Apostilade Hidrologia
Apostilade Hidrologia
Apostilade Hidrologia
Ministrio da Educao
Universidade Tecnolgica Federal do Paran
Campus Curitiba, Sede Ecoville
Departamento Acadmico de Construo Civil - DACOC
APOSTILA DE HIDROLOGIA
de
Engenharia
Civil
da
para
disciplina
de
Hidrologia.
Prof Celimar Azambuja Teixeira e
Giuliana Protzek
Curitiba
2010
INTRODUO
CONCEITOS INICIAIS
1.1. HISTRICO
Na histria recente da hidrologia pode-se observar grandes avanos a
partir de 1930, quando agncias governamentais de pases desenvolvidos
comearam a desenvolver seus prprios programas de pesquisas hidrolgicas.
Sherman (1932), o hidrograma unitrio; Horton (1933), a teoria da infiltrao;
Gumbel (1941) props a distribuio de valores extremos para anlise de freqncia
de dados hidrolgicos.
A introduo da computao digital na hidrologia, nas dcadas de 1960 e
1970, permitiu que problemas hidrolgicos complexos fossem simulados como
sistemas completos pela primeira vez. O primeiro modelo hidrolgico completo foi
desenvolvido pela Universidade de Stanford (1966). Este modelo pode simular os
processos mais importantes do ciclo hidrolgico: precipitao, evapotranspirao,
infiltrao, escoamento superficial, escoamento subterrneo e escoamento em
canais. Outros modelos foram desenvolvidos em seguida, por exemplo o HEC-1
(1973) do Corpo de Engenheiros do Exrcito Americano; ILLUDAS (1974), e outros.
No Brasil, os primeiros textos publicados em hidrologia so de Garcez
(1961) e Souza Pinto ET al. (1973). Por ocasio do Decnio Hidrolgico
Internacional, foi implantado no Rio Grande do Sul, com a participao da UNESCO,
o primeiro curso de ps-graduao em Hidrologia, junto ao Instituto de Pesquisas
Hidrulicas da Universidade Federal do Rio Grande do sul (IPH). O IPH tem sido
responsvel pelo desenvolvimento de modelos de simulao hidrolgica, tais como
os modelos IPH, determinsticos, tipo chuva-vazo, e os modelos MAG, para auxiliar
na gesto de bacias.
CINCIA HIDROLGICA
3
Hidrometeorologia
Geomorfologia
Escoamento Superficial
Intercepo Vegetal
Evaporao e evapotranspirao
HIDROLOGIA APLICADA
Drenagem Urbana
Energia
Qualidade da gua
Abastecimento da gua
Irrigao
Navegao
CICLO HIDROLGICO
1.1.
INTRODUO
O ciclo hidrolgico o fenmeno global de circulao fechada da gua
dos
fenmenos
de
evapotranspirao
(de
evaporao
de
O CICLO HIDROLGICO
molda, por sua vez, uma microrrede de drenagem efmera que converge para a
rede de cursos de gua mais estvel, formada por arroios e rios.
Com raras excees, a gua escoada pela rede de drenagem mais
estvel destina-se ao oceano. Nos oceanos a circulao de gua regida por uma
complexa combinao de fenmenos fsicos e meteorolgicos, destacando-se a
rotao terrestre, os ventos de superfcie, variao espacial e temporal da energia
solar absorvida e as mars.
Em qualquer tempo e local por onde circula a gua na superfcie terrestre,
seja nos continentes ou nos oceanos, h evaporao para a atmosfera, fenmeno
que fecha o ciclo hidrolgico ora descrito.
O sistema da atmosfera extremamente dinmico e no-linear,
dificultando a sua previso quantitativa. Esse sistema cria condies de precipitao
pelo resfriamento do ar mido que formam as nuvens, gerando precipitao na
forma de chuva e neve (entre outros) sobre os mares e superfcie terrestre.
O fluxo sobre a superfcie terrestre positivo (precipitao menos
evaporao), resultando nas vazes dos rios em direo aos oceanos. O fluxo
vertical dos oceanos negativo, com maior evaporao que precipitao. O volume
evaporado adicional se desloca para os continentes atravs do sistema de
circulao da atmosfera e precipita, fechando o ciclo.
O equilbrio mdio anual, em volume, entre a precipitao e a
evapotranspirao, que so os dois fluxos principais entre a superfcie terrestre e a
atmosfera, em nvel global apresenta o seguinte valor:
P = E = 423 x 10 m/ano
A evaporao direta dos oceanos para a atmosfera equivale a 361x10
m, representando 85% do total evaporado e 62x10 m (15%), devidos a
evapotranspirao dos continentes.
Quanto precipitao, a atmosfera devolve aos oceanos 324x10 m,
equivalente a 77% do total precipitado, e aos continentes 23% (99x10 m). A
diferena entre o que precipitado anualmente nos continentes e o que
evapotranspirado pelos continentes corresponde ao escoamento para os oceanos
(37x10 m).
10
Volume (m)
15
Oceano
1350x10
97,5
Geleiras
25x1015
1,81
15
0,61
gua subterrnea
8,4x10
Rios e Lagos
0,2x1015
0,01
15
Biosfera
0,0006x10
15
Atmosfera
0,013x10
1383,61x1015
TOTAL
100
havendo
gua
permanente
disponvel
somente
grande
vapor de gua e CO2, que impede a perda total do calor emitido pela Terra originado
pela radiao solar (ondas curtas) recebida. Assim a atmosfera mantm-se
aquecida, possibilitando a evaporao e transpirao naturais. Como cerca de
metade do CO2 natural absorvido no processo de fotossntese das algas nos
oceanos, verifica-se que bastante importante a interao entre os oceanos e
atmosfera para a estabilidade do clima e do ciclo hidrolgico.
12
BACIA HIDROGRFICA
1.1. INTRODUO
A bacia hidrogrfica uma rea de captao natural de gua da
precipitao que faz convergir os escoamentos para um nico ponto de sada, seu
exutrio. A bacia hidrogrfica compe-se basicamente de um conjunto de superfcies
vertentes e de uma rede de drenagem formada por cursos de gua que confluem at
resultar um leito nico no exutrio (TUCCI, 2009).
Segundo Viessman, Harbaugh e Knapp (1972), a bacia hidrogrfica
uma rea definida topograficamente, drenada por um curso de gua ou um sistema
conectado de cursos dgua, dispondo de uma simples sada para que toda a vazo
efluente seja descarregada.
Uma bacia hidrogrfica compreende, ento, toda a rea de captao
natural da gua da chuva que proporciona escoamento superficial para o canal
principal e seus tributrios.
13
rea da Bacia
Forma
forma
da
bacia
influencia
no
escoamento
superficial
14
Coeficiente de Compatibilidade (
Fator de forma (
, mas
Logo:
Sistema de Drenagem
Figura 5: Ordem dos cursos de gua na bacia do Rio Jaguaribe (Fonte: Carlos Dudene)
Este parmetro indica a distncia mdia que a chuva teria que escoar
sobre os terrenos da bacia (em linha reta) do ponto onde ocorreu sua queda at o
curso dgua mais prximo.
Para isso transforma-se a bacia em estudo em um retngulo de mesma
rea, onde o lado maior a soma dos comprimentos dos rios da bacia (
).
