Documentacao para Engenharia de Segurança Do Trabalho - Final
Documentacao para Engenharia de Segurança Do Trabalho - Final
Documentacao para Engenharia de Segurança Do Trabalho - Final
Segurana do Trabalho
Braslia-DF.
Elaborao
Paulo Celso dos Reis Gomes
Luiz Roberto Pires Domingues Junior
Guilherme Rios Dias
Produo
Equipe Tcnica de Avaliao, Reviso Lingustica e Editorao
Sumrio
Apresentao................................................................................................................................... 4
Organizao do Caderno de Estudos e Pesquisa...................................................................... 5
Introduo...................................................................................................................................... 7
Unidade nica
pREVENO DE ACIDENTES.................................................................................................................. 9
Captulo 1
Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA..................................................... 9
CAPTULO 2
Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria
da Construo - PCMAT.................................................................................................... 40
CAPTULO 3
Mapa de risco.................................................................................................................... 80
CAPTULO 4
Laudo Tcnico de Condies Ambientais do Trabalho LTCAT..................................... 89
CAPTULO 5
Laudo de Insalubridade e Laudo de Periculosidade....................................................... 91
ANEXO 2
Atividades e operaes perigosas com inflamveis................................................................... 98
Para (no) Finalizar..................................................................................................................... 107
Referncias................................................................................................................................... 108
Apresentao
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa rene elementos que se entendem
necessrios para o desenvolvimento do estudo com segurana e qualidade. Caracteriza-se pela
atualidade, dinmica e pertinncia de seu contedo, bem como pela interatividade e modernidade
de sua estrutura formal, adequadas metodologia da Educao a Distncia EaD.
Pretende-se, com este material, lev-lo reflexo e compreenso da pluralidade dos conhecimentos
a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos especficos da rea e atuar de forma
competente e conscienciosa, como convm ao profissional que busca a formao continuada para
vencer os desafios que a evoluo cientfico-tecnolgica impe ao mundo contemporneo.
Elaborou-se a presente publicao com a inteno de torn-la subsdio valioso, de modo a facilitar
sua caminhada na trajetria a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profissional. Utilize-a
como instrumento para seu sucesso na carreira.
Conselho Editorial
organizao do Caderno
de Estudos e Pesquisa
Para facilitar seu estudo, os contedos so organizados em unidades, subdivididas em captulos, de
forma didtica, objetiva e coerente. Eles sero abordados por meio de textos bsicos, com questes
para reflexo, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradvel. Ao
final, sero indicadas, tambm, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e
pesquisas complementares.
A seguir, uma breve descrio dos cones utilizados na organizao dos Cadernos de Estudos
e Pesquisa.
Provocao
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou aps algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questes inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faa uma pausa e reflita
sobre o contedo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocnio. importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experincias e seus sentimentos. As
reflexes so o ponto de partida para a construo de suas concluses.
Praticando
Sugesto de atividades, no decorrer das leituras, com o objetivo didtico de fortalecer
o processo de aprendizagem do aluno.
Ateno
Chamadas para alertar detalhes/tpicos importantes que contribuam para a
sntese/concluso do assunto abordado.
Saiba mais
Informaes complementares para elucidar a construo das snteses/concluses
sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informaes relevantes do contedo, facilitando o
entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
Exerccio de fixao
Atividades que buscam reforar a assimilao e fixao dos perodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relao a aprendizagem de seu mdulo (no
h registro de meno).
Avaliao Final
Questionrio com 10 questes objetivas, baseadas nos objetivos do curso,
que visam verificar a aprendizagem do curso (h registro de meno). a nica
atividade do curso que vale nota, ou seja, a atividade que o aluno far para saber
se pode ou no receber a certificao.
Para (no) finalizar
Texto integrador, ao final do mdulo, que motiva o aluno a continuar a aprendizagem
ou estimula ponderaes complementares sobre o mdulo estudado.
Introduo
pREVENO DE
ACIDENTES
Unidade nica
Captulo 1
Programa de Preveno de Riscos
Ambientais PPRA
Introduo
O Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA) como o prprio nome diz
um programa que tem como meta promover a manuteno da sade dos trabalhadores de um
determinado local, tanto no seu aspecto fsico, como mental e cognitivo. O PPRA elaborado por meio
da antecipao, reconhecimento, avaliao e consequente controle de riscos ambientais existentes
ou potenciais em funo do modo de produo adotado pela empresa, abarcando, inclusive, a esfera
da proteo do meio ambiente e dos recursos naturais.
O PPRA tem a sua existncia juridica garantida por meio dos artigos 176 a 178 e 200 da Consolidao
das Leis do Trabalho CLT, exposto assim in verbis:
Art. 176. Os locais de trabalho devero ter ventilao natural, compatvel com
o servio realizado.
Pargrafo nico. A ventilao artificial ser obrigatria sempre que a natural
no preencha as condies de conforto trmico.
Art. 177. Se as condies de ambiente se tornarem desconfortveis, em virtude
de instalaes geradoras de frio ou de calor, ser obrigatrio o uso de vestimenta
adequada para o trabalho em tais condies ou de capelas, anteparos, paredes
duplas, isolamento trmico e recursos similares, de forma que os empregados
fiquem protegidos contra as radiaes trmicas.
Art. 178. As condies de conforto trmico dos locais de trabalho devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministrio do Trabalho.
...
preveno
de
exploses,
incndios,
desmoronamentos
10
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
No obstante a Constituio Federal em seu artigo 7o inciso XXII, garante ao trabalhador o exerccio
do trabalho dentro de condies mnimas de segurana e sade, in verbis:
Constituio Federal de 1988
Art. 7o So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que
visem melhoria de sua condio social:
...
XXII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade,
higiene e segurana;
E o PPRA tambm tem amparo nas Convenes 148 e 155 da Organizao Internacional do Trabalho.
Assim a poltica de preveno de riscos ambientais est orientada por meio da Norma
Regulamentadora no 09, emitida pelo Ministrio do Trabalho e Emprego no ano de 1994, e que
apesar de ser um normativo legal de cunho infra legal, possui como foi visto anteriormente em
determinante legal e constitucional.
O PPRA obrigatrio para todos os estabelecimentos que possuam Cadastro Nacional de Pessoa
Jurdica e tenham empregados contratados sob regime da CLT.
O PPRA, composto por um documento-base no qual se faz o registro de cada uma das aes
necessarias ao seu desenvolvimento, que incluem:
reconhecimento e levantamento dos riscos ambientais;
estratgia e metodologia de ao;
planejamento anual com estabelecimento de metas e prioridades;
cronogramas a serem efetivados no decorrer do ano de planejamento;
as formas de registro, manuteno e divulgao dos dados, que ser utilizada pela
firma/empresa;
periodicidade e forma de avaliao do desenvolvimento do PPRA.
Na confeco do PPRA, so considerados como riscos ambientais os citados na Norma
Regulamentadora no 15: agentes fsicos, qumicos e biolgicos, alm de sofrer influencia de outras
Normas Regulamantadoras, dependendo da atividade economica a qual est inserido o PPRA. Por
exemplo se o PPRA estiver vinculado a atividade de Atendimento Hospitalar dever ser considerado
alm das NRs 09 e 32.
Ressalta-se por oportuno que pode se estabelecer elementos/agentes de risco fora da percepo
da NR 15 e das demais, podendo se enquadrar outro agente injuriante a sade humana ou ao meio
ambiente que no est presente nos normativos legais, no havendo ligao direta entre o agente a
ser monitorado/eliminado/mitigado pelo PPRA com o pagamento de adicional de insalubridade.
11
Metodologia
As seguintes etapas so planejadas para implementao do PPRA:
antecipao e reconhecimento dos riscos;
estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle;
avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores;
implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia;
monitoramento da exposio aos riscos;
registro e divulgao dos dados.
12
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Nas fases de desenvolvimento e implementao do PPRA, pode a firma optar pela contratao de
uma empresa especializada de segurana do trabalho; ou um Tcnico de Segurana do Trabalho por
regime de 40 horas; ou ainda um Engenheiro de Segurana do Trabalho com carga de no mnimo
03 horas semanais. A carga adequada para o engenheiro de segurana do trabalho, varia em funo
do porte e do risco ambientais identificados pela empresa.
Lembrando sempre que para desenvolvimento das diversas etapas do programa sempre em
conjunto com a direo da empresa, sendo responsavel legal, o responsavel civil e criminal
juntamente com os profissionais que elaboraram e implantaram o PPRA.
Orientaes bsicas
O PPRA de forma geral apresenta uma receita de bolo em que est estabelecido as etapas fases
que devem ser cumpridas e atendidas, mas que mudam drasticamente seu contedo em funo da
empresa, atividade econmica, nmero de funcionrios e localizao, no sendo possvel existir um
PPRA igual a outro para um grupo de empresas de um mesmo grupo econmico.
Apresentamos a seguir as orientaes bsicas que devem ser utilizadas como uma diretriz, para a
elaborao, avaliao ou adequao de um PPRA.
