Geografia e A Anatomia Oculta
Geografia e A Anatomia Oculta
Geografia e A Anatomia Oculta
O ANALOGISTA
Prlogo
Tive a honra de conhecer e de me encontrar
periodicamente com Marius Labrator (Mrio Rodrigues)
durante os ltimos anos da sua existncia fsica.
Por diversas ocasies falei-lhe da necessidade que havia
em publicarmos, e assim a dar a conhecer publicamente,
algumas das suas obras.
Combinamos ento publicar dois livros:
- A Geografia Sagrada de Portugal e A Anatomia Oculta
do Homem
- O Utilitarismo e as Escalas do Recto Discernimento e
do Trabalho.
E assim o fizemos j no me recordo bem em que ano.
Como o primeiro livro se esgotou, entendi voltar a
public-lo, desta vez atravs da Bubok a preo de custo.
Quer agora, quer naquela altura, passados mais de 15
anos, sempre foi minha inteno dar a conhecer os
trabalhos deste extraordinrio investigador, autodidacta,
de temas intemporais que enriquecem o esprito humano.
No tenho, nem nunca tive, qualquer documento em que
o Mrio me desse os direitos de autor para publicar fosse
o que fosse sob o ponto de vista legal, mas sei
perfeitamente que tenho os direitos morais para o fazer.
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A
GEOGRAFIA
SAGRADA
DE
PORTUGAL
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GUIMARES
CIDADE DE BHIMA, PRESURIA
Solidamente apoiados na grande Lei Natural de
Analogia, da tradio cientfica esquecida, aplicada aos
estudos modernos da mitologia comparada, dissemos que
a Invicta Cidade do Porto, capital do Norte, corresponde,
no mapa geogrfico do pas, ao INVICTO CORAO
HUMANO.
E, agora, de acordo sempre com essa lei universal de
relao e analogia, afirmamos que, a cidade nortenha de
Guimares
ou
Bhimares
correctssimamente
PRESURIA de Portugal, corresponde no mapa
geogrfico ao ponto nervoso do Fgado, centro da emoo e do desejo. Este rgo vital da emoo e do desejo,
estendido sobre o lado direito da bolsa do estmago,
mente dos apetites..., o presor e o maior de todos os
presores e presuria do homem. O fgado, relacionado
com a cidade de Guimares, que desempenha no corpo
humano as mesmas funes que essa cidade desempenha
no corpo da nao, com os mesmos atributos e
caractersticas topogrficas, o rgo da iracndia,
terrvel matador de homens..., por causa da sua temvel
clera, impacincia e irascibilidade. Este rgo vital que
controla a blis..., est dominado pelo colrico e
impulsivo planeta Marte, cujo raio blico incide
directamente a pique sobre a praa de guerra de
Guimares onde, por isso mesmo se guarda a simblica
ESPADA DO REI... j bem provada por certo.
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BRAGA
ARCA DE SIS
BRACARA AUGUSTA, CIDADE DA LUA
A cidade de Braga, cujo simblico nome actual significa
BRAGAL..., roupas brancas da Lua, governada pela
divina e augusta deusa sis, Me Celestial, e pelo signo
astral do Caranguejo, signo de maternidade, corresponde,
no mapa geogrfico do pas, ao centro de reproduo
inferior, matriz, regio sacra, a regio do sexo no
homem e na mulher, e tambm religio do Esprito
Santo, que pertence ao passado, e j no rege.
Uma frase que se harmoniza perfeitamente com a cidade
de Braga a seguinte: "ONDE ANTES SE CHORAVA
O DOCE E MEIGO TIS, ADORA-SE AGORA O
DEVASSO AMANTE DE VNUS..."
Isso..., desde que o sacrrio, o lugar santo da divina e
augusta sis foi profanado, e o divino fogo gensico
criador e libertador do homem, passou do seu sagrado e
verdadeiro uso, ao abuso da fornicao. Da, os eptetos e
infamantes nomes de SODOMA E GOMORRA, que se
aplicam regio ventral do sacro, do umbigo para baixo,
onde arde o fogo de um verdadeiro inferno, partes essas
delicadas do corpo humano, que a Lei Natural de
Analogia associa e relaciona directamente com a cidade
de Braga. Cidade dos trs PPP.
