Apostila Banrisul Interpretacao de Texto Maria Tereza
Apostila Banrisul Interpretacao de Texto Maria Tereza
Apostila Banrisul Interpretacao de Texto Maria Tereza
Interpretao de Texto
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Edital:
Leitura, compreenso e Interpretao de Texto Compreenso global do texto.
Estruturao do texto: recursos de coeso. Significao contextual de palavras e
expresses. Informaes literais e inferncias possveis
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Aula 1
Procedimentos
Observao de
1. Fonte bibliogrfica e gnero textual
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Observao do
2. Autor
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3. Anlise do ttulo
4. Identificao do tpico frasal.
5. Identificao de termos de aparecimento frequente (campo semntico/lexical).
Cultura de segurana
Nas ltimas dcadas, o pas colecionou sucessos e reveses com o seu trnsito. Dentre os
aspectos positivos, podem-se apontar o Cdigo de Trnsito Brasileiro, moderno e austero, a
municipalizao do trnsito, a melhoria da segurana dos veculos, com cintos de segurana
(obrigatrios), air bags e freios ABS (opcionais), computador de bordo e uma nova engenharia
do veculo que o torna mais seguro. Ainda, algumas rodovias, principalmente as concessionadas,
oferecem um padro de segurana e assistncia ao usurio comparvel s vias americanas e
europeias, embora com um custo elevado.
Por outro lado, outros fatores ainda deixam muito a desejar: os rgos gestores carecem de
estrutura adequada e de tcnicos especializados, faltam polticas de segurana, a fiscalizao
insuficiente, alteraes no Cdigo o tornam mais brando, a formao de condutores tem
grandes deficincias etc. Tambm visvel o crescimento extraordinrio no nmero de veculos,
que fazem uso de espaos virios que no acompanham minimamente aquele crescimento. As
ruas, estradas e rodovias so quase as mesmas de 20 ou 30 anos atrs.
Apesar de tudo, o Estado incentiva efusivamente a aquisio de novos veculos, atravs
de renncia fiscal e prazos de financiamento a perder de vista. O final de 2009, para muitas
cidades e regies, trouxe tambm a constatao de um crescimento no nmero e na gravidade
dos acidentes de trnsito, lamentavelmente. Os dados sobre os acidentes so ainda muito
pouco confiveis, em nvel municipal, estadual e federal, o que torna muito difcil combater um
inimigo que no se conhece com clareza.
Um grande especialista em segurana no trnsito, J. Pedro Correa, que implantou e
gerencia no pas o maior e mais importante prmio de segurana no trnsito, aponta que o
Brasil no possui uma cultura de segurana. Esse conceito vai alm do trnsito; basta ver o
comportamento do brasileiro com as questes ligadas a energia eltrica, construo civil,
indstria, manuteno dos veculos etc. Sobram aes inseguras a todo o momento. Outro
exemplo clssico o dos passageiros de uma aeronave. Quem se preocupa em ler o carto
disponvel no assento, sobre como proceder no caso de pane? Quem se dispe a assistir com
interesse explanao da comissria de bordo sobre os procedimentos de segurana a bordo?
Pude presenciar, em pases europeus, vrios exemplos de comportamento seguro que
mostram essa cultura de segurana. Certa vez, em Montet, na Sua, vi um grupo de crianas
correndo pela calada ao sair da escola. Parei e fiquei observando e registrei em minha cmera.
Correram at chegar ao cruzamento e pararam. Do meio deles, saiu um garoto, o guia, que se
colocou no centro da via a ser transposta e, com o brao estendido, segurava uma placa de
pare para deter o trnsito enquanto o grupo atravessava. Isso foi feito com muita conscincia e
calma. Aps a travessia, como qualquer criana, voltaram a correr e brincar.
H que se citar um caso raro no Brasil. Na capital federal possvel atravessar pela faixa de
pedestres com muita segurana. Isso foi conseguido atravs de um grande movimento, do qual
participou toda a sociedade brasiliense, que exigiu a reduo da acidentalidade viria. Foi uma
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semente plantada na dcada de 1990 para que nascesse uma cultura de segurana. A plantinha
nasceu, mas ficou raqutica pela falta de rega. O Brasil urge em desenvolver e em implantar
com seriedade uma verdadeira cultura de segurana, e toda a sociedade responsvel por isso.
(FISCAL TRIBUTRIO 2012 / Archimedes Azevedo Raia Jr. Extrado de http://www.transitobrasil.org/artigos/
doutrina/cultura-de-seguranca. Texto revisado e adaptado para esta prova.)
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Apenas a I e a II.
Apenas a I e a III.
Apenas a I, a II e a III.
Apenas a II, a III e a IV.
A I, a II, a III e a IV.
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Estratgias Lingusticas
1. PALAVRAS DESCONHECIDAS = PARFRASES e CAMPO SEMNTICO
4. Considerando o contexto em que se encontram, os vocbulos austero (Dentre os aspectos
positivos, podem-se apontar o Cdigo de Trnsito Brasileiro, moderno e austero, a
municipalizao do trnsito...) e efusivamente (Apesar de tudo, o Estado incentiva efusivamente
a aquisio de novos veculos, atravs de renncia fiscal) s NO poderiam ser substitudos,
respectivamente, por
a)
b)
c)
d)
e)
rgido e veementemente.
severo e energicamente.
antiquado e cordialmente.
rigoroso e entusiasticamente.
exigente e vigorosamente.
Estratgias Lingusticas
2. OBSERVAO DE PALAVRAS DE CUNHO CATEGRICO NAS ALTERNATIVAS:
Advrbios;
Artigos;
Expresses restritivas, de nfase e de certeza.
Advrbios
O bom senso vale tambm ao entrar em contato com outras culturas. Ler o mximo possvel
sobre as diferenas e conhecer os costumes das naes primordial. preciso saber o porqu
de as pessoas agirem de certa forma para compreender que alguns hbitos no so falta de
educao, mas, sim, divergncia cultural. Mas Fabio adverte: No somos obrigados a fazer as
mesmas coisas que os estrangeiros, porm, devemos respeitar suas atitudes por mais estranhas
que elas nos paream.
unnime que a etiqueta contempornea bem mais simples. Os detalhes que o Rei-Sol
se preocupou em passar para a Corte por meio de pequenos bilhetes no caram em desuso,
apenas sofreram adaptaes e se tornaram mais flexveis para acompanhar a modernidade.
Segundo Fabio, o princpio bsico da atualidade ser educado com todos e se aprimorar como
ser humano.
