Apostila Cobit
Apostila Cobit
Apostila Cobit
COBIT 5
Framework de Governana e Gesto
Corporativa de TI
Luzia Dourado
Janeiro, 2015
http://lmdourado.wordpress.com
Fora, Foco e F!
Janeiro, 2015
lmdourado@hotmail.com
COBIT uma marca registrada da ISACA e do IT Governance Institute (ITGI). Outros nomes de produtos e
marcas registradas podem ser mencionados no decorrer desta apostila, tais marcas so utilizadas apenas com
finalidade de ensino, em benefcio exclusivo do dono da marca, sem inteno de infringir suas regras de
utilizao.
Apostila COBIT 5 de Luzia Dourado est licenciado com uma Licena Creative Commons - AtribuioCompartilhaIgual 4.0 Internacional.
Sumrio
1.
INTRODUO ........................................................................................................................ 3
2.
3.
EVOLUO............................................................................................................................. 9
4.
PRINCPIOS .......................................................................................................................... 10
Princpio 1. Atender as necessidades das partes interessadas (stakeholders) ....................... 11
Princpio 2. Cobrir a organizao de ponta a ponta ................................................................ 13
Princpio 3. Aplicar um framework nico e integrado ............................................................ 15
Princpio 4. Possibilitar uma abordagem holstica .................................................................. 16
Princpio 5. Distinguir a governana de gesto ....................................................................... 20
5.
6.
7.
8.
1. INTRODUO
Antes de introduzir os conceitos e detalhes do framework COBIT 5, necessria a
definio de conceito de governana e gesto corporativa de TI.
COBIT 4.1;
Val IT, que pode ser usado para criar valor para o negcio por meio de
investimentos de TI, sendo constitudo por um conjunto de princpios
orientadores e conjunto de processos e melhores prticas para apoiar e ajudar a
gesto executiva em nvel empresarial;
Risk IT, dedicado a auxiliar no gerenciamento de riscos relacionados a TI;
Business Model for Information Security (BMIS), que uma abordagem holstica
e orientada ao negcio para a gesto de segurana da informao;
IT Assurance Framework (ITAF), um modelo que fornece orientaes sobre a
concepo, realizao e relatrio de auditoria de TI, definindo termos e
conceitos especficos para garantia de TI;
Taking Governance Forward (TGF);
Board Brieng on IT Governance 2nd Edition, que apresenta uma descrio
abrangente dos conceitos de governana de TI como um livreto de referncia ou
como uma ferramenta para educar o board e a gerncia executiva.
Alm disso, ele se alinha a outros padres de mercado como Information Technology
Infrastructure Library (ITIL), International Organization for Standardization (ISO), Body Project
Management of Knowledge (PMBOK), PRINCE2 e The Open Group Architecture
Framework (TOGAF).
O COBIT 5 auxilia as organizaes na criao de valor para TI, mantendo o equilbrio
entre a realizao de benefcios e a otimizao dos nveis de risco e o uso de recursos. Tem
como objetivos:
Permitir que mais partes interessadas falem sobre o que eles esperam da
tecnologia da informao e tecnologias relacionadas (que benefcios e em qual
nvel de risco aceitvel e a qual custo) e quais so suas prioridades para garantir
que o valor esperado seja efetivamente obtido;
Abordar a questo da dependncia cada vez maior para o sucesso da
organizao em parceiros externos de TI e de negcios tais como terceirizadas,
fornecedores, consultores, clientes, provedores de servios na nuvem e demais
servios;
Tratar a quantidade de informao, que tem aumentado significativamente;
Administrar TI cada vez mais pervasiva; TI cada vez mais uma parte integrante
do negcio;
Cobrir o negcio de ponta a ponta e todas as reas responsveis pelas funes
de TI.
2. O QUE H DE NOVO?
A principal novidade do COBIT 5 que ele est focado em governana corporativa de TI,
deixando claro a distino entre governana e gesto, a fim de se aumentar a utilizao
corporativa deste framework, ressaltando o papel da alta administrao nas tomadas de
decises de TI.