Ao grande semideus egpcio, Hermes, deve a
humanidade a Lei Natural de Analogia, cujo axioma
hermtico ensina: "como acima abaixo e como abaixo
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velho mosteiro que simboliza a regio inferior sacrococcgea de nosso corpo, e termina gloriosamente,
triunfalmente, l em cima no topo do Bom Jesus do
Monte, que representa o crebro..., onde o Mrtir do
Glgota, o mrtir da inteligncia, suando suor e sangue,
depe o ltimo dos seus 12 trabalhos de Hrcules ou de
Cristo, que representam uma e a mesma coisa: o homem
que, pelo poder da sua inteligncia e indmita vontade,
salva do inferior a sua alma cativa na negra caverna de
seu corpo.
Os 12 trabalhos de Hrcules, ou lutas internas do
Homem, so o nosso Logos Solar atravs das 12
misteriosas moradas de nosso corpo, dominando-as todas
uma por uma, e o drama do calvrio, cujos 12 discpulos
de Cristo so as 12 faculdades internas de realizao do
Homem, todo esse drama simblico est metido dentro
de ns, e em ns unicamente deve ser buscado, pela Lei
Natural de Analogia, e no noutro qualquer lugar
imaginrio...
O drama que l se v pintado nas capelas do Bom Jesus
do Monte, apenas o smbolo, a alegoria dessa verdade
oculta, a representao material desse facto psicolgico,
espiritual, que temos de realizar em ns.
Considerem pois, o assunto dessa correcta maneira,
colocando o vosso corpo, colocando-vos a vs mesmos,
imaginando-vos o protagonista, o actor e espectador
dessa representao dramtica, que a nica maneira
vlida de dar sentido e vida a esse alegrico e
movimentado drama de Cristo ou do Calvrio,
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BARCELOS
CIDADE DO GALO
Este Galo de Barcelos,
Tem histria complicada!
Entra na Bblia Sagrada
Faz trabalhar os martelos!
Letrados da letra morta,
A lenda foi esquecida!
Traz-la de novo vida
Eis o que hoje importa!
Galo significa Deus,
Barcelos quer dizer: Casa
Quer entre os povos de Gaza,
Ou na lngua dos Hebreus
Sagrado ao sol e Lua,
O Galo pertence ao Templo!
Mat-lo mau exemplo,
Na minha casa e na tua!
Existe a missa do Galo,
No rito da noite santa,
Ele meia-noite canta,
Nasce o Sol ao despert-lo!
Ave mstica, sagrada,
E o nncio do Sol,
Acusa o seu control
Ao cantar de madrugada!
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Associado morte
E ressurreio de Cristo,
A lenda guarda o registo
Nessa cidade do norte!
Barcelos e Barcelinhos
E o nome de uma lenda
Do Cristo na Sua senda
Semeada de espinhos.
Vo todos nessa arrozada
Que a lenda nos relata
Numa bandeja de prata
Vai a ave depenada!
Mas logo ali ressuscita!
E o Galo cacareja!
O Homem larga a bandeja
E morre, de morte aflita!
E essa lenda do Galo
Scrates o mencionou
Ao morrer, ressuscitou
Ser e no Ser: Mir-lo!
E essa lenda do Galo!
E, dele, que deriva
O nome de PORTUGALO
Que essa cidade arquiva!
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COIMBRA
CIDADE DA VOZ
CIDADE DO VERBO PERDIDO...
Dorme, dorme, "Bela Adormecida"! At quando, at
quando...?! Dentro de ti, Coimbra, h uma moira
encantada. Afinal, a expresso velada "Penedo da
Saudade", que sempre tanto me preocupara e agora
recordo, tal como o "Rochedo da Walkiria" do mito do
Norte, vem do VERBO e do DEN algures perdidos...!
Sim, essa balada dolente, essa cano magoada, vem
da, e no de outra coisa ou stio qualquer imaginrios; e
o poeta lusitano recorda na palavra Saudade..., palavra
to portuguesa, o stio ednico de onde camos...!
Mira...! Mira...! A "Cidade Alta"...!
Sim, no haja a menor dvida disso! A expresso velada
- Penedo da Saudade - vem da...! Vem do tempo remoto
em que o homem filho prdigo do Pai Celestial, se
afastara de si mesmo, perdendo-se no deserto da matria,
convertendo-se num ser mundano, num ser puramente
intelectual, isto : num FARISEU, numa personalidade
material separada, vivendo no exterior como um
estranho, unicamente a expensas dos seus cinco
grosseiros sentidos fsicos, ignorando-se internamente,
esquecendo a sua verdadeira origem e descendncia que,
sem dvida alguma, divina, embora, estupidamente,
caluniosamente, nos retrgrados meios acadmicos se
diga e ainda se ensine que simiesca...!!! O que
obstaculiza, e no pouco, a evoluo do homem que
tropea no absurdo trambolho dessa irracional teoria, de
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milagre! caridade!