17
18
Onde:
S a declividade mdia (%)
D a distncia entre as curvas de nvel (m)
L o comprimento total das curvas de nvel (m)
A a rea da bacia hidrogrfica (m)
Onde:
S a declividade mdia (%)
a freqncia de ocorrncia
PM o ponto mdio da classe
podem
ser
utilizadas
para
alguns
cultivos
perenes,
pastagens
ou
reflorestamentos.
As declividades entre 15% e 20%, por sua vez, so fortemente inclinadas,
cujo escoamento superficial rpido. No so apropriadas para culturas perenes
sendo prprias para pastagens ou reflorestamentos. Apresenta problemas de eroso
e impedimento ao uso de mquinas agrcolas.
HIDROGRAMA DE SADA
21
23
BALANO HDRICO
balano hdrico
estabelece
variao
de
armazenamento
e,
Entrada de gua
Sada de gua
P = Chuva
ET = Evapotranspirao
O = Orvalho
Ro = Escorrimento Superficial
Ri = Escorrimento Superficial
DP = Drenagem Profunda
AC = Ascenso Capilar
) de gua no solo :
reas
homogneas,
se
compensam,
portanto,
anulam-se.
ET
, O e AC so
, assim:
25
PRECIPITAO
1.1. DEFINIO
Precipitao a gua proveniente do meio atmosfrico que atinge a
superfcie terrestre. Existem vrias formas de precipitao, como neblina, chuva,
granizo, saraiva, orvalho, geada e neve. Dentre estas a mais importante a chuva
uma vez que possui capacidade de produzir escoamento.
A precipitao caracterizada por meio de trs grandezas: altura,
durao e intensidade. A altura pluviomtrica o volume da chuva precipitado
medido em milmetros (mm), mais o perodo de tempo. A intensidade a grandeza
que visa caracterizar a variabilidade temporal. Medida, geralmente, em mm/h ou
mm/min.
FORMAO
CLASSIFICAO
26
Chuvas Convectivas
Chuvas Orogrficas
Quando
ventos
midos
proveniente do
oceano
encontram
barreiras
So
necessrios
alguns
parmetros
bsicos
para
definir
uma
27
INSTRUMENTOS DE MEDIO
Pluvimetro
28
Pluvigrafos
29
30
Radares Meteorolgicos
do sinal
enviado
e recebido,
denominado
refletividade,
Figura 18: bacia hidrogrfica para clculo de precipitao mdia por mtodo da mdia aritmtica.
(Fonte: Tucci, 2009)
32
Figura 19: bacia hidrogrfica para clculo de precipitao mdia por mtodo de Thiessen. (Fonte:
Tucci, 2009).
que unem
os
postos
Figura 20: Trao de linhas unindo postos pluviomtricos de uma bacia hidrogrfica. (Fonte: Tucci,
2009).
33
Figura 21: Determinao do ponto mdio e traando linha perpendicular (Fonte: Tucci, 2009).
Figura 22: Definio da regio de influncia de cada posto (Fonte: Tucci, 2009).
34
Onde
Desse modo:
35
Figura 23: Trao de linhas unindo postos pluviomtricos de uma bacia hidrogrfica (Fonte: Tucci,
2009).
Figura 24: Dividir as linhas escrevendo os valores da precipitao interpolados (Fonte: Tucci, 2009).
36
Figura 26: Determinao da precipitao mdia utilizando o mtodo das isoietas (Fonte: Tucci,
2009).
37
Onde:
a precipitao do posto
a ser estimada;
as
, onde
Onde
obtido por:
estado do Paran (DNAEE, 1984): Salto Osrio, Balsa do Santana, Ponte da Vitria
e guas do Ver. Admitindo-se desconhecido o registro correspondente ao ano
1968 no posto guas do Ver, preencha o mesmo com base nos trs mtodos
apresentados anteriormente.
Salto
Osrio (1)
Balsa do
Santana (2)
Ponte do
Vitorino (3)
guas do
Ver (4)
1957
(*) 329,4
304,50
326,50
355,70
1958
152,60
190,90
196,90
243,20
1959
(*) 57,3
45,30
43,30
39,70
1960
31,60
80,00
84,10
78,00
1961
23,90
59,70
26,70
31,40
1962
75,80
81,00
104,30
70,60
1963
51,80
37,90
32,40
29,50
1964
114,60
116,50
106,40
135,10
1965
84,60
232,00
289,60
216,60
1966
92,00
139,00
122,70
107,50
1967
85,80
96,60
100,20
87,80
1968
89,80
80,00
81,70
111,10
1969
129,20
124,50
108,70
68,80
1970
88,60
149,80
174,60
150,00
1971
153,20
137,30
163,40
120,40
1972
184,20
157,50
137,50
174,40
1973
98,20
86,40
95,80
79,70
1974
81,80
87,60
77,90
80,90
1975
59,00
50,10
83,70
(*) 54,9
Mdia
105,20
120,92
126,37
118,01
Desvio
70,18
69,14
80,14
84,71
Soluo:
Mtodo de ponderao regional
Clculo do
0,962
S. Osrio
41
B. Santana
P. Vitorino
valores
inferiores
quele
registrado.
vazo
bsica
deste
Mudana de Declividade
43
Onde:
desejada;
44
, onde
o valor
Posto a ser
consistido
Indaial
1945
1208,1
1352,4
1111,4
1319,5
1946
1770,8
1829
1645
2002,3
1947
1502,3
1516,7
1461,4
1976,1
1948
1409,9
1493,8
1471,8
1510,2
1949
1258,8
1301,2
1145,4
1432,9
1950
1358
1403,9
1443,9
1548
1951
1044,7
1230,2
1197,7
1295,4
1952
1159,1
1322,1
1243,8
1330,9
1953
1255,6
1289,4
1249
1356,8
1954
1851,3
1652,3
1673,3
1692,2
1955
1240
1289,2
1474,3
1274,4
1956
1237
1266,5
1402,8
1246,6
1957
1854,7
1941,1
1928,6
2036,6
1958
1758
1844,6
1404,5
1893,5
1959
1204
1564,6
1025,1
1287,5
1960
1318,9
1882,5
1224,9
1583,7
1961
1751,9
1808,3
1410,6
1712,1
1962
1219,5
1274,5
1178,2
1144,1
1963
1530,9
1630
1392,4
1649
Ano
Para
anlise
de
consistncia
considerou-se
manuteno
do
aplicao
da
seguinte
equao:
45
1945
1224
Precipitao
Acumulada
Mdia da
Regio (mm)
1224
1946
1748,3
2972,2
3321,8
3321,8
2002,3
1947
1493,5
4465,7
5297,9
5297,9
1976,1
1948
1458,5
5924,2
6808,1
6808,1
1510,2
1949
1235,1
7159,3
8241
8241
1432,9
1950
1401,9
8561,3
9789
9789
1548
1951
1157,5
9718,8
11084,4
11084,4
1295,4
1952
1241,7
10960,5
12415,3
12415,3
1330,9
1953
1264,7
12225,1
13772,1
13772,1
1356,8
1954
1725,6
13950,8
15464,3
15508,9
1736,8
1955
1334,7
15285,5
16738,7
16905,9
1396,9
1956
1302,1
16587,6
17985,3
18272,3
1366,5
1957
1908,1
18495,7
20021,9
20504,8
2232,4
1958
1669
20164,7
21915,4
22580,3
2075,6
1959
1264,6
21429,3
23202,9
23991,6
1411,3
1960
1475,4
22904,7
24786,6
25727,6
1736
1961
1656,9
24561,7
26498,7
27604,3
1876,7
1962
1224,1
25785,7
27642,8
28858,5
1254,1
1963
1517,8
27303,5
29291,8
30666
1807,6
Ano
Precipitao
Mdia da
Regio (mm)
Precipitao
acumulado
corrigida Indaial
(mm)
1319,4
Precipitao
Acumulada
Corrigida
Indaial (mm)
1319,5
Precipitao
Indaial Corrigida
(mm)
1319,5
46
47
48
Out.