O novo framework fundamentado em 5 princpios de governana corporativa de TI
que permitem que a organizao construa um framework efetivo de governana e gesto de
TI baseado em um conjunto holstico de 7 enablers1 (ou habilitadores) que otimizam
investimentos em tecnologia e informao utilizados para o benefcio das partes
interessadas.
O COBIT 5 permite que a TI seja governada e gerida de forma holstica para toda a
organizao, abrangendo o negcio de ponta a ponta bem como todas as reas responsveis
pelas funes de TI, levando em considerao os interesses internos e externos relacionados
com TI. O framework genrico e til para organizaes de todos os portes, sejam comerciais,
sem fins lucrativos ou pblicas.
Em sua quinta verso, o COBIT se tornou uma famlia de produtos, ou seja, as
informaes referentes ao framework (COBIT 5) est em uma publicao separada da que
contm as informaes relativas aos processos (COBIT 5: Enabling Process), alm de conter
outras publicaes relativas implementao, segurana da informao, riscos, qualidade,
dentre outros. A publicao referente ao COBIT 5 disponibilizada de forma gratuita mediante
cadastro prvio no site da ISACA, porm a publicao COBIT 5: Enabling Process paga para
quem no membro da ISACA.
A publicao COBIT 5 (framework) o principal produto da famlia, contendo:
Sumrio Executivo
Componentes e estruturas
5 princpios, descritos cada um em um captulo distinto
Viso dos 7 habilitadores e suas dimenses
Cascata de objetivos (COBIT 5 Goals Cascade)
Modelo de Referncia de Processos
Introduo ao Guia de Implementao
Modelo de Capacidade de Processos
A publicao COBIT 5: Enabling Process descreve os processos, objetivos e mtricas,
matriz RACI2, prticas de gesto com suas entradas, sadas e atividades de forma mais
organizada em formato de tabela, facilitando a leitura. Ao final de cada processo, h uma
seo denominada Related Guidance que associa cada processo do COBIT com outros
frameworks que podem ser utilizados para implementar o processo.
1
2
Qtde. de
Processos
5
32
Domnios
Avaliar, Dirigir e Monitorar (Evaluate, Direct and Monitor - EDM)
Alinhar, Planejar e Organizar (Align, Plan and Organise - APO);
Construir, Adquirir e Implementar (Build, Acquire and Implement
- BAI);
Entregar, Servios e Suporte (Deliver, Service and Support - DSS)
Monitorar, Avaliar e Analisar (Monitor, Evaluate and Assess MEA)
COBIT 5 :
Focado em governana corporativa de TI
Deixa clara a distino entre governana e gesto
Fundamentado em 5 princpios de governana corporativa de TI
Baseado em um conjunto holstico de 7 enablers (ou habilitadores)
Possui 37 processos de TI divididos em domnios de processo de
governana e de gesto
3. EVOLUO
O COBIT surgiu, em 1996, como um framework para auditoria e controles de TI, com
foco nos objetivos de controle. Depois, em 2000, foi lanada a terceira verso com a incluso
de orientaes para a gesto de TI. Em 2005, com o COBIT 4.0, se tornou o framework de
governana de TI, com a incluso de processos de governana e conformidade (compliance). E
atualmente, na quinta verso, o framework integrador de governana e gesto de TI
corporativa. A figura 2 exibe um resumo da evoluo do COBIT.
4. PRINCPIOS
Conforme dito anteriormente, o novo framework fundamentado em 5 princpios de
governana corporativa de TI que permitem que a organizao construa um framework
efetivo de governana e gesto de TI baseado em um conjunto holstico de 7 enablers3 (ou
habilitadores) que otimizam investimentos em tecnologia e informao utilizados para o
benefcio das partes interessadas.
Os 5 princpios so (figura 3):
1. Atender as necessidades dos stakeholders (partes interessadas)
2. Cobrir a organizao de ponta a ponta
3. Aplicar um framework (modelo) nico e integrado
4. Permitir uma abordagem holstica
5. Distinguir a governana da gesto
10
Figura 4 - Objetivo da Governana. Fonte: COBIT 5, pag. 19, 2012 ISACA [12]
Mais detalhes sobre a Cascata de Objetivos do COBIT 5 pode ser visto no Anexo I.
