A Cabala Mistica - Dion Fortune PDF
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SUMRIO
PARTE 1 1. A Ioga do Ocidente 5 11. A Escolha de um Caminho 111. 0 Mtodo da Cabala 15 IV. A Cabala No-esc ita !0 V. A E"ist#ncia Negati$a !% VI. Ot& Chiim' a ( $o e da Vida VII. As * #s +u, emas -0 VIII. Os .ad /es da ( $o e -0 11. As 2e& +e,hi oth nos 3uat o Mundos 1. Os Caminhos da ( $o e 4) 1I. As +e,hi oth +ub5eti$as 1II. Os 2euses da ( $o e 617I. 0 * abalho . 8tico +ob e a ( $o e .A9*E II 1IV. Conside a:/es ;e ais %0 1V. <ethe ' a . imei a +e,hi ah 1VI. Cho=mah' a +egunda +e,hi ah 1VII. >inah' a *e cei a +e,hi ah 1VIII. Chesed' a 3ua ta +e,hi ah 1I1. ;ebu ah' a 3uinta +e,hi ah 11. *i,ha eth' a +e"ta +e,hi ah .A9*E III 11I. As 3uat o +e,hi oth In?e io es 117. Net&ach 1%11III. 7od 10% 11IV. @esod !00 1%0 0) 1011% 1)4 1-4 15%
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1. Os * #s .ila es e a 2escida da Ao :a !5II. Os * #s * iBngulos !55 111. A ( $o e da Vida a os * inta a 2ois Caminhos Cndice analDtico !56
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A CABALA MSTICA PARTE I I. A IOGA DO OCIDENTE 1. So poucos os estudantes de ocultismo que sabem alguma coisa a respeito da fonte de onde surgiu a sua tradio. Muitos deles sequer sabem que existe uma Tradio Ocidental. Os eruditos sentem-se perplexos diante dos subterfgios a das defesas intencionais de que se valeram tanto os iniciados antigos como os modernos para ocultar-se a concluem que os poucos fragmentos que ainda nos restam dessa literatura no passam de contrafa!es medievais. Muito se espantariam eles se soubessem que esses mesmos fragmentos suplementados por manuscritos que "amais se permitiu sa#rem das mos dos iniciados a complementados por uma tradio oral ainda so transmitidos at$ %o"e nas escolas de iniciao constituindo a base do trabal%o pr&tico da ioga do Ocidente. '. Os adeptos das raas cu"o destino evolutivo consiste em conquistar o plano f#sico desenvolveram uma t$cnica i(guica pr(pria que se adapta aos seus problemas especiais a )s suas necessidades peculiares. *ssa t$cnica baseia-se na bem con%ecida mas pouco compreendida +abala a Sabedoria de ,srael. -. .oder-se-& perguntar por que as na!es ocidentais teriam qualquer ra/o para procurar a sua tradio m#stica na cultura %ebraica. 0 resposta a essa questo ser& facilmente compreendida por aqueles que esto familiari/ados com a teoria esot$rica relativa )s raas a sub-raas. Tudo tem uma fonte. 0s culturas no brotam do nada. 0s sementes de cada nova fase de cultura devem surgir necessariamente da cultura anterior. 1o podemos negar que o
quando
recordamos que tanto 2esus como So .aulo eram "udeus. 1en%uma outra raa al$m da "udia poderia ter fornecido a base para uma nova revelao visto que nen%uma outra raa abraava um credo polite#smo tiveram seus dias de monote#sta. 3 pante#smo e o
esplendor mas uma nova cultura mais espiritual se tomou necess&ria. 0s raas crists devem sua religio ) cultura "udia assim como as raas budistas do Oriente devem a sua ) cultura %indu. 4. 3 misticismo de ,srael fornece os fundamentos do moderno ocultismo ocidental a constitui o fundo te(rico com base no qual se desenvolveram os rituais ocultistas do Ocidente. Seu famoso %ier(glifo a 5rvore da 6ida $ o mel%or s#mbolo de meditao que possu#mos exatamente porque $ o mais compreens#vel. S. 1o $ min%a inteno escrever um estudo %ist(rico sobre as fontes da +abala mas antes mostrar o emprego que dela fa/em os modernos estudantes dos Mist$rios. *mbora as ra#/es de nosso sistema este"am na tradio7 no %& ra/o alguma para que esta nos escravi/e. 8ma t$cnica empregada nos dias que correm $ um processo que est& em pleno desenvolvimento pois a experi9ncia de cada trabal%ador a enriquece a se torna parte integrante da %erana comum. :. 1o devemos necessariamente seguir tais a tais atitudes ou manter tais a tais id$ias apenas porque os rabinos que viveram antes de +risto assim o determinaram. 3 mundo no deteve sua marc%a na era dos rabinos e vivemos %o"e uma nova revelao. Mas o que era verdadeiro - em princ#pio no passado $ verdadeiro - em princ#pio na atualidade e por conseguinte de muito valor para n(s. 3 cabalista moderno $ o %erdeiro da +abala antiga mas cabe-l%e reinterpretar a
doutrina a reformular o m$todo ) lu/ da revelao atual caso queira extrair dessa %erana algum valor pr&tico para si. ;. 1o pretendo que os modernos ensinamentos cabal#sticos tal como os que aprendi se"am id9nticos aos dos rabinos pr$-cristos mas afirmo que esses ensinamentos so os leg#timos descendentes daqueles constituindo o desenvolvimento natural que deles proveio. <. =uanto mais pr(xima estiver a nascente mais pura ser& a &gua do rio. .ara descobrir os princ#pios primeiros devemos it ) fonte-me. Mas um rio recebe muitos afluentes em seu curso a estes no esto necessariamente polu#dos. Se dese"amos descobrir se a &gua desses afluentes $ pura ou no basta-nos compar&-la com a corrente original7 se ela passa por esse teste da impede que se misture com as &guas principais a aumente sua fora. Ocorre o mesmo com uma tradio> o que no $ antag?nico deve ser assimilado> @evemos sempre testar a pure/a de uma tradio no que respeita aos princ#pios primeiros mas devemos igualmente "ulgar a vitalidade de uma tradio por sua capacidade de assimilao. 0penas a f$ morta no recebeA flu9ncias do pensamento contemporBneo. C. 0 corrente original do misticismo %ebraico recebeu muitas adi!es. 0 sua culminao ocorreu entre os n?mades adoradores de estrelas da +ald$ia onde 0brao em sua tenda rodeado pelos reban%os ouvia a vo/ de @eus. Mas 0brao defrontava-se tamb$m com um sombrio pano de fundo em que vastas formas se moviam semidistintas. 0 misteriosa figura de um grande rei-sacerdote Dnascido sem pai sem me sem descend9ncia que no tin%a nem princ#pio nem fimD concedeu-l%e a primeira ceia eucar#stica de po a vin%o ap(s a batal%a com os reis do vale os sinistros reis de *dom Dque governaram antes que %ouvesse um rei em ,srael cu"os reinos eram foras desorgani/adasD.
13. @e gerao em gerao podemos traar o relacionamento dos pr#ncipes de ,srael com os reis-sacerdotes do *gito. 0brao a 2ac( por l& passaram7 2os$ a Mois$s estiveram intimamente associados ) corte dos adeptos reais. =uando lemos que Salomo se dirigiu a Eiro rei de Tiro solicitando-l%e %omens a materiais para a construo do Templo aprendemos que os famosos Mist$rios de Tiro devem ter influenciado profundamente o esoterismo %ebraico. =uando lemos que @aniel foi educado nos pal&cios da Fabil?nia aprendemos que a sabedoria dos Magi deve ter sido acess#vel aos iluminati %ebreus. 11. 0 antiga tradio m#stica dos %ebreus possu#a tr9s escrituras> os Givros da Gei e dos .rofetas que con%ecemos como 6el%o Testamento7 o Talmud ou coleo de coment&rios eruditos sobre aquele7 e a +abala ou interpretao m#stica do mesmo livro. @esses tr9s livros di/em os antigos rabinos que o primeiro $ o corpo da tradio7 o segundo a sua alma racional7 e o terceiro o seu esp#rito imortal. Os %omens ignorantes l9em com proveito o primeiro7 os %omens eruditos estudam o segundo7 mas o s&bio medita sobre o terceiro. H realmente muito estran%o que a exegese crist "amais ten%a buscado as c%aves do 6el%o Testamento na +abala. 1'. 1o tempo de 1osso Sen%or %avia tr9s escolas de pensamento religioso na .alestina> a dos fariseus a dos saduceus sobre os quais temos muitas informa!es nos *vangel%os e a dos ess9nios a quem nunca se fa/ refer9ncia. 0 tradio esot$rica afirma que o menino 2esus ben 2osep% na idade de do/e anos foi encamin%ado pelos eruditos doutores da Gei que 3 ouviram a G%e recon%eceram o valor ) comunidade ess9nia locali/ada nas proximidades do Mar Morto para ali ser treinado na tradio m#stica de ,srael a que *le permaneceu nessa comunidade at$ dirigir-se a 2oo a fim de receber o batismo no rio 2ordo antes do in#cio de Sua misso empreendida aos trinta anos. Se"a como for o fato $ que a frase final do D.ai nossoD
$ puro cabalismo. MalIut% o Jeino Eod a Kl(ria 1et/ac% o .oder constituem o triBngulo b&sico da 5rvore da 6ida tendo Lesod o Mundamento ou Jecept&culo de ,nflu9ncias como ponto central. =uem formulou essa orao con%ecia muito bem a +abala. 1-. 3 esoterismo cristo baseia-se na Knose que por sua ve/ radica tanto no pensamento grego como no eg#pcio. 3 sistema pitag(rico constitui uma adaptao dos princ#pios cabal#sticos ao misticismo grego. 14. 0 seo exot$rica da ,gre"a +rist organi/ada pelo *stado perseguiu a aniquilou a seo esot$rica destruindo-l%e toda a literatura a lutand3 por apagar da %ist(ria %umana a pr(pria lembrana de uma doutrina gn(stica. Jegistra a %ist(ria que as termas a as padarias de 0lexandria foram fomentadas durante seis meses com os manuscritos retirados da grande biblioteca. .ouco nos restou da %erana espiritual da sabedoria antiga. Tudo o que estava acima do solo foi arrancado e $ apenas com a escavao dos antigos monumentos encobertos pela areia que estamos comeando a redescobrir-l%e os fragmentos. 1N. S( depois do s$culo O6 quando o poder da ,gre"a comeou mostrar sinais de fraque/a ousaram os %omens confiar ao papel a tradicional Sabedoria de ,srael. Os eruditos declaram que a +abala $ uma fantasia medieval pois no l%e podem traar a sucesso desde os manuscritos primitivos. Mas aqueles que con%ecem o sistema de trabal%o das fraternidades esot$ricas sabem que toda uma cosmogonia a toda uma psicologia podem P3 r ocultadas num
%ier(glifo que para o no-iniciado no tem qualquer sentido. *sses estran%os a antigos diagramas foram passados de gerao para gerao e a explicao que os acompan%a transmitida apenas verbalmente de modo que a verdadeira interpretao "amais se
ponto abstruso recorria-se ao %ier(glifo sagrado e a meditao sobre ele comunicava o que gera!es de trabal%o meditativo %aviam nele infundido. Sabem muito bem os m#sticos que se algu$m medita sobre um s#mbolo ao qual a meditao do passado associou certas id$ias tal pessoa ter& acesso a essas mesmas id$ias ainda que o %ier(glifo "amais l%e ten%a sido explicado por aqueles que receberam a tradio oral Dda boca ao ouvidoD. 1:. 0 fora temporal organi/ada da ,gre"a expulsou seus rivais deQe campo a destruiu-l%es os vest#gios. .ouco sabemos das sementes que brotaram a logo foram cortadas durante a ,dade 1egra misticismo $ inerente ) raa %umana e destru#do todas as ra#/es tradio em sua alma grupal os esp#ritos devotos de seu pr(prio reban%o redescobriram a t$cnica da unio entre a alma a @eus a desenvolveram uma ioga caracter#stica estreitamente semel%ante ) ioga F%aIti do Oriente. 0 literatura do catolicismo $ rica em tratados sobre teologia m#stica que relam uma familiaridade pr&tica com os estados superiores de consci9ncia embora apresentem uma concepo um tanto quanto ing9nua da psicologia desse fen?meno revelando assim a pobre/a de um sistema que no disp!e da experi9ncia fornecida pela tradio. 1;. 0 ioga F%aIti da ,gre"a +at(lica s( $ adequada )queles cu"o temperamento $ naturalmente devocional a que descobrem no autosacrif#cio amoroso a sua expresso mais espontBnea. Mas nem todos t9m esse temperamento e $ uma pena que o +ristianismo no ten%a outros sistemas a oferecer aos seus devotos. 3 Oriente por ser tolerante $ s&bio a desenvolveu v&rios m$todos i(guicos. +ada um desses m$todos pode ser seguido com excluso dos outros sem que mas o embora a ,gre"a ten%a
para isso ten%a de negar aos outros m$todos o valor como meio de acesso a @eus. ,<. *m conseqR9ncia dessa deplor&vel limitao de nossa teologia muitos devotos ocidentais recorrem a m$todos orientais. .ara aqueles que so capa/es de viver em condi!es orientais a trabal%ar sob a imediata superviso de um guru essa escol%a poder& revelar-se satisfat(ria mas ela raramente d& bons resultados quando esses mesmos devotos seguem v&rios sistemas sem outra superviso al$m da de um livro a sob as condi!es que regem a vida no Ocidente. 1C. H por essa ra/o que recomendo )s raas brancas o sistema tradicional do Ocidente pois este se adapta perfeitamente ) sua constituio f#sica. *sse sistema produ/ resultados imediatos e quando praticado sob a superviso adequada no afeta o equil#brio mental ou f#sico - como acontece com desagrad&vel freqR9ncia quando se utili/am sistemas impr(prios - e ainda estimula uma excepcional vitalidade. H essa vitalidade peculiar dos adeptos que deu origem ) tradio do Delixir da vidaD. +on%eci v&rias pessoas em min%a vida que mereciam o t#tulo de adepto a sempre me surpreendi com a extraordin&ria vitalidade que exibiam. '3. .or outro lado s( posso endossar o que todos os gurus da tradio oriental sempre afirmaram ou se"a que qualquer sistema de desenvolvimento psico-espiritual s( pode ser seguido adequadamente a em segurana sob a superviso pessoal de um mestre experiente. .or essa ra/o embora me propon%a a fornecer nestas p&ginas os princ#pios da +abala m#stica no creio que se"a prudente dar tamb$m as c%aves de sua pr&tica mesmo que pelos termos de min%a pr(pria iniciao eu no estivesse proibida de fa/elo. Mas por outro lado no considero "usto para com o leitor comunicar-l%e informa!es erradas ou deformadas. 0ssim na medida de meus con%ecimentos a de min%a crena posso afirmar que as
ainda que
em certo
'1. Os Trinta a @ois +amin%os M#sticos da Kl(ria Oculta so sendas da vida a aqueles que dese"am desvendar-l%es os segredos no t9m outra sa#da seno tril%&-los. 0ssim Qo eu pr(pria fui treinada todos os que dese"am su"eitar-se ) disciplina devem fa/9-lo a eu indicarei com pra/er o camin%o que todo aspirante s$rio dever& seguir. ,,. 0 *S+OGE0 @* 8M +0M,1EO 1. 1en%um estudante "amais reali/ar& qualquer progresso no desenvolvimento espiritual se saltar de um sistema a outro utili/ando ora algumas afirma!es do 1ovo .ensamento ora alguns exerc#cios de respirao a posturas meditativas da ioga para prosseguir depois com algumas tentativas nos m$todos m#sticos de orao. +ada um desses sistemas tem o seu valor mas esse valor s( $ real se o sistema $ praticado integralmente. Jepresentam eles os exerc#cios calist9nicos da consci9ncia a t9m por ob"etivo desenvolver gradualmente os poderes mentais. 3 seu valor no reside nos exerc#cios em si mas nos poderes que despertaro se forem praticados com perseverana. Se decidimos empreender nossos estudos ocultos com seriedade a fa/er deles algo mais do que leituras de entretenimento devemos escol%er nosso pr(prio sistema a perseverar nele at$ c%egarmos se no ao seu ob"etivo final pelo menos a resultados pr&ticos definitivos e ) intensificao permanente da consci9ncia. 8ma ve/ isso alcanado podemos no sem vantagem experimentar os m$todos que foram desenvolvidos em outros +amin%os a formar uma t$cnica a uma filosofia ecl$tica7 mas o estudante que pretende ser um ecl$tico antes de ter obtido muita pr&tica "amais ser& mais do que um diletante.
'. Todo aquele que tem alguma experi9ncia pr&tica dos diferentes m$todos do sistema espiritual sabe que o m$todo deve ser adequado ao temperamento devendo adaptar-se tamb$m ao grau de desenvolvimento do estudante. Os ocidentais especialmente aqueles que preferem o +amin%o oculto ao m#stico buscam geralmente a iniciao num est&gio de desenvolvimento espiritual que um guru oriental consideraria extremamente imaturo. Todo m$todo que pretende ser adequado para o Ocidente deve ter em seus graus inferiores uma t$cnica que possa ser galgada como uma escada por esses estudantes que carecem de maturidade7 inst&-los a atingir imediatamente as alturas metaf#sicas $ tarefa intil na grande maioria dos casos a que apresenta ademais o agravante de impedir o in#cio no trabal%o da senda. -. .ara que um sistema de desenvolvimento possa ser aplicado no Ocidente cumpre-l%e preenc%er certos requisitos bem definidos. *m primeiro lugar a sua t$cnica elementar deve ser facilmente compreendida pelas mentes que no so absolutamente m#sticas. *m segundo lugar as foras que essa t$cnica p?e em movimento a fim de estimular o desenvolvimento dos aspectos superiores da consci9ncia devem ser suficientemente poderosas a concentradas para penetrar os organismos relativamente densos do ocidental m$dio lugar que $ completamente incapa/ de perceber vibra!es sutis. *m terceiro como poucos europeus - devido ao d%arma racial de as foras empregadas devem ser desenvolvimento da mat$ria - t9m a oportunidade ou a inclinao para levar uma vida reclusa manipuladas de tal maneira que permaneam dispon#veis durante os breves per#odos que o %omem ou a mul%er modernos no in#cio do +amin%o roubam de suas atribui!es di&rias para se entregarem ) pr&tica. Ou se"a essas foras precisam ser manipuladas por meio de uma t$cnica que permita ao estudante concentrar-se a
elevadas tens!es ps#quicas nas duras condi!es da vida de um indiv#duo de uma cidade europ$ia. 0 experi9ncia tem demonstrado com regularidade infal#vel que os m$todos de desenvolvimento ps#quico que so efetivos a satisfat(rios para o recluso produ/em estados neur(ticos a colapsos na pessoa que procura segui-los suportando concomitantemente as tens!es da vida moderna. 4. Tanto pior para a vida moderna poderia algu$m di/er adu/indo esse fato ineg&vel como um argumento para modificar nosso modo de vida ocidental. Gonge de mim afirmar que nossa civili/ao $ perfeita ou que a sabedoria nasceu a morrer& conosco mas pareceme ra/o&vel concluir que se nosso Sarma Tou destinoU nos fe/ encarnar num corpo de um certo tipo e temperamento racial $ precisamente essa disciplina a essa experi9ncia que os Sen%ores do Sarma consideram que precisamos enfrentar nesta encarnao e que no avanaremos na causa de nossa evoluo se evitarmos a ambas ou delas fugindo. .resenciei inmeras tentativas de desenvolvimento espiritual que eram simples evas!es dos problemas da vida a desconfio de qualquer sistema que envolva um rompimento com a alma grupal da raa. .ouco me impressiona tamb$m a dedicao ) vida superior que se manifesta por modos peculiares de vestir a agir ou pela maneira de cortar ou de no cortar os cabelos. 0 verdadeira espiritualidade "amais fa/ propaganda de si pr(pria. N. 3 d%arma racial do Ocidente $ a conquista da mat$ria densa QV pud$ssemos compreender tal fato ter#amos a explicao para muitos dos problemas existentes nas rela!es entre Oriente a Ocidente. .ara podermos conquistar a mat$ria densa a desenvolver a mente concreta fomos dotados pela nossa %erana racial de um corpo f#sico a um sistema
nervoso peculiares assim como outras raas como a mong(lica e a negra foram dotadas de outros tipos. :. H insensato aplicar a um tipo de constituio psicof#sica os m$todos de desenvolvimento adaptados a outro organismo esses m$todos no produ/iro imprevistos os e resultados com toda adequados produ/iro resultados pois ou
probabilidade
possivelmente indese"&veis. @i/er isso no $ condenar os m$todos ocidentais nem menospre/ar a constituio ocidental que $ como @eus a fe/ mas reafirmar o vel%o ad&gio de que Dmel para um veneno para outroD. ;. 3 d%arma do Ocidente difere do d%arma oriental. Ser& portanto aconsel%&vel tentar implantar os ideais orientais num %omem ocidentalW 0 fuga ao plano terrestre no $ a sua lin%a de progresso. 3 ocidental normal e so no dese"a escapar da vida7 seu ob"etivo $ conquist&-la a dar-l%e ordem e %armonia. S( os tipos patol(gicos dese"am Dmorrer ) meia-noite sem dorD libertando-se da roda do nascimento a da morte7 o temperamento ocidental normal dese"a Dvida mais vidaD. <. H essa concentrao da fora vital que o ocultista ocidental busca em suas opera!es. *le no tenta escapar da mat$ria refugiando-se no esp#rito a deixando a terra inconquistada atr&s de si arrumar-se como puder mas procura antes tra/er a @ivindade at$ a %umanidade a fa/er a Gei @ivina reinar at$ mesmo sobre o @om#nio das Sombras. H esse o motivo que "ustifica a aquisio dos poderes ocultos no +amin%o da Mo @ireita cultivam a Magia Franca. C. 0 Magia Franca consiste na aplicao de poderes ocultos para fins espirituais e $ ela que propicia boa parte do treinamento a do desenvolvimento do aspirante ocidental. +on%eo alguma coisa a e que explica por que os mas iniciados no abandonam tudo em favor da 8nio @ivina
respeito de muitos sistemas e em min%a opinio a pessoa que tenta renunciar ao cerimonial trabal%a com grande desvantagem. 3 desenvolvimento que se obt$m no Ocidente por meio apenas da meditao $ um processo lento pois a substBncia mental sobre a qual se tem de operar e a atmosfera mental na qual o trabal%o se deve cumprir so muito resistentes. 0 nica escola de ioga ocidental puramente meditativa $ a dos quacres a penso que eles concordam em que seu camin%o se destina a poucos> a ,gre"a +at(lica combina a ioga mBntrica com a ioga F%aIti. 13. H por meio das f(rmulas que o ocultista seleciona a concentra as foras com as quais dese"a operar. *ssas f(rmulas baseiam-se na 5rvore +abal#stica da 6ida a se"a qual for o sistema com que este"a trabal%ando se"a imaginando as formas de @eus do *gito se"a evocando a inspirao lacc%us com cantos a danas o ocultista tem o diagrama da 5rvore no fundo de sua mente. H por meio do simbolismo da 5rvore que os iniciados ocidentais se disciplinam a esse diagrama fornece a estrutura essencial de classificao ) qual todos os outros sistemas podem ser referidos. 3 Jaio sobre o qual o aspirante do Ocidente trabal%a manifestou-se em diversas cultural e desenvolveu uma t$cnica caracter#stica em cada uma delas. 3 iniciado moderno opera um sistema sint$tico utili/ando )s ve/es um m$todo eg#pcio e noutras um m$todo grego ou mesmo druida pois esses diferentes sistemas esto mais bem adaptados aos seus diferentes prop(sitos a condi!es. *m todos os casos contudo a operao que reali/a est& estreitamente relacionada com os +amin%os da 5rvore em que $ mestre. Se possui o grau que corresponde ) Sep%ira% 1et/ac% ele pode operar com a manifestao da fora desse aspecto da @ivindade Tcon%ecida pelos cabalistas sob o nome de Tetragrammaton *lo%imU se"a qual for o sistema que ten%a escol%ido. 1o sistema eg#pcio seria a ,sis da 1ature/a7 no grego 0frodite7 no
n(rdico MreXa7 no druida SeridYen. *m outras palavras ele possui os poderes da *sfera de 69nus se"a qual for o sistema tradicional que este"a utili/ando. 0o alcanar um grau em um sistema ele tem acesso aos graus equivalentes de todos os outros sistemas de sua tradio. 11. Mas embora ele possa utili/ar esses outros sistemas quando a ocasio se apresenta a experi9ncia prova que a +abala fornece o mel%or plano fundamental e o mel%or sistema para o adestramento do estudante antes que ele este"a apto a fa/er experi9ncias com os sistemas pagos. 0 +abala $ essencialmente monote#sta7 os poderes que ela classifica so sempre encarados como mensageiros de @eus a no como Seus compan%eiros. *sse princ#pio estabelece o conceito do governo centrali/ado do +osmo a do controle da Gei @ivina sobre todas as manifesta!es - princ#pio muito necess&rio que todo estudante das Moras 0rcanas deve assimilar. H a pure/a a sanidade e a clare/a dos conceitos cabalistas resumidos na f(rmula da 5rvore da 6ida que fa/ desse %ier(glifo um s#mbolo admir&vel para as medita!es que visam exaltar a consci9ncia dando-nos a "ustificativa para c%amar a +abala de Dioga do OcidenteD. ,,,. 3 MHTO@O @0 +0F0G0 1. 0o expressar-se a respeito do m$todo da +abala disse um dos antigos rabinos que se dese"asse um an"o vir ) Terra teria ele de tomar a forma %umana para poder conversar com os %omens. 3 curioso sistema simb(lico que con%ecemos como 5rvore da 6ida $ uma tentativa de redu/ir ) forma diagram&tica as foras a fatores no s( do universo manifesto como tamb$m da alma %umana que as posi!es relativas de cada unidade possam de ser correlacion&-los mutuamente a de orden&-los como num mapa para compreendidas de modo a traar-l%es as rela!es mtuas. *m
resumo a 5rvore da 6ida $ um comp9ndio de ci9ncia psicologia filosofia a teologia. '. 3 estudante da +abala trabal%a de maneira exatamente oposta ) do estudante das ci9ncias naturais> este formula conceitos sint$ticos7 aquele analisa conceitos abstratos. 1o $ preciso di/er contudo que para se analisar um conceito ele deve antes ser integrado num sistema. 0lgu$m deve por conseguinte ter imaginado os princ#pios que esto resumidos no s#mbolo sobre o qual incide a meditao do cabalista. =uais foram os primeiros cabalistas que idearam todo o esquemaW Os rabinos so unBnimes quanto a esse ponto> foram os an"os. *m outras palavras foram seres de outra ordem de criao diferente da %umana que conferiram ao povo eleito a sua +abala. -. .ara a mente moderna isso pode parecer uma afirmao to absurda quanto a doutrina de que so as cegon%as que tra/em os beb9s. Mas se estudarmos os v&rios sistemas m#sticos ) lu/ da religio comparada descobriremos que todos os illuminati esto de acordo quanto a esse ponto. Todos os %omens a mul%eres que tiveram experi9ncias pr&ticas da vida espiritual afirmam que foram adestrados pelos seres divinos. Ser#amos muito tolos se neg&ssemos testemun%os to numerosos de consci9ncia. 4. @iro alguns psic(logos que os an"os dos cabalistas a os deuses e manus de outros sistemas so os nossos pr(prios complexos reprimidos7 outros de viso menos estreita afirmaro que esses seres divinos so as capacidades latentes de nosso pr(prio eu superior. .ara o m#stico devocional essa $ uma questo que l%e interessa muito pouco7 ele obt$m resultados e apenas isso l%e importa7 mas o m#stico fil(sofo ou em outras palavras o ocultista fa/ reflex!es sobre a mat$ria a especialmente aqueles de n(s que nunca tiveram qualquer experi9ncia pessoal dos estados superiores
c%ega a certas conclus!es. *stas contudo s( podem ser entendidas quando sabemos com exatido o que entendemos por realidade a quando temos uma clara lin%a de demarcao entre = sub"etivo e o ob"etivo. Todo aquele que est& familiari/ado com o m$todo filos(fico con%ece a dificuldade de estabelecer esses pontos. S. 0s escolas indianas de metaf#sica t9m sistemas filos(ficos muito elaborados a complexos que procuram definir essas id$ias a torn&-las conceb#veis7 e embora gera!es de videntes ten%am dedicado suas vidas a essa tarefa os conceitos permanecem ainda to abstratos que s( depois de um longo curso de disciplina que no Oriente se c%ama ioga toma-se a mente capa/ de compreend9-los. :. 3 cabalista trabal%a de maneira diversa. *le no tenta elevar a mente nas asas da metaf#sica at$ atingir o ar rarefeito da realidade abstrata7 ele formula um s#mbolo concreto que o ol%o pode ver a com ele representa a realidade abstrata que nen%uma mente %umana pode conceber. ;. H esse exatamente o mesmo princ#pio da &lgebra. =ue x represente a quantidade descon%ecida X a metade de x e / algo que con%ecemos. Se comearmos por fa/er experi9ncias com X e descobrirmos sua relao com / X deixar& em breve de ser totalmente descon%ecido7 teremos descoberto pelo menos algo a respeito dele7 e se formos suficientemente %&beis poderemos no final expressar X nos termos de / a assim comearmos a entender x. <. *xistem muitos s#mbolos que so empregados como ob"etos de meditao7 a cru/ na cristandade7 as formas de @eus no sistema eg#pcio7 os s#mbolos f&licos em outras f$s. 3 iniciado utili/a esses s#mbolos como meios para concentrar a mente a nela introdu/ir certos pensamentos evocando determinadas id$ias a estimulando determinados sentimentos. 3 iniciado contudo utili/a de modo diverso o sistema simb(lico7 ele o utili/a como uma &lgebra por meio
da qual $ capa/ de ler os segredos dos poderes descon%ecidos7 em outras palavras ele utili/a o s#mbolo como um meio de guiar o pensamento no ,nvis#vel a no ,ncompreens#vel. C. * como ele fa/ issoW 8tili/ando um s#mbolo composto porquanto um s#mbolo unit&rio no serviria ao seu prop(sito. +ontemplando um s#mbolo composto como a 5rvore da 6ida ele observa que existem rela!es definidas entre as suas partes. E& algumas partes sobre as quais con%ece alguma coisa7 %& outras sobre as quais pode intuir algo ou em outras palavras a respeito das quais pode ter um DpalpiteD raciocinando em funo dos princ#pios primeiros. 0 mente salta de um princ#pio con%ecido a outro con%ecido e assim fa/endo atravessa as mais diversas distBncias para falar metaforicamente7 $ como um via"ante no deserto que con%ece a locali/ao de dois o&sis a que fa/ uma marc%a forada entre ambos. *le "amais se atreveria a lanar-se ao deserto partindo do primeiro o&sis a descon%ecendo a locali/ao do segundo7 mas ao fim de sua "ornada ele no apenas ter& con%ecido muito mais coisas a respeito das caracter#sticas do segundo o&sis como tamb$m ter& observado o terreno que se encontra entre ambos. 0ssim marc%ando de um o&sis a outro para frente a para tr&s no deserto ele gradualmente o explora7 no entanto o deserto $ incapa/ de sustentar-l%e a vida. 13. Ocorre o mesmo com o sistema cabal#stico de notao. 0s coisas que ele tradu/ so inimagin&veis - e no entanto a mente correndo de um s#mbolo a outro $ capa/ de pensar nessas coisas7 e embora ten%amos de nos contentar em ver atrav$s de um vidro esfumado temos toda ra/o para esperar que ao fim ve"amos essas coisas diretamente a as con%eamos por completo pois a mente %umana se desenvolve por meio do exerc#cio a aquilo que no in#cio era to
inimagin&vel quanto a matem&tica para uma criana que no consegue ela. 11. .arece verdade que o pensamento se originou da linguagem no a linguagem do pensamento. 0quilo que as palavras so em relao ao pensamento os s#mbolos o so no que respeita ) intuio. .or mais curioso que possa parecer o s#mbolo precede a elucidao7 $ por isso que afirmamos no in#cio desta obra que a +abala $ um sistema em desenvolvimento no um monumento %ist(rico. Temos %o"e muito mais coisas a extrair dos s#mbolos cabal#sticos do que nos tempos da antiga revelao pois nosso contedo mental $ mais rico em id$ias. .or exemplo muito mais rica $ %o"e para o bi(logo a Sep%ira% Lesod na qual operam as foras do crescimento a da reproduo do que o era para o antigo rabino. 0 *sfera da Gua resume tudo que se refere ao crescimento e ) reproduo. Mas essa *sfera tal como $ representada na 5rvore da 6ida locali/a-se nos +amin%os que condu/em a outras Sep%irot%7 por conseguinte o cabalista bi(logo sabe que deve %aver certo relacionamento definido entre as foras resumidas em Lesod a as foras representadas pelos s#mbolos consignados a esses +amin%os. Meditando sobre esses s#mbolos ele obt$m vislumbres de rela!es que no se revelariam quando se considera apenas o aspecto material das coisas7 e quando ele tenta trabal%ar esses vislumbres no material de seus estudos descobre que a# se ocultam ind#cios importantes. @essa maneira na 5rvore uma coisa leva a outra e a explicao das causas ocultas surge das propor!es a das rela!es dos v&rios s#mbolos individuais que comp!em esse poderoso %ier(glifo sint$tico. resolver suas contas c%ega ao limiar de nossa compreenso. .ensando sobre uma coisa formamos conceitos sobre
ademais
diferentes planos e por meio de suas associa!es astrol(gicas pode ele ser referido aos deuses de qualquer panteo abrindo assim novos a vastos campos de aplicao nos quais a mente via"a sem descanso pois um s#mbolo leva a outro numa cadeia cont#nua de associa!es a ambos se confirmam mutuamente da mesma maneira como os fios de muitos ramos se renem num %ier(glifo sint$tico sendo cada s#mbolo pass#vel de interpretao nos termos de qualquer plano em que a mente possa estar funcionando. 1-. *sse poderoso a abrangente %ier(glifo da alma %umana a do 8niverso graas ) associao l(gica de s#mbolos evoca imagens na mente7 essas imagens por$m no se desenvolvem ao acaso mas seguem uma lin%a de associa!es bem definidas na Mente 8niversal. 3 s#mbolo da 5rvore $ para a Mente 8niversal o que o son%o $ para o eu individual - um %ier(glifo sint$tico oriundo da subconsci9ncia que representa as foras ocultas. 14. 3 universo $ na realidade uma forma mental pro"etada pela mente de @eus. 0 5rvore +abal#stica pode ser comparada a uma imagem on#rica que surge da subconsci9ncia de @eus a dramati/a o contedo subconsciente da @ivindade. *m outras palavras se o universo $ o produto final da atividade da mente do Gogos a 5rvore $ a representao simb(lica do material rude da consci9ncia divina a dos processos pelos quais o universo veio ) exist9ncia. 1N. Mas a 5rvore no se aplica apenas ao Macrocosmo a sim tamb$m ao Microcosmo que como sabem todos os ocultistas $ uma r$plica em miniatura daquele. *is a ra/o por que a adivin%ao $ poss#vel. *ssa arte to pouco compreendida a to caluniada tem por base filos(fica o Sistema de +orrespond9ncias representado pelos s#mbolos. 0s correspond9ncias entre a alma %umana e o universo no so arbitr&rias mas surgem de identidades em desenvolvimento.
+ertos aspectos da consci9ncia foram desenvolvidos em resposta a certas fases de evoluo e por conseguinte incorporaram os mesmos princ#pios7 conseqRentemente reagem )s mesmas influ9ncias. 0 alma %umana $ como um lago que se comunica com o mar por meio de um canal submerso7 embora aparentemente o lago este"a cercado de terra seu n#vel de &gua baixa ou se eleva com as mar$s por obra dessa coneco oculta. Ocorre o mesmo com a consci9ncia %umana7 existe uma coneco subterrBnea entre as almas individuais e a alma do mundo a essa comunicao se ac%a profundamente encerrada nos escanin%os mais primitivos da subconsci9ncia e $ por essa ra/o que participamos do fluxo a refluxo das mar$s c(smicas. 1:. +ada s#mbolo da 5rvore representa uma fora ou um fator c(smico. =uando a mente se concentra no s#mbolo ela se p!e em contato com essa fora7 em outras palavras um canal superficial um canal na consci9ncia se estabelece entre a mente consciente do indiv#duo a um fator particular da alma do mundo e $ por esse canal que as &guas do oceano refluem para o lago. 3 aspirante que utili/a a 5rvore como seu s#mbolo de meditao estabelece ponto por ponto a unio entre a sua alma e a alma do mundo. *ssa unio resulta num tremendo influxo de energia para a alma individual e $ esse influxo que l%e confere poderes m&gicos. 1;. Mas assim como o universo deve ser governado por @eus assim tamb$m a multifacetada alma %umana deve ser governada por seu deus - o esp#rito %umano. 3 eu superior deve governar o seu universo pois do contr&rio %averia fora em desequil#brio a cada fator governaria o seu pr(prio aspecto fa/endo estalar a guerra entre eles. Ter#amos ento o dom#nio dos Jeis de *dom cu"os reinos eram foras desequilibradas.
1<. Temos assim na 5rvore um %ier(glifo da alma do %omem a do universo bem como nas lendas que a %ist(ria da evoluo da alma a do +amin%o da ,niciao associam a ela. ,6. 0 +0F0G0 1Z3-*S+J,T0 1. 3 ponto de vista do qual abordo a +abala Sagrada difere nestas p&ginas at$ onde eu saiba do adotado por todos os outros escritores que se ocuparam do assunto pois para mim a +abala $ um sistema vivo de desenvolvimento espiritual no uma curiosidade %ist(rica. .oucas pessoas mesmo entre aquelas que se interessam pelo ocultismo sabem que %& uma tradio esot$rica ativa em nosso meio que se transmite por meio de manuscritos particulares a Dde boca a ouvidoD. * menos pessoas ainda sabem que essa tradio consiste na +abala Sagrada o sistema m#stico de ,srael. Mas onde poder#amos buscar a nossa inspirao oculta a no ser na tradio legada pelo +ristoW '. 0 interpretao da +abala no se encontra contudo entre os rabinos do ,srael *xterno que so %ebreus apenas pela carne mas entre aqueles que so o povo escol%ido segundo o esp#rito - em outras palavras tampouco $ os iniciados. 0 +abala sistema puramente como a compreendo %ebreu pois ela foi um
suplementada durante a ,dade M$dia por muitos con%ecimentos alqu#micos a pela estreita associao a este extraordin&rio sistema simb(lico que $ o Tar?. -. .or conseguinte em min%a apresentao do assunto no recorro muito ) tradio em apoio )s min%as concep!es bem como ) pr&tica moderna quanto aqueles que fa/em use da +abala como seu m$todo de t$cnica oculta. .oder-se-ia alegar contra mim que os antigos rabinos nada sabiam de alguns dos conceitos aqui expostos. Jeplico que seria mesmo imposs#vel que eles os con%ecessem pois
resultando
ao
contr&rio do trabal%o dos %erdeiros do ,srael *spiritual. @e min%a parte - embora no pretenda desviar ningu$m dos ensinamentos do mundo antigo a querendo no tocante aos assuntos de preciso %ist(rica que estes permaneam su"eitos ) correo de todo aquele que estiver mais informado do que eu a respeito desses assuntos Te seu nmero $ legioU valor como a +abala atribuo escassa importBncia ) tradio Sagrada a utili/o as obras de meus quando ela impede o livre desenvolvimento de um sistema de tanto predecessores como uma pedreira de onde retiro as pedras para construir min%a cidadela. Mas no me limito a essa pedreira por qualquer ordem de que ten%a con%ecimento col%endo tamb$m o cedro do G#bano e o ouro de Orfir se isso conv$m ao meu prop(sito. 4. Mique bem claro portanto que no digo D*ste $ o ensinamento dos amigos rabinosD mas sim D*sta $ a pr&tica dos modernos cabalistas que constitui para n(s assunto de vital importBncia por se tratar de um sistema pr&tico de desenvolvimento espiritualD7 $ a ioga do Ocidente. S. @epois de me ter assim precavido na medida do poss#vel contra a acusao de no ter feito aquilo que "amais pretendi fa/er "ulgo conveniente definir agora min%a pr(pria posio concerne ) erudio real no que toca ) erudio a )s qualifica!es gerais para a tarefa a cumprir. 1o que estou na mesma classe de [illiam ou se"a> a nen%um S%aIespeare pois ten%o pouco latim e nen%um grego con%ecendo do %ebraico apenas o aspecto cultivado pelos ocultistas c&lculos gem&tricos. @a acusao de no %abilidade para transliterar a dif#cil escrita %ebraica em funo dos possuir con%ecimento do %ebraico enquanto l#ngua sou inocente. :. 1o sei se este franco recon%ecimento de min%as defici9ncias servir& para desarmar as cr#ticas7 no %& dvida de que se alegar&
contra mim e no sem "ustificativas - que uma pessoa assim to malequipada no deveria empreender a tarefa. .osso perguntar em min%a defesa se algu$m encontrando um %omem ferido deveria na aus9ncia de qualificao m$dica recusar-se a socorr9-lo e a dar-l%e a a"uda que pudesse esperando ao contr&rio .a c%egada da assist9ncia qualificadaW Min%a obra sobre a +abala tem a nature/a dos primeiros socorros. .rocuro desvelar um inestim&vel sistema at$ agora negligenciado a por mais desqualificada para a tarefa que eu possa ser procuro c%amar a ateno para as suas possibilidades a restaurar-l%e o lugar adequado como c%ave do ocultismo ocidental7 e $ min%a esperana que esta obra possa atrair a ateno dos eruditos a anim&-los a continuar a tarefa de traduo a investigao dos manuscritos cabal#sticos que constituem at$ agora um veio do qual apenas os afloramentos superficiais foram aproveitados. ;. .osso alegar contudo uma qualificao para a min%a tarefa> nos ltimos de/ anos vivi a existi na +abala .r&tica7 utili/ei-l%e os at$ que eles se tanto m$todos tanto sub"etiva como ob"etivamente
tomassem parte de mim mesma a con%eo por experi9ncia pr(pria os resultados ps#quicos a espirituais que podem produ/ir quanto seu incalcul&vel valor como m$todo de manipulao mental. <. 0queles que dese"am utili/ar a +abala como sua ioga no precisam obter necessariamente um extenso con%ecimento da l#ngua %ebraica7 tudo o de que precisam $ ler a escrever os caracteres %ebraicos. 0 +abala moderna gan%ou certificado de naturali/ao nas l#nguas ocidentais mas ret$m e deve reter as suas .alavras de .oder em %ebraico que $ a l#ngua sagrada do Ocidente assim como o sBnscrito $ a l#ngua sagrada do Oriente. Muitos so aqueles que se opuseram ao livre emprego dos termos sBnscritos na literatura ocultista a poderiam eles ob"etar ainda mais fortemente contra o emprego de caracteres %ebraicos7 mas sua utili/ao $ inevit&vel porquanto cada
letra $ tamb$m um nmero a os nmeros que as letras comp!em so no apenas uma importante pista para o seu significado mas podem tamb$m expressar as rela!es existentes entre diferentes id$ias a poderes. C. Segundo MacKregor Mat%ers no admir&vel ensaio que constitui a introduo de seu livro quatro categorias> a +abala .r&tica que trata da magia talismBnica a cerimonial7 a +abala @ogm&tica que consiste na literatura cabal#stica7 a +abala Giteral que trata do use das letras e dos nmeros7 e a +abala 1o-escrita que consiste no con%ecimento correto da maneira pela qual os sistemas simb(licos esto dispostos na 5rvore da 6ida e a respeito da qual di/ MacKregor Mat%ers> D1ada mais posso di/er sobre esse ponto nem mesmo se eu o recebi ou no.D Mas como essa valiosa sugesto foi desenvolvida pela falecida Sra. MacKregror Mat%ers em sua introduo ) nova edio do livro TDSimultaneamente ) publicao da +abala em 1<<; ele recebeu instru!es de seus mestres ocultos para preparar o que posteriormente se tornou a sua escola esot$ricaDU $ "ustific&vel di/er que embora Mat%ers ten%a recebido a +abala 1o-escrita .esta deixou por alguns anos de ser no-escrita pois ap(s uma disputa com esse autor 0leister +roYleX o con%ecido autor a erudito publicou integralmente o con"unto. Seus livros so agora raros a dif#ceis de encontrar e por serem muitos estimados pelos esoteristas mais eruditos seu valor se tomou extraordin&rio a raramente c%egam )s livrarias de sebo. 13. 0 violao de um "uramento inici&tico $ um assunto s$rio a uma coisa que de min%a parte no pretendo fa/er7 mas no acredito em nen%uma autoridade que me impea de coletar a comparar todo o a +abala $ comumente classificada sob
material dispon#vel "& publicado sobre qualquer assunto a de interpreta-lo de acordo com a min%a mel%or %abilidade. 1estas p&ginas Mat%ers $ ao sistema referido por +roYleX que recorro para [Xnn [estcott a 0. *. [aite principais autoridades complementar os pontos sobre os quais silenciam MacKregor modernas da +abala. 11. =uanto a ter recebido eu pr(pria qualquer con%ecimento da +abala 1o-escrita seria muito inconveniente para mim tanto quanto o foi para MacKregor Mat%ers discorrer sobre esse ponto7 e seguindo seu cl&ssico exemplo de enterrar a cabea na areia a balanar a cauda volto ) considerao do material de que dispon%o. 1'. 0 ess9ncia da +abala 1o-escrita repousa no con%ecimento da ordem em que determinadas s$ries de s#mbolos esto dispostas na 5rvore da 6ida. *ssa 5rvore - Ot/ +%iim - consiste em @e/ Sep%irot% Sagradas dispostas num padro particular a unidas por lin%as as quais recebem o nome de Trinta a @ois +amin%os da Sep%er Let/ira% ou *mana!es @ivinas Tver G%e Sep%er Let/ira% de [Xnn [estcottU. 0qui est& um dos DlabirintosD ou armadil%as em que se deleitavam os rabinos. Se contarmos os +amin%os descobriremos que %& vinte a dois no trinta a dois deles7 mas para seus prop(sitos os rabinos trataram as pr(prias @e/ Sep%irot% como +amin%os enganando dessa maneira os no-iniciados. Os de/ primeiros +amin%os da Sep%er Let/ira% esto portanto atribu#dos )s @e/ Sep%irot% a os vinte e dois seguintes aos pr(prios +amin%os reais. 6emos assim que tamb$m as vinte a duas letras do alfabeto %ebraico podem ser associadas aos +amin%os sem discrepBncias ou sobreposi!es. 0ssociam-se tamb$m a eles os vinte a dois trunfos do Tar? os 0tus ou Moradas de T%ot%. 1o que concerne )s cartas do Tar? %& tr9s autoridades dignas de nota> o @r. *ncausse ou D.apusD o escritor franc9s7 o Sr. 0. *. [aite7 a os manuscritos da Ordem da 0urora
@ourada
de MacKregor Mat%ers
pr(pria responsabilidade. *ssas tr9s autoridades apresentam pontos de vista muito diferentes. =uanto ao sistema dado pelo Sr. [aite di/ ele> DE& um outro m$todo con%ecido pelos iniciadosD. H ra/o&vel supor que esse se"a o m$todo utili/ado por Mat%ers. .apus discorda de ambos em seu m$todo mas como seu sistema violenta muitas ve/es as correspond9ncias com os padr!es da 5rvore - a prova final de todos os sistemas - a como os sistemas de Mat%ers a +roYleX se a"ustam admiravelmente penso que podemos concluir com exatido que o m$todo de ambos constitui a ordem tradicional correta a pretendo ater-me a ele nestas p&ginas. 1-. Os cabalistas depuseram ademais sobre os +amin%os da 5rvore os signos do \od#aco os planetas a os elementos. Ora existem do/e signos sete planetas a quatro elementos perfa/endo vinte a tr9s s#mbolos. +omo se a"ustam eles aos vinte a dois +amin%osW 0qui est& outra DemboscadaD mas a soluo $ simples. 1o plano f#sico elemento Terra e por essa ra/o encontramo-nos no tal s#mbolo no aparece nos
+amin%os que condu/em ao ,nvis#vel. @eixemos de lado esse s#mbolo a teremos vinte a dois s#mbolos que correspondem perfeitamente corretamente colocados aos trunfos do Tar? pois eles se esclarecem mutuamente de forma not&vel a fornecem as c%aves da 0strologia *sot$rica a da adivin%ao do Tar?. 14. 0 ess9ncia de cada +amin%o reside no fato de que ele constitui a unio de duas Sep%irot%. S( podemos compreender-l%e o significado levando em conta a nature/a das *sferas unidas na 5rvore. Mas uma Sep%ira% no pode ser entendida num nico plano> ela tem uma nature/a qu&drupla. Os cabalistas o afirmam claramente ao di/erem que existem quatro mundos Tver MacKregor Mat%ers G%e =abala% 8nveiledU.
0t/ilut% o mundo 0rquet#pico ou Mundo das *mana!es7 o Mundo @ivino7 Fria% o Mundo da +riao tamb$m c%amado S%orsia o Mundo dos Tronos7 Let/ira% o Mundo da Mormao a dos 0n"os7 0ssia% o Mundo da 0o7 o Mundo da Mat$ria. 1 S. 0firmam eles tamb$m que as @e/ Sep%irot% Sagradas t9m cada uma seu pr(prio ponto de contato com cada um dos =uatro Mundos dos cabalistas. 1o Mundo 0t/iltico elas se manifestam por meio dos @e/ 1omes Sagrados de @eus7 em outras palavras o Krande ,manifesto simboli/ado pelos Tr9s 6$us 1egativos da *xist9ncia que pendem atr&s da +oroa manifesta-se em de/ diferentes aspectos representados pelos diferentes 1omes utili/ados para denotar a @ivindade nas *scrituras %ebraicas. *sses 1omes so tradu/idos de diversas maneiras na 6erso 0utori/ada e o con%ecimento de seu verdadeiro significado aliado ao das *sferas )s quais esses 1omes pertencem Testamento. 1:. 1o mundo Fri&tico as *mana!es @ivinas manifestam-se]por meio dos @e/ .oderosos 0rcan"os cu"os nomes exercem um importante papel na Magia +erimonial7 so eles os vest#gios gastos a apagados dessasQ.alavras de .oder que constituem os Db&rbaros nomes de evocaoD da Magia medieval Dnen%uma de cu"as letras pode ser alteradaD. 0 ra/o disso $ que em %ebraico uma letra $ tamb$m um nmero a os nmeros de um 1ome t9m um significado importante. 1;. 1o Mundo Let/ir&tico as *mana!es @ivinas manifestam-se n^o permite-nos elucidar muitos enigmas do 6el%o
por meio de um nico ser mas atrav$s de diferentes tipos de seres c%amados de Eostes ou +oros 0ng$licos. 1<. O Mundo 0ssi&tico no $ estritamente falando o Mundo da Mat$ria se o encararmos do ponto de vista Sep%ir(tico mas antes os planos astral a et$reo inferiores que "untos formam a base da mat$ria. 1o plano f#sico as *mana!es @ivinas manifestam-se por meio do que poder#amos c%amar com propriedade de @e/ +%aIras +(smicos porque esses centros de manifestao correspondem perfeitamente aos centros que existem no corpo %umano. Os c%aIras consistem no .rimum Mobile ou .rimeiro Jemoin%o a *sfera do \od#aco os sete planetas a os elementos - perfa/endo o total de de/. 1C. .elo que precede lugar de uma %oste pode-se observar que cada Sep%ira% se ang$lica de seres @evas ou 0rc%ons comp!e em primeiro lugar de um c%aIra c(smico7 em segundo .rincipalidades ou .oderes de acordo com a terminologia empregada7 em terceiro lugar de uma +onsci9ncia 0rquiang$lica ou Trono7 a em quarto lugar de um aspecto especial da @ivindade. @eus como *le $ em Sua ,ntegridade est& absolutamente oculto atr&s dos 6$us 1egativos da *xist9ncia sendo por essa ra/o incompreens#vel ) consci9ncia %umana no-iluminada. '3. .odemos considerar corretamente as Sep%irot% como as macroc(smicas a os +amin%os como microc(smicos pois
Sep%irot% unidas como )s ve/es o so nos vel%os diagramas por um raio de lu/ ou por um pun%o provido de uma espada de fogo representam as sucessivas *mana!es @ivinas evoluo criadora que constituem a ao passo que os +amin%os representam os
est&gios sucessivos do desdobramento da compreenso c(smica na consci9ncia %umana7 nas imagens antigas uma serpente enrodil%ada aparece )s ve/es nos ramos da 5rvore. Trata-se da serpente 1ec%us%tan Dque morde a pr(pria caudaD s#mbolo da sabedoria a da
iniciao. 0s espirais dessa serpente quando corretamente dispostas na 5rvore cru/am todos os +amin%os a servem para indicar a ordem na qual eles devem ser enumerados. +om a a"uda desse %ier(glifo toma-se muito f&cil dispor os s#mbolos estampados pelas tabelas em suas posi!es corretas na 5rvore desde que tais tabelas apresentem os s#mbolos na ordem exata. *m alguns livros modernos considerados como autoridades sobre o assunto no se d& a ordem correta pois seus autores acreditam aparentemente que essa ordem no deva ser revelada ao no-iniciado. Mas como essa ordem $ corretamente explicitada em alguns livros antigos e de mais a mais na pr(pria F#blia e na literatura cabal#stica no ve"o ra/o para confundir os estudantes com informa!es esprias. 0 recusa ) divulgao de algum assunto pode ser "ustific&vel mas como se pode explicar a transmisso de informa!es que semeiam a confusoW 1ingu$m ser& perseguido %o"e por seus estudos em ci9ncias %eterodoxas de modo que existe um nico ob"etivo para ocultar os ensinamentos referentes ) teoria do universo e ) filosofia que dela resulta a de maneira alguma aos m$todos da Magia .r&tica a esse ob"etivo $ reter o monop(lio do con%ecimento que confere prest#gio se no poder. '1. @e min%a parte acredito que tal ego#smo exclusivista constitui antes a ru#na do movimento oculto do que a sua salvaguarda. Tratase do antigo pecado de reter o con%ecimento de @eus nas mos de um clero e nega-lo aos que se encontram fora do c1 sagrado7 reteno que se "ustificava quando as pessoas eram selvagens mas que $ absolutamente in"ustific&vel no caso do estudante moderno. 0l$m do mais pode-se obter a informao dese"ada consultando-se a literatura existente ou adquirindo-se em troca de valores muitos elevados livros que so %o"e muito raros. H certamente a
disponibilidade de muito tempo a de muito din%eiro que constitui o teste de %abilidade para a obteno da Sabedoria Sagrada. ''. 1o duvido de que estarei su"eita )s cr#ticas dos autoconstitu#dos guardi!es desse con%ecimento os quais podero afirmar que seus preciosos segredos foram tra#dos. 0 isso replico que no estou traindo nada que se"a secreto mas coordenando o que "& foi revelado ao mundo a que $ de nature/a simples a bem con%ecida. =uando tive acesso pela primeira ve/ a certos manuscritos eu acreditava que eles eram secretos a descon%ecidos para o mundo em geral mas uma familiaridade maior com a literatura ocultista revelou que a informao "& %avia sido comunicada fragmentariamente por meio dessa mesma literatura. Muitas coisas de fato que os iniciados "uraram manter em segredo "& %aviam sido publicadas pelos pr(prios Mat%ers a [Xnn [estcott a "& em 1C': encontramos numa nova edio da obra de Mat%ers sobre a +abala publicada sob a superviso de sua viva Tque l%e con%ecia certamente as inten!esU muitas das tabelas que publico nestas p&ginas. +omo esses cat&logos de seres foram originalmente conferidos ao mundo por ,sa#as em ra/o do tempo transcorrido */equiel a diversos rabinos medievais podemos afirmar com propriedade que essas listas no pertencem a nen%um autor determinado. *m todo caso a propriedade de tais id$ias foi adquirida do autor original a no de um determinado comentarista posterior a esse autor segundo a pr(pria +abala $ o arcan"o Metatron. '-. Muito do que era outrora con%ecimento comum foi reunido e ocultado sob o "uramento de segredo do iniciado. +roYleX /omba de seus mestres porque eles o obrigaram ao sil9ncio com "uramentos terr#veis a ento Dl%e confiaram o alfabeto %ebraico para que o salvaguardasseD.
'4. 0 filosofia da +abala $ o esoterismo do Ocidente. 1ela encontramos exatamente a mesma cosmogonia apresentada pelas *stBncias de @X/ian que foram a base da obra de Mme. FlavatsIX. *la encontrou nessa obra a estrutura da doutrina tradicional que exp?s em seu grande livro 0 doutrina secreta. 0 cosmogonia cabal#stica $ a gnose crist. Sem ela nosso sistema religioso fica incompleto e $ essa lacuna que constitui a fraque/a do +ristianismo. Os primitivos padres como di/ o ad&gio familiar D"ogaram a criana fora "untamente com a &gua do ban%oD. 8m estudo ainda que superficial da +abala revela que esse sistema subministra as c%aves essenciais dos enigmas das *scrituras em geral a dos livros prof$ticos em particular. *xistir& alguma ra/o para que os iniciados dos tempos modernos encerrem todo esse con%ecimento numa caixa secreta a se sentem sobre a tampaW Se eles consideram que estou errada em passar informa!es cuidadosas sobre assuntos que "ulgam sua prerrogativa privada replico que este $ um pa#s livre e que cada um tem direito )s suas pr(prias opini!es. 6. 0 *O,ST*1+,0 1*K0T,60 1. =uando o esoterista procura formular a sua filosofia no intuito de comunic&-la aos outros defronta-se ele com o fato de que o seu con%ecimento das formas superiores de exist9ncia resultou de um processo diferente do pensamento %abitual a de que esse processo s( tem in#cio quando se ultrapassa o pr(prio pensamento. .ortanto $ apenas nessa regio da consci9ncia transcendente ao pensamento que podemos con%ecer a compreender a forma superior das id$ias transcendentais a apenas aqueles de n(s que so capa/es de utili/ar esse aspecto da consci9ncia esto aptos a comunicar essas id$ias em sua forma original. Se procuramos comunicar tais id$ias a pessoas que no tiveram experi9ncia alguma desse modo de consci9ncia
precisamos
cristali/&-las
na
forma
pois
do
contr&rio
no
conseguiremos comunicar nen%uma impresso adequada. Os m#sticos utili/aram todos os s#miles imagin&veis na tentativa de comunicar suas impress!es7 os fil(sofos perderam-se num labirinto de palavras a tudo isso de nada serviu para o adestramento da alma nofulminada. Os cabalistas contudo utili/am outro m$todo. *les no tentam explicar ) mente um contedo com o qual ela no $ capa/ de trabal%ar mas do-l%e uma s$rie de s#mbolos em que deve meditar a estes l%e permitem armar gradualmente uma escada cognitiva para com esta subir )s alturas que esto fora de seu alcance. 0 mente $ to incapa/ de compreender a filosofia transcendental quanto o ol%o o $ de ver a msica. '. 0 0rvore da 6ida - e devemos enfati/ar esta afirmao _ constitui antes um m$todo do que um sistema. 0queles que a formularam estavam perfeitamente cientes de que para se obter a clare/a de viso cumpre circunscrever o campo dessa mesma viso. Muitos fil(sofos fundaram seus sistemas no 0bsoluto mas essa $ uma fundao movedia visto que a mente %umana no pode definir ou compreender o 0bsoluto. Outros tentaram utili/ar uma negativa como fundamento declarando que o 0bsoluto $ e sempre ser& incognosc#vel. Os cabalistas no empregam qualquer desses artif#cios limitando-se a afirmar que o 0bsoluto $ descon%ecido para o estado de consci9ncia normal dos seres %umanos. -. .or conseguinte em funo dos ob"etivos de seu sistema os cabalistas lanam o v$u sobre certo ponto da manifestao no porque nada %& a# para descobrir mas porque a mente como tal no pode ultrapassar esse ponto. =uando a mente %umana atingir o seu est&gio mais alto de desenvolvimento conseguir desligar-se dela ficando a quando a consci9ncia sobre seus por assim di/er
ombros poderemos ento penetrar os 6$us da *xist9ncia 1egativa como so eles c%amados. Mas tendo em vista os prop(sitos pr&ticos s( podemos entender a nature/a do cosmo se estivermos dispostos a aceitar os 6$us como conven!es filos(ficas compreendendo que eles correspondem a limita!es %umanas a no a condi!es c(smicas. 0 origem das coisas $ inexplic&vel nos termos de nossa filosofia. .or mais longe que remontemos em nossas pesquisas )s origens do mundo da manifestao encontraremos sempre um est&gio de exist9ncia anterior. H apenas quando aceitamos lanar o 6$u da *xist9ncia 1egativa sobre o camin%o que remonta aos prim(rdios que podemos obter uma base na qual se pode fundar a +ausa .rimeira. * essa +ausa .rimeira no $ uma origem desprovida de ra#/es mas antes uma .rimeira 0pario no plano da manifestao. 0 mente no pode it mais al$m mas devemos lembrar sempre que cada mente remonta a distBncias diferentes e para algumas o 6$u deve ser lanado num determinado ponto e para outras em outro bem distante. 3 %omem ignorante no vai al$m da concepo de @eus como um ancio de longa barba branca sentado num trono dourado a dando ordens ) criao. 3 cientista camin%ar& um pouco mais antes de se ver obrigado a lanar um v$u a que c%ama $ter e o fil(sofo avanar& ainda mais um pouco antes de lanar um v$u a que c%ama 0bsoluto mas o iniciado camin%ar& mais do que todos pois aprendeu a avanar por meio dos s#mbolos a os s#mbolos so para a mente o que as ferramentas so para as mos - uma aplicao ampliada de seus poderes. 4. 3 cabalista toma como ponto de partida a Set%er a +oroa a .rimeira Sep%ira% que ele simboli/a pelo nmero 8m a 8nidade a pelo .onto no +#rculo. Sobre essa Sep%ira% ele lana os tr9s 6$us da *xist9ncia 1egativa. *sse processo difere bastante da t&tica de comear no 0bsoluto tentando remontar ) evoluo e embora possa
no comunicar um con%ecimento imediatamente claro a completo da origem de todas as coisas ele faculta no obstante um ponto de partida ) mente. * sem um ponto de partida no temos esperana de c%egar a um fim. N. O cabalista portanto comea quando pode no primeiro ponto que est& ao alcance da consci9ncia finita. Set%er equivale ) forma mais transcendental de @eus que podemos conceber cu"o 1ome $ *%ie% tradu/ido na 6erso 0utori/ada da F#blia como D*u souD ou mais explicitamente o Ser .uro =ue *xiste por Si Mesmo. :. Mas essas palavras no passam de palavras e como tais so incapa/es de comunicar uma impresso ) mente. .ara que ten%am sentido Sep%ira% $ precise relacion&-las a outras id$ias. S( poderemos a Segunda o sua emanao7 a s( quando contemplarmos compreender Set%er quando estudarmos +%oIma%
desenvolvimento completo das @e/ Sep%irot% estaremos prontos para nos aproximar de Set%er mas dessa ve/ aproximar-nos-emos com os dados que nos fornecem a c%ave de sua nature/a. =uando se trabal%a com a 5rvore $ mais s&bio manter a marc%a do que se deter num nico ponto at$ domin&-lo pois uma coisa explica a outra e $ da compreenso das rela!es entre os diferentes s#mbolos que surge a iluminao. Jepetimos novamente> a 5rvore $ um m$todo de utili/ar a mente no um sistema de con%ecimento. ;. Mas por enquanto no nos estamos ocupando do estudo das *mana!es a sim das origens que a mente %umana $ capa/ de penetrar. .or mais paradoxal que possa parecer podemos remontar muito mais )s origens quando lanamos os 6$us sobre elas do que quando tentamos penetrar as trevas. .ortanto resumiremos a posio de Set%er numa sentena a qual talve/ ten%a pouco sentido para o estudante que se aproxima do assunto pela primeira ve/ embora ele
a deva conservar na mente pois seu significado s( ficar& mais claro posteriormente. 0o fa/e-lo atemo-nos ) antiga tradio esot$rica de dar ao estudante um s#mbolo para incubar at$ que este rebente a casca dentro da mente porquanto uma instruo expl#cita nada l%e diria. 0 sentena germinal que lanamos na mente subconsciente do leitor $ essa> DSet%er $ a MalIut% do ,manifestoD. @i/ Mat%ers Top. cit.U> D3 oceano sem limites da lu/ negativa no procede de um centro pois no o possui. 0o contr&rio $ essa lu/ negativa que concentra um centro o qual $ a primeira das Sep%irot% manifestas Set%er a +oroa.D <. *ssas palavras em si mesmas cont9m contradi!es a so incompreens#veis7 a lu/ negativa $ simplesmente uma maneira de di/er que a coisa descrita embora tendo certas qualidades em comum com a lu/ no $ no entanto lu/ tal como a entendemos. *ssa sentena $ bem pouco elucidativa no que respeita )quilo que pretende descrever. *la nos di/ para no cometer o erro de pensar na lu/ como lu/ mas no nos di/ como devemos concedera-la em sua ess9ncia a isso pela simples ra/o de que a mente no est& equipada com as imagens que podem represent&-la7 por conseguinte devemos deix&-la at$ que o nosso crescimento nos permita fa/e-lo. 1o obstante embora essas palavras no nos falem tudo o que gostar#amos de con%ecer elas comunicam certas imagens ) imaginao7 essas imagens caem na mente subconsciente a da# so evocadas quando as id$ias correlatas penetram essa *sfera. 3 m$todo cabal#stico utili/ado praticamente como a ioga do Ocidente progressivo da compreenso. C. Os cabalistas recon%ecem quatro planos de manifestao a tr9s planos de Qestao ou *xist9ncia 1egativa. O primeiro destes c%amapermite desse modo o crescimento
se 0G,6
o ,limitado7 e o
concentra a Sep%ira% Set%er. *sses tr9s termos correspondem aos tr9s 6$us da *xist9ncia 1egativa que pendem sobre Set%er7 em outras palavras eles so os s#mbolos alg$bricos com os quais podemos pensar naquilo que transcende o pensamento mas que ocultam ao mesmo tempo o que representam7 so as m&scaras das realidades transcendentes. Se pensarmos nos estados de exist9ncia negativa nos termos de algo que con%ecemos incorreremos em erro pois se"a o que for que eles possam ser eles no podem ser o que pensamos porquanto so imanifestos. 0 expresso D6$usD por conseguinte ensina-nos a utili/ar essas id$ias como fic%as desprovidas de valor em si mesmas mas teis para n(s em nossos c&lculos. *ssa $ a verdadeira utili/ao de todos os s#mbolos7 eles velam o que representam at$ que possamos redu/i-los a termos compreens#veis permitindo-nos utili/ar em nossos c&lculos id$ias que de outra maneira seriam inconceb#veis. * como a ess9ncia da 5rvore reside no fato de que seus s#mbolos se elucidam mutuamente graas )s suas posi!es relativas esses 6$us servem como o andaime do pensamento %abilitando-nos a marcar nossas posi!es em regi!es ainda no-cartografadas. *sses 6$us ou s#mbolos no-concretos no t9m nen%um valor para n(s a menos que um lado do 6$u confine com uma terra con%ecida. Os 6$us embora ocultem o que representam permitem-nos ver claramente aquilo para o que servem de estrutura. *ssa $ a sua funo a nica ra/o pela qual so utili/ados. H apenas devido )s nossas limita!es que necessitamos desses s#mbolos insolveis mas a mente disciplinada na filosofia esot$rica aprende rapidamente a trabal%ar com essas limita!es aceitando o v$u como s#mbolo daquilo que est& al$m de seu alcance. 0ssim $ o +amin%o do desenvolvimento da sabedoria pois a mente
cresce com aquilo de que se alimenta at$ que subindo um dia a Set%er possa ela erguer os braos desvendar o 6$u a contemplar a Gu/ ,limitada. 3 esoterista no limita a si mesmo declarando que o @escon%ecido $ ,ncognosc#vel pois ele $ acima de tudo um evolucionista a sabe que o que est& fora de nosso alcance %o"e poder& ser alcanado no aman% do tempo c(smico. *le sabe tamb$m que o tempo evolutivo $ um assunto individual nos planos internos sendo medido Tno reguladoU pela revoluo da Terra em tomo de seu eixo. 13. *sses tr9s 6$us - 0,1 1egatividade7 0,1 SO.E o ,limitado7 e 0,1 SO.E 08J a Gu/ ,limitada sugerem embora no possamos esperar certas id$ias )s nossas compreend9-los no obstante
mentes. 0 1egatividade implica o Ser ou a exist9ncia de uma nature/a que no podemos compreender. 1o podemos conceber uma coisa que $ e que no entanto no $7 por conseguinte devemos conceber uma forma de ser da qual nunca tivemos qualquer experi9ncia consciente7 uma forma de ser que de acordo com nossos conceitos de exist9ncia no existe e no entanto se assim podemos nos expressar existe de acordo com a sua pr(pria id$ia de exist9ncia. .ara empregar as palavras de um grande s&bio> DE& muito mais coisas no c$u a na Terra do que as son%adas por nossa filosofiaD. 11. *ntretanto embora digamos que a *xist9ncia 1egativa est& fora do alcance de nossa compreenso isso no significa que este"amos fora do Bmbito de sua influ9ncia. Se assim fosse poder#amos re"eit&la por no-existente no que nos di/ respeito a nosso interesse por ela terminaria em definitivo. 0o contr&rio embora no ten%amos acesso direto ao seu ser tudo o que con%ecemos como existente tem suas ra#/es nessa *xist9ncia 1egativa de maneira que embora no possamos con%ec9-la diretamente temos dela uma experi9ncia indireta. *m outras palavras embora no possamos con%ecer-l%e a
nature/a utili/&-la
ignoramos a nature/a da eletricidade embora se"amos capa/es de estando experi9ncia sobre seus efeitos a c%egar a certas conclus!es
concernentes pelo menos )s qualidades que ela deve possuir. 0queles que penetraram mais profundamente no ,nvis#vel comunicaram-nos descri!es simb(licas por meio das quais podemos virar nossas mentes na direo do 0bsoluto ainda que no possamos alcan&-lo. *les falaram da *xist9ncia 1egativa como Gu/> D0in Sop% 0ur a Gu/ ,limitada.D Malaram da .rimeira Manifestao como Som> D1o princ#pio era a .alavra.D +erta ve/ disse-me um %omem - um adepto se $ que "amais %ouve algum> DSe quer saber o que @eus $ posso di/9-lo numa nica palavra> @eus $ presso.D ,mediatamente uma imagem brotou em min%a mente seguida de uma compreenso. .ude conceber a corrente da vida fluindo por todos os canais da exist9ncia. Senti que uma compreenso genu#na da nature/a de @eus me tin%a sido comunicada. * no entanto se algu$m tentar analisar as palavras nada %& nelas7 no obstante elas tiveram o poder de comunicar uma imagem um s#mbolo ) mente e a mente operando no reino da intuio situado al$m da esfera da ra/o alcanou uma compreenso ainda que essa compreenso no possa ser redu/ida ) esfera do pensamento concreto seno como uma imagem. 1'. .recisamos compreender claramente que nessas regi!es altamente abstratas a mente no pode utili/ar seno s#mbolos> mas esses s#mbolos t9m o poder de comunicar compreens!es )s mentes que sabem como utili/a-los7 eles so as sementes de pensamento de onde brota o entendimento ainda que no se"amos capa/es de expandi-los a uma reali/ao concreta. 1-. .ouco a pouco como uma mar$ ascendente a compreenso vai concreti/ando o 0bstrato assimilando a expressando nos termos de
cometer#amos um grande erro se tent&ssemos provar com Eerbert por ser uma coisa descon%ecida em ra/o da capacidade mental que no presente possu#mos essa coisa ser& para sempre ,ncognosc#vel. 3 tempo e a evoluo aumentam no s( o nosso con%ecimento como tamb$m a nossa capacidade7 e a iniciao que $ a casa de fora da evoluo antecipando a produo das faculdades necess&rias permite ) consci9ncia do adepto atingir vastas compreens!es at$ ento abaixo do %ori/onte mental %umano. *ssas id$ias embora claramente apreendidas por ele atrav$s de um outro modo de conscienti/ao no podem ser comunicadas a algu$m que no partil%a desse modo de conscienti/ao. *le s( pode express&-las numa forma simb(lica7 mas toda mente que de alguma maneira experimentou esse modo mais amplo de funcionamento ser& capa/ de assimilar essas id$ias embora se"a incapa/ de tradu/i-las na esfera da mente consciente. H por essa ra/o que na literatura da ci9ncia esot$rica encontramos id$ias germinais como D@eus $ pressoD a DSet%er $ a MalIut% da *xist9ncia 1egativaD. *ssas imagens cu"o contedo no pertence ) nossa *sfera so como os germes masculinos do pensamento que fecundam o (vulo da compreenso correta. *m si mesmas elas bril%am momentaneamente na consci9ncia como um relBmpago fugidio de compreenso mas sem elas o (vulo do pensamento filos(fico seria inf$rtil. 0o contr&rio impregnado por elas embora sua substBncia se"a absorvida a perdida no pr(prio ato de impregnao esse (vulo se transforma pelo crescimento no germe sem forma do pensamento e por fim ap(s a devida gestao al$m do limiar da consci9ncia a mente d& ) lu/ uma id$ia. 14. Se dese"amos obter o mel%or de nossas mentes devemos aprender a conceder-l%es esse per#odo de lat9ncia essa impregnao
por alguma coisa que est& fora de nosso plano de exist9ncia permitindo-l%e a gestao al$m do limiar da consci9ncia. 0s invoca!es de uma cerim?nia de iniciao t9m por ob"etivo atrair essa influ9ncia impregnante para a consci9ncia do candidato. *is a ra/o por que os +amin%os da 5rvore que so os est&gios de iluminao da alma esto intimamente associados ao simbolismo das cerim?nias inici&ticas. 6,. OT\ +E,,M 0 0J6OJ* @0 6,@0 1. .ara podermos compreender o significado de qualquer Sep%ira% particular devemos antes analisar as lin%as gerais da OT\ +E8M a 5rvore da 6ida como um todo. '. Trata-se de um %ier(glifo ou se"a de um s#mbolo composto com o qual se procura representar o cosmo em toda a sua complexidade e tamb$m a alma do %omem nas rela!es que esta mant$m com aquele7 a quanto mais estudamos esse s#mbolo mais descobrimos que ele constitui uma representao perfeitamente adequada do que procura expressar7 utili/amo-lo da mesma maneira pela qual o engen%eiro ou o matem&tico utili/a sua r$gua de c&lculos - para investigar a calcular as complexidades da exist9ncia tanto vis#vel como invis#vel se"a na nature/a externa se"a nas profunde/as ocultas da alma. -. +omo se pode observar pelo @iagrama ,,, Tno final do livroU o %ier(glifo consiste na combinao de de/ c#rculos dispostos de determinada maneira a unidos entre si por lin%as. Os c#rculos so as @e/ Sep%irot% Sagradas a as lin%as constituem os +amin%os que perfa/em o total de vinte e dois. 4. +ada Sep%ira% Tforma singular do substantivo plural Sep%irot%U representa uma fase de evoluo e na linguagem dos rabinos as @e/ *sferas recebem o nome de @e/ *mana!es Sagradas. Os +amin%os
entre elas so fases da consci9ncia sub"etiva os +amin%os ou graus Tdo latim gradus DdegrauDU atrav$s dos quais a alma desenvolve a sua compreenso do cosmo. 0s Sep%irot% so ob"etivas7 os +amin%os so sub"etivos. S. .ermitam-me lembrar-l%es mais uma ve/ que no expon%o a +abala tradicional dos rabinos como uma curiosidade %ist(rica mas sim como uma estrutura edificada por gera!es inteiras de estudantes - todos iniciados e dentre eles alguns adeptos - que fi/eram da 5rvore da 6ida seu instrumento de desenvolvimento espiritual a trabal%o m&gico. *ssa $ a +abala moderna a +abala alqu#mica como tamb$m a c%amaram por ve/es que abrange muitas coisas estran%as ) tradio rab#nica como se ver& em seu devido tempo. :. +onsideremos agora a disposio geral e o significado da 5rvore. Observemos que os c#rculos que representam as Sep%irot% esto dispostos em tr9s colunas verticais T@iagrama ,U a que no topo da coluna central acima de todos os outros elementos formando o v$rtice superior do triBngulo das Sep%irot% est& a Sep%ira% Set%er ) qual nos referimos no cap#tulo anterior. +itando novamente as palavras de MacKregor Mat%ers D3 oceano sem limites da lu/ negativa no procede de um centro pois no o possui. 0o contr&rio $ essa lu/ negativa que concentra um centro o qual $ a primeira das Sep%irot% manifestas Set%er a +oroa.D ;. Mme. FlavatsIX extraiu de fontes orientais a expresso Do ponto no c#rculoD para expressar o .rimeiro ,mpulso de manifestao e a id$ia est& contida na expresso rab#nica 1equda% Jas%una% .rimordial t#tulo que se aplica ) Sep%ira% Set%er. <. Mas Set%er no representa uma posio no espao. 3 0in Sop% 0ur $ descrito como um c#rculo cu"o centro est& em toda parte a cu"a circunfer9ncia no est& em nen%um lugar - expresso que como o .onto
tantas outras no ocultismo $ inconceb#vel mas que no obstante apresenta uma imagem ) mente e por conseguinte condi/ com seu prop(sito. Set%er portanto Te na verdade todas as outras Sep%irot%U $ um estado ou uma condio da exist9ncia. @evemos ter sempre em mente que os planos no se superp!em uns aos outros no *mp#reo tal como os pavimentos de um edif#cio constituindo antes estados de ser ou estados de exist9ncia de tipos diferentes. *mbora esses estados se desenvolvam sucessivamente no tempo eles se manifestam simultaneamente no espao pois todos os tipos de
exist9ncia esto presentes no ser por mais simples que este se"a a poderemos compreender mel%or essa afirmao se lembrarmos que o ser %umano consiste em um corpo f#sico emo!es mente a esp#rito a que todos esses aspectos ocupam simultaneamente o mesmo espao. C. =uem "& observou numa soluo saturada em um l#quido aquecido como vo se formando cristais ao se baixar a temperatura tem uma imagem adequada para simboli/ar a Sep%ira% Set%er> tomemos de um copo de &gua fervente a nele dissolvamos o m&ximo de acar que for poss#vel dissolver. *nto ) medida que a mistura for se esfriando veremos os cristais de acar irem se tomando vis#veis novamente. Se o leitor fi/er realmente essa experi9ncia no se contentando apenas em ler sobre ela obter& um conceito atrav$s do qual poder& imaginar a exist9ncia da .rimeira Manifestao oriunda do ,manifesto .rimordial> o l#quido est& transparente a sem forma7 mas uma mudana ocorre nele a os cristais comeam a
aparecer s(lidos vis#veis a definidos. .odemos imaginar semel%ante mudana ocorrendo na Gu/ ,limitada a Set%er se cristali/ando nessa Gu/.
