferramentas bsicas desse processo so os alargadores fixos, ajustveis, cnicos, etc. Antes do alargamento preciso primeiramente furar um orifcio que serve como base para a preciso do formato do orifcio e criar espao para o procedimento de alargamento. Corte interno e externo de roscas O corte feito com um cossinete chamado de corte interno de roscas. O corte de rosca externo com um disco chamado de corte de rosca externo. O conjunto consiste em dois tornos, por exemplo, o torno mestre e o torno secundrio. O dois tornos diferem no seu ngulo de corte, o ngulo de corte do torno secundrio maior do que o do mestre. Perfure um orifcio com um ngulo chanfrado antes de iniciar o corte de rosca interno. Para escolher a broca apropriada, consulte a lista especializada ou a frmula seguinte: Dimetro de perfurao do orifcio = dimetro externo da rosca 1,1 mm X passo da rosca (apropriado para ferro e cobre) Dimetro de perfurao do orifcio = dimetro externo da rosca -1,2 mm X passo da rosca (apropriado para ao e lato) Ao realizar o corte interno de roscas, vire o cossinete dentro do orifcio de ngulo chanfrado, em seguida remova e utilize o cossinete secundrio para dar formato s roscas. A ferramenta de corte de roscas externo um disco. O disco constitudo de discos fixos, discos ajustveis e disco ativo. Geralmente, ns utilizamos o disco fixo, por exemplo, o disco arredondado. Ao realizar o corte externo de roscas, escolha o disco e o dimetro do material a ser gradualmente expandido de acordo com a necessidade do material, dimetro da rosca e passo do parafuso. Para fazer a escolha certa, consulte a lista especializada ou a seguinte frmula: Dimetro do material a ser expandido gradualmente = dimetro externo da rosca -0,13 mm X passo do parafuso Corte a extremidade do material a ser expandido em ngulo de 15 a 20 antes de fazer o corte externo na rosca. Para facilitar a operao, o disco e o material a ser expandido devem estar na vertical, assim, o dimetro mnimo do ngulo do cone deve ser menor do que o dimetro interno da rosca. Retificao A operao que elimina o desnivelamento de formas planas, em barras e colunas, chamado de retificao. A retificao pode remodelar as peas. A retificao depende da flexibilidade das partes de metal. Assim, partes de metal com boa flexibilidade podem ser retificadas diretamente, como ao doce e cobre vermelho. Partes de metal com menos flexibilidade devem ser amolecidas antes da retificao. As forma de retificao so: toro, extenso, curvatura e expanso. Colagem A colagem amplamente utilizada na manuteno e no reparo porque fcil e pode ser realizada sem ferramentas especiais ou materiais caros. Alm disso, as peas coladas como, por exemplo, guido, cabea da direo, plstico e peas de metal pintadas com spray; disco e pastilhas de freio no precisam ser processadas por mquinas de alta preciso. Existem vrios tipos de colas como a epxi, adesivo fenlico etc.

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(5)

Montagem da motocicleta O ltimo procedimento de reparo a montagem, que um fator determinante para assegurar um bom funcionamento da motocicleta. [1] A montagem inclui a montagem dos mdulos, das peas e total. No processo de montagem, preciso observar o princpio da montagem, primeiro dos mdulos, depois das peas e por fim a montagem total. A sequncia de montagem contrria a de desmontagem, ou seja, primeiro monta-se os componentes que foram desmontados por ltimo e por ltimo os componentes que foram desmontados primeiro. [2] A montagem de mdulos a primeira etapa de todo o processo que transforma as peas em um nico mdulo como, por exemplo, a combinao do tambor do freio dianteiro, a combinao das pastilhas de freio e a combinao das rodas. [3] A montagem das peas baseada na montagem dos mdulos que unem as partes e os mdulos como um todo como, por exemplo, a montagem das rodas dianteira e traseira, conjunto do garfo dianteiro, amortecedor, etc.

2-6
[4] [5]

CONHECIMENTOS DE MANUTENO
A montagem total o ltimo procedimento para completar todo o processo de trabalho, ela conecta as peas e os mdulos com o chassi de acordo com a sequncia de instalao correta. As sequncias da montagem total so similares. A operao da seguinte maneira: primeiro, finalize a montagem dos mdulos e das peas, ento instale o conjunto do motor e da transmisso no chassi. Segundo, instale o conjunto do garfo dianteiro, guido, paralamas dianteiro e traseiro, amortecedor, diferencial, rodas dianteira e traseira, tanque de combustvel e assento. Terceiro, instale o farol, lanterna, indicador de direo, buzina e o conjunto de bateria. Quarto, conecte todos os circuitos eltricos e cabos de controle. Quinto, instale a corrente de transmisso, correia dentada, capa de para-brisa e protetor de corrente ou protetor de correia. Por ltimo, lubrifique toda a motocicleta. Consulte a seguinte referncia sobre desmontagem, instalao e inspeo se houver qualquer diferena de sequncia de montagem causada por diferente tipo e estrutura. Presta ateno ao seguinte: Escolha um lugar amplo e limpo, siga rigorosamente as recomendaes de montagem, as partes devem estar conectadas de acordo com as especificaes, evite conectar as peas incorretamente e esquecer-se de montar alguma junta, contrapino e cordes de vedao.

[6] [7]

Regulagem aps reparo

A interconexo das peas foi afetada de alguma forma aps o reparo. Para recuperar o desempenho da motocicleta, faa o ajustes de acordo com as especificaes do MANUAL DO USURIO. Ajuste da seguinte maneira: (1) Regulagem do Tempo de Ignio Caso ocorra algum erro com o ngulo avanado da ignio, isso poder causar uma srie de problemas, tais como partida do motor com dificuldade, diminuio da potncia, alto consumo de combustvel, superaquecimento do motor, queima de combustvel incompleta, reduo da vida til etc. Portanto, ajuste primeiramente o ngulo avanado da ignio. Se o sistema de ignio no estiver funcionando bem, verifique o dispositivo de ignio eltrica, a bobina de alta tenso, a bobina de ignio e a bobina do disparador do magneto e assim por diante. (2) Regulagem do Carburador A regulagem do carburador muito importante, ele interfere diretamente no desempenho do motor, portanto, mantenha-o da seguinte maneira: Antes da regulagem, certifique-se de que a temperatura de operao do motor esteja adequada, abra a vlvula do afogador, verifique se a folga da vlvula e o ajuste da ignio esto corretos e se no h vazamentos ou bloqueio do motor ou do carburador. A regulagem do carburador inclui a regulagem em vazio e a regulagem do nvel de fluido da cmara de boia. A regulagem pode tornar a operao do motor mais estvel em vazio e evitar a entrada de leo em excesso ou falta no carburador. (3) Regulagem da Embreagem A embreagem utilizada para transferir potncia, portanto, tem um importante papel no sistema de transmisso. Regule a folga da manopla de operao da embreagem entre 10 e 20 mm. Algumas motocicletas precisam de regulagem do parafuso de ajuste das peas desengatadas. (4) Regulagem dos Freios O desempenho do freio afeta diretamente a segurana de conduo, assim muito importante ajustar os freios. Regule a folga da alavanca do guido do freio dianteiro entre 10 e 20 mm e o pedal do freio traseiro entre 20 e 30 mm. O mtodo de regulagem o mesmo. (5) Regulagem do Dispositivo Eltrico A regulagem do dispositivo eltrico inclui principalmente o farol dianteiro e a regulagem da buzina eltrica. [1] Regulagem da posio do farol para cima ou para baixo para alterar a distncia de irradiao de luz. [2] Regulagem do som e tom da buzina eltrica. O volume padro da buzina eltrica da motocicleta de 95 a 105 dB (A). Regule o parafuso de ajuste atrs da buzina eltrica se o volume e o tom no estiverem funcionando corretamente. (6) Regulagem do Cabo do Acelerador A folga da manopla de controle do acelerador deve ser de 2 a 6 mm. O aumento ou diminuio da rotao do motor no so permitidos nesse processo. Regule a folga de acordo com a especificao. Essa regulagem , normalmente, acompanhada da regulagem da rotao de marcha lenta.

2-7

CONHECIMENTOS DE MANUTENO

PARTE 3 CICLO DE MANUTENO


Leituras do hodmetro (km) Itens 1000 km leo do motor - trocar - (1) Tela do filtro de leo - Limpar Filtro de ar - limpar Filtro de combustvel - Trocar Vela de ignio - Verificar Vela de ignio - Trocar Carburador - Verificar a marcha lenta Carburador - Limpar Fluido de freio - verificar (2) Tanque de combustvel e tubulaes - Verificar Folga das vlvulas - verificar e ajustar Acelerador - Verificar e ajustar Pastilhas e Lonas de freio - Verificar desgaste Tambor de freio - limpar Freio traseiro - verificar e ajustar Aros e Raios das rodas - verificar e ajustar Interruptor do freio traseiro - Verificar e ajustar Interruptores e instrumentos - Verificar o funcionamento Suspenses dianteira e traseira - Verificar leo da suspenso dianteira - trocar (3) Rolamentos da Coluna de direo - verificar ajustar ou lubrificar Corrente de transmisso verificar, ajustar e lubrificar (1) Sistema de iluminao/sinalizao - Verificar o funcionamento Cavalete Central e lateral - Verificar Embreagem - Verificar e ajustar Facho do farol - ajustar Sistema de Escapamento - Verificar Parafusos, Porcas e Fixaes Verificar e apertar a cada 500 km 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 a cada 1.000 km 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 9.000 3.000 a cada 1.000 km 6.000 3.000 6.000 3.000 6.000 6.000 6.000 2000 km 3000 km 4500 km 6000 km a cada 1.500 12.000

CUIDADO
Reduza o intervalo de manuteno se a motocicleta circular em regies com muita poeira.

2-8

CONHECIMENTOS DE MANUTENO

PARTE 4 FERRAMENTAS DE MANUTENO


Tabela 2-2 Ferramentas e Medidores Especiais

[1] Pistola Eltrica Esta ferramenta utilizada para fornecer energia para remoo de parafusos e porcas.

[2] Luva da lingueta Esta ferramenta utilizada para remover as porcas do elemento filtrante de leo e embreagem.

[3] Luva do parafuso AB, adaptador, ponte eltrica, ponta de pistola sextavada, luva de ajuste da vlvula

[4] Luva Retire/fixe as porcas e parafusos com a pistola.

[5] Cortador de fios, alicate de corte Retire/instale o anel de trava com o alicate de expanso.

[6] Chave de luva em T

[7] Extrator do rotor Esta a ferramenta especial para desmontar o rotor do magneto.

[8] Martelo de Borracha, Martelo de Ferro e Martelo de Cobre

2-9

CONHECIMENTOS DE MANUTENO

[9] Calibrador de Lminas Esta ferramenta utilizada para medir a folga entre o pisto e o cilindro ou vlvula.

[10] Micrmetro Esta ferramenta utilizada para medir as dimenses do pisto e do pino do pisto.

[11] Relgio comparador Mede a oscilao vertical da roda, dimetro interno do cilindro, etc.

[12] Barmetro do Cilindro Esta ferramenta utilizada para medir a presso do cilindro.

[13] Barmetro do Pneu Esta ferramenta utilizada para medir a presso do pneu.

[14] Paqumetro Esta ferramenta utilizada para medir o dimetro interno do cubo da roda traseira.

[15] Torqumetro Esta ferramenta utilizada para medir o aperto do parafuso e porca.

[16] Expansor sextavado interno Esta ferramenta utilizada para remover parafusos e porcas sextavados internos.

2-10

CONHECIMENTOS DE MANUTENO

PARTE 5 INFORMAES DE AJUSTE DE MANUTENO


1 Sistema do Motor
Corpo do Cilindro/ Pisto/ Biela da rvore de Manivelas/ Mecanismo da Vlvula/ Bomba de leo
Itens Folga do pisto e cilindro Dimetro do Cilindro Dimetro do Pisto Deformidade do cabeote Flexibilidade do corpo do cilindro Folga da extremidade do anel do pisto Valor Padro (mm) 0 62,6 62,6 Valor Limite (mm) + 0,032, + 0,046 -0,020, -0,013 -0,059, -0,052 0,05 0,05 Primeiro anel +0,15, +0,30 Segundo anel +0,2, +0,40 Anel de leo +0,20, +0,40

Tabela 2-3

Folga lateral do anel do pisto

Primeiro anel +0,025, +0,07 Anel de leo Segundo anel +0,015, +0,06 +0,015, +0,06 + 0,001, +0,01 + 0,001, + 0,006 -0,004, 0 + 0,015, + 0,025 + 0,015, + 0,029 + 0,028, +0046 + 0,2, +0,5 0,01

Folga do pino e do orifcio do pino Dimetro interno do orifcio do pino do pisto Dimetro externo do pino do pisto Dimetro do orifcio da extremidade menor da biela Folga radial da extremidade menor da biela Folga radial da extremidade maior da biela Folga lateral da extremidade maior da biela Desvio radial da rvore de manivelas Altura do came Admisso Exausto Comprimento livre da mola da vlvula Interno Externo Folga da Vlvula Largura da sede da vlvula

0 15 15 15 0 0 0

10 10 33,9

-0,1, 0,1 -0,1, 0,1 0, +0,5 Admisso 0,13, exausto 0,18 -0,01, +0,01 -0,01+0,011 -0,015, 0 -0,015, 0 0, +0,012 0, +0,012 + 0,013, +0,04 + 0,025, +0,052

Admisso 0,1, exausto 0,15 Admisso Exausto 27,64 22,128 4,987 4,975 5 5

Guia de Vlvula/ Vlvula

Dimetro externo da haste da vlvula

Admisso Exausto

Dimetro interno da guia da vlvula

Admisso Exausto

folga da haste da vlvula e da guia da vlvula Admisso Exausto folga do rotor interno/externo Folga radial do rotor externo e do corpo da bomba folga da bomba superior

0,04-0,08 0,025-0,065

2-11

CONHECIMENTOS DE MANUTENO

Sistema de Transmisso
Embreagem/ Engrenagem de Partida/ Caixa de Mudanas/ Corrente de Transmisso
Itens Espessura do disco de frico Espessura do disco de frico Embreagem Deformidade do disco de ferro de frico Comprimento livre da mola da embreagem Dimetro interno do orifcio da engrenagem Dimetro do eixo de partida Dimetro externo do eixo motriz Dimetro externo do eixo intermedirio Dimetro externo do eixo final Dimetro externo do eixo principal Dimetro externo do contraeixo
C1 Dimetro interno da engrenagem secundria

Tabela 2-4

Valor Padro (mm) 16 20 15 25 20mm~30mm

Valor Limite (mm) -0,043, -0,016 -0,02, -0,01 -0,02, -0,01 -0,020, -0,007 30mm~40mm

Transmisso Sistema Dimetro interno da engrenagem primria e secundria

C2 Dimetro interno da engrenagem primria C2 Dimetro interno da engrenagem secundria C3 Dimetro interno da engrenagem primria Dimetro interno da engrenagem secundria C4 Dimetro interno da engrenagem primria Dimetro interno da engrenagem secundria C5 Dimetro interno da engrenagem primria C5 Dimetro interno da engrenagem secundria

Corrente de transmisso

Aperto

Sistema de Conduo
Pneu/Amortecedor Itens Valor Padro (mm)
4,0 95 475,0 30 221

Tabela 2-5

Valor Limite (mm)


2,0 470,4 200,0 2,00 2,00 2,00 2,00

Profundidade da ranhura padro na superfcie do pneu Ciclo da suspenso dianteira Comprimento livre da mola da suspenso dianteira Ciclo da suspenso traseira Comprimento livre da mola da suspenso traseira Desvio do cubo da roda Axial Radial Desvio do eixo Dianteiro Traseiro

Sistema de Operao e Freios


Sistema de Operao e Freios Itens Valor Padro (mm)
10~20 2~6

Tabela 2-6

Valor Limite (mm)


20~30 6~10

Ciclo livre da alavanca do freio dianteiro Ciclo livre da manopla de controle de acelerao

2-12

CONHECIMENTOS DE MANUTENO

PARTE 6 TORQUES E REQUISITOS DE MONTAGEM


1 Torque de aperto
Torque de aperto Itens
Parafuso da tampa do cabeote Parafuso de fixao do cabeote Porca AB do cabeote Parafuso da tampa do crter esquerdo Parafuso do rotor do magneto Parafuso do motor de partida Parafuso da engrenagem de sincronizao de vlvulas Motor Parafuso da tampa do crter direito Contraporca da embreagem e engrenagem motriz Parafuso da engrenagem da bomba de leo Parafuso da tampa da embreagem Parafuso fixo do tambor de transmisso Parafuso do crter Contraporca do tubo principal Parafuso fixo do guido Parafuso fixo do painel de conexo superior Parafuso fixo do painel de conexo inferior Porca do eixo dianteiro Porca do eixo traseiro Motocicleta Parafuso de suspenso do motor Porca fixa da suspenso traseira Contraporca da roda da corrente Parafuso do polo de direo Haste da balana traseira M6 M16 M6 M6 M6 M6 M22 M6 M8 M8 M14 M14 M8 M12 M8 M10 M14 8~12 60~70 8~12 8~12 8~12 8~12 60~70 20~25 28~32 28~32 50~60 50~60 28~32 40~50 28~32 30~40 55~60

Tabela 2-7

Valor Padro (mm)


M6 M8 M8 M6 M10 M6 M6

Valor Limite (mm)


8~12 28~32 28~32 8~12 50~60 8~12 8~12

Requisitos de montagem
[1] [2] [3] [4] A marca "IN" deve ficar virada para a parte de admisso quando da instalao de um pisto. Coloque as marcas T, R, N do anel primrio, anel secundrio e anel de leo para cima. Deixe uma separao de 120 ao fazer a instalao. Coloque a extremidade espessa da mola da vlvula para baixo durante a instalao. Ao instalar o comando de vlvulas, a marca T do magneto deve apontar para a marca na tampa do corpo do crter. A marca O na engrenagem ativa do comando de sincronizao de vlvulas do cabeote deve apontar para a marca do cabeote.

MOTOR
PARTE 1 APRESENTAO GERAL DO MOTOR PARTE 2 CABEOTE PARTE 3 CORPO DO CILINDRO PARTE 4 - CONJUNTO DO PISTO PARTE 5 SISTEMA DE IGNIO PARTE 6 - DISPOSITIVO DE PARTIDA ELTRICA PARTE 7 MECANISMO DE VLVULAS PARTE 8 EMBREAGEM PARTE 9 SISTEMA DE LUBRIFICAO PARTE 10 CONJUNTO MVEL (VIRABREQUIM) PARTE 11 SISTEMA DE TRANSMISSO PARTE 12 DISPOSITIVO DE PARTIDA DO MOTOR PARTE 13 CRTER PARTE 14 SISTEMA DE ARREFECIMENTO

3
3-1 3-3 3-10 3-14 3-19 3-27 3-32 3-41 3-47 3-52 3-57 3-68 3-71 3-74

3-1

MOTOR

PARTE 1 INTRODUO GERAL DO MOTOR


O motor serve para fornecer potncia motocicleta, ele influencia diretamente na economia, confiabilidade e durabilidade da motocicleta. Entre os motores existentes, o motor movido gasolina muito utilizado em motocicleta atualmente. A gasolina e o ar so misturados no carburador e aspirados na cmara de combusto. Aps a compresso, a mistura gasosa ser queimada pelas fascas da vela de ignio e a energia trmica produzida pela combusto ser transformada em potncia ou energia mecnica. A transformao de energia ocorre no cilindro e conseguida pelo ciclo de trabalho que consiste na admisso, compresso, combusto-expanso e exausto.

Principais parmetros tcnicos do motor

Os parmetros de motor incluem parmetros de estrutura e parmetros de desempenho. O lado esquerdo do desenho indica as caractersticas da estrutura do motor e o lado direito indica o ndice de desempenho do motor.
Ponto morto superior Ponto morto inferior

Desenho esquemtico dos parmetros da estrutura do motor


[1] [2] Dimetro do cilindro O dimetro interno do cilindro chamado dimetro do cilindro, indicado pela letra D. Ponto morto superior Quando a parte superior do pisto est na posio mais alta do cilindro ou na posio mais distante do eixo principal da rvore de manivelas, o ponto superior chamado ponto morto superior. Ponto morto inferior Quando a parte superior do pisto est na posio mais baixa do cilindro ou na posio mais prxima do eixo principal da rvore de manivelas, o ponto mais baixo chamado ponto morto inferior. Curso do pisto A distncia do ponto morto superior para o ponto morto inferior do pisto chamada curso do pisto, indicada pela letra S. Raio de acionamento O raio do eixo do pino de acionamento que gira o eixo da rvore de manivelas chamado de raio de acionamento, indicado pela letra R. Ele determina o curso do pisto. O curso do pisto indicado pela letra S, que duas vezes o raio de acionamento, por exemplo, S=2R. Capacidade da cmara de combusto Quando o pisto est no ponto morto superior, o espao acima do pisto chamado cmara de combusto e sua capacidade chamada capacidade da cmara de combusto, indicada por Vc. Capacidade de trabalho do cilindro Em um ciclo de trabalho, a capacidade entre o ponto morto superior e o ponto morto inferior chamada de capacidade de trabalho do cilindro, tambm conhecida como cilindrada, indicada por Vh. Capacidade de trabalho do motor A capacidade de trabalho bruta dos cilindros em motores multicilindro chamada capacidade de trabalho do motor, cilindrada do motor ou cilindrada bruta do pisto, indicada por VH. Capacidade do cilindro Quando o pisto est no ponto morto inferior, a capacidade acima da parte superior do pisto chamada capacidade de cilindro, indicada por Vs. A capacidade do cilindro igual capacidade de trabalho do cilindro mais a capacidade da cmara de combusto, i.e.,Vs=Vh+Vc Taxa de compresso A taxa da capacidade do cilindro em relao capacidade da cmara de combusto chamada taxa de compresso, indicada pela letra e .

[3]

[4]

[5]

[6]

[7]

[8]

[9]

[10]

3-2

MOTOR

Princpio de funcionamento do motor

Esse tipo de motocicleta adota o motor alternativo gasolina. um motor de 4 tempos, sua rvore de manivelas gira duas voltas e o pisto se movimenta para frente e para trs duas vezes no cilindro para completar o ciclo de trabalho de admisso, compresso, combusto-expanso e exausto. (1) Desenho esquemtico do princpio de funcionamento do motor
Ciclo de admisso Ciclo de compresso Ciclo de combusto-expanso Ciclo de exausto

(2)

Princpio de trabalho do motor [1] Curso de admisso Quando o pisto se move do ponto morto inferior para o ponto morto superior a vlvula de admisso e a vlvula de escape fecham. Com esse movimento, o espao acima do pisto se torna vcuo devido ao aumento da capacidade dentro do cilindro que produz um efeito de suco assim a mistura gasosa combustvel pode ser aspirada dentro do cilindro pelo canal de admisso e pela vlvula de escape. Quando o pisto se move no ponto morto inferior, todo cilindro preenchido pela mistura gasosa combustvel. [2] Curso de compresso Quando o pisto se move do ponto morto inferior para o ponto morto superior a vlvula de admisso e a vlvula de escape esto fechadas. Com o movimento ascendente do pisto, a mistura gasosa combustvel do cilindro comprimida aumentando consequentemente sua presso e temperatura. Quando o pisto se move at o ponto morto superior, a mistura gasosa combustvel em alta presso e temperatura recebe a fasca da vela de ignio e comea a queimar. [3] Curso combusto-expanso Quando o pisto se move do ponto morto superior em direo ao ponto morto inferior, a vlvula de admisso e a vlvula de escape ficam fechadas. Devido expanso repentina da mistura gasosa, o pisto movido para baixo e puxa a biela fazendo o virabrequim girar e a energia ser liberada. [4] Curso de exausto Quando o pisto se move do ponto morto inferior em direo ao ponto morto superior, a vlvula de admisso se fecha e a vlvula de escape se abre. Acionadas pela fora de inrcia do volante, a rvore de manivelas impulsionada pela biela e o pisto a se mover em direo ao ponto morto superior, assim o gs de exausto descarregado do cilindro atravs da vlvula de escape. Aps os quatro cursos do pisto, ou seja, duas voltas da rvore de manivelas, o motor de quatro tempos completa um ciclo de trabalho. Por isso, o motor pode operar e fornecer energia continuamente atravs do ciclo.

3-3

MOTOR

PARTE 2 CABEOTE
O cabeote serve para vedar a parte superior do cilindro trabalhando junto com a junta do cilindro e formando a cmara de combusto como a parte superior do pisto. Em contato direto com gs de alta temperatura e alta presso, o cabeote suporta carga mecnica e carga trmica alternadas. Para assegurar o efeito de vedao entre o cabeote e a junta do cilindro, o cabeote tem de suportar grande fora de aperto do parafuso. Portanto, o cabeote deve ter uma boa capacidade de rigidez e resistncia quebras e corroso para prevenir deformaes e vazamentos durante o funcionamento. Geralmente, o cabeote feito de liga de alumnio e alumnio fundido para que o material tenha uma alta transferncia de calor e baixa dilatao. Existem aletas de arrefecimento no cabeote inclinadas em direo ao fluxo de ar de deslocamento, elas aumentam a rea de dissipao trmica e a resistncia a altas temperaturas do cabeote, permitindo que o cabeote suporte o impacto repetitivo das cargas trmicas e mecnicas.

Estrutura e princpio de funcionamento do cabeote

No cabeote, existe um espao de deslocamento para a cmara do balancim, da vlvula, canal de admisso e exausto e conjunto de transmisso da vlvula. A rea central no fundo do cabeote do cilindro uma cmara de combusto hemisfrica, a qual compacta de maneira que pode encurtar a distncia de propagao da chama e reduzir o deslocamento de HC, bem como a perda de calor. Alm disso, a cmara de combusto hemisfrica fornece a convenincia para instalao de vlvulas de admisso e escape obliquamente formando um ngulo de 50~70, pois isso pode reduzir a rotao do ar quando ele flui para dentro do cilindro e atingir a maior eficincia de expanso. Acima da cmara de combusto, h um orifcio roscado para instalao da vela de ignio. Existem condutores de gua de distribuio em torno do cabeote, que so utilizados para reduzir a temperatura do cabeote. Alm disso, existe uma junta de vedao entre o cabeote e o corpo do cilindro para evitar vazamentos e um anel de vedao entre o cabeote e a tampa do cabeote para prevenir vazamentos de leo da cmara. Esse motor do tipo OHV. O motor adota comando de vlvulas no cabeote, incluindo guia de vlvula, sede de vlvula e conjunto de balancim superior. No lado esquerdo do cabeote, h cmara de transmisso da engrenagem movida e corrente movida. No lado externo do cabeote existem orifcios voltados para baixo, onde o cabeote pode ser fixado com parafusos no corpo do cilindro.

Desenho da estrutura do cabeote

Desmontagem e manuteno do cabeote


[1] Antes da desmontagem do cabeote, limpe sua superfcie.

Limpe o cabeote

CUIDADO
No use detergente combustvel ou altamente inflamvel para lavar o cabeote.

[2]

Retire o parafuso de drenagem de leo do motor (M23) para drenar o leo.

ATENO
Aps a desmontagem do motor, deve-se injetar 1000 ml de leo.
Remova o parafuso do dreno de leo

3-4

MOTOR

[3]

Desmonte o parafuso superior e inferior (M6 X 28) do tubo de leo. Torque Parafuso do tubo de leo: M6 X 28/8N.m~12N.

Desmonte o parafuso de verificao de leo

ATENO
Pise na pedal de partida e rotacione o motor. Se no houver fluxo de leo a partir do tubo de leo, significa que a passagem de leo est bloqueada. Limpe a passagem de leo.
[4] Desmonte os 3 parafusos de fixao (M6 X 28) da tampa do cabeote. Torque Parafuso da tampa do cabeote: M6 X 28/8N.m~12N.m

Desmonte o parafuso do cabeote

[5]

Retire a tampa do cabeote e verifique se a passagem de leo da tampa est bloqueada. Limpe a passagem de leo se estiver bloqueada.

Limpe a passagem de leo

CUIDADO
Se a limpeza da passagem de leo da tampa do cabeote no for suficiente, substitua a tampa do cabeote.

[6]

Retire a guarnio de borracha da tampa do cabeote. Se houver vazamento de leo na tampa do cabeote, substitua a guarnio de borracha.

NOTA
Verifique a junta de vedao de borracha

Caso seja necessrio, substitua guarnies de borracha e papel.

as

3-5

MOTOR

[7]

Desmonte os trs parafusos de fixao (M8 X 28) do balancim superior.

Torque: Parafuso do balancim superior: M8 X 28/28N.m~32N.m

ATENO
Ao desmontar ou instalar o balancim superior, tome cuidado para no deixar cair o parafuso de fixao ou guarnio do balancim superior dentro do crter.
Desmonte o balancim superior

[8]

Retire o balancim superior. Observe se ele est desgastado, danificado ou bloqueado. Substitua-o se ele apresentar tais problemas.

Retire o balancim superior

[9]

Verifique com as mos a folga de ajuste entre o balancim e o eixo do balancim. Se ultrapassar o valor limite de 0,08mm, ele deve ser substitudo.

NOTA
Se a folga de ajuste dos dois balancins e do eixo do balancim no for a mesma, ser necessrio que eles sejam substitudos em conjunto. Verifique se o comando de vlvulas funciona de maneira suave.

Passagem de leo lubrificante

[10]

Desmonte o parafuso de fixao (M8 X 65) do cabeote do motor. Torque Parafuso fixao: M8 X 65/28N.m~32N.m

Parafuso de fixao

3-6

MOTOR

[11]

Retire as (2 radix) varetas do balancim. Observe se elas esto empenadas ou gastas. Se as alavancas apresentarem os problemas acima, faa a substituio.

ATENO
Na desmontagem e instalao das varetas do balancim, tome cuidado para no deixar que caiam no crter.
Retire as varetas

[12]

Desmonte a porca AB (M8) do cabeote. Torque: Porca AB: M8/28N.m~32N.m

CUIDADO
Solte a porca AB

Ao desmontar a porca AB do cabeote, tome cuidado para no deixar a porca/guarnio cair no crter.

[13]

Retire o cabeote do motor.

ATENO
No derrube sujeira, o pino de posicionamento, O-ring e a guarnio dentro do corpo do cilindro ao desmontar e montar o cilindro.
Retire o cabeote do motor

[14]

Retire a vela de ignio com uma chave de soquete. Inspecione a borda da vela de ignio quanto a danos e veja se o eletrodo est gasto. Substitua a vela de ignio se estiver danificada. Especificao da chave de soquete da vela de ignio: 16 ~ 18

Retire a vela de ignio

CUIDADO
Limpe os acmulos de carbono e a fuligem da vela de ignio com um limpador em aerossol ou escova com cerdas de ao.

3-7

MOTOR

[15]

Observar as condies de combusto da cmara de combusto. Normalmente, h trs condies: [A] Uma cor marrom na cmara de combusto significa que o motor est em boas condies. [B] Uma colorao preta ou mancha grande de leo indica que a mistura ar/combustvel no carburador est muito rica. Ajuste a concentrao da mistura ar/combustvel ou limpe o carburador. [C] Um acmulo de carbono preto na cmara de combusto, indica que o leo do motor est queimado. Repare ou substitua o pisto, anis do pisto, corpo do cilindro, cabeote, vlvula de admisso e vlvula de escape.

Inspecione a cmara de combusto

[16]

Primeiro limpe o acmulo de carbono na cmara de combusto, o acmulo de gua no condutor do cabeote e o resduo na superfcie do cabeote com ferramenta apropriada, depois limpe com detergente no combustvel.

Limpe o acmulo de gua do cabeote

ATENO
proibido remover o acmulo de carbono na cmara de combusto com objetos metlicos. No limpe o cabeote com gasolina para evitar incndios.
Remova o acmulo de carbono na cmara de combusto

[17]

Verifique a eficincia da vedao das hastes das vlvulas de admisso e escape injetando gasolina nos tubos de admisso e escape. Vazamentos de leo nas vlvulas de admisso e escape indicam vedao insuficiente, ento desmonte as vlvulas de admisso e escape e repare-as.

Vlvula de escape

ATENO
Mantenha a gasolina distante de chamas ou fascas e limpe imediatamente os derramamentos de gasolina para evitar incndios.
Vlvula de admisso

[18]

Retire a trava da vlvula pressionando a mola da vlvula com o extrator de vlvula, ento solte o extrator e retire o retentor da mola da vlvula, a mola da vlvula e a vlvula.

Trava da vlvula

CUIDADO
No pressione excessivamente a mola da vlvula, a mola pode ser deformada permanentemente. Pressione com cuidado at a trava da mola da vlvula ser removida. Todas as peas devem ser marcadas para garantir a montagem em suas posies originais no momento da reinstalao.

3-8

MOTOR

[19]

Mea a sede da vlvula

Mea a largura da sede da vlvula com um paqumetro. O valor padro da largura da face de contato da sede da vlvula deve ser de 1,7mm. O valor padro da largura da face de contato da haste da vlvula deve ser de 1,1mm~1,3mm. Retifique a sede da vlvula se no estiver dentro dos limites. O valor limite de manuteno da largura da face de contato da sede da vlvula deve ser: 2,0mm. O valor limite de manuteno da largura da face de contato da sede da vlvula deve ser: 1,50mm.

ATENO
Substitua a tampa do cabeote se a largura da sede da vlvula no puder ser reparada.
[20] Retire os acmulos de carbono nas hastes e sedes das vlvulas de admisso e escape, ento despeje composto de esmerilhamento sobre a face de contato da sede da vlvula. Por ltimo, esmerilhe com a ferramenta de desbaste.

Desbaste a sede da vlvula

[21]

Mea a guia da vlvula

Mea o dimetro externo da haste da vlvula de admisso e da haste da vlvula de escape com o micrmetro: O valor padro da haste da vlvula de admisso deve ser de 5,42mm e da haste da vlvula de escape deve ser de 5,40mm. Ento mea o dimetro interno da guia da vlvula com um medidor de dimetros internos. Por fim, subtraia as duas medidas para obter o valor de folga entre a haste da vlvula e a guia da vlvula. Valor limite de reparo entre a haste da vlvula de admisso e a guia da vlvula: 0,013mm~0,04mm Valor limite de reparo entre a haste da vlvula de escape e a guia da vlvula: 0,025mm~0,052mm

CUIDADO
Se a folga da vlvula entre a haste da vlvula e a guia da vlvula no estiver dentro do limite de reparo, substitua a haste da vlvula e a guia da vlvula.
0,6 ~0,7 mm

[22]

Retire a vela de ignio e mea a folga de seu eletrodo com um calibrador de lminas. O valor padro deve ficar dentro de 0,6mm e 0,7mm. Ajuste cuidadosamente.

Ajuste a folga da vela

CUIDADO
Observe se o isolador da vela de ignio est danificado e se o eletrodo est queimado. Substitua a vela de ignio se estiver danificada ou queimada. Limpe os acmulos de carbono e fuligem da vela de ignio com um limpador em aerossol ou escova com cerdas de ao.

3-9

MOTOR

As causas, descrio de problemas e mtodos de reparo do cabeote


Manuteno do cabeote
Causa Acmulo excessivo de leo ou areia nas aletas do cilindro Acmulos de carbono na cmara de combusto Descrio do problema no componente Disperso trmica insuficiente nas aletas do cilindro Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo

Tabela 3-1
Descrio do componente

Superaquecimento do Remova os acmulos de leo ou areia das aletas de motor. cilindro Superaquecimento do Remova os acmulos de motor. carbono Motor difcil de ligar ou Repare o orifcio roscado no liga. da vela ou substitua o cabeote. Motor difcil de ligar ou Retifique a superfcie de no liga. A potncia do extremidade do cabeote motor insuficiente e ou substitua. a marcha lenta fica instvel. Motor difcil de ligar ou Repare a sede da vlvula no liga. A potncia do ou retifique a vlvula. motor insuficiente ou a marcha lenta fica instvel.

Desgaste do orifcio roscado da Vazamento de ar entre a vela de ignio. vela de ignio e o cabeote Deformao grave da superfcie Vazamento de ar entre o de extremidade do cabeote cabeote e corpo do cilindro.

Cabeote

H amassados, desgaste, manchas e outros danos na superfcie de trabalho da sede da vlvula. Orifcio interno da guia da vlvula excessivamente desgastado.

Vazamento de ar entre a vlvula e a sede da vlvula devido a problemas de vedao.

Folga de ajuste excessiva Rudo de vazamento Substitua a guia da entre a vlvula e a guia da de ar proveniente da vlvula. vlvula. vlvula e fumaa branca saindo do tubo pelo escape. Vazamento de ar entre o cabeote e corpo do cilindro. Motor difcil de ligar ou Substitua a guarnio do no liga. A potncia do cabeote. motor insuficiente ou a marcha lenta fica instvel. Motor difcil de ligar ou Aperte a contraporca. no liga. A potncia do motor est baixa ou a marcha lenta est instvel. Motor difcil de ligar ou Ajuste a folga do eletrodo no liga. A potncia do para 0,6mm~0,7mm motor insuficiente ou a marcha lenta fica instvel. Motor no liga. Remova o acmulo de carbono entre o eletrlito.

Guarnio do cabeote danificada.

Contraporca no apertada.

Vazamento de ar entre o cabeote e corpo do cilindro.

Folga inadequada do eletrodo

Fasca fraca ou nenhuma fasca do eletrodo

Acmulo de carbono no eletrodo Nenhuma fasca da vela de ignio proveniente do eletrodo Acmulos de carbono Fasca fraca ou nenhuma excessivos ou manchas de leo fasca do eletrodo na vela de ignio Vela de ignio Isolador da vela de ignio danificado. Fasca fraca ou nenhuma fasca do eletrodo

Motor difcil de ligar ou Remova os acmulos de no liga. A potncia do carbono ou manchas de motor insuficiente ou leo a marcha lenta fica instvel. Motor difcil de ligar ou Substitua a vela de ignio no liga. A potncia do por outra do mesmo tipo. motor insuficiente ou a marcha lenta fica instvel. Motor difcil de ligar e tem som de vazamento de ar, a marcha lenta est instvel. Aperte a vela de ignio.

Vela de ignio no apertada.

Vazamento de ar entre a vela de ignio e o cabeote.

3-10

MOTOR

PARTE 3 CORPO DO CILINDRO


O corpo do cilindro deve fornecer um espao para a compresso, combusto e expanso do gs e para guiar o movimento do pisto. Ele tambm transfere uma parte da energia trmica do cilindro para o meio de resfriamento em torno do cilindro. Devido ao frequente contato com altas temperaturas e presses, a superfcie do corpo do cilindro tem alta temperatura e a camada de leo lubrificante dificilmente adere sobre ele. Sob presso lateral, o pisto realiza um movimento alternativo no cilindro em alta velocidade. A parede do cilindro encosta nos anis do pisto e saia do pisto, o que suporta um grande mecanismo e carga de calor, alm disso, uma das principais peas de desgaste do motor.

