Saresp Língua Portuguesa
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A menina e o lobo
Certo dia, a mãe de uma menina mandou que ela levasse um pouco de pão e de leite para
sua avó. Quando a menina ia caminhando pela floresta, um lobo aproximou-se e perguntou-lhe para
onde se dirigia.
– Para a casa de vovó – ela respondeu.
Fonte. DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos. 2. ed. São Paulo: Graal, 1988.
No segundo quadrinho, o coração cor-de-rosa atravessado por uma flecha indica que Nanda está:
5- Querido Pai,
Não deu para eu cumprir a promessa. A Mãe foi mesmo embora.
Mas a mala dela ficou. E eu acho que assim, sem mala, sem roupa pra trocar, sem escova de dente,
não vai dar pra Mãe ficar muito tempo sem voltar. Não sei. Vamos ver.
Eu arrastei a mala e escondi ela debaixo da sua cama, viu?
Um beijo da Rebeca.
Fonte: NUNES, Lygia Bojunga. Tchau. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2003. (excerto)
Para Rebeca, o fato de a mala a Mãe ter deixado a mala em casa, indica que ela:
6- A palavra “viu?” grifada no texto indica que Rebeca faz uma pergunta para:
7- O trecho da carta que traz a opinião de Rebeca sobre o fato de sua mãe poder voltar para casa é:
A) Assim sem mala não vai dar pra Mãe ficar muito tempo sem voltar.
B) Não deu pra eu cumprir a promessa.
C) A Mãe foi mesmo embora.
D) Eu arrastei a mala e escondi ela debaixo da cama, viu?
De repente a Mãe ficou de joelhos, agarrou as duas mãos da Rebeca e foi despejando a fala:
- Eu me apaixonei por um outro homem, Rebeca. Eu estou sentindo por ele uma coisa que
nunca! nunca eu tinha sentido antes. Quando eu conheci o teu pai eu fui gostando cada dia mais um
pouco dele, me acostumando, ficando amiga, querendo o bem. A gente construiu na calma um amor
gostoso e foi feliz uma porção de anos. E mesmo quando eu reclamava que ele gostava mais da
música do que de mim, eu era feliz...
- O pai adora você! você não pode...
- ... e mesmo no tempo que o dinheiro era superapertado a gente era feliz...
- Ele gosta de você! ele gosta demais de você.
-... mas esse último ano tá sempre discutindo, a gente briga a toda hora.
Fonte: BOJUNGA, Lygia. Tchau. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2003. (excerto)
Um imenso tapete verde formado por árvores. É assim que se vê a Amazônia do céu.
Mas se formos chegando mais perto, mais perto e mais perto (devagarinho para não assustar
ninguém), teremos surpresas entre as árvores da floresta: ali moram onças, macacos, araras,
tucanos, tamanduás. Ali nascem plantas e flores raras. Ali existem rios enormes, cheios de peixes.
É tanta riqueza natural que o homem ainda nem conseguiu descobrir tudo que existe na
Amazônia!
São milhões de espécies que ainda não foram catalogadas, um tesouro único no mundo. Isso
sem falar na cultura dos primeiros habitantes da floresta, os índios, com quem não cansamos de
aprender.
No trecho “Isso sem falar na cultura dos primeiros habitantes da floresta, os índios...”, o termo
sublinhado refere-se:
A) a toda a riqueza natural da Amazônia.
B) à parte da floresta que pode ser vista.
C) às diferentes espécies de aves.
D) aos rios enormes, cheios de peixes.
Jaguatirica
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Nome popular: Jaguatirica
Nome científico: Leopardus pardalis
Habitat: Florestas
Hábitos alimentares: Carnívoro
Período de vida: Aproximadamente 20 anos
A jaguatirica é um felino de médio porte, podendo pesar entre 11.3 a 15.8 kg. O seu pêlo é denso e
curto de cor amarelo claro a castanho ocráceo e é todo pintado exceto na região ventral, em que a
coloração é esbranquiçada. Estas manchas negras formam rosetas e seguem até a cauda. Os
machos são maiores que as fêmeas.
Um homem
que se preocupava demais
com coisas sem importância
acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas.
Um amigo lhe deu então uma idéia
de usar as minhocas
numa pescaria
para se distrair das preocupações,
O homem se distraiu tanto
pescando
que sua cabeça ficou leve
como um balão
e foi subindo pelo ar
até sumir nas nuvens.
Onde será que foi parar?
Não sei
nem quero me preocupar com isso.
Vou mais é pescar.
17- No verso “acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas” , a expressão grifada poderia ser
substituída por:
18- Dizem que rir alivia a alma. E, se isso for na cadeira de um dentista, melhor ainda. Leia o trecho
da crônica de Novaes a seguir e ria (baixinho) se puder.
A cadeira do dentista
Carlos Eduardo Novaes
A enfermeira convocou‐me na sala de espera. Acompanhei‐a, após o sinal‐da‐cruz, e
entramos os dois no gabinete do dentista, que, como personagem principal, só aparece depois do
circo armado.
-Sente-se – disse ela, apontando para a cadeira.
- Sente-se a senhora – respondi com educada reverência -, ainda sou do tempo em que os
cavalheiros ofereciam seus lugares às damas.
Minhas pernas tremiam. Ela tornou a apontar para a cadeira.
- O senhor é o paciente!
- Eu??? A senhora não quer aproveitar? Fazer uma obturaçãozinha, limpeza de tártaro? Fique
à vontade. Sou muito paciente. Posso esperar aqui no banquinho.
O dentista surgiu com aquele ar triunfal de quem jamais teve cárie. Ah! Como adoraria vê-lo
sentado na própria cadeira extraindo um siso incluso! Mal me acomodei e ele já estava curvado
sobre a cadeira, empunhando dois miseráveis ferrinhos, louco para entrar em ação. Nem numa
palavra de estímulo ou reconforto. Foi logo ordenando:
- Abra a boca.
Nos 2º e 3º quadrinhos, o uso da letra mais grossa e mais escura indica que o personagem estava:
A) devolvendo o insulto.
B) falando alto, com voz forte.
C) usando tom de voz agradável.
D) falando em voz baixa.