13. 1o pretendo por enquanto aprofundar a nature/a de qualquer uma das Sep%irot% mas apenas indicar o esquema geral da 5rvore. 6oltaremos muitas a muitas ve/es ao assunto no curso destas p&ginas at$ alcanarmos um conceito compreensivo desse %ier(glifo mas essa compreenso s( poder& ser atingida gradualmente. Se despendermos muito tempo num ponto particular sem que antes o estudante ten%a entendido o conceito geral nossa tarefa ser& intil pois ele no compreender& a importBncia desse conceito no esquema como um todo. Os pr(prios rabinos conferem a Set%er os t#tulos de Segredo dos Segredos a 0ltura ,nescrut&vel sugerindo assim que a mente %umana muito pouco pode esperar con%ecer sobre Set%er. 11. H digno de nota que o 2uda#smo *xot$rico de cu"as responsabilidades o +ristianismo $ o desafortunado %erdeiro no apresenta qualquer concepo das *mana!es ou da sobreposio das Sep%irot%. *le declara simplesmente que @eus fe/ o mar a as montan%as a as feras do campo e visuali/amos esse processo - se $ que realmente o visuali/amos - como o trabal%o de um art#fice celestial que molda cada nova fase de manifestao e assenta o produto final no lugar que l%e corresponde no universo. *ssa concepo atrasou por s$culos o avano da ci9ncia europ$ia. Os %omens de ci9ncia tiveram afinal de romper com a religio a sofrer a perseguio como %er$ticos a fim de c%egarem ) concepo da evoluo que foi explicitamente ensinada na Tradio M#stica de ,srael - tradio ali&s com a qual os autores do 6el%o Testamento estavam inquestionavelmente familiari/ados pois suas obras esto repletas de refer9ncias a implica!es cabal#sticas. 1'. 0 +abala no concebe @eus como um art#fice que cria o universo etapa por etapa mas pensa em diferentes fases de manifestao evoluindo umas das outras como se cada Sep%ira% fosse um lago que uma ve/ c%eio transbordasse num lago inferior. +itando
novamente MacKregor Mat%ers> oculto numa bolota carval%o com as suas bolotas. 0ssim
existe um
carval%o com suas bolotas e oculto em cada uma destas existe um cada Sep%ira% cont$m a potencialidade de tudo que a segue na escala da manifestao descendente. Set%er cont$m todas as outras Sep%irot% que so em nmero de nove7 a +%oIma% a segunda cont$m as potencialidades de todas as suas oito sucessoras. Mas em cada Sep%ira% apenas um aspecto de manifestao se ac%a desenvolvido7 as Sep%irot% subseqRentes permanecem em estado latente a as precedentes so recebidas p?r refrao. +ada Sep%ira% $ portanto uma forma pura de exist9ncia em sua ess9ncia7 a influ9ncia das fases precedentes de evoluo $ externa ) Sep%ira% que recebe esses influxos por refrao. Tais aspectos cristali/ando-se por assim di/er nos est&gios anteriores no se encontram mais em soluo na corrente exteriori/ada de manifestao que procede sempre do ,manifesto por meio do canal de Set%er. =uando por conseguinte dese"amos descobrir a nature/a essencial a base de manifestao de um tipo particular de exist9ncia encontramo-la meditando sobre a Sep%ira% ) qual essa exist9ncia corresponde em sua forma primordial. *xistem quatro formas ou mundos pelos quais os cabalistas concebem a 5rvore a deveremos consider&-los em seu devido tempo. Jeferimo-nos agora a eles para que o estudante possa contemplar essa imagem em perspectiva. 1-. 3 estudante encontrar& uma valiosa a"uda nos cap#tulos de G%e 0ncient [isdom de 0nnie Fesant que tratam das fases de evoluo. *ssa obra lana muita lu/ sobre o assunto com que estamos nos ocupando embora o sistema de classificao nela utili/ado difira do nosso.
14. +oncebamos Set%er portanto como uma fonte que flui para um recipiente o qual uma ve/ c%eio transborda para outra fonte que por sua ve/ enc%e outro recipiente e o transborda. 3 ,manifesto flui sempre sob presso para Set%er at$ a evoluo c%egar ) extrema simplicidade da forma de exist9ncia do .rimeiro Manifesto. Mormamse assim todas as poss#veis combina!es experimentando-se todas as poss#veis permutas. 0o $ reao estereotipi/am-se impedindo em conseqR9ncia novos desenvolvimentos a no ser por meio da associao mtua das combina!es. 0 fora forma todas as poss#veis unidades7 a fase subseqRente de desenvolvimento dessas unidades consiste na sua combinao em estruturas mais complexas. =uando isso ocorre tem in#cio uma nova a mais organi/ada fase de exist9ncia7 tudo o que "& %avia evolu#do permanece mas aquilo que agora evolui $ mais do que a soma das partes previamente existentes pois novas capacidades v9m ) exist9ncia. 1N. *ssa nova fase representa uma alterao do modo de exist9ncia. 0ssim como Set%er cristali/a a Gu/ ,limitada a segunda Sep%ira% +%oIma% cristali/a da mesma forma a Set%er nesse novo modo de ser nesse novo sistema de a!es a rea!es que deixaram de ser simples a diretas e se tomaram complexas a indiretas. Temos ento dois modos de exist9ncia a simplicidade de Set%er e a relativa complexidade de +%oIma%7 ambas so to simples que nen%uma esp$cie de vida con%ecida por n(s poderia subsistir nelas7 no obstante elas so as precursoras da vida orgBnica. .oder#amos di/er que Set%er $ a primeira atividade da manifestao o movimento7 $ um estado de pura g9nese Jas%it% %a Kilgalim os .rimeiros Jemoin%os o in#cio dos Movimentos Kirat(rios como os c%amam os cabalistas o .rimum Mobile na expresso dos alquimistas. +%oIma% a Segunda Sep%ira% recebe dos rabinos o t#tulo de Ma/lot% a *sfera do \od#aco. *ncontramos aqui o conceito do c#rculo com seus
segmentos. 0 criao avana. @o Ovo .rimordial surge a Serpente que morde a pr(pria cauda sem v$u. 1:. @e maneira similar )quela pela qual Set%er transbordou para +%oIma% Sep%ira%. esta Os por sua ve/ +amin%os transborda para Fina% pelas a Terceira nesses tril%ados *mana!es como relata Mme. FlavatsIX em suas inestim&veis fontes de simbolismo arcaico 0 doutrina secreta a `sis
transbordamentos sucessivos so representados na 5rvore da 6ida por um JelBmpago Fril%ante ou em alguns diagramas por uma *spada Mlame"ante. Observar-se-& no @iagrama 1 que o JelBmpago Fril%ante procede de Set%er a camin%a para fora a para baixo no sentido da direita alcanando +%oIma% a da# retomando %ori/ontalmente ) esquerda at$ estabelecer a Sep%ira% Fina%. 3 resultado $ uma figura triangular sobre o diagrama que recebe o nome de TriBngulo das Tr9s Supremas ou .rimeira Trindade o qual $ separado das demais Sep%irot% pelo 0bismo exist9ncia ocultas aos nossos ol%os. 6,,. 0S TJaS S8.J*M0S 1. Tendo considerado em lin%as gerais o desenvolvimento das tr9s primeiras *mana!es @ivinas estamos agora em posio de compreender l%es mais profundamente a nature/a e o significado pois podemos estuda-las em seu relacionamento mtuo. *sse $ o nico meio de estudar as Sep%irot% essencialmente T@iagrama 11U. '. Os livros rab#nicos atribuem muitos nomes curiosos )s Sep%irot% e muito aprendemos ao consider&-las uma ve/ que toda palavra um esquema de pois uma nica Sep%ira% tens!es e reflexos considerada em separado carece de sentido. 0 5rvore da 6ida $ rela!es que a consci9ncia %umana normal no consegue cru/ar. 0qui esto as ra#/es da
nesses livros tem um significado importante a nen%uma delas $ utili/ada superficialmente ou com vistas ) mera fantasia po$tica7 todas t9m a preciso dos termos cient#ficos o que de fato so. -. O significado da palavra Set%er como "& observamos $ +oroa. +%oIma% significa Sabedoria a Fina% +ompreenso. Mas pendente dessas ltimas Sep%irot% existe uma Terceira Sep%ira% curiosa a misteriosa que nunca $ representada no %ier(glifo da 5rvore7 tratase da Sep%ira% invis#vel @aat% T+on%ecimentoU que resulta da con"uno de +%oIma% a Fina% e que atravessa o 0bismo. 0firma +roYleX que @aat% $ uma outra dimenso das demais Sep%irot% constituindo o v$rtice de uma pirBmide cu"os Bngulos b&sicos correspondem a Set%er +%oIma% a Fina%. 0 meu ver @aat% representa a id$ia da compreenso a da consci9ncia. 4. Tentemos agora elucidar as Tr9s Supremas de acordo com o m$todo da +abala m#stica que consiste em prover a mente com todas as correspond9ncias a s#mbolos conferidos )s *sferas deixando ) contemplao o trabal%o de estabelecer as devidas rela!es. S. Teremos a oportunidade de observar que essas tr9s Sep%irot% acrescidas de uma quarta Sep%ira% misteriosa apresentam o simbolismo relativo ) cabea que no %omem arquet#pico representa o n#vel mais elevado de consci9ncia. Se buscarmos na literatura rab#nica outros nomes que se l%es possam aplicar descobriremos muitos outros s#mbolos
referentes ) cabea aplicados a Set%er7 esses s#mbolos embora no se refiram especificamente )s demais Sep%irot% abrangem tamb$m as outras duas *sferas Supremas pois estas representam aspectos de Set%er num plano inferior. :. Os rabinos conferem a Set%er entre outros t#tulos que no precisamos analisar no momento os seguintes> 0riI 0npin o Josto
,menso 0 +abea Franca 0 +abea que 1o H. 3 s#mbolo m&gico de Set%er de acordo com +roYleX $ um vel%o rei barbado visto de perfil. @i/ MacKregor Mat%ers> D3 simbolismo do Josto ,menso di/ respeito a um perfil graas ao qual s( podemos ver uma face do rosto7 ou como se di/ na +abala b1ele tudo $ lado direitoA.D 3 lado esquerdo voltado para o ,manifesto $ para n(s como o lado escuro da Gua. ;. Mas Set%er $ em primeiro lugar a +oroa. Ora a +oroa no $ a cabea mas repousa nela a sobre ela. .or conseguinte Set%er no $ a consci9ncia mas sim o material rude da consci9ncia do ponto de vista microc(smico e o material rude da exist9ncia do ponto de vista macroc(smico. +omo "& observamos podemos considerar a 5rvore da 6ida de duas maneiras7 podemos conceb9-la como sendo o universo ou a alma do %omem $ em cima tal $ embaixo.D <. Set%er diferencia-se em +%oIma% a Fina% antes de alcanar a exist9ncia fenomenal a os cabalistas c%amam essas duas Sep%irot% de 0bba o .ai Supremo a 0ma a Me Suprema. Fina% recebe tamb$m o nome de Krande Mar a S%abat%ai a *sfera de Saturno. 1a seqR9ncia de nosso estudo descobriremos que as Sep%irot% recebem sucessivamente os nomes das *sferas planet&rias mas Fina% $ a primeira das emana!es a ser assim assinalada7 Set%er recebe o nome de .rimeiro Jemoin%o a +%oIma% a *sfera do \od#aco. C. Ora Saturno $ o .ai dos @euses7 ele $ o maior dos vel%os deuses que precederam as divindades ol#mpicas governadas por 2piter. 1os t#tulos secretos atribu#dos )s camas do Taro o +amin%o de Saturno c%ama-se de acordo com +roYleX o Krande Sen%or da 1oite dos Tempos. e esses dois aspectos se iluminam mutuamente. 1as palavras da T&bua de *smeralda de Eermes> D+omo
13. Set%er diferencia-se numa pot9ncia ativa masculina +%oIma% e numa pot9ncia passiva feminina Fina% a ambas as pot9ncias situamse no topo de duas colunas laterais formadas pelo alin%amento vertical das Sep%irot% em seu enquadramento na 5rvore da 6ida. 0 coluna da esquerda c%ama-se Severidade7 a da direita sob +%oIma% c%ama-se Miseric(rdia7 a do meio sob Set%er c%ama-se Suavidade a recebe tamb$m o t#tulo adicional de +oluna do *quil#brio. *ssas duas colunas representam os dois pilares encontrados no Templo do Jei Salomo a tamb$m em todas as Go"as de Mist$rios constituindo o pr(prio candidato quando permanece entre eles a +oluna Medial do *quil#brio. 11. @eparamos aqui com a id$ia expressa por Mme. FlavatsIX segundo a qual a manifestao no pode ocorrer antes da diferenciao dos .ares de Opostos. Set%er diferencia seus dois aspectos como +%oIma% a Fina% e $ ento que ocorre a manifestao. Temos assim nesse triBngulo supremo formado pela +abea =ue. 1o H pelo .ai a pela Me o conceito radical de nossa cosmogonia. 6oltaremos muitas ve/es a essa id$ia recebendo em cada retorno mais a mais ilumina!es. *stes cap#tulos iniciais no pretendem tratar exaustivamente de nen%um dos pontos ra/!es "& adu/idas pelas uma ve/ que o estudante que no este"a
familiari/ado com o assunto Te existem pouqu#ssimos estudantes que esto familiari/ados com eleU ainda no tem o equipamento mental necess&rio que l%e permita apreciar o significado de um estudo mais detal%ado7 estamos no momento empen%ados em reunir esses elementos7 no devido tempo comearemos a disp?-los num templo vivo e a estud&-los em detal%es. 1'. Fina% a Me Superior Tdistinta de MalIut% a Me ,nferior a 1oiva de Microprosopos a ,sis da 1ature/a a @$cima Sep%ira%U apresenta dois aspectos a estes distinguem-se como 0ma a Me *st$ril
Obscura a 0ima a Me M$rtil Fril%ante. 2& observamos que essa Sep%ira% se c%ama Krande Mar Mara%7 a palavra Mara% no significa apenas 0margo mas $ tamb$m a rai/ de Maria a aqui nos encontramos novamente com a id$ia da Me no in#cio virgem a depois com a criana concebida pelo *sp#rito Santo. 1-. .ela associao de Fina% com o mar somos lembrados de que essa Sep%ira% se originou primordialmente nas &guas7 do mar nasceu 69nus a mul%er arquet#pica. 0 associao a Saturno sugere a id$ia da idade primordial> D0ntes que os deuses que fi/eram os deuses bebessem at$ fartar-se T...UD a lembra as roc%as mais antigas> D1a sombria quietude do vale T...U sentava-se Saturno da Morma entre as fases mais antigas da evoluo inspiracional em min%a posse Sen%ores da Morma como as Geis da Keologia. 14. +onsiderando novamente o simbolismo das duas colunas laterais da 5rvore descobrimos que +%oIma% a Fina% representam a Mora e a Morma as duas unidades de manifestao. 1N. nos 1ada levaria gan%ar#amos para al$m por das enquanto tr9s penetrando "& mais profundamente nas ramifica!es sem fim desse simbolismo pois ele Sep%irot% estudadas. +onsideraremos por$m a misteriosa Sep%ira% @aat% que nunca aparece na 5rvore e ) qual no se atribui nen%um. nome divino ou coro ang$lico visto que no possui nen%um s#mbolo c(smico planet&rio ou elemental como as demais *sferas da 5rvore. 1:. +omo "& observamos @aat% resulta da con"uno de +%oIma% e Fina%. 3 .ai Supremo 0bba desposa a Me Suprema 0ma a @aat% $ o resultado dessa unio. +omo os cabalistas conferem curiosos nomes a @aat% ser& interessante observar alguns deles. de cabelos a uma obra fala dos cin/entos quieto como uma pedra.D Max Eeindel locali/a os Sen%ores G%e +osmic @octrine
1;. 1o verso -< do FooI of +oncealed MXsterX Ttraduo inglesa de Mat%ers da traduo latina de Snorr von Josenrot%U l9-se> D.ois o .ai e a Me esto perpetuamente unidos em Lesod o Mundamento Ta nona Sep%ira%U mas ocultos sob o mist$rio de @aat% o +on%ecimentoD7 a lemos no verso 43 a prop(sito de @aat%> D3 %omem que di/ Sou o Sen%or esse cair& T...U Lod Ta d$cima letra do alfabeto %ebraicoU $ o fundamento do +on%ecimento do .ai7 mas todas as coisas c%amam-se FXodo ou se"a todas as coisas se aplicam a Lod a quem esse discurso di/ respeito. Todas as coisas se combinam na l#ngua que est& oculta na me. Ou se"a graas a @aat% o +on%ecimento por meio do qual a Sabedoria se combina com a +ompreenso e o +amin%o da Fele/a TTip%aret% a Sexta Sep%ira%U com a sua noiva a Jain%a TMalIut% a @$cima Sep%ira%U7 a essa $ a id$ia oculta ou alma que penetra toda a *manao. @aat% abre-se para aquilo que dele procede7 isto $ @aat% $ ele pr(prio o +amin%o da Fele/a mas tamb$m o +amin%o ,nterno a que se referia Mois$s7 a esse +amin%o est& oculto na Me e $ o meio de sua con"uno.D Se observarmos que Lod $ id9ntico ao lingam do sistema %indu7 a que Set%er @aat% e o +amin%o da Fele/a Tip%aret% a Sexta Sep%ira% esto alin%ados no .ilar Medial da 5rvore que equivale ) espin%a dorsal do %omem o microcosmo7 a que Sundalini est& enrolada em Lesod tamb$m no .ilar Medial descobriremos aqui uma importante c%ave para aqueles que esto equipados para utili/&-la. 1<. 1a obra Kreater EolX 0ssemblX verso N:: Ttraduo de Mat%ersU lemos o seguinte a respeito da +abea de Microprosopos cu"o corpo $ considerado como um %ier(glifo do cosmo> D@a Terceira +avidade proA v9m mil ve/es mil conclaves a assembl$ias a nessa +avidade a todos esses se locali/a a morada de @aat% o +on%ecimento. 0 abertura dessa +avidade locali/a-se entre duas outras cavidades
conclaves esto repletos em ambos os lados. *is o que lemos nos .rov$rbios> b* os conclaves estaro c%eios de +on%ecimento T@aat%UA. * essas tr9s cavidades se expandem sobre todo o corpo por todos os lados unificando o corpo e o corpo est& contido nelas por todos os lados a assim por meio do corpo elas se expandem a se difundem.D 1C. Se recordarmos que @aat% est& situada no ponto em que o 0bismo corta o .ilar Medial a que no .ilar Medial se locali/a o +amin%o da Mlec%a o camin%o que a consci9ncia tril%a quando o sensitivo se eleva para os planos a que nesse local tamb$m est& Sundalini observaremos que em @aat% reside o segredo tanto da gerao quanto da regenerao a c%ave para a manifestao de todas as coisas por meio da diferenciao em pares de opostos a da sua unio num terceiro elemento. '3. H assim que a 5rvore revela seus segredos aos cabalistas. '1.3 Segundo TriBngulo na 5rvore da 6ida $ constitu#do pelas Sep%irot% +%esed Kebura% a Tip%aret%. +%esed forma-se pelo desdobramento de Fina% estando locali/ada no .ilar da Miseric(rdia ) direita imediatamente abaixo de +%oIma%7 o Bngulo do JelBmpago Fril%ante que $ utili/ado para indicar o curso das emana!es na 5rvore dirige-se para baixo cru/ando o %ier(glifo ) direita de Fina% no topo do .ilar da Severidade at$ +%esed que ocupa a seo m$dia do .ilar da Miseric(rdia. 3 JelBmpago volta-se novamente a dirige-se na %ori/ontal atrav$s do %ier(glifo em direo ao .ilar da Severidade em cu"a seo m$dia se encontra a Sep%ira% Kebura%. 3 s#mbolo da fora emanante desce uma ve/ mais para baixo e ) direita constituindo a Sep%ira% Tip%aret% que ocupa o centro mesmo da 5rvore no .ilar da Suavidade ou do *quil#brio. *ssas tr9s Sep%irot% constituem o triBngulo funcional seguinte que devemos considerar a embora no pretendamos penetrar profundamente em seu simbolismo antes de completarmos nossa observao esquem&tica de
todo o sistema cumpre di/er algumas palavras para esclarecer-l%es o significado a conferir-l%es um lugar no conceito que estamos formulando. *sse conceito $ to vasto a to complexo em seus detal%es que a tentativa de ensin&-lo exaustivamente de 0 ) \ resultaria em confuso. Seu significado s( $ revelado ao estudante gradualmente pois um aspecto interpreta o outro. Meu m$todo de ensinar a 5rvore pode no ser o ideal do ponto de vista do pensamento sistem&tico mas acredito que ele $ o nico que capacitar& o iniciante a Dpegar o "eitoD do assunto. Moi na 5rvore que obtive meu pr(prio treinamento m#stico a vivi a respirei em sua compan%ia porAmuitos a muitos anos pois con%eo de modo que me sinto as dificuldades de competente para falar dela do ponto de vista do misticismo pr&tico por min%a pr(pria experi9ncia dominar o sistema cabal#stico aparentemente to intrincado abstrato a volumoso e no entanto to compreens#vel e satisfat(rio quando temos as c%aves de sua interpretao. ''. 0ntes de considerarmos o Segundo TriBngulo da 5rvore como uma unidade devemos con%ecer o significado das Sep%irot% que o comp!em. +%esed significa Miseric(rdia ou 0mor7 pode c%amar-se tamb$m Kedula%. Krande/a ou Magnific9ncia e a ela se atribui a *sfera do planeta 2piter. Kebura% significa Mora a recebe tamb$m o t#tulo de .ac%ad Temor7 a ela se atribui a *sfera do planeta Marte. Tip%aret% significa Fele/a e a ela se atribui a *sfera do Sol. =uando os deuses dos diversos pante!es pagos so correlacionados com as *sferas na 5rvore os deuses sacrificados referem-se a Tip%aret% e por essa ra/o a +abala crist a c%ama de +entro +ristol(gico. '-. Temos agora material suficiente para fa/er uma observao a respeito do Segundo TriBngulo. 2piter o governante e legislador
ben$fico $ contrabalanado por Marte o Kuerreiro a fora #gnea a destrutiva a ambas as esferas so equilibradas em Tip%aret% o Jedentor. 1o TriBngulo Supremo temos a Sep%ira% prim&ria emanando um par de opostos que expressam os dois lados de sua nature/a +%oIma% Mora a Fina% Morma Sep%irot% masculina a feminina respectivamente. 1o Segundo TriBngulo temos os pares de opostos que encontram seu equil#brio num terceiro elemento locali/ado no .ilar Medial da 5rvore. @edu/imos disso que o .rimeiro TriBngulo deriva seu significado da esfera que o antecede a que o Segundo TriBngulo deriva seu significado daquilo que o triBngulo anterior emana. 1o .rimeiro TriBngulo encontramos uma representao das foras criativas da substBncia do universo7 no Segundo temos uma representao das foras que governam a vida em evoluo. *m +%esed reside o rei s&bio a bondoso o pai de seu povo que organi/a o reino constr(i as indstrias promove a instruo a implanta os benef#cios da civili/ao. *m Kebura% temos um rei guerreiro que condu/ o seu povo ) guerra defende o reino dos assaltos dos inimigos estende-l%e os limites por meio da conquista pune o crime e aniquila os malfeitores. *m Tip%aret% temos o Salvador sacrificado na +ru/ para a salvao de seu povo colocando assim Kebura% em equil#brio com Kedula% ou +%esed. @escobrimos aqui a esfera de todos os deuses solares e deuses curadores ben$ficos. 6emos assim que as miseric(rdias de Kedula% e as severidades de Kebura% se unem para a cura das na!es. '4. 0tr&s de Tip%aret% atravessando a 5rvore estende-se .aroIet% o 6$u do Templo que corresponde num plano inferior ao 0bismo que separa as Tr9s Supremas do resto da 5rvore. +omo o 0bismo o 6$u marca uma ciso na consci9ncia. 3 modo de mentali/ao num lado da ciso difere em esp$cie do modo de mentali/ao que prevalece no outro. Tip%aret% $ a *sfera superior ) qual a consci9ncia %umana
normal pode elevar-se. =uando Melipe disse ao Mestre DMostra-nos o .aiD 2esus replicou D0quele que viu a Mim viu tamb$m ao .aiD. 0 mente %umana s( pode con%ecer de Set%er aquilo que se reflete em Tip%aret% o +entro +ristol(gico a *sfera do Mil%o. .aroIet% $ o 6$u do Templo que se rasgou no instante da +rucificao. 'N. +%egamos agora em nossa breve observao preliminar ao Terceiro TriBngulo composto das Sep%irot% 1et/ac% Eod a Lesod. 1et/ac% $ a Sep%ira% b&sica do .ilar da Miseric(rdia Eod $ a Sep%ira% b&sica do .ilar da Severidade a Lesod $ o .ilar Medial da Suavidade ou do *quil#brio em alin%amento direto com Set%er a Tip%aret%. 0ssim o Terceiro TriBngulo $ uma r$plica exata do Segundo TriBngulo num arco inferior. ':. O significado de 1et/ac% $ 6it(ria e a ela se atribui a *sfera do planeta 69nus7 o significado de Eod $ Kl(ria e a ela se atribui a *sfera do planeta Mercrio7 o significado de Lesod $ Mundamento e a ela se atribui a *sfera da Gua. ';. 1a medida em que se pode c%amar o Segundo TriBngulo com alguma propriedade de TriBngulo Htico pode-se muito bem c%amar o Terceiro TriBngulo de TriBngulo M&gico7 e se atribuirmos a Set%er a *sfera do Tr9s em 8m a 8nidade indivisa e a Tip%aret% a *sfera do Jedentor ou Mil%o poder#amos "ustificadamente referirmo-nos a Lesod como a *sfera do *sp#rito Santo o lluminador7 essa $ uma atribuio da Trindade +rist que se enquadra mel%or ao contexto da 5rvore do que a sua atribuio )s Tr9s Supremas que coloca o Mil%o no lugar de 0ba o .ai7 e o *sp#rito Santo no lugar de 0ma a Me e $ obviamente irrelevante a motivo de inmeras discrepBncias nas correspond9ncias a nos simbolismos. Temos aqui um exemplo do valor da 5rvore como um m$todo de meditao probat(ria7 as atribui!es corretas adornam a 5rvore por meio de ramifica!es infindas de simbolismo como vimos quando consideramos Fina%
como a Me7 o simbolismo err?neo incorreto desintegra-se a revela as suas bi/arras associa!es quando se tenta seguir uma cadeia de correspond9ncias. H assombrosa a multido de ramifica!es de cadeias associativas que se podem seguir quando a atribuio $ correta. H como se apenas a extenso de nosso con%ecimento pudesse limitar a extenso das cadeias associativas7 estas abrangem a ci9ncia a arte a matem&tica as $pocas da %ist(ria a $tica a psicologia e a fisiologia. Moi esse m$todo peculiar de utili/ar a mente que com toda a probabilidade deu aos antigos o seu prematuro con%ecimento da ci9ncia natural con%ecimento cu"a confirmao precisou esperar a inveno de instrumentos de preciso. Temos ind#cios desse m$todo na an&lise de son%os da psicologia anal#tica. .oder#amos descrev9-lo como o poder da mente subconsciente de utili/ar s#mbolos. +onstitui uma experi9ncia instrutiva tomar uma massa confusa de s#mbolos a observ&-los a"ustarem-se durante a meditao sobre a 5rvore elevando-se ) consci9ncia em longas cadeias de associao tal como numa an&lise de son%os. '<. 1et/ac% $ a *sfera da @eusa da 1ature/a 69nus. Eod $ a *sfera 0c de Mercrio o an&logo grego do T%ot% eg#pcio Sen%or dos Givros a da Sabedoria. @a oposio de ambos resulta um terceiro elemento em equil#brio que vem a ser Lesod a *sfera da Gua. Temos assim um TriBngulo composto pela Sen%ora da 1ature/a pelo Sen%or dos Givros a pela Sen%ora da Meitiaria7 em outras palavras a subconsci9ncia e a superconsci9ncia correlacionadas no psiquismo. 'C. =uem quer que este"a familiari/ado com o misticismo pr&tico sabe que so tr9s os camin%os da superconsci9ncia - o misticismo devocional que corresponde a Tip%aret%7 o misticismo natural de
ra#/es dionis#acas que corresponde ) *sfera de 69nus 1et/ac%7 e o misticismo intelectual de vinculao ocultista que corresponde a Eod a *sfera de T%ot% Sen%or da Magia. Tip%aret% como veremos no diagrama da 5rvore pertence a um plano mais elevado do que o dos componentes do Terceiro TriBngulo7 Lesod por outro lado est& muito perto da *sfera da Terra. -3. 0tribuem-se a Lesod todas as divindades de simbolismo lunar> a pr(pria Guna7 E$cate que rege a Maria 1egra7 a @iana que governa os partos. 0 Gua f#sica Lesod em 0ssia% como diriam os cabalistas com seu ciclo de vinte a oito dias corresponde ao ciclo reprodutivo da f9mea %umana. Se o simbolismo da Gua crescente fosse investigado em v&rios pante!es descobrir-se-ia que as divindades a eles associadas so predominantemente femininas7 $ interessante notar - corroborando a nossa atribuio do *sp#rito Santo a Lesod que de acordo com MacKregor Mat%ers o *sp#rito Santo $ uma fora feminina. @i/ ele TSabbala% 8nveiled p. ''U> DOuvimos com freqR9ncia que o *sp#rito Santo $ masculino. Mas a palavra Juac% b*sp#ritoA $ feminina como se depreende da seguinte passagem da Sep%er Let/ira%> 0c%a Tfeminino no 0c%ad masculinoU Juac% *lo%im +%Rm> o 8m $ ela o *sp#rito do *lo%im da 6idaA.D =uando considerarmos o .ilar Medial relativamente aos n#veis de consci9ncia teremos uma confirmao adicional desse ponto de vista. -1. Jesta-nos considerar por fim a Sep%ira% MalIut% o Jeino da Terra. *ssa Sep%ira% difere das demais em v&rios aspectos. *m primeiro lugar ela no integra qualquer triBngulo equilibrado mas $ o recept&culo das influ9ncias dos triBngulos anteriores. *m segundo lugar $ uma Sep%ira% deca#da pois a =ueda a separou dos demais componentes da 5rvore a as espirais do @rago ,nclinado que se ergue do Mundo das +onc%as os Jeinos da Mora @esequilibrada
assinalam essa separao. .or tr&s dos ombros da Jain%a a 1oiva de Microprosopos TMalIut%U a Serpente levanta sua cabea e $ nesse local que ocorrem os "ulgamentos mais severos. 0 *sfera de MalIut% estende-se at$ os ,nfernos das Sep%irot% Malignas as =lip%ot% ou dem?nios maus. *la $ o firmamento de onde *lo%im efetuou a separao entre as &guas supremas de Fina% a as &guas infernais do Geviana. -'. +onsideraremos em seu devido tempo o significado das =lip%ot% mas como nos referimos aqui a elas a fim de explicar a posio de MalIut% devemos di/er algumas palavras que tornem a explicao intelig#vel. --. 0s =%ip%ot% Tno singular =lip%a% mul%er indecente meretri/U so as Sep%irot% Malignas ou 0dversas cada uma das quais uma emanao ou uma fora desequilibrada oriunda de sua correspondente *sfera da 5rvore Sagrada7 essas emana!es ocorrem durante os per#odos cr#ticos de evoluo quando as Sep%irot% se encontram em desequil#brio. H por essa ra/o que os textos se referem a elas como os Jeis da Mora @esequilibrada os Jeis de *dom Dque governaram antes que %ouvesse um rei em ,sraelD ou conforme as palavras da Sip%ra% segundo relata a F#blia
@/eniout%a o FooI of +oncealed MXsterX Ttraduo de Mat%ersU> D.ois antes do equil#brio o rosto no via o rosto. * os reis dos tempos antigos estavam mortos e suas coroas no mais foram encontradas e a terra estava desolada.D -4. +ompletamos assim o nosso exame preliminar da 5rvore da 6ida e da disposio das @e/ Sagradas Sep%irot%7 tendo estudado em lin%as gerais o significado das *sferas a sugerido a maneira pela qual opera a mente quando utili/a os s#mbolos c(smicos em suas medita!es podemos agora assinalar a cada nova informao o seu enquadramento correto em nosso esquema. +onstruiremos nosso
quebra-cabea con%ecendo as lin%as gerais do quadro. +roYleX comparou com propriedade a 5rvore a um fic%&rio em que cada um dos s#mbolos $ uma gaveta. *is uma comparao praticamente irretoc&vel. 1o curso de nossos estudos utili/aremos essas gavetas procurando descobrir-l%es o sistema de indexao sugerido pela utili/ao de um mesmo s#mbolo em diversas associa!es. 6,,,. OS .0@Jd*S @0 0J6OJ* 1. So v&rias as maneiras pelas quais se podem agrupar as @e/ Sep%irot% Sagradas na 5rvore da 6ida. 1o se pode di/er que determinada forma se"a mais correta que outra pois elas servem a diferentes ob"etivos a lanam muita lu/ sobre o significado das Sep%irot% individuais revelando-l%es as associa!es e o equil#brio. '. So valiosas tamb$m porque permitem relacionar o sistema decimal da 5rvore com os sistemas tem&rios seten&rios. -. 0 conformao prim&ria da 5rvore consiste em tr9s .ilares. Observaremos nos diagramas que as Sep%irot% se prestam facilmente a essa diviso vertical tr#plice visto que esto dispostas em tr9s colunas T@iagrama ,U denominadas .ilar da Miseric(rdia T) direitaU .ilar da Severidade T) esquerdaU e .ilar da Suavidade ou do *quil#brio Tao meioU. 4. 0ntes de prosseguirmos cumpre esclarecer o significado dos lados direito a esquerdo da 5rvore. Observando o diagrama vemos Fina% Kebura% a Eod em seu lado esquerdo a +%oIma% +%esed a 1et/ac% no direito7 essa $ a maneira pela qual contemplamos a 5rvore quando a utili/amos para representar o Macrocosmo. Mas quando a utili/amos para representar o Microcosmo isto $ o nosso pr(prio ser devemos dar-l%e as costas de modo que o .ilar Medial se equipare ) quatern&rios e
espin%a o .ilar que cont$m Fina% Kebura% e Eod corresponda ao lado direito do corpo e o .ilar que cont$m +%oIma% +%esed a 1et/ac% ao lado esquerdo. *sses tr9s .ilares podem tamb$m ser correlacionados com os conceitos S%us%umna ,da a .ingala do sistema iogue. H de extrema importBncia nos lembrarmos dessa reverso da 5rvore quando a utili/amos como um s#mbolo sub"etivo pois do contr&rio obteremos resultados confusos. *m sua valiosa obra sobre a literatura da +abala T%e EolX =abala% e0 cabala sagradaf o Sr. [aite no frontisp#cio por alguma ra/o que s( ele con%ece inverte a apresentao %abitual da 5rvore7 na maioria das ve/es as apresenta!es desse s#mbolo correspondem ) 5rvore ob"etiva no ) sub"etiva. =uando empregamos a 5rvore para indicar as lin%as de fora na aura devemos utili/ar a 5rvore sub"etiva de modo que Kebura% corresponda ao brao direito. *m todos os casos o .ilar Medial permanece naturalmente im(vel. S. 3 .ilar da Severidade $ negativo ou feminino Miseric(rdia $ positivo ou masculino. e o .ilar da pensar .oder-se-ia
superficialmente que essas atribui!es condu/em a um simbolismo incompat#vel mas um estudo dos .ilares ) lu/ do que agora sabemos a respeito das Sep%irot% individuais revelar& que as incompatibilidades so puramente superficiais a que o significado profundo do simbolismo $ inteiramente concorde. :. Observar-se-& que a lin%a indicadora dos desenvolvimentos sucessivos das Sep%irot% /igue-/agueia de um lado ao outro do %ier(glifo tendo por isso recebido o nome apropriado de JelBmpago Fril%ante. *ssa imagem indica graficamente que as Sep%irot% so sucessivamente positivas negativas e equilibradas. *ssa $ uma representao muito mais adequada do processo da criao do que a figurada pela disposio das *sferas numa lin%a reta umas sobre as outras pois indica no s( a diferena natural das *mana!es @ivinas
como tamb$m as suas mtuas rela!es7 quando contemplamos o Eier(glifo da 5rvore percebemos facilmente as rela!es existentes entre as diferentes Sep%irot% a podemos ver como elas se agrupam refletem-se a reagem mutuamente. ;. 1o topo do .ilar da Severidade o .ilar feminino a negativo est& Fina% a Krande Me. *sta $ atribu#da ) *sfera de Saturno a Saturno $ o @ador da Morma. 1o topo do .ilar da Miseric(rdia est& +%oIma% o .ai Supremo pot9ncia masculina. Temos aqui ento a oposio entre Morma e Mora. <. 1a Segunda Trindade apresenta-se a oposio entre +%esed
T2piterU a Kebura% TMarteU. Temos novamente os pares de opostos> da construo em 2piter o legislador a governante ben$fico7 a da destruio em Marte o guerreiro e aniquilador do Mal. .oder-se-& perguntar por que ra/o uma pot9ncia masculina como Kebura% est& colocada no .ilar feminino. +abe lembrar contudo que Marte $ uma pot9ncia destrutiva constituindo um dos planetas mal$ficos da 0strologia. 3 positivo edifica o negativo destr(i7 o positivo $ uma fora cin$tica o negativo $ uma fora est&tica. C. *sses aspectos surgem novamente em 1et/ac% na base do .ilar da Miseric(rdia a em Eod na base do .ilar da Severidade. 1et/ac% $ 69nus o Jaio 6erde da 1ature/a fora elemental a iniciao das emo!es. Eod $ Mercrio Eermes a iniciao do con%ecimento. 1et/ac% $ instinto a emoo fora cin$tica7 Eod $ intelecto pensamento concreto reduo ) forma do con%ecimento intuitivo. 13. @evemos lembrar contudo que cada Sep%ira% $ negativa ou se"a feminina em relao ) sua predecessora da qual emana a da. qual recebe a ,nflu9ncia @ivina7 a positiva masculina ou estimulante em relao ) sua sucessora ) qual transmite a ,nflu9ncia @ivina.
.ortanto toda Sep%ira% $ bissexual como um #m cu"os p(los devem ser necessariamente um positivo e o outro negativo. .oder#amos explicar mel%or o assunto se recorr9ssemos a uma analogia astrol(gica afirmando que unia Sep%ira% no .ilar feminino est& dignificada quando funciona em seu aspecto negativo e deprimida quando funciona positivamente a que no .ilar masculino a posio se apresenta invertida. .ortanto Fina% TSaturnoU est& dignificada quando produ/ estabilidade a resist9ncia mas deprimida quando o excesso de resist9ncia toma-se ativamente agressivo produ/indo obstruo a emisso de mat$ria est$ril. .or outro lado +%esed Miseric(rdia est& dignificada quando ordena a preserva %armoniosamente as coisas do mundo mas deprimida quando a miseric(rdia se torna sentimentalismo a usurpa a *sfera de Saturno preservando aquilo que a energia #gnea a *sfera oposta a Sep%ira% Kebura% deveria eliminar da exist9ncia. 11. Os dois .ilares representam portanto as foras da nature/a> as positivas a as negativas as ativas a as passivas as destrutivas a as construtivas desagrega. 1'. 0s Sep%irot% do .ilar Medial podem ser encaradas tamb$m como os n#veis representativos da consci9ncia ou como os planos sobre os quais eles operam. MalIut% $ a consci9ncia sensorial7 Lesod $ o psiquismo astral7 Tip%aret% $ a consci9ncia iluminada o aspecto mais elevado da personalidade a que a individualidade pode se unir a que constitui o estado que possibilita a iniciao7 trata-se da consci9ncia do eu superior atra#da ) personalidade - vislumbre da consci9ncia superior oriunda da parte posterior do v$u de .aroIet%. H por essa ra/o que os messias a os salvadores do mundo so referidos a Tip%aret% no simbolismo da 5rvore pois so eles que concedem a lu/ ) %umanidade7 e como todos os que roubam o fogo do c$u devem a forma que concreti/a e a fora que libera que
sofrer eles morrem a morte sacrificial em benef#cio da %umanidade. H aqui tamb$m que morremos para o *u ,nferior a fim de podermos alcanar o *u Superior. ,n 2esu morimur. 1-. 3 .ilar Medial eleva-se atrav$s de @aat% a Sep%ira% ,nvis#vel que como "& vimos $ o +on%ecimento de acordo com os rabinos a percepo ou apreenso consciente de acordo com a terminologia psicol(gica. 1o topo desse .ilar est& Set%er a +oroa a Jai/ de Todo Ser. 0 consci9ncia portanto alcana a ess9ncia espiritual de Set%er por meio da compreenso de @aat% que a fa/ cru/ar o 0bismo levando-a para a consci9ncia transladada de Tip%aret% para onde $ condu/ida por interm$dio do sacrif#cio de +risto que rasga o v$u .aroIet%7 em seguida para a consci9ncia ps#quica de Lesod a *sfera da Gua e finalmente para a consci9ncia cerebral a sensorial de MalIut%. 14. H esse o curso da consci9ncia na marc%a da involuo que $ o termo aplicado a essa fase de evoluo que se dirige para baixo desde a .rimeira Manifestao em meio aos planos sutis de exist9ncia at$ a mat$ria densa7 por essa ra/o deveria o esoterista utili/ar o termo evoluo apenas quando pretende descrever a subida da mat$ria ao esp#rito pois $ nessa direo que ocorre a evoluo daquilo que involuiu atrav$s das fases sutis de desenvolvimento. H (bvio que nada pode evoluir a desenvolver-se se antes no involuiu a no se desenvolveu. 3 curso real da evoluo segue a tril%a do JelBmpago Fril%ante ou da *spada Mlame"ante de Set%er a MalIut% na ordem de desenvolvimento das Sep%irot% previamente descritas7 mas a consci9ncia desce plano por plano a s( comea a manifestarse quando as Sep%irot% polari/antes esto em equil#brio7 por conseguinte os modos de consci9ncia so atribu#dos )s Sep%irot% *quilibrantes no .ilar Medial mas os poderes m&gicos so atribu#dos
)s Sep%irot% opostas cada uma das quais se encontra na %aste da balana dos pares de opostos. 1N. 3 +amin%o da ,niciao segue as espirais da Serpente da Sabedoria na 5rvore7 mas o +amin%o da ,luminao segue o +amin%o da Mlec%a lanada pelo 0rco da .romessa =es%et% o arco-#ris de cores astrais que se estende como um %alo por tr&s de Lesod. *sse $ o camin%o do m#stico que se distingue do camin%o do ocultista7 $ r&pido a direto e livre do perigo da tentao da fora desequilibrada que se encontra nos outros pilares mas no confere nen%um poder m&gico salvo os do sacrif#cio em Tip%aret% a os do psiquismo em Lesod. 1:. 2& fi/emos meno )s Tr9s Trindades da 5rvore em nossa discusso preliminar das @e/ Sep%irot%. Jecapitulemo-las novamente para maior clare/a. Mat%ers c%ama a .rimeira Trindade constitu#da por Set%er +%oIma% a Fina% de Mundo ,ntelectual7 a Segunda Trindade constitu#da por +%esed Kebura% a Tip%aret% de Mundo Moral7 e a Terceira Trindade formada por 1et/ac% Eod a Lesod de Mundo Material. 0 meu ver essa terminologia $ equ#voca pois tais palavras no nos comunicam o verdadeiro sentido desses Mundos. 3 intelecto $ essencialmente a concreti/ao da intuio a da compreenso e como tal $ um voc&bulo inadequado para o Mundo das Tr9s Supremas. +oncordo com o emprego do termo Mundo Moral para +%esed Kebura% a Tip%aret% pois ele $ sin?nimo do meu termo TriBngulo Htico7 mas discordo enfaticamente da utili/ao do termo Mundo Material para a Trindade de 1et/ac% Eod a Lesod pois esse voc&bulo pertence exclusivamente a MalIut%. *ssas tr9s Sep%irot% no so materiais e sim astrais a para essa Trindade eu propon%o o termo Mundo 0stral ou M&gico7 no $ conveniente utili/ar as palavras fora de seu sentido dicionari/ado ainda que l%es precisemos o sentido a isso Mat%ers no se preocupou em fa/er.
1;. 0 *sfera ,ntelectual no $ tanto um n#vel quanto um .ilar pois o intelecto sendo o contedo da consci9ncia $ essencialmente sint$tico. *sses termos contudo parecem provir de uma traduo algo rude dos nomes %ebraicos dados aos quatro n#veis em que os cabalistas dividem a manifestao. 1<. *sses quatro n#veis permitem ainda outro agrupamento das Sep%irot%. 3 mais elevado deles $ 0t/ilut% o Mundo 0rquet#pico composto por Set%er. 3 segundo Fria% c%amado de Mundo +riativo consiste em +%oIma% a Fina% 0bba a 0ma Supremos o .ai e a Me. 3 terceiro n#vel $ o de Let/ira% o Mundo Mormativo que consiste das seis Sep%irot centrais a saber +%esed Kebura% Tip%aret% 1et/ac% Eod a Lesod. 3 quarto Mundo $ 0ssia% representado por MalIut%. 1C. 0s @e/ Sep%irot% conformam-se tamb$m em Sete .al&cios. 1o .rimeiro .al&cio esto as Tr9s Supremas7 no S$timo .al&cio esto Lesod e MalIut%7 a as demais Sep%irot% t9m cada uma um .al&cio pr(prio. *sse agrupamento $ interessante pois revela o #ntimo relacionamento entre Lesod e Ma,Iut% a permite equacionar a escala d$cupla da +abala com a escala s$tupla da Teosofia. '3. E& tamb$m outra diviso tripla das Sep%irot% que $ muito importante para o simbolismo cabal#stico. 1esse sistema confere-se a Set%er o t#tulo de 0riI 0npin o Josto ,menso. *ste se manifesta como 0bba o .ai Supremo +%oIma% a 0ma a Me Suprema Fina% sendo esses os aspectos positivo a negativo do Tr9s em 8m. *sses dois aspectos diferenciados quando unidos so de acordo com Mat%ers *lo%im esse curioso 1ome @ivino que $ um substantivo feminino flexionado com uma desin9ncia masculina. *ssa unio ocorre em @aat% a Sep%ira% invis#vel. o Mundo Material
'1. 0s seis Sep%irot% seguintes conformam-se em \aur 0npin o Josto Menor ou Microprosopos cu"a Sep%ira% especial $ Tip%aret%. 0 Sep%ira% restante MalIut% recebe o nome de 1oiva de Microprosopos. ''. Microprosopos recebe tamb$m )s ve/es o nome de Jei7 MalIut% em conseqR9ncia o nome de Jain%a. *la se c%ama tamb$m Me Menor ou *va Terrestre distinta de Fina% a Me Suprema. '-. *sses diferentes m$todos de classificar as Sep%irot% no so sistemas concorrentes mas visam permitir adequar o sistema d$cuplo dos cabalistas com outros sistemas utili/ando uma notao tripla tal como a crist ou como "& observamos um sistema s$tuplo como o da Teosofia7 todos esses sistemas so valiosos porque indicam rela!es funcionais entre as Sep%irot%. '4. O sistema final de classificao que devemos considerar encontra-se sob a reg9ncia das Tr9s Getras-Mes do alfabeto %ebraico> 0lep% T0U Mem TMU a S%in TS%U. @e acordo com a atribuio Let/ir&tica do alfabeto %ebraico essas tr9s letras esto relacionadas com os tr9s elementos 0r 5gua e Mogo. Sob o governo de 0lep% encontra-se a Tr#ade 0$rea de Set%er na qual est& a Jai/ do 0r que se reflete para baixo atrav$s de Tip%aret% o Mogo Solar em Lesod a JadiBncia Gunar. *m Fina% encontra-se a Jai/ da 5gua TMara% o Krande MarU que se reflete para baixo atrav$s de +%esed em Eod sob o governo de Mem a Me da 5gua. *m +%oIma% encontra-se a Jai/ do Mogo que se reflete para baixo atrav$s de Kebura% em 1et/ac% sob o governo de S%in a Me do Mogo. 'N. +umpre ter sempre em mente esses agrupamentos visto que eles nos a"udam enormemente a compreender o significado das Sep%irot% individualmente7 como "& salientamos em v&rias oportunidades s( podemos compreender uma Sep%ira% atrav$s de suas mltiplas rela!es.
,O. 0S @*\ S*.E,JOTE 1OS =80TJO M81@OS 1. 2& fi/emos refer9ncia ) repartio das Sep%irot% nos =uatro Mundos dos +abalistas pois esse $ um dos m$todos de classificao mais empregados no pensamento cabal#stico sendo de enorme valor para o estudo da evoluo. @evemos lembrar contudo que o fato de um autor classifgcar uma coisa segundo um determinado sistema no implica que outro autor no possa classifica-lo adequadamente de acordo com outro sistema. 3 ressurgimento do mesmo s#mbolo numa *sfera diferente concede amide ind#cios muito valiosos. '. Segundo outro m$todo de classificao as @e/ Sep%irot% Sagradas figuram em cada Mundo +abal#stico num outro arco ou n#vel de manifestao7 assim como 0in Sop% 0ur ,manifesto concentra um ponto a Gu/ ,limitada do a as emana!es que $ Set%er
operam em sentido descendente atrav$s de graus progressivamente maiores de intensidade at$ alcanar em MalIut%7 assim MalIut% em 0t/ilut% d& origem a Set%er de Fria% a assim consecutivamente atrav$s dos planos o MalIut% em Fria% dando origem a Set%er de 0ssia% e o MalIut% de 0ssia% em seu aspecto inferior confinando com as =lip%ot%. -. H 0t/ilut% contudo que passa por ser a esfera natural das Sep%irot% como tais e $ por essa ra/o que recebe o nome de Mundo das *mana!es. H aqui a somente aqui que @eus age diretamente a no por meio de Seus ministros. *m Fria% *le opera atrav$s da mediao dos 0rcan"os7 em Let/ira% atrav$s das Ordens 0ng$licas7 a em 0ssia% atrav$s desses centros -que c%amei de +%aIras +(smicos - os planetas elementos a signos do \od#aco.
4. Temos ento nesses quatro grupos de s#mbolos um sistema completo de notao com o qual podemos expressar o modo de funcionamento de qualquer poder em qualquer n#vel a esse sistema de notao $ a base da Magia +erimonial com seus 1omes de .oder e tamb$m da Magia TalismBnica e do sistema divinat(rio do Tar?. H por essa ra/o que no se pode alterar uma nica letra dos Db&rbaros nomes de evocaoD pois esses nomes so f(rmulas baseadas no alfabeto %ebraico que $ a l#ngua sagrada do Ocidente assim como o sBnscrito $ a l#ngua sagrada do Oriente. 1o %ebraico al$m disso cada letra $ tamb$m um nmero de modo que os 1omes so f(rmulas num$ricas7 um intrincado sistema de matem&tica metaf#sica c%amado Kematria baseia-se nesse princ#pio. E& aspectos da Kematria que eu pelo menos no meu presente est&gio de con%ecimento considero degradados ou inteis posto que se baseiam antes na superstio mas a id$ia b&sica do sistema de matem&tica c(smica encerra indubitavelmente grandes verdades e apresenta inmeras possibilidades. 8tili/ando esse sistema podemos desenredar as
rela!es de todos os modos dos fatores c(smicos mas para isso devemos con%ecer a grafia %ebraica correta dos 1omes de .oder pois esses 1omes foram formulados de acordo com os princ#pios da Kematria e por conseguinte a Kematria l%es fornece a c%ave. Mas por mais fascinante que se"a esse aspecto de nosso tema podemos dele nos ocupar agora. N. 1o Mundo 0rquet#pico de 0t/ilut% conferem-se de/ formas do 1ome divino )s @e/ Sep%irot%. Todo aquele que ten%a lido a F#blia ter& observado que @eus $ referido sob diversos t#tulos tais como Sen%or @eus .ai a diversos outros 1omes. *sses 1omes no so estratagemas liter&rios para evitar repeti!es desnecess&rias mas no
podemos con%ecer o aspecto da fora divina em questo e o plano :. 1o Mundo de Fria% so os poderosos 0rcan"os que executam os mandatos de @eus a l%es so expresso a conferem-se )s *sferas Sep%ir(ticas da 5rvore nesse Mundo os 1omes desses de/ poderosos esp#ritos. ;. *m Let/ira% ac%am-se os inumer&veis coros ang$licos que executam os mandamentos divinos7 a esses coros so tamb$m atribu#dos )s *sferas Sep%ir(ticas permitindo-nos con%ecer-l%es o modo e o n#vel de funcionamento. <. *m 0ssia% como "& observamos certos centros naturais de fora t9m correspond9ncias similares. +onsideraremos todas as associa!es quando estudarmos as Sep%irot% em detal%es. C. 1a transposio simb(lica das @e/ Sep%irot% Sagradas em =uatro Mundos %& outro importante con"unto de fatores a considerar. Tratase das quatro escalas coloridas classificadas por +roYleX como a escala do Jei atribu#da ao Mundo 0t/iltico7 a escala da Jain%a atribu#da ao Mundo Fri&tico7 a escala do ,mperador atribu#da ao Mundo Let/ir&tico7 e a escala da ,mperatri/ atribu#da ao Mundo 0ssi&tico. 13. *ssa classificao qu&drupla $ extremamente significativa tanto para os assuntos cabal#sticos como para a Magia ocidental que se baseia largamente na +abala. 0firma-se que ela est& sob o governo das =uatro Getras do Tetragrammaton o 1ome Sagrado popularmente tradu/ido como 2eov&. *m %ebraico que no tem vogais em seu alfabeto essa palavra $ grafada 2E6E ou de acordo com os nomes %ebraicos dessas letras
Lod E$ 6au E$. 0s vogais so indicadas em %ebraico por pontos inseridos dentro ou sob as letras quadradas da escrita que se fa/ da direita para a esquerda. *sses pontos voc&licos foram introdu/idos em data relativamente recente a os manuscritos %ebraicos mais antigos no apresentam os sinais das vogais de modo que o leitor no pode determinar a pronncia de nen%um nome por si mesmo precisando recorrer a algu$m que a con%ea. 0 verdadeira pronncia m#stica do Tetragrammaton constitui um dos arcanos dos Mist$rios. 11. Todas as classifica!es m#sticas qu&druplas referem-se )s =uatro Getras do 1ome e por meio de suas correspond9ncias podemos traar-l%es as poss#veis vincula!es a estas so muito importantes para o ocultismo pr&tico como veremos mais adiante. 1'. =uatro importantes divis!es qu&druplas so referidas ao Tetragrammaton o que nos permite observar-l%es as rela!es
mtuas. So elas os =uatro Mundos dos cabalistas7 os quatro elementos dos alquimistas7 a classificao quatern&ria dos signos do \od#aco a dos planetas em triplicidade empregadas pelos astr(logos7 a os quatro naipes das lBminas do Tar? empregadas na adivin%ao. *ssa classificao qu&drupla assemel%a-se ) .edra de Josetta que deu a c%ave dos %ier(glifos eg#pcios. *ssa pedra apresentava inscri!es em eg#pcio a grego7 como o grego era con%ecido foi poss#vel estabelecer o sentido dos %ier(glifos eg#pcios. H o m$todo de dispor todos esses grupos de fatores na 5rvore que d& a pista esot$rica real a cada um desses sistemas de ocultismo pr&tico. Sem essa c%ave eles no t9m nen%uma base filos(fica a tomam-se assuntos de mistificao a superstio. H por essa ra/o que o iniciado ocultista nada ter& a fa/er com o Dtirador de sorteD no iniciado pois ele sabe que na falta dessa c%ave seu sistema no tem valor. @a# a vital importBncia da 5rvore no ocultismo ocidental *la $ nossa base nosso sistema m$trico a nosso manual de instru!es.
1-. .ara compreender uma Sep%ira% precisamos portanto con%ecer em primeiro-lugar as suas correspond9ncias prim&rias nos =uatro Mundos7 em segundo lugar as suas correspond9ncias secund&rias nos quatro sistemas de ocultismo pr&tico acima mencionados7 e em terceiro lugar todas as outras correspond9ncias que possamos por qualquer meio reunir para que o concurso de muitos testemun%os possa revelar a verdade. *ssa reunio de correspond9ncias poder& revelar-se uma tarefa infind&vel pois o cosmo em todos os seus planos apresenta infinitas correspond9ncias. Se formos bons estudantes da ci9ncia oculta nossos con%ecimentos. 1o aumentaremos continuamente encontrar comparao poder#amos
mel%or para essa tarefa do que o sistema de arquivos. 14. Mas devemos novamente recordar ao leitor que a +abala $ tanto um m$todo de utili/ar a mente quanto um sistema de con%ecimento. Se temos o con%ecimento sem ter adquirido a t$cnica cabal#stica de meditao o con%ecimento ter& pouco valor para n(s. .oder#amos at$ mesmo afirmar que no poderemos adquirir grande grau de con%ecimento se no tivermos o dom#nio dessa t$cnica mental. 1o $ com a mente consciente que a 5rvore trabal%a mas sim com a mente subconsciente pois o m$todo l(gico da +abala $ o m$todo l(gico da associao de son%os7 mas no caso da +abala quem son%a $ a subconsci9ncia racial a alma coletiva das pessoas o esp#rito da Terra. 0o se comunicar com essa alma da Terra o adepto penetra pela meditao nos s#mbolos prescritos. 1isso reside a verdadeira importBncia da 5rvore a de suas correspond9ncias. 1N.3 mais elevado dos =uatro Mundos 0t/ilut% o plano da @ivindade .ura recebe dos cabalistas o t#tulo de Mundo 0rquet#pico e na traduo algo can%estra de MacKregor Mat%ers o de Mundo ,ntelectual mas este ltimo termo $ equ#voco. 3 Mundo de 0t/ilut% s( seria intelectual se tom&ssemos a palavra intelectual como refer9ncia
) mente ao intelecto racional na medida em que se trata aqui do reino das id$ias arquet#picas. Mas essas id$ias so totalmente abstratas concebidas por uma funo de consci9ncia que est& absolutamente fora do Bmbito da mente tal como a con%ecemos. .ortanto c%amar esse n#vel de Mundo ,ntelectual $ tra/er confuso ao leitor a menos que algo deixemos bem completamente claro que por intelecto do sentido compreendemos diferente
expressar nossas id$ias. Seria prefer#vel cun%ar um novo termo com um sentido preciso a utili/ar um termo antigo num sentido enganoso especialmente quando no caso de 0t/ilut% %& um excelente termo "& corrente o termo 0rquet#pico que o descreve com exatido. 1:. @i/em os cabalistas que o Mundo 0t/iltico est& sob o governo da letra Lod do 1ome Sagrado do Tetragrammaton. .odemos portanto dedu/ir corretamente que qualquer outro sistema qu&druplo governado por Lod referir-se-& ao Mundo 0t/iltico espiritual dessa fora ou tema. *ntre outras associa!es dadas por diferentes autoridades esto o naipe de paus das cartas_do Tar? e o elemento Mogo. =uem quer que ten%a algum conQeQunAent d(is assuntos ocultos poder& corroborar a afirmao de que o con%ecimento do elemento ao qual um s#mbolo $ atribu#do subministra muitos outros con%ecimentos paralelos. 3 s#mbolo abrenos em primeiro lugar todas as ramifica!es da 0strologia a podemos traar-l%e as afinidades astrol(gicas por meio das triplicidades do \od#aco a dos planetas que l%es correspondem. +on%ecendo as associa!es /odiacais a planet&rias podemos explorar o simbolismo correlato de qualquer panteo pois todos os deuses a deusas de todos os sistemas que a mente %umana inventou t9m associa!es astrol(gicas. 0s %ist(rias de ou ao aspecto puramente
suas aventuras so na verdade par&bolas das opera!es das foras c(smicas. 2amais poder#amos descobrir nosso camin%o nesse labirinto de s#mbolos se no dispus$ssemos de um guia a para encontra-lo precisamos apenas amarrar a cadeia de rela!es na Sep%ira% que l%e corresponde. 1;. Todos os sistemas de pensamento esot$rico assim como todas as teologias populares atribuem a construo e o governo das diferentes partes do universo manifesto ) mediao de seres inteligentes que trabal%am sob a instruo das @ivindades. O pensamento moderno tentou escapar das implica!es desse conceito redu/indo a manifestao a um assunto de mecBnica7 no o conseguiu a parece no estar muito longe a ocasio em que ela pr(pria c%egar& a perceber que $ a mente que est& na rai/ da forma. 1<. Os conceitos da Sabedoria 0ntiga podem ser rudes do ponto de vista da filosofia moderna mas somos forados a admitir que a fora causativa atr&s da manifestao $ afim em sua nature/a antes ) mente do que ) mat$ria. @ar um passo ) frente a personificar os diferentes tipos de fora $ uma analogia leg#tima desde que compreendamos que a entidade que $ a alma da fora pode diferir bastante em esp$cie a grau de nossas mentes assim como nossos corpos diferem em tipo a escala dos corpos dos planetas. *staremos mais perto de uma compreenso da nature/a se contemplarmos a mente no plano de fundo do que se recusarmos a admitir que o universo vis#vel tem uma estrutura invis#vel. 3 $ter dos f#sicos tem muito mais afinidade com a mente do que com a mat$ria7 tempo a espao tal como os entende o fil(sofo moderno so antes modos de consci9ncia do que medidas lineares. 1C. Os iniciados da Sabedoria 0ntiga no fossili/aram sua filosofia7 eles tomaram cada fator da 1ature/a e o personificaram deram-l%e
um nome a edificaram uma figura simb(lica para represent&-la assim como os artistas ingleses produ/iram por seus esforos coletivos uma Kr-Fretan%a padro - a Frittania - uma figura feminina com um braso com o pavil%o militar um leo aos seus p$s um tridente na mo um elmo na cabea e o mar ao fundo. 0nalisando essa figura como o far#amos com um s#mbolo cabal#stico compreendemos que cada um desses s#mbolos individuais do complexo %ier(glifo tem um significado. 0s v&rias cru/es que constituem o pavil%o militar referem-se )s quatro raas do Jeino 8nido. O elmo $ o de Minerva o tridente $ o de 1etuno7 a precisar#amos de um cap#tulo especial para elucidar o simbolismo do leo. 1a verdade um %ier(glifo oculto apresenta muitas afinidades com um braso de arenas e a pessoa que constr(i um Eier(glifo opera da mesma forma que um %eraldista que desen%a um braso. 1a %er&ldica todo s#mbolo teen um sentido exato combinando-se com outros no braso de armas para representar a fam#lia a os parentescos do %omem que o ostenta a para falar-nos de sua posio na vida. 8ma figura m&gica $ o braso de armas da fora que representa. '3. +onstru#mos essas figuras m&gicas para representar os diferentes modos de manifestao da fora c(smica em seus diferentes tipos a em seus diferentes n#veis. .or serem figuras exatas o iniciado pensa nelas como pessoas sem se preocupar com seus fundamentos metaf#sicos. +onseqRentemente para os prop(sitos da pr&tica elas so pessoas pois se"a o que possam ser na verdade elas sofreram um processo de personali/ao estarem carregadas de fora a as formas mentais foram constru#das no plano astral para represent&-las. *ssas formas por t9m a nature/a dos elementais artificiais7 mas sendo c(smica a fora com que foram carregadas elas so algo totalmente diferente do que aquilo que entendemos comumente como elementais artificiais a por isso as atribu#mos ao
reino ang$lico a as c%amamos de an"os ou arcan"os de acordo com o seu grau. 8m ser ang$lico portanto pode ser definido como uma fora c(smica cu"o ve#culo aparente de manifestao ) consci9ncia ps#quica $ uma forma constru#da pela imaginao %umana. 1o ocultismo pr&tico essas formas so constru#das com grande cuidado prestando-se absoluta ateno aos detal%es do simbolismo pois elas visam evocar a fora requerida7 todo aquele que teve a oportunidade de utili/&-las concordar& em que elas so peculiarmente efica/es para os prop(sitos para os quais foram plane"adas. Mantendo a imagem m&gica na mente e vibrando o 1ome que se l%e atribui tradicionalmente podemos obter fen?menos not&veis. '1. +omo "& observamos anteriormente a utili/ao da t$cnica mental cabal#stica $ necess&ria se dese"amos obter resultados da +abala7 a formulao da imagem e a vibrao do 1ome t9m por ob"etivo estabelecer um contato entre o estudante a as foras que correspondem )s *sferas da 5rvore. 0o entrar em contato com esse meio a consci9ncia do estudante se ilumina e a sua nature/a obt$m a energia fornecida pela fora contatada resultando desse processo as not&veis ilumina!es originadas da contemplao dos s#mbolos. *ssas ilumina!es no so uma torrente generali/ada de lu/ como no caso da m#stica crist mas uma energi/ao a uma iluminao espec#fica de acordo com a *sfera aberta7 Eod confere a compreenso das ci9ncias7 Lesod a compreenso da fora vital a de seu comportamento c#clico. =uando entramos em contato com Eod enc%emo-nos de entusiasmo a energia para a pesquisa7 em contato com Lesod penetramos mais profundamente na consci9ncia ps#quica a tocamos as foras vitais ocultas da Terra a de nossas pr(prias nature/as. S( a experi9ncia pode corroborar o que di/emos7 aqueles que utili/aram o m$todo
sabem muito bem o que este l%es proporcionou. *nquanto m$todo emp#rico o sistema produ/ resultados quaisquer que se"am os seus fundamentos racionais. ''. Se dese"amos estudar uma Sep%ira% - em outras palavras se dese"amos investigar o aspecto da nature/a ao qual ela se refere no devemos estud&-la apenas intelectualmente a nela meditar mas precisamos entrar em contato ps#quico a intuitivo com sua influ9ncia a com sua *sfera. .ara reali/armos essa tarefa comeamos sempre por cima a tentamos entrar em contato espiritual com o aspecto da @ivindade que emanou essa *sfera a que vela se manifesta. Se isso no $ feito as foras que pertencem ) *sfera nos n#veis elementais podem escapar a provocar problemas. +omeando sob a proteo do 1ome divino contudo nen%um mal pode acontecer. '-. Tendo adorado o +riador e o Sustentador de Tudo sob o Seu 1ome Sagrado na *sfera que estamos investigando invocamos em seguida o 0rcan"o da *sfera o poderoso ser espiritual no qual personificamos as foras que edificaram esse n#vel de evoluo a que continuam a operar no aspecto correspondente da 1ature/a. Solicitamos a b9no do 0rcan"o a suplicamos-l%e que ordene ) Ordem de 0n"os afeta a essa *sfera que nos auxilie amistosamente no reino da nature/a que l%e est& afeto. 0ssim que o fi/ermos estaremos perfeitamente sintoni/ados com a nota da *sfera que estamos cognatos. '4. Se procedermos dessa maneira descobriremos que as cadeias de associa!es so muito mais ricas em simbolismo do que poder#amos imaginar pois a mente subconsciente foi despertada abrindo uma de suas mltiplas cBmaras de imagens com a excluso de todas as investigando a estaremos prontos para seguir as ramifica!es das correspond9ncias dessa Sep%ira% a de seus s#mbolos
outras. 0s cadeias. de associa!es que surgem na consci9ncia devem pois estar livres de qualquer mistura de id$ias estran%as. 'N. *m primeiro lugar revemos em nossas mentes todos os s#mbolos poss#veis que podemos recordar e quando estes se apresentam ) consci9ncia tentamos determinar-l%es a importBncia e o papel nos segredos da *sfera investigada. Mas no devemos fa/er um esforo excessivo pois se nos concentramos num s#mbolo e o foramos por assim di/er fec%amos as mac%as do t9nue v$u que cobre a mente subconsciente. 1essas investiga!es - metade meditao metade son%o - procuramos trabal%ar nas fronteiras da consci9ncia a da subconsci9ncia no intuito de indu/ir aquilo que $ subconsciente a cru/ar o umbral e a se p?r ao nosso alcance. ':. Se assim procedermos seguindo as ramifica!es das cadeias de associao sentiremos descobriremos que um fluxo intuitivo acompan%a o que con%ecemos essa Sep%ira% de uma maneira processo e ap(s a experi9ncia ter sido repetida duas ou tr9s ve/es peculiarmente familiar que nela nos sentimos em casa a que essa sensao $ completamente diferente da de outras Sep%irot% com que ainda no trabal%amos. @escobriremos tamb$m que algumas Sep%irot% so mais afins a n(s do que outras a que obtemos
mel%ores resultados quando trabal%amos com elas do que quando o fa/emos com outras no-afros onde as cadeias de associa!es se quebram a as portas da subconsci9ncia se recusam resolutamente a abrir-se ) nossa batida. 8m de meus disc#pulos podia reali/ar excelentes medita!es com Fina%-Saturno a Tip%aret% o Jedentor mas no obtin%a to bons resultados com Kebura%-SeveridadeMarte. ';. 2amais esquecerei min%a pr(pria experi9ncia com a primeira tentativa que fi/ utili/ando esse m$todo. Trabal%ava eu no Trig$simo Segundo +amin%o o +amin%o de Saturno unindo MalIut% a Lesod
um +amin%o muito dif#cil a traioeiro. *m meu %or(scopo Saturno no est& em bom aspecto a experimento amide a sua influ9ncia adversa em min%a vida. Mas ap(s ter conseguido tril%ar o camin%o de Saturno nas trevas de cor #ndigo do ,nvis#vel a alcanar a Gua da Lesod bril%ando prpura a prateada sobre o %ori/onte senti que %avia recebido a iniciao de Saturno que "& no era mais meu inimigo mas um amigo que embora cBndido a austero tentava proteger-me dos erros a dos "ulgamentos precipitados. +ompreendi sua funo como experimentador a no como antagonista ou vingador. +ompreendi que ele $ o tempo com sua ceifadeira mas soube tamb$m por que ele era c%amado em %ebraico de S%abbat%ai concedeu seu amado sonoD. @epois disso foras a problemas simboli/ados pelo DdescansoD Dpois ele o Trig$simo Segundo +amin%o a suas
+amin%o se me abriu no apenas na 5rvore mas na vida pois as correspond9ncias se %armoni/aram em min%a alma. .or esses dois breves exemplos podemos perceber que as medita!es na 5rvore constituem um sistema muito pr&tico a exato de desenvolvimento m#stico que $ peculiarmente valioso por ser equilibrado uma ve/ que nele os diferentes aspectos de manifestao so por assim di/er dissecados e operados em turnos sem nada se esquecer. 0ssim que tril%armos todos os +amin%os da 5rvore aprenderemos tanto as li!es da Morte e do @em?nio como as do 0n"o a do Sumo Sacerdote. O. OS +0M,1EOS @0 0J6OJ* 1. 0 Sep%er Let/ira% confere tanto )s @e/ Sep%irot% como )s lin%as que as unem o t#tulo de +amin%os7 a com muita propriedade pois os +amin%os so igualmente canais da influ9ncia divina7 mas $ comum
no trabal%o pr&tico as lin%as entre as Sep%irot% serem consideradas apenas como +amin%os a as Sep%irot% como *sferas da 5rvore. *sse $ um dos muitos ardis e subterfgios que encontramos no sistema cabal#stico pois pensando que os +amin%os perfa/em o total de trinta a dois como se afirma na Sep%er Let/ira% no ser#amos capa/es de relacion&-los com as vinte a duas letras do alfabeto %ebraico que com seu valor a suas correspond9ncias num$ricas formam a c%ave dos +amin%os. '. 8m +amin%o representa o equil#brio entre as duas Sep%irot% que une so a devemos estuda-lo ) lu/ de nosso con%ecimento dessas tamb$m consignados aos +amin%os. So eles como "& Sep%irot% se dese"amos estudar-l%e o significado. +ertos s#mbolos observamos as vinte a duas Getras do alfabeto %ebraico7 os signos do \od#aco os planetas a os elementos. Ora %& do/e signos no \od#aco sete planetas a quatro elementos perfa/endo o total de vinte a tr9s s#mbolos. +omo se disp!em eles nos 6inte e @ois +amin%osW 0qui est& outro ardil cabal#stico que desorienta o no-iniciado. 0 resposta $ muito simples quando l%e con%ecemos a c%ave. Sendo a nossa consci9ncia do elemento da Terra no precisamos do s#mbolo da Terra em nossos c&lculos quando fa/emos contato com o ,nvis#vel de modo que o descartamos a nos encontramos com o "ogo correto de correspond9ncias. MalIut% $ toda a Terra de que necessitamos para os prop(sitos pr&ticos. -. O terceiro grupo de s#mbolos que encontramos nos +amin%os so os vinte a dois trunfos a 0rcanos Maiores do Tar?. *sses tr9s grupos de s#mbolos a as cores das quatro escalas coloridas constituem o simbolismo maior7 o simbolismo menor consiste nas inmeras ramifica!es das correspond9ncias que se espal%am por todos os sistemas e planos.
4. 0 5rvore da 6ida a 0strologia e o Tar? no so tr9s sistemas m#sticos mas tr9s aspectos de um mesmo sistema a um $ incompreens#vel sem os outros. 0penas quando estudamos a 0strologia relativamente ) 5rvore $ que dispomos de um sistema filos(fico. 3 mesmo se aplica ao sistema de adivin%ao do Tar? a este com suas interpreta!es abrangentes fornece a c%ave da 5rvore em sua aplicao ) vida %umana. S. 0 0strologia $ muito impalp&vel porque o astr(logo no-iniciado trabal%a em apenas um plano7 mas o astr(logo iniciado tendo a 5rvore como sua fundamentao interpreta os quatro planos dos =uatros Mundos 0ssia%. :. Todos os sistemas de adivin%a!es a todos os sistemas de Magia .r&tica podem fundamentar seus princ#pios a sua filosofa na 5rvore7 todo aquele que tenta utili/&-los sem essa c%ave $ como a pessoa imprudente que tem uma farmacop$ia de espec#ficos medicinais a procura curar a si mesma e aos seus amigos de acordo com as descri!es dadas na bula onde a dor lombar inclui todas as doenas que no causam dor na parte frontal do corpo. 3 iniciado que con%ece essa 5rvore $ como o m$dico-cientista que compreende os princ#pios da fisiologia a da qu#mica das drogas a as prescreve adequadamente. ;. 6&rios m$todos para utili/ar as cartas do Tar? foram elaborados a partir de fontes originais. *m seu pequeno livro G%e SeX to l%e Tarot e0 c%ave do Tar?f 0. *. [aite fornece os m$todos principais mas abst$m-se de indicar qual em sua opinio $ o correto. *m sua valiosa tabulao do simbolismo esot$rico ;;; +roYleX no $ to reticente a d& o sistema tal como $ con%ecido entre os iniciados. *sse $ o m$todo que me propon%o a seguir nestas p&ginas pois acredito e o efeito de Saturno por exemplo $ muito diferente em 0t/ilut% onde $ a Me @ivina Fina% do que o $ em
que ele $ correto visto que as correspond9ncias se a"ustam sem discrepBncias o que no ocorre em outros sistemas. <. @e acordo com esse m$todo. os quatro naipes do Tar? so atribu#dos aos =uatro Mundos dos cabalistas a aos quatro elementos dos alquimistas. 3 naipe de .aus $ atribu#do a 0t/ilut% a ao Mogo. 3 naipe de +opas a Fria% e ) 5gua. 3 naipe de *spadas a Let/ira% a ao 0r. 3 naipe de Ouros a 0ssia% e ) Terra. C. Os quatro ases so atribu#dos a Set%er a primeira Sep%ira%7 os quatro dois a +%oIma% os quatro a de/ segunda Sep%ira%7 a a assim sucessivamente correspondendo MalIut%.
Observamos desse modo que as cartas dos quatro naipes do Tar? representam a ao das foras divinas em cada *sfera a em cada n#vel da nature/a. @o mesmo modo se con%ecemos o significado das cartas do Tar? compreendemos mel%or a nature/a dos +amin%os a das *sferas aos quais elas so referidas. 0mbos os sistemas o Tar? e a 5rvore por serem de antiguidade imemorial mergul%am suas origens nas trevas das idades a uma enorme massa de correspond9ncias simb(licas se acumulou em tomo de ambos. 3 ocultista pr&tico que trabal%a com a 5rvore se abastece nesse estoque de associa!es vivificando os s#mbolos no 0stral por meio de suas opera!es. 0 5rvore a suas c%aves so infinitas em sua adaptabilidade. 13. 0s quatro cartas reais do Tar? c%amam-se modernos tradicionais Jei so @ama elas 6alete de a +oringa7 com mas acordo +roYleX nos baral%os nos baral%os a dispostas
simboli/adas de maneira diferente. 3 Jei por ser uma figura a cavalo indica a ao r&pida de Lod do Tetragrammaton na *sfera do naipe correspondendo assim ao +oringa do baral%o moderno. 0 Jain%a como nos baral%os modernos $ uma figura sentada representando
as foras im(veis do E$ do Tetragrammaton7 o .r#ncipe do Tar? esot$rico $ uma figura sentada correspondendo ao 6au do Tetragrammaton7 e a .rincesa o 6alete dos baral%os modernos
corresponde ao E$ final do 1ome Sagrado. 11. Os vinte a dois 0rcanos Maiores so dispostos de v&rias maneiras de acordo com o sistema seguido pelas autoridades7 o Sr. [aite selecionou em seu livro algumas dessas disposi!es mas em nosso sistema seguiremos a ordem adotada por +roYleX pelas ra/!es "& adu/idas. 1'. 1estas p&ginas propon%o-me a apresentar a 5rvore da 6ida filos(fica comunicando as instru!es pr&ticas necess&rias para a sua utili/ao nas atividades meditativas. 1o apresentarei por$m a +abala .r&tica que $ utili/ada para prop(sitos m&gicos7 esse aspecto da +abala s( pode ser aprendido a praticado convenientemente a em segurana num Templo dos Mist$rios. @evemos fa/er refer9ncia ) +abala .r&tica contudo a fim de tornar alguns dos conceitos intelig#veis. 0queles que possuem legitimamente essas c%aves no precisam temer que eu as revele nestas p&ginas ao no-iniciado pois estou bem a par das conseqR9ncias que enfrentaria se o fi/esse. 1-. Se graas )s informa!es dadas aqui a como resultado da persist9ncia nos m$todos descritos algu$m $ capa/ de operar por si mesmo as c%aves da +abala .r&tica como bem pode ocorrer poder& algu$m ob"etar-l%e esse direitoW 14. 0 5rvore apresenta um incalcul&vel valor como um %ier(glifo meditativo totalmente ) parte de sua utili/ao na Magia. Kraas )s medita!es tais como a descrita em meu relato de min%as pr(prias experi9ncias no Trig$simo Segundo +amin%o podemos equilibrar o elemento belicoso na nossa pr(pria nature/a a contrabalana-lo %armoniosamente. .odemos tam-
bem entrar em relao simp&tica com os diferentes aspectos da 1ature/a que esses s#mbolos representam quando se aplicam ao Macrocosmo mesmo se no dermos a essas foras uma forma definida na Magia TalismBnica. 0 informao que se obt$m do estudo de nosso pr(prio %or(scopo no deve ser aceita passivamente como um decreto do destino contra o qual no %& apelao. @ever#amos compreender que a Magia TalismBnica m$todo menos concentrado de meditao sobre a 5rvore deveria ser utili/ada para compensar todas as foras em desequil#brio no %or(scopo a coloc&-las em equil#brio. 0 Magia TalismBnica $ para a 0strologia o que $ a terap9utica para o diagn(stico m$dico. 1N. 1o me $ poss#vel comunicar aqui quaisquer das f(rmulas da Magia .r&tica7 antes de podermos utili/&-las precisamos ter recebido os graus de iniciao a que correspondem. Sem esses graus o estudante se assemel%aria ) pessoa que tenta diagnosticar a tratar sua pr(pria enfermidade ap(s a leitura de um manual m$dico. 3 %umorista 2erome S. 2erome conta-nos o que acontece em tal caso. 3 infeli/ imagina que tem todas as doenas l& descritas salvo as do parto a no consegue descobrir o tratamento apropriado pois tudo que imagina $ contra-indicado. 1:. 0s inicia!es rituais dos Mist$rios Maiores da Tradio *sot$rica ocidental baseiam-se nos princ#pios da 5rvore da 6ida. +ada grau corresponde a uma Sep%ira% a confere ou deveria conferir se a ordem que as manipula $ digna do nome os poderes dessa *sfera da nature/a. 0ssim como ela abre os +amin%os que condu/em a essa Sep%ira% tamb$m o iniciado se di/ ser Sen%or do Trig$simo Segundo +amin%o quando toma a iniciao que corresponde a Lesod ou Sen%or do 6ig$simo =uarto do 6ig$simo =uinto ou do 6ig$simo Sexto +amin%os quando toma a iniciao correspondente a
Tip%aret% que o converte num iniciado perfeito. Os graus superiores ac%am-se mais adiante. 1;.3 ob"etivo de cada grau de iniciao dos Mist$rios Maiores $ introdu/ir o candidato na *sfera de cada Sep%ira% ordenadamente ascendendo de MalIut% at$ a 5rvore. 0s instru!es dadas em cada grau concernem ao simbolismo a )s foras da *sfera ) qual se refere a aos +amin%os que a equilibram. 3 signo e a palavra do grau so utili/ados quando tril%amos esses +amin%os na viso espiritual ou quando nos elevamos at$ eles no plano astral. +onseqRentemente o iniciado $ capa/ de mover-se com certe/a a segurana em qualquer esfera do invis#vel que queira penetrar a impedir todos os seres que encontre a todas as vis!es que ve"a pois ele sabe que as cores dos +amin%os existem nas quatro escalas a ele testa sua viso por essas cores. Se trabal%a no Trig$simo Segundo +amin%o de Saturno cu"as cores se situam todas nos mati/es sombrios do #ndigo do a/ul-escuro a do negro ele sabe que algo estar& errado se uma figura vestida de escarlate se apresentar. Ou essa figura $ ilus(ria ou ele se desviou do +amin%o. 1<. .ara pro"etar o corpo astral ao longo do +amin%o $ necess&rio por muitas ra/!es possuir os graus de iniciao ao qual o +amin%o corres. ponde7 em primeiro lugar porque no tendo algu$m recebido o grau os guardi!es dos +amin%os no o con%ecero portando-se em conseqR9ncia antes como inimigos do que como benfeitores a tudo faro para fa/e-lo voltar. *m segundo lugar porque mesmo que conseguisse ele forar passagem pelos guardies no teria os meios de controlar a viso ou saber se est& dentro ou fora do +amin%o a %& muitos seres na *sfera inferior que se compra/em em aproveitar da ignorBncia atrevida.