Estrutura e princpio de funcionamento do corpo do cilindro


O corpo de cilindro deste motor possui mecanismo de acionamento de vlvula inferior. No lado esquerdo do motor existe um espao para o funcionamento do mecanismo acionamento das vlvulas. Alm disso, existem quatro orifcios no corpo do cilindro atravs dos quais o virabrequim, corpo do cilindro e cabeote so fixados juntos por parafusos. Dois deles possuem pinos de posicionamento que tm a funo de orientao para o corpo do cilindro e cabeote. No lado esquerdo de corpo do cilindro, h um orifcio redondo, atravs do qual o eixo do balancim inferior pode ser fixado por um parafuso. H condutores de distribuio em torno do corpo do cilindro, que so usados para reduzir a temperatura do motor.

Foto do corpo do cilindro

Desmontagem e manuteno do corpo do cilindro


[1] Retire o pino de posicionamento (M10 X 20).

Retire o pino de posicionamento

CUIDADO
Substitua o pino de posicionamento se ele apresentar qualquer deformao. No deixe o pino posicionamento cair no crter.
[2] Retire a guarnio de vedao do corpo do cilindro.

NOTA
Substitua a guarnio de vedao se apresentar vazamento. Substitua a guarnio de vedao aps cada desmontagem.

Remova a guarnio de vedao

3-11

MOTOR

[3]

Verifique se h acmulo de gua no condutor do corpo do cilindro. Se o condutor estiver bloqueado por acmulo de gua, limpe-o.

Verifique o condutor do corpo do cilindro

CUIDADO
Ao limpar o acmulo de gua, use uma ferramenta apropriada e limpe usando um lquido no inflamvel ou de alto ponto de queima.

[4]

Retire os 2 parafusos associados (M6 X 25) de corpo do cilindro e crter. Torque Parafuso do cabeote: M6 X 25/8N.m~12N.m

Parafuso de fixao

[5]

Retire o corpo do cilindro.

CUIDADO
Substitua a guarnio de papel de vedao aps desmontar o corpo do cilindro. Ao instalar o corpo do cilindro, passe lubrificante nele.
Retire o corpo do cilindro

[6]

Retire a guarnio de papel de vedao do corpo do cilindro.

CUIDADO
Retire a guarnio de papel de vedao com uma ferramenta apropriada que no seja pontiaguda.

Retire a guarnio de papel

3-12

MOTOR

[7]

Retire o pino de posicionamento (M10 X 14) do corpo do cilindro.

CUIDADO
No deixe o pino de posicionamento cair no crter.
Remova o pino de posicionamento

[8]

Observe se o dimetro interno do cilindro est muito arranhado ou amassado. Repare ou substitua o corpo do cilindro se estiver arranhado ou amassado.

Observe a abraso do cilindro

[9]

Raspe a guarnio de papel residual existente na superfcie do corpo do cilindro com uma ferramenta de madeira, depois limpe o corpo do cilindro.

CUIDADO
Para evitar arranhes no corpo do cilindro, proibido o uso de ferramentas metlicas para raspar a guarnio de papel residual.

Raspe a guarnio de papel residual

[10]

Observe se a alavanca inferior est gasta. Substitua se for este o caso.

Verifique o balancim inferior I

3-13

MOTOR

[11]

Mea o dimetro interno do corpo do cilindro com um aferidor duplo tomando trs posies, no topo, ao centro e no fundo do curso do pisto. Aps tomar as posies, mea dois dimetros perpendiculares do corpo do cilindro em cada posio e descubra o dimetro, a conicidade e o grau de ovalizao da camisa. Valor limite de reparo do corpo do cilindro: 62.58mm Ovalizao: 0,10mm Conicidade: 0.10mm: 0.10mm

Mea o dimetro interno do cilindro

[12]

Remova o eixo da alavanca inferior e verifique se o dimetro interno do furo do eixo da alavanca inferior e o eixo da alavanca esto desgastados. Substitua o corpo do cilindro e o eixo da alavanca em caso de desgaste.
Verifique o furo do eixo do balancim inferior

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas


Manuteno do corpo do cilindro
Causa Acmulo excessivo de leo ou areia nas aletas do cilindro Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Descrio do componente

Tabela 3-2

Disperso trmica Superaquecimento do motor. Remova manchas de leo ou insuficiente das aletas do areia nas aletas do cilindro. cilindro Motor difcil de ligar ou no liga. Potncia do motor insuficiente ou marcha lenta instvel. Retifique a superfcie de extremidade do corpo do cilindro ou substitua o corpo do cilindro.

Deformao grave da Vazamento de ar entre o superfcie de cabeote e corpo do extremidade do corpo do cilindro. cilindro Corpo do cilindro Cilindro gasto ou dimetro interno do cilindro muito arranhado ou riscado. A folga de ajuste entre o pisto e o anel excessiva.

Motor difcil de ligar ou no Repare ou substitua o cilindro liga. Potncia do motor insuficiente ou marcha lenta instvel. Elevado consumo de combustvel e fumaa branca liberada do tubo de escape. Vazamento de leo entre o corpo do cilindro e o crter Substitua a guarnio do cilindro

Guarnio do cilindro rompida.

3-14

MOTOR

PARTE 4 CONJUNTO DO PISTO


A conjunto do pisto serve para transformar a energia produzida pela queima do combustvel em movimento mecnico e transmitir esse movimento para a biela.

1
(1)

Estrutura e princpio de funcionamento do Conjunto do Pisto


Pisto O pisto a parte principal do conjunto do pisto, atravs dele a energia produzida pela cmara de combusto pode ser transmitida. Os principais componentes do pisto so a coroa, a canaleta e a saia. [1] Coroa do pisto A coroa do pisto, o cabeote e a parede do cilindro formam a cmara de combusto onde ocorre a queima e a expanso do combustvel. Ela suporta uma grande carga trmica e impacto mecnico da exploso do combustvel, dessa forma, funciona sob as condies mais severas do motor. Para garantir intensidade suficiente, a parede da coroa do pisto geralmente espessa e reforada por frisos resistentes. A coroa do pisto tipo suspensa possui dois recessos para as vlvulas que evitam a coliso do pisto e das vlvulas. Certifique-se de que a marca "IN" aponta para a vlvula de admisso e no instale o pisto ao contrrio. [2] Canaleta do pisto A canaleta do pisto serve para acomodar os anis de segmento. Geralmente, existem trs tipos de canaletas, as duas superiores so canaletas de anis de compresso e a terceira do anel de leo. Existe um orifcio de retorno do leo dentro da canaleta do anel de leo, para fazer o leo eliminado fluir de volta para o crter. [3] Saia do pisto A saia do pisto serve como uma pea guia com seo transversal levemente oval. O motivo da saia do pisto ter o forma oval o seguinte: Quando um pisto aquecido a expanso trmica ao longo do orifcio do pino maior. Sob a presso do combustvel, o orifcio do pino ser prolongado e seu comprimento vertical ser diminudo. A presso lateral do trabalho da parede do cilindro deforma um pouco a saia do pisto. Assim, na condio real de funcionamento, um pisto oval se tornar um pisto redondo pelos movimentos acima. Dessa maneira, o aumento da frico e o desgaste do cilindro podem ser evitados. Os dimetros do pisto diferem em cada parte. Geralmente, o dimetro aumenta gradualmente da coroa at a saia do pisto, o que difcil de ser observado sem a ajuda de aparelhos. Normalmente, o dimetro do pisto se refere ao mximo dimetro do eixo maior da saia do pisto, ele pode ser medido de 5 a 10 mm acima do ponto mais baixo da saia do pisto e importante para a folga de montagem da parede interna do cilindro com o pisto. Alm disso, a sede do pisto instalada na saia, onde fica a junta do pisto e o pino do pisto, suportando um grande impacto mecnico. Por isso, ela possui uma parede espessa e frisos de reforo. Existem canaletas para o anel de trava nas duas extremidades da sede do pino do pisto.

O conjunto do pisto inclui principalmente o pisto, o anel do pisto, o pino do pisto e a trava do pino do pisto.

(2)

Anel do pisto [1] Funo dos anis do pisto As principais funes dos anis do pisto so as seguintes: Vedao: Embora o pisto tenha uma fabricao precisa, a folga que fica entre ele e o cilindro inevitvel. Portanto, os anis do pisto desempenham uma funo de vedao da folga o que diminui o vazamento de presso da cmara de combusto para o mnimo e evita que o gs se mova para baixo. Raspagem do leo: Para que o pisto funcione bem, preciso passar leo lubrificante sobre a parede do cilindro. Os anis do pisto tm a funo de raspar o leo lubrificante usado e passar novo leo lubrificante na parede do cilindro. Transferncia trmica: Parte da energia trmica da combusto da gasolina pode ser transmitida para a parede do cilindro atravs dos anis do pisto, o que reduz o aquecimento do pisto. Suporte: Os anis do pisto esto localizados entre o pisto e o cilindro, eles tm a funo de dar suporte ao pisto. [2] Funo dos anis de compresso Os anis de compresso servem para transferir calor e para vedao. A capacidade de vedao afeta diretamente o desempenho do motor devido a sua localizao prxima cmara de combusto. Alm disso, os anis de compresso suportam as maiores cargas trmicas entre os anis do pisto. Atravs de sua troca de calor com a parede do cilindro, a carga trmica da cmara de combusto pode ser reduzida. Geralmente, anis de compresso so de dois tipos. O primeiro um anel quadrado, sempre cromado para aumentar sua dureza e resistncia abraso. O segundo um anel trapezoidal. [3] Funo do anel de leo A funo do anel raspador de leo raspar o resduo de leo e passar leo novo na superfcie da parede do cilindro. Ele composto de duas chapas finas superior e inferior com uma mola suporte no meio, que tem uma boa capacidade de raspagem de leo.

3-15

MOTOR

(3)

Pino do pisto A funo do pino do pisto transmitir energia do pisto para a biela da rvore de manivelas. O pino do pisto suporta grande tenso alternada, sendo construdo em liga leve de ao. Alm disso, para diminuir a aspereza e aumentar a dureza de sua superfcie, ele retificado e sofre cementao. Para reduzir a inrcia causada pelo movimento alternativo, o pino do pisto geralmente oco. Trava do pino do pisto A trava do pino do pisto serve para impedir o movimento axial do pino do pisto na sede.

(4)

Foto do conjunto do pisto

Desmontagem e Manuteno do Conjunto do Pisto


Retire a trava do pino do pisto com alicates de bico longo afilado.

[1]

CUIDADO
No deixe a trava do pino do pisto cair no crter. Use uma trava nova durante a montagem e no alinhe as aberturas da trava do pino do pisto e o pisto.
[2] Retire o pino do pisto com alicates de expanso e observe se a parte externa do pino do pisto est muito gasta ou riscada. Em caso de desgaste ou riscos, substitua o pino do pisto.

Remova a trava do pino do pisto

CUIDADO
No deixe o pino do pisto cair no crter.

Remova o pino do pisto

[3]

Observe se o interior da extremidade menor da biela est queimado ou seriamente riscado. Substitua a biela se estiver muito arranhada ou queimada. Valor limite de reparo para o dimetro interno da extremidade menor da biela: 15,025mm Valor limite de reparo para o dimetro externo do pino do pisto: 14,996mm Valor limite de reparo para folga entre o dimetro interno da extremidade menor da biela e o dimetro externo do pino do pisto: 0,10mm

Verifique a extremidade menor da biela

3-16

MOTOR

[4]

Retire os acmulos de carbono na coroa do pisto com uma ferramenta apropriada, depois limpe o pisto detergente de alto ponto de queima.

ATENO
Para remoo dos acmulos de carbono e fuligem durante a limpeza do pisto somente devem ser utilizadas ferramentas apropriadas e no afiadas. Atravesse o orifcio de leo da canaleta do anel de leo ao limpar o pisto.
[5] Retire os anis do pisto e limpe o pisto e os anis com detergente.

Remova os acmulos de carbono.

ATENO
Tome cuidado para no danificar os anis de segmento durante sua desmontagem.
[6]
Remova os anis do pisto

Mea a folga lateral entre os anis de segmento e as canaletas do pisto: Valor limite de reparo do primeiro anel de segmento: 0,025mm~0,07mm Valor limite de reparo do segundo anel de segmento: 0,015mm~0,06mm Substitua o pisto e os anis de segmento se as medidas excederem o valor limite de reparo.

NOTA
Substitua o pisto se a medio das canaletas do pisto exceder seu valor limite de reparo.
Mea a folga lateral

[7]

Mea o dimetro externo do pino do pisto. Valor limite de reparo:14,996mm Descubra a folga entre o pisto e pino do pisto. Valor limite de reparo: 0,002mm

NOTA
Substitua o pino do pisto se ele exceder o valor limite de reparo.

Mea o dimetro externo do pino do pisto.

3-17

MOTOR

[8]

Mea o dimetro interno do orifcio do pino do pisto. Valor limite de reparo: 15,006mm

NOTA
Substitua o pisto se o dimetro interno do orifcio do pino do pisto exceder o valor limite de reparo.
Mea o dimetro interno do furo do pisto

[9]

Coloque o primeiro e segundo anis de segmento no corpo do cilindro, depois mea a folga das extremidades. Valor limite de reparo do primeiro anel de segmento: 0,5mm Valor limite de reparo para o segundo anel de segmento: 0,5mm

NOTA
Substitua os anis de segmento se sua folga de extremidades exceder o valor limite de reparo.
Mea a extremidade do anel do pisto

[10]

Mea o dimetro externo no ponto de 10 mm acima do ponto mais baixo da saia do pisto. Valor limite de reparo do dimetro externo: 61,95mm. Descubra a folga entre o cilindro e o pisto. Valor limite de reparo para folga: 0,10mm

NOTA
Substitua o pisto se a saia do pisto exceder o valor limite de reparo.
Mea o pisto

[11]

Limpe as canaletas do pisto e monte os anis de segmento.

CUIDADO
Tome cuidado para no danificar o pisto e seus anis durante a instalao. Coloque o lado marcado dos anis de segmento para cima durante sua montagem. Certifique-se da livre rotao dos anis de segmento nas canaletas do pisto aps a montagem. No inverta a posio de instalao do primeiro anel de compresso com o do segundo.
Limpe o pisto

Canaleta do primeiro anel de compresso Canaleta do segundo anel de compresso Canaleta do anel de leo

3-18

MOTOR

[12]
Marca do anel de segmento

Siga rigorosamente as instrues de instalao indicadas pela ilustrao ao lado. Se voc falhar nesse processo, uma srie de problemas ocorrero, tais como a diminuio de potncia do motor, combusto do leo, fumaa preta saindo do escapamento e assim por diante.

Pisto

CUIDADO
Distribua as aberturas de anis de segmento adjacentes em 120 ao mont-los. No alinhe as aberturas.

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do conjunto do pisto


Manuteno do conjunto do pisto
Causa Acmulos de carbono na coroa do pisto Acmulos de carbono nas canaletas do pisto Anel de segmento preso na canaleta do pisto. Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Superaquecimento do motor Mtodo de reparo Retire os acmulos de carbono. Descrio do componente

Tabela 3-3

Motor difcil de ligar ou no Retire os acmulos de liga. Potncia do motor carbono. insuficiente e sada de fumaa azul pelo escapamento. Motor difcil de ligar. Potncia do motor insuficiente e sada de fumaa azul pelo escapamento. Substitua o pisto.

Superfcie da saia do pisto gasta ou arranhada. Pisto muito gasto. Pisto

Superfcie da saia do pisto gasta ou arranhada. Folga de ajuste excessiva entre o pisto e o cilindro.

Motor difcil de ligar ou no Substitua o pisto. liga. Potncia do motor insuficiente e a marcha lenta est instvel. Consumo de combustvel excessivo e sada de fumaa azul pelo escapamento. Substitua o pisto.

Canaleta do pisto muito Folga excessiva entre as Sada de fumaa azul pelo desgastada. canaletas do pisto e os escapamento. anis de segmento.

Orifcio do pino do pisto Folga de ajuste Batimento do pino do pisto ou Substitua o pisto. excessivo entre o pino do cilindro. muito desgastado. pisto e o orifcio do pino do pisto. Anel de segmento quebrado. Anel de segmento Anel de segmento quebrado. Motor difcil de ligar ou no Substitua o conjunto do anel liga. Potncia do motor de segmento. insuficiente e sada de fumaa azul pelo escapamento.

Anel de segmento muito desgastado.

Folga de abertura e folga Motor difcil de ligar ou no Substitua o conjunto do anel lateral do anel de liga. Potncia do motor de segmento. segmento excessivas. insuficiente e sada de fumaa azul pelo escapamento.

3-19

MOTOR

PARTE 5 SISTEMA DE IGNIO


O sistema de ignio serve para transformar a baixa tenso fornecida pelo equipamento de alimentao em alta tenso e fazer com que a vela de ignio queime a mistura gasosa presente na cmara de combusto. Portanto, a condio de funcionamento do sistema de ignio tem uma influncia direta sobre o desempenho do motor. Nesta motocicleta, o sistema de ignio adotado eletrnico C.D.I com modo de disparo externo.

Estrutura e princpio de funcionamento do sistema de ignio C.D.I


O sistema de ignio eletrnica C.D.I com modo de disparo externo tem uma barra de disparo no volante do magneto. Quando a barra girar no sentido do ncleo metlico da bobina de acionamento, ela produzir uma corrente e far o tirstor conduzir. Este processo bsico de funcionamento geralmente inclui fornecimento de energia, armazenamento de energia, controle, liberao, aumento de presso, descarga e ignio. Alm disso o armazenamento e descarga de energia pode ser feito pelo mdulo de ignio eletrnica enquanto o fornecimento de energia e o aumento de presso dependem de vrias bobinas. O sistema de ignio eletrnica CDI composto principalmente do magneto (componente de carga), bobina de disparo, mdulo de ignio eletrnica, bobina de alta tenso e vela de ignio. Quando o volante do magneto gira, a bobina de carga e a bobina de acionamento do estator produzem energia eletromotriz devida induo eletromagntica. As diferentes posies da bobina de carga e da bobina de acionamento no estator decidem as diferentes fases da energia eletromotriz. A energia eletromotriz da bobina de carga est meia onda frente da bobina de acionamento. A ignio inclui os processos de carga e descarga. Quando a tenso da bobina de carga est no meio da onda, o processo de carga inicia e a funo de corte unilateral do diodo VD1 corta o circuito que conecta a bobina de acionamento e desconecta o tirstor. Atravs da bobina de carga, do diodo VD4, do capacitor C2, da bobina primria da bobina de alta tenso e do fio terra, a corrente forma um circuito de retorno e o capacitor C2 completamente carregado com energia eltrica. Ao longo da rotao contnua do volante, a tenso da bobina de acionamento entra na metade positiva da onda e atingi o valor determinado de acionamento. A corrente de acionamento faz o tirstor conduzir atravs do circuito do diodo VD1, de forma que o capacitor C2, o tirstor, a bobina primria da bobina de alta tenso e o fio terra formam o circuito de retorno. Ento, a energia eltrica armazenada no capacitor C2 rapidamente descarregada, induzindo a bobina secundria da bobina de alta tenso e produzindo um pulso de tenso superior a 10.000V, que faz a vela de ignio centelhar. [1] Mdulo de Ignio Eletrnica Na ignio eletrnica, o tiristor serve como uma chave eletrnica e o capacitor C2 serve para armazenar energia eltrica. A resistncia R1 de limitao de corrente fica em srie com o eletrodo de controle do tirstor de forma que a corrente de disparo fique sempre dentro da faixa especificada. Adicionalmente, um lado da resistncia R1 est conectado em srie com o diodo VD1 e o outro lado com o capacitor C1 e a resistncia R2, formando o circuito de filtragem passa-alta. O diodo VD1 pode proteger o tirstor contra pulsos negativos vindos da bobina de disparo enquanto o capacitor C1 e a resistncia R2 podem aumentar a corrente de disparo, melhorando a sensibilidade do disparo. Entre o eletrodo de controle e o ctodo do tirstor, h um resistor R3 em paralelo para ajustar a corrente de acionamento e estabiliz-la. [2] Bobina de carga e bobina de acionamento H uma bobina de carga e uma bobina de acionamento no magneto do sistema de ignio eletrnica C.D.I. A bobina de carga pode gerar eletricidade pela induo eletromagntica com o volante, que assim utilizada como um dispositivo de gerao de energia para o mdulo. De acordo com os diferentes modos de acionamento, as bobinas de acionamento esto respectivamente instaladas no estator dentro do volante do magneto e em um suporte especial fora do volante. Atravs da induo eletromagntica, as bobinas de acionamento produzem a corrente de acionamento em um determinado tempo e controlam a descarga de energia do mdulo eletrnico. A bobina de carga e a bobina de acionamento so similares bobina de iluminao do magneto em sua construo, isto , um grupo de fios de polister de alta resistncia enrolados em um ncleo de ferro que estampado de uma chapa de ao com silcio. Entretanto, eles se diferem da bobina de iluminao no tamanho dos fios de polister, isto , suas bobinas so menores que da bobina de iluminao. Adicionalmente, para impermeabilizar os fios, suas bobinas so envolvidas por uma cobertura nylon e resina epxi. A bobina de carga maior que a bobina de acionamento, e sua resistncia interna maior devido necessidade de oferecer energia suficiente para o sistema de ignio. [3] Bobina de alta tenso No sistema de ignio eletrnica C.D.I, a bobina que executa a funo de impulsionar chamada de bobina de alta tenso. Na verdade, a bobina de alta tenso um transformador corrente contnua de pulsos feito pelo uso do princpio de induo eletromagntica, que pode transformar a baixa tenso de 6V ou 12V fornecida pelo magneto em alta tenso acima de 10000V. [4] Tampa da vela de ignio A tampa da vela de ignio composta basicamente por uma cobertura isolante, arruela, condutor de alta tenso, parafuso de fixao, resistncia de atenuao, mola, tampa condutora e mola de trava, que assegura uma conexo confivel entre a vela de ignio e o condutor de alta tenso. A extremidade do parafuso de fixao conecta-se ao condutor de alta tenso e a extremidade da tampa condutora conecta-se vela de ignio atravs da mola de trava. Para evitar que as intempries entrem no sistema e prejudiquem o isolamento, existe coberturas de borracha nas duas conexes do cabo.

3-20

MOTOR
A carcaa da tampa das velas feita de plstico ou baquelite de alta isolao, que pode assegurar um isolamento de alta tenso superior a 20.000V. Para proteo de outros dispositivos sem fio contra interferncias de ondas eletromagnticas de alta frequncia produzidas pela descarga e ignio da vela e do circuito de retorno, h um resistor de atenuao de 4.000 a 9.000 Ohms na vela para reduo da onda eletromagntica. [5] Vela de ignio

A vela de ignio a ltima parte do sistema de ignio eletrnica C.D.I que transforma a alta tenso produzida pela induo da bobina de alta tenso em fasca eltrica para inflamar a mistura ar/combustvel na cmara de combusto do motor. Suas condies de trabalho so extremamente severas, pois suporta cerca de 4MPa de presso de exploso, resiste a grandes diferenas de temperatura de 60 a 2.000C e sempre funciona sob alta tenso de 10.000V a 20.000V. Assim, a estrutura e o material so importantes para a vela de ignio trabalhar de maneira estvel e durvel.

estrutura do sistema de ignio

Desmontagem e manuteno do sistema de ignio


O sistema de ignio desta motocicleta adota o CDI, que no requer ajuste. Se o sistema de ignio tiver algum problema, deve-se verificar o sistema de ignio eletrnica, gerador, pulsador, bobina de ignio e substituir os componentes defeituosos.

Especificao
Itens Vela de ignio (Japo) NGK (Japo) ND (China) Folga Sincronizao das vlvulas de ignio Marcha lenta Acelerao Bbobina de ignio Resistncia da bobina primria Resistncia da bobina secundria Resistncia da bobina de carga do gerador Resistncia da bobina de acionamento 35 Valor padro D8EA X24FS-U T2198 0,6mm~0,7mm 15 (BTDC)

(BTDC) /3,740mm 0,53 . 10 2,0k ~4,0k 550 ~680 220 50

Tabela de medidas do mdulo de ignio


Interruptor de ignio Interruptor de ignio Bobina de carga Bobina de ignio Bobina de acionamento E1E2 Aterramento 0,1~50 100~ 0,1~50 20~500 0,1~50 10~200 5~50 100~ Bobina de carga Bobina de ignio 100~ E1E2 100~ 10~200 Aterramento

3-21

MOTOR

[1]

Retire as tampas dos orifcios de observao pequeno e grande com a chave de fenda e verifique se seus de anis de vedao esto danificados.

Retire as tampas dos orifcios de observao pequeno e grande

CUIDADO
Se os anis de vedao do orifcio de observao pequeno e grande estiverem com vazamento, substitua-os.

[2]

Solte os 5 parafusos de fixao (M6 X 40) da tampa esquerda do crter e os outros 2 parafusos de fixao (M6 X 50). Torque Parafuso de fixao da tampa esquerda do crter: M6 X 40/12N.m~15N.m M6 X 50/12N.m~15N.m

Solte os parafusos de fixao

[3]

Solte os 3 parafusos de fixao (M6 X 20) da tampa da engrenagem intermediria de partida. Torque dos parafusos de fixao da tampa da engrenagem intermediria de partida: M6 X 20/8N.m~12N.m

Solte os parafusos de fixao

[4]

Retire a tampa e o anel de vedao da engrenagem intermediria de partida.

CUIDADO
Verifique o anel de vedao

Substitua o anel de vedao da tampa da engrenagem intermediria de partida em caso de vazamento.

3-22
[5]

MOTOR
Retire a engrenagem intermediria de partida e a haste da mesma.

CUIDADO
Durante a instalao, lubrifique a engrenagem intermediria de partida e sua haste.

Retire a engrenagem intermediria

[6]

Solte 1 parafuso de fixao (M6 X 25) da tampa esquerda do crter. Torque Parafuso de fixao da tampa esquerda do crter M6 X 25/10N.m~15N.m

Solte o parafuso fixao

[7]

Solte 1 parafuso de fixao (M6 X 12) da placa do fio do magneto. Retire a tampa esquerda do crter. Retire o pino de fixao e a guarnio de papel de vedao do crter esquerdo. Torque O parafuso de fixao da placa do fio do magneto M6 X 12/8N.m~12N.m

CUIDADO
Substitua a guarnio de papel de vedao aps cada desmontagem/montagem da tampa do crter esquerdo do motor.
[8] Solte 1 parafuso de fixao (M6 X 20) do conector do mostrador de marcha e retire o conector. Torque Parafuso de fixao do conector do mostrador de marcha M6 X 20/8N.m~12N.m
Retire a tampa esquerda

CUIDADO
Verifique a abraso do conector do mostrador de marcha. Se o conector apresentar uma conexo inadequada ou o mostrador no funcionar, repare ou substitua o conector do mostrador de marcha.
Retire o conector do mostrador de marcha

3-23

MOTOR

[9]

Retire o ponto de contato do mostrador de marcha.

CUIDADO
Verifique a abraso do ponto de rotao do mostrador de marcha. Se o mostrador de marcha apresentar uma conexo inadequada ou o mostrador no funcionar, repare ou substitua o ponto de rotao.

Verifique o ponto de rotao

[10]

Solte 1 parafuso de fixao (M10X35) do rotor do magneto(gerador). Torque Parafuso de fixao do rotor do magneto M10 X 35/50N.m~60N.m

CUIDADO
Solte o parafuso de fixao

Ao instalar o parafuso de fixao do rotor do magneto, aplique trava rosca no parafuso de fixao para evitar que se solte.

[11]

Retire o rotor do magneto com as ferramentas especiais.

CUIDADO
Retire o rotor do magneto

O rotor do magneto deve ser desmontado com ferramentas especiais.

[12]

Coloque algumas ferramentas de ferro no rotor do magneto e verifique se o magnetismo do rotor do magneto enfraquece. Se enfraquecer, substitua o rotor.

Verifique o rotor do magneto

CUIDADO
Ao instalar o rotor do magneto, limpe o acmulo de sujeira no rotor.

3-24

MOTOR

[13]

Solte 2 parafusos de fixao (M5 X 16) da bobina de acionamento do magneto e 3 parafusos de fixao (M6 X 25) da bobina de ignio do magneto e retire o estator do magneto. Torque O parafuso de fixao da bobina de acionamento M5 X 16/8N.m~12N.m O parafuso de fixao da bobina de ignio M5 X 25/10N.m~25N.m
Solte o parafuso de fixao

[14]

Mea a resistncia de primrio e do secundrio da bobina de ignio e a resistncia da bobina de acionamento com multmetro. Resistncia da bobina de primrio: 0,53 + 10% Resistncia da bobina de secundrio: 2,0k ~4,0k Resistncia da bobina de acionamento: 220 50

Mea a bobina de ignio

CUIDADO
Verifique se a resistncia das bobinas de ignio de primrio e secundrio est dentro do valor especificado. Se no estiver, f a uma substituio.
[15] Mea a resistncia entre os conectores do mdulo de ignio eletrnico. Se a resistncia no estiver dentro do valor especificado, substitua o mdulo de ignio. O mtodo de medida o seguinte: Conecte a ponta de prova preta de 1K ao fio preto/vermelho e conecte a ponta de prova vermelha com o fio preto/branco. A resistncia eltrica positiva de 0k a 10k , e a resistncia eltrica negativa ilimitada.

Mea a bobina acionadora

CUIDADO
Esta medida deve adotar a classificao R x 1k ou R x 100k .
[16] Retire a tampa da vela de ignio e mea a resistncia da bobina de alta tenso com um multmetro (valor de resistncia ). Verifique se h curtocircuito ou circuito aberto. Se houver curtocircuito ou circuito aberto, substitua a bobina de alta tenso.
Mea o CDI

CUIDADO
Faa o teste do faiscamento. A corrente/tenso do secundrio da bobina de alta tenso deve ser contnua e acima de 10.000V. Ao mesmo tempo, o faiscamento deve ser azul. A realizar o teste do faiscamento, no deixe o corpo encostar na fonte de energia para evitar descargas eltricas.

Mea a bobina de alta tenso

3-25

MOTOR

[17]

Desmonte o medidor e retire o carregador do interruptor de ignio. Mea se o fio de conexo tem bom contato.

Mea o interruptor de ignio

CUIDADO
Verifique se o interruptor da chave de ignio apresenta curtocircuito ou circuito aberto.

[18]

Verifique o cabo de vela

Verifique a vela de ignio

Solte a tampa da vela e a vela de ignio Verifique se o parafuso de fixao do fio guia de alta tenso na tampa da vela de ignio est solta ou oxidada. Verifique se existem danos no revestimento de isolamento. Verifique se a resistncia est solta ou oxidou. Se a tampa da vela apresentar os problemas acima, faa uma substituio. - Limpe a vela de ignio periodicamente. Retire toda sujeira e os depsitos de carbono do eletrodo. Mea a vela de ignio e verifique se a folga da vela de ignio est entre 0,06mm e 0,07mm. Se a conexo entre o eletrodo e o isolador estiver solta ou danificada, substitua a vela de ignio.

CUIDADO
Aps inspecionar a vela de ignio, verifique se a presso do cilindro est acordo com os requisitos de combusto do motor.

3-26

MOTOR

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do sistema de ignio


Manuteno do sistema de ignio
Causa Bobina de carga em curtocircuito. Descrio do problema no componente Faiscamento fraco ou inexistente entre os eletrodos da vela de ignio. Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Descrio do componente

Tabela 3-4

Bobina de carga

Dificuldade de partida do motor Substitua a bobina de carga. ou no liga. Potncia do motor insuficiente ou marcha lenta instvel.
Substitua a bobina de carga.

Bobina de carga com Ausncia de fasca entre Motor no liga. circuito aberto. (Valor da os eletrodos da vela de resistncia: ignio. Bobina de acionamento em curtocircuito. Bobina de acionamento Bobina de acionamento com circuito aberto. (Valor da resistncia ) Bobina de desligamento em curtocircuito. Bobina de desligamento com circuito aberto. (Valor de resistncia =) Faiscamento fraco ou inexistente entre os eletrodos da vela de ignio.

Dificuldade de partida do motor Substitua a bobina de ou no liga. Potncia do motor acionamento. insuficiente ou marcha lenta instvel. Substitua a bobina de acionamento. Substitua o interruptor de ignio. Substitua o interruptor de ignio. Substitua o interruptor de ignio. Substitua o interruptor de ignio. Substitua o mdulo de ignio eletrnico CDI.

Ausncia de fasca entre Motor no liga. os eletrodos da vela de ignio. Ausncia de fasca entre Motor no liga. os eletrodos da vela de ignio. Motor no liga.

Interruptor de ignio

O positivo e negativo da Ausncia de fasca entre Motor no liga. bobina preta e da bobina os eletrodos da vela de branca esto abertos. ignio. O positivo e negativo da Ausncia de fasca entre Motor no liga. bobina preta e da bobina os eletrodos da vela de branca em curtocircuito. ignio.

Mdulo de ignio

Mdulo de ignio danificado. Bobina de ignio em curtocircuito.

Ausncia de fasca entre Motor no liga. os eletrodos da vela de ignio. Faiscamento fraco ou inexistente entre os eletrodos da vela de ignio.

Bobina de ignio Bobina de ignio com circuito aberto. Conector do mostrador de marcha Desgaste excessivo

Dificuldade de partida do motor Substitua a bobina de ou no liga. Potncia do motor ignio. insuficiente ou marcha lenta instvel. Substitua a bobina de ignio. Substitua o conector do mostrador de marcha. Substitua o ponto de rotao do mostrador de marcha.

Ausncia de fasca entre Motor no liga. os eletrodos da vela de ignio. Conector do mostrador Indicador de marcha n de marcha com problema funciona. de conexo. Conector do mostrador Indicador de marcha n de marcha com problema funciona. de conexo. Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta

Ponto de rotao Desgaste excessivo do mostrador de marcha


Descrio do componente Causa

Mtodo de reparo

3-27

MOTOR

PARTE 6 DISPOSITIVO DE PARTIDA ELTRICA


A funo do dispositivo de partida eltrica utilizar a energia da bateria instalada na motocicleta para fazer o motor de partida produzir torque, ento o torque transmitido ao virabrequim, fazendo o motor ligar. O dispositivo de partida eltrica pode ser operado de maneira fcil e rpida. 1 Estrutura e princpio de funcionamento do dispositivo de partida eltrica [1] Estrutura do dispositivo de partida eltrica O sistema de partida eltrica consiste basicamente de um motor de partida, uma engrenagem intermediria e uma embreagem unidirecional. Motor de partida A corrente eltrica, depois de passar pela bobina de excitao e bobina do induzido atravs da escova do nodo do motor de partida, produz um campo magntico na bobina de excitao. Quando a corrente flui para a bobina do induzido desse campo magntico, os dois flancos da bobina do induzido recebem respectivamente uma fora contrria e equivalente para produzir o torque, que faz com que a bobina do induzido gire junto do eixo da engrenagem do motor de partida. Ento, a corrente flui para o ctodo da bateria atravs da escova do ctodo e forma um circuito fechado. Embreagem unidirecional A embreagem unidirecional deve transmitir a potncia produzida pelo motor de partida ao virabrequim, a qual um composto dos anis internos e externos da base. Os anis de suporte formam uma canaleta em formato de cone. H roletes e molas na rea ampla dessa canaleta em formato de cone. Ao mesmo tempo, o anel de suporte interno instalado na engrenagem de partida. O anel de suporte externo possui trs orifcios roscados para instalao da embreagem unidirecional no rotor do magneto. Engrenagem intermediria No sistema de partida eltrica, a engrenagem intermediria liga o eixo da engrenagem do motor de partida e embreagem unidirecional ao mesmo tempo. Sua funo transmitir a potncia de sada do motor de partida para o virabrequim e ligar o motor. Princpio de funcionamento do sistema de partida eltrica Ao pressionar o interruptor de partida localizado no guido da motocicleta, a corrente da bateria faz o eixo da engrenagem do motor de partida girar. Ento, a engrenagem intermediria faz com que a engrenagem de partida instalada na embreagem unidirecional gire em sentido anti-horrio. Nessa hora, a embreagem unidirecional est em estado esttico e os roletes so empurrados para a parte estreita da canaleta. Junto com o aumento de rotao, os roletes ficam mais prximos at o engate da engrenagem de partida e embreagem unidirecional. Enquanto isso, a potncia que atua na engrenagem de partida transmitida para a embreagem unidirecional atravs dos roletes. A embreagem unidirecional faz com que o virabrequim comece a girar. Aps o motor funcionar, o virabrequim impulsiona a embreagem unidirecional a girar em uma velocidade maior que da engrenagem de partida, ento so empurrados para a parte ampla da canaleta e a embreagem unidirecional e a engrenagem de partida desengatam, ou seja, a potncia do virabrequim e do motor de partida interrompida.

[2]

Estrutura do dispositivo de partida eltrica

Desmontagem e manuteno do dispositivo de partida eltrica


[1] Solte 2 parafusos de fixao (M6 X 28) do motor de partida. Torque Parafuso de fixao do motor de partida M6 X 28/10N.m~15N.m
Desmonte o motor de partida

3-28

MOTOR

[2]

Retire o motor de partida e verifique o desgaste da engrenagem do induzido. Se a engrenagem do induzido estiver muito gasta, substitua o motor de partida.

CUIDADO
Ao instalar o motor de partida, lubrifique a engrenagem do induzido do motor de partida.
Retire o motor de partida

[3]

Retire engrenagem intermediria II e verifique o rolamento da engrenagem intermediria II (especificao: 1010). Se o rolamento estiver muito desgastado, substitua.

CUIDADO
Ao instalar a engrenagem intermediria II, lubrifique o rolamento desta engrenagem.
Retire a engrenagem II

[4]

Solte 1 parafuso de fixao (M6 X 12) da placa de presso da engrenagem de partida e retire a engrenagem. Torque Parafuso de fixao da placa de presso da engrenagem de partida M6 X 12/8N.m~12N.m
Solte os parafusos de fixao da placa de presso

[5]

Solte 3 parafusos de fixao (M8 X 18) da embreagem unidirecional e a retire. Torque Parafuso de fixao da embreagem unidirecional M8 X 18/10N.m~15N.m

CUIDADO
Ao instalar o parafuso de fixao da embreagem unidirecional, aplique trava rosca no parafuso para evitar que se solte.

Solte a embreagem unidirecional

3-29

MOTOR

[6]

Verifique o desgaste do anel externo, da mola do rolete e do rolete de embreagem. Em caso de desgaste, substitua a embreagem unidirecional.