Nov.
Dez.
Total Anual
(mm)
164
89
81
51
1427
266
113
73
54
1304
80
148
98
36
37
954
134
174
215
125
176,2
119,4
1546,6
51,5
63,5
104,9
50,6
147
25,6
26,4
807,6
52
33
217
234
79
58
66
1118,1
14,1
78
200
45,4
61
63
23,2
83
889,6
165,7
207,9
142
147,7
60,2
129
50,4
26,6
1099,4
27,3
28,4
59,5
26,6
102,9
68,7
101,1
110,7
865,9
223,7
134,4
52,7
69,2
96,7
29,2
62,3
17,3
826,2
122,8
86,6
86,3
28,3
41,5
46,2
150
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
1960
99
29
238
103
146
272
149
1961
111
87
110
39
19
215
110
107
1962
65
83
181
65
29
32
100
1963
137
85
159
65
78
79
1964
70
87,2
86,9
23,4
70,6
1965
8,1
35,1
181,9
114
40
1966
84,9
27,7
143,5
65,8
1967
40,6
65,2
39,5
24,6
1968
65,5
106,9
116,4
51,9
1969
43,1
48,4
30,5
18,7
1970
130,6
59,2
42
43,3
124,4
Ano
Set.
Mdia Anual
961,2
1072,7
Quando usado o termo precipitao mdia anual, significa que foi obtida uma mdia
a partir dos totais anuais. Por exemplo, para a srie apresentada na tabela 7, a
precipitao mdia anual 1072,7 mm.
PRECIPITAES MXIMAS
49
Tempo de Retorno
50
b)
c)
52
Onde:
a intensidade em mm,/h;
o tempo de retorno em anos;
a durao da chuva, em minutos;
,
cada local.
O ajuste pode ser realizado linearizando a equao 5.21, atravs do uso
de logaritmos e utilizando a regresso mltipla para a determinao dos parmetros.
Curvas i-d-f foram estabelecidas por PFASTETTER (1957), segundo
Tucci (2009), foram estabelecidas curvas para 98 postos localizados em diferentes
regies do Brasil. Fazendo uso da plotagem das curvas p-d-f em escala
bilogartmica, o autor ajustou para cada posto a seguinte equao emprica:
Onde
Sendo que
precipitao;
uma constante (
O fator
para as duraes
(funo
53
Durao
5 min
0,108
15 min
0,122
30 min
0,138
1h
0,156
2h
0,166
4h
0,174
8h
0,176
14h
0,174
24h
0,170
48h
0,166
3d
0,160
4d
0,156
6d
0,152
54
Postos
Valores de
5 min 15 min 30 min 1h-6d
Aracaju - SE
0,00
0,04
0,08
0,20
0,6 24 20
Belem- PA
-0,04
0,00
0,00
0,04
0,4 31 20
B. Horizonte - MG
0,12
0,12
0,12
0,04
0,6 26 20
C. do Sul - RS
0,00
0,08
0,08
0,08
0,5 23 20
Cuiab - MT
0,08
0,08
0,08
0,04
0,1 30 20
Curitiba - PR
0,16
0,16
0,16
0,08
0,2 25 20
Florianpolis - SC
-0,04
0,12
0,20
0,20
0,3 33 10
Fortaleza - CE
0,04
0,04
0,08
0,08
0,2 36 20
Goiana - GO
0,08
0,08
0,08
0,12
0,2 30 20
R. Janeiro - RJ
-0,04
0,12
0,12
0,20
0,0 35 10
Joo Pessoa - PA
0,00
0,00
0,04
0,08
0,6 33 10
Macei - AL
0,00
0,04
0,08
0,20
0,5 29 10
Manaus - AM
0,04
0,00
0,00
0,04
0,1 33 20
Natal - RN
-0,08
0,00
0,08
0,12
0,7 23 20
Niteri - RJ
0,08
0,12
0,12
0,12
0,2 27 20
Porto Alegre - RS
0,00
0,08
0,08
0,08
0,4 22 20
Porto Velho - RO
0,00
0,00
0,00
0,04
0,3 35 20
Rio Branco - AC
-0,08
0,00
0,04
0,08
0,3 31 20
Salvador - BA
-0,04
0,08
0,08
0,12
0,6 33 10
So Luiz - Ma
-0,08
0,00
0,00
0,08
0,4 42 10
So Carlos - SP
-0,04
0,08
0,08
0,12
0,4 29 20
Uruguaiana - RS
-0,04
0,08
0,08
0,12
0,2 38 10
55
DISTRIBUIO TEMPORAL
Grfico 12 Distribuio real (a) e medida de um pluvimetro (b) (Fonte: Tucci, 2009).
57
58
Onde
- antes do pico
depois do pico
tabela 12;
e
tempo de recorrncia (
), no pico;
59
Onde
Com isso, o clculo do volume precipitado no perodo de mxima , em
mm:
Tabela 12 Coeficientes da equao das curvas i-d-f para algumas cidades brasileiras
Cidade
a
1265*Tr
b
0,052
509,859*Tr0,196 10
748,342*Tr0,191 10
0,192
0,465
5950*Tr0,217
26
1,15
29,13*Tr0,0181
15
0,89
0,0144
0,112
0,86/Tr
27,96*Tr
0,15
So Paulo - SP
0,803
1,021
Lages - SC
So Paulo - SP
0,72
16
2491,78*Tr
Curitiba - PR
42,23*Tr
15
0,15
42,23*Tr
0,15
Rio de Janeiro - RJ
Obs.
12 0,88/Tr0,05
1239*Tr
20
Tr=5 anos
t20 min
em mm/min
t60min
0,82
t>60 min
0,82
t>60 min
0,74
t>60 min
Tabela 13 Valores de
Local ou autor
0,37
0,31
0,50
0,53
SCS
0,37
Los Angeles
0,56
Cleveland
0,50
Sidney
0,50
So Paulo (1 posto)
0,36
0,44
60
DISTRIBUIO ESPACIAL
QUESTES
61
ESCOAMENTO SUPERFICIAL
1.1. DEFINIO
O escoamento superficial a fase que trata da ocorrncia e transporte da
gua na superfcie terrestre. Isso se deve precipitao, pois ao chegar ao solo,
parte fica retida quer seja em depresses quer seja como pelcula em torno de
partculas slidas. Quando a precipitao j preencheu as pequenas depresses do
solo, a capacidade de reteno da vegetao foi ultrapassada e foi excedida a taxa
de infiltrao, comea a ocorrer o escoamento superficial. Inicialmente, formam-se
pequenos filetes que escoam sobre a superfcie do solo at se juntarem em
corredeiras, canais e rios. O escoamento ocorre sempre de um ponto mais alto para
outro mais baixo, ou seja, sempre das regies mais altas para as regies mais
baixas at o mar.