1C. *ssas considera!es contudo no visam desencora"ar ningu$m que dese"a meditar nos +amin%os a nas *sferas na maneira que descrevi7 e no curso de suas medita!es ele pode assim entrar no esp#rito do +amin%o para que seu guardio ven%a at$ ele a l%e d9 boas-vindas. *le se ter& literalmente iniciado a si pr(prio a ningu$m pode negar-l%e esse direito. '3. 0 5rvore considerada do ponto de vista inici&tico $ o v#nculo entre o Microcosmo que $ o %omem e o Macrocosmo que $ o @eus manifesto na 1ature/a. 8m ritual de iniciao $ o ato de unir a Sep%ira% microc(smica o c%aIra com a Sep%ira% macroc(smica7 $ a introduo de um candidato numa *sfera por aqueles que "& esto l&. *stes constroem uma representao simb(lica da *sfera no plano f#sico utili/ando a mob#lia do templo7 eles o fa/em formulando uma r$plica astral da Sep%ira% por meio da imaginao concentrada7 e por meio da invocao eles c%amam para esse templo mental as foras da *sfera da Sep%ira% com que esto operando. '1. *ssas foras estimulam os c%aIras correspondentes do iniciado e l%e despertam as atividades na aura. 3 processo de auto-iniciao por meio das medita!es que descrevi $ mais lento do que os processos da iniciao ritual mas ser& seguro o bastante se a pessoa adequada neles perseverar mas no se pode ensinar uma medusa a cantar alimentado-a com alpiste. O,. 0S S*.E,JOTE S8F2*T,60S 1. +omo em cima tal $ embaixo7 o %omem $ um macrocosmo em miniatura. Todos os fatos que integram o universo manifesto esto presentes em sua nature/a. *is por que se di/ que em sua perfeio ele $ maior do
que os an"os. 1o presente contudo os an"os so seres plenamente desenvolvidos e o %omem no. 3 %omem $ inferior aos an"os da mesma maneira que uma criana de tr9s anos $ menos desenvolvida do que um co de tr9s anos. --r'. 0t$ agora consideramos a 5rvore da 6ida como um ep#tome do Macrocosmo o universo observando a utili/ao de seus s#mbolos como meio de entrar em contato com as diferentes *sferas da nature/a ob"etiva. 6amos consider&-la *sfera sub"etiva da nature/a do indiv#duo. -. 0s correspond9ncias tradicionais dadas por +roYleX Tque agora em relao com a
infeli/mente nunca cita suas fontes de modo que no sabemos quando utili/a o sistema de MacKregor Mat%ers a quando recorre )s suas pr(prias pesquisasU baseiam-se em parte na atribuio astrol(gica dos planetas )s Sep%irot% e em parte num sum&rioesquema anat?mico da forma %umana que d& as costas ) &rvore. *ssa correspond9ncia muito primitiva para os nossos prop(sitos a representa provavelmente o trabal%o das ltimas gera!es de escribas7 durante a ,dade M$dia a +abala foi redescoberta pelos fil(sofos europeus a eles enxertaram nesse sistema simbolismos astrol(gicos e alqu#micos. 0l$m disso os pr(prios rabinos utili/avam um grupo extremamente detal%ado de met&foras anat?micas discutindo em detal%es o significado de todos os cabelos sobre a cabea de @eus a mesmo as partes mais #ntimas de Sua anatomia. *ssas refer9ncias no devem ser tomadas literalmente quando se aplicam ) forma %umana. 4. 0s Sep%irot% tanto em separado como em seu padro de rela!es representam com refer9ncia ao Macrocosmo as fases sucessivas de
evoluo e com refer9ncia ao Microcosmo os diferentes n#veis de consci9ncia a fatores do car&ter. H ra/o&vel supor que esses n#veis de consci9ncia ten%am alguma relao com os centros ps#quicos do corpo f#sico mas no devemos ser primitivos a medievais nas conclus!es a que c%egamos. 0 anatomia e a fisiologia oculta foram elaboradas em detal%e na ci9ncia da ioga %indu e muito podemos aprender de seus ensinamentos. Os avanos mais recentes da Misiologia propendem ) concluso de que o v#nculo entre a mente ea mat$ria deve ser buscado primarA end(crinas e apenas secundariamente no c$rebro a no sistema nervoso central. .odeh mos aprender muito tamb$m dessa fonte de con%ecimento reunindo to das as informa!es que pudermos coletar de v&rias fontes poderemos finalmente c%egat por racioc#nio indutivo )quilo que os antigos sabiam por meio de m$todos intuitivos a dedutivos a que levaram a alt#ssimo grau de perfeio em suas escolas de Mist$rio. N. +oncordam geralmente os autores em que os c%aIras os centros ps#quicos descritos na literatura iogue no se situam dentro dos (rgos aos quais eles so associados mas sim no envolt(rio &urico nos pontos que l%es correspondem aproximadamente. 1o dever#amos por conseguinte associar as Sep%irot% com os membros a outras partes de nossa anatomia mas encarar a utili/ao de tais analogias como met&foras a buscar os princ#pios ps#quicos nas correspond9ncias que possam apresentar. e o sistema das glBndulas
:. 0ntes de procedermos a um detal%ado estudo de cada Sep%ira% desse ponto de vista ser& muito til termos uma viso geral da 5rvore como um todo porque a compreenso total do simbolismo depende do mtuo relacionamento entre os s#mbolos no padro da 5rvore. *ste cap#tulo ser& necessariamente discursivo a inconclusivo mas tomar& muito mais f&cil o estudo em detal%e das Sep%irot% individualmente. ;. 0 primeira a mais (bvia diviso da 5rvore $ em tr9s .ilares a isso nos lembra imediatamente os tr9s canais do prana descritos pelos iogues> ,da .ingala e Sus%umna7 e os dois princ#pios o Xin e o Xang da filosofia c%inesa e o Tao ou +amin%o que $ o equil#brio entre eles.O testemun%o universal estabelece a verdade e quando descobrimos tr9s dos grandes sistemas metaf#sicos do mundo em completa concordBncia podemos concluir que estamos tratando com princ#pios estabelecidos devendo aceit&-los como tais. <. 3 .ilar +entral representa em min%a opinio a consci9ncia a os dois pilares laterais os fatores positivo a negativo da manifestao. H digno de meno que na ioga a consci9ncia de qual a Sundalini flue atrav$s do canal central do s%us%umna a que a operao m&gica ocidental da *levao nos .lanos ocorre na area central da 5rvore7 ou se"a o simbolismo empregado para indu/ir essa extenso da consci9ncia no toma as Sep%irot% em sua ordem num$rica comeando por MalIut% mas vai de MalIut% a Lesod a de Lesod a Tip%aret% ra/o pela qual recebe o nome de +amin%o da Mlec%a. C. Os ocultistas consideram MalIut% a *sfera da Terra como a consci9ncia ere al como se prova pelo fato de que ap(s qualquer pro"eo astral o retorno cerimonial ocorre em MalIut% restabelecendo-se a# a consci9ncia normal.
13. Lesod a *sfera de Gevana% a Gua $ a consci9ncia ps#quica e tamb$m o centro reprodutivo. Tip%aret% $ o psiquismo superior a verdadeira viso iluminada a associa-se com o grau superior da iniciao da personalidade como se evidencia pelo fato de que a ela se atribui no sistema que +roYleX toma a Mat%ers o primeiro dos graus do camin%o do adepto. 11. @aat% a Sep%irot% invis#vel a misteriosa que nunca $ assinalada na 5rvore associa-se no sistema ocidental ) nuca o ponto em que a espin%a encontra o crBnio o ponto no qual o desenvolvimento do c$rebro dimenso a partir do notoc(rdio ocorreu em nossos ancestrais primitivos. @aat% representa geralmente a consci9ncia de outra ou a consci9ncia de outro n#vel ou plano7 denota essencialmente a id$ia de mudana da clave. 1'. Set%er c%ama-se +oroa. 0 coroa est& acima da cabea a Set%er representa uma forma de consci9ncia que no $ alcanada durante a encarnao pois est& essencialmente fora do esquema das coisas no que di/ respeito aos planos da forma. 0 experi9ncia espiritual que se associa a Set%er $ a 8nio com @eus a aquele que atinge essa experi9ncia entra na Gu/ dela no mais retomando. 1-. *ssas Sep%irot% t9m inquestionavelmente as suas correla!es nos c%aIras do sistema %indu mas as correspond9ncias so expressas de maneira diversa por autoridades diferentes. +omo o m$todo de classificao $ diferente - o Ocidente utili/a um sistema qu&druplo e o Oriente um sistema s$tuplo - no $ f&cil obter a correlao e em min%a opinio seria mel%or antes buscar os princ#pios primeiros do que obter um padro ordenado de disposio que violente as correspond9ncias. 14. Os dois nicos escritores que at$ onde eu saiba tentaram estabelecer essa correlao so +roYleX e o Keneral 2. M. +. Muller. 3 Keneral Muller atribui a MalIut% o G(tus Mulad%ara assinalando que
suas
quatro
p$talas
correspondem
aos
quatro
elementos.
dada por
+roYleX a *sfera de MalIut% se divide em quatro se!es coloridas respectivamente de citrino oliva castan%o-avermel%ado a preto para representar os quatro elementos a tendo uma estreita semel%ana com as representa!es usuais do G(tus de =uatro .$talas. 1N. *sse G(tus situa-se no per#neo a associa-se com o Bnus e a funo excretora. 1a coluna OO, da t&bua de correspond9ncias dada por +roYleX em ;;; esse autor atribui as n°as e o Bnus do Eomem .erfeito a MalIut%. +onsidero que de todos os pontos de vista a atribuio de M O11 .r au . refere o G( que na colu. na O6,ll o refere a Lesod contradi/endo assim a si pr(prio. 1a mente infantil de acordo com Mreud as fun!es de reproduo a excreo esto confundidas mas no creio que essa atribuio possa ser aceita sem restri!es. 1:. MalIut% considerado como o G(tus Mulad%ara representa por assim di/er o resultado final do processo vital sua concreti/ao final na forma a sua submisso )s influ9ncias desintegradoras da morte para que a sua substBncia possa ser novamente utili/ada. 0 forma pela qual esse processo foi organi/ado pelos lentos mecanismos da evoluo serviu a seu prop(sito e a fora deve ser libertada $ esse o significado espiritual do processo de excreo putrefao a decomposio. 1;. 3 c%aIra Svadist%ana o G(tus de Seis .$talas na base dos (rgos geradores $ atribu#do pelo Keneral Muller a Lesod. ,sso est& de a MQ $ prefer#vel ) de +roYleX
reprodutivos do Eomem @ivino7 sua correspond9ncia astrol(gica com a Gua @iana-E$cate tamb$m concorda com essa atribuio. +roYleX embora atribuindo Lesod ao falo na coluna OO, do ;;; atribui o G(tus Svadist%ana a Eod Mercrio. H dif#cil compreender essa atribuio e como ele no cita a sua autoridade considero mel%or aderir ao princ#pio de referir os n#veis de consci9ncia ao .ilar +entral. 1<. Tip%aret% por consenso universal representa o plexo solar e o peito7 parece ra/o&vel portanto atribu#-la aos c%aIras Manipura a 0na%ata como o fa/ +roYleX. Muller atribui esses c%aIras a Kebura% a +%esed mas como essas duas Sep%irot% encontram seu equil#brio em Tip%aret% essa atribuio no apresenta dificuldade alguma nem causa qualquer discrepBncia. 1C. @a mesma maneira o c%aIra 6isudd%a - que no sistema %indu corresponde ) laringe a que +roYleX atribui a Fina% - e o c%aIra 0"na - situado na base do nari/ a que corresponde a glBndula pineal a que pela mesma autoridade $ atribu#do a +%oIma% - unem-se por sua funo em @aat% situado na base do crBnio. '3. 3 c%aIra Sa%asrara o G(tus de Mil .$talas situado acima da cabea $ relacionado por +roYleX a Set%er a no %& ra/o alguma para discordar dessa atribuio pois ela se encontra pr$-figurada no pr(prio nome do .rimeiro +amin%o Set%er a +oroa que repousa sobre a cabea a acima dela. '1. Os dois pilares laterais da Severidade a da Miseric(rdia representam os princ#pios positivo a negativo a as Sep%irot% que l%es correspondem simboli/am os modos de funcionamento dessas foras nos diferentes n#veis de manifestao. ''. 3 .ilar da Severidade cont$m Fina% Kebura% a Eod ou Saturno Marte a Mercrio. 3 .ilar da Miseric(rdia cont$m +%oIma% +%esed a 1et/ac% ou o \od#aco 2piter a 69nus. +%oIma% a Fina% no
simbolismo da +abala so representados por figuras masculinas a femininas a so e a De Supremos ou em linguagemQais..filQsQfica os ni s Xositivo ebneT Avo o universo o Lin a Lang cu"a masculinidade a feminilidade so apenas aspectos especiali/ados. '-. +%esed T2piterU a Kebura% TMarteU so antes representados no simbolismo cabal#stico como figuras coroadas a primeira como um legislador em seu trono e a segunda como um rei guerreiro em seu carro. So respectivamente os princ#pios construtivo a destrutivo. H interessante notar que Fina% a Me Suprema $ tamb$m Saturno o solidificador que se une por meio da foice com a Morte e a sua ceifeira e o Tempo com sua ampu,%eta. *ncontramos em Fina% a rai/ da Morma. 0firma-se na Sep%er Let/ira% que MalIut% est& sentado no trono de Fina% - a mat$ria tem sua rai/ em Fina%-Saturno-Morte7 a forma $ o destruidor da fora. *sse destruidor passivo %armoni/ase tamb$m com o destruidor ativo a Marte-Kebura% ac%a-se imediatamente abaixo Fina% no .ilar da Severidade7 a fora encerrase dessa maneira na forma libertada pela influ9ncia destrutiva de Marte o aspecto Siva da @ivindade. +%oIma% o \od#aco representa a fora cin$tica7 +%esed T2piterU o rei benigno representa a fora organi/ada7 e ambas so sinteti/adas em Tip%aret% cristol(gico o Jedentor e *quilibrador. '4. 0 trindade seguinte constitu#da por 1et/ac% Eod a Lesod o Jaio representa o lado m&gico a astral das coisas. 1et/ac% T69nusU representa os aspectos superiores das foras elementais verde7 a Eod TMercrioU representa o lado mental da Magia. 8ma $ m#stica e a outra ocultista e ambas se sinteti/am no elemental Lesod. 1o podemos considerar esse par de Sep%irot% em separado o centro ion
assim como o par superior de Kebura% e Kedula% que $ outro nome para +%esed como podemos inferir do fato de que a +abala os atribui respectivamente aos braos direito a esquerdo a )s per. nas esquerda a direita. 'N. 0s tr9s Sep%irot% da forma ac%am-se portanto no .ilar da Severidade a as tr9s Sep%irot% da fora no .ilar da Miseric(rdia7 e entre eles no .ilar do *quil#brio renem-se os diferentes n#veis de consci9ncia. 3 .ilar da Severidade com Fina% em seu topo $ o princ#pio feminino o .ingala dos %indus e o Lang dos c%ineses7 o .ilar da Miseric(rdia com +%oIma% em seu topo $ o ,da dos %indus e o Lin dos c%ineses7 e o .ilar do *quil#brio $ S%us%umna e o Tao. O,,. OS @*8S*S @0 0J6OJ* 1. Todos os estudantes da religio comparada a de seu ramo pobre o folclore concordam em que o %omem primitivo quando observa os fen?menos naturais que o cercam a tenta analis&-los os atribui ) ao de seres semel%antes a si pr(prio quanto ) nature/a a ao tipo mas superiores quanto ao poder. +omo no os podia ver ele os c%amou com certa ra/o de Dinvis#veisD7 a como no podia ver a sua pr(pria mente durante a vida ou a alma de seu amigo depois da morte concluiu que os seres que produ/iram os fen?menos naturais eram semel%antes quanto ) nature/a ) mente e ) alma - invis#veis a ativas. '. *is uma concepo aparentemente primitiva como afirmam os antrop(logos mas sua rude/a deve-se ao fato de que estes ao tradu/irem id$ias selvagens escol%em palavras de acep!es rudes. .or exemplo a traduo-padro de uma das principais escrituras da +%ina refere-se ao vener&vel fil(sofo Gao-Ts$ como D3 6el%oteD. ,sso
soa c?mico para os ouvidos europeus mas no est& to longe de outra escritura que teve a sorte de cair nas mos de tradutores que a reverenciavam - D0 menos que vos convertais numa crianaD. 1o sou sin(loga mas creio que a traduo Deterna crianaD teria sido igualmente apropriada a de mel%or gosto. -. E& um ditado nos Mist$rios> D+uida para no blasfemares o 1ome pelo qual o pr(ximo con%ece seu @eus pois se no fa/es tal coisa por 0l& tamb$m no o fa/es por 0donai.D 4. * ademais estaria o %omem primitivo to longe da verdade quando atribuiu a causa dos fen?menos naturais a atividades da mesma nature/a que a dos processos mentais da mente %umana mas num arco superiorW 1o $ esse o ponto para o qual convergem gradualmente a f#sica e a metaf#sicaW Supondo que tiv$ssemos de reformular a afirmao do fil(sofo selvagem e di/er D0 nature/a essencial do %omem $ semel%ante ) de seu +riadorD receber#amos n(s a pec%a de blasfemos a tolosW N. .odemos personificar as foras naturais nos termos da consci9ncia %umana7 ou podemos abstrair a consci9ncia %umana nos termos das foras naturais7 ambos os procedimentos so leg#timos na Metaf#sica oculta e o processo no s( oferece algumas pistas muito interessantes como tamb$m algumas aplica!es pr&ticas de muito valor. 1o devemos contudo cometer o erro do tolo a di/er que 0 e F quando entendemos que 0 $ da mesma nature/a que F. Mas podemos tamb$m aproveitar legitimamente o axioma %erm$tico D+omo em cima tal $ embaixoD porque se 0 e F so da mesma nature/a as leis que governam 0 podem ser invocadas em relao a F. 3 que $ verdade para uma gota $ verdade para o oceano. +onseqRentemente se con%ecemos algo a respeito da nature/a de 0 podemos concluir que tendo em conta a diferena de escala esse
ponto se aplicar& a F. *sse $ o m$todo da analogia utili/ado na ci9ncia indutiva dos antigos e na medida em que $ corroborada pela observao a pela experi9ncia pode oferecer-nos alguns resultados muito frut#feros dispensando-nos de errar em inteis divaga!es. :. 0 personificao a deificao das foras naturais foi a primeira tentativa rude a arguta do %omem para desenvolver uma teoria mon#stica do universo a salvar-se da influ9ncia destrutiva a paralisante de um dualismo insolvel. * na medida em que aumentou seus con%ecimentos a refinou seus processos intelectuais p?de ele observar mais a mais significados nas primeiras a simples classifica!es. 1o obstante ele nunca descartou as classifica!es originais porque elas eram fundamentalmente boas a representavam realidades. *le simplesmente as refinou desenvolveu e finalmente quando c%egaram os maus tempos misturou-as ) superstio. ;. 1o dever#amos portanto considerar os pante!es pagos como outras tantas aberra!es da mente %umana nem dever#amos tentar compreende-los do ponto de vista do no-iniciado a do ignorante7 dever#amos tentar antes descobrir o que podem eles ter significado para os sumos sacerdotes altamente inteligentes a de grande cultura que dirigiam esses cultos em seus tempos. +omparemos os textos da Sra. @avid-1eel a de [. F. SeabrooI a prop(sito dos ritos pagos com os relatos de um mission&rio m$dio. SeabrooI mostra-nos o significado espiritual do vodu e a Sra. @avid-1eel apresenta-nos o aspecto metaf#sico da Magia tibetana. *sses temas aparecem de outra maneira aos ol%os do observador simpati/ante que sabe gan%ar a confiana dos expoentes desses sistemas a consegue ser recebido em seus recintos sagrados como um.amigo a que procura aprender em ve/ de meramente observar a ridiculari/ar. Muito diferente de como
os v9 o D/elote %ip(critaD que passeia pelo lugar sagrado com suas botas su"as sendo apedre"ado pelos indignados adoradores. <. 0o "ulgar essas coisas consideremos a forma pela qual ver#amos o +ristianismo se nos aproxim&ssemos dele da mesma maneira. Os observadores al%eios concluiriam provavelmente que adoramos um cordeiro e o *sp#rito Santo forneceria algumas interpreta!es espetaculares. @evemos conceder aos outros o direito de utili/ar met&foras se no queremos que as nossas pr(prias se"am tomadas literalmente. 0 forma exterior das antigas f$s pags no $ mais rude do que o +ristianismo nos pa#ses latinos mais atrasados onde 2esus $ representado de cartola a fraque e a 6irgem Maria com calas de lacin%os. 0 forma interior das f$s antigas suporta perfeitamente uma comparao com as nossas modernas metaf#sicas. *las pelo menos produ/iram .lato a .lotino. 0 mente %umana no muda e o que $ verdade para n(s $ provavelmente verdade para os pagos. 3 +ordeiro de @eus que redime os pecados do mundo $ apenas outra verso do Touro de Mit%ra e a nica diferena entre eles consiste no fato de que o iniciado antigo era literalmente Dban%ado em sangueD ao passo que o moderno entende metaforicamente essa expresso. 0utres temps autres moeurs. C. Se nos aproxim&ssemos daqueles a quem c%amamos de pagos tanto antigos como modernos - com um esp#rito reverente a compreensivo sabendo que 0l& a Frama a 0mon J& so apenas outros nomes para aquilo que adoramos como @eus aprender#amos muitas coisas que a *uropa esqueceu quando a Knose foi arrasada e a sua literatura destru#da. 13. @escobrir#amos contudo mente europ$ia a que que as f$s pags apresentam seus ensinamentos numa forma que no $ imediatamente assimil&vel pela para compreender-l%es o significado precisamos reformula-las em nossos termos. @evemos correlacionar
a concepo pag com o s#mbolo pago7 seremos ento capa/es de aplicar ) primeira a enorme massa de experi9ncias m#sticas que gera!es de psic(logos contemplativos a experimentais organi/aram em tomo do segundo. * quando falamos de psic(logos experimentais no devemos cometer o erro de pensar que eles so um produto exclusivamente moderno antigos Mist$rios porque os sacerdotes dos eram nada mais nada com seus son%os templ&rios a suas vis!es
menos do que psic(logos experimentais embora a sua arte se ten%a perdido como muitas outras artes antigas que esto sendo agora aos poucos redescobertas nos laboriosos c#rculos mais avanados do pensamento cient#fico. 11.3 m$todo utili/ado pelo iniciado moderno para interpretar a linguagem falada pelos antigos mitos $ muito simples a efica/. *le descobre na 5rvore da 6ida cabal#stica um v#nculo entre os sistemas pagos altamente estili/ados a os seus pr(prios m$todos mais racionais7 o "udeu asi&tico por sangue a monote#sta por religio tem um p$ em cada um dos
mundos. 3 ocultista moderno extrai da 5rvore da 6ida com suas @e/ Sep%irot% Sagradas os fundamentos tanto de uma metaf#sica quando de uma magia. *le utili/a uma concepo filos(fica da 5rvore para interpretar o que ela l%e apresenta ) mente consciente a recorre ao emprego m&gico a cerimonial de seu simbolismo para unir esses contedos ) sua mente subconsciente. 3 iniciado conseqRentemente tira o mel%or partido de ambos os mundos o antigo e o moderno pois o mundo moderno que $ todo consci9ncia superficial esqueceu a reprimiu a subconsci9ncia para sua pr(pria perda7 e o mundo antigo que era principalmente subconsci9ncia s( recentemente desenvolveu a consci9ncia. =uando os dois mundos se unem a
operam de maneira polari/ada eles concedem a superconsci9ncia que $ o ob"etivo do iniciado. 1'. Tendo em mente as concep!es anteriores podemos tentar coordenar agora os pante!es da 0ntigRidade com as *sferas da 0rvore da 6ida. E& de/ *sferas as @e/ Sep%irot% Sagradas e entre estas devemos distribuir de acordo com o tipo os diferentes deuses a deusas de qualquer panteo que dese"amos estudar7 estamos ento em posio de interpretar-l%e o significado ) lu/ do que "& sabemos a respeito dos princ#pios representados pela 5rvore dispon#vel a respeito do significado das antigas divindades. 1-. Obviamente isso tudo $ de grande valor intelectual. Mas %& outro valor que o %omem comum que no teve nen%uma experi9ncia das opera!es dos Mist$rios no percebe to prontamente> o desempen%o de um rito cerimonial que representa simbolicamente a atuao da fora personificada como um deus tem um efeito muito marcante a mesmo dr&stico sobre a mente subconsciente de qualquer pessoa que se"a pelo menos suscet#vel )s influ9ncias ps#quicas. Os antigos levaram esses ritos a um alto n#vel de perfeio a quando n(s modernos tentamos reconstruir a arte perdida da Magia .r&tica podemos recorrer a essas pr&ticas com grande proveito. 0 filosofia da Magia europ$ia baseia-se na 5rvore a ningu$m pode esperar compreende-la ou utili/&-la inteligentemente se no foi treinado nos m$todos cabal#sticos. H essa falta de treinamento que possibilitou a degenerao do ocultismo popular em formas supersticiosas muito rudes. 0 sentena DTeu nmero em teu nomeD torna-se uma coisa diferente quando entendemos a +abala Matem&tica7 as sortes tiradas nas taas de c%& mudam de aspecto quando compreendemos o significado das imagens m&gicas e o m$todo de sua formulao a a acrescentar ao nosso con%ecimento da 5rvore tudo que est&
interpretao como um processo psicol(gico para penetrar o v$u do inconsciente. 14. Malando claramente deusas de todos os pante!es pagos nos de/ escanin%os das @e/ Sep%irot% Sagradas deixando-nos guiar principalmente por suas associa!es astrol(gicas porque a 0strologia $ uma linguagem universal visto que todos os povos v9em os mesmo planetas. 3 espao corresponde a Set%er7 o \od#aco a +%oIma%7 os sete planetas )s sete Sep%irot% seguintes7 e a Terra a MalIut%. +onseqRentemente qualquer deus que tem uma analogia com Saturno ser& referido a Fina% assim como qualquer deusa que possa ser considerada como a Me .rimordial a *va Superior em oposio ) *va ,nferior a 1oiva do Microprosopos MalIut%. 3 TriBngulo Supremo composto por Set%er +%oIma% e Fina% refere-se sempre aos @euses 0ntigos que todo panteo recon%ece como sendo os predecessores das formas de divindades adoradas pela f$ comum. 0ssim Jea e +ronos seriam referidos a Fina% a +%oIma% a 2piter a +%esed. Todas as divindades do mil%o referem-se a MalIut% a todas as deusas lunares a Lesod. Os deuses da guerra a os deuses destrutivos ou dem?nios divinos referem-se a Kebura% a as deusas do amor a 1et/ac%. Os deuses da sabedoria inici&tica referem-se a Eod a os deuses do sacrif#cio e os redentores a Tip%aret%. 8ma autoridade to importante como Jic%ard .aXne Snig%t em seu valioso livro G%e SXmbolic Ganguage of 0ncient 0rt and MXt%ologX menciona a Dnot&vel ocorr9ncia das alegorias podemos classificar os s#mbolos e t#tulos da mitologia antiga em favor do sistema m#stico das emana!esD. @e posse dessa pista semel%antes. pante!es %abilitando-nos a comparar e a esclarecer os aspectos ento temos de distribuir os deuses a
1N. 1o sistema que formula em seu livro de correspond9ncias ;;; +roYleX atribui os deuses tanto aos +amin%os como )s Sep%irot%. ,sso em min%a opinio $ um erro a motivo de confuso. S( as Sep%irot% representam as foras naturais7 os +amin%os so estados de consci9ncia. 0s Sep%irot% so ob"etivas a os +amin%os sub"etivos. H por essa ra/o que no %ier(glifo operacional da 5rvore utili/ado pelos iniciados as Sep%irot% so sempre representadas numa certa *scala de +ores a os +amin%os em outra. 0queles que possuem esse %ier(glifo sabero a que me refiro. 1:. *m min%a opinio os +amin%os esto sob o governo direto dos 1omes Sagrados que regem as suas atribui!es sep%ir(ticas a no deveriam ser confundidos com outros pante!es pois embora possamos recorrer a outros sistemas para a iluminao intelectual no $ aconsel%&vel tentar misturar os m$todos de trabal%o pr&tico a desenvolvimento da consci9ncia. 1;. .or exemplo o @$cimo S$timo +amin%o entre Tip%aret% a Fina% $ atribu#do pela Sep%er Let/ira% ao *lemento do 0r. H mais sensato opera-lo com o rito do *lemento do 0r a os 1omes Sagrados que l%e so atribu#dos a aproximar-se dele por meio do Tattva apropriado do que confundir as tentativas com as associa!es de cole!es combinadas de divindades incompat#veis como .(lux 2ano 0polo Merti a outras que +roYleX l%e atribui - cu"as correspond9ncias alias apresentam um intrincado labirinto de associa!es. 1<. 0s Sep%irot% devem ser interpretadas macrocosmicamente a os +amin%os microcosmicamente7 descobriremos assim a c%ave da 5rvore tanto no %omem como na nature/a.
O,,,. 3 TJ0F0GEO .J0T,+O SOFJ* 0 0J6OJ* 1. Se entre os leitores que seguiram at$ aqui os nossos estudos sobre a +abala %& algum que este"a bem familiari/ado com o ocultismo ocidental ter& ele encontrado sem dvida mais coisas familiares do que novas ou originais. 0o trabal%ar com esse dep(sito de con%ecimento antigo ac%amo-nos na posio dos escavadores que trabal%am no s#tio de algum templo soterrado7 descobrimos antes fragmentos do que um sistema coerente7 pois o sistema embora coerente em seus dias se fragmentou a se espal%ou deformando-se por causa das persegui!es de vinte s$culos de .fanatismo ignorante e de inve"a espiritual. '. 1o entanto %& muito mais trabal%os a respeito desses fragmentos do que poder#amos imaginar. Mme. FlavatsIX reuniu uma enorme massa de dados a os exp?s ) opinio pblica que os compreendeu tanto quanto uma criana que contempla as vitrinas de um museu a se maravil%a com as coisas estran%as que elas cont9m. 0 obra erudita de K. J. S. Mead deu-nos muitas informa!es a respeito da Knose a tradio esot$rica do mundo ocidental durante os primeiros s$culos de nossa $poca7 o monumental livro da Sra. 0tYood revelou-nos o significado do simbolismo alqu#mico. 1en%um deles contudo exp?s a tradio ocidental como um iniciado nessa tradio abordando-a ao contr&rio de fora a "untando-l%e os fragmentos ou como no caso de Mme. FlavatsIX interpretando-a por analogia ) lu/ do sistema mais familiar de outra tradio. -. 0queles que estudaram o assunto de dentro - isto $ com as c%aves inici&ticas - e o empregaram como um sistema pr&tico para a exaltao da consci9ncia mantiveram em sua grande maioria o segredo comportamento que embora pudesse ser no apenas "ustific&vel mas mesmo essencial nos dias em que a Sagrada
,nquisio recompensava essas pesquisas com a fogueira no se pode atribuir a qualquer motivo mais cr#vel em nossa era liberal do que ao dese"o de criar a manter o prest#gio. 8m Dmonop(lioD muito efetivo da pr&tica ocultista estabeleceu entre os povos de fala inglesa no ltimo quarto de s$culo Dmonop(lioD que efetivamente minou o impulso espiritual que teria propiciado o renascimento dos Mist$rios durante os ltimos vinte a cinco anos do ltimo s$culo. +onseqRentemente estando a terra pronta para a semeadura mas no tendo recebido o trigo os quatro ventos trouxeram sementes estran%as ) terra murc%ou ou desenvolveu formas estran%as. 4. 3 templo soterrado de nossa tradio nativa foi na verdade exumado em parte mas os fragmentos que puderam ser resgatados no foram postos ao alcance dos estudantes de acordo com as %onor&veis tradi!es da erudio europ$ia tendo sido ao contr&rio reunidos em cole!es privadas permanecendo as suas c%aves em poder de indiv#duos que abriram a fec%aram as portas de uma maneira inteiramente arbitr&ria. 1o ten%o dvida de que estas p&ginas causaro rancor em alguns indiv#duos cu"as cole!es privadas ficaro dessa forma depreciadas. Mas tamb$m no ten%o dvida de que os inmeros estudantes que ensaiaram em vo o +amin%o ocidental podero encontrar nestas p&ginas as c%aves para o que no eram capa/es de compreender no m$todo no qual foram treinados. Malando por mim mesma levei de/ anos de trabal%o nas trevas para encontrar as c%aves a eu apenas as encontrei porque era se"a suficientemente sensitiva para captar os contatos com os planos interiores. H dif#cil acreditar que por algum prop(sito til dando nascimento assim a uma flora tropical a qual no tendo ra#/es na tradio racial se no do con%ecimento oculto se
conveniente desorientar o estudante ou recusar-l%e as c%aves a as explica!es que so essenciais ) sua obra. Se o estudante $ indigno de receber o treinamento no o treinemos. Se ele o $ treinemo-lo adequadamente. S. 1as p&ginas seguintes fi/ o que pude para elucidar os princ#pios que governam a utili/ao do simbolismo m&gico. 0 utili/ao pr&tica do m$todo cerimonial s( deve ser tentada sob a direo de algu$m que "& ten%a experi9ncia em sua utili/ao7 trabal%ar s( ou com colegas igualmente inexperientes $ correr riscos desnecess&rios. Mas no existem ra/!es para que uma pessoa no possa experimentar o m$todo meditativo. :. .ara poder utili/ar efica/mente os s#mbolos m&gicos o estudante deve entrar em contato com cada s#mbolo em separado. H de pouca utilidade fa/er uma lista de s#mbolos a proceder ) construo de um ritual. 1a magia como na execuo do violino precisamos Dac%ar as nossas notasD pois no as encontramos prontas como no piano. O estudante de violino precisa aprender a Dfa/erD cada nota individual antes de poder executar uma melodia. Ocorre o mesmo numa operao oculta> precisamos saber como encontrar a construir as imagens m&gicas antes de podermos operar com elas. ;. 3 iniciado emprega os grupos de s#mbolos associados a cada um dos Trinta a @ois +amin%os para construir as imagens m&gicas7 $ necess&rio que ele con%ea esses s#mbolos no apenas na teoria mas tamb$m reali/ado na pr&tica7 ou se"a ele precisa no apenas at$ t9-las perfeitamente enrai/adas em sua mem(ria mas precisa tamb$m ter medita!es sobre elas individualmente ter-l%es penetrado o significado a experimentado a fora que representam. +on%ecer o vasto elenco de s#mbolos associados a cada +amin%o $ naturalmente trabal%o de toda uma vida mas o estudante deve con%ecer os s#mbolos-c%ave de cada +amin%o como passo preliminar
de seu estudo7 ele ser& ento capa/ de desenvolver-se em dois aspectos> em primeiro lugar no con%ecimento do simbolismo em suas infinitas ramifica!es7 e em segundo lugar na filosofia da interpretao desse simbolismo. 8ma ve/ que ten%a dominado o con%ecimento pr&tico dos conceitos da cosmogonia esot$rica e ten%a fixado em sua mem(ria o esquema geral do simbolismo atribu#do a cada Sep%ira% estar& o estudante equipado com o sistema de classificao e poder& comear a arquivar o material coletando-o em todas as fontes imagin&veis da arqueologia do folclore da religio m#stica dos relatos dos via"antes a das especula!es da filosofia antiga a moderna a da ci9ncia ultramoderna. <. 3 no-iniciado poder& indagar como $ poss#vel conservar essa enorme massa de dados na mem(ria. *m primeiro lugar o estudante s$rio que utili/a a 5rvore como seu m$todo meditativo deve trabal%ar com ela regularmente todos os dias. 0l$m disso descobrir& ele pela experi9ncia que a atribuio de s#mbolos a cada Sep%ira% tem uma peculiar base l(gica oculta em alguma profundidade na mente subconsciente a que as seqR9ncias de s#mbolos no so to dif#ceis de memori/ar como se poderia supor especialmente se as utili/amos na meditao. 0lguns desses s#mbolos se referem aos conceitos da filosofia esot$rica7 alguns outros estudante deve lembrar contudo aos m$todos de pro"etar a que os s#mbolos "amais consci9ncia na viso7 a outros ainda ) composio do cerimonial. 3 comunicaro seu significado apenas ) meditao consciente por mais correto a completo que se"a o seu con%ecimento7 devem-se utili/&los como os iniciados pretendiam que o fossem - para evocar imagens da mente subconsciente na &rea consciente. C. 8ma seqR9ncia de s#mbolos $ atribu#da )s @e/ Sep%irot% Sagradas e outra seqR9ncia aos 6inte a @ois +amin%os que as unem. 0lguns desses s#mbolos contudo aparecem em ambas as seqR9ncias
interligando-se por meio das correla!es astrol(gicas a num$ricas. ,sso pode soar muito complicado mas na pr&tica real $ mais simples do que parece porque o trabal%o no $ feito com a mente consciente a sim com a mente subconsciente e importa muito pouco a maneira pela qual os s#mbolos so nela introdu/idos porque o estran%o dem?nio que se senta atr&s do censor os classifica ) sua maneira tomando aquilo de que precisa a re"eitando tudo o mais at$ que finalmente um padro coerente reaparea na consci9ncia requerendo apenas uma an&lise para comunicar seu significado exatamente como num son%o. 13. 8ma viso evocada por meio da 5rvore $ na verdade um son%o desperto artificialmente produ/ido deliberadamente motivado a conscientemente relatado por algum assunto escol%ido graas ao qual no apenas a &rea subconsciente mas tamb$m as percep!es superconscientes so evocadas a tomadas intelig#veis ) consci9ncia. 1um son%o espontBneo os s#mbolos surgem ao acaso da experi9ncia7 na viso cabal#stica contudo a imagem $ evocada a partir de um grupo limitado de s#mbolos ao qual a consci9ncia $ rigidamente restringida pelo %&bito altamente treinado da concentrao. H esse poder peculiar para manter a mente em determinados limites que constitui a t$cnica da meditao oculta a ela s( pode ser adquirida pela pr&tica constante num per#odo consider&vel de tempo. H isso que constitui a diferena entre o ocultista treinado e o no-treinado7 a pessoa no-treinada pode ser capa/ de desvincular a consci9ncia do controle da personalidade diretora a assim permitir o surgimento das imagens mas ela no tem o poder de restringir a selecionar o que aparecer e conseqRentemente tudo pode aparecer inclusive uma proporo vari&vel da &rea subconsciente. 3 ocultista treinado contudo acostumado a utili/ar esse m$todo em suas medita!es $
capa/ de liberar-se imediatamente da &rea subconsciente normal a menos que se"a perturbado pela emoo e nesse caso ele pode enredar-se em suas mal%as7 mas mesmo nesse caso seu m$todo $ sua proteo pois ele $ capa/ de recon%ecer imediatamente o simbolismo confuso nas imagens visto que disp!e de um padro definido com o qual compar&-las. 11. 0o estudar a 5rvore o estudante deveria sempre pensar em cada Sep%ira% sob o aspecto tr#plice que "& mencionamos Tda filosofia do psiquismo a da MagiaU7 para esse fim deveria sempre pensar na *sfera em primeiro lugar como representante de um certo fator na evoluo do cosmo no passado imemorial do tempo c(smico que permanece em manifestao que desapareceu ou que ainda no c%egou ao n#vel da mat$ria densa. 1'. +om esse aspecto da 5rvore tamb$m se ocupam os criptotextos da Sep%er Let/ir& dos quais %& um para cada +amin%o. *ssas sentenas desconcertantes t9m uma curiosa maneira de comunicar relBmpagos sbitos de iluminao ) meditao a no devem "amais ser re"eitadas como tolices por mais incompreens#veis que possam parecer ) primeira vista. 0preender que ele significa na verdade a vontade dinBmica a capacidade executiva a destruio do fraco a do desequilibrado. '4. +ada Sep%ira% a cada +amin%o t9m animais plantas a pedras preciosas simb(licas. H necess&rio que o estudante con%ea essas atribui!es por duas ra/!es> em primeiro lugar porque elas fornecem importantes c%aves para o relacionamento entre os deuses dos diferentes pante!es a as Sep%irot%7 e em segundo lugar porque fa/em parte do simbolismo dos +amin%os 0strais a servem como pontos de refer9ncia quando via"amos na viso espiritual. .or exemplo se algu$m visse um cavalo TManeU ou um c%acal TGuaU na esfera de 1et/ac% T69nusU saberia que %ouve uma confuso de plano
e que a viso no era digna de f$. 1a *sfera de 69nus s( poder#amos ver pombas ou algum felino como um lince ou um leopardo. 'N. .oder-se-ia pensar que a associao dos animais simb(licos aos deuses a deusas nos mitos antigos $ inteiramente arbitr&ria a fruto da imaginao po$tica que como o vento sopra de qualquer parte. 0 isso o ocultista responde que a imaginao po$tica no $ uma coisa arbitr&ria a remete o c$tico )s obras do @r. 2ung de \urique o famoso psiquiatra a aos ensaios do poeta irland9s D0. *.D em particular a Song and its Mountains em que ele analisa a nature/a de suas pr(prias fontes de inspirao. .ela nature/a intr#nseca de sua poesia a pelas muitas refer9ncias que perpassam por sua obra penso que esse poeta pertence a um desses grupos que se nutriram da +abala M#stica. .elo menos o que ele tem para di/er $ boa doutrina cabal#stica e extremamente esclarecedora para o nosso presente argumento. ':. O @r. 2ung tem muito a di/er a respeito da faculdade mitopo$tica da mente %umana e o ocultista sabe que isso $ verdade. *le sabe tamb$m contudo que suas implica!es t9m muito mais alcance do que a psicologia "amais suspeitou. 0 mente do poeta ou do m#stico que reside nas grandes foras a fatores naturais do universo manifesto penetra graas ) utili/ao criativa da imaginao muito mais profundamente nas causas a fontes secretas do ser do que o fa/ o cientista7 no $ sem ra/o que a imaginao racial operando assim c%egou a associar certos animais a certos deuses7 um breve exame dos exemplos citados serve para mostrar a base da associao. Os pombos de 69nus mostram seu aspecto gentil a os felinos sua bele/a sinistra. ';. 0 associao das plantas aos diversos +amin%os repousa numa base dupla. *m primeiro lugar %& plantas tradicionalmente associadas )s lendas dos deuses como $ o caso do mil%o com +eres
a do vin%o com @ion#sio7 esses mesmos elementos esto igualmente associados )s Sep%irot% com que se relacionam as fun!es desses deuses - o mil%o com MalIut% e o vin%o com Tip%aret% o centro cristol(gico com o qual se associam todos os @euses Sacrificados a @adores de Gu/. '<. 0s plantas associam-se de maneira diversa )s Sep%irot%7 a antiga doutrina das rubricas atribu#a v&rias plantas ) presid9ncia de v&rios planetas de uma maneira um tanto quanto err&tica. *m alguns casos %ouve uma genu#na associao7 em outras ela foi arbitr&ria a supersticiosa. 3 vel%o +ulpeper a outros antigos %erban&rios t9m muito a di/er sobre o assunto e algumas interessantes pesquisas esto sendo feitas nas fa/endas experimentais antropos(ficas. 'C. @e maneira similar certas drogas so associadas )s Sep%irot%7 e aqui precisamos distinguir novamente o supersticioso do m#stico. 0 atribuio arbitr&ria de drogas no pode ser sempre "ustificada pela experi9ncia real mas podemos com certe/a di/er que todas as classes de drogas esto sob a presid9ncia de certas Sep%irot% pois partil%am da nature/a de certos modos de atividade que so classificados sob essas Sep%irot%. .or exemplo todos os afrodis#acos poderiam ser "ustamente atribu#dos a 1et/ac% T69nusU e todos os abortivos a Lesod em seu aspecto E$cate7 os analg$sicos a +%esed TMiseric(rdiaU7 a os irritantes a os c&usticos a Kebura% TSeveridadeU. -3. ,sso abre um aspecto muito interessante do estudo da mat$ria m$dica - o aspecto ps#quico a psicol(gico da atividade da droga. *sse aspecto foi especialmente estudado pelos m$dicos iniciados como .aracelso a foi o abuso ignorante a supersticioso desse aspecto pelos m$dicos no-iniciados aberra!es da medicina popular. que condu/iu )s extraordin&rias
-1. 3 ocultista sabe que %& um aspecto psicol(gico em toda ao e funo psicol(gica7 ele sabe tamb$m que $ poss#vel reforar poderosamente a ao de todas as drogas por meio da ao mental apropriada a que certas substBncias quimicamente inertes se prestam efica/mente ) transmisso e acumulao de atividades mentais assim como outras substBncias so condutoras ou isolantes efica/es de eletricidade. -'. *ssa considerao leva-nos ) questo da associao de certas pedras a metais preciosos )s Sep%irot% associao que $ determinada tanto pelas considera!es astrol(gicas como pelas qu#micas. +omo bem o sabem os sensitivos as substBncias cristalinas os metais a certos l#quidos so os mel%ores meios de acumular a transmitir as foras sutis. 0 cor exerce um importante papel nas vis!es indu/idas pela meditao sobre as Sep%irot% e descobre-se pela experi9ncia que um cristal da cor apropriada $ o mel%or material com o qual se pode fa/er um talism7 um rubi cor de sangue para as #gneas foras marcianas de Kebura%7 uma esmeralda para as foras naturais do Jaio 6erde de 1et/ac%. 1-. Outra fonte de iluminao encontra-se nos t#tulos adicionais das Sep%irot% tendo cada um de uma a tr9s de/enas de ep#tetos. *sses t#tulos so nomes gr&ficos descritivos aplicados )s Sep%irot% pelos antigos rabinos e que se encontram disseminados pela literatura cabal#stica a eles nos falam muitas coisas. .or exemplo os t#tulos DSegredo dos SegredosD a D.onto .rimordialD que so aplicados a Set%er revelam muitas coisas a quem saiba busc&-las. 14. .odemos tamb$m depois de nos familiari/armos com o simbolismo atribuir )s v&rias Sep%irot% os deuses equivalentes de outros sistemas e quando observarmos os s#mbolos as fun!es os conceitos c(smicos e o m$todo de adorao atribu#do a essas divindades obteremos uma torrente de iluminao. 8tili/ando um
bom dicion&rio de mitologia ou uma enciclop$dia o Kolden Foug% e3 ramo douradof de Mra/er e a 0 doutrina secreta e ,sis sem v$u de Mme. FlavatsIX podemos pela simples aplicao da dilig9ncia desvendar muitos enigmas que no in#cio pareciam insolveis e o exerc#cio $ fascinante. =uando $ assim utili/ada a 5rvore tem um valor peculiar porque sua forma diagram&tica nos fa/ ver as coisas em suas rela!es mtuas elucidando desse modo umas )s outras. 1 S. .ara manipular o aspecto ps#quico da 5rvore a seus +amin%os o ocultista utili/a imagens pois $ por meio de imagens a dos 1omes que as evocam que a viso $ formulada. *le associa a cada Sep%ira% um s#mbolo prim&rio que $ a sua ,magem M&gica. *m seguida associa a ela em sua mente uma forma geom$trica que por diversas maneiras informa suas caracter#sticas e quando comp!e o s#mbolo utili/a essa forma como base. .or exemplo Kebura% Marte a =uinta Sep%ira% tem um pent&gono ou figura de cinco lados. =ualquer s#mbolo de Kebura% se"a ele um talism um altar a Marte ou uma imagem mental de um s#mbolo dever& ter a forma de um pent&gono colorido em uma das cores da escala de cores de Marte. 1:. 0s formas mais importantes da 5rvore contudo so aquelas associadas aos quatro 1omes do .oder atribu#dos a cada Sep%ira%7 a esses so associadas quatro cores que se manifestam simbolicamente em cada um dos quatro Mundos dos +abalistas. 3 mais elevado deles $ o 1ome de @eus que se manifesta em 0t/ilut% o plano do esp#rito e $ o supremo 1ome do .oder dessa *sfera Sep%ir(tica que domina todos os seus aspectos se"am eles c(smicos evolutivos ou sub"etivos. *le representa a id$ia que sub"a/ ao desenvolvimento da manifestao nessa *sfera7 a id$ia que percorre toda a evoluo subseqRente a se expressa em todos os efeitos a manifesta!es posteriores.
represento a consci9ncia organi/ada do ser graas a cu"as atividades a evoluo dessa fase foi inaugurada a dirigida. *mbora esses seres se"am representados pictograficamente como formas %umanas embora et$reas no se deve acreditar que a vida e a consci9ncia tal como as con%ecemos correspondem ) sua nature/a. *les so semel%antes em ess9ncia )s foras naturais mas se os considerarmos simplesmente como energia carente de intelig9ncia no teremos um conceito adequado de sua nature/a porque eles so essencialmente individuali/ados a inteligentes. 0mbas essas id$ias devem penetrar nosso conceito modificando-se mutuamente at$ que finalmente c%eguemos daquele a a um o entendimento que difira est& completamente acostumado. 1<. 3 terceiro 1ome do .oder denomina no um ser mas toda uma classe de seres - os coros de an"os como os c%amavam os rabinos que representa tamb$m foras naturais inteligentes. 1C.3 quarto denomina o que c%amamos de +%aIra +(smico ou se"a o ob"eto celestial que consideramos como produto da fase particular de evoluo que ocorre sob a presid9ncia dessa Sep%ira% a que a representa. '3. 3 terceiro aspecto sob o qual consideramos as Sep%irot% $ o aspecto m&gico que $ essencialmente pr&tico. .ara c%egar a ele pensamos no que pode ser experimentado sob a presid9ncia desses diferentes aspectos de manifestae da divindade a nos poderes que podem ser manipulados pelo mago que dominou suas li?es. '1. +ada Sep%ira% $ atribu#da a uma virtude que representa seu aspecto ideal o dom que concede ) evoluo7 a um v#cio que $ o resultado do excesso de suas qualidades. .or exemplo Kebura% Marte tem como virtudes a energia e a coragem a por v#cios a que pensamento ocidental
crueldade e a destrutividade. 3 estudante de 0strologia recon%ecer& facilmente que as virtudes a os v#cios atribu#dos )s v&rias Sep%irot% derivam das caracter#sticas dos planetas que l%es so associados a descobrir& que nessa correspond9ncia se abre toda uma nova lin%a de abordagem da 0strologia. ''. 0 experi9ncia espiritual como prefiro c%am&-la ou poder oculto como a c%ama +roYleX consiste numa profunda compreenso de algum aspecto da ci9ncia c(smica a constitui a ess9ncia da iniciao do grau atribu#do a cada Sep%ira% pois nos Mist$rios Maiores do Ocidente os graus esto associados )s Sep%irot%. '-. Os cabalistas medievais atribu#am tamb$m uma pane do corpo a cada Sep%ira% mas no devemos tomar literalmente essas atribui?es7 a c%ave real encontra-se na compreenso de que as Sep%irot% representam fatores da consci9ncia e se tomamos Kebura% como o brao direito devemos com--. Os perfumes especialmente o incenso tamb$m se associam )s Sep%irot%. +omo "& observamos certas experi9ncias espirituais a certos modos de consci9ncia so atribu#dos a cada *sfera da 5rvore7 $ bem sabido que nada indu/ mais efica/mente os estados mentais ou estimula mais a consci9ncia paraps#quica do que os odores. DOs perfumes operam com mais segurana do que a vista ou os sons para vibrar o coraoD afirma o mais ob"etivo dos poetas e a experi9ncia dos ocultistas pr&ticos comprova que isso $ verdade. *xistem certas substBncias arom&ticas associadas pela tradio a diferentes deuses a deusas a elas so muito potentes para estimular o %umor que est& em %armonia com a funo da divindade. -4. 0s armas m&gicas tamb$m se incluem nas longas listas dos s#mbolos a substBncias associados a cada +amin%o. 8ma arma m&gica $ um instrumento que se utili/a na evocao de uma fora particular ou $ o ve#culo de sua manifestao tal como a vara do
mago ou a bacia de &gua ou a esfera de cristal do vidente. 0 atribuio das armas m&gicas aos +amin%os pode-nos di/er muitas coisas sobre a nature/a dos +amin%os pois podemos dedu/ir delas a esp$cie de poder que opera na esfera particular em questo. -N. +omo "& observamos os v&rios sistemas divinat(rios t9m sua relao com a 5rvore a nela encontram suas pistas mais sutis. 0s associa!es da 0strologia traam-se facilmente por meio do simbolismo dos planetas dos elementos a das suas triplicidades casas a reg9ncias7 a Keomancia vincula-se ) 5rvore por meio da 0strologia7 e o Tar? o mais satisfat(rio de todos os sistemas de adivin%ao surge da 5rvore a nela descobre a sua explicao. *ssa pode parecer uma afirmao dogm&tica para o %istoriador erudito que busca os traos da origem dessas cartas misteriosas e podemos acrescentar sem ter conseguido encontr&-los7 mas quando se compreende que o iniciado opera con"untamente com o Tar! e a 5rvore a que ambos se completam mutuamente em todos os ngulos imagin&veis descobre-se que a ordem das correspond9ncias no $ nem arbitr&ria nem fortuita. -:. 8m aspecto muito interessante a importante do trabal%o pr&tico da 5rvore di/ respeito ) maneira pela qual o cerimonial e a Magia TalismBnica so utili/ados para compensar as descobertas das ci9ncias divinat(rias. +ada s#mbolo geomntico cada carta do Tar? a cada fator %orosc(pico t9m seu lugar pr(prio nos +amin%os da 5rvore e o ocultista com o necess&rio con%ecimento pode compor um ritual ou desen%ar um talism para compensar ou reforar cada um desses aspectos. -;. H por essa ra/o que a adivin%ao praticada por no-iniciados pode acarretar m& sorte uma ve/ que eles p!em em movimento foras sutis ao concentrarem suas mentes nessa arte sem
pelo
esforo
m&gico
apropriado
que
est&
O,6. +O1S,@*J0id*S K*J0,S 1. 1a .arte , consideramos o esquema geral da 5rvore da 6ida a estudamos o m$todo pelo qual podemos utili/&-la. *ntraremos agora no estudo detal%ado das Sep%irot% individualmente. *sse estudo deve ser necessariamente experimental pois seria preciso devotar toda uma vida de pesquisas ) an&lise-do significado das correspond9ncias que se estendem nas ramifica!es infind&veis de cada s#mbolo associado a cada Sep%ira%. Mas $ preciso iniciar tal estudo a eis a ra/o destas min%as tentativas pois no considero que os cap#tulos seguintes se"am mais do que isso extraordin&rio s#mbolo comp(sito. '. 0s Tabelas de +orrespond9ncias que encabeam os cap#tulos seguintes consistem numa seleo dos s#mbolos a das id$ias principais associados a cada Sep%ira% a no pretendem em absoluto ser completas. *las cont9m no entanto os s#mbolos mais significativos possibilitando ao estudante uma boa compreenso embora constituam eles o fruto de de/ anos de meditao sobre esse
filos(fica do assunto a permitindo-l%e experimentar por si mesmo o emprego da 5rvore como s#mbolo de meditao. -. 0s refer9ncias foram tomadas sobretudo do ;;; de 0leister +roYleX que as obteve dos manuscritos de MacKregor Mat%ers. *ste de acordo com o que pude apurar "& que esse autor no menciona suas fontes as extraiu das obras do @r. @ee a de Sir *dYard SellX al$m das de +ornelius 0grippa JaXmond GullX a .ietro de 0bana
entre os escritores antigos. *ntre os modernos o mesmo material se ac%a disseminado nas obras de Snorr von Josenrot% [Xnn [estcott Hlip%as 8vi Sra. 0tYood Mme. FlavatsIX 0nna Singsford Mabel +ollins .apus T*ncausseU St. Martin Kerald MasseX K. J. S. Mead a muitos outros. H poss#vel que Mat%ers este"a em d#vida para com alguns desses autores7 outros podem estar em d#vida para com ele. 0lguns deles foram realmente membros da Ordem da 0urora @ourada que ele fundou. 4. Outras fontes de informao so o Kolden Foug% de Mra/er7 as obras de [alIs Fudge7 os escritos dos @rs. 2ung a Mreud7 as tradu!es do @r. 2oYett do grego7 os livros da s$rie Sacred FooIs of l%e *ast da Goeb +lassical GibrarX a traduo de .lotino por Step%en MacSenna7 a traduo do \o%ar pela Soncino .ress7 e finalmente essa valiosa fonte de informao que $ a F#blia Sagrada. TH muito conven%amos para a discrio ocultistalU S. Observar& o leitor que os s#mbolos atribu#dos a cada Sep%ira% so classificados numa ordem regular sob os cabeal%os e para que compreenda o significado atribu#do pelo ocultista )s diferentes se!es bem como a utili/ao que delas fa/ cumpre explicar em detal%es o m$todo de classificao adotado. :. S*i0O 1. O t#tulo atributdo ) Sep%ira%. Seu nome $ dado primeiro em %ebraico a depois em portugu9s acrescentando-se entre par9nteses a grafia %ebraica. 0 cuidadosa grafia de todos os nomes pr(prios utili/ados na +abala $ vitalmente importante devido ao valor num$rico que l%e atribuem os cabalistas a devido ) utili/a&o do significado desses nmeros por aqueles que operam os m$todos numerol(gicos. 1o sou numer(loga nem matem&tica e portanto
no me propon%o a comentar sobre o que est& fora da esfera de meu con%ecimento. @ou simplesmente os dados para a conveni9ncia daqueles que possam apreciar-l%e o significado. ;. S*i0O '. 0 imagem m&gica a os simbolos associados a cada Sep%ira%. 0 imagem m&gica $ o retrato mental que o ocultista constr(i para representar a Sep%ira% a seus detal%es conferem muitos s#mbolos significativos ) meditao. *ssas imagens so to antigas a foram constru#das com tal rique/a pela operao m&gica que se formam espontaneamente no mais das ve/es durante a meditao sobre as Sep%irot%. 1o curso de meu pr(prio tiabal%o sobre a +abala vi a maior parte delas antes de ter acesso )s tabelas em que so referidas. 1o trabal%o pr&tico o adepto iniciado as edifica com detal%ado simbolismo e a visuali/ao das imagens m&gicas em todos os seus detal%es constitui um valios#ssimo exerc#cio oculto. Muitos desses detal%es podem ser obtidos dos relatos que dou de cada Sep%ira% mas os leitores que ten%am algum con%ecimento cercando-as com toda a )s suas associa!es especiali/ado dos pante!es orientais ou cl&ssicos podero elaborar essas imagens com alguma extenso imagens podem ser identificadas parafern&lia dos deuses atribu#dos a cada estao da 5rvore7 tais graas astrol(gicas. <. S*iZO -. 0 locali/affo na &rvore. *sse ponto lana uma imensa lu/ sobre toda medita&o pois revela o equili?rio das foras espirituais que operam na nature/a. .or exemplo as Sep%irot% Kebura% TManeU a +%esed ou Kedula% T2piterU ac%am-se em oposio na 5rvore. 3 rei guerreiro e o legislador s&bio a benigno da pa/ se equilibram %armoniosamente. =uando em desequil#brio Kebura% torna-se crueldade a opresso7 a Kedula% quando em desequilfbrio passa pelo mal para multiplicar-se.
C. S*iZO 4. O texto Xet/ir&tico. +onsiste na descrio da *sfera Tou +amin%oU dada na Sep%er Let/ira% 13. *ssas descri!es so ou Givro das Morma!es. 0 criptol(gicas mas traduo que utili/ei $ a de [Xnn [estcott. extremamente produ/iro de tempos em tempos um lampe"o de iluminao pois cont$m indubitavelmente a ess9ncia da filosofia cabal#stica. 11. S*i0O S. T#tulos descritivos. +onsiste num cat&logo dos nomes que foram aplicados )s diversas Sep%irot% na literatura rab#nica. *sses nomes lanam uma grande lu/ sobre o assunto a so tamb$m teis para o estudante que procura reunir as id$ias correlatas de uma Sep%ira% particular. 1'. ^*i0O :. Os 1omes de .oder atribu#dos a cada Sep%ira%. 3 1ome de @eus representa a forma mais espiritual da fora a simboli/a o funcionamento dessa fora no Jeino de 0t/ilut% o mais elevado dos =uatro Jeinos dos cabalistas. 1-. Os 1omes arcang$licos representam o funcionamento dessa mesma fora em Fria% o Jeino da Mente Superior onde se locali/am as id$ias arquet#picas. 14. Os coros ang$licos correspondem ao Jeino de Let/ira% ou piano astral a os +%aIras +(smicos so os representantes das diversas foras no Jeino de 0ssia% o plano material. 1N.3 que denomino em min%as tabelas de Dexperi9ncia espiritual atribu#da a cada Sep%ira%D corresponde ao que +roYleX c%ama de Dpoder m&gicoD. *mbora esta ltima expresso possa ser corretamente atribu#da aos 6inte a @ois +amin%os ela $ equ#voca quando se aplica )s Sep%irot%. .or conseguinte alterei o termo em relao )s Sep%irot% mas o mantive em refer9ncia aos +amin%os pelas ra/!es que transcreveremos em seguida. 1:. S*iZO ;. 0s virtudes a os v#cios atribu#dos )s *sferas da 5rvore. ,ndicam as qualidades que necessitamos a fim c>e receber a iniciao
do grau correspondente ) Sep%ira% a con%ecer a forma adotada pelas foras em desequil#brio nessa esfera. 1os graus mais elevados antes do desenvolvimento da forma no %& o v#cio correspondente. 1;. S*i0O <. +orrespond9ncia no Microcosmo. 3 microcosmo que $ o %omem corresponde ao macrocosmo Sep%ir(tico e $ importante do ponto de vista da pr&tica especialmente o da cura espiritual a da 0strologia. 1<. S*iZO C. Os quatro naipes do Tar(. 0 correspond9ncia das cartas do Tar? com a 5rvore abre imensos campos de valor pr&tico a forma a base filos(fica da arte divinat(ria. 1C. Se o leitor retiver essas explica?es ser& capa/ de seguir as lin%as de racioc#nio a aluso desenvolvidas na elucidao do simbolismo atribu#do a cada Sep%ira%. '3. H imenso o trabal%o a ser feito para correlacionar os diferentes pante!es polite#stas a as angelologias das f$s crist %ebraica a muulmana com as classifica!es da 5rvore. +roYleX tentou fa/9-to experimentalmente a seu trabal%o $ como acredito original nada devendo a Mat%ers. Mas suas implica!es no so totalmente claras para mim a duvido que possa subscrev9-las integralmente. .ara reali/ar satisfatoriamente essa tarefa erudio erudio que no conseguinte cumpre dispor de imensa +ontentar-me-ei por possuo.
em tocar os pontos de que ten%o con%ecimento nas p&ginas seguintes uma classificao
'1. S*iZO 13. 0s cores luminosas. @estina-se apenas ) utili/ao dos estudantes avanados que possuem as c%aves necess&rias. O6. S*TE*J 0 .J,M*,J0 S*.E,J0E Tftulo> Set%er a +oroa. T*m %ebraico 1m> Sap% Tau Jes%.U
,magem M&gica> 8m vel%o rei barbado vistoAde perfil. Gocali/ao na 5rvore> 1o topo do .ilar do *quil#brio no TriBngulo Supremo. Texto Let/ir&tico> 3 .rimeiro +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia 0dmir&vel ou Oculta pois $ a lu/ que concede o poder da
compreenso do .rimeiro .rinc#pio que no tem comeo. H a Kl(ria .rimordial pois nen%um ser criado pode alcanar-l%e a ess9ncia. T#tulos +onferidos a Set%er> 0 *xist9ncia das *xist9ncias. 3 Segredo dos Segredos. 3 0ntigo dos 0ntigos. 3 6el%o dos @ias. 3 .onto .rimordial. 3 .onto no +#rculo. 3 0lt#ssimo. 3 Josto ,menso. 0 +abea =ue no *xiste. Macroprosopos. 0m$m. Gux Occulta. Gux ,nterna. Ee. 1ome @ivino> *%eie%. 0rcan"o> Metatron. +oro 0ng$lico> 0s criaturas vivas a sagradas. +%aiot% %a =ades%. +%aIra +(smico> Jas%it% %a Kilgalim. .rimum Mobile. .rimeiros Jemoin%os. *xperi9ncia *spiritual>> 0 8nio com @eus. 6irtude> +onsecuo. 0 Jeali/ao da Krande Obra. 6i$io> +orrespond9ncia no Microcosmo> 3 +rBnio. 3 Sa%. Lec%ida%. 0 +entel%a @ivina. 3 G(tus de Mil .$talas. Simbolos> 3 ponto. 0 coroa. 0 su&stica. +artas do Tar:> Os quatro ases> 5s de Jaus> rai/ dos .oderes do Mogo7 5s de +opas> rai/ dos .oderes da 5gua7 5s de *spadas> rai/ dos .oderes do 0r7 5s de Ouros> rai/ dos .oderes da Terra. +or em 0t/ilut%> *splendor.
+or em Fria%> *splendor branco puro. +or em Let/ira%> *splendor branco puro. +or em 0ssia%> Franco salpicado de ouro. 1 1. Set%er a +oroa locali/a-se na cabea do .ilar Medial do *quil#brio e nele esto suspensos os 6$us 1egativos da *xist9ncia. 2& comentei a utili/ao desses 6$us 1egativos como estrutura para o pensamento de modo que no repetirei esse ponto mas lembro ao leitor qe Set%er a .rimeira Manifestao representa a cristali/ao primordial na manifestao do que era at$ ento imanifesto e por conseguinte incognosc#vel. 1ada podemos saber a respeito da rai/ da qual brota Set%er7 mas quanto ) pr(pria Set%er podemos adiantar alguma coisa. *la pode representar para n(s desenvolvimento o Krande @escon%ecido em nosso est&gio de mas no $ o Krande
,ncognosc#vel. 0 mente do mago pode abarc&-la em suas vis!es mais elevadas. *m min%as pr(prias experi9ncias com a operao con%ecida como *levao nos .lanos que consiste em elevar a consci9ncia pelo .ilar M$dio por meio da concentrao nos sucessivos s#mbolos a nos +amin%os Set%er numa ocasio em que l%e toquei as f#mbrias surgiu como uma cegante lu/ branca pensamento. '. 1o existe forma em Set%er apenas puro ser qualquer que se"a ele. .oder#amos di/er que se trata de uma lat9ncia que se encontra a apenas um grau da no-exist9ncia. Tais conceitos so necessariamente vagos a no estou capacitada para dar-l%es a preciso que devem ter mas ficarei satisfeita se pudermos recon%ecer os graus do devir compreendendo que a rude diferenciao entre Ser a 1o-Ser no representa os fatos. =uando a exist9ncia se toma manifesta os pares de opostos penetram o ser7 mas em Set%er no anulando por completo o
existe
divis&o
nos
pares
de
opostos
pois
estes
para
se
manifestarem precisam esperar a emanao de +%oIma% a Fina%. -. Set%er portanto $ o 8m que existia antes mesmo de dispor de um reflexo de si mesmo para apresentar-se como imagem na consci9ncia e a# estabelecer a polaridade. @evemos acreditar que ela transcende todas as leis con%ecidas da manifestao - apenas existe sem reao. +abe lembrar contudo que quando falamos de Set%er no significa uma pessoa mas um estado de exist9ncia a tal estado de substBncia existente deve ter sido completamente inerte puro ser sem atividade at$ iniciar-se a atividade que emana +%oIma%. 4. 0 mente %umana no con%ecendo outro modo de exist9ncia al$m do da forma a da atividade tem muita dificuldade para conceber um estado inteiramente informe de passividade o qual $ no obstante muito distinto do no-ser. Mas precisamos reali/ar esse esforo se quisermos compreender os fundamentos da filosofia c(smica. 1o devemos lanar os 6$us da *xist9ncia 1egativa ) frente de Set%er ou nos condenar a uma perp$tua dualidade insolvel7 @eus e o dem?nio lutaro para sempre em nosso cosmo e no %& finalidade em seu conflito. @evemos treinar a mente para conceber o estado de puro ser sem atributos ou atividades7 podemos pensar nele como a lu/ branca cegante no diferenciada em raios pelo prisma da forma7 ou como a escurido do espao interestelar que $ nada embora conten%a as potencialidades de todas as coisas. *sses s#mbolos sobre os quais repousa o ol%o interior constituem um auxilio mais proveitoso para a compreenso de Set%er do que todas as defini!es da filosofia exata. 1o podemos definir a Sep%ira% Set%er7 s( podemos indic&-la. N. +onstitui sempre uma experi9ncia iluminadora descobrir o extraordin&rio significado das pistas contidas nas tabelas de correspond9ncias e o modo pelo qual elas condu/em a mente de um
conceito a outro. 0 .rimeira Sep%ira% c%ama-se +oroa no cabea note-se. 0 +oroa $ um ob"eto que se p!e sobre a cabea a esse fato nos d& uma clara indicao de que Set%er pertence ao nosso +osmo embora no este"a nele. @escobrimos tamb$m a sua correspond9ncia microsc(mica no G(tus das Mil .$talas o c%aIra Sa%amsara que se locali/a na aura imediatamente acima da cabea. .enso que isso nos ensina claramente que a ess9ncia espiritual mais #ntima de alguma coisa se"a no %omem ou no mundo nunca est& na manifestao real sendo antes a base ou rai/ sub"acente de onde tudo brota a pertencendo na verdade a uma dimenso diferente - a uma ordem diferente de ser. *sse conceito dos diferentes tipos de exist9ncia $ fundamental para a filosofia esot$rica a devemos t9-to sempre presente quando consideramos os reinos invis#veis do mago ou do ocultista pr&tico. :. 1a filosofia vedanta Set%er equivaleria sem dvida a .arabra%mB7 +%oIma% a Fra%man7 a Fina% a MulapraIriti. 1os outros grandes sistemas do pensamento %umano Set%er equivale ao seu conceito prim&rio correspondendo ao .ai dos @euses. Se foram estes que criaram o universo no espao ento Set%er $ o @eus do c$u. Se o universo se originou na &gua Set%er $ o oceano primordial. Set%er relaciona-se sempre com o sentido do informe a do eterno. Os deuses de Set%er so deuses terr#veis que devoram suas crianas pois Set%er embora se"a o pai de todos reabsorve o universo ao final de uma $poca de evoluo. ;. Set%er $ o abismo donde se originam todas as coisas a para onde estas voltaro ao final de sua era. 1os m%os exot$ricos associados a Set%er descobrimos por conseguinte a implicao da no-exist9ncia. 1os conceitos esot$ricos contudo aprendemos que esse conceito $ errbneo. Set%er $ a forma mais intensa de exist9ncia ser puro no-
limitado por forma ou reao7 mas essa exist9ncia pertence a um tipo diverso daquele a que estamos acostumados aparecendo-nos portanto como no-exist9ncia porque no combina com nen%um dos requisitos que a nosso ver determinam a exist9ncia. 0 id$ia da exist9ncia de outros modos de ser est& impl#cita em nossa filosofia a devemos t9-la sempre em mente porquanto $ a c%ave de Set%er a Set%er $ a c%ave da 5rvore da 6ida. <. O texto Xet/ir&tico descritivo de Set%er como todos os di/eres da Sep%er Let/ira% $ uma sentena oculta. 0firma ele que Set%er se c%ama ,ntelig9ncia Oculta a os diversos t#tulos conferidos a Set%er na literatura cabal#stica confirmam essa denominao. Set%er $ o Segredo dos Segredos a 0ltura ,nescrut&vel a +abea =ue 1o H. Temos aqui novamente a confirma&o da id$ia de que a coroa est& acima da cabea do Eomem +elestial o 0do +admo7 o ser puro est& atr&s de toda manifestao a no $ por ela absorvido sendo antes a causa de sua emanao ou manifestao. Tal como nos expressamos em nossas obras assim se expressa Set%er na manifestao. Mas as obras de um %omem no constituem a sua personalidade sendo ao contr&rio a expresso de sua atividade natural. Ocorre o mesmo com Set%er7 seu modo de exist9ncia no $ manifesto mas constitui a causa da manifestao. ,, C. Temos at$ agora considerado Set%er em 0t/ilut% isto $ em sua nature/a essencial a primordial. @evemos consider&-la agora tal como aparece nos outros tr9s Jeinos distinguidos pelos cabalistas. 13. +ada Jeino ou plano de manifestao tem sua forma prim&ria> a mat$ria por exemplo $ com toda probabilidade primariamente el$trica a essa forma primordial segundo os esoteristas consiste no
subplano et$rico que sub"a/ aos quatro planos elementais> Terra 0r Mogo a 5gua7 ou em outras palavras os quatro estados da mat$ria densa> s(lido l#quido gasoso a et$reo. 11. Os cabalistas concebem a 5rvore em cada um dos quatro Jeinos a saber> 0t/ilut% esp#rito puro7 Fria% mente arquet#pica7 Let/ira% consci9ncia imag$tica astral7 a 0ssia% o mundo material em seus aspectos densos e mais sutis. 0s opera&es das foras de cada Sep%ira% so representadas em cada mundo sob a presid9ncia de um 1ome @ivino ou Mundo do .oder e esses mundos do as c%aves das opera!es do ocultismo pr&tico nos diversos planos. 3 1ome de @eus representa a ao da Sep%ira% no Mundo de 0t/ilut% esp#rito puro7 quando o ocultista invoca as foras de uma Sep%ira% pelo 1ome de @eus isso significa que ele dese"a entrar em contato com sua ess9ncia mais abstrata pois est& buscando o princ#pio espiritual que sustenta a condiciona esse modo particular da manifestao. Je/a uma m&xima do Ocultismo Franco que toda operao deve comear pela invocao do 1ome @ivino na *sfera em que ocorrer& a operao. ,sso assegura que a operao estar& em %armonia com a lei c(smica. 1unca se deve descurar o equil#brio da fora natural pois o equil#brio $ essencial para que o mago condu/a em segurana as opera!es de acordo com a lei c(smica7 por conseguinte o mago deve procurar compreender o princ#pio espiritual envolvido em cada problema a oper&-to convenientemente. Toda operao por conseguinte precisa ter sua unificaBo ou resoluo final em *%eie% o nome de @eus de Set%er em 0t/ilut%. 1'. 0 invocao da divindade sob o nome de *%eie% isto $ a afirmao do ser puro eterno imut&vel sem atributos ou atividades que tudo sust$m mant$m a condiciona $ a f(rmula prim&ria de toda
operao m&gica. Somente ao ser penetrada pela compreenso desse ser imut&vel a sem fim de extraordin&ria concentrao a intensidade pode a mente ter qualquer compreenso do poder ilimitado. 0 energia derivada de qualquer outra fonte $ uma energia limitada a parcial. 0 fonte pura de toda energia locali/a-se to-somente em Set%er. 0s opera!es do mago visando ) concentrao da energia Te que operao no o fa/WU devem sempre comear por Set%er porquanto deparamos nessa Sep%ira% com a fora emergente que brota do Krande ,manifesto o reservat(rio do poder ilimitado. H graas a Set%er o Krande ,manifesto oculto atr&s dos 6$us da estaremos por assim *xist9ncia 1egativa que o poder tem origem. Se extrairmos poder de qualquer esfera especiali/ada da nature/a di/er tirando de .edro para dar a .aulo. 3 poder vem de alguma parte a vai para algum lugar a deve ser respons&vel no a"uste de contas fmal. H por essa ra/o que se di/ que o mago paga com sofrimento o que obt$m por meios m&gicos. ,sso $ verdade se sua operao $ reali/ada em qualquer uma das esferas inferiores da nature/a7 mas se tal operao tem in#cio com Set%er em 0t/ilut% o mago estar& extraindo fora imanifesta para coloc&-la na manifestao7 ele aumenta as fontes do universo e desde que as foras se manten%am em equil#brio poderes m&gicos. 1-. *sse $ um ponto de extraordin&ria importBncia pr&tica. Os estudantes aprenderam que as Tr9s Sep%irot% - Set%er +%oIma% a Fina% esto fora do alcance de qualquer obra pr&tica enquanto estamos encarnados. 1a verdade elas est&o fora do alcance da consci9ncia cerebral a constituem a base essencial de todos os c&lculos m&gicos. Se no operamos a partir dessa base no temos nen%um fundamento c(smico colocando-nos entre c$u e a terra a no encontrando nen%uma reao rebelde ocorrer& bem como nen%um pagamento em sofrimento pelo use dos
nen%um lugar de repouso seguro. @evemos ao contr&rio manter a tenso m&gica que mant$m vivas as formas astrais. 14. 0 grande diferena entre a ci9ncia crist a as formas mais rudes do novo pensamento a da auto-sugestBo consiste no fato de que a primeira inicia todas as suas opera!es pela vida divina7 e por mais irracionais que se"am suas tentativas para filosofar o seu sistema seus m$todos so empiricamente sos. O ocultismo a especialmente o praticante da Magia +erimonial se no foi instru#do nessa disciplina tende a comear sua operao sem qualquer refer9ncia ) lei c(smica ou ao princ#pio espiritual7 conseqRentemente as imagens mentais que ele forma so como corpos estran%os no organismo do Eomem +elestial ou Macrocosmo a todas as foras da nature/a se dirigem espontaneamente para a eliminao d& substBncia estran%a e para a restaurao do equil#brio normal das tens!es. 0 nature/a luta contra o mago com un%as a dentes7 conseqRentemente todo aquele que recorre ) Magia n&o-consagrada "amais pode descansar sua espada pois precisa estar sempre na defensiva a fim de manter o que conquistou. Mas o adepto que inicia sua obra com Set%er em 0t/ilut% isto $ no princ#pio espiritual e opera esse princ#pio de cima para baixo a fim de express&-to nos planos da forma empregando para esse prop(sito o poder extra#do do ,manifesto integra sua operao no processo c(smico e a nature/a se coloca a seu lado em ve/ de %ostili/&-lo. 1N. 1o podemos esperar entender a nature/a de Set%er em 0t/ilut% mas podemos abrir nossa consci9ncia ) sua influ9ncia a esta $ muito poderosa conferindo-nos uma estran%a sensao de eternidade e imortalidade. .odemos saber quando a invocao de *%eie% em seu puro esplendor branco $ efetiva pois compreendemos com completa convico a imperman9ncia a insignific&ncia superior dos planos da
forma e a suprem& importBncia da 6ida nica que condiciona todas as formas tal como as mos do oleiro moldam a argila. 1:. 0 meditao sobre Set%er confere-nos a compreenso intuitiva de que o resultado de uma operao tem pouco valor. D=ue o su"o brinque com o su"o se este l%e agrada.D 8ma ve/ obtida essa compreenso temos dom#nio sobre as imagens astrais a podemos oper&-las ) vontade. H apenas quando o operador no tem qualquer interesse pela operapo no plano f#sico que ele atinge esse completo dom#nio sobre as imagens astrais. S( a manipulao das foras l%e di/ respeito assim como a sua conduo por meio da manifestao na forma7 mas ele no cuida da forma que as foras podem finalmente assumir a as deixa por si mesmas visto que assumiro a forma mais afim a suas nature/as sendo assim mais fi$is ) lei c(smica do que a qualquer des#gnio que seu limitado con%ecimento poderia conferir-l%es. *ssa $ a c%ave real de todas as opera!es m&gicas a sua nica "ustificativa pois no podemos alterar o 8niverso para adapt&-to ao nosso capric%o a conveni9ncia mas s( nos "ustificamos na operao deliberada da Magia quando operamos com a grande mar$ da vida evolutiva a fim de c%egarmos ) plenitude da vida se"a qual for a forma que a experi9ncia ou manifestao possa assumir. D6im para que eles pudessem ter vida a para que a tivessem em abund&nciaD disse o Sen%or a essas poderiam ser as palavras do mago. 6ida a somente a vida deveria ser a sua divisa a no qualquer manifestao especiali/ada dela como Sabedoria .oder ou mesmo 0mor. 1;. 0queles que seguiram atentamente a exposio precedente esta-
ro em condi!es de descobrir algum significado nas palavras criptogr&ficas do Texto Let/ir&tico atribu#do a Set%er. 0s palavras D,ntelig9ncia OcultaD do uma pista da nature/a imanifesta da exist9ncia de Set%er que $ confirmada pela afirmao de que D1en%um ser criado pode alcanar-l%e ) ess9nciaD ou se"a nen%um ser que utili/a como ve#culo de consci9ncia um organismo dos planos da forma. =uando contudo a consci9ncia foi exaltada ao ponto de transcender o pensamento ela recebe da DKl(ria .rimordialD o Dpoder de compreenso do .rimeiro .rinc#pioD7 ou em outras palavras D+ompreenderemos da mesma maneira pela qual somos compreendidosD. ,ll 1<. *%eie% *u Sou 3 =ue Sou ser puro $ o 1ome divino de Set%er e sua imagem m&gica $ um vel%o rei barbado visto de pjrfil. 3 \o%ar afirma que o vel%o rei barbado s( tem o lado direito7 no vemos a imagem m&gica de Set%er em sua face plena isto $ completa mas apenas uma pane dela. E& um aspecto que deve sempre permanecer oculto para n(s como o lado escuro da lua. *sse lado de Set%er $ o lado que est& voltado para o ,manifesto que a nature/a de nossa consci9ncia manifesta nos impede de compreender a que constitui um livro selado para n(s. Mas aceitando essa lintao podemos contemplar o aspecto de Set%er o perfil do vel%o rei barbado que se reflete para baixo na forma.
