17.1-Abordagem Pessoa, Veculo e Edificao
17.1-Abordagem Pessoa, Veculo e Edificao
17.1-Abordagem Pessoa, Veculo e Edificao
Smula Vinculante 11
S lcito o uso de algemas em casos de resistncia e de fundado receio
fuga ou de perigo integridade fsica prpria ou alheia, por parte do preso
de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e
nulidade da priso ou do ato processual a que se refere, sem prejuzo
responsabilidade civil do Estado.
de
ou
de
de
da
Data de Aprovao
Sesso Plenria de 13/08/2008
Fonte de Publicao
DJe n 157, p. 1, em 22/8/2008.
DOU de 22/8/2008, p. 1.
Referncia Legislativa
Constituio Federal de 1988, art. 1, III; art. 5, III, X e XLIX.
Cdigo Penal de 1940, art. 350.
Cdigo de Processo Penal de 1941, art. 284.
Cdigo de Processo Penal Militar de 1969, art. 234, 1.
Lei 4898/1965, art. 4, a.
2- ABORDAGEM A PESSOAS
PRINCPIOS DA ABORDAGEM:
SEGURANA - a garantia que tem o Agente Penitencirio, no momento da
abordagem, que sabe o que est fazendo e est empregando o procedimento
correto
SURPRESA a ao inopinada do Agente Penitencirio, no possibilitando
fuga ou reao do abordado.
b) PLANO DE AO
BUSCA OU REVISTA
uma atividade que consiste na procura ou exame de uma coisa ou pessoa,
podendo, por consequncia, ser pessoal, domiciliar ou em veculos.
BUSCA PESSOAL
Busca pessoal Divide-se, quanto situao do Agente, em busca preliminar
e busca minuciosa.
Busca preliminar a realizada em situao de rotina em razo do local e da
hora de atuao, aplicada tambm em pessoas frequentadoras de locais onde
o ndice de criminalidade elevado ou quando da visita s unidades prisionais.
Busca minuciosa a realizada em pessoas altamente suspeitas ou em
presos que acabaram de cometer um crime ou o esto cometendo, bem como,
em detentos de estabelecimentos prisionais.
Busca completa Empregada quando do encarceramento de presos,
normalmente feita em repartio policial ou em recinto adequado. Nessa
busca, ser retirada toda a roupa do suspeito e examinada pea por pea,
como tambm, as cavidades naturais do corpo do elemento.
ATITUDE DO AGENTE PENITENCIRIO QUE PROCEDER A BUSCA
(Revistador)
O Agente Penitencirio REVISTADOR manter sua arma no coldre e se
aproximar do suspeito pelo lado direito (esquerdo); colocar seu p direito
(esquerdo) em frente ao p direito(esquerdo) do suspeito e manter os dois
tornozelos unidos, o que possibilitar uma ao defensiva/ofensiva, caso o
suspeito esboce reao;
Na troca de lados, para continuar a busca, o Agente Penitencirio
REVISTADOR o far, dando a volta por trs do Agente Penitencirio Auxiliar
(SEGURANA).
BUSCA COMPLETA
Empregada quando do encarceramento de presos, normalmente feita em repartio policial ou em recinto adequado. Nessa busca, ser retirada toda a
roupa do suspeito e examinada pea por pea, como tambm, as cavidades
naturais do corpo do elemento.
PROCEDIMENTO DO POLICIAL NA BUSCA COMPLETA
a. Uso da algema;
Para conduzir os delinquentes presos em flagrante delito, desde que ofeream
resistncia ou tentem fuga;
Para conduzir os brios, os viciados e os turbulentos exaltados na prtica de
infrao e que devam ser postos em custdia, desde que seu estado de
extrema exaltao torne indispensvel o emprego de fora;
Para transportar de uma dependncia para outra, presos que, por sua
periculosidade, ou tenham tentado ou oferecido resistncia, quando da priso;
O abuso no uso da algema, por parte da autoridade ou de seus agentes,
acarretar responsabilidade penal. As dependncias carcerrias devem manter
livro especial para registro das diligncias em que tenham sido empregadas
algemas, lavrando-se o termo.