COMPONENTES DO ESCOAMENTO
A gua, uma vez precipitada sobre o solo, pode seguir trs caminhos para
atingir o curso dgua: escoamento superficial que representa o fluxo sobre a
superfcie do solo e pelos seus mltiplos canais; escoamento sub-superficial
(hipodrmico) que representa o fluxo que se d junto s razes da cobertura vegetal;
e o escoamento subterrneo, que fluxo devido contribuio do aqfero. Sendo
que as duas ltimas modalidades sob velocidades mais baixas.
Observa-se que o deflvio direto (grfico 16) abrange o escoamento
superficial e grande parte do sub-superficial, visto que este ltimo atinge o curso da
gua to rapidamente que, comumente, difcil destingi-lo do verdadeiro
escoamento superficial.
O escoamento de base, constitudo basicamente do escoamento
subterrneo, o responsvel pela alimentao do curso de gua durante o perodo
de estiagem.
62
Vazo (Q)
).
Esta vazo pode ser uma vazo mdia diria ou uma vazo especfica. A
primeira a mdia aritmtica das vazes ocorridas durante o dia, sendo mais
comum a mdia das vazes das 7h00 as 17h00. A segunda a vazo por unidade
de rea da bacia hidrogrfica. uma forma bem potente de expressar a capacidade
de uma bacia em produzir escoamento superficial e serve como elemento
comparativo entre bacias.
64
Declividade (%)
Solo Arenoso
Solo Franco
Solo Argiloso
Florestas
0a5
0,10
0,30
0,40
5 a 10
0,25
0,35
0,50
10 a 30
0,30
0,50
0,60
0a5
0,10
0,30
0,40
5 a 10
0,15
0,35
0,55
10 a 30
0,20
0,40
0,60
Pastagens
Terras Cultivadas
0a5
0,30
0,50
0,60
5 a 10
0,40
0,60
0,70
10 a 30
0,50
0,70
0,80
Tempo de concentrao ( )
, o que
resulta numa intensidade de chuva maior, por conseqncia, uma maior vazo de
cheia.
Onde
Equao de Kirpich
tempo de concentrao, em h;
comprimento de talvegue principal, em quilmetro;
desnvel entre a parte mais elevada e a seo de controle, em
metros.
Tempo de recorrncia
Como foi visto no item 7.2 o escoamento definido em superficial, subsuperficial e subterrneo. Para analisarmos cada escoamento necessrio separar
no hidrograma que corresponde cada tipo de fluxo.
A parcela de escoamento superficial pode ser definida indicada
diretamente do hidrograma observado por mtodos grficos que se baseiam na
anlise qualitativa. A precipitao efetiva que gera o escoamento superficial obtida
quando no se dispe dos dados observados do hidrograma ou deseja-se
determinar os parmetros de um modelo em combinao com o hidrograma
superficial. O grfico 17 mostra trs mtodos grficos para o clculo que sero vistos
nos itens a seguir.
66
Mtodo 1
67
Tucci apresenta esse mtodo como o mais fcil dentre os trs. O que
precisa ser feito ligar os pontos A e C por uma reta, como mostra o grfico 19.
Grfico 19 Mtodo 2
68
ser
Colocando em evidncia
69
Mtodo 3
Grfico 20 Mtodo 3
70
Escoamento
Superficial (ms 1
)
0,0
T(30 min)
Q(ms )
Escoamento
subterrneo
(ms -1)
5,0
5,0
0,0
4,5
4,5
0,0
5 (A)
5,0
0,0
10
6,25 (=5+1,25)
3,75 (=10-6,25)
15
7,5 (=6+1,25)
7,5 (=15-7,50)
18
8,75
9,25
25
10,0
15,00
27
11,3
15,75
10
24
12,5
11,50
11
20
13,75
6,25
12
15 (C)
0,75
15,0 (=13,75+1,25)
0,0
13
13
0,87
13,0
0,0
14
11
0,85
11,0
0,0
15
10
0,91
10,0
0,0
16
0,9
9,0
0,0
17
0,89
8,0
0,0
18
0,88
7,0
0,0
-1
Soluo:
Clculo da taxa de variao da vazo (inclinao da reta de escoamento)
como mostra o grfico 21.
71
Grfico 21 Linigrama
72
73
Onde:
A separao dos
74
0,9
10
Escoamento
superficial
(m/s)
0
0,9
10
1,6
10
1,9
10
2,2
22
11,1
2,2
40
28,3
3,8
68
55,4
108
94,6
5,7
136
121,7
10
52,5
138
122,9
11
1,9
124
108,0
12
1,3
100
83,1
13
1,6
78
60
14
58
39,4
15
44
24,6
16
34
13,7
17
26
4,9
18
22
19
18
20
16
21
15
Totais
32,5
1088
768
Soluo:
Na figura 42 apresentado o hidrograma e a identificao dos pontos A e
C. o escoamento superficial estimado pela parte superior da reta ligando A e C.
estes valores podem ser obtidos graficamente ou por clculo. Na tabela 16 so
apresentados os valores obtidos.
A vazo total superficial 768m/s. Para converter este valor de m/s para
mm, divide-se pelo fator
75
Infiltrao
Onde
);
;
);
);
o tempo ( )
b. Determinar as perdas iniciais, descontando-as dos primeiros intervalos
da precipitao;
c. determinar a precipitao efetiva para os intervalos seguintes atravs
da equao:
Sendo
ndices
, ndice
e ndice
), que pressupem a
a. ndice
b. ndice
c. ndice
Sendo que
a precipitao no perodo t;
o escoamento superficial no perodo t;
o volume armazenado;
o tempo em que a precipitao maior que a taxa de
infiltrao.
