Exercicios de FixaÇÃo
Exercicios de FixaÇÃo
Exercicios de FixaÇÃo
inquietaes de produtividade".
(Jacques Le Goff. "O tempo de trabalho na 'crise' do sculo XIV".)
"Na verdade no havia horas regulares: patres e administradores faziam conosco o que queriam.
Normalmente os relgios das fbricas eram adiantados pela manh e atrasados tarde e em lugar de
serem instrumentos de medida do tempo eram utilizados para o engano e a opresso".
(Annimo. "Captulos na vida de um menino operrio de Dundee", 1887.)
Entre as razes para as diferentes organizaes do tempo do trabalho, pode-se citar:
a) a predominncia no campo de uma relao prxima entre empregadores e assalariados, uma vez
que as atividades agrrias eram regidas pelos ritmos da natureza.
b) o impacto do aparecimento dos relgios mecnicos, que permitiram racionalizar o dia de
trabalho, que passa a ser calculado em horas no campo e na cidade.
c) as mudanas trazidas pela organizao industrial da produo, que originou uma nova disciplina
e percepo do tempo, regida pela lgica da produtividade.
d) o conflito entre a Igreja Catlica, que condenava os lucros obtidos a partir da explorao do
trabalhador, e os industriais, que aumentavam as jornadas.
e) a luta entre a nobreza, que defendia os direitos dos camponeses sobre as terras, e a burguesia, que
defendia o xodo rural e a industrializao.
6) O movimento cruzadstico, iniciado no sculo XI, revelou as tenses sociais prprias ao mundo
feudal, que se expressaram
a) no esforo da Igreja Catlica em incentivar a venerao das relquias e dos lugares santos em
Jerusalm.
b) na expectativa dos cavaleiros cristos e dos comerciantes genoveses e venezianos de obter fama e
fortuna no Oriente Prximo.
c) no controle e na proteo, pelas ordens monstico-militares, dos peregrinos europeus cristos em
viagem Terra Santa.
d) na crtica ao imobilismo da Igreja Catlica, incapaz de conter o avano dos muulmanos na
Pennsula Ibrica.
e) na ascenso de guerreiros europeus, excludos da herana de terras, posio de senhores
feudais, na Terra Santa.
7) Segundo o historiador Robert S. Lopez ("A Revoluo Comercial da Idade Mdia 950-1350"), "o
estatuto dos construtores das catedrais medievais representava um grande progresso relativamente
condio miservel dos escravos que erigiram as Pirmides e dos forados que construram os
aquedutos romanos". As catedrais medievais foram construdas por
a) artesos livres e remunerados.
b) citadinos voluntrios trabalhando em mutiro.
c) camponeses que prestavam trabalho gratuito.
d) mo-de-obra especializada e estrangeira.
e) servos rurais recompensados com a liberdade.
8) No ano de 1348, a peste negra devastou a Europa e ceifou um tero de sua populao.
Analise as afirmaes a seguir sobre essa catstrofe.
I. Veio da sia pela rota da seda, em virtude do comrcio estabelecido por negociantes genoveses e
venezianos.
II. Ocorreu num sculo de retrao da economia europia, marcado por vrias revoltas camponesas,
e contribuiu para o enfraquecimento do feudalismo.
III. Atingiu indiscriminadamente as vrias categorias sociais, tanto das cidades como das reas
rurais, como ocorria com uma outra doena comum na poca, a lepra.
Observe a imagem a seguir, leia o trecho abaixo e depois responda s questes a e b.------ split --->
"Os esforos exigidos so tais que s sociedades em plena expanso econmica e politicamente
estabilizadas puderam erguer, a partir de meados do sculo XII, a floresta de catedrais gticas, com
a conscincia nova de que a humanidade do Ocidente tinha entrado numa poca de progresso
irreversvel..."
