1) O documento discute as origens da Wicca e da bruxaria, desde as primeiras manifestações de devoção na pré-história até o renascimento moderno liderado por Gerald Gardner na década de 1950.
2) Gerald Gardner é creditado como o fundador da Wicca moderna após divulgar os rituais e crenças da religião através de seus livros na década de 1960.
3) A Wicca se popularizou e diversificou-se ao longo dos anos com o surgimento de novas tradições como a Tradicão Alexand
1) O documento discute as origens da Wicca e da bruxaria, desde as primeiras manifestações de devoção na pré-história até o renascimento moderno liderado por Gerald Gardner na década de 1950.
2) Gerald Gardner é creditado como o fundador da Wicca moderna após divulgar os rituais e crenças da religião através de seus livros na década de 1960.
3) A Wicca se popularizou e diversificou-se ao longo dos anos com o surgimento de novas tradições como a Tradicão Alexand
1) O documento discute as origens da Wicca e da bruxaria, desde as primeiras manifestações de devoção na pré-história até o renascimento moderno liderado por Gerald Gardner na década de 1950.
2) Gerald Gardner é creditado como o fundador da Wicca moderna após divulgar os rituais e crenças da religião através de seus livros na década de 1960.
3) A Wicca se popularizou e diversificou-se ao longo dos anos com o surgimento de novas tradições como a Tradicão Alexand
1) O documento discute as origens da Wicca e da bruxaria, desde as primeiras manifestações de devoção na pré-história até o renascimento moderno liderado por Gerald Gardner na década de 1950.
2) Gerald Gardner é creditado como o fundador da Wicca moderna após divulgar os rituais e crenças da religião através de seus livros na década de 1960.
3) A Wicca se popularizou e diversificou-se ao longo dos anos com o surgimento de novas tradições como a Tradicão Alexand
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Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio
Wicca Bruxaria Moderna
Apollonio Nicomedh Entender a origem da bruxaria retornar aos primrdios da humanidade, quando os seres humanos comearam a despertar a sua percepo para o micro e macrocosmo. As primeiras manifestaes de devoo registradas pelo homem remontam pr!histria, s "adonas #egras. Elas representavam o aspecto feminino do poder da nature$a, era a personificao da %rande "e. &uando, na lua crescente, a mulher iniciava a sua ovulao, chegando ao m'ximo na lua cheia e, por fim, menstruando, essa sintonia trouxe, ento, a associao da lua como uma nova face para a (eusa. Enfim, a %rande "e dava alimento )plantaes, frutas, ervas etc.*, calor e proteo no vero, no outono e na primavera. "as no inverno, quando o frio acabava com tudo, surgiu, ento, o papel do homem, do caador da tribo, do l+der. &uem caava melhor recebia as presas e os chifres da caa como s+mbolo de poder e honra. Associou!se, ento, um aspecto masculino %rande "e, que buscaria assim o equil+brio. ,riou!se o (eus ,orn+fero. Entre os povos que dependiam da caa, o culto ao (eus dos animais e da fertilidade, tambm conhecido como (eus de ,hifres ou ,orn+fero, foi marcante. O RENASCIMENTO DA BRUXARIA %erald %ardner - renascimento da .ruxaria se deu na dcada de /012, atravs de um bruxo ingl3s chamado %erald %ardner. #a verdade, 4' existiam livros com algumas dcadas de anteced3ncia que abordavam o assunto, porm %ardner foi a pessoa que mostrou a .ruxaria para o mundo, e como ela tinha evolu+do at ento, mesmo estando nas sombras. A maneira pela qual %ardner apresentou a .ruxaria ficou conhecida como 5icca, que virou sin6nimo de .ruxaria "oderna. A partir da+, a .ruxaria foi se populari$ando e tendo cada ve$ mais adeptos, especialmente porque as pessoas viam nela uma forma de religiosidade totalmente diferente das religies convencionais. #o que se4a melhor ou pior, apenas uma, forma alternativa que atrai cada ve$ mais adeptos. !icca!sucessoecu"#ura!co$ Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio - coven )grupo de bruxas* de %ardner se ramificou e, aos poucos, os praticantes foram se multiplicando. Era normal que surgissem novas tradies. A primeira tradio surgir depois da 5icca %ardneriana foi a 7radio Alexandrina. -s rituais e liturgia eram semelhantes gardneriana, com apenas algumas poucas diferenas caracter+sticas. Apesar de a 5icca ter surgido na dcada de /012 com %erald .rosseau %ardner, suas ra+$es so muito antigas, o que leva muitos praticantes afirmarem que ela , de fato, a Antiga 8eligio. A 5icca surgiu como uma alternativa s religies existentes, to dogm'ticas, e foi a partir da+ que comeou a se populari$ar. - marco dos anos 92 para a 5icca foi o fato de que, repentinamente, diversas linhagens heredit'rias da .ruxaria comearam a surgir, aumentando ainda mais o interesse pela religio. A partir de /0:2, comeou!se a traar uma linha entre a 5+cca e a antiga cultura ,elta, v+nculo que perdura at ho4e pela maioria de seus praticantes e estudiosos. - interesse na cultura celta fe$ a produo e venda de livros sobre este assunto dobrarem no mercado. ;avia muito interesse em tudo relacionado. #os anos <2, depois de todas essas aquisies, a 5icca embargou mais uma= o movimento #e> Age. ?oi quando a .ruxaria virou definitivamente @artigo de eliteA e aqueles que a praticavam se di$iam >iccanas. #este per+odo, as tradies comearam a dar espao a pr'ticas auto!interpretativas da 5icca, ou se4a, o que ou no 5icca depende de cada um. Bsso foi especialmente Ctil queles que no tinham acesso a praticantes experientes da Arte mas queriam ser um deles a qualquer custo.#o coincidentemente, nesta poca aumentou e muito o nCmero de praticantes da religio, mas a maioria deles no tinha qualquer ligao com antigas tradies ou linhagens >iccanas. Apesar de a 5icca ter surgido na dcada de /012 com %erald .rosseau %ardner, suas ra+$es so muito antigas, o que leva muitos praticantes afirmarem que ela , de fato, a Antiga 8eligio. - que havia sido mostrado como 5icca na dcada de 92 e :2 caiu por terra, e tudo o que t+nhamos a partir dos anos <2 eram pessoas sem qualquer conhecimento da religio fa$endo o que bem entendessem dela, adicionando princ+pios 4udaico!cristos e tend3ncias a certas atitudes que nunca foram relacionadas diretamente 5icca.E foi assim que a religio chegou aos anos 02, com pessoas se di$endo >iccanas por todos os lados, divulgando o que chamavam de @a nova .ruxariaA. #esta dcada, porm, houve um equil+brio, pois sacerdotes e sacerdotisas tradicionais vieram a pCblico para dar ao mundo a sua viso da 5icca, a viso antiga.
%ERALD B! %ARDNER &'(()*'+,)- %ardner autor dos livros D.ruxaria ;o4eE )5itchcraft 7odaF* e D- Gignificado da .ruxariaE )7he "eaning of 5itchcraft*, ambos lanados na dcada de /012, tornando!se cl'ssicos da literatura >iccanas. %erald %ardner divulgou a 5icca para o mundo de forma mais efetiva, por assim di$er, e o fundador do que ho4e chamado de 5icca %ardneriana. !icca!sucessoecu"#ura!co$ Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio %ardner afirmava ter sido iniciado em uma tradio de bruxas em /0H0. Esta tradio, segundo ele, tinha sculos de exist3ncia e o resqu+cio do que chamava de @Antiga 8eligioA. ;' boatos de que