CUIDADO
Verifique a embreagem unidirecional

Ao instalar lubrifique-a.

a embreagem

unidirecional,

[7]

Verifique o desgaste da engrenagem intermediria e de sua haste. Em caso de desgaste, substitua.

CUIDADO
Verifique o eixo da engrenagem Verifique a engrenagem

Ao instalar a engrenagem intermediria e sua haste, aplique algum lubrificante.

[8]

Verifique o desgaste da engrenagem de partida. Em caso de desgaste excessivo, substitua. - Verifique o desgaste do anel interno da engrenagem de partida. Em caso de irregularidades, substitua.

CUIDADO
Verifique a engrenagem de partida

Ao instalar a engrenagem de partida, aplique algum lubrificante.

[9]

Verifique o desgaste da engrenagem intermediria II. Se ela estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO
Verifique a engrenagem II

Ao instalar a engrenagem intermediria II, aplique algum lubrificante.

3-30

MOTOR

[10]

Mea a resistncia da bobina de excitao do motor de partida com o multmetro. Verifique se h curtocircuito ou circuito aberto. Em caso de algum problema, substitua. - Desmonte o motor de partida e verifique o desgaste do rotor induzido e do anodo e catodo da escova eltrica. Em caso de desgaste excessivo, substitua-os ou substitua o motor de partida.

CUIDADO
Limpe o induzido ou o anodo e catodo da escova com gasolina ou lcool. Limpe em um local ventilado e distante de fogo para evitar incndios.

Verifique o motor de partida

3-31

MOTOR

As causas, descries de problemas e mtodos de reparo do dispositivo de partida eltrica


Manuteno do dispositivo de partida eltrica
Causa Induzido, o anodo e o catado da escova eltrica esto muito desgastados. Descrio do componente

Tabela 3-5

Descrio do problema no componente


Motor de partida gira muito fraco ou no funciona.

Descrio do problema na motocicleta A partida eltrica da motocicleta no funciona. A partida eltrica da motocicleta no funciona. A partida eltrica da motocicleta no funciona ou funciona com problemas. A partida eltrica da motocicleta no funciona ou funciona com problemas.

Mtodo de reparo Substitua o motor de partida.

A mola da escova est O motor de partida est quebrada ou sua muito fraco. elasticidade insuficiente. Induzido, anodo e a superfcie do anodo e do catodo da escova eltrica esto sujos. Induzido, anodo e a superfcie do anodo e Motor de partida catodo da escova eltrica tm estanho, queimado e dano. O motor de partida est muito fraco.

Substitua a mola da escova de carvo.


Limpe a superfcie do comutador com gasolina ou lcool.

Motor de partida gira muito fraco ou no funciona.

Faa o polimento da superfcie do comutador com uma lixa fina na direo oposta de rotao do comutador. Corte a borda da placa de mica abaixo da superfcie do comutador e remova as rebarbas e resduos.
Substitua o motor de partida.

Induzido, anodo e a superfcie do anodo e catodo da escova eltrica esto queimados ou danificados. Bobina de excitao em curtocircurto ou com circuito aberto.

Motor de partida gira muito fraco ou no funciona.

A partida eltrica da motocicleta no funciona ou funciona com problemas.

O motor de partida est muito fraco.

A partida eltrica da motocicleta no funciona.

Substitua o motor de partida.

A interface da embreagem A embreagem de partida A motocicleta falha ou emite Substitua a engrenagem da de partida e roletes est desliza ou emite som som anormal dur ante a partida embreagem de partida. danificada ou muito anormal. eltrica. desgastada. Embreagem unidirecional

A embreagem de partida A motocicleta falha ou emite A via dos roletes est Substitua a embreagem de danificada ou muito gasta. desliza ou emite som som anormal durante a partida partida. anormal. eltrica.
Os roletes esto danificados ou muito desgastados. Engrenagem de partida muito desgastada.

A embreagem de partida A motocicleta falha ou emite Substitua a embreagem de som anormal durante a partida partida. desliza ou emite som anormal. eltrica.
A engrenagem de partida emite um rudo estranho. A engrenagem de partida emite um rudo estranho. A engrenagem intermediria de partida emite um rudo estranho. A engrenagem intermediria de partida emite um rudo estranho. A motocicleta falha ou emite Substitua a engrenagem de som anormal durante a partida partida. eltrica. A motocicleta emite som anormal durante a partida eltrica. A motocicleta emite um som anormal durante a partida eltrica. A motocicleta emite um som anormal durante a partida eltrica. Substitua a engrenagem de partida. Substitua a engrenagem intermediria de partida e a engrenagem intermediria II. Substitua a engrenagem intermediria de partida e a engrenagem intermediria II.

Engrenagem de partida Engrenagem de partida muito desgastada. A engrenagem de partida e a engrenagem intermediria esto muito desgastadas. A engrenagem de partida e a engrenagem intermediria esto muito desgastadas.

Engrenagem intermediria

3-32

MOTOR

PARTE 7 MECANISMO DE VLVULAS


O mecanismo de vlvulas serve para garantir que a mistura ar/combustvel nova flua dentro do cilindro e o gs de exausto seja descarregado do cilindro em intervalos regulares quando o motor est funcionando. Suas condies de funcionamento e manuteno adequada influenciam diretamente na economia, potncia e confiabilidade do motor. Nessa motocicleta, o mecanismo de vlvulas do tipo suspenso com eixo de comando de vlvulas no bloco, que move as varetas superior/inferior dos balancins at o cabeote. Ele posiciona as vlvulas de admisso e escape no topo da cmara de combusto do cilindro e possui uma passagem suave dos gases reduzindo o movimento do fluxo de ar e assegurando o bom funcionamento do motor. A cmara de combusto to compacta que possui boa capacidade de resistncia detonao e baixa perda de calor.

Estrutura e princpio de funcionamento do mecanismo de vlvulas


O eixo de comando de vlvulas desse mecanismo est localizado no crter esquerdo, o que realiza a transmisso de movimento entre o virabrequim e o comando de vlvulas um par de engrenagens. Devido ao comando de vlvulas ficar distante da cmara, a temperatura do local de funcionamento do comando beneficiada. No curso de admisso, o virabrequim gira para acionar a engrenagem movida do comando de vlvulas atravs da engrenagem principal de sincronizao, ento o comando move o balancim inferior que empurra a vareta. A vareta empurra o brao do balancim superior, que por sua vez abre a vlvula de admisso para fazer com que a mistura ar/combustvel nova flua no cilindro. Junto rotao do virabrequim, o comando de vlvulas, consequentemente, muda o ngulo do ressalto, assim o fechamento da vlvula alterado. Por exemplo, no tempo de compresso, as vlvulas de admisso e escape se fecham, no tempo de combusto e expanso, essas mesmas vlvulas se fecham, no tempo de exausto, a vlvula de escape se abre. O mecanismo com comando no bloco inclui o mdulo da vlvula e o mdulo de acionamento da vlvula. O mdulo da vlvula composto pela vlvula, guia, sede e chapeleta da vlvula. O mdulo de acionamento da vlvula composto pelo pinho da sincronizao e engrenagem movida, balancins superior e inferior, alm da vareta. [1] Mdulo da Vlvula Vlvula A vlvula o componente de controle nas passagens de admisso e escape do motor. No tempo de admisso a mistura ar/combustvel nova flui para dentro do cilindro quando a vlvula de admisso abre.No tempo de escape, o gs de exausto descarregado quando a vlvula de escape abre. A vlvula composta da cabea e da haste. A vlvula composta por cabea e haste. Ela trabalha sob condio severa, pois a temperatura da vlvula de admisso pode atingir 570C670C e da vlvula de escape 1050C~1100C, portanto, a cabea da vlvula facilmente queimada. Alm disso, ela suporta a presso e fora de inrcia da mola da vlvula e do mdulo de acionamento da vlvula. Quando a vlvula funciona, a haste e a guia da vlvula entram em atrito enquanto o resfriamento e a lubrificao so insuficientes. Alm disso, as vlvulas devem ter suficiente dureza, rigidez, resistncia ao calor e resistncia abraso. Para diminuir a fora de resistncia da admisso e aumento da insuflao, a vlvula de admisso geralmente maior do que a vlvula de escape. Guia da vlvula Existe uma folga de ajuste entre a guia da vlvula e o cabeote para que o tubo da vlvula guia possa ser prensado dentro do seu orifcio no cabeote. A guia da vlvula serve para guiar a haste da vlvula a se movimentar em linha reta. A temperatura de trabalho da guia da vlvula alta e pode alcanar 500C, sua lubrificao insuficiente devido lubrificao ser apenas pela nuvem de leo derramado do mecanismo da vlvula. Dessa forma, a guia da vlvula facilmente desgastada se no apresentar uma boa resistncia abraso. Entre a vlvula e a guia da vlvula deve haver uma folga adequada. Se a folga for excessiva, o desempenho da guia da vlvula se tornar ineficiente e a abraso da vlvula ser acelerada. Se a folga for muito pequena, a haste da vlvula emperrar facilmente aps seu aquecimento. Sede da vlvula A sede da vlvula serve para vedar o cabeote unindo ajustadamente cabea da vlvula e recebendo o calor transferido das vlvulas que inserido dentro do cabeote como um componente independente. O funcionamento sob altas temperaturas e a lubrificao insuficiente faz com que a sede da vlvula se desgaste facilmente. Por essa razo, ela deve ser feita de materiais de alta qualidade, tais como ao de liga austentica ou de ferro. Mola da vlvula A mola da vlvula serve para eliminar a fora de inrcia da vlvula e suas partes mveis durante o fechamento da vlvula e evitar a folga das partes mveis produzida pela fora de inrcia. A mola tambm garante o retorno da vlvula para a sede no tempo adequado se juntando precisamente ao retentor da mola da vlvula e impedindo que a vlvula salte e aja diminuio do efeito de vedao quando o motor vibra. Dessa forma, a mola da vlvula deve apresentar rigidez, fora de aperto e elasticidade adequadas. Se a elasticidade for muito baixa, isso causar efeito de vedao insuficiente alm de desordenar a sequncia normal de abertura e fechamento da vlvula. Se a mola for muito dura, isso aumentar o atrito entre as partes relacionadas do mecanismo de vlvulas, acelerar seu desgaste e produzir maior fora de impacto e vibrao.

3-33

MOTOR
A mola da vlvula composta de duas molas, interna e externa, que diferem em espessura e na direo da espiral. Esse desenho garante a confiabilidade de funcionamento das vlvulas, no somente porque reduz a altura da mola, mas tambm impede que as duas molas se desloquem ou travem com a vibrao. Alm disso, a frequncia de ressonncia das duas molas diferente o que evita a vibrao sincronizada. Conjunto de acionamento das vlvulas O pinho de sincronizao (engrenagem do comando) fica instalada no virabrequim, enquanto a engrenagem movida de sincronizao fica instalada no comando de vlvulas. A fora do virabrequim transferida ao comando de vlvulas pelo engrenamento das engrenagens motrizes e movidas do comando de vlvulas.

Balancim superior

Eixo do balancim Sede do balancim

Vareta Balancim inferior Comando de vlvulas

[2]

Desenho esquemtico do princpio de funcionamento do Balancim inferior mecanismo de vlvula A funo do balancim inferior aceitar a potncia do comando de vlvula do cabeote e transferi-la para a alavanca. Ele suportar a grande fora de flexo e no h nenhuma estrutura de reforo por detrs. Eixo do balancim inferior O eixo do balancim inferior serve para suportar o balancim inferior. Ele inserido pelo orifcio do bloco do motor, ento passa pelo balancim inferior. Existe um orifcio roscado em um lado do eixo do balancim, que utilizado para fixar o balancim inferior e o eixo do balancim inferior conjuntamente. O balancim oscila durante o funcionamento. Existe um orifcio de lubrificao no eixo do balancim inferior que utilizado para lubrificar e polir a superfcie. Vareta A funo da vareta transferir o movimento do comando de vlvulas para a vlvula. So duas varetas longas e finas que se dobram facilmente. As duas extremidades so esfricas. Conecte respectivamente ao balancim superior e inferior. Eixo de comando de vlvulas O eixo de comando de vlvulas inclui o came de admisso, came de exausto e o mancal que controlam a abertura e o fechamento das vlvulas de admisso e escape sincronizadamente de acordo com determinada fase de distribuio e garante o curso adequado das vlvulas. O comando de vlvulas se desgasta facilmente devido ao atrito significante da superfcie de funcionamento contra o balancim quando suporta carga de impacto constante produzida pela abertura intermitente das vlvulas. Assim, a superfcie do comando deve ser suficientemente resistente e rgida, tambm, precisa receber tratamento trmico para aumentar sua resistncia abraso. O orifcio de leo dentro do comando de vlvulas possui comunicao com a passagem de leo do mancal e ressalto principais, atravs da qual o leo pode lubrificar a superfcie do comando de vlvulas. Foto da estrutura do mecanismo de vlvula Conjunto do balancim superior O conjunto do balancim composto pelo balancim superior, eixo do balancim e sede do balancim. O balancim superior deve transmitir o movimento da rvore de comando s vlvulas. uma alavanca de dois braos com nervura de reforo por detrs para melhorar a resistncia flexo e um furo do eixo do balancim no meio. Os dois braos suportam uma carga intensa de flexo quando o balancim superior funciona. Existem parafusos de ajuste e porca travante na frente do balancim para ajustar a folga da vlvula. O eixo do balancim serve para suportar o balancim. Quando ele funciona, o balancim alterna em torno do eixo pressionando o eixo e o orifcio do eixo do balancim. O orifcio de leo no eixo do balancim serve par lubrificar a sua superfcie. A funo da sede do brao do balancim fixar o eixo do balancim.

3-34

MOTOR

Desmontagem e manuteno do mecanismo de vlvula


[1] Ajuste da folga da vlvula Solte 3 parafusos de fixao (M6 X 25) da tampa do cabeote e a retira. Torque Parafuso da tampa do cabeote: M6 X 25/8N.m~ 12N.m
Solte os parafusos de fixao da tampa do cabeote

ATENO
A folga da vlvula deve ser ajustada com o motor frio. Evite queimaduras. Se a folga for ajustada com o motor quente, o resultado pode no ser exato.
[2] Retire as coberturas (grande e pequena) da tampa de verificao da tampa do crter esquerdo.

Tampa de verificao pequena

CUIDADO
Em caso de vazamento no anel de vedao da tampa de acabamento e da tampa de verificao, substitua os anis de vedao.

Tampa de verificao grande

[3]

Gire o rotor do magneto com a luva e coloque o pisto no ponto morto superior. Aponte a marca T do rotor do magneto para a marca da tampa esquerda do crter.

Gire o magneto

CUIDADO
Se a folga da vlvula no for ajustada de acordo com o mtodo de operao mencionado acima, sua preciso e o desempenho de acelerao e a partida da motocicleta sero prejudicados.
[4] Agite delicadamente o balancim com as mos. Se estiver muito folgado, significa que a folga est grande demais. Se estiver muito apertado, significa que a folga est pequena demais. Ajuste-o se a folga estiver muito grande ou muito pequena. Torque Porca de ajuste da vlvula: M8/10N.m~15N.m

Verifique a folga das vlvulas

3-35

MOTOR

[5]

Ao ajustar a folga da vlvula solte a porca do parafuso de ajuste da vlvula. Insira o calibrador de lminas (Espessura da vlvula de admisso: 0,06mm; vlvula de escape: 0,08mm) entre o parafuso de ajuste e a haste da vlvula. Gire suavemente o parafuso de ajuste at que haja resistncia ao puxar o calibrador, ento aperte a porca da vlvula de admisso e escape.

NOTA
Depois que apertar, verifique a folga da vlvula outra vez.
[6] Solte o parafuso de fixao (M6 X 12) da placa de presso da sincronizao do comando de vlvulas. Torque Parafuso de fixao da placa de presso: M6 X 12/6N.m~9N.m

Verifique a folga das vlvulas

Solte o parafuso de fixao da placa de presso

[7]

Retire o comando de vlvulas e a mola da placa de presso do comando de vlvulas.

CUIDADO
Ao instalar o comando de vlvulas, aplique lubrificante.

Retire o comando de vlvulas

[8]

Retire o came de sincronizao de vlvulas.

CUIDADO
Ao instalar o came de sincronizao de vlvulas, aplique lubrificante.
Retire o came de sincronizao de vlvulas

3-36

MOTOR

[9]

Solte o parafuso de fixao (M6 X 25) da parte do pino de presso da biela da rvore de manivelas. Torque Parafuso de fixao da parte do pino de presso: M6 X 25/10N.m~ 15N.m

NOTA
Solte o parafuso de fixao do pino de presso

Se a folga de ajuste do came de sincronizao de vlvulas e o pinho da biela da rvore de manivelas estiver muito grande, substitua a parte do pino de presso.

[10]

Ao instalar a corrente de sincronizao de vlvulas, faa uma marca ( ) no came de sincronizao de vlvulas e outra ( ) no pinho da biela da rvore de manivelas ambas alinhadas.

Marca no comando

CUIDADO
Se o comando de vlvulas no estiver sincronizado com a biela da rvore de manivelas, isto ir dificultar a partida do motor ou a partida no ir funcionar.

Marca na engrenagem motriz

[11]

Aps a instalao do came de sincronizao de vlvulas, verifique a folga de ajuste do came de sincronizao e do pinho da biela. Sua folga de ajuste deve ser: 1,0mm~2,0mm.

CUIDADO
Verifique se a folga de ajuste entre o came de sincronizao de vlvulas e o pinho da biela est maior ou menor que o valor padro. Se a folga estiver muito grande, o balancim inferior far barulho. Se estiver muito pequena, o came de sincronizao de vlvulas far um rudo alto. Reencaixe o came de sincronizao.
[12] Coloque gasolina no tubo de ar de admisso e exausto para checar sua vedao. Em caso de vazamento, desbaste a sede da vlvula e a vlvula.

Verifique a folga

CUIDADO
Faa o teste de vedao em um local ventilado e distante de fogo para evitar incndios.

Faa o teste de vedao

3-37

MOTOR

[13]

Solte as travas da vlvula de exausto com as ferramentas especiais e retire a vlvula de admisso e exausto, a mola externa e interna da vlvula e a vedao de leo da vlvula.

CUIDADO
proibido o uso de gasolina para limpar a vedao da vlvula. Troque a vedao da vlvula depois de cada desmontagem.
Solte a trava da vlvula

[14]

Limpe a vlvula de admisso e exausto, a mola externa e interna da vlvula e a sede da mola da vlvula com detergente e verifique seu desgaste.

CUIDADO
Ao limpar a vlvula de admisso e exausto, a mola externa e interna e a sede da mola da vlvula, use um detergente com alto ponto de queima. proibido o uso de gasolina para evitar incndios.

Limpe a mola da vlvula

[15] Mea o comprimento da mola externa e interna com um paqumetro. - O valor padro da mola da vlvula interna : 33,50mm; o valor limite de manuteno : 30,00mm. - O valor padro da mola da vlvula externa : 40,09mm; o valor limite de manuteno : 39,80mm.

CUIDADO
Se o valor de manuteno da mola externa e interna da vlvula exceder o valor limite, substitua a mola externa e interna.
[16] Mea o dimetro externo da haste da vlvula com paqumetro. - O valor de limite do dimetro externo da haste da vlvula : vlvula interna 4,972mm; vlvula de exausto 4,960mm.

Mea o comprimento da mola interna

Mea o comprimento da mola externa

CUIDADO
Se o valor do dimetro externo da vlvula exceder o valor limite, substitua a vlvula.
Mea a haste da vlvula

3-38

MOTOR

[17]

Mea a largura da vlvula com um paqumetro. - O valor limite do dimetro externo da haste da vlvula : largura da vlvula de admisso: 2.0mm; largura da sede da vlvula de exausto: 2,0mm.

Mea a largura da vlvula

CUIDADO
Se a largura da sede da vlvula exceder o valor limite de manuteno, retifique ou substitua a vlvula. Ao instalar as hastes da vlvula de admisso e exausto, aplique algum lubrificante na bucha da haste da vlvula e na vlvula.
[18] Verifique o desgaste do balancim superior e do parafuso de ajuste do eixo do balancim superior. Se estiverem gastos, substitua o balancim superior.

CUIDADO
Ao instalar o balancim superior, aplique lubrificante no orifcio do brao do balancim superior.
Verifique o balancim superior

[19]

Mea o comprimento das varetas com um paqumetro. - O valor padro do comprimento da haste : 141,15mm~ 141,45mm. Seu valor limite de manuteno : 141,00mm.

CUIDADO
Verifique o acionamento. substitua.
Verifique a folga

desgaste da Se estiver

vareta de deformada,

[20]

Mea o dimetro interno do orifcio do balancim e o dimetro externo do balancim inferior. O valor padro do dimetro interno do balancim :12,00mm~12,02mm. Seu valor limite de manuteno : 12,02mm. O padro do dimetro externo do eixo do balancim inferior : 11,97mm~11,99mm. Seu valor limite : 11,99mm. A folga de ajuste entre o dimetro interno do orifcio do balancim inferior e o dimetro externo do eixo do balancim inferior : 0,03mm.

Verifique o eixo do balancim inferior

Verifique o balancim inferior

CUIDADO
Ao instalar o balancim inferior e o eixo do balancim inferior, aplique algum lubrificante neles.

3-39

MOTOR

[21]

Mea a altura do came de sincronizao de vlvulas com um paqumetro. A altura padro do came de sincronizao da vlvula de admisso : 32,768mm~32,928mm. Seu valor limite de manuteno : 32,628mm. A altura padro do came de sincronizao da vlvula de exausto : 32,768mm~32,928mm. Seu valor limite de manuteno : 32,628mm.

CUIDADO
Ao instalar o came, aplique algum lubrificante na superfcie do came de sincronizao de vlvulas e no orifcio do comando de vlvulas.

Verifique o came de sincronizao de vlvula

3-40

MOTOR

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do mecanismo de vlvulas


Manuteno do mecanismo de vlvulas
Causa Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Potncia do motor insuficiente Mtodo de reparo Substitua o comando de vlvulas. Descrio do componente

Tabela 3-6

Came muito desgastado. Vlvulas de admisso e exausto bloqueadas.


Orifcio do comando de vlvulas muito desgastado. Eixo de comando de vlvulas Comando de vlvulas muito desgastado. A folga de ajuste do pinho de sincronizao e da engrenagem do came muito pequena. Folga de ajuste excessiva entre o balancim superior e eixo do balancim superior. Superfcie de trabalho danificada pela engrenagem ou muito gasta.

Folga de ajuste Transmisso do comando de Substitua o comando de excessiva entre o orifcio vlvulas ou o balancim emitem vlvulas. do eixo e o eixo. rudo anormal. Folga de ajuste Engrenagem de comando ou o Substitua o comando de excessiva entre o orifcio balancim inferior emitem som vlvulas. do eixo e o eixo. estranho. Engrenagem de comando com Substitua o comando de rudo estranho ou a potncia vlvulas. do motor insuficiente. batidas Substitua os componentes da sede do balancim.

Balancim superior/inferior Orifcio do eixo do balancim inferior muito desgastado.

Transmisso do balancim inferior emite rudo estranho e a potncia do motor insuficiente. Transmisso do balancim inferior emite rudo estranho e a potncia do motor insuficiente. Transmisso do balancim inferior emite rudo estranho e a potncia do motor insuficiente.

Substitua o balancim inferior.

O folga de ajuste muito grande entre o balancim inferior e o eixo do balancim inferior.

Substitua o balancim inferior.

Eixo do balancim inferior O folga de ajuste muito muito desgastado. grande entre o balancim inferior e o eixo do balancim inferior. Vareta Vareta deformada ou muito gasta. Folga da vlvula muito pequena. A vlvula no fecha completamente.

Substitua o eixo do balancim inferior.

Potncia do motor insuficiente. Substitua a vareta. Motor difcil de ligar ou no liga. Potncia do motor insuficiente e a marcha lenta est instvel. Vlvula emitindo rudo de batidas. Reajuste a folga da vlvula para o valor padro (0,06~0,08mm) Reajuste a folga da vlvula para o valor padro (0,06~0,08mm) Limpe os acmulos de carbono e retifique a sede da vlvula. Substitua a vlvula ou retifique a sede da vlvula.

Folga da vlvula muito grande. Superfcie de trabalho com acmulo de carbono. Vlvula Superfcie de trabalho amassada, muito desgastada, queimada ou danificada. Haste da vlvula muito desgastada.

Vlvula e sede da vlvula Motor difcil de ligar ou no no se encaixam bem. liga. Potncia do motor insuficiente e a marcha lenta est instvel. Vlvula e sede da vlvula Motor difcil de ligar ou no no se encaixam bem. liga. Potncia do motor insuficiente e a marcha lenta est instvel.
Folga de ajuste muito grande entre a haste da vlvula e o tubo da vlvula. A vlvula no fecha completamente. Existncia de fumaa azul/branca saindo do tubo de exausto. Motor no liga.

Substitua a vlvula.

Haste da vlvula deformada.

Substitua a vlvula. Substitua a mola da vlvula.

Mola da vlvula

Vlvula e sede da vlvula Motor difcil de ligar ou no Mola com elasticidade insuficiente ou quebrada. no se encaixam bem. liga. Potncia do motor insuficiente e a marcha lenta est instvel.

3-41

MOTOR

PARTE 8 EMBREAGEM
Para adaptar a motocicleta s vrias condio de estrada, a condio de funcionamento do motor mudam continuamente de modo que a potncia do motor precisa ser interrompida e engatada frequentemente. A funo da embreagem interromper e engatar a potncia do motor suavemente.

Estrutura e princpio de funcionamento da embreagem


A embreagem do tipo multidiscos banhados em leo reduz o desgaste e dissipa melhor o calor devido ao leo. Durante a operao, segure firme ou solte a manopla da embreagem no guido esquerdo. A embreagem desse motor est instalada no eixo principal do cmbio. O torque foi aumentado atravs da desacelerao, de forma que o torque de transmisso e o volume so grandes. [1] Estrutura da embreagem tipo manual mltipla lubrificada Engrenagem motriz da embreagem A funo do pinho receber a potncia do virabrequim e transmiti-la para o disco motriz de frico. Ela coberta no eixo motriz da transmisso atravs de uma sapata, mas no produz transmisso de potncia direta para o eixo motriz . Sua parte inferior engrenagem, a qual se une ao mecanismo de desacelerao do virabrequim. H vrias garras na engrenagem que se encaixam com o disco motriz de frico. Disco de frico da embreagem A funo do disco de frico transmitir a potncia do motor para o eixo da direo da transmisso suavemente, o que pode reforar a proteo do motor e deixar o piloto mais confortvel durante a pilotagem e controle. Classificado por funo, o disco de frico inclui um disco de frico motor e o disco de frico movido. A combinao de um e outro pode transmitir um torque maior e tornar a conexo mais confivel. Disco motriz de frico A superfcie do disco motriz de frico cncava e convexa sucessivamente, o que aumenta sua fora de frico com o disco de frico movido. O flange estendido se encaixa com o pinho e recebe a potncia transmitida por ela. Engrenagem movida A engrenagem movida se encaixa ao disco de frico movido recebendo potncia, depois transmitida para o eixo motriz da caixa de mudanas. Placa de encosto A funo de encosto escorar o plat da embreagem e desacoplar a embreagem. A fora produzida na mola da placa de encosto deve ser igual. Ela fixa em toda parte convexa do plat e tensionada por mola. Engrenagem movida A engrenagem movida se encaixa ao disco de frico movido recebendo potncia, depois transmitida para o eixo motriz da caixa de mudanas. Placa de encosto A funo de encosto escorar o plat da embreagem e desacoplar a embreagem. A fora produzida na mola da placa de encosto deve ser igual. Ela fixa em toda parte convexa do plat e tensionada por mola. Mola Normalmente, h 4 ou 6 molas. As molas so classificadas por sua elasticidade. Para garantir a elasticidade mdia e fazer o disco de frico desengatar e engatar suavemente, a mola usada na embreagem deve ser a mesma. Mecanismo de operao da embreagem O mecanismo de operao da embreagem consiste do guido de operao, cabo de ao e came. O guido de operao est localizado na frontal esquerda do guido. O controle da embreagem feito por cabo. [2] Princpio de funcionamento da embreagem tipo manual mltipla lubrificada Quando a motocicleta funciona, a embreagem est na condio de engate. O pinho da embreagem recebe a potncia transmitida pela engrenagem de reduo do virabrequim. Ento a potncia ser transmitida para o disco motriz de frico atravs da garra do pinho. O plat da embreagem acionado por molas e pressiona o disco de frico motriz e o disco de frico acionado conjuntamente de forma que o disco de frico acionado recebe a potncia do disco de frico motriz e a transmite para o eixo principal da transmisso atravs da engrenagem movida. Quando a motocicleta ligada ou h troca de marchas, opere a embreagem da seguinte forma: Primeiro: Segure a manopla da embreagem para interromper o fluxo de potncia para a transmisso. Segundo: opere a transmisso atravs do p esquerdo para trocar de marchas; Terceiro: Solte a manopla da embreagem suavemente para que o fluxo de potncia retome seu curso normal.

3-42

MOTOR

Quando a embreagem precisar ser desacoplada, segure a manopla da embreagem firmemente, acionando o cabo de ao, que puxa a alavanca de desengate. A alavanca de desengate pressiona o plat e fazendo com que se mova corretamente. Dessa forma, a presso entre o disco de frico motriz e disco de frico acionado desaparece e h a formao de uma folga. A transmisso de potncia no pode ser feita atravs de frico. Ento a transmisso de potncia entre o virabrequim e a transmisso interrompida. Ao trocar de marchas, no h impacto entre as engrenagens. Aps a troca de marchas, a transmisso de potncia entre o virabrequim e a transmisso precisa ser retomada. Nesse momento, gire a manopla do acelerador suavemente para acelerar o motor e fazer o disco de frico motriz e o disco de frico acionado engatarem. No permitido acelerar repentinamente, pois causa um impacto no mecanismo de engrenagens do motor, podendo danific-lo. Alm disso, acelerar demais ao ligar a motocicleta causar defeito no motor ou outras situaes perigosas, como acelerao brusca da motocicleta, tirar a roda dianteira do solo e assim por diante.

Foto da estrutura da embreagem

2
[1]

Desmontagem e manuteno da embreagem


Solte 12 parafusos de fixao (M6 X 40) e 1 parafuso de fixao (M6 X 45) da tampa direita do crter. Torque Parafuso de fixao da tampa direita do crter: M6 X 40/ 45/10N.m~15N.m
Solte o parafuso da tampa do crter direito

[2]

Bata suavemente a tampa direita do crter com um martelo de borracha e retire a tampa e a guarnio de papel de vedao.

Retire a junta de papel

CUIDADO
Limpe a guarnio de papel de vedao da tampa esquerda do crter com uma ferramenta apropriada e sem ponta.

[3]

Observe o desgaste da haste de acionamento da embreagem. Se estiver muito desgastada, substitua.


Verifique a haste de acionamento da embreagem

3-43

MOTOR

[4]

Retire a alavanca de desengate da embreagem e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

Retire a alavanca de embreagem

[5]

Retire o rolamento de desengate com o alicate de expanso. A especificao do rolamento : 16003. Verifique o desgaste do rolamento de desengate. Se a embreagem no desengatar completamente ou fizer barulho uma indicao de que a embreagem est desgastada. Substitua o rolamento de desengate.

Retire o rolamento da embreagem

CUIDADO
Ao instalar o rolamento de desengate, aplique algum lubrificante.

[6]

Solte 3 parafusos de fixao da tampa do rotor do filtro de leo. Retire a tampa do rotor do filtro de leo. Torque Parafuso de fixao da tampa do rotor do filtro: M5 X 12/ 8N.m~10N.m

Desmonte o filtro de leo

[7]

Solte a contraporca (M16) e a guarnio de proteo do filtro de leo. Retire o filtro. Torque Contraporca do filtro de leo: M16/40N.m~50N.m

Retire o filtro de leo

3-44

MOTOR

[8]

Retire o anel de trava da embreagem ( 20) com o alicate de expanso.

CUIDADO
Verifique se o anel de trava da embreagem est deformado. Se deformado ou apresentar elasticidade insuficiente, substitua.
[9] Retire os discos de engrenagem da embreagem e verifique o desgaste dos discos movidos e dos discos motores.
Retire o anel trava da embreagem

CUIDADO
Ao instalar a pea de frico e a pea de ferro de frico da embreagem, aplique algum lubrificante neles.
Retire os discos de frico da embreagem

[10]

Retire a guarnio estriada da embreagem e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO
Ao instalar a guarnio estriada, posicione a superfcie arredondada para baixo.

Retire a junta estriada

[11]

Retire o disco do pinho e o pinho da embreagem.

CUIDADO
Verifique o desgaste dos sulcos do disco de engrenamento da embreagem e a superfcie do disco de frico da engrenagem. Se os sulcos do disco estiverem muito desgastados, substitua a embreagem.
Retire o disco de acionamento

3-45

MOTOR

[12]

Retire o disco do pinho da embreagem e verifique o desgaste do disco e do plat. Se estiverem gastos, substitua.

Verifique o disco movido

CUIDADO
Ao instalar o disco do pinho da embreagem, aplique algum lubrificante no disco e plat.
Verifique o plat

[13]
Verifique o elemento de frico

Verifique o desgaste da pea de ferro de frico e da pea de frico da embreagem. Se estiverem excessivamente gastos, substitua-os.

CUIDADO
Verifique o elemento de frico

Ao instalar a pea de ferro de frico e a pea de frico da embreagem, aplique algum lubrificante neles.

[14]

Verifique o desgaste do sulco estriado e do disco de engrenagem da embreagem. Se estiverem gastos, substitua.

Verifique o sulco estriado

[15]

Desmonte o disco motriz da embreagem e retire a pea de frico. Mea a deformao das peas de frico da embreagem. O valor limite de manuteno para peas de frico da embreagem : 0,20mm.

Mea o elemento de frico

CUIDADO
Se a pea de frico da embreagem exceder o valor limite de manuteno, substitua.

3-46

MOTOR

[16]

Mea o comprimento livre da mola da embreagem com um paqumetro. O valor padro : 35,50mm. Seu valor limite de manuteno : 34,20mm.

CUIDADO
Se o comprimento livre da mola da embreagem exceder o valor limite, substitua a mola de embreagem.
[17] Verifique o desgaste da pea de frico da embreagem Mea a espessura da pea de frico da embreagem. Seu valor padro : 2,90mm. Seu valor limite de manuteno 2,60mm.
Mea a mola da embreagem

CUIDADO
Se a pea de frico estiver danificada ou gasta, substitua. Se a espessura da pea de frico da embreagem exceder o valor limite de manuteno, faa uma substituio.

Mea o elemento de frico

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas da embreagem


Manuteno da embreagem
Causa Ranhuras do cubo de acionamento desgastadas. Descrio do problema no componente Disco de frico no se move livremente na ranhura de engrenagem do cubo de acionamento. Discos movidos de frico no se movem livremente na ranhura do cubo acionado. Descrio do problema na motocicleta Embreagem desliza e desengata de forma incompleta. Embreagem desliza e desengata de forma incompleta. A embreagem desliza. Mtodo de reparo Lime a ranhura da engrenagem at ficar plana ou substitua o cubo de acionamento da embreagem. Lime a ranhura da engrenagem at ficar plana ou substitua o cubo de acionamento da embreagem. Substitua o cubo acionado da embreagem. Substitua todos os elementos de frico da embreagem. Substitua todos os elementos de frico da embreagem. Substitua todos os elementos de frico da embreagem. Substitua o plat da embreagem. Substitua todas as molas da embreagem. Descrio do componente

Tabela 3-7

Cubo de Ranhuras do cubo acionamento e acionado desgastadas. cubo acionado da embreagem Superfcie de contato com placa de frico est muito desgastada. Pea de frico da embreagem queimada ou muito gasta. Pea de frico da Pea de frico embreagem queimada ou da embreagem muito gasta. Pea de frico da embreagem deformada seriamente. Superfcie de contato Plat da com placa de frico est embreagem muito desgastada. Mola quebrada ou sua Mola da elasticidade embreagem insuficiente.

A embreagem desliza.

A embreagem desliza.

Embreagem desliza e desengata de forma incompleta. A embreagem desliza.

A embreagem desliza.

3-47

MOTOR

PARTE 9 SISTEMA DE LUBRIFICAO


O motor desta motocicleta um motor de combusto interna que trabalha em alta rotao e alta temperatura, por isso, as junes do componentes mveis devem ser bem lubrificadas. Se a lubrificao for insuficiente, ela causa uma srie de problemas, tais como, superaquecimento do motor e falta de potncia, abraso ou desgaste de componentes e etc. O sistema de lubrificao do motor desenvolvido para evitar os problemas citados acima. Sua funo fornecer leo lubrificante para a superfcie de frico do motor e transformar a frico seca em frico lquida para reduzir o atrito dos componentes. A lubrificao tambm pode trazer junto resduos de metal de componentes em alta temperatura e promover um efeito de vedao entre os anis do pisto e a parede do cilindro.

Estrutura e princpio de funcionamento do sistema de lubrificao


[1] Estrutura do sistema de lubrificao O sistema de lubrificao do motor composto basicamente da bomba, filtro e passagem de leo. Entre esses componentes, a passagem de leo distribuda entre o crter do motor, bloco do motor, cabeote, tampa do cabeote e todos os eixos mveis. Veja a seguir uma descrio da estrutura bsica de cada componente lubrificante. Bomba de leo A funo da bomba de leo fornecer leo sobre presso para o sistema de lubrificao. Uma bomba de rotor foi adotada neste motor pela sua estrutura simples, pequeno volume, confiabilidade de fornecimento de leo e facilidade de manuteno. A engrenagem da bomba de leo , geralmente, feita de nylon ou composto sintetizado. Quando o motor funciona, a engrenagem da bomba de leo movida pela engrenagem de reduo do virabrequim e se movimenta dentro do rotor para gir-lo, ento os rotores interno e externo formam uma cmara de suco de leo e uma cmara de presso de leo com a carcaa da bomba de leo. Junto com a rotao da engrenagem, o leo originalmente armazenado na cmara de suco transferido para a cmara de presso e conduzido pela passagem de leo. Depois que o leo drenado da cmara de suco, ela produz presso negativa para aspirar leo novo. Atravs deste ciclo, a bomba de leo pode realizar o fornecimento constante. Esse o princpio de funcionamento da bomba de leo. Filtro de leo Esse motor adota o filtro centrfugo. O leo flui para o filtro atravs do tubo de entrada de leo. Devido alta rotao do filtro, os resduos de metal e impurezas pesadas so lanadas para fora do filtro, ento o leo filtrado flui para a passagem de leo do virabrequim. O filtro possui uma tela de filtragem em coluna que remove as impurezas do leo. Parafuso do dreno de leo O parafuso do dreno de leo instalado na parte inferior do crter e utilizado para eliminar o leo lubrificante do crter.