KURMANN, P., "Catedrais". In DUBY, G. (coord.), "Histria artstica da Europa. A Idade
Mdia", Trad., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998, p. 223.
a) Aponte as caractersticas e as causas da expanso econmica que impulsionaram o florescimento
das catedrais gticas.
b) Relacione os principais aspectos arquitetnicos das catedrais gticas religiosidade do perodo.
17) (...) apesar de flutuaes no tempo e desigualdades regionais, a populao da Europa Ocidental
passou de 18 milhes de pessoas por volta do ano 800, para 22 (em torno do ano 1000), quase 26
(ano 1100), mais de 34 (ano 1200) e mais de 50 (cerca do ano 1300). Apesar de paralelamente ter
Os estilos arquitetnicos romnico e gtico destacaram-se na arte medieval. O estilo romnico, por
exemplo, presente em numerosas edificaes do sculo XI, expandiu-se pela Europa catlica e:
a) era muito usado na construo de igrejas, destacando-se suas linhas curvas e sua forte ligao
com mudanas urbanas que aconteciam no sul da Europa do sculo XI.
b) estava relacionado com mudanas no estilo arquitetnico francs rural, que revelava o
enfraquecimento das tendncias prprias das construes do sistema feudal do sculo XI.
c) era usado nas construes religiosas catlicas, numa poca em que ainda se destacava a
simplicidade da vida rural medieval.
d) simbolizou o crescimento do comrcio medieval no sul da Frana, com destaque para seus arcos
e suas janelas pequenas, de vitrais bem desenhados.
e) marcou a arquitetura catlica medieval, mas foi usado apenas na construo de mosteiros
prximos aos castelos dos senhores feudais mais ricos.
25)
Observe a imagem a seguir: Foto de Augusto Cabrita. In: "Os mais belos castelos e fortalezas de
Portugal". Lisboa: Verbo, 1986. p. 190.
A imagem do castelo Almourol, situado em uma ilha no rio Tejo, em Portugal (sculo XII),
relaciona-se com
a) os ideais cavalheirescos da nobreza guerreira de origem germnica na Europa ocidental crist.
b) a insegurana diante das invases germnicas na Hispania, no Imprio Romano do Ocidente.
c) a defesa e proteo do reino na guerra de Reconquista do territrio ibrico dominado pelos
mouros.
d) o auxlio para a libertao da cidade santa de Jerusalm do domnio muulmano.
e) os mecanismos de proteo nos conflitos freqentes entre os reinos cristos da Pennsula Ibrica.
26) O usurrio, que adquirir lucro sem nenhum trabalho e at dormindo, vai contra a palavra de
Deus que diz "Comers teu po com o suor de teu rosto". Assim, o usurrio no vende ao devedor
nada que lhe pertena, apenas o tempo, que pertence a Deus. Disso no pode tirar qualquer proveito.
CHOBHAM, Thomas de, apud LE GOFF, J. "A bolsa e a vida". So Paulo: Brasiliense,
1989. p. 39. [Adaptado].
O texto acima apresenta o posicionamento da Igreja Catlica diante da crescente atividade dos
usurrios, nas cidades comerciais europias (sc. XIII). Relacione usura, tempo e trabalho no
discurso eclesistico.
27) Curiosamente, apesar das limitaes impostas por uma base material e tcnica rudimentar, a
Europa medieval tardia (sculos XII a XV) vivenciou, pelo menos no plano da religio e do ensino
nas universidades, uma unidade to ou mais intensa do que a da atual Unio Europia, alicerada na
complexa economia capitalista. Em face disso, indique:
a) Como foi possvel, naquela poca, diante da precariedade das comunicaes e da base material,
ocorrer essa integrao?
b) As principais caractersticas das universidades medievais.
