Chocolates Caseiros
Chocolates Caseiros
Chocolates Caseiros
Introdução
FICHA TÉCNICA.
Setor: Indústria
Tipo de Negócio: Fabricação de Chocolates Caseiros
Principais Serviços:Fornecimento de Chocolates, bombons,trufas,pão de mel,etc.
Área Mínima: em torno de 30m2
Investimento Inicial: R$ 5 mil a R$ 20 mil.
APRESENTAÇÃO.Esta não é uma atividade de fácil execução, o que atrai grande número de
empreendedores e, portanto, concorrentes.
Mas mesmo com a grande concorrência, a fabricação de produtos de chocolate caseiro oferece
muitas oportunidades para o pequeno empreendedor, que para ter sucesso e estar diferenciado no
mercado deverá saber trabalhar - mais do que com recursos e equipamentos - criativamente na
elaboração e na comercialização de seus produtos e serviços.
Lembre sempre que além do chocolate em si, os consumidores compram conceitos de novidade,
satisfação e exclusividade; e ter disponibilidade de tempo, experiência e muita paciência são
ingredientes que guardam tanto o segredo do sucesso quanto encontrar o ponto certo do chocolate.
ÁREA MINÍMA. Para este tipo de empreendimento requer um espaço específico, que inicialmente
poderá ser de 30m2, sendo que, com o aumento da produção, esse área deverá aumentar
gradativamente.
LOCALIZAÇÃO.
Comercialização por encomenda - Neste caso, o local de sua implantação assume papel secundário,
podendo situar-se em outras localidades.
Comercialização por venda direta - É fundamental que o fabricante esteja instalado em local com
intenso fluxo de pessoas, podendo estabelecer-se em centros comerciais ou em pontos de rua,
através de quiosques ou pequenos pontos de venda.
MERCADO. As pessoas compram chocolates principalmente para presentear, mas existe um grande
público formado por restaurantes e lanchonetes, lojas de doces, bares, padarias e empresas. Pode-
se, ainda, oferecer serviços adicionais, como decoração de mesas, entrega em domicílio, etc.
DIFERENCIE O PRODUTO. Inove nos sabores, nas texturas e explore diversos formatos. É possível
exercitar sua criatividade elaborando produtos dietéticos, recheados (com frutas, licor, nozes ou
café), pintados à mão, ou para composição de cestas de chocolate, entre outras sugestões.
CONCORRÊNCIA. Para escapar do nível de concorrência pelo preço, o referido fabricante terá de
competir com qualidade e com a diferenciação de seus produtos.
DIVULGAÇÃO. Na visita a clientes, leve cartões para melhorar a sua apresentação, faça folhetos e
catálogos também. Ofereça sempre novidades para diversificar a sua clientela e não economize na
apresentação dos produtos. A embalagem é um excelente cartão de visitas. Leve amostras grátis na
venda, faça degustações. Elas são essenciais pois mostrarão ao cliente em potencial que o dinheiro
desembolsado será por um produto de qualidade. Deste modo, ganha-se o cliente e a propaganda
faz-se de boca em boca.
Entre também na Internet - uma mídia fantástica: barata e direcionada - para divulgar seus
produtos.
PRODUÇÃO. Dimensione a produção. Antes de adquirir algum equipamento, faça uma rigorosa
previsão de vendas e produção. O ideal é começar com equipamentos básicos, aumentando
conforme a necessidade.
CASO DE SUCESSO.
Há 6 anos, diz Pamela Jean Croitirou, chegando de Portugal para o Rio de Janeiro, não encontrando
trabalho no mercado publicitário, no auge do seu desespero, lembrou-se de uma antiga receita de
trufas e começou o seu negócio com seis barrinhas de chocolate de 200 gramas, cada uma, uma
lata de creme de leite fresco e uma garrafa de licor Drambuie.
Com o crescimento da produção, as trufas - de conhaque e café - começaram logo a dividir espaço
com os bombons e o pão de mel. As primeiras misturas, tradicionais, foram à base de damascos,
amêndoas, avelãs, nozes e crocantes. Ela diz que o chocolate permite infinitas combinações.
Quando Pamela sentiu que tinha descoberto algo que poderia ser sua fonte de renda, ela começou a
se dedicar ao assunto. Comprou livros importados sobre chocolate e fêz vários cursos. Pamela, na
época, já possuía um apartamento que foi transformado em "oficina".
Hoje, Pamela, dona do Disque Trufa, é uma das doceiras prediletas do público considerado classe A
do Rio . A produção média do Disque Trufa - que só atende em domicílio e a empresas (Zona Sul,
Barra da Tijuca e São Conrado) para pedidos acima de R$30,00 - é de 150 quilos de chocolate por
mês. Em datas especiais, como Natal, Páscoa e Dia dos Namorados, chega a 200 quilos.O Disque
Trufa emprega duas cozinheiras, e Pamela ainda acumula as funções de mestre-cuca, gerente,
secretária, contadora e motorista.
Ela diz que trabalha pelo menos dez horas por dia e há muito não sabe o que é um fim de semana
livre. Ela faz, pessoalmente, as entregas num carro com ar-condicionado.