12
Sistema de Governana
Para que a governana cubra a organizao de ponta a ponta, o sistema de governana
possui os seguintes componentes (figura 6):
13
Figura 7 - Papis, Atividades e Relacionamentos. Fonte: COBIT 5, p. 26, 2012 ISACA [12]
Matriz RACI define o Responsvel, Aprovador, Consultado e Informado em relao a uma tarefa.
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Habilitadores (enablers)
Habilitadores
Fatores que, individual e coletivamente, influenciam o funcionamento da
governana e gesto corporativas de TI.
Os habilitadores so orientados pela cascata de objetivos, ou seja, objetivos de TI em
nveis mais alto definem o que os diferentes habilitadores devero alcanar.
O framework COBIT 5 define 7 categorias de habilitadores (figura 9):
16
Assim, ao tratar da governana e gesto corporativa de TI, boas decises podem ser
tomadas somente quando a natureza sistmica dos arranjos de governana e gesto for
considerada. Isto significa que, para tratar de qualquer necessidade das partes interessadas, a
referncia de todos os habilitadores inter-relacionados deve ser analisada e tratada, se
necessrio. Esta mentalidade deve ser orientada pela alta administrao da organizao.
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As duas primeiras questes lidam com o resultado real do habilitador e os indicadores usados
para medir se os objetivos foram atingidos podem ser chamadas de "indicadores de
resultado" (lag indicators). As duas ltimas lidam com o funcionamento real do habilitador e
os indicadores para medir se os objetivos sero atingidos podem ser chamadas de
"indicadores de desempenho (lead indicators).
Como exemplo de um habilitador na prtica, veja no Anexo II.
19
Gesto
A gesto consiste em planejar, construir, executar e monitorar atividades
alinhadas com a direo estratgica estabelecida pela governana para
atingir os objetivos corporativos.
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Processos de Governana
Contm 1 domnio Avaliar, Dirigir e Monitorar (Evaluate, Direct and Monitor - EDM)
com 5 processos de governana. Estes processos ditam as responsabilidades da alta direo
para a avaliao, direcionamento e monitorao do uso dos ativos de TI para a criao de
valor. Este domnio cobre a definio de um framework de governana, o estabelecimento das
responsabilidades em termos de valor para a organizao (ex. critrios de investimento),
fatores de risco (ex. apetite ao risco) e recursos (ex. otimizao de recursos), alm da
transparncia da TI para as partes interessadas [6].
Processos de Gesto
Contm 4 domnios, de acordo com as reas de responsabilidade de planejar, criar,
executar e monitorar (PBRM) e oferece cobertura ponta a ponta de TI. Estes domnios so uma
evoluo da estrutura de domnios e processos do COBIT 4.1. Como pode ser visto, foi
acrescentado um verbo para cada um dos domnios do COBIT 4.1. Os domnios so:
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22
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Como exemplo, veja o Anexo IV que contm a descrio do processo BAI06: Gerenciar
Mudanas.
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6. GUIA DE IMPLEMENTAO
A ISACA oferece um guia de implementao em sua publicao COBIT 5
Implementation, que baseado em um ciclo de vida de melhoria contnua. No se destina a
ser uma abordagem prescritiva, nem uma soluo completa, mas sim um guia para evitar os
problemas mais comuns encontrados, alavancar as boas prticas e ajudar na gerao de
resultados esperados. O guia tambm apoiado por um conjunto de ferramentas de
implementao contendo uma variedade de recursos. O seu contedo inclui [4]:
Ferramentas de autoavaliao, medio e diagnstico
Apresentaes destinadas a vrios pblicos
Artigos relacionados explicaes adicionais
No documento relativo ao framework COBIT 5 apresentada uma introduo
implementao e ao ciclo de vida de melhoria contnua.
tica e cultura
Leis, regulamentos e polticas aplicveis
Misso, viso e valores
Polticas e prticas de governana
Plano de negcios (business plan) e intenes estratgicas
Modelo de funcionamento e nvel de maturidade
Estilo de gesto
Apetite ao risco
Capacidades e recursos disponveis
Prticas da indstria
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Uma das melhores maneiras de obter esse patrocnio e formalizar essa implementao,
fornecendo um mecanismo para os executivos e para o conselho de administrao (board)
monitorar e direcionar a TI estabelecer um Comit Estratgico e Executivo de TI. Este comit
atua em nome do conselho de administrao (para o qual deve prestar contas) e responsvel
por definir como a TI utilizada dentro da organizao e por tomar decises importantes
relacionadas com TI que afetam a organizao. Este comit precisa ser presidido por um
executivo de negcio (idealmente um membro do board) e ter como membros
representantes das principais reas de negcio da organizao, alm do CIO ou diretor de TI.