28) A dissoluo do Feudalismo foi apressada, no final da Idade Mdia, por uma sucesso de
acontecimentos que geraram a chamada "crise do sc. XIV". Entre esses acontecimentos correto
citar:
a) Epidemias, como a Peste Negra, originadas principalmente da falta de estrutura das cidades para
suportar o aumento populacional e enfrentar o problema da fome.
b) Grande Fome, manifestada neste sculo, devido ao grande nmero de pragas que destruram as
plantaes.
c) Guerra dos Cem Anos, envolvendo, de um lado, Frana e Espanha e, do outro, Inglaterra e
Portugal, e que gerou inmeras mortes.
d) Revolta dos Camponeses; estes, sem ter o que comer, abandonaram os campos e causaram muitas
mortes nas cidades.
e) Epidemias, como a Peste Bubnica, que matou cerca de 2/3 de toda a populao da Europa.
29) Leia o texto abaixo.
"To grande era o nmero de mortos que, escasseando os caixes, os cadveres eram postos em
cima de simples tbuas. No foi um s o caixo a receber dois ou trs mortos simultaneamente.
Tambm no sucedeu uma vez apenas de esposa e marido, ou dois e trs irmos, ou pai e filhos,
serem enterrados no mesmo fretro [...].
Para dar sepultura grande quantidade de corpos que se encaminhavam a qualquer igreja, todos os
dias, quase toda hora, no era suficiente a terra j sagrada; e menos ainda seria suficiente se se
desejasse dar a cada corpo um lugar prprio, conforme o antigo costume. Por isso passaram-se a
edificar igrejas nos cemitrios, pois todos os lugares estavam repletos, ainda que alguns fossem
muito grandes; punham-se nessas igrejas, s centenas, os cadveres que iam chegando; e eles eram
empilhados como as mercadorias nos navios [...]."
BOCCACCIO, Giovanni. "Decamero". So Paulo: Abril, 1981.
O testemunho do escritor italiano Boccaccio faz referncia ao advento da Peste Negra na Europa
ocidental, a qual acelerou a crise do sistema feudal dos sculos XIV e XV.
Assinale, entre as alternativas abaixo, o fator ao qual essa crise pode ser relacionada.
a) Nos sculos XIV e XV, a economia europia tornou-se predominantemente urbana, o que
acarretou falta de trabalhadores no campo para a produo agrcola. Sem boas condies de
alimentao, a populao ficou mais sujeita s doenas.
b) O crescimento demogrfico afirmou-se ao longo da Baixa Idade Mdia at um ponto em que a
produo do sistema feudal no foi mais capaz de alimentar a populao, que ficou fragilizada.
c) As tcnicas de produo eram muito desenvolvidas para a poca, a ponto de provocarem uma
superproduo que gerou o desequilbrio do sistema.
d) A servido, instaurada como forma predominante de trabalho na Europa ocidental a partir do
sculo XV, enfraqueceu a populao e levou mortalidade endmica.
e) Como resultado da mortalidade provocada pela Peste Negra, os nobres decretaram leis para
auxiliar a populao camponesa.
30) . doentes atingidos por estranhos males, todos inchados, todos cobertos de lceras, lamentveis
de ver, desesperanados da medicina, ele [o Rei] cura-os pendurando em seus pescoos uma pea de
ouro, com preces santas, e diz-se que transmitir essa graa curativa aos reis seus sucessores.
(William Shakespeare, Macbeth.)
Esta passagem da pea Macbeth reveladora
a) da capacidade artstica do autor de transcender a realidade de seu tempo.
b) da crena anglo-francesa, de origem medieval, no poder de cura dos reis.
c) do direito divino dos reis, que se manifestava em seus dons sobrenaturais.
d) da mentalidade renascentista, voltada ao misticismo e ao maravilhoso.
e) do poder do absolutismo, que obrigou a Igreja a aceitar o carter sagrado dos reis.
31) A respeito da formao das Monarquias Nacionais europias na passagem da Idade Mdia para
a poca Moderna, correto afirmar que
a) o poder poltico dos monarcas firmou-se graas ao apoio da nobreza, ameaada pela fora
crescente da burguesia.
b) a expanso muulmana e o domnio do mar Mediterrneo pelos rabes favoreceram a
centralizao.
c) uma das limitaes mais srias dos soberanos era a proibio de organizarem exrcitos
profissionais.
d) o poder real firmou-se contra a influncia do Papa e o ideal de unidade crist, dominante no
perodo medieval.
e) a ao efetiva dos monarcas dependia da concordncia dos principais suseranos do reino.