1C. 6el%o $ esse rei o 0ntigo dos 0ntigos o 6el%o dos @ias que existe desde o in#cio quando o rosto no contemplava rosto algum. *le $ um rei porque governa todas as coisas de acordo com sua suprema e inquestion&vel verdade. *m outras palavras $ a nature/a de Set%er que condiciona todas as coisas porque todas as coisas surgiram dela. *le $ barbado porque no curioso simbolismo dos rabinos todo p9lo de sua barba tem um significado. '3. 0 manifestao das foras de Set%er em Fria% o mundo da mente arquet#pica efetua-se por meio do arcan"o Metatron o .r#ncipe das Maces a quem a tradio atribui o papel de mestre de Mois$s. 0 Sep%er Let/ira% afirma a respeito do @$cimo +amin%o MalIut% que ele Demana uma influ$ncia do .r#ncipe dos Jostos o arcan"o de Set%er e $ a fonte de iluminao de todas as lu/es do universoD. 0prendemos assim claramente que no apenas o esp#rito flui para a manifestao na mat$ria mas a mat$ria por sua pr(pria energia lana o esp#rito na manifestao. *sse $ um importante ponto para o praticante da Magia pois afirma que este tem "ustificativas para as suas opera!es a que o %omem no precisa esperar a palavra do Sen%or podendo invocar a @eus para ouvi-Go. '1. Os an"os de Set%er operando no Mundo Let/i&tico so os +%aiot% %a =ades% as +riaturas 6ivas a Sagradas a esse 1ome tra/ ) mente a viso do +arro de Mogo de */equiel a as =uatro Santas +riaturas diante do Trono. 3 fato de que os quatro ases do Tar? atribu#dos a Set%er representam as ra#/es dos quatro elementos Terra 0r Mogo a 5gua pois confirma igualmente essa associao. .odemos considerar Set%er como a fonte primordial dos
elementos. *sse conceito esclarece muitas das dificuldades ocultas a metaf#sicas com que nos deparamos se limitamos sua operao ao plano astral a encaramos os elementais como seres pouco mel%ores
do que os dem?nios
pensamento transcendental. ''. 0 questo dos an"os arc%ons a elementais $ um tema muito discutido a muito importante no ocultismo porque a sua aplicao pr&tica ) Magia $ imediata. 3 pensamento crist&o pode tolerar com algum esforo a id$ia dos arcan"os mas os esp#ritos auxiliares os mensageiros que so as c%amas do fogo a os construtores celestes so estran%os ) sua Teologia7 @eus sem a"uda a num &timo fe/ os c$us e a Terra. O Krande 0rquiteto do 8niverso $ tamb$m o pedreiro. 0 ciencia esot$rica pensa de modo diferente. O iniciado con%ece as legi?es de seres espirituais que so agentes da vontade de @eus e os ve#culos da atividade criativa. H por meio desses que ele opera pela graa de seu arcan"o dirigente. Mas um arcan"o no pode ser con"urado por nen%um encantamento por mais potente que este se"a. @ever#amos mesmo di/er que quando efetuamos uma operao da *sfera de uma Sep%ira% particular o arcan"o opera por meio de n(s para o por cumprimento de sua misso. 0 arte do mago repousa
conseguinte em alin%ar-se ) fora c(smica a fim de que a operao que ele dese"a reali/ar possa produ/ir-se como parte da operao de atividades c(smicas. Se ele for verdadeiramente puro a devoto esse ser& o caso de todos os seus dese"os7 mas palavra no ser& uma .alavra de .oder. '-. H interessante notar que no Mundo de 0ssia% o t#tulo da *sfera de Set%er $ Jas%it% %a Kilgalim ou .rimeiros Jemoin%os indicando assim que os rabinos estavam familiari/ados com a teoria das nebulosas antes que a ci9ncia tivesse con%ecimento do telesc(pio. 0 maneira pela qual os amigos dedu/iram os fatos b&sicos da se ele no for verdadeiramente puro a devoto no ser& ento um adepto a sua
cosmogonia graas a meios puramente intuitivos a merc$ da utili/ao do m$todo de correspond9ncias s$culos antes da inveno a aperfeioamento dos instrumentos de preciso que permitiram ao %omem moderno reali/ar as mesmas descobertas de outro Bngulo ser& sempre um assunto de perp$tua perplexidade para todo aquele que estuda a filosofia tradicional sem fanatismo. '4. +omo em cima tal $ embaixo. O microcosmo corresponde ao macrocosmo a precisamos por conseguinte buscar no %omem a Sep%ira% Set%er que est& acima da cabea que bril%a com um puro esplendor branco em 0do +admo o Eomem +eleste. Os rabinos a c%amam Lec%ida% a +entel%a @ivina7 os eg#pcios a c%amam Sa%7 os %indus a c%amam G(tus de Mil .$talas - o ncleo do esp#rito puro que emana as mltiplas manifesta!es nos planos da forma mas nelas no %abita. 'N. *nquanto estivermos encarnados "amais poderemos nos elevar ) consci9ncia de Set%er em 0t/ilut% a reter o ve#culo f#sico intato antes de nosso regresso. Tal como *noc% camin%ou com @eus a desapareceu assim tamb$m o %omem que tem a viso de Set%er se desvanece no que respeita ao ve#culo da encarnao. ,sso se explica facilmente se nos lembrarmos que no podemos entrar num modo de consci9ncia a no ser reprodu/indo-o em n(s mesmos assim como uma msica nada significa para n(s a menos que o corao cante com ela. Se por conseguinte reprodu/imos em n(s mesmos o modo de ser daquilo que no tem forma nem atividade segue-se que devemos nos livrar da forma a da atividade. Se conseguirmos fa/$-lo o que foi reunido pelo modo de forma da consciencia desaparecer& a voltar& aos seus elementos. 0ssim dissolvido ele no pode ser reunido ao retornar ) consci9ncia. .or conseguinte quando aspiramos ) viso de Set%er em 0t/ilut%
devemos estar preparados para penetrar na Gu/ a nunca mais sair dela. ':. Gsso no implica ser o 1irvana aniquilao tal como uma traduo ignorante da filosofia oriental ensinou ao pensamento europeu7 mas tamb$m n&o implica uma completa mudana de modo ou dimenso. 3 que seremos quando nos descobrirmos no mesmo n#vel das +riaturas 6ivas a Sagradas no o sabemos a ningu$m que alcanou a viso de Set%er em 0t/ilut% retomou para contar-nos7 mas a tradio afirma que existem aqueles que o fi/eram a que eles est&o intimamente relacionados com a evoluo da %umanidade a so os prot(tipos dos super-%omens a respeito dos quais todas as raas t9m uma tradio - uma tradio que infeli/mente tem sido envilecida a degradada nos ltimos anos pelos ensinamentos pseudoocultistas. 3 que quer que se"a que esses seres possam ser ou no $ seguro di/er que eles no t9m nem forma astral nem personalidade %umana mas so como c%amas no fogo que $ @eus. 3 estado da alma que atingiu o 1irvana pode ser comparado a uma roda que perdeu seu aro a cu"os raios penetram e interpenetram toda a criao7 um centro de radiao a cu"a influ9ncia no se pode determinar um limite exceto o de seu pr(prio dinamismo a que mant$m a sua identidade como um ncleo de energia> ';. 0 experi9ncia espiritual atribu#da a Set%er $ a unio com @eus. *sse $ o fim e o ob"etivo de toda a experi9ncia m#stica e se procurarmos qualquer ob"etivo seremos como aqueles que edificam uma casa no mundo da iluso. Tudo o que pode reter o m#stico em seu camin%o direto para esse ob"etivo produ/-l%e a impresso de um gril%o que o prende e que como tal deve ser quebrado. Tudo aquilo que su"eita a consci9ncia ) forma todos os dese"os que no se"am o da unio com @eus so males para ele e desse ponto de vista ele est& certo7 agir de outra maneira invalidaria sua t$cnica.
'<. Mas essa no $ a nica prova que o m#stico deve enfrentar7 exigese-l%e que satisfaa os requisitos dos planos da forma antes de estar livre para comear sua retirada a escapar da forma. E& o +amin%o da Mo *squerda que condu/ a Set%er a Set%er das =lip%ot% que $ o Jeino do +aos. Se o adepto aspirante se aventura pelo +amin%o M#stico prematuramente $ para l& que ele vai a no ao Jeino da Gu/. .ara o %omem que $ naturalmente do +amin%o M#stico a disciplina da forma $ incompat#vel. * uma das mais sutis tenta!es $ abandonar a batal%a da exist9ncia na forma a qual resiste ao seu dom#nio a retirar-se pelos planos antes que o nadir ten%a sido atravessado a as li!es da forma ten%am sido aprendidas. 0 forma $ a matri/ na qual a consci9ncia flu#dica $ mantida at$ adquirir uma organi/ao ) prova de disperso7 at$ tomar-se um ncleo de individualidade diferenciada do mar amorfo do puro ser. Sea matri/ for quebrada muito cedo antes que a consci9ncia flu#dica se ten%a formado como um sistema organi/ado de tens!es estereotipadas pela repetio a consci9ncia se retrair& para o amorfo assim como a argila retomar& ) lama se libertada do amparo do molde antes de ser queimada. Se %& um m#stico cu"o misticismo produ/ incapacidade mundana ou qualquer tipo de disposio da consci9ncia sabemos que o molde se quebrou muito cedo para ele a ele deve retomar ) disciplina da forma at$ que a sua lio ten%a sido aprendida a sua consci9ncia ten%a alcanado uma organi/ao coerente a coesa que nen%um 1irvana possa destruir. =ue ele corte len%a a carregue &gua a servio do Templo se dese"ar mas que no profane o local sagrado com suas patologias a imaturidades. 'C. 0 virtude atribu#da a Set%er $ a da consecuo7 a reali/ao da Krande Obra para utili/ar um termo pedido de empr$stimo aos alquimistas. Sem a reali/ao no %& consecuo a sem consecuo
no %& reali/ao. Foas inten!es pesam pouco na escala da "ustia c(smica7 $ por nossa obra completada que somos con%ecidos. Temos $ verdade toda a eternidade para complet&-la mas devemos fa/9-to at$ o Lod final. 1o %& miseric(rdia na "ustia perfeita a no ser a que nos permite tentar novamente. -3. Set%er contemplada do ponto de vista da forma $ a coroa do Jeino do *squecimento. 0 no ser que compreendamos a nature/a vital da .ura Gu/ Franca sentiremos pouca tentao de lutar por essa +oroa que no $ dessa ordem de ser7 e se tivermos essa compreenso ent&o estaremos livres da limitao da manifestao a poderemos falar a todas as formas como quem realmente tem a autoridade para fa/9-lo. O6,. +EOSM0E 0 S*K81@0 S*.E,J0E T#tulo> +%oIma% Sabedoria. T*m %ebraico 1mm > +%et% Sap% Mem E$.U ,magem M&gica> 8ma figura masculina barbada. Gocali/ao na 5rvore> 1o topo do .ilar da Miseric(rdia no TriBngulo Supremo. Texto Let/ir&tico> 3 Segundo +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia ,luminadora. H a +oroa da +riao o *splendor da 8nidade que a iguala. H exaltada sobre todas as cabeas a os cabalistas a c%amam de Segunda Kl(ria. T#tulos +onferidos a aoIma%> .oder de Let/era%. 0b. 0bba. 3 .ai Supremo. Tetragrammaton. Lod do Tetragrammaton. 1ome @ivino> 2e%ova%. 0rcan"o> Jat/iel. +oro 0ng$lico > 0up%anim rodas. +%aIra +(smico> Ma/lot% o \od#aco. *xperi9ncia *spiritual> 0 6iso de @eus face a face.
6irtude> @evoo. 6#cio +orrespond$ncia no Microcosmo> 3 lado esquerdo da face. S#mbolos> 3 lingam. 3 falo. 3 Lod do Tetragrammaton. 3 Manto ,nterno da Kl(ria. 3 pedestal. 0 torre. 3 cetro ereto do poder. 0 lin%a reta. +artas do TarF> Os quatro dois> @ois de .aus> dom#nio7 @ois de +opas> amor7 @ois de *spadas> pa/ restaurada7 @ois de Ouros> mudana %armoniosa. +or em 0t/ilut%> 0/ul-suave puro. +or em Fria%> +in/a. +or em Let/ira%> +in/a-p$rola iridescente. +or em 0ssia%> Franco salpicado de vermel%o a/ul a amarelo. 1 1. Toda fase de evoluo tem in#cio num estado de fora inst&vel e camin%a graas ) organi/ao para o equil#brio. 8ma ve/ este alcanado nen%um desenvolvimento posterior poder& ocorrer se a estabilidade no for superada dando in#cio mais uma ve/ a uma fase de foras em conflito. +omo "& vimos Set%er $ o ponto formulado no va/io. @e acordo com a definio euclidiana um ponto tem posio mas no dimens!es. Se contudo concebermos esse ponto movendose no espao ele se transformar& numa lin%a. 0 nature/a da organi/ao a da evoluo das Tr9s Supremas est& to distante da nossa experi9ncia que s( podemos conceb9-la simbolicamente7 mas se imaginarmos o .onto .rimordial que $ Set%er estendendo-se pela lin%a que $ +%oIma% teremos a representao simb(lica mais adequada que seremos capa/es de alcanar em nosso presente est&gio de desenvolvimento.
'. *sse fluxo de energia representado pela lin%a reta ou pelo cetro ereto do poder $ essencialmente dinBmico. Tr&ta-se na verdade de um dinamismo prim&rio pois no podemos conceber a cristali/ao de Set%er no espao como um processo dinBmico7 ela partil%a antes de uma certa estaticidade - a limitao do informe a do liberto nos moldes da forma por mais t9nue que a forma possa parecer aos nossos ol%os. -. 0tingidos os limites da organi/ao dessa forma a fora que flui incessantemente do ,manifesto transcende as suas limita!es demandando modos novos de desenvolvimento a estabelecendo rela!es dinBmica a tens!es que flui novas. +%oIma% $ esse fluxo de fora desorgani/ada a desequilibrada e sendo +%oIma% uma Sep%ira% incessantemente como energia ilimitada poder#amos consider&-la apropriadamente mais como um canal por onde passa a energia do que como um recept&culo em que a fora $ arma/enada. 4. +%oIma% no $ uma Sep%ira% organi/ada a sim a Krande a Terceira *stimuladora do 8niverso. H de +%oIma% que Fina%
Sep%ira% recebe o seu influxo de emanao a Fina% $ a primeira das Sep%irot% organi/adoras e estabili/antes. 1o $ poss#vel compreender nen%uma Sep%ira% sem estudar a sua compan%eira7 por conseguinte para compreender +%oIma% deveremos di/er algo a respeito de Fina%. 1otemos preliminarmente que Fina% $ atribu#da ao planeta Saturno recebendo o t#tulo de Me Superior. N. *m +%olcma% a Fina% temos respectivamente o positivo e o negativo arquet#picos7 a masculinidade e a feminilidade primordiais estabelecidas quando Do rosto no contemplava rosto algumD a quando a manifesta-
o ainda era incipiente. H desses pares de opostos prim&rios que surgem os .ilares do 8niverso por entre os quais se tece a rede da manifestao. :. +omo "& observamos a.5rvore da 6ida $ uma representao diagram&tica do 8niverso na qual os aspectos positivo a negativo masculino a feminino so representados pelos dois pilares laterais da Miseric(rdia e da Severidade. .ode parecer estran%o que o t#tulo de Miseric(rdia se"a conferido ao .ilar masculino a positivo e o de Severidade ao feminino7 mas quando se compreende que a fora dinBmica masculina $ a que estimula a elevao e a evoluo a que $ a fora feminina que edifica as formas percebe-se que a nomenclatura $ adequada pois a forma embora se"a edificadora a organi/adora $ tamb$m limitadora7 toda forma constitu#da precisa por sua ve/ ser superada perdendo sua utilidade a assim tomandose um obst&culo ) vida evolutiva7 por conseguinte ela $ a causadora da dissoluo a da desintegrao que condu/ ) morte. 3 .ai $ o @ador de vida7 mas a Me $ a @adora da morte porque seu tero $ a porta de ingresso para a mat$ria a por interm$dio dela a vida $ animada na forma a nen%uma forma pode ser infinita ou eterna. 0 morte est& impl#cita no nascimento. ;. H por entre esses dois aspectos polari/ados d& manifestao - o .ai Supremo e a Me Suprema - que se tece a rede da vida7 as almas vo a v9m entre eles como a lanadeira de um tecelo. *m nossas vidas individuais em nossos ritmos frsiol(gicos na %ist(ria da ascenso a queda das na!es observamos a mesma periodicidade r#tmica. <. 1esse primeiro par de Sep%irot% temos a c%ave para o sexo - o par de opostos biol(gicos a masculinidade e a feminilidade. Mas a paridade de opostos no ocorre apenas no tipo7 ela ocorre tamb$m no tempo a temos $pocas alternadas em nossas vidas em nossos processos fisiol(gicos a na %ist(ria das na!es durante as quais
atividade
passividade
construo
destruio
prevalecem
altemadamente7 o con%ecimento da periodicidade desses ciclos integra a antiga sabedoria secreta dos iniciados e $ operado astrol(gica e cabalisticamente. C. 0 imagem m&gica de +%oIma% a os s#mbolos atribu#dos a ela confirma essa id$ia. 0 imagem m&gica $ a de um %omem barbado barbado para indicar maturidade7 o pai que provou sua masculinidade no o %omem virgem inexperiente. 0 linguagem
simb(lica fala claramente e o lingam dos %indus e o falo dos gregos so o (rgo gerador masculino em seus respectivos idiomas. 3 pedestal a torre e o cetro levantado simboli/am o membro viril em sua pot9ncia maior. 13. 1o devemos pensar dinBmico ou positivo pois a masculinidade $ uma forma de fora dinBmica assim com a feminilidade $ uma forma de fora est&tica latente ou potencial inerte at$ que se l%e comunique o est#mulo. 3 todo $ maior do que a parte a +%oIma% e Fina% so o todo de que o sexo $ uma parte. +ompreendendo a relao existente entre o sexo e a fora polari/ante como um todo descobrimos a c%ave para a correta compreenso desse aspecto da nature/a a podemos avaliar no contexto do padro c(smico os ensinamentos da psicologia a da moralidade a respeito da sexualidade. .odemos observar tamb$m com os freudianos os inmeros s#mbolos de que se vale a mente subconsciente do %omem para representar o sexo compreendendo ademais conforme assinalam os moralistas o processo de sublimao do instinto sexual. 0 manifestao $ sexual porque ocorre sempre em termos de polaridade7 e o sexo $ c(smico a espiritual porque suas ra#/es contudo que +%oIma% $ apenas um s#mbolo f&lico ou sexual. *la $ antes de mais nada um s#mbolo
mergul%am nas Tr9s Supremas. @evemos aprender a no dissociar a flor a$rea da rai/ terrestre pois a flor que $ separada de sua rai/ fenece a suas sementes ficam est$reis ao passo que a rai/ protegida pela terra-me pode produ/ir flor ap(s flor a levar o seu fruto ) maturidade. 0 nature/a $ maior do que a moralidade convencional que no mais das ve/es no passa de tabu a totemismo. Meli/es s&o os povos cu"a moralidade incorpora as leis da nature/a pois suas vidas sero %armoniosas a eles crescero e multiplicados dominaro a Terra. @esgraados so os povos cu"a moralidade $ um sistema selvagem de tabus concebido para incensar uma divindade imagin&ria como Moloc% pois eles sero est$reis a pecadores7 a desgraados tamb$m so os povos cu"a moralidade ultra"a a santidade dos processos naturais a que ao arrancarem a flor no prestam ateno ao fruto pois seu corpo ser& doente e o seu *stado corrupto. 11. *m +%oIma% portanto devemos ver tanto a .alavra criadora que disse DMaa-se a lu/D como o lingam de Siva e o falo adorado pelas bacantes. @evemos aprender a recon%ecer a fora dinBmica e a reverenci&-la onde quer que a ve"amos pois seu nome divino $ 2e%ova% Tetragrammaton. 6emo-la na cauda aberta do pavo a na iridesc$ncia do pescoo do pombo7 igualmente podemos ouvi-la no c%amado do gato no cio e a senti-la no c%eiro do bode. Tamb$m a encontramos nas aventuras coloni/antes das $pocas mais viris da %ist(ria inglesa especialmente as de *li/abet% a 6it(ria ambas mul%eresP 6emo-la novamente no %omem diligente que se esfora em sua profisso para manter o lar. *sses aspectos pertencem todos a +%oIma% nascido cu"o t#tulo adicional $ 0bba - .ai. *m todas essas assim como o mac%o que dese"a a sua compan%eira7 manifesta!es devemos ver o pai o progenitor que d& vida ao no-
teremos
assim
relativos ao sexo. 0 atitude vitoriana em sua reao contra a grosseria da Jestaurao atingiu praticamente o padro de tribos muito primitivas as quais como nos contam os via"antes no associam a unio dos sexos com o nascimento da prole. 1'. *st& dito que a cor de +%oIma% $ o cin/a7 em seus aspectos superiores cin/a-p$rola iridescente. *ssa cor simboli/a o velamento da pura lu/ branca de Set%er que desce em sua rota de manifestao at$ Fina% cu"a cor $ o preto. 1-.3 +%aIra +(smico ou manifestao f#sica direta de +%oIma% $ o \od#aco que em %ebraico se c%ama Ma/lot%. 6emos assim que os antigos rabinos compreendiam corretamente o processo da evoluo de nosso sistema solar. 14.3 Texto Let/ir&tico atribu#do a +%oIma% $ como de costume extremamente obscuro em sua formulao7 no obstante podemos extrair dele algumas pistas esclarecedoras. 3 Segundo +amin%o como se denomina +%oIma% c%ama-se ,ntelig9ncia ,luminadora. 2& nos referimos ) .alavra criadora que di/ DMaa-se a lu/D. *ntre os s#mbolos atribu#dos a +%oIma% no ;;; Tsistema Mal%er-+roYleXU encontramos o do Manto ,ntemo da Kl(ria que $ um termo gn(stico. *ssas duas id$ias tom&das em con"unto suscitam a id$ia da vida animadora - o esp#rito iluminador. H a fora masculina que em todos os planos deposita a centel%a fecundante no (vulo passivo e transforma a lat9ncia inerte deste no desenvolvimento ativo do crescimento a da evoluo. H a fora din&mica da vida que $ esp#rito que anima a argila da forma f#sica a constitui o Manto ,nterno da Kl(ria. 1 S. 3 Texto Let/ir&tico confere tamb$m a +%oIma% o t#tulo de +oroa da +riao implicando assim que essa Sep%ira% como Set%er $ antes
extema ao universo manifesto do que imanente a ele. H a fora viril de +%oIma% que d& impulso ) manifestao e por conseguinte $ anterior ) pr(pria manifestao. 0 6o/ do Gogos clamou DMaa-se a lu/D muito antes que as &guas e o firmamento fossem separados. *ssa id$ia se destaca ainda mais na frase do Texto Let/ir&tico que fala de +%oIma% como o *splendor da 8nidade que o iguala indicando assim claramente a sua afinidade antes com Set%er 8nidade do que com os planos da forma dual#stica. 0 palavra esplendor tal como $ aqui empregada indica claramente uma emanao ou irradiao a nos ensina a pensar em +%oIma% mais como a influ9ncia emanante do ser puro do que como uma coisa em si. ,sso nos leva a uma compreenso mais verdadeira do sexo. Mique bem clam contudo que a esfera de +%oIma% nada tem a ver com os cultos da fertilidade como tais salvo pelo fato de que $ a masculinidade a fora din&mica que promove a vida primordial a evoca a manifestao. *mbora as manifesta!es superiores e inferiores da fora dinmica se"am da mesma ess$ncia elas so de n#veis diferentes7 .riapo no $ idintico a 2e%ova%. 1o obstante a rai/ de .riapo se encontra em 2e%ova% e a manifestao de @eus .ai encontra-se em .riapo como o indica o fato de que os rabinos c%amam +%oIma% de Lod do Tetragrammaton e o Lod em sua fraseologia $ id9ntico ao fngam. 1:. H curioso que a Sep%er Let/ira% afirme a respeito das duas Sep%irot% que elas so exaltadas sobre todas as cabeas - o que $ uma contradio7 no entanto como essa afirmao di/ respeito a +%oIma% a MalIut% poderemos compreender-l%e o significado se meditarmos sobre seu sentido. +%oIma% $ o .ai Supremo MalIut% $ a Me ,nferior e o mesmo texto que declara sua exaltao sobre todas as cabeas afirma que ela se senta no trono de Fina% a Me
Superior a contraparte negativa de +%oIma%. Ora +%oIma% $ a forma mais abstrata da fora a MalIut% $ a forma mais densa da mat$ria de modo que temos nessa afirmao uma pista de que cada um dos membros desse par de opostos extremos $ a manifestao suprema de seu pr(prio tipo sendo ambos igualmente sagrados em seus diferentes camin%os. 1;. @evemos fa/er uma distinBo entre o rito da fertilidade o rito da vitalidade e o rito da iluminao ou inspirao que invoca as l#nguas de fogo de .entecostes. 3 culto da fertilidade visa ) reproduo clara a simples se"a dos reban%os dos campos ou das esposas7 pertence a Lesod a nada tem a ver com o culto da vitalidade que pertence a 1et/ac% a esfera de 69nus0frodite a que di/ respeito a certo relativo ao tema das ensinamento esot$rico muito importante
influ9ncias vitali/antes a magn$ticas que os sexos exercem um sobre o outro a que $ distinto do ato sexual do qual trataremog quando estudarmos 1et/ac% a esfera de 69nus. 1<.3 rito de +%oIma% se assim podemos c%am&-lo di/ respeito ao influxo da energia c(smica. H informe por ser o impulso puro da criao dinmica7 e sendo informe a criao a que d& lugar pode assumir toda e qualquer forma7 da# a possibilidade de sublimar a fora criativa desviandoa de seu aspecto puramente pri&pico. 1C. 0t$ onde sei no existe uma cerim?nia m&gica formal de qualquer das Tr$s Supremas. S( podemos entrar em contato com elas participando de sua nature/a essencial. Set%er ser puro $ atingido quando alcanamos a compreenso da nature/a da exist9ncia sem partes atributos ou dimens!es. *ssa experi9ncia $ apropriadamente c%amada de Transe da 0niquilao a aqueles que a experimentaram camin%am com @eus a no mais retomam pois @eus os arrebata7 por conseguinte a experi(ncia espiritual atribu#da a Set%er $ a 8nio
@ivina
permanecem. '3. .ara nos colocarmos em contato com +%oIma% experimentar a precipitao da energia c(smica dinBmica em sua forma pura7 uma energia to imensa que o %omem mortal nela se funde a se desagrega. +onta-se que quando Semele me de @ion#sio viu @eus - seu amante divino sob a forma de \eus - foi ela crestada a queimada dando ) lu/ prematuramente o seu fil%o. 0 experi9ncia espiritual atribu#da a +%oIma% $ a 6iso de @eus face a face7 a @eus T2e%ova%U disse a Mois$s> D1o podes contemplar min%a face a sobreviver.D '1. Mas embora a visBo do .ai @ivino queime os mortais com Mogo o Mil%o @ivino pode ser evocado familiarmente por meio dos ritos apropriados - as Facan&lias no caso do Mil%o de \eus e a *ucaristia no caso do Mil%o de 2e%ova%. 6emos assim que existe uma forma inferior de manifestao que Dnos mostra o .aiD mas esse rito deve sua validade apenas ao fato de que deriva sua ,ntelig9ncia fuminadora seu Manto ,nterno de Kl(ria do .ai +%oIma%. 11 ''. 3 grau de iniciao correspondente a +%oIma% $ o do Mago a as armas m&gicas atribu#das a esse grau so o falo e o Manto ,nterno da Kl(ria. *sses s#mbolos t9m um significado microc(smico ou psicol(gico assim como um significado macroc(smico ou m#stico. 3 Manto ,nterno da Kl(ria significa seguramente a Gu/ ,nterna que ilumina todos os %omens que v9m ao mundo - a viso espiritual por meio da qual o m#stico disceme as coisas espirituais Let/ir&tico. a forma sub"etiva da ,ntelig9ncia ,luminadora a que se refere o Texto
'-. 3 falo ou lingam $ uma das armas m&gicas do iniciado que opera o grau de +%oIma%. 3 con%ecimento do significado espiritual do sexo a do significado c(smico da polaridade di/ respeito a esse grau. 0quele que $ capa/ de compreender o aspecto mais profundo das coisas m#sticas a m&gicas no pode deixar de perceber o fato de que na compreens&o desse poder tremendo a misterioso Tque c%amamos sexo em uma de suas manifesta!esU reside a c%ave de muitas coisas. 1o $ por acaso que as imagens sexuais invadem as vis!es do vidente desde o 8ntico dos +Bnticos at$ O +astelo ,nterior. '4. 1o se deve dedu/ir do que antecede que advogo ritos orgi&sticos como +amin%o de ,niciao7 mas posso di/er claramente que sem a correta compreenso do aspecto esot$rico do sexo o +amin%o $ um beco sem sa#da. Mreud falou a verdade ) sua gerao quando apontou o sexo como a c%ave da psicopatologia7 mas ele errou em min%a opinio quando o
transformou na nica c%ave da multiforme alma %umana. 0ssim como no pode %aver sade da subconsci9ncia sem %armonia da vida sexual no pode %aver operao positiva ou dinBmica no plano da superconsci9ncia sem a correspondente compreenso a observao das leis da polaridade. .ara muitos m#sticos que buscam refgio da mat$ria no esp#rito essas palavras poder&o parecer duras mas a experi9ncia provar& que elas tradu/em a verdade7 por conseguinte $ preciso di/9-las embora isso no suscite muitos agradecimentos. 'N. 3 tremendo fluxo descendente da fora +%oIma% evocada por meio do 1ome @ivino de =uatro Getras vai do Lod macroc(smico ao Lod microc(smico sendo ento sublimado. Se a mente subconsciente no estiver livre de dissocia!es a repress?es a todas as partes da multiforme nature/a %umana no estiverem coordenadas a sincroni/adas as rea!es a os sintomas patol(gicos sero o
rjsultado desse fluxo descendente. ,sso no significa que o invocador de \eus $ necessariamente um adorador de .riapo mas significa isto sim que nen%um %omem pode sublimar uma dissociao. =uando o canal est& livre de obstru!es a fora descendente pode voltear o nadir a transformar-se numa fora ascendente dese"armos7 ascendente e vin%o. ':. Os ocultistas pr&ticos sabem que Mreud falou a verdade embora no toda a verdade mas no ousam afirm&-lo por medo de serem acusados de adorao do falo a de pr&ticas orgi&sticas. *ssas coisas t9m seu lugar embora no no Templo do *sp#rito Santo a negar-l%e o seu lugar $ uma loucura pela qual a era vitoriana pagou bem caro com uma rica col%eita de psicopatologia. ';. =uando operamos dinamicamente em qualquer plano n(s o fa/emos no .ilar @ireito da 5rvore derivando nossa energia prim&ria da fora Lod de +%oIma%. 0 esse respeito devemos nos referir ao fato de que a correspond9ncia microc(smica de +%oIma% se estabelece trabal%os com o lado 3 direito da face. 0s ou correspond9ncias Eomem $ macroc(smicas a microc(smicas exercem um papel importante nos pr&ticos. Macrocosmo Krande naturalmente o pr(prio universo7 e o microcosmo $ o %omem qu&drupla mas a queiramos direo ou no essa antes a qual pode ser fora de assumir& tomar-se dirigida para qualquer esfera ou transformar-se no canal que necessariamente descendente
corresponde exatamente aos n#veis do cosmo. Os an"os carecem dos planos inferiores a os animais carecem dos planos superiores. '<. 0s refer9ncias so microcosmo no devem ser tomadas literalmente em relao )s panes do corpo f#sico7 as correspond9ncias
referem-se ) aura a )s fun?es das correntes magn$ticas na aura a devemos ter sempre em mente como afirma SYami 6ivelcananda que o que est& ) direita no mac%o est& ) esquerda na f9mea. 0l$m disso deve-se lembrar que o que $ positivo no plano f#sico $ negativo no plano astral7 $ positivo novamente no piano mental a negativo no plano espiritual como o indicam as serpentes g9meas branca a preta do caduceu de Mercrio. Se colocarmos esse caduceu sobre a 5rvore quando pretendermos com ela representar os =uatro Mundos dos cabalistas formaremos um %ier(glifo que revela as opera?es da lei da polaridade em relao aos pianos. *sse $ um %ier(glifo muito importante que fornece aspectos interessant#ssimos ) meditao. 'C. @ecorre ent&o que estando a alma numa encarnao feminina funcionar& ela negativamente em 0ssia% a Fria% mas positivamente em Let/ira% a 0t/ilut%. *m outras palavras uma mul%er $ f#sica a mentalmente negativa mas ps#quica a espiritualmente positiva sucedendo o contr&rio no %omem. 1os iniciados contudo %& um consider&vel grau de compensao pois cada um aprende a t$cnica tanto dos m$todos psfquicos positivos quanto negativos. 0 +entel%a @ivina que $ o ncleo de toda alma viva $ naturalmente bissexual contendo as ra#/es de ambos os aspectos como ocorre com Set%er ) qual corresponde. 1as almas altamente desenvolvidas o aspecto compensador est& desenvolvido pelo menos at$ certo ponto. 0 mul%er puramente feminina e o %omem puramente mascuiino esto %ipersexuali/ados a "ulgar pelos padr?es civili/ados a s( podem encontrar um lugar apropriado nas sociedades primitivas onde a fertilidade $ a primeira exig9ncia que a sociedade fa/ )s mul%eres e a caa e a guerra so a ocupao constante dos %omens. -3. ,sso no significa contudo que as fun!es f#sicas dos sexos esto pervertidas no iniciado ou que a configurao de seu corpo apresente qualquer modificao. 0 ci9ncia esot$rica ensina que a
forma f#sica e o tipo racial que a alma assume em cada encarnao so determinados pelo destino ou +arma a que a vida deve ser vivida de acordo com isso. H muito arriscado para n(s introdu/ir mudanas em nosso tipo racial ou f#sico a dever#amos sempre aceit&-to como a base de nossas opera?es a escol%er nossos m$todos de acordo com ele. E& certas opera!es a certas atividades numa lo"a para as quais o ve#culo masculino $ mais apropriado do que o feminino e quando $ preciso reali/ar trabal%os pr&ticos numa cerim?nia os oficiantes so selecionados por seu tipo7 mas quando se trata de reali/ar os rituais referentes ao treinamento de um iniciado $ costume deixar que cada um se ocupe dos diferentes of#cios para que possam aprender a manipular os dife. rentes tipos de fora e assim alcanar o equili?rio. -1. Fen"amin Sidd em seu estimulante livro G%e Science of .oYer assinala que o tipo superior do ser %umano se aproxima ao da criana. Observamos que o taman%o de sua cabea $ relativamente grande em comparao com o peso do corpo a que as caracter#sticas sexuais secund&rias no esto presentes. *ncontramos a mesma tend9ncia de uma forma modificada no adulto civili/ado. O tipo superior de %omem no $ um gorila %irsuto nem $ o tipo superior de mul%er um mam#fero exagerado. 0 tend9ncia da evoluo na civili/ao $ para uma aproximao do tipo entre os sexos no que di/ respeito )s caracter#sticas sexuais secund&rias. =ue porcentagem de var!es civili/ados poderia deixar erescer uma barba realmente patriarcalW O car&ter sexual prim&rio contudo precisa manter-se integralmente ou a raa perecer& rapidamente7 a no temos ra/o alguma para acreditar que esse se"a o caso mesmo entre nossos mais modernos epicenos que enc%em as cortes de div(rcio com abundantes evid9ncias de sua transbordante filoprogenitividade.
-'. .odemos entender mel%or essas coisas se as Dcolocarmos sob a krvoreD. Os dois .ilares o positivo sob +%oIma% e o negativo sob Fina% correspondem respectgvamente ao ,da a ao .ingala dos sistemas da ioga. *ssas duas correntes magn$ticas que correm na aura paralelamente ) espin%a c%amam-se correntes do Sol a da Gua. 1uma encarnao masculina trabal%amos predominantemente com a corrente do Sol a fertili/adora7 numa encarnao feminina trabal%amos predominantemente com as foras da Gua. Se dese"amos operar com o tipo de fora oposto )quele com que somos naturalmente dotados temos de fa/9-to utili/ando nosso modo natural como base de operao e por assim di/er fa/9-to Dpor tabelaD. O %omem que dese"a utiii/ar as foras da Gua emprega algum artif#cio que l%e possibilite obter por reflexo a fora lunar7 e a mul%er que dese"a utili/ar as foras solares emprega um artif#cio pelo qual $ capa/ de focali/&-las em si mesma a refleti-las. 1o plano f#sico os sexos se unem e o %omem gera um fil%o na mul%er aproveitando-se dos poderes liuiares de que esta disp!e. 0 mul%er por outro lado dese"ando a criao a sendo incapa/ de reali/&-la por si pr(pria sedu/ o %omem por meio de seus dese"os at$ que este l%e derrame sua fora solar fecundando-a. --. 1as opera!es m&gicas o %omem e a mul%er que dese"a operar com a fora oposta ) de seu ve#culo f#sico Te essa operao $ parte integrante da rotina do treinamento ocultoU eleva o n#vel de consci9ncia para o piano no qual se ac%a a polaridade necess&ria a passa a operar desse plano. O sacerdote de Os#ris emprega )s ve/es os esp#ritos elementais para suplementar sua polaridade influ9ncias ang$licas. -4. +omo toda manifestao se produ/ por meio dos pares de opostos o princ#pio da polaridade est& impl#cito no apenas no e a sacerdotisa de `sis invoca as
macrocosmo
princ#pio a sabendo aproveitar as possibilidades por ele concedidas seremos capa/es de elevar nossos poderes naturais a um n#vel muito acima do normal7 poderemos utili/ar o meio ambiente como uma rampa de empuxo descobrindo a poderosa fora de +%oIma% nos livros em nossa tradi&o racial em nossa religio em nossos amigos a colegas7 poderemos receber de todos eles o est#mulo que nos fecunda a nos toma mental emocional a dinamicamente criativos. Ma/emos o nosso meio ambiente exercer o papel de +%oIma% para nosso Fina%. @a mesma maneira podemos exercer o papel de a +%oIma% para o Fina% do meio ambiente. 1os planos sutis
polaridade no $ fixa mas relativa7 o que $ mais poderoso do que n(s $ positivo para n(s tomando-nos comparativamente negativo7 o que $ menos poderoso do que somos em qualquer aspecto $ negativo para n(s a podemos assumir comparativamente o papel positivo. *ssa polaridade flu#dica sutil a flutuante constitui um dos aspectos mais importantes dos trabal%os pr&ticos7 se a compreendermos a formos capa/es de aproveit&-la poderemos fa/er coisas not&veis estabelecendo nossas vidas a nossas rela!es com nosso meio ambiente em bases completamente diferentes. -N. @evemos aprender a discernir quando podemos funcionar como +%oIma% a produ/ir feitos no mundo7 a quando podemos atuar mel%or como Fina% a fa/er o nosso meio ambiente fertili/ar-nos de modo a nos tomarmos produtivos. 2amais devemos esquecer que a autofertili/ao envolve a esterilidade em poucas gera!es a que precisamos sempre ser fertili/ados pelo meio no qual estamos trabal%ando. H preciso %aver um intercBmbio de polaridade entre n(s a tudo o que nos propomos a fa/er a devemos estar sempre alerta para descobrir as influ9ncias polari/antes se"a na tradio ou nos livros se"a nos colegas que operam no mesmo campo ou mesmo na
pr(pria oposio a antagonismo dos inimigos7 pois %& tanta fora polari/ante num (dio sincero quanto no amor quando sabemos utili/&-la. .recisamos ter est#mulos se dese"amos criar alguma coisa mesmo que esta se resuma a viver uma vida til. +%oIma% $ o est#mulo c(smico. Tudo que estimula $ atribu#do a +%oIma% na classificao da 5rvore. Os sedativos so atribu#dos a Fina%. +ompreenderemos mel%or esse princ#pio de polaridade c(smica quando estudarmos Fina% a Terceira Sep%ira% pois $ muito dif#cil compreender as implica!es de +%oIma% sem as relacionar ao seu oposto polari/ante com o qual ela sempre funciona. .or conseguinte no prosseguiremos nosso estudo da polaridade no presente cap#tulo concluindo nosso exame de +%oIma% com o estudo das cartas que l%e so atribu#das no Tar?. Jetomaremos nossa investigao sobre esse tema to significativo quando Fina% nos proporcionar mais dados. 11 -:. +omo observamos no cap#tulo sobre Set%er os quatro naipes do baral%o do Tar? so atribu#dos aos quatro elementos a vimos que os quatro ases representavam as ra#/es dos poderes desses elementos. Os quatro dois so atribu#dos a +%oIma% a representam o funcionamento polari/ado desses elementos em equil#brio %arm?nico7 por conseguinte um dois $ sempre uma carta de %armonia. -;.3 @ois de .aus que $ atribu#do ao elemento Mogo c%ama-se Sen%or do @om#nio. 3 pau $ essencialmente um s#mbolo f&lico masculino e $ atribu#do a +%oIma% de modo que podemos interpretar essa carta como refer9ncia ) polari/ao - o positivo que
encontrou seu parceiro no negativo a est& em equil#brio. 1o %& antagonismo ou resist9ncia ao Sen%or do @om#nio a um reino contente aceita o seu governo7 Fina% satisfeita aceita seu parceiro. -<.3 @ois de +opas T0guaU c%ama se Sen%or do 0mor7 temos aqui novamente o conceito da polari/ao %armoniosa. -C. O @ois de *spadas T0rU c%ama-se Sen%or da .a/ Jestaurada indicando que a fora destrutiva das espadas est& em equilr?rio tempor&rio. 43.3 @ois de Ouros TTerraU c%ama-se Sen%or da Mudana Earmoniosa. 0qui como nas *spadas vemos a nature/a essencial da fora elemental modificada por seu oposto polari/ante indicando assim o equil#brio. 0 fora destrutiva de *spadas retoma ) pa/ e a in$rcia e a resist9ncia da Terra tomam-se quando polari/adas pela influ9ncia de +%oIma% um ritmo equilibrado. 41. *ssas quatro cartas indicam a fora +%oIma% na polaridade isto $ o equilr!rio essencial do poder tal como este se manifesta nos =uatro Mundos dos cabalistas. =uando surgem na adivin%ao elas indicam poder em equil#!rio. 1o tradu/em +%oIma% por$m uma fora dinBmica como se poderia esperar em relao a +%oIma% pois sendo uma das Sep%irot% Supremas apresenta fora positiva nos planos sutis e conseqRentemente nos planos da forma. 3 aspecto negativo de uma fora dinBmica $ representado pelo equil#brio - polaridade. 3 aspecto negativo de um poder negativo $ representado pela destruio crBnios a danando sobre o corpo de seu esposo. 4'. *sse conceito d&-nos uma c%ave para outro dos muitos problemas da 5rvore - a polaridade relativa das Sep%irot%. +omo "& se observou anteriormente cada Sep%ira% $ negativa em sua relao com a Sep%ira% que l%e $ superior a da qual recebe o influxo das como podemos observar no %ier(glifo de Sali a terr#vel consorte de Siva cingida de
emana!es a positiva em relao )quela que l%e $ inferior que procede dela a em relao ) qual representa o papel de emanadora. 0lguns dos pares de Sep%irot% t9m contudo uma nature/a mais definitivamente positiva ou mais definitivamente negativa. .or exemplo +%olana% $ .ositiva positiva a Fina% $ 1egativa positiva. +%esed $ .ositiva negativa a Fina% 1egativa negativa. 1et/ac% T69nusU a Eod TMercrioU so %ermafroditas. Lesod TGuaU $ 1egativa positiva a MalIut% TTerraU $ 1egativa negativa. 1em Set%er nem Tip%aret% so predominantemente masculinas ou femininas. *m Set%er os pares de opostos esto em estado de ,at9ncia a ainda no se manifestaram7 em Tip%aret% eles esto em perfeito equil#brio. 4-. E& dois meios pelos quais a transmutao pode ser efetuada na 5rvore7 a esses so indicados por dois dos %ier(glifos que se superp?em sobre os Sep%irot%7 um deles $ o fer(glifo dos Tr$s .ilares e o outro $ o Eier(glifo do JelBmpago Fril%ante. Os .ilares "& foram descritos7 o JelBmpago Fril%ante indica simplesmente a ordem de emanao das Sep%irot% que /igue/agueia de +%oIma% a Fina% a de Fina% a +%esed para a frente a para tr&s atrav$s da 5rvore. Se a transmutao ocorre de acordo com o JelBmpago Fril%ante a fora altera seu tipo7 se ocorre de acordo com os .ilares ela permanece do mesmo tipo mas num arco superior ou inferior de acordo com o caso. 44. *sse ponto pode parecer muito complexoQ a abstrato mas os exemplos serviro para demonstrar-l%e a simplicidade e a praticidade quando o compreendemos bem. Tomemos o problema da sublimao da fora sexual que tanto preocupa os psicoterapeutas e a respeito do qual embora falando muito eles di/em to pouco. *m MalIut% que no microcosmo $ o corpo f#sico a fora do sexo se expressa em termos de (vulo a espermato/(ide7 em Lesod que $ o
duplo et$reo
respeito da qual nada sabe a psicologia ortodoxa mas sobre a qual temos muito a di/er sob o cabeal%o da Sep%ira% correspondente. Eod e 1et/ac% esto no plano astral7 em Eod a fora do sexo se expressa em imagens visuais e em 1et/ac% num tipo diverso de magnetismo mais sutil popularmente referido como Daquele algoD. *m Tip%aret% o +entro +ristol(gico a fora torna-se inspirao espiritual iluminao influxo oriundo da consci9ncia superior. Se $ de tipo positivo ela se toma inspirao dion#sica inebriao divina7 se $ negativa toma-se o amor cristo impessoal a %armoni/ador. 4N. =uando a transmutao $ (perada nos .ilares ficamos impressionados com a verdade da ir?nica frase francesa .lus a c%ange plus cAest la [me c%ose. +%oIma% dinamismo puro em +%esed o em est#mulo puro sem expresso formada toma-se
oposio ao catabolismo de Kebura%. *m +%esed a fora +%oIma% toma-se essa forma peculiarmente sutil de magnetismo que concede o poder de liderana e $ a rai/ da grande/a. 0ssim tamb$m no .ilar *squerdo a fora restritiva de Fina% toma-se a fora destrutiva de Kebura% e novamente a produtora de imagens m&gicas MercrioEermes-T%ot%. 4:. @e tempos em tempos os s#mbolos da ci9ncia oculta transpiraram para o con%ecimento popular mas o no-iniciado no compreendeu o m$todo de dispor esses s#mbolos num padro como o da 5rvore sua utili/ao. O6,,. F,10E 0 T*J+*,J0 S*.E,J0E nem soube aplicar-l%e os princ#pios alqu#micos da transmutao a destilao que $ onde residem os segredos reais de
T#tulo> Fina% *ntendimento T*m %ebraico QQhs > Fet% Lod 1un E$.U ,magem M&gica> 8ma mul%er madura. 8ma matrona. Gocali/ao na 5rvore> 1o topo do .ilar da Severidade no TriBngulo Supremo. Texto Let/ir&tico> 0 Terceira ,ntelig9ncia c%ama-se ,ntelig9ncia Santificadora Mundamento da Sabedoria .rimordial7 c%ama-se tamb$m +riadora da M$ a suas ra#/es so o 0m$m. H a me da f$ a fonte de onde emana a f$. Tftulos +onferidos a Fina%> 0ma a Me est$ril obscura. 0ima a Me f$rtil bril%ante. S%orsia o Trono. Mara% o Krande Mar. 1ome@ivino> 2e%ova% *lo%im. 0rcan"o> T/ap%Iiei. +oro 0ng$lico> 0ralim Tronos. +%aIra +(smico> S%abbat%ai Saturno. *xperi9ncia *spiritual> 0 viso da dor. 6irtude> 3 sil9ncio. L#cio> 0 avare/a. +orrespond9ncia no Microcosmo> 3 lado direito do rosto. Stmbolos> 3 Xoni. 3 Steis. 0 6esica .iscis. 0 taa ou o c&lice. 3 Manto *xtemo do Ocultamento. +artas do Tar(> Os quatro tr9s> ;L9s de .aus> fora estabelecida7 Tr9s de +opas> abundBncia7 Tr9s de *spadas> dor7 Tr9s de Ouros> trabal%os materiais. +or em 0t/ilut%> +armesim. 3h +or em Fria%> 1egro. +or em Let/ira%> Marrom-escuro. +or em 0ssia%> +in/a salpicado de rosa. 1
1. Fina% $ o terceiro membro do Tringulo Supremo e a tarefa de explic&-la ser& ao mesmo tempo extensa a simples porquanto podemos estud&-la ) lu/ de +%olcma% que a equilibra no .ilar
oposto da 5rvore. 2amais poderemos entender uma Sep%ira% se a considerarmos em separado de sua posio na 5rvore uma ve/ que essa posio l%e indica as rela!es c(smicas7 vemo-la em perspectiva por assim di/er a podemos dedu/ir donde prov$m e para onde vai que influ9ncias interv9m em sua criao a qual a sua contribuio para o esquema das coisas como um todo. '. Fina% representa a pot9ncia feminina do universo assim como +%oIma% representa a masculina. +omo "& observamos so .ositiva a 1egabtiva7 Mora a Morma. +ada uma encabea o seu .ilar +%oIma% no topo do .ilar da Miseric(rdia a Fina% no topo do .ilar da Severidade. .oder-se-is pensar que essa distribuio $ antinatural7 que a Me deveria presidir a miseric(rdia e a fora masculina do universo coisas. a severidade. Mas no devemos sentimentali/ar essas *stamos tratando de princ#pios c(smicos no de
personalidades7 a mesmo os s#mbolos pelos quaffs eles so apresentados donos boas indicabes se temos ol%os para ver. Mreud no teria discordado da atribuio de Fina% ao topo do .ilar da Severidade pois ele tin%a muitas coisas a di/er sobre a imagem da Me Terr#vel. -. Set%er *%eie% *u Sou $ puro ser onipotente mas no ativo7 quando um fluxo de atividade emana dele c%amamos essa atividade de +%oIrna%7 $ esse fluxo descendente de atividade pura que constitui a fora dinmica do universo a toda fora dinBmica pertence a essa categoria. 4. @evemos lembrar que as Sep%irot% so estados no lugares. Sempre que existe um estado de ser puro a incondicionado sem partes ou atividades esse estado se refere a Set%er. .ortanto $ nesses
de/ escanin%os de nosso fic%&rio metaf#sico que podemos classificar as id$ias relativas a todo o universo manifesto sem precisar remover qualquer ob"eto tal como surge ) nossa compreensBo do lugar que ocupa. *m outras palavras sempre que tivermos energia pura em funcionamento ao tipo saberemos que a fora sub"acente pertence a os quaffs ) primeira vista &oIma%7 podemos ver desse modo a identidade intr#nseca quanto de todos esses fen!menos parecem no apresentar nen%um v#nculo mtuo pois aprendemos graas ao m$todo cabal#stico a referi-los de acordo com o seu tipo )s diferentes Sep%irot% podendo assim correlacion&-los com todas as classes de id$ias cognatas de acordo com o sistema de correspond9ncias "& explicado anteriormente. *sse $ o m$todo que a mente subconsciente segue automaticamenie7 cabe ao ocultista treinar sua mente consciente na utili/a&o desse mesmo m$todo. .odemos notar a prop(sito que esse m$todo $ sempre empregado quando os indiv#duos operam diretamente do subconsciente como ocorre no g9nio art#stico no lun&tico a durante os son%os ou o trance. S. .ode parecer estran%o ao leitor que essa digresso a respeito de +%oIma% se"a inclu#da sob o cabeal%o de Fina% mas $ apenas ) lu/ de sua polaridade com +%oIma% que podemos compreender Fina%7 e igualmente ter#amos muito mais a acrescentar ) nossa explicao de +%oIma% agora que tomamos Fina% para compar&-la. Os membros dos pares de opostos se esclarecem mutuamente a so incompreens#veis quando estudados em separado. :. Mas voltemos a Fina%. Os cabalistas afirmam que ela $ emanada por +%oIma%. Tradu/amos essa afirmativa em outros termos. Je/a uma m&xima oculta - que $ pesquisas de *instein como acredito confirmada pelas embora eu no ten%a o con%ecimento
esot$ricas - que a fora "amais se move numa lin%a reta mas sempre numa curva to vasta quanto o universo retomando eventualmente por conseguinte ao ponto de onde proveio mas num arco superior visto que o universo progride continuamente. Segue-se portanto que a fora que assim procede dividindo-se a redividindo-se a movendo-se em Bngulos tangenciais c%egar& eventualmente a um estado de tens!es equilibradas e a alguma forma de estabilidade estabilidade que ser& outra ve/ perturbada no curso do tempo quando ;. H novas foras de frescas emanarem na manifestao pelas a introdu/irem novos fatores para propiciar o necess&rio a"ustamento. esse estado estabilidade produ/ido foras interatuantes quando agem a reagem a c%egam a um equil#brio - que $ a base da forma como $ exemplificado no &tomo que $ nada mais nada menos do que uma constelao de el$trons cada um dos quaffs $ um v(rtice ou um remoin%o. H a estabilidade assim obtida - a qual note-se $ uma condio a no uma coisa em si - que os cabalistas c%amam de Fina% a Terceira Sep%ira%. Sempre que existe um estado de tens!es interatuantes que produ/em a estabilidade os cabalistas referem esse estado a Fina%. .or exemplo o &tomo sendo para todos os prop(sitos pr&ticos a unidade est&vel do plano f#sico $ uma manifestao do tipo de fora Fina%. Todas as organi/a?es sociais sobre as quais pesa opresssivamente a mo morta da estagnao tal como a civili/ao c%inesa antes da revoluo ou nossas vel%as universidades esto sob a influ9ncia de Fina%. 0 Fina% atribui-se o deus grego Sronos Tque no $ outro seno o .ai do TempoU e o deus %umano Saturno. Observe-se a importBncia atribu#da ao tempo em outras palavras ) idade nas instituiaes de Fina%7 s( os cabelos grisal%os so dignos de rever9ncia7 a capacidade por si s( conta muito pouco. Ou se"a apenas
aqueles que so congeniais a Sronos podem obter sucesso em tal ambiente. <. Fina% a Krande Me c%amada )s ve/es de Mara% o Krande Mar $ naturalmente a Me de Toda 6ida. *la $ o tero arquet#pico por meio do qual a vida vem ) manifestao. Tudo que fornece uma fora para servir a vida como um ve#culo prov$m dela. @evemos lembrar contudo que a vida confmada numa fora embora se"a capa/ de organi/ar-se a desenvolver-se $ muito menos livre do que era quando ilimitada Tembora tamb$m desorgani/adaU em seu pr(prio plano. ,ncorporar-se numa forma $ por conseguinte o in#cio da morte da vida. H uma limitao a um encarceramento7 uma su"eio a uma constrio. 0 forma limita a vida fora livre aprisiona-a mas no obstante permite-l%e organi/ar-se. 6isto desse ponto de vista da o encarceramento numa forma $ extino. 0 forma disciplina a fora com uma severidade sem miseric(rdia. C. O esp#rito desencamado $ imortal7 no %& nada nele que possa envel%ecer ou morrer. Mas o esp#rito encarnado v9 a morte no %ori/onte to logo o dia nasce. .odemos compreender portanto quo terr#vel deve parecer a Krande Me quando aprisiona a fora livre na disciplina da forma. *la $ morte para a atividade dinBmica de +%oIma%7 a fora +%oIma% morre quando conflui para Fina%. 0 forma $ a disciplina da fora7 por conseguinte $ Fina% a cabea do .ilar da Severidade. 13. .odemos conceber assim que a primeira 1oite +(smica ten%a ocorrido - primeiro .ralaXa ou submerso da manifestao no repouso quando o Tringulo Supremo encontrou estabilidade a equil#brio de fora na emanao a organi/ao de Fina%. Tudo era dinBmico antes tudo era desenvolvimento a expanso7 mas com o in#cio da manifestao do aspecto Fina% %ouve um entravamento a uma estabili/ao e o antigo fluxo dinBmico a livre se deteve.
11. =ue esse entravamento - e a conseqRente estabili/ao - era inevit&vel num universo cu"as lin%as de fora sempre se movem em curvas eis uma concluso inevit&vel. Se compreendermos que o estado Fina% era a conseqR9ncia inevit&vel do estado +%oIma% num universo curvil#neo entenderemos por que o tempo deve passar por $pocas nas quaffs ou Fina% ou +%oIma% tem o predom#nio. 0ntes de as lin%as de foras terem completado seu circuito no universo manifesto a comeado a retomar sobre si mesmas a entrelaar-se tudo era +%oIma% dinamismo irrestrito. @epois que Fina% e +%oIma% como primeiro par de opostos encontraram o equilibrio tudo era Fina% e a estabilidade era imut&vel. Mas Set%er o Krande *manador continua a manifestar o Krande ,manifesto7 a fora flui no universo aumentando a soma da fora. *ste fluxo de fora rompe o equil#brio a que se %avia c%egado quando +%oIma% a Fina% atuaram reatuaram a se detiveram. 0 ao e a reao comeam novamente e a fase +%oIma% uma fase na qual predomina a fora completa se sobrep!e ) condio est&tica que $ Fina% novamente quando Set%er est&tico. 1'. 6emos assim que se Set%er a fora de todos os seres $ concebida como o supremo bem como de fato deve ser a que se a nature/a de Set%er $ cinetica e a sua influ9ncia se inclina inevitavelmente para +%oIma% segue-se obrigatoriamente que Fina% o oposto de +%oIma% o opositor perp$tuo dos impulsos dinBmicos se"a vista como o inirnigo de @eus o dem?nio. Saturno-Sat $ uma transio f&cil7 assim como Tempo-Morte-@em?nio. 1as religi!es asc$ticas como o +ristianismo e o Fudismo encontra-se impl#cita a id$ia de que a mul%er $ a rai/ de todo o mal porque ela $ a influ9ncia que su"eita o %omem por seus dese"os a uma vida de forma. 0 e o ciclo prossegue quebra o o emanador incessante
mat$ria constitui para ambas as f$s a antinomia do esp#rito numa dualidade etema no-resolvida. 3 +ristianismo recon%ece prontamente a nature/a %er$tica dessa crena quando ela l%e $ apresentada sob a forma do 0ntinomianismo7 mas no compreende que seus pr(prios ensinamentos a sua pr&tica so igualmente antinomianistas quando concebe a mat$ria como o inimigo do esp#rito acreditando que como tal ela deve ser vencida a ultrapassada. *ssa crena infeli/ causou tantos sofrimentos %umanos nos pa#ses cristos quanto a guerra a as pestes. 1-. 0 +abala ensina uma doutrina mais s&bia. .ara ela todas as Sep%irot% so sagradas tanto MalIut% quanto Set%er tanto Kebura% o destruidor quanto +%esed o preservador. *la recon%ece que o ritmo $ a base da vida no um progresso com um nico movimento para a frente. Se compreend9ssemos mel%or esse aspecto tanto em evitar#amos muitos sofrimentos pois contemplar#amos as fases
nossas vidas como nas vidas das na?es a compreender#amos o profundo significado das palavras de S%aIespeare quando di/> DG%ere is a tide in l%e affairs of men Y%ic% taIen at l%e flood leads on l%e fortune. D e*xiste uma mar$ nos assuntos dos %omens =ue se aproveitada quando sobe condu/ ) ventura.f 14. Fina% $ a rai/ da primordial s( da pode mat$ria mas o pleno que
desenvolvimento
mat$ria
ser obtido
depois
alcanamos MalIut% o universo material. 6eremos repetidamente no curso de nossos estudos que as Tr9s Supremas t9m suas express?es especiali/adas num arco inferior em uma ou outra das seis Sep%irot%
que formam o Microprosopos. *ssas *sferas t9m suas ra#/es na Tr#ade Superior ou so os reflexos delas a essas pistas t9m um significado profundo. Fina% vincula-sea MalIut% como a rai/ ao seu fruto. ,sso $ indicado no Texto Let/ir&tico de MalIut% que di/> D*la sentava-se no trono de Fina%.D H impratic&vel por essa ra/o atribuir firme a seguramente os deuses de outros pante?es )s diferentes Sep%irot%. 0spectos de `sis encontram-se em Fina% 1et/ac% Lesod a MalIut%. 0spectos de Os#ris encontram-se em +%oIma% +%esed a Tip%aret%. ,sso $ muito claro na mitologia grega em que se do diferentes t#tulos descritivos aos deuses e deusas. .or exemplo @iana a divindade lunar a caadora virgem era adorada em Hfeso como a deusa de muitos seios7 69nus a deusa da bele/a feminina a do amor tin%a um templo em que era adorada como a 69nus Farbada. *sses fatos ensinam-nos algumas verdades importantes instando-nos a buscar o princ#pio atr&s da manifestao multiforme e a compreender que o mesmo princ#pio assume formas diferentes em n#veis diferentes. 0 vida no $ to simples como o desinformado gostaria de acreditar. ll 1N. 3 significado dos nomes %ebraicos da segunda e da terceira Sep%irot% so Sabedoria a *ntendimento a ambas as *sferas curiosamente op!em-se uma a outra como se a distino entre os termos fosse de importBncia fundamental. 0 Sabedoria sugere )s nossas mentes a id$ia do con%ecimento acumulado das s$ries infinitas de imagens na mem(ria7 mas o *ntendimento comunica-nos a id$ia da penetrao de seu significado o poder para perceber-l%es a ess9ncia e a inter-relao o que no est& necessariamente impl#cito na Sabedoria tomada como con%ecimento intelectual. Obtemos
assim um conceito de uma s$rie extensa uma cadeia de id$ias associadas em relao a +%oIma% o que concorda pelo menos com o s#mbolo de +%oIma% de uma lin%a reta. Mas em relao ao *ntendimento temos a id$ia da s#ntese da percepo de significados que se produ/ quando as id$ias so relacionadas umas )s outras a superimpostas umas sobre as outras em s$ries evolutivas do denso ao sutil. ,sso sugere novamente a id$ia do princ#pio unificador de Fina%. 1:. *stes sBo meios sutis da operao mental a podem parecer fant&sticos )queles que no esto acostumados com o m$todo de utili/ao mental do iniciado7 mss o psicanalista os compreende a os aprecia em seu verdadeiro significado assim como fa/ o poeta quando constr(i suss torres nefelibatas de imagens. 1;.3 Texto Let/ir&tico destaca a id$ia da f$ a f$ que reside no entendimento o qual por sua ve/ $ fil%o de Fina%. *sse $ o nico local em que a f$ pode repousar adequadamente. 8m c#nico definiu a f$ como o poder de acreditar naquilo que sabemos no ser verdade a essa parece ser uma defini&o bastante exata das manifesta!es de f$ tal como aparecem em muitas mentes no-instru#das fruto da disciplina de seitas carentes de consci9ncia m#stica. Mas ) lu/ dessa consci9ncia podemos definir a f$ como o resultado consciente da experi9ncia superconsciente que no foi tradu/ida em termos de consci9ncia cerebral a da qual por conseguinte a personalidade normal no est& diretamente consciente embora no obstante sinta-l%e possivelmente com grande intensidade os efeitos a suas rea?es emocionais so dessa forma modificadas fundamental a permanentemente. 1<. m lu/ dessa definio podemos ver como .as ra#/es da f$ podem de fato residir em Fina% *ntendimento o princ#pio sint$tico da consci$ncia. .ois %& um aspecto formal da consci9ncia assim como
da substBncia e consideraremos esse aspecto em detal%es quando estudarmos Eod a Sep%ira% b&sica do .ilar da Severidade de Fina%. 6emos assim mais uma ve/ como as Sep%irot% se inter-relacionam propiciando o esclarecimento de suas vincula!es mtuas. 1C. 0 afirmao de que as ra#/es de Fina% esto em 0m$m refere-se a Set%er pois um dos t#tulos de Set%er $ 0m$m. ,sso indica claramente que embora +%oIma% emane Fina% no devemos nos deter aqui quando buscamos as origens mss devemos remontar ) fonte de tudo que brota do ,manifesto atr&s dos 6$us da *xist9ncia 1egativa. *sse conceito $ claramente formulado pelo Texto Let/ir&tico de +%esed que falando das foras espirituais di/> D*las emanam uma da outra em virtude da emanao primordial a coroa superior Set%er.D '3. 1o devemos nos confundir ou nos enganar a esse respeito pelo fato de o Texto Let/ir&tico de Kebura% declarar que Fina% *ntendimento o emana das profunde/as primordiais de +%oIma% informe a indiviso existem as
Sabedoria. Fina% est& em Set%er assim como em +%oIma% Dmss de outra maneiraD. 1o ser puro possibilidades da fora a da forma7 pois onde %& um p(lo positivo %& necessariamente o aspecto correlato de um p(lo negativo. Set%er est& para sempre num estado de devir. 0li&s um cabalista "udeu me disse que a traduo correta de *%eie% o 1ome divino de Set%er $ D*u sereiD no D*u souD. *sse devir constante no pode permanecer est&tico7 ao contr&rio precisa p?r-se em atividade7 a essa atividade no pode permanecer para sempre sem correla!es7 ela precisa organi/ar-se7 cumpre c%egar a um modo de equil#brio entre as correntes. Temos assim a potencialidade tanto de +%oIma% quanto de Fina% impl#cita em Set%er pois $ bom repetir as Sep%irot% Sagradas no so coisas mss estados e todas as coisas manifestas existem em um ou outro desses estados a cont9m uma mescla
desses fatores em sua constituio de modo que todo o universo manifesto pode ser classificado nos escanin%os apropriados de nossa mente quando o %ier(glifo da 5rvore $ a# estabelecido. 1a verdade uma ve/ estabelecido a claramente formulado esse %ier(gtifo a mente o utili/a automaticamente a os complexos fen?menos de exist9ncia ob"etiva classificam-se em nosso entendimento. H por essa ra/o que o estudante de ocultismo que trabal%a numa escola inici&tica $ instado a memori/ar as principais correspond9ncias das @e/ Sep%irot% Sagradas e a no depender das tabelas de refer9ncia. Muitas ve/es "& se ob"etou que isso $ uma intoler&vel perc% de tempo a energia a que a refer$ncia )s tabelas de correspond9ncias tais como a d$ ;;; de +roYleX $ muito mel%or. Mas a experi9ncia prova que esse no $ o caso a que o esoterista que se dedica a essa disciplina e a repete diariamente como o cat(lico re/a o seu ros&rio $ amplamente recompensado pela iluminao posterior que recebe quando sua mente classifia as inumer&veis mudanas a acasos da vida mundana na 5rvore revelando assim o seu significado espiritual. @eve-se ter sempre em mente que a utili/ao da 5rvore da 6ida no $ apenas um exerc#cio intelectual7 $ uma arte criativa no sentido literal das palavras7 a que as faculdades devem ser desenvolvidas na mente assim como o escultor ou o msico adquire a sua %abilidade manual. '1.3 Texto Let/ir&tico refere-se especificamente a Fina% como a ,ntelig9ncia Santificadora. 0 santificao evoca a id$ia do que $ sagrado a posto ) parte. 0 6irgem Maria est& intimamente associada a Fina% a Krande Me a dessa atribuio passamos ) id$ia daquilo que d& origem a tudo mss ret$m a sua virgindade7 em outras palavras daquilo cu"a criatividade no o envolve na vida de sua criao mss permanece ) parte a atr&s como a base da manifestao a substncia-rai/ de onde surge a mat$ria. .ois embora a mat$ria
ten%a suas ra#/es em Fina% a mat$ria no obstante tal como a con%ecemos $ de uma ordem de ser muito diferente da Sep%ira% Suprema em que reside sua ess9ncia. Fina% a influ9ncia primordial formativa criadora de todas as formas est& atr&s a al$m da substncia manifesta7 em outras palavras $ etemamente virgem. H a influ9ncia formativa que sub"a/ a toda edifica&o da forma essa tend9ncia de curvar as lin%as de fora para correlacionar a alcanar a estabilidade que $ Fina%. ''. *ssas duas Sep%irot% b&sicas da Tr#ade Suprema so expressamente referidas como .ai a Me 0bba a 0ma a suas
imagens m&gicas so as de um %omem barbado a de uma matrona representando assim no a atrao sexual de 1et/ac% a Lesod - que so representados como don/ela a adolescente mas os seres maduros que se uniram a reprodu/iram. @evemos sempre fa/er uma distino entre a atrao sexual magn$tica e a reproduo pois ambas so coisas muito diferentes a no constituem n#veis ou aspectos diferentes da mesma coisa. 0qui est& uma importante verdade oculta que consideraremos no devido tempo. '-. +%oIma% a Fina% representam portanto a virilidade e a
feminilidade essenciais em seus aspectos criadores. +omo tal no so imagens f&licas mas nelas se ac%a a rai/ de toda fora vital. 2amais compreenderemos os aspectos mais profundos do esoterismo se no entendermos o verdadeiro signiiicado do falicismo. *ste nada tem a ver com as orgias nos templos de 0frodite que desgraaram a levaram ) decad9ncia a f$ pag dos antigos e causaram a sua queda7 significa que tudo reside no princ#pio da estimulao do inerte mas potencial pelo princ#pio dinBmico que deriva sua energia diretamente da fonte de toda energia. *sse conceito abrange tremendas c%aves de con%ecimento a constitui um dos pontos mais importantes dos
Mist$rios. H (bvio que o sexo representa um aspecto desse fator7 $ igualmente (bvio que %& muitas outras aplica!es concementes a ele que no so sexuais. 1o devemos de forma alguma permitir que nossos preconceitos sobre o sexo ou uma atitude convencional para com esse grande a vital assunto nos faam retroceder diante desse grande princ#pio da estimulao ou fecundao do inerte potencial pelo princ#pio ativo. 0quele que assim se inibe no est& preparado para os Mist$rios sobre cu"o portal esto escritas as seguintes palavras> D+on%ece-to a ti mesmo.D '4. *sse con%ecimento no condu/ ) impure/a pois a impure/a implica uma perda do controle que permite )s foras ultrapassarem os limites que a 1ature/a l%es imp?s. 0quele que no controla seus pr(prios instintos e paix!es no $ mais apto para os Mist$rios do que aquele que os inibe e dissocia. Mique bem claro contudo que os Mist$rios no ensinam o ascetismo ou o celibato como um requisito pois eles no concebem o esp#rito e a mat$ria como um par de antinomias irreconcili&veis mas antes como n#veis diferentes da mesma coisa. 0 pure/a no consiste na emasculao a no impedimento de invadirem a esfera al%eia. *la ensina que a frigide/ e a impot9ncia constituem defeitos to s$rios como qualquer outro devendo ser consideradas como patologias sexuais maneira que a luxria que destr(i seu ob"eto e o degrada. 'N. Todas as rela(es da exist9ncia manifesta implicam a ao dos princ#pios de Fina% a +%oIma% e sendo o sexo uma perfeita representao de ambos foi ele utili/ado como tal pelos antigos que no se perturbavarrm pela nossa timide/ sobre o assunto a tomavam suas met&foras do tema da reproduo da mesma maneira livre pela da mesma mas na manuteno de diferentes foras em seus n#veis a lugares adequados
qual tomamos as nossas da Fi?lia. .ois para eles a reproduo era um processo sagrado a eles se referiam a ela no com grosseria a sim com rever9ncia. Se dese"amos compreend9-los devemos nos a aproximar de seus ensinamentos sobre a fonte da vida a da fora vital com o mesmo esp#rito com que eles se aproximaram delas ningu$m cu"os ol%os no este"am vendados pelo preconceito ou que no permanea nas trevas lanadas por seus pr(prios problemas irresolvidos pode deixar de compreender que nossa atitude atual em face da vida seria mais saud&vel a agrad&vel se tivesse como fermento o bom senso e o discernimento do paganismo. ':. Os princ#pios da masculinidade a da feminilidade manifestos em +%oIma% a Fina% representam mais do que mera polaridade positiva a negativa atividade a passividade. +%oIma% o .ai 8niversal $ o ve#culo da fora primordial a manifestao imediata de Set%er. H na verdade Set%er em ao pois as diferentes Sep%irot% no representam diferentes coisas mas diferentes fun!es da mesma coisa isto $ fora pura "orrando na manifestao oriunda do Krande ,manifesto que est& atr&s dos 6$us 1egativos da *xist9ncia. +%oIma% $ fora pura assim como a expanso da gasolina quando esta se inflama na cBmara de combusto de um motor $ fora pura. Mas assim como essa fora expansiva se expandiria a se perderia se no %ouvesse um mecanismo para transmitir seu poder da mesma forma a energia no-direcionada de +%oIma% se irradiaria pelo espao a se perderia se nada %ouvesse para receber seu impulso a utili/&-lo. +%oIma% explode como a gasolina7 Fina% $ a cBmara de combusto7 Kedula% a Kebura% so os movimentos altemados do pisto. ';. 0 fora expansiva fornecida pelo combust#vel $ energia pura mas n&o poria um carro em movimento. 0 organi/ao constritiva de Fina% $ potencialmente capa/ de fa/9-lo mas ela no pode fa/9-to a no
ser pondose em movimento pela expanso da energia acumulada do vapor da gasolina. Fina% $ potencialmente ilimitada fa/er qualquer coisa exceto irradiarse pelo espao se nada %ouver que a deten%a. Mas quando +%oIma% age sobre Fina% sua energia $ reunida a utili/ada. =uando Fina% recebe o impulso de +%oIma% todas as suas capacidades latentes so vitali/adas. *m suma +%oIma% fornece a energia a Fina% fornece o motor. ,,, '<. +onsideremos agora a masculinidade e a feminilidade desse par de opostos supremo conforme se expressam no ato da gerao. Os espermato/(ides do mac%o t$m uma vida brev#ssima7 eles so as unidades de energia mais simples possfvel7 assim que essa energia se expande eles se dissolvem. Mas o mecanismo reprodutor da f9mea o tero que gera a os seios que alimentam so capa/es de condu/ir essa vida transferida ) sua pr(pria vida independente7 e no entanto todo esse complexo mecanismo deve ficar inerte at$ que o est#mulo da fora +%oIma% o pon%a em ao. 0 unidade reprodutora feminina $ potencia%nente ilimitada mas inerte7 a unidade reprodutora sendo a masculinidade e a masculina $ onipotente mas incapa/ de produ/ir um nascimento. 'C. Muitas pessoas pensam que detemiinados pela estrutura feminilidade tal como as con%ecem no plano f#sico princ#pios fixos o potente e o potencial se limitam rigidamente aos seus respectivos mecanismos. Ora isso $ um erro. *xiste uma cont#nua altemao de polaridade sobre todos os planos exceto o f#sico. * de fato entre os tipos primitivos de vida animal %& tamb$m uma alternncia de polaridade no plano f#sico. *ntre os tipos mas inerte. +%oIma% $ energia pura ilirrmitada a incans&vel mas incapa/ de
superiores especialmente entre os vertebrados a polaridade $ fixada pelo acaso do nascimento salvo as anomalias %ermafroditas que s( podem ser consideradas como patol(gicas a em que apenas um sexo $ sempre funcionalmente ativo desenvolvimento interao de do outro qualquer que se"a o aparente 8m trata dos em segredos absoluto mais de aspecto. 1o se
importantes dos Mist$rios consiste no con%ecimento dessa cont#nua polaridade. %omossexualidade quando a lei da que $ uma expresso pervertida a patol(gica polaridade alternante no $ corretamente
desse aspecto que surge como uma desordem de sentimento sexual compreendida. -3. *m suma embora o modo de reproduo no plano f#sico se"a determinado em todos os indiv#duos pela configurao de seu corpo suas rea?es espirituais no so to fixas pois a alma $ bissexual7 em outras palavras em toda relao de vida somos )s ve/es positivos a )s ve/es negativos conforme se"am as circunstBncias mais fortes do que n(s ou se"amos n(s mais fortes do que as circunstBncias. lsso ressalta claramente do fato de que 1et/ac% T69nus-0froditeU $ a Sep%ira% basal do .ilar de +%oIma%. 6emos assim que a nature/a feminina apresenta uma polaridade diferente em n#veis diferentes pois em 1et/ac% ela $ to positiva a dinBmica como em Fina% $ est&tica. -1. Tudo isso no $ apenas desconcertante do ponto de vista intelectual mas tamb$m muito confuso moralmente7 e mesmo sob risco de ser acusada de encora"ar de todas as maneiras as anormalidades devo tentar esclarecer o assunto pois suas implica?es pr&ticas so de grande alcance.
