Apostila Graduação Da Proteção
Apostila Graduação Da Proteção
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Prefcio
Este livro visa disponibilizar para os profissionais envolvidos com proteo de sistema de potncia os
critrios e filosofia para definio dos ajustes dos dispositivos e esquemas lgicos de proteo.
Ele no substitui a criatividade das pessoas envolvidas com proteo, mas fornece passos iniciais para
definio de ajustes que podero ser testados diante de vrias condies de contingncias e carga
utilizando-se programa de curto-circuito ou Programa de Estudo de Coordenao Grfica, Simulador e
Coordenao.
O Sistema Eltrico de Potncia, SEP, usado foi criado pelo autor assim bem como a escolha dos
dispositivos de proteo. Os dispositivos foram escolhidos considerando a evoluo tecnolgica,
iniciando pelo elo-fusvel, passando por rel eletromecnico, esttico e chegando ao dispositivo digital.
A forma simples e objetiva que foi adotada deixa em aberto o espao para um maior aprofundamento nos
critrios nele relatados.
Este livro foi elaborado a partir de uma apostila do curso Proteo de Sistemas de Potncia ministrado por
mim na Empresa que trabalho.
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Agradecimentos
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Sumrio
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Captulo 1
Introduo ao Estudo de Graduao da Proteo de
Sistemas Eltricos de Potncia
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. Transformador
A incluso de transformador ao SEP forar s alteraes de ajustes de sistemas de proteo dos
equipamentos vizinhos e regionais envolvidos devido s alteraes dos nveis de curto-circuito.
. Banco de Reator e de Capacitor
A incluso de banco de reatores e capacitores praticamente no interfere nos nveis de curto-circuito,
portanto, no exigem alteraes de ajustes nos sistemas de proteo na vizinhana. As definies de
ajustes so apenas para aqueles dispositivos que fazem parte da proteo destes equipamentos.
. Superao do Limite de Base de Proteo
Os dispositivos de proteo quando ajustados define um limite de corrente possvel para que no haja
atuao pela corrente de carga. Quando a carga tende a ultrapassar estes limites os ajustes precisam ser
alterados aumentando-se a relao de transformao dos transformadores de corrente ou simplesmente
alterando os valores de tapes das protees existentes.
. Aumento dos Nveis de Curto-Circuito
Mudanas de configurao do SEP, com a entrada em operao de novos equipamentos, como mquinas
sncronas, geraes trmicas e elicas levam alterao dos nveis de curto-circuito sendo necessrio
revisar os ajustes das protees existentes.
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. Dispositivos de Proteo
O tipo e modelo dos dispositivos de proteo se analgicos, estticos e digitais. Os dispositivos digitais
devem vir acompanhados dos programas de instalao e parametrizao.
. Canais de Comunicao
Os esquemas de Teleproteo necessitam de canais de comunicao para transmisso de sinais entre
subestaes cujos equipamentos podem ter transmisso atravs de sinais de rdio, portadora ou fibra tica.
. Estudos Eltricos
O grupo de Estudos Eltricos deve fornecer os ajustes referentes ao religamento automtico, sincronismo
entre a barra e a linha, sobretenso, oscilao de potncia e perda de sincronismo.
. Projeto Executivo
O projeto executivo define as funes que sero aplicadas e a filosofia adotada para cada evento. Nos
rels digitais so construdas lgicas programveis onde alguns temporizadores devero ter seus ajustes
definidos pelo estudo porque interferem nos esquemas de proteo.
. Transformador de Potncia
. Nominais do Transformador
Sero necessrias as informaes de potncia, impedncia de seqncia positiva Z1, negativa Z2, zero Z0,
tenso nominal, faixa de tenso de operao (LTC) e tipo de ligao dos enrolamentos. Estes dados sero
usados na construo do circuito de impedncia de sequncia positiva, negativa e zero para o clculo de
curto-circuito, como tambm, para a definio de diversos parmetros de ajustes da proteo.
. Transformadores de Medidas
Para os transformadores de corrente devem ser fornecidas as relaes de corrente disponveis, a classe de
preciso, fator trmico e curvas de saturao alm da localizao, se de bucha do transformador ou
externo.
Para os transformadores de potencial devem ser fornecidas as relaes de tenso disponveis, potncia e
classe de preciso.
. Dispositivos de Proteo
O tipo e modelo dos dispositivos de proteo se analgicos, estticos ou digitais. Os dispositivos digitais
devem vir acompanhados dos programas de instalao e parametrizao.
. Estudos Eltricos
O grupo de Estudos Eltricos deve fornecer estudo do transitrio de energizao para definio dos
ajustes para o novo equipamento e de vizinhana devido corrente de Inrush, harmnicos e sobretenses.
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. Projeto Executivo
O projeto executivo define as funes que sero aplicadas e a filosofia adotada para cada evento. Nos
rels digitais so construdas lgicas programveis onde alguns temporizadores devero ter seus ajustes
definidos pelo estudo porque interferem nos esquemas de proteo.
. Transformador de Aterramento
. Dados Nominais do Transformador de Aterramento
Sero necessrias as informaes de potncia e impedncia de sequncia Z0 em ohms/fase. Estes dados
sero usados na construo do circuito de impedncia de seqncia zero para o clculo de curto-circuito,
como tambm, para a definio de diversos parmetros de ajustes da proteo. Como a instalao de um
transformador de aterramento influencia nas condies de curto-circuito no barramento de fronteira a
nova impedncia equivalente dever ser fornecida concessionria de distribuio para que seja revisado
o Estudo Operacional de Proteo do seu regional.
. Transformadores de Medidas
Para os transformadores de corrente devem ser fornecidas as relaes de corrente disponveis, a classe de
preciso, fator trmico e curvas de saturao e a sua localizao, se de bucha do transformador ou externo.
Para os transformadores de potencial de barra devem ser fornecidas as relaes de tenso disponveis,
potncia e a classe de preciso.
. Dispositivos de Proteo
O tipo e modelo dos dispositivos de proteo se analgicos, estticos ou digitais. Os dispositivos digitais
devem vir acompanhados dos programas de instalao e parametrizao.
. Estudos Eltricos
O grupo de Estudos Eltricos deve verificar se a relao X0/X1 no barramento de 69Kv est de acordo
com o padro para se evitar sobretenses indesejadas sobre os equipamentos na falta monofsica.
. Projeto Executivo
O projeto executivo define as funes que sero aplicadas e a filosofia adotada para cada evento. Nos
rels digitais so construdas lgicas programveis onde alguns temporizadores devero ter seus ajustes
definidos pelo estudo porque interferem nos esquemas de proteo.
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Captulo 2
Sistema de Eltrico de Potncia - SEP
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Captulo 3
Graduao da Proteo do Transformador de Potncia
02T1 - SE 32
Z novo = Z velho x
Vbasevelho
Vbasenovo
S basenovo
69
= 9,175 x
S basevelha
69
100
= 73,4%
12,5
Z1 = Z 0 = j 73,4% = j 0,734 pu
Este ser o valor da impedncia do transformador que ser aplicado no clculo de curto-circuito.
. Elo-fusvel
Um elo fusvel um fusvel de construo flexvel utilizado em uma chave fusvel para mant-la
fechada quando em funcionamento e provocar a sua abertura automtica aps a fuso do elemento
fusvel, Fig.2. Ocorre a fuso do elemento fusvel, quando o condutor atinge uma temperatura prxima
da mxima admissvel. Aps a fuso, o elemento fusvel est interrompido, porm a corrente que o
levou fuso no interrompida de imediato, sendo mantida pela fonte e pela indutncia do circuito.
Ela circula atravs do arco formado no ponto de interrupo do elemento fusvel. O elo-fusvel
determinado por sua corrente nominal e tipo.
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Fig. 2 - Chave-fusvel
12500
= 156,89 A
3x69
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Potncia do
Trafo
In(A)
em kVA
15
25
30
45
50
75
100
112,5
150
200
225
250
300
400
500
600
750
1000
1500
5000
10000
12.500
0,126
0,209
0,251
0,377
0,418
0,628
0,837
0,941
1,255
1,674
1,883
2,092
2,510
3,347
4,184
5,020
6,276
8,367
12,551
41,837
83,874
104,59
Imx(A) Elo-Fusvel
0,189
0,314
0,376
0,565
0,628
0,941
1,255
1,412
1,883
2,510
2,824
3,138
3,765
5,020
6,276
7,531
9,413
12,551
18,827
62,755
120,511
156,89
1EF/1ES/1H
1EF/1ES/1H
1EF/1ES/1H
1EF/1ES/1H
1EF/1ES/1H
1EF/1ES/1H
2EF/2ES/2H
2EF/2ES/2H
2EF/2ES/2H
3EF/3ES/5H
3EF/3ES/5H
4EF/4ES/5H
4EF/4ES/5H
6EF/6ES/6K
7EF/7ES/6K
7EF/7ES/8K
10EF/10ES/8K
15EF/15ES/12K
20EF/20ES/20K
65EF/65ES/65K
125EF/125ES/140K
150EF/150ES/140K
ELOS DISPONVEIS
T=K
6
8
10
12
15
20
25
30
40
50
65
80
100
140
200
-
EF=ES
1
2
3
5
7
10
15
20
25
30
40
50
65
80
100
125
150
200
H
1
2
3
5
-
Neste caso, o tempo de atuao do rel dever ser maior do que o tempo mximo de rompimento do elo
mais 0,3s. Este critrio o que ser adotado na configurao do SEP em estudo.
Neste caso, o tempo de rompimento do elo-fusvel dever ser maior do que o tempo de atuao do rel
mais 0,3s. Este intervalo de coordenao cobre o tempo de abertura do disjuntor mais os erros do rel.
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Reviso 3 11/11
Neste caso, o intervalo de coordenao entre elos-fusveis dever considerar o tempo mximo de
rompimento do elo-fusvel no lado da carga e, acima deste tempo, considerar a curva mais rpida do elofusvel do lado da fonte aplicando 75% do tempo mnimo.
I3 =1.869A
3I 0 = 1.273A
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20
Reviso 3 11/11
I base =
S base
3 xVbase
I base69 =
100 MVAbase
= 836,74 A
3 x69kVbase
I base13,8 =
100 MVAbase
= 4.183,7 A
3 x13,8kVbase
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21
Reviso 3 11/11
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22
Reviso 3 11/11
Captulo 4
Graduao da Proteo de Linha de 69kV 02J1
Z BASE 69kV =
V 2 ( f f ) (kV )
692
Z1 =
= 47,61
S BASE ( MVA)
100
Z1% =
100
Z BASE 69 kV
Z1
Z 1% =
100
(8,2746 + j12,1644) = 17,38 + j 25,55%
47,61
Z 1 pu =
Z 1%
= 0,1738 + j 0,2555 pu
100
Z 0 pu =
100
Z BASE 69kV
Z0 =
100
(3,1756 + j12,3786) = 6,67 + j 26,00%
47,61
Z 0%
= 0,0667 + j 0,2500 pu
100
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23
Reviso 3 11/11
. Transformador de Corrente
Relaes Disponveis: 500/750/1000-5A
Fator Trmico (FT) : 1,0
Classe: 10B800(ABNT)
A classe acima representa:
- exatido: 10%,
- fator de sobrecorrente: 20In
- tenso de saturao: 800Volts
Carga secundria admissvel na relao mxima
ZB =
VSAT
800
=
= 8
20In 20 5
. Dispositivo de Proteo
Sero utilizados rels eletromecnicos para a linha de 69kV tendo como objetivo a evoluo do estudo de
graduao. Os critrios definidos tambm se aplicam aos rels estticos e digitais.
Nema:50/51-A/B/C
Tipo: CO-8
Gama Temporizada: 4-12A
Gama Instantnea: 10-80A
Carga: 1,0
Classificao: Eletromecnico
Fab.: WENCO [8]
Nema: 50/51-N
Tipo: CO-8
Gama Temporizada: 0,5-2,5A
Gama Instantnea: 10-40A
Carga: 3,0
Classificao: Eletromecnico
Fab.: WENCO [8]
Os rels eletromecnicos, da Westinghouse, so dispositivos que utilizam bobinas de operao e de
sombra para atravs de conjugado eletromagntico fazer girar um disco de alumnio fechando um contato
de operao.
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24
Reviso 3 11/11
RTC
ou
RTC
I ccmx I cc max
FS
20
RTC
1,5 300
450 ou,
1
RTC
5.576,8
278,84
20
25
Reviso 3 11/11
ZB =
N p .Vs
100
RTC( desejada )
RTCtotal
500
.800
1000
ZB =
= 4,0
100
V NOMSAT = 20 xI N xZ B = 20 x5 x4 = 400V
VCALSAT = I S xRSEC , onde RSEC = RREL + 2 RCABO
RCABO = 0,32
Considerando que a carga secundria maior acontece para falta fase-terra cujo valor ser a soma das
resistncias do rel de fase e de neutro mais duas vezes a resistncia do cabo.
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26
Reviso 3 11/11
I CCAS =
2 I CC 1 + e
, sendo
X tg tg (113)
=
=
= 0,0062 s = 6,2ms
R
2 60
t = 8,33ms
I S = I CC 1 + e
VCALSAT =
= 5.577 1 + e
8 , 33
6,2
IS
7.032
xRSEC =
x4,64 = 326,28V < 400V
RTC
100
Com a queda de tenso secundria conhecida, usando o grfico de curva de saturao do transformador
de corrente levantada nos testes de tipo determina-se o valor da corrente de magnetizao.
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27
Reviso 3 11/11
I CCPRIM
7.032
= 100% 1
= 0,17%
I PRIMCAL
7.044
A classe de exatido deste TC permite um erro de 10% do valor nominal sem que haja alterao no
valor da corrente secundria, como o valor encontrado menor, conclui-se que no haver saturao.
- Impedncia grande
- Corrente de curto prximo muito maior do que a corrente de curto no final da linha.
- Curva de tempo: Normal Inversa
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28
Reviso 3 11/11
- impedncia mdia
- corrente de curto prximo muito maior do que a corrente de curto no final da linha.
- curva de tempo: Muito Inversa
- impedncia pequena
- corrente de curto prximo pouco maior do que a corrente de curto no final da linha.
- curva de tempo: Extremamente Inversa
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29
Reviso 3 11/11
importante ressaltar que o tempo de atuao para a proteo de sobrecorrente dependente tambm de
contingncias no SEP, como perda de transformador, linha ou fonte geradora.