32) A fim de satisfazer as necessidades do castelo, os comerciantes comearam a afluir frente da
sua porta, perto da ponte: mercadores, comerciantes de artigos caros e, depois, donos de cabar e
hoteleiros que alimentavam e hospedavam todos aqueles que negociavam com o prncipe (...)
Foram construdas assim casas e instalaram-se albergues onde eram alojados os que no eram
hspedes do castelo (...) As habitaes multiplicaram-se de tal sorte que foi logo criada uma grande
cidade.
(Jean Long, cronista do sculo XIV.)
De acordo com o texto, o nascimento de algumas cidades da Europa resultou da
a) transformao do negociante sedentrio em comerciante ambulante.
b) oposio dos senhores feudais instituio do mercado no seu castelo.
c) atrao exercida pelos pregadores religiosos sobre a populao camponesa.
d) insegurana provocada pelas lutas entre nobres feudais sobre a atividade mercantil.
e) fixao crescente de uma populao ligada s atividades mercantis.
33) Nas entradas de muitas cidades da Liga Hansetica, estava escrito: "O ar da cidade liberta",
a) O que foi a Liga Hansetica?
b) Quais fatores impulsionaram o renascimento urbano europeu a partir do sculo XI?
c) Por que as cidades, naquele momento, eram concebidas como espao da liberdade?
34) A imprensa de tipos mveis de madeira foi inicialmente uma inveno chinesa do sculo XI.
Posteriormente, em meados do sculo XV, a imprensa foi introduzida, com modificaes, na
Europa, difundindo-se a produo de livros religiosos e, logo depois, de livros de literatura, de
poesia e de viagens, tudo isto com extraordinria rapidez.
Considerando o texto, indique:
a) Como e por quem eram transmitidos os conhecimentos escritos antes da introduo da imprensa
na Europa medieval?
b) Uma transformao decorrente da difuso da imprensa na Europa entre os sculos XVI e XVIII.
35) Os crimes das bruxas ... superam os pecados de todas as outras pessoas; e vamos declarar que
punio merecem, sejam como Hereges, sejam como Apstatas. (...)
Mas punir as bruxas dessa forma no parece suficiente, porque no so simples Hereges, e sim
Apstatas. Mais do que isso: na sua apostasia, elas negam a F por qualquer prazer da carne e por
qualquer receio dos homens; mas, independentemente de sua abnegao, chegam a homenagear os
demnios, oferecendo-lhes o seu corpo e a sua alma. Fica claro portanto que, no importa o quanto
sejam penitentes e que retornem ao caminho da f, no se lhes pode punir como aos outros Hereges
com a priso perptua: preciso que sofram a penalidade extrema.
(Heinrich Kramer e James Sprenger. "Malleus Maleficarum", 1484)
(
) Os tecidos de seda produzidos na regio de Flandres chegaram aos mais distantes mercados
orientais, com o apoio dos entrepostos comerciais dominados pelos rabes.
(
) O comrcio do Norte da Europa foi controlado por mercadores da Hansa Teutnica ou Liga
Hansetica, constituda no sculo XIV.
42) "Entre 1060 e 1150, o Ocidente foi praticamente coberto de igrejas. (...) Com efeito, a
construo desses edifcios dependia do esforo dos fiis, que forneciam o material e contribuam
com o trabalho necessrio para a obra. (...) O aspecto mais importante deste fenmeno, no entanto,
se refere arquitetura que orientou a edificao das igrejas medievais. Predominaram dois estilos
principais: o romnico e o gtico. A evoluo do primeiro para o segundo representou uma
renovao artstica que, por sua vez, correspondeu s transformaes gerais ocorridas na estrutura
da sociedade durante a Baixa Idade Mdia."
(Arruda, J. J. "Histria Antiga e Medieva". So Paulo: tica, 1996. p. 477.)