este se4a um dos nove covens de %eorge IicJingill, fundados quarenta anos antes. Go covens que traam uma linhagem heredit'ria de oito sculos. Gegundo (oreen Kaliente, bruxa que trabalhou com %ardner, ele di$ia que a tradio na qual havia sido iniciado era muito fragmentada, e ele mesmo adicionou novos elementos sua tradio que poderiam complementar aquilo que ele 4' tinha. Esse modelo de %ardner tornou!se a 5icca %ardneriana e moldou as diferentes formas de 5icca que vieram depois. A partir do lanamento de seus livros na dcada de /012, o pCblico passou a ter conhecimento de seus ritos e do que poderia ser considerada a .ruxaria "oderna, denominada 5icca pelo autor. %ardner no s era bruxo e escritor, mas tambm arquelogo amador um grande estudioso de povos e culturas antigas com descobertas em publicaes de respeito na Europa. Estabeleceu diversos covens na Bnglaterra e, paralelo a isso, abriu um museu de .ruxaria na Blha de "an, onde mostrava artefatos utili$ados por bruxas e bruxos. (oreen Kaliente, 4' comentada antes, o a4udou na construo do que seria considerado o @Livro das Gombras definitivoA da tradio gardneriana. - famoso texto @A ,arga da (eusaA, por exemplo, de sua autoria, sofrendo modificaes diversas depois, de acordo com cada vertente. ;' um mito que h' muito ronda o meio >iccano a respeito da influ3ncia de Aleister ,ro>leF na produo do Livro das Gombras de %ardner, pois eles eram amigos. M imposs+vel di$er que no houve qualquer influ3ncia, porm de ambos os lados. "esmo considerada imut'vel, a tradio gardneriana incorporou algumas novidades em seu sistema, como mitos mediterrNneos da descida da (eusa ao submundo e alguns aspectos da .ruxaria Btaliana )Gtregoneria*. A prpria @,arga da (eusaA escrita por (oreen Kaliente foi inspirada em escritos anteriores sobre a .ruxaria na Bt'lia. -utros elementos relacionados so a nude$ ritual, a venerao de uma (eusa e um ,onsorte e a celebrao de rituais com bolos e vinhos.
TRADI./ES WICCAS (entro da 5icca "oderna, existe uma srie de tradies e vertentes novas, sendo praticamente imposs+vel colocar em um s lugar todas com suas descries fidedignas. A melhor maneira que um estudante tem para saber mais sobre a tradio sendo iniciado nela, mas como isso dif+cil para a maioria, outra alternativa ler, em cada livro >iccano, aspectos desta ou daquela tradio, representada ali pelos seus autores.
/. Tradio Di0nica1 #a verdade, existem diversas tradies diNnicas ramificadas, mas o termo diNnico em geral refere!se queles que seguem uma vertente >iccana com mais 3nfase no culto (eusa que ao (eus. O. Tradio Sea21 Kertente da 5icca que utili$a elementos saxes em seus rituais e crenas. H. Tradio %eor3ina1 Kertente que busca conciliar a 5icca 7radicional com pr'ticas mais pessoais e um pouco mais de cultura celta inserida nas pr'ticas. P. Tradio A"e2andrina= Qma ramificao da 7radio %ardneriana, com apenas algumas diferenas pr'ticas. ?undada por Alex Ganders e bastante conhecida atravs dos autores Ranet e Gte>art ?arrar. 1. Tradio 4adas1 7ambm conhecido como ?aerF 5icca, esta tradio foi iniciada nos Estados Qnidos por Kictor Anderson e %>Fdion Iender>en, centrada na magia e na sabedoria das fadas. A famosa bruxa e escritora Gtarha>J pertence a esta tradio. !icca!sucessoecu"#ura!co$ Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio 9. Tradio %ardneriana= 5icca iniciada por %erald %ardner que a .ruxaria "oderna. Bndependente da tradio de 5icca que a pessoa pratica, o importante seguir seu caminho com amor, procurando sempre se aperfeioar, sabendo que a evoluo uma constante busca interior.