. Ajuste do Tape
. Pela Carga
A proteo de sobrecorrente de fase dever ser ajustada com o objetivo de liberar a carga mxima
esperada. Sem esquecer da sensibilidade, o critrio adotado ser um ajuste de 15% a mais da carga
esperada. O valor 0,9 aplicado frmula representa quanto o limite de proteo deve ser do tape com o
objetivo de supervisionar o crescimento da carga. Quando a carga chega a 10% abaixo do valor ajustado,
de imediato os ajustes devem ser revistos.
Tap / Eq
1,5 300
5,0 A
0,9 100
. Pela Sensibilidade
A proteo de sobrecorrente de fase deve ser sensvel para faltas entre fases na barra remota para a
mnima corrente de curto-circuito. Caso o critrio de sensibilidade limite a corrente de carga, como por
exemplo, o valor da corrente de curto-circuito ser prxima da corrente de carga, dever ser reavaliada a
necessidade de instalao de um dispositivo de proteo de distncia ou de sobrecorrente por restrio de
tenso.
Tap / Eq
I cc 3mn
1.665,2
7,93 A
K RTC 2,1 100
Tap / Eq = 5,0 A
O limite de base de proteo utilizado como superviso para se evitar que a carga ultrapasse o valor
ajustado do rel fazendo-o operar.
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30
Reviso 3 11/11
. Ajuste da Curva
A regra bsica para que haja coordenao entre as protees que seja dado um intervalo de tempo entre
elas de 0,4s.
Este intervalo de tempo representa o somatrio de:
- Tempo de abertura do disjuntor adjacente: 100ms
Este valor deve ser medido no campo principalmente para disjuntores obsoletos.
- Tempo de restabelecimento do rel frente: 200ms
Este valor depende do tempo de restabelecimento do disco de rels eletromecnicos.
Para rels estticos e digitais este valor poder ser desprezado.
- Margem de segurana: 100ms
t = T52 + TERRRO + TSEGURANA = 0,4s
Se os rels tiverem a mesma caracterstica a diferena entre o tempo de atuao do rel 51a e o rel 51b
mostrado na Fig.11 permanecer mesmo havendo mudanas de configuraes no SEP. Caso os rels no
tenham as mesmas caractersticas essa diferena poder variar durante um curto-circuito para
contingncias no SEP.
Considerando que o elo fusvel 150EF na SE 32 opera com 0,48s para falta trifsica na entrada do
transformador, a proteo de sobrecorrente dever ter sua curva ajustada considerando o critrio entre
rel e fusvel:
t rel > t mxfusvel + 0,3s = 0,48 + 0,3 = 0,78s , assim,
A curva para o rel de sobrecorrente, tipo CO-8, da Westinghouse, definida a partir do MPU (relao
entre a corrente de defeito e a corrente de equilbrio do rel) e o tempo desejado, Fig.12.
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31
Reviso 3 11/11
MPU =
I CC3MX
Eq RTC
1.869,4
= 3,74
5 100
A curva mais prxima para atender o tempo desejado ser a curva 1,5 que corresponde a um tempo de
0,8s. Esse dial de curva no existe no rel, no entanto possvel colocar um valor intermedirio.
1,2 K FA I CCMX
RTC
t
A corrente de assimetria para valores RMS dada por I ASS = I CA .K FA = 2 .I CA .(1 + e ) , como visto no
pargrafo 7.3.2.
Outra maneira de encontrar o fator de assimetria K FA calculando a tangente do ngulo da corrente de
falta, que representa a relao X/R, e aplicar este valor a uma curva especfica mostrada na Fig. 13.
A corrente de curto-circuito mxima na barra remota: 1.869,4 950 A .
X
= 95 , aplicando curva abaixo
K FA = 1,61 .
= [tan(95)] = 11,43
R
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32
Reviso 3 11/11
Para linhas radiais podem-se usar tambm as equaes abaixo, cujos valores so aqueles equivalentes na
barra sobre defeito:
X
X
( fase) = 1
R
R1
2X1 + X 0
X
(neutro) =
R
2 R1 + R0
Como no foi considerada no estudo a corrente de inrush para energizao do transformador 02T1 vista
pela proteo da linha, ser aplicada apenas a equao considerando o fator de assimetria.
I inst =
0,2 300
0,6 A
100
. Pela sensibilidade
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33
Reviso 3 11/11
Ser considerada a corrente de falta monofsica mnima para curto-circuito na barra remota, que se dar na
perda de um dos transformadores da SE 3.
Tap / Eq
I cc1mn
1.205,3
4,0
K RTC 3 100
. Ajuste da Curva
Considerando que o elo fusvel 150EF na SE 32 opera com 1,3s para falta monofsica na entrada do
transformador, a proteo de sobrecorrente dever ser ajustada aplicando o critrio para rel e fusvel.
t rel > t mxfusvel + 0,3seg = 1,3 + 0,3 = 1,60 seg .
Assim,
MPU =
I CC1MX
Eq RTC
1.273
= 12,73
1 100
Considerando a proteo tipo CO-8, a curva para atender o tempo de 1,6s ser:
C = 7,5 .
1,2 K FA I CCMX
RTC
I inst =
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34
Reviso 3 11/11
Captulo 5
Graduao das Protees do Transformador de
Aterramento 02A1
. Transformador de Corrente
Relaes Disponveis:
Fase: 100/200/300/500/600/800-5A - Classe:C200
Neutro: 100/200/300/500/600/800-5A - Classe:C200
Fator trmico: 1,0
Fator de sobrecorrente: 20In
. Dispositivo de Proteo
50/51-A/B/C; 7SK88-1EA; Gama Temp.:2,5-10A; Gama Inst.: 4-10Tape
50/51-N;
7SK88-1EA; Gama Temp.:2,5-10A; Gama Inst.: 4-10Tape
Classificao: Esttico
Fab.: SIEMENS[13]
Os rels de sobrecorrente , tipo 7SK88, da Siemens, um dispositivo esttico que utilizam eletrnica do
estado slido para fazer comparaes entre as correntes de defeito e o ajuste implantado para que atue de
acordo com o tape desejado.
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35
Reviso 3 11/11
e-mail: eliel@chesf.gov.br
36
Reviso 3 11/11
VN
3Z 0
72500
3 40
= 1.046,4 A
RTC
I ccmx 5.576,8
278,8 ou,
20
20
RTC
I MAXFASE 1.046
52,3
20
20
RTC
I CC1MX
20
2.184,3
= 109,22
20
RTC = 200 / 5 A
. Ajuste do Tape
Tap
k 10% I 0 MX
RTC
k : constante de segurana
10%: erro do TC.
I 0 MX = 1.046 A
Tap
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37
Reviso 3 11/11
. Ajuste da Curva
A curva ficar no mnimo porque no tem compromisso para falta atrs
C = 0,05
I MAIOREQULT 69
RTC
120
3,0 A
40
A corrente de maior equilbrio para linhas paralelas ser a soma das correntes de equilbrio destas linhas.
O objetivo deste critrio tornar a proteo de neutro do transformador de aterramento menos sensvel do
que a proteo de neutro da linha, cujo critrio melhor aplicado para coordenao entre rels
eletromecnicos.
Pela mnima corrente de curto-circuito
Tap
3I 0 MN
K RTC
1.978
16,48 A (perda de um transformador)
3 40
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38
Reviso 3 11/11
. Ajuste da Curva
Ser ajustado em 1,5s para defeito fase-terra mximo na barra e dever coordenar com as protees de
neutro da linha de 69kV. Caso alguma linha tenha religamento automtico dever ser considerado o
tempo de restabelecimento entre as protees para evitar que no haja descoordenao com a proteo
frente aps religamento sobre defeito. Para os rels estticos ou digitais o restabelecimento instantneo,
no entanto alguns fabricantes possibilitam modelar uma curva de restabelecimento para adequar o
dispositivo necessidade do projeto.
MPU =
I 3 I 0 mx
1.277
=
= 8,51
TAP RTC 3,75 40
C = 0,5
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39
Reviso 3 11/11
Para defeito monofsico no sistema de 69kV isolado da terra, a tenso no rel, devido ao deslocamento de
neutro, ser dada por:
V pq = 3V0 = Vag + Vbg + Vcg = ( 3VLN cos 30 0 ).2 = 3.VLN .
3
.2 = 3VLN
2
VREL = 3V0 = 3 pu
Para falta bifsica a terra nos terminais do rel ser da por
VREL = 1,5 pu
O rel deve ser ajustado abaixo de 1,0 pu tendo por base a tenso secundria do transformador de
potencial. O rel pode ser ligado em 66,4V ou 115V secundrios, e deve ter um retardo de 1,3s para
coordenar com o tempo de disparo dos para-raios de xido de zinco definido em 1,5s e 72kV-fase-terra,
que corresponde a 1,04pu.
69000 115
= 600 / 1V
/
3
3
V59 R =
3.VSEC 3 x66,4
=
= 33,2V
6
6
A diviso da tenso por seis para que o valor fique a metade da tenso secundria e menor do que a
tenso para falta bifsica a terra.
69000
/ 115V = 346,4 / 1V
3
V59 R =
3.VSEC 3 x115
=
= 57,5V
6
6
e-mail: eliel@chesf.gov.br
40
Reviso 3 11/11
A diviso da tenso por seis para que o valor fique a metade da tenso secundria e menor do que a
tenso para falta bifsica a terra.
5.7
As sobretenses no setor de 69kV dos transformadores devem ser analisadas pelo estudo eltrico para as
condies de perda de grandes blocos de carga.
Durante uma falta monofsica numa das fases no sistema solidamente aterrado havero sobretenses nas
fases ss. A equao que determina as tenses nas fases ss para uma falta, por exemplo, fase A para a
terra dada por:
x0
9
Vb = Vc =
4 2 x1 + x0
3
4
A relao abaixo deve ser obedecida para evitar sobretenso indevida na barra de 69kV provocada por
falta monofsica.
3
X0
10
X1
Caso esse valor fosse maior que 10 seria necessrio diminuir o valor de X0 instalando um transformador
de aterramento com valor de impedncia por fase menor ou instalando outro em paralelo.
Verificao das tenses provocada pelos valores de X0 e X1 na falta.
Vb = Vc =
9
0,8506716
4 2 0,14899945 + 0,8506716
3
= 1,4085 pu
4
Aplicando esse valor curva de suportabilidade do transformador Fig. 17, conforme NEMA CPI 1969,
o tempo que a proteo de sobretenso dever operar para a sobretenso calculada dever ser menor do
15s.
O ajuste da proteo que ser aplicado barra de 69kV dever considerar, alm do estudo da contingncia
de perda de carga e transitrios, a sobretenso provocada pela falta monofsica.
e-mail: eliel@chesf.gov.br
41
Reviso 3 11/11
e-mail: eliel@chesf.gov.br
42
Reviso 3 11/11
Captulo 6
Graduao das Protees do Transformador de Potncia
04T1
. Transformador de Corrente
Setor 230kV
150/300/600/1200-5A TCs Externos
Classe: 10B400 FT:1,0
Neutro do Enrolamento Estrela
150/300/600/1200-5A TCs de bucha do neutro do transformador
Classe: 10B400 FT:1,0
Setor 69kV
500/750/1000/1500/2000-5A TCs Externos FT:1,0
Classe: B10F20C100
. Transformador de Tenso
Transformador de Tenso(TPI) Na Conexo do Trafo - Lado de 69kV (CT de 69kV)
69.000
3
/ 115
115
3
e-mail: eliel@chesf.gov.br
/ 115
115
3
43
Reviso 3 11/11
. Dispositivo de Proteo
. Setor 230kV
e-mail: eliel@chesf.gov.br
44
Reviso 3 11/11
S base
3 xVbase
I base 230 =
I base69 =
100 MVAbase
= 251A
3 x 230kVbase
100 MVAbase
= 836,74 A
3 x69kVbase
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45
Reviso 3 11/11
100000
3 230
= 251A
376,5
FT
1
I MX
20
2826,8
141,34
20
3I 0 MX
20
1.968
98,4
20
RTC = 300 / 5 A
. Setor 69kV
Corrente Nominal do Trafo: I NOM =
100000
3 69
= 836,74 A
RTC
1.255
FT
1
I MX
20
2.788,4
139,42
20
RTC = 1500 / 5 A
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46
Reviso 3 11/11
. Ajuste do Tape
Tap
1,5 I CARGA
1,5 836,74
4,92 A
0,85 RTC FT 0,85 300 1
O valor 0,85 da equao acima representa o limite de base da proteo que baseado na tenso nominal
do rel que de 110V entre fases. O tape definido considerando o curto-circuito bifsico mnimo no
barramento remoto porque ele deve ser retaguarda das protees das linhas conectadas ao barramento
local.
Tap
I CCMNBIF
2.414
4,47 A
K RTC 1,8 300
O valor de K=1,8 aplica-se para uma condio de contingncia na falta bifsica, ver Tabela 2 no
pargrafo 4.4.
Ser deixado em Tap = Eq. = 5,0 A , liberando 150% de carga.
Para atender a mnima corrente de defeito no barramento remoto utilizando rel de sobrecorrente, a
corrente de carga seria limitada pelo ajuste. Assim utilizado um rel por restrio de tenso quando a
corrente de carga prxima da corrente de curto-circuito. Quando a corrente de curto-circuito estiver
abaixo da corrente de carga deve-se utilizar um rel de sobrecorrente por bloqueio de tenso, tipo COV-8,
da Wenco, que desbloqueia a funo de sobrecorrente somente quando uma funo de subtenso atua.
s protees de sobrecorrente por restrio ou bloqueio por tenso necessrio bloqueio por queima de
fusvel da funo para evitar atuao indevida pela corrente de carga. Os rels eletromecnicos no tm
este bloqueio sendo necessrio utilizar o contato de superviso de atuao do minidisjuntor do
transformador de potencial para bloquear a proteo.
. Ajuste da Curva
Ser ajustada para um tempo de 1,0s para defeito bifsico na barra da SE31 na configurao normal e no
deve descoordenar com a proteo de fase da linha.
MPU =
I ccbif
E q RTC
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2.414
= 1,6
5 300
C = 4,0
t = 1,1s
47
Reviso 3 11/11
Caso o rel seja usado sem tenso de restrio o equilbrio a ser considerado dever ser 25% do tape
ajustado. O catlogo do fabricante disponibiliza quatro curvas de tempo para 0%, 48%, 78% e 100% de
restrio. A Fig. 21 mostra a curva caracterstica de tempo do rel IJCV com restrio de tenso de 0% e
corrente de pickup igual a 25% do tape ajustado.
