O Mercado de Transporte Individual de Passageiros
O Mercado de Transporte Individual de Passageiros
O Mercado de Transporte Individual de Passageiros
Reviso:
Ana Carolina Lopes de Carvalho
Marcela Mattiuzzo
Simone Maciel Cuiabano
Sumrio
Sumrio Executivo.................................................................. 5
Anlise de Equilbrio Parcial ............................................................. 20
Mercado e Regulao ..................................................................................... 20
O Mercado de Txis Revisitado ....................................................................... 24
Impacto da Desregulamentao: Teoria .......................................................... 27
Impacto da Desregulamentao: Prtica .......................................................... 30
Concluses........................................................................................ 45
Referncias Bibliogrficas ................................................................ 49
Sumrio Executivo
O presente trabalho um primeiro esforo do Departamento de Estudos
Econmicos do CADE (DEE/CADE) no objetivo de obter melhor compreenso dos
mercados de transporte individual de passageiros, mais especificamente para os
mercados de txis e de caronas pagas. Todas as opinies aqui expressas so
pessoais e no representam posicionamento oficial do Conselho Administrativo
de Defesa Econmica - CADE. Conforme o art. 17 da Lei 12.529 de 30 de
novembro de 2011, o DEE/CADE fica incumbido de elaborar estudos e pareceres
econmicos, de ofcio ou por solicitao do Plenrio, do Presidente, do
Conselheiro-Relator ou do Superintendente-Geral, zelando pelo rigor e
atualizao tcnica e cientfica das decises do rgo. O presente trabalho
parte integrante do processo 08700.008971/2015-15, instaurado de ofcio por
este Departamento.
O texto formado por cinco sees, incluindo o presente sumrio executivo. A
segunda seo contextualiza o debate trazido pela inovao no setor de
transporte individual acerca de aspectos concorrenciais, regulatrios e de
planejamento urbano. A terceira seo destinada a analisar o mercado de
transporte individual de passageiros sob a tica da anlise de equilbrio parcial,
onde ser apresentada uma breve reviso da literatura sobre a regulao dos
mercados de txis, uma discusso sobre evidncias empricas recentes que tm
desafiado os planejadores urbanos e uma discusso sobre a teoria e a prtica na
desregulamentao destes mercados. A quarta seo analisa o mercado de
transporte individual de passageiros sob a tica do equilbrio urbano, ou seja,
como a estrutura do trnsito e do transporte individual de passageiros interfere
em outras variveis relevantes do espao urbano. A quinta e ltima seo
dedicada a concluses.
Desse debate infere-se que necessrio discutir a regulao do mercado de
transporte individual de passageiros considerando aspectos de equilbrio urbano.
5
Contextualizao
No dia 30 de junho de 2015, a Cmara de Vereadores do Municpio de So Paulo
aprovou, em primeira votao, um projeto de lei de autoria do Vereador Adilson
Amadeu (PTB/SP), que veta a prestao de servios de caronas pagas por meio
do aplicativo UBER - um aplicativo de smartphones que serve como plataforma
para o pareamento entre ofertantes e demandantes de caronas pagas. O projeto
foi aprovado com ampla vantagem: foram 48 votos favorveis e apenas um voto
contrrio.
No mesmo dia a Cmara Legislativa do Distrito Federal aprovou Projeto de Lei,
de autoria do Deputado Distrital Rodrigo Delmasso (PTN/DF), que regulamenta
a utilizao de tais tipos de dispositivos no Distrito Federal. Na prtica, contudo,
o projeto regulador teria os mesmos efeitos da proibio imposta pelos
vereadores de So Paulo, pois veta que motoristas sem licena de txi ofeream
transporte pago em aplicativos como o UBER. Assim como qualquer tema ligado
ao dia a dia das cidades, tais decises foram objeto de grande controvrsia.
No dia 6 de agosto, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) anunciou o veto
ao Projeto de Lei do Distrito Federal; at esta data, o Projeto da cidade de So
Paulo aguarda votao em plenrio para ser submetido avaliao da prefeitura.
