Obstetricia
Obstetricia
Obstetricia
A circunferência dos cascos dos bezerros antes do nascimento pode nos dar uma
estimativa do peso ao nascer do bezerro. Isso é útil para prever a probabilidade de
parto distócico.
Outro fator importante para a previsão de partos distócicos é a medida biiliaca e
sacropubiana da vaca. Esses medidas podem ser tiradas diretamente (por
pelvímetro) ou indiretamente pala altura de cernelha e largura de garura
multiplicados por um coeeficiente (0,18 e 0,35, respectivamente).
Com a correlação da circunferência do casco, comprimento pélvico e largura pélvica
podemos prever a dificuldade do parto
Saco vitelínico anexo transitório que tem como função suprir nutricialmente o
embrião.
Cório membrana mais externa. Avascular, forma os placentomas.
Alantóide reservatório de urina.
Aminio membrana mais interna que recobre o feto.
Placenta nutrição fetal, oxigenação, excreção, produção temporária de
hormônios.
HIDROPSIA
É o acumulo anormal de liquido seroso em tecidos ou cavidades.
FISIOLOGIA DO PARTO
São necessários pelo menos 260 dias de gestação para poder induzir o parto.
A primeira fase é a fase podrômica, a fêmea se afasta, faz ninho, etc. Nessa fase
ocorrem contrações espaçadas que causam dor e inquietação. Começa a ocorrer a
dilatação da cervix.
Stress fetal – ACTH – cortisol fetal – (via cordão umbilical vai para placenta e
útero) – aumenta PGF2 ( (relaxa colo uterino, lisa CL e contrai o útero – autua nos
ovários liberando relaxina) e E2 – diminui P4 – córtex cerebral da mão –
neurohipófise – oxitocina – promove a contração da musculatura uterina.
PARTO DISTÓCICO
Benzodiazepínicos
• Anestesia local – feito para retirada de útero (celiotomia)
• Inalatória ou tiopental leve – feito para retirar filhotes.
Inércia Uterina Primária: normalmente acomete animais que tem vário filhotes
mas dessa vez emprenharam só de um ou dois. A ruptura do tendão pré-pubico
também provoca inércia uterina primária. O tratamento é oxitocina.
Torção de útero:
• Nas pequenas fêmeas ocorre a torção de corno
• Nas grandes ocorre a torção do corpo do útero – a palpação pode ser
verificada a presença de um desvio para a direita ou esquerda. Pode-se
tentar um rolamento de 180º. Caso não funcione deve ser feito
cirurgicamente acompanhado da cesariana. Normalmente está relacionada
com movimentos fetais demasiadamente fortes
Dorso-Sacral
Anterior Dorso-Ilíaca Cabeça em
Dorso-Pubiana opstonono,
Longitudinal dobrada, sobre o
Lombo-Sacral flanco, sobre o
Posterior Lombo-Iliaca peito, retida.
Lombo-Pubiana
Dorso-Lombar
(saindo de cupim)
Cabeça em
Céfalo-Sacral opstonono,
Costo-Abdominal
Transversal Céfalo Ilíaca dobrada, sobre o
(saindo de rim)
Céfalo-Pubiana faço, sobre o peito,
retida.
Externo-Abdominal
(saindo de pé)
A direção da tração deve formar um arco para simular o trajeto normal do bezerro
(inserção do ligamento pré-pubico)
TOMOTOCIA (CESARIANA)
Flanco
• Vacas tranqüilas
• Trabalho é feito em estação
• Não acumula líquidos na cavidade, porem por não ter vísceras para tampar
pode causar enfisema subcutâneo.
• Têm maior espaço para aumentar a incisão caso seja necessário.
• A anestesia é feita local em L ou T. Ou bem de leva epidural (cuidado pára
não derrubar a vaca).
• A incisão é um pouco mais baixa que o da rumenotomia, o omento deve ser
deslocado cranialmente e o útero.