13
14
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Estrutura do PPRA
O PPRA impresso em papel deve seguir a seguinte ordem:
1. Capa
Dever ser utilizada uma folha de papel timbrado da empresa que estiver realizando o trabalho,
contendo o ttulo Programa de Preveno de Riscos Ambientais, o nome da Empresa em que foi
realizado o trabalho e a data da concluso dos levantamentos de campo, que passar a ser a data do
Documento Base.
Nessa capa, pode ser escrita essa frase Documento Base diretamente na capa logo aps o ttulo
Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA.
2. ndice
O ndice deve figurar em uma folha prpria logo aps a capa, contendo o detalhamento do PPRA e
as respectivas pginas em que se encontram os assuntos.
3. Identificao da empresa
Razo Social:
CNPJ No:
CNAE:
Atividade Principal:
15
4. Objetivo
Neste item, importante escrever para que serve o PPRA, pois podem haver pessoas leigas no assunto
e a elas deve ser descrito sucinto e rapidamente para que serve esse programa da seguinte forma: O
PPRA tem como objetivo a preservao da sade e a integridade fsica dos trabalhadores, por meio
do desenvolvimento das etapas de antecipao, reconhecimento, avaliao e consequentemente
o controle da ocorrncia dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de
trabalho, prevenindo doenas do trabalho.
16
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Do empregador:
O empregador o responsvel por estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA,
como atividade permanente da empresa, alm de informar aos trabalhadores sobre os riscos
ambientais e meios disponveis de proteo.
Dos trabalhadores:
Os trabalhadores tm como responsabilidade colaborar e participar na implantao e execuo do
PPRA, seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA e informar ao
seu superior hierrquico direto as ocorrncias que, a seu julgamento, possam implicar em riscos
sade dos trabalhadores.
Do SESMT:
Assessorar as unidades do estabelecimento na efetiva implantao do PPRA e em todos os demais
assuntos relacionados com a Engenharia de Segurana do Trabalho e Medicina do Trabalho,
com a finalidade de promover a sade e proteger a integridade fsica dos funcionrios e Realizar
anualmente junto com a administrao do estabelecimento e com a CIPA a reavaliao do PPRA.
7. Definies bsicas
Deve ser apresentada uma definio rpida e bsica sobre higiene e riscos ambientais para facilitar
o entendimento do restante do corpo desse programa que muito especfico e somente profissionais
de segurana e sade, cipeiros ou familiarizados podem entender, facilitando a leitura por leigos no
assunto.
Higiene ocupacional
a cincia e arte dedicada preveno, reconhecimento, avaliao e controle dos riscos existentes
ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a sade e o bem estar das pessoas
no trabalho, enquanto considera os possveis impactos sobre o meio ambiente em geral.
Riscos ambientais
Para efeito da NR 9, item 9.1.5, que trata do PPRA, so considerados riscos ambientais os agentes
fsicos, qumicos e biolgicos que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo
de exposio, forem capazes de causar dano a sade do trabalhador.
Pode-se incluir ainda os riscos ergonmicos e os riscos de acidente ou mecnicos, mas Riscos
Ambientais so s fsicos, qumicos e biolgicos, contudo, se forem includos no PPRA, devem ser
previstas medidas de controle e cronograma para sua implantao sob pena de serem notificados
ou multados pelo Ministrio do Trabalho e Emprego ou ter que assinar um Termo de Ajustamento
17
Local
P Direito
Paredes
Piso
Divisrias
Tipo de
Tipo de
Iluminao Ventilao
Administrao
Ptio 1
Produo
Pode ainda ser descritas as mquinas e equipamentos que existem em cada setor/local de trabalho.
18
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
SETOR
FUNES
EXISTENTES
No DE EMPREGADOS
DESCRIO DAS
ATIVIDADES
DESCRIO DO POSTO DE
TRABALHO/ LOCALIZAO
Administrao
Ptio 1
Produo - SCX
Caldeira
Nota-se que existem vrias colunas, mas o que mais importante nesse caso descrever
minunciosamente as tarefas executadas e no to somente a cpia Cdigo Brasileiro de Ocupaes
(CBO) do Ministrio do Trabalho e Emprego.
19
SETOR
LOCAL
RISCOS/
AGENTES
POSSVEIS
DANOS
SADE
FUNES
EXPOSTAS
TEMPO/ TIPO
DE EXPOSIO
CAUSA/ FONTES
GERADORAS
MEDIDAS DE
CONTROLE
EXISTENTE OU
NECESSRIA
H que mencionar que quando no for reconhecido risco, o PPRA se resume a essa fase, registro e
divulgao de dados, in verbis:
NR-9, item 9.1.2.1 Quando no forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipao
ou reconhecimento, descritas no item 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poder resumir-se s etapas previstas
nas alneas a ( antecipao e reconhecimento dos riscos) e f ( registro e divulgao dos dados)
do sub-item 9.3.1.
Nota 1: A fase de antecipao referente a futuras instalaes que esto em construo ou reforma;
Nota 2: Em se tratando de agentes qumicos, dever ser informado o nome da substncia ativa, no
sendo aceitas citaes de nomes comerciais, devendo ser anexada a respectiva ficha toxicolgica.
10.1 Quanto o que vem ser possveis danos sade dos trabalhadores oriundos dos riscos ambientais,
temos:
Riscos fsicos
Agente
Efeito
Calor
Rudo
Radiao (no
ionizante)
20
Observao
pREVENO DE ACIDENTES
Radiao Ionizante
Frio
Vibraes
UNIDADE nica
Riscos qumicos
Agente
Efeito
Por contato: Em contato com a pele pode causar irritao e at dermatites, caso este contato seja prolongado. Acetona
lquida moderadamente irritante aos olhos.
Acetona
cido Actico
Por inalao: A inalao do produto em baixas concentraes no causa efeitos, porm em altas concentraes pode
provocar irritao do trato respiratrio superior, dores de cabea, desmaio, tonturas, nuseas e vmito. Quando inalados
vapores em concentraes extremamente elevados pode ocasionar colapso, coma e morte.
Por contato: O contato com cido actico glacial pode provocar a destruio dos tecidos e srias queimaduras. O contato
do lquido com os olhos pode causar srios danos culminando em perda total da viso. Pode causar, ainda, eroso no
esmalte dos dentes.
Por inalao: Exposio contnua a altas concentraes de vapor do cido pode produzir irritao no trato respiratrio.
cido Brico
cido Ctrico
cido Clordrico
Por contato: Contato com os olhos pode causar distrbio visual e conjuntivite.
Por ingesto: No caso de ingesto, pode causar nusea, vmito, dores abdominais, colapso circulatrio e convulso.
Por contato: Leve irritao da pele em baixas concentraes podendo gerar queimaduras quando em altas concentraes.
Por inalao: Pode causar irritao temporria do nariz e da garganta.
Por contato: O contato direto com os olhos pode causar severa irritao, podendo ocasionar leses permanentes e perda
total da viso. Solues concentradas podem ocasionar graves queimaduras na pele e solues diludas podem levar ao
desenvolvimento de dermatites.
Por inalao: Os vapores so extremamente irritantes para o trato respiratrio, podendo causar laringite, bronquite, edema
da glote, edema pulmonar e morte. Os dentes podem tornar-se amarelados, amolecidos, desgastando-se e podendo
quebrar.
Por contato: O cido concentrado e suas nvoas produzem queimaduras nos tecidos do organismo com os quais entra
em contato, principalmente pele, olhos e mucosas.
cido Ntrico
cido Sulfrico
Anidrido Actico
Por inalao: Produz irritao intensa nas mucosas do trato respiratrio superior. A irritao pode atingir o tecido pulmonar
quando a concentrao muito elevada e o trabalhador no pode se afastar do local. A inalao de xidos nitrosos,
originados da reao do cido com outras substncias, produz irritao direta sobre os pulmes, por meio de reao lenta
(4 a 30 horas) com possvel produo de edema pulmonar de grave risco, ou mesmo fatal.
Por contato: O contato repetido de solues diludas do cido com a pele pode originar dermatoses irritativas; ulcerao e
destruio dos tecidos com solues concentradas. O contato nos olhos com o lquido pode produzir conjuntivite, leses na
crnea e cegueira.
Por inalao: A exposio a vapores do cido pode provocar irritao imediata nas mucosas (nariz, garganta, olhos),
dificuldade para respirar, edema agudo dos pulmes, edema da laringe e morte. A corroso dos dentes observada
frequentemente.
Por contato: O contato com a pele e olhos pode causar irritao grave e possivelmente queimaduras qumicas. Os vapores
em contato com os olhos podem gerar lacrimejamento.
Por inalao: A inalao dos vapores pode causar irritao do trato respiratrio e dificuldade de respirar.
Clorofrmio
Por contato: O contato com a pele e olhos provoca irritao, podendo ainda gerar dermatites e danos crnea,
respectivamente. considerado carcingeno animal pela American Conferebce of Governamental Industrial Hygienists.
Por inalao: A inalao pode causar irritao e at narcose. Pode ser facilmente absorvido pela pele.
