Relatório 2 - Densidade de Sólidos e Líquidos
Relatório 2 - Densidade de Sólidos e Líquidos
Relatório 2 - Densidade de Sólidos e Líquidos
Tubarão, 2011
AYRAN VIEIRA DE SOUZA
GUSTAVO DA SILVA RAQUEL
ISABELLE DOS SANTOS AGUIAR
Tubarão, 2011
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3
1.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................................. 3
1.1.1 Princípio de Arquimedes...................................................................................................... 3
1.1.2 Densímetro............................................................................................................................ 4
1.1.3 Densidade.............................................................................................................................. 4
1.1.4 Volume................................................................................................................................... 5
1.1.5 Picnometria........................................................................................................................... 5
1.1.6 Etanol.....................................................................................................................................6
1.1.7 Sólidos....................................................................................................................................6
1.1.8 Líquidos..................................................................................................................................7
2 MATERIAIS E REAGENTES.................................................................................................. 8
3 MÉTODO.................................................................................................................................... 9
3.1 DENSIDADE DE LÍQUIDOS.................................................................................................. 9
3.1.1 Densidade de líquidos pelo método do Picnômetro............................................................9
3.1.2 Densidade de líquidos pelo Densímetro...............................................................................9
3.1.3 Densidade de líquidos pelo quociente de sua massa m pelo seu volume v........................9
3.2 DENSIDADE DE SÓLIDOS...................................................................................................10
3.2.1 Densidade de metais............................................................................................................10
3.2.2 Densidade de um cubo.........................................................................................................10
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................................. 11
4.1 DENSIDADE DE LÍQUIDOS................................................................................................ 11
4.1.1 Densidade de líquidos pelo método do Picnômetro..........................................................11
4.1.2 Densidade de líquidos pelo Densímetro.............................................................................12
4.1.3 Densidade de líquidos pelo quociente de sua massa m pelo seu volume v......................12
4.1.4 Comparação dos métodos...................................................................................................13
4.2 DENSIDADE DE SÓLIDOS.................................................................................................. 14
4.2.1 Densidade de metais............................................................................................................14
4.2.2 Densidade de um cubo.........................................................................................................16
5 CONCLUSÃO........................................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS............................................................................................................................19
3
1 INTRODUÇÃO
corpo, é denominada empuxo ( ). Portanto, num corpo que se encontra imerso em um líquido,
agem duas forças: a força peso ( ), devida à interação com o campo gravitacional terrestre, e a
força de empuxo ( ), devida à sua interação com o líquido. Quando um corpo está totalmente
imerso em um líquido, podemos ter as seguintes condições: se ele permanece parado no ponto
onde foi colocado, a intensidade da força de empuxo é igual à intensidade da força peso (E = P);
se ele afundar, a intensidade da força de empuxo é menor do que a intensidade da força peso (E <
P); se ele for levado para a superfície, a intensidade da força de empuxo é maior do que a
intensidade da força peso (E > P). Para saber qual das três situações irá ocorrer, devemos
enunciar o princípio de Arquimedes: “Todo corpo mergulhado num fluído (líquido ou gás) sofre,
por parte do fluído, uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluído
4
deslocado pelo corpo”. Seja Vf o volume de fluido deslocado pelo corpo. Então a massa do
fluido deslocado é dada por: (mf = dfVf). A intensidade do empuxo é igual à do peso dessa massa
deslocada: (E = mfg = dfVfg). Para corpos totalmente imersos, o volume de fluido deslocado é
igual ao próprio volume do corpo. Neste caso, a intensidade do peso do corpo e do empuxo são
dadas por: (P = dcVcg e E = dfVcg) Comparando-se as duas expressões observamos que: se dc > df
, o corpo desce em movimento acelerado (FR = P – E); se dc < df , o corpo sobe em movimento
acelerado (FR = E – P); se dc = df , o corpo encontra-se em equilíbrio. Quando um corpo mais
denso que um líquido é totalmente imerso nesse líquido, observamos que o valor do seu peso,
dentro desse líquido , é aparentemente menor do que no ar. A diferença entre o valor do peso real
e do peso aparente corresponde ao empuxo exercido pelo líquido: (Paparente = Preal – E).