[2]

Estrutura do sistema lubrificante Princpio de funcionamento do sistema de lubrificao O modo principal de lubrificao do motor combina presso e salpico. O mecanismo de vlvulas do motor fica no topo, distante do crter, por isso, ele lubrificado apenas com o salpico natural de leo. Nesse caso, a lubrificao por presso utilizada para transferir leo da parte superior do motor para o mecanismo de vlvulas atravs da instalao de uma bomba de leo no virabrequim. Como na lubrificao por salpico, a presso faz com que o leo molhe as partes que necessitam de lubrificao atravs do movimento do virabrequim do motor e dos componentes rotativos da engrenagem. O curso do leo lubrificante o seguinte: primeiro, o leo aspirado para a bomba de leo depois de ser filtrado pela tela de filtragem; segundo, o leo expelido da bomba de leo e dividido em trs cursos para lubrificar todas as partes.

Caminho do leo no sistema de lubrificao

3-48

MOTOR

No primeiro curso, o leo passa pela passagem de leo do crter aps sair da bomba de leo e flui para a tampa do cabeote juntamente com o parafuso do orifcio do cabeote, ento transborda da tampa do cabeote e lubrifica o mecanismo de vlvulas. Depois disso, o leo flui de volta para o crter pela cmara da vareta. No segundo curso, o leo passa pela passagem de leo do crter e flui para o orifcio de leo do eixo principal e do eixo intermedirio para lubrificar as engrenagens aps sair da bomba de leo. Em seguida, o leo flui novamente para o crter. No terceiro curso, aps sair da bomba, o leo flui para a passagem de leo do crter e lubrifica o mancal do virabrequim e o mancal da extremidade grande da biela. A lubrificao do mancal do virabrequim muito importante, para que o leo seja filtrado antes de fluir para a passagem do virabrequim. Em seguida, o leo flui de volta para o virabrequim. Aps os trs cursos de lubrificao, todas as partes do motor ficam completamente lubrificadas. Considerando que, o leo lubrificante que fluiu de volta para o crter se tornou quente devido a absoro de calor dos componentes e trouxe de volta Desenho esquemtico do princpio de funcionamento muitas impurezas da superfcie dos componentes. Para evitar do sistema de lubrificao que impurezas entrem na passagem de leo e bloqueie-a ou danifique a superfcie de frico, o leo precisa ser filtrado passando pela tela de filtragem antes da segunda suco na bomba de leo.

2
[1]

Desmontagem e manuteno do sistema de lubrificao


Retire a engrenagem principal da embreagem e verifique seu desgaste.

Retire a engrenagem principal da embreagem

CUIDADO
Se a engrenagem principal da embreagem estiver muito desgastada, faa uma substituio.

[2]

Retire a engrenagem de borracha da bomba de leo e verifique seu desgaste.

CUIDADO
Se a engrenagem de borracha da bomba de leo estiver muito desgastada, faa uma substituio.
Retire a engrenagem de borracha da bomba de leo

3-49

MOTOR

[3]

Solte o parafuso de fixao (M6 X 32) da bomba de leo. Torque Parafuso de fixao da bomba de leo: M6 X 12/8N.m~10N.m

Solte o parafuso de fixao da bomba de leo

[4]

Retire a bomba de leo e verifique seu desgaste.

CUIDADO
Retire a Bomba de leo

Se a bomba de leo desgastada, substitua.


[5]

estiver

muito

Retire a bomba de leo e verifique se o anel de vedao est danificado.

Retire o anel de vedao

CUIDADO
Se o anel de vedao da bomba de leo estiver danificado, substitua.

[6]

Limpe a passagem de lubrificao da bomba de leo e o crter para certificar-se de que podem ser usados.

Limpe a passagem de lubrificao

CUIDADO
Ao instalar a bomba de leo, deve ser assegurada uma boa vedao da passagem de lubrificao.

3-50

MOTOR

[7]

Solte os parafusos por cima e por baixo do tubo de leo e retire o tubo. Verifique o desgaste do tubo de leo. Se estiver danificado, substitua.

CUIDADO
Se o parafuso do tubo de leo estiver bloqueado, limpe-o.

Limpe a passagem de lubrificante

[8]

Limpe a passagem de lubrificao da tampa do cabeote para certificar-se de que possa ser usada.

Limpe a tampa do cabeote

[9]

Limpe a passagem de lubrificao do cabeote para certificar-se de que possa ser usada.

Limpe o cabeote

[10]

Limpe o parafuso de dreno, O-ring de vedao M35 X 3 do parafuso de dreno, a mola da tela de leo e a tela.

CUIDADO
No use gasolina para limpar o O-ring de vedao.
Limpe a tela de filtragem

3-51

MOTOR

[11]

Mea a folga do rotor

Solte o rotor externo e interno da bomba de leo e verifique seu desgaste. Se desatados, substitua a bomba de leo. Mea a folga da face da extremidade do rotor da bomba de leo com um calibrador de lminas. Seu valor limite de manuteno : 0,10mm. Mea a folga do rotor externo e interno da bomba de leo com um calibrador de lminas. Seu valor limite de manuteno : 0,25mm.

CUIDADO
Ao instalar a bomba de leo, deve ser assegurada uma boa vedao.

[12]

Limpe a sujeira no filtro de leo para assegurar que fique desbloqueado.

Limpe filtro de leo

CUIDADO
Ao instalar o filtro de leo, deve ser assegurada uma boa vedao.

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do sistema de lubrificao


Manuteno do sistema de lubrificao
Causa Rotor interno e rotor externo da bomba de leo muito desgastados. Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Substitua a bomba de leo. Descrio do componente

Tabela 3-8

Nenhum ou leo Potncia do motor insuficiente bombeado da insuficiente e superaquece. bomba de leo. Nenhum ou leo Potncia do motor insuficiente bombeado da insuficiente e superaquece. bomba de leo. O impedimento do fluxo Potncia do motor resulta em bombeamento insuficiente e superaquece. de leo insuficiente. Superaquecimento do motor.

Bomba de leo Anel de vedao da bomba de leo danificado. Tela do filtro Tela do filtro bloqueada ou com muitas impurezas. Parte interna do rotor do filtro muito suja. Substitua o anel de vedao da bomba de leo. Limpe a tela do filtro.

Filtro Crter

Limpe a parte inferior do rotor do filtro. Abastea com 1000ml do leo especificado. Limpe e desbloqueie a passagem de leo.

Nvel de leo abaixo da Potncia do motor marca de escala inferior. insuficiente e superaquece. Fluxo de leo impedido Potncia do motor insuficiente e superaquece.

Passagem de Passagem de leo leo e tubo de bloqueada leo

3-52

MOTOR

PARTE 10 CONJUNTO MVEL (VIRABREQUIM)


O conjunto mvel transforma o movimento recproco do pisto em movimento circular e gera potncia.

Estrutura e princpio de funcionamento do conjunto mvel


O conjunto mvel inclui o virabrequim, a biela, o mancal do virabrequim, o mancal da extremidade maior da biela, o mancal da extremidade menor da biela e a arruela lateral.

(1)

Virabrequim O conjunto mvel dessa motocicleta possui um virabrequim composto, que leve, de fabricao simples e de difcil desmontagem. Ele composto principalmente de trs componentes, os munhes esquerdo e direito do virabrequim e o moente do virabrequim. O moente do virabrequim est instalado entre os dois munhes com uma grande folga. Para balancear o peso e a fora de inrcia, a metade do virabrequim oposta ao seu moente mais espessa que a outra metade. Biela A biela recebe a potncia transmitida pelo pisto e transforma o movimento linear alternativo em movimento rotativo, ento transmite potncia para o virabrequim. A biela tambm pode ser do tipo integrada, que tem uma estrutura simples, fcil usinagem e peso leve. [1] Extremidade menor da biela A extremidade menor da biela conecta o pino do pisto, recebe a potncia deste e a transmite para a haste. Na parte superior da extremidade menor da biela h um orifcio de leo lubrificante usado para lubrificar a extremidade e o pino do pisto. [2] Biela A haste conecta a extremidade maior da biela e a menor. Ela suporta uma grande carga de tenso, de forma que as extremidades da biela so produzidas como um arco circular e a seo transversal da biela tem formato de I para reforar a estrutura e evitar o peso elevado.

(2)

Extremidade maior da biela A extremidade maior da biela transfere a potncia para o virabrequim. Para reforar sua lubrificao, h uma canaleta de leo lubrificante na superfcie da extremidade maior da biela. Uma vez que a extremidade maior da biela suporta uma grande fora, ela deve ter uma alta dureza e resistncia. Alm disso, para reforar a dureza, a extremidade maior da biela geralmente produzida em liga leve de ao e recebe tratamento trmico. (3) Mancal e arruela lateral O mancal do virabrequim usado para suportar o virabrequim, que apresenta alta velocidade de rotao e suporta grande presso, de forma que precisa ser bem lubrificado. Para garantir o funcionamento adequado do Estrutura do Virabrequim conjunto mvel as extremidades da biela tambm precisam ter boa lubrificao. A extremidade maior da biela adota um rolamento de agulhas. H duas arruelas laterais entre a extremidade maior da biela e o munho do virabrequim, o que pode reduzir o atrito dos dois componentes.

2
[1]

Desmontagem e manuteno do conjunto Virabrequim


Solte o parafuso de fixao (M6 X 28) do pino do conjunto mvel e retire o pino.

Retire o Pino

Torque Parafuso de fixao do pino: M6 X 28/10N.m~15N.m

3-53

MOTOR

[2]

Retire o conjunto do eixo seletor de marchas do mecanismo de mudanas.

CUIDADO
Verifique o desgaste do conjunto do eixo seletor de marchas. Se estiver muito desgastada, substitua.

Retire o eixo seletor de marchas

[3]

Desmonte o parafuso de fixao (M6X20) da roda guia da transmisso e retire a roda dentada. Torque Parafuso de fixao da roda guia: M6 X 20/8N.m~12N.m

Desmonte a Roda guia

[4]

Solte o parafuso de fixao (M6 X 20) da transmisso da roda dentada e solte a roda dentada. Torque Parafuso de fixao de roda dentada: M6 X 20/8N.m~12N.m

Solte a roda dentada

[5]

Solte 10 parafusos (M6 X 50) do crter e 1 parafuso (M6 X 95). Torque Parafuso de fixao do crter: M6 X 50/10N.m~15N.m

Desmonte os parafusos do crter

3-54

MOTOR

[6]

Bata suavemente no crter esquerdo com um martelo de borracha. Retire o crter esquerdo e a guarnio de papel de vedao.

Retire o crter

[7]

Retire o pino de posicionamento e a guarnio de papel de vedao do crter.

CUIDADO
Limpe a guarnio de papel de vedao no crter esquerdo/direito com uma ferramenta sem ponta para evitar danificar o crter.
Retire a guarnio de vedao

[8] Retire o conjunto mvel e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO
Ao instalar o conjunto mvel, aplique lubrificante na extremidade maior da biela e no virabrequim.
Retire o conjunto mvel

[9]

Mea o desvio radial do conjunto com um medidor duplo. Valor padro: 0,02mm Valor limite de manuteno: 0,05mm.
Mea o desvio radial

CUIDADO
Se o desvio radial do virabrequim exceder o valor limite de manuteno de 0,05mm, o virabrequim deve ser substitudo.

3-55

MOTOR

[10]

Mea o desvio radial da extremidade maior da biela com medidor duplo. Valor padro: 0,01mm; Valor limite de manuteno: 0,05mm.

CUIDADO
Mea o desvio radial da extremidade maior da biela

Se o desvio radial da extremidade maior da biela exceder o valor limite de manuteno de 0,05mm, substitua a biela.

[11] Mea a folga lateral da extremidade maior da biela com um calibrador de lminas.
Mea a folga lateral da extremidade maior da biela

Valor padro: 0,05mm~0,30mm; Valor limite de manuteno: 0,80mm.

CUIDADO
Se a folga lateral da biela exceder o valor limite de manuteno de 0,80mm, substitua a biela.

[12]
Mea o dimetro interno da biela

Gire o mancal do virabrequim com as mos e verifique o desvio radial e axial do mancal.

CUIDADO
Se o motor fizer algum rudo anormal ou a folga radial/axial do mancal do virabrequim estiver excessiva, substitua o virabrequim.

[13]

Mea o dimetro interno da extremidade menor da biela. Se ele exceder o valor limite de manuteno de 15,00mm, substitua a biela.

Mea o dimetro interno da extremidade menor da biela

CUIDADO
Ao instalar o pino do pisto, lubrifique a extremidade menor da biela.

3-56

MOTOR

[14]

Verifique o desgaste da engrenagem do comando de vlvulas. Se estiver muito gasto, substitua a biela.

CUIDADO
Ao instalar o came do comando de vlvulas, a marca no came deve apontar para a marca da engrenagem do comando de vlvulas e o conjunto deve ser lubrificado.

Verifique a engrenagem de sincronismo

[15]

Verifique se a mola do pino do virabrequim est deformada. Se deformado, substitua o pino.

Verifique o pino

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do conjunto mvel


Manuteno do conjunto mvel
Causa Moente do virabrequim muito gasto. Rolamento de agulhas da extremidade maior da biela est muito gasto. Rolamento do virabrequim danificado ou muito gasto. Extremidade menor da biela est muito gasta. Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Substitua o virabrequim. Descrio do componente Moente do virabrequim

Tabela 3-9

Folga axial e radial Rolamento da extremidade excessiva da extremidade maior da biela ou cilindro maior da biela. batendo. Folga axial e radial Rolamento da extremidade excessiva da extremidade maior da biela ou cilindro maior da biela. batendo.

Substitua o virabrequim.

Rolamento do virabrequim

Folga de ajuste excessiva entre o orifcio da extremidade menor da biela e o pino do pisto. Biela curvada ou deformada.

Rolamento do virabrequim Substitua o rolamento do emite rudo estranho durante a virabrequim. transmisso. Batidas do pino do pisto ou cilindro. Substitua o virabrequim.

Biela

Biela curvada ou deformada.

Batidas do cilindro.

Substitua o virabrequim. Substitua o virabrequim.

Orifcio da extremidade Folga axial e radial Rolamento da extremidade maior da biela muito excessiva da extremidade maior da biela ou cilindro gasto. maior da biela. batendo. Rebaixo do eixo muito gasto. Eixo de balanceamento Engrenagem muito gasta. Vibrao do motor muito forte. Motor emite rudo. Vibrao da motocicleta. Vibrao da motocicleta.

Substitua o eixo de balanceamento. Substitua o pinho.

3-57

MOTOR

PARTE 11 SISTEMA DE TRANSMISSO


A motocicleta precisa ter sua sada de rotao e torque ajustados para se adequar s diversas condies da estrada durante o deslocamento. por esse motivo que a transmisso importante. Ela responsvel por mudar a relao da transmisso apropriadamente e possibilitar potncia total. Esta motocicleta adota transmisso de engrenamento constante. A transmisso de engrenamento constante basicamente coopera com a embreagem manual de discos mltiplos lubrificados. Suas caractersticas so a fcil troca de marchas e o pequeno impacto nas engrenagens.

Estrutura e princpio de funcionamento da transmisso


[1] Estrutura do mecanismo de troca de marchas O mecanismo de controle de troca de marchas inclui alavanca da transmisso, eixo da transmisso, tambor seletor de marchas, garfo da transmisso , eixo do garfo da transmisso, roda dentada e trava. Entre eles, a alavanca da transmisso est localizada no exterior do crter esquerdo, enquanto o garfo da transmisso, o eixo do garfo da transmisso e o tambor seletor de marcha esto localizados dentro do crter. As partes principais de funcionamento do eixo da transmisso, a roda dentada, e a trava esto instaladas no crter direito. Alavanca da transmisso-A alavanca da transmisso est instalada na parte exterior do motor e controlada com o p esquerdo, e est conectada ao eixo da transmisso por um eixo estriado. Eixo da transmisso A extremidade do eixo da transmisso usada para encaixar com a alavanca da transmisso. O brao da transmisso usado para empurrar a roda dentada. Roda dentada-A funo da roda dentada fixar a posio do tambor seletor de marchas e conect-lo com um parafuso. Ela possui uma forma de estrela e cada parte cncava possui sua marcha correspondente, especificamente, primeira marcha, segunda marcha, terceira marcha, quarta marcha e Estrutura do mecanismo de controle de quinta marcha correspondem s seis partes de trocas de marchas ranhuras cncavas da roda dentada respectivamente. Roda guia - a funo da roda guia restringir a posio da roda dentada. H uma mola na trava que pode pressionar as partes cncavas da roda dentada para restringir o movimento do tambor seletor de marchas. Tambor seletor de marchas- O tambor seletor de marchas um came de colunas com uma ranhura para o pino guia que pode guiar o pino guia do garfo da transmisso e direcion-lo para pressionar a engrenagem da transmisso. Garfo da transmisso e eixo do garfo da transmisso-A funo do garfo da transmisso empurrar a engrenagem da transmisso e mudar a relao de encaixe entre as marchas para possibilitar a mudana de marchas. O garfo da transmisso est instalado no eixo do garfo da transmisso. suportado e tem sua direo de movimento guiada pelo eixo do garfo da transmisso. H um pino guia no garfo da transmisso que entra na ranhura do pino guia do tambor seletor de marchas durante o funcionamento. Princpio de funcionamento do mecanismo de controle de troca de marchas A funo do mecanismo de controle de troca de marchas fazer com que o garfo da transmisso empurre a engrenagem da transmisso para a posio apropriada rapidamente. Controlada pelo pedal, a alavanca da transmisso direciona o eixo da transmisso para que ele faa o brao da transmisso empurrar a roda dentada para uma posio nova, ento, acionado por uma mola, o eixo da transmisso retorna para sua posio inicial. A rotao da roda dentada direciona o tambor seletor de marchas para girar em certo ngulo e fazer o garfo da transmisso se mover na direo do eixo do garfo da transmisso e empurrar a engrenagem da transmisso. Esta motocicleta adota troca de marchas do tipo internacional. Ao trocar da marcha neutra para uma marcha de alta velocidade, primeiramente coloque a alavanca da transmisso na primeira marcha, ento passando para a segunda marcha, operando dessa forma seguindo para a terceira, quarta e quinta marchas. Estrutura do mecanismo de troca de marchas A transmisso inclui um mecanismo de troca de marchas e um mecanismo de controle de troca de marchas. O mecanismo de troca de marchas inclui o eixo principal e o eixo intermedirio da transmisso. Mecanismo de troca de marchas O eixo principal da transmisso conecta a embreagem com uma extremidade que um eixo estriado. H seis engrenagens no eixo principal, ou seja, a primeira, a segunda, a terceira, a quarta, a quinta e uma engrenagem de partida. Entre elas, o pinho da primeira velocidade a menor e integrada com o eixo principal por fundio. O orifcio interno das engrenagens da terceira e quarta velocidade possuem uma

[2]

[3]

3-58

MOTOR
ranhura e encaixam com o eixo principal, mas a engrenagem da terceira velocidade possui adicionalmente quatro dentes convexos em um dos lados, e a engrenagem da quarta velocidade possui quatro dentes em ambos os lados. O orifcio interno da engrenagem de quinta velocidade suave e encaixa com o eixo principal. Possui quatro dentes convexos em um dos lados. O orifcio interno da engrenagem da segunda velocidade possui uma estria e vrios dentes em um dos lados, e colocado no eixo principal. Atravs do encaixe dos dentes convexos a relao da transmisso entre marchas e os dentes convexos pode ser mudada. O eixo intermedirio da transmisso similar ao eixo principal, tambm estriado, e conecta a engrenagem pequena do dispositivo da transmisso com uma das extremidades. O eixo intermedirio possui seis engrenagens motrizes, ou seja, a primeira, a segunda, a terceira, a quarta e quinta e a engrenagem de partida. Os orifcios internos das engrenagens motrizes da terceira, quarta e quinta velocidades possuem ranhuras. As engrenagens motrizes da terceira e quarta velocidades possuem 4 dentes convexos em um dos lados, enquanto que a engrenagem da quinta velocidade possui 4 dentes convexos em ambos os lados e encaixa com o eixo intermedirio. Os orifcios internos das engrenagem da primeira e segunda velocidade so suaves,e colocados no eixo intermedirio. Atravs do encaixe dos orifcios e dentes convexos, a relao entre engrenagens e eixo principal e eixo intermedirio Estrutura do mecanismo de mudanas de marchas pode ser mudada. Principio de funcionamento do mecanismo de troca de marchas O mecanismo de troca de marchas inclui o eixo principal e o eixo intermedirio da transmisso. H seis pares de eixos no eixo principal e eixo intermedirio, incluindo um par de engrenagens de partida. Devido os diferentes encaixes de engrenagens, podem ser divididos em seis marchas, Ou seja, primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e neutro. Em marcha neutra, as engrenagens motrizes e engrenagens movidas engatam mas no podem Esquema da ordem das marchas transmitir potncia. Na primeira marcha, o garfo da transmisso empurra a engrenagem movida da terceira velocidade e faz os dentes convexos encaixarem com o orifcio da engrenagem movida da primeira velocidade para transmitir a relao de mudana de marcha para o eixo intermedirio atravs da engrenagem movida da terceira velocidade. Da mesma forma, o garfo da transmisso empurra o pinho da quarta velocidade para o pinho da terceira velocidade quando na segunda marcha e empurra a engrenagem movida da terceira velocidade para a engrenagem movida da quarta velocidade quando est na quarta marcha. Atravs do curso de desengate e engate acima, a relao da transmisso do eixo principal e do eixo intermedirio pode ser mudada. Transmisso A transmisso dessa motocicleta adota o padro internacional de cinco marchas. Opere a alavanca da transmisso com o seu p esquerdo. Veja a ordem na figura direita. Uma transmisso apropriada pode evitar solavancos entre as engrenagens e aproveitar bem a potncia do motor. Cortar a embreagem rapidamente, e conectar melhor a embreagem. Dessa forma, isso pode diminuir o solavanco entre as engrenagens. No diminua ou aumente as marchas bruscamente com a embreagem.

[4]

[5]

3-59

MOTOR

2
[1]

Desmontagem e manuteno da transmisso


Retire o eixo do garfo do mecanismo de transmisso e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO
Aps a instalao do eixo principal/intermedirio, verifique se a engrenagem do mecanismo de transmisso engata livremente.
Retire o eixo do garfo

[2]

Retire o garfo do eixo intermedirio " 1" e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

Retire o garfo do eixo intermedirio " 1"

3-60

MOTOR

[3]

Retire o garfo do eixo principal e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO
Retire o garfo do eixo principal

Ao instalar o garfo do eixo principal, deixe o lado da marca para baixo.

[4]

Retire o garfo do eixo intermedirio " 2" e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

Retire o garfo do eixo intermedirio

" 2"

[5]

Retire o tambor do mecanismo de transmisso e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO
Ao instalar o tambor da transmisso, levante a engrenagem com as mos e faa com que o pino guia da engrenagem da direita do garfo engrene com a ranhura do tambor.
Retire o tambor do mecanismo de transmisso

[6]

Retire o eixo principal/intermedirio e o eixo de partida e verifique o desgaste do eixo principal/intermedirio. Se apresentarem desgaste excessivo, substitua-os.

Retire o eixo principal/intermedirio

CUIDADO
Ao instalar o eixo principal/intermedirio, verifique sua folga de ajuste. Se a folga de ajuste estiver excessiva, substitua o eixo principal/intermedirio.

3-61

MOTOR

[7]

Verifique se falta algum dente na engrenagem do eixo principal/eixo intermedirio e se a juno cncavo-convexa da engrenagem do eixo principal/eixo intermedirio est desgastada. Se houver um desses problemas, substitua o eixo principal/eixo intermedirio.

Verifique o eixo principal/ eixo intermedirio

[8]

Verifique o desgaste do eixo seletor de marchas. Se ela estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO
Se a motocicleta apresentar falhas na transmisso, substitua o eixo seletor de marchas.

Verifique o eixo seletor de marchas

[9]

Verifique o desgaste da roda dentada. Se ela estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO
Se a motocicleta trocar de marchas sozinha, substitua a roda dentada.
Verifique a roda dentada

[10]

Verifique o desgaste da roda guia. Se ela estiver muito desgastada, substitua.

Verifique a roda guia

3-62

MOTOR

[11]

Verifique se o eixo do garfo est danificado ou deformado. Mea o dimetro externo do eixo do garfo com o micrmetro. Seu valor limite de manuteno 11,96mm. Se ele exceder o valor limite de manuteno, substitua-o.

CUIDADO
Mea o eixo do garfo

Ao instalar o eixo do garfo, passe um lubrificante.

[12]

Verifique se o garfo est danificado ou deformado. Mea o dimetro interno do garfo. Seu valor limite de manuteno 12,05mm. Se ele exceder o valor limite de manuteno, substitua-o.

CUIDADO
Mea o dimetro interno do garfo

Ao instalar o garfo, passe um lubrificante.

[13]

Mea a espessura do dente do garfo com o micrmetro. Seu valor limite de manuteno 4,50mm.

CUIDADO
Mea a espessura do garfo

Se a espessura do garfo exceder o valor limite de manuteno, substitua-o.

[14] Verifique o desgaste da ranhura do tambor de mudana de engrenagem. Se estiver muito gasta, substitua o tambor.

CUIDADO
Ao instalar o tambor de mudana de engrenagem, passe um lubrificante.
Verifique o tambor de mudanas

3-63

MOTOR

[15]

Retire a guarnio do eixo intermedirio e verifique seu desgaste. Se estiver gasta, substitua a guarnio.

Verifique a junta do eixo intermedirio

[16]

Retire o pinho do eixo intermedirio e verifique seu desgaste.

CUIDADO
Se o pinho do eixo intermedirio estiver gasta ou faltando dentes, substitua o eixo principal e o eixo intermedirio em conjunto.
Verifique a engrenagem motriz

[17]

Retire a guarnio do eixo intermedirio e verifique seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.

Verifique a junta do eixo intermedirio

[18]

Retire a primeira engrenagem e a primeira bucha de engrenagem do eixo intermedirio e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO
Se a primeira engrenagem do eixo intermedirio estiver gasta ou com dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo intermedirio em conjunto.

Verifique a bucha da primeira engrenagem do eixo intermedirio

Verifique a primeira engrenagem do eixo intermedirio

3-64

MOTOR

[19]

Retire a guarnio do eixo intermedirio e verifique seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.

Verifique a junta do eixo intermedirio

[20]

Retire a terceira engrenagem do eixo intermedirio e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO
Se a terceira engrenagem do eixo intermedirio estiver gasta ou com dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo intermedirio em conjunto.
Verifique a terceira engrenagem do eixo intermedirio

[21]

Retire a guarnio do eixo intermedirio e verifique seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.

Verifique a junta do eixo intermedirio

[22]

Retire a segunda engrenagem do eixo intermedirio e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO
Se a segunda engrenagem do eixo intermedirio estiver gasta ou com dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo intermedirio em conjunto.

Verifique a segunda engrenagem do eixo intermedirio

3-65

MOTOR

[23]

Retire a quarta engrenagem do eixo intermedirio e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO
Se a quarta engrenagem do eixo intermedirio estiver gasta ou com dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo intermedirio em conjunto.

Verifique a quarta engrenagem do eixo intermedirio

[24]

Retire a quinta engrenagem do eixo intermedirio e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO
Se a quinta engrenagem do eixo intermedirio estiver gasta ou com dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo intermedirio em conjunto.
Verifique a quinta engrenagem do eixo intermedirio

[25]

Retire a segunda engrenagem do eixo principal e verifique seu desgaste e falta de dentes.

Verifique a segunda engrenagem do eixo principal

CUIDADO
Se a segunda engrenagem do eixo principal estiver gasta ou com dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo intermedirio em conjunto.

[26]

Retire a guarnio do eixo principal e verifique seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.

Verifique a junta do eixo principal

3-66

MOTOR

[27]

Retire a quinta engrenagem do eixo principal e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO
Verifique a quinta engrenagem do eixo principal

Se a quinta engrenagem do eixo principal estiver gasta ou com dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo intermedirio em conjunto.

[28]

Retire a trava do eixo principal e verifique seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.

Retire a trava do eixo principal

[29]

Retire a quarta engrenagem do eixo principal e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO
Se a quarta engrenagem do eixo principal estiver gasta ou com dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo intermedirio em conjunto.

Verifique a quarta engrenagem do eixo principal

[30]
Verifique a primeira engrenagem do eixo principal

Retire o pinho, a primeira e a terceira engrenagem do eixo principal e verifique o desgaste.

Verifique a Verifique a terceira engrenagem motriz do do eixo engrenagem eixo principal

3-67

MOTOR

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas da transmisso


Manuteno da transmisso
Causa Dente da engrenagem muito gasto ou danificado. Convexidade do encaixe da face da extremidade da engrenagem desgastada. Descrio do problema no componente Vedao de leo no funciona. Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Descrio do componente

Tabela 3-10

A transmisso emite rudo Substitua a engrenagem. estranho durante conduo ou muda de marcas com dificuldade. As marchas mudam automaticamente. Substitua a engrenagem.

Engrenagens

Orifcio de encaixe da Folga de ajuste excessiva face de extremidade da entre o orifcio do eixo e o engrenagem gasto e eixo. alargado. Ranhura do garfo muito Folga de ajuste excessiva gasta. entre o garfo do mecanismo de transmisso e a ranhura. Dente do garfo do mecanismo de transmisso muito gasto. Garfo da transmisso deformado. Orifcio do eixo do mecanismo de transmisso muito gasto. Eixo do garfo muito gasto ou deformado. Folga de ajuste excessiva entre o garfo do mecanismo de transmisso e a ranhura da engrenagem. Garfo da transmisso deformado. Folga de ajuste excessiva entre o garfo do mecanismo de transmisso e o eixo do garfo da transmisso.

As marchas mudam automaticamente.

Substitua a engrenagem.

As marchas mudam automaticamente.

Substitua a engrenagem.

As marchas mudam automaticamente.

Substitua o garfo.

Garfo

Mudana de marcha falha ou ocorre automaticamente. Mudana de marcha falha ou ocorre automaticamente.

Substitua o garfo.

Substitua o garfo.

Eixo do garfo

Eixo do garfo deformado, Mudana de marcha falha ou empenado ou muito gasto. ocorre automaticamente. Mudana de marcha falha ou ocorre automaticamente. Mudana de marchas difcil. As marchas mudam automaticamente. Cmbio funciona fora da engrenagem. As marchas mudam com dificuldade ou funcionam fora de sincronismo.

Substitua o eixo do garfo.

Ranhura do tambor da Tambor seletor transmisso muito de marchas gasta ou danificada. Roda guia muito gasta ou danificada. Roda guia Elasticidade insuficiente da mola da roda guia ou mola quebrada. Ranhura do eixo da transmisso gasta. Eixo da transmisso deformado. Eixo da transmisso Brao da transmisso muito gasto ou danificado. Mola retrtil do eixo da transmisso com elasticidade insuficiente ou est quebrada. Vedao de leo danificada ou sua borda Vedao de leo est danificada, gasta ou envelhecida. Rolamento Rolamento muito gasto ou danificado.

Pedal da transmisso desliza. Eixo da transmisso deformado.

Substitua o tambor do seletor de marchas. Substitua a roda dentada do mecanismo de transmisso. Substitua a mola da roda guia. Substitua o eixo da transmisso. Substitua o eixo da transmisso. Substitua o eixo da transmisso. Substitua a mola retrtil.

Brao da transmisso As marchas mudam com muito gasto ou danificado. dificuldade ou funcionam fora de sincronismo. Mola retrtil do eixo da transmisso com elasticidade insuficiente ou est quebrada. Mudana de marchas difcil. Pedal da transmisso no retorna totalmente ou no retorna. Vazamentos de leo na vedao.

Substitua a vedao.

Cmbio emite rudo estranho durante troca de marchas.

Substitua o rolamento

3-68

MOTOR

PARTE 12 DISPOSITIVO DE PARTIDA DO MOTOR


Para acionar o motor, necessrio girar o virabrequim do motor atravs de uma fora externa, que faz o cilindro aspirar a mistura ar/combustvel e executar o primeiro ciclo de funcionamento do motor, ou seja, compresso, combusto e expanso. Somente dessa forma, o ciclo de funcionamento do motor pode proceder automaticamente e o motor produzir potncia constantemente. Para fazer com que o virabrequim alcance certa velocidade, de forma que o sistema de ignio possa produzir uma corrente de alta tenso e garantir partida adequada, o sistema de partida da motocicleta possui um mecanismo de aumento da velocidade desde o eixo de partida at o virabrequim. Aps a partida do motor, o mecanismo de partida sair automaticamente do encaixe e no se move junto do motor.

Estrutura e princpio de funcionamento do dispositivo de partida do motor

O sistema de partida do motor consiste principalmente da pedal de partida, eixo de partida, engrenagem de partida, roda da pedal de partida e mola retrtil do eixo de partida. A pedal de partida acionada pelo p, fazendo o eixo de partida girar e produz uma rotao de retrocesso na roda da pedal de partida. Acionada pelo trilho guia da partida manual, a roda da pedal de partida se move para a esquerda axialmente e encaixa com a engrenagem da roda da alavanca interna da partida manual para que o torque de partida possa ser transmitido e o mecanismo do virabrequim e o mecanismo da vlvula se movam, dessa forma, ligando o motor. Aps a partida do motor, o eixo de partida, acionado por uma mola retrtil, gira reversamente e faz a roda da alavanca da partida manual e a engrenagem da partida manual desengatarem. Estrutura do dispositivo de partida do motor

Desmontagem e manuteno do sistema de partida do motor


[1] Inspecione o desgaste do dente de encaixe da pedal de partida. Se estiverem danificados, substitua a pedal de partida.

CUIDADO
Se o parafuso de aperto da pedal de partida estiver solto, ocorrer o desgaste dos dentes de encaixe. Aperte os dentes de encaixe.
Inspecione a alavanca de partida

[2]
Anel mola de 20 mm

Retire o eixo de partida e o anel de presso de 20mm e verifique o desgaste do eixo de partida. Se ela estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO
Verifique o eixo de partida

Se o eixo de partida no retornar, substitua o anel de presso de 20mm.

3-69

MOTOR

[3]

Retire a guarnio do eixo de partida e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

Verifique a junta do eixo de partida

[4]

Retire o pinho do eixo de partida e mea seu o dimetro interno com o micrmetro. Valor limite de manuteno: 20,05mm

CUIDADO
Se o pinho exceder o valor limite de manuteno de 20,05mm, substitua o pinho.
Mea a engrenagem motriz

[5]

Retire a guarnio do eixo de partida e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

Verifique a junta do eixo de partida

[6]

Retire o disco de retorno do eixo de partida e verifique seu desgaste. Se estiver muito desgastada, substitua.

Verifique a placa de retorno

3-70

MOTOR

[7]
Roda da alavanca de partida

Retire o anel de presso de 18mm e a roda da pedal de partida e verifique seu desgaste.

CUIDADO
Se a roda da pedal de partida estiver gasta ou com dentes faltando, substitua o eixo de partida completo.
Anel mola de 18 mm

[8]

Mea o dimetro externo do eixo do ncleo da engrenagem de partida com um micrmetro. Seu valor limite de manuteno 19,90mm.

CUIDADO
Verifique a terceira engrenagem do eixo intermedirio

Se o eixo do ncleo da superfcie da engrenagem de partida exceder o valor limite de manuteno de 19,90mm, substitua o eixo de partida completo.

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do dispositivo de partida do motor


Manuteno do dispositivo da partida do motor
Causa Descrio do problema no componente Pedal de partida desliza. Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Descrio do componente

Tabela 3-11

Ranhura do pedal Pedal de partida conectada ao eixo de partida est gasta.

Engrenagem desliza durante a Substitua o pedal de partida. partida. Engrenagem desliza durante a Substitua a engrenagem de partida. partida. Partida da motocicleta falha ou Substitua a engrenagem de no funciona. partida. Engrenagem desliza durante a Substitua a roda da pedal de partida. partida. Engrenagem desliza durante a Substitua a mola da roda da partida. pedal de partida.

Face da extremidade da Engrenagem desliza durante a partida. Engrenagem de alavanca muito gasta. partida Dentes danificados ou muito gastos.

Face da extremidade da Engrenagem desliza alavanca muito gasta. durante a partida.


Roda da pedal de partida Mola da roda da alavanca quebrada ou sua elasticidade insuficiente. Engrenagem desliza durante a partida.

Ranhura da alavanca do pedal de partida conectada ao eixo de Eixo de partida partida gasta. Mola retrtil quebrada ou sua elasticidade insuficiente.

Engrenagem desliza durante a partida.

Engrenagem desliza durante a Substitua o eixo de partida. partida.

Pedal de partida retorna incompletamente ou no retorna.

Substitua a mola retrtil.

3-71

MOTOR

PARTE 13 CRTER
O crter o suporte de parte do motor e tambm carcaa para os componentes do motor, uma vez que todos os componentes do motor e outras partes auxiliares esto instaladas no crter. Alm disso, o motor montado na estrutura da motocicleta pelo suporte do assento e suporte da suspenso do crter.

Estrutura e princpio de funcionamento do crter

O crter suporta a biela, o virabrequim, embreagem, transmisso, cabeote do cilindro, que por sua vez suportam o impacto da combusto e exploso, alm da fora de inrcia do mecanismo do virabrequim em movimento e formando um espao fechado. O crter inclui seu corpo direito e esquerdo e tampas. O crter deve apresentar dureza e rigidez suficiente, bem como uma boa resistncia amassados, impactos e corroso. Tambm apresenta caractersticas de peso leve, pequeno volume, estrutura compacta e fcil usinagem, sendo a liga de alumnio a mais adequada para o crter devido sua grande dureza e por ser fcil de ser moldada, o que bom uma vez que a forma complexa e paredes finas do crter so uma preocupao.

Estrutura do crter

2
[1]

Desmontagem e manuteno do crter


Retire o medidor de leo da tampa do crter direito, haste da embreagem, mola da haste da embreagem, came da embreagem, vedao de leo do eixo de partida e tampa do orifcio de verificao. Verifique seu desgaste. Se estiver gastos ou danificados, substitua-os.
Verifique os componentes da tampa do crter direito

CUIDADO
Se o eixo de partida apresentar vazamento, a abertura da vedao de leo do eixo de partida deve estar gasta. Substitua a vedao de leo do eixo de partida.

[2]

Verifique se o interior de tampa do crter direito gasta. Se estiver gasta, repare ou substitua a tampa do crter direito.

CUIDADO
Se o orifcio do parafuso da tampa do crter direito estiver gasto, consulte o Captulo 2 Conhecimento de manuteno, faa o corte das roscas de parafuso interna e externa.
Verifique a tampa do crter direito

3-72

MOTOR

[3]
Verifique os componentes do crter direito

Desmonte o rolamento do eixo principal e do eixo intermedirio, rolamento do eixo de balanceamento, prendedor do cabo da embreagem, parafuso do cilindro e tubo de exausto no crter direito e verifique se esto gastos ou danificados. Caso estejam, repare ou os subtitua.