Etanol
ter Etlico
21
Fenol
Por contato: Solues de fenol tm forte ao corrosiva por contato com qualquer tecido. O contato com a pele
intacta pode provocar desde uma eritema at necrose e gangrena dos tecidos, dependendo do tempo de contato e da
concentrao das solues. O contato com os olhos pode provocar inchao da conjuntiva; a crnea tornar-se branca e
muito dolorida, podendo ocorrer perda da viso.
Por inalao: O fenol em forma de vapor irritante das membranas mucosas provocando dispneia e tosse. A absoro
sistmica provoca danos ao fgado, rins e ao sistema nervoso central.
Por Inalao: Em baixas concentraes provoca leve irritao do nariz e garganta, em altas concentraes pode provocar
depresso do Sistema Nervoso Central, dor de cabea e nusea.
Por contato: Pode provocar irritao moderada a pele.
xido de Zinco
Por inalao: A inalao dos fumos pode provocar irritao da garganta, nusea, vmito e doenas no pulmo.
Por contato: Apresenta baixo potencial de irritao.
lcool Etlico
Em contato com os olhos e trato respiratrio, causa irritao, dor de cabea. Confuso mental, fadiga, tremor e nusea.
Amnia
O contato com a pele pode causar irritao e queimaduras. Se inalados, os vapores podem produzir dificuldade respiratria
e at morte por sufocamento.
Cianeto de
Potssio/ Cobre
As poeiras podem ser muito irritantes para o nariz e a garganta quando inaladas. Reagem com alguns produtos resultando
em vapores de cido ciandrico (HCN), que em altas concentraes podem causar morte em minutos ou horas. Em contato
com a pele irritante. J com os olhos, pode produzir os mesmos efeitos da inalao.
A inalao se d por poeiras muito finas e sobretudo de fumos. A absoro cutnea mnima, mas possvel em casos de
leso na pele. A ingesto se d devido a bebidas ou alimentos contaminados.
Chumbo
A intoxicao por chumbo conhecida pelo nome de saturnismo do tipo crnica. Acumula-se no fgado, bao, rins,
corao, pulmes, crebro, msculos e sistema esqueltico, sendo que suas principais aes deletrias se manifestam sobre
o sistema hematopotico, nervoso, renal, gastrointestinal e reprodutor.
Estanho
A inalao de poeira e fumos de estanho produz um tipo de pneumoconiose chamada de Estanhose, sendo esta
considerada benigna, no chegando a ser uma doena pulmonar.
Hidrxido de
Potssio
Irritante para nariz, garganta e pulmes, podendo provocar corroso natural, tosse e desconforto. Em contato com a pele
e olhos capaz de produzir queimaduras extremas com ulcerao. Pode ser classificado como causador de cncer de
esfago em indivduos que tenham inalado o produto.
Hidrxido de
Sdio
O contato com a pele causa leses com ulceraes profundas. Em contato com os olhos pode causar danos permanentes,
inclusive a cegueira. Os efeitos da inalao podem variar desde uma irritao nas mucosas do sistema respiratrio at uma
pneumonia grave. A ingesto causa severas queimaduras nas mucosas da boca, garganta, esfago e estmago. Pode levar
a leses graves e irreversveis chegando inclusive a ser fatal.
leo Lubrificante/
de Corte (graxa,
querosene, leo
diesel, leo
lubrificante e
desengraxante)
Quando inalados podem causar irritao das vias respiratrias superiores. Em contato constante com a pele pode causar
dermatites.
Percloroetileno
Em contato com os olhos produz irritao. Quando inalados, os vapores causam nusea, dor de cabea, perda de apetite.
Produzem queimaduras em contato com a pele. Em latas concentraes (1000ppm) atingem o sistema nervoso central
causando confuso, perda de memria, tremedeira e perda de viso.
Poeiras
incmodas
As poeiras incmodas quando inaladas em grande quantidade possuem um longo histrico de pequenos efeitos adversos
no pulmo. So consideradas poeiras inertes sob o ponto de vista biolgico.
Tolueno
Causa irritao nos olhos, pele e vias respiratrias superiores. Exposio crnica pode causar fadiga, perda de apetite e de
peso, insnia e irritao. Exposio aguda pode causar dor de cabea, sonolncia, fraqueza muscular, nuseas e dilatao
da pupila.
Metal e composto
de Cromo
Irritao e dermatite.
incluindo fumos
22
Ferro (fumos)
Pneumoconiose.
Mangans
elementar e
compostos
inorgnicos com
Mn
Nquel
Aspectos toxicolgicos
O manuseio e o trabalho com produtos qumicos requerem o conhecimento das propriedades
fsico-qumicas e toxicolgicas destas substncias, de forma a identificar os riscos aos quais os
trabalhadores esto expostos.
Neste item, deve-se descrever de forma simples e resumida, os principais aspectos toxicolgicos das
substncias utilizadas que possuem indicativos de possvel comprometimento da sade decorrente
do trabalho.
Convm ressaltar, que o objetivo aqui mencionar, de forma generalizada e superficial, as principais
ocorrncias em funo da exposio aos agentes qumicos. Um estudo mais elaborado e detalhado a
respeito dos efeitos toxicolgicos de cada substncia pode ser realizado posteriormente.
INFORMAES SOBRE O HISTRICO OCUPACIONAL:
Exemplo de Texto: No h at a presente data, nenhum registro de doena ocupacional.
23
UNIDADE II
Ttulo da unidade
24
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Local
dB(A)
Tipo de Rudo
Tempo
Contnuo/
de Exposio Intermitente
Impacto
Limite
de Tolerncia
dB(A)
Medidas
de Controle
Existentes
Tipo de
No Trab.
Avaliao
Medidas de
Exposio
Expostos
Quantitativa
Controle Existentes
25
Agente qumico
Devem ser identificados os grupos de trabalhadores que apresentem iguais caractersticas de
exposio, ou seja os grupos homogneos de risco GHR. As avaliaes devem ser realizadas cobrindo
um ou mais trabalhadores cuja situao correspondia exposio tpica de cada grupo considerado.
Descrever o mtodo utilizado para coleta das amostras.
Exemplo:
O mtodo de coleta utilizado, foi por meio de um amostrador gravimtrico individual junto zona
de respirao do operador, utilizando cassete duplo com ciclone M.S.A. A bomba de amostragem
foi afixada na cintura do trabalhador, por meio de um cinto, em posio que no atrapalhou a sua
operao rotineira. O engenheiro responsvel pela coleta acompanhou, durante toda a avaliao, o
funcionamento da bomba.
Exemplo de planilha para avaliao de agentes qumicos:
Causa / fonte
geradora
Tipo de
exposio
N.o trab.
expostos
Avaliao
quantitativa
Registrar o tipo de instrumental utilizado, marca, modelo e calibragem, caso no exista o agente
registrar comentrio pertinente.
Quando no for necessria a realizao das avaliaes qumicas poder ser utilizado
o seguinte texto: Tendo por base os quadros desenvolvidos pela American Industrial Hygiene
Association AIHA, os agentes qumicos que eventualmente podem estar presentes nos locais de
trabalho, no constituem mas que, de acordo com a sua frequncia e natureza, no constituem
nenhum incmodo e nem risco para a sade ou integridade fsica do trabalhador, sendo assim, no
foi necessria a realizao de avaliaes quantitativas das exposies.
26
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Agente biolgico:
O reconhecimento como atividade especial, em razo da exposio a agentes biolgicos de natureza
infecto-contagiosa e em conformidade com o perodo de atividade, ser determinado pela efetiva
exposio do trabalhador aos agentes citados nos decretos respectivos.
Exemplo de planilha para avaliao de agentes biolgicos:
Local
Causa/fonte
geradora
Tipo de
exposio
N.o de trabalhadores
expostos
Medidas de controle
existente
OBJETO DA MEDIO
APLICAO
Mquina
Medies ambientais
Ambientes
Medio da exposio
Pessoas
O ideal para todos os tipos de agentes ambientais, para avaliar a exposio de um trabalhador ou
seu grupo (GHE/GHR) fazer a avaliao pela tcnica da medio da exposio, pois a avaliao da
fonte somente para ter ideia de qual intensidade de rudo que ela gera enquanto que no ambiente
uma medio mais voltada para ergonomia NR17. Para verificar a real exposio de trabalhador
deve ser realizada nele mesmo.
a. Rudo
A dose e o nvel de presso sonora mdio (Lavg) devero ser obtidos por meio de utilizao
de audiodosmetro, ou de decibelmetro que devero receber os seguintes ajustes:
Curva de compensao A.
Exposio tipo contnua de 5 dB(A) de relao amplitude/dobro de tempo (q).
27
VARREDURA
Emisso
Ambiente
Exposio
AVALIAO
Complementar a varredura com
anlise de frequncia. conveniente
gravar o sinal de medio.
Apenas devem ser efetuadas
medies de acordo com as normas
reconhecidas e locais a medir devem
cumprir com certos requisitos.