-'. 0firmam os rabinos que toda Sep%ira% $ negativa em relao ) que l%e $ superior a que a emanou a positiva em relao ) que l%e $ inferior e por ela emanada. 0qui est& a c%ave7 somos negativos em nossas rela!es com o que apresenta um potencial superior ao nosso a somos negativos em nossas rela!es com o que possui um potencial inferior. *ssas rela?es esto num perp$tuo estado de futuao o qual varia em cada ponto de nossos inmeros contatos com o meio em que agimos. --. 1a maior parte dos casos a relao entre um %omem a uma mul%er no $ inteiramente satisfat(ria para nen%uma parte a eles devem resignar-se a uma satisfao incompleta em suas rela!es sob a compulso da presso religiosa ou econ?mica ou suprir de alguma forma a sua insatisfao tendo como resultado a recorr9ncia das condi!es anteriores quando a novidade perdeu seu interesse. @evese observar que sob tais circunstBncias a cu%ninao da satisfao sexual ac%a-se apenas na novidade a esta $ uma coisa que precisa ser constantemente renovada com o conseqRente resultado desastroso para a economia sexual. -4.3 problema reside no fato de que embora o mac%o fornea o est#mulo f#sico que leva ) reproduo compreender que nos planos intemos no $ ele capa/ de em virtude da lei da
polaridade inversa $ negativo dependendo para sua consecuo do est .mulo concedido pela f$mea. *le depende deia para a fertilidade emocional como se pode ver claramente no caso de uma mente altamente criativa como [agner ou S%elleX. -N.3 matrim?nio no $ uma questBo de duas metades mas de quatro quartos que se unem numa %armonia equilibrada de fecundao rec#proca. Fina% a +%oIma% so equilibrados por Eod a 1et/ac%. 3 %omem tem deuses a deusas para adorar. Foa/ a 2aIin so .ilares do Templo a apenas quando unidos produ/em a estabilidade. 8ma
religi&o sem deuses est& a meio camin%o do ate#smo. 1a palavra *lo%im encontramos a c%ave verdadeira. *lo%im $ tradu/ido por D@eusD tanto na 6erso 0utori/ada quanto na Jevisada das Sagradas *scrituras. *la deveria ser tradu/ida na verdade por D@eus a @eusaD pois $ um substantivo feminino acrescido de uma terminao masculina de plural. *sse $ um fato incontrovert#vel em seu aspecto lingR#stico pelo menos e $ de se presumir que os diversos autores dos livros da F#blia con%eciam seu significado a que no utili/aram essa forma nica a peculiar sem alguma boa ra/o. D* o esp#rito dos princ#pios masculino a feminino con"unto movia-se sobre a superf#cie do informe e a manifestao teve lugar.D Se dese"amos o equilr?rio em lugar de nosso presente estado de tens?es desiguais 2e%ova%. -:. 0 adorao de 2e%ova% a no de *lo%im pode impedir-nos a Delevao aos planosD isto $ a obteno da consci9ncia supranormal como parte de nosso equipamento normal pois devemos estar preparados para mudar de polaridade enquanto mudamos de n#vel pois o que $ positivo no plano f#sico torna-se negativo no astral a vice-versa. 0l$m disso como o trabal%o oculto pr&tico sempre invoca a utili/ao de mais de um plano se"a simultaneamente como na invocao ou sucessivamente como quando correlacionamos os n#veis de consci9ncia segundo o trabal%o ps#quico o fator negativo precisa sempre ter seu lugar em nossa obra tanto sub"etiva quanto ob"etivamente. -;. ,sso nos abre novos aspectos do assunto. =uantas pessoas compreendem que suas pr(prias almas so literalmente bissexuais em si mesmas e que os diferentes n#veis de consci9ncia agem como mac%o a f9mea em suas rela!es mtuasW devemos adorar a *lo%im no a
-<. Mreud declarou que a vida sexual determina o tipo de toda a vida. H prov&vel no entanto que a vida como um todo determine o tipo da vida sexual7 mas para os prop(sitos pr&ticos sua maneira de esclarecer o fato $ verdadeira pois embora no se possa endireitar uma vida sexual confusa operando-se sobre a vida como um todo por exemplo nem a rique/a nem a fama so uma compensao adequada para a represso desse instinto fundamental - pode-se endireitar todo o padro vital desemaran%ando-se a vida sexual. *sse $ um assunto de experi9ncia pr&tica a no precisa ser discutido a priori. H por essa ra/o sem dvida alguma Taprendida pela experi9ncia pr&tica das opera!es da consci9ncia %umanaU que os antigos conferiam ao falicismo uma parte to importante em seus ritos. 0tualmente cerimonial dos ele $ um ponto muito importante no aspecto cultos modernos mas o recon%ecimento do
significado dos s#mbolos empregados tradicionalmente foi reprimido pela consci9ncia. -C. 0 psicologia freudiana fornece a c%ave para o falicismo a abre uma porta que condu/ ao 0dXtum dos Mist$rios. 1o %& como escapar a esse fato no ocultismo pr&tico por mais desagrad&vel que possa parecer a muitos7 a isso explica por que tantos empreendimentos m&gicos so est$reis. 43. *sses assuntos constituem segredos rec?nditos dos Mist$rios dos quais os modernos perderam as c%aves mas a experi9ncia da nova psicologia e a arte da psiquiatria provaram abundantemente a solide/ da base com a qual os antigos fundamentaram sua adorao do princ#pio criativo a da fert[dade como parte importante de sua vida religiosa. H uma experi9ncia "& bem-estabelecida que a pessoa que dissociou seus sentimentos sexuais da consci9ncia no pode agarrar-
se ) vida em qualquer n#vel. *sse fato $ a base da moderna psicoterapia. 1o trabal%o oculto a pessoa inibida a reprimida tende para as formas desequilibradas de psiquismo a mediunidade e $ totalmente intil para o trabal%o m&gico onde o poder deve ser dirigido e manipulado pela vontade. ,sso no significa que a total represso ou a total expresso se"a necess&ria para o trabal%o m&gico mas sim que a pessoa que se apartou de seus instintos que sBo suas ra#/es na Me Terra a em cu"a consci9ncia %& por conseguinte um va/io no pode abrir o canal atrav$s do qual a fora oriunda dos planos possa ser tra/ida ) manifestao no plano f#sico. 41. 1o ten%o dvidas de que serei mal-interpretada por min%a franque/a nesses assuntos7 mas se algu$m no se adiantar a enfrentar o (dio por falar a verdade como poderiam os verdadeiros investigadores descobrir seu camin%o para os Mist$riosW @ever#amos manter na lo"a oculta a mesma atitude vitoriana que foi abandonada por completo fora de seu recintoW 0l. gu$m precisa quebrar esses falsos deuses feitos ) imagem de Mrs. KrundX. *stou inclinada a pensar contudo que as perdas que poder#amos sofrer nesse assunto sero bem pequenas pois no seria poss#vel treinar ou cooperar com a esp$cie de pessoa que se assusta quando l%e falam claramente. 1o se pense tamb$m que estou convidando quem quer que se"a a participar comigo de orgias f&licas como bem poder& algu$m pensar. 0ssinalo apenas que a pessoa que no pode compreender o significado do culto f&lico do ponto de vista psicol(gico no tem bastante intelig9ncia para participar dos Mist$rios. ,6 4'. Tendo concedido um espao consider&vel ) elucidao do princ#pio de Fina% em seu trabal%o na polaridade com +%oIma% uma
ve/ que no se pode compreend9-la de outra maneira sendo ela essencialmente um princ#pio de polaridade podemos considerar agora o significado do simbolismo atribu#do ) terceira Sep%ira%. *sse simbolismo apresenta dois aspectos - o aspecto da Krande Me e o aspecto de Saturno pois ambas as atribui!es so conferidas a. Fina%. *la $ a poderosa Me de Todos os 6iventes e $ tamb$m o princ#pio da morte porquanto a forma precisa morrer quando cumpriu sua miss&o. 1os planos da forma morte a nascimento so duas faces da mesma moeda. 4-. 3 aspecto maternal de Fina% expressa-se no t#tulo de Mara% o Mar que se l%e atribui. H um fato curioso que se represente 6$nus0frodite nascendo da espuma do mar a que a 6irgem Maria receba dos cat(licos o nome de Stella Mans *strela do Mar. 0 palavra Mara% que $ a rai/ de Maria significa tamb$m DamarguraD e a experi9ncia espiritual atribu#da a Fina% $ a 6is&o do Sofrimento. 8ma viso que evoca a imagem da 6irgem c%orando aos p$s da cru/ com o corao atravessado por sete pun%ais. Gembremos tamb$m o ensinamento de Fuda segundo o qual a vida $ sofrimento. 0 id$ia da submisso ) dor e ) morte est& impl#cita na id$ia da descida da vida aos planos da forma. 44.3 Texto Let/ir&tico de MalIut% "& citado fala do Trono de Fina%. 8m dos t#tulos conferidos ) Terceira Sep%ira% $ S%orsia o Trono7 a os an"os atribu#dos a essa Sep%ira% c%amam-se 0ralim palavra que significa tamb$m Tronos. Ora um trono sugere essencialmente a id$ia de uma base est&vel um firme fundamento sobre o qual o exercitador do poder tem o seu assento a do qual no pode ser removido. H na verdade um bloco que suporta a ao do retrocesso de. uma fora da mesma maneira que o ombro do atirador suporta o recuo do rifle. Os grandes can%!es utili/ados para disparos de longa distBncia precisam ser fixados a estruturas de concreto que ofeream
resist9ncia ao contragolpe da exploso da carga que impulsiona o pro"$til pois $ (bvio que a presso na culatra do can%o deve ser igual ) exercida na base do pro"$til quando se efetua o disparo. *ssa $ uma verdade que nossos credos religiosos ideali/adores esto inclinados a ignorar com o conseqRente enfraquecimento a mat$ria a debilitaBo de seus ensinamentos. Fina% Mara% $ a
estrutura que empresta ) fora vital din&mica uma base segura. 4N. @a resist9ncia ) fora espiritual como "& observamos prov$m a id$ia do mal impl#cito que $ to in"usta para com Fina%. ,sso se torna muito claro quando consideramos as id$ias que surgem em associao com Saturno-+ronos. Saturno implica algo muito sinistro. *le $ o Krande Mal$fico dos astr(logos a todo aquele que encontra uma quadratura de Saturno em seu %or(scopo considera-a como uma pesada aflio. Saturno $ o resistente mas sendo um resistente $ tamb$m um estabili/ador a um testador que no nos permite confiar nosAso peso )quilo que no o resistiria. H digno de nota que o Trig$simo Segundo +amin%o - que condu/ de MalIut% a Lesod e $ o primeiro +amin%o tril%ado pela alma que se eleva - se"a atribu#do a Saturrio. *le $ o deus da forma mais antiga da mat$ria. 3 mito grego de +Qos que $ simplesmente o nome grego para o mesmo princ#pio consid9Aia-o como um dos deuses mais vel%os7 ou se"a aqueles deuses que criaram os deuses. *le $ o pai de 2piter-\eus o qual se salvou graas a um estratagema de sua m&e pois Saturno tin%a o desagrad&vel %&bito de comer suas crianas. *ncontramos nesse mito novamente a id$ia do dador da vida e d& morte. +omo "& observamos Saturno com sua foice converte-se facilmente na Morte. H muito interessante notar as reentr&ncias dessas cadeias de id$ias associadas em relao a cada Sep%ira% pois no podemos deixar de ver como as mesmas imagens afloram outra a
outra ve/ em todas as cadeias de id$ias que possu#mos mesmo quando partimos de id$ias aparentemente muito divergentes como me mar a tempo. 4:. +ada planeta tem uma virtude a um v#cio7 em outras palavras cada planeta pode estar nas palavras dos astr(logos bem ou malaspectado bem ou mal-exaltado. 1o podemos passar pela vida sem notar que cada tipo de car&ter tem os v#cios de suas virtudes7 isto $ suas virtudes quando levadas ao extremo tornam-se v#cios. Ocorre o mesmo com as sete Sep%irot% planet&rias7 elas t9m seus bons a maus aspectos de acordo com a proporo com que os apresentam7 experimentamos as m&s influ9ncias dessa quando falta o equilrbrio em ra/o da fora desequilibrada de uma Sep%ira% particular Sep%ira%7 por exemplo Saturno devorara seus fil%osi 0 morte comea a destruir a vida antes que ela ten%a cumprido suas fun?es. 1en%uma Sep%ira% portanto $ totalmente m& nem mesmo Kebura% que $ a destruio personificada. Todas so igualmente indispens&veis ao esquema das coisas como um todo a suas boas a m&s influ9ncias relativas dependem do papel que desempen%am o qual no deve ser nem muito forte nem muito d$bil mas equilibrado. 0 pouca influ9ncia de uma dada Sep%ira% condu/ ao desequil#brio na Sep%ira% oposta. 0 influ9ncia em excesso torna-se uma influ9ncia positivamente m& - uma dose excessiva de veneno. 4;. 0 virtude de Fina% $ o Sil9ncio a seu v#cio $ a avare/a. 6emos aqui novamente a influ9ncia de Saturno tomar-se presente. Seats fala do DSaturno de cabelos grisal%os silencioso como uma pedraD a nessas poucas palavras o poeta evoca uma imagem m&gica da era a do sil9ncio primordial da influ9ncia satumiana. Saturno $ de fato um dos vel%os deuses a est& relacionado ao aspecto mineral da Terra. Seu trono ac%a-se nas roc%as mais antigas alguma. onde no cresce planta
4<. H costume di/er que o sil9ncio $ uma das virtudes especialmente dese"adas nas mul%eres. Se"a como for a no %& dvida de que a l#ngua $ a sua arma mais perigosa o sil9ncio indica receptividade. Se estamos calados podemos ouvir a assim aprender7 mas se estamos falando as portas de entrada da mente esto fec%adas. H a resist9ncia e a receptividade de Fina% que so seus poderes principais. * dessas virtudes prov$m o v#cio que $ constitu#do por seu excesso a avare/a que nega em demasia a ret$m at$ o que $ dispens&vel. =uando isso acontece precisamos da generosa influ9ncia de Kedula%-Kebura% 2piter-Marte para destruir o vel%o deus o devorador de seus fil%os a reinar em seu lugar. 4C. Os s#mbolos m&gicos de Fina% so o Loni e o Manto *xterior de Ocultamento. *sta $ uma expresso gn(stica a aquele um termo indiano que indica os genitals da mul%er a correspond9ncia negativa do falo do %omem. 3 termo Steis menos con%ecido $ o termo europeu equivalente. 1os s#mbolos religiosos %indus o Xoni e o lingam surgem com muita freqR9ncia pois a id$ia da fora vital a da fertilidade so os motivos principais de sua f$. N3. 0 id$ia da fertilidade $ o motivo principal nos aspectos de Fina% que se manifestam no mundo de 0ssia% o n#vel material. 0 vida no apenas penetra a mat$ria para disciplin&-la mas tamb$m retira-se dela triunfa%nente aumentada o a multiplicada. 3 aspecto da $ fertilidade equilibrando aspecto Tempo-Morte-Gimitao
essencial ao nosso conceito de Fina%. 3 Tempo-Morte ceifa com sua foice o trigo de +eres a ambos so s#mbolos de Fina%. N1. 0 id$ia do Manto *xterior de Ocultamento sugere claramente a mat$ria assim como o esplendor envolvente do Manto ,nterno de Kl(ria do princ#pio vital. 0mbas as id$ias reunidas comunicam-nos o conceito do corpo animado pelo esp#rito7 o Manto ,nterno ou Kl(ria *spiritual oculto de todos os ol%os pelo inv(lucro exterior da mat$ria
densa. Mais a mais ve/es enquanto meditamos sobre esses mist$rios encontramos a iluminao dessa coleo aparentemente fortuita de s#mbolos atribu#dos a cada Sepliira%. 2& vimos em nosso estudo que nen%um s#mbolo est& s( a que toda penetrao da intuio a da imaginao serve para revelar as grandes lin%as de rela?es entre os s#mbolos. N'. Os quatro tr9s do baral%o do Tar? so as cartas atribu#das a Fina% e de fato o nmero tr9s est& intimamente associado ) id$ia da manifestao na mat$ria. 0s duas foras opostas encontram expresso numa tercei. ra o equil#brio entre elas que se manifesta num plano inferior ao de seus pais. O triBngulo $ um dos s#mbolos atribu#dos a Saturno como deus da mat$ria mais densa e o tringulo de arte como $ c%amado $ utili/ado nas cerim?nias m&gicas quando o ob"etivo $ evocar um esp#rito a fa/9-to vis#vel no plano da mat$ria7 para outros modos de manifestao utili/a-se o c#rculo. N-. 3 tr9s de paus c%ama-se Sen%or da Mora *stabili/ada. Temos novamente aqui a id$ia do poder em equil#brio que $ tBo caracter#stico de Fina%. Gembremos que .aus representa a fora dinBmica de Lod. *ssa fora quando na esfera de Fina% cessa de ser dinBmica consolidando-se. N4. +opas $ essencialmente a forma feminina pois a copa ou o c&lice $ um dos s#mbolos de Fina% a est& estreitamente relacionado com o Xoni no simbolismo esot$rico. 3 Tr9s de +opas est& portanto em casa em Fina% pois os dois grupos de simbolismo se completam mutuamente. 3 Tr9s de +opas que $ corretamente c%amado de 0bundBncia representa a fertilidade de Fina% em seu aspecto de +eres.
NN.3 Tr9s de *spadas contudo c%ama-se Sofrimento a seu s#mbolo no baral%o de Tar? $ um corao transpassado por tr9s pun%ais. 1ossos leitores lembraro a refer9ncia ao corao apun%alado da 6irgem Maria no simbolismo cat(lico a Maria equivale a Mara% a amargura o Mar. 0ve Maria stella marlsP N:. 0s *spadas so naturalmente cartas de Kebura% e como tal representam o aspecto destrutivo de Fina% como Sali a consorte de Siva a deusa %indu da destruio. N;. Ouros so as cartas da Terra e como tal correspondem a Fina% a forma. 3 Tr9s de Ouros por conseguinte $ o Sen%or dos Trabal%os Materials ou atividade no plano da forma. N<. 1otemos que assim como os planetas t9m sua influ9ncia rjforada quando esto nos signos do \od#aco que so suas pr(prias casas tamb$m as cartas do Tar? quando o significado da Sep%ira% coincide com o esp#rito do naipe representam o aspecto ativo da influ9ncia7 e quando a Sep%ira% e o naipe representam influ9ncias diferentes a carta $ mal$fica. .or exemplo a carta #gnea de espadas $ uma carta de mau augrio quando se ac%a na *sfera de influ9ncia de Fina%. NC. 0longuei-me bastante ao comentar Fina% porque com ela se completa a Tr#ade Suprema e o primeiro dos pares de opostos. *la representa no apenas a si mesma funcionais mas tamb$m aos pares pois $ imposs#vel compreender qualquer unidade na
5rvore a no ser em refer9ncia )s outras unidades com que interage a se equilibra. +%oIma% sem Fina% a Fina% sem +%oIma% so incompreens#veis pois o par $ a unidade funcional a no qualquer uma das Sep%irot% em separado. O6,,,. +E*S*@ 0 =80JT0 S*.E,J0E
T#tulo> +%esed Miseric(rdia. T*m %ebraico ATan > +%et% Samec% @alet%.U. ,magem Qa> 8m poderoso rei coroado sentado em seu trono. Gocali/ao na Zrvore> 1o centro do .ilar da Miseric(rdia. Texto Let/ir&tico> 3 =uarto +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia +oesiva ou Jeceptiva porque cont$m todos os .oderes Sagrados dele emanando as virtudes espirituais com as suas ess9ncias mais requintadas. Tais poderes emanam uns dos outros por virtude d& *manao .rimordial a +oroa Mais *levada Set%er. T#tulos +onferidos a +%esed> Kedula%. 0mor. Ma"estade. 1ome @ivino > *l. 0rcan"q> T/adIiel. +oro 0ng$lico> +%asmalin. +%aIra +(smico> T/edeI 2piter. *xperi9ncia *spiritual> 6iso do amor. 6lrtude> 6#cios> Manatismo. Eiprocrisia. Kula. Tirania. Obedi9ncia.
+orrespond9ncia no Microcosmo> 3 brao esquerdo. Simbolos> 0 figura s(lida. 3 tetraedro. 0 pirBmide. 0 cru/ de braos iguais. 3 orbe. 3 basto. 3 cetro. 3 ca"ado. +artas do Tar?> Todos os quatro> =uatro de .aus> obra perfeita7 =uatro de +opas> pra/er7 =uatro de *spadas> repouso ap(s a luta7 =uatro de Ouros> poder terrestre. +or em 0t/ilut%> 6ioleta-intenso. +or em Fria%> 0/ul. +or em Let/ira%> .rpura-intenso. +or em 0ssia%> 0/ul-intenso salpicado de amarelo. , 1. *ntre as Tr9s Supremas e o par seguinte de Sep%irot% em equili?rio na 5rvore ac%a-se um grande precip#cio que os m#sticos c%amam de 0bismo. 0s seis Sep%irot% seguintes +%esed Kebura% Tip%aret% 1et/ac% Eod e Lesod constituem o que os cabalistas c%amam de Microprosopos o Josto Menor 0do +admo o Jei. 0 Jain%a a *sposa do Jei $ MalIut% o .lano M#sico. Temos ento o .ai TSet%erU o Jei e a *sposa a nessa configurao da 5rvore %& um profundo
simbolismo de grande importBncia pr&tica tanto para a filosofia como para a Magia. '. 3 0bismo o precip#cio que se locali/a entre o Macroprosopos e o Microprosopos assinala uma demarcao na nature/a do ser no tipo de exist9ncia que prevalece sobre os dois n#veis. H nesse 0bismo que @aat% a Sep%ira% ,nvis#vel tem sua estao a poder#amos c%am&-la corretamente de Sep%ira% do @evir. *la se c%ama tamb$m +on%ecimento termo que poderia ser interpretado ademais como .ercepo 0preenso +onsci9ncia. -. *sses dois tipos de exist9ncia Macroprosopos e Microprosopos indicam o potencial e o real. 0 manifestao real como nossas mentes finitas podem conceb9-la tem in#cio em Microprosopos7 e o primeiro aspecto de Microprosopos a vir ) exist9ncia $ +%esed a =uarta Sep%ira% situada imediatamente sob +%oIma% o .ai no .ilar da Miseric(rdia do qual $ a Sep%ira% central. *la $ equilibrada na 5rvore por Kebura% a Severidade7 a esse par Kebura% a Kedula% forma Do .oder e a Kl(riaD da invocao final do .ai 1osso sendo o DJeinoD natura%nente Ma,Iut%. 4. +omo "& vimos podemos aprender muito com a posio de uma Sep%ira% no padro da 5rvore7 pela posio de +%esed no .ilar da Miseric(rdia vemos que ela $ +%oIma% num arco inferior. +%esed $ emanada por Fina% Sep%ira% passiva a emana por sua ve/ Kebura% Sep%ira% catab(lica cu"o c%aIra c(smico $ Marte com todo o seu simbolismo b$lico que $ Saturno num arco inferior. N. +%esed $ o pai amoroso o protetor e o preservador assim como +%oIma% $ o *ngendrador de Tudo. *la continua a obra de +%oIma% organi/ando a preservando aquilo que o .ai de Tudo gerou. *la equilibra com a Miseric(rdia a Severidade de Kebura%. H anab(lica ou ascendente em oposio ao catabolismo descendente de Kebura%.
:. *sses dois aspectos so muito bem expressos nas imagens m>cas atribu#das a essas duas Sep%irot%. *ssas imagens m&gicas so ambas de reis7 a de +%esed $ um rei em seu trono e a de Kebura% um rei em seu carro7 em outras palavras os governantes do reino na pa/ a na guerra7 um como legislador outro como guerreiro. ;. 0 analogia fisiol(gica permite-nos uma clara compreenso do significado dessas duas Sep%irot%. 3 metabolismo consiste em anabolismo ou ingesto ou assimilao de alimento e a deposio deste no tecido a de catabolismo ou transformao do tecido em obra ativa a sa#da de energia. Os subprodutos do catabolismo so as toxinas da fadiga que o sangue deve eliminar pelo repouso. 3 e Kebura% a processo vital $ uma assimilao a um sucumbir no macrocosmo. <. +%esed sendo a primeira Sep%ira% do Microprosopos o universo manifesto representa a formulao da id$ia arquet#pica a concreti/ao do abstrato. =uando o princ#pio abstrato que forma a rai/ de alguma nova atividade $ formulado em nossas mentes estamos operando na esfera de +%esed. 8m exemplo esclarecer& esse ponto. Supon%amos que um explorador contemple do alto de uma montan%a uma regio recentemente descoberta e comprove que as plan#cies que se estendem para al$m da costa so f$rteis e que so cortadas por um rio que abre camin%o at$ o mar atrav$s de um vale na cadeia de montan%as. *le pensa na rique/a agr#cola das plan#cies nas facilidades de transporte que o rio oferece a imagina um porto no estu&rio pois sabe que o escoadouro do rio forma com toda certe/a um canal que permitiria a passagem dos navios. *m seu ol%o mental ele v9 os ancoradouros os arma/$ns as lo"as a as %abita!es. .ergunta a si mesmo se as montan%as cont9m min$rios a imagina
uma estrada de ferro ao longo do rio a com ramifica!es pelos vales. 69 a c%egada dos coloni/adores a dedu/ que eles tero necessidade de uma igre"a um %ospital um c&rcere o ub#quo botequim. SuaQimaginao traa a rua principal da cidade a resolve adquirir os terrenos das esquinas para que possa prosperar ele mesmo com a prosperidade geral da nossa cidade. *le v9 tudo isso enquanto a floresta virgem cobre a costa a fec%a as passagens da montan%a. Mas como sabe que as plan#cies so f$rteis a que o rio cru/a as montan%as ele contempla em termos de primeiros princ#pios os desenvolvimentos que se faro necess&rios. *nquanto sua mente assim opera ele est& funcionando na *sfera de +%esed saiba-o ele ou no7 a todos aqueles que podem tamb$m funcionar nor termos de +%esed adiantando-se ao futuro como o fa/ o explorador de nosso exemplo vendo as coisas que devem surgir de causas dadas muito antes de a primeira lin%a ser traada no pro"eto ou o primeiro ladril%o ter sido assentado t9m o poder de possuir a valiosa terra onde os ancoradouros devero ser constru#dos a por onde dever& correr a rua principal. C. Todo trabal%o criativo do mundo segue esse curso graas )s mentes que operam nos termos de +%esed o rei sentado em seu trono sustendo o cetro e o orbe governando a guiando seu povo. 13. *m contraste com o que acabamos de expor observamos que existem pessoas cu"as mentes no podem funcionar acima do n#vel de MalIut% a *sposa do Jei. So pessoas que no podem descobrir a madeira pela &rvore. .ensam em termos de detal%es carecendo de todo princ#pio sint$tico. Sua l(gica $ incapa/ de remontar )s origens e $ sempre materialista. So incapa/es de discemir as causas sutis a so v#timas do que c%amam de capric%os do destino. So incapa/es de discemir os estados mais sutis e no conseguem operar na lin%a
seguida pelos impulsos prim&rios quando estes descem por si pr(prios ou so c%amados ) manifestao. 11. 3 ocult#sta que no possui a iniciao de +%esed limitar-se-& em sua operao ) *sfera de Lesod o plano de Maia a iluso. *le acredita que as imagens astrais refletidas no espel%o m&gico da subconsci9ncia so realidades a no far& nen%uma tentativa de tradu/i-las em termos de um plano superior a aprender o que elas representam realmente. *le permanecer& na *sfera da iluso a ser& iludido pelos fantasmas de sua pr(pria pro"eo inconsciente. Se fosse capa/ de funcionar nor termos de +%esed perceberia as id$ias arquet#picas sub"acentes das quaffs essas imagens m&gicas so apenas as sombras a as representa!es simb(licas a poderia se tomar ento um mestre do tesouro das imagens em ve/ de ser alucinado por elas. Seria dessa forma capa/ de utili/ar as imagens como um matem&tico utili/a s#mbolos alg$bricos a operaria a Magia como um adepto iniciado a no como um mago. 1'.3 m#stico que opera no +entro +ristol(gico de Tip%aret% se no dispuser das c%aves de +%esed ser& tamb$m alucinado mar de uma maneira diferente a mais sutil. 1esse n#vel ele saber& decifrar as imagens m&gicas com bastante exatido referindo-as )quilo que representam a no l%es dando valor algum exceto como sinais como to bem o demonstra Santa Teresa em seu 3 +astelo ,nterior. *le cairia no erro contudo de pensar que as imagens que percebe a as experi9ncias por que passa so o resultado de um contato direto a pessoal de @eus com sua alma em ve/ de compreender que elas so est&gios do +amin%o. @escobrir& um Salvador pessoal no %omem@eus a no na influ9ncia regeneradora da fora cristol(gica. 0dorar& 2esus de 1a/ar$ como @eus .ai confundindo assim as pessoas.
1-. +%esed portanto $ a *sfera da formulao da id$ia arquet#pica a compreenso pela consci9ncia de um conceito abstrato que $ subseqRentemente tra/ido aos planos a concentrado na lu/ da experi9ncia da concreti/ao de id$ias abstratas an&logas. *m seu aspecto macroc(smico ela representa tamb$m uma fase correspondente do processo de criao. 0 ci9ncia materialista acredita que os nicos conceitos abstratos so aqueles formulados pela mente do %omem. 0 ci9ncia esot$rica ensina que a Mente @ivina formulou id$ias arquet#picas para que a substBncia arquet#picas pudesse tomar forma a que sem essas id$ias a substBncia seria informe a va/ia limo primordial
aguardando o sopro de vida para organi/ar-se no cristal ou na c$lula. 0s pesquisas mais recentes da f#sica revelaram que toda substBncia sem exceo tem urea estrutura cristalina a que as lin%as de tenso que o sensitivo percebe como correntes et$reas foram reveladas pelos raios O. 14. 8m papel muito importante a muito malcompreendido nos. Mist$rios $ o desempen%o pelos seres c%amados geralmente de Mestres. *scolas diferentes definem o termo de maneira diferente a alguns incluem os adeptos vivos de alto grau entre os Mestres7 mas consideramos conveniente fa/er uma distino entre os ,rmos Mais 6el%os encarnados a desencarnados pois suas miss!es a maneira de operar so totalmente diversas. 3 t#tulo de Mestre deveria por conseguinte ser conferido apenas )queles que esto livres da rede do nascimento a morte. 1a terminologia da tradio esot$rica ocidental o grau de 0deptus *xemptus $ atribu#do a +%esed indicando o termo *xemptus isto $ DisentoD essa libertao do Iarma que libera da Joda. Sei muito bem que outros podem atribuir um significado diferente ao t#tulo e que %& pessoas encarnadas que possuem esse grau. 0 esses respondo que tais pessoas se o grau $ um grau
reencamarBo. Tais pessoas podem muito bem ser c%amadas de Mestres pois sua consci9ncia $ do grau de um Mestre mas como $ necess&rio fa/er a distin&o entre adeptos encarnados a desencarnados $ conveniente antes precisar a classificao por essa distino menor do que conceder aos %umanos um prest#gio que a nature/a %umana no est& apta a manter. *nquanto um adepto estiver encarnado estar& su"eito em algum grau )s debilidades %umanas a )s limita?es impostas pela vel%ice a pela sade f#sica. 0t$ no se ter liberado da Joda a no funcionar como consci9ncia 0ura no escapar& por completo )s limita?es %umanas da %ereditariedade e do meio ambiente7 por conseguinte no se pode ter nele a mesma confiana que se pode depositar nos verdadeiros Mestres desencarnados. 1N. 8ma parte muito importante do trabal%o dos Mestres $ a concreti/ao das id$ias abstratas concebidas pela +onsci9ncia Gogoidal. 3 Gogos cu"a meditao d& nascimento aos mundos a cu"a consci9ncia reveladora $ evoluo concebe as id$ias arquet#picas extra#das da substBncia do ,manifesto - para utili/ar uma met&fora "& que a definio $ imposs#vel. *ssas id$ias permanecem na consci9ncia c(smica do Gogos assim como na flor porque no %& solo para a sua germinao. 0 +onsci9ncia Gogoidal enquanto ser puro no pode de seu pr(prio plano fomecer o aspecto formativo necess&rio para a sua manifestao. *nsinam as tradi!es esot$ricas que os Mestres disciplinadas meditao pela sobre forma a mas divindade consci9ncias desencarnadas informes de em sua capa/es perceber atualmente so
telepaticamente essas id$ias arquet#picas na mente de @eus e compreendendo a aplicao pr&tica destas aos planos da forma e a
lin%a que esse desenvolvimento seguir& produ/ir imagens concretas em sua pr(pria consci9ncia pelos cabalistas de Fria%. 1:. *ssa $ pois a tarefa que os Mestres reali/am em sua *sfera especial a *sfera de +%esed organi/adora construtiva a edificadora no .ilar da Miseric(rdia. 3 trabal%o dos Mestres 1egros que so completamente diferentes dos 0deptos 1egros $ reali/ado na *sfera correspondente de Kebura% no .ilar da Severidade a qual ser& considerada em seu devido tempo. 3 ponto de contato entre os Mestres a os seus disc#pulos %umanos est& em Eod a Sep%ira% da Magia +erimonial conforme indica o Texto Let/ir&tico que declara que a ess9ncia de Eoda emana de Kedula% a =uarta Sep%ira%. *ssas pistas dadas nos Textos Let/r&ticos a respeito das rela!es entre as Sep%irot% individuais so muito importantes no ocultismo pr&tico. Eod portanto pode ser tomada como representante de +%oIma% a +%esed num arco inferior assim como 1et/ac% representa Fina% a Kebura%. *xplicaremos esse ponto em detal%es quando analisarmos essas Sep%irot% mas $ preciso fa/er-l%es uma breve refer9ncia para tomar intelig#vel a funo de +%esed. 1;. +%egamos a um ponto no esquema da 5rvore em que o tipo de atividade $ acess#vel ao Bmbito da consci9ncia %umana. *m nosso estudo das Sep%irot% precedentes formulamos conceitos metaf#sicos. *sses conceitos embora muito remotos da imediata aplicao ) vida da forma so extremamente importantes pois a menos que este"am na base de nosso entendimento da ci9ncia esot$rica incorreremos na superstio a utili/aremos a Magia como magos no como adeptos7 em outras palavras seremos incapa/es de transcender os limites dos planos da forma ficando alucinados a cairemos sob o dom#nio dos fantasmas evocados pela imaginao m&gica em ve/ de utili/&-la que serve para tra/er as id$ias arquet#picas abstratas ao primeiro dos planos da forma c%amado
como as contas do &baco em nossos c&lculos de c&lculos. 1<. +%esed portanto reflete-se em Eod
o que
para um
engen%eiro equivaleria a utili/ar uma r$gua comum em ve/ da r$gua atrav$s do +entro
muito instrutiva pois indica que para a consci9ncia elevar-se da forma ) fora a para a fora descer ) forma ela precisa passar pelo +entro de *quil#brio a Jedeno ao qual so atribu#dos os Mist$rios da +rucificao. 1C. H ) *sfera de +%esed que a consci9ncia exaltada do adepto se eleva em suas manifesta!es ocultas7 $ aqui que ela recebe a inspirao com que trabal%a nos planos da forma. H aqui que encontra os Mestres como influ9ncias espirituais por meio de contatos telep&ticos sem qualquer mescla de personalidade. *sse $ o modo verdadeiro a superior de entrar em contato com os Mestres contato que se efetua de mente a mente em sua pr(pria esfera de consci9ncia exaltada. =uando pela clarivid9ncia vemos os Mestres como seres vestidos cu"os tra"es indicam seu raio so eles percebidos por meio da refrao na *sfera de Lesod que $ o reino dos fantasmas e das alucina!es. .isamos um terreno muito inseguro quando encontramos $ os Mestres ) aqui. H aqui que a que forma tanto antropom(rfica conferida inspirao espiritual
desorienta os sensitivos que no conseguem elevar-se a +%esed. * $ assim que o anncio da volta ao mundo de um impulso espiritual $ interpretado como o advento de um ,nstrutor 8niversal. 11
'3. =uanto mais descemos na 5rvore at$ as *sferas mais acess#veis ) nossa compreenso mais descobrimos que os s#mbolos associados a cada Sep%ira% se tomam cada ve/ mais eloqRentes quando falam de nossa experi9ncia em ve/ de obrigar-nos a raciocionar pela analogia. '1. 0 imagem m&gica que representa +%esed $ um poderoso rei coroado sentado em seu trono7 essa posio indica que ele est& estavelmente sentado num reino em pa/ no em marc%a em seu carro para a guerra como o sugere a imagem m&gica de Kebura%. Os t#tulos adicionais de +%esed - Ma"estade 0mor - confirmam o conceito do rei ben$volo pai de seu povo7 e a locali/ao de +%esed no centro do .ilar da Miseric(rdia confirma ademais a id$ia da lei est&vel ordenada a misericordiosa que govema para o bem dos governados. 3 t#tulo do coro ang$lico associado a +%esed +%asmalim ou Fril%antes - assinala a id$ia do esplendor real de Kedula% que $ um t#tulo alternativo utili/ado freqRentemente para +%esed. 3 c%aIra c(smico atribu#do a +%esed - 2piter o grande benigno da 0strologia - confirma toda a cadeia de associa?es. ''. 1o lado microc(smico ou sub"etivo descobrimos que a virtude atribu#da a essa esfera de experi9ncia $ a da obedi9ncia. H apenas atrav$s da virtude da obedi9ncia que o su"eito pode aproveitar-se do s&bio governo de +%esed. Temos de sacrificar muito de nossa independ9ncia a do ego#smo para partil%ar das comodidades da vida social organi/ada. 1o %& escapat(ria desse sacrif#cio a dessa restrio. 0 fora da gravidade resiste-nos entre outras coisas. 0 liberdade poderia ser definida como o direito de escol%er o pr(prio mestre pois $ preciso ter um guia em toda a vida associativa respeit&vel caso contr&rio reinar& o caos. 8ma autoridade efetiva a inspirada eis o que clama em coro o mundo atual a pa#s ap(s pa#s est& buscando a descobrindo o guia que mais se aproxime de seu
ideal nacional a todos marc%am como um s( %omem atr&s desse guia. 3 nico rem$dio para a enfermidade mundial $ a influ9ncia benigna organi/adora a ordenante de 2piter7 quando isso ocorrer as na!es recobraro seu equil#brio a sua sade f#sica. '-. ,nversamente os v#cios atribu#dos a +%esed - fanatismo %ipocrisia a tirania - so todos v#cios sociais. 3 fanatismo recusa-se a mover-se com os tempos ou encarar outro ponto de vista - ambos v#cios fatais nas rela!es raciais. 0 %ipocrisia implica que no nos entregamos de todo corao ) vida social mas como 0nanias guardamos o nosso quin%o. 0 gula exp!e-nos ) tentao de tomar mais do que nos cabe na partil%a dos bens comuns e $ apenas outro nome para ego#smo. * a tirania $ esse use err!neo da autoridade que surge quando a nature/a se manc%a de crueldade a vaidade. '4. 0 correspond9ncia no microcosmo estabelece-se com o brao esquerdo o que indica um modo menos dinBmico de funcionamento de poder do que o da mo direita que levanta a espada na imagem m&gica de Kebura%. 0 mo esquerda segura o orbe que significa a pr(pria Terra a mostra que tudo est& em segurana na mo firme do governante. +%esed de fato denota antes a firme/a do que a fora da energia din&mica. 'N. 3 nmero m#stico de +%esed $ o quatro a este $ amide representado como uma figura quadril&tera ou tetraedro. 8m talism de 2piter $ sempre deposto sobre tal figura. Outro s#mbolo de +%esed $ a figura s(lida tal como a entende a geometria. +ompreenderemos a ra/o desse simbolismo se considerarmos as figuras geom$tricas atribu#das )s Sep%irot% que "& estudamos. 3 ponto $ atribu#do a Set%er7 a lin%a a +%oIma%7 o plano bidimensional a Fina%7 conseqRentemente o s(lido tridimensional conceme naturalmente a +%esed.
':. Mas essas rela!es significam muito mais coisas do que unga mera s$rie de s#mbolos. 3 s(lido representa essencialmente a manifestao tal como o concebe a nossa consci9ncia tridimensional. 1o podemos conceber uma exist9ncia unidimensional ou bidimensional salvo na matem&tica ou simbolicamente. +%esed como "& observamos $ a primeira das Sep%irot% manifestas7 por conseguinte $ muito natural que o s#mbolo da figura s(lida integre o resto de seu simbolismo. 0 figura s(lida utili/ada para simboli/ar +%esed $ normalmente a pirBmide que $ uma figura de quatro lados constitu#da de tr9s faces a uma base +%esed. ';. *xistem muitas outras formas de cru/ que representam simbolicamente os Mist$rios al$m da cru/ do +alv&rio no Mist$rio +risto a cada uma delas representa modos diferentes de funcionamento do poder espiritual tal como as diferentes formas dos 1omes Sagrados de @eus. 0 forma da cru/ associada a +%esed $ a cru/ de braos iguais equil#brio '<.3 orbe que simboli/a os quatro elementos em a implica o governo da nature/a por uma influ9ncia o basto o cetro e o ca"ado que so os s#mbolos de modo que no expressando assim a qualidade numerol(gica de
sinteti/adora que confere %armonia equilibrada a todas as coisas. atribu#dos a essa Sep%ira% expressam perfeitamente os diferentes aspectos do poder real ben$volo de +%esed precisamos nos deter em seu estudo. 'C. 0s quatro cartas do Tar? atribu#da a +%esed quando se manipula o baral%o para a adivin%ao expressam a id$ia que rege a correspond9ncia. 3 =uatro de .aus simboli/a a Obra .erfeita representando assim admiravelmente a reali/ao do rei no tempo de pa/ em seu reino bem-governado. 3 =uatro de +opas c%ama-se Sen%or do .ra/er a relaciona-se com o t#tulo de *splendor atribu#do a
+%esed a com o fulgor de seu coro ang$lico. 3 =uatro de *spadas indica o Jepouso ap(s a luta .oder Terrestre esclarecimentos. -3. @eixamos para o fim deste estudo a an&lise do Texto Let/ir&tico para evitar que a apresentao ordenada do simbolismo de +%esed se quebrasse. 0l$m disso esse texto cont$m tantos significados que podemos compreend9-los mel%or quando estamos mais bem "& foi equipados com o simbolismo que l%e corresponde. Muito do que se .relaciona ao ensinamento contido nesse texto estudado quando o examinamos em pois relao precedentes. 1o nos repetiremos contudo )s Sep%irot% a concorda perfeitamente com o significado do monarca sentado. 3 =uatro de Ouros $ o Sen%or do um simbolismo t&o claro que no necessita
contentando-nos em
remeter o estudante )quelas p&ginas em que os assuntos so estudados em detal%e evitanto assim repeti!es desnecess&rias repeti!es ali&s que so quase inevit&veis no estudo da drvore da 6ida em que os diferentes s#mbolos representam o mesmo poder em diferentes n#veis de manifestao ou sob diferentes aspectos. -1. D3 =uarto +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia +oesiva.D .odemos compreender claramente o sentido dessas palavras se consideramos +%esed atrav$s do s#mbolo do rei sentado em seu trono organi/ando os recursos e prosperidade do reino a esforando-se para que todas as coisas se equilibrem para o bem comum. -'.3 Texto Let/ir&tico o c%ama tamb$m de ,ntelig9ncia Jeceptiva e isso se refere ao s#mbolo do brao esquerdo que $ atribu#do a essa Sep%ira% no microcosmo. --. +%esed Dcont$m todos os .oderes Sagrados dele emanando as virtudes espirituais com as suas ess9ncias mais requintadasD. 3
ensinamento impl#cito nessa sentena "& foi elucidado na exegese anterior do conceito das id$ias arquet#picas. -4. DTais poderes emanam uns dos outros por virtude da *manao .rimordial a +oroa Mais *levada Set%er.D *sses conceitos "& foram abordados a prop(sito da Segunda Sep%ira% O,O. K*F8J0E 0 =8,1T0 S*.E,J0E T#tulo> Kebura% Mora Severidade. T*m %ebraico ;;#1s1 > Kimel Fet% 6au Jes% E$.U ,magem M&gica> 8m poderoso guerreiro em seu carro. Gocali/ao na 5rvore> 1o centro do flar da Severidade. Texto Let/ir&tico> 3 =uinto +amin%o c%ama-se ,nteligencia Jadical porque se assemel%a ) 8nidade unindo-se a Fina%. *nteildimento que emana das profundidades primordiais de +%oIma% Sabedoria. T#tulos +onferidos a Kebura%> @in T"ustiaU7 .ac%ad TmedoU. 1ome @ivino> *lo%im Kebor. 0rcan"o> S%amael. +oro 0ng$lico> Serap%im Serpentes de Mogo. +%aIra +(smico> Madim Marte. *xperi9ncia *spiritual> 6iso do poder. 6irtude> *nergia coragem. 6#cio> +rueldade destruio. +orrespond9ncia no Microcosmo> 3 brao direito. Simbolos> 3 pent&gono. 0 Josa de Tudor de +inco .$talas. 0 espada. 0 lana. 3 aoite. 0 corrente. +artas do Tar?> Os quatro cincos> +inco de .aus> luta7 +inco de +opas> perda no pra/er7 +1nco de *spadas>derrota7 +inco de Ouros> conflito terrestre. +or em 0t/ilut% > Garan"a. +or em Fria%> 6ermel%o-escarlate. +orem Let/ira%>*scarlate-bril%ante. +or em 0ssia% > 6ermel%o salpicado de negro. , 1. 8m dos aspectos menos compreendidos da filosofia crist $ o problema do mal7 a um dos assuntos menos abordados na $tica crist +%oIma% quando estudamos o transbordamento da fora de *sfera a *sfera.
$ o problema da fora ou severidade em oposio ) miseric(rdia e ) doura. +onseqRentemente Kebura% a =uinta Sep%ira% cu"os t#tulos adicionais so @in TlustiaU a .ac%ad TMedoU $ a Sep%ira% menos compreendida de todas as *sferas sendo portanto uma das mais importantes. Se a doutrina cabal#stica no afirmasse explicitamente que todas as @e/ Sep%irot% so sagradas muitos estariam inclinados a considerar Kebura% como o aspecto mal$fico da 5rvore da 6ida. * de fato o planeta Marte cu"a *sfera $ o c%aIra c(smico de Kebura% $ c%amado na 0strologia de mal$fico. '. +ontudo aqueles que foram instru#dos al$m da rude iluso de uma filosofia enganosa sabem que Kebura% de maneira alguma $ o ,nimigo ou 0dvers&rio descrito nas *scrituras mas sim o rei em seu carro que marc%a para a guerra cu"o poderoso brao direito protege o seu povo com a espada da legalidade a assegura que a "ustia ser& feita. +%esed o rei sentado em seu trono o pai de seu povo em tempos de pa/ pode conquistar nosso amor7 mas $ Kebura% o rei em seu carro a camin%o da guerra que merece nosso respeito. 2amais se fe/ suficiente "ustia ao papel exercido pelo sentimento de respeito na emoo do amor. Temos uma esp$cie de amor pela pessoa que pode nos inspirar o temor de @eus apresentando-se a ocasio que $ de uma qualidade muito diferente7 ele $ muito mais est&vel a permanente e curiosamente muito mais satisfat(rio emocionalmente do que o amor no qual no existe nen%um qu9 de temor. H Kebura% que fornece o elemento de temor de medo do Sen%or que $ o in#cio da Sabedoria a de um respeito saud&vel geral que nos a"uda a enfrentar o +amin%o dif#cil a estreito a evoca a nossa mel%or nature/a porque sabemos que nossos pecados sero postos ) lu/. -. *sse $ um fato ao qual a $tica crist tal como $ popularmente compreendida no d& bastante importBncia7 e como o tom geral da sociedade crist se inclina contra a =uinta Sep%ira% sagrada ser&
necess&rio considerar em detal%es o lugar que essa esfera ocupa na 5rvore e o papel que exerce tanto na vida espiritual como na social pois ela $ malcompreendida e essa aus9ncia de compreenso do fator Kebura% $ a causa de muitas de nossas dificuldades na vida moderna. 4. Kebura% ocupa a posio central do .ilar da Severidade7 representa por conseguinte o aspecto catab(lico ou destrutivo da fora. 3 catabolismo conv$m recordar $ aquele aspecto do metabolismo ou do processo vital que se relaciona com a liberao da fora na atividade. 2& se disse que o Fem $ o que $ construtivo a edificador e o Mal $ o que $ destrutivo a demolidor. .odemos ver quo falsa $ essa filosofia se tentamos classificar de acordo com esse princ#pio um cBncer a um desinfetante. 1o ensinamento mais profundo a mais filos(fico dos Mist$rios recon%ecemos que o Fem e o Mal no so coisas em si mas estados. 3 Mal $ simplesmente uma fora que no est& sem lugar7 se deslocada no tempo fora de sua $poca est& tBo longe de sua meta que se toma intil. @eslocada no espao se se manifesta no lugar errado como por exemplo uma brasa no tapete da lareira ou a &gua do ban%eiro no forro da sala de estar. Se deslocada quanto )s propor?es um excesso de amor por exemplo nos toma tolos a sentimentais7 "& uma falta de amor nos toma cru$is a destrutivos. H em tais coisas que reside o Mal no num dem?nio pessoal que age como um advers&rio. S. Kebura% o @estruidor o Sen%or do Medo a da Severidade $ portanto to necess&rio ao equili!rio da 5rvore como +%esed o Sen%or do 0mor a 1et/ac% a Sen%ora da Fele/a. Kebura% $ o +irurgio +elestial7 $ o cavaleiro de armadura bril%ante o matador de drag?es7 belo como um noivo em sua fora para a don/ela ansiosa embora sem dvida o drago preferisse um pouco mais de amor.
:. 0s inicia?es dos mal$ficos Saturno Marte e a enganosa Lesod lunar s&o to necess&rias ) evoluo a ao desenvolvimento equilibrado da alma como o so os Mist$rios da +rucificao atribu#dos a Tip%aret%. H o ponto de vista unilateral do +ristianismo que causa sua debilidade sendo ele respons&vel por tudo que $ patol(gico a mals&o tanto em nossas vidas privadas como em nossa vida social. Mas no devemos esquecer igualmente que o +ristiamsmo c%egou como um rem$dio para o mundo pago que estava moribundo por causa de suas pr(prias toxinas. Temos necessidade daquilo que o +ristianismo tem para dar7 mas tamb$m infeli/mente temos de ter em conta o que l%e falta. +onsideremos agora a influ9ncia adstritiva a corretiva de Kebura%. ;. 0 energia dinBmica $ to necess&ria ao bem-estar da sociedade quanto a doura a caridade e a paci9ncia. 1o devemos esquecer que a dieta eliminat(ria que restaura a sade na doena produ/ a doena na sade. 2amais dever#amos exaltar as qualidades que so necess&rias para compensar um excesso de fora como fins em si a como meios de salvao. +aridade em excesso $ obra de um louco7 paci9ncia em excesso $ o sinete de um covarde. 1ecessitamos de um equil#brio "usto a s&bio que contribui para a felicidade a sad$ e a franca compreenso de que sacrif#cios so necess&rios para obt9-las. 1o podemos comer o bolo a conserv&-lo se"a na esfera espiritual ou em qualquer outra. <. Kebura% $ o sacerdote sacrificial dos Mist$rios. 3 sacrif#cio no significa oferecer algo que nos $ caro porque um @eus ciumento no suporta interesses rivais em Seus devotos a se rego/i"a com o nosso sofrimento. Significa a escol%a deliberada a vigilante de um bem maior de prefer9ncia a um bem menor assim como o atleta prefere a fadiga do exerc#cio ) facilidade da preguia que o p!e fora de
condi?es. 3 carvo queimado numa fornal%a $ sacrificado ao deus do poder do vapor. 3 sacrif#cio $ realmente a transmutao da fora7 a energia latente no carvo oferecida no altar sacrifical da fornal%a $ transmutada na energia dinmica do vapor por meio da maquinaria apropriada. C. *xiste uma maquinaria psicol(gica a c(smica de que podemos dispor a que se relaciona a todo ato de sacrif#cio que converte este ato em energia espiritual7 a essa energia espiritual pode ser apiicada a outros mecanismos reaparecendo nos planos da forma como um tipo inteiramente diferente de fora do que aquela com que comeou. 13. .or exemplo um %omem pode sacrificar as emo!es em favor de sua carreira7 ou uma mul%er pode sacrificar a carreira )s suas emo?es. Se o ato $ puro a sem arrependimentos uma imensa quantidade de energia ps#quica $ liberada para a utili/aBo no canal escol%ido. Mas se o dese"o inferior $ simplesmente expresso inibida a negada a no realmente deposto no altar do sacrif#cio como uma deliberada a livre oferenda a v#tima infortunada fe/ a pior escol%a. H aqui que precisamos de Kebura% para nos tornarmos como o sacerdote que arranca o sacrif#cio de nossas mos mesmo que se"a o nosso primog9nito e o oferece a @eus com um golpe r&pido puro e m`sericordioso. .ois Kebura% no microcosmo %omem autopiedade. 11. =ue falta nos fa/em-as virtudes espartanas de Kebura% nesta $poca de sentimentalismos a neurosesl =uantas quedas no poder#amos evitar se esse +irurgio +elestial pudesse executar o corte limpo que tem c%ance de curar evitando assim o compromisso fatal e a irresoluo doentia ameaada de gangrenal que $ como uma ferida aberta a que $ a alma do $ a coragem a resoluo que nos liberta da n(doa da
1'. 0l$m disso se no %ouvesse uma mo forte a servio do Fem no mundo o Mal se multiplicaria. Se no $ bom apagar um tio quando este ainda arde $ igualmente mau deixar a cin/a acumular-se evitando a utili/ao do atiador. E& um momento em que a paci9ncia se toma fraque/a desperdiando o tempo do mel%or %omem a em que a miseric(rdia se toma uma loucura a exp!e o inocente ao perigo. 0 pol#tica da no-resist9ncia ao Mal s( pode ser seguida satisfatoriamente numa sociedade bem vigiada7 ela "amais foi tentada com sucesso sob condi?es-limites. .ois a nature/a de dentes a garras vermel%as exibe as cores de Kebura% ao passo que a civili/ao compensadora pertence a +%esed Miseric(rdia que modifica a fora irrestrita e a destrutividade excessiva de tudo que est& na fase Kebura% de seu desenvolvimento. Mas igualmente devemos lembrar que a civili/ao repousa na nature/a como um edif#cio repousa sobre suas funda!es onde est& oculto o esgoto to necess&rio ) sade. 1-. Onde quer que %a"a algo que ten%a sobrevivido ) sua utilidade Kebura% deve brandir a sua faca de poder7 onde quer que %a"a ego#smo este deve ser traspassado pela ponta da lana de Kebura%7 onde quer que exista viol9ncia contra a fraque/a ou o use impiedoso da fora $ a espada de Kebura% no o orbe de +%esed que $ o neutrali/ador mais efica/7 onde quer que %a"a preguia a desonestidade o flagelo sagrado de Kebura% $ necess&rio7 a onde %a"a uma remoo das estacas colocadas para proteger-nos de nosso vi/in%o $ a cadeia de Kebura% que deve intervir. 14. *ssas coisas so to necess&rias ) sade da sociedade a do indiv#duo como o amor fratemo7 mas so muito raras em nossa $poca sentimental que as utili/a medicinalmente a no vingativamente. 0quele que grita D0ltoD ao agressor a DSaiamD )queles que l%e
bloqueiam o camin%o esse age como um sacerdote na *sfera da =uinta Sep%ira% Sagrada. 11 1N. Se observarmos a vida estabilidade constataremos que o ritmo no a
manifesta alcana $ a estabilidade de um %omem sobre uma bicicleta que se equilibra entre duas quedas opostas7 ele pode cair para a direita ou para a esquerda a manter o equili?rio por meio de seu impulso. 1:. 1a vida dos indiv#duos transa&o no desenvolvimento de qualquer no tom de qualquer mente grupal disciplinada ou
altamente organi/ada vemos a constante altemBncia das influ9ncias de Kebura% a Kedula% num balano r#tmico de um lado a outro. Todo aquele que $ respons&vel pelo disciplinarrmento de um grupo organi/ado sabe con%ecer a constante necessidade de apertar a afrouxar as r$deas7 de estimular a refrear. E& uma sensao da necessidade de soltar a lin%a quando o grupo transborda com um impulso de interesse a entusiasmo seguido pela necessidade de tomar a folga quando o impulso se perde. Se no se pega a folga com mo firme o grupo mete-se nos laos a toma-se insubordinado. O s&bio manipulador dos %omens sabe qando a reao se dissipou a c%ega o momento de estalar o l&tego de Kebura% sobre os cavalos a fa/$-los saltar no varal novamente quando o novo impulso din&mico se avoluma7 mas ele sabe tamb$m que no deve estal&-to muito cedo quando os cavalos esto tendo um descanso ou quando um dos mais inquietos tem uma perna enroscada.
1;. 1a vida nacional especialmente podemos nos dar conta dos ritmos altemantes de Kebura% a Kedula%. 0rrisco-me a profeti/ar que a nao inglesa est& saindo de uma fase Kedula% a entrando numa fase Kebura%. *m todas as partes vemos que a miseric(rdia superestimada pelas imperfei?es da nature/a %umana est& sendo abolida em favor de uma severidade que restaurar& o equil#brio da "ustia imparcial a impedir& que o mal se multiplique. O trabal%o da pol#cia est& sendo reorgani/ado7 os "u#/es esto dando sentenas mais severas7 a reforma penal experimentou um recuo7 o %umanitarismo no ter& a ltima palavra. 0 alma grupal da raa est& entrando na fase Kebura% a perdeu a paci9ncia com as suas unidades imperfeitas. 1<. 1o pr(ximo ciclo a tend$ncia ser& descartar o incapa/ a concentrar-se no esforo de condu/ir o %&bil ao seu desenvolvimento mais elevado. Kebura% ser& o parceiro mais vel%o a toda atenuao da severidade que Kedula% prop!e ter& de passar pelo escrut#nio da "ustia imparcial. *ssa $ uma reforma muito necess&ria pois no fim de uma fase os extremos tendem a desenvolver-se e o %umanitarismo de Kedula% toma-se abusivo a rid#culo as realidades. 1C. =uando uma nova fase se inicia numa escala de mente grupal $ nos menos iluminados nos de mente estreita que sua influ9ncia $ mais forte7 os cultos tendem a manter-se longe dos extremos. .odemos constat&-to analisando a lin%a adotada pelos v&rios tipos de "ornalismo. O "ornalismo popular clama pela livre utili/ao do c%icote como uma punio para o crime7 pelo repdio das d#vidas a pactos intemacionais7 em suma pelos golpes germs com a espada de Kebura%. *m todas as partes cresce a tend9ncia de no sofrer a estupide/ de ningu$m - tend9ncia que toma as negocia!es e seus
extremamente dif#cies pois Kebura% $ um p$ssimo negociante a sua nica contribuio ) discusso $ a do soldado grego que tomou a espada a cortou o n(. '3. Ora o iniciado sabendo que as fases se sucedem na altem&ncia r#tmica no toma qualquer fase muito seriamente nem pensa que est& vivendo no fim do mundo ou no do mil$nio. *le sabe que a vida seguir& seu curso iniciando um corretivo valioso a necess&rio a concluindo pelos extremos7 mas desde que %a"a viso suficiente entre os iluminados de uma raa as pessoas no perecero pois o pr(prio fato de c%egar-se aos extremos indica o fim da inclinao e o p9ndulo reverter& normalmente o seu movimento e comear& a voltar em direo ao centro da estabilidade. H apenas quando o povo perde completamente a viso que o p9ndulo se desequilibra a se autodestr(i. Moi esse o caso de Joma de +artago e mais recentemente da Jssia. Mas mesmo quando a organi/ao social se quebra e o p9ndulo se perde no espao o princ#pio do ritmo $ inerente em toda a exist9ncia manifests a se restabelece de imediato quando qualquer esp$cie de organi/ao se forma depois do naufr&gio. '1. 0 grande fragilidade do +ristianismo reside no fato de que ele ignora o ritmo. *le equilibra @eus com o @em?nio em ve/ de 6is%nu com Siva. Seus dualismos so antag?nicos em lugar de equilibrantes e por conseguinte "amais podem resultar no tr9s funcional no qual o poder est& em equil#brio. Seu @eus $ o mesmo de ontem %o"e a aman% a no progride com a cria&o mss entrega-se em um nico espao criativo repousando depois s(bre seus louros. 0 experi9ncia %umans total o con%ecimento %umano total $ contra a verdade dessa concepo.
'1. 3 conceito cristo sendo est&tico a no-dinBmico no pode entender que quando uma coisa $ boa seu oposto no $ necessariamente mau. *le no tem nen%um sentido de proporo porque no compreende o princ#pio do equil#brio no espao a do ritmo no tempo. +onseqRentemente para o ideal cristo a parte $ sempre maior do que o todo. 0 cordura a miseric(rdia e o amor constituem o ideal do car&ter cristo e como assinala com ra/o 1iet/sc%e essas so as virtudes do escravo. @ever#amos ter lugar em nosso ideal para as virtudes do governante a do l#der - coragem energia "ustia a integridade. 3 +ristianismo nada tem a di/er-nos sobre as virtudes dinBmicas7 conseqRentemente aqueles que empreendem o trabal%o do mundo no podem seguir o ideal cristo por causa de suas limita!es a de sua inaplicabilidade aos problemas que l%e di/em respeito. *les no podem medir o certo e o errado por nen%um padro salvo o seu pr(prio auto-respeito. 3 resultado $ o espet&culo rid#culo de uma civili/ao dedicada a um ideal unilateral a forada a manter seus ideais a sua %onra em compartimentos separados. '-. .recisamos tanto do realismo de Kebura% para equilibrar o idealismo de Kedula% quanto precisamos da "ustia para temperas a miseric(rdia. 0 experi9ncia na educao das crianas nos ensina que a criana que nunca $ contrariada $ uma criana estragada7 que o "ovem carente da espora da competio pode tomar-se um "ovem negligente pois so muito poucos os que trabal%am por amor ao trabal%o. Ocorre o mesmo com as na!es. O monop(lio na falta da espora da competio sempre se revelou inefica/7 as profiss!es no-competitivas sofrem sempre de obesidade intelectual.
'4. Kebura% $ o elemento dinBmico da vida que incita a vencer os obst&culos. 3 car&ter a que faltam os aspectos marcianos nunca far& nada na vida. 0queles que dependem de um arrimo de fam#lia noKebura% sabem que o amor no $ uma completa soluo para os problemas da vida. @evemos aprender a amar o guerreiro armado de espada assim como o 0mor @ivino que nos d& o copo de &gua a nos di/ D6inde a mim os que esto cansados a carregadosD. 'N. =uando aprendermos a bei"ar a vara a compreendermos o valor das experi9ncias constritivas receberemos a primeira das inicia!es de Kebura%7 e quando aprendermos a perder nossas vidas a fim de salv&-las teremos a segunda. E& um certo tipo de coragem que no teme a dissoluo pois ela sabe que todos os princ#pios espirituais so indestrut#veis e na medida em que os arqu$tipos persistem tudo pode ser reconstru#do. Kebura% s( $ destrutivo para aquilo que $ temporal7 $ o servo daquilo que $ eterno pois quando por meio da atividade &cida de Kebura% tudo que $ impermanente desaparecer as realidades eternas a incorp(reas bril%aro em toda a sua gl(ria deixando ver todos os seus detal%es. ':. Kebura% $ o mel%or amigo que podemos ter se somos %onestos. 0 sinceridade no precisa temer suas atividades7 na verdade ela $ a mel%or proteo que podemos ter contra a insinceridade do pr(ximo pois nada %& mel%or do que a influ9ncia de Kebura% para desmascarar tanto pessoas como pontos de vista. ';. Kebura% a Kedula% precisam trabal%ar "untas7 "amais uma sem a outra. @evemos adorar o @eus das Fatal%as assim como o @eus do 0mor para que o elemento combativo no universo renda %omenagens ao Sen%or nnico ao *u Sou 0quele =ue H. 1o se deve maldi/er a espada como um instrumento do @em?nio mss abeno&-la a consagr&-la para que "amais possa ser empun%ada numa causa in"usta. 2amais deveremos p?-la de lado devido a um pacificismo
impratic&vel mss brandi-la a servio de @eus de modo que emitida a ordem para que no se sofra mais a coisa m& o poderoso S%amael o 0rcan"o de Kebura% possa condu/ir os Serafins ) batal%a no numa raiva destrutiva mss s(bria a impessoalmente a servio de @eus no intuito de esclarecer o Mal a fa/er o Fem prevalecer. lu '<. 2& falamos tanto a respeito da nature/a de Kebura% que no nos resta muita coisa a di/er sobre as suas atribui!es. 'C.3 Texto Let/ir&tico nos di/ que o =uinto +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia Jadical porque se assemel%a ) 8nidade. Ora a 8nidade $ apenas um dos t#tulos atribu#dos a Set%er7 por conseguinte podemos di/er que Kebura% $ correlata de Set%er num arco inferior. E& v&rias Sep%irot% que so assim referidas na Sep%er Let/ira% a essas refer9ncias so muito importantes quando se procura penetrar-l%es a nature/a. 0firma-se que +%oIma% $ o *splendor da 8nidade a seu igual a que as ra#/es de Fina% esto em 0m$m que $ tamb$m um t#tulo de Set%er. -3. Kebura% $ uma Sep%ira% altamente dinBmica a sua energia transbordando no mundo da forma a vitali/ando-o estabelece uma analogia estreita com a fora transbordante de Set%er que $ a base de toda manifestao. -1.3 Texto Let/ir&tico afirma tamb$m que Kebura% se une a Fina% o *ntendimento. =uando lembramos que na 0strologia Saturno o c%aIra c(sniico de Fina% a Marte o c%aIra c(smico de Kebura% c%amam-se os Mal$ficos Ma"or a Menor vemos que deve %aver mais do que uma relao superficial entre os dois. -'. Fina% $ a causa da morte porque $ o dador de forma ) fora primordial tomando-a desse modo est&tica7 Kebura% c%ama-se @estruidor porque a #gnea fora de Marte quebra as formas a as
destr(i. 6emos
assim
perpetuamente todas as formas com a sua energia desagregadora. --. Mas devemos perceber igualmente que $ apenas quando a influ9ncia protetora a preservativa de +%esed est& ausente que as influ9ncias destrutivas de Kebura% s&o capa/es de operar sobre as formas edificadas por Fina% pois o +amin%o das *mana!es entre Fina% a Kebura% passa por +%esed. Kebura% $ o corretivo essencial de Fina% sem o qual Fina% prenderia toda a criao na rigide/. Fina% por sua ve/ como assinala o Texto Let/ir&tico emana das profunde/as primordiais de +%oIma% a Sabedoria. 6emos assim que existe um aspecto dinBmico mesmo em Fina%. 1en%uma Sep%ira% confina-se exclusivamente a um nico tipo de fora pois cada Sep%ira% emana de uma *sfera do tipo oposto de polaridade a por sua ve/ emana uma Sep%ira% de polaridade oposta. 3 que realmente temos no JelBmpago Fril%ante so fases sucessivas no desenvolvimento de uma nica fora7 e como estas emanam sucessivamente no se superpondo umas )s outras elas permanecem como planos de manifestao a tipos de organi/ao. -4. *ssas fases a planos sucessivos de manifestao podem ser comparados )s sucessivas fases de um rio. *ste comea como uma corrente montan%osa7 depois toma-se um pl&cido ribeiro entre os prados7 e finalmente o grande camin%o de &gua entre as docas por onde passam os navios. Os diferentes trec%os do rio permanecem constantes7 o tipo de &gua em cada um $ constante7 claro a bril%ante nos trec%os superiores c%eia de aluvi!es entre os ribeiros dos prados su"a a enegrecida abaixo das docas. Mas ao mesmo tempo a &gua em si no $ constante pois ela no fica estagnada em qualquer
ponto estando em comunicao ininterrupta7 as &guas DemanamD umas das outras para utili/ar a linguagem da +abala. Mas a &gua transforma sua nature/a enquanto progride pois algo se acrescenta a ela pelas experi9ncias por que passa7 solo de aluvio dos ribeiros dos prados7 a su"eira da cidade nas docas. -N. @a mesma maneira a emanao primordial de Set%er modifica-se em cada trec%o sep%ir(tico do rio c(smico7 os trec%os ou *sferas sep%ir(ticas permanecem constantes7 as emana!es fluem sofrendo modifica!es em cada esfera. -:. Os t#tulos atribu#dos a Kebura% tais como Mora 2ustia Severidade a Medo falam por si mesmos a indicam os aspectos duais dessa Sep%ira%. 0 medida que descemos na 5rvore em direo aos planos da forma vemos mais a mais claramente que toda Sep%ira% $ dupla a que seu excesso tende ) fora desequilibrada. -;. 0 imagem m&gica de um guerreiro poderoso em seu carro coroado a armado indica a nature/a dinBmica da fora Kebura%. 3 c%aIra c(smico do #gneo Marte expressa ainda mais claramente a mesma id$ia. -<. 0 experi9ncia espiritual evocada pela iniciao na *sfera de Kebura% $ a viso do poder. H apenas quando um %omem a recebe que se toma um 0deptus Ma"or. 0 manipulao correta do poder $ um dos maiores testes que podem ser impostos a qualquer ser %umano. 0t$ esse ponto de seu .rogresso nos graus o iniciado aprende as li!es da disciplina controle a estabilidade7 ele adquire de fato o que 1iet/sc%e c%ama de moralidade do escravo - uma disciplina muito necess&ria para a nature/a %umana impenitente to orgul%osa de seu pr(prio conceito. +om o grau de 0deptus Ma"or con. tudo ele deve adquirir as virtudes do super-%omem a aprender a utili/ar o poder em ve/ de submeter-se a ele. Mas mesmo assim ele no $ a
lei
devendo seguir-l%e os
prop(sitos a no servir aos seus. *mbora no mais respons&vel perante seus colegas ele $ ainda respons&vel perante o +riador do c$u a da terra a dever& render-l%e conta de sua administrao. -C. +abe-l%e uma grande liberdade7 mas tamb$m um grande esforo. *le pode pronunciar a palavra de poder que desencadeia o vento mas deve estar preparado para cavalgar o turbil%o decorrente. *is um aspecto que o mago amador nem sempre compreende. 43. 0 energia e a coragem se tomam excessivas explicativas. 41. Os s#mbolos atribu#dos a Marte-Kebura% precisam de algum esclarecimento contudo pois seu significado nem sempre transparece ) primeira vista. 4'. 0s figuras planas com um nmero vari&vel de lados so atribu#das aos diferentes planetas e na magia cerimonial ou talism&nica so utili/adas como o esquema de qualquer forma associada a uma fora planet&ria. 0 Saturno o mais antigo planeta o primeiro a desenvolver-se no tempo evolutivo atribui-se a figura bidimensional mais simples o triBngulo. 0 estabilidade equilibrada de +%esed tem a figura de quatro lados o quadrado. * ) terceira Sep%ira% planet&ria Marte atribui-se uma figura de cinco lados e o cinco $ considerado no sistema cabal#stico como o nmero de Marte. +onseqRentemente o .ent&gono a figura de cinco lados $ o s#mbolo de Marte e todo altar a Marte dever& ser pentagonal ou de cinco lados assim como todo talism. 0 Josa Tudor de cinco p$talas que $ outro s#mbolo de Marte requer mais explica!es mas quando lembramos a #ntima associao entre Marte a 69nus na mitologia a que a rosa $ a flor de que so as virtudes de Marte e a crueldade e a destruio que so seus v#cios quando tais qualidades dispensam coment&rios pois so auto-
69nus temos uma c%ave do significado simb(lico correspondente. 0s lin%as de fora que cru/am a 5rvore vo de Kebura%-Marte a 1et/ac%-69nus atrav$s de Tip%aret% o Gugar do Jedentor o centro do equili?rio da mesma maneira que +%esed e Eod se vinculam como se indica claramente no Texto Let/ir&tico que di/ que Eod tem sua rai/ nos locais ocultos de Kedula% a quarta Sep%ira%. 4-. +ompreendendo portanto a #ntima relao entre os pares diagonais que formam os quadrantes-do quadrado central da 5rvore entendemos o relacionamento indicado pela forma da rosa com suas cinco p$talas. 44. 0 espada a lana o aoite e a corrente so armas to caracter#sticas de Marte que dispensam qualquer coment&rio. 4N. Os quatro cincos do baral%o do Tart so cartas mal$ficas cada uma de acordo com o seu tipo. @e fato todo o naipe de espadas que est& sob o govemo de-Marte representa a litigiosidade pois seus mel%ores aspectos so D@escanso da lutaD a DSucesso ap(s a batal%aD e quando uma carta de *spadas $ associada a uma Sep%ira% cu"o c%aIra c(smico $ um dos mal$ficos astrol(gicos o resultado $ desastroso a descobrimos os Sen%ores da @errota a da Ju#na nesse naipe. 4:. 1ossa %abilidade para receber a iniciao de Kebura% depende de nossa disposio para com as foras marcianas em nossas pr(prias nature/as. 4;. Kebura% $ a mais din&mica a violenta de todas as Sep%irot% mas $ tamb$m a mais altamente disciplinada. 1a verdade a disciplina militar regida pelo deus da Kuerra $ um sin?nimo da mais rigorosa esp$cie de controle que pode ser imposto sobre os seres %umanos. 0 disciplina de Kebura% precisa adequar-se exatamente a essa energia7 a s( podemos determin&-la pelo grau de autodisciplina a estabilidade que atingimos
em outras palavras os freios de um carro devem ter uma relao direta com a pot9ncia do motor se queremos dirigir a salvo na estrada. H essa tremenda disciplina de Kebura% que $ um dos pontos de teste dos Mist$rios. *mpregamos a expresso Ddisciplina de ferroD a ferro $ o metal de Marte. 4<. 3 iniciado de Kebura% $ uma pessoa muito dinBmica a severa mas $ tamb$m uma pessoa muito controlada. Suas virtudes caracter#sticas so a calma e a paci9ncia sob a provocao. 1o campo esportivo que $ o aspecto ldico do deus da Kuerra sabe-se que a perda da paci$ncia implica a derrota. Todo boxeador sabe que se a c(lera se apoderar dele instigando-o a lutar em ve/ de boxear as vantagens estaro contra ele. 3 iniciado de Marte $ essencialmente o Kuerreiro Meli/ o iniciado que passou pelo grau de Tip%aret% e conquistou o equil#brio. 4C. *le luta sem mal#cia7 perdoa o fraco e o ferido7 no combate para destruir a lei mas para que ela se"a corretamente respeitada. H o restaurador do equil#brio e como tal $ sempre o defensor dos fracos a dos oprimidos. 1unca $ um deus que se encontra do lado dos grandes ex$rcitos embora diga> D+om os obstinados mostro-me obstinado.D *le agarra o gigante de duas cabeas das =lip%ot% T%aumiel as @uas Moras Oponentes bate-l%es as cabeas a di/> DMaldio para as tuas casasl Mica na pa/ de @eus ou te arrepender&slD N3. =uando uma alma est& naquele est&gio de desenvolvimento em que o nico camin%o pelo qual se pode desenvolver $ o da experi$ncia Kebura% no o desaponta a cuida para que ela encontre o que est& procurando. Kebura% $ o Krande ,niciador dos presunosos. OO. T,.E0J*TE 0 S*OT0 S*.E,J0E
T#tulo> Tip%aret% Fele/a. T*m %ebraico n-i1@n > Tau .$ 0lep% Jes% Tau.U ,magem Qica> 8m rei ma"estoso. 8ma criana. 8m deus sacrificado. Gocali/ao na 5rvore> 1o centro do .ilar do *quili#brio. Texto Let/ir&tico> O Sexto +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia Mediadora pois nele se multiplicam os influxos das emana!es fluindo essas influ9ncias para todos os reservat(rios das b9nos com que se unem. T#tulos conferidos a Tip%aret%> \oar 0npin o Josto Menor. MeleI% o Jei. 0do. O Mil%o. O Eomem. 1ome@ivino> Tetragrammaton 0loa% 6a @aat%. 0rcan"o> Jafael. +oro 0ng$lico > Malac%im mensageiros. +%aIra +(smico> S%emes% o Sol. *xperi9ncia *spiritual> 6iso da %armonia das coisas. Mist$rios da crucificao. [`rtude> @evoo ) Krande Obra. L#cio > Orgul%o. +orrespond9ncia no Microcosmo> O peito. Simbolos> O l&men. 0 Josa-cru/. 0 cru/ do +alv&rio. 0 pir&mide truncada. O cubo. +artas do Tar(> Os quatro seis> Seis de .aus> vit(ria7 Seis de +opas> alegria7 Seis de *spadas> sucesso merecido7 Seis de Ouros> sucesso material. +or em 0t/ilut% > Josaclaro. +ar em Fria% > 0marelo. +or em Let/ira%> Josa-salmo intenso. +ar em 0ssia% > 0mbar-dourado. 1 1. E& tr9s importantes c%aves para a nature/a de Tip%aret%. *m primeiro lugar ela $ o centro de equil#brio de toda a 5rvore estando no meio do .ilar +entral7 em segundo lugar $ Set%er num arco inferior a Lesod num arco superior7 em terceiro lugar $ o ponto de transmutao entre os planos da fora a os planos da forma. Os t#tulos que l%e so conferidos na nomenclatura cabal#stica confirmam esses tr9s aspectos. @o ponto de vista de Set%er ela $ uma criana7 do ponto de vista de MalIut% $ um rei7 e do ponto de vista da transmutao de fora $ um deus sacrificado.