77
O valor de
iniciais e conhecidos
e , calcula-se
para onde
Relaes Funcionais
Onde
Q a precipitao efetiva;
P a precipitao total;
e
emprica:
Substituindo
Vlido para
por
, pois para
tem-se
), tem-se:
78
. Para
expresso:
79
Uso do solo
77
86
91
94
Em fileiras retas
70
80
87
90
Em curvas de nvel
67
77
83
87
Terraceado em nvel
64
76
84
88
Em fileiras retas
64
76
84
88
62
74
82
85
60
71
79
82
62
75
83
87
60
72
81
84
57
70
78
89
68
79
86
89
49
69
79
94
Boas
39
61
74
80
47
67
81
88
25
59
75
83
35
70
79
30
58
71
78
45
66
77
83
36
60
73
79
25
55
70
77
Normais
56
75
86
91
Ms
72
82
87
89
De superfcie dura
74
84
90
92
56
75
86
91
Esparsas
46
68
78
84
26
52
62
69
Normais
36
60
70
76
Solo Lavrado
Plantaes
Regulares
Superfcie
Em curvas de nvel
Plantaes de
Terraceado em nvel
Cereais
Em fileiras retas
Em curvas de nvel
Pastagens
Chcaras
Estradas de
terra
Florestas
80
Zonas cultivadas:
72
81
88
91
62
71
78
81
68
79
86
89
Baldios
39
61
74
80
30
58
71
78
45
66
77
83
25
55
70
77
39
61
74
80
49
69
79
84
89
92
94
95
Zonas industriais
81
88
91
93
Boas condies
cobertura ruim
Cobertura boa
Zonas residnciais
Lotes de (m)
% mdia impermevel
<500
65
77
85
90
92
1000
38
61
75
83
87
1300
30
57
72
81
86
2000
25
54
70
80
85
4000
20
51
68
79
84
98
98
98
98
98
98
98
98
paraleleppedos
76
85
89
91
terra
72
82
87
89
Solo Tipo A
Solo Tipo B
Solo Tipo C
Solo Tipo D
Florestas
41
63
74
80
Campos
65
75
83
85
Plantaes
62
74
82
87
Zonas comerciais
89
92
94
95
Zonas industriais
81
88
91
93
Zonas residenciais
77
85
90
92
Soluo:
82
Como
Tempo Precipitao
(min)
(mm)
10
20
30
40
5
6
14
11
Soluo:
A bacia tem solos de mdia capacidade de infiltrao, o que corresponde
ao tipo B. A cobertura vegetal de pastagens. Conforme a tabela dada pelo
exemplo 1 o valor parmetro CN de 75 para esta combinao. A partir deste valor
de CN obtm-se o valor de S:
83
Precipitao
(mm)
10
Precipitao
Acumulada
(mm)
5
20
11
30
14
25
40
11
36
Precipitao Escoamento
Precipitao
Acumulada acumulado
(mm)
(mm)
(mm)
5
5
0,0
20
11
0,0
30
14
25
0,7
40
11
36
3,5
84
85
MTODO RACIONAL
Onde:
86
Descrio da rea
Valores de C
0,70 a 0,95
0,60 a 0,70
0,30 a 0,50
0,50 a 0,60
macadamizas ou pavimentadas
unidades mltiplas(conjugadas)
0,60 a 0,75
0,30 a 0,45
0,50 a 0,70
rea industrial
indstrias leves
0,50 a 0,80
indstrias pesadas
0,60 a 0,90
Outros
Matas, parques e campos de esporte, partes rurais, reas verdes, superfcies
arborizadas e parques ajardinados
parques, cemitrios; subrbio com pequena densidade de construo
0,50 a 0,20
playgounds
0,20 a 0,35
ptios ferrovirios
0,20 a 0,40
0,10 a 0,30
0,10 a 0,25
Pavimento
Asfalto
0,70 a 0,95
Concreto
0,80 a 0,95
Caladas
0,75 a 0,85
Telhado
0,75 a 0,95
Cobertura: grama/areia
plano (declividade 2%)
0,05 a 0,10
0,10 a 0,15
0,15 a 0,20
0,13 a 0,17
0,18 a 0,22
0,25 a 0,35
Exemplo: Dada a tabela 24, com dados de vazo e sabendo-se os valores da rea
de drenagem (A=
mm), procede-se da
87
Tabela 24Exemplo
Dia
Vazo
(m/s)
12,1
18,2
12
30
18
52
58
Hora
63,5
12
55
18
46,3
43,3
32,8
12
27,7
18
29,8
30,2
21,5
12
19,2
18
18,2
17,3
15,5
12
14
18
10,5
Soluo:
Com os dados de vazo acima traa-se a hidrgrafa (grfico 32), e a
partir desse grfico traa-se a reta que separa o escoamento superficial direto do
escoamento bsico (mtodo 2 referido no item 7.5.4). Esta reta tem o seu ponto
inicial numa mudana brusca na inclinao da curva de vazo (incio do escoamento
superficial) e o seu ponto final no ponto de mxima curvatura e, sempre, relativo a
um perodo igual a um nmero inteiro de dias ou pelo menos um ponto
imediatamente superior que satisfaa esta segunda condio. Obtm-se, agora, o
escoamento de base a partir de leitura direta do grfico, conforme representado na
tabela 25. Assim obtemos o escoamento superficial e, a partir do clculo da rea
compreendida entre a reta e o hidrograma, o volume escoado.
88
Vazo
(m/s)
12,1
Hora
Qb
Qe
(m/s) (m/s)
12,1
0
18,2
12
30
12,82
13,54 16,46
18
52
14,26 37,74
58
14,98 43,02
63,5
15,7
5,38
47,8
12
55
16,42 38,58
18
46,3
17,14 29,16
43,3
17,86 25,44
32,8
18,58 14,22
12
27,7
19,3
8,4
18
29,8
20,02
9,78
30,2
20,74
9,46
21,5
21,46
0,04
12
19,2
19,2
18
18,2
18,2
17,3
17,3
15,5
15,5
12
14
14
18
10,5
10,5
HIDROGRAMA UNITRIO
Princpios bsicos
90
Proporcionalidade de descargas
so
proporcionais
aos
Onde
91
Princpio da Aditividade
92
, onde
) e o
93
equaes para
pulsos de escoamento
=1,2,... , em funo de
=3 e
=11. Resultando em
ordenadas ( ) do HU. As
Pode-se
observar
que
esse
sistema
de
equaes
est
1)
Calcular o volume de gua precipitado sobre uma
bacia hidrogrfica, que dado por:
Onde
2)
Fazer a separao do escoamento superficial, onde
para cada instante , a vazo que escoa superficialmente a diferena
entre a vazo observada e a vazo de base:
Onde
3)
Determinar o volume escoado superficialmente,
calculando a rea do hidrograma superficial, que pode ser obtida
conforme a frmula abaixo:
Onde
4)
Determina-se o coeficiente de escoamento
(definido na seo 7.4.2).
Onde
5)
Determinar a chuva efetiva, multiplicando-se a
chuva total pelo coeficiente de escoamento:
Onde
a chuva efetiva;
o coeficiente de escoamento;
a precipitao total.
95
6)
Onde
Determinar as ordenadas do HU
superficial.
96
atingida no momento em que toda a bacia passa a contribuir para a vazo do ponto
de controle. A sua constncia a partir do tempo de concentrao
decorre da
Onde
a rea (Km);
a durao (h);
a vazo (m/s)
97
ordenada por
no mltiplo de
. Nessas
em submltiplo
b)
. Recomenda-se a
c)
Exemplo:
Dado o hidrograma abaixo. Colunas (0) e (1) correspondente a uma
precipitao efetiva de durao
durao
.
Tabela 26Exemplo
Tempo (h)
(0)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Vazo (m/s)
(1)
(2)
0
5,6
0
18,2
5,6
15,7
18,3
10,1
15,7
7,9
10,1
4,6
7,9
0
4,6
0
Soluo:
Para termos uma precipitao a cada 2h soma-se as colunas (1) e (2),
como foi feito na tabela 27. A coluna (4) fornece as ordenadas do hidrograma
relativo a uma precipitao excedente de duas horas.