CONTROLE
Gravao ou medio por leitura direta
do sinal por meio de um microfone.
Nvel de presso sonora do sinal
de frequncia analisada. Requisitos
especficos para medio em ambientes
e aparelhos de medio
b. Agentes qumicos
Devero ser avaliados,onde existirem, os agentes qumicos podendo ser utilizados
monitores de difuso passiva ou mtodos de amostragem instantnea para avaliao de
campo dos empregados.
O empregado portador do monitor dever ser acompanhado durante todo o tempo, no
podendo desviar-se de sua rotina de trabalho.
A metodologia e tempo de amostragem devero seguir as Normas da FUNDACENTRO,
NIOSH e/ou ACGIH ou do Anexo no11 da NR15.
Aps amostragem, os monitores devero ser avaliados por laboratrios reconhecidos
nacional ou internacionalmente.
No recomendado a utilizao de tubos colorimtricos para avaliao dos agentes.
Exemplo de Medio:
28
pREVENO DE ACIDENTES
MEDIO
VARREDURA
AVALIAO
UNIDADE nica
CONTROLE
Emisso
Ambiente
Exposio
A avaliao dos agentes dever considerar as atividades necessrias para quantificar a concentrao
ou intensidade por meio de equipamentos e instrumentos compatveis aos riscos identificados,
utilizando-se de tcnicas apropriadas.
Nesta etapa primordial caracterizar, por meio de metodologias tcnicas, exposio de
trabalhadores a agentes de risco, considerando-se os Limites de tolerncia e o tempo de exposio,
registrando se sempre o tipo de instrumental utilizado, marca, modelo e calibragem.
A dose e o nvel de presso sonora mdio (Lavg) devero ser obtidos por meio de utilizao de
dosmetro, ou de decibelmetro.
O empregado portador do audiodosmetro dever ser acompanhado durante todo o tempo, no
podendo desviar-se de sua rotina de trabalho.
Os Agentes qumicos devero ser avaliados, por meio de monitores de difuso passiva ou mtodos
de amostragem instantnea para avaliao de campo dos empregados.
O empregado portador do monitor dever ser acompanhado durante todo o tempo, no podendo
desviar-se de sua rotina de trabalho. A metodologia e tempo de amostragem devero seguir as
Normas da FUNDACENTRO, NIOSH e/ou ACGIH.
Aps amostragem, os monitores devero ser avaliados por laboratrios reconhecidos nacional ou
internacionalmente. No recomendado a utilizao de tubos colorimtricos para avaliao dos
agentes.
29
NR 15
Metodologia
Equipamentos
Rudo
Anexo 1 e 2
NHO 01 da Fundacentro
Calor
Anexo 3
Radiao
ionizante
Anexo 5
Vibrao
Anexo 8
Frio
Anexo 9
NHO 02 Fundacentro
NHO 03 Fundacentro
Agentes qumicos
gases e vapores
Anexo 11
NHO 04 Fundacentro
NHO 07 Fundacentro
Mtodos da NIOSH
Anexo 12
Mangans e seus
compostos
Anexo 12
NIOSH 7.300
Slica livre
Anexo 12
Benzeno
Anexo 13-A
Bomba de amostragem
Poeiras minerais
ACGIH
Fumos e partculas
metlicas
Anexos 11 e 12
Agentes biolgicos
Anexo 14
NIOSH 7.300
OSHA ID 125
30
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
CATEGORIA
Insignificante
Baixo
Moderado
Alto ou srio
PRIORIDADE
SIGNIFICADO
DESCRIO
Baixa
Fatores do ambiente ou
elementos materiais que no
constituem nenhum incmodo
e nem risco para a sade ou
integridade fsica.
Baixa
Fatores do ambiente ou
elementos materiais que
constituem um incmodo sem
ser uma fonte de risco para a
sade ou integridade fsica.
Mdia
Fatores do ambiente ou
elementos materiais que
constituem um incmodo
podendo ser de baixo risco para
a sade ou integridade fsica.
Alta
Fatores do ambiente ou
elementos materiais que
constituem um risco para a
sade e integridade fsica do
trabalhador, cujos valores ou
importncias esto notavelmente
prximos dos limites
regulamentares.
Baixa
alta
Fatores do ambiente ou
elementos materiais que
constituem um risco para
a sade e integridade fsica
do trabalhador, com uma
probabilidade de acidente ou
doena, elevada.
31
32
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
PRIORIDADE
DESCRIO
0e1
Baixa
Mdia
Alta
Muito alta
Pode-se tambm usar a Categoria de Risco das Normas de Higiene do Trabalho NHTs da
FUNDACENTRO, conforme tabela abaixo:
CONSIDERAO TCNICA DA EXPOSIO
SITUAO DA EXPOSIO
Aceitvel
De ateno
Crtica
De emergncia
33
Numero do Certificado
de Aprovao (CA)
Periodicidade de Troca
34
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Funo
NPSa
dB(A)
Nmero do
C.A do EPI
Nvel de reduo de
rudo
NPSc
dB(A)
35
CATEGORIA
PRIORIDADE
Insignificante ou
baixo
Moderado
Alto ou srio
SIGNIFICADO
DESCRIO
Baixa
Aceitvel
Mdia
De ateno
Alta
Crtica
Altssima
De emergncia
Grau de
Risco
Categoria do
Risco
Prioridade de
Avaliao
Considerao Tcnica da
Exposio
Situao da Exposio
0e1
Insignificante ou
baixo
Baixa
Aceitvel
Moderado
Mdia
De ateno
Alto ou srio
Alta
Crtica
Altssima
De emergncia
Aps definir qual o possvel danos Sade e a possvel intensidade/concentrao do risco, deve-se
elaborar a Matriz de deciso conforme tabela abaixo:
Quadro: Matriz de deciso.
LT
Baixa
Mdia
Alta
Altssima
Danos Sade
36
Baixa
Desprezvel
Desprezvel
Moderado
Mdia
Desprezvel
Tolervel
Substancial
Alta
Desprezvel
Tolervel
Intolervel
Altssima
Desprezvel
Tolervel
Intolervel
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Com essa Matriz de Deciso deve-se elaborar o Cronograma conforme modelo abaixo.
ITEM
MATRIZ DE
DECISO
ATIVIDADES/
MEDIDAS DE
CONTROLE
SETOR
RESPONSVEL
Desprezvel
Tolervel
Moderado
At 6 meses
Substancial
De 30 a 60 dias
Intolervel
Imediato at 30 dias
37
19. Bibliografia
Devem ser informados todos os documentos, livros, apostilas e outros materiais consultados,
durante a elaborao do PPRA.
38
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
ANEXO A
Registro das revises do desenvolvimento do ppra
Razo social:
Endereo:
Relativo ao perodo de:
Data
Resultado da reviso
Requisitos Da NR-9
Situao
Assinatura
39
CAPTULO 2
Programa de Condies e Meio
Ambiente de Trabalho na Indstria da
Construo - PCMAT
Introduo
O Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo - PCMAT
abordado como o PPRA dos canteiros de obra, pois nele se insere a variabilidade e a temporalidade
de sua existncia, pois ele somente existe enquanto existir o canteiro de obras e deve ser flexvel e
evidente, pois deve prever o comportamento de cada etapa/fase da obra, incluindo a antecipao de
cada risco e as medidas necessrias para a sua mitigao/eliminao.
O PCMAT tem a sua existncia jurdica garantida por meio do artigo 200 da Consolidao das Leis
do Trabalho CLT, j exposto no captulo 1 do PPRA.
Obrigao
A partir da publicao da NR 18 da Portaria SSST/MTb no 04 de 04 de julho de 1995, os
estabelecimentos cujas atividades estejam enquadrados no Quadro I da NR no 04, com cdigo de
atividades 45 (Construo), e que possuam 20 ou mais empregados, esto obrigados a elaborar e
implementar o Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo PCMAT, conforme o item 18.3 da aludida norma regulamentadora.
Responsabilidade
do empregador ou do condomnio de construo a responsabilidade pela elaborao e
implementao do PCMAT.
Elaborao e execuo
Diferentemente do PPRA a elaborao e execuo do PCMAT devem ser feitas por profissional
legalmente habilitado na rea de segurana do trabalho, prioritariamente o engenheiro de segurana
do trabalho.
40
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Documentos integrantes
O PCMAT deve conter no mnimo os seguintes documentos:
a. memorial sobre condies e meio ambiente de trabalho nas atividades e operaes,
levando-se em considerao riscos de acidentes e de doenas do trabalho e suas
respectivas medidas preventivas;
b. projeto de execuo das protees coletivas em conformidade com as etapas de
execuo da obra;
c. especificao tcnica das protees coletivas e individuais a serem utilizadas;
d. cronograma de implantao das medidas preventivas definidas no PCMAT;
e. layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previso de
dimensionamento das reas de vivncia;
f. programa educativo contemplando a temtica de preveno de acidentes e doenas
do trabalho, com sua carga horria.