CUIDADO
Se os rolamentos do eixo principal e intermedirio e do eixo de balanceamento estiverem muito gastos, substitua-os.

[4]

Verifique se o interior do crter direito est gasto. Se estiver gasto, substitua-o.

CUIDADO
Verifique o crter direito

Se o orifcio do parafuso do crter direito estiver gasto, consulte o Captulo 2 Conhecimento de Manuteno, faa o corte das roscas de parafuso interna e externa.

[5]

Desmonte o pequeno orifcio de verificao da tampa do crter esquerdo, a tampa estampada, anel de vedao, tampa traseira esquerda, tampa da engrenagem intermediria e o rolamento de agulhas da engrenagem e verifique-os. Se apresentarem desgaste excessivo, substitua-os.

Verifique os componentes da tampa do crter esquerdo

CUIDADO
Se o rolamento de agulhas da engrenagem apresentar desgaste excessivo, substitua-o. Se o anel de vedao do orifcio de verificao pequeno e o anel de vedao da tampa estampada apresentarem vazamento, substitua-os.
[6] Verifique se a tampa do crter esquerdo e a tampa traseira esquerda esto gastas. Se estiverem, repare ou as substitua.

Verifique a tampa do crter esquerdo

Verifique a tampa traseira esquerda

CUIDADO
Se os orifcios de rosca de parafuso da tampa do crter esquerdo e da tampa traseira esquerda estiverem gastos, consulte o Captulo 2, Conhecimento de Manuteno, faa o corte das roscas de parafuso interna e externa.

3-73
[7]

MOTOR
Retire o rolamento do eixo principal e do eixo intermedirio do crter esquerdo, eixo de balanceamento, rolamento de agulhas da engrenagem, parafuso do cilindro, vedao de leo do crter, vedao de leo do eixo intermedirio e do eixo da transmisso. Verifique danos e atrito. Se apresentarem desgaste excessivo, substitua-os.

Verifique os componentes do crter esquerdo

CUIDADO
Se as vedaes de leo do virabrequim e do eixo intermedirio e do eixo da transmisso apresentarem vazamento, as substitua. Se os rolamentos do eixo principal e intermedirio, eixo de balanceamento e do rolamento de agulhas da engrenagem intermediria estiverem muito gastos, substitua-os.
[8] Verifique se o interior do crter esquerdo est gasto. Se estiver, repare ou substitua-o.

Verifique o crter esquerdo

CUIDADO
Se o orifcio de rosca de parafuso do crter esquerdo estiver gasto, consulte o Captulo 2, Conhecimento de Manuteno, faa o corte das roscas de parafuso interna e externa.

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do crter


Manuteno do crter
Causa Crter rachado. Guarnio do crter danificada. Orifcio roscado do bujo de drena de leo gasto. Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Vazamentos de leo do crter. Vazamentos de leo na junta do crter direito e esquerdo. Vazamentos de leo no orifcio roscado do bujo de drena de leo. Mtodo de reparo Substitua o crter. Substitua a guarnio. Substitua o crter. Descrio do componente

Tabela 3-12

Orifcio de rosca de parafuso do parafuso Corpo do crter do cilindro quebrado. Parafuso do cilindro quebrado.

O parafuso de fixao do cabeote Substitua o crter. no pode ser apertado provocando o vazamentos de ar entre o cabeote e o corpo do cilindro. O parafuso de fixao do cabeote Tire o parafuso no pode ser apertado provocando o quebrado do cilindro no vazamentos de ar entre o cabeote e crter e substitua-o. o corpo do cilindro. Vazamentos de leo na vedao. Substitua a vedao.

Vedao de leo ou sua borda danificada, gasta ou envelhecida.


Tampa do crter Tampa do crter danificada ou rachada. direito Guarnio danificada. Tampa do crter danificada ou rachada. Tampa do crter Guarnio danificada. esquerdo

Vazamentos de leo na tampa do crter. Substitua a tampa do crter.

Vazamentos de leo na junta da Substitua a guarnio. tampa do crter e no corpo do crter. Vazamentos de leo na tampa do crter. Substitua a tampa do crter.

Vazamentos de leo na junta da Substitua a guarnio. tampa do crter e no corpo do crter.

3-74

MOTOR

PARTE 14 SISTEMA DE ARREFECIMENTO


O motor de combusto interna e funciona sob temperaturas altas. A maior parte dos componentes precisa suportar uma elevada carga trmica, especialmente o cabeote, o bloco do motor, o pisto e as vlvulas, que esto sujeitos condies de temperatura alta. Se o sistema de arrefecimento no funcionar adequadamente, ocorrer superaquecimento do motor, queimando os componentes facilmente e a folga de encaixe que conecta componentes ser excessiva devido expanso trmica. A temperatura excessivamente alta tambm causar deteriorao do leo lubrificante, podendo ocorrer danos ao motor. Assim, um sistema de arrefecimento de alta eficincia extremamente importante para o motor. O sistema de arrefecimento do motor afasta o calor dos componentes de alta temperatura e controla a temperatura do motor, mantendo-a dentro de uma variao admissvel. Essa motocicleta adota um motor de refrigerao a gua.

Estrutura e princpio de funcionamento do sistema de arrefecimento


Refrigerao a gua significa que a gua o meio de decalescncia, que retira o calor dos componentes, de modo que a temperatura possa diminuir e emite o calor para a atmosfera. O sistema de refrigerao a gua consiste principalmente da bomba dgua, camisa de gua, ventoinha, termostato e radiador. Reservatrio de gua O reservatrio de gua usado para conservar a gua de refrigerao. Bomba dgua A bomba dgua a fonte de fora de circulao do lquido de refrigerao, que transmitida atravs do acionamento do motor . A motocicleta refrigerada a gua normalmente adota uma bomba dgua acntrica. Camisa de gua A camisa de gua um local onde a gua troca calor com os componentes quentes, que normalmente esto instalados em torno do corpo do cilindro e na tampa do cilindro. Radiador O radiador est instalado na dianteira da motocicleta, onde emite o calor gerado pelo motor para o ar com o lquido de refrigerao.

PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO DA CIRCULAO DE GUA A gua de baixa temperatura no radiador levada para o canal de gua pela bomba dgua, fazendo a troca trmica com o cilindro quente e a tampa do cilindro. Depois que a gua aquece, ela flui para o termostato. Neste momento a circulao de gua tem dois caminhos de acordo com o nvel de gua: [1] Quando a temperatura da gua inferior ao valor especificado, a vlvula do termostato fechada. A gua que flui atravs do canal de gua segue para o radiador atravs da sada de gua de baixa temperatura para unir a circulao. A rea da sada de gua de baixa temperatura pequena, assim o volume que flui da gua de circulao pequeno. [2] Quando a temperatura da gua for superior ao valor especificado, ocorre uma dilatao trmica pela temperatura, que pressiona o pisto. O pisto estvel, assim sua tampa pode impelir a vlvula que se move para baixo. Desta forma, a vlvula pode ser aberta. A gua pode fluir para o radiador atravs da sada de gua de alta temperatura e da sada de gua de baixa temperatura, de modo que o volume que flui fica maior e o efeito de refrigerao mais forte. Depois que a gua quente flui para o radiador, a temperatura diminui e a gua reflui para a bomba dgua fazer uma nova circulao. H uma chave de controle de temperatura na sada do radiador, que usada para superviso da temperatura da gua do sistema de refrigerao e para indicao visual no medidor. PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO DO CONTROLE DE GUA Para garantir uma boa condio do sistema de refrigerao de gua, deve ser assegurado um volume de gua estvel em circulao. Normalmente h uma marca do volume de gua de refrigerao no reservatrio de gua ou na motocicleta. O volume de gua de refrigerao deste tipo : 800ml. H um respiro na parte superior do reservatrio de gua. O volume de gua em circulao controlado por um sifo entre o reservatrio de gua e a tampa do radiador. A tampa do radiador tem a funo de ajuste automtico do volume de gua em circulao. O princpio de funcionamento o seguinte: [1] Quando a temperatura da gua em circulao for to alta que a presso da gua seja forte o suficiente para exceder o valor da presso especificada, a vlvula de presso abre automaticamente para que alguma gua em circulao possa refluir para o reservatrio de gua. [2] Quando a temperatura da gua em circulao for baixa, ser provocada uma forte presso negativa. Se a presso negativa for mais baixa que o valor especificado, a vlvula pneumtica abre. Devido ao sifo, a gua no reservatrio de gua fluir para a circulao. Formulrio de espessura mista do lquido de refrigerao
A temperatura mais baixa -15 C -16 C Espessura mista 30 % 50 % Lquido de refrigerao 1,2 L 2,0 L gua destilada 2,8 L 2,0 L

3-75

MOTOR

Desmontagem e manuteno do sistema de arrefecimento


[1] Seleo do lquido de refrigerao Se o sistema de arrefecimento do motor no estiver bom, isto ir resultar em aquecimento excessivo do motor. Por isso a manuteno do sistema de arrefecimento importante. O meio de refrigerao usado no sistema de arrefecimento na verdade o lquido de refrigerao misturado com gua destilada e o lquido de refrigerao original. Ele no tem apenas a funo de refrigerao, mas tambm funciona como um componente antiferrugem e anticongelante. Alm disso, ele gera a mistura de acordo com diferentes temperaturas. A mistura do lquido de refrigerao ser diferente de acordo com diferentes temperaturas em diversas reas. Os usurios podem fazer a confeco de acordo com o formulrio de espessura de misturada fazendo o padro cerca de 5C menor que a temperatura real. Ao fazer a confeco, use gua destilada ao invs de gua de torneira ou qualquer outra gua suja para evitar a formao de resduos. Reposio do lquido de refrigerao Primeiro aps resfriar o motor por cerca de 20 minutos, abra a tampa do reservatrio de gua reservada. Retire o parafuso de reteno do lquido de refrigerao e coloque o lquido de refrigerao. Aps drenar o lquido de refrigerao, aperte o parafuso de reteno. Despeje o lquido de refrigerao atravs do orifcio da tampa do reservatrio de gua. Deixe o nvel do lquido na borda do orifcio. Ligue o motor e o coloque em marcha lenta. Depois que terminar a emisso de bolhas de ar na circulao a partir da tampa do reservatrio de gua reservada, deixe o motor desligar. Complete o lquido de refrigerao na borda da tampa do reservatrio de gua. O lquido de refrigerao venenoso. No ingere. Se entrar em contato com a pele ou com a estrutura do veculo, limpe imediatamente com gua pura. . - H um orifcio de vazamento de gua embaixo da bomba dgua. Se o lquido de refrigerao vazar pelo orifcio, significa que a vedao de gua no est boa. Substitua a vedao de gua ou a bomba dgua. Testes do Radiador O teste do radiador consiste principalmente da limpeza dos depsitos entre fatias de refrigerao.

[2]

[3] [1]

Verifique se o lquido de refrigerao existente no reservatrio de gua suficiente e se o tanque est rachado.

CUIDADO
Se o lquido de refrigerao contido no reservatrio de gua for insuficiente, reabastea imediatamente. No reabastea usando gua de torneira ou gua suja.

Verifique o tanque de gua

[2]

Verifique o desgaste das peas de irradiao do radiador e se apresentam vazamento de gua.

CUIDADO
Verifique o radiador

Se as peas de irradiao estiverem danificadas ou com vazamento de gua, repare ou substitua imediatamente.

3-76

MOTOR

[3]

Verifique a conexo e a existncia de danos no tubo de gua de circulao.

Verifique a conexo do tubo de gua

[4]

Solte 3 parafusos de fixao (M6 X 16) da tampa da bomba dgua. Torque: Parafuso de fixao: M6 X 16/8~12N.m

Solte os parafusos da tampa da bomba de gua

[5]

Retire a tampa da bomba dgua e verifique se est rachada. Verifique se a guarnio de papel de vedao da tampa da bomba est danificada.

CUIDADO
Verifique a vedao de papel

Substitua a guarnio de papel de vedao aps cada desmontagem da tampa da bomba de gua.

[6]

Solte a turbina da bomba dgua com o mtodo de rotao no sentido anti-horrio com a chave de boca.

CUIDADO
Ao desmontar a turbina, no gire no sentido horrio.
Solte a turbina

3-77

MOTOR

[7]

Verifique se a turbina da bomba dgua est danificada e se o anel de vedao do eixo da bomba dgua est avariado ou gasto.

Verifique o anel de vedao do eixo da bomba de gua

CUIDADO
Se o anel de vedao da bomba dgua estiver danificado ou gasto, substitua-o.

[8]

Retire a tampa do crter direito do motor e verifique se o eixo da bomba dgua est danificado ou gasto, e se a rotao do eixo da bomba dgua est uniforme.

Verifique o eixo da

bomba de gua

[9]

Retire o eixo da bomba dgua e o anel do eixo.

Retire o eixo da bomba de gua

CUIDADO
No alargue em demasia o anel do eixo.

[10]

Retire o eixo da bomba dgua e verifique se o eixo e o anel de vedao esto danificados ou gastos.

Verifique o eixo da bomba de gua

3-78

MOTOR

[11]
Eixo da bomba de leo

Retire a corrente de acionamento da bomba de leo. Verifique se o ponto de encaixe do eixo da bomba dgua e do eixo da bomba de leo est danificado.

[12]
Verifique o termostato

Retire o termostato e verifique se ele est bloqueado. Verifique se o sensor de temperatura de gua e o anel de vedao esto danificados.

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do sistema de arrefecimento


Manuteno do sistema de arrefecimento
Causa Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Reservatrio de gua com vazamento. Mtodo de reparo Repare ou substitua o reservatrio de gua. Descrio do componente

Tabela 3-13

Reservatrio de gua Motor sem lquido de refrigerao. Reservatrio de rachado. gua No h gua no tanque. Motor sem lquido de refrigerao. Excesso de areia no radiador Peas de irradiao quebradas. Tubo de conexo quebrado ou envelhecido. Turbina danificada. Bomba dgua Reduo da potncia do motor.

Desempenho de irradiao do motor Reabastea o lquido de insatisfatrio. refrigerao. Superaquecimento do motor. Limpe as peas de irradiao do radiador. Substitua o radiador. Substitua o tubo de conexo. Substitua a turbina da bomba dgua. Substitua o anel de vedao. Substitua o termostato. Substitua ou repare o termostato.

Radiador

Desempenho de irradiao Superaquecimento do motor. do motor insatisfatrio.


Tubo de conexo com vazamento de gua. Fora de circulao do lquido de refrigerao do motor insuficiente. Bomba dgua com vazamento. Termostato com vazamento de gua. Superaquecimento do motor.

Tubo de conexo

Superaquecimento do motor.

Anel de vedao rompido ou envelhecido. Termostato danificado.

Fora do lquido de refrigerao insuficiente e o motor apresenta superaquecimento. Superaquecimento do motor.

Termostato

Termostato bloqueado.

Termostato no controla a No h lquido de refrigerao na gua. camisa de gua do motor e o motor apresenta superaquecimento.

MOTOCICLETA
PARTE 1 SISTEMA DE ALIMENTAO PARTE 2 CARBURADOR PARTE 3 SISTEMA DE ADMISSO E EXAUSTO PARTE 4 DISPOSITIVO DE PROTEO AMBIENTAL PARTE 5 TRANSMISSO FINAL PARTE 6 CHASSI E ACESSRIOS PARTE 7 SISTEMA DE DIREO PARTE 8 CABO DE CONTROLE PARTE 9 AMORTECEDOR PARTE 10 BALANA TRASEIRA PARTE 11 RODAS PARTE 12 FREIOS PARTE 13 PAINEL DE INSTRUMENTOS

4
4-1 4-5 4-11 4-15 4-17 4-21 4-25 4-29 4-32 4-38 4-40 4-46 4-53

4-1

MOTOCICLETA

PARTE 1 SISTEMA DE ALIMENTAO


O sistema de fornecimento de combustvel consiste no tanque de combustvel, vlvula, medidor, filtro e mangueira de combustvel. H um dispositivo de filtragem na vlvula de combustvel, a qual garante a qualidade do combustvel no carburador. Alm disso, h um filtro de combustvel entre a vlvula e o carburador.

Estrutura e princpio de funcionamento do sistema de combustvel


[1] Tanque de combustvel O tanque de combustvel desta motocicleta de plstico. H um orifcio de reabastecimento de leo na parte superior do tanque de combustvel. Feche a tampa do tanque de combustvel para evitar derramamentos durante a conduo. Alm disso, pode-se assegurar o equilbrio da presso externa e interna do tanque de combustvel e o fazer fluir naturalmente. Vlvula de combustvel A vlvula de combustvel dessa motocicleta utiliza revestimento liso. Quando a haste est na posio LIGADA, o combustvel dentro do tanque flui para as passagens principais do corpo da vlvula pelo tubo principal de combustvel; depois flui para dentro das passagens de combustvel do corpo inferior da vlvula pelas passagens da haste, seguindo para o reservatrio de sedimentos. Finalmente, flui pelo orifcio de sada atravs da tela de filtragem. Quando a haste est na posio RES, o combustvel flui para a passagem de combustvel reserva do corpo da vlvula pela mangueira do filtro de combustvel reserva, depois para o reservatrio da mangueira inferior de combustvel da haste e corpo do interruptor, seguindo para o orifcio de sada de combustvel. Se a passagem principal de combustvel no puder fornecer combustvel adequadamente durante o deslocamento, coloque a haste na posio RES para fazer com que o combustvel reservado flua para fora do tanque pela passagem de combustvel reserva. Dessa forma, a motocicleta continuar a deslocar-se de 30 a 50 km. Quando a haste estiver na posio DESLIGADA, o corpo da vlvula e as passagens de combustvel estaro balanceados. As passagens de combustvel so bloqueadas, interrompendo a alimentao. Sensor de combustvel Essa motocicleta possui um sensor de combustvel de induo eltrica composto de duas partes, que so: medidor de combustvel e sensor de nvel de combustvel. H duas bobinas no indicador de nvel de combustvel, que esto respectivamente localizadas direita e esquerda da motocicleta. H uma resistncia R1 paralela com a bobina esquerda L1. Uma extremidade est conectada com o nodo da bateria pelo interruptor principal da motocicleta. A bobina L2 localiza-se direita e o resistor R altervel do sensor de combustvel est paralelo a ela, e a extremidade est conectada com ao terra atravs da bobina principal da motocicleta. H um ncleo de ferro rotativo instalado no eixo centralizador. O sensor de combustvel fica instalado no fundo do tanque de combustvel para garantir sua vedao. O brao da boia e a boia se estendem dentro do tanque de combustvel. A boia permanece na superfcie do combustvel e flutua de acordo com o nvel de combustvel, por isso possvel que partculas deslizem para o resistor R. As peas deslizantes tambm esto ligadas ao terra por meio de um cabo. Quando no h combustvel no tanque, a boia desce e faz com que essas peas deslizantes desam para a posio N, em paralelo bobina direita L2. A resistncia reduz e a corrente eltrica flui atravs da bobina direita L2, que tambm fica reduzida e por sua vez faz reduzir a fora magntica do ncleo giratrio de ferro. Mas a corrente eltrica que passa pela bobina esquerda L1 aumenta e a fora magntica do ncleo rotativo aumenta ainda mais, fazendo o Desenho da estrutura do sistema de alimentao centralizador parar na posio N. Quando o tanque de combustvel est cheio, a boia permanece na superfcie e leva as peas deslizantes para a direo M, assim a resistncia paralela bobina direita L2 aumenta e a fora magntica do ncleo de ferro rotativo aumenta tambm. Entretanto, o fluxo da corrente eltrica que passa pela bobina esquerda diminui. A energia magntica do ncleo de ferro rotativo diminui e faz com que o centralizador pare na marca F de fundo de escala.

[2]

[3]

Desmontagem e manuteno do sistema de alimentao

4-2

MOTOCICLETA

[1]

Capacidade do tanque de combustvel nesta motocicleta:

13,0 L. Faa o abastecimento de combustvel em local ventilado e longe de fascas ou chamas.

CUIDADO
Abra o tanque de combustvel

No coloque combustvel acima do gargalo do tanque de combustvel. O combustvel inflamvel, portanto, desligue a motocicleta antes de abrir a tampa do tanque.

[2]

Se a tampa do tanque apresentar vazamento, substitua a vedao da tampa do tanque de combustvel.

CUIDADO
Use gasolina 90# ou superior. Se a motocicleta demandar a utilizao de gasolina a base de etanol, siga rigorosamente as instrues; caso contrrio, o desempenho da motocicleta ser afetado.

Feche o tanque de combustvel

[3]

Verifique o tanque de combustvel quanto a vazamentos e repare ou substitua o tanque se necessrio.

CUIDADO
Se o tanque de combustvel estiver amassado ou deformado por uma coliso externa, use um martelo de madeira para conserto conforme sua condio original. Se o tanque apresentar rachaduras, substitua-o o mais rapidamente possvel.

Verifique o tanque de combustvel

[4]
Verifique a mangueira de combustvel

Verifique a mangueira de combustvel quanto a vazamentos ou desgastes.

CUIDADO
Se a mangueira de combustvel apresentar vazamentos ou estiver gasta, faa sua substituio.

4-3

MOTOCICLETA

[5]

Verifique se o filtro de combustvel est bloqueado e limpe ou substitua-o se necessrio.

CUIDADO
Desligue a vlvula de combustvel para evitar o vazamento de combustvel atravs do tanque quando da substituio do filtro.
Verifique o filtro de combustvel

[6]

Desmonte as tampas direita e esquerda e a almofada do assento, depois retire os dois parafusos de cabea tipo Phillips (M6 X 16) do tanque de combustvel, retirando o tanque. - Verifique o tanque de combustvel quanto a vazamentos. Repare ou substitua o tanque em caso de vazamentos. Torque Parafuso de fixao tipo Phillips: M6 X 16/10N.m~12N.m

CUIDADO
Mantenha o combustvel distante do fogo para evitar incndios durante a descarga.
[7] Solte 6 porcas de fixao (M5) do sensor de combustvel. Torque Porca de fixao do indicador de nvel de combustvel: M5/8N.m~10N.m

Desmonte o tanque de combustvel

CUIDADO
Ao desmontar o sensor de combustvel, drene o combustvel e mantenha-o distante de chamas para evitar incndios.
Desmonte o sensor de combustvel

[8]

Teste o sensor de combustvel com o multmetro. Substitua-o se estiver queimado. Verifique a boia de combustvel quanto a danos. Substitua o sensor de combustvel se a boia estiver danificada.

CUIDADO
No flexione a boia do sensor de combustvel para o indicador no fornecer uma indicao errada.
Verifique o sensor de combustvel

4-4

MOTOCICLETA

[9]

Desmonte a vlvula de combustvel Verifique a vlvula de combustvel quanto a vazamentos. Repare ou substitua a vlvula se houver vazamento.

CUIDADO
Retire a vlvula de combustvel

Drene o combustvel e o mantenha distante de chamas para evitar incndios ao desmontar a vlvula de combustvel.

[10]

Limpe as manchas existentes no tanque de combustvel, limpe a vlvula de combustvel e a tela do filtro combustvel.

CUIDADO
Seque o tanque de combustvel limpo em um local ventilado antes de utiliz-lo. Ao instalar o sensor de combustvel, verifique o funcionamento do anel de vedao. Se for necessrio substitua a vedao.

Verifique a vlvula de combustvel

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do sistema de alimentao


Manuteno do Sistema de Alimentao
Causa Corpo do tanque quebrado. Tanque de combustvel Suspiro da tampa do tanque de combustvel obstrudo. Descrio do problema no componente Tanque de combustvel com vazamento. Fornecimento de combustvel irregular. Descrio do problema na motocicleta A motocicleta no liga. Mtodo de reparo Repare ou substitua o tanque de combustvel. Libere o suspiro da tampa do tanque de combustvel. Repare ou substitua o tanque de combustvel. Descrio do componente

Tabela 4-1

Tanque de combustvel Tanque de combustvel deformado amassado. Tubo do filtro sujo e com os orifcios pequenos obstrudos. Vlvula de combustvel Fornecimento de combustvel irregular.

A aparncia da motocicleta no boa.

Motocicleta difcil de ligar ou no Limpe a vlvula de liga. Potncia do motor insuficiente e combustvel. marcha lenta do motor instvel. A motocicleta no liga. Motocicleta no liga. Limpe e substitua a vlvula de combustvel. Substitua a vlvula de combustvel. Substitua o medidor de combustvel. Substitua o sensor. Repare o circuito.

Corpo da vlvula de Fornecimento de combustvel bloqueado. combustvel irregular. Corpo da vlvula de Vlvula de combustvel combustvel danificado. com vazamento.

Medidor de combustvel Eixo rotativo do medidor Medidor de combustvel no indica de combustvel danificado. corretamente. danificado. sensor Boia do sensor danificada. Circuito do sensor no transfere corrente. Medidor de combustvel no indica corretamente. Medidor de combustvel no funciona.

4-5

MOTOCICLETA

PARTE 2 CARBURADOR
A principal funo do carburador pulverizar o combustvel fornecido pelo tanque de combustvel e mistur-lo com ar para formar uma mistura de gs uniforme e, ento, guiar essa mistura para dentro da cmara de combusto. Essa motocicleta possui um carburador tipo mbolo. 1 Estrutura do carburador O carburador tipo mbolo consiste do corpo do carburador, alojamento da boia, conjunto da boia e da agulha de combustvel do mbolo. [1] Corpo do carburador O corpo do carburador a principal parte do carburador. A passagem principal de combustvel e o sistema de combustvel ficam no corpo do carburador. De cima para baixo, o corpo do carburador composto do alojamento do mbolo, entrada do carburador e passagens de combustvel. Alojamento do mbolo O alojamento do mbolo o lugar onde o mbolo funciona. A entrada do carburador a principal passagem de corrente de ar, onde a mistura de ar e combustvel entram no cilindro. Alm disso, h um afogador instalado na entrada do carburador. Passagens de combustvel As passagens de combustvel no corpo do carburador consistem principalmente da passagem de admisso de combustvel, passagem principal de combustvel, passagem de combustvel de marcha lenta, passagem de ar compensador e diversos tipos de passagens de enriquecimento de combustvel. [2] Alojamento da boia O alojamento da boia o reservatrio de combustvel do carburador. O combustvel do tanque armazenado no alojamento da boia e segue para a entrada atravs do injetor principal e injetor de marcha lenta. H uma mangueira de injeo de combustvel na boia. Se o nvel de combustvel est muito alto, ela o injeta fora do alojamento atravs das passagens de combustvel. [3] Mdulo do alojamento da boia O fornecimento de combustvel do carburador tem relao com o nvel de combustvel do alojamento da boia. O mdulo do alojamento da boia desenvolvido para controlar o nvel de combustvel. Ele consiste principalmente do corpo da boia, pino da boia e agulha da boia. [4] Modulo do mbolo O mdulo do mbolo consiste da tampa do alojamento do mbolo, mola, mbolo, braadeira, anel de trava e agulha de combustvel principal. A agulha de combustvel principal tem forma cnica, o que exerce grande influncia no carburador. A agulha de combustvel principal possui 5 fileiras para cordo de vedao. Normalmente, o cordo de vedao colocado na terceira fileira. Os usurios podem ajust-lo de acordo com a condio de funcionamento real do motor.

Princpio de funcionamento do carburador


[1] Princpio de funcionamento do sistema de admisso de combustvel O combustvel flui para dentro da cmara de combusto pela passagem de admisso de combustvel. A boia fica mais alta medida que o volume de combustvel aumenta e faz com que a agulha da boia fique mais alta. Quando o nvel de combustvel atinge esse grau, a agulha da boia bloqueia a passagem de admisso para interromper o fluxo de combustvel. Depois que um pouco de combustvel do alojamento da boia consumido, o nvel de combustvel cai e a agulha da boia se move liberando a passagem de admisso para que combustvel novo possa fluir para dentro do alojamento novamente. Dessa maneira, o nvel de combustvel no alojamento da boia mantm-se estvel. A presso entre o injetor principal e o nvel de combustvel tambm se mantm estvel, de forma a assegurar um fornecimento estvel de combustvel do carburador. Princpio de funcionamento do sistema de combustvel principal Quando o motor funciona, todo o combustvel fornecido pelo sistema de combustvel principal. Durante a admisso do motor, o ar flui atravs da entrada do carburador muito rapidamente e produz uma presso negativa para que o combustvel no alojamento da boia seja sugado. O combustvel faz a mistura primria com ar no orifcio de ar de compensao e ento entra no carburador, que o dispersa por meio do fluxo de ar de alta velocidade na entrada do carburador e se transforma em uma mistura homognea de gs e entra no cilindro. Ao girar o cabo do acelerador, o mbolo estar para cima. Nesse momento a rea da corrente de ar na entrada do carburador aumenta e o mbolo guia o combustvel principal para cima. Como a agulha do combustvel principal tem formato cnico, a rea causada por ela e o injetor principal aumenta. Dessa forma, a mistura de gs entra no cilindro e aumenta, de forma que a potncia do motor tambm aumenta. Por outro lado, soltando o cabo do acelerador faz com que o volume de admisso de ar e o fornecimento de combustvel diminuam, assim como a potncia do motor. Princpio de funcionamento do sistema de combustvel em marcha lenta A marcha lenta do motor significa que o motor est funcionando em sua rotao estvel mais baixa sem carga. Durante a marcha lenta do motor, o acelerador abre levemente. H uma inclinao na parte inferior do acelerador, que pressiona o parafuso guia durante a marcha lenta. Quando o parafuso-guia de marcha lenta gira para dentro, a acelerao aumenta. O volume de admisso de ar e a alimentao aumentam e a marcha lenta do motor aumentar. Por outro lado, a rotao do motor diminuir.

[2]

[3]

4-6

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Quando o motor funciona, o sistema de combustvel principal e sistema de combustvel em marcha lenta funcionam ao mesmo tempo, mas o volume da alimentao do injetor principal muito maior que o proveniente do injetor de marcha lenta. No entanto, quando o motor est em marcha lenta, a posio do acelerador baixa, ento o volume de admisso de ar muito pequeno. Nesse momento, o volume do injetor de marcha lenta maior, o que produz um grande efeito no motor. A condio de funcionamento do sistema de combustvel de marcha lenta enquanto o motor est em marcha lenta funciona da seguinte forma: a presso negativa causada pela inspirao do pisto transferida para a atmosfera pela passagem de ar da marcha lenta. H tambm a aspirao de ar da passagem de ar da marcha lenta que, aps fluir pelo injetor da marcha lenta, encontra o gs aspirado no jato. Em seguida, jorra do injetor da marcha lenta que transferido para o cilindro aps ser misturado a uma pequena quantidade de ar na passagem principal de combustvel. possvel mudar a taxa de ar combustvel ajustando a posio do parafuso de ar. O princpio de funcionamento do sistema de enriquecimento de combustvel Para dar partida no motor, especialmente em ambientes frios, necessria uma mistura gasosa enriquecida. Para isso, o volume da alimentao deve ser aumentado. Os mtodos comuns de enriquecimento so os seguintes: Mtodo de afogamento Ao dar partida no motor, feche a vlvula do afogador. Nesse momento, a presso negativa de admisso no muda, mas o volume de ar na entrada do carburador diminui, o volume de combustvel aumenta e a mistura gasosa enriquecida, assim, a funo de enriquecimento da mistura gasosa completada. Mtodo mecnico Normalmente, a passagem de enriquecimento de combustvel fica fechada. Ao puxar o cabo de enriquecimento de combustvel, a vlvula da passagem de enriquecimento de combustvel aberta. Assim, o combustvel jorra pela passagem de enriquecimento e passa a ser uma mistura gasosa enriquecida. Desenho da estrutura do carburador

[4]

Desmontagem e manuteno do carburador


[1] Retire a tampa do cabo de controle de acelerao e o conector do cabo de controle de acelerao da ranhura do mbolo do acelerador e retire a mola do acelerador.

CUIDADO
Desmonte o cabo de controle da acelerao

Verifique o conector do cabo de controle de acelerao quanto a desgaste e substitua se estiver gasto.

[2]

Retire as duas porcas de reteno M6 do carburador. Desmonte o cabo do afogador e retire o carburador. Torque Porcas de reteno do carburador: M6/10N.m~12N.m

Desmonte o carburador

CUIDADO
Verifique o carburador quanto a vazamentos de combustvel e repare ou substitua se houver vazamentos.

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[3] Retire o anel de fixao da agulha de combustvel, depois desmonte a agulha de nvel de combustvel e o anel de trava da agulha do mbolo da vlvula do acelerador. - Verifique a superfcie do mbolo e da agulha de combustvel quanto regularidade, riscos e desgastes.

Verifique o diafragma da vlvula de acelerao

CUIDADO
Substitua a agulha de combustvel e o mbolo do acelerador se aparecerem os problemas acima.

[4]

Retire os trs parafusos de fixao (M5 X 12) da tampa do alojamento da boia do carburador. Torque Parafuso de fixao da tampa do alojamento da boia: M5 X 12/6N.m~9N.m

CUIDADO
Limpe a sujeira existente na superfcie do carburador ao desmont-lo.

Desmonte a tampa do alojamento da boia

[5]

Retire a tampa do alojamento da boia. Se houver vazamento de combustvel, significa que a guarnio da tampa est gasta, portanto, deve ser substituda.

CUIDADO
Drene o combustvel ao desmontar a tampa do alojamento da boia do carburador, mantendo-o distante de qualquer fonte de calor para evitar incndios.
Retire a tampa do alojamento da boia

[6]

Retire o pino da boia com as mos e verifique se est desgastado. Substitua-o em caso de desgaste.
Retire o pino da boia

4-8

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[7] Retire a boia do carburador e verifique se est desgastada ou danificada. Substitua-a se for necessrio.

CUIDADO
Retire a boia

Ao ajustar a altura da boia, mude o ngulo do brao da boia at a parte superior do brao encostar na agulha da boia.

[8]

Retire o injetor principal do carburador e retire o tubo de pulverizao e o orifcio do injetor principal. Verifique se o tubo de pulverizao est entupido e limpe se necessrio.

CUIDADO
Retire o tubo pulverizador

Memorize a posio e a sequncia de montagem do carburador assim como as voltas do parafuso ao desmontar o carburador.

[9]

Retire o injetor de marcha lenta e o orifcio do carburador. Verifique se esto entupidos e limpe-os se necessrio.

Retire o glic principal

[10]

Retire o parafuso de ajuste da mistura de ar do carburador e limpe o injetor de mistura de ar.

Retire o parafuso de ajuste da mistura

CUIDADO
Ao instalar o parafuso de ajuste da mistura de ar do carburador, aperte at seu ponto morto e gire uma volta e meia ao contrrio.

4-9

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[11]

Limpe todos os injetores e passagens do carburador com detergente apropriado, em seguida seque-os usando uma pistola de ar comprimido. Por ltimo, remonte o carburador.

Limpe o carburador

[12]

A altura padro da boia deve ser de 15 1mm. Mea a altura da boia do carburador com um paqumetro e ajuste se a medio exceder o valor padro.

CUIDADO
O ajuste incorreto da altura da boia provocar a falta ou o transbordamento de combustvel no carburador.
Mea a altura da boia

[13]

Instale o anel de trava da agulha de combustvel do carburador na terceira fila como padro. Ao ajustar o anel de trava da agulha de combustvel para cima, a concentrao da mistura gasosa do carburador diminuir. Ao ajustar o anel de trava para baixo, a concentrao da mistura gasosa ser enriquecida.

A terceira fileira

[14]

Verifique a vlvula de agulha da boia do carburador quanto a desgaste e a substitua se estiver gasta ou danificada.

CUIDADO
Se surgir algum vazamento de combustvel no carburador, primeiro verifique se a vlvula de agulha da boia est presa, depois verifique seu desgaste.
Verifique a vlvula de agulha da boia

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[15]

Ajuste a rotao de marcha lenta do carburador da seguinte forma: Ao instalar o carburador na motocicleta, certifique-se de que no h vazamento de combustvel. D partida no motor e deixe que sua temperatura alcance a condio de funcionamento. Ento, ajuste a rotao de marcha lenta do carburador e verifique a estabilidade do carburador na acelerao e desacelerao. A rotao de marcha lenta padro deve estar entre (1500 100)r/min. Ao ajustar a rotao de marcha lenta do carburador, o parafuso da rotao de marcha lenta e o parafuso de mistura devem ser ajustados simultaneamente at a rotao de marcha lenta do carburador ficar estvel.

Instale o carburador

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do carburador


Manuteno do Carburador
Causa Ajuste incorreto Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Potncia do motor insuficiente, marcha lenta do motor instvel e elevado consumo de combustvel Mtodo de reparo Ajuste novamente. Descrio do componente Parafuso de marcha lenta Conjunto da agulha de combustvel

Tabela 4-2

Ajuste incorreto do anel de trava

Potncia do motor insuficiente e alto Reajuste a posio do consumo de combustvel anel de trava na agulha de combustvel. Dificuldade de partida do motor ou no liga. Motor muito quente. Potncia do motor insuficiente e marcha lenta instvel. Elevado consumo de combustvel. Dificuldade de partida do motor ou no liga. Potncia do motor insuficiente e consumo de combustvel elevado. Dificuldade de partida do motor ou no liga. Potncia do motor insuficiente e consumo de combustvel elevado. Dificuldade de partida do motor ou no liga. Potncia do motor insuficiente e consumo de combustvel elevado. Elevado consumo de combustvel. Dificuldade de partida do motor ou no liga. Marcha lenta do motor instvel. Elevado consumo de combustvel. Dificuldade de partida do motor ou no liga. Potncia do motor insuficiente e marcha lenta instvel. Substitua o conjunto da boia.

A altura da boia est O nvel de combustvel do muito alta. (A altura est alojamento da boia do maior que 16mm) carburador est muito baixo. A altura da boia est Conjunto do boia muito baixa. (A altura est abaixo de 15mm) Boia danificada ou deformada. Transbordo de combustvel no carburador. Transbordo de combustvel no carburador. Transbordo de combustvel no carburador.

Repare ou substitua a boia.

Substitua a boia.

Vlvula de agulha da boia

Superfcie cnica da vlvula de agulha de boia desgastada ou danificada. Abertura excessiva. Injetor de marcha lenta entupido.

Substitua a vlvula de agulha da boia.

Injetor principal

Substitua o injetor principal Substitua o injetor de marcha lenta. Substitua o injetor de marcha lenta. Limpe o injetor de ar.