(DE SIRACUSA, Arquimedes/282-212 AC)
1.1.2 Densímetro
Um densímetro permite determinar a densidade de um líquido com relação a uma calibração pré-
definida, por exemplo, em gramas por centímetro cúbico (g/cm3). O densímetro tem
essencialmente duas regiões: o tubo e o bulbo. Ao tubo está associada uma escala calibrada que
permite a leitura da densidade. A relação entre o volume e a massa do bulbo é o principal fator -
mas não o único - na definição dos limites da escala, ou seja, o intervalo de densidades que o
densímetro é capaz de medir. O densímetro tem de flutuar, em equilíbrio, nos líquidos cujas
densidades se quer medir. Isto é, não pode ser pesado demais, a ponto de bater no fundo do
recipiente em que é colocado, nem leve demais, a ponto de sua escala ficar fora da interface
líquido-ar, que é utilizada como referência para leitura. Além disso, obviamente, a profundidade
de equilíbrio deve ser função da densidade do fluido. Um objeto totalmente submerso — o bulbo
sem o tubo, por exemplo — poderia flutuar em equilíbrio desde que seu peso fosse igual ao
empuxo associado ao volume deslocado do líquido. No entanto, isso poderia acontecer em
qualquer profundidade de equilíbrio. Assim, o tubo é fundamental para estabelecer a dependência
entre a densidade do líquido e a profundidade de equilíbrio.
1.1.3 Densidade
da massa do objeto por seu volume, ou: (d = m v ) . A densidade expressa a quantidade de matéria
presente em uma dada unidade de volume. Quando dizemos que o chumbo tem maior densidade
do que o alumínio, isto significa que num dado volume de chumbo há mais matéria que no
mesmo volume de alumínio. As densidades de sólidos e líquidos são comumente expressas em
gramas por centímetro cúbico, g/cm3, unidades derivadas SI. Os gases são muito menos densos
do que os outros estados da matéria, por isso a unidade SI gramas por decímetro cúbico, g/dm3, é
a mais conveniente. (A unidade equivalente gramas por litro, g/L, não pertencente às unidades
SI, é ainda muito usada). (RUSSEL, John Blair/1994)
1.1.4 Volume
O volume de um objeto é à medida que quantifica o espaço por ele ocupado. O conceito
de volume aplica-se somente a objetos com três dimensões, sendo o volume nulo para objetos a
duas ou a uma dimensão. A idéia de que objetos com grande volume têm maior massa
comparativamente a objetos com menor volume é incorreta. A relação entre estas duas grandezas,
massa e volume designam-se por densidade, e corresponde ao quociente entre a massa do objeto,
e o seu volume.
1.1.5 Picnometria
Como se sabe, o ato de medir consiste, no fundo, em comparar uma grandeza com um
padrão para esta grandeza. Uma balança aferida determina a massa do objeto sob estudo “em
relação” ou “relativa” a massa padrão. Com um picnômetro, determina-se densidades relativas a
um líquido padrão:
1.1.6 Etanol
1.1.7 Sólidos
Os sólidos são substâncias rígidas que, ao serem comparadas com os líquidos e os gases,
apresentam velocidades de fluxo e de difusão extremamente baixas. Isto é verdadeiro porque os
sólidos consistem em partículas (átomos, íons ou moléculas) muito próximas umas das outras e
ligadas fortemente entre si. Comparado com um gás que apresenta moléculas muito espaçadas,
um sólido apresenta uma estrutura extremamente compacta, na qual as partículas estão
fortemente interligadas. Sólidos iônicos consistem em cátions e ânions nos pontos do retículo
cristalino. Sólidos moleculares consistem em moléculas que se atraem entre si por meio de forças
de Van der Waals, que são geralmente fracas. Sólidos covalentes consistem em uma rede
tridimensional de átomos ligados entre si por meio de ligações covalentes. Sólidos metálicos
consistem em cátions envolvidos por uma nuvem de elétrons livres que pertencem a todo o
cristal. A estabilidade de um sólido é quase sempre caracterizada por sua dureza, ponto de fusão,
calor de fusão e, com maior ênfase, pela sua energia reticular. Energias reticulares podem ser
calculadas a partir de dados experimentais, usando o ciclo de Born-Haber.