O programa tambm deve contemplar as exigncias contidas na NR 9 - Programa de Preveno
de Riscos Ambientais, nas fases de antecipao e reconhecimento dos riscos; estabelecimento de
prioridades e metas de avaliao e controle; avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores;
implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia; monitoramento da exposio aos
riscos; registro e divulgao dos dados.
41
da
exposio
aos
riscos ambientais
e avaliao
Estrutura do PPRA
O PPRA impresso em papel deve seguir a seguinte ordem:
1 - Capa
Dever ser utilizada uma folha de papel timbrado da empresa que estiver realizando o trabalho,
contendo o ttulo Programa de Condies de Meio Ambiente do Trabalho, o local da obra e data.
2 - Objetivos:
O objetivo desse programa efetuar planejamento de segurana e sade referentes s etapas de
construo desta obra por meio de interao entre a Engenharia de Segurana do Trabalho e a
participao da Engenharia e da Administrao da obra e fornecer procedimentos e subsdios s
chefias hierrquicas, desta obra, em relao Engenharia de Segurana do Trabalho.
42
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
XXXXXXXXXX
XXXXXXXXXX Cidade UF
Contratada/Sede:
XXXXXXXXXXX, 10
XXXXXXXXXXX
Cidade UF
Local da Obra:
XXXXXXXXXX Cidade UF
4 - Responsabilidades
Compete aos profissionais do SESMT elaborar e implementar o PCMAT na obra. Nos casos em que
no sejam obrigados a manter SESMT, um Engenheiro de Segurana do Trabalho deve elaborar
projetos de proteo coletiva,(pois Tcnico em Segurana do Trabalho no tem habilitao para
elabor-lo e no pode elaborar PCMAT). Somente o pode fazer em parceria com um Engenheiro.
5 - Caracterstics da obra:
Tipo de obra: edificao, de uso comercial, destinada XXXXXXXX, ter um rea construda de,
aproximadamente, 2.000 m num nico pavimento, XXXXXX.
Incio da obra: XX/XX/XXXX
Trmino previsto: XX/XX/XXXX
Efetivo mximo previsto mensalmente: XX operrios.
Funes previstas:
Engenheiros, assistente tcnico, comprador, mestre de obra, chefe administrativo, recepcionista,
tcnico de segurana do trabalho, almoxarife, eletricista, carpinteiro, servente, pedreiro, soldador,
encanador, armador, funileiro, gesseiro, vigia, pintor, office-boy, motorista de caminho basculante
e betoneira, maariqueiro, serralheiro, apontador, arrumadeira, operador (de empilhadeira, de
munk, de escavadeira, de guindaste, de motoniveladora, de rolo compactador, de p carregadeira,
de retro escavadeira, de rolo p de carneiro, de trator de esteira e de bomba de concreto etc.
Equipamentos e mquinas previstas:
Serra circular de bancada, serra circular manual, esmeril de bancada, mquina policorte,
furadeira de bancada, furadeira eltrica, furadeira, lixadeira manual, fasmetro, gerador, lava-jato,
megmetro, macaco hidrulico, balana vibrador, conjunto oxi-acetilno, martele pneumtico,
compactador, caminho basculante, caminho guindaste, caminho munck, caminho betoneira,
bomba lana concreto, plataforma hidrulica, plataforma mvel, retro escavadeira, trator de esteira,
mesa para estacas hlice, solda eltrica, guincho velox, pistola vinca pino, guincho hyster, bob cat,
43
44
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
45
46
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
47
48
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
49
50
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
51
52
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
uso do cinto de segurana tipo praquedista e/ou luvas de ltex ou de PVC e/ou
culos de segurana, quando necessrio.
6.14 Emboo interno
6.14.1 Riscos:
queda de pessoas e materiais. Contato com argamassa.
6.14.2 Causas:
trabalhos prximo de aberturas na laje no transporte dos materiais;
no uso de EPI bsico e especfico.
6.14.3 Medidas preventivas:
providenciar fechamento adequado das aberturas na laje (assoalhamento, guardacorpo) e instalao, quando necessrio, e de andaimes, banquetes ou patamares
seguros na laje;
utilizar os EPI bsicos como capacete e botina de segurana e os EPI especificas
corno luva de ltex ou de PVC (para manusear a argamassa) e tambm culos de
segurana para proteo de eventuais respingo nos olhos;
uso de cinto de segurana tipo praquedista, quando necessrio;
os andaimes devem ser montados tecnicamente correto, quando necessrio.
6.15 Estrutura metlicas
6.15.1 Riscos:
queda de trabalhador;
queda de peas, parafusos, arruelas e ferramentas e, eventualmente, estes sobre os
trabalhadores.
6.15.2 Causas:
no uso de cinto de segurana ou uso incorreto;
no fixar bem as peas nas cordas ou cabos de ao, quando iamento;
no uso de sacola para guardar ou depositar parafusos, arruelas e ferramentas;
no amarrar as ferramentas no punho do brao ou na estrutura metlica;
soldador no deve usar cinto de segurana comum;
53
54
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
55
56
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
57
58
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
6.22.2 Causas:
diferena de nveis, posicionamento incorreto, desateno, sobrecarga de materiais;
materiais pontiagudo, batidas contra, fagulhas;
contato com solventes e outros.
6.22.3 Medidas preventivas:
uso de banquetas, patamares apropriados quando em colocao em altura com o
mximo cuidado, devidamente ancorados e travados;
uso de EPls especficos como luvas de raspa de couro, culos de segurana, mscara
respiratria;
superviso e orientao de execuo.
6.23 Colocao de vidros
6.23.1 Riscos:
transporte;
estocagem;
colocao.
6.23.2 Causas:
quebrados vidros durante o transporte, estocagem e colocao.
6.23.3 Medidas preventivas:
transporte: Para as peas maiores, colocao em caixas de madeira ou no,
transportar sempre em nmero para de trabalhadores.Desobstruir, limpar e isolar
o percurso a ser utilizado;
estocagem: Suportes apropriados para armazenamento (tipo cavalete); piso
nivelado e regularizado; Demarcar rea e colocar placas de advertncia;
colocao: Durante a colocao a rea deve ser isolada; Para as peas maiores, utilizar
pegadores; Aps a colocao e at a entrega definitiva, recomendase demarcar com
X cada vidro.
6.24 Limpeza
6.24.1 Riscos:
retirada de entulhos;
59
60
pREVENO DE ACIDENTES
1.1.1
UNIDADE nica
7.1.1.1 Sistema de guarda corpo e rodap, deve atender aos seguintes requisitos:
a. ser construdo com altura de 1,20m (um metro e vinte centmetros) para travesso
superior e 0,70 (setenta centmetros) para o travesso intermedirio;
b. ter rodap com altura de 0,20 em (centmetro);ter vos entre as travessas
preenchidas com tela ou outros dispositivos que garanta o fechamento seguro da
abertura.
Consideraces:
Os guardas corpos podem ser de madeira e/ou metlicos e devem resistir a ur esforo de 150 kgm/
linear.
As madeiras devam ser de primeira qualidade e de resistncia equivalente peroba, sendo:
travesso inferior madeira bruta
rodap tbua bruta 1 X 12
ponblete madeira bruta 3 X 3, espaados de mximo 1,50m.
61
62
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
63
Em vos abertos
64
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
As aberturas no piso devem ter fechamento provisrio, exceto de utilizados para transporte vertical
de materiais e equipamentos, quando devem ser protegidos por guarda-corpo ou outros dispositivos
de segurana.
65
66
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
67
68
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
botina de couro;
uniforme (cala e camisa);
mscara contra poeira;
culos de segurana;
cinto de segurana tipo paraquedista;
protetor auricular tipo concha (pistola finca-pinos).
8.9 Carpinteiros so obrigados a utilizar:
capacete de segurana;
botina de couro;
uniforme (cala e camisa);
culos de segurana;
cinto de segurana tipo paraquedista;
cinto de segurana tipo carpinteiro;
luvas de PVC e cala impermevel (concretagem).
Nota: O carpinteiro que atuar como operador de serra circular dever usar tambm:
protetor facial;
protetor auricular tipo concha;
avental de raspa.
8.10 Pedreiros so obrigados a utilizar:
capacete de segurana;
botina de couro;
uniforme (cala e camisa);
culos de segurana;
cinto de segurana tipo paraquedista;
luvas de ltex;
luvas de PVC;
69
70
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
culos de segurana;
mscara contra poeira;
cinto de segurana tipo paraquedista;
luvas de ltex;
luvas de PVC.
8.14 Encanador / Oficial de Encanador:
capacete de segurana;
botina de couro;
uniforme (cala e camisa);
culos de segurana;
luvas de lona brim;
cinto de segurana tipo paraquedista.
8.15 Vidraceiros so obrigados a utilizar:
capacete de segurana;
botina de couro;
uniforme (cala e camisa);
culos de segurana;
cinto de segurana tipo paraquedista.
8.16 Instaladores de Ar Condicionado (Funileiro) so obrigados a utilizar:
capacete de segurana;
botina de couro;
uniforme (cala e camisa);
luvas de lona brim;
cinto de segurana tipo paraquedista
mscara contra poeira
71
72
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
9.2.3 Uniforme:
camisa e cala ou macaco.