• Se o bezerro encontra-se deprimido pode-se fazer Doxapram sublingual.
• Não se retira a placenta
• Suturas:
o Útero: cushing com categute 4
o Peritôneo: Colchoeiro no músculo transverso e depois em X nos
outros músculos, sempre ancorando na crista muscular formado pela
sutura anterior. Fio absorvível (categute)
o Para a pelo é um ponto simples separado
Paramamária
• Usada para vacas mais bravas
• Não ocorre enfisema
• A chance de contaminação é maior
• A incisão é craniolateral a glândula mamaria, no lugar aonde a extensão é
maior.
• Retira-se os excessos de anexos porem deixa a placenta (lembrar que a
placenta da vaca é adecidua, isto é, não saí na hora do parto)
• Suturas:
o Útero meio tensionada para suportar a regressão do útero sem
froxar.
o Peritônio: sutura frouxa com fios de nylon. Não pegar o músculo na
sutura.
o Pele: padrão donatchi
VÍDEOTELOSCOPIAS
Anatomo-patológico
• Cordões alongados
• Proliferações
• Cistos de retenção
• Estenoses
• Grumos
• Tumores
• Muco coagulado
• Cálculos láteos
• Corpos estranhos
• Cicatrizes
• Metaplasias epteliais
Localização
• Distal
o 21%
o Pode ser feita pela papila, sem abertura lateral.
• Média
o 38%
• Proximal
o 40%
FETOTOMIA
Tecnoca cirúrgica que oferece pouco risco a gestante, utilizado em vacas e éguas.
Métodos de Intervenção:
1. Estimulo de contrações
2. Abertura da via feral
3. Manobras obstétrica seguida de leve tração
4. Episiotomia
5. Fetotomia
6. Cesariana
Feita com anestesia epidural, com a animal em estação. Pode ser usado
clembuterol como relaxante muscular (diminui o tônus uterino). O canal do parto
deve estar lubrificado.
Pós fetotomia - não deixar restos de feto no útero, remover toda ou parte da
placenta, lavar o útero com solução fisiológica. Parentalmente utilizar de
antibióticos e antiinflamatórios.
PUERPÉRIO
É o período entre o parto e o retorno a atividade reprodutiva.
Dequitação:
• Bovinos: 12-18 Horas
• Éguas: 2 Horas
• Cabra: 4 Horas
Involução Uterina:
• Égua: 15 Dias (por ocasião do cio do potro o útero pode se encontrar ainda
não completamente involuído, com abundante presença de leucócitos)
• Vaca: 40 Dias
Retenção de Placenta
Em éguas é considerada uma emergência pois causa alta mortalidade. Leva a
laminite e metrite.
Agentes com oxitocina não são muito úteis, pois menos de 1% das retenções de
placenta são causadas por atonia.
Causas:
• Infecciosa
• Nutricional
• Hormonal
• Inércia Uterina
• Tóxica
• Hereditária
• Raça
Atonia Uterina
Há contração apenas da prensa abdominal. Ocorre muito em vaca
Hipertonia Uterina
Ocorre em éguas e pode causar prolapso uterino ou de bexiga com eversão.
RUPTURAS PERINEAIS
1º Grau – não atinge períneo.
2º Grau – atinge períneo.
3º Grau – atinge vagina, períneo chegando ao ânus.
Fistula Reto-Vaginal - inião da vagina ao anus porem sem romper o períneo
Pneumovagina - Calsick
1. Retirar fragmento da união pele mucosa
2. sutura com pontos simples separados ate a altura do assoalho vaginal
• Mondino – retira-se fragmento triangular profundo
Urovagina
1. Colocar sonda no meato urinário
2. Suturar em U formando um túnel sobre a sonda
3. Fazer nova ferida sobre a crista do túnel
4. Novamente suturar.
PROLAPSO CERVICO-VAGINAL
Deve-se usar anestesia local no pedículo para que o animal não sinta, já que é uma
área muito enervada.