Injetor de marcha lenta Abertura excessiva. Injetor de ar entupido. Injetor de ar

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PARTE 3 SISTEMA DE ADMISSO E EXAUSTO


O sistema de admisso do motor composto principalmente de filtro de ar e tubo de admisso. Sua principal funo guiar e filtrar o ar, reduzir o rudo de admisso e controlar o fluxo de mistura gasosa para o motor. O sistema de admisso composto principalmente de tubo de exausto e silencioso. Sua principal funo transferir o gs de escapamento para a atmosfera, reduzir o rudo durante a exausto e a temperatura do gs de escapamento e eliminar a fasca no gs de escapamento. Um bom sistema de exausto pode melhorar a eficincia da admisso e exausto, aumentando a potncia do motor e reduzindo o consumo de combustvel. O sistema de exausto inclui tubo de exausto e silencioso, chamado de escapamento.

Estrutura do sistema de admisso


[1] Estrutura e principio de funcionamento do filtro de ar O filtro de ar um importante componente do sistema de admisso. Sua funo filtrar e purificar o ar que entra no cilindro e evitar que poeira e areia entrem, reduzindo o desgaste do cilindro, do pisto e do anel do pisto. Seu desempenho tem grande efeito na mobilidade do motor, no rudo de admisso e na vida til. Experincias indicam que o desgaste do cilindro aumenta 8 vezes, o desgaste do pisto aumenta 3 vezes e o desgaste do anel do pisto aumenta 9 vezes se o filtro de ar no estiver instalado. Por isso, a confiabilidade do motor reduzida, assim como o tempo de vida til. Portanto, a motocicleta deve ser equipada com um filtro de ar. A exigncia de um filtro de ar no apenas para filtrar o ar, mas tambm provocar uma pequena resistncia de fluxo de ar para que o volume da admisso do motor melhore. As principais exigncias so confiabilidade de desempenho de servio, estrutura simples, pequeno porte, estrutura leve e de fcil manuteno. O filtro de ar consiste do elemento filtrante e da caixa lacrada. Quando o motor ligado, o ar entra pela cavidade do filtro de ar atravs do tubo de ar, ento flui para a cavidade traseira aps a filtragem e finalmente entra no carburador. Estrutura e principio de funcionamento do tubo de admisso O tubo de admisso um importante componente de conexo entre o carburador e a admisso do motor. Ao mesmo tempo, tem a funo de suportar o carburador e ter estrutura simples. Seu formato curvado depende da posio correspondente do carburador e da admisso do motor e a capacidade da admisso deve ser levada em conta. Se o tubo for longo, ele tem a vantagem de pulverizar combustvel e sua capacidade grande. Se o tubo for curto, ele no ser bom para pulverizao de combustvel e sua capacidade pequena. A mistura gasosa, aps a pulverizao do carburador, flui para dentro do cilindro pelo tubo de Desenho da estrutura do sistema de admisso admisso e pela admisso do motor. O tubo de admisso reduz o calor que o motor transfere para o carburador e separa a vibrao do motor do carburador.

[2]

Estrutura e princpio de funcionamento do sistema de exausto


O Tubo coletor do escapamento feito de ao e fica localizado entre a sada do motor e o corpo do escapamento. Sua funo guiar o gs de escapamento do motor para o corpo. O corpo a principal parte do escapamento. utilizado para impedir a transmisso de rudo, permitindo que a corrente de ar entre. importante eliminar o rudo produzido pelo ar em movimento. Ele pode reduzir a influncia do ar sobre a energia e equalizar o pulso de presso da corrente de ar pelo atrito da corrente de ar e a capacidade de absoro. Dessa forma, as seguintes exigncias devem ser atendidas: [1] Garantir uma boa eliminao de rudo. No produzir rudo regenerativo sob o efeito de alta temperatura e alta tenso. [2] A resistncia de exausto pequena e no afeta a Desenho da estrutura do sistema de exausto potncia do motor. [3] A estrutura deve ser simples, ter boa aparncia, o custo deve ser baixo, ter longa vida til e fcil manuteno.

Desmontagem e manuteno do sistema do admisso

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[1]

Retire a tampa do lado direito da motocicleta depois que removidos seus parafusos de fixao.

CUIDADO
Se o elemento filtrante do filtro de ar est entupido por poeira, aumentar a resistncia do sistema de admisso e o consumo de combustvel, enriquecendo o gs misturado excessivamente e diminuindo a potncia. Portanto, necessria uma manuteno frequente do elemento filtrante do filtro de ar.

Retire a tampa lateral direita

[2]

Retire os cinco parafusos de fixao do elemento filtrante do filtro de ar.

Solte o elemento filtrante

CUIDADO
Diminua o intervalo de manuteno do filtro de ar apropriadamente se a motocicleta for utilizada em uma regio empoeirada.

[3]

Retire o elemento filtrante Verifique se o elemento filtrante do filtro de ar foi entupido com poeira. Limpe ou substitua-o se estiver entupido ou danificado.

Retire o elemento filtrante

[4]

Verifique o alojamento do filtro de ar quanto a vazamentos de ar ou danos. Substitua se necessrio.

CUIDADO
Retire a poeira do alojamento do filtro de ar

A poeira existente no alojamento do filtro de ar deve ser removida durante a instalao do elemento filtrante.

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[5]

Abane e sacuda levemente o elemento filtrante ou utilize ar comprimido para ventil-lo de dentro para fora para remover a poeira. Tome cuidado para no molhar o elemento filtrante.

CUIDADO
O elemento filtrante deve ser substitudo se estiver danificado.

4
[1]

Desmontagem e manuteno do sistema de exausto


Retire as duas porcas de reteno (M6) da mangueira de exausto do silencioso.

Retire as porcas de reteno

[2]

Retire a mangueira de exausto depois que removidos seus parafusos de conexo.

Retire o parafuso trava

[3]

Retire o parafuso de fixao no suporte de suspenso do escapamento. Retire o silencioso.

CUIDADO
Verifique o suporte de suspenso escapamento quanto a rompimentos rachaduras. Repare ou substitua-o necessrio. Repare ou substitua o escapamento ele estiver rachado ou quebrado. do ou se se
Retire o escapamento

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[4]

Retire a guarnio do escapamento e verifique se est danificada. Substitua se necessrio.

CUIDADO
Sempre utilize uma nova guarnio ao remontar o escapamento.

Retire a guarnio do escapamento

[5]

Retire o acmulo de carbono existente no escapamento.

Retire o acmulo de carbono presente no coletor

CUIDADO
Se o escapamento estiver entupido, ele aumentar a resistncia de exausto e diminuir a potncia do motor. Portanto, retire o acmulo de carbono a cada 3000km.

[6]

Retire o acmulo de carbono existente no escapamento.

Retire o acmulo de carbono presente no silencioso

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do sistema de admisso e exausto


Manuteno do sistema de admisso e exausto
Causa Elemento filtrante empoeirado. Sistema do admisso Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo

Tabela 4-3
Descrio do componente

Sistema de exausto

Alojamento do filtro de ar quebrado ou rachado. Vazamento no suspiro do tubo de exausto Corpo do escapamento quebrado.

Motor difcil de ligar ou no liga. Potncia do Limpe ou substitua o motor insuficiente, marcha lenta instvel, alto elemento filtrante. consumo de combustvel e fumaa preta saindo do escapamento. Substitua o alojamento Rudo de admisso do motor elevado. do filtro de ar.

O rudo de exausto do motor ficou mais alto. Substitua a guarnio do tubo de exausto. O rudo de exausto do motor ficou mais alto. Substitua o escapamento.

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PARTE 4 DISPOSITIVO DE PROTEO AMBIENTAL


1 Estrutura e princpio de funcionamento do dispositivo de suprimento de ar secundrio
O dispositivo de proteo ambiental, vlvula de suprimento de ar (bomba de ar), consiste principalmente de uma vlvula de palheta de uma via e uma vlvula de controle de suprimento de ar secundria. Usando o princpio de pulso de presso negativa do motor, a bomba de ar controla o fluxo de ar que entra pela porta de exausto atravs da vlvula de palheta de uma via e da vlvula de controle de ar. O ar novo entra no tubo de exausto do motor e queima com o CO e HC que sai do motor, reduzindo com isso a emisso. Como o carburador na motocicleta est equipado com um dispositivo de enriquecimento, o uso apenas do suprimento de ar secundrio pode no alcanar o padro, assim, tambm usado um catalizador para reagir com o CO e HC a fim de reduzir mais uma vez a emisso e finalmente alcanar os nveis de emisses exigidos.

Mangueira de borracha de admisso

Mangueira de presso negativa Mangueira de admisso

Passagem da admisso do motor

Vlvula de ar

Filtro de ar

Estrutura do dispositivo de suprimento de ar secundrio Quando uma grande quantidade de ar misturado que no foi totalmente queimado entra no conversor catalizador quente, ela ser queimada novamente, o que deixar o conversor catalizador muito quente, prejudicando seu funcionamento. Para evitar este fenmeno e outros problemas, siga as instrues abaixo: [1] Use apenas gasolina livre de chumbo (combustvel com 22% de etanol). O uso de gasolina contendo chumbo far o conversor catalizador no funcionar. [2] Quando o veculo estiver em movimento, no desligue o interruptor principal nem passe para o ponto morto para evitar gerar uma grande quantidade de ar misturado que no est totalmente queimado. [3] Uma condio de ignio ou sistema de combusto ruim tambm far o conversor catalizador aquecer excessivamente. [4] Depois de algum tempo de funcionamento do veculo, a superfcie do silencioso fica muito quente, tome cuidado com isto. [5] Ao reabastecer, no deixe a gasolina entrar em contato com o tubo de exausto (se a gasolina tocar no tubo de exausto em alta temperatura, isto pode gerar uma combusto.

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Manuteno do dispositivo de suprimento de ar secundrio


Os usurios devem realizar manutenes regulares para manter o dispositivo em boas condies de funcionamento. A manuteno correta e regular pode resolver problemas e garantir uma vida longa de servio, alm de reduzir custos de manuteno e consumo de combustvel. Veja os detalhes a seguir: [1] Inspecione periodicamente o anel de trava da mangueira de presso de admisso negativa e da mangueira de borracha, e o aperto do parafuso de fixao do coletor de ao. Aperte ou substitua se necessrio. [2] Verifique periodicamente se a mangueira de presso de admisso negativa e a mangueira de borracha esto desgastadas ou danificadas. Substitua se necessrio. [3] Verifique periodicamente as condies de funcionamento do dispositivo de suprimento de ar secundrio. Substitua-o se a bomba de ar apresentar falhas de funcionamento ou falhar ao ser conectada. [4] Verifique as condies do filtro de ar. A poeira e a sujeira acumuladas no filtro reduzem o fluxo de ar e alteram a taxa de mistura, o que provoca alto consumo de combustvel. Substitua o filtro de ar quando necessrio. [5] Verifique o dispositivo acelerador-catalizador, substitua-o se necessrio.

CUIDADO
O carburador do dispositivo de suprimento de ar secundrio deve ser reparado por um mecnico profissional de motocicletas ou centros de assistncia tcnica autorizados da Kasinski. Nunca ajuste o carburador por conta prpria.

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do dispositivo de proteo ambiental


Manuteno do Dispositivo de Proteo Ambiental
Causa Bomba de ar bloqueada. Bomba de ar danificada. Filtro de ar bloqueado. Filtro de ar danificado. Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Descrio do componente

Tabela 4-4

Bomba de ar no funciona Emisso de poluio da motocicleta Substitua a bomba de normalmente. superior ao padro. ar. Rudo da bomba de ar muito alto. Filtro de ar parou de funcionar. Rudo do filtro de ar muito alto. O padro de emisso da motocicleta Substitua a bomba de no alcana a classificao Euro IK ar. III Emisso de poluio da motocicleta Substitua o filtro de ar. superior ao padro. O padro de emisso da motocicleta Substitua o filtro de ar. no alcana a classificao Euro II , III

Secundrio ar suprimento dispositivo

Conexo da mangueira Vazamento de ar na porta Emisso de poluio da motocicleta Substitua a conexo da solta. de admisso de ar superior ao padro. mangueira. Conexo do tubo de ao solta. Vazamento de ar na porta Emisso excessiva de poluio da de admisso de ar motocicleta Substitua a conexo do tubo de ao.

Vazamento de ar da Rudo alto na admisso de Emisso de poluio da motocicleta Substitua a guarnio porta de admisso de ar ar superior ao padro. de vedao do tubo de secundria exausto. Excesso de acmulo de Admisso de ar obstruda. O padro de emisso da motocicleta Retire e limpe o carbono na porta de no alcana a classificao Euro IK acmulo. admisso de ar III secundria Dispositivo de acelerao cataltico danificado. O padro de emisso da motocicleta Substitua o Dispositivo no alcana a classificao Euro IK de Acelerao III Cataltico.

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PARTE 5 DISPOSITIVO DE TRANSMISSO FINAL


Devido ao torque de sada do motor ser pequeno sua rotao rpida, o torque do motor somente pode ser aumentado para assegurar as boas condies da motocicleta pela desacelerao de 3 tempos. O primeiro tempo passa pelo pinho e movido pela embreagem. O segundo tempo passa pelo rolamento motriz e movido pelo cmbio. O terceiro tempo passa pelas engrenagens motrizes e movido pelo dispositivo de transmisso final, assim a potncia de sada e a rotao do motor podem ser utilizadas de maneira econmica e adequada.

Estrutura e princpio de funcionamento da transmisso final


A transmisso final dessa motocicleta adota o sistema de transmisso por corrente. Ele composto principalmente pelo pinho, engrenagem movida, corrente de transmisso, junta da corrente, caixa da corrente de transmisso, tensionador da corrente etc. Primeiro ele fornece potncia pelo pinho na extremidade do contraeixo da transmisso do motor (eixo de sada de potncia), em seguida transmite a potncia para a engrenagem movida pela corrente de transmisso que executa a desacelerao. A corrente movida fixada com parafuso no corpo do amortecedor. O corpo do amortecedor conectado ao cubo traseiro pelo amortecedor de borracha. Ento, quando a velocidade mudada durante o deslocamento, a potncia transmitida flexivelmente pelo amortecedor de borracha evitando o atrito das peas e aumentando o conforto e estabilidade da motocicleta.

Estrutura da transmisso traseira

2
[1]

Desmontagem e manuteno da transmisso final


Solte a alavanca do mecanismo de transmisso depois que removido seu parafuso de fixao (M6 X 25) Torque Parafuso da alavanca do mecanismo de transmisso: M6 X 25/8N.m~12N.m

CUIDADO
Verifique a alavanca do mecanismo de transmisso quanto a danos e a substitua se danificada.

Desmonte a alavanca de mudana de marchas

[2]

Retire a tampa traseira esquerda aps a remoo de seus dois parafusos de fixao (M6 X 25). Torque Parafusos da tampa traseira esquerda: M6 X 25/8N.m~12N.m.
Retire a tampa traseira esquerda

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[3]

Retire a caixa de corrente semifechada aps a remoo de seus dois parafusos de fixao (M6 X 16). Torque Parafuso de fixao da caixa de corrente semifechada: M6 X 16/8N.m~10N.m

Retire a caixa da corrente semifechada

CUIDADO
Verifique a caixa de corrente semifechada quanto a danos e a substitua se danificada.

[4]

Retire a junta da corrente e a corrente aps soltar as presilhas da corrente.

CUIDADO
Retire a corrente

Ao instalar a corrente, a abertura da presilha deve ser colocada contra a direo de movimento da corrente.

[5]

Retire a trava e o pinho aps remover os dois parafusos de fixao (M6 X 10) do pinho. Torque Parafuso de fixao do pinho: M6 X 10/8N.m~12N.m.

Retire a trava do pinho

[6]

Retire as porcas de reteno (M14) do eixo traseiro. Torque Porca de reteno do eixo traseiro. M14/50N.m~80N.m

Retire o eixo traseiro

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[7]

Retire o eixo traseiro, a roda traseira e os ajustadores direito e esquerdo da corrente.

CUIDADO
Verifique o eixo traseiro quanto a empenamento ou deformao e substitua ou repara se necessrio. Verifique os ajustadores direito e esquerdo da corrente quanto a danos e os substitua se danificados.

Retire a roda traseira

[8]

Retire o espaador do eixo traseiro.

CUIDADO
Verifique o espaador do eixo traseiro quanto a desgaste e substitua se necessrio.
Retire o espaador do eixo traseiro

[9]

Retire a vedao de leo do eixo traseiro.

CUIDADO
Verifique a borda da vedao de leo no eixo traseiro quanto a desgaste. Substitua a vedao de leo se sua borda estiver gasta. Limpe a graxa ao instalar a vedao de leo no eixo traseiro.
Retire o retentor de leo da roda traseira

[10]

Retire a engrenagem da transmisso final depois que seus seis parafusos de fixao (M8 X 35) forem removidos. Verifique as engrenagens de transmisso quanto a desgaste e as substitua em conjunto se estiverem seriamente gastas. Torque: Parafuso de fixao da engrenagem da transmisso final: M8 X 35/20N.m~25N.m

CUIDADO
Limpe o adesivo existente no parafuso de fixao ao instalar a engrenagem da transmisso final. Limpe o lubrificante existente nas novas engrenagens de transmisso durante sua instalao.
Retire a coroa da transmisso traseira

4-20

MOTOCICLETA

[14]

Verifique a corrente e a junta da corrente quanto a desgaste e as substitua em conjunto se qualquer uma estiver seriamente gasta.

CUIDADO
Limpe o lubrificante existente nas engrenagens ao instalar a nova corrente. Ajuste o grau de aperto da corrente entre 15mm e 25mm aps a instalao.

Verifique a corrente

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do dispositivo da


transmisso final
Manuteno do dispositivo da transmisso final
Causa Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Corrente de transmisso emite rudo normal e quebra com facilidade. Mtodo de reparo Substitua as engrenagens motriz e movida e a corrente da transmisso em conjunto.

Tabela 4-5
Descrio do componente

Engrenagem motriz

Dentes da Corrente de transmisso engrenagem gastos. desengata da engrenagem. Ranhura da engrenagem gasta. Rudo anormal emitido pela corrente da transmisso

Corrente da transmisso quebra Substitua as engrenagens facilmente. motriz e movida e a corrente da transmisso em conjunto. Corrente de transmisso emite rudo normal e quebra com facilidade. Substitua as engrenagens motriz e movida e a corrente da transmisso em conjunto.

Engrenagem movida

Dentes da Corrente de transmisso engrenagem gastos. desengata da engrenagem. Ranhura da engrenagem gasta. Corrente da transmisso muito suja ou com lubrificao insuficiente. Corrente da transmisso muito apertada. Corrente da transmisso muito frouxa. Corrente gasta. Rudo anormal emitido pela corrente da transmisso

Corrente da transmisso quebra Substitua as engrenagens facilmente. motriz e movida e a corrente da transmisso em conjunto. Corrente da transmisso emite rudo anormal. Limpe e lubrifique a corrente.

Corrente da transmisso

Regulagem de aperto incorreto da corrente Regulagem de aperto incorreto da corrente Corrente de transmisso desengata da engrenagem.

Corrente da transmisso emite rudo anormal. Corrente da transmisso emite rudo normal ou quebra facilmente.

Ajuste o aperto da corrente da transmisso para 15mm~25mm Ajuste o aperto da corrente da transmisso para 15mm~25mm

Corrente da transmisso quebra Substitua as engrenagens facilmente. motriz e movida e a corrente da transmisso em conjunto. Rudo saindo da caixa de corrente da transmisso Substitua a caixa de corrente da transmisso.

Caixa de corrente semifechada

Caixa de corrente semifechada danificada.

Ajustador da corrente

Regulagem incorreta Inclinao da roda traseira. Corrente da transmisso quebra Reajuste o ajustador esquerdo do ajustador facilmente. e direito e mantenha suas esquerdo e direito marcas de escala no mesmo nvel.

Ajustador danificado. Ajustador no pode ser ajustado.

Corrente da transmisso quebra Substitua o ajustador. facilmente.

4-21

MOTOCICLETA

PARTE 6 CHASSI E ACESSRIOS


O chassi a estrutura de funcionamento e o suporte principal da motocicleta. Os componentes e estrutura da motocicleta devem ser de alta resistncia e rigidez enquanto o chassi deve ser leve para suportar a grande carga de impacto e vibraes que a moto est sujeita durante seu funcionamento. Isso bom para que a motocicleta possa desenvolver uma alta velocidade de deslocamento.

Estrutura e princpio de funcionamento do chassi e acessrios


O chassi dessa motocicleta como um bero. Possui alta resistncia, rigidez e aplicabilidade. O suporte em baixo do motor removvel e feito de tubos duplos. Consiste basicamente do tubo coletor, estrutura principal, ponteira do tubo de escapamento, tubo de suporte da traseira e tubo flexvel inferior. O chassi feito atravs de mtodos de soldagem, rebitagem e outros.

Ele serve para dar suporte ao motor, sistema de transmisso, sistema de operao, assento, tanque de combustvel, sistema de freio etc. Ao mesmo tempo, oferece suporte para a instalao de outros acessrios, integrando a motocicleta como uma pea nica.

Estrutura do chassi

2
[1]

Desmontagem e manuteno de chassi e acessrios


Verifique se o espelho retrovisor est solto ou danificado. Se necessrio, aperte ou repare.
Verifique o espelho retrovisor

CUIDADO
Conserve o espelho retrovisor limpo e sem poeira. Ajuste-o de acordo com seu melhor ngulo de viso antes de pilotar.

[2]

Verifique se o paralama dianteiro est solto ou danificado.

CUIDADO
Repare ou substitua o paralama dianteiro caso tenha sido deformado ou danificado por uma coliso ou choque.

Verifique o paralama dianteiro

4-22

MOTOCICLETA

[3]

Verifique se o paralama traseiro est solto ou danificado.

CUIDADO
Verifique o paralama traseiro

Repare ou substitua o paralama traseiro caso tenha sido deformado ou danificado por uma coliso ou choque.

[4]

Verifique se h folga excessiva no local de encaixe do pedal ou pedal de partida.

CUIDADO
Verifique a pedal de partida

Se o pedal de partida no retornar ou retornar incompletamente, verifique a mola retrtil do eixo de partida do motor.

[5]

Verifique se o local de encaixe do pedal de partida e eixo de partida apresenta folga excessiva.

Verifique o pedal de cmbios

CUIDADO
Se o pedal do cmbio no retornar ou retornar incompletamente, verifique o sistema de controle de mudana de marchas do motor.

[6]

Verifique o pedal do freio quanto a empenamento ou deformao.

Verifique o pedal de freio

CUIDADO
Se o pedal do freio estiver empenado ou deformado, repare ou substitua.

4-23

MOTOCICLETA

[7]

Verifique se o descanso lateral apresenta empenamento ou deformao. Veja tambm se ele pode retornar apropriadamente.
Verifique o suporte lateral

CUIDADO
Se o descanso lateral estiver empenado ou deformado, repare ou substitua. Se o descanso lateral no retornar apropriadamente, substitua sua mola retrtil.
[8] Verifique o pedal dianteiro quanto a desgaste e deformao.

CUIDADO
Se o pedal dianteiro estiver gasto ou deformado, repare ou substitua.
Verifique o pedal dianteiro

[9]

Verifique o bagageiro traseiro quanto deformao e folga.

CUIDADO
Verifique o bagageiro

Se o bagageiro traseiro estiver deformado ou solto, repare ou substitua.

[10]

Verifique todas as tampas da motocicleta quanto a danos.

CUIDADO
Repare ou danificadas. substitua as tampas se
Verifique a tampa lateral

4-24

MOTOCICLETA

[14]

Verifique o chassi quanto flexo, deformao e folga excessiva.

CUIDADO
Se o chassi da motocicleta estiver danificado ou rachado, repare atravs de uma soldagem eltrica. Se o chassi for danificado, rachado ou quebrado durante o uso, conserte, repare ou substitua-o imediatamente; caso contrrio, isto afetar o conforto, a segurana e a confiabilidade da conduo.

Verifique o chassi

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do chassi e acessrios


Manuteno do chassi e acessrios
Causa Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Motocicleta no se desloca normalmente. Mtodo de reparo Conserte ou substitua o chassi. Solte ou substitua o chassi. Descrio do componente

Tabela 4-6

Chassi batido ou cado. Chassi deformado.

Chassi

Chassi batido ou cado. Chassi partido ou rachado. Motocicleta travada. Chassi afetado pela estrada e vibrao. Descanso lateral deformado ou quebrado.

Junta do chassi quebrada. Motocicleta com vibrao ou no se Solde o chassi. desloca normalmente.
Descanso lateral no retorna normalmente. Descanso lateral no retorna normalmente. Tampa esquerda danificada. Tampa direita danificada. Paralama dianteiro solto ou danificado. solto ou danificado Tampa do assento danificada ou solta. Motocicleta emite rudo durante deslocamento e apresenta problemas para estacionar. Motocicleta emite rudo durante deslocamento e apresenta problemas para estacionar. Aparncia prejudicada. Aparncia prejudicada. A motocicleta emite rudo durante o deslocamento. A motocicleta emite rudo durante o deslocamento. Conforto de conduo prejudicado. Conserte ou substitua o descanso lateral. Substitua a mola retrtil.

Descanso lateral Mola retrtil sem elasticidade. Tampa esquerda danificada por batida. Tampa direita danificada por batida. Paralama dianteiro batido ou vibrando. Paralama traseiro batido ou vibrando. Assento batido ou vibrando. Pedal dianteiro batido ou vibrando.

Tampa esquerda Tampa direita Paralama dianteiro Paralama traseiro Assento pedal dianteiro Pedal de partida Espelho retrovisor Bagageiro traseiro

Substitua ou repare a tampa esquerda. Substitua ou repare a tampa direita. Substitua o paralama dianteiro. Substitua o paralama traseiro. Substitua o assento. Substitua o pedal dianteiro.

Pedal dianteiro deformado Segurana de conduo ou danificado. prejudicada.

Pedal de partida batida Pedal de partida ou vibrando. deformada ou danificada. Espelho retrovisor batido ou vibrando. Bagageiro traseiro batido ou vibrando. Espelho retrovisor deformado ou danificado. Bagageiro traseiro deformado ou junta quebrada.

Desempenho da partida prejudicado. Substitua a pedal de partida.


Segurana de conduo prejudicada. Colocao de cargas prejudicada. Substitua o espelho retrovisor. Solde ou substitua o bagageiro traseiro.

4-25

MOTOCICLETA

PARTE 7 SISTEMA DE DIREO


A direo da motocicleta operada atravs do guido. O guido se conecta com o suporte superior da haste da direo e tem o tubo vertical da estrutura como centro. Ele controla a direo da roda dianteira curvando a barra de direo para fazer a suspenso dianteira girar.

Estrutura e principio de funcionamento do sistema da direo


[1] Guido O lado direito do guido da motocicleta o local da manopla de controle de acelerao, que controla a vlvula do carburador. A alavanca direita a alavanca do freio dianteiro e a alavanca localizada no guido esquerdo a alavanca da embreagem. H tambm interruptores da direita e esquerda, espelho retrovisor e vlvula do afogador instalados no guido direito e esquerdo. [2] Conjunto da haste de direo O conjunto da haste de direo uma parte importante do sistema de direo. O conjunto consiste basicamente da haste de direo, suporte superior e inferior, rolamento e anel de rolamento. Normalmente, a haste de direo ligada ao suporte inferior (geralmente chamado de haste de direo como um todo) e instalada no tubo do chassi. O peso da motocicleta e do motociclista transferido para a roda dianteira atravs da haste de direo. Entretanto, a presso exercida pelo contato entre a estrada e a roda transferida para o corpo da motocicleta atravs da haste de direo. Portanto, a haste de direo no apenas deve suportar cargas pesadas de impacto, mas tambm, tem de garantir flexibilidade de movimentao durante o deslocamento.

Imagem da estrutura do sistema de direo

Desmontagem e manuteno do sistema de direo


Para que a motocicleta tenha um bom funcionamento, a manuteno do sistema de direo deve ser realizada constantemente. Na primeira vez, desmonte o veculo aps 1.500 km, e depois a cada 600 km percorridos. Verifique a desgaste dos rolamentos internos e externos e esferas rotativas. Substitua-os se necessrio. As esferas rotativas devem ser substitudas em conjunto. No misture peas novas com velhas. A manuteno da haste de direo deve se concentrar no rolamento. Se sempre falta lubrificao do rolamento e a porca de ajuste est folgada, a folga do rolamento ser excessiva fazendo com que o guido vibre durante o deslocamento. Isso prejudica a estabilidade e a segurana da motocicleta. Alm disso, se o rolamento estiver danificado ou a porca de ajuste muito apertada, a resistncia de manobra da haste de direo ser muito grande travando o guido que fica difcil ou impossvel de ser operado. Portanto, isso tudo afeta na segurana da conduo. Apoie a motocicleta com o suporte principal e tire a roda dianteira do cho. Gire o garfo e a suspenso dianteira e verifique se o rolamento est folgado. Gire o guido e verifique se o rolamento est flexvel. Ajuste-o se o rolamento estiver muito folgado ou muito apertado. Primeiro, solte a porca travante da haste de direo, gire a porca de ajuste e verifique o aperto do rolamento. Aperte novamente a porca travante at que o rolamento esteja normal.

[1]

Vire o guido para verificar a flexibilidade e a estabilidade. Levante o guido para verificar a folga de encaixe.
Verifique o sistema da direo

CUIDADO
Se a folga de encaixe for excessiva, reajuste-a. Caso contrrio, o conforto e a estabilidade da motocicleta sero prejudicados.

4-26

MOTOCICLETA

[2]

Desmonte os interruptores de controle direito e esquerdo do sistema eltrico e retire os quatro parafusos de fixao (M8 X 35) no fixador do suporte superior, retirando o guido. Torque Parafuso de fixao no fixador de suporte superior: M8 X 35/20N.m~25N.m

Desmonte o guido

[3]

Solte os 2 parafusos de fixao (M6 X 25) do conjunto de medio e retire o medidor. Retire a porca (M21) da haste de direo. Torque Parafuso de fixao do medidor: M6 X 25/10N.m~15N.m Porca da haste de direo: M21/60N.m~70N.m

Retire a porca do sistema da direo

[4]

Solte os 2 parafusos de trava (M8 X 55) da suspenso dianteira da esquerda e direita. Torque Parafuso de trava da suspenso dianteira: M8 X 55/20N.m~25N.m

Retire o parafuso trava do amortecedor

[5]

Retire o suporte superior e verifique se h deformao ou danos. Substitua-o se estiver deformado ou danificado.

CUIDADO
Se a motocicleta desviar para um dos lados durante o deslocamento, isso indica que o suporte superior est deformado ou empenado, ento calibre ou substitua o suporte superior, caso contrrio, o conforto, a segurana e a confiabilidade da conduo sero prejudicados.

Retire o suporte superior

4-27

MOTOCICLETA

[6]

Retire a porca de ajuste da haste de direo.

CUIDADO
Verifique a flexibilidade e a estabilidade da haste de direo depois que retirada sua porca de ajuste.
Retire a porca de ajuste

[7]

Retire a porca de ajuste da haste de direo, a haste de direo, o rolamento da direo e limpe-os.

Verifique a porca de ajuste

[8]

Ao instalar a haste de direo, primeiro passe lubrificante no rolamento, depois instale a haste de direo e a porca de ajuste.
Instale a haste de direo

CUIDADO
Verifique a flexibilidade e a estabilidade da haste de direo aps a instalao.

[9]

Se a motocicleta desviar para um lado durante o deslocamento aps uma coliso ou queda, significa que o suporte superior e a haste de direo esto deformados, portanto, calibre ou realize as substituies necessrias o mais rpido possvel.
Verifique o sistema da direo

CUIDADO
Substitua o suporte superior e a haste de direo se rachado ou quebrado.

4-28

MOTOCICLETA

[10]

Verifique a porca de ajuste da haste de direo, a haste de direo e o rolamento da direo quanto a desgaste.

CUIDADO
Verifique o anel base e as esferas da direo

Se a porca de ajuste, a haste de direo, o rolamento da direo superior e inferior estiverem excessivamente gastos, faa uma substituio em conjunto.

[11]

Se a motocicleta desviar para um lado durante o deslocamento aps uma coliso ou queda, significa que o guido foi deformado, portanto, calibre ou substitua o guido imediatamente.

CUIDADO
Verifique o guido

Se o guido estiver rachado ou quebrado, ele deve ser substitudo.

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas da haste de direo


Manuteno do sistema de direo
Causa Coluna de direo afetada ou danificada por queda. Coluna de direo afetada ou danificada por queda. Porca de ajuste muito apertada Descrio do problema no componente Chassi empenado ou deformado. Descrio do problema na motocicleta A motocicleta desvia para um lado durante o deslocamento. Mtodo de reparo Calibre ou substitua o guido. Solde ou substitua o guido. Descrio do componente

Tabela 4-7

Coluna de Direo

Coluna de direo rachada Motocicleta travada. ou quebrado. Folga de encaixe entre Guido no flexvel. rolamento e anel base do rolamento muito pequena.

Anel base do rolamento Anel base do rolamento gasto ou danificado ou ento amassado ou rachado. rolamento Rolamento deformado ou gasto. Guido empenado ou deformado. Guido no flexvel e ocorrncia de vibrao durante a conduo.

Ajuste a porca com uma chave fixa at o guido girar com flexibilidade e no haver desvio radial entre o guido e o guido.
Substitua o rolamento da direo ou o anel base completos. Substitua o rolamento da direo completo. Calibre ou substitua o guido.

Guido empenado ou deformado.

Guido no flexvel e ocorrncia de vibrao durante a conduo. A motocicleta desvia para um lado durante o deslocamento e o guido no est flexvel.

Guido

4-29

MOTOCICLETA

PARTE 8 CABO DE CONTROLE


1 Estrutura e princpio de funcionamento dos cabos de controles
O cabo de controle consiste basicamente de um cabo de ao, cabea de cabo e mangueira de plstico com mola de metal. O cabo de ao deve ser flexvel para que no quebre com facilidade e possa suportar alta presso. Ele, normalmente, feito de finos fios de ao que garantem a resistncia e a flexibilidade do cabo de ao. A cabea do cabo conectado com o cabo de ao atravs do mtodo de liga de estanho, liga de zinco fundido e etc. A parte externa da mangueira de plstico com mola de metal de plstico e a parte interna uma mangueira de mola feita de fio de ao flexvel e que no altera o comprimento quando recebe presso axial. H uma bucha de nylon entre a mangueira de plstico com mola de ao e o cabo de ao que evita o atrito direto ente o cabo de ao e a mangueira de mola. Para manter o bom funcionamento do cabo de controle e prolongar sua vida til, realize a limpeza peridica e lubrifique-o quando necessrio. Na primeira vez, limpe e lubrifique aps os primeiros 1.500km percorridos, e depois a cada 3.000 km. A seguir so fornecidos dois mtodos de lubrificao: Um a lubrificao por imerso e o outro a lubrificao por salpico.

Estrutura dos cabos de controles

2
[1]

Desmontagem e manuteno dos cabos de controles


Inspecione a flexibilidade do cabo de controle da embreagem. Limpe e lubrifique o cabo de controle da embreagem caso esteja difcil de operar ou no retorna adequadamente.

NOTA
Pingue algumas gotas de lubrificante na extremidade da mangueira plstica com mola de metal antes de instalar o cabo de controle da embreagem.
Substitua o cabo de controle da embreagem

[2]

Verifique a flexibilidade do cabo de controle de acelerao e cabo de controle do afogador. Limpe e lubrifique ou substitua-os se estiverem oferecendo muita resistncia na operao ou no estiverem retornando adequadamente.

Substitua o cabo de controle da embreagem

4-30

MOTOCICLETA

[3]

Substitua o cabo de controle do afogador, se estiver quebrado.

NOTA
Pingue algumas gotas de leo lubrificante na extremidade da mangueira plstica com mola de metal antes de instalar o novo cabo de controle do afogador.

Substitua o cabo de controle do afogador

[4]

Substitua o cabo de controle do acelerador, se estiver quebrado.

NOTA
Substitua o cabo de controle do acelerador

Pingue algumas gotas de leo lubrificante na extremidade da mangueira plstica com mola de metal antes de instalar o novo cabo de controle do acelerador.

[5]

Se a rotao do hodmetro da motocicleta no estiver precisa, significa que o cabo do hodmetro no pode girar flexivelmente na bucha do cabo, portanto, limpe e lubrifique ou substitua o cabo do hodmetro.

Limpe o cabo do velocmetro

[6]

Se o hodmetro da motocicleta parar de funcionar, o cabo do hodmetro deve estar quebrado, nesse caso, substitua-o.

NOTA
Pingue algumas gotas de leo lubrificante na extremidade da mangueira plstica com mola de metal antes de instalar o novo cabo do hodmetro.

Substitua o cabo do velocmetro

4-31

MOTOCICLETA

[7] 1.

A lubrificao por imerso funciona da seguinte maneira: Mergulhe todo o cabo em querosene por 5 a 10 min. Puxe o cabo de ao para limpar a sujeira na mangueira. Mergulhe todo o cabo na mistura de leo composta de querosene e leo lubrificante na proporo de 1 para 1. Puxe o cabo de ao alternadamente fazendo a mistura de leo fluir dentro da mangueira.

2.

3.

Retire o cabo de controle e limpe a mistura de leo na parte externa do cabo.


Emirja no lubrificante

[8]

Lubrificao por imerso Funciona como segue:


Cabea do cabo da direo

1.

Envolva a extremidade da mangueira plstica com mola de metal do cabo de controle com fita adesiva transparente como se fosse um tubo. Levante a extremidade envolvida com a fita adesiva e puxe a cabea de ao. Injete leo lubrificante na mangueira com o recipiente de leo at o leo pingar pelo cabo de ao inferior.

Capa do cabo de ao de metal

2. 3.

Lubrificao por gotejamento

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas dos Cabos de Controles


Manuteno do Cabo de Controle
Causa Descrio do problema Descrio do problema na no componente motocicleta Mtodo de reparo Descrio do componente

Tabela 4-9

O cabo de controle de acelerao no se move flexivelmente no Cabo de controle espaador de cabo quando de acelerao puxado. Cabo de controle de acelerao quebrado. O cabo de controle do afogador no se move flexivelmente no Cabo de controle espaador do cabo quando puxado. do afogador Cabo de controle do afogador quebrado. Cabo de controle da embreagem no se move flexivelmente no espaador do cabo quando Cabo de controle puxado. da embreagem Cabo de controle da embreagem quebrado. Cabo do hodmetro no gira flexivelmente no espaador do cabo. Cabo do hodmetro quebrado.

A manopla de controle de Marcha lenta da motocicleta Limpe e lubrifique ou acelerao est difcil de instvel. substitua o cabo de ser girada ou no retorna acelerao. apropriadamente.
Motocicleta no liga normalmente. Substitua o cabo de acelerao.