Tabela 27Soluo Exemplo
Tempo (h)
(0)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
(1)
0
5,6
18,2
15,7
10,1
7,9
4,6
0
-
Vazo (m/s)
(2)
(3)=(1)+(2) (4)=(3):(2)
0
0
0
5,6
2,8
5,6
23,9
11,9
18,3
34
17
15,7
25,8
12,9
10,1
18
9
7,9
12,5
6,3
4,6
4,6
2,3
0
0
0
99
Mtodo de Snyder
Onde
principal;
a distncia do centro de gravidade da bacia em km, medido
ao longo do rio principal at a projeo do C.G. sobre o rio;
o coeficiente
Sendo
medidos em horas.
em horas
Onde
a rea (Km);
o coeficiente que varia entre 0,56 e 0,69 e que depende das
caractersticas da bacia.
101
f) Traar o grfico
Onde,
(horas)
compreendido entre
de
102
Em que,
Onde,
(horas)
a precipitao efetiva (=
103
INFILTRAO
1.1. DEFINIO
A infiltrao a passagem de gua da superfcie para o interior do solo.
Infiltrao tambm definida como o fenmeno de penetrao da gua nas
camadas de solo prximas superfcie do terreno, movendo-se para baixo atravs
da ao da gravidade, at atingir uma camada impermevel, formando um lenol
dgua. um fenmeno que depende da gua disponvel para infiltrar, da natureza
do solo, do estado da superfcie, da vegetao e das quantidades de gua e ar,
inicialmente presentes no seu interior.
A medida que a gua infiltra pela superfcie, as camadas superiores do
solo vo se umedecendo de cima para baixo, alterando gradativamente o perfil de
umidade. A camada superior atinge um alto teor de umidade, enquanto que as
camadas inferiores apresentam-se ainda baixos teores de umidade. H ento uma
tendncia de um movimento descendente de gua provocando o molhamento das
camadas inferiores, dando origem ao fenmeno que recebe o nome de
redistribuio.
Percebe-se que existem quatro zonas conforme a profundidade do solo.
Estas zonas esto descritas abaixo.
Zona de saturao
Zona de transmisso
GRANDEZAS CARACTERSTICAS
Capacidade de infiltrao
. A capacidade de
105
106
Condio da superfcie
Tipo de solo
Condio do solo
Carga hidrulica
107
Temperatura
Cobertura vegetal
CAPACIDADE DE INFILTRAO
108
Infiltrmetro de anel
ambos
com
30 cm
de altura. Devem
ser
instalados
Coloca-se gua ao mesmo tempo nos dois anis e com uma rgua
graduada faz-se a leitura da lmina de gua no cilindro interno ou anota-se o volume
de gua colocado no anel, com intervalo de tempos pr-determinados. A diferena
de leitura entre dois intervalos de tempo representa a infiltrao vertical neste
perodo.
Quando no tiver o cilindro externo pode-se fazer uma bacia ao redor do
cilindro menor e mant-la cheia de gua enquanto realizado o teste. A funo do
cilindro externo ou da bacia evitar que a gua do anel interno infiltre lateralmente.
A altura da coluna de gua nos dois anis deve ser de 15 cm, variando no mximo 2
cm. Esse valor no incio do teste pode influenciar nos resultados, mas no decorrer do
tempo no ir ter muito efeito.
O teste termina quando a taxa de infiltrao permanecer constante. Na
prtica, isso ocorre quando num intervalo de 1 hora a taxa variar menos de 10%.
Nesse momento considera que o solo atinge a chamada taxa de infiltrao estvel.
Simuladores de chuvas
Mtodo do ndice
Exemplo:
Durante a cheia, em uma bacia produzida por uma chuva cuja altura de
o escoamento superficial foi equivalente a
. A distribuio do
Total
Chuvas (mm)
18
25
12
10
76
Soluo:
a) Recarga da bacia (
c) Comparando com cada hora, temos que esse valor menor que a
sexta hora, por este motivo retiramos esse valor.
Onde
) a derivada da infiltrao
A velocidade mdia (
de infiltrao a diviso de
pelo :
ou mtodo analtico.
Mtodo grfico
111
Plota-se os dados de
Mtodo analtico
) temos:
Em que
e .
112
, ento
, ento
Com isso resolvemos a equao.
Exemplo:
Em um teste de infiltrao foram levados os seguintes dados:
Tabela 29 - exemplo
Tac (min) I(cm) X=logTac Y=log I
0
4
9
14
19
24
29
34
39
44
54
64
74
84
94
104
114
124
134
144
154
164
174
184
194
204
214
Total
0
1,5
2,7
3,7
4,8
5,6
6,6
7,6
8,6
9,4
11
12,9
14,4
16,2
17,8
19,4
20,9
22,5
24
25,5
26,8
28,4
30
31,6
33,2
34,8
36,4
0,6021
0,9542
1,1461
1,2788
1,3802
1,4624
1,5315
1,5911
1,6435
1,7324
1,8062
1,8692
1,9243
1,9731
2,017
2,0569
2,0934
2,1271
2,1584
2,1875
2,2148
2,2405
2,2646
2,2878
2,3096
2,3304
47,1834
0,1761
0,4314
0,5682
0,6812
0,7482
0,8195
0,8808
0,9345
0,9731
1,0414
1,1106
1,1584
1,2095
1,2504
1,2878
1,3201
1,3522
1,3802
1,4065
1,4281
1,4533
1,4771
1,4997
1,5211
1,5416
1,5611
XY
0,0000
0,3625
0,9106
1,3136
1,6352
1,9050
2,1386
2,3454
2,5315
2,7009
3,0012
3,2623
3,4940
3,7029
3,8932
4,0684
4,2309
4,3824
4,5246
4,6585
4,7852
4,9055
5,0201
5,1294
5,2340
5,3344
5,4308
0,0000
0,1060
0,4116
0,6512
0,8711
1,0327
1,1985
1,3489
1,4868
1,5993
1,8041
2,0059
2,1652
2,3274
2,4672
2,5975
2,7154
2,8307
2,9359
3,0358
3,1241
3,2189
3,3096
3,3965
3,4801
3,5605
3,6380
Soluo:
Nmero pares de valores TxI (m): 26
Calculando os valores de A e B:
113
Como
, ento
, ento
A forma final da equao de infiltrao ser:
Equao de Philip
Onde
Mtodo do SCS
(mm). O valor de
depende do parmetro
como foi mostrado nas tabelas 17 e 18. Como foi visto o valor de
do mtodo SCS,
calculado pela
seguinte frmula:
Onde
QUESTES
115
EVAPORAO E EVAPOTRANSPIRAO
1.1. INTRODUO
O conhecimento da perda de gua de uma superfcie natural de suma
importncia nos diferentes campos do conhecimento cientfico, especialmente nas
aplicaes da meteorologia e da hidrologia s diversas atividades humanas.
A evaporao o processo pelo qual a gua se transforma do estado
lquido para o de vapor. Alm da evaporao, o retorno da gua para a atmosfera
pode ocorrer atravs do processo de transpirao, no qual a gua absorvida pelos
vegetais evaporada a partir de suas folhas. Evapotranspirao o total de gua
perdida para a atmosfera em reas onde significativas perdas de gua ocorrem
atravs da transpirao das superfcies das plantas e evaporao do solo.
Cerca de 70% da quantidade de gua precipitada sobre a superfcie
terrestre retorna atmosfera pelos efeitos da evaporao e transpirao. Devido a
isso, a mensurao desses dois processos fundamental para o hidrologista na
elaborao de projetos, visto que afetam diretamente o rendimento de bacias
hidrogrficas, a determinao da capacidade do reservatrio, projetos de irrigao e
disponibilidade para o abastecimento de cidades, dentre outros.