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Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
I, II e III.
Artigos
6. Um dos autores mais conhecidos dessa rea o mdico hindu Deepak Chopra.
Pelas informaes contidas nessa frase, pode-se afirmar que
a)
b)
c)
d)
e)
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Expresses restritivas
A Gerao Z
At pouco tempo atrs, livros e filmes ainda falavam da Gerao X, aquela que substituiu os
yuppies dos anos 80. Esta turma preferia o bermudo e a camisa de flanela gravata colorida
e ao relgio Rolex, cones de seus antecessores. Isso foi no incio dos anos 90. Recentemente,
o mercado publicitrio saudou a maioridade da Gerao Y, formada pelos jovens nascidos
do meio para o fim da dcada de 70, que assistiram revoluo tecnolgica. Ao contrrio de
seus antecessores slackers algo como largades, em ingls , os adolescentes da metade
dos anos 90 eram consumistas. Mas no de roupas, e sim de traquitanas eletrnicas. Agora,
comea-se a falar na Gerao Z, que engloba os nascidos em meados da dcada de 80.
A grande nuance dessa gerao zapear. Da o Z. Em comum, essa juventude muda de
um canal para outro na televiso. Vai da internet para o telefone, do telefone para o vdeo e
retorna novamente internet. Tambm troca de uma viso de mundo para outra, na vida.
Garotas e garotos da Gerao Z, em sua maioria, nunca conceberam o planeta sem
computador, chats, telefone celular. Por isso, so menos deslumbrados que os da Gerao
Y com chips e joysticks. Sua maneira de pensar foi influenciada desde o bero pelo mundo
complexo e veloz que a tecnologia engendrou. Diferentemente de seus pais, sentem-se
vontade quando ligam ao mesmo tempo a televiso, o rdio, o telefone, msica e internet.
Outra caracterstica essencial dessa gerao o conceito de mundo que possui, desapegado
das fronteiras geogrficas. Para eles, a globalizao no foi um valor adquirido no meio da vida
a um custo elevado. Aprenderam a conviver com ela j na infncia. Como informao no lhes
falta, esto um passo frente dos mais velhos, concentrados em adaptar-se aos novos tempos.
Enquanto os demais buscam adquirir informao, o desafio que se apresenta Gerao Z
de outra natureza. Ela precisa aprender a selecionar e separar o joio do trigo. E esse desafio no
se resolve com um micro veloz. A arma chama-se maturidade. nisso, dizem os especialistas,
que os jovens precisam trabalhar. Como sempre.
7. Assinale a alternativa cuja afirmao no pode ser inferida a partir do texto.
a) Os adolescentes da gerao Y diferem de seus antecessores por serem consumidores de
equipamentos eletrnicos.
b) A juventude Z , de certa forma, instvel em suas concepes de mundo.
c) Os jovens da gerao X vestiam-se de uma forma mais casual e despojada que seus
antecessores, os Yuppies.
d) A gerao Z no tem nenhuma dificuldade em lidar com o volume de informaes que lhes
apresentado, ao contrrio, sabem analisar o que realmente relevante.
e) A gerao Z j nasceu num mundo globalizado e desapegado de fronteiras, portanto, no
precisou empreender esforos para aprender a ver o mundo dessa forma.
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As Questes Propostas
Compreenso do texto: resposta correta = parfrase textual.
e
Inferncia: entrelinhas.
INFERNCIA = ideias implcitas, sugeridas, que podem ser depreendidas a partir da leitura do
texto.
Enunciados = Infere-se, Deduz-se, Depreende-se, etc.
8. De acordo com o texto, pode-se fazer a seguinte inferncia acerca dos acidentes nucleares:
a)
b)
c)
d)
e)
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Sinnimos X Antnimos
Sinnimos: palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
A bruxa prendeu os irmos.
A feiticeira prendeu os irmos.
Porm os sinnimos podem ser
perfeitos: significado absolutamente igual, o que no muito frequente.
Ex.: morte = falecimento / idoso = ancio
imperfeitos: o significado das palavras apenas semelhante.
Ex.: belo~formoso/ adorar~amar / fobia~receio
O uso deste site permite que tenhamos um canal de comunicao de nossos funcionrios,
clientes, fornecedores e de um monte de malucos oferecendo produtos e solues mirabolantes
considera o diretor de uma empresa de TI em Porto Alegre.
10. Considerando o significado da palavra mirabolantes, qual das alternativas a seguir no
apresenta um vocbulo que poderia substitu-la, sem alterar o significado expresso no texto?
a)
b)
c)
d)
e)
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Espalhafatoso.
Surpreendente.
Espantoso.
Assombroso.
Estrondeante.
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Tipologia Textual
Narrao: modalidade na qual se contam um ou mais fatos fictcio ou no que ocorreram em
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. H uma relao de anterioridade
e posterioridade. O tempo verbal predominante o passado.
Descrio: a modalidade na qual se apontam as caractersticas que compem determinado
objeto, pessoa, ambiente ou paisagem. Usam-se adjetivos para tal.
Argumentao: modalidade na qual se expem ideias e opinies gerais, seguidas da
apresentao de argumentos que as defendam e comprovem.
Exposio: apresenta informaes sobre assuntos, expe ideias, explica e avalia e reflete No
faz defesa de uma ideia, pois tal procedimento caracterstico do texto dissertativo. O texto
expositivo apenas revela ideias sobre um determinado assunto. Por meio da mescla entre texto
expositivo e narrativo, obtm-se o que conhecemos por relato.
Injuno: indica como realizar uma ao. Tambm utilizado para predizer acontecimentos
e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos so, na sua maioria,
empregados no modo imperativo.
Gneros Textuais
EDITORIAL: texto opinativo/argumentativo, no assinado, no qual o autor (ou autores) no
expressa a sua opinio, mas revela o ponto de vista da instituio. Geralmente, aborda assuntos
bastante atuais. Busca traduzir a opinio pblica acerca de determinado tema, dirigindo-se
(explcita ou implicitamente) s autoridades, a fim de cobrar-lhes solues.
ARTIGOS: So textos autorais assinados , cuja opinio da inteira responsabilidade de quem
o escreveu. Seu objetivo o de persuadir o leitor.
NOTCIAS: so autorais, apesar de nem sempre serem assinadas. Seu objetivo to somente o
de informar, no o de convencer.