Vlvula do afogador difcil Motocicleta no liga e no Limpe e lubrifique ou de operar ou no retorna se movimenta normalmente. substitua o cabo de totalmente. controle do afogador. Cabo de controle da embreagem difcil de operar ou no retorna totalmente. Cabo do hodmetro gira com dificuldade ou no gira no espaador de cabo. Motocicleta no liga normalmente. Substitua o cabo de controle do afogador.

Embreagem desliza ou no Limpe e lubrifique ou desengata completamente. substitua o cabo de controle da embreagem. Embreagem no desengata Substitua o cabo de completamente. controle da embreagem. Rotao do hodmetro da motocicleta imprecisa. Limpe e lubrifique ou substitua o cabo do hodmetro.

Cabo do hodmetro

O hodmetro da motocicleta Substitua o cabo do para de funcionar. hodmetro.

4-32

MOTOCICLETA

PARTE 9 AMORTECEDOR
A suspenso dianteira o conector flexvel entre a roda dianteira e o corpo do veculo. A suspenso traseira suporta principalmente a presso axial da roda traseira. Ambos suportam o peso de todo o corpo do veculo. Durante o funcionamento da motocicleta, eles so responsveis por reduzir os impactos e vibraes da motocicleta e do motociclista, diminuir a presso dos componentes, prolongar a vida til da motocicleta e melhorar o conforto, a dirigibilidade e a estabilidade para o motociclista.

Estrutura e princpio de funcionamento das suspenso traseira e dianteira


[1] Suspenso dianteira A suspenso dianteira dessa motocicleta adota o sistema de mola hidrulica, que consiste basicamente da mola da suspenso dianteira, anel de vedao, tampa, anel do pisto, haste da suspenso dianteira, haste do pisto, mola guia, sede da mola da vlvula, vlvula e sede da vlvula de sentido nico, tubo da suspenso dianteira e sede da haste do pisto. Quando a roda dianteira da motocicleta recebe impacto e vibra, o tubo da suspenso dianteira elevado, o leo de amortecimento flui atravs da vlvula de sentido nico e dos pequenos orifcios da haste do pisto. A fora de resistncia pequena nesse momento. Quando o tubo do amortecedor continua subindo, a folga entre a sede da vlvula de sentido nico e a superfcie da haste do pisto em forma de cone se torna cada vez menor, assim, a resistncia se torna maior o que evita a coliso do tubo da suspenso dianteira com a suspenso dianteira. Quando o tubo da suspenso dianteira desce devido a fora de retrao da mola da suspenso dianteira, o leo de amortecimento somente pode fluir dos pequeno orifcios da haste do pisto por causa do fechamento da vlvula de sentido nico, isso causa uma grande resistncia reduzindo a oscilao da mola da suspenso dianteira. Suspenso traseira A suspenso traseira dessa motocicleta adota o sistema de mola hidrulica, que consiste basicamente do rolamento superior, cobertura de borracha, junta, mola da suspenso traseira, haste da suspenso traseira, pisto, rolamento inferior e amortecedor. A suspenso traseira suporta basicamente a presso axial da roda traseira. Quando a roda traseira recebe impacto decorrente das condies da estrada, a suspenso traseira se comprime e estende. O leo hidrulico de amortecimento forado a fluir pelo orifcio do Estrutura do amortecedor amortecedor reduzindo efetivamente a vibrao da suspenso traseira.

[2]

2
[1]

Desmontagem e manuteno da suspenso dianteira


Realize a manuteno da motocicleta aps 1.500km a 3.000km percorridos da seguinte maneira: 1. Verifique e aperte todos os componentes de fixao da suspenso dianteira. 2. Verifique se h vazamento de leo e substitua os componentes com problemas se identificar vazamentos. 3. Verifique o curso efetivo e o desempenho de funcionamento da suspenso dianteira. Pouca resistncia indica falta de leo de amortecimento, portanto, drene leo da suspenso dianteira e reabastea com leo de amortecimento novo da marca indicada de acordo com a capacidade nominal (159 5ml). 4. Abastea com leo de amortecimento aps os primeiros 1.000km percorridos.

Verifique a suspenso dianteira

4-33
[2]

MOTOCICLETA
Se a suspenso dianteira apresentar problemas, primeiramente, retire os parafusos de fixao (M8 X 40) no amortecedor dos suportes superior e inferior e haste da direo, em seguida desmonte a roda e o paralama dianteiros, retirando a suspenso dianteira. Torque Parafuso de fixao da suspenso dianteira: M8 X 40/30N.m ~45N.m

CUIDADO
Se a suspenso dianteira emitir som estranho ou estiver gasto, desmonte e verifique-o.
[3] Desmonte a suspenso dianteira da seguinte maneira: Desmonte o parafuso do dreno do leo do amortecedor, bombeie a haste do amortecedor por vrias vezes para drenar todo o leo.
Suspenso dianteira

Drene o leo de amortecimento

CUIDADO
Limpe todos os componentes amortecedor ante de remont-los. do

[4]

Retire o retentor de leo do amortecedor e verifique o desgaste das bordas. Substitua se for este o caso.

CUIDADO
Tome cuidado para no danificar a superfcie deslizante interna e externa do retentor de leo e o anel de trava ao desmontar e mont-los.
Retire o retentor do leo e anel-trava

[5]

Retire a tampa de proteo contra p e o anel de trava e retire a haste do amortecedor do tubo do amortecedor.

Tubo do amortecedor

CUIDADO
Verifique se a tampa de proteo est gasta, se necessrio, substitua.
Haste do amortecedor

4-34

MOTOCICLETA
[6] Retire a haste do amortecedor e a mola retrtil.

CUIDADO
Retire a mola de reteno

Verifique se a haste do amortecedor e a mola retrtil esto gastas, se estiverem, substitua.

[7]

Mea o dimetro interno do tubo do amortecedor interno com um paqumetro. Se o dimetro interno exceder o valor limite de reparo de 37 mm, substitua o tubo do amortecedor.

CUIDADO
Mea o dimetro interno do tubo do amortecedor

Se o tubo do amortecedor estiver danificada ou muito gasto, substitua imediatamente.

[8]

Mea o comprimento livre da mola da embreagem com um paqumetro. Se o comprimento livre da mola da embreagem exceder o valor limite 470,40mm, substitua a mola.

Mea a mola do amortecedor

CUIDADO
Instale a extremidade mais densa da mola do amortecedor voltada para cima.

[9]

Mea o dimetro externo da haste do amortecedor com um micrmetro. Se o dimetro externo exceder o valor limite de reparo de 37 mm, substitua a haste do amortecedor.

Mea a haste do amortecedor

CUIDADO
Se a haste do amortecedor estiver danificada ou muito gasta, substitua.

4-35

MOTOCICLETA

[10]

Complete o leo de amortecimento de acordo com a capacidade indicada de 265 3 ml aps a instalao do amortecedor, caso contrrio, a segurana e a estabilidade da motocicleta sero afetadas.

CUIDADO
Limpe todos os componentes antes de instalar o amortecedor.

Adicione leo de amortecimento

3
[1]

Desmontagem e Manuteno da suspenso traseira


Coloque a motocicleta no cho e pressione para baixo com fora o bagageiro traseiro por vrias vezes. Verifique danos ou vazamento de leo na suspenso traseira.

CUIDADO
Se houver vazamento substitua a suspenso traseira.

Verifique a suspenso traseira

[2]

Verifique a suspenso traseira e reajuste se estiver macio.

CUIDADO
Ajuste a suspenso traseira com a mesma escala e a posio padro a "III", Se a suspenso traseira estiver muito suave, gire-o para direita. Se a mola estiver dura, gire para esquerda.
Ajuste a suspenso traseira

[3]

Se for preciso desmontar o amortecedor, primeiro, retire o parafuso de fixao (M10). Torque Porca de reteno da suspenso traseira: M10/28N.m~32N.m

Retire a porca de reteno

4-36

MOTOCICLETA

[4]

Retire a porca de reteno (M 10) da suspenso traseira e retire a suspenso traseira.

CUIDADO
Retire a porca de retrao

Fixe o corpo da motocicleta para evitar sua queda ao remover a suspenso traseira.

[5]

Verifique se a haste do pisto da suspenso traseira est deformada ou danificada.

CUIDADO
Verifique o amortecedor traseiro

Substitua a suspenso traseira se a haste do pisto estiver deformada ou quebrada.

4-37

MOTOCICLETA

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas dos amortecedores dianteiro e traseiro


Manuteno da suspenso dianteira/Traseiro
Causa Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Descrio do componente

Tabela 4-9

A mola da suspenso Suspenso dianteira dianteira com macio ou emite rudo elasticidade insuficiente anormal. ou quebrada. Haste da suspenso dianteira deformada. Hastes da suspenso dianteira esquerdo e direito no esto no mesmo nvel.

Diminuio do conforto, estabilidade Substitua a suspenso e segurana de conduo. dianteira ou sua mola.

A motocicleta desvia para um lado durante o deslocamento. O conforto, a estabilidade e a segurana esto prejudicados.

Conserte e substitua a suspenso dianteira e a haste da suspenso dianteira. Substitua a suspenso dianteira ou sua haste.

Superfcie de trabalho da suspenso dianteira desgastada. Revestimento cromado da suspenso dianteira desgastado deixando exposto a parte metlica. Suspenso dianteira

Vedao de leo da haste Diminuio do conforto, da da suspenso dianteira estabilidade e da segurana de com vazamento. conduo.

Vedao de leo da haste A motocicleta desvia para um lado Substitua a suspenso da suspenso dianteira durante o deslocamento. O conforto, dianteira ou sua haste. com vazamento. a estabilidade e a segurana esto prejudicados. A motocicleta desvia para um lado Substitua a suspenso durante o deslocamento. O conforto, dianteira ou seu tubo. a estabilidade e a segurana esto prejudicados. Substitua a suspenso dianteira ou a haste do pisto. Substitua a suspenso dianteira ou o anel do pisto. Substitua a vedao de leo da suspenso dianteira. Acrescente ou troque o leo da suspenso dianteira de acordo com o padro especificado.

Tubo da suspenso Suspenso dianteira com dianteira desgastado ou vazamento de leo. quebrado. Haste do pisto desgastada ou danificada. Anel do pisto desgastado ou danificado. Borda da vedao de leo gasta ou danificada. leo da suspenso dianteira no suficiente ou deteriorado. Mola da suspenso traseira quebrada ou com elasticidade insuficiente.

Suspenso dianteira muito Diminuio do conforto, da macio. estabilidade e da segurana de conduo. Suspenso dianteira muito Diminuio do conforto, da macio. estabilidade e da segurana de conduo. Vedao de leo com vazamento. Suspenso dianteira muito macio. A suspenso dianteira ficou macio. Diminuio do conforto, da estabilidade e da segurana de conduo. Diminuio do conforto, da estabilidade e da segurana de conduo.

Suspenso traseira muito macio.

A motocicleta desvia para um lado Substitua a suspenso durante o deslocamento. O conforto, traseira. a estabilidade e a segurana esto prejudicados. Diminuio do conforto, da estabilidade e da segurana de conduo. Substitua a suspenso traseira.

Suspenso traseira com Suspenso traseira muito vazamento de leo. macio. Suspenso traseira Haste do pisto da Suspenso traseira suspenso traseira deformado. deformada ou quebrada. Tampa de borracha de conexo superior e inferior gasta ou envelhecida.

A motocicleta desvia para um lado Substitua a suspenso durante o deslocamento. O conforto, traseira. a estabilidade e a segurana esto prejudicados. Substitua a tampa de borracha de conexo superior e inferior.

Suspenso traseira Diminuio do conforto, da deformado ou emite rudo. estabilidade e da segurana de conduo.

4-38

MOTOCICLETA

PARTE 10 BALANA TRASEIRA


A balana traseira conecta-se com a roda traseira e o chassi, ele faz a roda traseira oscilar em limite especificado em torno do ponto fixo do chassi atravs da suspenso traseira reduzindo o impacto e vibrao da roda traseira.

Estrutura e princpio de funcionamento da balana traseira


A balana traseira suporta cargas elevadas de impacto e vibraes que exigem muito do material e das junes. Ele produzido pelo mtodo de articulaes e consiste basicamente da balana traseira, vedao de poeira, tampa de poeira e cobertura do rolamento.

Para manter a balana traseira girando para cima e para baixo em volta do corpo do veculo, h um eixo de rolamentos ou um rolamento instalado na conexo da balana traseira e do corpo do veculo. Quando a balana traseira gira, torna a roda traseira mais flexvel e mais estvel.

Estrutura da balana traseira

Desmontagem e manuteno da balana traseira


[1] Apoie o suporte principal e gire a roda traseira para esquerda e para direita. Verifique se o limite de giro da balana traseira est muito grande.

NOTA
Se a motocicleta desviar para um lado durante o deslocamento comprometendo o conforto, a estabilidade e a segurana da conduo, retire a balana traseira e verifique-a.

Verifique a balana traseira

[2]

Retire a porca do eixo traseiro e retire o eixo e a roda traseira. - Retire a porca de reteno (M14) do eixo da balana traseira e retire o eixo do garfo e a balana traseira. Torque Porca de reteno do eixo da balana traseira: M14/55N.m~60N.m

Retire a porca do eixo da balana

4-39

MOTOCICLETA

[3]

Verifique se a bucha do eixo da balana traseira est gasta ou danificada e se o eixo traseiro apresenta deformao ou empenamento. - Se a bucha do eixo estiver excessivamente gasta ou danificada, substitua-a o mais rpido possvel. Se o eixo do garfo estiver empenado ou deformado, realize o reparo ou substitua-o.

CUIDADO
Verifique a bucha e o eixo da balana traseira

Retire a bucha do eixo batendo cuidadosamente com o martelo de borracha para evitar danos. Limpe a graxa da bucha do eixo durante a instalao.

[4]

Verifique se a parte de solda da balana traseira est partida e se a balana traseira est empenado ou deformado.

CUIDADO
Se a balana traseira estiver empenada ou danificada ou a parte soldada estiver solta, faa o reparo, solde ou substitua a mesma.
Verifique a balana traseira

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas da balana traseira


Manuteno da balana traseira
Causa Roda traseira amassada. Descrio do problema no componente Balana traseira deformada. Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Descrio do componente

Tabela 4-10

A motocicleta desvia para um lado Conserte ou substitua a durante o deslocamento. O conforto, balana traseira. a estabilidade e a segurana esto prejudicados. Solde ou substitua a balana traseira.

Motocicleta caiu e a balana traseira quebrou. Balana traseira Forte impacto e vibrao na roda traseira. A estrada irregular e impacto e vibrao na roda traseira muito forte.

Balana traseira quebrada. Motocicleta no se desloca normalmente. Junta da balana traseira quebrada. Vedao de poeira da cobertura do rolamento gasta.

Diminuio do conforto, estabilidade Solde a balana e segurana de conduo. traseira. Vedao da cobertura do rolamento Substitua a vedao de ou rolamento da balana traseira poeira da cobertura do insuficiente. rolamento da balana traseira.

4-40

MOTOCICLETA

PARTE 11 RODAS
As rodas, dianteira e traseira, so os componentes rolantes da motocicleta. Elas suportam o peso de toda a moto e garantem a fora de aderncia estrada, evitando o deslizamento. As rodas podem reduzir e absorver o impacto e vibrao causados pela estrada. A roda dianteira contribui como pea operacional, determinando a direo de deslocamento da motocicleta. A roda traseira conduz a motocicleta ao funcionamento pela transmisso da potncia do motor. As rodas consistem principalmente de pneu, protetor da cmara de ar, roda de liga de alumnio, cubo da roda, rolamento, bucha, retentor de leo e eixo.

1
[1]

Estrutura e princpio de funcionamento das rodas


Pneu O pneu da motocicleta um componente importante do sistema de deslocamento. Sua funo entrar em contato direto com o solo, suportar o peso de toda a motocicleta, reduzir impactos e vibraes durante o deslocamento atravs de sua elasticidade, garantir um deslocamento equilibrado e evitar derrapagens. O pneu consiste de carcaa, cmara de ar e protetor do pneu. Carcaa do pneu A carcaa do pneu composta de banda de rodagem, corpo, freio e banda do pneu. A carcaa do pneu entra diretamente em contato com o solo. Existem diferentes tipos de sulcos nas superfcies dos pneus, que ajudam a motocicleta a evitar derrapagens em diferentes tipos de solo. A carcaa do pneu possui uma certa rigidez, mas para dispersar o calor, melhor que no seja muito grossa. A banda do pneu envolta pela lona de nylon e a cinta de ao, ele faz com que o pneu fique fixo no aro. Se a circunferncia da banda do pneu for muito pequena a desmontagem da carcaa do pneu ser mais difcil e se for muito grande a carcaa do pneu pode sair. A lona do pneu a estrutura da carcaa. No entanto, as lonas da carcaa do pneu cruzam com a seo do pneu formando um ngulo perpendicular ao plano de rodagem. Os fios da carcaa do pneu radial so orientados em direo ao centro do pneu. O pneu radial apresenta boas caractersticas de reduo de consumo de combustvel e energia, prolongando a vida til.

Cmara e protetor da cmara do pneu O protetor da cmara do pneu feito de borracha em formato circular. Nesse protetor fixada a vlvula que serve para regular a presso da cmara do pneu. A principal funo da cmara do pneu a vedao. A presso dessa cmara o principal fator de desgaste da roda e do pneu. O protetor da cmara do pneu um cinturo de borracha arredondado, que separa a cmara e o aro, protege a vedao da cmara e previne perfuraes causadas por objetos pontiagudos. [2] Aro

O aro a estrutura que suporta e fixa o pneu. O aro dessa motocicleta do tipo de zinco fundido, que une o aro e o cubo em uma nica pea atravs do mtodo de fundio de zinco e usinagem. Esse tipo de aro possui alta rigidez, fabricao simples, fcil instalao, porm baixa elasticidade, alm de no ser ajustvel. Se o aro estiver deformado ou danificado, o aro inteiro deve ser substitudo. [3] Cubo da roda

Estrutura da roda traseira

O cubo da roda da motocicleta dividido em cubo dianteiro e cubo traseiro. A estrutura do cubo dianteiro e do cubo traseiro similar. A roda traseira de trao, por isso h uma transmisso de potncia instalada no cubo traseiro. O rolamento, junta do rolamento, vedao de leo e eixo esto instalados nos cubos dianteiro e traseiro, o que beneficia a operao do cubo da roda.

Estrutura da roda dianteira

Desmontagem e manuteno da roda

4-41

MOTOCICLETA

[1]

Se a roda dianteira da motocicleta estiver empenada devido a impacto ou coliso, o que provoca o desvio da motocicleta para um lado durante o deslocamento ou a vibrao do guido, substitua ou reajuste a roda liga.

CUIDADO
Verifique a roda dianteira

Como a roda dianteira da motocicleta dotada de raios, reajuste ou substitua a roda dianteira se deformada por coliso.

[2]

Aperte o corpo da motocicleta antes de desmontar a roda dianteira. Ento, levante a roda dianteira do solo e desmonte a mola de reteno (M14) do eixo dianteiro, removendo o eixo e a roda dianteira. Torque Porca de reteno do eixo dianteiro: M14/55N.m~60N.m

Desmonte a roda dianteira

[3]

Retire o velocmetro, engrenagem do velocmetro, vedao de leo e o anel de trava.

CUIDADO
Retire a engrenagem do velocmetro

Verifique se a borda da vedao de leo do velocmetro est gasta ou danificada. Substitua a vedao caso apresente danos ou desgaste.

[4]

Retire o espaador do eixo dianteiro e verifique se est gasta. Caso esteja, substitua.

Retire o espaador

4-42

MOTOCICLETA

[5]

Retire a vedao de leo do eixo dianteiro e verifique se as bordas esto gastas. Caso estejam, substitua a vedao.

Retire a vedao de leo

[6]

Coloque a roda dianteira no suporte de calibrao e gire-a com a mo em alta velocidade. Verifique se o eixo dianteiro est gasto e sem vibrao.

CUIDADO
Substitua o eixo se estiver fazendo barulho ou a folga for excessiva.
Verifique o espaador da roda dianteira

[7]

D leves batidas no rolamento da roda dianteira com o extrator do rolamento e substitua-o se houver danos ou desgaste excessivo.

CUIDADO
Limpe a graxa sobre o rolamento e coloque a superfcie da vedao de leo para fora ao instalar o rolamento da roda dianteira.
Retire o espaador da roda dianteira

[8]

Coloque a roda dianteira no suporte de calibrao e verifique se h instabilidade. Gire a roda dianteira com a mo e mea o valor da instabilidade com o medidor duplo. Valor limite de reparo: radial 2,0mm axial 2,0mm

CUIDADO
Limpe a graxa sobre o rolamento e coloque a superfcie da vedao de leo para fora ao instalar o rolamento da roda dianteira.
Mea a calibrao da roda dianteira

4-43

MOTOCICLETA

[9]

Verifique o desgaste da carcaa do pneu dianteiro. O valor limite de reparo do sulco da carcaa 2,00mm.

CUIDADO
Substitua o pneu dianteiro se o sulco exceder o valor limite de reparo de 2,00mm.
Verifique o pneu

[10]

Se a presso do pneu dianteiro se tornar insuficiente durante o deslocamento, primeiro, verifique se h vazamento de ar na base da vlvula da cmara do pneu e em seguida verifique se h vazamentos de ar da cmara.

CUIDADO
Se a cmara ou a vlvula do pneu apresentar vazamento de ar, repare ou as substitua.
Verifique a cmara do pneu

[11]

Verifique se o velocmetro, a engrenagem do velocmetro e o anel de trava esto gastos.

Verifique a engrenagem do velocmetro

CUIDADO
Limpe a graxa existente na engrenagem do velocmetro ao instal-la.

[12]

Coloque o eixo dianteiro no suporte "V" e mea a instabilidade do eixo dianteiro com um medidor duplo. O valor da instabilidade real a metade da leitura e o valor limite de reparo 0,2mm.

CUIDADO
Mea o eixo dianteiro

Calibre ou substitua o eixo dianteiro se o valor de instabilidade exceder o valor limite de reparo de 0,2mm.

4-44

MOTOCICLETA

[13]

Se a roda traseira da motocicleta foi empenada por impacto ou coliso, provocando o desvio da motocicleta para um lado durante o deslocamento ou a vibrao do guido, substitua a roda de raios.

CUIDADO
A roda traseira da motocicleta dotada de raios, por isso, a substitua caso seja deformada por coliso.
Retire o eixo traseiro

[14]

Eleve o suporte principal para levantar a roda traseira do solo. Retire a roda traseira aps retirar as porcas de reteno (M14). - Coloque a roda traseira no suporte de calibrao e gire-a com a mo em alta velocidade. Verifique se o eixo traseiro est gasto e sem vibrao. Torque

Porca de reteno do eixo traseiro: M14/55N.m~60N.m

CUIDADO
Substitua o eixo em caso de rudo ou folga excessiva.

Verifique a bucha da roda traseira

[15]

Bata levemente no rolamento da roda traseira com o extrator do rolamento e o substitua em caso de danos ou desgaste excessivo.

CUIDADO
Limpe a graxa do rolamento e coloque a superfcie da vedao de leo voltada para fora ao instalar o rolamento da roda traseira.
Retire a bucha da roda traseira

[16]

Coloque a roda traseira no suporte de calibrao e verifique se h instabilidade. Gire a roda traseira com a mo e mea o valor da instabilidade com o medidor duplo. Valor limite de reparo: radial 2,0mm axial 2,0mm

CUIDADO
Se a instabilidade da roda traseira exceder o valor limite de reparo de 2,00 mm, calibre ou substitua a roda traseira.
Mea a calibrao da roda traseira

4-45

MOTOCICLETA

[17]

Verifique o desgaste da carcaa do pneu traseiro. O valor limite de reparo do sulco da carcaa 2,00 mm. Se a presso do pneu traseiro se tornar insuficiente durante o deslocamento, primeiro, verifique se h vazamento de ar na base da vlvula da cmara do pneu e em seguida verifique se h vazamentos de ar da cmara.

CUIDADO
Verifique a cmara de ar e capa do pneu

Substitua o pneu traseiro se o sulco exceder o valor limite de reparo de 2,00mm. Se a cmara ou a vlvula do pneu apresentar vazamento de ar, repare ou as substitua.

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas da roda


Manuteno das rodas
Causa Roda dianteira deformada. O orifcio do rolamento do cubo da roda gasto. Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Descrio do componente

Tabela 4-11

Roda dianteira deformada. A motocicleta desvia para um lado e Substitua a roda o guido vibra durante o dianteira. deslocamento.
Folga no encaixe do orifcio do rolamento do cubo da roda e o rolamento. A motocicleta desvia para um lado e o guido vibra enquanto o deslocamento.

Roda dianteira

Rolamento desgastado Folga axial e radial A motocicleta desvia para um lado e Substitua o eixo da ou danificado. excessiva do rolamento o guido vibra durante o roda. externo e interno ou deslocamento. apresenta rotao instvel. Pneu muito gasto. Pneu dianteiro Engrenagem danificada. Caixa engrenagem do Anel de transmisso da hodmetro engrenagem danificado. Roda traseira deformada. Roda traseira danificada. Roda traseira O orifcio do rolamento do cubo da roda muito gasto. Folga no encaixe do orifcio do rolamento do cubo da roda e o rolamento. A motocicleta desvia para um lado e a roda traseira vibra durante o Substitua o rolamento. deslocamento. Derrapagem frequente durante o Substitua o pneu. deslocamento e a resistncia contra deslizamento lateral baixa. Ponteiro do hodmetro travado. Substitua a caixa de engrenagem do hodmetro. Substitua a caixa de engrenagem do hodmetro.

Roda traseira deformada.

Ponteiro do hodmetro travado.

Rolamento muito gasto Folga axial e radial ou danificado. excessiva do rolamento externo e interno ou apresenta rotao instvel. Pneu traseiro Pneu traseiro muito gasto. Derrapagem frequente durante o Substitua o pneu. deslocamento e a resistncia contra deslizamento lateral baixa

4-46

MOTOCICLETA

PARTE 12 FREIOS
A motocicleta muitas vezes precisa desacelerar e parar durante o deslocamento, ento os freios so utilizados para causar resistncia roda e alcanar esse objetivo. Para motocicletas comuns, o freio dianteiro operado com a mo direita e o freio traseiro operado com o p direito. No entanto, algumas motocicletas com freio automtico, como em motos pequenas ou scooters, o freio traseiro pode ser operado com a mo esquerda. O freio da motocicleta consiste de tambor de freio e disco de freio. Esta motocicleta adota o freio a disco.

Estrutura e princpio de funcionamento do freio


[1] Freio a Disco O disco de freio pode ser mecnico e hidrulico. Atualmente, freios hidrulicos so mais comuns em motocicletas. O freio hidrulico normalmente consiste de manete de freio ( pedal de freio), reservatrio principal de leo, reservatrio do leo de reserva (o reservatrio reserva e o reservatrio principal normalmente so integrados) pina de freio, disco de freio e tubo de leo do freio. Ao operar o freio, a manete do freio pressiona o reservatrio principal de leo, que aumenta a presso no sistema de presso hidrulica, direciona o mbolo principal na pina de freio e aperta as peas de frico no disco de freio. Assim, o disco de freio fixo na roda obtm poder de frenagem. As caractersticas do disco de freio so funcionamento suave, limpeza automtica e controle permanente. [2] Freio a tambor O freio de tambor consiste principalmente de tambor de freio, sapatas de freio, ressalto do freio, brao de freio, eixo de suporte, mola de retorno e capa do tambor do freio. O tambor do freio feito de ao. Ele fixado no cubo da roda com o mtodo de fundio de metal duplo e funciona junto da roda. A capa do tambor do freio fixa no tubo inferior do freio dianteiro ou no suporte do garfo plano da roda traseira. Ela no se move. H sapatas de freio, ressalto do freio e brao do freio instalados na capa do tambor de freio. Ao operar o freio, o cabo de ao do freio ou cabo do freio tem a funo de parar o brao para deixar o ressalto do freio se mover e expandir as sapatas do freio. A superfcie do orifcio interno do tambor do freio produz uma resistncia de frico que faz o tambor do freio (roda) fornecer capacidade de frenagem para desacelerar ou parar a motocicleta.

Estrutura do freio a disco

Estrutura do freio a tambor

Desmontagem e manuteno do freio


[1] Pressione a alavanca do freio dianteiro com a mo direita e verifique seu desempenho. A folga padro do freio dianteiro deve ser de 10mm a 20mm.

CUIDADO
Verifique o curso livre do freio de mo

Se a folga da alavanca do freio dianteiro no estiver dentro do valor padro de 10 a 20 mm, reajuste o freio dianteiro.

4-47

MOTOCICLETA

[2]

Verifique o nvel do fluido de freio pelo prtico de visualizao e complete, de acordo com a necessidade, com fluido de freio da mesma marca (DOT3 ou DOT4). Quando o fluido de freio alcanar a marca de nvel superior, elimine o ar da passagem de leo de freio.

CUIDADO
Verifique e certifique-se de que o fluido de freio de boa qualidade ao abastec-lo.

Verifique o fluido do freio

[3]

Durante a utilizao do freio a disco hidrulico ou do sistema de freios com o nvel do fluido do reservatrio de leo muito baixo, o ar pode fluir dentro do tubo hidrulico tornando a alavanca do freio macia e a capacidade de freio insuficiente. Por isso, a sada de ar do sistema hidrulico muito importante.
Verifique o sistema de freios

ATENO
A sangria do ar do sistema hidrulico deve ser feita apenas por revendedor ou assistncia tcnica autorizado Kasinski.

[4]

Verifique se h vazamento ou danos no tubo de leo, junta do tubo de leo, parafusos de montagem e interruptor da luz de freio.

Verifique a mangueira de leo do freio

CUIDADO
Repare ou substitua os componentes acima se encontrado algum dano o vazamento de leo.

[5]

Verifique se o disco de freio dianteiro est sujo, com areia ou leo e limpe-o.

CUIDADO
Mantenha o disco de freio limpo, a sujeira pode prejudicar a eficincia do freio.

Limpe o disco de freio dianteiro

4-48

MOTOCICLETA

[6]

Elimine o ar do freio a disco hidrulico da seguinte maneira [A] Conecte uma mangueira de plstico transparente na vlvula de drenagem do leo na pina do freio. Aperte a mangueira para evitar o derramamento do fluido. Coloque um recipiente na outra extremidade da mangueira de plstico para receber o fluido do freio eliminado. [B] Pressione a alavanca do freio lentamente por vrias vezes. Ento pressione completamente a alavanca do freio e solte o parafuso de sangria do fluido de freio e bolhas de ar ao mesmo tempo.

Vlvula de drenagem de leo

ATENO
O fluido de freio se derramado pode danificar os visores dos instrumentos, as superfcies pintadas e componentes de borracha, por isso, limpe imediatamente qualquer respingo de fluido de freio. O fluido de freio altamente corrosivo, por isso, em caso de contato com a motocicleta ou com a pele, enxgue a rea atingida com gua em abundncia.
Pressione o freio de mo

[C] Aperte o parafuso de sangria aps parte da eliminao do fluido de freio e das bolhas de ar e antes da alavanca alcanar sua posio limite. [D] Repita os passos [B] a [C] at que todas as bolhas de ar tenham desaparecido do fluido de freio eliminado,

ATENO
Para manter a limpeza do fluido de freio, no permita a entrada de sujeira ou gua dentro do sistema de freio hidrulico. O fluido de freio descartado no deve ser reutilizado. No misture diferentes marcas de fluido de freio.

Desmonte a pina do freio dianteiro

[7]

Retire os dois parafusos de fixao (M10 X 35) da pina do freio dianteiro e retire-a. Torque Parafuso de fixao da pina do freio dianteiro M10 X 35/25N.m~28N.

[8]

Desmonte as pastilhas do freio a disco e verifique o pisto da pina do freio. Se o funcionamento no for adequado, repare ou substitua o freio hidrulico.

Desmonte as pastilhas do freio dianteiro

4-49

MOTOCICLETA

[9]

Verifique o atrito das pastilhas do freio a disco e mea seu desgaste com um paqumetro. O valor limite de reparo : 2,0mm.

CUIDADO
Se as pastilhas excederem o valor limite de reparo de 2,0 mm, substitua.

Verifique a pastilha de freio

[10]

Desmonte a roda dianteira e os quatro parafusos de fixao (M8 X 20) do disco do freio, removendo o disco do freio dianteiro.

Torque Parafuso de fixao do disco do freio dianteiro: M8 X 20/25N.m~28N.m

ATENO
Retire o parafuso trava

Limpe a cola BOND sobre o parafuso antes de instalar o disco de freio para evitar folgas.

[10]

Mea a espessura do disco do freio dianteiro com um micrmetro. O valor limite de reparo 2,0mm.

CUIDADO
Se a espessura do disco de freio exceder o valor limite de reparo igual a 2,0 mm, substitua o disco de freio.
Mea a espessura do disco de freio

[11]

Mea o desvio do disco do freio dianteiro. O valor limite de reparo 0,3 mm.

CUIDADO
Se o desvio do disco do freio exceder o valor limite de reparo igual a 0,3 mm, substitua o disco do freio.
Mea o desvio do disco de freio

4-50

MOTOCICLETA

[13]

Verifique o desempenho do freio traseiro pisando no pedal do freio traseiro. A folga livre do pedal do freio traseiro deve ser de 20 a 30 mm.

CUIDADO
Verifique o curso livre

Se a folga do pedal do freio traseiro no estiver dentro do valor padro de 20 a 30 mm, reajuste o freio traseiro.

[14]

Levante a roda traseira da motocicleta com o suporte principal e ajuste a folga do pedal do freio traseiro. [A] Aperte o parafuso de ajuste do freio traseiro e ajuste a folga do pedal do freio traseiro entre 20 a 30 mm. [B] Movimente o pedal do freio traseiro vrias vezes e solte. Gire o conjunto da roda traseira e verifique se h livre rotao.

Ajuste o curso livre

[15]

Verifique o volume do fluido do freio traseiro a partir do orifcio de observao. Se necessrio, reabastea com o mesmo tipo (DOT3 ou DOT4). Ao reabastecer o fluido do freio com outra marca de qualidade superior, primeiro libere a passagem do sistema de freio. O mtodo o mesmo para o freio dianteiro.

CUIDADO
Ao reabastecer o fluido do freio, verifique sua qualidade. Se o fluido estiver insuficiente ou sujo, substitua. No misture marcas de leo lubrificante, caso contrrio o sistema de freio e seu desempenho sero prejudicados.

Verifique a marca da escala do freio traseiro

[16]

Solte a porca do eixo traseiro e retire o eixo e o conjunto da roda traseira.

CUIDADO
Se a pastilha exceder o valor limite de manuteno de 2,0mm, substitua.
Retire o parafuso do soquete do frei

4-51

MOTOCICLETA

[17]

Desmonte a pastilha do freio traseiro e verifique seu desgaste. Seu valor limite de manuteno 2,0mm. Verifique a condio de funcionamento do pisto do freio. Se no estiver funcionando bem, repare ou substitua o freio hidrulico.

CUIDADO
Se a pastilha exceder o valor limite de manuteno de 2,0mm, substitua.
Verifique a pastilha do freio traseiro

[18]

Solte os 6 parafusos de fixao (M6 X 16) do disco do freio traseiro e o retire.

Torque Parafuso de fixao do disco do freio traseiro: M6 X 16/8N.m~12N.m

ATENO
Ao instalar o disco do freio traseiro, passe alguma cola para evitar a liberao do parafuso.
Solte o parafuso de fixao

[19]

Mea a espessura do disco do freio dianteiro com um micrmetro. Seu valor limite de manuteno : 2,0mm.

CUIDADO
Se a espessura do disco do freio exceder o valor limite de manuteno de 2,0mm, substitua-o.
Mea a espessura do disco de freio

[20]

Mea o ressalto do disco do freio dianteiro. Seu valor limite de manuteno : 0,3mm.

CUIDADO
Se o ressalto do disco do freio exceder o valor limite de manuteno de 0,3mm, substitua-o.
Verifique o ressalto do disco de freio

4-52

MOTOCICLETA

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do freio dianteiro/traseiro


Manuteno do Freio traseiro/dianteiro
Causa Fluido de freio no suficiente. Descrio do problema Descrio do problema na no componente motocicleta Fluido de freio no suficiente. Freio sem controle. Mtodo de reparo Adicione fluido de freio DOT3 ou DOT4 at a escala superior e solte o ar da passagem de leo do sistema de freio. Substitua o fluido de freio. Descrio do componente

Tabela 4-12

Fluido de freio deteriorado ou aparentemente sujo. Parede de superfcie do cilindro de leo danificada. Cilindro de leo rachado ou com vazamento. Superfcie do pisto da bomba principal danificada ou gasta. Superfcie do pisto da bomba principal danificada ou gasta. Borracha do pisto da bomba principal danificada, rachada ou desgastada. Ar flui para o tubo de leo do freio. Frio dianteiro Bomba

Freio sem controle. Freio sem controle. Freio sem controle. Vazamento de fluido do cilindro de leo Freio sem controle.

Substitua o conjunto da bomba principal do freio dianteiro. Substitua o conjunto da bomba principal do freio dianteiro. Substitua o conjunto da bomba principal do freio dianteiro. Substitua o conjunto do pisto da bomba principal. Substitua o conjunto do pisto da bomba principal.

Freio sem controle. Freio sem controle.

Freio sem controle. Freio sem controle.

Descarregue o ar da passagem de leo do sistema do freio Substitua o tubo de leo do freio.

Tubo de leo do freio Vazamento de fluido do desgastado, rachado e tubo de leo do freio danificado. Tubo de leo do freio bloqueado. Superfcie do cilindro de leo da pina do freio danificada. Parede interna do cilindro de leo da pina do freio gasta. Pina do freio rachada. Tubo de leo do freio bloqueado

Freio sem controle. Freio sem controle.

Limpe ou substitua o tubo de leo do freio dianteiro e traseiro. Substitua o conjunto da pina do freio. Substitua o conjunto da pina do freio. Substitua o conjunto da pina do freio. Substitua o conjunto da pina do freio.

Freio sem controle. Vazamento de fluido da Freio sem controle. pina do freio dianteiro e traseiro Freio sem controle.

Anel de vedao Vazamento de fluido da rachado, danificado ou guarnio desgastado. Pastilhas do freio desgastadas. (As pastilhas atingiram o valor limite de desgaste.) ) Superfcie do pisto da pina do freio danificada ou gasta. Pino guia da pina do freio travado. Valor limite de desgaste de 3mm. Disco do freio Disco do freio deformado.

Freio sem controle.

Substitua as pastilhas de frico do freio em conjunto

Freio emite rudo anormal ou est fora de controle.

Substitua o pisto da pina do freio.

Freio fora de controle ou Limpe a lubrificao do pino guia. pastilhas de frico do freio no retornam. Freio sem controle. Freio emite rudo anormal ou est fora de controle. Substitua o disco do freio. Substitua o disco do freio.