DEFINIO
Evaporao
116
Transpirao
Evapotranspirao
os
dois
processos
num
processo
nico,
denominado
de
evapotranspirao.
Evapotranspirao Potencial
Evapotranspirao de Referncia
117
Evaporao do Solo
Vento
118
Umidade
Temperatura
Radiao Solar
Figura 31 Mdia global de fluxos de energia na atmosfera da Terra. (Fonte: Tucci, 1998).
EVAPORAO
Medio da Evaporao
Tanques de Evaporao
Evapormetros
Onde:
a evaporao;
a presso de vapor do ar;
o coeficiente caracterstico de localidade;
a presso de vapor de saturao na temperatura da
superfcie.
O efeito do vento introduzido atravs do parmetro
, de acordo com a
equao a seguir:
Onde:
Balano Hdrico
122
Onde
( em hm
Onde
TRANSPIRAO
123
EVAPOTRANSPIRAO
Lismetros
Onde:
a evapotranspirao;
a precipitao;
124
o escoamento superficial;
o escoamento subterrneo;
a variao de volume de gua medido atravs do peso.
Evapormetros
Onde :
a evapotranspirao
o coeficiente do tanque
a evaporao no tanque (mm.d -1)
Fitmetro
Balano Hdrico
Mtodo de Blaney-Criddle
Onde:
Onde
126
Perodo de
Coeficiente de evapotranspirao "k"
crescimento
(meses )
Litoral
Zona rida
7
0,60
0,65
3-4
1,00
1,20
3
0,65
0,75
Culturas
Algodo
Arroz
Batata
Cereais
menores
Feijo
Milho
Pastos
Citrus
Cenoura
Tomate
Hortalias
0,75
0,85
3
4
3
4
0,60
0,75
0,75
0,50
0,60
0,70
0,60
0,70
0,85
0,85
0,65
-
Mtodo Aerodinmico
Onde
superfcie e no ar.
Mtodo de Penman
Onde:
Mtodo de Thornthwaite
no
um
bom
indicador
da
energia
disponvel
para
evapotranspirao.
A
Onde
Onde
128
Onde:
Jan
0,98
1,00
1,02
1,04
1,08
1,12
1,14
1,17
1,20
1,23
1,27
Fev
0,91
0,93
0,94
0,95
0,97
0,98
1,00
1,01
1,03
1,04
1,06
Mar
1,03
1,03
1,04
1,04
1,05
1,05
1,05
1,05
1,06
1,06
1,07
Abr
1,03
1,02
1,01
1,00
0,99
0,98
0,97
0,96
0,95
0,94
0,93
Jun
1,06
1,03
1,01
0,99
0,96
0,94
0,91
0,88
0,85
0,82
0,78
Jul
1,08
1,06
1,04
1,02
1,00
0,97
0,95
0,93
0,90
0,87
0,84
Ago
1,07
1,05
1,04
1,03
1,01
1,00
0,99
0,98
0,96
0,94
0,92
Set
1,02
1,01
1,01
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Out
1,02
1,03
1,04
1,05
1,06
1,07
1,08
1,10
1,12
1,13
1,15
Nov
0,98
0,99
1,01
1,03
1,05
1,07
1,09
1,11
1,14
1,17
1,20
Mtodo de Hargreaves
Onde :
Dez
0,99
1,02
1,04
1,06
1,10
1,12
1,15
1,18
1,21
1,25
1,29
Mas:
Onde
130
LAT
SUL
0
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
-16
-17
-18
-19
-20
-21
-22
-23
-24
-25
-26
-27
-28
-29
-30
-31
-32
-33
-34
-35
-36
-37
MS
JAN
2.255
2.288
2.371
2.353
2.385
2.416
2.447
2.479
2.509
2.538
2.567
2.596
2.575
2.657
2.680
2.707
2.714
2.760
2.785
2.811
2.835
2.860
2.883
2.907
2.930
2.952
2.975
2.996
3.018
3.039
3.059
3.079
3.099
3.119
3.138
3.157
3.149
3.120
FEV
2.008
2.117
2.136
2.154
2.172
2.189
2.205
2.221
2.237
2.251
2.266
2.279
2.292
2.305
2.317
2.328
2.339
2.349
2.359
2.368
2.377
2.395
2.392
2.399
2.405
2.411
2.416
2.420
2.424
2.427
2.430
2.432
2.434
2.435
2.436
2.436
2.415
2.378
MAR
2.350
2.354
2.357
2.360
2.362
2.363
2.363
2.363
2.362
2.360
2.357
2.354
2.350
2.345
2.340
2.334
2.327
2.319
2.311
2.302
2.293
2.282
2.272
2.260
2.248
2.234
2.221
2.206
2.191
2.178
2.159
2.142
2.125
2.106
2.087
2.068
2.030
1.980
ABR
2.211
2.197
2.182
2.167
2.151
2.134
2.117
2.099
2.081
2.062
2.043
2.023
2.002
1.987
1.959
1.937
1.914
1.891
1.867
1.843
1.818
1.792
1.767
1.740
1.713
1.686
1.659
1.630
1.502
1.573
1.544
1.514
1.484
1.453
1.422
1.391
1.348
1.297
MAI
2.165
2.137
2.108
2.079
2.050
2.020
1.989
1.959
1.927
1.896
1.864
1.832
1.799
1.767
1.733
1.700
1.666
1.632
1.598
1.564
1.529
1.494
1.459
1.423
1.388
1.352
1.316
1.280
1.244
1.208
1.172
1.135
1.099
1.067
1.026
0.999
0.945
0.895
JUN
2.023
1.990
1.936
1.902
1.908
1.854
1.800
1.785
1.700
1.715
1.673
1.644
1.608
1.572
1.536
1.500
1.404
1.427
1.391
1.354
1.319
1.281
1.244
1.208
1.171
1.104
1.097
1.001
1.024
0.988
0.952
0.916
0.830
0.844
0.808
0.773
0.731
0.606
JUL
2.123
2.091
2.059
2.076
1.993
1.960
1.926
1.893
1.858
1.824
1.789
1.754
1.719
1.684
1.648
1.612
1.576
1.540
1.504
1.467
1.471
1.394
1.357
1.320
1.283
1.246
1.209
1.172
1.134
1.097
1.060
1.023
0.996
0.949
0.912
0.876
0.832
0.784
AGO
2.237
2.216
2.194
2.172
2.150
2.126
2.103
2.078
2.054
2.028
2.003
1.976
1.950
1.922
1.895
1.867
1.838
1.809
1.780
1.750
1.719
1.689
1.658
1.626
1.595
1.583
1.530
1.497
1.464
1.431
1.397
1.364
1.329
1.295
1.261
1.226
1.180
1.129
SET
2.200
2.256
2.251
2.246
2.240
2.234
2.226
2.218
2.210
2.201
2.191
2.180
2.169
2.157
2.144
2.131
2.117
2.103
2.089
2.072
2.056
2.039
2.021
2.003
1.984
1.965
1.946
1.924
1.903
1.881
1.859
1.836
1.812
1.788
1.764
1.739
1.698
1.647
OUT
2.343
2.358
2.372
2.386
2.398
2.411
2.422
2.433
2.443
2.453
2.462
2.470
2.477
2.484
2.490
2.496
2.500
2.504
2.508
2.510
2.512
2.514
2.514
2.514
2.513
2.512
2.510
2.507
2.503
2.499
2.494
2.493
2.493
2.476
2.469
2.460
2.430
2.385
NOV
2.205
2.234
2.263
2.290
2.318
2.345
2.371
2.397
2.423
2.448
2.473
2.407
2.520
2.543
2.566
2.588
2.610
2.631
2.651
2.671
2.691
2.710
2.728
2.747
2.754
2.781
2.798
2.814
2.830
2.845
2.859
2.874
2.883
2.901
2.914
2.927
2.914
2.982
DEZ
2.229
2.265
2.301
2.337
2.372
2.407
2.442
2.476
2.520
2.544
2.577
2.010
2.043
2.075
obs
obs
2.769
2.799
2.930
2.859
2.899
2.918
2.947
2.975
3.003
3.031
3.058
3.085
3.112
3.139
3.185
3.191
3.217
3.242
3.268
3.293
3.289
3.265
131
1.1. INTRODUO
A gua subterrnea ocorre no interior dos vazios dos solos e rochas.