Valores diferentes de tenso devem ser interpolados entre as curvas para encontrar o tempo de atuao do
rel para o mltiplo encontrado, cuja equao dada por:
t cc = t n +1 + (Vcc % V( n +1)% ) x
(t n 1 t n+1 )
(V( n 1)% V( n +1)% )
Onde
tcc: tempo de atuao da proteo
tn+1: tempo de atuao para a curva acima do percentual de tenso encontrado
tn-1: tempo de atuao para a curva abaixo do percentual de tenso encontrado
Vcc: tenso de falta vista pelo rel em por cento
Vn+1: tenso de atuao para a tenso acima do percentual de tenso encontrado
Vn-1: tenso de atuao para a tenso abaixo do percentual de tenso encontrado
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48
Reviso 3 11/11
Exemplo de aplicao
Curva = 1
MPU = 2,0
Vcc = 27%
Verificando os valores de tempo para a curva dada em 0%(Vn-1) e 48%(Vn+1) da tenso, tem-se:
t 0% (t n1 ) = 0,25s
t 48% (t n+1) = 0,30s
t cc = 0,3 + ( 27 48) x
(0,25 0,3)
(0,05)
= 0,3 + ( 21) x
= 0,3 0,022 = 0,278s
(0 48)
( 48)
O rel digital de sobrecorrente por restrio de tenso URP2402, da Pextron [9], diferente do IJCV, aplica
a equao abaixo para definio do tempo de atuao. Alguns rels digitais tm as duas funes de
restrio e bloqueio para que o usurio escolha a mais adequada ao projeto.
K Dt
t=
I falta
I ajuste
0,75 V falta
Vnom.
1
+ 0,25
Onde:
K: constante que caracteriza a curva
Dt: ajuste do dial de tempo da curva
: constante que caracteriza a curva se normal inverso, muito inverso ou extremamente inverso
Para este rel o Limite de Base de Proteo tem o K=0,9 porque a tenso nominal 115V fase-fase.
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49
Reviso 3 11/11
Para se verificar as condies de suportabilidade do trafo se deve calcular quantas vezes a corrente de
curto-circuito superior a corrente nominal do transformador e aplic-lo curva, verificando se o tempo
de operao do rel menor do que o tempo encontrado em segundos.
Neste caso tem-se: K =
I MA X
I NTRAFO
2.788,4
= 11,11vezes .
251
Utilizando a curva da Fig. 22, o valor encontrado define que a proteo somente deve atuar com um
tempo menor do que 11,0s.
. Ajuste da Curva
Ser deixada na menor curva: C = 0,05
Neste caso, ser necessrio verificar a suportabilidade do rel no tempo mnimo em relao corrente de
curto-circuito fase-terra mxima aplicada, ou seja,
50
Reviso 3 11/11
Por exemplo, sendo K=250 em 1,0s para o rel 7SK88 e a corrente secundria de defeito 7,28A.
I 2 t = 250
t=
K
250
=
= 4,72s , que tempo limite que o rel suporta esta corrente.
2
I
7,28 2
Para as condies ajustadas o rel opera com 0,12s, valor menor do que 4,72s, encontrado.
Para um curto-circuito trifsico no barramento da SE31/69kV de 728A, considerando um erro de 10%, a
corrente de desequilbrio secundria ser de 0,24A, valor menor do que o tape ajustado que 0,5A.
100000
Tap / Eq
3 230
= 251A
1,5 251
3,47 A ou
0,9 120
I ccmn 69 kV
724
3,35 A
K RTC 1,8 120
Tap / Eq = 3,0 A
. Ajuste da Curva
A regra bsica para coordenao com as protees do setor de 69kV que seja dado um intervalo de
tempo de 0,4s. muito importante que exista esse intervalo para se evitar a concluso errnea de que a
falta foi interna ao transformador evitando-se assim uma interveno no equipamento.
Assim,
e-mail: eliel@chesf.gov.br
51
Reviso 3 11/11
MPU =
I CC 2MX 69 kV
Eq RTC
1.036,5
= 2,879
3 120
Considerando a proteo tipo 7SK88-Normal Inversa, a curva para atender o tempo de 1,5s ser:
0.5
1.0
1.5
m:IRC4S
2.0
m:IRC4T
2.5
[s]
3.0
I inst
I inst
1,2 K FA I CCMX 69 kV
RTC
10 I nomtrafos
RTC
10 251
20,9 A
120
e-mail: eliel@chesf.gov.br
52
Reviso 3 11/11
= 0,63 A
RTC
120
. Ajuste da Curva
A regra bsica para coordenao entre protees do transformador e os rels direcionais da linha que
seja dado um intervalo de tempo entre elas de 0,4s.
Considerando a atuao instantnea para a proteo de linha de 230kV para defeito monofsico mximo
prximo ao barramento da SE 3,a proteo de neutro do transformador dever atuar com um tempo de
0,4s. Deve-se verificar coordenao para defeito na barra remota com as protees de neutro das linhas de
230kV.
Assim,
MPU =
I CC1MX
Eq RTC
1.013,6
= 6,757
1,25 120
Considerando a proteo tipo 7SK88-Normal Inversa, a curva para atender o tempo acima de 0,4s ser:
C = 0,1 , que implica em 0,35s.
Para defeito fase-terra mximo na entrada do transformador a proteo atua com 0,26s.
Para defeito na mxima corrente na barra remota da SE2, o tempo de 0,7s, tempo este acima do tempo
de Zona Z2 das protees locais de linha.
O tempo de atuao para a Zona Z2 do terminal remoto para falta na entrada do transformador de 0,4s,
maior que o tempo de atuao da proteo de sobrecorrente de neutro.
Na maioria dos casos h descoordenao entre o tempo de Zona 2 da proteo de distncia remota e a
proteo de sobrecorrente a tempo inverso para falta na entrada do transformador sendo necessrio a
ativao da funo de sobrecorrente instantnea.
e-mail: eliel@chesf.gov.br
53
Reviso 3 11/11
I inst
1,2 K FA I CCMX
RTC
e-mail: eliel@chesf.gov.br
54
Reviso 3 11/11
. Anlise de Falta
Todos os erros devem ser eliminados para se evitar atuao indevida para falta externa.
Os transformadores de corrente delimitam a regio de atuao da proteo diferencial e devem estar
ligados corretamente.
Para o rel esttico 7UT23, da Siemens, as equaes diferenciais e restrio so dadas abaixo. A corrente
diferencial o mdulo da soma vetorial das correntes e a de restrio, a soma aritmtica dos mdulos.
I diff = I S1 + I S 2
I rest = I S1 + I S 1
. Falta externa
Para falta externa, a corrente diferencial praticamente zero e a corrente de restrio mxima.
I diff = I S1 I S 2 = 0
I rest = I S1 + I S 1 0
Para falta interna, a corrente diferencial praticamente mxima e a corrente de restrio menos restritiva.
I diff = I S1 + I S 2 0
I rest = I S1 + I S 1 0
Alguns fabricantes tornam a corrente de restrio menos restritiva alterando a equao de restrio para
I rest =
I S1 + I S 2
2
e-mail: eliel@chesf.gov.br
55
Reviso 3 11/11
. Ajustes
Considerando o tape fixo do transformador em 230kV.
230kV
100MVA
251A
600/5A
Estrela
2,0917A
8/6A(estrela/delta)
2,7172A
TENSO
POTNCIA
Iprimrio
RTC
LIGAO
Isecundria
RTCA
Isectca
69kV
100MVA
836,74A
1500/5A
Estrela
2,789A
10/10A (estrela/estrela)
2,789A
A melhor relao dos TCs auxiliares (RTCA) aquela que aproxima ao mximo as correntes secundrias
dos setores 230kV e 69kV.
A ligao em delta do RTCA do lado de 230kV deve ser idntica do transformador de potncia para
corrigir a defasagem angular entre o primrio e o secundrio e eliminar a corrente de seqncia zero para
falta fase-terra externa no 230kV.
. Erro de Mismatch
Erro de Mismatch o erro encontrado entre as correntes corrigidas que alimentam o rel diferencial. Os
rels digitais no apresentam este erro porque a compensao feita de forma precisa.
E% =
I SECTCA230 I SECTCA69
I MENOR
100% =
2,7172 2,789
2,7172
100% = 2,6%
e-mail: eliel@chesf.gov.br
56
Reviso 3 11/11
184,9kV
100MVA
251A
600/5A
Estrela
2,602A
8/6A(estrela/delta)
3,3802A
3,3802 2,789
2,789
69kV
100MVA
836,74A
1500/5A
Estrela
2,789A
10/10A (estrela/estrela)
2,789
100% = 21,2%
E% =
257,5kV
69kV
100MVA
100MVA
251A
836,74A
600/5A
1500/5A
Estrela
Estrela
1,8684A
2,789A
8/6A(estrela/delta) 10/10A (estrela/estrela)
2,4272A
2,789
2,4272 2,789
2,4272
100% = 14,91%
57
Reviso 3 11/11
Kb
4 Kb 1
, para K b 2
(Pn + Pi )
n
(Pb + Pi )
onde,
e-mail: eliel@chesf.gov.br
58
Reviso 3 11/11
Definio de Pi
1500
.400
2000
ZB =
= 3,0
100
RREL =
0,3VA
= 0,012
52 A
RCABO = 0,0016 / m
para 200m
n=
(100 + 75)
175
x20 =
x 20 = 38,34
(16,3 + 75)
91,3
I ccmx
3.959
=
= 0,069 < 2
I sat
57.503
K = 0,6
Se o rel possusse o ajuste de declividade da segunda reta (Slope2), ele seria ajustado em 60%, para
evitar a atuao da proteo diferencial devido saturao dos transformadores de corrente, no entanto, o
ajuste aproximado do rel de 80% (ver Fig. 24).
3,38 + 2,789
= 1,234
5
e-mail: eliel@chesf.gov.br
59
Reviso 3 11/11
I R 256,91kV =
2,4272 + 2,798
= 1,045
5
Se o rel possusse o ajuste do ponto de interseco este seria ajustado em 1,24, no entanto o ajuste fixo
em torno de 1,5.
. Mnima Corrente Diferencial e de Restrio
Tenso Mnima
IA =
IP IS
IN
3,3802 2,789
5
= 0,1182
Tenso Mxima
IA =
IP IS
IN
2,4272 2,789
5
= 0,0723
Tendo como referncia os clculos acima, o ajuste inicial ideal para a curva de atuao do rel 7UT23
ser:
IA
= 0,15
IN
Pela Fig.24 conclumos que a curva de Slope de 40% e a relao IA /IN atendem a condio normal de
carga do transformador. Como a relao IA/IN desloca a curva de operao, deve-se ter a garantia de que o
rel opera na condio de curto-circuito. O valor de declividade das curvas e o ponto de interseco foram
estimados e so fixos.
Idiff = I diff min + 0,8I R + 1,5(0,4 0,8) = I diff + 0,8I R 0,6 , se I R 1,5
Essas equaes so aproximadas e foram deduzidas considerando a caracterstica do rel.
60
Reviso 3 11/11
Devido saturao do ncleo magntico a corrente de excitao formada por componentes DC,
fundamental, segundo, terceiro e quinto harmnico, chega a medir vrias vezes a corrente nominal do
transformador. Como esta corrente aparece apenas no enrolamento primrio, a corrente aplicada ao rel,
dependendo do momento do fluxo magntico remanescente e momento da tenso na energizao, levar o
rel a operar.
Aps vrias anlises e comparaes entre a corrente de curto-circuito e energizao, ficou concludo que a
corrente de segundo harmnico seria um componente diferenciador entre as duas condies. Como a
componente de segundo harmnico durante o curto-circuito no passa de 7% da fundamental, valores
acima deste poderia ser utilizado para bloquear a proteo diferencial durante a energizao.
A proteo diferencial 7UT23 tem um ajuste fixo de bloqueio por segundo harmnico de 20% da corrente
fundamental. Quando o ajuste no fixo, o critrio ajustar este valor em duas vezes o mnimo
admissvel, ou seja, 14%.
e-mail: eliel@chesf.gov.br
61
Reviso 3 11/11
. Ajustes
Este rel no precisa de transformador de corrente auxiliar para fazer a compensao de ngulo, filtro de
seqncia zero e corrigir erro de Mismatch.
e-mail: eliel@chesf.gov.br
62
Reviso 3 11/11
S1 Configuration
HV+LV
120:1 (TCs Externos Lado 230kV )
S1 HV CT Ratio
S1 LV1 CT Ratio
300:1 (TCs Externos Lado 69kV)
Parmetros de Correo do Lado de Alta
S1 HV Ratio Cor
2.000
I NOM =
S TRAFOkVA
3 VkV
U max xU min
257,5 x184,9
= 2x
= 215,24kV
U max + U min
257,5 + 184,9
S TRAFOkVA
100.000
3 VkV
3 215,24
268,2
I NOMSEC =
= 2,235 A
120
5
FC 230kV =
= 2,237
2,235
FC 230kV = 2,0( MX )
2
Erro =
= 0,894
2,237
= 268,2 A
I NOM =
S TRAFOkVA
3 VkV
V69 kV = 69kV
I NOM =
S TRAFOkVA
100.000
3 VkV
3 69
836,74
I NOMSEC =
= 2,789 A
300
5
FC 69 kV =
= 1,792
2,789
= 836,74 A
Devido ao erro provocado pelo limite de ajuste do FC230kV se faz necessrio corrigir o fator do lado de
69kV na mesma proporo.
FC 69 kV = 0,894 x1,792 = 1,602
Deixado em FC 69 kV = 1,60
e-mail: eliel@chesf.gov.br
63
Reviso 3 11/11
I NOMTRAFO = 125,5 A
A corrente de Inrush considerada ser:
I INR = 10 I NOM = 10 125,5 = 1.255 A
Tornando o fator de correo como valor primrio:
600 600
=
= 300 A logo,
FC
2
I INR ( pu ) =
1.255
= 4,18 pu
300
. Compensao Angular
No rel KBCH so ajustados parmetros que indicam o tipo de ligao entre os enrolamentos primrio e
secundrio para que seja feita a compensao angular. O transformador utilizado neste projeto do tipo
Yd1 que aplicando a conveno do relgio de vetores corresponde a uma defasagem angular de -300 entre
o enrolamento primrio e secundrio.