4-53

MOTOCICLETA

PARTE 13 PAINEL DE INSTRUMENTOS


Os medidores so utilizados para indicar as condies de funcionamento da motocicleta.

Estrutura e princpio de funcionamento do painel de instrumentos


[1] Hodmetro O hodmetro serve para indicar a velocidade de deslocamento e a quilometragem total da motocicleta. Acionado pela roda dianteira, o movimento da roda enviado para o hodmetro atravs do sistema de transmisso e do cabo do hodmetro que faz o cilindro magntico girar. O disco giratrio corta a corrente magntica fazendo com que a corrente em redemoinho e o campo magntico cooperem com o campo magntico do cilindro magntico, fazendo o disco giratrio alcanar um determinado torque, superar a resistncia e fazer o ponteiro girar. Quanto mais rpida a velocidade, mais intenso o campo magntico do disco giratrio. O torque maior, assim o ngulo do ponteiro aumenta e pode alcanar a marca mais alta no painel. Enquanto isso, o eixo principal giratrio move o contador atravs do disco e alavanca da turbina. Assim, a quilometragem total da motocicleta indicada pelo contador. Realize a manuteno do hodmetro anualmente. Acrescente leo lubrificante de acordo com a necessidade dos componentes. [2] Tacmetro O tacmetro serve para medir a reverso do motor pela induo de corrente. As informaes induzidas sero inseridas e mostradas no tacmetro. [3] Medidor de combustvel O medidor de combustvel serve para indicar o volume de combustvel no tanque atravs de corrente eltrica induzida, seu princpio de funcionamento similar ao do tacmetro. O volume de combustvel indicado no medidor de combustvel de F a E. Se o mostrador do medidor de combustvel estiver mostrando E, adicione combustvel o mais rpido possvel. Estrutura do painel de instrumentos

Desmontagem e manuteno do painel de instrumentos


[1] Se o tacmetro e o velocmetro apresentarem falhas, desmonte e verifique-os. Retire os dois parafusos de fixao (M6 X 16) do painel de instrumentos.
Retire o parafuso trava do painel

Retire o painel. Torque Parafuso de fixao do painel de instrumentos: M6 X 16/8N.m~12N.m

[2]

Desmonte a carcaa do medidor, verifique se o circuito de conexo do disco giratrio, ponteiro, cabo principal do medidor e contador do hodmetro apresentam circuito aberto ou curtocircuito com o hodmetro.

Mea o odmetro

CUIDADO
Se houver circuito aberto ou curtocircuito, repare ou substitua os circuitos citados acima.

4-54

MOTOCICLETA

[3]

Verifique se as lmpadas do painel de instrumentos esto queimadas. Substitua-as por lmpadas do mesmo tipo quando queimadas.

Bulbo do indicador do medidor

[4]

Desmonte o medidor de combustvel e verifique se h circuito aberto ou curtocircuito no circuito de conexo com o ohmmetro.

CUIDADO
Se o circuito de conexo do medidor de combustvel apresentar problemas, repare ou substitua-o.
Mea o medidor de combustvel

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do painel de instrumentos


Manuteno do painel de instrumentos
Causa Ponteiro do hodmetro parado. Hodmetro Ponteiro do hodmetro parado. Ponteiro do tacmetro parado Tacmetro Ponteiro do tacmetro parado Circuito induo em curtocircuito ou aberto. Tacmetro no funciona. Medidor de combustvel no funciona. Medidor de combustvel no funciona. Substitua o tacmetro. Substitua o medidor de combustvel. Substitua o medidor de combustvel. Ncleo do hodmetro danificado. Tacmetro danificado. Hodmetro no funciona. Tacmetro no funciona. Substitua o hodmetro. Substitua o tacmetro. Descrio do problema no componente Cabo do hodmetro quebrado. Descrio do problema na motocicleta Hodmetro no funciona. Mtodo de reparo Substitua o cabo do hodmetro. Descrio do componente

Tabela 4-13

Medidor de combustvel

Ponteiro do medidor de Medidor de combustvel combustvel parado danificado. Ponteiro do medidor de Circuito induo em combustvel parado curtocircuito ou aberto.

SISTEMA ELTRICO
PARTE 1 FONTE DE ALIMENTAO PARTE 2 CONSUMIDORES DE ENERGIA PARTE 3 CONTROLE

5
5-1 5-5 5-10

5-1

SISTEMA ELTRICO

PARTE 1 FONTE DE ALIMENTAO


1 Estrutura e principio de funcionamento da fonte de alimentao
A fonte de alimentao consiste principalmente do gerador e da bateria. Sua funo est no circuito fechado da motocicleta, o gerador e a bateria possuem conexo paralela fornecendo corrente eltrica aos aparelhos eltricos existentes no sistema, depois o restante da energia armazenada na bateria. De acordo com a caracterstica da sada de corrente eltrica, o gerador pode ser dividido em gerador CC e gerador CA. De acordo com as diferentes estruturas, o gerador CA pode ser dividido em gerador Volante CA, gerador de rotor de magneto CA e gerador trifsico CA. O polo magntico dos dois primeiros possui um magneto permanente, sendo ento chamado de gerador de magneto permanente CA. No entanto, o ltimo produz um polo magntico atravs da eletrificao da bobina, ento chamado de gerador de excitao CA. Normalmente o gerador referido o gerador volante CA. De acordo com as diferentes tenses nominais da bateria, ela pode ser dividida em bateria de 6V e de 12V. Se a tenso nominal for a mesma, de acordo com o volume diferente, pode ser dividida em grande e pequena. De acordo com diferentes estruturas, pode ser dividida em bateria de chumbo-cido e bateria livre de manuteno lacrada. [1] Estrutura e principio de funcionamento do magneto CC O magneto CC funciona de acordo com o principio de induo eletromagntica. Quando o fio condutor magntico de chumbo se move no campo magntico uniforme, h uma fora eletromotriz produzida no condutor. Se o condutor forma um circuito fechado com um circuito externo, h corrente eltrica indutiva produzida no condutor. A direo desta corrente eltrica pode ser estimada atravs da regra da mo direita. [2] Estrutura e principio de funcionamento do magneto CA O gerador CA consiste principalmente do gerador volante CA, gerador de rotor de magneto CA e gerador trifsico CA. Assim como o gerador CC, ele tambm funciona de acordo com o principio da induo eletromagntica. No entanto ele no produz corrente eltrica atravs do mtodo do fio condutor magntico de chumbo e se move em um campo magntico proporcional. Ele produz corrente indutiva atravs do mtodo do rotor feito de um magneto permanente que gira continuamente, se transformando em um campo magntico giratrio, fazendo o fio magntico passar contnua e alternadamente pela bobina fixa. [3] Estrutura e principio de funcionamento da bateria de armazenamento Esse tipo de bateria de armazenamento tem peso leve, pequena, pequeno volume, boa vedao e desempenho a prova de choques, e a bateria de chumbo-cido tem pequena resistncia interna e tenso estvel. Ela consiste principalmente de corpo da bateria, tampa, placa, eletrlito e espelho. O corpo da bateria feito de borracha dura ou plstico prova de cido, calor e impactos. A bateria dividida em 3 ou 6 partes independentes de acordo com a variao de tenso. Existem duas marcas na parte externa da bateria. A marca superior H e a inferior L, elas indicam respectivamente o limite superior e o limite inferior. Tambm, existem as marcas do nodo e catodo na bateria. A marca + o anodo e a marca - o ctodo. A placa a substncia principal, onde a bateria realiza o processo qumico de carga e descarga. Ela Estrutura da alimentao de energia feita de pedaos de liga de chumbo-antimnio que so pintados com uma substncia ativa e processados por eletroqumica. A placa dividida em placa de anodo e placa de ctodo. A substncia ativa na placa de nodo o Pb02 e na placa de ctodo o Pb. O eletrlito a mistura lquida de cido sulfrico e gua destilada. A temperatura da densidade do eletrlito para medio padro de 20C. Quando a bateria est na temperatura padro e em condio de carga completa, sua densidade fica entre 1,24 e 1,29 g/cm. Em cada parte independente da bateria, existe um conjunto de placas e eletrlitos instalados. Cada conjunto de placas respectivamente realiza a reao qumica com o eletrlito e constitui uma bateria independente. Sua tenso de aproximadamente 2V.3 ou 6 baterias so agrupadas em srie e se tornam uma bateria de armazenamento de 6V ou 12V de tenso. A cobertura da bateria feita de borracha resistente e de alto isolamento e plstico resistente que formam um espao interno integrado com o corpo da bateria. [4] Estrutura e princpio de funcionamento da bateria livre de manuteno A estrutura e manuteno da bateria livre de manuteno similar ao da bateria de eletrlito, que precisa apenas ser preenchida de eletrlito uma vez e ter o parafuso de vedao bem apertado. No necessrio que nenhum fluido seja adicionado diariamente. Portanto, ela simples, fcil, confivel, totalmente lacrada e livre de manuteno.

5-2

SISTEMA ELTRICO

Desmontagem e manuteno da fonte de alimentao

A bateria da motocicleta fica instalada no lado direito do assento. Sua especificao 12V7Ah e a fonte de alimentao adotada CC. Realize a manuteno da bateria aps os primeiros 1.000km a 3.000km de circulao da motocicleta. [1] Verifique se os terminais do nodo e do ctodo esto soltos. [2] Carregue a bateria lentamente,uma vez por ms se permanecer sem uso por muito tempo. [3] Verifique o nvel do eletrlito da bateria. Se o nvel estiver abaixo da marca inferior, adicione gua destilada o mais rpido possvel. O mtodo correto de carga desmontar a bateria da motocicleta e carreg-la lentamente com o carregador; o mtodo de carga rpida no recomendado. Ao carregar a motocicleta, pode ser liberado gs hidrognio explosivo e inflamvel, portanto, mantenha distncia de fontes de fogo para evitar incndios e exploso da motocicleta. Especificaes tcnicas Itens Bateria gravidade especfica do eletrlito tenso 1500r/min 8500r/min resistncia CC amarelo-amarelo azul/amarelo-verde preto/vermelho-verde Valor padro 1,280 0,010g/cm3(25C) dia acima de 14,0V abaixo de 14,6V noite acima de 13,5V abaixo de 14,6V 0,9 ~ 1,2 220 50 550 ~ 680 [1] Desmontagem da bateria

Gerador

Abra a trava do assento e o retire. Desconecte o fio de conexo do anodo e ctodo da bateria, depois retire a bateria.

CUIDADO
Desmonte os polos de conexo da bateria ctodo ( ) e anodo ( + ).
Retire a bateria

[2]

Teste da gravidade especfica do eletrlito

Teste a gravidade especfica do eletrlito da bateria com um densmetro Especificao da gravidade especfica: (20C)
3 3

Carga suficiente Carga insuficiente

1,270g/cm ~1,290g/cm 1,260g/cm3

Teste o eletrlito

CUIDADO
Carregue a bateria imediatamente quando a gravidade especfica do eletrlito for menor que 1,250g/cm3. Se a placa do polo da bateria estiver com oxidao ou depsitos evidentes, substitua a bateria.

5-3

SISTEMA ELTRICO

[3]

Teste do sistema de carga

Ligue e aquea o motor antes de realizar o teste de sada do sistema de carga. Conecte um ampermetro e um voltmetro como indicado na figura esquerda, aumente lentamente a rotao do motor e observe a leitura do ampermetro e do voltmetro.

Teste o sistema de carga

CUIDADO
Escolha uma bateria em boas condies para realizao desse teste.

[4]

Teste da sada do gerador

Conecte o ampermetro e o voltmetro como no mtodo acima e substitua o gerador se as leituras do teste no estiverem na faixa de valores indicados na tabela a seguir.

1.500 rpm 1.500 rpm


Teste para sada do magneto

8.500 rpm

[5]

Substitua o magneto

Verifique a bobina do estator do magneto quanto a danos e o rotor quanto a deformao e desmagnetizao.

Substitua o magneto

CUIDADO
Se as leituras de teste no estiverem de acordo com os valores acima, substitua o magneto. Se a bobina do estator e o rotor do magneto estiverem danificados, substitua-os.

5-4

SISTEMA ELTRICO

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas do sistema de fonte de alimentao


Manuteno do sistema de fonte de alimentao
Causa Bobina de carregamento em curtocircuito. Bobina de carregamento em curtocircuito (a resistncia ). Bobina de carregamento queimada. Fora magntica do gerador insuficiente. Bateria danificada. Bateria Tempo de armazenamento muito longo. Descrio do problema no componente Descrio do problema na motocicleta Mtodo de reparo Componente

Tabela 5-1

Sada de tenso da bobina A bateria no pode ser carregada e a Substitua o gerador. de carregamento parte eltrica no funciona bem. insuficiente.
Bobina de carregamento sem sada de corrente.

A bateria no pode ser carregada e a Substitua o gerador. parte eltrica no funciona bem.

Gerador

Bobina de carregamento sem sada de corrente. Bobina de carregamento sem sada de corrente. Bateria no carrega. Energia eltrica no suficiente e tenso muito baixa.

Parte eltrica e parte de controle da motocicleta no funcionam bem. Parte eltrica e parte de controle da motocicleta no funcionam bem. Motor de partida funciona. Motor de partido no funciona ou funciona de fracamente. Sistema de sinal irregular.

Substitua o gerador.

Substitua o gerador. Substitua a bateria de armazenamento. Carregue ou substitua a bateria de armazenamento.

5-5

SISTEMA ELTRICO

PARTE 2 CONSUMIDORES DE ENERGIA


1 Estrutura e principio de funcionamento dos consumidores de energia
As peas consumidoras de energia do sistema eltrico da motocicleta so: Dispositivos de sinais luminosos Os dispositivos de sinais luminosos consistem de farol, luz de posicionamento, lanterna traseira e indicador medidor. Suas funes so iluminar e chamar ateno de outros quando a motocicleta se desloca de noite, garantindo a segurana do deslocamento. Os dispositivos de sinais consistem do indicador de direo, buzina, indicador de marcha e luz de freio. So usados para indicar a condio da motocicleta durante o deslocamento e expressar a operao do piloto atravs de sinais de luz e som. [1] Farol e luz de posicionamento O farol ilumina a estrada frente do motociclista. Ela possibilita o motociclista de ver a condio da estrada e outros veculos e tambm pode mandar um sinal para outros veculos e pessoas. Seu piscar pode fazer com que os veculos frente percebam a inteno do motociclista. Quando a motocicleta se desloca em um dia com neblina, o farol geralmente acionado para garantir a segurana do deslocamento. A luz de posicionamento usada para indicar a posio da motocicleta e fazer com que ela seja vista por outras pessoas em locais onde as condies de iluminao so boas ou quando a motocicleta passa por outros veculos durante a noite. Ela normalmente est instalada no conjunto do farol. O farol consiste de lmpada de foco, proteo de vidro, bulbo, retentor da lmpada e tampa. A funo da lmpada de foco transformar a luz da lmpada em um feixe de luz brilhante. feita de placa de alumnio prensada. A funo principal da proteo de vidro espalhar o feixe de luz refletido por um espelho refletor e garantir iluminao suficiente na estrada frente. Ela evita que os motoristas que se aproximam em sentido contrrio tenham a sensao de tontura. O bulbo dividido em filamento nico e filamento duplo. O retentor do bulbo feito de folha de ferro galvanizado prensado. Tem formato cilndrico. H trs salincias irregulares na extremidade do retentor e um orifcio de entrada do condutor. O quebra luz e tampa completam o espao que contm as outras partes do farol. [2] Lanterna traseira e luz de freio A lanterna traseira utilizada para indicar a posio da motocicleta para veculos que esto atrs durante o deslocamento noite e fazer com que a placa de registro seja vista com clareza. A lanterna traseira consiste do quebra luz, tampa, retentor da lmpada e bulbo. O quebra luz feito de vidro orgnico vermelho. H um vidro orgnico transparente na parte inferior para que a placa de registro possa ser iluminada. A tampa da luz feita de plstico. H dois suportes laterais com orifcios na parte inferior. O quebra luz e a tampa da luz podem ser fixados por parafuso. [3] Buzina Durante o deslocamento da motocicleta, o motociclista pode soar a buzina para chamar ateno de pedestres e outros veculos, garantindo assim a segurana do deslocamento. De acordo com os diferente tipos de fonte de energia, a buzina eltrica pode ser classificada em buzina eltrica CA e buzina eltrica CC. Essa motocicleta adota a buzina eltrica CC. [4] Lmpada indicadora de direo Quando a motocicleta precisar mudar de direo, a lmpada indicadora de direo emite um sinal piscante amarelo atravs do rel de pisca para que as outras pessoas percebam que a motocicleta vai efetuar uma curva. Normalmente a lmpada indicadora de direo consiste de tampa, retentor, bulbo e quebra luz. Dispositivo de Partida Eltrica Estrutura das peas consumidores de energia O dispositivo de partida eltrica consiste do motor de partida e do mecanismo de encaixe. Ele usado principalmente para acionar o motor.

Desmontagem e manuteno dos consumidores de energia


Os circuitos da motocicleta so marcados com cores diferentes, portanto, observe a cor dos fios e conecte juntos os fios com a mesma cor. Se os fios de conexo possurem tomadas ou soquetes conecte juntos os fios com o mesmo tipo de tomada e soquete.

5-6

SISTEMA ELTRICO

Especificaes tcnicas:
Item Farol Lanterna/Luz de freio Lmpada indicadora de direo Lmpada de posio Indicador de luz alta Indicador de direo esquerda Indicador de direo direita Indicador de marcha Indicador do Medidor Valor padro 12V35W/35W 12V5W21W 12V10W 12V3W 12V1,7W 12V1,7W 12V1,7W 12V1,7W 12V1,7W 1 1 4 1 1 1 1 6 3 Nmero

[1]

Testes do circuito de iluminao Solte a tampa do farol. Desmonte as tomadas dos fios de conexo do interruptor de mudana de luz e interruptor de iluminao. Mea o desempenho de ligao e desligamento do circuito de conexo do interruptor de mudana das luzes e do interruptor de iluminao com um ohmmetro.

Verifique a lmpada

CUIDADO
Teste o interruptor de mudana de luz, interruptor de iluminao e luz de posio.

[2]

Substitua o bulbo de iluminao Retire o bulbo de iluminao e o bulbo da luz de posio. Verifique se esto queimados. Verifique sua ligao quanto a curtocircuito. Verifique se a tenso e a potncia so apropriadas. Bulbo de luz alta e luz baixa: 12V35W/35W Bulbo da luz de posio: 12V3W

Substitua a lmpada

CUIDADO
Substitua o bulbo por outro de mesma tenso e potncia.

5-7
[3]

SISTEMA ELTRICO
Teste do circuito da lmpada indicadora de direo Desmonte a tampa da lmpada indicadora de direo. Desmontagem do plugue do fio conexo Verifique o funcionamento do circuito de conexo do interruptor da lmpada indicadora de direo com o ohmmetro. Interruptor do indicador de direo

Teste o circuito da lmpada indicadora de direo

[4]

Substitua os bulbos da lmpada indicadora de direo Retire os bulbos da lmpada indicadora de direo Verifique se os bulbos esto queimados. Verifique o fio de energia eltrica do bulbo quanto a curtocircuito. Verifique se a tenso e potncia do bulbo so apropriadas. Bulbo da lmpada indicadora de direo: 12V10W

Substitua os bulbos das lmpadas indicadoras de direo

CUIDADO
Substitua o bulbo por outro da mesma tenso e potncia. Substitua ou repare o interruptor da lmpada indicadora de direo se seu fio de conexo estiver solto ou no transmite energia.
[5] Testes da lanterna e luz de freio Desmontagem dos plugues do fio de conexo da lanterna e luz do freio. Verifique o funcionamento do circuito de conexo da lanterna e luz de freio com o ohmmetro. Interruptor da luz do freio

Teste o circuito de iluminao do freio

[6]

Substitua os bulbos da lanterna e luz do freio Retire os bulbos. Verifique se os bulbos esto queimados. Verifique os fios de energia eltrica dos bulbos quanto a curtocircuito. Verifique se a tenso e potncia do bulbo so apropriadas. Bulbos da lanterna e luz do freio: 12V5/21W

CUIDADO
Substitua o bulbo por outro de mesma tenso e potncia. Substitua ou repare os interruptores da lanterna e luz do freio se seus fios de conexo estiverem soltos ou no transmitem energia.
Substitua o bulbo da lmpada do freio

5-8

SISTEMA ELTRICO

[7]

Testes do circuito da buzina Desmontagem do plugue do fio de conexo da buzina. Verifique o funcionamento do circuito de conexo do interruptor da buzina com o ohmmetro.

Interruptor da buzina

Mea o circuito da buzina

[8] Substitua a buzina Se a buzina faz um rudo estranho ou no emite som, substitua por outra da mesma potncia ou ajuste-a. Tenso da buzina: 12V1,5A

CUIDADO
Substitua a buzina por outra da mesma tenso. Verifique ou ajuste o circuito do interruptor da buzina se seu fio de conexo estiver solto ou no transmite energia.
[9] Mea os circuitos do indicador do medidor e indicador de nvel de combustvel. Desmontagem dos circuitos do indicador do medidor e de nvel de combustvel Verifique o funcionamento dos circuitos de conexo do indicador do medidor e do indicador de nvel de combustvel com o ohmmetro.

Ajuste a buzina

CUIDADO
Mea o circuito do indicador do medidor

Substitua ou repare os interruptores do indicador do medidor e do indicador de nvel combustvel se seus fios de conexo estiverem soltos ou no transmitem energia.
[10] Substitua os bulbos do indicador do medidor e do indicador de nvel de combustvel Retire os bulbos. Verifique se os bulbos esto queimados. Verifique os fios de energia eltrica dos bulbos quanto a curtocircuito. Verifique se a tenso e potncia dos bulbos so apropriadas. Bulbo do indicador do medidor: 12V1,7W Bulbo do indicador de nvel de combustvel: 12V1,7W

Substitua o bulbo do indicador do medidor

CUIDADO
Substitua o bulbo por outro de mesma tenso e potncia.

5-9
[11]

SISTEMA ELTRICO
Testes do motor de partida Desconecte o fio de conexo do anodo e ctodo do motor de partida. Mea a resistncia entre o anodo e ctodo do motor de partida Resistncia do motor de partida: 0 < R 0,5 Verifique o funcionamento do circuito de conexo do interruptor do motor de partida com o ohmmetro.

CUIDADO
Substitua o motor de partida por outro de mesma especificao se as leituras no combinarem com a especificao acima.
Mea o circuito do motor de partida

As causas, descries e mtodos de reparo de problemas de consumidores de energia


Manuteno de consumidores de energia
Causa Ajuste do feixe de luz inadequado. Descrio do problema no componente Luz de iluminao no funciona normalmente. Filamento do farol queimado. Acionador interno com mau contato ou danificado. Filamento da lanterna/luz do freio queimado. Interruptor da luz do freio no retorna ou est danificado. Interior do interruptor do indicador de direo com mau contato. Filamento da lmpada indicadora de direo queimado. Interior da buzina com mau contato ou est danificado. Descrio do problema na motocicleta Feixe de luz do farol muito longe ou muito perto. Farol no ilumina. Mtodo de reparo Ajuste o feixe da luz do farol. Descrio do componente

Tabela 5-2

Filamento do farol queimado. Acionador interno com mau contato ou danificado. Filamento da lanterna/luz do freio Lanterna/Luz de queimado. freio Acionador interno no retorna ou est danificado. Acionador interno com mau contato. Direo indicator lmpada Filamento queimado. Conjunto do Farol Acionador interno com mau contato ou danificado. Interior da buzina queimado ou danificado. Interruptor com mau contato. Filamento queimado. Circuito com mau contato. Filamento queimado. Circuito com mau contato. Filamento queimado. Acionador interno com mau contato. Partida eltrica Motor de partida queimado.

Substitua o bulbo do farol. Luz de iluminao no funciona Repare ou substitua o normalmente ou parou de funcionar. interruptor de mudana da luz de iluminao. Lanterna/luz de freio no funciona Substitua os bulbos da normalmente. lanterna/luz do freio. Luz do freio no acende ou no apaga. Repare ou substitua o interruptor da luz do freio. Lmpada indicadora de direo no Repare ou substitua o acende. interruptor da lmpada indicadora de direo. Lmpada indicadora de direo no Substitua os bulbos da acende. lmpada indicadora de direo. Buzina no emite rudo ou o rudo Ajuste ou substitua a inadequado. buzina. Substitua a buzina.

Buzina

Interior da buzina queimado ou Buzina no emite rudo ou o rudo danificado. inadequado. Circuito do interruptor do indicador de mudana de marcha com mau contato. Filamento do indicador de marcha queimado. Circuito do indicador do medidor com mau contato. Filamento do indicador do medidor queimado. Circuito do indicador de nvel de combustvel com mau contato. Filamento do indicador de nvel de combustvel queimado. Interruptor de partida eltrica com mau contato. Resistor e enrolamento do motor de partida queimados. Indicador de marcha no acende.

Indicador de marcha

Substitua o interruptor do indicador de marcha. Substitua os bulbos do indicador de marcha. Verifique o circuito do indicador do medidor. Substitua o bulbo do indicador do medidor. Verifique o circuito do indicador de nvel de combustvel. Substitua o bulbo do indicador de nvel de combustvel. Repare ou substitua o interruptor da partida eltrica. Substitua o motor de partida.

Indicador de marcha no acende. Indicador do medidor no acende. Indicador do medidor no acende. Indicador de nvel de combustvel no acende. Indicador de nvel de combustvel no acende. Partida eltrica no liga normalmente. Motor de partida no funciona normalmente.

Indicador do Medidor

Indicador de nvel de combustvel

5-10

SISTEMA ELTRICO

PARTE 3 CONTROLE
As peas do controle do sistema eltrico da motocicleta garantem boas condies de funcionamento das peas de alimentao de energia e das partes consumidoras de energia, alm de assegurar sua harmonia. Tambm ajudam o motociclista controlar o sistema eltrico momentaneamente.

Estrutura e principio de funcionamento das peas do controle


As peas de controle consistem principalmente de retificador, luz de ATENO, rel de partida, fusvel, interruptor de controle e conjunto de cabos. (1) Retificador O retificador um componente importante do sistema eltrico da motocicleta. Quando o gerador funciona, a bobina de carga muda a corrente CA para CC para fornecer corrente direta estvel para a bateria e componentes eltricos. Ele consiste principalmente de transistor, tirstor e diodo. (2) Luz de ATENO A luz de ATENO controla a luz intermitente contnua da lmpada indicadora de direo durante seu funcionamento, trabalhando em conjunto com ela. Consiste de transistor, condensador, resistncia ou uma bobina. (3) Rel de partida O rel de partida um interruptor eletromagntico. Ao pressionar o interruptor de partida no guido direito, a corrente eltrica se conecta com o catodo da bateria atravs da bateria de armazenamento, conexo da bateria, bobina do rel e conexo do interruptor de partida, formando ento um circuito fechado. A bobina produz um campo magntico devido sua induo magntica, atraindo o brao de contato em movimento para baixo, fazendo os dois contatos se conectarem. A corrente eltrica se conecta com o catodo da bateria atravs da bateria de armazenamento, conexo da bateria, bobina do rel e conexo do interruptor de partida, formando ento um circuito fechado e fazendo funcionar o motor de partida que liga o motor da motocicleta. Com o interruptor de partida fechado, o brao de contato mvel anexado atravs de um ncleo de ferro da bobina, fazendo o motor de partida funcionar. Ao soltar o interruptor de partida, o campo magntico desaparece, liberando o brao de contato magntico interrompendo o contato, assim o motor de partida para de funcionar apesar da corrente eltrica chegar at a bobina. (4) Fusvel O fusvel feito de metal com baixo ponto de fuso. Quando a corrente eltrica excede o valor especificado, o metal derrete e o circuito interrompido, evitando danos ao aparelho eltrico por causa da forte corrente eltrica causada pelo curtocircuito. O fusvel consiste geralmente de caixa de fusvel feita de plstico e um cartucho de fusvel interno. (5) Interruptor de proteo da partida eltrica O interruptor de proteo da partida eltrica instalado nas chaves de proteo da alavanca da embreagem e apoio lateral respectivamente, sendo utilizado para controlar o circuito da partida eltrica da motocicleta. Somente um dos interruptores ligado, a motocicleta pode ser ligada atravs de eletricidade normalmente. (Motocicletas equipadas com interruptor de proteo do apoio lateral podem ser ligadas eletricamente e funcionar normalmente somente com a liberao do apoio lateral e com o interruptor de proteo do apoio lateral ligado). (6) Cabo principal Cada parte do sistema eltrico da motocicleta ligada por fios. Para evitar uma confuso de fios e propiciar uma organizao adequada na estrutura da motocicleta, os fios seguem na mesma direo e geralmente so fixados por tecido emborrachado isolante. [7] Interruptor da luz do freio dianteiro e traseiro utilizado para controlar a abertura e fechamento da luz de freio. [8] Grupo de interruptores esquerdo e direito Os interruptores de controle do sistema eltrico esto localizados no lado esquerdo e direito do guido. Normalmente, de cima para baixo, esto os interruptores de mudana do pisca-alerta, interruptor do farol alto e baixo, interruptor da luz indicadora de direo, boto da buzina e interruptor da luz de emergncia no lado esquerdo do guido. Tambm, de cima para baixo existem os interruptores de parada rpida, interruptor da luz de posio, interruptor do farol e boto da partida eltrica no lado direito do Estrutura das peas do controle guido. O principal interruptor de fonte de energia fica no meio do painel de instrumentos.

Desmontagem e manuteno das peas do controle

5-11

SISTEMA ELTRICO

[1]

Teste do retificador Retire o plugue do retificador. Mea a resistncia entre o retificador e cada posto de ligao. Se a leitura no estiver dentro dos limites de valores listados na tabela abaixo, substitua o retificador por outro da mesma especificao.

CUIDADO
Faa esse teste usando o multmetro com o comutador de ohm R x 1k ou R x 100k .
Mea o retificador

[2]

Tabela de valor de resistncia para o teste do retificador.

Substitua o retificador

[3]

Testes do rel de partida Retire o rel de partida. Tire o soquete de conexo do interruptor de partida eltrica. Verifique o funcionamento do circuito de conexo do interruptor de partida eltrica com o ohmmetro.

CUIDADO
Substitua ou repare o interruptor de partida eltrica se seu fio de conexo estiver solto ou no transmite energia.
Mea o rel de partida

[4]

Substitua o rel de partida Quando os fios condutores do rel de partida conectam a fonte eltrica 12 VCC, produzido um som estampido. Mea a resistncia do contato da partida entre os parafusos com o ohmmetro. Resistncia do rel de partida: 0 < R 0,5

CUIDADO
Se a leitura do teste no estiver de acordo com o valor acima ou no produzir o som estampido ao conectar a fonte eltrica 12V CC, substitua o rel de partida por outro de mesma especificao.
Substitua o rel de partida

5-12

SISTEMA ELTRICO

[5]

Teste da luz de ATENO. Tire o soquete de conexo da luz de ATENO. Verifique o funcionamento do circuito de conexo da luz de ATENO com o ohmmetro.

CUIDADO
Teste a luz de ATENO

Se a luz de ATENO no piscar, isto indica que ela est danificada, portanto deve ser substituda por outra da mesma especificao.

[6]

Teste do fusvel Retire o fusvel. Se o fusvel estiver derretido, isso indica que a corrente de carga ou descarga est excessiva. Verifique o problema com um ohmmetro. Corrente limite do fusvel: 15A

CUIDADO
Mea o circuito do tubo de fusvel

Substitua o fusvel por outro da mesma especificao.

[7]

Teste do cabo principal Retire o cabo principal e verifique seu estado de conexo.

CUIDADO
Mea o chicote principal

Substitua o cabo principal em caso de curtocircuito ou circuito aberto.

[8] Teste do grupo de interruptores da esquerda Desmonte o grupo de interruptores do lado esquerdo e verifique o funcionamento de seu circuito de conexo com o ohmmetro.

CUIDADO
Mea o grupo de conectores direito e esquerdo

Repare ou substitua o grupo de interruptores do lado esquerdo em caso de curtocircuito ou circuito aberto.

5-13

SISTEMA ELTRICO

[9]

Teste do grupo de interruptores da direita Desmonte o grupo de interruptores do lado direito e verifique o funcionamento de seu circuito de conexo com o ohmmetro.
Mea o grupo de conectores direito

CUIDADO
Repare ou substitua o grupo de interruptores da direita em caso de curtocircuito ou circuito aberto.
[10] Teste do interruptor da luz do freio dianteiro Empurre a manopla de freio para frente. Se a luz de freio no ligar ou no puder ser desligada, provvel que exista um curtocircuito ou circuito aberto do interruptor do freio dianteiro. Verifique o funcionamento da conexo do circuito do interruptor do freio dianteiro com um ohmmetro.

CUIDADO
Substitua o interruptor do freio dianteiro em caso de curtocircuito ou circuito aberto.
Mea o interruptor do freio dianteiro

[11]

Teste do interruptor da luz de freio traseiro Pise no pedal do freio traseiro. Se a luz de freio no acender ou no puder ser apagada, pode ser uma indicao de curtocircuito ou circuito aberto do circuito do freio traseiro. Verifique com um ohmmetro o funcionamento da conexo do circuito do interruptor do freio traseiro.

CUIDADO
Substitua ou repare o interruptor do freio traseiro em caso de curtocircuito ou circuito aberto.
[12] Teste do interruptor de partida eltrica da embreagem Se a motocicleta estiver engatada, segure a alavanca da embreagem e interrompa a sada do motor para que a motocicleta d a partida eltrica, ou coloque a motocicleta no ponto neutro e opere a partida eltrica. Verifique com um ohmmetro o funcionamento do circuito de conexo do interruptor da partida eltrica da embreagem.
Mea o interruptor do freio traseiro

CUIDADO
Substitua o interruptor de partida eltrica da embreagem em caso de curtocircuito ou circuito aberto.
Mea o interruptor de partida eltrica da embreagem

5-14

SISTEMA ELTRICO

[13]

Teste do interruptor de proteo da partida eltrica do descanso lateral Solte o descanso lateral. Se o circuito do interruptor de proteo da partida eltrica no descanso lateral no conecta, isto pode indicar um curto-circuito ou circuito aberto. Verifique o desempenho liga/desliga com um ohmmetro.

CUIDADO
Mea o interruptor de proteo do descanso lateral

Substitua o interruptor de proteo da partida eltrica do descanso lateral se tiver curto-circuito ou circuito aberto.

3 As causas, descrio de problema e mtodos de reparo da parte de controle


Tabela 5-3
Descrio do componente

Manuteno da Parte de Controle


Causa Retificador queimado. Descrio do problema no componente Sada de tenso do gerador alta ou instvel. Descrio do problema na motocicleta Os bulbos dos consumidores de energia so fceis de queimar. Mtodo de reparo Substitua o retificador ou teste o gerador.

Retificador

Bobina em curtocircuito Retificador sem sada de ou circuito aberto. corrente. Bobina no se conecta firmemente. Rel de partida queimado.

Consumidores de energia sem sada Teste o circuito do de corrente e tenso. Sistema de retificador. iluminao no acende.
Teste a bateria ou substitua o rel de partida. Teste o circuito do rel de partida e verifique o fusvel. Teste a bateria e substitua a luz de ATENO. Teste o circuito da luz de ATENO e verifique o fusvel.

Sada de tenso da bateria Motocicleta no liga com partida muito alta ou muito baixa. eltrica.

Rel de partida Bobina em curtocircuito Rel de partida sem sada Motocicleta no liga com partida ou circuito aberto. de corrente. eltrica. Bobina no se conecta firmemente. Luz de ATENO queimada. Luz de ATENO

Sada de tenso da bateria Lmpada indicadora de direo e muito alta ou muito baixa. indicador de direo
Lmpada indicadora de direo e indicador de direo no acendem.

Bobina em curtocircuito Luz de ATENO sem ou circuito aberto. sada de corrente. Bobina no se conecta firmemente. Bobina em curtocircuito Sada de tenso do ou circuito aberto e sistema de carregamento queimada. muito alta ou muito baixa.

Fusvel

Consumidores de energia sem sada Substitua o fusvel ou de corrente ou tenso. teste o circuito do sistema de carregamento.
Luz do freio no acende. Teste o circuito do interruptor da luz do freio ou substitua o interruptor. Teste o circuito do interruptor de partida eltrica ou substitua o grupo de interruptores da direita. Teste o circuito do interruptor de parada rpida e substitua o grupo de interruptores da direita.

Bobina em curtocircuito Circuito do interruptor da Interruptor da luz ou circuito aberto. luz do freio no transmite do freio Bobina no se conecta corrente. firmemente. Bobina em curtocircuito Circuito do interruptor de ou circuito aberto e partida eltrica no queimada. transmite corrente.

Interruptor da partida eltrica

Motocicleta no liga com partida eltrica.

Interruptor de parada rpida

Bobina em curtocircuito Circuito do interruptor de ou circuito aberto e parada rpida no queimada. transmite corrente.

Motocicleta no liga ou parada rpida.

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA


PARTE 1 ANLISE DE PROBLEMAS DO MOTOR PARTE 2 ANLISE DE FALHAS NAS PEAS ELTRICAS

6
6-1 6-8

6-1

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

PARTE 1 ANLISE DOS PROBLEMAS DO MOTOR


1.1 Anlise da baixa marcha lenta do motor

6-2

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.2

Anlise de Potncia Insuficiente do Motor

6-3

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.3

Anlise da Partida do Motor

6-4

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.4

Anlise do superaquecimento do motor

6-5

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.5

Anlise de excesso de consumo de combustvel do motor

6-6

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.6

Anlise do deslizamento de embreagem

1.7

Anlise do silencioso de escapamento do motor de 4 tempos emitindo fumaa azul

6-7

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.8

Anlise do desengate incompleto da engrenagem

1.9

Anlise do mecanismo de transmisso automtico

6-8

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

PARTE 2 ANLISE DE FALHAS NAS PEAS ELTRICAS


2.1 Anlise de falha de carregamento da bateria

6-9

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.2

Anlise de carregamento insuficiente da bateria

6-10

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.3

Anlise de falha do motor de partida

2.4

Anlise de motor de partida fraco

6-11

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.5

Anlise de falha da luz de iluminao

6-12

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.6

Anlise do bulbo da luz de iluminao

6-13

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.7

Anlise de luz de iluminao fraca

6-14

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.8

Anlise da luz indicadora de direo

6-15

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.9

Anlise de falha da buzina eltrica

6-16

ANLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.10

Anlise de falha da luz do freio

2.11

Anlise de falha do sistema de ignio

APNDICE
APNDICE: DIAGRAMA DE CIRCUITO

7
7-1

7-1

APNDICE

APNDICE DIAGRAMA DE CIRCUITO

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