Estes vazios incluem poros, vesculas, fraturas e cavernas e podem ter diversos
formatos e dimenses alguns so invisveis a olho nu, como no caso dos poros de
rochas cristalinas, enquanto outros chegam a ter dimenses da ordem de vrios
metros, como cavernas em rochas carbonticas. As guas subterrneas cumprem
uma fase do ciclo hidrolgico, uma vez que constituem uma parcela da gua
precipitada.
Aps a precipitao, parte das guas que atinge o solo se infiltra e
percola no interior do subsolo, durante perodos de tempo extremamente variveis,
decorrentes de muitos fatores, como:
Porosidade do subsolo
Cobertura vegetal
Inclinao do terreno
Tipo de chuva:
132
Zona no saturada
Zona intermediria
superficial do solo. Em reas onde o nvel fretico est prximo da superfcie, a zona
intermediria pode no existir, pois a franja capilar atinge a superfcie do solo. So
brejos e alagadios, onde h uma intensa evaporao da gua subterrnea.
Franja de capilaridade
Zona saturada
Nvel fretico
NDICES FSICOS
Figura 37 Fases do solo. (a) trs fases presente no solo natural e (b) fases separadas. (fonte:
BOSCARDIN BORGUETTI, 2004)
) e massa
), densidade de
gros ( ).
Porosidade ( )
135
Onde
o volume de vazios
o volume total
Porosidade efetiva:
Porosidade total:
ndices de vazios ( )
Onde
o volume de vazios
o volume de slidos
136
Grau de saturao ( )
Onde
o volume de ar
o volume de vazios
Onde
o peso da gua
o peso de slidos
Onde
o volume de ar
o volume de slidos
137
Onde
o peso total
o volume total
a massa total
Sendo que
a acelerao da gravidade.
Onde
o peso de slidos
o volume total
a massa total
Onde
o peso de slidos
o volume de slidos
138
a massa total
Onde
o peso de gua
o volume de gua
a massa de gua
a 4C.
Densidade de gros ( )
Sendo que
Aqfero
Aquitargo
Aquicludo
Aquifugo
e a rea
e medindo a
140
) e rea
Onde:
amostra (cm);
a altura da coluna de gua ligada base ou o topo da
amostra (cm);
o comprimento da amostra (cm);
a rea da seo transversal da amostra (cm).
A razo entre a diferena da altura da coluna de gua pelo comprimento
(
constante de proporcionalidade
Mas
, logo
Onde
Mas
142
Mas
Onde
Mas
Temos que
(cm),
, onde
da amostra temos:
, onde
a porosidade,
Mas
, assim:
Cargas
Mas
Onde
, onde
o fluxo de Darcy.
) e pode
ser desde uns poucos milmetros (areias grossas) at vrios metros (argilas).
Tanto a fora de suco quanto a condutividade hidrulica variam com o
contedo de umidade do solo. Em um meio poroso no saturado, a altura de carga
total, , pode ser considerada igual fora de suco mais a altura de gravidade, .
Mas
, onde
acima, temos:
CURVA DE PERMANNCIA
1.1. DEFINIO
A curva de permanncia utilizada na maioria dos problemas de recursos
hdricos. Expressa a relao entre a vazo e a freqncia com que esta vazo
superada ou igualada. definida, geralmente, com base em vazes dirias ou
mensais para o perodo da srie histrica.
ELABORAO
a)
Para a srie de vazes Q(t) determine o maior e o
menor valor da srie;
b)
Determine intervalos de classe na escala logartma
entre o maior e menor valor;
c) Conte quantas vazes se distribuem em cada intervalo;
d) Obtm-se a distribuio de freqncia;
e) Acumulando os valores do intervalo maior para o menor;
f) Plotando com o valor do limite inferior do intervalo
obtida a curva de permanncia.
Para melhor entendimento, o grfico 42 apresenta o hidrograma de
vazes dirias do rio Taquari, em Muum (RS), e a curva de permanncia que
corresponde aos mesmos dados apresentados no hidrograma. Observa-se que a
vazo de 1000 m.s -1 igualada ou superada em menos de 10% do tempo. Apesar
de apresentar picos de cheias com 7000 m.s -1 ou mais, na maior parte do tempo as
vazes do rio Taquari neste local so bastante inferiores a 500 m.s -1.
Para destacar mais a faixa de vazes mais baixas a curva de
permanncia apresentada com eixo vertical logartmico, como mostra o grfico 43.
146
ANLISE
147
Como podemos ver pelo grfico 45, percebemos que para bacias grandes
com maior regularizao natural, temos uma curva mais suave. Para bacias
pequenas com pequenas regularizao natural a inclinao da curva mais
acentuada.
148
REGULARIZAO DE VAZES
1.1. INTRODUO
149
Grfico 47 Hidrgrafa.
DEFINIES
150
Descarregadores de fundo
151
alm de gua, o que provoca cavitao nas turbinas (diminuindo sua vida til), ou
porque o controle de vazo e presso sobre a turbina comea a ficar muito instvel.
Volume til
Nvel Meta
gua superior ao nvel meta, deve ser aumentada o vertimento de vazo, para
reduzir o nvel da gua no reservatrio, que dever retornar ao nvel meta.
Curva Guia
Volume de Espera
CAPACIDADE DE UM RESERVATRIO
153
Onde:
DIMENCIONAMENTO DE RESERVATRIOS
154
Descrio do Mtodo
Onde:
);
()
156
c) Evaporao
206 215
157
e) Fator evaporao ( )
Como:
, substituindo na
Traa-se
uma
linha
horizontal
partindo
da
ordenada
PE=20%
valores correspondentes a
Como
.
, sabe-se que o volume anual regularizado ( ) para
M 80% (hm3)
1,00
7,10
2,70
85,60
1,50
10,65
3,34
101,90
2,00
14,20
3,83
121,50
2,50
17,75
4,05
128,40
3,00
21,30
4,12
130,60
3,50
24,85
4,12
130,60
fk
Qr (l/s)
158
Descrio do Mtodo
se
se
se
A sangria calculada por:
Onde:
161