Caso a seqncia de fase das correntes fosse CBA a ligao do transformador seria alterada para tipo
Yd11 que implicaria uma defasagem de +300 entre o enrolamento primrio e secundrio.
Para encontrar a defasagem angular entre o primrio e o secundrio aplica-se a conveno dos relgios da
seguinte maneira: A fase I do enrolamento de alta posicionada na indicao de 12 horas, enquanto, a
fase I do outro enrolamento posicionado de acordo com o horrio indicado pelo fabricante, por
exemplo Yd1. Cada trao do relgio corresponde a 300 (ver Fig.30).
e-mail: eliel@chesf.gov.br
64
Reviso 3 11/11
Nos dados de placa dos transformadores vem indicando o tipo de ligao e a defasagem angular entre o
enrolamento primrio e secundrio. Estes dados so considerados nos ajustes. A seqncia de fase das
correntes interfere na definio do ajuste.
Observa-se na Fig. 32 que na compensao, estando a sequncia de fase correta, aplica-se o mesmo tipo
de ligao do transformador para as correntes do lado estrela e no se defasa as correntes do lado delta.
O objetivo o mesmo que foi utilizado para os transformadores auxiliares de corrente no projeto
utilizando o rel 7UT23.
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65
Reviso 3 11/11
20.00%
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66
Reviso 3 11/11
. Caracterstica de Operao
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67
Reviso 3 11/11
. Ajustes
TRANSFORMER DATA
Rated voltage of winding 1 of transformer
215.3 kV
100.0 MVA
600 A
Towards transformer
Starpoint formation of CT winding 1
Este parmetro determina de que lado est sendo fechado o neutro do circuito secundrio dos TCs, se do
lado do transformador ou da barra, ajuste que no foi definido nos rels 7UT23 e KBCH.
. Eliminao da Corrente de Seqncia Zero
I B = I B I 0
I C = I C I 0
Na forma matricial
I A
I
I
2 1 1
IA
1
= 1 2 1 I B
3
1 1 2
IC
I B = ( I A + 2 I B I C )
3
1
I C = ( I A I B + 2 I C )
3
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68
Reviso 3 11/11
Esta corrente por fase ser utilizada para comparar com a corrente do lado de 69kV. Estas equaes se
aplicam tanto para falta terra externa ou interna.
Alguns rels tm utilizado a informao de corrente de neutro do transformador de potncia para eliminar
o erro que o mtodo acima provoca.
2
I B =
3
I C
[
]
cos[(k 4 ) 30 ]
cos[k 30 ]
cos[(k + 4 ) 30 ]
cos[(k + 4 ).30 ] cos[(k 4 ).30 ]
cos[k .30 ]
cos k 30 0
cos (k + 4 ) 30 0
cos (k 4 ) 30 0
I A
I B
I C
A soluo da matriz para k igual a 1(Yd1) dada abaixo e ser aplicada s correntes de 69kV. Esta
corrente ser utilizada nos clculos da corrente diferencial e restrio e dada por:
I a
I
I
3
2
2
=
3
3
2
3
2
3
2
0
Ia
1 1 0
Ia
3
1
Ib =
0 1 1 Ib
2
3
Ic
1 0 1
Ic
3
2
69.0 kV
100.0 MVA
1500 A
Towards transformer
Starpoint formation of CT winding 2
Este parmetro determina de que lado est sendo fechado o neutro do circuito secundrio dos TCs, se do
lado do transformador ou da barra.
0.2 I/InTr
S
3 V f f
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69
Reviso 3 11/11
I NTR 215,3kv =
100.000
= 268,16 A sec = 2,2347 A sec , na tenso mdia.
3 215,3
100.000
= 836,74 Aprim = 2,789 A sec
3 69
I NTR 69 kv =
I 257,5 =
100.000
= 224,2 Aprim = 1,8683 A sec
3 257,5
1,8683
= 0,836 pu
2,2347
100.000
= 312,25 Aprim = 2,602 A sec
3 184,9
I184,9 =
312,25
1,7928 = 2,4968 pu
224,2
I184,9 =
2,4968
= 1,1173 pu
2,2347
11.0 I/InTr
Este ajuste ser definido considerando a corrente de Inrush no lado de 230kV durante a energizao do
transformador em vazio.
I DIFF >> =
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70
Reviso 3 11/11
0.40
2.5 I/InTr
Este ajuste ser definido considerando os valores de corrente de restrio para as tenses liberadas de
faixa de LTC.
I R 257,5 = (0,836 + 1) = 1,836 I / I nTR
0.60
on
14 %
5th harmonic
20 %
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71
Reviso 3 11/11
I DIF > =
0,8 2.181
= 6,51I / I nTR
120 2,2347
tg ( ) tg ( 83 )
=
= 0,0216 s = 21,6ms = 1,3ciclo (em 60Hz),
2f
2 60
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72
Reviso 3 11/11
I 69 kV = 2.788,4 830 A
I REST =
I 230kV
I 69 kV
836,5
2.784,4
+
=
+
= 6,12 I / I nTR
RTC 230 kV I nTR 230kV RTC69 kV I nTR 69 kV 120 2,2347 300 2,789
I A = 836,5 90 0 A
I B = 836,5150 0 A
I C = 836,5 90 0 A
I A = 2.788,496,74 0 A
I B = 2.788,4 23,5 0 A
I C = 2.788,4 143,30 A
Como
I nTR 215,3 = 2,234 A
I nTR 69 kV = 2,789 A
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73
Reviso 3 11/11
I DIFFMEDIDO =
6,971 90 9,294796,74
+
= 0,434 pu
2,234
2,789
I A = 44696 0 A
I B = 44696 0 A
I C = 44696 0 A
IA = 0
IB = 0
IC = 0
Aplicando a equao para calcular a corrente na fase considerando a eliminao da seqncia zero no lado
de 230kV.
1
1
I A = (2 I A I B I C ) = (2 3,71696 0 3,71696 0 3,71696 0 ) = 0
3
3
No lado de 69kV a corrente I A zero porque no existe fonte de seqncia positiva e a fonte de
seqncia zero filtrada pelo enrolamento em delta.
I diff = I A + I A = 0 + 0 = 0
A funo diferencial no opera
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74
Reviso 3 11/11
I A = 2.827 80 0 A
I B = 44696 0 A
I C = 44696 0 A
IA = 0
IB = 0
IC = 0
1
I A' = (2 2.827 80 0 2 44696 0 ) = 2.181 80,5 0 A
3
I DIFFMEDIDO =
2.181 80,5
+ 0 = 8,133 pu
120 2,234
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75
Reviso 3 11/11
b)
. Caracterstica de Operao
3I 0(TCN ) = I N
3I 0(TCL ) = I A + I B + I C
A faixa de fase para falta interna definida pela coincidncia aproximada das fases entre IN e 3I0
obedecendo a seguinte condio:
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76
Reviso 3 11/11
90 0
3I 0 (TCN )
3I 0(TCL )
+90 0
Quando se estende a atuao da proteo para maior que 900, que pode ocorrer para uma falta interna com
saturao do TC, a corrente de restrio ser considerada conforme equao abaixo.
I R = 3I 0 (TCN ) 3I 0 (TCL ) 3I 0(TCN ) + 3I 0(TCL )
0,15I/IN
Esta funo utilizada para cobrir falta em pontos do enrolamento do transformador onde a funo
diferencial de fase no alcana, ou seja, em torno de 30% do ponto de neutro. O critrio para ajustar este
parmetro seria calcular o valor desta corrente a partir deste ponto.
A relao entre a soma das correntes de entrada do transformador e a corrente no neutro pode ser
formulada considerando o circuito tendo como modelo um autotransformador, ver Fig.41.
TR =
I n NC + N S 1
=
=
Ip
NC
x
I n = I p TR =
Ip
x
Para este ajuste considerado um desequilbrio natural de 10% mais um fator de segurana de 5%.
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77
Reviso 3 11/11
Supondo que a corrente de defeito seja 10% da nominal, ou seja, 25A para uma falta a 10% do neutro, a
corrente no neutro ser:
In =
Ip
x
25
= 250A
0,1
I OP = 3I 0 (TCN ) =
3I 0(TCN )
RTC I n
250
= 0,83 > 0,15 I / I n
60 5
110.00
Para uma falta interna com saturao dos transformadores de corrente, existe a possibilidade de no
atuao da proteo. Para que a rea de atuao da caracterstica seja ampliada, aumenta-se o ngulo
crtico para 1100 para cobrir o erro dos transformadores de corrente durante uma falta no limite da regio
de operao do rel.
. Caracterstica de Operao
I fase + I N xKTC
2
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78
Reviso 3 11/11
Sendo K TC =
RTC Nprim
RTC Fprim
300
= 0,5
600
As equaes das retas sero definidas com os valores ajustados e que sero utilizadas na verificao
de atuao da funo diferencial so dadas por:
y1 = 0,75 para I S < 2 A
. Ajustes
SEF/REF Options Lo Z REF
Este parmetro determina se a proteo restrita a terra ser de baixa ou de alta impedncia.
Caso o neutro do transformador fosse aterrado via um resistor, a funo seria ajustada para ser de alta
impedncia.
RESTRICTED E/F
IREF> k1
0.00%
O ajuste do primeiro slope K1 dever cobrir o erro natural de desequilbrio nas fases, no entanto, poder
ser ajustado em 0.0% e deixa a mnima corrente diferencial como fator decisivo.
750.0 mA
IREF> Is1
O ajuste para a mnima corrente diferencial dever cobrir as faltas nas espiras cuja regio do enrolamento
no coberta pela proteo de fase. Devero ser realizados ensaios para mensurar as correntes na entrada
do transformador e no neutro para curto-circuito monofsico a 70%, 80% e 90% do enrolamento. Para
este ajuste ser considerado um desequilbrio natural de 10% mais um fator de segurana de 5% da
nominal.
IREF > Is1 = 0,15xI N = 0,15x5 = 0,75A
2.1A
IREF> Is2
Este ajuste determina o ponto em que as retas se cruzam. Este ajuste ser determinado considerando a
corrente nominal do transformador no lado que a proteo est sendo aplicada.
IRF > Is 2 =
I c arg a
RTC
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251
= 2,1A
120
79
Reviso 3 11/11
I A = 446 96 0 A
I B = 446 96 0 A
I C = 446 96 0 A
IA = 0
IB = 0
IC = 0
3I 0 = 1.337,796 A
0
I Dif = ( I A + I B + I C ) + K TC xI N
I A = 2.82780 0 A
I B = 446 96 0 A
I C = 446 96 0 A
IA = 0
IB = 0
IC = 0
3I 0 = 1.337,796 A
0
I Dif = ( I A + I B + I C ) + K TC xI N
I fase + I N xK TC
I Bias =
Como a corrente de restrio deu maior que 2A ser aplicada a segunda equao.
y 2 = 0,45 + 0,6 I Bias
y 2 = 0,45 + 0,6 17,21 = 9,876 A < 26,98 A
Para o caso da proteo tipo 7UT513, a inverso da corrente seria suficiente para atuao da proteo
diferencial restrita a terra.
I OP = 3I 0 (TCN ) > I set =
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22,295
> 4,459 > 0,15 I / I N
5
80
Reviso 3 11/11
A proteo de sobretenso residual a funo adequada para atuar para este caso e poder ser ajustada
com os mesmos valores adotados para a mesma funo utilizada quando o barramento de 69kV est sem o
transformador de aterramento, ver Pg. 40.
. Ferrorressonncia
A presena de um transformador de potencial indutivo no lado delta, em alguns casos, poder apresentar o
fenmeno de ferrorressonncia causado pela instabilidade do neutro durante a energizao e, uma de suas
caractersticas, a presena de sobretenso residual em freqncias diferentes da nominal (ver Fig. 43).
Esse fenmeno depende da capacitncia equivalente para a terra e da caracterstica de magnetizao dos
TPIs e acontecer de acordo com a seguinte condio:
0,01 <
X co
< 2,8 [18]
Xm
A proteo de sobretenso residual aplicada para curto-circuito fase-terra com o disjuntor do lado de
69kV aberto poder ser utilizada para este fenmeno caso o dispositivo seja sensvel para freqncias subharmnicas. A eliminao do fenmeno pode ser atravs da troca do TPI por TPC, instalao de reator de
aterramento ou instalao de resistor de amortecimento no secundrio do TPI ligado em delta aberto.
A instalao de reator ou troca do TPI cara e exige desligamento do circuito. A opo de instalar um
resistor de amortecimento o mais vivel.
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81
Reviso 3 11/11
3 3 (U S ) 2
[17]
Pe
PR =
(U S ) 2
Ra
Onde
US: tenso secundria em volts
Pe: potncia trmica do TPI em VA
PR: potncia do resistor em Watt
O TPI instalado no setor de 69kV do transformador de fabricao Arteche, tipo UTD2, de 75VA.
A tenso a ser considerada no clculo ser de 199,2V (3x66,4V).
Ra =
3 3 x66,4 2
199,2 2
= 305,5 e PR =
= 130W
75
305,5
importante, antes de instalar o resistor, rodar um caso de energizao do transformador em vazio para
avaliar o amortecimento no ATP. Com a instalao do resistor de amortecimento a proteo de
sobretenso residual somente operar durante a energizao do transformador quando o resistor estiver
aberto ou houver uma falta fase-terra. Atravs do programa de transitrio ATP o fenmeno de
ferrorressonncia foi eliminado por uma resistncia de 20 /2000W que no teste de campo correspondeu
ao esperado.
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82
Reviso 3 11/11
Captulo 7
Graduao da Proteo de Linha de 230kV 04C1
. Linha
. Transformador de Corrente
Relaes Disponveis: 100/200/300/500/600/800-5A
Classe: C100 - Padro ABNT
Fator Trmico: 1,0
. Transformador de Potencial
Relao Disponvel:
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230000 115
/
V = 2000 / 1V
3
3
83
Reviso 3 11/11
. Dispositivo de Proteo
Proteo de Distncia - Tipo: P442 Fabricante: SCHNEIDER
O rel multifuno, tipo P442 [4], foi escolhido entre outros fabricantes por ser mais didtica e por conter
as funes de proteo necessrias para proteo de uma linha de transmisso. A funo principal a
proteo de distncia. Praticamente sero ajustadas todas as funes com exceo da funo de
sobrecorrente por seqncia negativa (67/46), Stub (50), condutor aberto (46BC) e subtenso (27). As
funes disponveis so mostradas na Fig. 46.
