As Naus de Verde Pinho
As Naus de Verde Pinho
As Naus de Verde Pinho
De um lado o cho
do outro o mar e o seu cntico.
Era uma vez um pas
entre Espanha e o Atlntico.
Tinha por rei D. Dinis
que gostava de cantar.
Mas o reino era to pouco
que se ps a perguntar:
E se o mar fosse um caminho
deste lado para o outro?
E da flor de verde pinho
as trovas do seu trovar
mandou plantar um pinhal.
Depois a flor foi navio.
E l se foi Portugal
caravela a navegar.
J no era o doce rio
com seu canto de encantar.
Era o mar desconhecido
De repente um marinheiro
No so naus de recuar.
Calaram-se as ventanias
e at as frias do mar.
E s se via o penedo
S se ouvia resmungar
caravelas caravelas
E de repente um trovo.
J no era o vento a uivar
que se ps a comandar:
e no vi nenhum papo
um pas a navegar
e no h nenhum gigante
Tu s s uma viso
um cabo de fantasia.
e transformou-se em gigante:
E nunca mais ningum viu
- Aqui tens um novo Cabo.
Eu sou dono do mar alto
no me deixo enfeitiar.
ao ali ao longe ao l
navegavam e aprendiam
um saber de experincia.
e a um pas que s h
Caravelas caravelas
Caravelas caravelas
s os h no pensamento.