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Em primeiro lugar, uma avaliao dever ser realizada para confirmar se os objetivos
de controle do processo foram atingidos;
Em seguida, o modelo de maturidade que existe para cada processo pode ser usado
para obter o nvel de maturidade do processo;
Alm disso, o modelo de maturidade genrico do COBIT 4.1 fornece seis atributos
distintos aplicveis para cada processo e que ajudam na obteno de uma viso mais
detalhada do nvel de maturidade dos processos;
30
31
Cada nvel de capacidade s pode ser alcanado quando o nvel inferior for
plenamente alcanado!
Por exemplo, uma capacidade de processo nvel 3 (Processo Estabelecido), exige que os
atributos Definio de Processos e Implementao do Processo sejam amplamente realizados,
alm da plena realizao dos atributos do nvel de capacidade 2 (Processo Gerenciado).
32
Vale destacar que o nvel 1 apresenta um mtodo de avaliao diferente dos demais. O
Atributo PA 1.1 Execuo do Processo utiliza prticas e produtos de trabalho (artefatos
associados execuo do processo) especficos de cada processo, enquanto os demais
atributos se baseiam em prticas e produtos de trabalho genricos aplicveis a todos os
processos [13].
A seguir so apresentadas as descries e os resultados esperados para cada atributo
[13][14].
PA1.1 Desempenho do Processo: avalia se o processo atinge o seu objetivo. avaliado
se as atividades bsicas e os produtos de trabalho do processo so executados de alguma
forma, no sendo necessria a formalizao e documentao dos mesmos.
PA2.1 Gesto do Desempenho: avalia se o desempenho do processo gerenciado.
Como resultado da plena realizao desse atributo:
os objetivos de desempenho do processo so definidos;
o desempenho do processo planejado, monitorado e ajustado para atingir o
planejado;
responsabilidades para execuo do processo so definidas, atribudas e
comunicadas;
recursos e informaes necessrias para executar o processo so identificados,
esto disponveis, alocados e utilizados;
interface entre as partes envolvidas no processo so gerenciadas para garantir a
eficcia na comunicao e clareza na definio de responsabilidades.
PA2.2 Gesto dos Produtos de Trabalho: avalia se os produtos de trabalho produzido
pelo processo so apropriadamente gerenciados. Como resultado da plena realizao desse
atributo:
requisitos para os produtos de trabalho do processo so definidos;
Luzia Dourado lmdourado.wordpress.com lmdourado@hotmail.com
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Descrio
H pouca ou nenhuma evidncia de realizao
do atributo de processo no processo avaliado
H alguma evidncia de realizao do atributo
de processo no processo avaliado.
Alguns aspectos da realizao do atributo
podem ser imprevisveis.
L
H evidncias de uma realizao significativa do
(largamente alcanado) atributo de processo no processo avaliado.
Algumas fraquezas relacionadas a este atributo
podem existir no processo avaliado.
F
H evidncias de uma realizao completa do
(totalmente alcanado) atributo de processo no processo avaliado.
No h deficincias significativas associadas a
este atributo no processo avaliado
% de realizao
0% a 15%
15% a 50%
50% a 85%
85% a 100%
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Diferenas na Prtica
A partir das descries anteriores, evidente que h algumas diferenas prticas
associadas com a mudana no modelo de avaliao dos processos. Os usurios precisam estar
cientes dessas mudanas e estar preparado para lev-los em conta em seus planos de ao. As
principais alteraes a serem consideradas incluem:
Embora seja tentador comparar os resultados da avaliao entre COBIT 4.1 e COBIT 5
por causa da aparente semelhana com a escala de nmeros e palavras usadas para
descrever estas, tal comparao difcil por causa da diferenas no escopo, no foco e
na inteno, como pode ser visto na tabela 1.