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84
Reviso 3 11/11
A localizao da falta dada pela funo rpida ou pela convencional. A localizao de falta
convencional usa a compensao de mtuas para linhas paralelas, no entanto a localizao pela funo
rpida de distncia mais precisa e no utiliza esta compensao.
I ccmx 2.170
=
= 108,5
20
20
1,2 I carregLT
FT
1,2 780
936 A
1
Ser ajustado na relao mais prxima do maior valor encontrado nos clculos acima.
Ser deixado em RTC = 1000 / 5 A
230000 115
/
= 2000 / 1V
3
3
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85
Reviso 3 11/11
O ajuste de Zona 1, cujo alcance para frente, no deve alcanar a barra remota para nenhuma condio
de curto-circuito por atuar de forma instantnea. Nesta cadeia de proteo existe a funo de Zona 1X,
que seria uma proteo com alcance suficiente para cobrir toda a linha com atuao instantnea, quando
houvesse falha nos canais de Teleproteo.
A Zona 1 deve ser ajustada para alcanar 85% da impedncia aparente para falta no terminal remoto.
Como esse rel no possui compensao de mtua para clculo da impedncia dever ser analisada a
condio de linhas paralelas considerando uma das linhas aterrada nos dois terminais para falta a terra no
terminal remoto.
O percentual aplicado de 85% para evitar que a proteo sobrealcance o terminal remoto. Os 15%
restantes so para cobrir o erro dos transformadores de corrente que de 10% mais erro de 5% do rel.
Como os ajustes do rel so parametrizados com valores secundrios, ser calculada uma constante para
facilitar estes clculos.
Z=
V prim
I prim
V prim
V prim RTC
RTC
= RTP =
= Z prim
I prim
RTP I prim
RTP
RTC
KR =
RTC
200
=
= 0,1
RTP 2000
. Impedncia Aparente
Para que a proteo de distncia mea a impedncia at o ponto de defeito com o mnimo de erro,
necessrio compensar o retorno pela terra e a influncia da mtua entre linhas paralelas. Para falta entre
fases a mtua pode ser desprezvel porque na maioria dos casos as linhas tm as fases transpostas. O valor
de impedncia medido pelo rel com todas as possveis influncias do sistema durante a falta a
impedncia aparente.
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86
Reviso 3 11/11
A equao da impedncia aparente vista pelo rel para falta entre fases dada por
ZR =
V A VB
IA IB
A equao da impedncia aparente vista pelo rel para falta fase-terra dada por
ZR =
VA
I A + 3I 0 K 0
. Compensao de Terra
1 Z
K0 = 0 1
3
Z1
Onde Z1 e Z0 so as impedncias de seqncia positiva e zero da linha, respectivamente.
. Compensao de Mtua
K OM =
Z 0M
3 Z1
Onde Z1 a impedncias de seqncia positiva da linha e ZOM a impedncia de mtua entre as linhas
paralelas.
A proteo P442 utiliza a compensao de mtua apenas na funo de localizao de falta no
compensando o erro provocado pela mtua na medida da impedncia vista pelo rel.
Como no rel o ajuste comum para as funes de distncia de fase e neutro ser utilizado o menor valor
de Z aparente para falta na barra remota.
. Clculo de K0
Z1=16,346+j 87,4966 = 8979,40
Z0= 78,29+j 240,3247 =252,76720
1 Z
1 252,7672 0
K0 = 0 1 =
1 = 0,6177 11,4 0
3
Z1
3
8979,4 0
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87
Reviso 3 11/11
V A = 40.3650,0 0 V
VB = 40.365 120 0 V
VC = 40.365120 0 V
Z ap =
I A = 453,48 79,4 0 A
I B = 453,48160,6 0 A
I C = 453,4840,6 0 A
V A VB
40.3650,0 0 40.365 120 0
69.91430 0
=
=
= 8979,4 0
I A I B 453,48 79,4 0 453,48160,6 0 785,46 49,4 0
V A = 66.4560,0 0 V
VB = 125.676 109,16 0 V
VC = 119.864111,84 0 V
Z ap =
I A = 409,74 76,30 A
I 0 = 118 67,45 0 A
I B = 40,57961,30 A
I C = 40,57961,30 A
VA
66.4560,0 0
=
= 105,8277,2 0
0
0
0
I A + 3I 0 K 0 409,74 76,3 + (3 118 67,45 0,6177 11,4 )
Falta Monofsica na Barra Remota (com a linha paralela aterrada nos dois terminais)
V A = 81.4100,0 0 V
I A = 634,95 79,4 0 A
VB = 126.737 112,66 0 V
VC = 122.8701130 V
I B = 51,0672,4 0 A
I C = 51,0672,4 0 A
Z ap =
I 0 = 182,35 74,380 A
VA
81.4100,0 0
=
= 83,8 85,6 0
I A + 3I 0 K 0 634,95 79,4 0 + (3 182,35 74,38 0 0,6177 11,4 0 )
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88
Reviso 3 11/11
O ajuste na condio normal poder ser mantido e caso a influncia da linha paralela recue demais o
alcance da Zona 1, o usurio poder utilizar a mudana de grupo de ajustes via entrada binria somente
quando a chave de aterramento estiver fechada.
. Segunda Zona Z2
O ajuste de Zona 2, cujo alcance para frente, calculado considerando 120% da impedncia
aparente maior calculada para defeito na barra remota. O percentual aplicado de 120% da impedncia
aparente calculada para cobrir o erro dos transformadores de corrente que de 10%, erro de 5% do rel
e 5% para garantir que o alcance cubra toda linha.
Como no rel o ajuste comum para as funes de distncia de fase e neutro, ser utilizado o maior valor
de Z aparente para faltas na barra remota.
Z 2 = 1,2 Z ap K R = 1,2 105,8 0,1 = 12,7
Nesse rel o alcance de Z2 tambm usado na funo de Teleproteo de Transfer-Trip Permissivo por
Sobrealcance, POTT.
. Terceira Zona Z3
O ajuste de Zona 3, cujo alcance para frente, calculado para cobrir falta na barra remotssima
considerando a carga e serve como retaguarda das protees da linha frente. O alcance lateral dessa zona
limitado pela carga mxima que a linha pode transportar e, considerando que a caracterstica do rel
quadrilateral, ajusta-se o alcance resistivo em at 70% da resistncia de carga mxima da linha.
O alcance lateral limitado pela carga havendo a possibilidade da proteo no ver o defeito com
resistncia de falta maior do que a ajustada.
Para garantir confiabilidade dos sistemas de proteo so instalados rels de distncia duplicados
alimentados por transformadores de corrente e potencial separados, alm de esquemas de Teleproteo
com recobrimento de canais de comunicao. Isto tem facilitado utilizar o alcance de Z3 para cobrir at
150% da linha sem ser necessrio alcanar a barra remotssima, evitando-se assim, a atuao pela
impedncia da carga em contingncia dupla. importante lembrar que para linhas paralelas a carga
mxima ser a soma das duas linhas, limitada pelo carregamento mximo de cada linha, para atender
contingncia de perda de uma delas.
. Quarta Zona Z4
O ajuste de Zona 4, cujo alcance reverso, calculado para cobrir faltas na barra de 230kV sem
descoordenar com a atuao das protees do transformadores e nem das linhas conectadas barra.
A Zona 4 ajustada para alcanar at 60% da impedncia aparente para falta trifsica na barra de 69kV
sem comprometer a lgica de POTT quando utilizada.
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89
Reviso 3 11/11
V A = 53.1020,0 0 V
V B = 53.102 120 0 V
VC = 53.102120 0 V
I A = 442,690,50 A
I B = 442,6 29,50 A
I C = 442,6 149,50 A
A Zona 4 deve cobrir o alcance de Zona 2 do terminal remoto para bloquear a devoluo do sinal na
lgica de Teleproteo POTT quando a falta no for dentro da linha. Ser aplicada a seguinte equao
considerando o valor das impedncias local e remota na mesma base devido possibilidade de relaes de
transformadores de corrente diferentes.
Z 4 = 1,2 Z 2 REMOTO Z L = 1,2 12,7 8,9 = 6,34
Ser deixado em Z 4 = 7,2
Caso esse valor alcance o secundrio dos transformadores ser necessrio utilizar outra funo de
distncia para Z4, que neste rel poderia ser a Zona P, ficando a Zona 4 com tempo de atuao no mximo
e aplicada apenas lgica de Teleproteo. importante testar os ajustes para as diversas faltas para se
verificar o alcance desejado.
. Grade de Tempo
Tempo de Zona 2
T2=0,4s: segue o mesmo critrio de coordenao de intervalo de 0,4s aplicado para rels
de sobrecorrente.
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90
Reviso 3 11/11
Tempo de Zona 3
T4=0,8s: deve coordenar com as protees de sobrecorrente instantneas dos transformadores e com a Z2
de outras linhas conectadas barra.
. Impedncia da Carga
A impedncia da carga determina o limite da zona do rel de distncia mais externa que por
segurana no deve ultrapassar 70% deste valor para uma tenso de 0,9pu da tenso aplicada.
Z CARGA =
A corrente ILBP a mxima corrente liberada pela proteo de distncia, que neste caso ser o valor
primrio da RTC. Quando os ajustes permitirem, o limite de base de proteo pode ser definido
considerando o fator trmico dos transformadores de corrente.
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91
Reviso 3 11/11
tenso de arco estar em torno de 2000V a 2500V, independentemente da magnitude da corrente. Assim a
resistncia de arco pode ser definida pela equao de Warrington.
R ARCO =
2500 L ARCO ( ft )
I ARCO ( A)
Como o arco se expande com o vento e depende do tempo de extino, a equao acima fica mais precisa
quando dada por:
R ARCOCORR = 1 +
5 v tZ 2
R ARCO
LARC
Onde
v = velocidade do vento em m/s
tZ2 = tempo de atuao da Z2 em s (tempo de extino do arco para falta na barra remota)
A resistncia de arco ser calculada para corrente de curto-circuito bifsico mnimo na barra SE2,
que acontece na perda da fonte G1.
R ARCO =
Considerando a velocidade do vento igual 18km/h(5m/s) e o tempo de atuao da proteo em 0,4s, temse:.
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92
Reviso 3 11/11
R ACORRIG = 1 +
5 ( m / s ) t B( S )
L ARC ( m )
Rarc = 1 +
5 5 0,4
23,4 = 48,18
9,22
Para a velocidade do vento igual 18km/h(5m/s) e o tempo de atuao da proteo em 0,4s, tem-se:
R ARCCORRIG = 1 +
5 ( m / s ) t B( S )
L ARC ( m )
Rarc = 1 +
5 5 0,4
7,3 = 31,63
3,0
Como no loop para falta entre fases a resistncia de falta dividida por 2, a resistncia de arco calculada
deve ser multiplicada por 2.
R1 ph = 2 R ARCO K R = 2 48,18 0,1 = 9,64
O definio desse parmetro segue o mesmo alcance adotado para a Zona 2, que de 120%.
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93
Reviso 3 11/11
O definio desse parmetro segue o mesmo alcance adotado para a Zona 3, de 150%.
R3 ph = 1,5 R1 ph = 1,5 9,64 = 14,46
A resistncia de p-de-torre (RPT) que deve ser utilizada o equivalente das resistncias de todas as torres
nas proximidades da subestao para a falta envolvendo a terra.
Devido dificuldade do clculo da resistncia equivalente pode-se aplicar um valor tpico conforme
resultados de diversos casos processados, considerando a resistividade do solo, o nmero de vos,
distncias entre cabos para-raios e cabos condutores e ponto de falta.
RequivMX = 1,5 para estrutura de concreto.
RequivMX = 0,10 para estruturas metlicas.
Neste projeto a estrutura considerada a metlica
R1G = (1 + K 0 )(RPTEQUIV + R ARCO ) = (1 + 0,6177 ) (0,1 + 31,63) = 5,12prim = 0,51 sec
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94
Reviso 3 11/11
. R2G
O definio desse parmetro segue o mesmo alcance adotado para a Zona 2, de 120%.
R2G = 1,2 R1G = 1,20 0,51 = 0,61
. R3G
O definio desse parmetro segue o mesmo alcance adotado para a Zona 3, de 150%.
R3G = 1,5 R1G = 1,5 0,18 = 0,276
. R4G
O limite lateral da caracterstica externa da proteo de distncia poder ser de 70% da resistncia de
carga, desde que no ultrapasse o limite da impedncia ajustada que neste rel de 10 vezes.
A resistncia de carga calculada de 11,95 .
Assim, R3G = R3 PH = 0,7 xRCARGA = 0,7 x11,95 = 8,36 < 10 Z 3 < (10 15,87)
Ajustando de forma decrescente os demais alcances com degrau de 20%
. Funo de Direcionalidade
Existem neste rel duas funes de distncia, uma rpida e outra convencional. A funo rpida define a
direo da falta pela potncia de defeito por fase aps cinco amostras sucessivas e a convencional atravs
da tenso e da corrente do loop de falta. Ambas as funes se utilizam da tenso de memria quando as
tenses da falta so nulas
. Funo Rpida
ni > n 0 + 5
n0
(V ANi I Ai ) ; SB =
ni > n 0 + 5
n0
(VBNi I Bi ) ; SC =
ni > n 0 + 5
n0
(VCNi I Ci )
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95
Reviso 3 11/11
A direo da falta nesse rel baseada no clculo do deslocamento da tenso armazenada e a derivada da
corrente. A corrente e tenso usadas so aquelas dos loops de medida definida pela seleo de fase
durante a falta. No fechamento sobre defeito se as condies de tenso e corrente no forem suficientes
para determinar a direo, a unidade direcional forada para frente. O ngulo direcional fixado entre 300 e +1500, com ngulo de torque mximo de 600.
Para uma falta com resistncia a impedncia aparente medida pelo rel ser dada por:
Zap = d Z1 + RF +
I2
I
RF = d Z1 + RF 1 + 2
I1
I1
Verifica-se que h um acrscimo na impedncia medida pelo rel devido contribuio de corrente da
fonte da barra remota, Fig.56. Isto poder levar o rel a atuar por Zona 2 mesmo a falta estando dentro do
alcance de Zona 1. Caso os esquemas de Teleproteo adotados que dependem da atuao da Zona 1 para
atuar fossem o PUTT(Permissivo para Transfer-Trip por Subimpedncia) e DUTT(Transfer-Trip Direto
por Subimpedncia) as lgicas no serias completadas.