Cautelas a adotar para algemar presos:
Algemar sempre o detido com os braos para trs;
Partir da posio de busca pessoal;
Colocar a arma no coldre segurando as algemas com a mo direita;
Colocar o p esquerdo apoiando o calcanhar direito do preso e
simultaneamente a mo esquerda em suas costas, pois, isso dar maior
percepo dos movimentos caso haja uma tentativa de fuga, ou reao,
possibilitando ainda que o Agente Penitencirio possa desequilibr-lo e
imobiliz-lo;
Aplicar a algema no pulso direito, mantendo-a voltada para fora de forma que o
buraco da fechadura fique para cima;
Segurando firmemente o punho direito algemado, colocar o p direito apoiando
o calcanhar esquerdo do preso e simultaneamente segurar sua mo, trazendoa em seguida para trs, algemando de forma que o buraco da chave fique
voltado para cima e o dorso das mos do preso fiquem voltado para si;
Em seguida utilizar a trava de segurana da algema;
Ao conduzir o preso, o Agente Penitencirio deve preocupar-se em mant-lo do
lado oposto ao de sua arma;
2- ABORDAGEM A VECULOS
A anlise operacional dos fatores de criminalidade apontam o automvel como
o meio de transporte mais utilizado para prtica de crime ou garantia de
impunidade, bem como nas tentativas de resgate de presos. Decorre, ento, a
necessidade premente de as abordagens realizadas terem como objeto tal
meio de locomoo e, por tal, constituem a grande parte da atividade
operacional.
A arma tem que ser retirada do lugar, pois, os suspeitos, em rpida reao,
podem tentar alcan-la ao se verem acuados por qualquer motivo;
Penitencirios
(concepo
da
3- ABORDAGEM A EDIFICAES
"casas
de
caboclo",
como
tambm
levados
prtica
de
EQUIPE DE ABORDAGEM
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Composio da equipe;
formao em fila;
em linha;
em diamante;
velocidades de deslocamento;
comunicao por gestos.
Formao em Fila:
Curso de Formao de Agentes Penitencirios
Mdulo 17- Prtica III
Disciplina: Abordagem Pessoa, Veculo e Edificao
Utilizada para deslocamentos curtos da equipe por um local aberto, como uma
rua ou para realizar uma varredura dentro de um grande recinto em uma rea
edificada (um galpo por exemplo) ou um terreno.
Formao em Diamante:
Utilizada para deslocamento em reas abertas onde seja necessria uma
cobertura de 360.
VARREDURAS
Definio:
Varreduras so procedimentos adotados pelo grupo ttico para detectar a
presena de elementos hostis durante o deslocamento ou antes de adentrar
em um recinto, evitando se expor desnecessariamente os Agentes
Penitencirios.
Cobertura:
Quando o ponta for realizar uma varredura, o restante da equipe deve estar
posicionado para fornecer a cobertura necessria.
Olhada rpida:
Na olhada rpida, o Agente Penitencirio ir olhar para dentro do cmodo ou
do corredor rapidamente, expondo-se o mnimo possvel, verificando a
existncia de um possvel perigo ou local onde poderia estar uma ameaa, s
entrando aps verificar se seguro.
Tomada de ngulo:
Na tomada de ngulo, o Agente Penitencirio ir se distanciar da esquina da
parede ou do vo da porta e atravs disso ter um ngulo de viso privilegiado,
vendo o interior antes mesmo de ser visto, sem se expor.
Uso de espelhos:
Com o uso de equipamento apropriado, o Agente Penitencirio poder ver o
interior do cmodo de forma mais completa e segura.
Verbalizao:
No caso de achar uma pessoa suspeita, deve ser usada uma voz de comando
firme, clara e enrgica para fazer o suspeito sair do local.
FORMAS DE ENTRADA
Para realizar a entrada de forma segura, rpida e eficaz e evitar o perigo do
cone da morte, existem formas de entrada apropriadas. Ao perscrutar
corredores em dupla, importante agir de modo silencioso, mantendo uma
postura ofensiva, sem direcionar a arma para as costas daquele que est a
frente.
Formas de Entrada
ENTRADA CRUZADA (CROSS ENTRY)
ENTRADA
EM
GANCHO
(HOOK
ENTRY)
ENTRADA DINMICA
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