Considerando as transformaes sociais, religiosas e de mentalidade que geraram a evoluo de um
estilo a outro, correto afirmar:
(01) O "romnico" era o estilo que caracterizava a construo de igrejas no meio rural. Com a
expanso econmica, mercantil e urbana do sculo XI, as igrejas comearam a ser construdas nas
cidades, no estilo "gtico".
(02) O "romnico" era o estilo que conservava os traos estilsticos do mundo romano recmdesestruturado. Quando os germanos, e especialmente os godos, comearam a fazer predominar sua
cultura na Europa Ocidental, criaram o estilo "gtico".
(04) A evoluo das estruturas materiais exigia da Igreja uma atualizao de sua pregao e uma
nova forma de representao artstica; assim, o "romnico" vinculava-se virada do ano mil e seus
temores milenaristas, enquanto que o "gtico" passou a refletir o otimismo de um Ocidente em
franca expanso econmica e demogrfica.
(08) O fervilhar de idias e a circulao intensa de riquezas que havia no meio urbano dos sculos
XII e XIII, seja em mercados, Universidades ou mesmo Corporaes de Ofcios, geraram o
desenvolvimento de um estilo de construo religiosa que refletia a ostentao, diversidade e
importncia dos grupos que compunham as cidades: o estilo "gtico".
(16) No houve uma substancial transformao estilstica do "romnico" para o "gtico". O que
mudou, essencialmente, foram os financiadores das construes religiosas.
Soma (
b) unir-se ao povo rabe na defesa dos locais santos, invadidos pelos turcos otomanos.
c) respeitar os princpios do Alcoro, uma vez que o Deus do povo de Al o mesmo do povo
cristo.
d) superar os seus problemas, unir foras e atacar os muulmanos que dominavam a Terra Santa.
e) difundir a harmonia que reinava entre eles nas regies ocupadas pelos infiis sarracenos.
46) Sobre a cidade no perodo medieval, so feitas as seguintes afirmaes.
I - Em virtude de seu desenvolvimento ocorrer na Alta Idade Mdia, quando as atividades rurais
eram pouco importantes, sua relao foi marcada por uma oposio dinmica com o campo.
II - As cidades medievais italianas eram comunas governadas ou pela Igreja ou pela Nobreza, para
que fosse garantida a sua defesa militar.
III - A economia urbana cada vez mais esteve fundada na troca mercantil, controlada por
mercadores e organizada em guildas e corporaes.
IV - As guildas e as corporaes contriburam para valorizar o trabalho manual, combatendo, desta
forma, o desprezo e a vergonha com que ele era visto pela classe senhorial.
Quais esto corretas?
a) Apenas I e III.
b) Apenas II e III.
c) Apenas II e IV.
d) Apenas III e IV.
e) I, II, III e IV.
47) Em vez de fazer os camponeses trabalharem para eles em suas prprias casas, na chamada
estao morta, os empresrios manufatureiros os reuniam em grandes oficinas e lhes impunham
uma nova diviso tcnica de trabalho. Ao fazer isso, estes capitalistas revolucionavam no s as
relaes sociais de produo, mas tambm as foras produtivas, ao inventar o trabalhador coletivo,
ou seja, um corpo disciplinado e coordenado de produtores especializados.
(Paul Singer)
A descrio anterior se refere:
a) ao sistema de corporaes de ofcio que existiu na Europa durante a Alta Idade Mdia e foi
responsvel pela consolidao do modo de produo feudal.
b) s transformaes ocorridas na organizao do trabalho na transio do feudalismo para o
capitalismo.
c) superao das relaes de produo baseadas na propriedade privada dos meios de produo e
implementao do controle dos produtores sobre o produto de seu trabalho.
d) coletivizao dos trabalhadores rurais diante das transformaes ocorridas pela imposio do
sistema de cooperativas estatais.
e) difuso do trabalho compulsrio para atender necessidade das indstrias em expanso.