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96
Reviso 3 11/11
O teste de atuao dos alcances envolvidos dever ser realizado acrescentando s condies de curtocircuito a resistncia de falta calculada com valores primrios para cada tipo de falta. A partir dessa
anlise, o ajuste da resistncia de falta deve ser revisto e alterado dependendo das condies desejadas.
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97
Reviso 3 11/11
Considerando que a fonte de I2 est prxima linha a impedncia aparente vista pelo rel ser:
Z ap = Z A + Z B +
I2
ZB
I1
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98
Reviso 3 11/11
Isto significa que o rel medir uma impedncia de falta maior que a esperada caso no houvesse a
fonte E2. O alcance de zona Z1, para este caso, deve ser ajustado considerando a impedncia da linha
como (ZA+ZB) sem considerar a fonte de I2, isso evitaria que a zona Z1 Sobrealcanasse a barra remota
quando a fonte de I2 estivesse fora de operao. Caso a fonte I2 no seja prxima linha, o alcance de Z1
dever ser 85% da soma de ZA mais o menor trecho.
A corrente I2 considerada infeed quando ela est aproximadamente em fase com I1, e outfeed
quando est em oposio corrente I1.
Quando o rel possui ajuste de compensao de mtua poder haver atuao indevida da proteo de
distncia da linha s para falta monofsica prxima barra.
A impedncia vista pelo rel da linha s para falta monofsica prxima barra na linha paralela
considerando o sentido das correntes dada por:
Z rel =
VA
I A 3K 0 A I 01 + 3K 0 MA I 02
Para 3K 0 MA I 02 > I A 3K 0 A I 01 haver inverso da corrente medida pelo rel com a possibilidade da
falta cair na direo frente levando o rel a atuar por Zona 1.
Para se evitar atuao indevida face o acoplamento magntico, alguns rels digitais disponibilizam um
ajuste que bloqueia a compensao de mtua quando a relao entre as correntes da linha s e a sob
defeito ultrapassem um valor ajustado.
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I A = 950,3 74,7 0 A
99
Reviso 3 11/11
V B = 127.697 111,4 0 V
VC = 124.739117,3 0 V
I B = 62,8 72 0 A
I C = 62,8 72 0 A
V0 = 210.892 165,8 0 V
I 0 = 358,6 74,4 0 A
Z ap =
VA
I A + 3I 0 K 0
Z ap =
36,0480 0
= 4,48579,3
4,7515 74,7 0 + 3 1,793 74,4 0 0,6177 11,4 0
VA =
VA
72.0690 0
=
= 36,0340 0 V
RTP
2000
O rel opera porque tem direo frente e a impedncia aparente vista pelo rel cai dentro do alcance de
Zona1.
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100
Reviso 3 11/11
. Unidade Rpida
Caso haja partida da unidade rpida, a localizao da falta calculada pelo rel atravs do mtodo de
Gauss-Seidel com erro de 3%.
n
D falta ( n ) =
n0
(VL .Z L .I ) R falta ( n 1) .
n
( Z L .I .I falta )
no
( Z L .I ) 2
n0
O clculo da resistncia da falta segue o mesmo mtodo de acordo com a equao abaixo
n
R falta ( n ) =
n0
( Z L .I .I falta )
no
n
( I falta ) 2
n0
Onde
VL: tenso medida pelo rel
ZL: impedncia da linha
Rfalta: resistncia da falta
Ifalta: corrente circulando na falta
I: corrente medida pelo rel, ( I A + 3I 0 K 0 ) ou I AB , por exemplo.
. Unidade Convencional
Caso no haja partida da unidade rpida, o rel se utilizar da impedncia de defeito levando em
considerao a compensao da mtua para definir a localizao da falta.
. Clculo da compensao de mtua
K OM (C 2C1) =
Z OM
91,436356
=
= 0,3425 23,4
3 Z 1 3 8979,4
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101
Reviso 3 11/11
O rel se utiliza de outra maneira de calcular a tenso vista pelo rel aplicando a compensao de mtua
apenas para a localizao da falta.
. Para falta monofsica
V AN = R f D f I A +
+ R m I m + Lm
R0 R f
3
D f 3I 0 + L AA D f
dI
dI A
dI
+ L AB D f B + L AC D f C + R f I f +
dt
dt
dt
dI m
dt
Onde
Rm: resistncia da mtua de seqncia zero
Lm: indutncia de mtua de seqncia zero
Im: corrente de mtua de seqncia zero
If: corrente de falta ( IA-I0)
Para falta entre fase-fase
V AB = R f D f ( I A I B ) + (L AA L AB ) D f
Onde
Rf
dI
dI A
dI
+ (L AB LBB ) D f B + (L AC LBC ) C +
If
dt
dt
dt
2
Os valores amostrados da corrente de falta so sustentados para permitir o clculo da falta. Quando o
clculo da falta completado a informao da localizao disponibilizada.
D(km) =
Z rel
Llinha (km)
Z linha
102
Reviso 3 11/11
para permitir acelerar a atuao da proteo do terminal remoto que mede a falta em segunda zona.
Quando a linha curta, a dificuldade de se ajustar a primeira zona rebate tambm na escolha do esquema
a ser adotado. Para a lgica de PUTT no h necessidade de coordenar com o alcance do terminal remoto
podendo ser utilizada com dispositivos de fabricantes diferentes nos dois terminais. No adequada para
uso em configurao de p-de-galinha e linhas com fonte fraca. Utiliza apenas um canal que pode ser
atravs de sinal de Carrier tipo chaveado (guarda/trip) ou um canal de fibra tica (OPGW).
O esquema atua da seguinte maneira: Quando a falta cai no alcance de Zona 1, a proteo local envia um
sinal de permissivo para o terminal remoto para que a proteo deste terminal acelere a atuao que v em
Zona 2. O terminal que atua em Zona 1 no precisa de sinal permissivo para operar. Este esquema deve
partir o religamento automtico quando desejado.
103
Reviso 3 11/11
O esquema atua quando a falta interna e os dois sensores direcionais de corrente de sequncia zero so
sensibilizados. Quando a falta externa o sensor reverso que mais sensvel bloqueia a devoluo do
sinal. A devoluo do sinal pelo esquema de eco e o bloqueio por inverso de corrente utilizado na lgica
de POTT se aplicam tambm lgica de comparao direcional de terra.
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104
Reviso 3 11/11
3V0
3 4.782,6
=
= 2,39V
RTP
2000
3I 0
3 81,526
=
= 1,22 A
RTC
200
3I 0 remoto 3 47,86
=
= 0,72 A . Ser ajustado em 0,5A
RTC
200
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105
Reviso 3 11/11
O sinal de permissivo somente ser devolvido pelo Eco se no houver bloqueio por:
- partida da funo de distncia reversa. A Zona 4 dever cobrir o alcance da Zona 2 do terminal remoto.
- partida da funo de distncia frente.
- atuao da funo de 67N reversa.
- queima de fusvel do TP da linha, cuja funo quando opera, bloqueia as outras funes dependentes de
tenso.
- a atuao da funo de oscilao de potncia.
Aps a recepo do sinal, o permissivo devolvido pela funo de Eco durante 200ms evitando-se assim
loop de transmisso entre os dois terminais.
A funo de Eco para disjuntor aberto uma lgica montada pelo usurio do rel. Esta lgica
independente de bloqueio de funes internas para devolver o sinal de permissivo. A lgica construda
para que o sinal seja devolvido para um defeito entre o disjuntor e o transformador de corrente da linha ou
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106
Reviso 3 11/11
quando a linha est em vazio para regulao de tenso e se deseja acelerar a atuao da proteo durante
este tipo de falta.
Os temporizadores tm as seguintes definies:
T1: Tempo de retardo para evitar partida por sinal esprio.
T2: Tempo mantido para segurar o pulso do temporizador T3 evitando loop no esquema.
T3: Tempo de pulso mantido para manter o sinal com tempo suficiente para que a proteo do
terminal remoto atue e abra o disjuntor. Esse tempo pode variar porque depende do tempo de abertura do
disjuntor do terminal remoto.
Quando a fonte fraca, havendo defeito na linha, sem possibilidade de atuao da proteo de
distncia, a funo de Weak-infeed ao receber o sinal de permissivo do terminal remoto (UNB_CR) e a
tenso medida (VA<WI) seja menor do que a ajustada, ela atua e, aps um tempo de retardo definido pelo
usurio, ela manda abrir o disjuntor local.
. Ajustes
WI: Mode Status: Trip and Echo
Ser ajustado Trip and Eco porque existe a possibilidade de perda da fonte G1 do projeto.
WI: Single Pole: Disabled
O trip monopolar ficar desabilitado.
WI: V<Thres: 30V
Com a Fonte G1 do projeto fora de operao e havendo uma falta bifsica a 10% do barramento
da SE2, a tenso vista pelo rel numa das fases de 66.662V que corresponde a um valor secundrio de
33,6V.
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107
Reviso 3 11/11
Quando h partida da proteo de distncia reversa, a lgica parte e parte o temporizador de retardo de
40ms (T5) cujo tempo inferior ao tempo de abertura do disjuntor da linha sob falta. Aps o tempo de T5
a devoluo do sinal bloqueada e o bloqueio mantido pelo temporizador T6.
108
Reviso 3 11/11
T6: Tempo de bloqueio para cobrir o tempo de eliminao de defeito da linha adjacente mais o tempo de
reset da Teleproteo. Ajuste em 80m
importante ressaltar que o equipamento de Teleproteo no deve manter o sinal acima de 80ms
para evitar que o esquema opere indevidamente. Um ajuste satisfatrio seria o equipamento manter o sinal
durante 5ms.
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109
Reviso 3 11/11
. Estabilidade Esttica
A mxima potncia transferida por uma linha dada pela expresso
PTR =
E1 E 2
sen ,
ZT
onde, Z T = Z S1 + Z L + Z S 2 , e se d quando = 90 0 .
Caso o ngulo seja mantido entre 0 0 e 900 as mquinas oscilam at se estabilizarem.
Caso seja > 90 0 poder haver perda de sincronismo.
. Estabilidade Dinmica
A mudana do ngulo acima de 900 permitida sem resultar em instabilidade na rede se for obedecido o
critrio de reas Iguais, ver Fig. 73.
A variao dos pontos de operao corresponde potncia das turbinas. O gerador retorna ao seu estado
inicial aps uma oscilao se a rea (B+C) permanece maior que a rea de acelerao (A). A condio da
falta ser rapidamente eliminada diminui a rea (A) e o religamento automtico com tempo morto mais
longo ajuda nesse processo.
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110
Reviso 3 11/11
A velocidade da variao da impedncia no tempo o que define se est havendo uma falta ou uma
oscilao. O ajuste de oscilao de potncia ou perda de sincronismo baseado nesta informao.
A velocidade de deslocamento da impedncia no tempo e a freqncia de oscilao so indicativos para
definio dos ajustes.
A Fig. 75 mostra um registro oscilogrfico da variao da corrente e da tenso indicando uma oscilao
modulada de 2Hz. Verifica-se que quando a tenso mxima a corrente mnima e vice-versa mostrando
uma variao contnua da impedncia no tempo.
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111
Reviso 3 11/11
Conforme o estudo eltrico, constatou-se que haveria uma oscilao de potncia de 2Hz no momento que
o ngulo de transferncia de potncia entre as subestaes SE3 e SE2 de 30 graus com tenso constante
nas barras de 230kV.
A velocidade da oscilao de potncia considerando um arranjo de duas fontes, como o nosso caso, ser
calculada usando a seguinte equao [2] :
w
Z
dR
= v = osc tg
/ s , onde:
dt
2
2
2
Z = Z S1 + Z L + Z S 2
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112
Reviso 3 11/11
V 2 230 2
=
= 35 , impedncia da fonte na barra da SE2
S
1.506
ZS2 =
V 2 230 2
=
= 48 , impedncia da fonte na barra da SE3
S 1.102
170,5 2 2
30
+
tg
= 143,52 / s
2
2
2
v=
X
t osc
R = X = 0,08
Quando habilitada, desbloqueia a proteo durante uma falta a terra que possa ocorrer durante uma
oscilao de potncia, permitindo o trip.
O "setting" com percentagem possui uma caracterstica de restrio que aumenta o nvel de atuao em
funo do aumento de corrente durante a oscilao de potncia (severidade da oscilao).
e-mail: eliel@chesf.gov.br
113
Reviso 3 11/11
. I2>(%Imax)
Quando habilitada, desbloqueia a proteo perante uma falta entre fases que possa ocorrer durante a
oscilao de potncia permitindo o trip.
O "setting" com percentagem possui uma caracterstica de restrio que aumenta o nvel de atuao em
funo do aumento de corrente durante a oscilao de potncia (severidade da oscilao).
. Imax line>
Quando habilitada, desbloqueia a proteo perante falta trifsica que ocorre durante a oscilao. O
"setting" de sobrecorrente com tempo definido desbloqueia as zonas selecionadas permitindo o
desligamento da proteo.
(0,294 0,1) I n
= 0,194
In
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114
Reviso 3 11/11
Ki =
0,254 0,1
= 0,154
1
. Ajuste do Tape
Esta proteo no deve limitar a carga liberada pela proteo de distncia podendo com isso leva-la a no
serem sensveis para defeito na barra remota na condio normal, mas sendo necessrio ser sensvel para
falta no final da linha com o disjuntor remoto aberto.
Os rels direcionais de sobrecorrente de fase analgicos para se adequar melhor s condies de falta
podero ser conectados s correntes e tenses em 900 , 300 ou 600 como mostra a Fig.77.
As protees de sobrecorrente direcionais de fase dos rels digitais no alteram o seu tipo de
ligao, mas disponibilizam o ajuste de ngulo de torque mximo para melhor se adequar ao sistema.
Esta proteo direcional e sua caracterstica de operao vai de 350 a 150 0 , com a polarizao sendo
realizada utilizando a tenso e a corrente envolvidas no loop de falta.
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115
Reviso 3 11/11
I CARGA
1000
=
5,55 A
0,9 RTC 0,9 200
Para tornar a proteo de fase mais sensvel pode-se considerar o limite de carregamento da linha
I >1
I CARR
780
=
4,33 A
0,9 RTC 0,9 200
. Ajuste da Curva
Ser considerado um tempo para curto-circuito, na configurao com disjuntor aberto no terminal remoto
entre o tempo de segunda e terceira zona, t = 0,6seg.