9.3 Ferramentas manuais e aparelhos - Trabalhos com pistola automtica
9.3.1 Qualificaes do funcionrio:
O funcionrio deve ser qualificado, isto , possuir curso ministrado por instituies privadas ou
pblicas, desde que conduzido por profissional habilitado.
9.3.2 E.P.I Equipamentos de Proteo Individual:
capacete de segurana acoplado ao protetor facial e protetor auricular tipo concha;
luvas de lona brim;
botinas de couro.
9.3.3 Uniforme:
camisa e cala ou macoco.
9.3.4 No retirar a proteo da pistola automtica.
9.4 Atividades de lanamento de concreto
9.4.1 E.P.I. de Proteo Individual:
capacete de segurana;
culos ampla viso;
botas de PVC;
cala impermevel (preferncia trevira);
luvas de PVC, cano mdio.
9.4.2 Uniforme:
camisa e calca ou macaco.
9.4.3 Condies de Trabalho:
instalaes eltricas adequadas;
condies adequadas de iluminao para trabalhos noturnos;
acesso seguro ao local de trabalho.
73
74
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
75
76
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Vibraes:
De corpo inteiro: rolo compactados, trator (de esteira ou pneu), pcarregadeira, retroescavadeira, motonveladora, caminho caamba/ betoneira,
escavadeira hidrulica, empilhadeira, dumper e bobcat.
Localizadas: vibrador, lixadeira, esmerilhadeira, martelete pneumtico,
furadeira de concreto, serra circular manual, serra ticotico e policorte.
Radiaes no lonizantes: solda (UV), trabalho a cu aberto (IR e UV).
Presses Anormais: tubules a ar comprido.
Umidade: trabalhos em terrenos alagadios ou encharcados, lavarodas e servios
de utilizem gua constantemente (lixamentos, lavagens etc. ).
10.3.3 Riscos Biolgicos
Bactrias, fungos e parasitas: escavaes e demolies, limpeza de banheiro e
manipulao e transporte de lixo.
10.3.4 Riscos Ergonmicos
Esforo fsico intenso: trabalhos em geral
Levantamento e transporte manual de pesos: Transporte de sacos de
cimento, cal formas, armaes etc.
Exigncia de postura inadequada: reboco, pintura e execuo de forros,
colocao de pisos, escavao manual de tubules e valetas etc.Trabalhos em
turno e noturno.
Jornadas de trabalho prolongadas.
10.3.5 Riscos de Acidentes
Arranjo fsico inadequado: falta de organizao, limpeza e m distribuio de
materiais pelo canteiro.
Ferramentas inadequadas e defeituosa.
Mquinas e equipamentos sem proteo
Iluminao inadequada: Trabalhos em subsolos, escadas mal iluminadas etc.
Eletricidade
77
ASSUNTO
ASPECTO LEGAL
Trabalhadores
Quanto aos riscos que esto submetidos, a forma de Letra a ,sub-tem 18.20,1
preveni-los e os procedimentos a serem adotados
em situao de riscos para locais confinados.
Trabalhadores
18.28.2
(6 horas)
Trabalhadores
18.28.3
Trabalhadores
* Os trabalhadores devem receber cpias dos procedimentos e operaes a serem realizados com segurana.
Cursos
Aspectos legal
18.7.1
Soldador.
18.11.1
18.14.1.1
18.14.9
Eletricista
Execuo e manunteo das instalaes eltricas
18.21.1
10.2.2.7
Operadores de maquinas, equipamentos e
ferramentas diversas.
78
18.22.1
pREVENO DE ACIDENTES
18.22.1
Operadores
11.1.5
Operadores
13.3.5
UNIDADE nica
Aspecto Legal
(60) funcionrios)
Instalado
Parecer
Vasos sanitrios
Ser instalado
Mictrios
Ser instalado
Lavatrios
Ser instalado
Bebedouros
Ser instalado
Chuveiros
Ser instalado
Local de refeio
Ser instalado
Vestirio
Ser instalado
Armrios
Ser instalado
12.2 Croquis
A seguir consta os croquis ilustrativos dos principais assuntos das reas de vivncia.
13. Layout do canteiro de obras
79
CAPTULO 3
Mapa de risco
Introduo
Mapa de Risco uma representao grfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de
trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar
prejuzos sade dos trabalhadores: acidentes e doenas de trabalho.
Tais fatores tm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos,
instalaes, suprimentos e espaos de trabalho) e a forma de organizao do trabalho (arranjo
fsico, ritmo de trabalho, mtodo de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de
trabalho, treinamento etc.).
O Mapa de Risco utilizado para:
a conscientizao e informao dos trabalhadores por meio da fcil visualizao dos
riscos existentes na empresa;reunir as informaes necessrias para estabelecer o
diagnstico da situao de segurana e sade no trabalho na empresa;
possibilitar, durante a sua elaborao, a troca e divulgao de informaes entre os
trabalhadores, bem como estimular sua participao nas atividades de preveno.
Etapas de elaborao:
a. conhecer o processo de trabalho no local analisado:
os trabalhadores: nmero, sexo, idade, treinamentos profissionais e sade, jornada;
os instrumentos e materiais de trabalho;
as atividades exercidas;
o ambiente.
b. identificar os agentes de riscos existentes no local analisado, conforme a classificao
da tabela I;
c. identificar as medidas preventivas existentes e sua eficcia:
medidas de proteo coletiva;
medidas de organizao do trabalho;
80
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
ergonmico);
repetividade, ritmo excessivo que deve ser anotada tambm dentro do crculo;
a intensidade do risco, de acordo com a percepo dos trabalhadores, que deve
ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes dos crculos.
Aps discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, dever ser afixado em
cada local analisado, de forma claramente visvel e de fcil acesso para os trabalhadores.
No caso das empresas de indstrias de construo, o Mapa de Riscos do estabelecimento dever
ser realizado por etapa de execuo dos servios, devendo ser revisto sempre que um fato novo e
superveniente, modificar a situao de riscos estabelecida.
Classificao de riscos
Classificam-se os principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua natureza e a
padronizao das cores correspondentes.
81
GRUPO I:
GRUPO II:
GRUPO III:
GRUPO IV:
GRUPO V:
VERDE
VERMELHO
MARROM
AMARELO
AZUL
Riscos Fsicos
Riscos Qumicos
Riscos Biolgicos
Riscos Ergonmicos
Riscos de Acidentes
Rudo
Poeiras
Vrus
Vibraes
Fumos
Bactrias
Levantamento e transporte
manual de peso
Radiaes ionizantes
Nvoas
Protozorios
Exigncia de postura
inadequada
Ferramentas inadequadas ou
defeituosas
Radiaes no
ionizantes
Neblinas
Fungos
Controle rgido de
produtividade
Iluminao inadequada
Frio
Gases
Parasitas
Imposio de ritmos
excessivos
Eletricidade
Calor
Vapores
Bacilos
Probabilidade de incndio ou
exploso
Presses anormais
Substncias,
compostos ou produtos
qumicos em geral
Jornada de trabalho
prolongadas
Armazenamento inadequado
Monotonia e repetitividade
Animais peonhentos
Umidade
Requisitos
A NR 05 estabelece em linhas gerais como se pretende que o Mapa de Riscos seja feito. Para isso a
CIPA ter de assumir certas atribuies especficas. Das informaes necessrias elaborao do
mapa, muitas j devem estar registradas em atas de reunio ou em outros documentos produzidos
pela Comisso.
As que faltarem, tanto na rea de engenharia de segurana como na da medicina do trabalho,
devero ser obtidas junto ao SESMT e, na sua ausncia, os representantes do empregador devem se
incumbir de contatar os rgos administrativos ou especialistas que possam ajud-la.
O importante que as informaes sejam verdadeiras, tornando o Mapa de Riscos um retrato da
situao de segurana e higiene nos ambientes de trabalho. Como no h um modelo que possa
servir para todos os casos, a forma operacional e os mecanismos para a elaborao do mapa, devem
ser decididas entre a Comisso, a administrao da empresa e o SESMT.
A estrutura grfica do mapa deve um layout da empresa. Isso se torna invivel se a empresa tiver
uma rea muito grande, sendo prefervel, nesse caso, dividir a rea em setores especficos a fazer
um mapa para cada um. Para esse layout, basta uma planta baixa em que possam ser identificados
os locais dos riscos. Os riscos devem ser representados no mapa por meio de cores, de acordo com
a Tabela I, em crculos que devem, ser proporcionais intensidade.
Como no h frmula definida para calcular a proporcionalidade proposta, ela pode ser estipulada
pelos elaboradores do mapa. As anotaes de todas as informaes propostas pelo anexo IV dentro
dos crculos, s podero ser feitas com o auxlio do recurso de legendas, o que lcito do ponto de
vista informativo e atinge aos objetivos do mapa.