(RUSSEL, John Blair/1994)
7
1.1.8 Líquidos
Devido à fluidez dos líquidos, a forma depende do recipiente em que estão contidos.
Entretanto, diferentemente de um gás, uma amostra de líquido mantém um determinado volume
característico e não se expande para ocupar todo o recipiente em que se encontra. A fluidez de
um líquido mostra que as suas moléculas possuem maior liberdade de movimento do que aquelas
em um sólido, porém menor do que as moléculas do gás. Todavia, as viscosidades relativas dos
líquidos e gases indicam a presença de elevadas forças intermoleculares nos líquidos.
A velocidade de difusão de um líquido no outro pode ser observada como sendo bastante lenta.
Há pouco espaço em um líquido, e as repulsões entre as nuvens eletrônicas de moléculas vizinhas
oferecem intensa resistência à aproximação das moléculas. Os líquidos exibem tensão superficial.
A tensão superficial é a tendência de um líquido a minimizar sua área superficial, e ocorre porque
as moléculas na superfície de um líquido são atraídas pelas moléculas de dentro do líquido, mas
não de "fora". Neste desequilíbrio de forças, origina-se a tensão superficial. O fato de um pedaço
de madeira “flutuar” sobre a água depende da elevada tensão superficial relativa, a qual, por sua
vez, é conseqüência das fortes forças de atração intermoleculares no líquido. (RUSSEL, John
Blair/1994)
8
2 MATERIAIS E REAGENTES
3 MÉTODO
3.1.3 Densidade de líquidos pelo quociente entre a divisão de sua massa m pelo seu
volume v
8
Foi colocado um béquer limpo e seco na balança, e depois a balança foi zerada. Encheu-se
uma pipeta volumétrica de 5mL com o líquido problema (etanol) até um pouco acima de sua
marca, tomando cuidado para a correta leitura do menisco. Transferiu-se o etanol da pipeta
volumétrica para o béquer na balança, deixando sempre a pipeta encostada na parede do béquer
verticalmente. Foi esperado pelo menos 10 segundos para retirar a pipeta do béquer para sair
totalmente o líquido da mesma. Anotou-se a massa mostrada na balança, repetindo o experimento
três vezes. Com o resultado obtido, calculou-se a densidade pela fórmula (d = m v ) , como
mostra a Tabela V).
10
arestas (V = a3), podendo assim calcular a densidade pela fórmula (d = m v ) . O experimento foi
repetido três vezes. Resultados mostrados na tabela VII.
11
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
( x1 − x ) 2 + ( x2 − x ) 2 + ( x3 − x ) 2
Desvio padrão: s = ±
n −1
(0,01) 2 + (0,01) 2 + 0 2
s =±
2
0,0001 + 0,0001 + 0
s =±
2
s = ± 0,0002
s = ±0,01
4.1.3 Densidade de líquidos pelo quociente entre a divisão de sua massa m por seu
volume v
Tabela V. Resultados obtidos pelo quociente entre a divisão de sua massa m pelo volume v.