CRNICA: fotografia do cotidiano, realizada por olhos particulares. Geralmente, o cronista
apropria-se de um fato atual do cotidiano, para, posteriormente, tecer crticas ao status quo,
baseadas quase exclusivamente em seu ponto de vista. A linguagem desse tipo de texto
predominantemente coloquial.
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Notcia
Obra-prima de Leonardo da Vinci e uma das mais admiradas telas jamais pintadas, devido,
em parte, ao sorriso enigmtico da moa retratada, a Mona Lisa est se deteriorando. O
grito de alarme foi dado pelo Museu do Louvre, em Paris, que anunciou que o quadro passar
por uma detalhada avaliao tcnica com o objetivo de determinar o porqu do estrago. O
fino suporte de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformao desde que
especialistas em conservao examinaram a pintura pela ltima vez, diz o Museu do Louvre
numa declarao por escrito.
Fonte: http://www.italiaoggi.com.br (acessado em 13/11/07).
11. A um conjunto de regularidades relativamente estveis no que diz respeito funo social,
produo, circulao e consumo de um texto, bem como aos seus aspectos composicionais e
lingusticos, d-se o nome de gnero textual. por razes assim que um leitor proficiente no
confunde uma receita de bolo com uma carta, uma passagem de nibus com uma nota fiscal,
por exemplo. Considerando para o texto esses mesmos aspectos, possvel afirmar que ele
pertence ao gnero
a)
b)
c)
d)
e)
relatrio.
editorial.
resenha.
artigo.
notcia.
Gabarito:1. D2. C3. E4. C5. B6. D7. D8. D9. B10. E11. E.
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Aula 2
Polissemia
Polissemia significa (poli = muitos; semia = significado) muitos sentidos, contudo, assim que
se insere no contexto, a palavra perde seu carter polissmico e assume significado especfico,
isto , significado contextual.
Os vrios significados de uma palavra, em geral, tm um trao em comum. A cada um deles
d-se o nome de acepo.
A cabea une-se ao tronco pelo pescoo.
Ele o cabea da rebelio.
Sabrina tem boa cabea.
Exemplificando
1. Para criticar a possvel aprovao de um novo imposto pelos deputados, o cartunista adotou
como estratgias
a)
b)
c)
d)
e)
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Denotao X Conotao
Denotao a significao objetiva da palavra valor referencial; a palavra em estado de
dicionrio
Conotao a significao subjetiva da palavra; ocorre quando a palavra evoca outras
realidades devido s associaes que ela provoca.
DENOTAO
CONOTAO
linguagem comum
Recursos de Coeso
Elementos referenciais: estabelecem uma relao de sentido no texto, formando um elo
coesivo entre o que est dentro do texto e fora dele tambm.
retomada feita para trs d-se o nome de anfora e a referncia feita para a frente recebe o
nome de catfora.
Observe:
1- Zambeli mora com a tia. Ele faz faculdade de Psicologia.
Ele retomada de Zambeli = anfora.
2- Carlinhos ganhou um cachorro. O cachorro chama-se Lulu.
Um cachorro, informao para a frente = o cachorro = catfora
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Mecanismos
1. Repetio
3. A sequncia em negrito (globalizao do olho da rua. a globalizao do bico. a globalizao
do dane-se.) caracteriza a globalizao a partir da desestruturao do mundo do trabalho. Do
ponto de vista dos recursos da linguagem correto afirmar que, no contexto, ocorre uma
a)
b)
c)
d)
e)
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ESSE = assunto antecedente (A seca presena marcante no Sul. Esse fenmeno atribudo a
La Nia.) OU prximo do ouvinte.
ESTE = assunto posterior (O problema este: no h possibilidade de reposio das peas.) OU
prximo do falante.
ESTE = antecedente mais prximo / AQUELE = antecedente mais distante
Jogaram Inter e Grmio: este perdeu; aquele ganhou.
O seno do livro
Comeo a arrepender-me deste livro. No que ele me canse; eu no tenho que fazer; e,
realmente, expedir alguns magros captulos para esse mundo sempre tarefa que distrai um
pouco da eternidade.
6. O emprego dos pronomes ESTE e ESSE, no incio do texto,
a) tem a finalidade de distinguir entre o que j se mencionou (mundo) e o que se vai
mencionar (livro).
b) marca a oposio entre o concreto (mundo real) e o abstrato (mundo da fico).
c) faz uma distino decorrente da diferena entre a posio do narrador e a do leitor.
d) consequncia da oposio entre passado (livro) e presente (mundo).
e) indiferente; assim como hoje, esses pronomes no tm valor distintivo.
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I apenas
II apenas
I e II apenas
II e III apenas
I, II e III.
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Exercitando
Como no pensei nisso antes?
Para ser um inventor, basta enxergar os problemas como
matria-prima para a criatividade e apostar nas prprias ideias.
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No meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho. O
poeta Carlos Drummond de Andrade criou um dos textos mais famosos da literatura
brasileira ao buscar inspirao num obstculo. De forma parecida, muita gente,
famosa ou annima, no decorrer da histria, tem convertido suas dificuldades em
criaes.
No difcil perceber que, na origem de todos os objetos criados pelo homem,
havia um problema. Foi de tanto machucar os ps ao caminhar descalo que algum
remoto ancestral inventou o calado, por exemplo. Cansado de beber gua usando as
prprias mos, algum concebeu o copo. E por a vai.
Diante de uma pedra no caminho, pode-se lament-la ou tentar remov-la. A
primeira opo a mais fcil, mas no leva a nada. A segunda nos permite no s dar
um fim ao empecilho, mas tambm deixar uma contribuio para a humanidade. Foi
esse rumo que o motorista de caminho aposentado Jos Roberto Rodrigues, de 55
anos, escolheu.
H 15 anos, em um acampamento, Jos viu um botijo de gs ir pelos ares.
Impressionado com o acidente, ps na cabea que poderia fazer algo para evit-lo.
Anos depois, teve a ideia: se acondicionasse o botijo dentro de uma estrutura
fechada e a conectasse com a rea externa da casa, o problema estaria resolvido.
Afinal, a exploso s acontece se h acmulo de gs dentro da cozinha. Estava
concebida a cpsula antiexploso.
Para construir a engenhoca, ele pegou um balde grande de plstico, desses
usados como lixeira, e fez dois furos: um para a mangueira do botijo e outro para
permitir a conexo com o exterior da casa. Se o gs vazar, sai para o ambiente externo.
Fiz tudo sozinho, orgulha-se Jos.