O presente trabalho um primeiro esforo do DEE/CADE no objetivo de obter
melhor compreenso dos mercados de transporte individual de passageiros, mais
especificamente para os mercados de txis e de caronas pagas. A principal
motivao para tais manifestaes tem sido os possveis desdobramentos,
especialmente sobre a concorrncia, acerca das decises acima mencionadas.
A rivalidade exercida pelos servios de caronas pagas tem sido interpretada pelos
prestadores de servios de txi e por algumas autoridades regulatrias e
legislativas como ilegal e desleal, trazendo como implicao decises de proibio
e banimento dos aplicativos e do prprio servio de caronas pagas. Por outro
lado, os prestadores de servios de caronas pagas e grupos de consumidores tm
7
Os benefcios ao interesse pblico seriam inegveis, pois aumentariam o bemestar da sociedade por diversos mecanismos: (i) o novo mercado proveria um
substituto superior aos carros particulares para um determinado grupo de
consumidores; (ii) o novo mercado proveria um substituto superior aos txis para
um segundo grupo de consumidores; (iii) o novo mercado rivalizaria com os txis
e com os carros particulares, o que poderia trazer redues de preos nas
corridas de txis, no aluguel de carros de passeio e at mesmo nos preos dos
carros novos e usados. Nem mesmo os profissionais do mercado de txis (no
proprietrios das licenas) seriam prejudicados, pois poderiam inclusive (ex post)
utilizar os servios do aplicativo, ou (ex ante) arbitrar entre entrar no mercado
de txis ou no mercado de caronas pagas3. Portanto, o movimento refratrio das
autoridades seria justificado pela captura regulatria, motivada pela manipulao
2
Na metade da dcada de 1990 o segmento porta a porta por meio de chamadas telefnicas representava
cerca de 70% do mercado de txis em pases como Noruega e Sucia (ver Bekken, J. & Longva, F. (2003)).
As participaes dependem, evidentemente, de como os mercados so regulados, disponibilidades de
pontos de txis, se os diferentes segmentos so regulados de forma similar (single-tier system) ou
especfica (multiple-tier system), etc.
3
Freitas, P. (2015). Quem ganha e quem perde com a liberao dos txis? Brasil: Economia e Governo.
Mimeo.
10
suma,
modelo
de
equilbrio
parcial7
aplicado
questo
da
Bekken, J. & Longva, F. (2003). Impact of Taxi Market Regulation. TOI Report. Oslo, Norway.
OECD (2007). Taxi Services: Competition and Regulation. Policy Roundtables. DAF/COMP(2007)42.
6
Baanders, A. & Canoy, M. (2010). Ten Years of Taxi Deregulation in the Netherlands - The Case for Reregulation and Decentralization. European Transport Conference, 2010 Proceedings
7
A anlise de equilbrio parcial envolve a noo de que os preos e quantidades de equilbrio em um dado
mercado so obtidos independentemente de outros mercados. Para o caso aqui analisado, isso significa
que os preos e quantidades comercializados no mercado de transporte individual de passageiros no so
influenciados e nem influenciam preos e quantidades de outros mercados.
5
11
12
10
13
um
grupo
de
consumidores
seria
desnecessria
contraproducente;
No possvel descartar a hiptese de que os planejadores e economistas
urbanos possam criar os incentivos necessrios para que os mercados
de caronas pagas operem de forma neutra-sprawl ou at mesmo em
consonncia com uma agenda anti-sprawl.