'. Macrocosmicamente
ou se"a
Tip%aret% $ o equili?rio de +%esed a Kebura%7 microcosmicamente ou se"a do ponto de vista da psicologia transcendental $ o ponto em que os tipos de consci9ncia caracter#sticos de Set%er a Lesod so concentrados num foco. Eod a 1et/ac% encontram igualmente sua s#ntese em Tip%aret%. -. 0s seis Sep%irot% de que Tip%aret% $ o centro so )s ve/es c%amadas de 0do +admo o %omem arquet#pico7 de fato Tip%aret% no pode ser corretamente compreendida seno como o ponto central dessas seis esferas que ela govema como um rei em seu dom#nio. So essas seis que para todos os prop(sitos pr&ticos constituem o reino arquet#pico que repousa atr&s do reino da forma em MalIut% a domina a determina completamente a passividade da mat$ria. 4. =uando temos de considerar uma Sep%ira% em relao )s suas vi/in%as a fim de tentar interpret&-la ) lu/ de sua locali/ao na 5rvore no $ poss#vel proceder a uma exposio inteiramente met(dica a ordenada do sistema cabal#stico pois que se dese"amos nos fa/er compreendidos devemos neeessariamente comear por explica!es parciais. @evemos por conseguinte adiantar algumas explica(es sobre as tr$s Sep%irot% inferiores agrupadas em tomo de Tip%aret%> 1et/ac% Eod a Lesod. S. 1et/ac% relaciona-se com as foras da nature/a a com os contatos elementais7 Eod com a magia cerimonial a com o con%ecimento oculto7 e Lesod com o psiquismo e o duplo et$reo. Tip%aret% representa a vid9ncia ou o assistida por Kebura% e Kedula%
psiquismo superior da individualidade. +ada Sep%ira% naturalmente tem seus aspectos sub"etivos a ob"etivos - seus fatores na psicologia a seu plano no universe. :. 0s quatro Sep%irot% sob Tip%aret% representam a personalidade ou o eu inferior7 as quatro Sep%irot% acima de Tip%aret% so a
individualidade ou o eu superior a Set%er $ a centel%a divina ou ncleo de manifestao. ;. Tip%aret% por conseguinte "amais deve ser encarada como um fator isolado a sim como um v#nculo um ponto focal um centro de transio ou transmutao. 3 .ilar +entral relaciona-se sempre com a consci9ncia. Os dois .ilares laterais com os diferentes modos de operao da fora nos diferentes n#veis. <. *m Tip%aret% encontramos os ideals arquet#picos concentrados num foco a transmutados em id$ias arquet#picas. *la $ na verdade o Gugar da *ncarnaao. .or essa ra/o c%ama-se 0 +riana. * porque a encamao do ideal de @eus tamb$m implica a desencarna&o sacrifical atribuem-se a Tip%aret% os Mist$rios da crucificao a todos os deuses sacrificados so colocados nessa *sfera quando se sobrep!em os pante!es ) 5rvore. @eus .ai $ atribu#do a Set%er7 mas @eus Mil%o pelas ra/!es dadas acima $ atribu#do a Tip%aret%. C. 0 religio exot$rica "amais ultrapassa Tip%aret% na 5rvore. *la nada compreende dos mist$rios da criao representados pelo simbolismo de Set%er +%oIma% a Fina% ou dos modos de operao dos 0n"os das Trevas e dos da Gu/ representados no simbolismo de Kebura% a Kedula%7 nem dos miet$rios da consci9ncia a da transmutao de fora representados na Sep%ira% invis#vel nen%um simbolismo. 13. *m Tip%aret% @eus se manifesta na forma a %abita entre n(s7 isto $ penetra no &mbito da consci9ncia %umana. Tip%aret% o Mil%o DmostranosD Set%er o .ai. 11. .ara que a forma possa estabili/ar-se as foras que a comp?em devem estar equilibradas. .or conseguinte a id$ia do Mediador ou Jedentor $ inerente a essa Sep%ira%. =uando a divindade se manifesta na forma equilibrada. .oder-seia corretamente seu a pr(prio eu perfeitamente essa forma precisa estar inverter @aat% que no tem
proposio a di/er que quando as foras que edificam uma forma esto perfeitamente equilibradas a divindade seu pr(prio eu se manifesta nessa forma de acordo com seu tipo. @eus manifesta-se entre n(s quando as condi!es permitem a manifestaBo. 1'. 6indo ) manifestao nos planos da forma no aspecto de +riana de Tip%aret% o deus encarnado c%ega ) maturidade a tornase o Jedentor. *m outras palavras tendo obtido a encamao por meio da mat$ria num estado virginal isto $ Maria Mara% o Mar a Krande Me Fina% a Suprema distinta da Me ,nferior MalIut% a manifestao de @eus em desenvolv#mento procura para sempre reter o Jeino de suas Sep%irot% centrais num estado de equil#!rio. 1-. =uando se representa na 5rvore o %ier(glifo da =ueda +aos c%egam at$ @aat% a no a ultrapassam. 14. O Jedentor portanto manifesta-se em Tip%aret% a fa/ um esfor. o incessante para redimir o seu Jeino Sep%irot% inferiores das superiores diversas foras do reino s9xtuplo. 1N. .ara esse fim sacrificam-se os deuses encarnados morrendo pelo povo a fim de que a tremenda fora emocional libertada por esse ato possa compensar a fora desequilibrada do Jeino e assim redin-ii-to ou equilibr&lo. 1:. *ssa *sfera da 5rvore recebe o nome de +entro +ristol(gico e $ aqui que a religio crist tem seu ponto focal. 0s f$s pante#stas tais como a grega e a eg#pcia centrali/am-se em Lesod7 a as f$s metaf#sicas tais como a budista e a confucionista visam a Set%er. Mas assim como todas as religi!es dignas do nome t9m um aspecto esot$rico ou m#stico a um aspecto exot$rico ou pante#sta o reunindo-o )s *sferas Supremas atrav$s do abismo aberto pela =ueda que separou as a procurando equilibrar as $ interessante notar que as cabeas da Krande Serpente que prov$m do
+ristianismo embora se"a essencialmente uma f$ tip%ar$t%ica tem seu aspecto m#stico centrali/ado em Set%er a seu aspecto m&gico como se v9 no +atolicismo popular centrali/ado em Lesod. Seu aspecto evang$lico visa ) concentrao em Tip%aret% como +riana e @eus Sacrificado a ignora o aspecto do Jei no centro de seu Jeino rodeado pelas cinco Sep%irot% sagradas da manifestao. 1;. +onsideremos agora a 5rvore do ponto de vista macroc(smico observando os diferentes arqu$tipos da fora manifestante que entra em ao a edifica o universo analisando-as apenas remotamente do ponto de vista microc(smico fatores da consci9ncia. Mas em seu aspecto psicol(gico com Tip%aret% como nosso modo de
aproximao se modifica pois doravante as foras arquet#picas esto encerradas em formas a s( podemos nos aproximar delas do ponto de vista de seu efeito sobre a consci9ncia7 em outras palavras nosso modo de aproximao deve se fa/er por meio da experi9ncia direta dos sentidos embora esses sentidos no pertenam apenas ao plano f#sico mas funcionam tanto em Tip%aret% como em Lesod cada um de acordo com o tipo que l%e corresponde. *nquanto est&vamos nos n#veis superiores tivemos de contar com a analogia metaf#sica a raciocinar por deduo a partir dos primeiros princ#pios7 estamos agora no campo leg#timo da ci9ncia indutiva a devemos nos submeter ) sua disciplina e expressar nossas descobertas em seus termos7 mas ao mesmo tempo devemos manter nosso v#nculo com o transcendental atrav$s de Tip%aret%7 podemos fa/9-to expressando o simbolismo de Tip%aret% nos termos da experi9ncia m#stica. Todas as experi9ncias m#sticas do tipo em que a viso termina numa lu/ cegante so atribu#das a Tip%aret% pois a dissoluo da forma no influxo opressivo da fora caracteri/a o modo transit(rio da consci9ncia des-
sa *sfera na 5rvore. 0s vis!es que mant9m claramente a forma definida so caracter#sticas de Lesod. 0s ilumina!es que no t9m forma como as descritas por .lotino di/em respeito a Set%er. 1<. *m Tip%aret% renem-se a recebem iRterpretao as opera!es da magia natural de 1et/ac% e a magia %erm$tica de Eod. 0mbas essas opera!es reali/am-se em termos de forma embora a forma predomine na opera&o de Eod num grau maior do que nas de 1et/ac%. Todas as vis!es astrais de Lesod devem ser tradu/idas em termos de metaf#sica atrav$s das experi9ncias m#sticas de Tip%aret%. Se essa traduo no $ feita ca#mos nas alucina!es pois acreditamos que os reflexos pro"etados no espel%o da mente subconsci$nte a tradu/idas aqui em termos de consci9ncia cerebral so as coisas reais - de que elas so representa!es simb(licas. 1C. Set%er $ metaf#sica7 Lesod $ ps#quica7 a Tip%aret% $ essencialmente m#stica compreendendo-se o termo Dm#sticoD como um modo de operao mental em que a consci9ncia cessa de trabal%ar nas representa?es subconscientes simb(licas gan%ando con%ecimento por meio de rea!es emocionais. '3. Os diferentes t#tulos adicionais e o simbolismo atribu#do )s v&rias Sep%irot% a especialmente os nomes divinos do-nos uma c%ave important#ssima para a compreenso dos mist$rios da F#blia que $ essencialmente um livro cabal#stico. @e acordo com a maneira pela qual a @ivindade $ referida sabemos a que *sfera da 5rvore o modo particular de manifestao deve ser referido. 0s refer9ncias ao Mil%o concernem sempre a Tip%aret%7 as refer9ncias ao .ai referem-se a Set%er7 as refer9ncias ao *sp#rito Santo referem-se a Lesod7 a os mist$rios mais profundos so secretos pois o *sp#rito Santo $ o aspecto da @ivindade que $ adorado nas lo"as ocultas7 a adorao das foras naturais pante#stas a as opera!es elementais ocorrem sob o na verdade apenas as
governo de @eus .ai7 e o aspecto $tico a regenerativo da religio que $ o aspecto exot$rico destinado ) sua $poca est& sob o governo de @eus Mil%o em Tip%aret%. '1. 3 iniciado contudo transcende sua $poca a visa ) unio dos tr9s modos de adorao em seu culto ) @ivindade enquanto trindade na unidade7 o Mil%o redime o culto pante#sta da nature/a da degradao a torna o .ai transcendental compreens#vel ) consci9ncia %umana pois Daquele que Me viu viu o .aiD. ''. Tip%aret% contudo no $ apenas o centro do @eus Sacrificado mas tamb$m o centro do @eus ,nebriador o @ador de ,luminao. @ion#sio refere-se a esse centro assim como Os#ris pois como "& vimos o .ilar +entral di/ respeito aos modos de consci9ncia7 e a consci9ncia %umana elevando-se de Lesod pelo +amin%o da Mlec%a recebe a ilumina&o em Tip%aret%7 por conseguinte todos os dadores de iluminao nos .ante!es so atribu#dos a Tip%aret%. '-. 0 iluminao consiste na introduo da mente num modo de consci9ncia mais elevado do que aquele que $ edificado a partir da experi9ncia sensorial. 1a iluminao a mente muda de marc%a por assim di/er. Mas a no ser que o novo modo de consci9ncia se"a vinculado ao anterior a tradu/ido em termos de pensamento finito esse modo manifesta-se como um raio de lu/ que cega por seu bril%o. 1o vemos por meio do raio de lu/ que bril%a sobre n(s mas por meio do reflexo desse raio que se pro"eta sobre os ob"etos de nossa pr(pria dimenso. 0 no ser que nossas mentes possuam id$ias que possam ser iluminadas por esse modo superior de consci9ncia elas sero simplesmente esmagadas e ap(s esse a experi9ncia cegante com um modo superior de consci9ncia
escurido ser& muito mais intensa para os nossos ol%os do que o era
antes. 1a verdade
mas
deixamos o mecanismo de nossa mente como que desembreado. *sse $ de modo geral o significado da iluminao. .or mais breve que se"a o relBmpago ele $ suficiente para convencer-nos da realidade da exist9ncia supraf#sica mas no para ensinar-nos algo a respeito de sua nature/a. '4. 0 importBncia do est&gio de Tip%aret% na experi9ncia m#stica reside no fato de que a encamao da +riana ocorre aqui7 em outras palavras a experi9ncia m#stica engendra gradualmente um corpo de imagens que se ilnminam a se tomam vis#veis quando ocorrem as ilumina?es. 'N.3 aspecto de +riana de Tip%aret% $ tamb$m um aspecto muito importante para n(s no trabal%o pr&tico dos Mist$rios relativos ) iluminao. .ois devemos aceitar o fato de que a +riana-+risto no nasceu como Minerva da cabea de @eus .ai mas comea com uma pequena coisa deitada %umildemente entre os animais a sem mesmo ser admitida na %ospedaria com os %umanos. Os primeiros raios da experi9ncia m#stica devem ser obrigatoriamente muito limitados pois no tivemos tempo para construir graas ) experi9ncia um corpo de imagens a de id$ias que possam represent&-las. .recisamos de muito tempo para reunir essas imagens a id$ias )s experi9ncias transcendentais acrescentando sua quota e a subseqRente meditao racional que as organi/a. ':. Os m#sticos cometem com freqR9ncia o erro de pensar que esto seguindo a *strela at$ o lugar do Sermo da Montan%a a no ) man"edoura de Fel$m onde ocorreu o nascimento. * aqui que o m$todo da 5rvore revela toda a sua utilidade simbolismo se expresse em termos de metaf#sica permitindo ao a que o transcendental expressar-se em termos de simbolismo
unindo assim o psiquismo com o espiritual por meio do intelecto e iluminando os tr9s aspectos de nossa consci9ncia tem&ria. ';. H em Tip%aret% que essa traduo se fa/ pois $ nessa *sfera que se renem as experi9ncias m#sticas da consci9ncia direta que iluminam os s#mbolos ps#quicos. 11 '<. 3 .ilar +entral da 5rvore $ essencialmente o .ilar da +onsci9ncia assim como os dois .ilares laterais so os .ilares dos poderes ativos a passivos. =uando considerada microcosmicamente ou se"a do ponto de vista da psicologia a no da cosmologia Set%er a +entel%a @ivina em torno da qual se organi/a o ser individuali/ado deve ser encarada antes como o ncleo da consci9ncia do que como a pr(pria consci9ncia. @aat% a Sep%ira% invis#vel $ tamb$m o .ilar +entral embora exemplo falando estritamente ela pertena sempre a um plano diferente daquele em que a 5rvore est& sendo considerada. .or como no momento estamos considerando a 5rvore @aat% seria o ponto de contato com o microcosmicamente
macrocosmo. H s( com Tip%aret% que alcanamos a consci9ncia claramente defuvda a individuali/ada. 'C. Tip%aret% $ o &pice funcional da Segunda Tr#ade da 5rvore cu"os dois Bngulos b&sicos consistem em Kebura% a Kedula% T+%esedU. *ssa Segunda Tr#ade emanando da .rimeira Tr#ade das Tr9s Supremas forma a individualidade evolutiva a alma espiritual. H ela que perdura a se repete atrav$s da evoluo $ dela que emanam as sucessivas personalidades as unidades da encamao e $ nela que a ess9ncia ativa da experi9ncia se reabsorve ao final de cada encarnao quando a unidade encarnada volta ao p$ a ao $ter.
-3. H essa Segunda Tr#ade que forma a Sobrealma o *u Superior o Santo 0n"o da Kuarda o .rimeiro ,niciador. H essa vo/ desse eu superior que com freqR9ncia se ouve a no a vo/ de entidades desencamadas ou do pr(prio @eus como pensam aqueles que foram treinados na tradio. -1. Ofuscada a dirigida pela Segunda Tr#ade a Terceira Tr#ade com MalIut%
como seu ve#culo f#sico. 0 consci9ncia cerebral pertence a MalIut% e $ a nica de que dispomos enquanto estamos aprisionados em MalIut%. Mas as portas de MalIut% n&o est&o rigorosamente fec%adas nos dias de %o"e a so muitos aqueles que podem enxergar atrav$s dos estalidos da fantasmagoria do plano astral experimentando a consci9ncia ps#quica de Lesod. =uando essa *sfera $ alcanada o +amin%o se abre para o psiquismo superior - a portanto
verdadeira vid9ncia que $ caracter#stica da consci9ncia de Tip%aret%. -'. 1ossa primeira experi9ncia do psiquismo superior expressa-se normalmente no in#cio em termos do psiquismo
inferior pois ao nos livrarmos de MalIut% contemplamos o Sol de Tip%aret% da *sfera lunar de Lesod. .or conseguinte ouvimos vo/es com o ouvido interior a vemos vis!es com o ol%o interior mas elas diferem da consci9ncia diretas ps#quica das comum astrais porque mas no so as representa!es formas apresenta?es e $ muito pois a m&
simb(licas das coisas espirituais em termos de consci9ncia astral. *ssa $ uma funo normal da mente subconsciente importante que se"a plenamente compreendida
interpretao desse ponto d& origem a seri#ssimos problemas podendo at$ mesmo condu/ir ao desequil#brio mental.
--. 0queles que esto familiari/ados com a terminologia cabal#stica sabem que a primeira das inicia(es maiores consiste no poder de desfrutar do con%ecimento a da conversao de nosso 0n"o da Kuarda Sagrado7 este lembremos $ na verdade nosso pr(prio eu superior. 0 caracter#stica desse modo superior de operao mental no consiste em vo/es nem vis!es mas $ consci9ncia pura7 $ uma intensificao da consci9ncia a dessa atividade da mente prov$m um poder peculiar de compreenso a penetrao que partil%a da nature/a da intuio superdesenvolvida. 0 consci9ncia superior nunca $ ps#quica mas intuitiva a no cont$m nen%uma imag$tica sensorial. H essa aus9ncia de imag$tica sensorial que informa o iniciado experiente de que ele est& no n#vel da consci9ncia superior. -4. Os antigos sabiam disso a estabeleciam uma diferena entre os m$todos mBntricos que provocam os contatos ct(nicos e a divina inebriao dos Mist$rios. 0s M9nades que danavam no corte"o de @ion#sio pertenciam a uma ordem de iniciao totalmente diferente da ordem das pitonisas7 as pitonisas eram sensitivas a m$diuns mas as M9nades as iniciadas dos Mist$rios @ionis#acos experimentavam uma exaltao da consci9ncia a uma acelerao da vida que l%es permitiam reali/ar surpreendentes proe/as de fora. -N. Todas as religi!es dinBmicas t9m seu aspecto dionis#aco7 muitos santos da religiBo crist relataram que o +risto +rucificado de sua devoo l%es veio na forma do *sposo @ivino7 e quando falam dessa inebriao divina de que participaram sua linguagem utili/a as met&foras do amor %umano como sua expresso apropriada - D+omo $s ador&vel min%a irm min%a esposaD7 D0turdido pelos bei"os dos l&bios de @eus T. . .UD. *ssas coisas di/em muito para aqueles que sabem compreend9-las. -:. 3 aspecto dionis#aco da religio representa um fator essencial na psicologia %umana e $ a m& compreens&o desse fato que por um
lado impede a manifestao das experi9ncias espirituais superiores em nossa moderna civili/a&o e por outro permite as estran%as aberra!es do sentimento religioso que de tempos em tempos d& origem ao escBndalo e ) trag$dia nas posi&es mais elevadas de movimentos religiosos bastante dinBmicos. -;. E& uma certa concentrao a exaltao emocional que possibilita as fases superiores de consci9ncia a sem a qual $ imposs#vel atingilas. 0s imagens do plano astral se transformam numa emoo com a intensidade do fogo ardente e quando toda a esc(ria da nature/a se transforma em c%amas a fumaa se clareia a somos deixados com o fogo branco da consci9ncia pura. .ela pr(pria nature/a da mente %umana que tem o c$rebro como seu instrumento esse fogo branco no pode durar por muito tempo7 mas no breve espao de sua durao o temperamento sofre mudanas e a pr(pria mente recebe novos conceitos a experimenta uma expanso que nunca se retrai por completo. 0 tremenda exaltao da experi9ncia desaparece mas somos deixados com uma permanente expanso da personalidade uma capacidade intensificada para a vida em geral a um poder de compreenso das realidades espirituais que nunca seriam nossas se no nos balan&ssemos forosamente por sobre o grande abismo da consci9ncia no momento do 9xtase. -<. Os l#deres espirituais de %o"e no t9m qualquer con%ecimento da t$cnica da produo deliberada do 9xtase a nen%uma id$ia de como dirigilo quando ocorre espontaneamente. Os revivalistas conseguiram produ/ir uma forma %#!rida de 9xtase entre as pessoas de pouca instruo utili/ando o magnetismo pessoal e o valor de um revivalista $ medido por seu poder de inebriar os ouvintes. Mas as conseqR9ncias dessa inebriao equivalem )s de qualquer outra inebriao e a vida parece extremamente vel%a tediosa e intil quando o revivalista se volta para outros campos de atividade.
=uando a inebriao tem fim o converso pensa que perdeu @eus7 ningu$m parece compreender que o 9xtase $ um relBmpago de magn$sio na consci9ncia e que se fosse prolongado queimaria o c$rebro e o sistema nervoso. Mas prolongado vida superior. -C. 0 t$cnica da 5rvore oferece uma definio precisa para essas experi9ncias espirituais a aqueles que so treinados nessa t$cnica no tomam o despertar de sua pr(pria consci9ncia superior como a vo/ de @eu/. @a consci9ncia sensorial de MalIut% por meio do psiquismo astral de Lesod )s intui!es informes e ) consci9ncia ativada de Tip%aret% eles a no se pense em embora ele no possa ser prolong&-lo graas a ele
sobem e descem suave a %abilmente nunca confundindo os planos ou sofrendo a sua mistura mas concentrando-os numa consci9ncia centrali/ada. ,,, 43. Os cabalistas c%amam Tip%aret% de S%emes% ou *sfera do Sol e $ interessante notar que todas as divindades solares so deuses curadores e que todos os deuses curadores so deuses solares - fato em que devemos meditar. a41. 3 Sol $ o ponto central de nossa exist9ncia. Sem o Sol no %averia o sistema solar. 0 lu/ do Sol exerce um papel important#ssimo no metabolismo ou processo vital das criaturas vivas a toda a nutrio das plantas verdes depende dele. Sua influ9ncia est& intimamente ligada ) das vitaminas o que $ comprovado pelo fato de certas vitaminas poderem ser utili/adas para suplementar a sua ao.
6emos por conseguinte que a lu/ solar $ um fator muito importante em nosso bem-estar7 poder#amos it mais longe e di/er que ele $ essencial ) nossa exist9ncia a que nossa associao com o Sol $ muito mais #ntima do que compreendemos. 4'. 3 s#mbolo do Sol no reino mineral $ o ouro puro a precioso que todas as na!es concordaram em c%amar de metal solar a recon%ecer como metal precioso a unidade b&sica de troca. O papel exercido pelo ouro na pol#tica das na!es excede bastante a sua utilidade intr#nseca como mental. 3 ouro $ ademais a nica substBncia na Terra que $ incorrupt#vel a imacul&vel. *le pode embaar devido ) acumulao de impure/as em sua superf#cie mas o metal em si ao contr&rio da prata a do ferro no sofre alterao ou decomposio qu#mica. 1em a &gua consegue corro9-lo. 4-. 3 Sol $ para n(s o @ador de 6ida e a fonte de todo ser7 $ o nico s#mbolo adequado de @eus .ai que pode apropriadamente ser c%amado de Sol atr&s do Sol sendo Tip%aret% na verdade o reflexo imediato de Set%er. H por meio da mediao do sol que a vida se originou na Terra e $ por meio da consci9ncia tip%ar$tica que entramos em contato com as fontes da vitalidade a as assimilamos tanto consciente quanto inconscientemente. 44. 3 Sol $ acima de todas as coisas o s#mbolo da energia manifestante7 so as efus!es sbitas a excepcionais da energia espiritual a solar que causam a inebriao divina do 9xtase7 $ o ouro como base monet&ria o representante ob"etivo da fora da vida exteriori/ada7 pois na verdade o din%eiro $ vida a vida $ din%eiro pois sem din%eiro no podemos viver plenamente a vida. 0 fora vital que se manifesta no plano f#sico como energia e no plano mental como intelig9ncia a con%ecimento pode ser transmutada pela alquimia apropriada em din%eiro que $ a prova da capacidade ou energia de algu$m. 3 din%eiro $ o s#mbolo da
energia %umana por meio da qual podemos acumular %ora ap(s %ora o produto de nosso trabal%o recebendo-o como sal&rio no final do m9s a gastando-o em coisas necess&rias ou guardando-o para a utili/ao futura que considerarmos conveniente. 3 ouro que garante as c$dulas monet&rias $ um s#mbolo da energia %umana a s( pode ser obtido por um gasto dessa energia7 embora ela possa ser a energia de um pai ou de um marido transmitida por %erana no obstante $ o s#mbolo da atividade de algum ser %umano em alguma esfera mesmo se esta for apenas a da sociedade de ladr!es. 4N. Os movimentos secretos a subterrBneos do ouro atuam na pol#tica das na!es como os %orm?nios no corpo %umano7 a %& leis c(smicas que l%e governam os movimentos c#clicos a fortuitos sobre as quais os economistas no fa/em a menor id$ia. 4:. Set%er o *spao a fonte de toda exist9ncia reflete-se em Tip%aret% que age como um transformador a distribuidor da energia espiritual primordial. Jecebemos essa energia diretamente por meio da lu/ solar e indiretamente por meio da clorofila nas plantas verdes que l%es possibilita utili/ar a lu/ solar a que ingerimos em primeira mo nos alimentos vegetais e em segundo lugar nos tecidos dos animais %$rb#voros. 4;. Mas o deus solar $ mais do que a fonte da vida. *le $ tamb$m o curador que age quando a vida vai mal. .ois $ a pr(pria vida seus excessos falta ou maldirecionamento que constitui a atividade nos processos da enfermidade7 a enfermidade no tem energia a no ser a que rouba ) vida do organismo. H por conseguinte pelos a"ustamentos na fora vital que a cura pode ser reali/ada a os deuses solares so os deuses naturais que devem ser evocados a esse respeito pois a vida e o Sol esto intimamente associados.
4<. H por meio do con%ecimento da manipulao da influ9ncia solar que os antigos sacerdotes-iniciados reali/avam suas curas 4C. 1(s os modernos e a adorao do Sol est& na rai/ do culto de *scul&pio na Kr$cia antiga. aprendemos o valor da lu/ solar e das vitaminas em nossa economia fisiol(gica mas no compreendemos o papel important#ssimo desempen%ado pelo aspecto espiritual das influ9ncias solares em nossa economia ps#quica %umana que de acordo com a tradio utili/ando essa tem sua palavra em seu sentido dicionari/ado. E& um fator tipliar$tico na alma antiga correspond9ncia f#sica no plexo solar no na cabea ou no corao que $ capa/ de recol%er o aspecto sutil da energia solar da mesma maneira pela qual a clorofila na fol%a de uma planta recol%e seu aspecto mais tang#vel. Se nos privamos dessa energia a somos impedidos de assimil&-la adoecemos a enfraquecemos tanto na mente como no corpo como as plantas que crescem num poro privadas de sua lu/. N3. *ssa separao do aspecto espiritual da nature/a deve-se )s atitudes mentais. =uando recusamos recon%ecer nosso papel na nature/a e o papel da nature/a em n(s inibimos esse fluxo livre de magnetismo vitali/ante que circula entre a parte e o todo7 a na falta de certos elementos essenciais ) funo espiritual a sade ps#quica $ imposs#vel. N1. Os psicanalistas atribuem grande importBncia ) represso como uma causa da enfermidade ps#quica7 eles aprenderam a recon%ecer a represso porque em sua forma extrema de represso sexual seus efeitos nocivos so evidentes. *les no compreenderam contudo que a represso sexual a no ser quando causada pelas circunstBncias caso em que no d& origem a dissocia!es $ apenas o resultado de uma causa que reside muito al$m do sexo a tem suas ra#/es numa
falsa espiritualidade um refinamento a um idealismo esprio que condu/iu ) supresso da simpatia da franque/a a da gratido numa criatura viva em face do @ador de 6ida o aspecto superior da que nature/a. ,sso tem como causa a sua vaidade espiritual considerava indignos os aspectos mais primitivos da nature/a. N'. H por causa de nossos ideais esprios com seus falsos valores que temos tantas enfermidades neur(ticas em nosso meio. H por no %onrarmos a .riapo e a +loacina como divindades que fomos amaldioados pelo deus do Sol a separados de Sua influ9ncia ben$fica pois um insulto aos Seus aspectos inferiores $ um insulto & *le. N-. =uando uma criatura no est& num est&gio adequado para a reproduo o c%amado do sexo l%e $ repugnante7 essa $ a base natural do pudor que protege o organismo do desgaste a da exausto. +omo uma acumulao dos excrementos decompostos d& origem ) enfermidade o odor de seus excrementos $ repulsivo )s criaturas vivas mesmo )quelas de desenvolvimento mais inferior de modo que elas evitam a sua proxindade. .or causa dessas duas repulsas to racionais a teis sob condi!es naturais os diversos modos dos tabus irracionais se desenvolveram sob nossas condi!es artificiais de vida civili/ada. N4. 1ossa atitude em face dessas duas importantes se?es da vida natural implica que elas so desnaturais degradadas venenosas. +onseqRentemente privamo-nos dos contatos terrestres7 ento o circuito se quebra e os contatos celestes nos faltam. 0 corrente c(smica prov$m de Set%er passa por Tip%aret% a Lesod a c%ega a MalIut%7 se o circuito se quebra em qualquer parte ele no pode funcionar. +erto $ imposs#vel quebrar totalmente o circuito durante a vida pois os processos vitais esto to profundamente enrai/ados na nature/a que no podemos suprimi-
los por completo7 mas uma atitude mental pode causar um entupimento do cano por assim di/er a pode tanto isol&-la a inibi-la a ponto de permitir que apenas um magro fluxo se"a aspirado pelo organismo desesperado. NN. *m Tip%aret% o Sol +entral a espiritual se manifesta no natural a dever#amos reverenciar o deus do Sol como representante da naturali/ao dos processos espirituais7 a espirituali/ao dos processos naturais teria muito a responder na %ist(ria do sofrimento %umano. ,6 A N:. Os s#mbolos atribu#dos ) Sexta Sep%ira% tomam-se tema de um estudo muito iluminador quando os examinamos ) lu/ do que agora sabemos sobre o significado de Tip%aret% pois temos aqui um exemplo muito claro da maneira pela qual os s#mbolos atribu#dos a uma dada Sep%ira% se entrelaam numa intermin&vel cadeia de associa!es concatenadas. N;. 3 significado da palavra %ebraica Tip%aret% $ bele/a7 a das muitas defini?es de bele/a que foram propostas a mais satisfat(ria $ a que fa/ a bele/a constituir uma relao de propor?es %armoniosas qualquer que se"a a coisa bela moral ou material. .or conseguinte $ interessante descobrir a Sep%ira% da Fele/a como o ponto central de equilr!rio de toda a Zrvore das coisas. N<. H curioso que duas experi9ncias espirituais distintas e ) primeira vista sem relao rec#proca se"am atribu#das a Tip%aret%7 ela $ de fato a nica *sfera da 5rvore em que isso ocorre. H tamb$m a nica a constatando que uma das duas experi9ncias espirituais atribu#das a Tip%aret% $ a viso da %armonia
que se atribuem diversas imagens m&gicas7 devemos perguntar por conseguinte por que $ essa Sep%ira% central que tem esses mltiplos aspectos. 0 resposta encontra-se no Texto Let/ir&tico que l%e corresponde o qual declara> D3 Sexto +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia Mediadora.D 8m mediador $ essencialmente um elo unificador um intermedi&rio7 conseqRentemente Tip%aret% em sua posio central deve ser encarada como um comutador de duas fases a devemos consider&-la ao mesmo tempo como receptora dos Dinfluxos das emana?esD a como causa das influ9ncias que fluem Dpara todos os reservat(rios das b9nosD. .odemos assim consider&-la como a manifestao exterior das cinco Sep%irot% mais sutis a tamb$m como o princ#pio espiritual que sub"a/ )s quatro Sep%irot% mais densas. Se a considerarmos do ,ado da forma ela $ fora7 se a considerarmos do lado da fora $ forma. *la $ de fato a Sep%ira% arquet#pica em que os grandes princ#pios representados pelas cinco Sep%irot% superiores so formulados em conceitos. D1ele se multiplicam os influxos das emana!esD como declara o Sep%er Let/ira%. NC.3 nome \oar 0npin o Josto Menor ant(nimo de 0riI 0npin o Josto *norme um dos t#tulos de Set%er confirma essa id$ia. .ois as formula!es informes de Set%er tomam forma nessa Sep%ira% a esfera da mente superior. +omo "& observamos anteriormente Set%er se reflete em Tip%aret%. 3 6el%o dos @ias v9-se refletido como num espel%o e a imagem refletida do Josto *norme c%ama-se Josto Menor a Mil%o. :3. Mas embora se"a uma manifestao menor a uma gerao mais "ovem quando vista de cima Tip%aret% $ tamb$m 0do +admo o Eomem 0rquet#pico quando considerada de baixo - ou se"a do lado
de Lesod e MalIut%. Tip%aret% $ MaleI o Jei o *sposo de MalIa% a 1oiva que $ um dos t#tulos de MalIut%. :1. H em Tip%aret% que encontramos as id$ias arquet#picas que formam a estrutura invis#vel de toda criao manifesta que formula a expressa os princ#pios prim&rios emanados das Sep%irot% mais sutis. *la $ por assim di/er um tesouro de imagens num arco superior7 mas ao passo que o plano astral $ povoado por imagens refletidas das formas as imagens da *sfera de Tip%aret% so aquelas que se formulam e por assim di/er se cristali/am a partir das emana!es espirituais das pot9ncias superiores. :'. Tip%aret% $ o mediador entre o microcosmo e o macrocosmo7 D+omo em cima tal $ embaixoD essa $ a lin%a mestra da *sfera de S%emes% na qual o Sol que est& atr&s do Sol se concentra na manifestao. :-. *ncontramos na anatomia do Eomem @ivino a interpretao do sentido da organi/ao a da evoluo7 de fato o universo material consiste literalmente nos (rgos a nos membros desse Eomem @ivino7 e $ atrav$s de uma compreenso da alma de 0do +admo formado pelos Dinfluxos das emana!esD que podemos interpretarG%e a anatomia jm termos de funo que $ o nico meio no qual a anatomia pode ser apreciada inteligentemente. H porque a ci9ncia se contenta em ser descritiva esquivando-se das explica?es fmalistas que l%e falta a profundidade filos(fica. :4. 1a psicologia transcendental que $ a anatomia do microcosmo o peito $ a correspond9ncia atribu#da a Tip%aret%. 1o peito esto os pulm!es e o corao7 imediatamente abaixo desses (rgos intimamente relacionados com eles a controlando-os est& a maior rede de nervos do corpo con%ecida como plexo solar nome que foi convenientemente cun%ado pelos
antigos
anatomistas. #ntimo
Os
pulm!es o
mant9m
um e o
relacionamento macrocosmo
singularmente
entre
microcosmo
detemminando a entrada e a sa#da do movimento peri(dico da atmosfera que "amais cessa de dia ou de noite at$ que o vaso de ouro se quebre e o fio de prata se rompa a cessemos de respirar. 3 corao determina a circulao do sangue e o sangue como afirmou acertadamente .aracelso $ um Dfluido singularD. 0 medicina modema sabe muito bem o que a lu/ solar significa para o sangue. *la descobriu tamb$m que a clorofila a substBncia verde das fol%as das plantas a que l%es permite utili/ar a lu/ solar como sua fonte de energia tem uma poderosa influ9ncia sobre a presso do sangue. :N. 0s tr9s imagens m&gicas de Tip%aret% so curiosas pois ) primeira vista so to d#spares que cada uma parece invalidar as outras. Mas ) lu/ do que agora sabemos a respeito de Tip%aret% seu significado a relacionamento aparece claramente atrav$s da linguagem do simbolismo especialmente quando a estudamos ) lu/ da vida de 2esus +risto o Mil%o. ::. Tip%aret% man"edoura sendo a primeira coagulao das Supremas $ adequadamente representada como a +riana rec$m-nascida na em Fel$m7 como @eus Sacrificado ela se toma o mediador $ntre @eus e o %omem7 e quando ressuscita dos mortos *le o fa/ como um rei em seu reino. Tip%aret% $ a +riana de Set%er e o rei de MalIut% a em sua pr(pria esfera *le $ sacrificado. :;. 1o compreenderemos corretamente Tip%aret% se no tivermos algum conceito do sentido real do sacrif#cio que $ muito diferente do sentido popular que o concebe como a perda volunt&ria de algo querido. O sacrif#cio $ a traduo da fora de uma forma a outra. 1o existe uma destrui&o total da fora7 por mais que ela desaparea de nosso alcance ela se mant$m em alguma outra forma de acordo com a grande lei natural da conservao da energia que $ a lei que
mant$m nosso universo em exist9ncia. 0 energia pode ser encerrada na forma tornando-se por conseguinte est&tica7 ou pode ser libertada dessa priso da forma a posta em circulao. =uando fa/emos um sacrif#cio de qualquer esp$cie tomamos uma forma est&tica de energia e quebrando a forma que a aprisiona colocamola em livre circulao no cosmo. 3 que sacrificamos numa forma retoma novamente no devido tempo sob outra forma. 0plicando esse conceito )s id$ias religiosas a $ticas do sacrif#cio obtemos algumas pistas muito valiosas. :<.3 1ome divino dessa *sfera $ 0loa% 6a @aat% que a associa estreitamente com a Sep%ira% invis#vel que se encontra entre ela a Set%er. *ssa Sep%ira% como "& observamos explica-se antes como apreenso - a alvorada da consci9ncia7 a podemos interpretar a frase DTetragranunaton 0loa% 6a @aat%D como D@eus manifesto na esfera da menteD. :C. 1o microcosmo Tip%aret% representa o psiquismo superior o modo de consci9ncia da individualidade o eu superior. *la $ essencialmente a *sfera do misticismo religioso que se distingue da magia a do psiquismo de Lesod7 lembremos que as Sep%irot% do .ilar +entral da 5rvore representam poderes a modos de funcionamento. Tip%aret% $ tamb$m a *sfera dos Krandes Mestres7 $ o templo edificado por mos no-%umanas eterno nos c$us e a Krande Go"a Franca. H aqui que o adepto iniciado opera quando est& na consci9ncia superior7 $ aqui que ele entra em contato com os Mestres e $ por meio do 1ome a por uma compreensBo do significado do 1ome de 0loa% 6a @aat% que ele se abre a essa consci9ncia superior. ;3. 1otemos que $ apenas na proporo do significado que uma palavra tem para n(s que ela se toma uma .alavra de .oder. 3 nome de sua v#tima $ uma .alavra de .oder para o assassino. Tal $ seu
em alguns pa#ses
a pol#cia
enquanto interroga um
sangR#nea7 o nome da v#tima a outras palavras relacionadas ao crime so subitamente sussurradas em seu ouvido e de erro. ;1. 0credita-se popularmente que os 1omes de .oder exercem influ$ncia direta sobre esp#ritos an"os dem?nios a outros seres mas isso no $ verdade. 3 1ome de .oder exerce sua influ9ncia sobre o mago e exaltando-l%e a dirigindo-l%e a consci9ncia torna-o capa/ de entrar em contato com o tipo escol%ido de influ9ncia espiritual7 se ele teve experi9ncia desse tipo particular de influ9ncia a .alavra de .oder agitar& poderosas lembranas subconscientes7 se ele no as teve abordando o assunto com o esp#rito sem imaginao a incr$dulo do erudito o Db&rbaro 1ome de *vocaoD ser& como o %ocus-pocus para ele. 1otemos por$m que para o cat(lico crente %ocus-pocus que $ o nome protestante para a fraude a para a superstio e de onde deriva a palavra %oax TlogroU - significa Eoc est +orpus o que $ uma %ist(ria totalmente diferente. H o ponto de vista que importa nesses assuntos. ;'. H por essa ra/o que se atribui uma experi9ncia espiritual definida a cada Sep%ira%7 e enquanto o aspirante no tiver a experi9ncia correspondente ele no ser& um iniciado dessa Sep%ira% a no poder& utili/ar os seus 1omes de .oder mesmo que os con%ea. Segundo a tradio no basta con%ecer um 1ome de .oder7 $ preciso tamb$m saber como vibr&-lo. 0credita-se geralmente que a vibrao de um 1ome de .oder $ a nota "usta pela qual o cantamos7 mas a vibrao m&gica $ algo muito mais que isso. =uando experimentamos uma profunda emoo e ao mesmo tempo somos devocionalmente exaltados a vo/ desce muitos tons Dpalavras de poderD para ele o instrumento as registrar& sem margem
abaixo de seu normal a toma-se ressoante a vibrante7 $ esse tremor de emoo combinado com a ressonncia e a devoo que constitui a vibrao de um 1ome a essa experi9ncia no pode ser aprendida ou ensinada devendo antes ser espontnea. H como o vento que sopra onde l%e apra/. =uando ele ocorre somos sacudidos dos p$s ) cabea com uma onda de calor a todos os que o ouvem prestam-l%e ateno involuntariamente. H uma experi9ncia extraordin&ria ouvir uma .alavra de .oder vibrada. H uma experi9ncia ainda mais extraordin&ria vibr&-la. ;-. 3 arcan"o de Tip%aret% $ Jafael o Desp#rito que est& no SolD e que $ tamb$m o an"o da cura. ;4. =uando o iniciado Dtrabal%aD na 5rvore ou se"a quando edifica em sua imaginao um diagrama da 5rvore da 6ida em sua aura ele formula Tip%aret% em seu plexo solar entre o abdome e o peito7 se dese"ar traba,%ar na *sfera da sexta Sep%ira% a concentra o poder nesse centro descobrir& que ele pr(prio se tomou um esp#rito imerso no Sol rodeado pela flame"ante fotosfera. 8ma coisa $ formular a Sep%ira% na aura a outra completamente diferente $ ac%ar-se situado dentro dessa Sep%ira%. *mbora se possa receber a influ9ncia de uma Sep%ira% por meio da primeira operao - e esse $ um bom m$todo rotineiro para a meditao di&ria - somente depois de Dvirarmos pelo avessoD de modo que a posio se inverta ficando no a *sfera dentro de n(s mas n(s dentro da *sfera $ que poderemos trabal%ar com o poder de uma Sep%ira%. H essa experi9ncia que constitui a culminao inici&tica de uma Sep%ira%. ;N. 3 coro ang$lico de Tip%aret% so os Malac%im ou Jeis. So os princ#pios espirituais das foras naturais - e ningu$m pode controlar ou mesmo fa/er um contato seguro com princ#pios elementais a no ser que experimente a iniciao de Tip%aret% que $ a de um adepto menor. H preciso que se"amos aceitos pelos Jeis *lementais ou se"a
$ preciso que compreendamos a nature/a espiritual ltima das foras naturais antes de podermos manipul&-las em sua forma elemental. *m sua forma elemental sub"etiva elas aparecem no microcosmo como poderosos instintos de de combate a de reproduo aqueles de autodegradao autoexaltao todos fatores
emocionais con%ecidos pelo psic(logo. H (bvio portanto que se agitamos a estimulamos essas emo!es em nossas nature/as devemos fa/9-to para que possamos utili/&-las como servos do eu superior dirigido pela ra/o e por princ#pios espirituais. H necess&rio por conseguinte que quando operamos as foras elementais o faamos por meio dos Jeis sob o governo do 0rcan"o a pela invocao do Santo 1ome de @eus apropriados ) *sfera. Microcosmicamente isso significa que as poderosas foras elementais motri/es de nossa nature/a esto relacionadas com o eu superior a no dissociadas no submundo qlip%(tico da inconsci9ncia freudiana. ;:. 0s opera!es elementais no so naturalmente reali/adas na *sfera de Tip%aret% mas $ essencial que elas se"am controladas da *sfera de Tip%aret% se dese"amos nos manter no Bmbito da Magia Franca. 1o %avendo esse controle superior as opera!es descambaro rapidamente para a Magia 1egra. 0firma-se que na =ueda as quatro Sep%irot% inferiores se desligaram de Tip%aret% a foram assimiladas pelas =lip%ot%. =uando as foras elementais se desligam de seus princ#pios espirituais tem lugar tomando-se fins em si quando mesmos ainda que no se vise ) experimentao maligna a =ueda e a degradao logo se l%e segue. Mas compreendemos claramente o princ#pio espiritual que sub"a/ a todas as coisas naturais estas permanecem num estado de inoc9ncia para utili/ar um termo teol(gico com uma conotao definida7 elas no
caem
vanta"osamente em nossas pr(prias nature/as produ/indo assim a liberdade e o equil#brio to necess&rios ) sade mental. *ssa correlao do natural com o espiritual que evita a queda deste ltimo mantendo-o num estado de inoc9ncia $ um ponto muito importante em todos os trabal%os pr&ticos em qualquer forma de Magia. 6 ;;. +omo "& vimos duas experi9ncias espirituais concorrem para a iniciao de Tip%aret%> a viso da %armonia das coisas e a viso dos Mist$rios da +rucificao. 2& vimos tamb$m que so dois os aspectos de Tip%aret% a que por conseguinte duas devem ser as experi9ncias espirituais em sua iniciao. ;<. 1a viso da %armonia das coisas percebemos mais profundamente o lado espiritual da nature/a7 em outras palavras encontramos os reis ang$licos os Malac%im. .or meio dessa experi9ncia compreendemos que o natural $ apenas o aspecto denso do espiritual o DManto *xterior do OcultamentoD que cobre o DManto ,nterno da Kl(riaD. H a falta dessa compreenso do significado espiritual do natural que se fa/ sentir to lamentavelmente em nossa vida religiosa atual a que $ respons&vel por tantas enfermidades neur(ticas a tanta infelicidade con"ugal. ;C. H por meio dessa viso da %armonia das coisas que nos unimos ) nature/a no por meio dos contatos elementais. Os seres %umanos que pela cultura se elevaram de uma ou outra maneira acima dos primitivos no podem unir-se ) nature/a no n#vel elemental pois fa/9-to implica a degenerao a eles se tomariam bestiais nos dois sentidos da palavra. Os contatos naturais se fa/em por meio dos reis
ang$licos dos elementos na *sfera de Tip%aret% - em outras palavras por meio da compreenso dos princ#pios espirituais que sub"a/em )s coisas naturais - e o iniciado encontra assim os seres elementais em nome de seu rei governante. *le desce aos reinos elementais vindo de cima por assim di/er tra/endo consigo a sua %umanidade7 $ portanto um iniciador para os elementais7 mas se o iniciado os encontra no n#vel deles ele abre mo de sua %umanidade a retoma a uma fase primitiva de evoluo. 0 fora elemental no-limitada a no-mantida em xeque pelas limita?es de um c$rebro animal converte-se numa fora desequilibradora quando flui atrav$s dos vastos canais de um intelecto %umano e o resultado $ o caos que $ um dos reinos das =lip%ot%. <3. Os Mist$rios da +rucificao so macroc(smicos a microc(smicos. *m seu aspecto macroc(smico encontramo-los nos mitos dos grandes redentores da %umanidade que nascem de um deus a de uma me virginal enfati/ando assim a nature/a dual de Tip%aret% em que forma a fora esto reunidas. Mas no esqueamos seu aspecto microc(smico enquanto experi9ncia de consci9ncia m#stica. H por meio da compreenso dos Mist$rios da +rucificao que di/ respeito ao poder m&gico do sacrif#cio que somos capa/es de transcender as limita?es da consci9ncia cerebral limitada ) sensa,o a condicionada ) forma a adentrar a consci9ncia mais ampla do psiquismo superior. Tomamo-nos assim capa/es de transcender a forma e por conseguinte reali/ar a fora latente transformando-a de est&tica em cin$tica a tomando-a dispon#vel para a Krande Obra que $ regenerao. <1. 0 virtude caracter#stica da *sfera de Tip%aret% $ a devoo a essa Krande Obra. 0 @evo&o $ um fator muito importante no +amin%o da ,niciao que condu/ ) consci9ncia superior a devemos por
conseguinte
examin&-to
cuidadosamente
analisando-l%e
os
elementos constitutivos. .oder#amos definir a devoo como o amor por algo que $ superior a n(s7 por algo que evoca nosso idealismo7 por algo que embora no possamos igualar no obstante nos fa/ dese"ar ser como ele7 D+ontemplando como num espel%o a gl(ria do Sen%or eles se transformam na imagem da gl(riaD. =uando um contedo emocional mais forte $ infundido na devoo tornando-se adorao ele nos transporta por sobre o grande abismo existente entre o tang#vel e o intang#vel a nos permite apreender coisas que os ol%os no v9em nem os ouvidos ouvem. H essa devo&o que se eleva ) adorao na Krande Obra que nos inicia nos Mist$rios da crucificao. <'. 3 v#cio atribu#do a Tip%aret% $ o orgul%o a nessa atribuio ternos uma important#ssima verdade psicol(gica. O orgul%o tem suas ra#/es no ego#smo e na medida em que estamos centrados em n(s mesmos no podemos nos unir com as coisas do mundo. 1o verdadeiro desprendimento do +amin%o a alma supera seus limites a penetra a *sfera das coisas por meio da simpatia ilimitada a do amor perfeito7 mas no orgul%o a alma tenta estender seus limites at$ possuir tudo o que estiver ao seu alcance e $ uma experi9ncia muito diferente possuir uma coisa para com ela se unir dese"ando que ela nos possua igualmente em perfeita reciprocidade. * esse arran"o unilateral $ o v#cio do adepto. *le deve tanto dar quanto receber a deve dar-se sem reservas se quiser participar da unio m#stica que $ o fruto do sacrif#cio da crucificao. D=ue aquele que for o maior dentre v(s se"a o servo de todosD disse o Sen%or. <-. Os s#mbolos associados a Tip%aret% so o l&men a Josa-cru/ a cru/ do calv&rio a pir)mide truncada e o cubo.
<4. 3 l&men $ o s#mbolo que o adepto ostenta sobre o peito para indicar uma determinada fora. 8m adepto que opera na *sfera de S%emes% por exemplo utili/ar& sobre o peito uma imagem do Sol resplandecente. 8m l&men $ a arma m&gica de Tip%aret%7 por conseguinte toma-se necess&rio di/er algo a respeito da nature/a das armas m&gicas em geral a fim de que a funo de um l&men possa ser entendida. <N. 8ma arma m&gica $ algum ob"eto adequado como ve#culo para a fora de um tipo particular. .or exemplo a arma m&gica do elemento 5gua $ uma taa ou um c&lice7 a arma m&gica do elemento Mogo $ uma lamparina acesa. *sses ob"etos so escol%idos porque sua nature/a $ cong9nita ) da fora a ser invocada7 ou em linguagem moderna porque sua forma sugere a fora ) imaginao pela associao de id$ias. <:. Tip%aret% associa-se tradicionalmente com o peito tanto em virtude da rede de nervos que se c%ama plexo solar como pela sua posio quando a 5rvore $ edificada na aura. +onseqRentemente a "(ia peitoral do adepto $ o foco da fora tip%ar$tica qualquer que se"a a operao reali/ada. 0 fora real operando em sua pr(pria *sfera $ representada pela arma m&gica que se l%e atribui. .or exemplo um adepto que reali/a uma operao do elemento 5gua teria como arma m&gica a taa a executaria todos os signos sobre a taa nela concentrando a fora obtida pela invocao. Mas sobre seu peito estaria o selo do elemento 5gua representando o fator espiritual da operao e o arcan"o que governa esse reino particular. Se o adepto no compreender o significado de seu l&men que $ diferente do de sua arma m&gica ele no ser& um adepto a sim um mago. <;. 0 Josa-+ru/ e a cru/ do +alv&rio so ambas s#mbolos da *sfera de Tip%aret%. .ara compreendermos seu significado cumpre di/er
algo a respeito das cru/es em geral a de como elas so utili/adas nos sistemas simb(licos. *mbora a cru/ com que ten%amos mais familiaridade se"a a cru/ do +alv&rio devido ) sua associao com o +ristianismo %& muitas outras formas de cru/ a cada uma tem o seu pr(prio significado. 0 cru/ de braos iguais tal como a cru/ vermel%a do servio m$dico militar recebe dos iniciados o nome de cru/ da nature/a a representa o poder em equil#brio. *la costuma figurar no topo de algumas cru/es c$lticas encerrada com freqR9ncia num c#rculo de modo que a cru/ c$ltica consiste realmente numa %aste afilada que termina numa cru/ natural nada tendo em comum com a cru/ do +alv&rio que $ a cru/ do +ristianismo. 0 %aste afilada da cru/ c$ltica $ na verdade uma pirBmide truncada a os exemplares ainda existentes desse tipo de cru/ confirmam essa interpretao. 0lgumas formas arcaicas sugerem a imposio da cru/ a do c#rculo sobre a pedra f&lica c!nica primitiva. <<. 0 su&stica tem tamb$m a nature/a da cru/ sendo c%amada )s ve/es de Dcru/ de T%orD ou Dmartelo de T%orD supondo-se que sua forma indique a ao rodopiante de seus rel&mpagos. <C. 0 cru/ do +alv&rio $ a cru/ do sacrif#cio a sua cor verdadeira $ o preto. 0 %aste deve ser tr9s ve/es mais comprida do que os braos. 0 meditao sobre essa cru/ condu/ ) iniciao por meio do sofrimento do sacrif#cio e da auto-abnegao. 3 crucifixo $ naturalmente uma elaborao da cru/ do +alv&rio. C3. 3 c#rculo sobre a cru/ $ um s#mbolo inici&tico especialmente quando a cru/ se assenta sobre tr9s p$s como deveria ser neste caso. 3 c#rculo indica a vida eterna a tamb$m a sabedoria7 o emblema da Sociedade Teos(fica que tem como ins#gnia a Dserpente que morde a pr(pria caudaD apresenta uma variao dessa forma. 8ma cru/ do +alv&rio com o c#rculo superposto indica a iniciao pelo +amin%o da que $ um ob"eto to universal na adorao
cru/ a os tr9s p$s so os tr9s graus de iluminao. H essa cru/ que recebe o nome de Josa-cru/. 3 ob"eto de fantasia em que figuram saras no $ um s#mbolo inici&tico. 0 rosa associada ) cru/ no simbolismo ocidental $ a Josa Mndi e $ uma c%ave para a interpretao das foras naturais. Sobre suas p$talas esto gravados os trinta e dois sinais das foras naturais7 esses sinais correspondem )s vinte a duas letras do alfabeto %ebraico a )s @e/ Sep%irot% Sagradas7 estas por sua ve/ so atribu#das aos Trinta a @ois +amin%os da 5rvore da 6ida a essa $ a c%ave para a compreenso da Josa Mndi. Os curiosos desen%os que constituem os selos dos esp#ritos elementais so feitos desen%andose continuamente as letras de seus nomes sobre a rosa. C1. m lu/ dessa explicao podemos compreender o valor das alega!es daquelas organi/a!es que tomam um emblema floral como seu s#mbolo. *las assemel%am-se )quele caval%eiro que pediu ao seu camiseiro uma gravata de magistrado salpicada com um pouquin%o de vermel%o. C'. 3 cubo $ comumente atribu#do a Tip%aret% por constituir uma figura %exa$drica a seis $ o nmero de Tip%aret%. Mas o simbolismo do cubo no se limita a esse aspecto. 3 cubo $ a forma mais simples do s(lido e como tal $ o s#mbolo apropriado de Tip%aret% em cu"a *sfera se encontra o primeiro prenncio da forma. 3 s#mbolo de MalIut% $ o cubo duplo que simboli/a o axioma D+omo em cima tal $ embaixoD. C-. 0 pirBmide simboli/a o %omem perfeito solidamente apoiado na Terra a esforando-se por unir-se com os c$us7 em outras palavras o ,psissimus. 0 pirnnide truncada simboli/a o adepto iniciado ou 0deptus Minor que atravessou o 6$u mas ainda no completou os seus graus. *ssa pirmide a cu"os seis lados correspondem as seis
Sep%irot% arquet#pico
centrais
que
formam
0do
+admo
ou
%omem que
culminam na unidade de Set%er. C4. Os seis do baral%o Tar? so atribu#dos tamb$m a Tip%aret% e nessas cartas a nature/a %armoniosa a equilibrada dessa Sep%ira% se revela claramente. 3 Seis de .aus $ o Sen%or da 6it(ria. 3 Seis de +opas o Sen%or da 0legria. Mesmo o naipe mal$fico de *spadas transforma-se em %armonia nessa *sfera e o Seis de *spadas $ con%ecido como o Sen%or dos Sucessos Merecidos - ou se"a em outras palavras o poder em equil#brio. .0JT* ,,, OO,. 0S =80TJO S*.E,JOTE ,1M*J,OJ*S 1. 0s @e/ Sep%irot% Sagradas quando dispostas na 5rvore da 6ida em seu padro tradicional enquadram-se em tr9s divis!es %ori/ontais principais assim como nas tr9s divis?es verticais dos .ilares. 0 mais alta dessas divis!es %ori/ontais consiste nas Tr9s Supremas que para todos os prop(sitos pr&ticos esto al$m da *sfera de nossa que compreenso. devem .ostulamo-las para que como as princ#pios fundamentais existir manifesta!es o sucesso obtido ap(s a batal%a. 3 Seis de Ouros $ o Sucesso Material7
subseqRentes possam ser explicadas. *las representam o Ser .uro a os princ#pios opostos da atividade a da passividade e o nome de TriBngulo Supremo cail%es muito bem. '. 3 triBngulo funcional que vem a seguir na 5rvore consiste em +%esed Kebura% a Tip%aret%. *ssas esferas representam os princ#pios ativos do anabolismo do catabolismo a do equili#brio a podemos aplicar-l%es apropriadamente o nome de Tri&ngulo 0bstrato.
-. +onsiderando em detal%e as seis Sep%irot% superiores observamos que os tr9s .rinc#pios Supremos formam a base de manifestao a que os tr9s .rinc#pios 0bstratos do expresso ) manifestao. 0s tr9s *sferas superiores so latentes a as tr9s inferiores so potentes. Se compreendermos esse ponto descobriremos que dispomos de um sistema para explicar a infinita diversidade da manifestao dos planos da forma redu/indo-a aos seus princ#pios prim&rios o que toma as rela!es entre elas e o modo de sua interao a desenvolvimento claramente compreens#veis - resultado totalmente diverso daquele que obteremos se tentarmos redu/ir todas as coisas em termos de fora em ve/ de resolv9-las nesses mesm(s termos. 4. 0 unidade funcional mais baixa sobre a 5rvore consiste no de um triBngulo mas de um quadrado a esse quadrado segundo di/em os cabalistas foi afetado pela =ueda erguendo-se a cabea de Geviat das profunde/as do 0bismo num ponto entre Lesod a Tip%aret%. 1o l%e $ permitido it al$m a por isso as seis Sep%irot% superiores conservaram a sua inoc9ncia. *m outras palavras as quatro Sep%irot% inferiores pertencem aos planos da forma em que a fora no se move livremente mas est& Dencerrada confinada contidaD sendo libertada apenas por obra da destruio. N. Tip%aret% como "& se observou $ o centro de equil#brio da 5rvore. 3 equil#brio d& origem ) estabilidade e a estabilidade ) coeso. @e agora em diante na rota descendente da vida atrav$s do +amin%o da ,nvoluo encontramos o princ#pio da coeso que exerce um papel progressivamente predominante at$ que em MalIut% encontra seu apogeu. :. Os princ#pios ativos do Tri&ngulo 0bstrato sofrem uma subdiviso e especiali/ao no curso da descida da vida atrav$s de 1et/ac% a em Lesod atingem um grau consider&vel de estereotipia por meio da
qual se determinam as formas de MalIut%. 0ssim que MalIut% - o plano da forma pura atinge o desenvolvimento a corrente evolutiva comea a voltar-se para o esp#rito libertando-se da priso da forma embora retendo as capacidades adquiridas pela experi9ncia da disciplina da forma. ;. So numerosos portanto os princ#pios abstratos da funo da vida que se revestem de forma devido ) influ9ncia da experi9ncia de suas manifesta!es exteriores no Jeino da Morma. Ou na lingu&gem dos cabalistas a influ9ncia da =ueda se irradiou at$ elas a elas perderam sua inoc9ncia. <. *ssas considera!es do-nos a c%ave da nature/a quatem&ria dos planos da forma a permitem-nos tril%ar o +amin%o do Meio entre a credulidade e o ceticismo nesta *sfera da ,luso como a c%amaram um tanto severamente. C. 0 grande mar$ da vida evolutiva proveniente de uma emanao de Tipliaret% pane-se na Sep%ira% 1et/ac% como num prisma em diversos raios de manifestao7 da# prov$m a descrio Xet/ir&tica dessa Sep%ira% como Do esplendor refulgenteD. *m Eod essas foras multif&rias revestem-se de forma7 e em Lesod elas agem como moldes et$reos para as emana!es finais de MalIut%. 13. 0 manifestao em MalIut% completa o arco expansivo da involuo e a vida retoma sobre si mesma para seguir um curso paralelo no arco de retomo da evoluo. 0 intelig9ncia %umana se desenvolve a comea a meditar nas causas e a discemir os deuses. 1ote-se que o %omem primitivo no atingiu o monote#smo numa nica pemada mas imaginou mltiplas causas a foram necess&rias muitas gera!es de cultura para redu/ir a multiplicidade ao 8m. 11. ,sso nos leva ) grande questo do que poder#amos c%amar de Kuardio do Tesouro da +i9ncia Oculta - figura tremenda que defronta todo aventureiro do invis#vel unindo em si as fun!es da
esfinge a dirigindo ) alma uma pergunta de cu"a resposta depende seu destino. Ser& ela condenada a errar nos reinos da ilusoW 6oltar& ela aos planos da forma ou ser-l%e-& permitido passar ) lu/W 0 questo $> D0creditas nos deusesWD. Se responder DSimD a alma errar& nos planos da iluso pois os deuses no sBo pessoas reais no sentido em que entendem(s a personalidade. Se responder D1oD ser& expulsa pois os deuses no so ilus!es. 3 que dever& ela responderW 1'. 0 intuio de um poeta deu-nos a resposta> DMor no t%oug%t of man made Kods to love and %onour *re l%e song Yit%in l%e silent soul began 1or mig%t eart% in dream or deed taIe %eaven upon %er Till l%e Yord Yas clol%ed Yit% speec% bX lips of man.D eD.ois nen%um pensamento %umano criou deuses para amar a %onrar Seno depois que a cano vibrou no sil9ncio da alma * nem em son%os p?de a terra unirse aos c$us 0ntes que a palavra se vestisse de fala pelos l&bios do %omemD.f 1-. Temos aqui a c%ave do enigma. Os deuses so cria?es do criado. 1ascem da adorao daqueles que o invocam. 1o so os deuses que fa/em o trabal%o da criao mas sim as grandes foras naturais cada uma agindo de acordo com a sua nature/a7 a procisso dos deuses tem in#cio depois de o +isne do *mp#reo depositar o ovo da manifestao na noite c(smica.
14. Os deuses so emana?es das almas grupais das raas a no emana!es de *%eie% o 8m porque o *terno. graas ) 1o sua obstante influ9ncia so na imensamente poderosos
1N. =uando os %omens analisaram a discemiram fator por fator as causas primeiras eles as endeusaram. 0o descobrir que em todas as partes do globo as mesmas necessidades a os mesmos motivos atuavam sobre eles desenvolveram pante!es semel%antes. Mas visto que os temperamentos diferem desenvolveram pante!es to diferentes quanto os bandoleiros do M$xico a os radiantes seres da E$lade. 1:. .odemos perguntar portanto se os deuses so completamente sub"etivos7 se vivem sua vida apenas na imaginao de seus adoradores ou se t9m uma vida independente. 0 respota a essa questo reside num aspecto da experi9ncia oculta que n&o pode ser explicado por aquilo que con%ecemos modemamente como ci9ncia natural mas que deve ser admitido por todo ocultista pr&tico que dese"e obter resultados. .oder-se-is di/er que os resultados por ele obtidos esto na proporo direta de sua f$ uma ve/ que eles so de fato obtidos porque o adepto neles acredita. 0 ra/o disso $ que apenas uma proporo muito pequena do estofo mental existente no universo qualquer que se"a ele est& organi/ado nos c$rebros a nos sistemas nervosos das criaturas sens#veis. 0 vasta massa do que na falta de um nome mel%or c%amamos de Dmat$ria mentalD - porque essa $ a sua analogia mais pr(xima entre as coisas con%ecidas - move-se livremente no que os ocultistas c%amam de plano astral organi/ado
em formas mas no necessariamente vinculado ) mat$ria. Ocultistas diferentes referem-se a esse estofo mental livre por diferentes nomes. Mme. FlavatsIX c%ama-o de D0Ias%aD7 Hlip%as G$vi drama-o de D$ter refletorD. 1et/ac% representa o aspecto da fora a Eod o aspecto da forma desse 0Ias%a. 1;. Os moldes de todas as formas prov9m desse estofo mental7 a nesses moldes ergue-se a estrutura das correntes et$reas que funcionam na *sferXa de Lesod f#sico. 1<. 1ormalmente essas formas so constitu#das pela consci9ncia c(smica a expressas como foras naturais funcionando cada uma de acordo com a sua nature/a7 mas quando a consci9ncia comeou a desenvolver-se nas criaturas do +riador ela exercitou suas fun!es em v&rios graus na mat$ria mental astral que por sua nature/a era suscet#vel )s influ9ncias da consci9ncia7 conseqRentemente formas uma ve/ constitu#das Do pensamento %umano engendrou deuses para amar a %onrarD. *ssas tomaram-se canais de expresso dessas foras especiali/adas que as formas tin%am por misso representar concentrando-se sobre seus adoradores. 1esse sentido particular os iniciados no apenas acreditam nos deuses mas tamb$m os adoram. OO,,. 1*T\0+E Tftulo> 1et/ac% 6it(ria. T*m %ebraico +%et%.U ,magem M&gica> 8ma bela mul%er nua. Gocali/ao na 5rvore> 1a base do .ilar da Miseric(rdia. Texto Let/ir&tico> 3 s$timo +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia Oculta porque $ nLQ > 1un T/addi a em que esto suspensas as mol$culas da mat$ria que formam o corpo da manifestao no plano
o esplendor refulgente das virtudes intelectuais percebidas pelos ol%os do intelecto a pelas contempla!es da f$. Tftulo +onferido a 1et/ac%> Mirme/a. 1ome @ivino> 2e%ova% T/abaot% o Sen%or dos *x$rcitos. 0rcan"o> Eaniel. +oro 0ng$lico> *lo%im deuses. +%aIra +(smico> 1oga% 69nus. *xperi9ncia *spiritual> 0 viso da bele/a triunfante. 6irtude> @esprendimento. 6i$io> ,mpudor. Guxria. +orrespond9ncia no Microcosmo> Os rins os quadris as pernas. Stm%olos> 0 lBmpada e o cinto. 0 rosa. +artas do Tar?> Os quatro setes> Sete de .aus> valor7 Sete de +opas> sucesso ilus(rio7 Sete de *spadas> esforo inst&vel7 Sete de Ouros> sucesso incompleto. +or em 0t/ilut%> 0mbar. +or em Fria%> -*smeralda. +or em Let/ira%> 6erde-amarelado bril%ante. +or em 0ssia%> Oliva salpicado de ouro. 1 1. +ompreenderemos mel%or 1et/ac% contrastando-a com Eod a *sfera de Mercrio pois ambas representam como "& vimos a fora e a forma num arco inferior. 1et/ac% representa os instintos a as emo!es a Eod simboli/a a mente concreta. 1o Macrocosmo elas representam dois n#veis do processo de concreti/ao da fora na
forma. *m 1et/ac% a fora ainda se move com certa liberdade detendo-se apenas nas formas extremamente flu#dicas a de movimento incessante a em Eod ela toma pela primeira ve/ uma forma defmida a permanente embora de nature/a extremamente t9nue. *m 1et/ac% uma forma particular de fora se manifesta tradu/ida em seres que se movem para a frente a para tr&s nos limites da manifestao de maneira extremamente indefinida. Tais seres no t9m personalidades individuali/adas poente. *m Eod contudo mas so como e a ex$rcitos com bandeiras que podem ser vistos nas nuvens do Sol cada unidade se individuali/a exist9ncia apresenta continuidade. 0 mente $ grupal em 1et/ac% mas Eod inicia o processo da mente %umana. '. +onsideremos agora 1et/ac% em si tanto nos aspectos no esquecendo que microc(smicos como nos macroc(smicos
estamos agora na *sfera da iluso a que o que $ descrito em termos de forma so apar9ncias representadas pelo intelecto para si mesmo a pro"etadas na lu/ astral como formas mentais. H essencial compreender esse ponto se queremos evitar a queda na superstio. Tudo que $ percebido pelos Dol%os do intelecto a pelas contempla!es da f$D como afirma pitorescamente o Texto Let/ir&tico tem sua base metaf#sica em +%oIma% a Sep%ira% Suprema no topo do .ilar da Miseric(rdia. Mas em 1et/ac% ocorre uma grande mudana em nosso modo de entender os diferentes tipos de exist9ncia atribu#dos a cada *sfera. 0t$ agora percebemos por meio da intuio7 nossas apreens?es eram informes ou pelo menos representadas por s#mbolos altamente abstratos7 estes no se manifestam depois de Tip%aret% a c%egamos a s#mbolos concretos como a rosa atribu#da a 69nus para 1et/ac% e o caduceu atribu#do a Mercrio para Eod. -. +omo "& vimos concebemos as Sep%irot% superiores sob o aspecto dos fatores de manifestao a fun!es. 6imos em nosso estudo de
Tip%aret% como a ,ntelig9ncia Mediadora como a c%ama a Sep%er Let/ira% decomp!e a Gu/ Franca da 6ida nica tal como um prisma de modo que ela se toma o *splendor Jefulgente de inmeros mati/es em 1et/ac%. 0qui no temos fora mas foras7 no vida mas vidas. Muito apropriadamente portanto o coro ang$lico atribu#do a 1et/ac% $ o dos *lo%im ou deuses. 3 8m foi redu/ido ao mltiplo para os fins da manifestao na forma. 4. *sses raios no so representados como a pura lu/ branca pela qual vemos todas as coisas em suas cores verdadeiras mas como uma cor de diversas nuanas cada uma das quais revela a intensifica algum aspecto de manifestao especiali/ado assim como um raio de lu/ a/ul s( mostrar& as cores que l%e so %arm?nicas fa/endo as cores complementares parecerem negras. Toda vida ou forma de fora que se manifesta em 1et/ac% $ uma manifestao parcial mas especiali/ada7 por conseguinte nen%um ser que tem como *sfera de evoluo a *sfera de 1et/ac% poder& experimentar um desenvolvimento completo mas ser& sempre uma criatura de uma id$ia de uma nica funo simples a estereotipada. N. H o fator 1et/ac% em n(s a base de nossos instintos cada um dos quais em sua ess$ncia no-intelectuali/ada d& origem a reflexos apropriados assim como os l&bios de um rec$m-nascido sugam tudo que $ inserido entre eles. :. Os seres de 1et/ac% encama!es de id$ias. ;. Os *lo%im para dar-l%es o seu nome %ebraico so as influ9ncias formativas por meio das quaffs a fora criativa se expr$ssa na 1ature/a. Seu verdadeiro car&ter pode ser percebido em +%esed onde so descritos pela Sep%er Let/ira% como os D.oderes SagradosD. *m 1et/ac% contudo que representa o superestrato do $ter refletor os *lo%im no so intelig9ncias mas
eles sofrem uma mudana a mente %umana que formula imagens comea a operar sobre eles moldando a lu/ astral em formas que os representaro ) consci9ncia. <. H muito importante para n(s compreender que essas Sep%irot% inferiores do plano da iluso so densamente povoadas pelas formas mentais7 que tudo o que a imaginao %umana foi capa/ de conceber embora confusamente tem uma forma revestida de lu/ astral a que quarto mais a imaginao %umana se aplicar em ideali/&-la mais definida essa forma se tornar&. H por essa ra/o que as gera!es de videntes imagens quando procuraram discemir a nature/a espiritual e a encontraram essas tomando-as as Dcria!es do criadoD a foram iludidos ess9ncia #ntima de qualquer forma de vida
erroneamente pela pr(pria ess9ncia abstrata que no se encontra em qualquer plano que fornece imagens ) viso ps#quica mas apenas naqueles que so percebidos pela intuio pura. C. =uando sua mente era ainda printiva o %omem adorou essas imagens7 por meio das quaffs representou para si mesmo as grandes foras naturais #o importantes para o seu bem-estar material estabelecendo assim um v#nculo entre elas por meio das quaffs se desenvolveu um canal por onde as foras que representavam eram derramadas em sua alma estimulando assim o fator correspondente em sua pr(pria nature/a para dessa forma desenvolv$-la. 0s opera!es dessa adorao especialmente quando se tomaram altamente organi/adas a intelectuali/adas como na Kr$cia a no *gito deram origem a imagens extremamente definidas a potentes a so elas que geralmente se tomam por deuses. Kera!es de adorao a culto constroem uma imagem fort#ssima na lu/ astral e quando o sacrif#cio $ acrescentado ) adorao a imagem desce um passo a mais nos planos da manifestao a adquire uma forma nos
potente capa/ de ao independente quando animado pelas id$ias 13. 6emos assim que todo ser celeste concebido pela mente %umana tem como base uma fora natural mas que sobre a base dessa fora natural se ergue uma imagem simb(lica que l%e corresponde a que $ animada a ativada pela fora que representa. 0 imagem portanto $ apenas um modo de representao adotado pelo esp#rito %umano para a sua pr(pria conveni9ncia mas a fora que a imagem representa a que a anima $ uma coisa muito real a que sob certas circunstBncias pode ser extremamente poderosa. *m outras palavras embora a forma sob a qual o deus $ representado se"a pura imaginao a fora que se l%e associa $ real a ativa. 11. *sse fato $ a c%ave no apenas da Magia Talismnica em seu sentido mais amplo que inclui todos os ob"etos consagrados utili/ados no cerimonial a na meditao mas de muitas coisas na vida que no podemos deixar de observar mas para as quais no temos nen%uma explicao. ,sso explica muitas coisas na religio organi/ada que so muito reais para o devoto mas muito estran%as para o incr$dulo que $ incapa/ de explic&-las a tampouco de neg&las. 1'. *m 1et/ac% contudo temos a forma mais t9nue dessas coisas e elas so percebidas muito mais pelas Dcontempla!es da f$D do que pelos Dol%os do intelectoD. 1a *sfera de Eod executam-se todas as opera!es m&gicas em que o pr(prio intelecto surge para conferir forma a perman9ncia a essas imagens t9nues a flutuantes7 mas na *sfera de 1et/ac% tais opera!es no ocorrem em qualquer grau7 todas as formas divinas em 1et/ac% so reverenciadas por meio das artes a no concebidas por meio de filosofias. 1o obstante para todos os prop(sitos pr&ticos $ imposs#vel separar as atividades de
Eod a 1et/ac% que so um par funcional assim como Kebura% a +%esed constituem os doffs aspectos do metabolismo o catab(lico e o anab(lico. 0s fun!es de 1et/ac% esto impl#citas em Eod porque 1et/ac% emana Eod a os poderes desenvolvidos pela evoluo na *sfera de 1et/ac% so a base das capacidades de Eod. +onseqRentemente todas as opera!es m&gicas da *sfera de Eod operam sobre a base das t9nues formas de vida de 1et/ac%7 e como o intelecto %umano trabal%a de *sfera a *sfera muitos poderes de Eod so transferidos a 1et/ac% pelas almas iniciadas que se encontram no camin%o da evoluo. 0s duas *sferas portanto no esto claramente divididas a classificadas mas em cada uma delas predomina definitivamente um certo tipo de funo. 1-. Os contatos com 1et/ac% no se fa/em concebendo-se a vida filosoficamente nem por meio do psiquismo ordin&rio criador de imagens mas pelo Dsentimento adequadoD como expressou pitorescamente 0lgernon FlacIYood em suas novelas nas quais tanto transparece a *sfera de 1et/ac%. H por meio da dana do som a da cor que entramos em contato com os an"os de 1et/ac% a podemos evoc&-los. 3 adorador de um deus na *sfera de 1et/ac% entra em comun%o com o ob"eto de sua adorao por meio das artes7 a na medida em que se"a um artista de uma ou de outra maneira e possa representar simbolicamente sua divindade ele ser& capa/ de fa/er o contato a atrair a vida para si. Todos os ritos que t9m ritmo movimento e cor trabal%a na *sfera de 1et/ac%. * como Eod a *sfera das opera!es m&gicas extrai sua fora de 1et/ac% segue-se que toda operao m&gica da *sfera de Eod precisa ter um elemento 1et/ac% em si para ser animada efica/mente7 e para conceder a base da manifestao a subst&ncia et$rea precisa ser fornecida por alguma forma de sacrif#cio mesmo que este se"a apenas a queima de incenso.
*ssa questo ser& mais aprofundada quando estudarmos a *sfera de Lesod ) qual di/ respeito. Mas foi necess&rio fa/ermos refer9ncia a ela aqui pois o significado dos ritos de 1et/ac% no pode ser compreendido sem que se entendam os meios pelos quais a manifestao se efetua e o deus se aproxima de seus adoradores. ,, 14. +onsideremos agora 1et/ac% do ponto de vista da 5rvore da 6ida microc(smica - ou se"a da 5rvore sub"etiva na alma em que os Sep%irot% so fatores de consci9ncia. 1N. 0s Tr9s Supremas e o primeiro par de Sep%irot% manifestas +%esed a Kebura% representam o *u Superior tendo Tip%aret% como ponto de contato com o *u ,nferior. 0s quatro Sep%irot% inferiores 1et/ac% Eod Lesod a MalIut% representam o *u ,nferior ou personalidade a unidade de encarnao tendo Tip%aret% como ponto de contato com o *u Superior que $ )s ve/es c%amado de 0n"o da Kuarda Sagrado. 1:. @o ponto de vista da personalidade Tip%aret% representa a consci9ncia superior ciente das coisas espirituais7 1et/ac% representa os instintos a Eod o intelecto. Lesod representa o quinto elemento o Hter a MalIut% os quatro elementos que so o aspecto sutil da mat$ria. 3 intelecto %umano m$dio s( pode compreender a nature/a da mat$ria densa MalIut% e do intelecto Eod ambos aspectos concretos da exist9ncia. *le no pode apreciar as foras que edificam as formas representadas por 1et/ac% a *sfera dos ,nstintos a Lesod ou duplo et$reo ou corpo sutil. +onseqRentemente devemos fa/er um cuidadoso estudo de 1et/ac% porque sua nature/a a importBncia so muito pouco compreendidas.
1;. *ntenderemos mel%or a nature/a de 1et/ac% se lembrarmos que ela $ a *sfera de 69nus. Tradu/ida em linguagem comum a linguagem simb(lica da +abala isso significa que tratamos aqui da funo da polaridade que $ muito mais do que apenas o sexo como se concebe popularmente. 1<. H importante notar a esse respeito que 69nus ou na sua forma grega 0frodite no $ em absoluto uma deusa da fertilidade tal como +eres a .ers$fone7 ela $ a deusa do amor. Ora no conceito grego da vida o amor abrange muito mais do que o relacionamento entre os sexos incluindo a camaradagem dos guerreiros e o ou diferiam muito de nossas relacionamento entre professor e aluno. 0s %eteras gregas mul%eres cu"a profisso era o amor
prostitutas modernas. 3 grego reservava a simples relao f#sica dos sexos para sua esposa legal que era mantida em recluso no gineceu ou %ar$m a que servia simplesmente para os fins da procriao. 0 esposa embora de sangue puro no recebia educao nem era encora"ada a tornarse atraente ou praticar as artes do amor. * muito menos era encora"ada a adorar a deusa 0frodite que regia os aspectos superiores do amor7 as divindades de sua adorao eram as da familia a do lar7 +eres a Me Terra era a regente dos Mist$rios das mul%eres gregas. 1C.3 culto de 0frodite era muito mais do que o cumprimento de uma funo animal relacionando-se ao contr&rio com a interao sutil da fora vital entre dois fatores7 o curioso fluxo a refluxo o est#mulo e a reao que exerce um papel to importante nas rela!es dos sexos mas que ultrapassa a muito a *sfera do sexo. '3. 0 %etera grega era uma mul%er culta7 evidentemente %avia distin!es entre elas desde a categoria mais baixa semel%ante ) da gueixa "aponesa ) mais elevada que mantin%a sal!es ) maneira das famosas escritoras francesas a eram mul%eres de recon%ecida virtude
f#sica a quem nen%um %omem ousava fa/er propostas sensuais7 devido ) rever9ncia com que a funo do sexo era encarada entre os gregos $ prov&vel que em sua $poca e sociedade a vida da %etera grega em nada se aproximasse da degradao da moderna prostituta. '1. 0 funo da %etera consistia em satisfa/er tanto o intelecto de seus clientes como seus apetites7 ela era tanto uma anfitri quanto uma cortes e a ela recorriam os fil(sofos a poetas para receber inspirao a aguar o esp#rito7 pois considerava-se no existir inspirao maior para um %omem intelectual do que o conv#vio com uma mul%er culta a vital. ''. 1os templos de 0frodite a arte do amor era cuidadosamente cultivada sendo as sacerdotisas treinadas desde a infncia em sua %abilidade. Mas essa arte no consistia apenas em provocar a paixo mas em satisfa/9-la adequadamente em todos os n#veis de consci9ncia7 no simplesmente pela gratificao das sensa?es f#sicas do corpo mas pela troca et$rea sutil de magnetismo a de polari/ao intelectual a espiritual. Tal processo elevava o culto de 0frodite acima da esfera da simples sensualidade a explica por que as sacerdotisas do culto inspiravam respeito a no eram em absoluto consideradas como prostitutas vulgares embora recebessem todos os que c%egassem. *las procuravam suprir certas necessidades mais .sutis da alma %umana por meio de suas %&beis artes. 1(s os modernos superamos em muito os gregos na arte de estimular o dese"o criando o cinema os espet&culos e a msica mas no temos a menor noo da arte muito mais importante de despertar as necessidades da alma %umana por um intercBmbio et$reo a mental de magnetismo e $ por essa ra/o que nossa vida sexual tanto fisiol(gica como socialmente $ to inst&vel a insatisfat(ria.