Tempos depois, inspirado pelas filhas, que volta e meia deixavam a comida
queimar, aperfeioou o invento. Adicionou-lhe um dispositivo capaz de controlar o
tempo pelo qual o fogo permanece aceso. Para isso, comprou um timer, aparelho
encontrado em lojas de material eltrico, e o acoplou vlvula do botijo. Funciona
como um relgio de corda: em quinze minutos, quando completa a volta, o
equipamento trava a sada de gs. Se o cozimento for demorado, s reprogramar o
dispositivo.(...)
A histria de Jos mostra que no preciso ps-doutorado para transformar
problemas do dia a dia em soluo. O necessrio ter autoconfiana, persistncia,
motivao e capacidade de pensar por si prprio, como enumera a psicloga Eunice
Alencar, da Universidade Catlica de Braslia. Todos temos essas caractersticas. O
que precisamos saber cultiv-las para despertar nossa capacidade de criao, diz
Eunice.(...)
A satisfao de ver a prpria inveno ser usada por vrias pessoas algo que
Beatriz Zorovich, de 78 anos, conhece h muitas dcadas. Um belo dia, quando estava
na cozinha, ela percebeu que, se a bacia que usava para lavar o arroz tivesse furinhos,
ficaria fcil escorrer os gros. Com a ajuda do marido, o engenheiro Slon Zorovich,
construiu um prottipo em uma espcie de papel alumnio grosso.(...) Deu certo:
lanado na Feira de Utilidades Domsticas de 1962, o escorredor de arroz ganhou as
cozinhas de todo o Pas. Beatriz no sabe calcular exatamente quanto ganhou com o
produto. Mas lembra que os lucros equivaliam ao seu salrio de dentista. A patente
expirou em 1978.(...)
COSTA, Rachel. Sorria 13. abr./mai. 2010.
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Fico apavorado no banco enquanto ele faz curvas e curvas, uma nica mo no volante.
Muita gente no consegue desligar mesmo quando se explica ser impossvel falar. D um
nervoso!
A maioria dos chefes sente-se no direito de ligar para o subordinado a qualquer hora. Noites,
fins de semana, tudo submergiu numa contnua atividade profissional. No relacionamento
pessoal ocorre o mesmo.
Onde voc est? Estou ouvindo uma farra a atrs.
Vendo televiso! um comercial de cerveja!
Um amigo se recusa a ter celular.
Fico mais livre.
s vezes um colega de trabalho reclama:
Precisava falar com voc, mas no te achei.
No era para achar mesmo.
H quem desfrute o melhor. Conheo uma representante de vendas que trabalha na
praia durante o vero. Enquanto torra ao sol, compra, vende, negocia. Mas, s vezes, quando
est para fechar o negcio mais importante do ms, o aparelho fica fora de rea. Ela quase
enlouquece!
Pois . O celular costuma ficar fora de rea nos momentos mais terrveis. Parece de
propsito! Como em um recente acidente automobilstico que me aconteceu. Eu estava bem,
mas precisava falar com a seguradora. O carro em uma rua movimentada. E o celular mudo!
Quase pirei! E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior, no meio da briga, dando a
impresso de que desliguei na cara?
Na minha infncia, no tinha nem telefone em casa. Agora no suporto a ideia de passar
um dia desconectado. incrvel como o mundo moderno cria necessidades. Viver conectado
virou vcio. Talvez o dia a dia fosse mais calmo sem celular. Mas vou correndo comprar um
novo!
CARRASCO, Walcyr. A vida sem celular. Veja So Paulo, So Paulo, n.2107, 08 abr. 2009.
Disponvel em: <http://vejasp.abril.com.br/revista/ edicao-2107/avida-sem-celular>
Acesso: 26 dez. 2011. Adaptado.
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4. Os exemplos de uso dos celulares, tanto pelos chefes quanto no relacionamento pessoal,
indicam que, para o autor, tais aparelhos favorecem relaes de
a)
b)
c)
d)
e)
controle
desconfiana
explorao
hipocrisia
proximidade
motorista de txi
prprio narrador
trabalhador subordinado
representante de vendas
famlia tradicional
6. Ao longo do texto, o cronista reflete sobre aspectos diversos relativos insero do celular
no cotidiano. Pela leitura global do texto, sintetiza-se o conjunto da reflexo do cronista da
seguinte maneira:
a)
b)
c)
d)
e)
7. E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior, no meio da briga, dando a impresso de
que desliguei na cara?
O vocbulo que poderia substituir o termo destacado e expressar o mesmo sentido bsico
a)
b)
c)
d)
e)
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disfaradamente
abruptamente
secretamente
paulatinamente
demoradamente
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Nova Repblica: termo usado poca em que a crnica foi escrita (1986) para designar o Brasil no perodo aps o
fim do regime militar.
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A cultura da fila
uma cena comum em aeroporto; j antes da chamada para o embarque, s vezes muito
antes, passageiros comeam a formar uma fila. O que no deixa de ser estranho; afinal, os
lugares j esto previamente marcados, no h necessidade de pressa. Nem mesmo a disputa
pelo lugar no compartimento de bagagens serve como explicao, pois muitos dos que esto
na fila no tm qualquer bagagem de mo. Uma razo para esse comportamento poderia ser
a natural ansiedade desencadeada pela viagem em si. Mas, ao menos no caso do Brasil, h um
outro, e curioso motivo. que gostamos de fazer fila. Algo surpreendente, num pas sempre
caracterizado pelo pouco apreo ordem e disciplina; a regra parece ser chegar primeiro a
qualquer custo, combinando esperteza e o poder dos cotovelos.
Contudo, a fila no s uma maneira de organizar uma determinada demanda, seja por
ingressos, seja pelo acesso a um determinado lugar. A fila um estilo de vida, e isso fica muito
visvel nos fins de semana, nas casas de diverso. Passem pela Goethe num sbado noite
e vocs constataro isso. A fila representa uma forma de convvio. Normalmente as pessoas
deveriam estar todas voltadas numa mesma direo, o cara de trs olhando a nuca do cara da
frente. Mas no assim.
Na fila formam-se, por assim dizer, ndulos de convivncia; pessoas, especialmente
os jovens, que, sem se afastar de seus lugares, ou afastando-se muito pouco, conseguem
conversar, e conversar animadamente. E certamente no fazem isso para matar o tempo,
enquanto aguardam a hora de entrar; no, a conversa na fila um objetivo em si, e podemos
apostar que para alguns, pelo menos, um objetivo mais interessante que entrar no lugar diante
do qual est formada a fila. [...]