14
No que diz respeito ao primeiro tpico acima, podemos citar como exemplo a
construo de modelos urbanos de equilbrio geral computvel, onde possvel
simular (i) os efeitos adversos de algumas situaes especficas e (ii) como
diferentes polticas pblicas poderiam mitigar tais efeitos. As polticas incluem
introduo ou reviso de zoneamento urbano, taxao pigouviana (ou
subsdios)12, pedgios urbanos, etc. Tais ferramentas, associadas a informaes
coletadas em pesquisas de origem/destino (OD) e outras informaes obtidas por
meio de calibrao de modelos de micro simulao de trfego fornecem a
inteligncia necessria para que os gestores de polticas pblicas possam traar
suas estratgias e providenciar respostas mais sofisticadas do que proibies e
banimentos a eventos disruptivos13, como o caso da introduo de tecnologias
do tipo UBER.
J no que diz respeito ao segundo tpico, no possvel descartar a possibilidade
de que um mercado bem estruturado de caronas pagas tambm possa contribuir
com polticas anti-sprawl. Por exemplo, o mercado de caronas pagas
operacionalizado por meio de aplicativos de smartphones, logo tende a operar
exclusivamente no segmento de transporte individual porta a porta (pre-
15
14
16
acomodar
potenciais
efeitos
adversos
com
o mero
da
autoridade
local,
inclusive
para
tratar
de
eventual
15
Algumas destas questes permanecem em aberto at mesmo em locais onde o UBER j opera a mais
tempo, como o caso de Nova Iorque. O economista Charles Komanoff tentou estimar o efeito da
introduo de servios de caronas pagas mediadas por aplicativos como UBER, LYFT e outros e chegou
concluso de que estes foram responsveis por uma reduo de aproximadamente 7% na velocidade
mdia de deslocamento naquela cidade.
16
Vuchic, V. (2005). Urban Transit: Operations, Planning and Economics. Hoboken, New Jersey: John Wiley
& Sons, Inc.
17
desgaste fsico dos condutores e dos veculos, alm dos congestionamentos. Por
outro lado, a histria mostra que a captura regulatria tambm esteve presente
neste processo17.
O fato da histria dos transportes urbanos ser marcada por public takeovers
no significa que processos de desregulamentao no sejam bem-sucedidos ou
que no criem mercados saudveis. Como visto ao longo do texto, a experincia
de desregulamentao dos mercados de txis providencia exemplos para todos
os gostos e preferncias, desde o fato de os mercados de txis serem
historicamente
marcados
por
processos
cclicos
de
regulao
17
Hodges, G. (2007). Txi! A Social History of the New York City Cabdriver. Baltimore, Maryland: The John
Hopkins University Press.
18
Dempsey, P. (1996). Txi Industry Regulation, Deregulation, and Reregulation: The Paradox of Market
Failure. Transportation Law Journal. Vol. 24 (1): 73-120.
18
19
Baumol, W. (1972). On Taxation and the Control of Externalities. The American Economic Review. Vol.
62(3): 307-322.
20
Lipsey, R. (1956). The General Theory of Second Best. The Review of Economic Studies. Vol. 24 (1): 1132.
21
Markovits, R. (1998). Second-Best Theory and Law & Economics: An Introduction. Chicago-Kent Law
Review. Vol. 73 (1): 3-10.
22
Bennear, L. & Stavins, R. (2007). Second-best Theory and the Use of Multiple Policy Instruments.
Environmental and Resource Economics. Vol. 37: 111-129.
23
Milgrom, P. & Roberts, J. (1995). Complementarities and fit strategy, structure, and organizational
change in manufacturing. Journal of Accounting and Economics. Vol. 19 (23): 179208.
19
24
Grande parte da discusso tratada nesta seo foi baseada nas seguintes referncias bibliogrficas: [1]
Bekken, J. & Longva, F. (2003). Impact of Txi Market Regulation. TOI Report. Oslo, Norway.; e [2] Toner,
J. (1992). Regulation in the Txi Industry. ITS Working Paper 381, Institute for Transport Studies, University
of Leeds, Leeds.
20
21
porta a porta diferente daquela aplicada aos segmentos de pontos e rua (two-
out). Evidentemente que sob tais mecanismos um ponto de txi ter uma fila com
30 veculos ou um nico veculo torna completamente irrelevante qualquer
processo de barganha.