'-. 1o podemos compreender corretamente o sexo se no compreendermos que ele $ um dos aspectos do que o esoterista c%ama de polaridade a que esse $ um princ#pio que percorre toda a criao sendo de fato a base de manifestao. *le $ representado na 5rvore pelos .ilares da Severidade a da Miseric(rdia. Toda a atividade da fora est& compreendida no princ#pio da polaridade assim como toda a funo da forma est& compreendida no princ#pio do metabolismo. '4. 0 polaridade significa essencialmente o fluxo de fora de uma *sfera de alta presso para uma *sfera de baixa presso sendo os termos DaltoD a DbaixoD relativos. Toda *sfera de energia precisa receber o est#mulo de um influxo de energia da presso superior a envi&-to a uma *sfera de presso inferior. 0 fonte de toda energia est& no Krande ,manifesto a ela segue seu +amin%o para baixo de n#vel em n#vel alterando sua forma de uma *sfera a outra at$ se converter finalmente em fora DterrestreD em MalIut%. *m toda vida individual em toda forma de atividade em todo grupo social organi/ado para qualquer prop(sito ex$rcito igre"a ou compan%ia comercial vemos a exemplicao desse fluxo de energia percorrendo o circuito. o ponto capital que devemos entender $ que na 5rvore microc(smica %& um fluxo descendente a ascendente dos aspectos positivo a negativo de nossos n#veis sub"etivos de consci9ncia em que o esp#rito inspira a mente e a mente dirige as emo!es a as emo!es formam o duplo et$reo e o duplo et$reo molda o ve#culo f#sico que $ o Dfio terraD do circuito. *sse ponto $ f&cil de a podemos confirm&-to facilmente quando l%e compreender
prestamos a devida ateno. 'N. Mas um ponto que no compreendemos facilmente $ que %& um fluxo a refluxo entre cada DcorpoD ou n#vel de consci9ncia a seu
aspecto correspondente no macrocosmo. 0ssim como %& uma entrada a uma sa#da no n#vel de MalIut% por onde o corpo recebe alimento a &gua como nutrio a os expulsa com excre!es que so o alimento do reino vegetal sob o polido nome de DaduboD assim tamb$m %& uma entrada a uma sa#da entre o duplo et$reo e a lu/ astral a entre o corpo astral e o lado mental da nature/a a assim por diante nos planos sendo os fatores sutis representados pelas seis Sep%irot% superiores. 0 ess9ncia da +abala M&gica que $ a aplicao pr&tica da 5rvore da 6ida consiste em desenvolver esses circuitos magn$ticos de n#veis diferentes a assim fortalecer a reforar a alma. 0ssim como o corpo f#sico se nutre comendo a bebendo a se mant$m saud&vel pela excreo adequada - processos que poderiam receber o nome de Dopera!es da *sfera de MalIut%D - assim $ a alma do %omem vitali/ada pelas opera!es da *sfera de Tip%aret% que se c%ama tamb$m de *sfera dd Jedentor que confere sade ) alma. Sabemos como a iniciao desenvolve os poderes do psiquismo superior a permite a percepo $ das verdades superiores7 a o que plena no do compreendemos que para percorrer escala
desenvolvimento %umano
poder para entrar em contato com a energia natural em sua forma essencial representada pela *sfera de 1et/ac%. *stamos acostumados a admitir que o espiritual e o natural so mutuamente antag?nicos a que devemos despir um santo para vestir o outro a conclu#mos que se o espiritual $ o Fem superior o natural deve ser necessariamente o Mal inferior7 no compreendemos que a mat$ria $ esp#rito cristali/ado a que o esp#rito $ mat$ria volati/ada a que no existe diferena substancial entre eles assim como no existe entre a &gua e o gelo sendo ambos est&gios diferentes da +oisa nica como os alquimistas a c%amam7 esse $ o grande segredo da 0lquimia que constitui a base filos(fica da doutrina secreta da transmutao.
':. Mas a trasmutao dos metais tem uma importncia meramente acad9mica se comparada ) transmutaBo da energia na alma. H com essa que o iniciado opera por meio da t$cnica da Zrvore da 6ida7 e assim como a consci9ncia se transmuta no .ilar +entral da +ordura ou *quili?rio assim tamb$m a energia se transmuta no .ilar da Miseric(rdia do qual 1et/ac% $ a base e a forma se transmuta no .ilar da Severidade do qual Eod o intelecto $ a base. ';. *m +%oIma% portanto temos o tremendo impulso da vida que $ a grande pot9ncia masculina do universo7 em +%esed temos a organi/ao das foras em complexos interativos7 a em 1et/ac% temos uma esfera em que a evoluo ascendendo de MalIut% como fora organi/ada que anima a forma vivificada $ capa/ de fa/er contato mais uma ve/ com a fora essencial. 1et/ac% a *sfera de 1oga% que $ o nome %ebraico de 69nus-0frodite $ portanto uma *sfera extremamente importante do ponto de vista do trabal%o pr&tico do ocultismo. +omo a maior parte dos ocultistas aprendi/es trabal%a apenas no .ilar +entral que $ o .ilar da +onsci9ncia a no prestam nen%uma ateno ao pilares laterais que so os .ilares da Muno eles obt9m resultados insignificantes no que di/ respeito ) inicia&o. 3 cego guia o cego e o pretenso iniciador m$dio das modernas fraternidades ocultistas no compreende que precisa iniciar tanto a subconsci9ncia quanto a consci9ncia a iluminar tanto os instintos quanto a ra/o. ,,, '<. 0t$ agora consideramos 1et/ac% do ponto de vista ob"etivo e sub"etivo7 resta-nos estudar o simbolismo atribu#do a essa Sep%ira% ) lu/ do con%ecimento obtido. 'C. Observaremos de imediato que o simbolismo cont$m duas id$ias
distintas> a id$ia do poder e a id$ia da bele/a7 o que evoca o amor que existia entre 69nus a Marte de acordo com o vel%o mito. Ora esses m%os no so fabulosos a no ser no sentido %ist(rico mas representam verdades do esp# rito7 e quando descobrimos a mesma id$ia presente em diferentes pante!es quando descobrimos que o cabalista %ebreu e o poeta grego cu"as mentali dades eram to distantes quanto os p(los apresentaram o mesmo conceito em formas diferentes devemos concluir que isso no $ acidental mas mere ce uma cuidadosa ateno. -3. 1o utiii/aremos nosso m$todo %abitual de analisar os s#mbolos numa dada ordem mas vamos classific&-los de acordo com os dois tipos a que pertencem. -1. 3 t#tulo %ebraico da S$tima Sep%ira% $ 1et/ac% que significa 6it(ria. Seu t#tulo adicional $ Mirme/a que evoca a mesma id$ia do dom#nio e da energia vitoriosa. 3 1ome divino $ 2e%ova% T/abaot% que significa o Sen%or das Eostes ou @eus dos *x$rcitos. 3 coro ang$lico atribu#do a 1et/ac% $ o dos *lo%im ou deuses os regentes da nature/a. -'. 0s quatro cartas do Tar? atribu#das a essa Sep%ira% cont9m a id$ia da batal%a ainda que numa forma negativa. H curioso notar contudo que apenas o Sete de .aus tem um significado bom ou positivo sendo os outros setes cartas de m& sorte. 0 ra/o desse fato se esclarece contudo quando compreendemos o simbolismo como
um todo
reconsiderando-o mais adiante. --. 0nalisemos agora o outro grupo de imagens simb(licas. 3 c%aIra c(smico de 1et/ac% $ o planeta 69nus e a imagem m&gica $ com bastante propriedade Duma bela "ovem desnudaD. 0 experi9ncia espiritual atribu#da a essa *sfera $ a viso da bele/a triunfante. 0 virtude $ o desprendimento ou se"a a capacidade de adotar o p(lo negativo. Os v#cios so os causados pelo abuso do amor - o impudor e a luxria. -4. 0 correspond9ncia no microcosmo indica os rins os quadris a as pemas os quais como podemos observar formam o enquadramento dos (rgos geradores a confirmam a id$ia "& esboada de que a @eusa do 0mor e a @eusa da Mertilidade no so id9nticas. -N. Os s#mbolos atribu#dos a 1et/ac% so a lmpada o cinto e a rosa. 3 cinto e a rosa explicam-se por si mesmos pois esto tradicionalmente associados a 69nus. 0 lmpada contudo requer uma explicao adicional pois as associa?es cl&ssicas no nos do pista alguma a esse respeito. @evemos voltar ) 0lquimia. -:. Os quatro elementos esto associados )s quatro Sep%irot% inferiores e o elemento Mogo est& associado a 1et/ac%. 0 lBmpada $ a arma m&gica utili/ada nas opera!es do elemento Mogo. @a# a associao com 1et/ac%. 3 elemento Mogo est& associado ) energia #gnea no corao da nature/a e vincula-se ao aspecto marciano da Sep%ira% 69nus. -;. 6emos assim pelo estudo do simbolismo precedente que o simbolismo de Marte ou da vit(ria est& associado ao macrocosmo e o simbolismo de 69nus o amor ao aspecto microc(smico ou sub"etivo. Temos aqui a c%ave de uma verdade muito importante que os antigos compreendiam muito bem mas que precisou esperar a obra de Mreud para encontrar uma interpretao em linguagem
moderna. .ara di/9-to em outras palavras a energia elemental ou dinamismo fundamental de um indiv#duo est& estreitamente associada com a vida sexual desse indiv#duo. -<. *sse $ um aspecto muito importante de nossa vida ps#quica que os psic(logos con%ecem muito bem sensitivos no o considerem embora os m#sticos a os pois tendem apropriadamente $ deixar uma
geralmente a um idealismo que procura escapar da mat$ria a de seus problemas. Mas escapar assim fortale/a noconquistada ) retaguarda7 e o meio mais s&bio - o nico meio que pode produ/ir a plenitude de vida a um temperamento equilibrado - $ dar o devido lugar a 1et/ac% que equilibra o intelectualismo de Eod e o materialismo de MalIut% entre eles. -C. O verdadeiro segredo da virtude natural reside no con%ecimento dos direitos litigantes dos pares de opostos7 no existe qualquer antinomia entre Fem a Mal mas apenas o equil#brio entre dois extremos7 cada um deles $ mau quando levado ao excesso7 ambos do origem ao mal se perdem o equil#brio. 0 licena no-controlada condu/ ) degradao psicopatologia. 43. E& tr9s tipos de pessoas que passam pelo 6$u> o m#stico o sensitivo e o ocultista. 3 m#stico aspira ) unio com @eus a atinge seu fim pondo de lado tudo que no $ de @eus em sua vida. 3 sensitivo $ um receptor de vibra?es sutis mas no um transmissor. 3 ocultista precisa ser pelo menos em certa medida um receptor mas seu ob"etivo prim&rio $ obter o controle a dirigir os reinos invis#veis da mesma maneira que o %omem de ci9ncia aprendeu a controlar a dirigir o reino da 1ature/a. mas o idealismo desequilibrado condu/ ) lembrando sempre que a 5rvore consiste nos dois .ilares da .olaridade com o +amin%o do *quil#brio
41. .ara alcanar esse ob"etivo ele precisa trabal%ar em %armonia com as foras invis#veis da mesma maneira que o cientista domina a 1ature/a compreendendo-a. @essas foras invis#veis algumas sBo espirituais origin&rias de Set%er a algumas so elementais operando de MalIut%. 0s foras Set%er do Macrocosmo so recol%idas no Microcosmo por meio do centro Tip%aret% para utili/ar a terminologia cabal#stica7 as foras elementais so recol%idas pelo centro Lesod mas - e este $ o ponto capital - dirigidas a controladas na medida em que o equil#brio $ mantido entre 1et/ac% e Eod. 4'. 1et/ac% no Microcosmo representa o dado instintivo a emocional de nossa nature/a a Eod representa o intelecto7 1et/ac% $ o artista em n(s a Eod $ o cientista. @e acordo com a variao de nosso %umor entre dinamismo a restrio assim ser& a polaridade de Eod a 1et/ac% no Microcosmo que $ a alma. Se no %& influ9ncia de 1et/ac% para introdu/ir um elemento dinBmico o predom#nio de Eod condu/ir& a muita teoria e a nen%uma pr&tica nos assuntos ocultos. 1ingu$m pode manipular a magia na qual a *sfera de 1et/ac% no tem fun?es pois o ceticismo de Eod matar& todas as imagens m&gicas antes de seu nascimento. +omo todas as coisas na 1ature/a Eod no-fertili/ada por sua polaridade oposta $ est$ril. H necess&rio que em todo ocultista que queira trabal%ar praticamente %a"a um artista. *mbora poderoso o intelecto por si s( no confere poderes. H por meio de 1et/ac% em nossa nature/a que as foras elementais tem acesso ) consci9ncia7 sem 1et/ac% elas permanecem na *sfera subconsciente de Lesod trabal%ando cegamente. *nsinam os Mist$rios que todo n#vel de manifestao tem sua pr(pria $tica ou padro de certo a errado a que no devemos confundir os planos esperando de um o padro do outro que no l%e $ aplic&vel. 1o reino da mente a $tica $ verdade7 no plano astral que
$ a *sfera das emo!es a dos instintos a $tica $ a bele/a. .recisamos aprender a compreender a "ustia da bele/a assim como a bele/a da "ustia se quisermos que todas as prov#ncias de nosso reino interior obedeam ao poder central da consci9ncia unificada. 4-. 0o penetrar a regio das quatro Sep%irot% inferiores entramos na *sfera da mente %umana. +onsideradas sub"etivamente elas constituem a personalidade a seus poderes. 3 ob"etivo da iniciao oculta $ desenvolver esses poderes e considerados do ponto de vista superior como deveria ser sempre sob pena de degenerar na Magia 1egra uni-los com Tip%aret% que $ o ponto focal do eu superior ou individualidade. 0o discutir 1et/ac% ultrapassamos por conseguinte definitivamente o portal dos Mist$rios e tril%amos o campo sagrado reservado aos iniciados. 44. 1o estou advogando um sigilo que $ simplesmente pol#tica clerical mas %& certos segredos pr&ticos dos Mist$rios que no conv$m divulgar para que no ocorram abusos. *xiste tamb$m a tend$ncia inveterada da nature/a %umana em aplicar suas pr(prias defini!es a termos familiares a em recursar-se a recon%ec9-las fora de suas associa!es familiares. Se levantamos uma ponta do 6$u do Templo a revelamos o fato de que o sexo $ simplesmente uma instBncia especial do princ#pio universal da polaridade a deduo imediata $ que a polaridade e o sexo so termos sin(nimos. Se digo que embora o sexo se"a uma parte da polaridade %& muito na polaridade que nada tem a ver com o sexo min%a explicao ser& ignorada. Talve/ eu se"a mais bem compreendida se substituir a terminologia dos psic(logos pela dos f#sicos mais apropriada a di/er que a vida s( flui atrav$s de um circuito7 isolemo-la a ela se tornar& inerte. *ncaremos a personalidade como uma m&quina el$trica> ela precisa estar ligada ) casa de fora que $ @eus a Monte de Toda 6ida ou no funcionar&7 mas ela precisa igualmente estar em contato
com a Terra do contr&rio seu mecanismo no poder& ser posto em movimento. Todo ser %umano precisa estar em contato com a Terra tanto no sentido literal como no metaf(rico. 3 idealista tenta indu/ir uma completa isolao de todos os contatos terrestres a fim de que o poder afluente no se disperse7 ele no compreende que a Terra $ um grande #m. 4N. 0 tradio declara desde a mais remota antigRidade que a c%ave dos Mist$rios foi escrita na T&bua de *smeralda de Eermes onde estavam inscritas as palavras D+omo em cima tal $ embaixoD. 0pliquemos os princ#pios da f#sica ) psicologia a teremos a soluo do enigma. 0quele que tem ouvidos para ouvir que oua. 4:. +onsideremos por fim o significado das cartas do Tar? associadas a 1et/ac%. So os quatro setes do baral%o. 4;. +omo c%egamos ) *sfera de influ9ncia do plano terrestre consideramos oportuno explicar o que representam essas cartas menores do Tar? na adivin%ao. *las simboli/am os diferentes modos de funcionamento das diferentes foras sep%ir(ticas nos =uatro Mundos dos cabalistas. 3 naipe de .aus corresponde ao n#vel espiritual7 +opas ao n#vel mental7 *spadas ao plano astral7 a Ouros ao piano f#sico. +onseqRentemente se o Sete de Ouros sai na adivin%ao ele signifbica que a influ9ncia de 1et/ac% exerce um papel no plano f#sico. Je/a um vel%o ad&gio DMeli/ no amor infeli/ nas cartasD o que no $ seno outra maneira de di/er que a pessoa que $ atraente ao sexo oposto est& perpetuamente em apuros. 69nus exerce uma influ9ncia perturbadora nos assuntos terrestres. *la distrai dos neg(cios s$rios da vida. 0ssim que sua influ9ncia c%ega a MalIut% ela deve entregar a palma a +eres e desaparecer. So os fil%os a no o amor que mant9m o lar unido. 3 nome cabal#stico do Sete de Ouros $ Sucesso ,ncompleto a devemos apenas passar em
Kuinevere
compreender que 69nus no plano f#sico tem por divisa D.elo amor 4<.3 naipe de *spadas $ atribu#do ao piano astral. 3 t#tulo secreto do Sete de *spadas $ *sforo ,nst&vel o qual expressa bastante bem a ao de 69nus na *sfera das emo!es com sua intensidade ef9mera. 4C. 3 t#tulo secreto do Sete de +opas $ Sucesso ,lus(rio. *ssa carta representa a operao de 69nus na *sfera da mente onde sua influ9ncia em nada contribui para tornar claras as concep!es. 0creditamos no que queremos acreditar quando estamos sob a influ9ncia de 69nus. 1esse plano sua divisa deveria ser D3 amor $ cegoD. N3. 0penas na *sfera do esp#rito 69nus est& em seu lugar adequado. 0qui sua carta o Sete de .aus recebe o nome de 6alor que descreve convenientemente a influ9ncia dinBmica a vitali/ante exercida quando seu significado espiritual $ compreendido a empregado. N1. 0s quatro cartas de Tar? atribu#das a 1et/ac% revelam de maneira muito interessante a nature/a da influ9ncia venusiana quando esta atinge os planos. *las nos ensinam uma lio muito importante mostrando como essa fora $ essencialmente inst&vel quando no tem ra#/es num princ#pio espiritual. 0s formas inferiores do amor so as emo!es a nestas no nos podemos liar7 mas o amor superior $ dinBmico a energi/ador. OO,,,. EO@ T#tulo> Eod Kl(ria. T *m %ebraico /t1 > E$ 6au @alet%.U ,magem M&gica> 8m %ermafrodita. Gocali/ao na 5rvore> 1a base do .ilar da Severidade. Texto Let/ir&tico> 3 oitavo +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia 0bsoluta ou .erfeita pois $ o instrumento do .rimordial
a no possui ra#/es com as quais possa penetrar a implantar-se salvo nos lugares ocultos de Kedula% da qual emana sua ess9ncia caracter#stica. 1ome @ivino> *lo%eX T/ebaot% o @eus das Eostes. 0rcan"o> Miguel. +oro 0ng$lico > Feni *lo%im Mil%os de @eus. +%aIra +(smico> SoIab Mercrio. *xperi9ncia *spiritual> 6iso do esplendor. 6rtude> 6eracidade. 6fcio> Malsidade. @esonestidade. +orrespond$ncia no Microcosmo> Os quadris a as pernas. Sfmbolos> 1omes a vers#culos. 0vental. +artas do Tar?> Os quatro oitos> Oito de .aus> rapide/7 Oito de +opas> sucesso abandonado7 Oito de *spadas> fora diminu#da7 Oito de Ouros> prud9ncia. +or em 0t/ilut%> 6ioletaprpura. +or em Fria%> Garan"a. +or em Let/ira%> 6ermel%o-roxo. +or em 0ssia%> .reto-amarelado salpicado de branco. , 1. Os dois poderes primordiais do universo esto representados na 5rvore da 6ida por +%oIma% a Fina% foras positiva a negativa. 0firmam os cabalistas que embora toda Sep%ira% emane a *sfera que se l%e segue em ordem num$rica essas duas Supremas uma ve/ estabelecida a 5rvore se refletem diagonalmente de um modo particular> *ssa caracter#stica $ claramente indicada no Texto Let/ir&tico dessa Sep%ira% o qual afirma que Eod Dno possui ra#/es com as quais possa penetrar a implantar-se ocultos de Kedula% Kedula% lembremos $ outro nome de +%esed. '. Fina% $ o @ador de Morma. +%esed $ anabolismo c(smico a organi/ao das unidades formuladas por Fina% em estruturas complexas e interatuantes7 Eod o reflexo de +%esed $ por sua ve/ uma Sep%ira% de Morma e representa esse princ#pio coagulador em outra *sfera. salvo nos lugares da qual emana sua ess9ncia caracter#sticaD.
-. +%oIma% por outro lado $ o princ#pio dinBmico7 ela se reflete em Kebura% que $ o +atabolismo +(smico representando a ruptura do complexo no simples a qual libera energia latente7 a isso se reflete novamente em 1et/ac% a fora vital da 1ature/a. 4. H importante notar para a compreenso das cinco Sep%irot% inferiores que o presente est&gio de evoluo representou algum grau de desenvolvimento da consci$ncia %umana nessas *sferas. Tip%aret% representa a consci9ncia superior em que a individualidade se une ) personalidade7 1et/ac% a Eod simboli/am respectivamente os aspectos da fora a da forma da consci$ncia. .orque a consci9ncia %umana avanou um grau de desenvolvimento nessas *sferas sua nature/a puramente c(smica $ consideravelmente excedida por suas influ9ncias7 e como a consci9ncia %umana desenvolvendo-se em MalIut% $ uma consci9ncia de formas derivada da experi9ncia das sensa!es f#sicas as condi!es de MalIut% se refletem numa forma rarefeita em Eod a 1et/ac% a em grau menor em Tip%aret%7 Lesod est& ainda mais marcadamente condicionada pela influ9ncia amplificadora da MalIut%. N. ,sso se deve ao fato de que a mente de qualquer ser tendo obtido um grau suficiente de desenvolvimento para alcanar uma vontade independente opera ob"etivamente sobre seu meio e dessa forma o modifica. ,lustremos esse ponto por meio de um exemplo. 0s criaturas de desenvolvimento inferior como as formas simples de vida que no t9m poder motor como as an9monas s( podem exercer uma influ9ncia muito limitada sobre seu meio7 mas uma criatura de tipo superior a mais inteligente pode exercer uma influ9ncia muito grande sobre o meio ambiente forando-o por sua intelig9ncia a energia a conformar-se ) sua vontade %umanos como quando um castor constr(i um dique. Os seres a mais elevada de todas as criaturas da mat$ria
aprenderam a exercer uma influ9ncia profunda sobre seu meio de modo que o globo terrestre est& gradualmente se su"eitando ) vontade do %omem. :. 1o que concerne a cada n#vel de consci9ncia as condi?es so exatamente an&logas. 0 mente reali/a suas constru!es por meio do estofo mental a da nature/a das foras espirituais do cosmo exatamente como a an9mona retira sua substBncia da nutrio que a &gua l%e tra/. Os tipos supepores de personalidade contudo so an&logos aos tipos superiores de animals porque podem num grau crescente de acordo com a sua energia a capacidade influenciar o seu meio sutil7 a mente edificada no estofo mental fa/ sentir seu poder no plano mental. ;. Observamos ao tratar do plano astral - que $ essencialmente o n#vel de funo dos aspectos mais densos da mente %umana - que as foras e fatores desse plano se apresentam ) consci9ncia como formas et$reas de um tipo distintamente %umano7 e se abordarmos o assunto filosoficamente e no credulamente teremos dificuldades para explicar como isso se d&. 3 iniciado contudo tem sua explicao. *le declara que foi a pr(pria mente %umana que criou essas formas representando para si mesmo essas foras naturais inteligentes como formas portadoras de um tipo %umano a raciocinando por analogia que como elas so individuali/adas sua individualidade deve ter a mesma esp$cie de ve#culo para a manifestao que a sua pr(pria individualidade. <. *ssa no $ naturalmente uma constatao (bvia. @e fato essas formas de vida quando deixadas a si pr(prias terminam sua encamao nos fen?menos naturais constituindo seus ve#culos
coordena!es de foras naturals tais como um rio uma cadeia de montan%as ou uma tempestade. Sempre que o %omem entra em contato com o astral se"a como um sensitivo ou um mago ele cria as
formas ) sua semel%ana para represent&-las como foras sutis flu#dicas a assim entrar em contato com elas compreendendo-as e submetendo-as ) sua vontade. *le $ uma verdadeira criana da Krande Me Fina% a leva suas propens!es naturais para organi/ar a construir forma a qualquer plano que se"a capa/ de exaltar-l%e a consci9ncia. C. 0s formas percebidas no plano astral por aqueles que so capa/es de v9-las so as formas produ/idas pela imaginao %umana para representar essas foras naturais sutis que pertencem a formas de evoluo diferentes da nossa. 0s intelig9ncias de outras formas de evoluBo que no a %umana se entram em contato conosco podem )s ve/es ser persuadidas a fa/erem use dessas formas assim como um %omem pode p?r um escafandro a descer para outro elemento. 8m certo tipo fundamental de magia se dedica a fa/er essas formas e a indu/ir as entidades a anim&-las. 13. +onsideremos o que ocorre quando tal processo est& em ao. 3 %omem primitivo que $ muito mais sens#vel do que o %omem civili/ado devido ao fato de sua mente no estar to elaboradamente organi/ada pela educao percebe intuitivamente que %& algo sutil atr&s de uma unidade altamente complexa de fora natural que a diferencia de qualquer outra unidade. Os %omens percebem subconscientemente esse aspecto num grau muito maior do que querem admitir7 a no $ por obra do simples acaso que damos nomes femininos aos furac!es ou c%amamos em ingl9s os rios de DpalD. 8m selvagem que sente essa vida que existe por tr&s dos fen?menos tenta fa/er contato com ela para poder aliar-se-l%e. +omo no pode obviamente esperar conquist&-la ele precisa ac%egar-se a ela assim como o faria com outras vidas estran%as animadas nos corpos de
outra tribo. .ara entrar em acordo com algu$m parlamentam. 3 selvagem imagina
precisamos
parlamentar. 1o se pode entrar em acordo com pessoas que no raciocinando por seu pr(prio m$todo primitivo de analogia que os seres por tr&s dos fen?menos repousam num reino semel%ante )quele em que sua pr(pria vida on#nca ocorre7 como os son%os diurnos so estreitamente afros aos son%os noturnos a t9m a vantagem de estar submetidos ) vontade ele tenta aproximar-se desses seres de outra esfera penetrando-l%es o reino7 ou se"a ele fabrica no son%o diurno ou na fantasia a aproximao mais estreita de que $ capa/ com as vis!es da noite e se consegue alcanar um alto grau de concentraBo $ capa/ de fec%ar sua consci9ncia desperta a penetrar voluntariamente no estado on#rico formulando um son%o regido por sua pr(pria vontade. 11. .ara conseguir esse prop(sito ele formula em sua imaginao um retrato mental que visa representar o ser que $ o g9mo governante do fen?meno natural com que dese"a entrar em acordo7 ele o formula muitas e muitas ve/es7 ele o adora7 ele o reverencia7 ele o invoca. Se a invocao $ suficientemente fervorosa o ser que est& buscando o ouvir& telepaticamente e poder& interessar-se pelo que ele est& fa/endo7 se sua adorao a os sacrif#cios l%e so agrad&veis poder& obter sua cooperao. 0os poucos ele pode ser domado a domesticado7 e por fim pode ser persuadido a animar de tempos em tempos a forma que se construiu com o estofo mental ) guisa de ve#culo. 3 sucesso dessa operao depende natura%nente do grau em que o adorador aprecia a nature/a do ser invocado a ele s( pode fa/9-to na medida em que o seu pr(prio temperamento partil%ar dessa nature/a. 1'. Se esse processo tem 9xito conseguimos ento a domesticao de uma parte da vida da 1ature/a encamando-a na forma pela qual
os seus adoradores a con%ecem. *nquanto a forma astral se mant$m viva pelo tipo apropriado de adorao empreendido pelos adoradores com a necess&ria capacidade para entrar em comun%o com essa esp$cie de vida dispomos de um deus encarnado que desceu ao Bmbito da percepo %umana. +essando a adora&o o deus se retira para sua morada no seio da 1ature/a. Se existem outros adoradores contudo que possuem o con%ecimento necess&no para edificar uma forma em consonBncia com a nature/a da vida que deve ser invocada e a simpatia imaginativa necess&ria para invoc&-la $ algo relativamente simples atrair uma ve/ mais ) forma a vida que estava acostumada a anim&-la7 no mais dif#cil do que apan%ar com uma cesta de aveia um cavalo que vive em estado selvagem nos pastos. 1-. .oder-se-& di/er que tudo isso no passa de especulao fant&stica a puro dogmatismo. +omo posso eu saber que $ esse o modo pelo qual agia o %omem primitivoW .orque $ esse o m$todo de ao que a tradio secreta dos Mist$rios nos transmitiu desde tempos imemoriais a porque quando esse m$todo $ empregado por algu$m que adquiriu o grau necess&rio de %abilidade na concentrao a con%ece os s#mbolos que so utili/ados para constituir as diferentes formas esse mesmo m$todo mostra sua validade e a c%ama do altar atrai novamente os 6el%os @euses. Jesultados definidos se produ/em na consci9ncia dos adoradores7 e se eles emprestam a t$cnica do espiritista a se podem recorrer a um m$dium materiali/ador fen?menos de um tipo bem definido podem ser produ/idos. 14. *sse m$todo $ empregado nos trabal%os da Missa pelos sacerdotes que t9m o con%ecimento. *xistem dois tipos de sacerdotes na ,gre"a Jomana> o cl$rigo paroquial a os %omens que pertencem a ordens mon&sticas. *sses monges empregam freqRentemente trabal%o da Missa um alt#ssimo grau de poder m&gico no como
na verdade a animao de uma forma astral com fora espiritual. H no con%ecimento dessas coisas a na posse de corpos organi/ados de %omens a mul%eres treinados em sua utili/ao nas ordens mon&sticas que reside a fora da ,gre"a +at(lica a 0post(lica7 $ a aus9ncia 2esse con%ecimento interior que constitui a fraque/a 2as comun%!es cism&ticas aus9ncia que toma os rituais anglicanos mesmo quando operados com todo o cerimonial to diferentes como a &gua do vin%o quando comparados com os rituais romanos7 pois os %omens que os operam no t9m qualquer con%ecimento das opera!es secretas tradicionais da comun%o romana a no so treinados na t$cnica da visuali/ao. 1o sou cat(lica a "amais o serei porque no me submeteria ) sua disciplina nem acredito que %a"a apenas 8m 1ome sob os c$us por meio do qual os %omens se possam salvar embora eu reverencie esse 1ome mas recon%eo o poder quando o ve"o e o respeito. 1N. Mas o poder da ,gre"a Jomana no repousa nos documentos e sim na funo. *la $ poderosa no porque .edro recebeu as +%aves Te $ prov&vel que ele no as ten%a recebidoU mas porque ela con%ece seu trabal%o. 1o %& ra/o que impea os sacerdotes da +omun%o 0nglicana de operarem com o poder se eles aplicarem os princ#pios que expliquei nestas p&ginas. 1a Sociedade do Mestre 2esus que $ parte de min%a pr(pria organi/ao a Mratemidade da Gu/ ,nterior re/amos a Missa com o poder porque aplicamos esses princ#pios. =uando comeamos ofereceram a Sucesso 0post(lica aos nossos oficiantes mas n(s a recusamos porque sentimos que seria mel%or utili/ar nosso con%ecimento para fa/er novamente os contatos por nossa conta do que receber a Sucesso 0post(lica de uma fonte que no estava acima de suspeitas - e a experi9ncia "ustificou a nossa escol%a.
,, 1:. .ara compreendermos plenamente a filosofia da Magia devemos lembrar que uma Sep%ira% isolada no $ funcional7 a funo sup!e sempre um par de opostos em equil#brio que resulta numa terceira *sfera equilibrada que $ funcional. 3 par de opostos em si no $ funcional porque ele se neutrali/a mutuamente7 s( quando se une com a fora equilibrada para fluir por uma terceira *sfera segundo o simbolismo do .ai da Me a do Mil%o alcana o par a atividade dinBmica distinta da fora latente que est& encerrada nele ) espera da invocao. 1;.3 triBngulo funcional da Tr#ade Superior consiste em Eod 1et/ac% a Lesod. Eod a 1et/ac% como "& observamos so respectivamente Morma a Mora no plano astral. Lesod $ a base da substBncia et$rea 0Ias%a ou a Gu/ 0stral como $ )s ve/es c%amada. Eod $ especialmente a *sfera da Magia porquanto $ a *sfera da formulao de formas a $ por conseguinte a *sfera na qual o mago realmente opera pois $ sua mente que formula as formas a sua vontade que rene as foras naturais da *sfera de 1et/ac% que animam essas formas. 1ote-se contudo que sem os contatos de 1et/ac% o aspecto da fora do astral a animao no poderia ocorrer7 e em 1et/ac% sendo essa a *sfera das emo!es os contatos se fa/em por meio da simpatia. 3 poder da vontade pro"eta o mago para fora de Eod mas apenas o poder da simpatia pode coloc&-to em 1et/ac%. 8ma pessoa fria a de vontade dominadora no pode se tomar um adepto que trabal%a com o poder assim como no o pode uma pessoa fluidicamente simp&tica de pura emoo. 3 poder da vontade concentrada $ necess&rio para que o mago enfrente sua obra mas o poder da simpatia imaginativa $ essencial para que esses contatos se
faam.
.ois
apenas
atrav$s
de
nosso
poder
para
entrar
imaginativamente na vida dos tipos de exist9ncia diversos do nosso que podemos entar em contato com as foras da nature/a. Tentar domin&-las pela 0ura vontade amaldioando-as pelos poderosos 1omes de @eus se elas resistem $ pura feitiaria. 1<. +omo "& observamos $ por meio dos fatores correspondentes em nossos pr(prios temperamentos que entramos em contato com as foras da 1ature/a. H a 69nus interior que nos p!e em contato com as influ9ncias simboli/adas por 1et/ac%. H a capacidade m&gica de nossa pr(pria mente que nos p?e em contato com as foras da *sfera de Eod-Mercrio-T%ot%. Se em nossa pr(pria nature/a no existe 69nus a nen%uma capacidade para responder ao c%amado do amor as portas da *sfera de 1et/ac% "amais se abriro para n(s a nunca receberemos a sua iniciao. @a mestna maneira qualquer capacidade m&gica se no temos que $ o trabal%o da imaginao
intelectual a *sfera de Eod ser& um livro fec%ado para n(s. S( podemos operar numa *sfera depois de termos recebido a iniciao dessa *sfera a qual na linguagem dos Mist$rios confere os seus poderes. 1a operao t$cnica dos Mist$rios essas inicia!es so concedidas no plano f#sico por meio do cerimonial que pode ou no ser efetivo. 3 ponto fundamental da questo reside no fato de que no podemos despertar uma atividade que "& no existe em estado latente. 0 vida $ o verdadeiro iniciador7 as experi9ncias da vida estimulam o funcionamento das capacidades de nossos temperamentos no grau em que as possu#mos. 0 cerim?nia da iniciao a os ensinamentos dados nos diversos graus t9m por ob"etivo apenas tornar consciente o que era anteriormente dirigida pela subconsciente a submeter ao controle da vontade
intelig9ncia superior as capacidades de reao desenvolvidas que at$ ento s( responderam cegamente aos est#mulos apropriados.
1C. +umpre lembrar que $ apenas na proporo em que nossas capacidades de reao se elevam acima da *sfera dos reflexos emocionais a se colocam sob o controle racional que podemos transform&-las em poderes m&gicos. 0penas quando o aspirante tendo a capacidade de responder em todos os planos ao c%amado de 69nus pode recusar-se com facilidade a sem esforo ) vontade de responder $ que ele pode se iniciar na *sfera de 1et/ac%. *is por que se di/ que o adepto utili/a todas as coisas mas no depende de nada. '3. *sses conceitos so claros para aqueles que t9m ol%os para ver o simbolismo de Eod. O Texto Let/ir&tico declara que Eod $ a ,ntelig9ncia .erfeita porque $ o instrumento do .rimordial. *m outras palavras $ o poder em equil#brio pois a palavra DinstrumentoD implica uma posio intermedi&ria entre dois extremos. '1. 3 conceito da reao a da satisfao inibidas est& expresso no t#tulo do Oito de +opas do Tar? cu"o nome secreto $ DSucesso 0bandonadoD. 3 naipe de +opas do Tar? no simbolismo do Tar? est& sob a influ9ncia de 69nus a representa os diferentes aspectos a influ9ncias do amor. O DSucesso 0bandonadoD a inibio da reao instintiva que daria a satisfao - em outras palavras a sublimao $ a c%ave dos poderes de Eod. Mas lembremos que a sublimao no $ a mesma coisa que a represso ou a erradicao e se aplica ao instinto de autopreservao assim como ao instinto de reproduo com o qual a mente popular a associa exclusivamente. ''.3 mesmo conceito reaparece no t#tulo secreto do Oito de *spadas que $ D3 Sen%or da Mora @iminu#daD. Temos nessas palavras uma clara imagem da suspenso a reteno do poder dinBmico que procuramos controlar.
'-. 1o Oito de Ouros que representa a nature/a de Eod manifesta no plano material temos o Sen%or da .rud9ncia - que $ tamb$m uma influ9ncia restritiva. Mas essas tr9s cartas negativas se resumem sob o governo do Oito de .aus que representa a ao da *sfera de Eod no plano espiritual e essa carta recebe o nome de Sen%or da Japide/. '4. 6emos pois que $ pelas inibi!es a restri?es nos planos inferiores que & energia din&mica do plano superior pode ser utili/ada. H na *sfera de Eod que a mente racional imp!e essas inibi!es ) nature/a animal din&mica da alma formulando-as a dirigindo-as por meio de condensando-as sua lintao a
impedindo-l%es a difuso. H essa operao da Magia que trabal%a com os s#mbolos. .or meio dela as foras naturais livres so reprimidas a dirigidas aos fins dese"ados. *sse poder de direo a controle s( pode ser obtido pelo sacrif#cio da fluide/ a Eod $ por conseguinte "ustamente considerado como o reflexo de Fina% atrav$s de +%esed. 'N. Tendo considerado os princ#pios gerais da *sfera de Eod podemos agora considerar em detal%es o seu simbolismo. ':. 3 significado da palavra %ebraica Eod $ Kl(ria o que sugere de pronto ) mente que nessa Sep%ira% a primeira *sfera em que as formas esto definitivamente organi/adas o esplendor do .rimordial se revela ) consQns ci9ncia %umana. Os f#sicos nos di/em que a lu/ s( se manifesta como a/ul no c$u devido ) refrao das part#culas de p( na atmosfera. 8ma atmosfera absolutamente sera p( seria completamente negra. Ocorre o mesmo na metaf#sica da 5rvore. 0 gl(ria de @eus s( pode bril%ar na manifestao quando existem formas que a manifestam. ';. 0 ,magem M&gica de Eod concede um tema muito interessante para meditao. 0queles que compreenderam o signiflcado das p&ginas anteriores vero at$ que ponto a nature/a din&mica a formal
do trabal%o m&gico est& resumida no s#mbolo do ser em que se combinam os elementos masculino a feminino. '<. Eod $ essencialmente a *sfera das formas animadas pelas foras da nature/a7 e inversamente $ a *sfera em que as foras da nature/a assumem uma forma sens#vel. 'C. O Texto Let/ir&tico "& foi extensamente comentado e quanto a esse assunto o leitor dever& reportar-se a ele. -3. O 1ome @ivino de Eod *lo%im T/abaot% @eus das Eostes cont$m o s#mbolo %ermafrodita de modo muito interessante pois a palavra *lo%im $ um substantivo feminino com um plural mascuiino indicando assim segundo a maneira dos cabalistas que ela representa um tipo duplo de atividade ou de fora que funciona por meio de uma organi/ao. 0s tr9s Sep%irot% do .ilar 1egativo da 5rvore t9m a palavra *lo%im como parte do 1ome @ivino. Tetragrammaton *lo%im em Fina%7 *lo%im Kebor em Kebura%7 e *lo%im T/abaot% em Eod. -1. 0 palavra T/abaot% significa %oste ou armada. Temos assim a id$ia da 6ida @ivina que se manifesta em Eod por meio de uma %oste de formas animadas com fora em oposio ) atividade flu#dica de 1et/ac%. -'. 0 atribui&o do poderoso arcan"o Miguel a Eod oferece-nos um tema muito interessante para reflexo. *sse arcan"o $ comumente representado pisoteando uma serpente a atravessando-a com uma espada a tendo em mos um par de balanas s#mbolo do equil#brio que expressa a mesma id$ia do Texto Let/ir&tico D,nstrumento do .rimordialD. --. 0 serpente pisoteada pelo grande 0rcan"o $ fora primitiva a serpente f&lica dos freudianos7 a esse %ier(glifo nos ensina que $ a Dprud9nciaD restritiva de Eod que DamorteceD a fora primitiva
devemos que
ultrapassa os limites colocados para ela e ergue suas sete cabeas coroadas at$ @aat%. H muito interessante observar a maneira pela qual os s#mbolos se interpenetram reforando-se a esclarecendo-se mutuamente cabalista. -4. O coro ang$lico que opera em Eod $ o dos Feni *lo%im os Mil%os dos @euses. Temos novamente o conceito dos D@euses das EostesD ou armadas. 8m dos conceitos mais importantes da ci9ncia arcana di/ respeito ) operao do +riador por meio dos intermedi&rios. O noiniciado e o profano imaginam que @eus trabal%a como um pedreiro "untando ti"olos com as pr(prias mos a levantando o edif#cio7 mas o iniciado concebe @eus como o Krande 0rquiteto do 8niverso que desen%a Seus pro"etos no plano dos arqu$tipos e a =uem recorrem os videntes os arcan"os em busca de instruo dirigindo as armadas dos oper&rios %umildes que assentam pedra sobre pedra de acordo com o plano arquet#pico do Superior. +onstr(i o arquiteto com as suas pr(prias mosW 1o7 a tampouco assim foi quando o universo estava sendo edificado. -N. O c%aIra c(smico como "& observamos $ Mercrio a "& analisamos o seu simbolismo como Eermes-T%ot%. -:. 0 experi9ncia espiritual atribu#da a essa Sep%ira% $ a 6iso do *splendor que $ a compreenso da gl(ria de @eus manifesta no mundo criado. O iniciado de Eod v9 al$m das apar9ncias das coisas criadas a percebe o seu +riador7 e na compreenso do esplendor da 1ature/a como a veste do ,nef&vel ele recebe a sua iluminao a se toma um co-operador do Krande 0rt#fice. H essa compreenso das foras espirituais que manipulam todas as manifesta!es a apari!es a fornecendo os seus frutos ) contemplao do
que $ a c%ave dos poderes de Eod tal como so eles considerados na Magia da Gu/. H formando-se um canal para essas foras que o Mestre da Magia Franca ordena as *sferas de Mora @esequilibrada no utili/ando os poderes para sua vontade pessoal. *le $ o equilibrador do desequilibrado nature/a. -;. 1essa esfera que $ a *sfera de Mercrio-Eermes deuses da ci9ncia a dos livros vemos claramente que a virtude suprema $ a veracidade e que o aspecto contr&rio dessa Sep%ira% $ aquele que Mercrio revela em seu aspecto como deus dos ladr!es a dos trapaceiros astutos. 1a $tica esot$rica acredita-se que cada plano tem o seu padrBo de certo a errado. O padro do plano f#sico $ a fora7 o padro do plano astral $ a bele/a7 o padro do plano mental $ a verdade7 e o padro do plano espiritual $ o certo e o errado tal como entendemos esses termos7 portanto no existe $tica a no ser em termos de valor espiritual7 tudo o mais $ transit(rio. 1a *sfera que $ essencialmente a *sfera da mente concreta $ l(gico que a +abala l%e atribua como virtude suprema a veracidade. -<. 0 correspond9ncia no Microcosmo estabelece-se entre os quadris e as pernas Mercrio. -C. Os s#mbolos associados a Eod so os nomes os vers#culos e o avental. Os nomes so as .alavras de .oder por meio das quais o mago resume a evoca na consci9ncia as pot9ncias multiformes dos Feni *lo%im. *sses nomes no so em absoluto voc&bulos arbitr&rios a b&rbaros sem etimologia ou significado. So f(rmulas filos(ficas. *m alguns casos sua interpretao $ etimol(gica como no caso das divindades eg#pcias cu"os nomes se baseiam nos nomes das foras que servem para designar foras complexas. *m todos os sistemas m&gicos contudo que t9m sua rai/ na +abala os nomes m&gicos se de acordo com a reg9ncia astrol(gica do planeta no o manipulador arbitr&rio da
baseiam no valor num$rico das consoantes deste ou daquele alfabeto sagrado7 %& uma +abala grega uma &rabe a uma copta al$m da bem con%ecida %ebraica. *ssas consoantes quando substitu#das pelos nmeros apropriados fornecem uma cifra que pode ser manipulada matematicamente de diversas maneiras. 0lguns desses meios est&o de acordo com os m$todos da matem&tica pura e o resultado volta a se tradu/ir em letras revelando correspond9ncias muito interessantes com os nomes das foras similares ou conexas. *sse $ um aspecto muito curioso da tradio cabal#stica experientes fornece resultados e nas mos de mestres mas pode ao interessantes7
contr&rio condu/ir o inexperiente ao abismo porque no %& limite para as combina!es a apenas um profundo con%ecimento dos princ#pios pode di/er-nos quando as analogias so leg#timas ou no impedindo-nos de cair na credulidade a na superstio. 43. Os vers#culos so frases mBntricas a um mantra $ uma frase sonora que quando repetida indefinidamente ) maneira de um ros&rio opera sobre a mente como uma forma especial de autosugesto - cu"a psicologia $ por demais complexa para que dela possamos aqui nos ocupar. 41. 3 avental evoca associa!es imediatas para os iniciados do S&bio Salomo7 ele $ o tra"e caracter#stico do iniciado nos Mist$rios Menores que $ sempre qualificado figurativamente como um pedreiro isto $ um construtor de formas a como a Sep%ira% Eod $ a *sfera das opera!es dos construtores de formas m&gicas o s#mbolo que l%e corresponde $ bastante pertinente. 3 avental cobre a oculta o centro lunar de Lesod que estudaremos em seu devido tempo. +omo "& observamos Lesod $ o aspecto funcional do par de opostos do plano astral. 4'. 2& estudamos em p&ginas anteriores os quatro oitos das cartas do
Tar? atribu#dos a essa Sep%ira%. 4-. .ara concluir temos em Eod a *sfera da Magia Mormal distinta do simples poder mental. 0s formas que so constru#das pelo mago que trabal%a com as foras da 1ature/a so os Feni *lo%im os Mil%os dos @euses. OO,6. L*SO@ T#tulo> Lesod o Mundamento. T*m %ebraico -11Q > Lod Samec% 6au @alet%.U ,magem M&gica> 8m belo %omem desnudo muito forte. porque Gocali/ao na 5rvore> 1a base do .ilar do *quil#brio. Texto Let/ir&tico> 3 1ono +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia .ura purifica as *mana?es. *le prova a corrige o desen%o de suas repre-.. senta!es a disp!e a unidade em que elas esto desen%adas sem diminuio ou diviso. 1ome @ivino> S%addai el +%ai o @eus 6ivo Todo-poderoso. 0rcan"o> Kabriel. +oro 0ng$lico> Serubim os .oderosos. KtaIra asmico > Gevana% a Gua. *xperi9ncia *spiritual> 0 viso do mecanismo do universo. 6rtude> ,ndepend9ncia. 6#cio > Ociosidade. +orrespond9ncia no Microcosmo> Os (rgos reprodutores. S#mbolos> Os perfumes a as sand&lias. +artas do Tar?> Os quatro noves. 1ove de .aus> grande fora7 1ove de +opas> felicidade material7 1ove de *spadas> desespero a crueldade7 1ove de Ouros> gan%o material. +or em 0t/ilut%> `ndigo. +or em Fria%> 6ioleta. +or em 0ssia%> +itrino salpicado de a/ul. +or em Let/ira%> .rpura muito escura. , 1. O estudo do simbolismo de Lesod revela dois grupos de s#mbolos aparentemente incongruentes. .or um lado temos a concepo de
Lesod como o fundamento do universo estabelecido na fora > a que $ indicada pela recorr$ncia da id$ia da fora como na imagem m&gica de um belo %omem desnudo muito forte no 1ome divino de S%addai o Todo-poderoso nos Serubim os an"os poderosos a no 1ove de .aus cu"o nome secreto $ o Sen%or da Krande Mora. Mas por outro lado temos o simbolismo da Gua que $ essencialmente fluida a que apresenta um estado cont#nuo de fluxo a refluxo sob o govemo de Kabriel o arcan"o do elemento 5gua. '. +omo podemos reconciliar esses conceitos conflitantesW 0 resposta encontra-se nas palavras do Texto Let/ir&tico que afirma a respeito do 1ono +amin%o> D*le purifica as *mana!es. .rova a corrige o desen%o de suas representa!es a disp?e a unidade em que elas esto desen%adas sem diminuio ou diviso.D *sse conceito $ esclarecido ademais pela nature/a da experi9ncia espiritual atribu#da a Lesod que $ descrita como Da viso do mecanismo do 8niversoD. -. Temos ento a id$ia das &guas fluidas do caos reunindo-se a organi/)ndo-se por meio das Drepresenta!esD que foram Ddesen%adasD em Eod7 a Dprova correo a disposio da unidadeD final dessas Drepresenta?esD ou imagens formativas resultam na organi/ao do Dmecanismo do 8niversoD cu"a viso constitui a experi$ncia espiritual dessa Sep%ira%. @e fato Lesod poderia ser corretamente descrita como a *sfera do mecanismo do universo. Se compar&ssemos o reino da Terra a um grande navio Lesod seria a casa das m&quinas. 4. Lesod $ a *sfera dessa substncia peculiar que participa tanto da nature/a da mente quanto da da mat$ria a que se c%ama o Hter do S&bio o 0Ias%a ou Gu/ 0stral de acordo com a terminologia empregada. 1o se trata do mesmo $ter do f#sico que $ um elemento #gneo da *sfera de MalIut% a que representa para esse $ter o mesmo que este repr$senta para a mat$ria densa7 ele $ na verdade a base
dos fen?menos que os f#sicos atribuem ao seu $ter emp#rico. .oder#amos c%amar o Hter do S&bio de rai/ do $ter dos f#sicos. N. O universo material $ um enigma insolvel para o materialista porque ele insiste em tentar explic&-to nos termos de seu pr(prio plano. *is uma coisa que "amais poder& ser feita em qualquer *sfera de pensamento. 1ada pode ser explicado em termos de si mesmo7 s( se pode fa/$-lo relacionandose uma coisa num todo maior. Os quatro elementos dos antigos encontram sua explicao num quinto elemento o Hter como sempre afirmaram os iniciados. Je/a uma doutrina da filosofia esot$rica que os quatro estados vis#veis t$m sua rai/ num quinto estado que $ invis#vel. .or exemplo os =uatro Mundos dos cabalistas radicam num ponto al$m dos 6$us do ,manifesto. H apenas quando postulamos esse quinto imanifesto a l%e atribu#mos certas qualidades dedu/idas dos quatro manifestos como essenciais ) primeira causa que somos capa/es de c%egar a qualquer compreenso da nature/a dos quatro estados. 0ssim encontramos em Lesod o quinto imanifesto dos quatro elementos de MalIut% correspondendo o fogo dos antigos ao $ter dos modernos e a terra a &gua e o ar aos estados s(lidos l#quido a gasoso da mat$ria. :. @evemos conceber Lesod portanto como o recept&culo das emana!es de todas as outras Sep%irot% como ensinam os cabalistas a como o nico a imediato transmissor dessas emana?es a MalIut% o plano f#sico. +omo di/ o Texto Let/ir&tico $ funo de Lesod purificar as emana!es e prov&-las a corrigi-las7 conseqRentemente $ na *sfera de Lesod que ocorrem as opera!es destinadas a corrigir a *sfera da mat$ria densa ou dispor sua unidade de desen%o. Lesod
portanto $ a *sfera essencial de qualquer magia que pretende agir no mundo f#sico. ;. H essencial notar que todas as *sferas operam de acordo com a sua nature/a a que essa nature/a no pode de maneira alguma ser alterada por qualquer influ9ncia m&gica ou milagrosa embora c%eia de poderes7 podemos DcorrigirD o Ddesen%oD das representa!es. 0s coisas representadas permanecem firmes. 0s condi?es do mundo material no podem por conseguinte ser arbitrariamente alteradas nem mesmo pela fora espiritual superior como acreditam aqueles que pedem a @eus para intervir em seu pr(prio meio curando-l%es as enfermidades ou fa/endo a c%uva cair sobre a terra7 essas condi!es no podem igualmente ser influenciadas pelo mago mais poderoso com seus encantamentos. S( podemos nos aproximar de MalIut% por meio de Lesod a s( podemos nos aproximar de Lesod por meio de Eod onde as Drepresenta!esD so Ddesen%adasD. Gibertemos de uma ve/ por todas nossas mentes da id$ia de que o esp#rito pode agir diretamente sobre a mat$ria. ,sso "amais acontece. O esp#rito opera por meio da mente e a mente opera por meio do Hter7 e o Hter que $ a estrutura da mat$ria e o ve#culo das foras vitais alguma estreitos. Todos os acontecimentos pode ser a manipulado nos limites de sua nature/a que no so de maneira miraculosos sobrenaturais ocorrem portanto pela manipulao das qualidades naturais do Hter e dever#amos se compreend9ssemos a nature/a do Hter a racionalidade da produo desses compreender
acontecimentos. 1o devemos atribu#-los ) interveno direta de @eus ou )s atividades dos esp#ritos dos mortos assim como no atribu#mos %o"e os fen?menos da combusto )s atividades do flogisto que as gera!es anteriores acreditavam ser o princ#pio do fogo cu"a presena ou aus9ncia determinava se uma dada subst&ncia queimaria ou no. 0inda vivem
%o"e algumas pessoas que ouviram falar da escola do flogisto a que testemun%aram a mudana de pensamento7 da mesma maneira vir& o dia em que os %omens consideraro os fen?menos ps#quicos e a cura DespiritualD do mesmo ponto de vista que %o"e encaramos o flogisto. <. 1o est&gio atual de nosso con%ecimento no $ poss#vel descrever de maneira detal%ada a nature/a do Hter Les(dico. 1o obstante podemos adiantar algumas coisas a seu respeito ensinadas pela experi9ncia. *ntre elas figuram as experi9ncias com o ectoplasma que $ muito semel%ante a esse Hter quanto ) nature/a7 de fato poder#amos descrev9-to como Hter org&nico em contraposio ao Hter dos f#sicos que $ Hter inorg&nico. Sabemos que o ectoplasma assume formas a as ret$m a as abandona com igual facilidade o que mostra que no $ a forma que confere a vida mas a vida que determina a forma. Sabemos tamb$m que o ectoplasma pode ser emanado e absorvido embora no con%eamos as condi?es que governam esse fen?meno. O ectoplasma $ na verdade uma esp$cie de protoplasma et$reo7 e podemos conceber que o Hter ou a Gu/ 0stralAtem com o ectoplasma a mesma relao que o ectoplasma tem com o protoplasma. C. *mbora no con%eamos a nature/a ltima do Hter 0stral da mesma forma como no con%ecemos a nature/a ltima da eletricidade no obstante sabemos pela observao que ele possui certas propriedades7 sabemos por experi9ncia que estas existem porque nos permitem manipular essa substBncia sutil em certos modos definidos - como "& explicamos - nos limites de sua pr(pria nature/a. @uas dessas propriedades so important#ssimas para o trabal%o do ocultista pr&tico a formam de fato a base de todo o seu sistema. 13. 0 primeira dessas propriedades $ a capacidade que o Hter astral apresenta de ser moldado pela mente7 a segunda $ a capacidade de
sustentar as mol$culas da mat$ria densa em seus raios parecidos a fios como numa rede. 0lgu$m poder& perguntar de que maneira sabemos que o Hter possui essas qualidades to vitais para nossas %ip(teses m&gicas. Jespondemos que a exist9ncia dessas propriedades $ a nica explicao para as propriedades da mat$ria viva a da mente consciente. 1o podemos explicar a mente ou a mat$ria apenas em seus pr(prios termos nem podemos explicar a mente sem empregar os termos da consci9ncia. 0 sensao $ tanto um caso da mente quanto da mat$ria inexplic&vel em si. .ara explicar a sensao
nervosa devemos postular uma substncia que $ intermedi&ria entre a mente e a mat$ria7 para compreender o moviunento precisamos igualmente afirmar a exist9ncia de tal substBncia - isto $ que possui o poder de receber a manter a marca do pensamento a influenciar a posio no espao das unidades at?micas da mat$ria. *ssas so propriedades empregando que para atribu#mos "ustificar ao esse nosso %ipot$tico Hter os astral procedimento mesmos
argumentos que foram aceitos em benef#cio de um procedimento similar no caso do Hter dos f#sicos. @efenderemos o que precede em favor de nossa %ip(tese7 a se os argumentos em favor do $ter dos f#sicos so aceitos $ dif#cil entender por que um Hter no deveria ser admitido na psicologia. @i/ uma vel%a m&xima que no se devem multiplicar desnecessariamente as %ip(teses mas quando uma %ip(tese como a do Hter prova ser to frut#fera estamos amplamente "ustificados em experimentar uma %ip(tese similar na ci9ncia irm da psicologia. 8ma coisa $ certa> a psicologia "amais fe/ qualquer progresso enquanto se lirnitou ao ponto de vista materialista a encarou a consci9ncia como um epifen?meno isto $ como um subproduto irrelevance a sem prop(sito da atividade fisiol(gica - se $
que se pode di/er que algo na nature/a $ irrelevante a sem prop(sito. 0prendamos uma lio com o alcatro subproduto irrelevante a sem utilidade da produo do g&s que inicialmente despre/ado revelouse depois a fonte de muitos produtos qu#micos tinturas a drogas. ,1 11. @o ponto de vista da Magia Lesod $ a Sep%ira% importante assim como Tip%aret% $ a *sfera funcional do misticismo com seus contatos transcendentes com o Supremo. Se considerarmos a 5rvore da 6ida como um todo veremos claramente que ela opera em tr#ades tendo as Tr9s Supremas suas correspond9ncias num arco inferior em +%esed Kebura% a Tip%aret%. =uem quer que ten%a alguma experi9ncia do cabalismo pr&tico Fabe que para todos os prop(sitos pr&ticos Tip%aret% $ Set%er para n(s enquanto %abitamos esta casa de carne pois nen%um %omem pode ver a face de @eus a sobreviver. S( podemos ver o .ai refletido no Mil%o a Tip%aret% Dmostra-nos o .aiD. 1'. 1et/ac% Eod a Lesod formam a Tr#ade Superior ofuscada por Tip%aret% assim como o *u ,nferior $ ofuscado pelo *u Superior. .oder-seia di/er de fato que as quatro Sep%irot% inferiores formam a personalidade ou unidade de encamao da 5rvore7 que a Tr#ade Superior de +%esed Kebura% a Tip%aret% forma a individualidade ou *u Superior7 a que as Tr9s Supremas correspondem ) +entel%a @ivina. 1-. *mbora cada Sep%ira% emane sua sucessora as Tr#ades so sempre representadas uma ve/ emanadas a em equil#brio como um par de opostos manifestando-se numa Terceira Muncional. 1a Tr#ade inferior encontramos 1et/ac% a Eod equilibradas em Lesod que $ concebida como a receptora de suas emana!es. Mas ela recebeu
tamb$m as emana!es de Tip%aret% e por meio de Tip%aret% as de Set%er porque %& sempre uma lin%a de fora operando em sentido descendente num .ilar7 conseqRentemente como ela recebeu tamb$m de 1et/ac% a Eod as influ9ncias que estas por sua ve/ receberam de seus respectivos .ilares ela pode ser corretamente c%amada nas obras dos cabalistas de Drecept&culo das emana!esD7 e $ de Lesod que MalIut% recebe o influxo das foras divinas. 14. Lesod $ tamb$m de suprema importBncia para o ocultista pr&tico porque ela $ a primeira *sfera com que entra em contato quando comea a Delevar-se nos planosD a ergue a consci9ncia acima de MalIut%. Tendo tril%ado o terr#vel Trig$simo Segundo +amin%o do Tau ou +ru/ do Sofrimento a de Saturno ele penetra em Lesod a +asa do Tesouro das ,magens a *sfera da Maia a ,luso. Lesod considerada em si mesma $ inquestionave%nente a *sfera da ,luso porque a +asa do Tesouro das ,magens no $ outra coisa seno o Hter Jefletor da *sfera da Terra a corresponde no microcosmo ao inconsciente dos psic(logos repleto de coisas vel%as a esquecidas reprintidas desde o alvorecer da raa. 0s c%aves que fec%am as portas da +asa do Tesouro de ,magens a nos permitem comandar seus %abitantes ac%am-se em Eod a *sfera da Magia. 0firma-se corretamente nos Mist$rios que nen%um grau se toma funcional antes de se alcanar o pr(ximo. Todo aquele que tenta operar como um mago em Lesod logo aprende seu erro pois embora possa perceber as ,magens na +asa do Tesouro ele no tem nen%uma palavra de poder para comand&-las. .or conseguinte na iniciao no +amin%o Ocidental pelo menos Tno posso afirm&-to quanto ao Oriental pois no o con%eoU os graus dos Mist$rios Menores seguem pelo .ilar +entral at$ Tip%aret% a no a lin%a do JelBmpago Fril%ante. *m Tip%aret% o iniciado toma o primeiro grau de adepto a da# retoma se o dese"ar para aprender a t$cnica da Magia relativa )
ou se"a
encamao. Se ele no o dese"a mas quer libertar-se da Joda do ele avana pelo .ilar +entral cabalistas c%amam de +amin%o da Mlec%a voltar. 1N. Lesod $ tamb$m a *sfera da Gua7 por conseguinte para a passa por sobre o
0bismo e atinge Set%er. 0quele que penetra nessa lu/ no pode mais
compreender-l%e o significado devemos saber algo a respeito de como a Gua $ vista no ocultismo. Sustentam os iniciados que a Gua se separou da Terra num per#odo em que a evoluo estava no &pice entre a fase et$rea de seu desenvolvimento e a fase da mat$ria densa. 0queles que esto familiari/ados com a terminologia astrol(gica sabem que a cspide $ a fase entre dois signos em que a influ9ncia de ambas se interpenetra. 0 Gua ento tem algo de material em sua composio da# o globo luminoso que vemos no c$u7 mas a parte realmente importante de sua composio $ et$rea porque foi durante a fase da evoluo em que a vida desenvolveu a forma et$rea que a Gua teve o seu apogeu e por essa ra/o tal fase $ c%amada por alguns ocultistas de Mase Gunar da evoluo. 0queles que dese"arem saber mais sobre esse assunto lero com proveito G%e Josicnucian +osmo-conception de Max Eeindel e 0 doutrina secreta de Mme. FlavatsIX. +omo os cabalistas utili/am um sistema diferente de classificao do dos vedantistas no podemos tratar do vasto assunto dos DJaios a JondasD nestas p&ginas. Gimitar-nos-emos a afirmar dogmaticamente certos fatos con%ecidos dos ocultistas indicando onde o leitor poder& encontrar completas. 1:. 0 Gua e a Terra de acordo com a teoria ocultista partil%am um duplo et$reo comum embora seus dois corpos f#sicos este"am se o dese"ar informa!es mais
separados e a Gua se"a o elemento mais vel%o7 ou se"a nos assuntos et$reos a Gua $ o p(lo positivo da bateria e a Terra $ o p(lo negativo. Lesod como "& observamos reflete o Sol de Tip%aret% que por sua ve/ $ Set%er num arco inferior. Os astr(nomos "& nos falaram que a Gua bril%a por causa da lu/ al%eia refletida do Sol a eles esto comeando agora a descobrir que o Sol pode receber sua energia #gnea do espao exterior. Tradu/ido na terminologia cabal#stica o espao exterior seria o Krande ,manifesto a os cabalistas t9m ensinado essa doutrina desde os dias em que *noc% passeava com @eus e desapareceu pois @eus o tomou - em outras palavras *noc% recebeu a iniciao de Set%er. 1;. 6iu-se mais acima que Lesod-Guna est& s$mpre num estado de fluxo a refluxo por causa da quantidade de lu/ solar recebida a refletida que bril%a a se apaga num ciclo de vinte a oito dias. MalIut%-Terra est& tamb$m num estado de fluxo a refluxo num ciclo de vinte a quatro %oras e pela mesma ra/o. MalIut%-Terra tem tamb$m um ciclo de tre/entos a sessenta a cinco dias cu"as fases so assinaladas pelos equin(cios a solst#cios. H o con"unto de intera!es dessas mar$s que importa para o ocultista pr&tico porque muito de seu trabal%o depende delas. Os mapas dessas mar$s foram sempre mantidos em segredo a alguns so extremamente que so complexos. +omo essas informa?es di/em respeito aos trabal%os secretos - os genu#nos a leg#timos segredos ocultos transmitidos apenas ap(s a iniciao - no podemos comunic&-las nestas p&ginas. 2& dissemos o bastante contudo para indicar que certas mar$s no Hter lunar existem a so importantes a que os estudantes do oculto perdem seu tempo se tentam oper&las sem os necess&rios mapas. 1<. *ssas mar$s lunares exercem um papel important#ssimo nos processos fisiol(gicos das plantas a dos animais a especialmente na
germinao a crescimento das plantas a na reproduo dos animais como o testemun%a o ciclo sexual de vinte a oito dias lunares da f9mea %umana. 3 mac%o tem um ciclo sexual baseado no ano solar mas em casas iluminadas e aquecidas artificialmente esse ciclo no $ to marcado7 embora o poeta nos ten%a c%amado a aten&o para o fato de que D1a primavera a fantasia de um "ovem volta luminosa para os pensamentos de amorD e a refer9ncia $ to correta que basta apenas cit&-la. 1C. H a lu/ da Gua o fator estimulante dessas atividades a$reas e como a Terra e a Gua partil%am de um duplo et$reo todas as atividades et$reas sBo mais ativas quando a Gua est& em sua fase c%eia. @a mesma maneira durante a Gua nova a energia et$rea est& em sua fase mais baixa e as foras desequilibradas tendem a elevarse a causar problemas. 3 @rago das =lip%ot% ergue suas mltiplas cabeas. *m conseqR9ncia $ mel%or abandonar o trabal%o oculto pr&tico durante a Gua nova a s( os trabal%adores experientes devem execut&-lo. 0s foras que do vida esto relativamente fracas a as foras desequilibradas relativamente fortes7 o resultado em mos inexperientes $ o caos. '3. Todos os sensitivos est&o conscientes dessas mar$s c(smicas e mesmo aqueles que no so deliberadamente sensitivos se v9em afetados muito mais por elas do que geralmente se recon%ece especialmente durante as enfermidades quando as energias f#sicas esto em baixa. '1. 1o se pode di/er muitas coisas a respeito de Lesod porque nela esto ocultas as c%aves dos trabal%os m&gicos. @evemos por conseguinte nos contentar em elucidar o simbolismo numa forma um tanto quanto criptol(gica embora aquele que ten%a ouvidos para ouvir este"a livre para utili/&-las.
''. 2& observamos a curiosa nature/a dupla de 1et/ac% a Eod pois a imagem m&gica de Eod $ um %ermafrodita uma a os antigos barbada. representavam 69nus-0frodite como mul%er
*ncontramos novamente em Lesod esse simbolismo dual e mais uma ve/ como veremos depois em MalIut%. Gsso indica claramente que nessas Sep%irot% que pertencem aos n#veis inferiores da 5rvore devemos recon%ecer definitivamente em cada uma um lado da fora a um lado da forma. *sse aspecto se toma muito clam tanto em Lesod quanto em MalIut% )s quais se atribuem deuses e deusas. '-. Lesod $ essencialmente a *sfera da Gua e como tal est& sob o govemo de @iana a deusa lunar dos gregos. Ora @iana era no in#cio uma deusa casta etemamente virgem e quando o ousado 0cteo a importunou foi ele destroado por seus ces de caa. @iana contudo foi representada em Hfeso provida de muitos seios a reverenciada como uma deusa da fertilidade. 0l$m disso ,sis $ tamb$m uma deusa lunar como o indica o crescente lunar sobre sua testa que em Eat%or se converte nos cornos da vaca sendo a vaca entre todos os povos o s#mbolo especial da maternidade. 1o simbolismo cabal#stico os (rgos geradores so atribu#dos a Lesod. '4. Tudo isso $ muito enigm&tico ) primeira vista pois os s#mbolos parecem ser mutuamente exclusivos. =uando dermos um passo a mais contudo comearemos a descobrir os elos unificadores entre as id$ias. 'N. Tr9s deusas so atribu#das ) Gua> @iana Selene ou Guna a E$cate. *sta $ a deusa da feitiaria a dos encantamentos que preside tamb$m os partos. ':. E& tamb$m um deus lunar muito importante> T%ot% o Sen%or da Magia. .ortanto quando descobrimos que E$cate na Kr$cia a T%ot%
no podemos deixar de
recon%ecer a importncia da Gua nos assuntos m&gicos. =ual $ ento a c%ave da Gua m&gica que $ )s ve/es uma deusa virgem a )s ve/es uma deusa da fertilidadeW ';. 1o $ preciso buscar muito longe a resposta. *la se encontra na nature/a r#tmica da Gua e de fato na nature/a r#tmica da vida sexual da mul%er. E& ocasi?es em que @iana tem muitos seios7 %& ocasi!es em que seus ces redu/em o intruso a pedaos. '<. 0o tratar dos ritmos de Guna tratamos de estados et$reos no de estados f#sicos. 3 magnetismo das criaturas vivas cresce a diminui com um ritmo definido. ,sso $ de f&cil observao quando se con%ece a meta alme"ada. 0 fora magn$tica revela-se com clare/a nas rela!es entre pessoas em quem o magnetismo est& em perfeito equil#?rio. ms ve/es uma estar& em ascenso e )s ve/es a outra. 'C. Mas poder-se-is perguntar se a *sfera de Lesod $ et$rea por que so os (rgos geradores atribu#dos a essa *sfera uma ve/ que a sua funo $ sem dvida f#sicaW 0 resposta a essa questo reside no con%ecimento dos aspectos mais sutis do sexo con%ecimento ali&s que parece estar totalmente perdido no mundo ocidental. 1o podemos aqui comentar esse tema em detal%es mas basta assinalar que todos os aspectos mais importantes do sexo so et$reos a magn$ticos. .odemos compar&-to a um iceberg cu"a maior parte est& sob a superf#cie. 0s rea!es f#sicas do sexo so apenas uma parcela muito pequena de maneira alguma a parte mais vital de seu funcionamento. H por ignorarmos esse fato que muitos casamentos no conseguem cumprir o prop(sito de unir duas metades num todo perfeito. -3. +onferimos pouca importBncia ao lado m&gico do casamento a despeito do fato de a ,gre"a o classificar entre os sacramentos. Ora um sacramento $ definido como um signo exterior a vis#vel de uma
graa interior e espiritual e $ essa graa interior a espiritual que $ to raro encontrar no ato matrimonial das raas anglo-sax?nicas com seu temperamento relativamente fr#gido a seu desrespeito pelo corpo. *ssa graa interior a espiritual que fa/ do matrim?nio um sacramento verdadeiro em seu g9nero no $ a graa da sublimao ou da renncia ou a pure/a da negao a da abstin9ncia7 $ a graa da b9no de . na alegria das coisas naturais muito bem expressa por [alt [%itman em sua s$rie de poemas +%ildren of 0dam. -1. 0 atribuio de perfumes a sand&lias a LeS=d $ muito significativa. *ssas duas coisas exercem um papel muito importante nas opera!es m&gicas. 0s sand&lias confort&veis ou c%inelos sem salto a so utili/adas no trabal%o cerimonial para tril%ar o
c#rculo m&gico. *las so to importantes no equipamento do ocultismo pr&tico quanto a sua vara de poder. @eus disse a Mois$s> DJetira os sapatos pois o lugar em que est&s $ local sagrado.D 3 adepto fa/ um campo sagrado para si mesmo colocando em seus p$s as sand&lias consagradas. 3 tapete de cor apropriada a gravado com s#mbolos adequados $ tamb$m uma pea importante na mobffia das lo"as ocultas. *le concentra o magnetismo da Terra utili/ado na operao e da mesma maneira como o altar $ o foco das foras utili/amos espirituais. 0trav$s de nossos p$s tocamos o magnetismo da Terra7 quando esse magnetismo $ de um tipo especial c%inelos que no o inibem. -'. Os perfumes so tamb$m muito importantes nas opera!es cerimoniais pois representam o lado et$reo. Sua influ9ncia psicol(gica $ bem con%ecida mas a fina arte de utili/&-los
psicologicamente tem sido pouco estudada fora das lo"as ocultas. 3 use de perfumes $ o meio mais efetivo de tirar proveito das emo!es e conseqRentemente de alterar o foco da consci9ncia. +omo nossos pensamentos fogem rapidamente das coisas terrestres quando a
fumaa errante do incenso c%ega a n(s vinda do altar superiorP * como retomam eles novamente quando sentimos um odor de patc%uli vindo do banco que est& ) nossa frenteP --. * nas quatro cartas do Tar? atribu#das a essa Sep%ira% vemos claramente os efeitos do magnetismo et$reo. .ossu#mos uma Krande Mora quando estamos em contato com a Terra abenoados por .7 %& tamb$m a 0legria Material7 de fato sem a b9no de . no pode %aver nen%uma felicidade material porque no %& pa/ dos nervos. 1esse lado negativo contudo encontram-se as profundidades do desespero a da crueldade7 mas nos contatos terrestres firmes sob nossos p$s obtemos o Kan%o Material porque estamos prontos para trabal%ar o plano material. OO6. M0GS8TE T#tulo> MalIut% o Jeino. T*m %ebraico n1>UNn > Mem Gamed Sap% 6au Tau.U ,magem M&gica> 8ma "ovem coroada sentada no trono. Gocali/afBo na 5rvore> 1a base do .ilar do *quil#brio. Texto Let/ir&tico> 3 @$cimo +amin%o c%ama-se ,ntelig9ncia Jesplandecente porque $ exaltado sobre todas as cabeas a tem por assento o trono de Fina%. *le ilumina os esplendores de todas as lu/es fa/endo emanar a influ9ncia do .r#ncipe dos Jostos o 0n"o de Set%er. T#tulos +onferidos a 0IlIut%> 0 .orta. 0 .orta da Morte. 0 .orta das Trevas da Morte. 0 .orta das G&grimas. 0 .orta da 2ustia. 0 .orta da Orao. 0 .orta da Mil%a dos .oderosos. 0 .orta do 2ardim do Hden. 0 Me ,nferior. MalIa% a Jain%a. Salla% a 1oiva. 0 6irgem. 1ome @ivino> 0donai MaleI% ou 0donai %a 0ret/. 0rcan"o> Sandaep%on.