Em geral, a pontuao ser menor com o modelo de capacidade de processo do
COBIT 5. No modelo de maturidade do COBIT 4.1, um processo pode atingir nvel 1 ou
2, sem alcanar plenamente todos os objetivos do processo ; no COBIT 5, isso resultar
em uma pontuao mais baixa de 0 ou 1.
No existe mais um modelo de maturidade especfico por processo includo com a
descrio de processos detalhados em COBIT 5 porque a abordagem de avaliao de
capacidade da norma ISO/IEC 15504 no exige isso e ainda probe esta abordagem. Em
vez disso, as informaes definidas na ISO/IEC 15504 esto no modelo de referncia
de processo do COBIT 5:
o Descrio do processo, com as declaraes de propsito;
o Prticas-base, que so o equivalente de prticas de processos de governana
ou de gesto do COBIT 5;
o Produtos de trabalho, que so o equivalente s entradas e sadas no COBIT 5.
O modelo de maturidade COBIT 4.1 produziu um perfil de maturidade da empresa. O
principal objetivo desse perfil era identificar em quais dimenses ou para quais
atributos houve deficincias especficas que precisavam de melhoria. Em COBIT 5 o
modelo de avaliao fornece uma escala de medida para cada atributo de processo e
orientaes sobre como aplic-lo, portanto, para cada processo uma avaliao pode
ser feita para cada um dos nove atributos de processo.
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GOVERNAN
A E GESTO
COBIT 4.1
COBIT 5
No
diferencia
claramente H uma diferenciao clara entre
domnios de Governana e de domnios de Governana e de Gesto
Gesto de TI
de TI
INTEGRAO
DOS
MODELOS
PRINCPIOS
HABILITADOR
ES
40
MATRIZ RACI
MODELO DE Modelo
de
maturidade
de
CAPACIDADE
processos baseado no CMM
(Capacity Maturity Model).
No modelo de maturidade, os
atributos utilizados para avaliao
esto presentes em todos os nveis
e evoluem de acordo com a
maturidade do processo.
41
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43
44
O alcance dos objetivos corporativos exige uma srie de resultados relacionados a TI5,
que so representados pelos objetivos relacionados a TI. COBIT 5 define 17 objetivos
relacionados a TI, , conforme apresentado na figura 19:
45
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Partes Interessadas: como pode ser visto na figura 20, partes interessadas do processo
incluem todos os atores do processo, ou seja, todas as partes que so responsveis, pra o qual
so prestadas contas, consultadas e informadas (RACI) para as atividades do processo. Por isso,
a matriz RACI para cada processo descrita no COBIT 5: Enabling Process pode ser utilizada.
Objetivos: para cada processo, os objetivos adequados e mtricas relacionadas precisam
ser definidos. Por exemplo, para o processo de APO08 Gerenciar relacionamentos pode-se
encontrar um conjunto de objetivos de processo e mtricas, tais como:
Ciclo de vida: cada processo tem um ciclo de vida, ou seja, ele tem que ser criado,
executado e monitorado e ajustado quando necessrio. Para se definir um processo, pode-se
usar vrios elementos do COBIT 5: Enabling Process, ou seja, definir responsabilidades e dividir
o processo em prticas e atividades, e definir produtos de trabalho do processo (entradas e
sadas). Numa fase posterior, o processo precisa ser mais robusto e eficiente, e para essa
finalidade necessrio elevar o nvel de capacidade do processo.
Boas prticas: COBIT 5: Enabling Process descreve para cada processo as boas prticas
em termos de prticas de processo, atividades e atividades detalhadas.