82
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
83
Parmetros
Como no se tem uma definio dos tamanhos e formas de apresentao grfica dos riscos, definimos
aqui um critrio dentro de uma certa coerncia.
AGENTES DE
RISCOS
PEQUENO
Fsicos, Qumicos
e Biolgicos
Ergonmicos
Quando os agentes
existem no ambiente,
mas de concentrao
ou intensidade tal que a
capacidade de agresso
s pessoas possa ser
considerada desprezvel.
MDIO
Quando as condies
agressivas dos agentes
estiverem abaixo dos
limites tolerveis para as
pessoas, mas ainda causam
desconforto - com ou
sem proteo individual ou
coletiva.
GRANDE
Quando a concentrao, intensidade, tempo de exposio
etc. estejam acima dos limites considerados tolerveis pelo
organismo humano e no h proteo individual ou coletiva
eficiente.
Quando no existem dados precisos sobre concentrao,
intensidade, tempo de exposio etc., e, comprovadamente,
os agentes estejam afetando a sade do trabalhador, mesmo
que existam meios de proteo individual e coletiva.
Quando for flagrante:
* trabalho permanente e excessivamente pesado;
*postura totalmente em desacordo com a posio e
movimentos normais do corpo, em longos perodos;
*jornada de trabalho com muitas horas extras;
*servios com movimentos rpidos e repetitivos por longos
perodos.
de Acidentes
(mecnicos)
Elaborao do mapa
Conhecer o processo de trabalho no local analisado:
os trabalhadores: nmero, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurana
e sade, jornada;
os instrumentos e materiais de trabalho;
as atividades exercidas;
o ambiente.
84
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Localizao
Descrio resumida
dos agentes
Observaes
Agente
Cdigo
P
Para facilitar o preparo e a disposio dos smbolos, pode ser usado um formulrio para o resumo
dos agentes de riscos levantados.
Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando por meio de
crculos:
o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada;o nmero de
trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do crculo;
a especificao do agente (por exemplo: qumico - slica, hexano, cido clordrico;
85
Completando o resumo dos riscos levantados j se tem ideia de como o mapa, sobre
uma planta baixa ou um esboo da rea, em tamanho suficiente para distribuio
dos crculos-cdigos.
Dependendo do nmero de riscos levantados, decide-se pelo uso de crculos
individuais para cada risco ou pelo agrupamento, como demonstrado no modelo.
Completando o mapa, com todos os agentes devidamente numerados, passa-se
para a elaborao do relatrio.
Para melhor informar os empregados, deve constar no mapa o risco a que cada
cdigo (crculo) corresponde. A forma de indicar fica escolha da CIPA.
prefervel um mapa por setor de atividade, quanto mais detalhado a setorizao,
melhor sero atingidos os objetivos informativo e pedaggico do mapa.
A localizao no setor tambm importante, o mapa deve ser instalada onde possa
ser facilmente visto e os empregados possam parar para observ-lo.
O mapa pode ser um painel de madeira, ou at uma simples folha de papel, desde
que cumpra o seu objetivo de bem informar e instruir.
Aps discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial,
dever ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visvel e de fcil
acesso para os trabalhadores.
86
PrEVEno dE ACidEntES
unidAdE niCA
Administrando o mapa
Para melhor administrar o mapa de riscos, convm consolidar todas as informaes num nico
relativo, no qual dever constar os riscos, os problemas que eles ocasionam ou que podero vir a
ocasionar e as recomendaes propostas. Um modelo para esse tipo de relatrio aqui mostrado. A
CIPA, em conjunto ou no com o SESMT, poder adapt-lo, se for o caso, criar um novo desde que
atenda a sua finalidade.
importante que seja mantido algum tipo de registro dos riscos expostos no mapa, para que possam
ser administrativos.
O relatrio poder ser exposto ao lado do mapa para melhor informar os empregados sobre os riscos
das suas reas de trabalho, atividades, as recomendaes.
O relatrio servir tambm para manter o empregado informado sobre os resultados dessa atividade
da CIPA e dos pontos a serem melhorados no ambiente de trabalho, do ponto de vista da segurana
e da sade dos trabalhadores.
recomendvel que o mapa e o relatrio sejam atualizados medida que as condies apontadas
no mapa sofram alteraes.
Mapa de Riscos do Setor
Riscos
No no Mapa
Consequncia
No de Trab.
Recomendaes
15
escorregamento
160
87
88
Localizao
Descrio resumida
dos agentes
Observaes
Agente
Cdigo
P
CAPTULO 4
Laudo Tcnico de Condies
Ambientais do Trabalho LTCAT
Introduo
O Perfil Profissiogrfico Previdencirio, mais conhecido como PPP, constitui-se em um documento
histrico-laboral do trabalhador que rene, entre outras informaes, dados administrativos,
registros ambientais e resultados de monitorao biolgica, durante todo o perodo em que este
exerceu suas atividades.
Esse documento dever ser elaborado pela empresa, de forma individualizada para seus empregados,
trabalhadores avulso e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos. obrigatrio o
fornecimento do PPP ao trabalhador.
O PPP serve para assegurar ao trabalhador o benefcio de Aposentadoria Especial a que tem direito
quando tiver trabalhado em condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica
durante 15, 20 ou 25 anos, de acordo com o nvel de exposio a agentes nocivos. Isso deve ser
comprovado por demonstraes ambientais, podendo ser usado os seguintes documentos:
Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA;
Programa de Gerenciamento de Riscos PGR;
Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo
PCMAT;
Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional PCMSO;
Laudo Tcnico de Condies Ambientais do Trabalho LTCAT;
Perfil Profissiogrfico Previdencirio PPP;
Comunicao de Acidente do Trabalho CAT.
89
90
CAPTULO 5
Laudo de insalubridade e laudo de
periculosidade
Introduo
Insalubridade, em termos laborais, significa o ambiente de trabalho hostil sade, pela presena
de agentes agressivos ao organismo do trabalhador, acima dos limites de tolerncia permitidos
pelas normas tcnicas. O artigo 189 da Consolidao das Leis do Trabalho, a CLT, estabelece que:
Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua
natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a
agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da
natureza e da intensidade do agente e o tempo de exposio aos seus efeitos.
91
92
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Contudo o item 4.4 Tempo de Exposio ao Risco, apesar de ser bastante elucidativo, no
pode ser mencionado por no ter valor legal. Assim, com relao ao tempo de exposio melhor
considerar o exposto a seguir.
93
O Engenheiro Andr Lopes Netto em entrevista publicada na Revista CIPA, no 319, mencionou:
Habitual o que acontece ou se faz por hbito, frequente, comum, usual;
Permanente constante, duradouro, ininterrupto;
Intermitente no contnuo, interrupto a espaos; o que pra por intervalos;
Eventual depende de acontecimento incerto, fruto do acaso.
O item 4.4 da Portaria no 3.311/1989 pode ser utilizado como norte e somente nos casos de
insalubridade, pois existe uma diferena muito grande entre tempo de exposio para periculosidade
e insalubridade. Na periculosidade, numa eventualidade, pode haver um sinistro e um trabalhador
vir a perder a vida enquanto que para a insalubridade mais difcil de um acontecimento incerto vir
a prejudicar a sua vida. Assim como o prprio Andr Lopes menciona, h de se analisar cada caso.
Nas questes de Periculosidade, deve-se verificar se h previso nas Atribuies do Cargo, se h
Ordens de Servio ou Permisses de Trabalho em que a funo do trabalhador mencionada. Se
nas Atas de CIPA, h alguma meno sobre os riscos, isto , se est ou no o empregado disposio
da empresa e se ele ,nesse caso, verificar que esse sobreaviso ocorria ou no, se ele adentrava em
rea de risco ou no.
Insalubridade
Aps as devidas definies, no item 4 e 5 do Laudo de Insalubridade devem constar quais os agentes
podem causar a insalubridade e diante disso o tipo de avaliao, pois sero consideradas atividades
ou operaes insalubres as que se desenvolvem.
94
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
95
Como j informado:
...h que se analisar cada situao em particular e discernir com bom senso o
verdadeiro sentido das expresses para poder correlacion-las com o esprito
do diploma legal.
Periculosidade
Quanto periculosidade, o artigo 193 da Consolidao das Leis do Trabalho CLT define que
somente poder existir nas atividades e operaes que impliquem contato permanente e com risco
acentuado com inflamveis e explosivos. In verbis:
96
pREVENO DE ACIDENTES
UNIDADE nica
Em todos esses casos existem as atividades e respectivas reas de risco para enquadramento da
tarefa do trabalhador como perigosa, vejamos:
Inflamveis
Definio de inflamveis na NR-20, in verbis:
20.2. Lquidos inflamveis.
20.3 Definies
20.3.1 Lquidos inflamveis: so lquidos que possuem ponto de fulgor 60o C.
20.3.3 Lquidos combustveis: so lquidos com ponto de fulgor > 60o C e
93o C
20.3. Gases Liquefeitos de Petrleo - GLP.
20.3.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido como Gs
Liquefeito de Petrleo - GLP o produto constitudo, predominantemente, pelo
hidrocarboneto propano, propeno, butano e buteno.