+oro 0ng$lico > 0s%in 0lmas de Mogo. +%aIra +(smico> +%olem %a Lesodot%7 *sfera dos *lementos. *xperi9ncia *spiritual> 6iso do 0n"o da Kuarda Sagrado. 6irtude> @iscriminao. L#cio> 0vare/a. ,n$rcia. +orrespond9ncias no Microcosmo> Os p$s. 3 Bnus. Stmbolos> 3 altar do cubo duplo. 0 cru/ de braos iguais. 3 c#rculo m&gico. 3 triBngulo de arte. +artas do Tar(> Os quatro de/> @e/ de.aus> opresso7 @e/ de +opas> sucesso completo7 @e/ de *spadas> ru#na7 @e/ de Ouros> rique/a. +or em 0t/ilut%> 0marelo. +or em Fria%> +itrino oliva castan%o-avermel%ado a preto. +or em Let/ira%> +itrino salpicado de ouro. +or em 0ssia% > .reto com listras amarelas. 1 1. 2& se ter& observado que a conformao da 5rvore abrange tr9s tringulos funcionais mas que MalIut% no participa de nen%um deles estando isolado7 di/em os cabalistas que ela recebe as influ9ncias ou emana!es de todas as outras Sep%irot%. Mas embora MalIut% se"a a nica Sep%ira% que no participa de um tringulo ela $ tamb$m a nica Sep%ira% representada por diversas cores em ve/ de uma nica pois ela se divide em quatro quadrantes que so atribu#dos aos quatro elementos> Terra 0r Mogo e 5gua. * embora no se"a funcional em nen%um triBngulo ela representa o resultado final de todas as atividades da 5rvore. MalIut% $ o nadir da evoluo o ponto mais afastado do arco em expanso pelo qual passa toda a vida antes de retomar ) sua origem. oliva castan%o-avermel%ado a preto
'. MalIut% recebe o nome de *sfera da Terra7 mas no devemos cometer o erro de pensar que os cabalistas designam por MalIut% apenas a *sfera terrestre. *les designam tamb$m a alma da Terra isto $ o aspecto sutil a ps#quico da mat$ria o nmero sub"acente do plano f#sico que d& origem a todos os fen?menos f#sicos. Ocorre o mesmo com os quatro elementos. *les no so a terra o ar o fogo e a &gua dos f#sicos mas os quatro estados em que a energia pode existir. 3 esoterista os distingue de suas contrapartes mundanas referindo-se a eles como o 0r do S&bio iniciado. -. 3 f#sico recon%ece a exist9ncia da mat$ria em tr9s estados. *m primeiro lugar o s(lido em que as part#culas componentes aderem firmemente umas )s outras7 em segundo lugar o l#quido em que as part#culas se movem livremente umas sobre as outras7 em terceiro lugar o gasoso em que as part#culas tentam separar-se o mais poss#vel umas das outras ou em outras palavras difundir-se. *sses tr9s estados da mat$ria correspondem aos tr9s elementos Terra 5gua a 0r a os fen?menos el$tricos correspondem ao elemento do Mogo. 0 ci9ncia esot$rica classifica todos os fen?menos que se manifestam no plano f#sico sob essas quatro rubricas pois acredita que estas ofeream a c%ave para a compreenso verdadeira de sua nature/a7 a ela recon%ece que qualquer fora dada pode passar de um est&gio ao outro sob certas condi?es assim como a &gua pode existir tanto mum estado de gelo e vapor como em sua fluide/ normal. 4. 3 esoterista v9 em MalIut% o resultado final de todas as opera!es7 s( depois de os pares opostos terem alcanado o equil#brio que estabelece o ou a Terra do S&bio conforme o caso. Ou se"a o elemento 0r ou Terra. como os con%ece o
estado de Terra
ou coer9ncia
completaram um ciclo de experi9ncia. =uando este $ alcanado eles constroem um ve#culo permanente de manifestao a estereotipam suas rea!es7 o mecanismo de expresso assim desenvolvido tornase auto-regulador a continuar& a funcionar sem alarde assim como o corao %umano abre a fec%a suas v&lvulas com perfeita regularidade em resposta a um ciclo estereotipado de impulsos e ) presso sangR#nea. N. 3 ponto capital concemente a MalIut% $ que nela se completa a estabilidade. H na in$rcia de MalIut% que repousam suas virtudes. Todas as outras Sep%irot% so dinBmicas em v&rios graus7 mesmo o .ilar central s( atinge o equili?rio quando em funcionamento como um equilibrista que camin%a sobre um arame. :. +omo as demais Sep%irot% MalIut% s( pode ser entendida se a considerarmos em sua relao com as vi/in%as. Mas nesse caso s( %& um vi/in%o - Lesod. 1o se pode compreender MalIut% a no ser por meio do entendimento de Lesod. ;. *mbora MalIut% se"a essencialmente a *sfera da forma a coer9ncia das partes salvo as correntes mecBnicas a as atra!es a repuls!es eletromagn$ticas depende das fun?es de Lesod. * Lesod embora se"a essencialmente uma Sep%ira% que produ/ formas depende para a manifestao de suas atividades son%osD da subst&ncia fomecida por MalIut%. 0s formas de Lesod so Da tela com que se tecem os que absorvem as part#culas materiais de MalIut% para incorporar-l%es as formas. So sistemas de correntes em cu"a estrutura se erguem as part#culas f#sicas. <. H semel%ante a situao de MalIut%. *la $ mat$ria inanimada at$ que os poderes de Lesod a animem. C. @ever#amos conceber o plano material como o signo exterior e vis#vel da atividade et$rea invis#vel. MalIut% em sua ess9ncia
primeira s( $ con%ecida com a a"uda dos instrumentos do f#sico. 1o $ necess&rio di/er que onde %& vida l& est& Lesod porque Lesod $ ve#culo da vida7 mas devemos compreender tamb$m que onde %& qualquer esp$cie de atividade el$trica ou condutividade se"a de cristais metais ou qu#micos %& fora Xes(dica em funcionamento. H esse fato que toma certas substBncias adequadas para a utili/ao como talisms porque elas se carregam de fora astral. 13. 1o $ poss#vel compreender nestas p&ginas um estado detal%ado da f#sica esot$rica7 cumpre no entanto dar ao estudante uma compreenso dos princ#pios que explicam esse conceito do mundo material que parece serum manto vis#vel lanado sobre uma estrutura invis#vel. 11. 0 nature/a exata da relao entre Lesod a MalIut% precisa ser claramente entendida pois $ muito importante para o trabal%o oculto pr&tico. Lesod $ naturalmente o princ#pio que confere as formas a toda forma que $ edificada nessa Sep%ira% tomar& corpo na *sfera de MalIut% a menos que conten%a incompatibilidades pois tender& a atrair as condi!es da expresso material. 0s part#culas materiais contudo so extremamente resistentes e inertes em sua nature/a e $ apenas operando o aspecto mais t9nue da mat$ria - que o in#ciado c%ama de elemento Mogo - que as foras Xes(dicas podem produ/ir qualquer efeito. 0ssim que se obt$m uma resposta desse Mogo elemental os outros element(s podem por sua ve/ serem influenciados. 1'.3 Mogo elemental contudo $ uma esp$cie de sobreestado da mat$ria com que apenas os f#sicos mais avanados t9m qualquer familiaridade. .oder#amos c%am&-to antes de estado de rela!es do que de uma coisa em si. 3 0r elemental poderia ser descrito como a
capacidade para obter essas rela!es e como tal ele $ o princ#pio da vida f#sica pois $ apenas na medi. da em que a mat$ria tem uma capacidade para a organi/ao que a substBncia org&nica $ poss#vel. 0 5gua elemental a 5gua do S&bio $ na verdade protoplasma7 e a Terra elemental $ mat$ria inorgnica. 1-. Ora cada um desses tipos.de fora organi/ada a de capacidade de reao tem a sua pr(pria nature/a defmida da qual no se afasta por qualquer fora no cosmo manifesto. Mas como %& inter-rela!es definidas de influ9ncia a expresso entre esses quatro estados elementais $ poss#vel utili/ando suas influ9ncias rec#procas obter resultados que por falta de compreenso so c%amados de Dm&gicosD. *sse $ na verdade o m$todo m&gico de manipular as t9nues formas elementais mas $ tamb$m o m$todo ao qual a vida recorre para fa/er a mesma coisa7 a sea Magia $ algo mais do que auto-sugesto ela deve utili/ar os m$todos da vida - isto $ ela precisa operar por meio da intermediao do protoplasma pois o protoplasma em sua curiosa estrutura reticular serve de ve#culo para a fora magn$tica sutil do Mogo do S&bio transmitido pelo 0r elemental. *m outras palavras o operador precisa utili/ar o seu pr(prio corpo como um arranque autom&tico pois $ o magnetismo de seu pr(prio protoplasma que fornece a base de manifestao de qualquer fora que $ introdu/ida na *sfera de MalIut%. Gevado ) sua concluso l(gica esse $ o princ#pio de gerao tanto dos proto/o&rios como dos espermato/(ides. 14. 3 conceito moderno da mat$ria aproxima-se bastante daquele que tem sido sustentado pela ci9ncia esot$rica desde tempos imemoriais. 3 que os nossos sentidos percebem so os fen(menos que se podem atribuir ) atividade de diferentes tipos de foras comumente organi/ados a combinados. 0penas por meio de uma compreenso da nature/a dessas foras $ que pode-
mos entender a nature/a da mat$ria. 0 ci9ncia exot$rica est& procurando resolver o problema refinando sua concepo da mat$ria no sentido de extrair-l%e toda a substncia. 3 que o f#sico agora con%ece como mat$ria est& muito longe do conceito comum que se tem desse aspecto da nature/a. 1N. 3 esoterista observando o problema do ponto de vista oposto assinala que mat$ria a mente so dois lados da mesma moeda mas que %& um ponto de investigao em que $ proveitoso mudar a terminologia a falar de foras a formas em termos de psicologia como se elas fossem conscientes e finalistas. Segundo sua (ptica isso nos permite lidar muito mel%or com os fen(menos que encontramos do que se nos limit&ssemos aos termos que se aplicam apenas ) mat$ria inanimada e ) fora cega a no-direcionada. @evemos sempre pela nature/a do nosso intelecto utili/ar a analogia como uma a"uda para a compreenso7 se as analogias que utili/amos nesse n#vel de investigao so as analogias da mat$ria inanimada descobriremos que elas so t&o limitadas que condu/iro ao erro e ) limitao e em ve/ de esclarecer daro lugar ) confuso. 1:. Se contudo utili/armos as terminologias da vida da intelig9ncia e da vontade consciente tendo o cuidado de adapt&-las )s necessidades do estado muito rudimentar de desenvolvimento com que temos de lidar descobriremos que temos uma analogia que $ iluminadora em ve/ de limitadora e que nos permitir& avanar em nossa compreenso. 1;. H por essa ra/o que o esoterista personifica as foras mais sutis e as c%ama de ,ntelig9ncias. *le as aborda como se de fato fossem inteligentes e descobre que %& um lado sutil em sua pr(pria nature/a a consci9ncia que responde a elas convictamente a ao qual como acredita elas respondem. .elos menos %a"a uma resposta
mtua ou no seus poderes para tratar com elas ficam por else
meio muito mais desenvolvidos do que quando ele as encara como um Dconcurso fortuito de acidentes sem relaoD. ,, 1<. MalIut% $ o nadir da evoluo mas devemos encar&-la no como o abismo ltimo da no-espiritualidade a sim como a b(ia de sinal de uma corrida de barcos. Todo barco que retoma ao ponto de partida sem ter dado a volta pela b(ia $ desclassificado. Ocorre o mesmo com a alma. Se tentarmos escapar da disciplina da mat$ria antes de termos dominado suas li!es no avanaremos na direo do c$u mas sofreremos um atraso em nosso desenvolvimento. So esses desertores espirituais que saltam de um reban%o a outro nas inmeras organi/a!es que nos c%egam do *xtremo Oriente a do *xtremo Ocidente. *les descobrem no idealismo vulgar uma escapat(ria para as rigorosas leis da vida. Mas else no $ um meio de progresso a sim um meio de retirada. Mais cedo ou mais tarde eles tero de enfrentar o obst&culo a explic&-lo. 0 vida os agrupa a os coloca novamente ) frente dal dificuldades a utili/a o c%icote e a espora da enfermidade psicol(gica pois aqueles que no querem enfrentar a vida se dissociam e a dissociao $ a causa prim&ria de muitas enfermidades de que a mente $ a %erdeira. 1C. Se estudarmos as li!es da %ist(ria veremos que muitos problemas morais a espirituais se esclarecem de um ngulo imprevisto. +onstataremos que a civili/ao e a inspirao surgiram no Oriente - fato que os orientais ou os seguidores de uma tradio oriental assinalam orgul%osamente afirmando que o Ocidente dever& curvar-se aos p$s do Oriente se dese"ar aprender os segredos da vida.
'3. Ora $ ineg&vel que %& muitas coisas - especialmente os aspectos mais ocultos da psicologia - a respeito das quail o Oriente tem muito mais a di/er do que o Ocidente a que ser#amos s&bios se as tendo nascido no aprend9ssemos7 mas $ ineg&vel tamb$m que
Oriente o ponto focal da evoluo agora se encontra no Ocidente a que no que toca ao avano na arte de viver neste nosso planeta $ o Oriente que deve ol%ar para o Ocidente a menos que se contente em retroceder ao padro de vida da roda de fiar. Mas no esqueamos que o padr&o de vida primitivo corre paralelamente ao padro de morte primitivo. 8ma cultura primitiva s( pode suportar uma populao escassa. Muitas pessoas devem morrer especialmente os vel%os a os "ovens. =uando retomamos ) nature/a ela nos trata ) sua pr(pria maneira com seus dentes a garras vermel%as. 3 impacto rude da 1ature/a no $ uma coisa agrad&vel. =uando os seres %umanos se multiplicam na Terra esta os ceifa com doenas a fome. 0 civili/ao do %omem branco implica o saneamento do %omem branco. 0bstendo-se de todas as a!es o indiv#duo pode libertarse do corpo mais i&pida a efetivamente do que aquele que nelas se enga"a mormente se entre as a!es refreadas esto aquelas relacionadas com a %igiene comunit&ria numa terra densamente povoada. '1. Os gregos compreenderam mel%or do que ningu$m o princ#pio de MalIut% a foram eles os fundadores da cultura europ$ia. *les nos ensinaram a ver a bele/a na proporo a no funcionamento perfeito a em nen%uma outra parte. 0s frisas dal figural na uma grega lanaram a mente de Seats na contempla&o da verdade a da bele/a ideais. *sse $ o ideal mais elevado da contemplao a que pode aspirar a mente finita pois nesse ideal a lei a os profetas se erguem muito mais acima das severas proibi!es do c(digo mosaico levando-o ) inspirao de um ideal a ser seguido.
''. Moi na *sfera de MalIut% que a civili/ao se desenvolveu durante o ltimo mil9nio. 1o $ preciso que um astr(logo nos diga que a .rimeira Kuerra Mundial assinalou o fim de uma $poca a que estamos agora na aurora de uma nova fase. @e acordo com a doutrina cabal#stica o JelBmpago Fril%ante alcanando seu ponto terminal em MalIut% $ substitu#do pelo simbolismo da Serpente da Sabedoria cu"as espirais sobem pelos +amin%os at$ que sua cabea repouse atr&s de Set%er. 3 JelBmpago Fril%ante representa a descida inconsciente da fora que edifica os planos de manifestao e passa do ativo ao passivo retomando ao ponto de partida para que o equil#brio possa ser mantido. 0 Serpente que se enrosca nos +amin%os representa a aurora da consci9ncia ob"etiva e $ o s#mbolo da iniciao7 no +amin%o tril%ado pelos iniciados que esto sempre ) frente de sua $poca a evoluo se p!e em marc%a condu/indo consigo a raa como um todo. H agora normal para o %omem comum fa/er o que apenas os iniciados costumavam fa/er. '-. 6emos por conseguinte que o ponto focal da evoluo comea a elevar-se de MalIut% a se dirige para Lesod. ,sso significa que a ci9ncia tanto a pura como a aplicada ultrapassa o estado da mat$ria inanimada a comea a ter em conta o lado et$reo a ps#quico das coisas. *ssa fase de transformao $ vis#vel em nosso redor para aqueles que podem ler os sinais dos tempos. 6emo-la na medicina nas rela!es internacionais na organi/ao industrial. .or fim a com muita relutBncia vemo-la fa/er-se sentir nas ci9ncias da fisiologia a da psicologia que se aferram tena/mente )s explica!es materialistas de todas as coisas a especialmente dos processos vitais mesmo depois de os f#sicos que tratam recon%ecidamente da mat$ria inanimada terem abandonado a posio materialista a preferido falar em termos de matem&tica.
'4. 0 diviso oculta de MalIut% nos quatro elementos d&-nos uma c%ave preciosa. @ever#amos encarar a mat$ria como a Terra de MalIut%. Os tipos diferentes de atividade f#sica nas massas ou nas mol$culas classificamse sob as rubricas do anabolismo a do catabolismo ou se"a os processos de edificao a destruio que se podem classificar na terminologia esot$rica como a 5gua e o 0r de MalIut%. Tudo o que a filosofia esot$rica ou a mitologia pag pode di/er a respeito desses elementos ser& aplic&vel a esses dois processos a fun!es metab(licas. 3 Mogo de MalIut% $ aquele aspecto eletromagn$tico da mat$ria que estabelece o v#nculo com os processos de consci9ncia a vida aos quais se aplicam os mitos da vida. 'N. =uando se compreende esse princ#pio de classificao a
terminolog"a alquimista toma-se menos abstrusa a absurda pois ento se v9 que a classificao em quatro elementos se refere realmente aos quatro modos de manifestao no plano f#sico. *sse m$todo de classificao $ muito valioso pois permite-nos compreender o relacionamento e a correspond9ncia entre o plano f#sico e o processo vital sub"acente. *le $ especialmente importante no estudo da fisiologia a da patologia a representa em sua aplicao pr&tica uma c%ave important#ssima para a terap9utica. Os m$dicos mais avanados esto comeando a voltar-se para esse m$todo a as classifica!es de .aracelso esto sendo citadas por mais de uma autoridade m$dica. 3 conceito da di&tese ou predisposio constitucional est& merecendo uma ateno especial. 0 psicoterapia est& novamente comeando a compreender que a vel%a classificao em quatro temperamentos nos concede um guia proveitoso para o tratamento a que no se deve tratar todos da mesma maneira a que tampouco os resultados similares nascem sempre de causas similares
nos reinos da mente porque o temperamento interv$m a falsifica os resultados. .or exemplo a apatia no tipo fleum&tico pode significar um mero aborrecimento ao passo que o mesmo grau de apatia no tipo sangR#neo pode significar um colapso completo de toda a personalidade. 0s analogias entre as coisas materiais a mentais podem condu/ir a grandes enganos ao passo que as analogias entre as coisas mentais a materiais podem ser muito esclarecedoras. ':. Os quatro elementos correspondem aos quatro temperamentos descritos por Eip(crates aos quatro naipes do Tar! aos do/e signos do \od#aco a aos sete planetas. Se estudarmos as implica!es dessa afirmativa veremos que nela se ocultam algumas c%aves muito importantes. ';.3 *lemento Terra corresponde ao Temperamento Mleum&tico7 ao naipe de Ouros7 aos signos de Touro 6irgem a +apric(mio7 a aos planetas 69nus a Gua. '<.3 *lemento 5gua corresponde ao Temperamento Ginf&tico7 ao naipe de +opas7 aos signos de +Bncer *scorpio a .eixes7 a ao planeta Marte. 'C.3 *lemento 0r corresponde ao Temperamento +ol$rico7 ao naipe de *spadas7 aos signos de Gibra K9meos a 0qu&rio7 a aos planetas Saturno e Mercrio. -3.3 *lemento Mogo corresponde ao Temperamento SangR#neo7 ao naipe de .aus7 aos signos de 5ries Sagit&rio a Geo7 a aos planetas Sol a 2piter. -1. .ortanto se classificarmos os assuntos do mundo a os fen?menos em termos dos quatro elementos veremos imediatamente sua vinculao com a 0strologia e o Tar?. Ora a classificao $ o est&gio que segue imediatamente a observao no m$todo cient#fico. Foa parte do trabal%o cient#fico consiste simplesmente nesses dois processos7 de fato para os soldados rasos da ci9ncia eles
representam toda a sua atividade. Se a ci9ncia se limitasse a essas duas atividades como de fato o faria se prest&ssemos ouvidos aos nossos cientistas mais prosaicos ela seria apenas uma compilao dos fen(menos naturais como se os agentes estivessem no universo. Mas o cientista imaginativo o nico que merece o nome de pesquisador utili/a a classificao no tanto como meio para ordenar as coisas mas para con%ecer-l%es as rela!es. -'. 0 distBncia que vai do cientista imaginativo Tque percebeU ao cientista filos(fico Tque interpretaU $ muita pequena7 e a distBncia que vai do cientista filos(fico Tque interpreta em termos de causaU ao cientista esot$rico Tque interpreta em termos de prop(sito e assim une a ci9ncia ) $ticaU $ menor ainda. 0 trag$dia da ci9ncia esot$rica consiste no fato que seus expoentes no plano de nunca estiveram sendo convenientemente conseqRentemente apetrec%ados MalIut%
aqueles obtidos pelos trabal%adores de outros campos. *nquanto tolerarmos esse estado de coisas continuaremos a ter pensamentos confusos e suposi?es cr$dulas como nosso quin%o inalien&vel. 0 ci9ncia esot$rica precisa observar a regra da corrida de barcos a fa/er com que cada operao m&gica contorne a b(ia de marcao de MalIut% antes de poder vangloriarse de um 9xito completo. --. Tratemos agora de interpretar essa met&fora do ponto de vista do ocultismo t$cnico. Toda operao m&gica tem por ob"etivo fa/er com que o poder desa aos planos a p?-to a servio do operador que ento o aplica ) finalidade dese"ada. Muitos operadores se contentam em obter resultados puramente sub"etivos - ou se"a uma sensao de exaltao7 outros visam ) produo de fen?menos ps#quicos. 1o entanto todos deveriam recon%ecer que nen%uma operao $ completada antes de o processo ser expresso em termos de MalIut% ou em outras palavras antes de p?r-se em ao no mundo f#sico. Se
isso no $ feito a fora ento gerada no se torna convenientemente DterrestreD e $ essa fora perdida dispersada que causa os problemas dos experimentos m&gicos. Tal fora pode no causar problemas num nico experimento pois poucos operadores geram bastante poder para fa/er qualquer coisa muito menos problemas7 mas numa s$rie de experi9ncias o efeito pode ser cumulativo a resultar em transtorno ps#quico em m& sorte a em acontecimentos estran%os relatados com freqR9ncia pelos experimentadores. So essas coisas que do m& fama ) Magia *xperimental fa/endo-a ser vista como perigosa a comparada ao use de drogas. 0 verdadeira analogia contudo seria com os perigos da pesquisa dos raios O em seus prim(rdios. H a t$cnica errada que causa a perturbao como ocorre sempre que se operam poderes ativos. 0perfeioemos nossa t$cnica para evitarmos os problemas e assim teremos uma poderosa fora ) nossa disposio. ,,, -4. O nico meio de transio entre Lesod a MalIut% $ a mediunidade das substBncias vivas. Ora %& v&rios graus de vida. O esoterista recon%ece a vida em qualquer parte em que %a"a forma organi/ada pois ele di/ que s( a vida pode organi/ar a forma embora naquilo que c%amamos vulgarmente de DsubstBncias inorgBnicasD a proporo de vida se"a muito pequena a em alguns casos infinitesimal. *m algumas formas de mat$ria orgBnica contudo a proporo de vida no $ em absoluto negligenci&vel assim como nas plantas a proporo de intelig9ncia no $ em absoluto descart&vel. S( os mais recentes progressos do trabal%o experimental notadamente os de Sir 2agindranat% F%ose puderam demonstrar esse fato mas ele $
con%ecido empiricamente %& muito pelo ocultista pr&tico. *ste sempre fe/ use de substBncias cristalinas a met&licas como acumuladores de foras sutis considerando a seda como um isolador a aproveitandose das propriedades das mesmas substBncias que o eletricista emprega %o"e. Os mel%ores talisms so os discos de metal puro gravados com frases adequadas a recobertos em seda de cor apropriada com que o talism est& carregado. 8ma pedra preciosa que $ naturalmente um cristal colorido desempen%a um papel muito importante em certas opera?es porque age como um foco para a fora a tamb$m em certos tipos de receptores sem fio. 0 influ9ncia das cores nos estados mentais $ bem con%ecida. 1en%um trabal%ador permanee muito tempo nas salas vermel%as dos laborat(rios fotogr&ficos pois sabe-se que esses trabal%adores estaro su"eitos a distrbios m$todo emocionais a a seus mesmo a um desequili?rio mas eles mental bem foram tempor&rio. Jedescobrimos todas essas coisas por meio do moderno cient#fico dos instrumentos a suas eram con%ecidos antigos aplica?es pr&ticas
aproveitadas numa extenso com que %o"e no son%amos exceto entre aqueles que so popularmente con%ecidos como Dexc9ntricosD. -N. Tamb$m entre as plantas encontramos um grau vari&vel de Datividade ps#quicaD atribu#do especialmente )s plantas arom&ticas. Os antigos tin%am um elaborado sistema de atribuio das plantas )s diferentes formas de fora sutil. 0lgumas dessas atribui?es so evidentemente fantasiosas mas %& certos princ#pios gerais que podemos estar podem nos servir de guia. Onde quer que encontremos uma planta tradicionalmente associada a qualquer divindade certos de que essa planta tem afinidades com o tipo de fora que aquela divindade representa. *ssa associao pode parecer superficial a irracional como aquelas que Mreud afirmou existirem na mente do son%ador mas os adoradores da divindade se a associao $
entre a planta e a fora e como em todas as associa!es tradicionais o v#nculo uma ve/ estabelecido pode ser facilmente recuperado por aqueles que sabem como fa/er use da imaginao criadora. Se existe qualquer relao intr#nseca entre a nature/a da planta e a nature/a da fora ) qual $ atribu#da Tcomo no caso da rosa a 69nus a do l#rio ) 6irgem MariaU ela $ estabelecida rapidamente pelos adoradores de um culto a tamb$m rapidamente recuperada por aqueles que l%e seguem as pegadas conseguinte mesmo ap(s um lapso de s$culos. .or %& sempre uma para todos os prop(sitos pr&ticos
relao7 existente no apenas entre plantas a determinada divindade mas igualmente tamb$m entre animais a divindades. -:. 8ma atribuio que tem uma especial importBncia pr&tica $ a dos perfumes a das cores. 0s atribui!es coloridas "& foram indicadas nas tabelas no cabeal%o de cada cap#tulo. 0 respeito dos perfumes $ menos f&cil formular regras precisas pois os perfumes existentes so inumer&veis a as foras no trabal%o pr&tico tendem a confundir-se com outras. .or exemplo $ dif#cil a na verdade indese"&vel manter as foras de 1et/ac% separadas das de Tip%aret% ou as de Eod das de Lesod ou de Lesod das de MalIut%7 e todo aquele que tentar operar Kebura% sem Kedula% Dqueimar& os dedosD. -;. Os perfumes no so empregados apenas para permitir a manifestao mas para sintoni/ar a imaginao do operador. .ara esse fim eles so muito efica/es como o poder& descobrir aquele que tentar executar uma cerim?nia sem o perfume apropriado. 1os operadores inexperientes $ aconsel%&vel dispensar a utili/ao dos perfumes caso o efeito ps#quico se"a muito dr&stico para a sua tranqRilidade ou conveni9ncia. -<. Malando de modo geral podemos dividir os perfumes em dois grupos> aqueles que exaltam a consci9ncia a aqueles que despertam a
atividade da subconsci9ncia. *ntre os primeiros as gomas arom&ticas ocupam um lugar ) parte a so empregados exclusivamente na manufatura de incenso eclesi&stico. .odemos acrescentar gomas certos (leos essenciais que possuem propriedades similares especialmente aqueles que estBo mais para arom&ticos a adstringentes do que para &cidos. *ssas substBncias s&o muito teis em todas as opera?es em que o ob"etivo $ o aumento da clare/a intelectual ou a exaltao do tipo m#stico. -C. Os perfumes que despertam a mente subconsciente so de dois tipos> os dionis#acos a os venusianos. Os odores dionis#acos so do tipo arom&tico a &cido como a ess9ncia de cedro ou s&ndalo ou de pin%o. Os odores venusianos so de nature/a arom&tica a penetrante como a baunil%a. 1a pr&tica atual esses dois tipos de odores se confundem a os odores florais caracter#sticos encontram-se em ambas as divis?es. 1o trabal%o pr&tico de compor os perfumes quase sempre se fa/ uma mistura de ingredientes pois eles se realam mutuamente. Muitos perfumes que em si so acres a crus adocicados a pesados tomam-se admir&veis quando misturados. 43. 2& se afirmou al%ures que os perfumes sint$ticos so inteis para o trabal%o m&gico. *m min%a opinio experiente esse no $ o caso desde que a ess9ncia se"a de boa qualidade. 0s boas ess9ncias sint$ticas em nada diferem dos produtos naturais a no ser nos testes qu#micos. +omo o valor dos perfumes $ psicol(gico a sua ao se exerce sobre o operador a no sobre o poder invocado a nature/a qu#mica da substncia $ irrelevante desde que produ/a os efeitos apropriados. 41. 0 mesma observao se aplica )s pedras preciosas embora isso parea uma %eresia. Tudo de que precisamos $ um cristal de cor apropriada e se ele $ um rubi desta ou daquela classe isso pouca ou a essa
diferena fa/ a no ser na conta banc&ria. =ue esse fato era bem con%ecido pelos antigos provamno as listas de pedras preciosas consagradas )s divindades nas quaffs figuram diversas classes de pedras. .or exemplo pedra vermel%a a Marte. 4'. 0creditam os ocultistas que a concentrao mental de uma corrente de vontade apoiada pela imaginao exerce um efeito sobre certos cristais metais a (leos. *les utili/am essa propriedade para conservar nesses ob"etos as foras de um tipo particular de modo que essas foras possam ser facilmente despertadas ) vontade ou mesmo exercer ininterruptamente a sua influ9ncia por meio de uma emanao constante. Muitas cerim?nias dependem em algum grau pelo menos do princ#pio das armas m&gicas consagradas. H digno de meno que todo equipamento mais importante de uma igre"a antes de ser utili/ado $ sempre consagrado. 1o se pode duvidar de que essa consagrao $ efetiva. Todo bom sensitivo ser& capa/ de distinguir um ob"eto consagrado de outro no-consagrado desde que $ claro essa consagrao ten%a sido efetiva. Todo ocultista pr&tico sente por experi9ncia a mudana marcante que o assalta quando manipula seus instrumentos m&gicos ou veste as roupas consagradas. *le pode reali/ar coin tais ob"etos o que de outro modo seria incapa/ de executar. *le tamb$m sabe que leva tempo para DdomarD um novo instrumento m&gico. H interessante notar a esse respeito que no consigo escrever nada sobre a +abala M#stica sem min%a vel%a a gasta D5rvore da 6idaD atr&s de mim. H igualmente interessante notar que quando essa 5rvore da 6ida - que foi originalmente preparada para mim por uma certa pessoa - se tomou to encardida a ponto de ser indecifr&vel eu a repintei a descobri que ela aumentou +roYleX em ;;; consagra as p$rolas as selenitas o cristal e o quat/o )s foras lunares e o rubi ou qualquer
consideravelmente o seu magnetismo comprovando assim a vel%a tradio de que na medida do poss#vel devemos preparar nossas armas m&gicas coin nossas pr(prias mos. 4-. 3 grande problema no trabal%o pr&tico consiste em tra/er as coisas ) *sfera de MalIut%. Os antigos descreveram muitos m$todos cu"a veracidade no temos meios de comprovar. 0t$ que ponto eram reais as materiali/a!es obtidas pelo m$todo do sacrif#cio de sangue descrito por 6irg#lio manifestaoW 44. Mas quaisquer que se"am os fatos os %olocaustos dos antigos no constituem um m$todo pr&tico que os experimentadores possam seguir. 0 base da id$ia contudo repousa no fato de quvsangue fresco derramado fornece ectoplasma. 1a verdade existem m$diuns materiali/adores que tamb$m produ/em ectoplasma sem o derramamento de sangue. Mas aqueles que so capa/es de fornecer uma grande quantidade dessa substncia sBo muito raros. =uando um nmero de pessoas psiquicamente desenvolvidas se renem num c#rculo para os fins da evocao elas podem produ/ir uma quantidade suficiente de ectoplasma para formar a base necess&ria dos fen?menos f#sicos. *sse m$todo no est& isento de dificuldades para no di/er de riscos e o esoterista que $ antes um fil(sofo do que um experimentador raramente lana mo dele. Fasta-l%e obter manifesta!es na *sfera de Lesod e perceb9-las coin sua viso interior. 4N. 3 nico canal de evocao satisfat(rio $ o pr(prio operador. 1o m$todo eg#pcio de evocao con%ecido como Dascenso das formas divinasD o operador identifica-se coin o deus a se oferece como canal de manifestao. H seu pr(prio magnetismo que vence o abismo entre MalIut% e Lesod. 1o existe outro m$todo to satisfat(rio pois a a at$ onde a imaginao exaltada dos participantes desses impressionantes ritos fornecia a base da
quantidade de magnetismo num ser vivo $ maior do que em qualquer metal ou cristal mesmo precioso. 4:. *sse antigo m$todo $ tamb$m con%ecido modernamente como DmediunidadeD. =uando o esp#rito fala atrav$s do m$dium em transe ocorre o mesmo que ocorria no *gito antigo quando o sacerdote coin a m&scara de E(rus falava coin a vo/ de E(rus. 4;. =uando analisamos a 5rvore microc(smica o corpo f#sico $ malIut% o duplo et$reo $ Lesod7 o corpo astromental $ Eod a 1et/ac%7 e a mente superior $ Tip%aret%. Tudo que a mente superior $ capa/ de conceber pode facilmente ser tra/ido ) manifestao na esfera sub"etiva de MalIut%. @ever#amos sem dvida confiar antes nesse m$todo de evocao do que nos meios estran%os de extrair ectoplasma ou de derramar os fluidos vitais mesmo que esses m$todos pudessem ser praticados em nossa moderna civili/ao. 4<. 0 mel%or arma m&gica $ o pr(prio mago a todos os demais expedientes no passam de meios para um fim a este $ a exaltao a concentraBo da consci9ncia que transforma o %omem comum num mago. D1o sabeis que sois o templo do @eus vivoWD disse um Krande Ser. Se sabemos como utili/ar os ob"etos simb(licos desse templo vivo temos as c%aves do c$u em nossas mos. 4C. 0 c%ave para essa utili/ao encontra-se nas atribui!es microc(smicas da 5rvore. ,nterpretando-as em termos de funo e a funo em termos de princ#pios espirituais podemos entreabrir a porta do Darma/$m de foraD. 0 mel%or a mais completa manifestao do poder de @eus se produ/ por meio do entusiasmo energi/ado do %omem treinado a devoto. Ser#amos mais s&bios se esper&ssemos o resultado final da operao m&gica produ/ida por canais naturais do que se esper&ssemos uma interfer9ncia no curso da nature/a - espera que na pr(pria nature/a das coisas est& fadada ao desapontamento.
N3. .rocuremos esclarecer esse ponto por um exemplo. Supondo-se que a meta se"a uma cura dever#amos empregar de acordo coin o m$todo da 5rvore um rito ou uma meditao sobre Tip%aret%. Mas devemos por essa ra/o limitar nossas opera!es ) *sfera de Tip%aret% a fa/er da cura um assunto exclusivamente espiritual como o fa/em os cientistas cristosW Ou devemos modificar o nosso m$todo de modo a utili/ar a imposio das mos e a uno do (leo que so opera!es da *sfera de Lesod plane"adas para condu/ir a fora magn$ticaW Ou dever#amos de acordo coin o que me parece ser o m$todo mais s&bio utili/ar tamb$m uma operao de MalIut% tra/endo assim o poder para os planos da manifestao sem interrupo ou lapso na transmutao a conduoW N1. * o que $ uma operao da *sfera de MalIut%W Simplesmente uma ao no plano f#sico. 1uma invocao de cura por conseguinte penso que dever#amos antes invocar o Krande M$dico para que nos manifeste Seu poder por meio do m$dico %umano visto que esse $ o canal natural do que contar com uma fora espiritual para a qual o nico canal de evocao $ a nature/a espiritual do paciente que pode ou no ser capa/ de responder ao c%amado. N'. H fora de questo que grandes foras espirituais podem atuar efica/mente na cura de nossas doenas mas elas precisam ter um canal de manifestao7 a por que dever#amos fa/er um esforo sobre%umano para construir um canal ps#quico quando temos outro ao alcance das mosW @eus manifesta Seus milagres de uma maneira misteriosa apenas enquanto a lei natural $ um livro selado para n(s7 mas quando compreendemos os meios do trabal%o da nature/a vemos que @eus age de uma maneira perfeitamente natural por meio de canais regularmente estabelecidos7 a diferena entre o natural e o sobrenatural no reside nos canais de manifestao empregados mas na quantidade de fora que se manifesta atrav$s deles. 3 que varia
no $ a qualidade mas a quantidade do fluxo de fora quando as foras espirituais so evocadas com sucesso. N-. Todo problema de Ma,Iut% consiste numa questo de canais e elos de conexo. 3 resto do trabal%o $ reali/ado pela mente nos planos mais sutis7 a dificuldade real repousa na transio do sutil ao denso pois o sutil est& mal-equipado para operar no denso. *ssa transio se efetua por meio do magnetismo das coisas vivas org&nicas ou inorgBnicas. +e n $st que le demier pas qui cQe nas opera!es m&gicas. ,6 N4. Tr9s id$ias surgem da meditao sobre o Texto Let/ir&tico relativo a MalIut% - o conceito da ,ntelig9ncia Jesplandecente que ilumina o esplendor de todas as lu/es7 a relao entre MalIut% a Fina%7 e a funo de MalIut% em fa/er uma influ9ncia emanar do 0n"o de Set%er. NN. Talve/ parea curiosa a id$ia de que MalIut% o mundo material $ o iluminador das lu/es mas poderemos entender o sentido dessa sentena se nos referirmos ) analogia f#sica segundo a qual o c$u s( parece ser a/ul e luminoso devido ) refrao luminosa de inmeras part#culas de p( que flutuam na atmosfera7 o ar absolutamente limpo carece de lu/ a nosso c$u teria a escurido do espao interestelar se no fosse a ao dessas part#culas. 0prendemos tamb$m pelo estudo da f#sica que vemos os ob"etos graas apenas aos raios de lu/ que suas superf#cies refletem. =uando %& pouco ou nen%uma refrao como ocorre com um ob"eto negro este $ quase invis#vel sob lu/ diminuta propriedade de que se servem os prestidigitadores e ilusionistas.
N:. H a funo formadora a concreti/ante de MalIut% que toma finalmente tang#vel a definido o que era nos planos superiores intang#vel e indefinido e $ esse seu grande servio ) manifestao a seu poder caracter#stico. Todas as lu/es ou se"a as emana!es de todas as outras Sep%irot% tornam. se luminosas a vis#veis quando refletidas nos aspectos concretos de MalIut%. N;. Toda operao m&gica deve c%egar a MalIut% antes de poder completar-se pois somente em MalIut% a fora se alo"a na forma. .ortanto todo trabal%o m&gico se cumpre mel%or na forma de um ritual executado no plano f#sico - ainda que o operador trabal%e s( do que por qualquer forma de meditao que opere apenas no plano astral. @eve %aver algo no plano f#sico mesmo que se"am apenas as lin%as traadas num talism ou os sinais traados no ar que tra/ a ao ao plano de MalIut%. 0 experi9ncia prova que uma operao assim executada $ muito diferente de uma operao que comea a termina no astral. N<. 0 relao entre MalIut% a Fina% $ claramente indicada nos t#tulos atribu#dos a ambas essas Sep%irot%. Fina% $ a Me Superior a MalIut% a Me ,nferior. +omo "& vimos Fina% $ o @ador de Morma primordial. Sendo MalIut% a *sfera da Morma a relao $ (bvia. 3 que se iniciou em Fina% encontra sua cu,minao em MalIut%. *ste ponto nos d& uma importante c%ave por meio da qual podemos guiar nossas pesquisas entre as ramifica?es dos pante!es polite#stas. 3 sistema cabal#stico $ expl#cito a respeito da doutrina das *mana?es por meio das quaffs o 8m se transforma no Mltiplo e o Mltiplo $ reabsorvido no 8m. 1en%um outro sistema $ espec#fico sobre esse ponto embora se encontre em todos eles uma aluso ao m$todo ) guisa de genealogia. 0s uni!es a as descend9ncias de deuses a deusas - de modo algum reali/adas sempre no Bmbito do sagrado matrimbnio apresentam uma indicao definida das doutrinas impl#citas da
emanao a da polaridade a no so apenas fantasias grosseiras do %omem primitivo que criou os deuses ) sua imagem a semel%ana. NC. 8ma cuidadosa comparao das informa!es que temos sobre os ritos pelos quaffs os amigos reverenciavam suas inmeras divindades revela que os mitos bem delineados que tanto deleitam as crianas tin%am pouca ascend$ncia sobre a religio real dos povos que os utili/avam como meio de expresso para os ensinamentos espirituais. Os deuses a deusas fundem-se de modo enigm&tico de sorte que temos 6$nus Farbada a E$rcules o %er(i viril entre todos com tra"es femininos. :3. Mica claro no estudo da arte antiga que as pessoas a as cu"a caracter#sticas dos v&rios deuses a deusas eram utili/adas como uma forma pictogr&fica para indicar id$ias abstratas defmidas conveno era bem con%ecida pelos sacerdotes. Tendo de lidar com uma populao na maior parte analfabeta pois o ensino era limitado a pouqu#ssimas pessoas naqueles dias os sacerdotes di/iam sabiamente> DObservem este s#mbolo a reflitam sobre ele7 voc9s podem no saber o que ele significa mas esto ol%ando na direo certa a direo de onde prov$m a lu/7 e na medida em que puderem receb$-la a lu/ fluir& para suas almas se contemplarem essas id$ias.D H certamente prov&vel que a iluminao conferida nos Mist$rios inclu#a a elucidao metaf#sica desses mitos. :1. .ers$fone @iana 0frodite Eera mudam seus s#mbolos fun?es caracter#sticas a mesmo t#tulos acess(rios de maneira desconcertante nos mitos a na arte grega. Tamb$m .riapo . 0polo a \eus. 3 mel%or que podemos di/er deles $ que todas as deusas so Krandes Mes a que todos os deuses so @adores de 6ida7 a diferena entre eles reside no na funo mas no n#vel em que funcionam. *xiste uma distino entre 69nus +elestial e a deusa do amor terreno de mesmo nome7 aquele qu$ sabe ler saber& notar uma igual
distino a uma mesma identidade secreta entre \eus o .ai de Todos a .riapo igualmente inclinado ) paternidade mas de outra maneira sendo um terrestre e o outro celeste. 1o obstante eles no so dois deuses mas um s(> assim como Fina% a MalIut% no so dois tipos distintos de fora mas a mesma fora funcionando em n#veis diferentes. *ssa $ a c%ave da compreenso do significado do culto f&lico que exerce um papel to importante em todas as f$s antigas a printitivas papel ali&s to pouco compreendido por seus int$rpretes escol&sticos. Seu sentido real $ a descida da divindade at$ a %umanidade na esperana de elevar a %umanidade ) divindade. *sse processo $ a base igualmente da terapia freudiana. :'. 0 afirmao de que MalIut% fa/ uma influ9ncia emanar do 0n"o de Set%er confirma plenamente essa id$ia. 6emos que a Krande Me que $ MalIut% se polari/a com o .ai 8niversal que $ Set%er. :-. *ssa classificao contudo $ demasiadamente simples para servir-nos adequadamente se"a porque queiramos redu/ir um
panteo pago aos seus termos mais simples se"a porque tratamos das vicissitudes a das faces da vida pessoal. Mas encontramos nos quatro quadrantes em que MalIut% se divide precisamos. :4. *sses quatro elementos so a Terra o 0r o Mogo e a 5gua do S&bio - ou se"a os quatro tipos de atividade. 0 notao da ci9ncia esot$rica os representa por quatro diferentes tipos de triBngulo. 3 Mogo $ representado por um tri&ngulo do qual uma das pontas est& voltada para cima7 o 0r por um tringulo semel%ante atravessado por uma barra indicando assim que o 0r tem uma nature/a semel%ante ) do Mogo por$m mais densa. 0li&s no estar#amos errados se c%am&ssemos o 0r de DMogo 1egativoD ou o Mogo de D0r .ositivoD. 0 5gua $ a c%ave de que
representada por um triBngulo voltado para baixo e a Terra pelo mesmo tringulo atravessado por uma barra7 e a esses dois s#mbolos se aplicam os mesmos princ#pios anteriores. :N. Supondo-se que consideremos o triBngulo do Mogo como representante da fora incondicionada e o triBngulo do 0r como representante da forma totalmente inerte e o triBngulo da 5gua como representante de um tipo ativo de forma teremos outra forma de classificao dispon#vel. 1os mitos mais antigos o ar ou o deus do espao $ o pai do Sol o fogo celestial e a &gua $ a matri/ da Terra. ,sso fica bem clam no .ilar +entral da Zrvore da 6ida onde Set%er o espao ofusca Tip%aret% o centro solar e a *sfera aqu&tica de Lesod o centro lunar ofusca a *sfera terrestre de MalIut%. ::. Supondo que ordenemos os s#mbolos compondo o %ier(glifo de outra maneira Tuma das gl(rias da 0rvore $ permitir-nos fa/$-loU a coloquemos como os quatro elementos o citrino a oliva o castan%oavermel%ado e o preto na *sfera de MalIut% a consideremos que a forma vital que desce de Set%er opera como uma corrente el$trica altemante como a doutrina da polaridade altemante nos ensina a fa/er descobriremos que a fora flui )s ve/es de MalIut% a Set%er a )s ve/es de Set%er a MalIut%. :;. *sse $ um ponto capital quando aplicado ao microcosmo pois nos ensina que precisamos estar em circuito com a alma da Terra assim como com o @eus do c$u7 %& uma inspirao que surge da inconsci9ncia assim como %& uma inspirao que flui da supraconsci9ncia. :<. ,sso fica muito claro nos mitos gregos em que encontramos foras terrestres positivas como . que graas ao seu simbolismo caprino s( pode ser atribu#do ) *sfera da Terra pois +apric(mio $ o signo mais terrestre da triplicidade terrestre. . representa o magnetismo positivo da Terra que volta em seu retomo ao .ai
8niversal. +eres por outro lado ou @iana de Muitos Seios ambas 6$nus muito terrestres a de modo algum virginais representam a encamao final da fora celeste na mat$ria densa. Eera que foi c%amada de 69nus +elestial ou 0frodite +eleste representa o retomo da fora terrestre ao c$u e $ terra positiva num n#vel celestial. :C. *ssas so coisas dif#ceis de elucidar para aqueles que no viram o Sol da meia-noite. *las se revelam claramente na meditao a muito pouco pela discusso. 6 ;3. 0s adivin%a!es se operam na *sfera de MalIut%. Ora o ob"eto de todo m$todo de adivin%ao $ descobrir um grupo de coisas no plano f#sico que corresponda precisa a compreensivamente )s foras invis#veis da mesma maneira pela qual os movimentos dos ponteiros de um rel(gio correspondem ) passagem do tempo. ;1. .ara revelar tend9ncias a condi!es gerais a experi9ncia universal daqueles que estudaram essas mat$rias concorda em que a 0strologia $ o me,%or sistema de correspond9ncias. Mas para obter respostas a uma questo isolada ela no $ suficientemente espec#fica por conseguinte pois muitos fatores podem entrar em "ogo modificando o resultado. 3 adivin%o iniciado fa/ uso espec#ficos de sistemas mais como a adivin%ao pelo Tar? ou pela geomancia
quando dese"a obter uma respota a uma questo espec#fica. ;'. Mas no vale a pena entrar numa lo"a a comprar um baral%o de Tar? a menos que se ten%a o con%ecimento necess&rio para construir as correspond9ncias astrais de cada carta. ,sso leva tempo pois $ preciso utili/ar setenta a duas cartas. 8ma ve/ isso feito contudo o operador poder& manipular as cartas com a plena certe/a de que sua mente subconsciente de qualquer maneira escol%er& as cartas que se referem ao assunto em questo. 1o sabemos exatamente como
isso se produ/ mas uma coisa $ certa quando entramos em contato com o Krande 0n"o do Tar? as cartas so extremamente reveladoras. ;-. Eavendo considerado os princ#pios gerais da *sfera de MalIut% estamos agora em posio de estudar-l%e com proveito o simbolismo. ;4. MalIut% recebe o nome de Jeino - em outras palavras a *sfera governada por um rei - e Jei $ o t#tulo de Microprosopos que consiste nas seis Sep%irot% centrais com excluso das Tr$s Supremas. .odemos considerar MalIut% ou a *sfera material como a *sfera da manifestao dessas seis Sep%irot% centrais as quais por sua ve/ emanam das Tr9s Supremas. .ortanto tudo termina em MalIut% assim como tudo comea em Set%er. ;N. 0 imagem m&gica de MalIut% $ uma "ovem mul%er coroada a velada7 trata-se de `sis da 1ature/a cu"a face velada indica que as foras espirituais esto ocultas pela forma exterior. *ssa id$ia est& presente tamb$m no simbolismo de Fina% que se resume no conceito do Dmanto exterior de ocultamentoD. MalIut% como o indica o Texto Let/ir&tico $ Fina% num arco inferior. ;:. Fina% recebe o nome de Me +elestial Obscura a MalIut% o de 1oiva do Microprosopos ou Me M$rtil Fril%ante a ambos os t#tulos correspondem aos aspectos duais da deusa lunar eg#pcia ,sis a Eat%or sendo aquela o aspecto positivo da deusa a esta o aspecto negativo. 1o simbolismo grego corresponderiam a 0frodite a +eres. Ora 0frodite $ o aspecto positivo da pot9ncia feminina pois lembremos que sob a lei da polaridade alterrrante o que $ negativo no plano exterior $ positivo no plano interior e viceversa. 0frodite a 69nus +elestial $ quem confere o est#mulo magn$tico ao masculino espiritualmente negativo7 pelo fato de sua funo no ser
compreendida na vida moderna $ que tanta coisa nela est& errada. Fina% o aspecto superior de ,sis $ contudo est$ril porque o p(lo positivo $ sempre o dador do est#mulo a nunca o produtor do resultado. 3 aspecto MalIut% de ,sis $ a Me M$rtil Fril%ante a deusa da fecundidade indicando assim o resultado final da operao de ,sis no plano f#sico. ;;. 0 posio de MalIut% na base do .ilar do *quil#brio a coloca na lin%a direta da descida do poder que prov$m de Set%er transmuda-se em @aat% a Sep%ira% ,nvis#vel a passa aos planos da forma via Tip%aret%. *sse $ o +amin%o da +onsci$ncia ao passo que os dois .ilares Gaterais so +amin%os de Murro7 mas os dois .ilares Gaterais tamb$m corfvergem para MalIut% via o Trig$simo .rimeiro e o 6ig$simo 1ono +amin%os. +onseqRentemente MalIut%. ;<. 1(s que estamos encarnados em corpos f#sicos ac%amo-nos em MalIut% e quando abraamos o +amin%o da ,niciao nossa rota segue pelo Trig$simo Segundo +amin%o at$ Lesod. *sse +amin%o que sobe a lin%a reta para o .ilar +entral c%ama-se +amin%o da Mlec%a lanada por =es%et% o 0rco da .romessa7 $ por essa rota que o m#stico se eleva aos planos7 o iniciado contudo acrescenta ) sua experi9ncia os poderes dos .ilares Gaterais reali/a!es do .ilar Medial. ;C. *sse aspecto do .ilar +entral $ expresso no Texto Let/ir&tico que afirma que MalIut% fa/ uma influ$ncia emanar do .r#ncipe dos Jostos o 0n"o de Set%er. <3. Os t#tulos adicionais atribu#dos a MalIut% explicam claramente seus atributos. *la $ a .orta e a *sposa. *ssas duas id$ias representam na verdade uma nica id$ia pois o tero da Me $ a .orta da 6ida. *la $ tamb$m a .orta da Morte pois o nascimento no plano da forma $ a morte para as coisas superiores. "untamente com as tudo termina em
<1. MalIut% $ tamb$m Salla% a 1oiva de Microprosopos a MalIa% a Jain%a de MaleI% o Jei. ,sso indica claramente a funo na polaridade que prevalece entre os planos da forma a os planos da fora sendo os planos da forma o aspecto feminino polari/ado a fertili/ado pelas influ9ncias dos planos da fora. <'. O 1ome divino de MalIut% $ 0donai MaleI% ou 0donai %a 0ret/ que significa D3 Sen%or que $ JeiD a D3 Sen%or da TerraD. 6emos aqui claramente a afirmao da supremacia do @eus nico nos Jeinos da Terra a toda operao m&gica em que o operador toma o poder em suas pr(prias mos deveria comear corn a evocao a 0donai para %abitar seu templo da Terra a govem&-lo para que nen%uma fora possa desviar de sua obedi9ncia ao 8m. <-. 0queles que invocam o 1ome de 0donai invocam o @eus manifesto na 1ature/a que $ o aspecto de @eus adorado pelos iniciados dos Mist$rios da 1ature/a se"a os de @ion#sio ou os de fsis - que concemem aos diferentes meios de abrir a supraconsci9ncia por meio da subconsci9ncia. <4. 3 arcan"o $ o grande an"o Sandalp%on que os cabalistas c%amam )s ve/es de 0n"o 1egro ao passo que Metraton o 0n"o do Josto $ o 0n"o Fril%ante. *sses dois an"os como se di/ permanecem atr&s dos ombros direito a esquerdo da alma em suas %oras de crise. *les poderiam representar o born +arma e o mau +arma. H relativamente ) funo de Sandalp%on como o 0n"o 1egro que preside sobre a d#vida c&rmica que MalIut% recebe o t#tulo de .orta da 2ustia a .orta das G&grimas. @isse um %umorista corn mais verdade do que poderia ele supor que este planeta $ atualmente o inferno de outro planeta. *le $ na verdade a esfera em qpe se cumpre normalmente o carma. Onde %& suficiente con%ecimento contudo o carma pode ser operado nos planos mais sutis a esse m$todo $ uma das formas da cura espiritual.
<N. 3 coro ang$lico atribu#do a MalIut% $ o dos 0s%im as 0lmas do Mogo ou .art#culas `gneas sobre as quais Mme. FlavatsIX di/ na algumas coisas muito interessantes. 8ma 0lma do Mogo $ verdade
representam a consci9ncia natural da mat$ria densa7 s&o eles que l%e d&o suas caracter#sticas. So as 6idas `gneas essas cargas el$tricas infinitesimais que ondulam sem cessar para frente a para tr&s corn tremenda atividade na estrutura da mat$ria a l%e formam a base. Tudo que con%ecemos como mat$ria baseia-se nessa estrutura. H corn a a"uda dessas 6idas fgneas que certos tipos de magia so operados. So pouqu#ssimas as pessoas que podem operar essa magia pois quanto mais denso o plano a ser manipulado maior deve ser o poder do mago. <:. 3 c%aIra c(smico de MalIut% $ a *sfera dos *lementos a qual "& foi considerada em detal%es nestas p&ginas. <;. 0 experi9ncia espiritual de MalIut% $ a viso do 0n"o da Kuarda Sagrado. *sse an"o que de acordo corn os cabalistas $ atribu#do a cada alma que nasce a que a acompan%a at$ a morte quando ento a toma e a apresenta diante da face de @eus para "ulgamento $ na realidade o *u Superior de cada um de n(s que formula a +entel%a @ivina - o ncleo da alma - e persiste por uma evoluo estabelecendo um processo na mat$ria a cada encamao para formar a base da nova persona%dade. <<. =uando o *u Superior e o *u ,nferior se unem pela completa absoro do inferior pelo superior alcana-se o verdadeiro 0deptado7 $ a Krande ,niciao a 8nio @ivina Menor. H a suprema experi9ncia da alma encarnada7 e quando isso ocorre ela est& %vre de qualquer compulso para reencarnar na priso da carne. *la est& %vre para
subir aos planos a entrar em seu repouso ou se assim escol%er para permanecer na *sfera Terrestre a funcionar como um Mestre. <C. H essa pois a experi9ncia espiritual atribu#da a MalIut% - a descida da @ivindade na %umanidade assim como a experi9ncia espiritual de Tip%aret% $ elevar a %umanidade ) @ivindade. C3. 0 virtude especial de MalIut% $ a discriminao. *ssa id$ia $ bem exemplificada no curioso simbolismo dos antigos que declararam que a correspond9ncia no microcosmo se estabelece corn o Bnus. Tudo o que na vida est& corrompido deve ser excretado e a excreo macroc(smica se d& nas esferas qlip%(ticas que dependem de MalIut% de onde os excrementos c(smicos no podem retomar aos planos da forma organi/ada sem antes encontrar o equilibrio. E& portanto no mundo q%p%(tico uma *sfera que no $ o inferno mas o purgat(rio7 $ um reservat(rio de foras desorgani/adas emanadas de formas destru#das a expulsas pela evoluo7 $ o caos num arco inferior. H desse recept&culo de fomias voltadas ) destruio que as +onc%as ou entidades imperfeitas extraem seus ve#culos. *ssa *sfera serve tamb$m para os tipos inferiores de magia de m& esp$cie. 0 tend9ncia dessas foras que se encontram na *sfera qlip%(tica $ sempre a de assumir uma ve/ mais as formas a que estavam acostumadas antes de sua desintegrao a reduo ao seu estado primordial7 como essas formas eram pelo menos antiquadas se no ativamente m&s segue-se naturalmente que essa mat$ria de caos no $ uma substBncia dese"&vel corn a qual se possa trabal%ar. Seria mel%or deix& la at$ que sua purificao se"a completa a que ela ten%a sido filtrada pela *sfera da Terra pelos canais naturais a lanada um& ve/ mais no fluxo da evoluo. H por essa ra/o que todos os cultos subterrBneos e a evocao dos mortos so indese"&veis em parte corn essa substBncia do caos. pois as formas que as entidades manifestas assumem devem ser constru#das
C1. .ortanto a virtude especial de MalIut% $ agir como uma esp$cie de filtro c(smico expulsando a excreo a preservando o que ainda ten%a alguma utilidade. C'. Os v#cios caracter#sticos de MalIut% so a avare/a e a in$rcia. H f&cil ver como a estabilidade de MalIut% pode ser levada ao excesso a dar origem ) lerde/a e ) in$rcia. 3 conceito de avare/a embora no se"a to (bvio na superf#cie revela rapidamente seu significado ) investigao pois o apego excessivo da avare/a $ uma esp$cie de constipao espiritual o oposto exato da discriminao que re"eita as excre?es da vida por meio do &nus c(smico deitando-as no esgoto c(smico das =lip%ot%. H interessante notar que Mreud declara que o avarento est& invariavelmente constipado son%o da moeda )s fe/es. C-. 8ma das coisas mais importantes que temos de fa/er antes de podermos nos elevar das limita!es da vida em MalIut% a respirar uma atmosfera mais leve $ aprender a nos desapegarmos das coisas7 a sacrificar o inferior em funo do superior construindo assim a preciosa p$rola. H a discriminao que nos permite saber qual $ o valor menor que deve ser abandonado a fim de se obter o maior pois no %& gan%o sem sacrif#cio. 3 que no compreendemos $ que todo sacrif#cio deve ter uma utilidade substancial para o c$u onde nem a traa nem a ferrugem corrompem pois do contr&rio ele representar& uma perda intil. C4. 1& observamos uma das correspond9ncias atribu#das a MalIut% no microcosmo. +ontudo di/-se tamb$m que MalIut% corresponde ao p$s do Eomem @ivino. Temos aqui novamente um importante conceito pois a menos que os p$s este"am firmemente plantados na Me Terra nen%uma estabilidade $ poss#vel. E& no obstante muit#ssimos m#sticos desequilibrados que gostam de pensar que o Eomem @ivino termina no pescoo como um querubim a no do associando ademais o
lugar aos (rgos geradores de Lesod ou ao Bnus de MalIut%. *les precisam aprender a lio que o son%o celestial ministrou a So .edro - ou se"a de que nada que @eus fe/ $ impuro a no ser que n(s o tomemos impuro. @ever#amos recon%ecer a 6ida @ivina em todas as suas fun!es a assim elevar a %umanidade at$ a @ivindade a como com da santiflc&-la. 0 pure/a est& pr(xima ) @ivindade especialmente a pure/a interna. Se fugimos de uma coisa e a evitamos foram completamente esquecidos em nossa vida civili/ada desastrosas %umanidade. CN. Os s#mbolos de MalIut% so o altar do cubo duplo e a cru/ de braos iguais ou cru/ dos elementos. C:. 3 altar do cubo duplo simboli/a a m&xima %erm$tica D+omo em cima tal $ embaixoD a ensina que o que $ vis#vel $ o reflexo do que $ invis#vel a l%e corresponde exatamente. *sse altar cbico $ o altar dos Mist$rios em oposio ao altar %ori/ontal que $ o altar da ,gre"a. .ois o altar %ori/ontal permanece no l$ste ao passo que o altar cbico permanece no centro. 0firma-se que ele est& bem proporcionado quando a altura do centro $ de seis p$s e a largura e a profundidade so a metade da altura. C;. 0 cru/ de braos iguais ou cru/ dos elementos representa os quatro elementos em perfeito equil#brio que $ a perfeio de MalIut%. *la $ representada na 5rvore da 6ida pela diviso de MalIut% em quatro quadrantes nas cores citrino oliva castan%o-avermel%ado a preto estando o citrino voltado para Lesod e o negro para as =lip%ot% o oliva para 1et/ac% e o castan%o-avermel%ado para Eod. conseqR$ncias para a sade e o bem-estar podemos mant9-la pura a saud&velW Os tabus dos povos primitivos
So os reflexos dos Tr9s .ilares a da *sfera =%p%(tica atenuados a filtrados pelo v$u da Terra. C<. Todas as coisas se resumem desse modo em MalIut% embora vistas num cristal turvo por reflexo a no face a face. CC. 0s quatro cartas do Tart produ/em curiosos resultados quando su"eitos ) meditao ) lu/ do que sabemos sobre MalIut%. 3 @e/ de .aus c%ama-se Sen%or da OpressBo7 o @e/ de +opas o Sen%or do Sucesso +ompleto7 o @e/ de *spadas o Sen%or da Ju#na7 e o @e/ de Ouros o Sen%or da Jique/a. 133. +omo "& vimos $ em MalIut% que as foras espirituais atingem sua perfeio no plano da forma e tomando essas formas completas a Dsacrificando-asD podemos recondu/i-las ao estado de poderes espirituais. 131. *ssas quatro cartas do Tar? note-se so alternadamente boas e m&s em seu significado7 de fato o @e/ de *spadas $ a pior carta que se pode tirar numa adivin%ao. 0 esse prop(sito poder#amos o lembrar uma curiosa doutrina alqu#mica a qual ensina que os signos dos planetas so compostos de tr9s s#mbolos> o disco solar quando corretamente interpretados crescente lunar e a cru/ da corroso ou do sacrif#cio. *sses s#mbolos do a c%ave da nature/a alqu#mica do planeta a da sua utilidade pr&tica na Krande Obra da transmutao. .or exemplo Marte em cu"o s#mbolo a cru/ encima o c#rculo $ como se afirma externamente corrosivo a internamente solar7 69nus em que o c#rculo encima a cru/ $ externamente solar a internamente corrosiva ou nas palavras da *scritura Ddoce nos l&bios mas amarga nas entran%asD. 13'. 1os quatro de/ do Tar? prevalece o mesmo princ#pio. +ada carta representa a operao de um certo tipo de fora espiritual no plano da mat$ria densa. 0 carta mais espiritual o de/ do naipe cu"o &s $ a Jai/ dos .oderes do Mogo c%ama-se Sen%or da Opresso. ,sso nos
ensina que as foras espirituais superiores podem ser externamente corrosivas quando operam sobre o plano da mat$ria. Os .oderes do Mogo em sua pot9ncia mais elevada no de/ de paus so os do fogo refinador. D0ssim como o ouro se prova pela c%ama assim o corao se prova pela dor.D 13-. .or outro lado todo o simbolismo do naipe de +opas ou +&lices manifests claramente a influ9ncia venusiana7 $ nesse naipe que encontramos os Sen%ores do .ra/er da Melicidade Material a da 0bundBncia. Mas encontramos tamb$m os Sen%ores do Sucesso ,lus(rio do Sucesso 0bandonado da .erda no .ra/er o que mostra claramente que esse naipe embora externamente solar $ internamente corrosivo. 134. 0s *spadas esto sob a influ9ncia marciana e o Sen%or da Ju#na indica o sacrif#cio total de todas as coisas materiais. 13N. Mas em Ouros Terra da Terra a combinao $ inversa a descobrimos que o de/ de Ouros $ o Sen%or da Jique/a. 13:. Observamos dessa maneira que as cartas de naipes de nature/a primordialmente espiritual so externamente corrosivas no plano f#sico7 a as cartas de naipes de nature/a primordialmente material so externamente solares ou ben$ficas no plano material. ,sso ensina uma lio muito til a d& uma importante c%ave quando utili/ada nos sistemas de adivin%ao em que se procura discemir a ao dos poderes espirituais que agem num determinado caso. 13;. Todos os assuntos do mundo sobem a descem como as ondas do mar uma crista seguindo a outra em progrego r#tnrica7 por conseguinte quando uma situao c(smica est& no /9nite ou no nadir sabemos que uma mudana de mar$ deve ser esperada no futuro pr(ximo. *ssa noo se ac%a expressa em muitos ditados populares> D1o %& mal que sempre dureD7 D0 %ora mais negra $ a que precede a
auroraD. Earriman o grande milion&rio norte-americano di/ia que fe/ sua fortuna comprando sempre nos mercados em baixa a vendendo em alta - procedimento oposto ) pr&tica normal. 1o obstante $ um procedimento engen%oso pois a alta transforms-se em depresso e a depresso resulta em alta. ,sso ocorre to freqRentemente que dever#amos esperar que os especuladores con%ecessem essa lio %ist(rica mss eles no con%ecem. Moi o con%ecimento desse fato que permitiu ) Sociedade da Gu/ ,nterior seguir firmemente sua marc%a em meio )s dificuldades do p(s-guerra a atravess&-las sem ter de restringir nen%uma de suas atividades. E& ocasi!es em que $ necess&rio ser modesto para continuar solvente mss %& ocasi?es em que se pode ser arro"ado a despeito de todas as indica!es em contr&rio porque se sabe que a mar$ est& subindo. 13<. *ssas quatro cartas portanto do uma indicao muito exata da nature/a da operao das foras em MalIut% e ir& corromperse e a corroso exterior se voltar& ao ouro mais cedo ou mais tarde sendo conveniente condu/ir os neg(cios de acordo com essa situao. 13C. H a verdadeira utilidade da adivin%ao permitir-nos discernir as foras espirituais implicadas em qualquer acontecimento para agirmos adequadamente. =ual seria a utilidade ento da adivin%ao executada por algu$m que no tem discernimento espiritualW * podemos esperar encontrar discernimento espiritual no ocultismo mercen&rio que fornece um tanto por uma certa quantia a muito mais por uma quantia maiorW 0s coisas espirituais no se fa/em dessa maneira. *ntre os antigos a adivin%ao era um rito religioso a deveria s9-to para n(s a no ser que dese"emos semear a m& sorte. quando elas se apresentam numa adivin%ao podemos esperar que o ouro material
OO6,. 0S =G,.EOTE 1. 1o cap#tulo anterior fi/emos refer9ncia )s =lip%ot% as Sep%irot% malignas a adversas7 $ %ora portanto de estud&-las em detal%e embora elas se"am Dforas terr#veis %avendo perigo at$ mesmo em pensar nelasD. '. .oder-se-& perguntar ento por qu9 sendo essas formas to perigosas ser& preciso estud&-las. 1o seria mel%or desviar a mente a impedir que as imagens de tais foras se formem na consci9nciaW *m resposta a essa queto podemos citar os preceitos de 0bramelin O Mago cu"o sistema de magia $ o mais completo a poderoso que possu#mos. @e acordo com esse sistema o operador depois de um prolongado per#odo de purificao a preparao evoca no apenas as foras ang$licas mas tamb$m as demon#acas. -. Muitas pessoas queimaram os dedos com o sistema de 0bramelin e por uma ra/o muito simples pois se examinarmos seus relatos descobriremos que elas nunca seguiram o sistema por completo escol%endo uma cerih m?nia aqui a uma invocao acol& segundo seus %umores. +onseqRentemente o sistema de 0bramelin gan%ou m& reputao por ser uma f(rmula singularmente perigosa ao passo que executada por completo $ singularmente segura porque trata de todas as rea!es das foras evocadas sob o que poder#amos c%amar de Dcondi!es de laborat(rioD neutrali/ando-as assim. 4. Todo aquele que tenta manipular o aspecto positivo de uma Sep%ira% precisa lembrar que ela tem tamb$m um aspecto negativo a que a no ser que ele possa manter o necess&rio equil#brio de foras esse aspecto negativo pode tomar-se dominante a arruinar a operao. E& um ponto em toda operao m&gica em que se encontra o aspecto negativo da fora e a no ser que se"a enfrentado ele "ogar& o experimentador na fossa que abriu. E& uma s&bia m&xima
m&gica que aconsel%a a no evocarmos qualquer fora a no ser que este"amos preparados para enfrentar o seu aspecto adverso. S. Ousar#amos por acaso evocar a energia #gnea de Marte TKebura%U em n(s mesmos se no nos tiv$ssemos disciplinado a purificado para podermos impedir a fora marciana de c%egar aos extremos a indu/ir ) crueldade e ) destrutividadeW Se temos alguma compreenso da nature/a %umana devemos saber que todo indiv#duo tem os defeitos de suas qualidades ou se"a se ele $ vigoroso a en$rgico ele est& predisposto a incorrer na crueldade e na opresso7 se $ calmo a magnnimo predisposto )s tenta!es do laisse/ faire a da in$reia. :. 0s =lip%ot% recebem corretamente o nome de Sep%irot% malignas e adversas porque no so princ#pios ou fatores independentes no esquema c(smico a sim o aspecto desequilibrado a destrutivo das pr(prias *sta!es Sagradas. 1o existem na verdade duas 5rvores mas apenas uma a uma =lip%a% $ o reverso de uma moeda cu"o lado oposto $ uma Sep%ira%. Todo aquele que utili/a a 5rvore como um sistema m&gico deve necessariamente con%ecer as *sferas das =lip%ot% porque ele no tem outra opo seno enfrent&-las. ;. S( o plano de 0t/ilut% possui um 1ome de .oder associado a uma nica Sep%ira% a ele $ o 1ome de @eus. 0o arcan"o corresponde o diabo e ao coro ang$lico a corte de dem?nios7 a as *sferas sep%ir(ticas t9m suas correspond9ncias nas Moradas ,nfernais. <. O estudante deve fa/er uma cuidadosa distino entre o que o ocultista c%ama de Mal positivo a negativo. *sse $ um ponto capital na filosofia esot$rica e a no-compreenso de seu significado condu/ a erros pr&ticos posteriores danificando a vida a obra do iniciado ou pelo menos do ser %umano que tenta desenvolver uma quantidade m(dica de livre escol%a a autodom#nio. *sse $ um ponto est&
imediatamente
"ulgamento a de conduta. C. O Mal positivo $ uma fora que se move contra a corrente da evoluo7 o Mal negativo $ simplesmente a oposio de uma in$rcia que ainda no foi superada ou de um movimento que ainda no foi neutrali/ado. 11ustremos essas defini!es por um exemplo. O conservadorismo natural de uma mente amadurecida $ encarado como mau pelo futuro reformador7 a iconoclastia natural da "uventude $ encarada como m& pelo administrador que estabeleceu seu sistema. 1o obstante nen%um desses fatores oponentes pode ser dispensado Ase queremos que a sociedade se manten%a num estado saud&vel7 entre esses extremos desorgani/a a sociedade obtemos um progresso firme que no nem permite arro"&-la na in$rcia a na
decad9ncia. 0mbos esses fatores so indispens&veis ao bem-estar social e a aus9ncia de qualquer um deles condu/iria a sociedade ) ru#na. 13. 1o podemos consider&-los portanto como um mal social a no ser que %a"a um excesso. @ever#amos por conseguinte na terminologia da filosofia esot$rica como um Mal negativo quando considerado do ponto de vista do reformador e a iconoclastia como um Mal negativo quando considerada do ponto de vista do conservador. 11.3 Mal positivo $ algo completamente diverso. .oder& ele ter a nature/a de uma iconoclastia excessiva que beira ) anarquia pura a simples7 ou a nature/a do conservadorismo excessivo que se toma um privil$gio de classe interesse petrificado que milita contra o bem comum. Ou pode tomar a forma da corrupo pol#tica atual que destr(i a efici9ncia da m&quina administrativa ou de corrupo classificar o conservadorismo
social
trabal%o de crianas que mina a sade do corp(-nacional. 1'. 3 impulso conservador e o impulso radical atrairo aqueles que simpati/am com esses pontos de vista a seus partid&rios organi/arse-o rapidamente em partidos pol#ticos7 esses partidos no so maus a no ser aos ol%os preconceituosos de seus advers&rios recon%ecendo que eles representam fatores pol#ticos7 o corpo principal da nao contrap!e-se a eles a os suporta imparcialmente complementares. @a mesma forma pr(prio. Ora os elementos corruptos a
criminais da sociedade tendero a organi/ar um TammanX Eall os partidos +onservador a JadicalA poderiam ser associados a +%esed a Kebura% respectivamente. 3 TammanX Eall poderia ser comparado ) =lip%a% correspondente de Kebura% as foras incendi&rias e opositoras7 a os reacion&rios organi/ados ) =lip%a% de +%esed os engendradores da destruio. 1-.3 mal negativo $ o corol&rio pr&tico do princ#pio do *quil#brio. 3 equil#brio $ o resultado elas do equil#brio das foras opostas7 1o conseqRentemente devem combater-se mutuamente.
devemos incorrer no erro de classificar uma fora de um par de foras oponentes como boa e a outra como m& pois fa/9-to $ cair na %eresia fundamental do dualismo. 14. Os comentadores instru#dos a esclarecidos de todas as religi!es encaram o dualismo como uma %eresia7 somente os adeptos ignorantes de uma f$ acreditam no conflito entre lu/ a trevas esp#rito a mat$ria que resultar& eventua%nente no triunfo de @eus a na abolio a eliminao total de todas as influ9ncias opostas. 3 .rotestantismo esquece que Gcifer $ o @ador-de-Gu/ que Sat $ um an"o ca#do a que o Sen%or no limitou Seu minist$rio ) %umanidade mas desceu ao inferno a pregou aos esp#ritos cativos> 1o podemos
lidar com o Mal cortando-o a destruindo-o mas apenas absorvendob a colocando-nos em %armonia com ele. 1N. *m todos os nossos c&lculos a conceitos devemos fa/er uma clara distino entre a resist9ncia da Sep%ira% compensadora e a influ9ncia da =lip%a% correspondente. 0s duas 5rvores a @ivina e a ,nfernal a Sep%ir(tica e a =lip%(tica so comumente representadas como apareceriam se a 5rvore adversa fosse um reflexo da 5rvore +elestial num espel%o colocado em sua base igualando assim proporcionalmente a altura da outra. Obter#amos ento um conceito mais exato se conceb9ssemos os dois %ier(glifos como inscritos em cada lado de uma *sfera de modo que se um p9ndulo balanasse entre Kebura% a Kedula% TMarte a 2piterU ele atingiria o lado oposto do globo girando na direo da influ9ncia da Sep%ira% adversa correspondente. Se ele se afastar em demasia de Kebura% TSeveridadeU ele c%egar& ) *sfera das foras incandescentes a destrutivas a do (dio7 se ele se afastar na direo da Miseric(rdia c%egar& ) *sfera dos engendradores da destruio a esse nome $ muito significativo. 1:.3 m#stico di/-nos que seu ob"etivo $ operar na *sfera do esp#rito puro sem qualquer combinao com a Terra e por isso ele evoca apenas o 1ome de @eus7 mas o ocultista replica> D*nquanto estiveres num corpo terrestre $s um fil%o da Terra a para ti o esp#rito no pode ser puro. =uando evocas o amor de @eus este no pode it at$ ti a no ser por meio de um Jedentor. 0 *sfera do Jedentor $ Tip%aret% a seu arcan"o $ Jafael 3 +urador pois no recon%ecemos a influ9ncia do Jedentor por meio de sua influ9ncia curadora sobre o corpo e a almaW Mas o oposto do Jedentor que %armoni/a so os \ourmiel Os =uerelantes Dos grandes gigantes negros que combatem sem cessarD. 1o vemos a sua influ9ncia nas doutrinas mais sombrias do
+ristianismo na id$ia do castigo eterno sob o dom#nio do @em?nio contrastado com a recompensa eterna sob o dom#nio do vingativo a venal 2e%ova%W Se essas no so Moras @uais +ontr&rias o que soW 3 moderno pensamento religioso comete um grande erro ao no compreender que o excesso de um Fem $ afinal de contas um excesso. 1;. 3 nico per#odo durante o qual %& perfeito equil#brio de fora $ durante um .ralaXa uma 1oite dos @euses. 0 fora em equil#brio $ est&tica potencial "amais dinBmica porque a fora em equil#?rio implica duas foras opostas que se neutrali/aram perfeitamente e assim tomaram-se inertes a inoperantes. @estrua-se o equil#brio a as foras sero libertadas para a ao dando margem ) mudana ao crescimento ) evoluo e ) organi/ao. 1o %& possibilidade o equil#brio $ destru#do e em alguma de progresso no equil#brio perfeito7 $ um estado de repouso. 0o final de uma 1oite +(smica origem novamente ) evoluo. 1<.3 equil#brio do universo poderia ser mais bem comparado antes ao movimento de um pendulo do que ) apreenso de uma.tena/. 3 equil#brio no $ im(vel conceitos. .ois no controle %& sempre uma pequena vibrao um tremor entre as foras opos tas que o mant$m firme7 $ uma estabilidade no da in$rcia mas do esforo. 1C. *sse aspecto $ representado na 5rvore pelos dois .ilares da Mise ric(rdia a da Severidade que se op!em mutuamente. Kebura% TSeveridade7 se op!e a Kedula% TMiseric(rdiaU. Fina% TMormaU se op!e a +%oIma% TMor aU. Se essa oposio cessasse o universo entraria em colapso tal como un %omem que est& puxando uma corda cai se essa corda se rompe. @evemo7 compreender claramente que essa a %& muita difereOia entre esses dois c(nseqR9ncia ocorre mais uma ve/ uma efuso de fora dando
tenso essa resist$ncia contra a qual deve mos nos debater em cada uma de nossas a!es no $ m&7 $ o contrapeso ne cess&rio de toda fora que empregamos. '3. +omo "& observamos num cap#tulo anterior cada =lip%a% nascei primordialmente como uma emanao da fora desequilibrada no curso dp evoluo da Sep%ira% correspondente. Eouve um per#odo em que as fora> de Set%er se expandiram para formar +%oIma% e o Segundo +amin%o esta va em vias de existir sem se ter por$m totalmente estabelecido7 Sel%eQ encontrava-se portanto em desequili?rio - expandido mas no compen sado. 6emos esse
mesmo fen?meno do estado de transio patol(gica cla ramente ilustrado no caso do adolescente que deixou de ser uma crianQ sob controle a ainda no se tornou adulta a capa/ de controlar-se a si mesma. '1. Moi esse inevit&vel per#odo de fora desequilibrada a patologia d transio que deu origem a cada uma das =lip%ot%. Segue-se portanto que a soluo do problema do Mal a sua erradicao do mundo no serc obtidas por meio de sua supresso cortando-o ou extirpando-o mas po meio de sua compensao a conseqRente absoro na *sfera de onde pro veio. 0 fora desequilibrada de Set%er que deu origem )s Moras @uai> +ompensadoras precisa ser neutrali/ada por um aumento correspondente da atividade de +%oIma% a Sabedoria. ''. 0 fora desequilibrada de cada Sep%ira% portanto que surgiu sem controle durante as fases tempor&rias do desequil#brio que ocorre perio dicamente no curso da evoluo forma o ncleo em tomo do qual se or gani/aram todas as formas mentais do Mal que surgem na consci$ncia do7 seres perceptivos ou por meio da operao das foras cegas que se encon travam desequilibradas buscando cada esp$cie de desarmonia o lugar que l%e correspondesse.
.odemos dedu/ir ento que um mero excesso de fora7 embora pura a boa em sua nature/a intr#nseca pode quando no-compen sada tomar-se no curso das eras um centro altamente organi/ado a desen. volvido do Mal positivo a dinBmico. '-. 8m novo exemplo nos a"udar& a compreender esse ponto. 8m excesso da energia necess&ria de Marte TKebura%U a energia que destr(i a in$rcia a fa/ desaparecer o excremento e a substBncia usada deveria necessariamente ocorrer durante o per#odo que precede a emana&o de Tip%aret% o Jedentor. 0ssim que $ emanado o Jedentor compensa as severidades de Kebura% assim como disse o Sen%or> D@ou-vos uma nova lei. 2& no direis> ol%o por ol%o dente por dente T. . .UD. Ora essa severidade unilateral de Kebura% deu-nos o ciumento @eus do 6el%o Testamento a todas as persegui!es religiosas que se fi/eram em Seu desequilibrado 1ome. *le forma as =lip%a% de Kebura% a toda nature/a cruel a opressora est& sintoni/ada com essa divindade. .ara sua *sfera flui todo excesso de fora que emana e que no $ absorvido pela fora oposta no universo - toda vingana insatisfeita toda sede de crueldade no-satisfeita a essas foras sempre que encontram um canal de expresso aberto se manifestam por meio dele. +onseqRentemente o %omem que se deixa arrastar pela crueldade descobre cedo que no est& expressando os impulsos de sua pr(pria nature/a no-desenvolvida ou disforme mas que uma grande fora tal como uma corrente em "orro corre por ele levandoo de um ultra"e a outro at$ que ele perca fmalmente seu autocontrole a discrio a destrua a si mesmo por alguma expresso incauta de seus impulsos.
'4. Toda ve/ que nos tomamos um canal de alguma fora pura ou se"a qualquer fora que $ simples a no-dilu#da pelos motivos ulteriores e considera!es secund&rias descobrimos que %& um rio caudaloso atr&s de n(s - o fluxo das foras Sep%ir(ticas a =lip%(ticas correspondentes - que abre um canal anormal. OO6,,. +O1+G8SZO 1. Tendo terminado meu estudo desta parte da Sagrada +abala que concerne )s @e/ Sep%irot% na 5rvore da 6ida no posso di/er outras palavras seno estas> DMi/emos to pouco . . . * quanto resta por fa/er1D. '. *spero que este livro suscite a publicao de outras obras. Os 6inte a @ois +amin%os formam um sistema de psicologia m#stica concernente )s rela!es entre a alma %umana e o universo. 0ssim como as @e/ Sep%irot% que di/em respeito ao macrocosmo s&o a c%ave da iluminao tamb$m os 6inte a @ois +amin%os que di/em respeito )s rela!es entre macrocosmo e microcosmo s&o a c%ave da adivin%ao7 e a adivin%ao tomada em seu sentido verdadeiro $ diagnose espiritual algo muito diferente da cartomancia. -. 5s *sferas dos deuses na 5rvore representam uma questo de profundo interesse a imediata aplicao pr&tica pois elas do a c%ave dos ritos que foram executados como meio - e meio efetivo sublin%amos 4. Todas essas de entrar em contato com as diferentes foras coisas contudo requerem um con%ecimento personali/adas sob os nomes dos deuses a de equilibr&-las. detal%ado a este s( pode ser alcanado gradualmente. *is uma tarefa que est& al$m das foras de um nico autor a eu receberia com pra/er a correspond9ncia daqueles que esto interessados nesses utili/ando-nos como seu intermedi&rio. H isso que d& ao fan&tico ignorante o seu poder
assuntos no como estudo da 0ntigRidade mas como foras vivas que di/em respeito aos assuntos a ao corao do %omem. N. Tudo que nos restou do cerimonial no Ocidente est& nas mos da ,gre"a dos maons a dos exploradores de cabar$. Os tr9s so efetivos em seu g9nero> a ,gre"a invocando o amor de @eus7 a Maonaria invocando o amor do %omem7 e o cabar$ invocando o amor das mul%eres. :. 6isto como meio de invocar o esp#rito de @eus o cerimonial no passa de superstio7 mas visto como meio de invocar o esp#rito do %omem $ psicologia pura e $ assim que eu o ve"o. Trata-se de uma arte perdida no Ocidente mas uma arte que valeria a pena reviver. ;. 1estas p&ginas ministrei a base filos(fica do que resta dessa arte. Sua aplicao pr&tica depende no apenas do con%ecimento t$cnico mas do desenvolvimento de certos poderes da mente pelo treinamento cuidadoso e prolongado poderes o poder da concentrao sendo o primeiro desses e o segundo o poder da
imaginao visual. 1o que respeita ao poder da imaginao visual n(s ocidentais nos encontramos numa lament&vel ignorBncia. +ou$ no cumpriu sua misso ao buscar na ateno prolongada um substituto da emoo espontBnea.