48) Em plena Idade Mdia (1139/1140) nasceu Portugal, originrio do Condado Portucalense.
Enquanto o feudalismo era a marca poltica da Europa Ocidental, em Portugal mostrava-se frgil: o
pequeno reino nascia unificado.
Sobre o tema e evoluo posterior, assinale a opo correta:
I - O Condado Portucalense transformou-se em Estado, tendo sua independncia proclamada por D.
Afonso Henriques.
II - Nos finais do sculo XIV ocorreu uma crise dinstica: com a morte de D. Fernando extinguiu-se
a dinastia de Borgonha.
III - A Revoluo de Avis levou ao trono D. Joo, Mestre de Avis, apoiado pela burguesia de Lisboa
51)
d) as populaes urbanas eram isoladas por muralhas que as impediam de estabelecer relaes
socioeconmicas com o mundo feudal.
53)
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
F D x A C E A D B C B B A X A X E B A E X 01 X C C
V
+
F
02
V
+
V
04
+
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
08
=
15
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
X X A B B D C X X X B A E C X FVVFV
04 A B D D B A D D
+
08
=
12
51 52 53
D A A
3) Resposta: O ar da cidade torna o homem livre, pois, na baixa Idade Mdia, os centros urbanos em
luta por seus direitos libertaram-se, em parte, da tutela feudal. Os impostos cobrados em dinheiro,
as atividades bancrias, a fora poltica dos comerciantes (burguesia), o crescimento das
corporaes de ofcios, a retomada com mais vigor das rotas de comrcio internacional impuseram
um novo modo de viver ao mundo citadino.
14)
a) Libertar a Terra Santa (Jerusalm) do domnio muulmano.
b) As Cruzadas proporcionaram a reabertura do Mediterrneo Ocidental ao comrcio europeu,
intensificando as relaes mercantis da Europa com o Oriente, sobretudo com Constantinopla,
Alexandria e Antioquia, criando-se assim, as bases para o Renascimento Comercial e Urbano da
Baixa Idade Mdia.
16) a) Ampliao das terras cultivveis, inovaes tcnicas e crescimento demogrfico formam um
conjunto de mudanas decorrentes do desenvolvimento do feudalismo que permitiu a gerao de
excedentes agrcolas. Estabelecia-se uma economia com circuitos mercantis que articulava a
produo local ao comrcio de longa distncia e impulsionava o desenvolvimento das cidades,
centros econmicos onde se desenvolviam a especializao de funes. As catedrais gticas eram
expresso dessas transformaes: edificaes urbanas, voltadas para abrigar grandes multides e
produto da ao de diversos artfices construdas a partir da concentrao de riquezas produzidas
pela expanso feudal.
b) As catedrais gticas representavam a aplicao do humanismo cristo que ento se desenvolvia.
Expresso do saber escolstico, a catedral era uma sntese (uma suma) e pode ser comparada a um
livro e suas divises em partes e captulos. O esplendor divino atravs da capacidade humana. A
verticalidade e a monumentalidade procuravam reforar a submisso dos fiis a Deus e aos poderes
religiosos. A leveza e os efeitos das rosceas e vitrais coloridos e o jogo de luz interior estimulavam
a concentrao dos olhares e a postura contemplativa dos fiis. As elaboradas esculturas e adornos
completavam a ao pedaggica para um conjunto de fiis em sua maioria iletrados.
21) a) De acordo com o que pede a questo, trata-se de igrejas em estilo gtico, caracterizado, pela
verticalizao da construo, pela existncia de grandes vitrais coloridos e inmeras esculturas tanto
no interior como na fachada dos edifcios, particularmente pelo uso do arco ogival nas janelas, nos
nichos decorativos e nos portais.
b) As inmeras imagens no interior das igrejas tinham finalidade didtica, pois serviam como
instrumento de evangelizao. A produo cultural monstica, as ordens de cavaleiros e atuao das
Cruzadas, tambm constituam meios de divulgao da f catlica.