Caridade no fingida...!
Caridade de verdade
Que forma o Po da Vida
Sagrada Eucaristia!
Mistrio! Misericrdia!
Que a Santa Convertia
Em Flores de Concrdia...!
milagre sacrossanto!
Almas que trazem no peito
Rosas de tamanho encanto,
E de poder to perfeito!
Transformar o Po em Rosas...,
certamente um milagre!
Feito por almas formosas!
De quem dor se consagre!
H na dor certo conforto
Para as almas peregrinas...
Que tem no Cristo o seu porto,
E por guia as andorinhas!
Tem a dor o seu conforto,
E quem a dor elegeu...
Ter Rosas No Seu Horto...
Porque a dor socorreu!!!
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LISBOA
CIDADE DA FLOR-DE-LIS
Assim como a Invicta cidade do Porto toma directamente
o seu mstico nome do invicto corao humano e este o
toma do Sol Invictus, que o rege planetariamente,
tambm, do mesmo modo, e sempre rigorosamente de
acordo com a Lei Natural de Analogia, a ulissiponense
cidade de Lisboa, por sua configurao e posio
geogrfica e tudo o que nela h, toma o seu sagrado e
principesco nome do sistema crebro-espinhal humano,
que se abre na cabea do homem como uma radiante
Flor-de-Lis..., como um Sol. O nome de Lisboa est
composto de LIS, uma flor, e "BOA", uma coluna
inicitica que a dita lei de analogia coloca do lado de l
do rio Tejo, justo onde se ergue a simblica figura do
Cristo-Rei, o Cristo-Sol. Essa coluna inicitica, pilar de
Deus, que termina o nome de Lisboa, simboliza a beleza,
e um rpido reflexo da passagem do Sol pelo
meridiano, e significa: NELE A FORA.
Do lado de c do rio sagrado, est o alegrico Terreiro do
Pao e seus outros smbolos muito significativos,
indicando que o candidato aos mistrios do Cristo-ReiSol, que era o seu prprio mistrio, tinha de dar esse
PASSO fundamental e decisivo dentro de si mesmo,
cruzando as temerrias guas inferiores do seu corpo,
indo prostrar-se na outra margem aos ps do Mestre, isto
: ao p dessa coluna inicitica "BOA", onde recebia o
seu salrio como obreiro de seu templo-corpo, e era
iluminado nos Mistrios Cristos que so os mistrios do
Homem mesmo.
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SETBAL
CIDADE BBLICA DE SETH-TBAL (CAIM)
Porqu cidade bblica de Seth-Tbal (Caim)? Porque est
assinalada na Bblia. A Bblia a eterna Histria.
SETBAL, uma contraco evidente dos nomes dos
dois bem conhecidos personagens bblicos - SETHTBAL - (Caim), em que, dessa forma anagramtica
frequente na Bblia, se quis fazer perdurar no tempo a
memria sagrada desses dois grandes egrgios seres, pai
e filho, evidentemente, progenitores e instrutores da
antiqussima raa lusa, para assim assinalar esse
acontecimento memorvel histrico remoto que aqui se
pe de manifesto.
Seth representa a ltima parte da terceira raa e o quarto rei das dinastias divinas. Antes dele, a humanidade era
hermafrodita sendo Seth o primeiro (resultado
fisicamente) depois da cada. Da que a seu filho ENOS
ou CAIM, se lhe chame o filho do homem. O apelido
(Caim), alude, simplesmente, CADA do homem no
ocidente materializante. Seth um dos muitos nomes de
Neptuno, OANES, o homem peixe, gnio do mar, deus
do nome da cidade de Setbal, de memria bblica.
Neptuno, ou Seth, o homem-peixe, o regente planetrio
do signo zodiacal de Piscis que rege Portugal, e ele o
misterioso e lendrio ser anfbio que diariamente surgia
das profundezas do oceano para ensinar aos homens
desta Ptria pisciana, toda a cincia til e tudo que
pudesse civiliz-los. Deus do oceano, gnio protector dos
navegantes, divino mensageiro da inspirao, inspirara e
instrura o Infante de Sagres na astronomia e arte de
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A
ANATOMIA
OCULTA
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HOMEM
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