O faturamento líquido mensal do Disque Trufa é de cerca de R$3,5 mil. As compras semanais ficam
em torno de R$200,00 para recheios e embalagens. Também em datas comemorativas, como o
Natal, quando são comprados enfeites e embalagens especiais, essas compras chegam a R$2 mil.
Com folha de pagamento e contas, a DESPESA é de, aproximadamente, R$2 mil. Pamela comprou
uma coisa de cada vez, mas se hoje fosse montar o negócio de uma só vez, estima que seriam
necessários cerca de R$10 mil, sem contar com imóvel e o veículo utilizado para fazer as entregas.
Os produtos "top de linha" do Disque Trufa são o pão de mel, a trufa de conhaque e o bombom de
marshmallow.
CASO DE SUCESSO
Chocolates Duffy quer expandir mercado no país
Depois de investir R$ 2,5 milhões em reforma e modernização da fábrica, a Chocolates Duffy se
prepara para colocar novos produtos no mercado nacional. A empresa, que integra o grupo baiano
Chaves, já atua no estado há dois anos mas estava limitada ao fornecimento de cobertura, vendida
em formato de barras, para pequenos e médios produtores, e à fabricação de itens voltados para a
Páscoa, experiência iniciada no ano passado.
A sede localizada em Pirajá, há seis meses em reforma, retoma a produção na primeira quinzena de
novembro. A partir das melhorias implantadas, a idéia é incrementar o faturamento, atualmente de
R$ 1 milhão para o dobro por mês.
As reformas elétrica e de maquinário e a aquisição de uma embaladora vão permitir a produção de
200 toneladas/mês, que significará aumento de 100%. Segundo o diretor comercial e marketing,
Honório Teixeira de Carvalho Júnior, serão produzidas barras de 25, 80 e 150 gramas recheadas de
avelãs, amêndoas, frutas cristalizadas, passas e café. A novidade serão as barras com sabor e
recheio de frutas tropicais como manga, kiwi e maracujá. A matéria-prima básica, o chocolate, vem
de Itabuna, e os demais ingredientes de outras regiões do estado.
O segundo passo a ser dado ainda este ano é o lançamento da ´Le Chocolatier´, linha de chocolates
finos fabricados em diversos formatos, especialmente trufas recheadas com frutas tropicais. Para
fabricar a linha na Bahia, a empresa tornou-se franqueadora master da marca, originária Vitória, no
Espírito Santo. O produto já é comercializado em Brasília e Goiânia, além de Vitória, e no restante
do Brasil deverá chegar pela Duffy.
A linha ´Le Chocolatier´ não vai às prateleiras de supermercados, ficando limitada a lojas
especializadas que levarão a marca da Duffy. No início do mês de dezembro, será aberto um ponto
comercial no Aeroporto Internacional de Salvador e a previsão é expandir com mais agressividade
ano que vem.
´Nosso desejo é abrir o máximo possível de lojas, porque é isso que vai definir o faturamento com
essa linha´, disse Carvalho Júnior, que antecipou a existências de negociações com empresários do
Natal e Fortaleza interessados em representar a marca. Há caminhos já abertos para Rio e São
Paulo e com um grande shopping de Salvador.
Por enquanto, a idéia é fortalecer o nome e consolidar a aceitação da nova linha de chocolates finos.
Por isso, a empresa prefere investir na abertura de pontos de venda e deixar a expansão através de
franqueados para mais tarde. Embora a estimativa de venda seja uma incógnita, a capacidade de
produção já permite 50 toneladas/mês. As expectativas de venda mais otimistas estão voltadas
para os mercados do Sul e Sudeste.
Os investimentos não param este ano. Para 2002 está previsto o lançamento de produtos diet, mas
o aporte de recursos que será destinado ainda não está definido. Segundo o diretor comercial, ´é
preciso fazer a fábrica 'rodar' para depois pensar no valor que vamos investir no próximo produto´,
avisou. Quando retomar a operação, a força de trabalho, hoje composta por 40 funcionários, vai ser
ampliada devendo chegar a 150 pessoas.
Fonte: Gazeta Mercantil, 18/10/2001
Legislação Específica
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
- Registro na Junta Comercial;
- Registro na Secretaria da Receita Federal;
- Registro na Secretaria da Fazenda;
- Registro na Prefeitura do Município;
- Solicitação do Alvará da Vigilância Sanitária junto a Secretaria Municipal de Saúde.
O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar a sua Fábrica de
Chocolates Caseiro para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a
localização), e também o Alvará de Funcionamento.
Eventos
Fornecedores:
ENTIDADES.
Site da Parmalat
http://www.parmalat.com.br
BIBLIOGRAFIA
- Pesquisas Tips - Sebrae - Pequenas Empresas, Grandes Negócios - IPT - Tudo (Folha de S.Paulo) -
Negócios (O Estado de S. Paulo) - Empreendedor - Exame SP - Exame - Tudo - Estado de Minas -
Marketeer - Google - Wikipédia - Ministério do Trabalho e Desenvolvimento
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