23)
a) - crescente predomnio da cidade sobre o campo;
- ascenso da burguesia e declnio da aristocracia como classe social dominante;
- processo de centralizao poltica e administrativa nos estados;
- introduo progressiva de prticas mercantilistas;
- expanso dos mercados;
- aumento do nvel de trocas.
b) Crescente deslocamento das feiras das reas rurais para as cidades e, em conseqncia, crescente
importncia econmica das cidades; regularidade das feiras; sua funo como centro de convvio
social, dinamizando as relaes nas cidades.
26) A Igreja condena a usura ou emprstimo a juros com dois argumentos: o tempo divino, no
pode ser comercializado nesse tipo de transao
Antagonismo entre trabalho e usura, com a valorizao positiva do primeiro.
O lucro deve advir do trabalho conforme a citao bblica do documento e no da venda do tempo
divino.
27) a) A unidade da Europa Ocidental da Idade Mdia identificada no texto, decorreu da influncia
poltica e sobretudo cultural, exercida pela Igreja.
b) As Universidades medievais europias, eram centros produo cultural nas reas urbanas e de
difuso do Humanismo.
33) a) A Liga Hansetica congregava poderosos comerciantes de aproximadamente de 80 cidades
do norte da Europa, lideradas por Lubeck, durante a Baixa Idade Mdia, sendo responsvel pela
dinamizao do comrcio e das cidades.
b) As transformaes no modo de vida feudal em decorrncia das contradies geradas pelo
crescimento demogrfico na Europa Ocidental, associadas retomada do comrcio Europa-Oriente
aps as Cruzadas.
c) Durante o Renascimento Comercial e Urbano, as cidades, ao atingirem um elevado grau de
autonomia econmica, conquistavam a autonomia em relao aos feudos. Pode-se considerar ainda
que nas cidades, as relaes sociais dinamizadas pela atividade comercial levavam
individualizao,
diferentemente dos feudos, cujas relaes baseavam-se em laos de dependncia pessoal.
34) a) Atravs de manuscritos produzidos sobretudo no interior dos mosteiros, mas tambm por
seculares nas universidades e entre as elites rurais e urbanas.
b) A maior difuso de novos conhecimentos, sobretudo os da Renascena e do Iluminismo, atravs
dos livros.
35) a) No contexto da Baixa Idade Mdia (transio do feudalismo para o capitalismo), quando o
declnio do poder da Igreja passou a exigir uma represso mais severa contra seus opositores, reais
ou imaginrios, numa tentativa de preservar a influncia da autoridade religiosa.
b) As principais vtimas foram as chamadas "bruxas" - designao aplicvel a qualquer mulher cujo
comportamento fosse de encontro aos valores e atitudes vigentes no perodo. Conseqncias para
essas pessoas: discriminao, perseguies, priso, tortura e morte.
40) a) A Peste Bubnica chegou Europa atravs dos ratos vindos nos navios mercantes do Oriente
que aportavam em Gnova em razo de um intenso comrcio entre as cidades italianas e o Oriente.
A partir da disseminou-se como epidemia favorecida pelas precrias condies de higiene no
mundo europeu.
b) As altas taxas de mortalidade verificadas no sculo XIV, levaram superexplorao dos servos
por parte dos senhores feudais devido reduo da oferta de mo-de-obra, o que desencadeou
violentas revoltas camponesas. Para conter as revoltas, os nobres feudais recorriam ajuda militar
dos reis, o que contribuiu para o enfraquecimento do poder senhorial local em favor do
fortalecimento do poder real no contexto da formao das Monarquias Nacionais europias.
54) a) As revoltas urbanas na Idade Mdia, contrrias ao poder feudal.
b) O dinamismo das atividades comerciais e as pretenses da emergente burguesia, chocavam-se
com as estruturas feudais que obstaculavam a autonomia das cidades e o desenvolvimento das
atividades mercantis.
c) A ascenso das cidades ameaava a hegemonia que a Igreja Medieval exercia sobre a sociedade
feudal, seu poder poltico e sua influncia sobre a economia.