30
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11. O trecho: que gostamos de fazer fila. Algo surpreendente, num pas sempre caracterizado
pelo pouco apreo ordem e disciplina revela, em relao ao povo brasileiro, uma
a)
b)
c)
d)
e)
contradio
esperteza
virtude
versatilidade
sutileza
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lentido e fugacidade
vagareza e permanncia
indiferena e celeridade
rapidez e solidariedade
pessoalidade e velocidade
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I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
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Eu tinha dois anos de idade quando meus pais compraram um pequeno stio: cinco
alqueires de terra coberta de mato a oito quilmetros da nossa cidade, Santo Anastcio, no
oeste paulista. Sob a orientao do meu av paterno, que tinha sido fazendeiro, profissionais
reformaram a cerca de aroeira, ergueram um curral, um galpo para as ferramentas e uma casa
de tbuas, furaram um poo e formaram trs pastos um de pangola para os cavalos, o Cassino
e a Rebeca, e dois de braquiria para uma dzia de cabeas de gado tucura.
Com a ajuda da minha me e das minhas avs, meu pai cultivou um pomar em que
metade das rvores eram ps de limo-taiti, sua fruta predileta e uma horta. Atrs da casa,
fez uma roa de milho e plantou melancias. Mais tarde, mandou construir uma casa de tijolos
sem forro, mas com lareira e um fogo a lenha.
Duas mangueiras enormes, que, segundo meu av, deviam ter mais de 60 anos,
sombreavam o ptio dos fundos. No muito longe, a cachoeira. Passando o rio, o ermito. Em
dias de chuva forte, a Ponte Alta ameaava desabar. amos para l nos finais de semana e nas
frias. s quartas ou quintas, meu av levava sal para o gado, e eu ia com ele.
Meu sonho era me tornar adulto, casar, ter filhos e morar ali at morrer. Minha me, que
assim como meu pai era dentista, me aconselhava a parar de pensar besteira e continuar
estudando, mas eu ouvia as histrias de peo que meu av contava e achava inferior a vida na
cidade. Na adolescncia, decidi que era poeta, e todas as coisas do mundo, ao mesmo tempo
em que ganhavam cores mais intensas e reveladoras, foram rebaixadas a um segundo plano.
No ano em que vim morar em So Paulo, meus pais estavam precisando de dinheiro e
venderam o stio. Minha me perguntou se aquilo me incomodava. Eu disse que no o que
mais eu poderia dizer? Meu av morreu dois anos depois, e, ruminando sua morte, escrevi
meus primeiros poemas com alguma marca prpria. De l para c, publiquei nove livros, (...)
Em geral, durmo antes das dez e levanto s seis. Gosto dessa rotina, me ajuda a escrever
melhor; e, se assim, no tenho o direito de me queixar. Mas, a verdade que, s vezes, me canso
de tudo. Da cidade, das pessoas e de mim. Nesses momentos, me lembro do stio reconstruo na
cabea cada um dos seus detalhes, me comovo e, no fim, prometo a mim mesmo no esquecer o
que vivi e o que sonhei naquele lugar. Venho cumprindo essa promessa.
CORSALETTI, Fbio. Globo Rural. So Paulo: Ed. Globo. n. 296. jun. 2010, p. 122. Adaptado.
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16. De acordo com o texto, a importncia que o stio tinha para o menino revela-se no trecho
a) Eu tinha dois anos de idade quando meus pais compraram um pequeno stio: cinco
alqueires de terra coberta de mato a oito quilmetros da nossa cidade, Santo Anastcio,
no oeste paulista.
b) Sob a orientao do meu av paterno, que tinha sido fazendeiro, profissionais
reformaram a cerca de aroeira, ergueram um curral, um galpo para as ferramentas e uma
casa de tbuas,
c) Com a ajuda da minha me e das minhas avs, meu pai cultivou um pomar em que
metade das rvores eram ps de limo-taiti, sua fruta predileta e uma horta.
d) Duas mangueiras enormes, que, segundo meu av, deviam ter mais de 60 anos,
sombreavam o ptio dos fundos.
e) amos para l nos finais de semana e nas frias. s quartas ou quintas, meu av levava sal
para o gado, e eu ia com ele. Meu sonho era me tornar adulto, casar, ter filhos e morar ali
at morrer.
17. Pangola e braquiria so
a)
b)
c)
d)
e)
rvores frondosas.
plantas com folhas grossas.
tipos de capim.
espcies de orqudeas.
flores do campo.
18. De acordo com o texto, a pergunta do autor no trecho Eu disse que no o que mais eu
poderia dizer? significa que ele
a)
b)
c)
d)
e)
19. Em Meu av morreu dois anos depois, e, ruminando sua morte, escrevi meus primeiros poemas
com alguma marca prpria., a expresso em negrito pode ser substituda adequadamente por
a)
b)
c)
d)
e)
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21. No texto, o autor se utiliza, em alguns momentos, do processo de descrio para o que deseja
apresentar. Um exemplo de descrio no texto
a) Eu tinha dois anos de idade quando meus pais compraram um pequeno stio:
b) Mais tarde, mandou construir uma casa de tijolos sem forro, mas com lareira e um
fogo a lenha.
c) Duas mangueiras enormes, que, segundo meu av, deviam ter mais de 60 anos,
sombreavam o ptio dos fundos.
d) amos para l nos finais de semana e nas frias.
e) Na adolescncia, decidi que era poeta, e todas as coisas do mundo, ao mesmo tempo em
que ganhavam cores mais intensas e reveladoras, foram rebaixadas a um segundo plano.
Inferno e paraso
Por certo, existe o Carnaval. Mas a ideia de que o Brasil uma espcie de paraso onde
pouco se trabalha corresponde, em boa medida, a um preconceito, quando se tomam em
comparao os padres vigentes nas sociedades europeias, por exemplo.
J se a mtrica for a realidade de pases asiticos, no h razo para tomar como
especialmente infelizes as declaraes do empresrio taiwans Terry Gou, presidente da
Foxconn, a respeito da operosidade dos brasileiros. O Brasil pas em que a empresa de
componentes eletrnicos planeja investir uma soma bilionria para fabricar telefones e tablets
, tem grande potencial, disse Terry Gou numa entrevista TV taiwanesa. Mas os brasileiros
no trabalham tanto, pois esto num paraso, acrescentou o investidor.