5RINCI5AIS AUTORES INTERNACIONAIS DE WICCA %erald %ardner= ?oi o principal respons'vel pelo renascimento da antiga bruxaria na dcada de /012, sob o nome de 5icca. Ranet e Gte>art ?arrar= Autores de muitos livros sobre .ruxaria, dentre eles o famoso e recomendado D-ito Gab's para .ruxasE. "argaret "urraF= Escritora bastante conhecida foi uma das primeiras a falar sobre um culto das bruxas sem estar associado ao dem6nio. Bnfeli$mente, muitos de seus relatos @histricosA foram derrubados mais tarde, porm influenciaram muitos pesquisadores, como o prprio %ardner. Iodemos di$er que ela foi essencial para o renascimento da .ruxaria "oderna. Gtarha>J= Qma das bruxas e autoras mais famosas sobre .ruxaria. Geu livro mais famoso D(ana ,smica das ?eiticeirasE. Extremamente ativista, desenvolve atividades pol+ticas e ecolgicas atravs de sua vertente 8eclaiming, influenciando praticantes do Iaganismo do mundo inteiro. (orothF "orrison= Ata sacerdotisa da 7radio %eorgina, conferencista, >iccana h' mais de O2 anos e autora respeitada. Laurie ,abot= Qma bruxa de Galem, autora de diversos livros sobre .ruxaria no geral. 8aFmond .ucJland= Autor de mais de O2 livros sobre .ruxaria, tambm estudioso da arte cigana e recentemente abriu um museu de .ruxaria em #e> -rleans, nos Estados Qnidos. ?oi um dos grandes respons'veis em tra$er a 5icca para a Amrica e da divulgao da pr'tica da @auto!iniciaoA. Gcott ,uningham= Qm dos mais populares autores >iccanos da dcada de 02, atraindo fs por descrever em seus livros a .ruxaria de forma mais pr'tica e acess+vel. 8aven %rimassi= Autor respeitado nos meio pagos escreveu diversos livros sobre .ruxaria e Gtregoneria )a bruxaria italiana*. Iatr+cia 7elesco= Autora de mais de 12 livros sobre .ruxaria, ministra palestras e divulga a .ruxaria pela comunidade. 5RINCI5AIS AUTORES BRASILEIROS DE WICCA "'rcia ?ra$o= Kinda de uma fam+lia de mulheres de poder, como ela mesma se denomina, "'rcia uma bruxa respeitada e autora de diversos livros sobre .ruxaria. .astante conhecida por sua simplicidade, praticidade e honestidade quando se trata da Arte, "'rcia foi uma das primeiras bruxas brasileiras a se manifestar publicamente. "irella ?aSr= Autora conhecida de livros como DAnu'rio da %rande "eE, "irella reali$a um trabalho de resgate ao sagrado feminino, no que denomina 7radio da (eusa. Iossui uma ch'cara 4unto com seu marido, onde trabalha com grupos de desenvolvimento dessa espiritualidade e outras. ,l'udia ;auF= Gacerdotisa >iccana respeitada, ,l'udia ministra cursos e divulga a .ruxaria de forma sria atravs de participao em programas de televiso e outros meios diversos. 7Nnia %ori= .ruxa fundadora da Qniversidade ;ol+stica ,asa de .ruxa, que ministra cursos e palestras sobre a .ruxaria e terapias hol+sticas no geral. 7Nnia tambm escritora, alm de organi$ar eventos pagos e trabalhar na divulgao da .ruxaria em programas de 7K. ,l'udio &uintino= Qm dos maiores estudiososE da cultura celta no pa+s, ,l'udio durante muito tempo esteve frente do pro4eto ;era "'gica, onde ministrava cursos de (ruidismo e rituais pagos no !icca!sucessoecu"#ura!co$ Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio geral. ,l'udio tambm autor do DLivro da "itologia ,eltaE e tradutor de muitos livros >iccans renomados. "avesper ,F ,erid>en= Iresidente da Abra>icca e sacerdotisa da 7radio (iNnica do .rasil. Autora do livro D5icca .rasilE, "avesper conhecida e respeitada por auxiliar os novatos em seu caminho pago e na organi$ao de eventos pelo .rasil. ,laudineF Irieto= Autor do mais vendido livro de 5icca do pa+s= D5icca, a 8eligio da (eusaE, ,laudineF tambm autor de outros livros influentes sobre o assunto. ?undador da 7radio (iNnica #emorensis, tambm trabalha organi$ando eventos pagos e auxiliando a mudana da imagem que a .ruxaria ainda tem no .rasil. "illennium= Alto sacerdote >iccano e l+der de outras ordens, "illennium conhecido por seu trabalho em pCblico e organi$ador de eventos pagos. "inistra aulas no 7emplo de .rigith e autor do livro D5icca, a .ruxaria saindo das sombrasE. A %RANDE M6E7 O 5RINC85IO DO ETERNO 4EMININO A %rande "e representa a Energia Qniversal %eradora, o Ttero de 7oda ,riao. #a 5icca, a (eusa se mostra com tr3s faces= a Kirgem )lua crescente*, a "e )lua cheia* e a Kelha G'bia )lua minguante*. A (eusa 7r+plice mostra os mistrios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruao na mulher, e tambm a contraparte feminina presente em todos os homens, to reprimida pela cultura patriarcalU A %rande "e representa a Energia Qniversal %eradora, o Ttero de 7oda ,riao. #a 5icca, a (eusa se mostra com tr3s faces= a Kirgem )lua crescente*, a "e )lua cheia* e a Kelha G'bia )lua minguante*. A (eusa 7r+plice mostra os mistrios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruao na mulher, e tambm a contraparte feminina presente em todos os homens, to reprimida pela cultura patriarcalU A %rande "e a face mais conhecida da (eusa e pela qual Ela mais chamada desde o comeo dos tempos. A (eusa como "e simboli$a aquela que d' a vida, mas tambm pode tir'!la, assim como tudo na #ature$a. Ela se preocupa com seus filhos, ela frtil, sexual, 4usta, segura de si. ,omo as outras faces, a "e tambm foi representada em diversas culturas do mundo e teve muitos nomes, tais como (emter, Vsis, ?reFa. Koc3 pode entrar em contato com a "e sempre que tiver que fa$er qualquer tipo de escolha, pedir b3nos e proteo, agradecer por algo conseguido, pedir conselhos sobre que caminho tomar, ou mesmo quando busca estar em pa$. "uitos acreditam que a adorao a uma (eusa "e tenha sido a primeira forma de religiosidade dos povos antigos, mesmo no per+odo Ialeol+tico. ;' muitas evid3ncias arqueolgicas cerNmicas e pinturas nas cavernas sugerindo algo desse tipo. Qma grande evid3ncia desse culto antigo vem das numerosas est'tuas de mulheres gr'vidas com seios, quadris, coxas e vulvas exagerados. -s arquelogos chamam essas imagens de @K3nusA. 7ais !icca!sucessoecu"#ura!co$ Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio est'tuas foram encontradas na Espanha, ?rana, Alemanha, Wustria, ,hecoslov'quia e 8Cssia e parecem ter pelo menos de$ mil anos. Go ob4etos particularmente interessantes porque mostram que a fertilidade da mulher era vista como sagrada. 7alve$ por isso exista uma relao to grande entre a mulher e a 7erra como um todo, pois os antigos viam como a energia criadora, que dava lu$ uma nova vida, era feminina. Kale salientar aqui, no entanto, que isso 4amais teve o intuito de afirmar que os povos antigos acreditavam Cnica e exclusivamente numa %rande "eX afirmar isso seria ignorar toda a crena polite+sta que guiou os dias de outrora. - Gagrado ?eminino no significava Q" Gagrado ?eminino, mas a sua representao. #a 5icca, o Gagrado ?eminino muitas ve$es chamado como @A (eusa dos (e$ "il #omesA, em funo da variedade de cultos a deusas em toda a histria das civili$aes. Bsto no significa que exista, na verdade, uma s (eusa que tenha tantas faces, mas que todas essas faces se4am divindades distintas. A denominao Cnica @(eusaA no nos leva a um monote+smoX pelo contr'rioU Apenas usamos para denominar essa crena no Gagrado ?eminino como um todo. #a 5icca, a (eusa tr+plice, tendo tr3s faces, que representam as faces da vida das mulheres= don$ela, me e anci. 7ais faces tambm esto relacionadas s fases da Lua= nova e crescente )don$ela*, cheia )me* e minguante )anci*. As primeiras manifestaes de devoo registradas pelo homem remontam pr! histria, s "adonas #egras. Elas representavam o aspecto feminino do poder da nature$a, era a personificao da %rande "e. 5RINC85IO MASCULINO OU DEUS CORN84ERO (a mesma forma que toda lu$ nasce da escurido, o (eus, s+mbolo solar da energia masculina, nasceu da (eusa, sendo seu complemento, tra$endo em si os atributos da coragem, pensamento lgico, fertilidade, saCde e alegria. (a mesma forma que o sol nasce e se pe todos os dias, o (eus nos mostra os mistrios da morte e do renascimento. #a 5icca, o (eus nasce da %rande "e, cresce, se torna adulto, apaixona!se pela (eusa Kirgem, fa$em amorX a (eusa fica gr'vida, o (eus morre no inverno )no fim dele* e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da nature$a e mostra os ciclos da nossa prpria vida. - Gagrado "asculino tambm existe sob muitos nomes, entre eles Ian, -s+ris, (ioniso, ;ermes. 7rata!se da representao masculina da divindade. #as civili$aes antigas dos homens e na #ature$a, os chifres so uma representao do poder e masculinidade. ,hifres sempre foi sinal de algo (ivino. #a .abil6nia, por exemplo, o grau de importNncia dos deuses era identificado pelo nCmero de chifres atribu+dos a ele. Alm disso, os chifres foram incorporados pelos homens ainda na Bdade da Iedra, quando eles perceberam que se vestir como o animal facilitaria a sua aproximao durante a caa. 7emos inicialmente, ento, um (eus da ,aa. "ais tarde, vieram novas atribuies, como a de deuses protetores das florestas, deuses dos animais, deuses da chuva, deuses do vinho, deuses da colheita, entre muitos outros. - (eus ,orn+fero foi transformado no (iabo pelos cristos com o simples e Cnico ob4etivo de acabar com o culto das bruxas na Europa -cidental. #o havia outra ra$o. "uitos antes de o ,ristianismo emigrar dos desertos de Rerusalm, o (eus de ,hifres era tido como o s+mbolo da vida, da sexualidade, do 3xtase e da liberdade. #o entanto, muitas deidades pags foram absorvidas e !icca!sucessoecu"#ura!co$ Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio adaptadas pelo ,ristianismo. A prpria histria de Resus baseada em muitos mitos pagos, de -s+ris a (ioniso. Levando em considerao que tais deuses 4' existiam muito antes do per+odo cristo, podemos ver que no se trata de coincid3ncia. Eram as crenas mesmo da poca. "oiss foi um profeta israelita da .+blia hebraica da tribo de Levi. (e acordo com a tradio 4udaico!crist, "oiss foi o autor dos 1 primeiros livros do antigo testamento. Em muitas ilustraes antigas o prprio profeta "oiss do antigo testamento representado com um par de chifres. #o entanto em v'rias tradues do antigo testamento a palavra chifres foi trocada por raios resplandecentes. Yxodo HP=O0, H2, H1. &uando os humanos caadores comearam a desenvolver uma sociedade agr+cola, mantiveram consigo as antigas deidades do mundo selvagem. - deus com chifres de gamo da floresta foi transformado no deus com chifres de bode dos pastos. Bsso em grande parte pela necessidade de domesticarem animais numa sociedade agr+cola. - deus das florestas tornou!se ento o deus das colheitas. M a face do sagrado masculino que exerce dom+nio sobre as florestas. Ele representa tudo o que livreX o ,aador que representa a renovao, vitalidade, fora e fertilidade. M o (eus da ,aa, to clamado pelos homens desde o per+odo Ialeol+tico. Geus nomes variam de poca e cultura. As >iccas praticam os seus rituais so$inhas )bruxas solit'rias* ou em pequenos grupos de pessoas chamado de coven. Qm coven possui /H membros )na maioria das tradies existentes admite!se /P membros, sendo o dcimo!quarto o mais novo do grupo, respons'vel por preparar os incensos, acender