Massa (g) Volume (mL) Densidade (g/cm³) Densidade tabelada (g/cm³)
1ª 3,90 5mL 0,78
2ª 3,87 5mL 0,77
0,789
3ª 3,86 5mL 0,77
x±s= 0,77±0,007
m 3,90
1ª medida: d = = = 0,78 g/cm³
v 5
m 3,87
2ª medida: d = = = 0,77 g/cm³
v 5
m 3,86
3ª medida: d = = = 0,77 g/cm³
v 5
A média e o desvio padrão foi dado por:
(0,01) 2 + 0 2 + 0 2
s =±
2
0,0001
s =±
2
s = ± 0,00005
s = ±0,007
14
7,94
d = =15 ,88 g / cm 3
0,5
49 ,37 46 ,67
Ferro: 1º - d = =17 ,63 g / cm 3 2º - d = =16 ,68 g / cm 3 3º -
2,8 2,8
52 ,07
d = =18 ,60 g / cm 3
2,8
22 ,08 22 ,10
Zinco: 1º - d = = 5,02 g / cm 3 2º - d = = 5,02 g / cm 3 3º -
4,4 4,4
22 ,12
d = = 5,03 g / cm 3
4,4
(14 ,66 −15 ,47 ) 2 + (15 ,88 −15 ,47 ) 2 + (15 ,88 −15 ,47 ) 2
Desvio padrão: s = ±
3 −1
s = ± 0,49615
s = ±0,70
(17 ,63 −17 ,64 ) 2 + (16 ,68 −17 ,64 ) 2 + (18 ,60 −17 ,64 ) 2
Desvio padrão: s = ±
3 −1
0 2 + 0 2 + (0,01) 2
s =±
2
0 + 0 + 0,0001
s =±
2
s = ± 0,00005
s = ±0,007
O resultado da densidade que foi obtido mostrou uma grande diferença em relação
à densidade tabelada do elemento calculado. Portanto, conclui-se que possa ter ocorrido um erro
no manuseio dos equipamentos ou de leitura por parte dos alunos, ou esta diferença foi causada
por fatores externos, como umidade e temperatura. 16
18 ,82
d = = 2,74 g / cm 3
6,86
44 ,80 45 ,10
Madeira: 1º - d = = 0,74 g / cm 3 2º - d = = 0,75 g / cm 3 3º -
60 ,2 60 ,2
44 ,80
d = = 0,74 g / cm 3
60 ,2
02 + 02 + 02
s =±
2
s =± 0
s = ±0
(0,01) 2 + (−0,01) 2 + 0 2
s =±
2
0,0001 + 0,0001 + 0
s =±
2
0,0002
s =±
2
s = ± 0,0001
s = ±0,01
0 2 + (0,01) 2 + 0 2
s =±
2
0 + 0,0002 + 0
s =±
2
0,0002
s =±
2
s = ± 0,0001
s = ±0,01
Neste método o volume do cubo foi sua aresta, e esta foi utilizada para calcular sua
densidade. O resultado do cubo de alumínio se aproximou bastante do resultado tabelado, porém,
o de cobre e o de madeira Angelim não foram tão exatos em relação a seus resultados e os
18 por
tabelados. A densidade tabelada encontrada pode não ser a densidade real de tais materiais,
isso pode ter ocorrido tal diferença de resultados.
5 CONCLUSÃO
A experiência realizada teve o intuito de determinar a massa específica e a densidade
relativa - ou simplesmente densidade - de determinadas substâncias. A partir dos experimentos
realizados foi possível observar que erros advindos do operador influenciam bastante nos
resultados obtidos. Isso explica, por exemplo, o valor diferente do da densidade obtida pelo
cálculo e a densidade tabelada encontrado para a massa específica de certos metais. E que cada
substância pura possui uma densidade absoluta própria específica, o que permite diferenciá-la de
outras substâncias. Já a densidade relativa é a relação de uma densidade absoluta de uma
determinada substância em relação à densidade absoluta de uma substância padrão, no caso da
densidade do etanol, a substância padrão foi água destilada, considerada a 4ºC e sob pressão de
760mmHg. Essa experiência trouxe o conhecimento de métodos de obter a densidade de líquidos
pelo picnômetro, pelo densímetro, e pela divisão da massa do elemento problema pelo seu
volume, juntamente com a comparação para avaliar quais dos três métodos foi o mais eficaz para
a obtenção da densidade mais próxima do valor tabelado. Este experimento mostrou que o
método do picnômetro, apesar de ser mais trabalhoso que os outros métodos foi o mais preciso e
exato nos resultados obtidos. Para obter a densidade de sólidos usou-se a diferença do volume da
água quando o elemento é imerso na mesma, e pelo cálculo da aresta de cubos e suas respectivas
massas.
19
REFERÊNCIAS
RUSSELL, John B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 1 v.
RUSSELL, John B. Química Geral. 2. ed. pg. 1198. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994. 2
v.