20.4 Outros gases inflamveis.
20.4.1 Aplicam-se a outros gases inflamveis, os itens relativos a Gases
Liquefeitos de Petrleo - GLP.
As possveis Atividades e Operaes perigosas definidas no NR 16, isto , com RISCO ACENTUADO,
esto descritas no item 1 do Anexo I, nos itens 1 e 3 do Anexo II dessa NR, in verbis:
97
ANEXO 2
Atividades e operaes perigosas com
inflamveis
1.So consideradas atividades ou operaes perigosas, conferindo aos trabalhadores que se
dedicam a essas atividades ou operaes, bem como aqueles que operam na rea de risco adicional
de 30%, as realizadas:
ATIVIDADE
98
ADICIONAL DE 30%
a.
b.
c.
d.
e.
f.
Nos servios de operaes e manuteno de navios-tanque, vagestanques, caminhes-tanques, bombas e vasilhames, com inflamveis
lquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios no-desgaseificados ou
decantados.
g.
h.
i.
Motorista e ajudantes.
j.
Motorista e ajudantes
l.
Motorista e ajudantes.
m.
Anexo
3. So consideradas reas de risco:
ATIVIDADE
REA DE RISCO
Abastecimento de aeronaves
Enchimento de vages-tanques e caminhes-tanques inflamveis gasosos Crculo com 7,5 metros centro nos pontos de vazamento
liquefeitos.
eventual (vlvula e registros).
Abastecimento de inflamveis
Se o Autor tiver executado tarefas enquadradas nas hipteses acima descriminadas, de modo
permanente ou intermitente, poder fazer jus ao adicional de 30% sobre o salrio, desde que
atendido ao tempo de exposio definido no Art.193 da Consolidao das Leis do Trabalho CLT.
4 - No caracterizam periculosidade, para fins de percepo de adicional:
4.1 - o manuseio, a armazenagem e o transporte de lquidos inflamveis em
embalagens certificadas, simples, compostas ou combinadas, desde que
99
Anexo
obedecidos os limites consignados no Quadro I abaixo, independentemente
do nmero total de embalagens manuseadas, armazenadas ou transportadas,
sempre que obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo
Ministrio do Trabalho e Emprego, a Norma NBR 11564/1991 e a legislao
sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados;
4.2 - o manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de at cinco litros,
lacrados na fabricao, contendo lquidos inflamveis, independentemente
do nmero total de recipientes manuseados, armazenados ou transportados,
sempre que obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo
Ministrio do Trabalho e Emprego e a legislao sobre produtos perigosos
relativa aos meios de transporte utilizados.
Tabela 03: Quadro I, do Item 4, do Anexo 2 da NR16:
Embalagens Simples
Grupo de
Embalagens* I
Grupo de
Embalagens* lI
Grupo de
Embalagens* III
Tambores
Ao, tampa no removvel.
250L
250L
250L
250L
250L
250L
250L
250L
450L
450L
60 L
60 L
Bombonas
Ao, tampa no removvel.
60 L
60 L**
60 L
60 L**
60 L
60 L**
60 L
60 L**
100
Anexo
Embalagem composta: embalagem externa e um recipiente interno, que
formem uma unidade que permanea integrada;
Grupo de Embalagens: divide em funo do nvel de risco conforme Portaria
MT de 20/05/1997.
Tabela 04: Grupo de Embalagens segundo Portaria do Ministrio dos Transportes.
grupo
<=35
II
<23
>35
III
>35
Explosivos
As possveis atividades e operaes perigosas definidas no NR 16, isto , com RISCO ACENTUADO,
esto descritas no item 1 do Anexo I, dessa NR, in verbis:
ANEXO 1 - ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS
1. So consideradas atividades ou operaes perigosas as enumeradas no Quadro no 1, seguinte:
NR 16 ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSAS (Anexo 1, item 3)
ATIVIDADES
ADICIONAL DE 30%
a.
No armazenamento de explosivos.
b.
No transporte de explosivos.
c.
d.
e.
Na detonao.
f.
g.
h.
Para o Enquadramento Legal deve haver atividade em rea de risco de modo permanente/
intermitente, isto , no eventual conforme quadro do Anexo da NR16.
Radiao ionizante
As possveis Atividades e Operaes perigosas definidas no NR 16, isto , com RISCO ACENTUADO,
esto descritas no Anexo dessa NR inserido pela Portaria GM no 518/2003.
101
Anexo
Tabela 05 Atividades/reas De Risco.
NR 16 ATIVIDADE S E OPERAES PERIGOSAS (Anexo)
ATIVIDADES
REAS DE RISCO
Edifcios de reatores.
102
Anexo
4.2 - Radioterapia.
4.3 - Radiografia industrial, gamagrafia e neutronradiografia
Manuseio de fontes.
Manuseio do equipamento.
103
Anexo
Para o Enquadramento Legal deve haver atividade em rea de risco de modo permanente/
intermitente, isto , no eventual conforme quadro do Anexo da NR16.
Energia eltrica
No caso de energia eltrica, o Decreto no 93.412, de 14/10/1986 regulamentou a Lei no 7.369, de 20
de setembro de 1985, instituindo salrio adicional para empregados do setor de energia eltrica, em
condies de periculosidade, vejamos:
Art. 1o So atividades em condies de periculosidade de que trata a Lei
no
Todavia, o Enunciado 361 - TST definiu que o empregado com ao tempo de exposio intermitente
a eletricidade tem direito ao adicional de periculosidade integral, in verbis:
O trabalho exercido em condies perigosas, embora de forma intermitente,
d direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma
integral, tendo em vista que a Lei no 7.369/1985 no estabeleceu qualquer
proporcionalidade em relao ao seu pagamento.
Para o Enquadramento Legal deve haver atividade em rea de risco de modo permanente/
intermitente, isto , no eventual conforme quadro do Decreto no 93.412/1986:
104
Anexo
Tabela 01: Quadro de Atividades/rea de Risco conforme Decreto no 93.412/1986.
Atividades
rea de Risco
2.2 Construo civil, instalao, substituio e limpeza de: valas, bancos de dutos, dutos,
condutos, canaletas, galerias, tneis, caixas ou poos de inspeo, cmaras.
2.3. Medio, verificao, ensaios, testes, inspeo, fiscalizao, levantamento de dados e
superviso de servios tcnicos.
3. Atividades de inspeo, testes, ensaios, calibrao, medio e reparo em equipamentos
e materiais eltricos, eletrnicos, eletromecnicos e de segurana individual e coletiva em
sistemas eltricos de potncia de alta e baixa tenso.
105
Anexo
4.2. Construo de: valas de dutos, canaletas bases de equipamentos, estruturas, condutos
e demais instalaes.
4.3. Servios de limpeza, pintura e sinalizao de instalaes e equipamentos eltricos.
4.4. Ensaios testes, medies, superviso, fiscalizao e levantamentos de circuitos e
equipamentos eltricos, eletrnicos de telecomunicaes e telecontrole.
5. Atividades de treinamento em equipamentos ou instalaes energizadas, ou
desenergizadas mas com possibilidade de energizao acidental ou por falha operacional.
O item 3.342 da Norma Brasileira NBR5460 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT
define o Sistema Eltrico de Potncia SEP (gerao, transmisso e distribuio de energia
eltrica) descrito acima, in verbis:
Gerao Converso de uma forma qualquer de energia em energia eltrica;
Transmisso Transporte de energia eltrica, caracterizada pelo valor
nominal da tenso entre a subestao elevadora e a subestao abaixadora
ou entre subestaes que fazem a interligao dos sistemas eltricos de dois
concessionrios, ou reas diferentes do sistema de um mesmo concessionrio;
Distribuio Transferncia de energia eltrica para os consumidores a partir
dos pontos em que se considera terminada a transmisso (ou subtransmisso)
at a medio de energia eltrica, inclusive.
106
107
Referncias
Brasil, Ministrio do Trabalho e Emprego Normas Regulamentadoras no 09 Braslia 2012
Brasil, Ministrio do Trabalho e Emprego Normas Regulamentadoras no 15 Braslia 2012
Brasil, Ministrio do Trabalho e Emprego Normas Regulamentadoras no 18 Braslia - 2012
Brasil, Ministrio do Trabalho e Emprego Normas Regulamentadoras no 17 Braslia - 2012
Universidade Cndido Mendes Curso de Engenharia de Segurana do Trabalho anotaes de
aula Rio de Janeiro 2006
Novartis Mapa de Risco So Paulo - 2011
www.areaseg.com/
www.fea.unicamp.br/adm/cipa/mapa_risco
www.btu.unesp.br/cipa/mapaderisco.htm
www.cipa.unidavi.edu.br/
Brasil, Ministrio do Planejamento Oramento e Gesto, Sistema Integrado de Sade Ocupacional
do Servidor Pblico Civil Federal SISOSP Braslia 2006
Brasil, Universidade de Braslia, Observatrio de Sade Ambiental Braslia 2009.
108