o fogo, colher ervas e outras pequenas tarefas*. - coven dirigido por uma Alta Gacerdotisa eZou um Alto Gacerdote que gerenciam os trabalhos de adorao (eusa, os trabalhos m'gicos e cerim6nias como os sab's e esb's. O CO9EN ,oven o nome dado a um grupo de bruxas)os*, que se unem num lao m'gico, f+sico e emocional, sob o ob4etivo de louvar a (eusa e o (eus, tendo em comum um 4uramento de fidelidade Arte e ao grupo. Qm ,oven tem como filosofia [Ierfeito Amor e Ierfeita ,onfiana[. Bsto quer di$er que dentro do ,oven dever' prevalecer a unio, pois um ,oven , antes de mais nada, uma fam+lia. 7radicionalmente, ele abriga o m'ximo de tre$e pessoas. &uando esse nCmero excede, h' uma diviso, e cria!se ento os ,ls, formados de v'rios grupos originados de um ,oven inicial comum. #um grupo to pequeno, todos tornam!se de vital importNncia, e a falta de qualquer membro facilmente sentida. A OR%ANI:A.6O DO CO9EN -s ,ovens no possuem graus hier'rquicos. Kariando de ,oven para ,oven, pode existir uma estrutura organi$acional, porm todos so vistos como iguais )sacertotes e sacerdotisas dos (euses*. #ormalmente os membros so= ! Alta Gacerdotisa ! a l+der feminina de um ,oven, normalmente de H\ grau. Ela representa a !icca!sucessoecu"#ura!co$ Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio Curso de Iniciao a Wicca 2 Lio (eusa em um ritual. ! Alto Gacerdote ! o l+der masculino de um ,oven, normalmente de H\ grau. Ele representa o (eus em um ritual. ! Anci)o* ! um membro do ,oven, com mais experi3ncia, que mereceu seu H\ grau e que se4a ou tenha sido uma Alta Gacerdotisa ou Alto Gacerdote em seu prprio ,oven. ! 7erceiro %rau ! completa e total dedicao aos (euses e ,omunidade 5icca. ! Gegundo %rau ! completou o seu /\ grau e qualificado para ensinar estudantes do primeiro grau. M o grau do verbo [fa$er[. ! Irimeiro %rau ! aquele que se dedicou a aprender a Arte. Este o grau do verbo [saber[. ! (edicado ! aquele que est' aspirando ao primeiro grau, e 4' passou pelo ritual de deidicao aos deuses e ao caminho da 5icca. ! #efito ! uma pessoa interessada em 5icca, mas que ainda no iniciou seus estudos na Arte. SACERDOTISA E SACERDOTE -s ,ovens devem escolher uma Alta Gacerdotisa e um Alto Gacerdote que se4am democr'ticos e bons, alm de 4ustos e s'bios, porque no importa o que os outros membros do ,oven falem... M a Alta Gacerdotisa quem d' a palavra final, mesmo que se4a essa, contra todos os outros. E se algum no quiser acatar a ordem da Alta Gacerdotisa, ele deve, humildemente, reunir!se com o coven e expressar o seu dese4o de fundar um novo coven. Assim, todos aqueles que quiserem segui!lo devero fa$3!lo e partiro com as b3nos dos que ficarem, para que no ha4a atrito e possam os dois covens, portanto, viver em perfeito amor, confiana e harmonia. 5R;TICA SOLIT;RIA DA WICCA "uitas pessoas preferem praticar a 5icca de forma individual, sem pertencer a nenhum coven. E isto aceito de forma natural, pois no obrigado frequentar nenhum coven para ser uma praticante 5icca. Estudar a 5icca algo que exige teoria e pr'tica. Ge voc3 ficar s na teoria, no estar' se desenvolvendo como bruxa)o*. Estar' apenas desenvolvendo seu lado como estudiosa)o*. Qma >icca estuda e pratica. A 5icca lida com a magia natural. Acreditamos que tudo na #ature$a sagrado, por isso no temos intermedi'rios entre ns e os deusesX ns somos os respons'veis pela conexo com aquilo que acreditamos ser sagrado.
ORA.6O DI;RIA %rande "e, &ue eu tenha ho4e e a cada dia a fora dos cus, a lu$ do Gol, o resplendor do fogo, o brilho da Lua, a preste$a do vento, a profundidade do mar, a estabilidade da terra e a firme$a da rocha. "uito obrigado Abenoada se4a. !icca!sucessoecu"#ura!co$