Kelsen, o Que É Justiça
Kelsen, o Que É Justiça
Kelsen, o Que É Justiça
INTRODUO
Jesus de Nazar, quando questionado pelo governador romano,
admitiu ser um
rei, mas acrescentou: "Para isso nasci e para isso vim ao mundo,
testemunho da verdade. "Pilatos perguntou:" Qual a verdade? .
Claramente, os romanos no incrdulo esperar uma resposta para a
pergunta: o
Basta, contudo, no deu. O ncleo da sua misso como rei
Messinico no era um testemunho da verdade. Jesus nasceu para
dar
testemunho de justia, que seja feita justia no reino desejado
Deus. E por que a justia foi morto na cruz.
Assim, a pergunta de Pilatos: "Que a verdade?" E
sangue do Crucificado, outra questo se coloca de doente mais
importante, o
eternas questes da humanidade: "O que justia?"
No havia nenhuma questo foi levantada com mais paixo, no
para a qual muito sangue foi derramado ou to amargo bonito
como lgrimas, havia alguma dvida sobre o que eles
ponderou com maior profundidade a mente mais ilustre, de Plato
a
Eu
1
Justia , em primeiro lugar, mas no necessrio um recurso
possvel de
ordem social. Apenas no segundo mandato um indivduo sob
para um homem como seu trabalho coerente com a ordem
considerada
justo. Mas quando dado apenas uma ordem social? A regra
quando
o comportamento dos homens de uma maneira que satisfaa a
todos e todas
lhes permite alcanar a felicidade. Running para a justia a
eterna esperana de
felicidade dos seres humanos: no encontrar como indivduo
isolado, o
o homem busca a felicidade em empresas. felicidade Justia
conjunto
3
Desde que o homem, em um grau ou outro, uma razo,
tentar
racionalmente, ou seja, atravs da funo de sua mente, para
justificar
um determinado comportamento por medo ou desejo.
Esse raciocnio s possvel at certo ponto, isto ,
como o medo ou o desejo de se referir a um dado meio atravs do
qual voc
alcanado determinado fim. O fim-relao significa semelhante
ao
causa e efeito, portanto, pode ser determinada
empiricamente, ou seja,
racional procedimentos cientficos. claro que isto no
possvel quando
os meios para atingir um determinado fim so
especificamente as fenmenos
Deus confiou um segredo que poucos eleitos, se ele faz ", segredo
nunca deixar de ser, como no pode ser transmitida aos outros.
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interessante notar como a filosofia de Plato sobre este ponto
pregao de Jesus, cujo contedo tambm justia pendentes.
Depois
vigorosamente rejeitando a frmula racional do Antigo Testamento
"Olho por olho e dente por dente", o princpio da retaliao, Jesus
proclama
e verdadeira nova justia, o princpio do amor, o mal deve ser
devolvido sem
ruim, mas bom, temos de rejeitar o mal, no o ofensor, e para o
amor
inimigo. Essa justia est alm de toda a realidade social de uma
forma possvel:
que o relatrio do amor a esta justia no o sentimento humano
que chamamos
o amor. No s porque eles adoram o inimigo vai contra a natureza
humana, mas
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O mesmo pode ser dito do que outro princpio que, muitas vezes,
apresentada como a essncia da justia: bom para o bem, mal por
mal. o
princpio da retaliao. No faz sentido a no ser que tenha sido
apresentado
resposta clara s questes "o que bom?" e "O que est errado?".
No
No entanto, esta questo fundamental em qualquer forma, uma
vez que o conceito de
bons e maus diferente para diferentes povos e pocas diferentes.
O
princpio da retaliao serve para expressar a tcnica especfica de
direito
ligao com o mal positivo crime mal de punio. De qualquer
forma,
Este o princpio por trs de qualquer Estado de Direito,
basicamente positiva;
portanto, qualquer ordem legal pode ser justificada enquanto
implementao de
princpio da retaliao. O problema da justia , em ltima
instncia, o
questo de saber se uma ordem jurdica exibido apenas na
execuo de
princpio da retaliao, isto , se o ato para o qual o direito reage
o mal da pena, como se fosse um crime, realmente um mau
2
Ao considerar os exemplos concretos que ilustram a aplicao
procura Kant
o imperativo categrico, verifica-se que os preceitos morais so
e direito positivo tradicional de seu tempo: em nenhum caso foram
deduzidas
o imperativo categrico, tal como alegado pela sua teoria, uma vez
que palavras vazias
no possvel deduzir qualquer coisa. No entanto, qualquer
disposio de toda a ordem social
ser conciliado com o princpio, porque no dizer, mas o homem
deve agir em conformidade com as regras gerais. Esta a razo
que
imperativo categrico como princpio de "a cada um o seu prprio"
ou
regra de ouro, pode servir como justificativa para qualquer ordem
social em geral e
qualquer disposio geral em particular. E neste sentido, pois tm
foram utilizados. Esta possibilidade explica por que essas frmulas,
apesar de ser
absolutamente vazio, ou melhor, de ser, , e ser tambm
futuro, aceito como uma soluo satisfatria para o problema da
justia.
VII
1
1
A metafsica da filosofia jurdica e racionalista, so
representada pela escola de direito natural que prevaleceu durante
a
XVIII e sculo XVII foi praticamente abandonada no sculo XIX,
para retornar ao
responsvel influncia hoje. A teoria do direito natural afirma que