Aplicando a curva Normal Inversa do padro IEC
t = TMS
0,14
I
IS
0,6 = TMS
0 , 02
e-mail: eliel@chesf.gov.br
0,14
4,6
4,5
= TMS 318,42
0 , 02
t = 80seg
116
Reviso 3 11/11
Esta funo neste projeto est praticamente invivel porque no cobre as faltas entre fases em toda a linha
quando a proteo de distncia estiver bloqueada. Dependendo do usurio esta funo poder ser ajustada
a tempo definido com um ajuste de 200ms. O valor de 200ms coordena com as Zona 1 das outras linhas e
evita, na condio normal, ser mais rpida do que a Zona 1 deste terminal.
Para o padro que tem cadeias de proteo duplicada a funo de emergncia somente dever ser ativada
para ser mais seletiva quando houver queima de fusveis para os dois rels.
A frmula aplicada acima faz parte do padro IEC que o mais utilizado.
Segue as outras frmulas:
Muito Inverso :
t = TMS
Para a relao
13,5
I
1
IS
80
I
IS
I
= 20 o tempo se mantm constante.
IS
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117
Reviso 3 11/11
Os rels de sobrecorrente direcional de terra em geral so polarizados por tenso e/ou corrente. A
polarizao por tenso 3Vo pode ser medida e feita atravs da ligao de um enrolamento de TP ligado
em delta aberto ou calculada internamente pelos rels digitais.
A polarizao por corrente de neutro feita utilizando o TC de neutro do transformador de potncia.
Nos rels digitais existe tambm a polarizao por tenso de seqncia negativa.
A Fig. 78 [1] mostra um diagrama de polarizao de um rel analgico mostrando o ngulo de torque
mximo atrasado da tenso de polarizao -3Vo de -600. O rel est ligado desta maneira para que seja
polarizado por -3V0.
Esta funo de proteo tem caracterstica direcional e o ngulo de torque mximo ser ajustado em -600
porque o sistema solidamente aterrado.
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118
Reviso 3 11/11
. Ajuste do Tape
Corrente de curto-circuito monofsico mnimo para defeito na SE 2: 292A
IN > 1
I CCMIN
292
0,487 A
K RTC 3 200
IN > 1 = 0,5 A
. Ajuste da Curva
Ser considerado um tempo para curto-circuito na configurao com disjuntor aberto no lado da SE 2
entre o tempo de segunda e terceira zona, t = 0,6seg. importante lembrar que estes ajustes devero ser
testados para as diversas contingncias do SEP.
A caracterstica da curva ser Normal Inverse, da norma IEC.
A corrente monofsica na configurao normal para defeito na barra da SE 2: 354A
t = TMS
0,14
I
IS
0,6 = TMS
0, 02
0,14
1,77
0,5
= TMS 5,468
0, 02
. Linhas Paralelas
Na configurao de linhas paralelas com fontes nos dois terminais, como a mostra a Fig.79, o rel
direcional R1 deve coordenar com R4 e R3 com R2, R4 com R1 e R2 com R3, de acordo com a posio
da falta nas linhas. Este critrio diz respeito s protees de sobrecorrente direcional de terra porque so
mais sensveis.
Como na maioria dos casos no se conseguem estas coordenaes de forma completa apenas com a
funo a tempo inverso, a funo de sobrecorrente direcional instantnea deve ser ativada com um tempo
definido de 100ms para que a prioridade de atuao seja para a Zona 1 e Lgicas de Teleproteo.
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119
Reviso 3 11/11
A unidade instantnea dever ser ajustada para ser sensvel para 120% da corrente de curto-circuito
assimtrica mxima para falta na barra remota. A corrente mxima para falta fase-terra na barra SE2 de
406,5 76 0 A , com FA = 1,38
IN > 2
1,2 FA 3I 0 MX
RTC
IN > 2 = 3,40 A
com uma tempo de pickup de 100ms.
. Lgica Padro
A funo de sobretenso adotada para regular a tenso ou evitar condies de contingncias em
configuraes indesejveis no SEP. O esquema definido como padro aquele que deve operar de forma
temporizada quando h possibilidade de controle e de forma instantnea quando for crtica. A lgica
mostrada na Fig. 80 a mais comum. A funo de sobretenso temporizada atua quando a tenso cresce
em duas fases e a funo de sobretenso instantnea quando a tenso se eleva nas trs fases. O esquema
manda abrir o disjuntor local e envia disparo direto via canal de comunicao para o terminal remoto para
se evitar que a linha fique em vazio piorando ainda mais a situao. Caso a comunicao seja realizada
atravs de fibra tica, o disparo poder ser feito por apenas um canal.
e-mail: eliel@chesf.gov.br
120
Reviso 3 11/11
Alguns rels digitais disponibilizam a condio para a funo temporizada entre fases, no entanto a
funo sobretenso instantnea que considera elevao da tenso nas trs fases feita por meio de lgica
flexvel.
. Ajustes
Os ajustes sero feitos na condio para sobretenso fase-fase e os valores so fornecidos pela Equipe de
Estudos Eltricos. Os valores podero ser diferentes entre as linhas para haja desligamento em cadeia,
caso a sobretenso permanea.
. Sobretenso Instantnea
V > 1 = 130% V f f = 1,3 115 = 149,50V
V > 1 = 149,50V
. Sobretenso Temporizada
V > 2 = 120% V f f = 1,2 115 = 138,00V
V > 2 = 138,00V
. Ajustes
Temporizao - CB fail 1 Timer(tBF1 : 100ms
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121
Reviso 3 11/11
Onde:
T52: Tempo de abertura do disjuntor supervisionado que dever ser medido
TE: Tempo de erro esperado devido aos rels principal e auxiliares
TFS: Tempo de segurana para que o esquema no opere para os erros desconhecidos
Mnima Corrente (Undercurrent I< current set)
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122
Reviso 3 11/11
. Ajustes
Chk Scheme AR
: 1 0 0 ( Barra Viva-Linha Viva )
Este ajuste indica que necessrio ter tenso na barra e na linha
Chk Scheme ManCB : 1 0 0 ( Barra Viva-Linha Viva )
Este ajuste indica que necessrio ter tenso na barra e na linha
V< Dead line
: 10V
Tenso mnima que define que a linha est desenergizada
V> Live line
: 50V
Tenso a partir da qual a linha considerada energizada
V> Live bus
: 50V
Tenso a partir da qual a barra considerada energizada
Diff Voltage
: 10V
Diferena mnima entre tenso da barra e de linha
Diff Frequency
: 0,500Hz
Diferena de freqncia entre tenso de barra e de linha
Diff Phase
: 35,00 deg
ngulo de escorregamento entre as tenses envolvidas
Bus-Line Delay
t Bus LineDelay =
DiffPhasr
360 DiffFrequency
35
= 0,194seg
360 0,5
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123
Reviso 3 11/11
. Ajustes
Tipo de Religamento - 3P Trip Mode : 3 ( religamento tripolar )
Define o modo de religamento se mono ou tripolar.
Tempo Morto - 3P Dead Time: 1,0seg.
kV
+ 10,5
34,5
[ciclos] .
[1]
Para 230kV:
t=
230
+ 10,5 = 17,167ciclos
34,5
Acrescentando o tempo de abertura do disjuntor, o tempo morto mnimo para o 230kV ser de
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124
Reviso 3 11/11
Esta funo bloqueia o religamento caso haja problema mecnico no disjuntor que impea sua abertura
aps fechamento.
Bloqueio Dinmico - Autorcle Lockout
O ajuste padro para este rel que haver religamento automtico pela atuao da 1a Zona e Esquema de
Teleproteo. A ativao das outras funes depende do usurio.
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125
Reviso 3 11/11
e-mail: eliel@chesf.gov.br
126
Reviso 3 11/11
Uma caracterstica deste rel que a funo SOTF para fechamento manual ou automtico sobre defeito
permanee 500ms ativada aps o fechamento do disjuntor. Neste intervalo, as protees utilizadas pela
funo atuam de forma instantnea. importante ressaltar que para este rel no h necessidade de entrar
com a informao de contatos do disjuntor para determinar se a linha est energizada ou no, porque a
funo ALL POLE DEAD ativada por contato do disjuntor ou com informao de corrente e tenso
da linha.
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127
Reviso 3 11/11
. Ajustes
VTS Time Delay
1.000 s
Este tempo definido para bloqueio da proteo quando de queima de fusvel. importante lembrar que
havendo uma falta antes deste tempo ser completado h possibilidade de atuao da proteo com as
condies de corrente e tenso do instante.
VTS I2 & I0 Inh
0.300A
Este parmetro utilizado para discriminar se houve queima de um ou dois fusveis. No caso do
aparecimento de 3V0 sem crescimento das correntes de seqncia zero ou negativa acima do valor
ajustado, ser considerado queima de fusvel.
I 0 Inh =
I 0 MN
RTC
97
= 0,48 A , para uma falta na barra da SE2.
200
ou
I 2 MN =
I 2 MIN 145,8
=
= 0,73 A
RTC
200
453 780
= 1,63 A
200
Como a corrente de carga maior que a corrente de curto-circuito essa funo ficar desativada. Dever
ser utilizada a informao do minidisjuntor do TP.
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128
Reviso 3 11/11
Captulo 8
Oscilografia Externa
. Registrador de Perturbao
Tipo: SIMEAS_RZE 32/64
Classificao: Digital
Fab.: Siemens [16]
. Equipamentos de Medida
Sero os mesmos definidos para a proteo de distncia
8.2 Ajustes
. Trigger por Nvel
Tenso de Fase
- Vfase mx = 130% da tenso fase-terra primrio
- Vfase mn = 70% da tenso fase-terra primrio
Tenso de Neutro
- 3V0 mx = 20% da tenso fase-terra primrio
- 3V0 mn = 0,0
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129
Reviso 3 11/11
Corrente de Fase
- Ifase mx = 120%Ip ( Ip = valor primrio do TC )
- Ifase mn = 0,0
Corrente de Neutro
- 3I0 mx = 20%Ip ( Ip = valor primrio do TC )
- 3I0 mn = 0,0
Todos os trigger tipo dM/dT devero ficar no mximo para se evitar sobrecarga na Rede de
Oscilografia.
As partidas provocadas pelas entradas binrias sero definidas de acordo com o projeto funcional.
. Digital Recorder
Prefault time:
Postfault time min:
Postfault time max:
200 ms
200 ms
2000 ms
Todos os triggers dM/dt devero ficar no mximo para evitar partidas contnuas sobrecarregando
a rede de oscilografia.
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130
Reviso 3 11/11
Captulo 9
Proteo Diferencial de Barra
A proteo de barra tem sido vista como de grande importncia para o SEP porque faltas em barramento
podem provocar oscilaes de potncia indesejveis quando no eliminada com rapidez. As maiores
causas de atuao da proteo diferencial de barra pode ser defeito mecnico, falha de isoladores e
operao incorreta de chaves seccionadoras.
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131
Reviso 3 11/11
9.3 Arquiteturas
Esse projeto utiliza rels digitais com arquitetura distribuda (Fig.87) e consiste de uma unidade central e
vrias Unidades de Bay(UB) interligadas entre si atravs de cabo de fibra tica. As informaes de
medida de corrente e posio de seccionadora so processadas nas UBs e transmitidas como dados para a
Unidade Central(UC). Aps anlise pela UC das condies informadas e, se confirmada a condio de
falta, a ordem de disparo enviada s UBs e estas, por sua vez, manda abrir o disjuntor.
A arquitetura centralizada mostrada na Fig. 88 usa apenas um dispositivo diferencial com informaes de
corrente, disjuntor e chaves de cada vo para determinar se a soma das correntes que entram na barra
igual s correntes que saem. As informaes de chaves e disjuntor de cada vo determinam se as fontes de
corrente esto conectadas ou no barra. A dificuldade desta arquitetura que dever ter um dispositivo
para proteger cada trecho de barramento.
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132
Reviso 3 11/11
. Unidade Central
Neste dispositivo so ajustados os parmetros da proteo diferencial e tomadas decises de atuao para
isolamento do defeito. Toda comunicao com as UBs realizada atravs de fibra tica.
. Topologia da Subestao
A topologia da barra protegida montada em forma de parmetro de ajuste e visualizada atravs de
programa especfico. O fechamento do neutro dos TCs parametrizado indicando se ele est do lado da
barra ou da linha para indicao de polaridade. importante ressaltar que a proteo usa um enrolamento
exclusivo dos TCs dos vo conectados barra por segurana. Os TCs juntos com o disjuntor e as chaves
determinam a regio a ser protegida, Fig. 89.
Fig. 89 - Topologia
O princpio bsico aplicado ao diferencial de barra o uso da Lei de Kirchhoff de que a soma das
correntes em um n zero.
9.4 Ajustes
Ser considerada proteo diferencial para a barra SE 3 - 230kV
. Transformadores de Corrente
. Corrente de Referncia para os Transformadores de Corrente
A corrente de referncia ser a mais alta relao primria dos TCs de cada vo.
04C1: 1000/5A
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133
Reviso 3 11/11
04C2: 1000/5A
04C3: 1000/5A
04T1: 600/5A
04T2: 600/5A
Ser ajustado em 1.000A
. Corrente Secundria de Base do Transformador de Corrente
5.0A
Esta corrente a nominal como base para clculo da corrente diferencial e de restrio.
. Corrente de Referncia
As relaes dos TCs consideradas pela Unidade Central para cada circuito ser ajustada em relao
corrente de referncia de 1000A.
04C1: 1,0
04C2: 1,0
04C3: 1,0
04T1: 0,6
04T2: 0,6
Em verso mais atualizada do rel esta corrente de referncia no mais ajustada, o prprio rel calcula
atravs dos dados das relaes dos transformadores de corrente.
. Critrios de Atuao
- que a funo de superviso de corrente de bay vo no esteja atuada
- que a funo de Zona Especfica esteja atuada
- que a funo de Zona Geral esteja atuada
- que no haja saturao de TC
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134
Reviso 3 11/11
Equaes de superviso:
I > DIFF = I = I a + I b + I c + I E
I = I a + Ib + I c + I E
Um exemplo de atuao seria a polaridade de alimentao da unidade I E invertida levando a soma ser
diferente de zero e maior do que o valor ajustado. Este ajuste pode bloquear a proteo ou dar uma sada
de alarme. Ajuste I > DIFF = 0,2 I / I N = I que deve ser maior que a corrente de desequilbrio natural.