A frase, relatada pelo correspondente da Folha em Pequim, Fabiano Maisonnave, inserese entre outras ressalvas feitas pelo empresrio quanto possibilidade de o Brasil tornar-se
fornecedor internacional de componentes eletrnicos.
Quaisquer que sejam os seus julgamentos sobre o Brasil, as declaraes do empresrio
embutem um paradoxo tpico da era globalizada. Refletem o clssico modelo da tica do
trabalho antes associada aos pases anglo-saxnicos, agora proeminente nas economias do
Oriente. Ocorre que, na sociedade de consumo contempornea, a esse modelo veio sobreporse outro o da tica empresarial.
Nem sempre os modelos coincidem. Haja vista as frequentes denncias a respeito de
superexplorao de mo de obra nas economias asiticas, que j se voltaram, por exemplo,
contra empresas de artigos esportivos e agora ganham projeo no mundo da informtica. A
tal ponto que a Apple, preocupada com o impacto moral negativo em sua imagem, instituiu um
sistema de inspees de fornecedores para precaver-se de acusaes dessa ordem. A prpria
Foxconn, de Terry Gou, foi objeto de severas reportagens e denncias a respeito.
de perguntar em que medida a globalizao dos mercados e dos prprios hbitos
culturais permitir, no futuro, a coexistncia entre regimes infernais e paradisacos nas
relaes de trabalho. Sob crescente presso pblica, possvel que noes como a de Terry
Gou venham, aos poucos, parecer bem menos modernas do que os produtos que fabrica.
(Folha de S.Paulo. Editoriais. A2 opinio. Domingo, 26 de fevereiro de 2012. p. 2)
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22. O editorialista
a) confronta a Foxconn com a Apple, com o objetivo de defender a segunda como modelo
que garante, em escala global, todos os direitos do trabalhador em empresa de
eletrnicos.
b) admite desconhecer os verdadeiros motivos de o taiwans Terry Gou ter declarado que o
Brasil um pas paradisaco.
c) apresenta as razes que o fazem defender a competncia do Brasil em tornar-se
fornecedor internacional de componentes eletrnicos.
d) interpreta a fala de Terry Gou como expresso do especfico momento histrico em que o
intercmbio econmico e cultural entre pases uma realidade.
e) analisa as implicaes econmicas da falta de coerncia dos empresrios internacionais
ao avaliarem a capacidade produtiva de um pas que deseja ingressar no mercado
globalizado.
23. No primeiro pargrafo, quando o autor
a) vale-se da expresso Por certo, est tornando patente que a frase constitui uma resposta
ao empresrio taiwans, que supostamente ps em dvida essa expresso cultural
brasileira, o carnaval.
b) emprega a expresso uma espcie de, est antecipando o detalhamento que far do grupo
a que pertence o Brasil em funo de seus hbitos culturais.
c) refere-se ao Carnaval, est apresentando um fato que poderia, em parte, ser tomado
como justificativa para a ideia de que o Brasil uma espcie de paraso onde pouco se
trabalha.
d) menciona um preconceito, est expressando seu entendimento de que a ideia de
que o Brasil uma espcie de paraso onde pouco se trabalha um prejulgamento
absolutamente inaceitvel.
e) cita os padres vigentes nas sociedades europeias, est remetendo a uma base de
comparao que considera sinnimo de excelncia.
24. O editorial abona o seguinte comentrio:
a) Se o parmetro de avaliao do Brasil por Terry Gou for a realidade de pases asiticos, o
peso de seus comentrios sobre o trabalho nesse pas est por si s minimizado.
b) Considerado o ramo de componentes eletrnicos, os pases asiticos so
reconhecidamente insuperveis no que se refere a sua capacidade de trabalho e
excelncia dos seus produtos.
c) Apesar do grande potencial que o Brasil tem de ser um lder mundial na fabricao
de eletrnicos, o atual contexto da globalizao no lhe favorvel, dado o especial
desenvolvimento dos pases do Oriente.
d) So muitas, e as mais variadas, as opinies que empresrios estrangeiros tm a respeito
dos brasileiros no trabalho, mas todas coincidem no que se refere pouca produtividade
do Brasil quando comparado aos outros pases.
e) A relevncia da economia dos pases orientais se deve a seu apego ao modelo clssico
de produo e distribuio de produtos, ainda que com adaptaes realidade
contempornea.
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26. De acordo com o texto, a pergunta feita no subttulo Afinal, existe sorte e azar? respondida
da seguinte maneira:
a)
b)
c)
d)
e)
27. No trecho Os romanos criaram o verbo sors, do qual deriva a sorte de todos ns que falamos
portugus, sorte designa
a)
b)
c)
d)
e)
uma ideia
uma palavra
um conceito
o contrrio de azar
o adjetivo do verbo sortear
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28. A frase em que o uso das palavras acentua a oposio de ideias que o autor quer marcar
a) Em 2050, o homem j vai ter chegado a Marte
b) Na opinio dos brasileiros, este o futuro que nos aguarda
c) Esse preconceito no exclusividade dos brasileiros
d) Muitos grupos no gostam desse tipo de inovao
e) Romper a barreira entre o artificial e o natural, a tecnologia e o corpo
29. O trecho Em ambos os casos se refere a
a)
b)
c)
d)
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1.
O tempo, como o dinheiro, um recurso escasso. Isso poderia sugerir que ele se
presta, portanto, aplicao do clculo econmico visando o seu melhor proveito. O uso
racional do tempo seria aquele que maximiza a utilidade de cada hora do dia. Diante de
cada opo de utilizao do tempo, a pessoa delibera e escolhe exatamente aquela que
5. lhe proporciona a melhor relao entre custos e benefcios.
Ocorre que a aplicao do clculo econmico s decises sobre o uso do tempo
neutra em relao aos fins, mas exigente no tocante aos meios. Ela cobra uma ateno
alerta e um exerccio constante de avaliao racional do valor do tempo gasto. O problema
que isso tende a minar uma certa disposio entrega e ao abandono, os
10. quais so essenciais nas atividades que envolvem de um modo mais pleno as faculdades
humanas. A ateno consciente passagem das horas e a preocupao com o seu uso
racional estimulam a adoo de uma atitude que nos impede de fazer o melhor uso do
tempo.
Valry investigou a realidade dessa questo nas condies da vida moderna: O
15. lazer aparente ainda permanece conosco e, de fato, est protegido e propagado por medidas
legais e pelo progresso mecnico. O nosso cio interno, todavia, algo muito diferente do
lazer cronometrado, est desaparecendo. Estamos perdendo aquela vacuidade benfica
que traz a mente de volta sua verdadeira liberdade. As demandas, a tenso, a pressa da
existncia moderna perturbam esse precioso repouso.