J o mercado porta a porta por meio de chamadas telefnicas menos
problemtico em vrios aspectos, uma vez que as empresas responsveis pela
coordenao
da
prestao
de
servios
podem
criar
mecanismos
de
25
Aarhaug, J., & Skollerud, K. (2013). Txi: Different Solutions in Different Segments. European Transport
Conference. Frankfurt, Germany.
23
26
Steg, L. (2003). Can public transport compete with the private car? IATSS Research. Vol. 27 (2): 27-35.
24
25
26
27
30
Tullock, G. (1967). The Welfare Costs of Tariffs, Monopolies, and Theft. Western Economic Journal, vol.5
(3): 224232.
31
Krueger, A. (1974). The Political Economy of the Rent-Seeking Society. American Economic Review,
vol.64 (3): 291303.
32
Leibenstein, H. (1966). Allocative Efficiency vs. X-Efficiency. American Economic Review, vol. 56 (3): 392
415
28
29
30
suma,
modelo
de
equilbrio
parcial
aplicado
questo
da
31
33
Alonso, W. (1964). Location and land use. Cambridge: Harvard University Press;
Muth, R.F. (1969). Cities and housing. Chicago: University of Chicago Press;
35
Mills, E.S. (1972a). Studies in the structure of the urban economy. Baltimore: Johns Hopkins University
Press.
34
32
36
Kraus, M. (2006). Monocentric cities. In A companion to urban economics. Arnott & McMillen (Ed.).
Cambridge: Blackwell Publishing;
37
Brueckner, J. (1987). The structure of urban equilibria: a unified treatment of the Muth-Mills model.
In Handbook of Regional and Urban Economics. Mills (Ed.). Amsterdam: Elsevier Science
38
Brueckner, J. (2011). Lectures on urban economics. Cambridge: MIT Press;
33
O Modelo Alonso-Muth-Mills
Na cidade estilizada, representada pelo modelo, cada residente se desloca para
trabalhar no centro da cidade, aqui denominado de CBD (iniciais de central
[1]
Sujeito a + =
39
Por simplicidade o nico atributo considerado para alugar um imvel o espao fsico em metros
quadrados.
34
[2]
[3]
+
= 1 ( +
+
) + 2
=0
[4]
= <0
[5]
=
>0
[6]
37
40
Archer, R. (1973). Land Speculation and scattered development; failures in the urban-fringe land
market. Urban Studies, vol. 10: 367-372;
41
Johnson, M. (2001). Environment impacts of urban sprawl: a survey of the literature and proposed
agenda. Environment and Planning. Vol. 33: 717-735;
42
Alberta Health Services (2009). Urban sprawl and health. Health public police information sheet.
Disponvel em: http://www.albertahealthservices.ca/poph/hi-poph-hpp-info-urban-sprawl.pdf
43
Este tpico tratado com bastante detalhamento em: Tucci, C. (2005). Gesto das guas pluviais
urbanas. Mimeo Ministrio das Cidades Global Water Partnership - World Bank Unesco.
38
pagas
mediados
por
aplicativos
de
smartphones
repousam
39
40
44
Torrens, P. (2000). How land-use transportation models work, Centre for Advanced Spatial Analysis,
London.
45
Coppola, P. e outros (2013). LUTI Model for the Metropolitan Area of Santander. Journal of Urban
Planning and Development. Vol.139: 153-165;
46
Uma
verso
digitalizada
do
artigo
original
pode
ser
encontrar
em:
http://www.casa.ucl.ac.uk/rits/lowry.pdf
41
renda,
imposto
sobre
propriedade,
pedgios
pigouvianos
sobre
47
McFadden, D. (1974). Conditional logit analysis of qualitative choice behaviour, P. Zarembka, ed.,
Academic Press, New York.