A declinao da reta (slope) K fixo em 0,125 nesta caracterstica, Fig. 90.
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135
Reviso 3 11/11
I =| I C1 + I C 2 + I C 3 + I T 1 + I T 2 | , soma fasorial.
I = I C 1 + I C 2 + I C 3 + I T 1 + I T 2 , soma aritmtica
I > K
Kb
4 Kb 1
, para K b 2
Kb =
I ccmx
, onde I ccmx , a corrente mxima de curto-circuito
I sat
I sat = I primTC .n ,
I primTC , a corrente primria do TC
(Pn + Pi )
n
(Pb + Pi )
onde,
Pi : Potncia interna do TC em VA
Pb : Carga imposta ao TC em VA na corrente nominal
Classe de Exatido: C100(ABNT)
Erro:10%
Fator de Sobrecorrente: 20I n
Pn = 100VA
. Definio de Pi
Pi = Z TC (I N ) = 1,67 5 2 = 41,75VA
2
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136
Reviso 3 11/11
0,3VA
= 0,012
52 A
= 0,0016 / m para 200m
RREL =
RCABO
RCABO = 2 0,32 = 0,64
RSEC = RREL + RCABO = 0,652
n=
(100 + 41,75)
141,75
x 20 =
x 20 = 48,84
(16,3 + 41,75)
58,05
I ccmx
2.171
=
= 0,044 < 2
I sat
48.840
K = 0,6
100000
3 x 230
I cc min
731,9102 0 731,9102 0 1
=(
+
) x = 1,46 pu
200
200
5
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137
Reviso 3 11/11
A corrente diferencial devido carga ser quando o SEP est sem falta e a proteo calcula uma corrente
diferencial que acontece devido falha na superviso do isolador. Desta forma a soma das correntes no
ser zero e aparecer uma pequena corrente diferencial que dada por:
I c arg amx =
251 1
x = 0,25 pu
200 5
138
Reviso 3 11/11
Quando a linha est em manuteno, a chave 89.7 fechada nos dois terminais, ficando os
transformadores de corrente dentro do trecho aterrado. Como a proteo 87BB, da Siemens, utiliza as
seccionadoras para posicionar o circuito dentro da zona especfica, circular corrente, devida mtua,
neste TC, quando houver falta monofsica na linha paralela em operao, corrente que ser considerada
pela proteo diferencial caso a fonte no seja considerada desabilitada.
Quando acontece uma falta entre o disjuntor e o transformador de corrente com o vo de interligao
fechado, a proteo 87BB1 atuar isolando a barra BB1. A falta permanecer at o que esquema de falha
do disjuntor envie disparo direto para o terminal remoto aps um retardo de 250ms. Caso o equipamento
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139
Reviso 3 11/11
de comunicao esteja com falha, a falta ser eliminada com um retardo de 400ms pela a atuao da Zona
2 do terminal remoto. Para se evitar um retardo indesejvel dever ser informado proteo de barra que
o disjuntor de interligao est aberto para que logo aps sua abertura ele cancele a fonte de corrente do
transformador de corrente de interligao levando a funo 87BB2 a atuar. Para falta na barra BB1 a
proteo isola apenas a barra BB1 e para falta na barra BB2 a proteo isola a penas a barra BB2.
Quando acontece uma falta entre o disjuntor e o transformador de corrente com o vo de interligao
fechado, as protees 87BB1 e 87BB2 atuaro isolando as barras BB1 e BB2 sem retardo. A informao
para a proteo de barra da posio do disjuntor de interligao importante porque evita a perda das
duas barras para falta entre o disjuntor aberto e o transformador de corrente. Para falta na barra BB1, a
proteo isola apenas a barra BB1 e para falta na barra BB2 a proteo isola a penas a barra BB2.
. Anlise de Falta
. Falta Trifsica na Barra SE3
LT 04C1 : 732 780 A
LT 04C 2 : 732 780 A
LT 04C 3 : 1.303 790 A
TR 04T 1 : 0 A
TR 04T 2 : 0 A
I = 732 780 + 732 780 + 1.303 790 + 0 + 0 = 2.766,8 A
I =
2.766,8
= 2,7668 pu
200 5
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140
Reviso 3 11/11
e-mail: eliel@chesf.gov.br
141
Reviso 3 11/11
Como esta funo faz parte do dispositivo de proteo de barra ela acessa as informaes de posio de
disjuntor e isoladores e utiliza o ajuste de corrente aplicado ao esquema de falha. Quando ela opera envia
ordem de disparo para o terminal remoto aps abertura do disjuntor. Como esta funo opera
instantaneamente, ela evita que haja retardo para eliminao da falta.
. Pr-requisitos
disjuntor aberto, com retardo de 50ms para extino do arco na abertura do disjuntor
bloqueio para comando manual
bloqueio por discrepncia de plos do disjuntor
canais de comunicao disponveis para envio de DTT
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142
Reviso 3 11/11
Captulo 10
Apndice
Z BASE =
VBASE
S BASE
S BASE
I BASE =
3VBASE
Para mudana de base, quando uma grandeza dada pela fabricante do equipamento e diferente das
grandezas de base aplicadas a um SEP, a equao abaixo atende.
Z PUnovo
V
= Z PUvelho BASEvelho
VBASEnovo
S BASEnovo
S BASEvelho
Os programas de curto-circuito, em sua maioria, utilizam as grandezas em por cento ( % ), ou seja, para
uma impedncia de linha Z = 0,21 + j 0,35 pu
Z = 21 + j 35%
10.2 Operador a
a = 11200
a 2 = 12400 = 1 1200
a 3 = 1360 0 = 10 0
a 4 = 11200 = a
e-mail: eliel@chesf.gov.br
143
Reviso 3 11/11
1 + a = 160 0 = a 2
1 a = 3 30 0
1 + a 2 = 1 60 0 = a
1 a 2 = 3300
a + a 2 = 11800
a a 2 = 390 0
a 2 a = 3 90 0
1+ a + a2 = 0
Sistema Desequilibrado
V A = Va 0 + Va1 + Va 2
VB = Vb 0 + Vb1 + Vb 2
VC = Vco + Vc1 + Vc 2
(1)
Aplicando o operador a, ou seja, a = 11200 , para a seqncia acima, considerando a fase A como
Referncia tem-se:
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144
Reviso 3 11/11
Vb1 = a 2Va1
Vc1 = aVa1
Vb 2 = aVa 2
Vb0 = Va 0
Vc 2 = a 2Va 2 (2)
Vc 0 = Va 0
V A = Va 0 + Va1 + Va 2
V B = Va 0 + a 2Va1 + aVa 2 (3)
VC = Va 0 + aVa1 + a 2Va 2
Aplicando a forma matricial para (3) e invertendo a matriz, tem-se:
1
Va 0 = (V A + VB + VC )
3
1
Va1 = (V A + aVB + a 2VC )
3
1
Va 2 = (V A + a 2VB + aVC )
3
As mesmas consideraes devem ser feitas para as correntes.
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145
Reviso 3 11/11
e-mail: eliel@chesf.gov.br
146
Reviso 3 11/11
e-mail: eliel@chesf.gov.br
147
Reviso 3 11/11
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148
Reviso 3 11/11
. Clculo da Falta
Mtua: LT 04C1-LT04C2: Z OM = 0,1728256,060 pu
Ia 0
Ib = Ic = 0
Va = 0
Vb = Vc
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149
Reviso 3 11/11
Como a anlise realizada com o sistema sem carga, s fontes de tenso E1 e E2 pode-se aplicar
o teorema de deslocamento das fontes.
e-mail: eliel@chesf.gov.br
150
Reviso 3 11/11
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151
Reviso 3 11/11
E
10 0
=
= 2,9586 750
Z1 + Z 2 + Z 0 0,07878,130 + 0,07878,130 + 0,18272,330
100000
3 230
= 251A
Va 0 =
Z0 E
0,18272,330
=
= 0,538177,30
0
0
2 Z1 + Z 0 0,15678,13 + 0,18272,53
Va 2 =
Z 2 E 0,078 78,130
=
= 0,231 176,880
2 Z1 + Z 0
0,338750
Va1 =
( Z 2 + Z 0 ) E (0,07878,130 + 0,18272,330 )
=
= 0,769750
0
2 Z1 + Z 0
0,33875
Va = 0
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152
Reviso 3 11/11
Vb = Va 0 + a 2Va1 + aVa 2 = 0,538 2,677 0 + 1240 0 0,769 0,9310 + 1120 0 0,231 176,880
Vb = 0,919 730 pu
Vc = Va 0 + aVa1 + a 2Va 2 = 0,538 2,677 0 + 1120 0 0,769 0,9310 + 1240 0 0,231 176,880
Vc = 0,89472,560 pu
Conhecendo os valores no ponto de falta calculam-se as correntes e tenses na linha 04C3 na sada da
SE3.
0,35671,140
2,9586 750 = 1,443 76,220 pu
0,37473,520 + 0,35671,140
I a1 = I a 2 =
0,11277,54 0
2,9586 750 = 0,908 76,330 pu
0
0
0,25379,46 + 0,11277,54
I c = 1,443 76,220 + 1120 0 0,908 76,330 + 1240 0 0,908 76,330 = 0,535 76,10 pu
e-mail: eliel@chesf.gov.br
153
Reviso 3 11/11
1
Va1 = (0,4874 5,780 + (a 0,968 114,120 ) + (a 2 0,935114,980 ) = 0,793 0,760 pu
3
1
Va 2 = (0,4874 5,780 + (a 2 0,968 114,120 ) + (a 0,935114,980 ) = 0,2067 177,2 0 pu
3
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154
Reviso 3 11/11
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155
Reviso 3 11/11
O objetivo destas compensaes que a proteo calcule com o mnimo de erro possvel a impedncia do
defeito sem os erros provocados pelo retorno pela terra e pela induo das linhas paralelas. Adicionamos
uma resistncia de falta a um defeito fase A para a terra mostrando o erro que esta situao provoca na
medida do rel.
A tenso na fase A vista pelo rel dada por:
V A = Z1 I 1 + Z 2 I 2 + Z 0 I 0 + I ' 0 Z OM + I CC Ra
Z REL =
Z REL =
VA
I REL
VA
I REL
Z REL = Z 1 +
Z1 I A + I 0 ( Z 0 Z 1 ) + I ' 0 Z OM + I CC Ra
(Z Z 1 )
Z
IA + 0
I 0 + OM I ' 0
Z1
Z1
Z1 I A + I 0 ( Z 0 Z 1 ) + I ' 0 Z OM
I CC Ra
+
(Z Z 1 )
Z
(Z Z 1 )
Z
IA + 0
I 0 + OM I ' 0 I A + 0
I 0 + OM I ' 0
Z1
Z1
Z1
Z1
I CC Ra
( Z 0 Z1 )
Z
IA +
I 0 + 0M I ' 0
Z1
Z1
e-mail: eliel@chesf.gov.br
156
Reviso 3 11/11
Pela a equao acima se verifica que com as devidas compensaes de seqncia zero e de mtua, o rel
mede a prpria impedncia de defeito Z 1 , caso a resistncia de arco seja nula.
. IEC
15VA Classe 10P 20
15VA: VA contnuo
10: Classe de preciso (10%)
P: Proteo
20: Fator de Sobrecorrente 20In
. ASA(ANSI)
10H100
10: Classe de preciso (10%)
H: Alta impedncia
100: Tenso secundria
100
ZB =
= 1
5 x 20
. ABNT
B10F20C100
B: Baixa impedncia
10: Classe de preciso (10%)
F20: Fator de sobrecorrente
100: Carga em VA
. ABNT
B200
B: Baixa impedncia
Classe de preciso: 10%
Fator de Sobrecorrente: 20In
200: Tenso Nominal
200
ZB =
= 2
5 x 20
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Terminal
X1-X2
X1-X3
X1-X4
Y1-Y2
Y2-Y3
Y1-Y3
Relao
100x200x400-5
200x400x800-5
300x600x1200-5
100x200x400-5
200x400x800-5
300x600x1200-5
Classe
0,6B0,5 a B2,0
0,6B0,5 a B2,0
0,6B0,5 a B2,0
C400
C400
C400
. Ligao Srie
Terminal
Relao
Y1-Y2
100-5
Y2-Y3
200-5
Y1-Y3
300-5
Classe
C100
C100
C100
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. Ligao Srie-Paralela
Terminal
Relao
Y1-Y2
200-5
Y2-Y3
400-5
Y1-Y3
600-5
Classe
C200
C200
C200
. Ligao Paralela
Terminal
Relao
Y1-Y2
400-5
Y2-Y3
800-5
Y1-Y3
1200-5
Classe
C400
C400
C400
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O Autor
. Exerceu a funo de Tcnico em Eletrotcnica durante oito anos na rea de proteo executando
manuteno nos esquemas e dispositivos de proteo alm da participao em comissionamentos com
testes funcionais, de grandezas eltricas e de caractersticas dos rels.
. Exerceu a funo de Engenheiro durante sete anos na rea de projeto de MPPC fazendo
pr-operacional dos projetos executivos incluindo anlise de projeto, adequaes, melhorias e
comissionamentos.
. Atualmente exerce a funo de Engenheiro na rea de Estudo de Graduao da Proteo e Filosofia da
Proteo com participao em comissionamentos de projetos convencionais e digitais, alm de teste com
Simulao Real (RTDS) na Alstom/UK e GE/CAN.
. Meno honrosa com o melhor trabalho do Grupo de Proteo, Medio e Controle em Sistemas de
Potncia - GPC, no XIX SNPTEE, intitulado Proteo de Barra de 230kV por Comparao Direcional
Economizando 100 Milhes de Reais.
. Graduado em Engenharia Eltrica pela Escola Politcnica de Pernambuco em 1986.
. Realizou o curso de extenso Tecnologia de Controle e Proteo em Sistemas Eltricos de Potncia em
1999 na Universidade Federal de Pernambuco.
. Instrutor do curso de Proteo de Sistemas de Potncia a mais de cinco anos com a aplicao da
experincia vivida na rea de estudo, projeto e manuteno.
. Sou casado, tenho trs filhos e dois netos, alm de ser escritor e poeta.
. Atualmente trabalho na Companhia Hidroeltrica do So Francisco CHESF, na Diviso de Estudo de
Graduao e Anlise da Proteo.
e-mail: eliel@chesf.gov.br
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