20.
O paradoxo claro. Quanto mais calculamos o benefcio de uma hora gasta desta
ou daquela maneira, mais nos afastamos de tudo aquilo que gostaramos que ela fosse: um
momento de entrega, abandono e plenitude na correnteza da vida. Na amizade e no amor;
no trabalho criativo e na busca do saber; no esporte e na fruio 25. do belo as horas
mais felizes de nossas vidas so precisamente aquelas em que perdemos a noo
25. da hora.
(Adaptado de Eduardo Giannetti. O valor do amanh. So Paulo, Cia. das Letras, 2005, p.206-209)
30. O posicionamento crtico adotado pelo autor em relao ao emprego do clculo econmico
sobre a utilizao do tempo est em
a) O uso racional do tempo seria aquele que maximiza a utilidade de cada hora do dia.
b) Diante de cada opo de utilizao do tempo, a pessoa delibera e escolhe exatamente
aquela que lhe proporciona a melhor relao entre custos e benefcios.
c) A ateno consciente passagem das horas e a preocupao com o seu uso racional
estimulam a adoo de uma atitude que nos impede de fazer o melhor uso do tempo.
d) Isso poderia sugerir que ele se presta, portanto, aplicao do clculo econmico visando
o seu melhor proveito.
e) O lazer aparente ainda permanece conosco e, de fato, est protegido e propagado por
medidas legais e pelo progresso mecnico.
31. O paradoxo a que o autor se refere est corretamente resumido em
a)
b)
c)
d)
e)
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Um dos mitos narrados por Ovdio nas Metamorfoses conta a histria de Aglauros. A jovem
irm de Hers, cuja beleza extraordinria desperta o desejo do deus Hermes. Apaixonado, o
deus pede a Aglauros que interceda junto a Hers e favorea os seus amores por ela; Aglauros
concorda, mas exige em troca um punhado de moedas de ouro. Isso irritou Palas Atena, que
j detestava a jovem porque esta a espionara em outra ocasio. No admitia que a mortal
fosse recompensada por outro deus; decide vingar-se, e a vingana terrvel: Palas Atena vai
morada da Inveja e ordena-lhe que v infectar a jovem Aglauros.
A descrio da Inveja feita por Ovdio merece ser relembrada, pois serviu de modelo a
todos os que falaram desse sentimento: A Inveja habita o fundo de um vale onde jamais se
v o sol. Nenhum vento o atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, h
sempre trevas espessas. A palidez cobre o seu rosto e o olhar no se fixa em parte alguma. Ela
ignora o sorriso, salvo aquele que excitado pela viso da dor alheia. Assiste com despeito
aos sucessos dos homens, e este espetculo a corri; ao dilacerar os outros, ela se dilacera a si
mesma, e este seu suplcio.
(Adaptado de Renato Mezan. A inveja. Os sentidos da paixo.
So Paulo: Funarte e Cia. Das Letras, 1987. P.124-25)
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I e II.
I e III.
II e III.
I.
III.
Numa dessas anotaes que certamente contriburam para lhe dar a reputao de grande
fotgrafo da existncia humana em sua poca, Stendhal observou que a Igreja Catlica aprendeu
bem depressa que o seu pior inimigo eram os livros. No os reis, as guerras religiosas ou a
competio com outras religies; isso tudo podia atrapalhar, claro, mas o que realmente criava
problemas srios eram os livros. Neles as pessoas ficavam sabendo coisas que no sabiam,
porque os padres no lhes contavam, e descobriam que podiam pensar por conta prpria, em
vez de aceitar que os padres pensassem por elas.
Abria-se para os indivduos, nesse mesmo movimento, a possibilidade de discordar. Para
quem manda, no pode haver coisa pior como ficou comprovado no aso da Igreja, que foi
perdendo sua fora material sobre pases e povos, e no caso de todas as ditaduras, de ontem,
de hoje e de amanh. Stendhal estava falando, na sua Frana de 200 anos atrs, de algo que
viria a evoluir, crescer e acabar recebendo o nome de opinio pblica. Os livro ou, mais
exataente, a possibilidade de reproduzir de forma ilimitada palavras e ideias foram a sua pedra
fundamental.
(J.R.Guzzo. Veja, 3 de agosto de 2011, p. 142)
Stendhal _escritor francs (1783-1842) que valorizava o perfil psicolgico das personagens.
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O jogo de palavras desse texto aponta para uma censura sociedade de consumo.
No texto, expe-se uma crtica linguagem publicitria, marcada pelo jogo persuasivo.
A imagem uma metfora usada para identificar um tipo especial de barra de chocolate.
O texto um desrespeito populao afrodescendente.
No texto, h uma crtica alusiva atual preocupao com o uso de termos politicamente
corretos.
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.......................................................................................................................
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......................................................................................................................
38. A relao entre o conjunto da charge e a frase Brasil tem 25 milhes de telefones celulares
fica clara porque a imagem e a fala do personagem sugerem o(a)
a)
b)
c)
d)
e)
39. No texto, a frase do personagem produz o humor porque d um sentido surpreendente para
a palavra trnsito. O emprego da palavra trnsito surpreendente nesse contexto porque a
charge
a)
b)
c)
d)
e)
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Texto II
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41. O movimento realizado pelo leitor no processo de (re)produo do dilogo entre a charge de
Montanaro e a xilogravura de Hokusai se confirma, exceto pelo acrscimo de informaes
inusitadas sobre o texto I.
a)
b)
c)
d)
.......................................................................................................................
contradio
crueldade
tristeza
generosidade
acerto
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45. Marque (V) para Verdadeiro ou (F) para Falso diante de cada afirmativa sobre o texto.
( ) O texto carregado de elementos que desnudam o grau de estupefao de seu enunciador,
como se v pelo uso de impressionada.
( ) O autor se revela estrategicamente em intensa carga significativa, por exemplo por meio da
repetio do vocbulo tragdias.
( ) O uso da metonmia presente em meus olhos promove a coeso com a frase anterior,
onde est presente o verbo ver.
( ) A palavra apenas, no primeiro pargrafo, promove sentido diferente daquele presente no
ltimo somente e unicamente, respectivamente.
Assinale a sequncia CORRETA, de cima para baixo.
a)
b)
c)
d)
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F; F; F; V.
F; V; F; V.