48
Ver
detalhes
na
pgina
institucional
do
projeto
em:
https://sites.google.com/site/alexanashomepage/the-relu-tran-model-and-its-applications
49
Behnisch, M. & Alfred Ultsch (2008). Urban Data Mining Using Emergent SOM. In Data Analysis, Machine
Learning and Applications. Preisach e outros (Ed.), Springer Berlin Heidelberg, Germany.
42
50
43
Seria possvel
acomodar
potenciais
efeitos
adversos
com
o mero
da
autoridade
local,
inclusive
para
tratar
de
eventual
44
Concluses
Ao longo do presente trabalho foi visto que as solues tecnolgicas propiciadas
pelos aplicativos de smartphones tm endereado vrios dos problemas que
justificavam e serviram historicamente como argumentos favorveis para a
regulao de txis, principalmente no que diz respeito ao segmento porta a porta.
A auto-regulao imposta aos motoristas de caronas pagas pelas empresas de
tecnologia tem garantido credibilidade de bons servios prestados, de modo que
tem criado rivalidade aos mercados de txis, motivando reaes controversas por
parte das autoridades e dos legisladores locais, alm dos prprios txistas. Tal
fato tem despertado na sociedade a reflexo sobre a real necessidade de
mantermos uma regulao para tal mercado.
A lgica da desregulamentao e busca por polticas liberalizantes decorre
fundamentalmente de uma tica econmica de equilbrio parcial, nos moldes da
anlise microeconmica clssica de bem-estar, onde o excedente do consumidor
claramente reduzido por conta do peso morto das restries impostas pela
regulao. Os consumidores toleram a regulao por considerarem que o
mercado apresenta falhas, principalmente decorrentes de assimetria de
informao. Contudo, quando tais falhas so solucionadas, a regulao perde
sentido e o movimento refratrio dos reguladores seria basicamente motivado
pela captura regulatria.
Tal argumento muito potente sob duas hipteses: (i) o avano tecnolgico far
com que o mercado de txis se limite ao segmento porta a porta por meio de
chamadas telefnicas; e (ii) o consumo de viagens por meio de transporte
individual de passageiros no gera externalidades negativas. A primeira hiptese
parece ser menos restritiva, pois, como foi mencionado ao longo do texto, na
metade da dcada de 1990 tal segmento j correspondia a 70% do mercado de
txis em pases desenvolvidos.
Uma limitao da anlise de equilbrio parcial desconsiderar o fato de que as
variaes nos custos de deslocamento dentro das reas urbanas podem alterar
a configurao das cidades, bem como o uso e a ocupao do solo urbano. Em
45
suma, podem afetar outras variveis relevantes do espao urbano, tais como os
preos dos imveis, dos aluguis residenciais e at mesmo a taxa de crescimento
e espraiamento das cidades (sprawl urbano), alm de outras externalidades,
como potencial aumento de congestionamentos de bens pblicos e diferentes
tipos de poluio.
Sob a tica da anlise de equilbrio urbano, o prprio argumento da captura
regulatria deveria ser relativizado. Gestores urbanos tendem a focar polticas
que possam gerar incentivos para que as pessoas substituam o transporte
individual de passageiros (pblicos ou privados) por transporte coletivo. Neste
sentido, buscam reduzir custos pecunirios (subsdios) e de oportunidade
(aumento na velocidade de deslocamento) dos transportes coletivos e imputam
custos adicionais aos veculos que servem de transporte individual de
passageiros. Tais polticas no guardam nenhuma relao com captura nos
mercado de txis.
Deixando de lado as anlises econmicas de equilbrios parcial e geral, a histria
sugere que a trajetria dos transportes urbanos foi marcada por public
de
suas
imperfeies
de
mercado
(assimetria
de
informao,
outro
lado,
como
visto
ao
longo
do
texto,
experincia
de
marcados
por
processos
cclicos
de
regulao
46
47
48
Referncias Bibliogrficas
Aarhaug, J., & Skollerud, K. (2013). Txi: Different Solutions in Different
Segments. European Transport Conference. Frankfurt, Germany.
Alberta Health Services (2009). Urban sprawl and health. Health public police
50
51