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Garantir a Definio e
EDM01 Manuteno do Framework de
Governana
EDM02
EDM03
EDM04
EDM05
Garantir a Realizao de
Benefcios
Garantir a Otimizao de
Riscos
Garantir a Otimizao de
Recursos
48
APO01
APO02
APO03
Gerenciar a Estratgia
Gerenciar a Arquitetura da
Organizao
APO04
Gerenciar a Inovao
APO05
Gerenciar o Portflio
49
APO06
APO07
Gerenciar Relacionamentos
Gerenciar Fornecedores
Gerenciar Qualidade
APO12
Gerenciar Riscos
APO13
Gerenciar Segurana
APO08
APO09
APO10
APO11
50
BAI01
BAI02
BAI03
Gerenciar Identificao e
Desenvolvimento de Solues
Gerenciar Disponibilidade e
Capacidade
Gerenciar Capacidade de
Mudana Organizacional
BAI04
BAI05
51
BAI06
BAI07
BAI08
BAI09
BAI10
Gerenciar Conhecimento
Gerenciar Ativos
Gerenciar Configurao
52
DSS01
DSS02
DSS03
DSS04
DSS05
DSS06
Gerenciar as operaes
Gerenciar Problemas
Gerenciar Continuidade
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MEA01
MEA02
MEA03
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Tabela 12 COBIT 5 x COBIT 4.1: Domnio BAI. Fonte: COBIT 5: Enabling Process, p. 217, 2012 ISACA[9]
lmdourado@hotmail.com
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Tabela 15 Processo BAI06 Gerenciar Mudanas Fonte: COBIT 5: Enabling Process, p. 149, 2012 ISACA [9]
lmdourado@hotmail.com
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Tabela 16 Processo BAI06 Gerenciar Mudanas (cont.) Fonte: COBIT 5: Enabling Process, p. 150, 2012 ISACA
[9]
lmdourado@hotmail.com
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
[1] International Organization for Standardization. ISO/IEC 38500 Corporate governance of
information technology. ISO, 2008, 22p.
[2] ABREU, Vladimir Ferraz de; FERNANDES, Aguinaldo Aragon. Implantando a Governana de
TI: da estratgia gesto dos processos e servios. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.
[3] Vaz, Wesley. Palestra COBIT 5: Aspectos Gerais. II Enauti. 2013. Acesso em:
http://www.tc.df.gov.br/seset/encontrodeti/download/COBIT
5%20MINI%20CURSO%20ENAUTI%20-%206%20-%202013%20-%20FORMATADO.pdf
[4]. COBIT 5: A Business Framework for the Governance and Management of Enterprise IT.
USA, 2012
[5] PwC. Por que conhecer o COBIT 5.
Acesso em: www.pwc.com.br/
[6] GAEA. Compreendendo os principais conceitos do COBIT 5.
Acesso em: http://www.gaea.com.br/cms/compreendendo-os-principais-conceitos-do-COBIT 5-parte-v/
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Acesso em: http://www.isaca.org/COBIT /Documents/Compare-with-4.1.pdf
[8] Gentil, Frederico A. S., Novidades do COBIT 5.
Acesso em: http://fredgentil.com.br/artigos/novidades-do-COBIT -5/
[9] ISACA. COBIT 5: Enabling Process. USA, 2012.
[10] BRASIL. Lei n 12.965/2014, de 23 de abril de 2014. Estabelece princpios, garantias,
direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
Acesso em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm
[11] CGI.br. O CGI.br e o Marco Civil da Internet. Acesso em: http://www.cgi.br
[12] COBIT 5: Modelo Corporativo para Governana e Gesto de TI da Organizao, USA,
2012
[13] COBIT 5 Como avaliar a maturidade dos processos de acordo com o novo modelo?,
Bridge Consulting, 2013. Acesso em: http://www.blog.bridgeconsulting.com.br/wpcontent/uploads/2013/09/CobiT_5_Avalia%C3%A7%C3%A3o_de_Maturidade.pdf
[14] COBIT Process Assessment Model (PAM): Using COBIT 4.1. USA, 2011.
[15] IINF326 - Modelos de Qualidade de SW - Mario L. Crtes. Acesso em:
http://www.ic.unicamp.br/~cortes/inf326/transp/cap7.pdf
[16] COBIT 5: Apresentao do novo framework da ISACA, Bridge Consulting, 2013. Acesso
em: http://www.blog.bridgeconsulting.com.br/wpcontent/uploads/2013/02/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-do-CobiT-5.pdf
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