V; V; V; F.
V; F; V; F.
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Science fiction
O marciano encontrou-me na rua
e teve medo de minha impossibilidade humana.
Como pode existir, pensou consigo, um ser
que no existir pe tamanha anulao de existncia?
Afastou-se o marciano, e persegui-o.
Precisava dele como de um testemunho.
Mas, recusando o colquio, desintegrou-se
no ar constelado de problemas.
E fiquei s em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331.
46. De acordo com a primeira estrofe do poema, o medo do marciano origina-se no fato de que
a)
b)
c)
d)
e)
impossibilidade (v. 2)
anulao (v. 4)
testemunho (v. 6)
colquio (v. 7)
constelado (v. 8)
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Asa Branca
Quando olhei a terra ardendo
Qual a fogueira de So Joo
Eu perguntei a Deus do cu, ai
Por que tamanha judiao
Que braseiro, que fornalha
Nem um p de plantao
Por falta dgua perdi meu gado
Morreu de sede meu alazo
At mesmo a asa branca
Bateu asas do serto
Ento eu disse, adeus, Rosinha
Guarda contigo meu corao
Hoje longe, muitas lguas
Numa triste solido
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu serto
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantao
Eu te asseguro no chore no, viu
Que eu voltarei, viu, meu corao
GONZAGA, Luiz; TEIXEIRA, Humberto. Asa Branca. Intrprete: Luiz Gonzaga. In: O canto jovem de Luiz Gonzaga
[S.L.]: RCA, p.1971. Faixa 6. Adaptado.
48. No texto, a asa branca uma pomba que simboliza a partida do personagem que canta. Essa
partida sentida por esse personagem como um(a)
a)
b)
c)
d)
e)
50
sofrimento, pois ele perdeu muitas coisas e est deixando seu amor.
alvio, pois ele no quer encontrar mais Rosinha.
alegria, pois ele est esperando a chuva cair.
alegria, pois ele ir para longe.
felicidade, pois ele est deixando a terra para ficar sozinho.
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Tempo de Escolher
Um homem no grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.
(Albert Schweitzer)
Muitos amigos leitores tm solicitado minha opinio acerca de qual rumo dar s suas
carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas no a empresa onde esto. Outros admiram
a estabilidade conquistada, mas no tm qualquer prazer no exerccio de suas funes.
Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavorveis, porm,
desafiadoras. Outros tm diante de si um vasto leque de opes, muitas coisas para fazer,
mas no conseguem abraar tudo. Todas estas pessoas tm algo em comum: a necessidade
premente de fazer escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: Entre o sim e o no, s existe
um caminho: escolher.
Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetria pelo dilema da
virada. Um momento especial em que uma deciso clara, especfica e irrevogvel tem que ser
tomada simplesmente porque a vida no pode continuar como est. Algumas pessoas passam
por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta deciso, e outras o
faam vrias vezes no decorrer de sua existncia.
Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Voc troca
segurana por desafio, dinheiro por satisfao, o pouco certo pelo muito duvidoso. Assim, uma
companhia que oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a outra dotada de instabilidade
com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espao ao conforto
de um casamento.
Prazer e Vocao
Os anos ensinaram-me algumas lies. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci, que
dizia que A sabedoria da vida no est em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que
se faz. Sempre imaginei que fosse o contrrio, porm, refletindo, passei a compreender que
quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos,
ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, estaremos sempre numa busca
insacivel, porque o que gostamos hoje no ser o mesmo que prezaremos amanh.
Todavia, indiscutivelmente importante aliar prazer s nossas aptides; encontrar o
talento que reside dentro de cada um de ns, ao que chamamos de vocao. Oriunda do latim
vocatione e traduzida literalmente por chamado, simboliza uma espcie de predestinao
imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade.(...)
Escolhas so feitas com base em nossas preferncias. E a recorro novamente etimologia
das palavras para descobrir que o verbo preferir vem do latim praeferere e significa levar
frente. Parece-me uma indicao clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos
no futuro, no uso de nosso livre arbtrio.
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expositivo.
injuntivo.
descritivo.
narrativo.
argumentativo.
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Caic, Currais Novos e Aari compem o chamado Polo do Serid, dominado pela caatinga
e com stios arqueolgicos importantes, serras majestosas e cavernas misteriosas. Em Caic h
vrios audes e formaes rochosas naturais que desafiam a imaginao do homem.
O turismo de aventura encontra seu espao no Polo Serrano, cujo clima ameno e geografia
formada por montanhas e grutas atraem os adeptos do ecoturismo. Outro polo atraente
Agreste/Trairi, com sua sucesso de serras, rochas e lajedos nos 13 municpios que compem a
regio. Em Santa Cruz, a subida ao Monte Carmelo desvenda toda a beleza do serto potiguar
em breve, o local vai abrigar um complexo voltado principalmente para o turismo religioso.
A vaquejada e o Arrai do Lampio so as grandes atraes de Tangar, que oferece ainda um
belssimo panorama no Aude do Trairi.
(Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo).
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-h, quer entrar, pode entrar... Mec sabia que eu moro aqui? Como que sabia? Hum,
hum...Cavalo seu esse s? Ixe! Cavalo t manco, aguado. Presta mais no.
(Joo Guimares Rosa. Trecho de Meu tio o Iuaret, adaptado.Estas estrias. Rio de Janeiro, Jos Olympio,
1969, p.126)
52. Observando-se a variedade lingustica de que se vale o falante do trecho acima, percebe-se uso
de
a) linguagem marcada por construes sintticas complexas e inapropriadas para o contexto,
responsveis por truncar a comunicao e dificultar o entendimento.
b) linguagem formal, utilizada pelas pessoas que dominam o nvel culto da linguagem, sendo,
portanto, adequada situao em que o falante se encontra.
c) grias e interjeies, como ixe e aguado, prioritariamente utilizadas entre os jovens, sendo,
assim, incompatveis com a situao em que o falante se encontra.
d) coloquialismos e linguagem informal, como mec e t, apropriados para a situao de
informalidade em que o falante se encontra.
Gabarito:1. E2.B3.D4.A5.D6.A7.B8.E9.C10.D11.A12.C13.B14.B15.C16.E17.C
18.B19.A20.A21.C22.D23.C24.A25.B26.C27.B28.E29.E30.C31.D32.C
33.E34.A35.E36.D37.B38.D39.C40.D41.C42.B43.A44.B45.C46.B
47.E48.A49.E50.D51.A52.D
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